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Projeto de Formação Individual

fo

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Índice

Introdução........................................................................................................................2

1. Enquadramento Pessoal..........................................................................................3

1 | P á g i n a

Orientador de Estágio:

Mestre Mariana Cunha

Professor Cooperante:

Mestre Maria José M. L.

Sousa Cardoso

Professor Estagiário:

Ricardo F.B. Coelho

2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

2011/2012

Núcleo de Estágio de Educação FísicaAgrupamento Vertical Clara de Resende

Ano:7ºTurma B

Porto, 22 de Outubro de 2011

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Identificação/Dados Pessoais......................................................................................3

Expectativas em relação ao Estágio Profissional........................................................4

Entendimento do Estágio Profissional.........................................................................6

2. Enquadramento Institucional....................................................................................9

O que é a Escola como Instituição?............................................................................9

Agrupamento Vertical Clara de Resende..................................................................10

3. Enquadramento Operacional.................................................................................12

Área 1 – Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem...............................12

Área 2 e 3 – Área Participação na Escola e Relações com a Comunidade..............15

Área 4 – Desenvolvimento Profissional.....................................................................16

4. Pré-Projeto de Investigação-Ação..........................................................................18

5. Bibliografia..............................................................................................................19

2 | P á g i n a

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Introdução

“A educação vive um tempo de grandes incertezas e de muitas perplexidades.

Sentimos a necessidade de mudança, mas nem sempre conseguimos definir-

lhe o rumo. Há um excesso de discursos redundantes e repetitivos, que se

traduz numa pobreza de práticas” (Nóvoa, 2008).

A necessidade da consecução deste projeto advém da crença na formação

profissional orientada, em que o aluno/professor é confrontado com as suas

crenças, dificuldades e potencialidades, guiado num processo de

autonomização. Estas orientações são levadas a cabo pela instituição

académica (Faculdade de Desporto da Universidade do Porto), que estabelece

as diretrizes de consecução do estágio profissional e pelo acompanhamento

diário do professor cooperante no seio da escola. O Projeto de Formação

Individual compõe um instrumento de confrontação pessoal e de estruturação

de objetivos.

Com esta projeção pretendo desenvolver a minha identidade profissional,

estabelecendo um ponto de início e uma meta, intercalados por um processo

coerente e ambicioso.

Paralelamente, é contemplada nesta estrutura a definição de um Pré-

Projeto de Investigação-Ação com o intuito de enfatizar no discente/docente

uma relação intrínseca com a investigação do seu meio, perpetuando um ideal

de renovação.

Sumariamente, pretendo aqui definir-me no agora e projetar-me no final do

Estágio Profissional, para saber a que distância estou e o caminho que tenho a

percorrer para me concretizar.

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

1. Enquadramento Pessoal

Identificação/Dados PessoaisÉ difícil sumarizar o que somos. Não somos sumários. Num espaço tão

curto só poderei expor fragmentos de mim, portanto, vou ser cuidadoso nessa

seleção.

Durante toda a minha vida escolar vi o Desporto e a Educação Física como

uma via de experimentação pessoal, do meu corpo, do meu pensamento e dos

limites entre mim e o mundo. Gosto particularmente dos desportos coletivos,

dos domínios estratégicos (tática) e da descoberta constante. É isso que

pretendo fomentar nos meus alunos, a possibilidade de descoberta, a

enunciação de problemas e a envolvência com o processo de ensino-estudo-

aprendizagem. Para isso sei que tenho que criar uma dinâmica de relação

pessoal do aluno com a matéria, passando-a do ambíguo desconhecimento

para a experimentação concreta. Alio ao gosto pelo Desporto, a paixão literária,

expressa tanto na leitura como na escrita frequente sobre temas livres. Tenho

um interesse particular pela poesia, o surrealismo e o modernismo.

Para além do Estágio Profissional que desenvolvo em consonância com o

Núcleo de Estágio do Agrupamento Vertical Clara de Resende, estou envolvido

no Departamento Técnico de Futebol de formação do Boavista Futebol Clube.

Correntemente, exerço funções de treinador adjunto dos escalões de iniciados

(sub14) e juniores (sub18). Estes cargos ocupam grande parte dos meus dias,

mas são proveitosos para a minha experiência e para o meu regozijo pessoal.

