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UNIVERSIDADE – UNICEUMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Clinica Obstt!ica S"# L$%s &'()

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7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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UNIVERSIDADE – UNICEUMAPRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Clinica Obstt!ica

S"# L$%s&'()

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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Rosiene Maria Lopes

Portfólio apresentado ao colegiado do curso degraduação em enfermagem, UniversidadeCEUMA, como um dos prére!uisitos dadisciplina Est"gio #upervisionado $$%

#upervisora &écnica' Prof( )uliana *unes+erreira%

S"# L$%s

&'()PORT*ÓLIO EM CLINICA O+STETRICA

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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(, SEMANA

A&A' -. a /0 de 1utu2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

Em meu primeiro dia de est"gio na maternidade Marl6 #arne6 fi7ermos a

entregar dos materiais, 8untamente com a professora )uliana após ter sido feito aentregar dos materiais no almo9arifado a professora )uliana 8untamente com o grupo

fomos fa7er o recon:ecimento da instituição setor por setor' centro cir;rgico, sala de

parto, sala de o2servação, Préparto setor rosa, setor lil"s, 2anco de leite e U&$

neonatal% urante o !ue vivencie nessa semana o !ue mais me c:amou atenção foi

o 2anco de leite !ue amamentar e um ato de amor uma forma de apro9ima mãe e

fil:o em fim, mil:ares de vida são salvas através da amamentação e9clusiva em

seus primeiros seis meses de vida Amamentar é muito mais do !ue nutrir a criança% < um processo !ue

envolve interação profunda entre mãe e fil:o, com repercuss=es no estado

nutricional da criança, em sua :a2ilidade de se defender de infecç=es, em sua

fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, além de ter implicaç=es

na sa;de f>sica e ps>!uica da mãe% Apesar de todas as evid?ncias cient>ficas

provando a superioridade da amamentação so2re outras formas de alimentar a

criança pe!uena, e apesar dos esforços de diversos organismos nacionais einternacionais, as ta9as de aleitamento materno no @rasil, em especial as de

amamentação e9clusiva, estão 2astante a!uém do recomendado, e o profissional de

sa;de tem um papel fundamental na reversão desse !uadro% Mas para isso ele

precisa estar preparado, pois, por mais competente !ue ele se8a nos aspectos

técnicos relacionados lactação, o seu tra2al:o de promoção e apoio ao

aleitamento materno não ser" 2em sucedido se ele não tiver um ol:ar atento,

a2rangente, sempre levando em consideração os aspectos emocionais, a cultura

familiar, a rede social de apoio mul:er, entre outros% Esse ol:ar necessariamente

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deve recon:ecer a mul:er como protagonista do seu processo de amamentar,

valori7andoa, escutandoa e empoderandoa%

Portanto, ca2e ao profissional de sa;de identificar e compreender o

processo do aleitamento materno no conte9to sociocultural e familiar e, a partir 

dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãeB2e2? como de sua fam>lia% <

necess"rio !ue 2us!ue formas de interagir com a população para inform"la so2re a

importncia de adotar uma pr"tica saud"vel de aleitamento materno% 1 profissional

precisa estar preparado para prestar uma assist?ncia efica7, solid"ria, integral e

conte9tuali7ada, !ue respeite o sa2er e a :istória de vida de cada mul:er e !ue a

a8ude a superar medos, dificuldades e inseguranças% DCA#&R1 ARAF)1, -//GH

 Apesar de a maioria dos profissionais de sa;de considerarse favor"velao aleita mento materno, muitas mul:eres se mostram insatisfeitas com o tipo de

apoio rece2ido% $sso pode ser devido s discrepncias entre percepç=es do !ue é

apoio na amamentação% As mães !ue estão amamentando !uerem suporte ativo

Dinclusive o emocionalH, 2em como informaç=es precisas, para se sentirem

confiantes, mas o suporte oferecido pelos profissionais costuma ser mais passivo,

reativo% #e o profissional de sa;de realmente !uer apoiar o aleitamento materno, ele

precisa entender !ue tipo de apoio, informação e interação as mães dese8am,precisam ou esperam dele% iante de !ue vivenciei nesta primeira semana

acad?mica me sugiram tr?s !uestionamentos'

( - $ais #s ti.#s /0 al0ita10nt# 1at0!n#2

< muito importante con:ecer e utili7ar as definiç=es de aleitamento

materno adotadas pela 1rgani7ação Mundial da #a;de D1M#H e recon:ecidas no

mundo inteiroDI1RL JEAL&J 1RKA*$A&$1*, -//aH% Assim, o aleitamentomaterno costuma ser classificado em'

3 – Al0ita10nt# 1at0!n# 04cl$si5#  !uando a criança rece2e somente

leite materno, direto da mama ou orden:ado, ou leite :umano de outra fonte, sem

outros l>!uidos ou sólidos, com e9ceção de gotas ou 9aropes contendo vitaminas,

sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos%

3 – Al0ita10nt# 1at0!n# .!0/#1inant0 - !uando a criança rece2e, além

do leite materno, "gua ou 2e2idas 2ase de "gua D"gua adocicada, c:"s, infus=esH,

sucos de frutas e fluidos rituais%

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3 – Al0ita10nt# 1at0!n# - !uando a criança rece2e leite materno Ddireto

da mama ou orden:adoH, independentemente de rece2er ou não outros alimentos%

3 – Al0ita10nt# 1at0!n# c#1.l010nta/# - !uando a criança rece2e,

além do leite materno, !ual!uer alimento sólido ou semisólido com a finalidade de

complement"lo, e não de su2stitu>lo% *essa categoria a criança pode rece2er, além

do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento

complementar%

N O Al0ita10nt# 1at0!n# 1ist# #$ .a!cial !uando a criança rece2e

leite materno e outros tipos de leite%

& – $al a i1.#!t6ncia /#s s0!5i7#s /0 sa8/0 a a1a10nta7"#21 apoio dos serviços e profissionais de sa;de é fundamental para !ue a

amamentação ten:a sucesso% urante as aç=es educativas dirigidas mul:er e

criança, devese ressaltar a importncia do aleitamento materno e9clusivo até os

seis meses e complementado até dois anos ou mais, enfati7ando !ue o leite

materno protege o 2e2? de infecç=es e alergias, enumerando as demais vantagens

do aleitamento para o 2e2? e a mãe%

urante o acompan:amento prénatal, podese estimular a formação degrupos de apoio gestante com a participação dos familiares, inclusive grupos de

sala de espera% *os atendimentos individuais, é importante !ue se converse com a

gestante e seu acompan:ante a respeito de sua intenção de amamentar, orientar 

tanto a gestante !uanto seus familiares so2re vantagens da amamentação, tempo

ideal de aleitamento materno, conse!?ncias do desmame precoce, produção do

leite e manutenção da lactação, amamentação precoce ainda na sala de parto,

importncia do alo8amento con8unto, técnica de amamentação, pro2lemas edificuldades, direitos da mãe, do pai e da criança e estimular o parto normal%

*a maternidade, são importante !ue se8am evitadas ces"reas

desnecess"rias, assim como se8a evitado o uso de analgésicos e anestésicos !ue

possam comprometer o estado de consci?ncia da mãe ou do 2e2?, dificultando o

aleitamento materno%

*o per>odo pósparto, os profissionais de sa;de devem estar preparados

para acompan:ar o processo da amamentação e o crescimento e desenvolvimento

da criança, tanto em atendimentos individuais !uanto em visitas domiciliares%

DALME$A -//QH

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9- $ais #s inst!$10nt#s /0 .!#t07"# /# al0ita10nt# 1at0!n# n# +!asil2

 A legislação do @rasil de proteção ao aleitamento materno é uma das

mais avançadas do mundo% < muito importante !ue o profissional de sa;de con:eça

as leis e outros instrumentos de proteção do aleitamento materno para !ue possa

informar s mul:eres !ue estão amamentando e suas fam>lias os seus direitos% Além

de con:ecer e divulgar os instrumentos de proteção da amamentação, é importante

!ue o profissional de sa;de respeite a legislação e monitore o seu cumprimento,

denunciando as irregularidades%

 A seguir são apresentados alguns direitos da mul:er !ue direta ou

indiretamente protegem o aleitamento materno'

