portaria_254 - aquisição de arma de fogo

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Página 1 de 27 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO COMANDO GERAL SEÇÃO JURÍDICA Adit. ao Bol da PM n.º 067 - 14 Abr 2005 - ATO DO COMANDANTE GERAL REPUBLICAÇÃO PORTARIA/PMERJ Nº 254 /2005 DE 07 DE ABRIL DE 2005. APROVA AS INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO, TRANSFERÊNCIA, PORTE, TRANSPORTE, EXTRAVIO, FURTO, ROUBO, ACAUTELAMENTO E DEVOLUÇÃO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES DE POLICIAIS MILITARES, CLASSIFICAM AS REFERIDAS INSTRUÇÕES E DETERMINA A SUA IMPRESSÃO. O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições, e considerando o dispositivo na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, no Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, no Decreto Federal nº 3665, de 20 de novembro de 2.000 (R-105), na Constituição do Estado do Rio de Janeiro e no Art 11, inciso II, do Decreto nº 913, de 30 de setembro de 1976 e, tendo em vista o previsto nos artigos 51 e 72 das “Instruções Gerais para Publicações da PMERJ” (IG-1). RESOLVE: Art. 1º - Ficam aprovadas as Instruções Reguladoras para aquisição, registro, transferência, porte, transporte, extravio, furto, roubo, acautelamento e devolução de armas de fogo e munições de policiais militares que com a presente baixa. Art. 2º - Classifico como IR 22 as referidas instruções. Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, _____de______________de 2005. HUDSON DE AGUIAR MIRANDA- CEL PM COMANDANTE GERAL

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GABINETE DO COMANDO GERAL

SEÇÃO JURÍDICA

Adit. ao Bol da PM n.º 067 - 14 Abr 2005 - ATO DO COMANDANTE GERAL –

REPUBLICAÇÃO

PORTARIA/PMERJ Nº 254 /2005 DE 07 DE ABRIL DE 2005.

APROVA AS INSTRUÇÕES REGULADORAS

PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO,

TRANSFERÊNCIA, PORTE, TRANSPORTE,

EXTRAVIO, FURTO, ROUBO,

ACAUTELAMENTO E DEVOLUÇÃO DE

ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES DE

POLICIAIS MILITARES, CLASSIFICAM AS

REFERIDAS INSTRUÇÕES E DETERMINA A

SUA IMPRESSÃO.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO, no uso de suas atribuições, e considerando o dispositivo na Lei nº 10.826,

de 22 de dezembro de 2003, no Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, no Decreto

Federal nº 3665, de 20 de novembro de 2.000 (R-105), na Constituição do Estado do

Rio de Janeiro e no Art 11, inciso II, do Decreto nº 913, de 30 de setembro de 1976 e,

tendo em vista o previsto nos artigos 51 e 72 das “Instruções Gerais para Publicações da

PMERJ” (IG-1).

RESOLVE:

Art. 1º - Ficam aprovadas as Instruções Reguladoras para aquisição, registro,

transferência, porte, transporte, extravio, furto, roubo, acautelamento e devolução de

armas de fogo e munições de policiais militares que com a presente baixa.

Art. 2º - Classifico como IR – 22 as referidas instruções.

Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Rio de Janeiro, _____de______________de 2005.

HUDSON DE AGUIAR MIRANDA- CEL PM

COMANDANTE GERAL

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INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA AQUISIÇÃO, REGISTRO,

TRANSFERÊNCIA, PORTE, TRANSPORTE, EXTRAVIO, FURTO, ROUBO,

ACAUTELAMENTO E DEVOLUÇÃO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕERS

DE POLICIAIS MILITARES.

CAPÍTULO I

DA PERMISSÃO PARA AQUISIÇÃO E DOS IMPEDIMENTOS

SEÇÃO I

DA PERMISSÃO PARA AQUISIÇÃO

Art. 1º - Os policiais militares somente poderão adquirir armas de fogo devidamente

autorizados.

§ 1º - O Comandante Geral e o Chefe do Estado Maior Geral não necessitam de

autorização da Corporação, somente do SINARM/DPF/RJ, observado o limite

permitido de armas de fogo, sendo que os demais policiais deverão solicitar permissão

inicial para aquisição de armas de fogo na Corporação, e posteriormente no

SINARM/DPF/RJ, sendo que na Corporação será solicitado da seguinte forma:

I - O Chefe de Gabinete do Comandante Geral, o Ajudante Geral, os Diretores de

Órgãos de Direção, os Comandantes dos Comandos Intermediários de Policiamento, e

de Órgãos de Execução não subordinados a estes últimos, ao Chefe do Estado Maior

Geral ou autoridade por ele delegada;

II - Os Comandantes, Chefes e Diretores de Órgãos de Apoio, a quem estiverem

diretamente subordinados;

III - Os Comandantes de Órgãos de Execução, ao Comandante de Policiamento a que

estiverem subordinados;

IV - Os demais policiais militares, a seus respectivos Comandantes, Chefes ou

Diretores.

V - Para estudo da autorização para aquisição de armas de fogo é obrigatório o parecer

da Seção de Assuntos Internos (SAI) da Unidade, tendo em vista que esta Seção detém

o controle da situação judiciária do policial militar da sua Unidade, sendo esta Seção

responsável pela emissão da Certidão informando a situação judiciária do miliciano

(anexo 01), podendo solicitar a CIntPM informação complementar, caso seja necessário.

SEÇÃO II

DOS IMPEDIMENTOS

Art. 2º - Não será concedida permissão para aquisição de arma de fogo ao policial

militar, por parte Corporação, nas seguintes situações:

I - Esteja condenado ou sub-júdice, exceto aqueles cujos crimes não sejam considerados

ofensivos ao decoro e a dignidade policial militar ou que não causem descrédito à

Corporação;

II - Tenha requerido demissão ou licenciamento do serviço ativo da Corporação;

III - Não esteja, no mínimo, no bom comportamento;

IV - Esteja licenciado em conseqüência de distúrbio mental ou neuro-mental; epilepsia

psíquica ou neurológica, julgado por junta de saúde como alienado mental;

V - Julgado, em inspeção de saúde “apto”, com restrição ao uso de arma de fogo;

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VI - Esteja submetido a Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina ou Comissão

de Revisão Disciplinar;

VII - Seja portador de moléstia incurável, e haja restrição ao uso de arma de fogo.