Sou apaixonado pelo meio, pelo futebol, pelo treino e por tudo aquilo que

engloba este modo de vida. Sou apologista de que muito pode ser ensinado

aos jovens no contexto de treino e que os valores de autossuperação que lhes

impomos serão cruciais no seu desenvolvimento como indivíduos. Não existe

um transfere claro da experiência em contexto de treino e da concretização do

processo pedagógico. Se por um lado, é importante fomentar nos alunos um

espirito de competição, próximo ao contexto desportivo, por outro lado deve ser

tido em conta que os conteúdos e as preocupações num contexto de aula são

muito distintas daquelas que se verificam no treino. É perigosa a extrapolação

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

de hábitos e rotinas de um meio para o outro. Mesmo assim, não deixa de ser

uma experiencia valiosa pela vivência social, e mesmo educativa, que

contempla.

A minha formação académica, foi distribuída pela Faculdade de Ciências

do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, onde conclui a

minha licenciatura e a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, onde

frequento atualmente o estágio curricular. Acredito que esta diversificação

formativa, me torna mais adaptável e recetível a diferentes contextos e ideias.

Expectativas em relação ao estágio profissionalNão será a primeira vez que piso o chão de uma escola para aprender ou

para ensinar e, se pensar verdadeiramente nos ensejos que trilhei nesse

espaço, serei sempre confrontado com essa dualidade complementar, que

acontece independentemente da nossa função. Nunca tive muitas certezas em

relação ao que queria fazer, talvez não tenha ainda, estou apenas certo de

gostar de lidar com o universo pueril, pela forma direta e espontânea com que

se exprimem os infantes e adolescentes, tão desajustada com a sociedade

adulta. Sinto que é fácil retirar deles o que sentem, o que gostam, o que não

gostam e por mais duro que às vezes possa ser para com o nosso ego e com

as nossas expectativas, impõe-nos de imediato um sentido de

responsabilidade, um alarmismo de mudança e de evolução. É nesse ponto em

que me encontro, com muito para evoluir, com muito para aprender e sem

saber como vai ser esse meu caminho. Porventura, ainda estou num momento

de incerteza, tão grande como o meu desconhecimento, mas tenho a certeza

de que vou tentar colocar o meu melhor ao dispor dos meus alunos e trabalhar

para eles, ficarei contente com isso, se sentir que lhes posso dar algo de mim.

Estou consciente de que acontecerão episódios desacertados, mais ainda

quando a experiencia é exígua. Vou tentar que esses erros perturbem o menos

possível a aprendizagem dos alunos e que possam servir para melhorar a

minha atuação enquanto professor. Tenho uma boa perceção autocritica e o

meu aprendizado na faculdade foi muito orientado para a autoanálise

(professor reflexivo). A reflexão “é o processo pelo qual o professor aprende a

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

experiência” (Shulman, 1989, p. 19). A reflexão é comum a todas as profissões

e associa-se à evolução do homem, por vezes adquire um carácter expositivo

através de texto, outras vezes é um exercício autoimposto, de mim para mim.

O que mais importa é a influência nas ações posteriores, que sirva para as

modificar, em virtude de um resultado almejado.

Segundo a perspetiva de Dewey (1993) não se pode conhecer sem agir e

não se pode agir sem conhecer, esta reflexão sobre a praxis (fundamentos que

levam à ação) é designada na literatura metapraxis. Nenhuma estratégia

formativa será produtiva se não for acompanhada de um espírito de

investigação no sentido de descoberta e envolvimento pessoal e é esta uma

das ideias que deve estar na base do conceito de professor-investigador.

As minhas potenciais dificuldades estão intrinsecamente associadas às

minhas expectativas, concretamente, no não cumprimento das mesmas.

Acredito que existem um conjunto de fatores que podem influenciar o

desenrolar do meu estágio e nem todos estão sob o meu controlo.

Relativamente à turma, espero encontrar um grupo de alunos interessados

e disciplinarmente assertivos. Obviamente, também me caberá a mim moldar a

turma aos meus intentos e não existem alunos ideais, parte do processo

consiste em instrui-los no sentido da aprimoração.

O grupo de estágio será, também, fundamental no desenvolvimento da

atividade, porque será em consonância com ele que se concretizará o

planeamento anual, a definição de estratégias e a concretização de tarefas

diversificadas sob orientação da professora cooperante. Portanto, espero que

este grupo me ajude a evoluir e que esteja aberto às minhas ideias também.