N Licençamaternidade O empregada gestante é assegurada licença de3-/ dias consecutivos, sem pre8u>7o do emprego e da remuneração, podendo ter 

in>cio no primeiro dia do nono m?s de gestação, salvo antecipação por prescrição

médica DConstituição +ederal de 3., artigo S, inciso T5$$$H% A Lei +ederal nS%

33%/, de /. de setem2ro de -//, cria o Programa Empresa Cidadã, !ue visa a

prorrogar para 3/ dias a licença maternidade prevista na Constituição, mediante

incentivo fiscal s empresas% A empregada deve re!uerer a licença até o fi nal do

primeiro m?s após o parto e o 2enef>cio tam2ém se aplica empregada !ue adotar ou o2tiver guarda 8udicial para fins de adoção de criança% As empresas tri2utadas

com 2ase no lucro real !ue aderirem ao Programa terão dedução do imposto devido

ao conceder os G/ dias de prorrogação da licença s suas servidoras% < importante

lem2rar !ue muitos estados e munic>pios 8" concedem licença maternidade de G

meses, com o o28etivo de fortalecer suas pol>ticas de promoção e proteção do

aleitamento materno

N ireito garantia no emprego O é vedada a dispensa ar2itr"ria ou sem 8usta causa da mul:er tra2al:adora durante o per>odo de gestação e lactação, desde

a confirmação da gravide7 até cinco meses após o parto%

N ireito crec:e O todo esta2elecimento !ue empregue mais de 0/

mul:eres com mais de 3G anos de idade dever" ter local apropriado onde se8a

permitido s empregadas guardar so2 vigilncia e assist?ncia os seus fil:os no

per>odo de amamentação% Essa e9ig?ncia poder" ser suprida por meio de crec:es

distritais, mantidas diretamente ou mediante conv?nios com outras entidades

p;2licas ou privadas, como #E#$, #E#C, L@A, ou entidades sindicais%

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N Pausas para amamentar O para amamentar o próprio fi l:o, até !ue ele

complete seis meses de idade, a mul:er ter" direito, durante a 8ornada de tra2al:o, a

dois descansos, de meia :ora cada um% uando a sa;de do fil:o e9igir, o per>odo de

seis meses poder" ser dilatado a critério da G0CAER*1# E A&E*VW1 @X#$CA

autoridade competente

NAlo8amento Con8unto O a Portaria M#BKM nS 3%/3GB-//0, o2riga :ospitais

e maternidades vinculados ao #U#, próprios e conveniados, a implantarem

alo8amento con8unto Dmãe e fil:o 8untos no mesmo !uarto, -4 :oras por diaH

N *orma @rasileira de Comerciali7ação de Alimentos para Lactentes e

Crianças de Primeira $nfncia, @icos, C:upetas e Mamadeiras O *@CAL DPortaria

M#BKM nY -%/Q3B-//3 e duas Resoluç=es da Ag?ncia *acional de 5igilcia#anit"ria, a RC nY --3B-//- e a RC nY ---B-//-H e Lei nY 33%-GQ, de 0 de 8aneiro

de -//G% Esses instrumentos regulamentam a comerciali7ação de alimentos para

lactentes e crianças de primeira infncia Daté os 0 anos de idadeH e produtos de

puericultura correlatos% A legislação tra7 regras como a proi2ição de propagandas de

fórmulas l"cteas infantis, o uso de termos !ue lem2rem o leite materno em rótulos

de alimentos preparados para 2e2?s e fotos ou desen:os !ue não se8am

necess"rios para ilustrar métodos de preparação do produto% Além disso, tornao2rigatório !ue as em2alagens dos leites destinados s crianças tragam inscrição

advertindo !ue o produto deve ser inclu>do na alimentação de menores de um ano

apenas com indicação e9pressa de médico, assim como os riscos do preparo

inade!uado do produto% A lei tam2ém pro>2e doaç=es de mamadeiras, 2icos e

c:upetas ou a sua venda em serviços p;2licos de sa;de, e9ceto em casos de

necessidade individual ou coletiva: DALME$A -//QH

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&, SEMANA

A&A' /G a 3/ de 1utu2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

Em min:a segunda semana de estagio tive a oportunidade de acompan:a

os profissionais o2servando fa7er e9ames do ouvidin:o e do coração7in:o% Esses

e9ames devem ser feitos ao nascer% *ão da pra pede tempo muitos doenças precisaser detectado logo nos primeiros dias de vida para !ue não ven:am pre8udica o

desenvolvimento da criança por isso os pais precisam fica atentos a esses e9ames

2"sicos neonatais, na maioria das ve7es reali7ado na maternidade% Uns e9ames são

importantes por !ue muitas doenças só vão apresenta sinais com alguns meses de

vida, ou se8a, elas passam silenciosas% A desco2erta precoce de determinadas

doenças !ue necessitam de intervenção imediata, em ouros casos pode ser 

determinastes para efic"cia do tratamento 2uscando a cura diminuição dos sintomasou evitando se!uelas graves%

E9ames neonatais são reali7ados no recémnascido DR*H como forma de

avaliação geral de sua sa;de e de diagnóstico precoce de doenças, o !ue permite

começar cedo o tratamento e diminuir ou eliminar se!uelas% Ao nascer, o 2e2? deve

ser su2metido a seis e9ames' o +>sico, de &ipagem #angu>nea, do Pe7in:o, do

1l:in:o, da 1rel:in:a e do Coração7in:o%

1 &este do Pe7in:o é um e9ame de sangue geralmente col:ido docalcan:ar do R*% < importante por!ue, assim !ue o 2e2? nasce, permite detectar 

doenças !ue ainda não apresentam sintomas% A versão ampliada do teste é capa7

de identificar precocemente mais de trinta doenças%

 uando não é feito na própria maternidade, os pais ou cuidadores podem

levar a criança a um posto de coleta entre o 0S e o S dia de vida, afirma );lia Alvim,

enfermeira especiali7ada em &erapia $ntensiva *eonatal e Pedi"trica pela

Universidade +ederal de )ui7 de +ora%

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 Através do #erviço de Refer?ncia em &riagem *eonatal, dispon>vel em

todos os Estados, ou da #ecretaria Municipal de #a;de, podese o2ter o endereço

dos postos de coleta de sangue para reali7ação deste e9ame%

 A enfermeira defende !ue a triagem neonatal deve ir além do &este do

Pe7in:o, a2rangendo todos os demais testes% 1 E9ame +>sico, por e9emplo, serve

para identificar se :" pro2lemas f>sicos como malformaç=es% *a sala de parto, deve

ser feito um e9ame f>sico sucinto e outro e9ame minucioso deve ser feito antes de o

2e2? completar 3- :oras de vida% ZE en!uanto o 2e2? estiver na maternidade, o

e9ame f>sico deve ser reali7ado diariamente[, complementa );lia%

*o caso dos recémnascidos, aplicamse algumas mano2ras espec>ficas,

como a de 1rtolani, con:ecida como &este do uadril% ZConsiste na fle9ão dosmem2ros inferiores seguida da rotação e9terna para pes!uisa de lu9ação cong?nita

da displasia de !uadril% #e ocorrer um estalo, é o sinal de 1rtolani positivo[,

esclarece a enfermeira%

 A &ipagem #angu>nea é mais um teste importante, pois identifica o tipo

de sangue DA, @, A@ ou 1H e seu fator R: Dpositivo ou negativoH% Con:ecer o tipo e o

fator sangu>neos é fundamental em caso de emerg?ncias médicas, como uma

transfusão de sangue, além da detecção de incompati2ilidade sangu>nea entre mãee 2e2?% < o2rigatório em todas as maternidades do pa>s, tanto da rede particular 

!uanto do #U#%

 e acordo com a sociedade @rasileira de oftalmologia pedi"trica, o &este

do 1l:in:o, ou do Refle9o 5ermel:o, deve ser feito antes de a criança rece2er alta e,

repetidamente, nas consultas pedi"tricas% < capa7 de identificar a presença de

diversas enfermidades visuais, como a catarata cong?nita%

1 &este da 1rel:in:a, ou &riagem Auditiva *eonatal, permite detectar defici?ncias auditivas !ue podem levar a pro2lemas de linguagem e de aprendi7ado%