CAPÍTULO II

DA AQUISIÇÃO E DAS FORMALIDADES DA AQUISIÇÃO

SEÇÃO I

DA AQUISIÇÃO

Art. 3º - Cada policial militar somente poderá adquirir, a cada 02 (dois) anos, até 03

(três) armas de fogo diferentes, uma de cada tipo: uma de porte, uma de caça de alma

raiada e uma de caça de alma lisa.

§ 1º - Cada policial militar somente poderá ser proprietário de, no máximo, 06 (seis)

armas de fogo, da seguinte forma:

I - Duas de porte;

II - Duas de caça de alma raiada;

III - Duas de caça de alma lisa.

§ 2º - No caso em que o policial militar seja classificado na categoria de colecionador,

atirador ou caçador, esse limite poderá ser majorado, desde que seja autorizado pelo

Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Ministério do Exército (SFPC),

Órgão responsável pelo controle dessas atividades.

§ 3º - Os policiais militares que adquirirem mais de 02 (duas) armas de fogo terão que

efetuar o pagamento da taxa de registro a partir da terceira arma de fogo, inclusive,

conforme preconiza o§ 2º do art. 73 do Dec. Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004.

§ 4º - Os policiais militares da reserva remunerada e reformados somente poderão

portar, ou adquirir nova arma de fogo, dentro dos limites estabelecidos, após

comprovação de aptidão psicológica fornecida pelo serviço médico da Corporação, a ser

controlado pela DGS, para manuseio de arma de fogo, que deverá ser ratificada a cada

03 (três) anos, conforme preceitua o inciso III do art. 4º da Lei Federal nº 10.826/2003

c/c art. 37 do Dec. Federal nº 5.123/2004.

§ 5º - Os policiais militares que já possuíam arma de fogo, antes de ingressarem na

Corporação, somente poderão portá-la, fora do horário de serviço ou durante o mesmo,

depois de formados, e no caso do Estágio Probatório de Adaptação de Oficiais (EPAO),

após a conclusão do referido Estágio, excetuando–se os alunos do último ano do Curso

de Formação de Oficiais da Polícia Militar (CFO/PMERJ) os quais poderão adquirir

outras armas de fogo, dentro das normas da Corporação.

Art. 4º - As aquisições de armas de fogo serão autorizadas pela autoridade competente

da seguinte forma:

I - Através da Corporação, nas fábricas civis registradas;

II - Diretamente no comércio especializado;

III - Por transferência de propriedade; e,

IV - Por doação.

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SEÇÃO II

DAS FORMALIDADES PARA AQUISIÇÃO

Art. 5º - O policial militar, para adquirir armas de fogo no comércio, deve seguir as

seguintes formalidades:

I - Requerer, conforme for a sua subordinação funcional, a uma das autoridades citadas

no parágrafo primeiro do art. 1º, autorização para tal, sendo expedido pela OPM

Certidão da situação judiciária e administrativa negativa do interessado (anexo 01);

II - Apresentar no posto de venda, no ato da compra, a Certidão citada no item anterior

(esta Certidão deverá ter validade máxima de trinta dias, após este prazo o miliciano

deverá solicitar nova Certidão através de requerimento);

III - Preencher o requerimento do SINARM/DPF (anexo 02) que os postos de venda já

possuem;

IV - Apresentar nos postos de venda, no ato da compra, declaração do requerente (anexo

03), assinado pelo requerente, com reconhecimento da assinatura em cartório,

informando que não possui mais de 02 (duas) armas de fogo, caso possua mais de duas

armas de fogo deverá constar na aludida declaração;

V - Cópia do comprovante de residência;

VI - Cópia autenticada da identidade funcional;

VII - Cópia do CPF; e,

VIII - uma fotografia 3x4 atualizada;

Art. 6º - A Nota Fiscal só será emitida pelas lojas após o SINARM/DPF autorizar a

compra da arma, devendo ser remetida pela loja uma cópia da Nota Fiscal ao

SINARM/DPF/RJ para ser anexada ao processo de compra da arma.

Art. 7º - O miliciano adquirente da arma de fogo apresentará na 2ª Seção de sua

Unidade o original e cópia da Nota Fiscal e Registro Federal relativos a arma de fogo

adquirida;

Art. 8º - O Oficial Chefe da 2ª Seção da Unidade autenticará a cópia da nota fiscal e do

registro federal e devolverá os originais ao policial militar.

Art. 9º - As aquisições das armas de fogo devem ser publicadas em boletim interno

reservado da Unidade do requerente (anexo 04).

Art. 10 - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando os dados do

adquirente e da arma, anexando a cópia do Registro Federal e Nota Fiscal (anexo 05)

CAPÍTULO III

DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE E DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO I

DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

Art. 11 - Será autorizada a transferência de propriedade de armas de fogo de policiais

militares para policiais militares, de policiais militares para militares de outras

organizações e vice-versa, de policiais militares para policiais de outros órgãos civis e

vice-versa e, de policiais militares para civis e vice-versa, após análise e autorização do

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SINARM/DPF/RJ, órgão responsável pela transferência de arma de fogo de uso

permitido conforme preconiza a Lei Federal nº 10.826/2003 e Dec. Federal nº

5.123/2004.