No grupo de Educação Física, penso que será indubitavelmente favorável

um ambiente aberto com finalidades análogas na orientação das diversas

tarefas. Contudo, isso é, a meu ver, uma utopia no meio escolar, onde as

personalidades se aprimoram de conceções pessoais impassíveis e

dissemelhantes entre si.

A professora cooperante é o elo mais próximo entre mim e a minha

modelação. É ela que deve personificar a minha avaliação de uma forma

específica, detalhada e realista. Espero receber feedbacks construtivos

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

baseados numa verdadeira compreensão da pedagogia, com uma noção clara

do envolvimento que carateriza a escola.

Finalmente, o orientador de estágio é o elemento de ligação entre mim, a

escola e a faculdade, pelo que as suas instruções dever-se-ão centrar na

agilização de tarefas concernentes ao estágio profissional, para que haja uma

consumação efetiva daquilo que é pretendido.

As minhas expectativas em relação ao estágio prendem-se com a definição

do que quero ser, do que sou e do que valho num universo contextual em que

só me conheço parcialmente. Não sei o que é ser professor, embora já tenha

planeado e lecionado aulas, não sei exatamente quais são as minhas rotinas e,

portanto, existe sempre um risco de não me identificar com esse meio. De

qualquer forma não tenho medo de arriscar, de sair da minha zona de conforto,

é dos riscos que se fazem as descobertas e eu estou-me a descobrir. É claro

que alguma razão me levou a optar por esta área e que as minhas experiências

de contacto com a Educação Física, ora como docente, ora como educando

são extremamente favoráveis e me levam a querer formular a minha vida numa

base próxima com o desporto e com a transmissão de experiências e

conhecimentos. Gosto de acolher o novo, o tempo encarregar-se-á de colocar

as minhas perspetivas, as minhas filosofias, à prova. Sei que tenho muito

trabalho pela frente, fora e dentro do estágio, porque me propus a acolher

várias tarefas, esse é um aspeto que ainda não sei como vou coordenar ou

sequer se tenho tempo para me dedicar a tudo isso, mas coloco o estágio

como uma prioridade. Para já, sinto-me tranquilo, expectante, mas sem ânsia,

confio em mim e sei que tudo “faz parte”.

Entendimento do Estágio Profissional Segundo Behrens (1991, p. 18) “o Estágio tem sido motivo de muitas

controvérsias no meio acadêmico. Normalmente, caracteriza-se como uma

atividade realizada no último ano do Curso com o objetivo de instrumentalizar o

profissional para atuar na sala de aula.”

É sempre um exercício complexo e interessante colocar em prática aquilo

que se teoriza sobre diversas conjeturas, torna-se interessante, porque é

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

impossível prever aquilo que se desenvolve no concreto da ação pedagógica,

tendo em conta que existe um número tão diverso e extenuante de

condicionantes num contínuo espácio-temporal. Já por isso afirmava Freud que

ser professor é uma profissão impossível. Eu interpreto as suas palavras num

sentido metafórico e faço um transfer para a realidade do professor, tão

complexa como renovável. É portanto uma descoberta progressiva do que não

se conhece e do que, de facto, é impossível conhecer na totalidade, a

humanidade. Ainda assim, não deixa de ser um exercício valioso caminhar na

direção do inatingível, é um aprimoramento, uma construção constante e

inacabada. Segundo a perspetiva de Alarcão (2005) ser-se reflexivo é ter a

capacidade de utilizar o pensamento como atribuidor de sentido. A função

reflexiva atribui à prática uma dimensão renovável, em que simultaneamente se

assume como meio e como finalidade em si mesmo. Isto é, através da prática

podemos retirar conclusões para nos moldarmos como professores,

adequando estratégias e redefinindo objetivos. Esta capacidade camaleónica,

adaptativa, é fundamental para lidar com a variabilidade contextual que o

universo escolar nos oferece.