Z1 acesso precoce ao diagnóstico, somado participação da fam>lia e a

intervenç=es fonoaudiológicas e psicopedagógicas desde o in>cio, podem au9iliar no

desenvolvimento da linguagem e da comunicação oral[, di7 a enfermeira );lia%

Este e9ame deve ser feito preferencialmente nos primeiros dias de vida% <

um teste !ue dura de cinco a de7 minutos, reali7ado pelo fonoaudiólogo com

e!uipamento espec>fico% esde agosto de -/3/, é o2rigatório por lei federal !ue

todos os :ospitais e maternidades reali7em o e9ame denominado Emiss=es

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1toac;sticas Evocadas nas crianças nascidas em suas depend?ncias%

 1utro teste importante é o do Coração7in:o, ou 19imetria de Pulso%

< simples, indolor, r"pido e deveria fa7er parte da triagem de rotina de

todos os recémnascidos, pois é importante para o diagnóstico precoce de

cardiopatia cong?nita cr>tica% A #ociedade @rasileira de Pediatria D#@PH sugere a

aferição da o9imetria de pulso em todo recémnascido aparentemente saud"vel com

idade gestacional maior !ue 04 semanas, antes da alta da unidade neonatal%

 e acordo com );lia Alvim, todos os e9ames citados podem ser feitos na

maternidade pelo #istema Fnico de #a;de% 1 &este do Coração7in:o é o ;nico !ue

ainda não é o2rigatório em todo território nacional, e9ceto em Mato Krosso do #ul,

onde 8" é e9igido por lei% A desco2erta precoce de determinadas doenças ou situaç=es de risco

pode salvar a vida do 2e2?, no caso das doenças !ue necessitam de intervenç=es

imediatas% Em outros casos, pode ser determinante para a efic"cia dos tratamentos,

2uscando a cura, diminuição dos sintomas ou evitando se!uelas graves% D@RA#$L

-/33H

'( $al a i1.#!t6ncia /# t0st0 /a #!0l;in;a n# !0c1 nasci/#s 2

Em -/3/, a triagem auditiva neonatal tornouse o2rigatória e gratuita em

todas as maternidades do pa>s, se8am p;2licas ou privadas% 1 e9ame, !ue deve ser 

feito nos primeiros dias de vida, serve para detectar poss>veis pro2lemas auditivos

no 2e2?% Com a a8uda de um aparel:o eletr\nico, um pediatra ou um fonoaudiólogo

com capacitação para reali7ar o teste vai introdu7ir uma espécie de fone na orel:a

do 2e2?, !ue vai rece2er est>mulos sonoros% Z< indolor e pode ser feito en!uanto acriança dorme% #e ela cola2orar, dura, no m"9imo, tr?s minutos[, di7 Angela Ri2as,

fonoaudióloga do Jospital Pe!ueno Pr>ncipe, de Curiti2a DPRH%

E se o recémnascido Zreprovar[ no teste] Ele dever" ser avaliado por um

otorrinolaringologista e fa7er e9ames complementares para concluir o diagnóstico%

Caso a perda auditiva se8a confirmada, a criança ser" encamin:ada para um

programa de intervenção, de acordo com o tipo e o grau do pro2lema% 1 tratamento

tam2ém inclui orientação da fam>lia, terapia fonoaudiológica e aparel:os deamplificação ou implante coclear%

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&odas as crianças devem fa7er o e9ame e não somente as !ue se

encontram nos grupos de risco% Além do :istórico familiar, ou se8a, se :" casos de

surde7 na fam>lia, outros motivos !ue podem estar associados ao pro2lema são'

infecç=es durante a gestação, como ru2éola, citomegalov>rus e to9oplasmose,

malformaç=es e s>ndromes fetais, prematuridade, 2ai9o peso ao nascer e uso de

drogas na gravide7%

 A perda auditiva pode afetar a a!uisição da fala e a sociali7ação da

criança% ZConsiderando !ue a linguagem influencia o racioc>nio, pode :aver tam2ém

uma defasagem cognitiva[, alerta a fonoaudióloga% Mas !uanto antes os pro2lemas

auditivos forem detectados, maiores as c:ances da criança se desenvolver 

normalmente% Por isso, se o 2e2? não fe7 o teste da orel:in:a na maternidade, ospais devem lev"lo a uma Unidade @"sica de #a;de DU@#H e solicitar o e9ame%

Como sa2er se meu fil:o ouve 2em

1 primeiro sinal de !ue :" algo errado com a audição da criança é a

maneira como ela reage aos sons ao redor% Ela acorda com o 2ater de uma porta,

assustase !uando algo cai no c:ão, 2usca os pais !uando eles a c:amam] &ais

comportamentos 8" podem ser o2servados desde o segundo m?s de vida% 1utro

sinal, perce2ido mais adiante, é o atraso na linguagem% Por volta dos 3- meses, por e9emplo, o 2e2? 8" consegue falar algumas palavras% Caso a fam>lia suspeite de

algum pro2lema, deve informar o pediatra%

'& – $al a i1.#!t6ncia /# t0st0 /# c#!a7"#<in;# .a!a # b0b= 2

Passadas -4 :oras do nascimento, 8" é poss>vel reali7ar o teste do

coração7in:o para sa2er se o 2e2? tem algum pro2lema de sa;de%

< um e9ame gratuito !ue até pouco tempo muita gente descon:ecia% $ssopor!ue só algumas maternidades fa7iam o procedimento%

 As doenças card>acas graves se manifestam de forma silenciosa nos

primeiros 3Q dias de vida e, !uando não são diagnosticadas rapidamente, podem até

levar o 2e2? morte%

1 teste do pe7in:o é um procedimento tão importante !uanto o teste do

pe7in:o e da orel:in:a%

Como o teste é feito]

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 A 19imetria de Pulso, nome cient>fico do &este do Coração7in:o, consiste

em uma pulseira !ue mede a !uantidade de o9ig?nio no sangue% 1 e9ame é feito no

mem2ro superior direito e em um dos mem2ros inferiores% &ratase de um e9ame

simples, r"pido e indolor !ue deve fa7er parte da triagem de rotina de todos os

recémnascidos%

uais doenças podem ser diagnosticadas com o &este do pe7in:o]

#egundo a #ociedade @rasileira de Pediatria, o e9ame au9ilia no

diagnóstico precoce de doenças genéticas graves !ue atingem o coração

Dcardiopatia cong?nita cr>ticaH% Estas doenças são manifestadas por meio do

fec:amento ou restrição do canal arterial, !ue por sua ve7 não permitem !ue osangue o9igene ade!uadamente%

J" muitas crianças !ue nascem com doenças card>acas]

5oc? sa2ia !ue cerca de um a dois de cada 3/// recémnascidos vivos

apresentam cardiopatia cong?nita cr>tica] e acordo com a #ociedade @rasileira de

Pediatria, 0/^ dos recémnascidos !ue t?m pro2lemas card>acos graves rece2em

alta das maternidades sem o diagnóstico% 1 resultado da falta de diagnósticoprecoce e de tratamento ade!uado pode ser o c:o!ue cardiog?nico Dincapacidade

do coração de 2om2ear uma !uantidade ade!uada de sangueH, a :ipó9ia D2ai9a

o9igenação para o cére2roH ou ó2ito precoce%

1 teste do Coração7in:o é oferecido no #U#]

*em todas as maternidades do pa>s oferecem o &este do Coração7in:o,

 8" !ue ainda não :" uma lei !ue garanta o 2enef>cio% +alta apenas a aprovação da#ecretaria de Atenção @"sica para !ue o e9ame passe a ser o2rigatório em toda a

rede p;2lica de sa;de% 5ale lem2rar !ue o prénatal é de importncia fundamental

para o 2om desenvolvimento do 2e2?