§ 1º - As armas de propriedade dos policiais militares, quando da interdição e do

falecimento de seus proprietários será entregue ao administrador da herança ou curador,

conforme o caso, o qual deverá providenciar a transferência da propriedade da arma

junto ao SINARM/DPF ou SIGMA, respectivamente para os casos de arma de fogo de

uso permitido ou restrito, mediante alvará judicial, aplicando-se ao administrador da

herança ou curador, os seguintes requisitos:

I - declarar efetiva necessidade;

II - ter no mínimo vinte e cinco anos;

III - apresentar cópia autenticada da carteira de identidade;

IV - comprovar no pedido de aquisição e em cada renovação do registro, idoneidade e

inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de

antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;

V - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

VI - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada renovação de registro, a

capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo atestada por empresa de instrução

de tiro registrada no Comando do Exército por instrutor de armamento e tiro das Forças

Armadas, das Forças Auxiliares ou do quadro da Polícia Federal, ou por esta habilitado;

e

VII -comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em

laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta

credenciado.

§ 2º - O administrador da herança ou o curador comunicará ao Sistema Nacional de

Armas da Polícia Federal (SINARM/DPF), em caso de arma de fogo de uso permitido,

ou ao Sistema Gerencial Militar de Armas do Ministério do Exército (SIGMA), no caso

de arma de fogo de uso restrito, a morte ou interdição do proprietário da arma de fogo.

§ 3º - Nos casos de interdição e do falecimento do policial militar, a arma deverá

permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da herança ou curador,

depositada em local seguro, até a expedição do Certificado de Registro por parte da

Polícia Federal e entregue ao novo proprietário.

§ 4º - A inobservância do disposto no item anterior implicará na apreensão da arma pela

autoridade competente aplicando-se ao administrador da herança ou ao curador, as

disposições do art. 13 da Lei no 10.826/2003.

§ 5º - No caso em que o novo adquirente da arma de fogo for policial militar, ficarão

dispensadas as exigências citadas nos incisos I, II, IV, V, VI e VII, deste artigo.

SEÇÃO II

DOS PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA

Art. 12 – A transferência de armas de fogo exige os seguintes procedimentos:

I - Se entre policiais militares da mesma Unidade:

UPP-CPP
Pencil
UPP-CPP
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UPP-CPP
Pencil
UPP-CPP
Pencil
UPP-CPP
Pencil
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a - O proprietário da arma deverá requerer autorização para transferir sua arma de fogo

ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, conforme o caso, anexando a seu requerimento a

cópia do documento comprobatório da propriedade da arma de fogo e a declaração do

interessado na aquisição, citando todas as características da arma (número, marca,

modelo, calibre, comprimento do cano, capacidade de tiros e/ou junção).

b - autorizada transferência da arma de fogo, o Comandante, Chefe ou Diretor,

conforme for a subordinação funcional a uma das autoridades citadas no Art. 1º, inciso

1º, emitirá uma Certidão informando a situação judiciária e administrativa negativa do

interessado na compra (anexo 01).

c - o miliciano adquirente deverá apresentar no SINARM/DPF/RJ, a Certidão citada no

item anterior (esta Certidão deverá ter validade máxima de trinta dias, após este prazo o

miliciano deverá solicitar nova Certidão através de requerimento);

d - preencher o requerimento do SINARM/DPF (anexo 02);

e - apresentar a declaração do adquirente (anexo 03), assinada pelo requerente, com

reconhecimento da assinatura em cartório, informando que não possui mais de 02 (duas)

armas de fogo, caso possua mais de duas armas de fogo deverá constar na aludida

declaração;

f - cópia autenticada do comprovante de residência (do antigo proprietário e do

adquirente);

g - cópia autenticada da identidade funcional (do antigo proprietário e do adquirente);

h - cópia do CPF (do antigo proprietário e do adquirente);

i - termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da assinatura

do antigo proprietário em cartório (anexo 06);

j - requerimento do adquirente para confecção de registro federal, assinado pelo

adquirente (anexo 07); e,

l - uma fotografia 3x4 atualizada (do adquirente).

II - Se entre policiais de Unidades diferentes:

a - O interessado na aquisição solicitará ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, por

requerimento, autorização para adquirir arma de fogo por transferência, citando nome,

RG, posto ou graduação, bem como a OPM do interessado na venda, anexando ao seu

requerimento a cópia do documento comprobatório da arma e a declaração do

interessado na venda constando as características da arma;

b - O proprietário da arma de fogo deverá requerer autorização ao Comandante, Chefe

ou Diretor, conforme o caso, anexando a seu requerimento a cópia do documento

comprobatório da propriedade da arma de fogo e a declaração do interessado na

aquisição da arma.

c - Autorizada a transferência por ambas autoridades, será emitida uma Certidão pela

OPM do interessado pela compra, informando a sua situação judiciária e administrativa

negativa (anexo 01).

d - O miliciano adquirente deverá apresentar no SINARM/DPF/RJ, a Certidão citada no

item anterior, juntamente com os documentos abaixo discriminados (esta Certidão

deverá ter validade máxima de trinta dias, após este prazo o miliciano deverá solicitar

nova Certidão através de requerimento);

e - Preencher o requerimento do SINARM/DPF (anexo 02) ;

f - Apresentar declaração do adquirente (anexo 03), assinado pelo requerente, com

reconhecimento da assinatura em cartório, informando que não possui mais de 02 (duas)

armas de fogo, caso possua mais de duas armas de fogo deverá constar na aludida

declaração;

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g - Cópia do comprovante de residência (do antigo proprietário e do adquirente);

h - Cópia autenticada da identidade funcional (do antigo proprietário e do adquirente);

i - Cópia do CPF (do antigo proprietário e do adquirente);

j - Termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura em cartório (anexo 06);

l - Requerimento para confecção de registro federal, assinado pelo adquirente (anexo

07); e,

m - Uma fotografia 3x4 atualizada (do adquirente).

n - O miliciano adquirente da arma de fogo apresentará na 2ª Seção de sua Unidade o

original e cópia do Registro Federal relativo a arma de fogo adquirida;

o - O Oficial Chefe da 2ª Seção da Unidade autenticará a cópia do registro federal e

devolverá o original ao policial militar.

p - As aquisições das armas de fogo devem ser publicados em boletim interno reservado

da Unidade do requerente (anexo 04).

q - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando os dados do

adquirente e da arma, anexando a cópia do Registro Federal (anexo 05).