De acordo com Freitas et al, citado por Galveias (2008) “a experiência de

várias décadas de formação de professores em Portugal e a investigação

educacional (tanto no nosso país como no estrangeiro) mostram que a

formação inicial não se pode reduzir à sua dimensão académica

(aprendizagem de conteúdos organizados por disciplinas), mas tem de integrar

uma componente prática e reflexiva.” Sou apologista, desta

complementaridade, sobretudo, quando falamos de uma área profissional onde

é recorrente a interação entre a teoria e a prática.

Alves (1997) refere o primeiro ano de prática profissional como “um

encontro com a realidade docente em que a imagem idílica de ser professor

declina notoriamente face aos ditames realistas de uma prática vivida, por

vezes amarga, a que é preciso sobreviver. Wilson e D’Arcy (1987), falam desde

período como tratando-se de “um processo em que a escola desenvolve um

programa sistemático de apoio a professores, com vista a socializá-los na

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

profissão e a ajudá-los a tratar os problemas de forma a reforçar a sua

autonomia profissional e o seu desenvolvimento profissional”.

Neste ano disponho de um status inusual, sou simultaneamente professor

e estudante. Por um lado, ensino e encarno um papel para o qual ainda me

estou a moldar. Por outro lado, estou sujeito a orientações superiores que

definem e ajudam a regular este processo conflituante.

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

2. Enquadramento Institucional

O que é a Escola como Instituição?“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a

sociedade muda.” (Paulo Freire)

A escola é um instrumento estrutural da sociedade, próspero em

potencialidade de desenvolvimento social e cultural, que no entanto tende a

ficar na sombra daquilo que pode ser. É esta a visão que tenho, a mais

imediata do universo escolar, por tudo o que vivi e por tudo o que presenciei.

Penso que todos têm uma visão do que foi, ou do que é a escola, que

dificilmente pode ser acrítica.

Esta, como qualquer organização é um veículo de mudança bipolar, isto é,

promove e intenta a mudança social e é, simultaneamente, mudada pelas

correntes sociais. Estas permissividades mutacionais nem sempre são

devidamente operacionalizadas pela instituição “escola”. No entanto, e devido a

esta mesma capacidade, existem muitas potencialidades nesta instituição, a

explorar. Este cunho pessoal, circunstancial, ajustável e criativo que deve ser

moldado pela particularidade da escola, da turma, do aluno e do momento é

um mundo infindo de possibilidades de escolha, que cabe ao professor definir.

Corroboro, neste sentido, o pensamento de Paulo Freire (1987), patente em

“Pedagogia do Oprimido”, de que toda a ação educativa, para ser válida, deve

ser necessariamente precedida por uma reflexão sobre o homem a quem se

deseja educar. E esta reflexão sobre o homem alcança uma maior qualidade se

for apoiada numa análise profunda do seu ambiente.

A intenção da escola não pode ser outra senão educar, transformar e criar,

munindo o individuo de utensílios para se expandir. Não pretendemos formar

atletas nem partir de uma lógica de especialização, pretendemos dotar os

alunos de condições para se experimentarem em diversos meios. Incute-se

assim, um conhecimento básico, estrutural e plural que deve ter valência na

cultura desportiva e nos valores psicossociais. Estes valores deverão

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

repercutidos na vida do aluno. Para isso, deverá ser fomentado o hábito e o

gosto pela prática desportiva.

Agrupamento Vertical Clara de Resende

O atual Agrupamento Vertical Clara de Resende, fundado no ano de 1949

com o nome de Escola Técnica Elementar Clara de Resende, tinha funções

complementares à Escola Comercial Filipa de Vilhena. A sua fundação teve

como objetivo primordial ministrar o Ciclo Preparatório do Ensino Técnico,

destinado exclusivamente ao género feminino.

No que respeita às atuais instalações, são as mesmas desde o ano letivo

de 1959-1960. Situa-se na freguesia de Ramalde, no concelho e distrito do

Porto. No ano de 1978 a instituição alterou a sua designação para Escola

Secundária Clara de Resende. Contudo, esta formatação não se manteve

durante muito tempo, adquirindo mais tarde a nomeação de Escola Secundária

com 3º Ciclo Clara de Resende. Os cânones atuais foram atribuídos no ano

letivo de 2004-2005, passando a ser Sede do Agrupamento Vertical Clara de

Resende, compreendendo assim a Escola S/2,3 Clara de Resende e a Escola

Básica do 1º Ciclo nº47 (atualmente designada por Escola Básica do 1º Ciclo

João de Deus).