'9 - $al a i1.#!t6ncia /a t!ia>01 n0#natal /# t0st0 /# .0<in;#2

 A &riagem *eonatal, mais con:ecida como teste do Pe7in:o, criado e

implantado pela Portaria do Ministério da #a;de KMBM# nS% --B/3 D@RA#$L, -//4H

é um con8unto de e9ames !ue tem finalidade detectar patologias na população com

idade de / a 0/ dias de vida, e para mel:or detecção das doenças triadas é

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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importante para a sa;de do 2e2? !ue o teste do pe7in:o se8a feito entre as primeiras

4 :oras até o sétimo dia de vida%

Para @rasil D-//4H, o conceito _triagem_ se originou do voc"2ulo franc?s

triage e nesta l>ngua significa seleção escol:a e em #a;de P;2lica, definese

como ação prim"ria, referente os programas de triagem, ou se8a, a detecção de

patologias, sendo' meta2ólicas, :ematológicas, infecciosas e genéticas, e são feitas

partir do recol:imento de gotas de sangue feitas através de punç=es r"pidas e

!uase indolores no calcan:ar do recém nascido%

#egundo @rasil D-//4H, o Programa de &riagem *eonatal DP&*H é gratuito

e de origem o2rigatória da rede p;2lica de sa;de do Estado de Minas Kerais e

reali7a somente a detecção de !uatro doenças !ue são consideradas as maisgraves e irrevers>veis para a criança, como a +enilceton;ria DP`UH !ue é uma

doença genética, autoss\mica recessiva, causada pela aus?ncia ou defici?ncia da

en7ima Jep"tica +enilalanina Jidro9ilase, respons"vel pela transformação do

amino"cido &iro9ina%

Por ser uma doença genética autoss\mica recessiva, é necess"rio !ue

am2os os pais possuam o gene defeituoso para !ue o fil:o ten:a a deformidade,

mesmo !ue nunca apresentaram sinais ou sintomas da doença durante a vida% *aaus?ncia da en7ima +enilalanina Jidro9ilase, a fenilalanina não convertida em

&iro9ina se acumula nos tecidos neurais, e este e9cesso tem efeito tó9ico,

principalmente no sistema nervoso central, levando a um !uadro de retardo mental%

Para a +enilceton;ria ser diagnosticada, o 2e2? tem !ue ter ingerido leite de forma

!ue as concentraç=es de prote>na este8am significativamente elevadas%

1 Jipotireoidismo Cong?nito DJCH é uma doença endócrimometa2ólica

considerada como a principal causa para o aparecimento de defici?ncias mentais, deacordo com @rasil D-//4H% 1 JC ocorre !uando a glndula tireóide do recémnascido

não é capa7 de produ7ir !uantidades ade!uadas dos :orm\nios tireoidianos,

resultando numa redução generali7ada dos processos meta2ólicos%

1utra doença citada por @rasil D-//4H e triada na rede pu2lica de sa;de é

a Anemia +alciforme, uma doença :erdada pelos pais, em !ue os gló2ulos

vermel:os, diante de certas condiç=es, acontecem uma alteração em sua forma e se

tornam parecidos com uma foice, de onde surge nome falciforme pela sua

apar?ncia% Essa doença é causada por mutaç=es no gene da @eta glo2ina,

originando uma Jemoglo2ina Anormal DJsH, ao invés da Jemoglo2ina *ormal DJaH%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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 A Js, em situaç=es de 2ai9a oferta de o9ig?nio, se polimeri7a e assume forma de

Jem"cia +alci7ada%

1s gló2ulos vermel:os em forma de foice se agregam e dificultam a

circulação do sangue nos pe!uenos vasos sang>neos% Com a diminuição da

circulação, ocorrem les=es nos órgãos atingidos causando dor, destruição dos

gló2ulos e icter>cia%

#egundo a Associação @rasileira de Assist?ncia a Mucoviscidose DA@AM,

-//H, a +i2rose C>stica D+CH tam2ém con:ecida como Mucoviscidose, e mais uma

das doenças genética autoss\mica recessiva, !ue afeta, principalmente, os pulm=es

e o pncreas, sistema digestivo e reprodutor e num processo o2strutivo por aumento

da viscosidade do muco por uma disfunção das glndulas de secreção e9ócrinas%Para @rasil D-//4H ela manifestase em am2os os se9os sendo o gene defeituoso

C+&R transmitido pelo pai e pela mãe Dem2ora nen:um dos dois manifeste a

doençaH%

Portanto, o 2e2? tem -Q^ de c:ances de ser portador% Para Marton da

#ilva e Lacerda D-//0H a enfermagem tem papel importante e indispens"vel no

P*&*, por!ue ela !ue interage com a clientela alvo' a mãe e o recém nascido, deste

o prénatal, nas Unidades @"sicas de #a;de% Esse profissional !ue vai informa eorienta a gestante !ue após o nascimento, do 2e2?, ela passar" por um e9ame

simples e de muita importncia, !ue é o _&este do Pe7in:o_, assim a futura mãe

estar" ciente !ue deve e9igir o e9ame !uando seu fil:o nascer D@RA#$L, -/33H

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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9, SEMANA

A&A' 30 a 3 de 1utu2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

#egunda a organi7ação mundial da sa;de D1M#H, evento adverso e umincidente !ue resulta em dano não intencional decorrente da assist?ncia e não

relacionado a evolução natural da doença de 2ase do paciente %

*o @rasil a 1M# em parceria com a Anvisa inseriu esse tema na agenda

priorit"ria do sistema de sa;de pu2lico e privado %do pa>s por meio de lançamento

em a2ril de -/30 do programa nacional de segurança do paciente% 1s protocolos

visam orienta os profissionais na ampliação da segurança do paciente nos serviços

de sa;de % Além deles o programa criou n;cleos de seguranças do paciente nosserviços de sa;de tanto pu2lico como privado, e prever notificaç=es de eventos

adversos associados a assist?ncias do paciente, e9atamente e o !ue est" se

iniciando a!ui na maternidade Marl6 #arne6 é a implantação do n;cleo do paciente ,

!ue tem como o28etivo desenvolver , implanta , acompan:a programa de

capacitação em seguranças do paciente e a !ualidade de serviços de sa;de %*esta

semana tive a oportunidade de participa de uma capacitação so2re segurança do

paciente a!ui na maternidade Marl6 #arne6 , passei no setor de classificação derisco passei na sala de vacina fa7endo administração de vacinas em gestantes

apla7amento nos cart=es das mesmas % Passei tam2ém no setor de puericultura ,

onde se fa7 o acompan:amento da criança , peso medida e o2servaç=es ao R*

%Em min:a terceira semana acad?mica diante do !ue vivencie essa semana , puder 

o2servar !ue erros na enfermagem e inadmiss>vel por !ue e uma profissão !ue se

lida com a vida ,!uando erramos a conse!u?ncias do nosso erro pode causar dano

vida de alguém % urante esta semana me sugiram tr?s !uestionamentos'

'( - $ais #s /0sa?i#s /# P!#>!a1a Naci#nal /0 S0>$!an7a /# Paci0nt02

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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1s desafios do Programa *acional de #egurança do Paciente ciente

DP*#PH, por meio da Portaria M#BKM nS Q-., de 3Y de a2ril de -/30, com o o28etivo

geral de contri2uir para a !ualificação do cuidado em sa;de, em todos os

esta2elecimentos de #a;de do território nacional, !uer p;2licos, !uer privados, de

acordo com prioridade dada segurança do paciente em esta2elecimentos de

#a;de na agenda pol>tica dos estadosmem2ros da 1M# e na resolução aprovada

durante a Q( Assem2léia Mundial da #a;de%

1 grau de comple9idade !ue o cuidado de sa;de atingiu não dei9a mais

espaço para uma gestão de #a;de não profissionali7ada% 1s descompassos entre

os esta2elecimentos de #a;de inade!uadamente geridos e a necessidade de lidar 

profissionalmente com organi7aç=es !ue operam em condiç=es de alto risco tendema provocar crises cada ve7 mais fre!uentes%

Em !ue pesem os in;meros avanços alcançados nos anos de e9ist?ncia

do #U#, é preciso recon:ecer !ue e9istem pro2lemas, em especial na !ualidade dos

cuidados% Considerandose o impacto na sa;de da população 2rasileira merecem

desta!ue alguns programas nacionais de sa;de como, por e9emplo, os de

imuni7ação, de controle e de tratamento de pessoas com J$5 positivo, a !ualidade

da Jemorede e do controle do ta2agismo% 1 maior desafio do sistema e9pressasenos esta2elecimentos de #a;de e em particular nos :ospitais, com prontossocorros

das grandes cidades com demanda e9cessiva e :ospitais de pe!ueno porte com

2ai9a ta9a e ocupação

1 desenvolvimento de estratégias para a segurança do paciente neste

Pa>s depende do con:ecimento e do cumprimento do con8unto de normas e

regulamentos !ue regem o funcionamento dos esta2elecimentos de #a;de,

condição 2"sica para !ue estes esta2elecimentos possam dar novos passos, comoa ela2oração de planos locais de !ualidade e segurança do paciente, com aç=es

monitoradas por indicadores, gerido por uma instncia Dn;cleoH respons"vel e de

uma pol>tica de est>mulo utili7ação rotineira de protocolos e diretri7es cl>nicas%