III - De policial militar para militar de outra Corporação:

a - O policial militar deverá solicitar permissão para transferir a propriedade da arma,

anexando ao seu requerimento cópia do documento da Organização Militar que

autorizou o interessado na aquisição por transferência e cópia da carteira de identidade

do militar daquela OM.

b - O policial militar depois de autorizado pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor,

conforme o caso, deverá fornecer ao militar da outra OM, para fins de transferência de

propriedade, os seguintes documentos:

1 - cópia do comprovante de residência;

2 - cópia autenticada da identidade funcional;

3 - cópia do CPF; e,

4 - termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura em cartório (anexo 06).

c - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando os dados do

policial militar, do adquirente e da arma transferida (anexo 05).

d - A transferência da arma de fogo deve ser publicada em Boletim Interno Reservado

da Unidade do policial militar (anexo 04).

IV - De policial militar para policial civil Estadual ou Federal:

a - O policial militar deverá solicitar ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, conforme o

caso, permissão para transferir a propriedade da arma, anexando ao seu requerimento

cópia do documento da Organização que autorizou o interessado na aquisição por

transferência e cópia da carteira de identidade do adquirente.

b - O policial militar depois de autorizado pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor,

conforme o caso, deverá fornecer ao adquirente, para fins de transferência de

propriedade junto ao SINARM/DPF, os seguintes documentos:

1 - cópia do comprovante de residência;

2 - cópia autenticada da identidade funcional;

3 - cópia do CPF; e,

4 - termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura em cartório (anexo 06).

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c - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando os dados do

policial militar, do adquirente e da arma transferida (anexo 05).

d - A transferência da arma de fogo deve ser publicada em boletim interno reservado da

Unidade do policial militar (anexo 04).

V - De policial militar para civil:

a - Para o civil possuir arma de fogo por transferência, deverá cumprir as seguintes

exigências junto ao SINARM/DPF/RJ:

1 - declarar efetiva necessidade;

2 - ter no mínimo vinte e cinco anos;

3 - apresentar cópia autenticada da carteira de identidade;

4 - comprovar no pedido de aquisição do registro, idoneidade e inexistência de inquérito

policial ou processo criminal, por meio de Certidões de Antecedentes Criminais

fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;

5 - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

6 - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada renovação de registro, a

capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo atestada por empresa de instrução

de tiro registrada no Comando do Exército por instrutor de armamento e tiro das Forças

Armadas, das Forças Auxiliares ou do quadro da Polícia Federal, ou por esta habilitado;

7 - comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo

conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta

credenciado.

8- O comprovante de capacitação técnica deverá ser expedido por empresa de instrução

de tiro registrada no Comando do Exército, por instrutor de armamento e tiro das Forças

Armadas, das Forças Auxiliares, ou do quadro da Polícia Federal ou por esta

credenciado;

b- Em relação ao miliciano, deverá solicitar permissão para transferir a propriedade da

arma ao seu Cmt, Chefe ou Diretor, conforme o caso, anexando ao seu requerimento a

cópia da declaração do adquirente declarando seu interesse pela aquisição da arma de

fogo por transferência e a cópia da sua carteira de identidade.

c - O policial militar depois de autorizado pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor,

conforme o caso, deverá fornecer ao adquirente, para fins de transferência de

propriedade junto ao SINARM/DPF, os seguintes documentos:

1 - cópia do comprovante de residência;

2 - cópia autenticada da identidade funcional;

3 - cópia do CPF;

4 - termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura em cartório (anexo 06);

d - Atendidos os itens supracitados o civil interessado na aquisição deverá solicitar ao

SINARM/ DPF, autorização para adquirir a arma de fogo do miliciano, haja vista que

deste órgão depende a concretização da transferência, com a expedição do Certificado

de Registro Federal de Arma de Fogo.

e - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando os dados do

policial militar, do adquirente, e da arma transferida (anexo 05).

f - A transferência da arma de fogo deve ser publicada em Boletim Interno Reservado

da Unidade do policial militar (anexo 04).

VI - De militar de outra Corporação para policial militar

a - O miliciano interessado na aquisição deverá apresentar autorização do Comandante,

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Chefe ou Diretor do interessado na venda, permitindo a transferência, constando nome,

RG, posto ou graduação, OM, característica completa da arma do interessado na venda,

bem como a identificação do miliciano adquirente.

b - O adquirente da arma de fogo deverá requerer autorização ao seu Comandante,

Chefe ou Diretor, conforme o caso, anexando ao seu requerimento a cópia do

documento comprobatório da propriedade da arma de fogo e a autorização do Cmt,

Chefe ou Diretor do proprietário da arma interessado na transferência.

c - Autorizada a transferência por ambas autoridades, o miliciano adquirente receberá

uma Certidão da sua OPM informando sua situação judiciária e administrativa negativa,

devendo apresentála no SINARM/DPF/RJ juntamente com os documentos abaixo

discriminados.

1 - Preencher o requerimento do SINARM/DPF (anexo 02).

2 - Apresentar declaração assinada pelo adquirente, com reconhecimento da assinatura

em cartório, informando que não possui mais de 02 (duas) armas de fogo, caso possua

mais de duas armas de fogo deverá constar na aludida declaração (anexo 03).

3 - Cópia do comprovante de residência (do antigo proprietário e do adquirente).

4 - Cópia autenticada da identidade funcional (do antigo proprietário e do adquirente).

5 - Cópia do CPF (do antigo proprietário e do adquirente).

6 - Termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura em cartório, do interessado na venda (anexo 06).

7 - Requerimento para confecção de registro federal, assinado pelo adquirente (anexo

07).

8 - Uma fotografia 3x4 atualizada (do adquirente).