Centrando-me nos recursos humanos, a escola compreende: conselho

administrativo; corpo docente; auxiliares de funções educativas e alunos. Assim

sendo, o organograma hierárquico da escola é superiormente constituído pelo

Conselho Geral, integrante dos diversos membros da comunidade interna e

externa à escola, que elegem o Diretor. Por sua vez o Diretor, José C.R.

Pinhal, preside, simultaneamente, o Conselho Administrativo da escola,

coadjuvado pela Chefe dos Serviços Administrativos, Maria Celeste dos

Santos, e o Conselho Pedagógico, orientando os diversos Coordenadores de

Departamento. Para além do diretor, a direção executiva da escola é

organizada pela seguinte ordem hierárquica e operante: Subdiretora, Maria

Rosário P.M. Queirós; Adjunto do 1º ciclo; Armando Teixeira Mendes; Adjunto

dos Cursos do Ensino Regular; M. Augusta R. Sá Teixeira, Adjunto dos Cursos

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Noturnos e de Dupla Certificação; M. Fátima S. N. A. Coelho; Assessor dos

Cursos Diurnos/Noturnos Ângela Andrade e Carlos Grilo.

No que respeita à constituição da restante comunidade educativa, a escola

conta com a colaboração de cerca de 130 professores divididos pelos

respetivos Departamentos; 40 auxiliares de ação educativa e cerca de 1200

alunos, sendo estes distribuídos entre o 5º e 12º ano.

A nível de recursos espaciais e no que é concernente à disciplina de

Educação Física, a Escola engloba um ginásio, uma pista de atletismo exterior

anexa ao campo e uma Sala de Expressões Dramáticas, onde poderão ser

desenvolvidas atividades rítmicas e que serve de complementaridade aos

restantes espaços.

As condições espaciais e humanas da escola são favoráveis ao decurso da

prática da disciplina de Educação Física. Todavia, e devido ao atraso

provocado pelas obras, ainda existem dificuldades na operacionalização e na

gestão destes recursos.

Nota: Estas informações foram obtidas através dos dados da Secretaria do

Agrupamento Vertical Clara de Resende.

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

3. Enquadramento OperacionalÁrea 1 – Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem

Nesta área estão contemplados os vetores fundamentais para o desenvolvimento da ação pedagógico, subdivididos na

Conceção, Planeamento, Realização e Avaliação. Estes vetores apresentam uma relação complementar, fundamentando-se

no conhecimento das estruturas que definem e que envolvem o processo educativo na sua dimensão organizacional.

Pretendo assim, definir claramente os intentos pedagógicos de cada vetor no concreto da minha experiência como professor

estagiário do Agrupamento Vertical Clara de Resende.

Tabela 1 - Área 1

ÁREA OBJETIVO DIFICULDADE RECURSOS ESTRATÉGIAS CONTROLO CALENDARIZAÇÃO

1

C O

N C

E Ç

à O

Análise dos programas de Educação Física

Adotar uma postura critica com base na pouca

experiencia que tenho, e ser imparcial a preferências

infundamentadas.

PEE da AVCR;

PCE da AVCR;

Programa nacional de EF do 3º ciclo (7ºano).

Análise dos programas em conjunto com o grupo de Educação

Física do 7º ano (CC).

Discussão com o professor

cooperante;Reflexões sobre o

impacto dos reajustes nas

aulas.

Início do 1º Período.

Conhecer a escola e o meio

Acesso restrito a alguns locais, sobretudo onde se desenvolve a prática de

Educação Física (construções).

Informação dos professores da escola

e do professor cooperante;

Caracterização da instituição.

Pesquisa na Internet - sítio da escola e Junta

de Freguesia

Discussão das informações

obtidas com o professor

cooperante.

1º Período.

Conhecer a turma Despois de recolher informação, saber de que forma o aluno é afetado por potenciais situações

identificadas.

Conhecimento pessoal

(apresentação dos alunos);

Preenchimento de

Elaboração do documento de

caracterização da turma para analisar, de forma

particular, o

Perceção de comportamentos

anormais;Discussão da

coleta de dados

Início do 1º Período. (Extensão a todo o

ano letivo).

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

fichas de caracterização

individual.

envolvimento dos alunos, bem como as

suas preferências.

com o professor cooperante.