1 P*#P não pode ser visto como a ;nica medida capa7 de mudar esse

!uadro% Ao contr"rio, suas aç=es devem se articular aos esforços de pol>ticas de

#a;de !ue o28etivam desenvolver' lin:as de cuidado em redes de atenção aç=es

organi7adas conforme contratos por região reorientação do sistema, a partir da

atenção 2"sica aç=es reguladas e mel:oria do financiamento da sa;de% #e, por um

lado, o P*#P tem seus limites, por outro, pode ter uma função impulsionadora das

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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demais pol>ticas, considerando sua potencialidade de promover o protagonismo dos

profissionais e das e!uipes nos processos de !ualificação do cuidado% Algumas

premissas devem ser o2servadas para !ue o P*#P alcance o sucesso dese8ado'

comprometimento dos dirigentes e gestores do #U# governança plural, ampla com

participação dos atores com ac;mulos, aportes e responsa2ilidades com a !ualidade

e segurança do cuidado coordenação gestora e e9ecutiva do programa, com

disponi2ilidade, apoiada por uma estrutura, cu8os recursos se8am compat>veis com a

dimensão e a comple9idade da implementação de um programa dessa envergadura

e a ação de comunicação social ampla para !ue a 2usca pela segurança do

paciente passe a ser de dom>nio p;2lico%

1utros programas e pol>ticas do Ministério da #a;de, em parceria com as#ecretarias Estaduais e Municipais de #a;de, contri2uem com o P*#P% Merecem

desta!ue' o con8unto de iniciativas da Ag?ncia *acional de 5igilncia #anit"ria

DAnvisaH, em especial o programa :ospital sentinela o Programa *acional de

 Avaliação de #erviços de #a;de DP*A##H o Programa de Apoio ao

esenvolvimento $nstitucional do #istema Fnico de #a;de DProadi#U#H a parceria

entre o Ministério da #a;de DM#H e as entidades de #a;de detentoras do Certificado

de Entidade @eneficente de Assist?ncia #ocial em #a;de DCe2as#a;deH o Pro8etode +ormação e Mel:oria da ualidade da Rede de Atenção #a;de Duali#U#

RedeH a Pol>tica *acional de Jumani7ação DP*JH o processo de certificação dos

Jospitais de Ensino, so2 a coordenação do Ministério da #a;de e do Ministério da

Educação, a Pol>tica *acional de #egurança e #a;de no &ra2al:o DP*##& O e reto

nS %G/- de de novem2ro de -/33H e a Pol>tica *acional de Atenção Jospitalar 

DP*J1#PH, !ue esta2elece as diretri7es para a reorgani7ação do componente

:ospitalar da Rede de Atenção #a;de, recentemente pactuada na comissãointergestora tripartite% D@RA#$L -/30 H

'&- $ais as .!inci.ais ca$sas /#s 0!!#s /a 0n?0!1a>012

 A falta de formação ade!uada e de consci?ncia so2re a função e9ercida

são as principais causas dos erros de enfermagem%

1 n;mero de profissionais !ue cometem erro é pe!ueno, mas a !uestão é

como erra% Em cinco anos, :ouve aumento de 0/^ de erros desses profissionais no

@rasil e os consel:os t?m 8ulgado e punido com a perda do direto de atuar na "rea%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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J" :o8e no @rasil 3,Q mil:ão de profissionais na "rea O são 0// mil

enfermeiros e 3,3 mil:ão de técnicos e au9iliares, segundo o C1+E*%

+altam pol>ticas p;2licas !ue disponi2ili7em cursos de capacitação para

esses profissionais% Eles não t?m como se atuali7ar por conta própria, por!ue 8"

gan:am muito pouco%

*o G-S C@En DCongresso @rasileiro de EnfermagemH, Maria Koretti Lopes

fe7 a seguinte declaração'

ZEstamos e9tremamente preocupados com o crescimento desordenado

do n;mero de escolas e cursos de enfermagem no pa>s, muitos sem !ual!uer 

compromisso com a !ualidade da formação de futuros profissionais[%

#egundo ela, atualmente são 3%/3Q cursos de graduação emEnfermagem no @rasil, sendo 4^ em instituiç=es privadas, com grande

concentração nas regi=es #ul e #udeste%

 A grande preocupação é o crescimento desses cursos e faculdades !ue

não tem o m>nimo de condiç=es de funcionamento, não tem um corpo docente

!ualificado, muitos não tem nem la2oratório, !uanto mais campo de est"gio para

seus alunos%

Provavelmente a maioria dos profissionais da sa;de !ue tra2al:am no#U# sofre com péssimas condiç=es de tra2al:o, temos diariamente !ue lidar com

falta de material, onde a enfermagem tem !ue usar a Zcriatividade[ para !ue o

paciente não sofra, médicos são so2recarregados com atendimento de v"rios

pacientes, tra2al:ar com uma e!uipe e9tremante redu7ida e o profissional !ue est"

tra2al:ando tem !ue fa7er o tra2al:o de - pessoas%

E apesar de tudo isso, tentamos atender 2em os pacientes, darl:es a

atenção necess"ria e diminuir sua dor e sofrimento% Mas isso ninguém !uestiona< mais f"cil culpar a estagi"ria ou enfermeiro !ue cometeu o erro do !ue

levantar todas essas !uest=es !ue estão por tr"s% Esse é o verdadeiro culpado pelos

erros na enfermagem, e isso vai continuar acontecendo até !ue nós comecemos a

co2rar dos verdadeiros respons"veis, !ue mantém a sa;de e a enfermagem apenas

como temas relevantes em campan:as pol>ticas D#1U#A, -/33H%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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'9- $al # cal0n/@!i# 5acinal /a >0stant02

CALE*XR$1 E 5AC$*AVW1 PARA KE#&A*&E#

$*&ER5AL1 5AC$*A E#UEMA

3( 5$#$&A

UPLA AUL&1 d& D3H

JEPA&$&E @ D-H

3( dose-( 5$#$&A'

- meses após a 3( visita

UPLA AUL&1

JEPA&$&E @

-( dose

0( 5$#$&A'

G meses após a 3( visitaUPLA AUL&1

JEPA&$&E @

0( dose

Em !ual!uer fase gestação' $*+LUE*A D3H Anual

 A cada 3/ anos upla Adulto O d& D3H Reforço

Caso a gestante apresente documentação com es!uema de vacinação

incompleto, é suficiente completar o es!uema 8" iniciado% 3% Em caso de gravide7 ena profila9ia do tétano após alguns tipos deferimento o intervalo para reforço,

previsto a cada de7 anos, devese redu7ir para cinco anos Dver em profila9ia do

tétano pósferimentoH% Reforços a cada 3/ anos da 0( dose por toda a vida% 1

intervalo entre a 3( e a -( doses é de G/ dias Dm>nimo de 0/ diasH, entre a segunda e

a terceira doses o intervalo ideal é de 3/ dias Dseis mesesH ou tr?s doses com

intervalo de dois meses entre elas Dm>nimo de 4 semanasH% Para prevenção do

tétano neonatal é importante !ue a gestante rece2a pelo menos - doses de vacina

dupla adulto% A partir de novem2roB-/34 O a gestante deve rece2er uma dose da

vacina d&pa Dtr>plice 2acteriana acelularH a cada gravide7 a partir da -( semana de

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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gravide7 O avaliar individualmente cada caso% -% 1 intervalo m>nimo entre a segunda

e a terceira dose é de dois meses desde !ue o intervalo de tempo decorrido entre a

primeira e terceira dose se8a, no m>nimo, de !uatro meses% *ão devemos apressar 

o es!uema vacinal da Jepatite @ utili7ando intervalos m>nimos no agendamento%

Utili7ar os intervalos m>nimos nas gestantes em !ue falta completar o es!uema

vacinal, por!ue elas 8" rece2eram e comprovaram a aplicação da vacina

anteriormente% 0% ispon>vel na rede p;2lica nos meses de outonoBinverno D@RA#$L

-/30H%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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), SEMANA