9 - A transferência da arma de fogo deve ser publicada no Boletim Interno Reservado da

Unidade do policial militar.

10 - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando a identificação

completa do miliciano adquirente, do antigo proprietário, e todos os dados da arma

(número, marca, modelo, calibre, comprimento do cano, capacidade de tiros e/ou

junção).

VII - De civil, policial civil estadual ou federal para policial militar

a - O miliciano interessado na aquisição deverá apresentar declaração do proprietário da

arma de fogo, citando todas as características da arma, bem como a identificação

completa do proprietário (nome, endereço, identidade, CPF, filiação e profissão).

b - O miliciano adquirente deverá requerer autorização ao comandante, chefe ou diretor,

conforme o caso, anexando ao seu requerimento a declaração do interessado na venda,

bem como o comprovante de propriedade da arma de fogo.

c - Autorizada a transferência, o adquirente deverá apresentar no SINARM/DPF uma

Certidão fornecida pela OPM(anexo 01) informando sua situação judiciária e

administrativa negativa, juntamente com os documentos abaixo discriminados.

1 - Preencher o requerimento do SINARM/DPF (anexo 02).

2 - Apresentar declaração assinada pelo adquirente, com reconhecimento da assinatura

em cartório, informando que não possui mais de 02 (duas) armas de fogo, caso possua

mais de duas armas de fogo deverá constar na aludida declaração (anexo 03).

3 - Cópia do comprovante de residência (do antigo proprietário e do adquirente).

4 - Cópia autenticada da identidade (do antigo proprietário e do adquirente).

5 - Cópia do CPF (do antigo proprietário e do adquirente).

6 - Termo de doação ou transferência da arma de fogo, com reconhecimento da

assinatura do proprietário anterior em cartório (anexo 06).

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7- Requerimento para confecção de registro federal, assinado pelo adquirente (anexo

07).

8 - Uma fotografia 3x4 atualizada (do adquirente).

9 - A aquisição da arma de fogo deve ser publicada no boletim interno reservado da

Unidade do policial militar ( anexo 04).

10 - A 2ª Seção da Unidade remeterá ao EMG/PM2 ofício informando a identificação

completa do miliciano adquirente, do antigo proprietário, e todos os dados da arma

(número, marca, modelo, calibre, comprimento do cano, capacidade de tiros e/ou

junção).

Art. 13 - Em qualquer caso de transferência de arma de fogo, somente será entregue a

arma ao novo proprietário, depois da emissão do Registro Federal em nome do mesmo,

caso contrário, a conduta constituirá transgressão da disciplina e crime previsto no art.

14 da Lei Federal nº 10.826/2004.

CAPÍTULO IV

DO PORTE DE ARMAS E DOS IMPEDIMENTOS

SEÇÃO I

DO PORTE DE ARMA

Art. 14 - O porte de arma é deferido ao policial militar amparado no inciso IX do art. 92

da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, regulamentado pela Lei n.º 1.890, de 14 de

novembro de 1991; § 1º do art. 6º da Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,

c/c § 1º do art. 33 do Decreto Federal nº 5.123, de 01 de julho de 2004.

Parágrafo único - Constituirá transgressão da disciplina de natureza grave, independente

da sanção penal prevista no art. 14 da Lei Federal nº 10.826/2004, portar arma que não

esteja registrada em nome do portador.

SEÇÃO II

DOS IMPEDIMENTOS

Art. 15 - Não será permitido e terá o porte de arma revogado o policial militar que se

encontrar incluído em qualquer das seguintes situações:

I - Condenado por crime que desaconselhe o porte, durante o cumprimento da pena;

II - Licenciado ou reformado em conseqüência de distúrbio mental ou neuro-mental,

epilepsia psíquica ou neurológica, julgado por junta médica de saúde como alienado

mental;

III - Julgado, em inspeção de saúde, apto com restrição ao uso de arma de fogo;

IV - Portador de moléstia, onde haja restrição ao uso de arma de fogo;

V - Que tenha requerido demissão ou licenciamento do serviço ativo da Corporação;

VI - Que estejam submetidos a Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina,

Comissão de Revisão Disciplinar ou Conselho Escolar de Disciplina.

*VII – Cuja solução dada a Conselho de Disciplina a que tenha sido submetido inativo

resulte em imposição de restrição ao porte de arma.

*inserido pela PORTARIA/PMERJ Nº 0379/2011, DE 28 DE JULHO DE 2011 (Bol da

PM n.º 136 - 26 Jul 11)

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*VIII – Submetido à medida cautelar diversa da prisão que importe em suspensão do

exercício da função pública.

*inserido pela PORTARIA/PMERJ Nº 0385/2011, DE 26 DE AGOSTO DE 2011 (Bol

da PM n.º 160 - 29 Ago 11)

§1º - O policial militar que se encontrar incluído em qualquer situação constante nos

incisos do artigo 15, deverá ser cientificado pela OPM a que pertencer, por escrito

(anexo 08), a respeito da situação impeditiva, devendo constar o período do

impedimento no documento que será recibado pelo policial militar ou pelo

administrador da herança ou curador, nesse último caso, se o miliciano estiver

enquadrado nos incisos II, III e/ou IV, considerando a capacidade de discernimento em

que se encontra o miliciano, conforme o parecer médico exarado.

§2º - O policial militar que se encontrar em qualquer situação constante nos incisos do

artigo 15, terá recolhida a sua carteira de identidade funcional pela OPM em que estiver

lotado, devendo ser remetida imediatamente à DGP/SI, a fim de ser substituída por

outra, constando a revogação do porte de arma, sendo que quando o policial militar

deixar de incidir nesses dispositivos, será restabelecido o seu porte de arma, sendo este

fato publicado em Boletim da PM, excetuando a hipótese do inciso V que nesse caso,

deverá apenas ser recolhida a identidade funcional, sendo este fato também publicado

em Boletim da PM.