Conhecer o grupo de E.F, grupo de estágio, professor cooperante e orientador de estágio

Existência de objetivos e ideias diferenciais, que podem condicionar a

aplicação de estratégias de ensino.

Reuniões;Convívio pessoal.

Debates de ideias Reflexão sobre a aplicação de estratégias.

Ao longo do ano letivo.

P L

A N

E A

M E

N T

O

Planear a distribuição das matérias ao longo do ano - Planificação

Anual

Distribuir adequadamente o número de aulas, de forma a potenciar uma

aprendizagem plural, quer no tempo dedicado a cada

modalidade e conteúdo, quer na sequencialidade

que lhes é imposta

Composição curricular (7ºano);

Calendarização escolar

Elaboração de um mapa de distribuição das aulas, tendo em

conta os espaços e as matérias.

Discussão de potenciais

incongruências com o professor

cooperante, núcleo de estágio e grupo de E.F.

1º Período

Planear as aulas com objetivos atingíveis.

Selecionar os conteúdos fundamentais e a melhor

forma de os abordar, tendo em conta o universo turma

Definição de critérios de êxito apropriados e

diferenciais

Manuais de ensinoTrabalhos do 1º ano

de estágioOrientação do PC

Consulta dos: Mapa de distribuição de

aulas/espaços; modalidades e

conteúdos de 7ºano; Critérios de avaliação

Pesquisa bibliográfica

Reuniões/reflexão com o núcleo de estágio e

PC

Reflexão escrita e oral

Apresentação ao PC

Durante todo o ano letivo

Elaborar Modelo de Estrutura de

Conhecimento e Unidade Temática de

cada Modalidade

Definir objetivos adequados aos alunos;Definir critérios de êxito

diferentes e com transfer para o momento de

avaliação.

Material do 1º ano;Manuais de E.F;

Sebentas da Faculdade;

Orientação do P.C.

Pesquisa bibliográfica;

Reflexões com o NE e PC.

Prática Pedagógica.

Durante todo o Ano Letivo

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

R E

A L

I Z

A Ç

à O

Organizar os alunos em circunstâncias

diversas e de forma apropriada

Ser capaz de organizar os alunos por níveis

(diferenciação pedagógica), potenciando as suas oportunidades de

aprendizagem e adequando os conteúdos;Gerir adequadamente os

comportamentos disruptivos;

Capacidade de encurtar os tempos de transição entre exercícios, em virtude de um aumento do tempo de

prática.

Prática Pedagógica;

Recurso à literatura.

Discussão com o PC;

Recurso à literatura.

Tentativa de aperfeiçoamento

do que fora menos

conseguido em aulas anteriores, no decurso da

prática pedagógica.

Durante todo o Ano Letivo

Ser capaz de emitir feedbacks coerentes e

referir os aspetos fundamentais

(determinantes técnicas, critérios de êxito) na instrução

Clareza e firmeza nas indicações administradas

na instrução;

Utilização de feedbacks apropriados e com retorno

– ciclo do feedback.

Sebentas da Faculdade;

Matéria de 1º ano relativa à Didática.

Posicionamento adequado em relação à

turma;Acompanhamento do

aluno depois da emissão de fbp;

Manutenção de um tom de voz audível.

Discussão com o PC;

Durante todo o Ano Letivo

Aperfeiçoar o Clima de Aula.

Fazer com que os alunos sejam sensíveis às diferenças alheias.

Filmes;Dinâmicas de Grupo;

Atividades de interajuda.

Organização de atividades que promovam uma

dinâmica coletiva.

Enfatização da diferença como uma vantagem sócio-cultural.

Durante todo o Ano Letivo

A V

A L

I A

Ç Ã

O

Avaliar os alunos Avaliar de forma justa e coerente, respeitando os

vários parâmetros estabelecidos.

