portugal no século xiii

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Portugal no século XIII

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Page 1: Portugal no século XIII

Portugal no século XIII

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Atividades económicas

Agricultura e criação de gado

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No século XIII, a grande maioria da população trabalhava na agricultura. Apesar disso, a maior

parte dos terrenos não estavam cultivados, sendo ocupados por pastos para o gado ou florestas, onde

iam buscar a madeira e a lenha ou caçar. A agricultura produzia muitíssimo menos que

actualmente. As sementes eram de má qualidade; não havia fertilizantes, a não ser o estrume dos animais; todo o trabalho agrícola era feito sem

qualquer máquina, só com a força de trabalho dos homens e dos animais.

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Para ter alimento e para aproveitar a força dos animais juntamente com o trabalho da terra, os camponeses criavam

gado

Só quando a guerra (Reconquista) acabou, permitindo que os homens fossem trabalhar para os campos e as colheitas não fossem incendiadas, é que o nosso país passou a

produzir produtos agrícolas em quantidade suficiente.

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Comércio interno e externo

Dentro do país os produtos eram levados de umas regiões para outras pelos almocreves, comerciantes ambulantes que transportavam os produtos com o auxílio de burros e de

mulas. Os almocreves faziam esse transporte em duas direcções: litoral/interior, levando peixe e

sal; quando voltava, no sentido interior/litoral, trazia carne e cereais. Os almocreves tinham ainda o papel de mensageiros, já que levavam notícias e mensagens para terras

vizinhas.

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Almocreves

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Comércio interno era feito através de feiras e mercados, formas de comércio fixo que se faziam sempre no mesmo local.

Os mercados eram locais, normalmente no centro da aldeia, onde semanalmente se juntavam os vizinhos daquela zona para trocarem os seus produtos.

As feiras desenvolveram-se principalmente a partir do fim da guerra contra os mouros, já que, só a partir dessa data houve produtos em abundância para trocar. Normalmente

eram anuais, atraíam gente de muito longe para a troca de produtos. Para desenvolver o comércio, os reis davam protecção e dispensa de pagar impostos

aos comerciantes que ali iam vender. Neste caso, dizia-se que era uma feira franca.

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Feira medieval

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Portugal desenvolveu-se muito com o fim da guerra contra os mouros (Reconquista). O país ficou em paz e, por isso, os campos começaram a produzir mais.

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Com a agricultura em desenvolvimento havia mais produtos para trocar e o comércio,

mesmo com outros países (comércio externo), crescia a olhos vistos.

O comércio desenvolveu-se principalmente nas cidades (porque havia mais gente para comprar e vender) e junto ao mar, devido à

importação/exportação marítima.

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Sal e Pesca

O sal era um dos primeiros produtos que Portugal vendia ao estrangeiro. Era um produto muito importante e necessário porque, além de indispensável na alimentação, era a principal forma de

conservar os alimentos, como o peixe e a carne. A pesca era outra actividade importante, principalmente a marítima, mas nos rios os

camponeses também pescavam para conseguir mais alguns alimentos.

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Grupos sociais

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No século XIII os portugueses estavam divididos em grupos sociais,

com deveres e direitos diferentes. Esses grupos eram o clero, a nobreza e

o povo, sendo os dois primeiros grupos privilegiados.

O rei não é um grupo social, mas uma pessoa que, embora pertença à nobreza, governa toda a população.

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A nobreza

A nobreza era o grupo dos nobres que combatiam em auxílio do rei e eram recompensados com terras –os

senhorios

Nessas terras trabalhava o povo que, por isso, pagava impostos aos nobres; estes não pagavam impostos nenhuns ao rei. Além

disso, o povo tinha que lhes obedecer, porque o nobre administrava a justiça nas suas terras.

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Atividades num senhorioQuando não combatiam, os nobres divertiam-se nos seus castelos, sempre a pensar na preparação para as batalhas.

Caçavam, animais como o urso, o veado ou o javali. A falcoaria, caça com o auxílio de aves de rapina, era praticada para capturar espécies mais pequenas, como coelhos, patos

ou perdizes.

Apesar de outras aves de rapina serem usadas, o falcão é a mais

utilizada neste tipo de caça, acabando por lhe dar o nome.

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Torneios e justas

Os torneios serviam de preparação para a guerra. A este exercício chamavam, naquele tempo, "Correr as lanças" e daí

nasceu o nome da principal rua de Tomar, a "Corredoura", onde os Templários se treinavam no manejo das armas.

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O CleroA principal função deste grupo era a religião.

Para além dessa função desempenhavam outras tarefas, como o ensino, já que era o único grupo social, com excepção de uns quantos nobres, que sabia ler e escrever.

Copiar livros à mão, por vezes exemplares únicos, era um trabalho demorado e minucioso feito pelos monges copistas. Ilustravam-nos por vezes com imagens que por brilharem foram chamadas de “iluminuras”.

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O clero também fazia a guerra, através das Ordens religiosas – militares como os Templários. Assim, tal como a nobreza, também

eles receberam do rei muitas terras como recompensa da ajuda militar.

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Outro dos seus afazeres, era cuidar dos doentes e dar assistência aos peregrinos.

Neste tempo de grande fé e de guerras por causa da religião, o poder da igreja era

imenso, note-se que Portugal só foi oficialmente independente depois de o Papa

dar o seu acordo.

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O povo

O povo era o grupo mais numeroso da sociedade (cerca de 90%), mas também o mais pobre,

extremamente pobre.

Na sua esmagadora maioria, o povo trabalhava na agricultura, mas quase nunca as terras eram

suas. Por isso, pagava pesadas rendas e impostos ao dono da terra, fosse ele o rei ou um senhor

do clero ou da nobreza

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A Burguesia

Naquele tempo, tal como hoje, a palavra burgo queria dizer cidade e são

os moradores das cidades, os burgueses, quem se vai dedicar ao

comércio.

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Nasce assim um novo grupo social - entre o povo pobre que trabalha nos campos e os grupos privilegiados

(Clero e Nobreza) está agora a Burguesia.Este novo grupo enriquece graças ao comércio com o estrangeiro. O contacto com outras culturas cria-lhes uma forma de pensar diferente, sendo frequente os

seus filhos irem estudar para universidades europeias.

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Estilo Românico e Gótico

Também os gostos vão mudar e por isso muda o estilo de construção.

O estilo românico, com características ligadas à defesa , com poucas entradas de luz e decoração reduzida, dá lugar ao novo

estilo gótico, muito mais decorado e luminoso, com as características portas e janelas em ogiva.

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Estilo Românico (Sé Velha de Coimbra) século XII.

Estilo Gótico (Mosteiro da Batalha) século XV.

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Cristóvão M. E. Ataíde Rocha5º B, nº 7

Melides, 03 de Maio de 2015

Obrigado