A&A' -/ a -4 de 1utu2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

Em min:a !uarta semana de estagio, aconteceu o congresso de 2emestar do Ceuma, !ue e o segundo congresso !ue a universidade Ceuma reali7a

para acad?micos onde são reali7ados v"rios tipos de eventos para aumentar 

con:ecimentos dos acad?micos entre eles' reali7ação de vacinas, e9plicaç=es

so2re doenças se9ualmente transmiss>veis e tam2ém são reali7ados varias

palestras, onde eu tive a oportunidade de participar da palestra so2re autismo em

criança%

 Agora vou falar um pouco so2re autismo' o autismo é um transtornoglo2al do desenvolvimento marcado por tr?s caracter>sticas fundamentais'

b $na2ilidade para interagir socialmente

b ificuldade no dom>nio da linguagem para comunicarse ou lidar com

 8ogos sim2ólicos

b Padrão de comportamento restritivo e repetitivo%

1 grau de comprometimento é de intensidade vari"vel' vai desde !uadros

mais leves, como a s>ndrome de Asperger Dna !ual não :" comprometimento da falae da intelig?nciaH, até formas graves em !ue o paciente se mostra incapa7 de

manter !ual!uer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento

agressivo e retardo mental%

1s estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinmica

familiar pro2lem"tica e de condiç=es de ordem psicológica alteradas, :ipótese !ue

se mostrou improcedente% A tend?ncia atual é admitir a e9ist?ncia de m;ltiplas

causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e 2iológicos DAU&$#M1 @RA#$L

-/3/H%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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#intomas

1 autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os

meninos do !ue as meninas% 1s sintomas podem aparecer nos primeiros meses de

vida, mas dificilmente são identificados precocemente% 1 mais comum é os sinais

ficarem evidentes antes de a criança completar tr?s anos% e acordo com o !uadro

cl>nico, eles podem ser divididos em 0 grupos'

3H aus?ncia completa de !ual!uer contato interpessoal, incapacidade de

aprender a falar, incid?ncia de movimentos estereotipados e repetitivos, defici?ncia

mental-H o portador é voltado para si mesmo, não esta2elece contato visual com

as pessoas nem com o am2iente consegue falar, mas não usa a fala como

ferramenta de comunicação Dc:ega a repetir frases inteiras fora do conte9toH e tem

comprometimento da compreensão

0H dom>nio da linguagem, intelig?ncia normal ou até superior, menor 

dificuldade de interação social !ue permite aos portadores levar vida pró9ima do

normal%*a adolesc?ncia e vida adulta, as manifestaç=es do autismo dependem

de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver 

comportamentos !ue favoreceram sua adaptação e autosufici?ncia%

iagnóstico

1 diagnóstico é essencialmente cl>nico% Leva em conta o

comprometimento e o :istórico do paciente e norteiase pelos critérios esta2elecidospor #MO$5 DManual de iagnóstico e Estat>stica da #ociedade *orteAmericana de

Psi!uiatriaH e pelo C$3/ DClassificação $nternacional de oenças da 1M#H%

&ratamento

 Até o momento, autismo é um dist;r2io cr\nico, mas !ue conta com

es!uemas de tratamento !ue devem ser introdu7idos tão logo se8a feito o

diagnóstico e aplicados por e!uipe multidisciplinar%

*ão e9iste tratamento padrão !ue possa ser utili7ado% Cada paciente

e9ige acompan:amento individual, de acordo com suas necessidades e defici?ncias%

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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 Alguns podem 2eneficiarse com o uso de medicamentos, especialmente !uando

e9istem comor2idades associadas%

Recomendaç=es

b &er em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode

representar um fator de dese!uil>2rio para toda a fam>lia% Por isso, todos os

envolvidos precisam de atendimento e orientação especiali7ados

b < fundamental desco2rir um meio ou técnica, não importam !uais, !ue

possi2ilitem esta2elecer algum tipo de comunicação com o autista

b Autistas t?m dificuldade de lidar com mudanças, por menores !ue

se8am por isso é importante manter o seu mundo organi7ado e dentro da rotinab Apesar de a tend?ncia atual ser a inclusão de alunos com defici?ncia em

escolas regulares, as limitaç=es !ue o dist;r2io provoca devem ser respeitadas% J"

casos em !ue o mel:or é procurar uma instituição !ue ofereça atendimento mais

individuali7ado

b Autistas de 2om rendimento podem apresentar desempen:o em

determinadas "reas do con:ecimento com caracter>sticas de genialidade DAU&$#M1

@RA#$L -/3/H%

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, SEMANA

A&A'- a 03 de 1utu2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

Em min:a !uinta semana de estagio fi!uei no centro cir;rgico da

maternidade Marl6 #arne6, l" tive a oportunidade de assistir parto normal, parto

Ces"rio, o2servei reanimação a R*, o2servei reesultura !ue e o fec:amento de

parede a pós a paciente ter tido uma infecção na cesariana, o2servei administração

de anti2ióticos e tam2ém os primeiros cuidados prestados de enfermagem ao R*%

1s cuidados essenciais de enfermagem da assist?ncia ao R* e

responsa2ilidade do enfermeiro, assist?ncia mediata e assist?ncia imediata% *oper>odo do pósparto o R* apresenta alteraç=es 2iofisiologicas e comportamentais

comple9as, resultante da vida e9trauterina as primeiras :oras de pósparto

representam um per>odo de a8ustamento fundamental para o R*% A enfermagem tem

a responsa2ilidade de dar apoio adaptação ao R* a vida e9trauterina, prevenir ou

minimi7ar complicaç=es potenciais, facilitar interação paisR*, e prestarl:e os

devidos cuidados%

Em min:a vivencia acad?mica nesta !uinta semana se estagio mesurgiram tr?s !uestionamentos'

'(-$ais #s .!i10i!#s c$i/a/#s .!0sta/#s a# RN2

Manter vias aéreas pérvias e o suporte as respiraç=es, manter o

a!uecimento e prevenir a :ipotermia, garantir am2iente seguro e prevenir contra

acidente e infecç=es, identificar pro2lemas atuais ou potenciais !ue possam

re!uerer atenção imediata% Rece2er o R* !ue vem envolto por secreç=es corporais

principalmente l>!uidos amnióticos e vermi9casco7o e eventualmente sangue, secar 

e a!uecer o R* em 2erço a!uecido ou utili7ar compressas macias, aspirar o R*

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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contri2ui para uma 2oa ventilação, verificar a temperatura retal, pesar, medir os

per>metros, credeisar e fa7er limpe7a ocular%

'&-$ais s"# as in/ica7B0s /# .a!t# c0sa!ian#2

 Apesar dos riscos inerentes ao parto Ces"rio :" certas situaç=es médicas

!ue tornam o parto normal mais perigoso !ue a cesariana% *estes casos, !ue

ocorrem em média em 3 a cada gr"vidas, o médico dever" optar pela Ces"ria para

proteger a mãe eBou o 2e2?% ependendo do motivo, a escol:a pelo parto Ces"rio

pode ser feita previamente, ou somente na :ora do nascimento, caso algo

imprevis>vel sur8a durante o tra2al:o de parto normal% Entre as situaç=es médicas!ue :a2itualmente indicam a programação prévia de uma cesariana, podemos

citar'uando o 2e2? est" na posição errada, de lado ou com a ca2eça para cima,

uando o 2e2? é muito grande, :avendo desproporção entre o seu taman:o e a

pelve da mãe, o !ue dificulta a sua sa>da pelo canal vaginal,Kravide7 gemelar,

uando a placenta est" implantada de forma anormal, como nos casos de placenta

prévia, Mul:eres !ue 8" tiveram mais de uma cesariana anteriormente, Mul:eres

!ue tiveram parto cesariano recentemente, Mães infectadas com doenças !ue setransmitem durante o parto, como :erpes genital ou J$5, #uspeita de anomalia

genética do 2e2?, Mioma volumoso !ue possa o2struir a passagem do 2e2?%

Cirurgia uterina prévia, como remoção de miomas% Entre as situaç=es

médicas !ue indicam a mudança para cesariana durante um tra2al:o de parto

normal 8" iniciado, podemos citar' &ra2al:o de parto !ue não evolui como deveria,

apesar das contraç=es 8" terem se iniciado :" :oras, #inais de sofrimento fetal

durante o parto, como redução da fre!u?ncia card>aca do 2e2?, Jemorragia intensapor descolamento prematuro da placenta, Posição inade!uada do 2e2?, não

recon:ecida antes do in>cio do tra2al:o de parto, Protusão do cordão um2ilical para

fora do ;tero antes do 2e2? sair% *a verdade, a conversão de um parto normal para

o parto cesariano deve ser feita sempre !ue :ouver algum pro2lema durante o

tra2al:o de parto !ue pon:a em risco a sa;de da mãe ou do 2e2?% Parto em

soropositivas DPortaria n% Q., de - de 8aneiro de -//0H

'9- $ais #s !isc#s 0sta! 04.#sta $1a .aci0nt0 $0 0 s$b10ti/a a $1a

c0sa!iana2

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  uando a gestante é su2metida a uma cesariana, ela dei9a de ser 

simplesmente uma paciente em tra2al:o de parto e passa ser uma paciente cir;rgica

em tra2al:o de parto% Por isso, além dos potenciais riscos inerentes a !ual!uer 

parto, acrescentamse, ainda, os riscos inerentes a !ual!uer grande cirurgia%

Entre as complicaç=es !ue a gestante fica e9posta podemos citar'