Coordenar a atribuição de tarefas e o processo de avaliação de cada aluno

em momentos de avaliação formal

Mapas de Assiduidade;

Utilização de Listas de Verificação ou

Escalas de Apreciação

Critérios de Avaliação utilizados pela escola

Avaliação continua, pautada por momentos

de avaliação formal (inicial, formativa,

sumativa) referentes à execução motora e ao

domínio do saber

Reflexões com o PC

Durante todo o ano letivo

Avaliação Inicial Teórica Outubro

Avaliação sumativa teórica Novembro

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Área 2 e 3 – Área Participação na Escola e Relações com a Comunidade

Este quadro comporta uma seleção de ações da minha potencial envolvência na escola e com a comunidade, fora do

âmbito da lecionação. Desta forma, selecionei quatro tópicos fundamentais, que pressupõem um complemento essencial de

ligação da escola, como órgão institucional, à comunidade e à promoção de oportunidades de desenvolvimento pessoal dos

diferentes elementos em diferentes situações. Os tópicos que abordo são: a Direção de Turma; o Desporto Escolar;

Atividades Extra-Curriculares e Visitas de Estudo.

Tabela 2 - Área 2&3

ÁREA

OBJETIVO DIFICULDADE RECURSOS ESTRATÉGIAS CONTROLO CALENDARIZAÇÃO

2

&

3

Dire

ção

de T

urm

a

Estabelecer um elo de ligação entre os alunos/turma,

Encarregados de Educação, Professores e Direção (relatório

anual).

Albergar tarefas organizativas e administrativas concernentes à

turma.

Coordenar o processo de avaliação.

Conhecer profundamente os

alunos e definir estratégias segundo

as suas necessidades e

problemas.

Dossier de Direção de

Turma;

Registo de Faltas dos

Alunos

Reuniões com EE;

Reuniões de CT

Diálogo com os elementos

integradores do processo de E-A;

Durante todo o Ano Letivo

Des

porto

E

scol

ar

Promover a afiliação e o gosto pela prática desportiva (tag-rugby

e boccia).

Perpetuar no tempo o gosto pela prática

desportiva.

Desenvolver uma dinâmica de grupo

integradora.

Espaço e material para a

prática das modalidades;

Documentação referente ao DE.

Estudo sobre as modalidades do

DE;

Acompanhamento da professora Ana

Sousa,

Reflexão com o Núcleo de

Professores de E.F.

Reflexão com o PC

Início do 2º Período

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

Ativ

idad

es E

xtra

- C

urric

ular

es

Organizar de eventos que promovam o envolvimento da

comunidade escolar.

Torneio de Futebol (Atividade Org. pelo NE);

Corta-Mato;Etc.

Disponibilizar datas em que se possam envolver todos os

alunos nas atividades planeadas.

Envolvência de recursos para sustentar as atividades.

Variáveis, de acordo com a

atividade promovida.

Planeamento e projeção de

recursos, público-alvo,

disponibilidade de espaços;

Acompanhamento e reformulação de estratégias;

Diálogo e negociação com

as entidades envolvidas.

Final do 1º Período/Inicio do 2º

Período

Vis

itas

de

Est

udo

Desenvolver atividades que promovam o contacto empírico com matérias abordadas, no

contexto de uma ou mais disciplinas.

Disponibilização de datas;

Fundamentação das mais-valias da

atividade.

Transporte;Outros

Debate com professores com áreas e objetivos

semelhantes

Discussão de estratégias e

finalidades nas REP’s.

Durante todo o Ano Letivo

Área 4 – Desenvolvimento Profissional

Esta área é destinada ao meu desenvolvimento pessoal, como aluno/professor estagiário. Estão aqui presentes, todos

os documentos que refletem as minhas vivências e as minhas experiências no seio da escola e forma como as minhas

interpretações e reflexões servem para o meu crescimento como profissional neste âmbito. Os tópicos que estão definidos

para esta temática são: Portefólio Digital; Projeto de Formação Individual; Relatório de Estágio e Pré-Projeto de Investigação-

Ação.

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

ÁREA

OBJETIVO DIFICULDADE RECURSOS ESTRATÉGIAS CONTROLO CALENDARIZAÇÃO

4

Por

tefó

lio D

igita

l

Desenvolver conhecimentos que me habilitem a estruturar os

conteúdos do meu aprendizado de uma forma sequencial e

percetível;Registar detalhadamente as

minhas vivências no universo escolar, que deverão ter uma contribuição nevrálgica para o meu desenvolvimento como

docente.

Facilidade de consulta e

estruturação dos temas.

Internet – Criação de um domínio

Atualização constante das

atividades desenvolvidas na escola e da forma

como elas me afetam.

Reflexões com o PC;

Informações do OE.