§3º - Nos casos de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o

administrador da herança ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a

transferência da propriedade da arma, mediante alvará judicial, aplicando-se ao herdeiro

ou interessado na aquisição, as disposições do art. 12 do Decreto Federal nº 5.123/2004.

§4º - O administrador da herança ou o curador deverá ser cientificado que deve

comunicar por escrito ao SINARM ou ao SIGMA, conforme o caso, a morte ou

interdição do proprietário da arma de fogo, devendo a OPM tomar as providências

administrativas cabíveis, a fim de auxiliar administrador da herança ou o curador no que

tange a esta comunicação.

§5º - Nos casos de falecimento ou interdição do policial militar proprietário da arma de

fogo, a arma deverá permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da

herança ou curador, depositada em local seguro, até a expedição do Certificado de

Registro Federal e entregue ao novo proprietário.

§6º - A inobservância do disposto no do item anterior implicará na apreensão da arma

pela autoridade competente, aplicando-se ao administrador da herança ou ao curador, as

disposições do art. 13 da Lei Federal nº 10.826/2003.

§ 7º - Os casos de impedimento de porte de arma de fogo por parte de policiais

militares, devem ser comunicados ao EMG/PM2, a Cint/PMERJ e a DGP/PMERJ,

através de ofício das OPM que os milicianos estiverem lotados, anexando ao mesmo a

cópia da Declaração de Impedimento para Portar Arma de Fogo (anexo 08),

devidamente preenchida, bem como a cópia do parecer médico do impedimento, se for

o caso.

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*§ 8º Na hipótese de aplicação do disposto no art. 15, inciso VII e ressalvada situação

extraordinária derivada de avaliação do Comandante Geral, o lapso temporal a partir do

qual o militar poderá lograr deferimento de requerimento visando o restabelecimento do

porte de arma será de dois anos.

*inserido pela PORTARIA/PMERJ Nº 0379/2011, DE 28 DE JULHO DE 2011 (Bol da

PM n.º 136 - 26 Jul 11)

CAPÍTULO V

DO ACAUTELAMENTO E DA LIBERAÇÃO

Art 16 - Doravante, quando qualquer policial militar for demitido, excluído ou

licenciado da Corporação, a Unidade não deverá apreender sua arma de fogo, exceto se

houver ordem fundamentada de autoridade judiciária competente.

Art. 17 - A devolução de arma de ex-policial militar, apreendida sob a vigência dos art.

22 e 23 das IP-38, ficará na dependência do proprietário da arma apresentar na Unidade

o Certificado de Registro de Arma Federal, Guia de Trânsito de Armas emitida pelo

SINARM/DPF (art. 28 do Dec. Federal nº 5.123/2004) e cédula da identidade expedida

por órgão civil (todos em seu nome), exceto se houver ordem fundamentada de

autoridade judiciária competente.

Art. 18 - Para obtenção da liberação da arma, a Unidade deverá primeiramente oficiar

ao SINARM/DPF, esclarecendo o motivo do desligamento do ex-miliciano, como se

deu a aquisição por parte do policial militar, solicitando informar se aquele órgão teria

restrição quanto a liberação da arma ao ex -policial militar e, em caso negativo, fornecer

uma Guia de Trânsito emitida pelo SINARM/DPF

(art. 28 do Dec. Federal nº 5.123/2004), para que o ex-miliciano conduza a arma até a

seu local de guarda, exceto se houver ordem fundamentada de autoridade judiciária

competente.

Art. 19 - Por ocasião da entrega do armamento a Unidade utilizará um recibo (anexo 9),

em duas vias, que serão assinados pelo ex-policial militar e duas testemunhas, ficando o

original arquivado na Unidade e a cópia remetida ao EMG/PM2.

Art. 20 - As armas acauteladas na OPM e que o SINARM/DPF se pronunciar

desfavoravelmente quanto a entrega aos ex-policiais militares, deverão ser remetidas

àquele órgão, através de ofício fundamentado, esclarecendo as circunstâncias em que se

deu o desligamento do policial militar das fileiras da Corporação e como se deu a

aquisição da arma.

Art. 21 - As armas referidas no item anterior só serão encaminhadas ao SINARM/DPF

se não houver ordem fundamentada de autoridade judiciária competente determinando

que as aludidas armas fiquem acauteladas na OPM. Neste caso a autoridade judiciária

deverá ser cientificada dos fatos e instada sobre a possibilidade da referida arma ser

encaminhada ao SINARM/DPF.

Art. 22 - No caso em que a arma fogo de policial militar falecido se encontre acautelada

Page 13: Portaria_254 - Aquisição de Arma de Fogo

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em qualquer OPM, a Unidade a que pertencia o falecido tomará as providências

descritas nos §§ 3º, 4º, 5º e 6º do artigo 15.

Art. 23 - Por ocasião da entrega do armamento a Unidade utilizará um recibo (anexo 9),

em duas vias, que será assinado pelo administrador da herança ou curador e duas

testemunhas, ficando o original arquivado na Unidade e a cópia remetida ao EMG/PM2.

CAPÍTULO VI

DO TRANSPORTE DE ARMAS

Art. 24 - O porte de tráfego de arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores

será concedido pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), por meio

de Guias de Tráfego; quando se tratar de categoria de caçador de subsistência, o porte

será expedido pelo SINARM/ DPF, conforme preconiza o § 5º do art. 6º, da Lei Federal

nº 10.826/2003 c/c art. 27 do Dec. Federal nº 5.123/2004.

Art. 25 – Os policiais militares, quando no exercício de suas funções institucionais ou

em trânsito, poderão portar arma de fogo fora do Estado do Rio de Janeiro, desde que

expressamente autorizados pelo Comandante, Chefe ou Diretor, por prazo determinado.

§1º Autorização para o porte de arma de fogo fora dos limites territoriais do Estado do

Rio de Janeiro, mencionada no caput deste artigo, terá validade máxima de 06 (seis)

meses e será confeccionada em carteira de papel com dimensões de 10 cm x 06 cm, com

fundo de cor branca e textos nas cores preta e vermelha, sendo prensada em duas

lâminas de matéria plástica, conforme consta no anexo 10 desta Instrução Reguladora.

