portifólio memórias de tamoios

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Page 1: Portifólio Memórias de Tamoios
Page 2: Portifólio Memórias de Tamoios
Page 3: Portifólio Memórias de Tamoios

Direção: Lúcia Das da Silva

Dirigente: Maria de Fátima Carvalho Barreto

Orientadora: Nelma Vieira Campos

Supervisora:

Coordenadora Mais Educação: Verônica A. da Silva Azevedo Dantas

Multiplicadora Lab. Informática: Patrícia Sena

Professores:

Mônica da Silva Flor Campos

Sandra Ramos Aleixo

Gilson Fernandez de Souza

Camilla Figueiredo Victorino

Juvenal R. de Andrade Júnior

André Vicente Ferreira

Antônio Luis Silveira De Souza

Juliet da Conceição N. Andrade

VIVER DA TERRA

Page 4: Portifólio Memórias de Tamoios

Bendito seja o que lança

sementes por sobre a terra

e depois colhe o alimento

que na semente se encerra

bendito seja quem ara

o solo e a chuva que o rega

e quem a terra prepara

para o momento da messe

aipim,alface,cana,

couve,laranja,banana

são dons que a terra oferece

bendito seja quem ama

a terra e nela trabalha

e faz do trabalho festa

bendito seja quem planta

e pela colheita espera

nutrindo um sonho:a esperança

de poder viver da terra

Fazenda Campos Novos

Imóvel construído pela Companhia de Jesus, cujo início do estabelecimento remonta a um curral de gado levantado em c.1690, batizando a propriedade como Fazenda Campos Novos para diferenciá-la da similar situada em Campos dos Goytacazes (RJ). Localiza-se no distrito de Tamoios, Cabo Frio (RJ), entre os municípios de São Pedro e Casemiro de Abreu, numa elevação da planície pantanosa dos rios Una e São João, junto ao caminho colonial que ligava Campos dos Goitacazes ao Rio de Janeiro, cultivou café e açúcar. Parte de sua produção açucareira era transportada pela estrada de São Jacinto em carro-de-boi até o Porto do Carro, ás margens da Lagoa de Araruama.

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Em 1756, os jesuítas foram acusados de atividades revolucionárias na América portuguesa e espanhola. O processo de acusação contra os religiosos da Aldeia de Índios de São Pedro e da Fazenda Campos Novo (...) referia-se a roubos, falta de religiosidade e até um atentado sexual. A propriedade foi confiscada pelo governo português, rebatizada como ‘Fazenda d’El Rey’ e, em 1759, colocada em hasta pública e arrematada pelo fazendeiro Manoel Pereira Gonçalves. Em 1982, durante a presidência do General Figueiredo, as terras da Fazendas Campos Novos foram desapropriadas para reforma agrária. A Prefeitura de Cabo Frio instalou a Secretaria Municipal de Agricultura e a Abastecimento e a Emater na sede da Fazenda, (...) O salão principal da sede passou a abrigar a Biblioteca do Araçá – primeira coleção pública de livros no distrito rural de Cabo frio, núcleo inicial do futuro Centro Cultural de Tamoios, sob a responsabilidade da Secretaria de Educação e Cultura

A Agrisa e a Fazenda Campos Novos

“No final da década de 70, as terras da fazenda Campos Novos que se situam próximas ao limite municipal Cabo Frio Araruama e ao Rio São João foram vendidas à Agrisa S.A. que instalou uma fábrica para produção de álcool amídrico no Distrito de Tamoios, em Cabo Frio. A Agrisa passou a se utilizar de mão-de-obra temporária para plantação e corte da cana-de-açúcar, o que incentivou correntes migratórias campistas e aumentou a favelização da Cidade de Cabo Frio. Desde sua inauguração até hoje, há denúncias constantes sobre o emprego de trabalho escravo nesta unidade industrial.              A maioria das matas da zona rural foi derrubada e substituída pela cana-de açúcar, transformando em letra morta o decreto estadual que preserva as manchas florestais abundantes em pau-brasil e a lei municipal que protegia as formações arbóreas no entorno dos sítios arqueológicos pré-históricos. Diariamente partiam caminhões lotados transportando lenha para as usinas e olarias do norte fluminense. Multiplicaram-se também, os grandes fornos de barro que produziam carvão vegetal para abastecimento de Cabo Frio e outros municípios vizinhos. O IBDF- Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal avaliou, por omissão, a grande derrubada da cobertura vegetal remanescente desta planície litorânea. Completava-se assim, o ciclo de devastação das florestas da Fazenda campos Novos que teve início com o asfaltamento da Rodovia Amaral Peixoto no final dos anos 40 e achava-se quase concluído após a introdução da cana-de-açúcar no final dos anos 70. ”

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Autor: Márcio Werneck da Cunha Título: A História da Fazenda Campos Novos

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TAMOIOS

Tamoios é o 2º distrito de Cabo Frio,cidade ao estado do Rio de Janeiro .O lugar recebeu este nome por que foi um dos últimos focos de resistências de Tamoios.