 O Maior risco de infecç=es%

 O Maior risco de trom2ose dos mem2ros inferiores%

 O Maior risco de :emorragias%

 O Maior risco de reaç=es aos anestésicos%

 O Recuperação mais prolongada após o tra2al:o de parto%

 O Maior incid?ncia de dor no pósoperatório%Cesariana

Ces"ria em curso

Em relação ao 2e2?, o parto cesariano acarreta um maior risco de

pro2lemas respiratórios no pósparto imediato, como a ta!uipneia transitória do

neonato% Este risco é minimi7ado se a gestante 8" tiver pelo menos 0. semanas de

gravide7 e se for permitido !ue ela entre espontaneamente em tra2al:o de parto

antes da Ces"ria ser reali7ada% Além dos pro2lemas imediatos da ces"ria, :" tam2ém as conse!u?ncias

a longo pra7o% A cada cesariana feita, a mul:er passa a ter maior risco de

implantação anormal da placenta, principalmente casos de placenta prévia, nas

gravide7es su2se!uentes% 1utro pro2lema é o maior risco de ruptura uterina na

gravide7 seguinte, caso o parto, desta ve7, se8a por via vaginal P#!ta!ia n# F /0

& /0 Han0i!# /0 &''9

7/17/2019 Portfolio - Rosiene

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J, SEMANA

A&A' /0 a / de *ovem2ro de -/34

&UR*1' 5espertino

L1CAL' Maternidade Marl6 #arne6

 A&$5$AE# E#E*51L5$A#' Clinica 12stétrica

Em min:a se9ta semana de estagio fi!uei no setor rosa, e um setor ondeficam as gestantes de alto risco% #a2emos !ue a maternidade Marl6 #arne6 e uma

maternidade de referencia isto e, onde são encamin:adas as gestantes !ue estão

com risco gestacional% Risco esses' :ipertensão arterial, perda de li!uido antes de

nove meses, dia2éticas, préeclmpsia e tam2ém gestantes !ue são soro positivo

E&C% neste setor se fa7 o acompan:amento dessas pacientes, administração de

medicamentos, verificação de sinais vitais, ausculta de @C+ e tam2ém a8uda as

clientes a deam2ular%*este setor as pacientes elas precisam muito de apoio do corpo de

enfermagem, pois tem pacientes !ue passam ate um m?s neste setor em repouso e

so2re cuidado de enfermagem, tam2ém reali7ei evolução de enfermagem !ue para

mim e uma das funç=es mais importante de um enfermeiro, durante min:a vivencia

acad?mica neste setor me surgiram tr?s !uestionamento%

'(-$an/# a .aci0nt0 0 s#!# .#siti5#F $ais #s c$i/a/#s /$!ant0 .a!t# 0 $ais#s c$i/a/#s c#1 #s !0c1- nasci/#2

1 tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do 2e2? pelo J$5 vai

04 semanas de gestação, o mais indicado é a cesariana eletiva, a!uela reali7ada

antes do in>cio do tra2al:o de parto, sem rompimento da 2olsa% Keralmente, a

cesariana deve ser marcada para a 0( semana de gravide7%

Em casos de gestantes !ue c:egam maternidade em tra2al:o de parto

e !ue não fi7eram tratamento durante a gravide7, a escol:a do tipo de parto deve

levar em consideração a fase e o tempo previsto para os procedimentos de cada um

depender, principalmente, do estado de sa;de da mãe% Para gestantes soropositivas

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com carga viral maior ou igual a 3/// cópiasBml ou descon:ecida após, assim como

a pro2a2ilidade de complicaç=es% Mas as alternativas variam !uando o tra2al:o de

parto est" acelerado ou não% 1 médico deve avaliar a mel:or opção em cada caso%

Cuidados durante o parto

&oda gestante soropositiva deve rece2er o A& na veia do in>cio do

tra2al:o de parto até o nascimento do 2e2?% Para as gestantes com indicação de

cesariana, o consumo de A& deve ser de 0 :oras antes da cirurgia até o

nascimento%

urante a gestação, tra2al:o de parto e parto, devem ser evitados o

recol:imento do sangue do cordão um2ilical e de l>!uido amniótico, além do uso defórceps, por e9emplo% *o parto normal, devese evitar corte cir;rgico feito entre a

vagina e o nus Dper>neoH e o tra2al:o de parto deve ser monitorado usando gr"fico

de acompan:amento da evolução DpartogramaH, evitando to!ues vaginais repetidos%

Recomendaç=es pósparto

 Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu fil:o, pois o J$5 est"

presente no leite materno% #e a mul:er e o recémnascido estiverem em 2oascondiç=es de sa;de, podem ser encamin:ados para alo8amento con8unto% 1 recém

nascido precisa tomar o A& 9arope das primeiras duas :oras de vida s pró9imas

seis semanas% Além disso, a criança precisa fa7er acompan:amento em serviço de

refer?ncia para crianças e9postas ao J$5%

Cuidados com o recémnascidoAlém dos cuidados tradicionais,

recomendase'

ar a primeira dose do A& oral ainda na sala de parto, logo após oscuidados imediatos ou nas primeiras duas :oras após o nascimento%

+a7er e9ame de sangue completo para acompan:ar uma poss>vel anemia

Dfalta de ferroH pelo uso do A&, repetindo após G e 3G semanas%

*ão amamentar e su2stituir o leite materno por fórmula infantil% 1

aleitamento misto Dleite materno intercalado com fórmula infantilH tam2ém é

contraindicado% A criança e9posta, infectada ou não, ter" direito a rece2er fórmula

l"ctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar G meses de idade% Em alguns

estados, a fórmula infantil é fornecida ate os 3- meses de idade ou mais%

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 A criança deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço

especiali7ado para seguimento de crianças e9postas ao J$5% A data da primeira

consulta não deve ser superior a 0/ dias, a partir da data do nascimento

DCAR5ALJ1 E& AL%, -//4H%

'&- $ais #s ?at#!0s /0 !isc# ant0s 0 /$!ant0 a >0sta7"#2

Uma gravide7 de alto risco é uma gravide7 na !ual o risco de doença ou

de morte antes ou após o parto é maior !ue o :a2itual, tanto para a mãe !uanto

para o concepto% Para identificar uma gravide7 de alto risco, o médico avalia a

gestante para determinar se ela apresenta condiç=es ou caracter>sticas !ue a

tornam Dou o seu fetoH mais propensa a adoecer ou a morrer durante a gestaçãoDfatores de riscoH% 1s fatores de risco podem ser classificados de acordo com o grau

de risco% A identificação de uma gravide7 de alto risco assegura !ue a gestante !ue

mais precisa de cuidados médicos realmente os rece2a%

Pontuação de Uma Kravide7 de Alto Risco% Uma pontuação de 3/ ou

mais indica um alto risco%+atores de Risco Pontuação Antes da Kravide7

Caracter>sticas da mãe $dade' 0Q anos ou mais ou 3Q anos ou menos QPeso inferior 

a 4Q !uilos, ou superior a ./ !uilos QEventos numa gravide7 anterior *atimorto3/ Morte do recémnascido 3/ @e2? prematuro 3/Concepto pe!ueno para a idade