§2º O policial militar portador da autorização referida no parágrafo anterior, poderá

levar consigo no máximo 50 (cinqüenta) cartuchos do mesmo calibre da arma que esteja

portando.

Art. 25 – Os policiais militares, quando no exercício de suas funções institucionais ou

mesmo fora de serviço, poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou

fornecida pela Corporação em todo o território nacional.

Parágrafo Único – A arma de fogo deverá estar cadastrada no SIGMA/EB e no

EMG/PM-2, estando o policial militar, ainda, de posse do(s) Certificado(s) de Registro

de Arma de Fogo (CRAF), bem como deverá constar na carteira de identidade funcional

da PMERJ.

*alterado pela PORTARIA/PMERJ Nº 0317/2009 DE 06 DE MARÇO DE 2009,

publicada no Bol da PM n.º 040 - 06 MAR 2009

CAPÍTULO VII

DO EXTRAVIO, FURTO, ROUBO E RECUPERAÇÃO DA ARMA E DO

REGISTRO

Art. 26 - Em caso de extravio, furto, roubo ou qualquer forma de desapossamento de

arma de fogo particular e/ou registro, bem como sua recuperação, deverá o policial

militar participar o fato dentro de 24 (vinte e quatro) horas à sua OPM, citando as

circunstâncias de como ocorreu o fato e juntando cópia do RO na participação, ficando

a Unidade do miliciano incumbida de comunicar o ocorrido ao SINARM/DPF e ao

EMG/PM2, através de ofício circunstanciado, juntamente com a cópia do RO, no prazo

de 48 (quarenta e oito) horas, conforme preconiza o § 1º do art. 17 do Dec. Federal nº

5.123/2004.

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Art. 27 - O Comandante, Chefe ou Diretor, de posse da parte, determinará ao Chefe da

2ª Seção de sua Unidade que proceda a uma averiguação com o escopo de verificar em

que circunstância ocorreu o desaparecimento da arma e/ou do registro, adotando os

procedimentos legais e regulamentares que cada caso exigir.

Art. 28 - Deverá ser remetida ao EMG/PM2, cópia do parecer e da solução da

averiguação procedida, para fins de controle.

Art. 29 - Quando se tratar de policial militar inativo caberá as Delegacias de Polícia

Judiciária Militar, dentro das suas respectivas áreas de atuações, proceder à averiguação

constante no artigo 27.

Art. 30 - No caso de ocorrer extravio, furto, roubo ou qualquer forma de

desapossamento de arma de fogo particular e/ou registro, havendo indício crime militar,

e não sendo o caso de registro em Delegacia Policial, a OPM deverá comunicar ao

SINARM/DPF e ao EMG/PM2, através de ofício circunstanciado, em 48 (quarenta e

oito) horas, conforme preconiza o § 1º do art. 17 do Dec. Federal nº 5.123/2004.

Art. 31 - Nos casos de extravio, furto ou roubo de armas particulares de policiais

militares, ocorridos em dependências das Unidades, deverá ser instaurado um Inquérito

Policial Militar, cujas cópias do Relatório e da Solução deverão ser remetidas ao

EMG/PM2.

CAPÍTULO VIII

DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 32 - O SINARM/PMERJ passa se chamar SICAP/PMERJ (Sistema de Controle de

Armas Particulares dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro).

Art. 33 - As OPM deverão manter em suas 2ª Seções, o controle das armas particulares

de propriedade de policiais militares, por intermédio do SICAP/PMERJ/OPM,

cadastrando, principalmente, as aquisições dos Registros Federais com base no art. 30

da Lei Federal nº 10.826/2003 (Bol. PM nº 80, de 29 Nov 2004).

Art. 34 - O controle das armas particulares de propriedade de policiais militares que se

refere o item anterior, será de responsabilidade dos Chefes das 2ª Seções das OPM, os

quais deverão manter o EMG/PM2 informado sobre quaisquer alterações das armas de

fogo dos integrantes de suas OPM, bem como dos registros de suas armas no órgão

federal.

Art. 35 - Por ocasião de movimentação de policiais militares de uma OPM para outra,

deverá ser informada à nova Unidade as características das armas de propriedade de

policiais militares e suas alterações, bem como os dados concernentes à aquisição (data

de aquisição, nome do estabelecimento comercial, número e data da Nota Fiscal,

número do registro e número do Boletim Reservado de aquisição), encaminhando a

cópia do Relatório do SICAP/PMERJ/OPM referente à aludida arma.

Art. 36 - O controle do Porte de Arma dos policiais militares será efetuado pela

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Cint/PMERJ, órgão da Corporação que detém o controle da situação judiciária dos

policiais militares ativos e inativos, cabendo a Cint/PMERJ prestar qualquer informação

sobre Porte de Arma de Fogo dos integrantes da Corporação.

I - Nas hipóteses dos incisos II, III, IV, do artigo 15, a DGS deverá informar

imediatamente à Cint/PMERJ, através de ofício, citando o parecer médico exarado.

II – Na hipótese do inciso V, do artigo 15, a DGP deverá informar imediatamente à

Cint/PMERJ, através de ofício circunstanciado.

Art. 37 - A DGAL estabelecerá, no prazo de 60 (sessenta) dias, procedimentos relativos

às condições para a utilização das armas de fogo da Corporação, durante ou após o

serviço, conforme preconiza o art. 34 do Dec. Federal nº 5.123/2004.

Art. 38 - Poderá ser usada a arma particular em serviço, desde que acompanhada do

Registro Federal expedido pelo SINARM/DPF e devidamente autorizado pelos

Comandantes, Chefes e Diretores de OPM.

Art. 39 - O controle dos registros e das armas dos policiais militares será feito pelas 2ª

Seções das Unidades, quanto ao seu respectivo efetivo e, pelo EMG/PM2, no âmbito da

Corporação.