A muitos anos atrás as pessoas só sobrevivia por causa das plantações de milhos,mandiocas,”laranja” principalmente por causa das laranjas,até as crianças eram obrigados a trabalhar com seus pais.E as condições eram precárias pois os únicos meios de condições era “carroça,charrete,cavalos e até mesmo ápe”.Quem tinha no máximo um “fusca”era rico.Por que era muito difícil ter um automóvel para se comover.

Mas nos dias de hoje tudo é mais fácil pois quase todas as pessoas tem moto ou carro,ou até os dois.

GRUPO: Weberson,Sávio,Yan,Gustavo ,Jackson,

Fabiano e Leonardo

Turma =800

MEMÓRIAS DE TAMOIOS

A 52 anos atrás no 2º distrito de Tamoios,várias pessoas que moravam em regiões diferentes passavam por muitas dificuldades,principalmente para os estudos de muitos alunos.

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Para arrumar emprego era difícil por causa das condições na época,e nesse lugar tem muitas histórias contadas pelos antigos.

E para se locomover de um lugar para o outro era bem difícil também porque não havia ônibus em alguns bairros e todos saíam de seus lares ápe,ou de carroça ou de bicicleta.

Os costumes de antigamente eram bem diferentes dos de hoje.

Mas hoje aqui em nossa região no bairro Araçá,Angelin e Pacheco moram poucas pessoas que contam histórias antigas que já foram contadas e vividas.

E com isso as “memórias de Tamoiois”são lembradas nas regiões pelos seus moradores.

GRUPO: Ana Beatriz,Kátia,Janaina,

Lindainez e Jaqueline

Turma=800

Tamoios é o 2º Distrito de Cabo Frio, cidade do Estado do Rio de Janeiro.

O lugar recebeu este nome pois foi um dos últimos focos de resistência da Confederação dos Tamoios. O distrito tem 45.958 habitantes (50,1% de mulheres e 49,9% de homens) e 30.138 domicílios particulares e coletivos de acordo com o Censo do IBGE de 2010. Tendo uma densidade populacional de 169,38 habitantes por quilômetro quadrado. Tamoios representa 24,7% da população total de Cabo Frio. 

No Censo realizado no ano de 2000 a população de Tamoios era de 21.215 habitantes. Em 10 anos o crescimento populacional foi superior a 100% . Em 1991 a população de Tamoios era de 5.835 habitantes de acordo com Censo IBGE de 1991. Tamoios

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é responsável por aproximadamente 73% dos royalties que o município de Cabo Frio recebe pela exploração de petróleo em sua plataforma marítima. 

O distrito possui uma das maiores usinas de alcool do Brasil. O turismo é pouco desenvolvido apesar das belas praias, rios navegáveis e reservas ambientais como a do Mico-Leão-Dourado e o Parque da Preguiça. 

Há um forte movimento pela emancipação política de Cabo Frio e formação de um novo município. O processo está em analise na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

História

O termo tamoios se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação tupinambá, congregava também os guaianazes e aimorés. Portanto "tamoio" não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena específica.O termo "tamoio" vem "tamuya" que em língua tupi significa "os velhos, os idosos, os anciãos", indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais.

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A aliança de tribos, conhecida como Confederação dos Tamoios, foi motivada pelos ataques dos portugueses e mestiços vicentinos (da atual cidade de São Vicente), liderados por João Ramalho e pelo cacique Tibiriçá, que procuravam capturar escravos entre os indígenas para trabalhar nas primeiras plantações de cana-de-açúcar.

A aliança foi formada, em 1560, por três experientes caciques tupinambás e mais algumas aldeias das etnias goitacás, guaianás e aimorés, com o claro objetivo de dar combate aos portugueses (por eles chamados de "perós") e às tribos que os apoiassem. Por décadas, os Tamoios foram a única resistência organizada contra a colonização portuguesa. Segundo relatos dos Jesuitas, os tamoios impuseram memoráveis vitórias utilizando apenas 160 canoas, embora algumas delas tivessem 13 metros de comprimento e 30 tripulantes.