gestacional Dmenor !ue o esperado em relação ao n;mero de semanas de

gestaçãoH 3/&ransfusão de sangue para o feto por doença :emol>tica 3/

Partopóstermo Dapós a 4-( semanaH 3/A2ortos espontneos repetidos Q

Concepto grande Dmais de 4,Q !uilosH Q#eis ou mais gestaç=es completas Q Jistória

de eclmpsia Dcrises convulsivas durante a gravide7H Q Cesariana Q Epilepsia ou

paralisia cere2ral na mãe QJistória de préeclmpsia pressão arterial elevada,prote>na na urina e ac;mulo de l>!uido durante a gravide7H 3 @e2? de gravide7

anterior com defeitos de nascença3 efeitos estruturaisFtero 2icorno 3/ Colo do

;tero incompetente 3/ Pelve pe!uena, Q Pro2lemas médicos Jipertensão arterial

cr\nica Dde longa duração 3/ oença renal moderada ou grave 3/oença card>aca

grave 3/ia2etes insulinodependente3/ oença da célula falciforme 3/Resultados

anormais de um e9ame de Papanicolaou3/ oença card>aca moderada Qoenças

da tireóide QJistória de tu2erculose Qoença pulmonar Dp%e9%, asmaH QResultados

positivos de e9ames de sangue para a s>filis ou para o v>rus da imunodefici?ncia

:umana DJ$5H QJistória de infecção da 2e9iga 3Jistória familiar de dia2etes

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3urante a Kravide7 E9posição a drogas e infecç=es Uso de drogas ou "lcool

Qoença viral, ru2éola QKripe DgraveH Q&a2agismo 3Complicaç=es médicas

Préeclmpsia moderada ou grave 3/ Préeclmpsia leve Q $nfecção renal Qia2etes

da gravide7 Ddia2etes gestacionalH controlada através da dieta Q%

Complicaç=es médicas Anemia grave Q$nfecção da 2e9iga 3Anemia leve

3Complicaç=es da gestação Mãe'Placenta prévia Dlocali7ação anormal da placentaH

3/escolamento prematuro da placenta Da2ruptioplacentaeH 3/ Escasse7 ou

e9cesso de l>!uido amniótico em torno do feto 3/$nfecção da placenta 3/ Ruptura

de ;tero 3/ Parto póstermo Dapós a 4-( semana ou com um atraso superior a duas

semanasH 3/ #ensi2ili7ação do R: ao sangue do feto Q #angramento vaginal Q

&ra2al:o de parto prematuro Q Ruptura de mem2ranas Drompimento da 2olsaH maisde 3- :oras antes do parto Q$nterrupção da dilatação do colo do ;tero Q&ra2al:o de

parto !ue dura mais de vinte :oras Q %Esforço de e9pulsão superior a - :oras Q

Complicaç=es da gestação &ra2al:o de parto r"pido Dinferior a tr?s :orasH

QCesariana Q&ra2al:o de parto indu7ido por ra7=es médicas Q&ra2al:o de parto

indu7ido por opção 3Concepto' L>!uido amniótico contaminado por mec\nio Dverde

escuroH 3/ Apresentação anormal Dp%e9%, de n"degasH 3/Parto de n"degas, assistido

durante todo o parto 3/Kestação m;ltipla Dparticularmente trig?meos ou maisconceptosH 3/

+re!u?ncia card>aca lenta ou muito r"pida 3/#a>da do cordão um2ilical

antes do concepto Dprolapso de cordãoH 3/Peso inferior a -,4 !uilos ao nascimento

3/L>!uido amniótico contaminado por mec\nio DverdeclaroH Q*ecessidade de uso

de fórceps ou de e9trator a v"cuo Q Parto de n"degas, parcialmente assistido ou não

assistido%Q Anestesia geral da mãe durante o parto Q

 A mul:er com uma gravide7 de alto risco pode ser encamin:ada a umcentro de atendimento perinatal% 1 termo perinatal referese a eventos !ue ocorrem

imediatamente antes, durante ou após o parto% Keralmente, esses centros estão

ligados a um serviço o2stétrico e a uma unidade de terapia intensiva neonatal, para

prover o mais alto n>vel de cuidados para a gestante e seu fil:o% +re!entemente, o

médico encamin:a sua paciente gr"vida a um centro de atendimento perinatal antes

do parto por!ue a atenção precoce redu7 2astante a pro2a2ilidade do concepto

adoecer ou morrer% A gestante tam2ém é encamin:ada a um centro de atendimento

perinatal durante o tra2al:o de parto !uando ocorrem pro2lemas inesperados%

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 A ra7ão mais comum para o encamin:amento a um desses centros é o

risco de parto prematuro Dantes da 0( semanaH, o !ual ocorre fre!entemente

!uando as mem2ranas c:eias de l>!uido !ue cont?m o feto rompem antes dele estar 

pronto para nascer Druptura prematura das mem2ranasH% 1 tratamento em um centro

de atendimento perinatal pode redu7ir a pro2a2ilidade do concepto nascer 

prematuramente% DREE*E1, -//Q H

'9-$al # t!ata10nt# .a!a $1a >!a5i/0< 0ctK.ica2

#e a gestação ectópica for diagnosticada, o cirurgião pode usar a

laparoscopia para remover a gravide7, mantendo a tu2a intacta se ela puder ser 

recuperada% A laparoscopia é mais vanta8osa em relação cirurgia a2dominal,por!ue é uma operação mais r"pida, com perda menor de sangue, menos analgesia

e tempo menor de internação%

#e a trompa tiver se rompido, os médicos costumam recomendar a

cirurgia a2dominal, por!ue ela é o meio mais "gil de conter a perda de sangue% Em

alguns casos uma transfusão de sangue pode ser necess"ria%

1 !ue determina se a tu2a ser" totalmente retirada ou não é a e9tensão

da lesão na trompa, a sa;de de sua outra tu2a e seu dese8o de engravidar novamente%

*uma pe!uena porcentagem de mul:eres, geralmente !uando a trompa

foi poupada Dcerca de 4 por cento em cirurgias por laparoscopia e por cento em

cirurgias a2ertasH, a gravide7 continua a se desenvolver e é necess"rio um

tratamento com a droga metotre9ato, !ue interrompe a gravide7, ou uma nova

cirurgia para remov?la%

1 metotre9ato tam2ém pode ser usado para tratar a gestação ectópica nolugar da cirurgia% 1 tratamento é mais efica7 !uando a gravide7 é 2em recente, e os

n>veis de :orm\nio ainda estão 2ai9os% Ele pode ser adotado !uando não :"

sangramento e a trompa não se rompeu% A gravide7 termina e o material em2rion"rio

é rea2sorvido pela mul:er, !ue apresentar" sangramento por algumas semanas%

Em alguns casos, !uando a gravide7 ectópica é identificada logo, mas

sua locali7ação e9ata ainda não foi desco2erta, os médicos podem adotar a

estratégia de esperar para ver o !ue acontece sem tratamento% Muitas gestaç=es

ectópicas evoluem para um a2orto espontneo, especialmente !uando não :" sinais

de saco vitelino e os n>veis do :orm\nio da gravide7 são 2em 2ai9os% *esses casos,

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a simples o2servação da evolução evita a cirurgia en!uanto não ficar claro !ue ela é

a2solutamente necess"ria% Em cerca de -Q por cento dos casos a cirurgia aca2a

acontecendo DREE*E, -//QH

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RE*ERNCIAS

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#a;de, epartamento de Aç=es Program"ticas e Estratégicas% O @ras>lia' Ministérioda #a;de, -/33%

@RA#$L% Ministério da #a;de% epartamento de Ci?ncia e &ecnologia% Di5$l>a7"# 0t!0ina10nt# /# t0st0 /# !0?l04# 50!10l;# 01 !0c1 nasci/#s c#1# 0st!at>ia.#l%tica 01 /0?0sa /a sa8/0 #c$la! in?antil n# C0a!@ % Pr?mio de $ncentivo emCi?ncia e &ecnologia para o #U# O -//.%

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REE*E )% Obst0t!%cia% 3/% ed% Kuana2ara `oogan R)% -//Q%

#1U#A, P% U5A, A%#% #ERRA*JE$RA, +% LE$&E, E% *U*E#, C% S0>$!an7a /#/#0nt0' eventos adversos em :ospitais portugueses' estudo piloto de incid?ncia,impacte e evita2ilidade% Lis2oa' Ed% Escola *acional de #a;de P;2lica -/33% p% 300G%

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