Outubro de 2011

PFI

Orientar a formação e o desenvolvimento pessoal

Identificar as minhas dificuldades;Estratificar a utilização de

recursos ao longo do ano letivo.

Definir um tema no Pré- Projeto de

Investigação-Ação;

Ser sintético e extenuante.

Literatura;

Sebentas da Faculdade;

Slides da Reunião sobre

PFI.

Identificar os tópicos principais

em cada área para o desenvolvimento

das minhas competências

como professor.

Diálogo com o PC

Informações do OE.

Entrega: 7 Novembro de 2011

Apresentação: 16 a 30 de Janeiro de 2011

Rel

atór

io d

e E

stág

io

Documentar todo o processo de desenvolvimento como professor estagiário, através da integração

do trabalho realizado e da reflexão das vivências durante

esse período.

Selecionar os conteúdos a integrar

no relatório de estágio.

Revisões Bibliográficas;

Portefólio Digital;PFI;

Organização Prévias das Temáticas

fundamentais.

Reflexões com o PC e com o Núcleo de Estágio;

Informações do OE.

Final do 2º Semestre

Pré

-Pro

jeto

de

In

vest

igaç

ão

Explorar um tema de investigação com interesse para

os propósitos do estágio.

Definir o tema.

Definir estratégias.

Revisões Bibliográficas;

Caracterização da Turma.

Aplicação de questionários ou

entrevistas.

Pesquisa Bibliográfica.

Reflexões com o PC;

Informações do OE.

Dezembro de 2011

Tabela 3 – Área 4

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

4. Pré-Projeto de Investigação-Ação

Durante o período de atividade o professor pode desempenhar várias

tarefas com o intuito de potenciar as condições de aprendizagem dos alunos.

Estima-se que quanto mais presente e relacionado com a prática o professor

estiver, maior será o tempo que os alunos despendem em atividades

relacionadas com os objetivos da aula.

Um dos comportamentos típicos do professor quando a atividade não

concretiza os objetivos pré-definidos é a alteração e modificação de tarefas.

Pretendo, com este projeto, documentar as ocorrências destas modificações do

planeamento e analisar as circunstâncias que as fundamentam. Assim,

observarei um professor durante um período mínimo de 10 aulas e registarei

todas estas ocorrências, de acordo com quatro categorias enunciadas por Rink

(2005): Extensão da tarefa; Integração ou Remoção em contextos competitivos;

Mudança Integral da Tarefa e Redefinição da Tarefa.

Este estudo ajudar-me-á a perceber as razões que levam um determinado

professor a alterar os contextos de prática em função de diferentes variáveis.

Pretendo, com este registo, observar tendências ocultas e erróneas no

planeamento das aulas. Por exemplo, gostaria de saber se o professor tende

definir níveis de complexidade desajustados ao grupo ou ao aluno,

menosprezando ou sobrevalorizando as suas capacidades numa determinada

matéria.

O projeto será desenvolvido com um dos Professores do Núcleo de Estágio

de Educação Física e ajudará a aumentar a assertividade na redefinição de

estratégias em contexto de aula.

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Agrupamento Vertical Clara de Resende

5. Bibliografia

Alves, & Cordeiro. F. (2001). O encontro com a realidade docente. Ser

professor principiante. Lisboa: IIE;

Behrens, Aparecida. M. (1991). O Estágio Supervisionado de Prática de

Ensino: Uma proposta coletiva de reconstrução. Dissertação de Mestrado.

PUC/SP;

Braga, F. (2001). Formação de professores e identidade profissional,

Coimbra: Quarteto;

Huberman, M (2000). O ciclo de vida profissional dos professores. In:

Nóvoa, António (org.). Vidas de professores. 2ª ed (p. 31-61). Porto,

Portugal: Porto Ed;

Nóvoa, A. (s/d). Para uma formação de professores construída dentro da

profissão. Artigo, Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal;

Rink, J. (2005). Teaching Physical Education for Learning. (5th edition).

Boston: McGraw-Hill;

Rosado, A. & Mesquita, I. (2009). Pedagogia do Desporto. Edições FMH;

Schön, D. (1992). Formar professores como profissionais reflexivos. In A.

Nóvoa (Ed) Os Professores e a sua formação (pp. 77-91). Lisboa: Dom

Quixote.

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