portugal e a iberia

30
Da pré-história à romanização: aspectos da Antiguidade

Upload: kirra

Post on 03-Feb-2016

32 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Portugal e a Iberia. Da pré-história à romanização: aspectos da Antiguidade. Cultura material. Molde e machado de bronze unifacial, de uma só argola, encontrado no povoado de Nossa Senhora da Guia, Baiões, S. Pedro do Sul. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Portugal e a  Iberia

Da pré-história à romanização: aspectos da

Antiguidade

Page 2: Portugal e a  Iberia

Molde e machado de bronze unifacial, de uma só argola, encontrado no povoado de Nossa Senhora da Guia, Baiões, S. Pedro do Sul.Nessa região se encontra “um conjunto variado de artefatos típicos desta época e, o que é mais interessante, um molde de fundição. Assim, podemos afirmar que no local se produziam esses objetos, o que anula, naturalmente, a possibilidade de os mesmos poderem ser exportados para outros locais ou regiões. Como em outros povoados desta época se têm feito descobertas análogas, os investigadores tendem a supor que, muito mais do que objetos, foram as ideias e protótipos que viajaram nesta época” (pag. 82

Page 3: Portugal e a  Iberia

Foices em bronze, do povoado de Nossa Senhora da Guia, Baiões, S. Pedro do Sul. De uso exclusivamente agrícola, a origem desse tipo de foice era atribuída aos povos britânicos. Sua presença num povoado português comprova a hipótese, já mencionada, da circulação de protótipos e idéias.

Page 4: Portugal e a  Iberia

Molde para foices do casal de Rocanes, Sintra (Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. Neste sítio, foi encontrado o único molde de fundição de foices reconhecido no atual território português. Podemos notar como seu formato se diferencia das foices de Nossa Senhora da Guia.

Page 5: Portugal e a  Iberia
Page 6: Portugal e a  Iberia

“estela com inscrição em ‘escrita do sudoeste’ da necrópole da Fonte Velha de Bensafrim, Lagos (Figueira da Foz, Museu da Figueira da Foz). Num momento difícil de precisar, talvez nos fins do último quartel do I Milênio, aparecem nas necrópoles do Sul do atual território português monolitos com inscrições gravadas numa escrita que permanece indecifrada. Algumas parecem ter sido tampas de sepulturas, outras provavelmente estelas que se erguiam nos recintos funerários.Para alguns investigadores, tratar-se-ia de uma versão local do alfabeto fenício; para outros, de uma adaptação de outra escrita de origem oriental” (pag. 122)

Page 7: Portugal e a  Iberia

Escaravelhos egípcios encontrados na necrópole do Olival do Senhor dos Mártires (Lisboa, MNAE).

Alguns desses escaravelhos, também encontrados em outras necrópoles alentejanas, poderiam ser realmente egípcios, mas provavelmente outros foram produzidos na colônia grega de Naukratis, localizada junto ao delta do Nilo. Podem servir como demonstrador da rede de troca de presentes entre colonos de origem oriental e os potentados locais.

Page 8: Portugal e a  Iberia

Planta e vista parcial de construções do povoado de Fernão Vaz, Ourique.

Este povoado pode ser associado à I Idade do Ferro do Sul, e consequentemente, à “escrita do Sudoeste” , o que é forte indício de sua antiguidade. A reparar no caráter retangular das plantas das casas (provavelmente demonstração de influências exteriores)

Page 9: Portugal e a  Iberia

Faca de folha curva da necrópole do Caslão, Sesimbra. Nesta necrópole, de sepulturas individuais, aparentemente não existe uma estrutura tumular, sendo a necrópole um espaço onde se localizavam diversos desses túmulos individuais. A notar o fato de que no interior de uma das sepulturas formam encontrados alguns blocos de hematita (mineral de ferro), sugerindo a importância deste novo produto para esta população

Page 10: Portugal e a  Iberia
Page 11: Portugal e a  Iberia

Cerâmica ática da necrópole do Olival do Senhor dos Mártires, Alcácer do Sal (Lisboa, MNAE). Assim como as próximas figuras, demonstram com certa regularidade o avanço de uma “dispersão regular por toda a área meridional, com significativa penetração interior, até o Alto Alentejo, no território hoje português, mas com materiais identificados até a zona de León, na Espanha atual. No litoral, foram identificados recipientes deste tipo um pouco por toda a costa até o extremo norte da Galiza. Esta dispersão, meramente indicativa, pode considerar-se mais um elemento confirmativo das grandes rotas de comunicação norte-sul e litoral/interior da Península” (pag. 153)

Page 12: Portugal e a  Iberia

Ainda cerâmica ática da necrópole do Olival do Senhor dos Mártires, Alcácer do sal.

Page 13: Portugal e a  Iberia

Inscrição rupestre em “língua Lusitana” de Cabeço das Fráguas. Apresenta vestígios da língua atribuída aos lusitanos. A utilização de caracteres latinos demonstra um caráter tardio, já remanescente da ocupação romana

Page 14: Portugal e a  Iberia

Ara consagrada a Trebaruna, divindade indígena pré-romana, vinculada à caça, à morte e à guerra. O que é estranho é que a oferenda de uma ara dedicada a uma divindade era manifestação tipicamente romana. A existência de uma forma religiosa romana aplicada a deidades pré-romanas indica ainda a permanência do culto.“Tongio, filho de Tongétamo, Igeditano, (natural da cidade romana que se encontra sob a aldeia de Idanha-a-Velha) soldado, dedicou esta ara a Trebaruna, cumprindo de bom grado o voto que lhe tinha feito”

Page 15: Portugal e a  Iberia

A Península Ibérica como parte do império

Page 16: Portugal e a  Iberia
Page 17: Portugal e a  Iberia
Page 18: Portugal e a  Iberia
Page 19: Portugal e a  Iberia
Page 20: Portugal e a  Iberia
Page 21: Portugal e a  Iberia
Page 22: Portugal e a  Iberia
Page 23: Portugal e a  Iberia
Page 24: Portugal e a  Iberia
Page 25: Portugal e a  Iberia
Page 26: Portugal e a  Iberia

Mosaico com cena de caça ao leopardo, em Mérida

Page 27: Portugal e a  Iberia
Page 28: Portugal e a  Iberia
Page 29: Portugal e a  Iberia
Page 30: Portugal e a  Iberia