O líder de maior autoridade dentro da coalizão era o cacique tupinambá Cunhambebe. Enquanto ele viveu, a coalizão antilusa foi bem sucedida tendo recebido, inclusive, apoio logístico e alguns contigentes franceses. Consta que na aldeia de Cunhambebe, no sítio da atual cidade de Angra dos Reis, havia no meio da taba uma peça de artilharia dada pelos franceses. Os jesuitas dão conta de que o cacique atirava com um canhonete por sobre o ombro. Operacional ou mero enfeite, ela seria uma evidência do poder dos tamoios.

Os relatos do mercenário Hans Staden também confirmam a força dos Tamoios, capazes de sitiar Bertioga várias vezes apesar dos esforços dos 5 irmãos Braga: João, Diogo, Domingo, Francisco e André. Bem como participaram ativamente na escola jesuíta que deu origem à cidade de São Paulo.

Cunhambebe morreu de varíola e a direção da coalizão passou a outro cacique-fundador da coalizão, Aimberê, que comandava os guerreiros da baía de Guanabara. Os portugueses convenceram o cacique Temiminó Araribóia, que tinha sido expulso por Aimberê da ilha dos Gatos (atual Ilha do Governador, na atual cidade do Rio de Janeiro) para as bandas da capitania do Espírito Santo, a se juntar a ele em troca das terras na baía de Guanabara.

A coalizao foi enfraquecida pela saída dos Guaianases, que fizeram um acordo em separado com os Jesuítas. Em 1567, os portugueses e os Temiminós destruíram a França Antártica,

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apesar da ajuda da Confederação dos Tamoios aos franceses (por eles chamados de maíres). Os remanescentes franceses e tamoios fugiram para a região da atual cidade de Cabo Frio. Os franceses derrotados retornaram a Europa, mas os Tupinambás prosseguiram seus ataques a recém-fundada cidade do Rio de Janeiro.

Finalmente, em 1575, uma força expedicionária de quatrocentos lusos e setecentos nativos catequizados de varias etnias cercaram a região de Cabo Frio por terra e mar. Os tupinambás tamoios se renderam e entregaram suas armas, mas os portugueses massacraram todos os índios desarmados. Foi o fim da Confederação dos Tamoios. Os Goitacases prosseguiram a luta sozinhos por vários anos em torno da atual cidade de Campos dos Goytacazes.

O 2º Distrito de Cabo Frio chama-se Tamoios por ter sido um dos últimos focos de resistência da Confederação dos Tamoios.

Hidrografia de Tamoios

Rio São João

O Rio São João banha o estado do Rio de Janeiro e nasce na Serra do Mar, próximo à APA de Macaé de Cima, nos limites entre os municípios de Silva Jardim, Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu, sendo uma importante fonte de abastecimento de água das cidades compreendidas pela Região dos Lagos. Sua foz é na cidade de Barra de São João, divisa com Tamoios.

Rio Gargoá

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O Rio Gargoá,em Tamoios, interligava a Marinha ao Rio São João. Já foi utilizado pelos índios. Ele serve de ligação entre os Parques da Preguiça e do Mico Leão Dourado. Nasce em um brejo à oeste do loteamento Verão Vermelho, junto aos limites da bacia do Rio Una. Tem sentido geral sul-norte, varando pela restinga até desaguar no Rio São João junto à Vila de Santo Antônio, à 1 km de sua embocadeira.

Rio Uma

O Rio Una tem como formador o Rio Gordinho, que nasce em Araruama com o nome de Córrego do Poço, próximo à Via Lagos. A nascente é no Morro de Igarapiapunha, com pouco mais de 130 m de altitude. No trecho inicial, na zona de colinas, o Rio Una recebe pela margem direita os Rios Conceição e o Carijó, que no seu trajeto passa pela Vila de São Vicente. Pouco depois da confluência com o Carijó, o Rio Una ingressa na baixada e segue por 23 km até atingir sua foz. Seu curso ao longo da baixada é uma sucessão de quatro retas até a estrada RJ 106. Neste ponto, ao norte de Tamoios, e daí em diante o canal faz um trajeto em formato de meia lua até desaguar na praia de Unamar, dentro da propriedade da Marinha.