Art. 40 - Os registros que foram expedidos pelos órgãos estaduais (CRAF/PMERJ,

publicação em Bol. Int. Res. e DFAE) das Armas dos policiais militares, deverão ser

substituídos pelos registros Federais, até o dia 20 Dez 2006, conforme preconizado no

§3º do art. 5º, da Lei Federal nº 10.826/2003.

Art. 41 - Os policiais militares proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente

poderão, a qualquer tempo, entregá-las no SINARM/DPF/RJ, mediante recibo,

conforme preconiza o art. 31 da Lei Federal nº 10.826/2003, devendo participar às 2ª

Seções de suas Unidades as entregas das armas, anexando nas suas participações a cópia

do Recibo Federal de Entrega da Arma de Fogo.

Art. 42 - A 2ª Seção de posse das informações citadas no item anterior, deverá publicar

em Bol. Int. Res e informar ao EMG/PM2, através de ofício, anexando a cópia do

Recibo Federal de Entrega da Arma de Fogo.

Art. 43 – Doravante, as solicitações de informações sobre armas de fogo, munições e

explosivos, deverão ser encaminhados diretamente ao SINARM/DPF ou

SIGMA/Exército Brasileiro, respectivamente para os casos de armas de uso permitido e

restrito, conforme preconiza o Art. 66 do Decreto Federal nº 5.123, de 01 de julho de

2004.

Art. 44 - Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante Geral da Corporação,

através do EMG/PM2.

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ANEXO 01

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OPM

CERTIDÃO

Certifica que (nome completo, posto/graduação, RG), não responde a Inquérito Policial,

Inquérito Policial Militar e nem Administrativo. Nada mais havendo com relação ao

assunto, mandou passar por CERTIDÃO o que aqui consta, a qual vai assinada e

autenticada com o carimbo desta Repartição.

Eu _______________, (posto, RG, nome completo, função na OPM), conferi e

subscrevi.

Quartel, em XX de XXXXX de 2005.

POSTO/RG/NOME – CMT DA OPM

OBS.: Esta Certidão terá validade de 30 (trinta) dias.

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ANEXO 02

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ANEXO 03

RIO DE JANEIRO, XX DE XXXX DE 2005

DECLARAÇÃO

Eu, (nome completo), (posto/graduação), (RG), declaro para fim de confecção de

Registro Federal de Arma de Fogo junto ao SINARM/DPF/RJ, com fulcro no § 2º do

art. 73 do Dec. Federal nº 5.123/2004, ser possuidor de (quantidade de arma de fogo).

NOME

POSTO/GRADUAÇÃO/RG

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ANEXO 04

AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO POR POLICIAIS MILITARES –

REGISTRO NO SINARM/DPF – PUBLICAÇÃO.

O Comandante do 98º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no uso

de suas atribuições legais e em consonância com o previsto na Lei Federal nº 10.826, de

22 Dez 2003 e Decreto Federal nº 5.123, de 01 Jul 2004, informa as seguintes

aquisições de armas de fogo (comércio especializado, transferência, etc), a saber:

Orientação para a confecção de minuta:

1. data de aquisição: corresponde a data da nota fiscal de aquisição.

2. tipo: Pst (pistola), Rev (revólver), Esp (espingarda), Car (carabina), etc.

3. funcionamento: Aut. (automático), sem/aut (semi-automático), rep (repetição).

4. capacidade de tiros: 15, 06, 12 (não mencionando o termo +1).

5. número da arma: sem espaço ou ponto.

6. comprimento do cano em milímetros.

7. número do cano: quando houver (alínea j do art.15 do Dec. nº 5123/2004)

RESERVADO

RESERVADO

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ANEXO 05

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ANEXO 06

TERMO DE TRANSFERÊNCIA

OU

TERMO DE DOAÇÃO

Eu, (nome completo, posto/graduação, RG e CPF), residente na (endereço), passo por

(doação ou transferência, conforme o caso) o (dados da arma de fogo: tipo, marca,

calibre, nº da arma, capacidade de tiros, nº de raias e sentido, nº junção, nº de cano e

país de fabricação), registro (informar o número e a origem do registro), para o (nome

completo, posto/graduação, RG e CPF), residente na (endereço).

Rio de Janeiro, xx de xxxxxxxx de 2005.

NOME

POSTO/GRADUAÇÃO/RG

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ANEXO 07

Ilmo. Senhor Superintendente Regional do Departamento de Polícia Federal do

Estado do Rio de Janeiro.

REQUERIMENTO

Eu, (nome completo, posto/graduação, RG), venho requerer a V. Sª a emissão de

Registro Federal de Arma de Fogo, referente (dados da arma de fogo: tipo, marca,

calibre, nº da arma, capacidade de tiros, nº junção, nº de cano e país de fabricação),

adquirida (forma de como adquiriu), para minha defesa pessoal.

Nestes Termos

Pede Deferimento.

Rio de Janeiro, xx de xxxxxxxx de 2005.

NOME

POSTO/GRADUAÇÃO

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ANEXO 08

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OPM

DECLARAÇÃO DE IMPEDIMENTO PARA PORTAR ARMA DE FOGO

NOME _________________________________________________

POSTO/GRADUAÇÃO:______________________RG_________

Declaro ter ciência de que o miliciano supracitado está impedido de portar arma de fogo

de acordo com o art. ____________ das IR-22, de ___________________, pelo período

de ____________________.

Quartel em _________________, ______de__________ de _________.

__________________________________________________

ASSINATURA DO POLICIAL MILITAR

Administrador da Herança ou Curador (nome completo, identidade e CPF).

TESTEMUNHAS:

_______________________________________

Chefe da 2ª Seção ou Secretário

_______________________________________

Graduado da 2ª Seção

OBS: este documento deverá ser elaborado em quatro vias, sendo a primeira arquivada

na OPM, a segunda remetida ao EMG/PM2, a terceira remetida para a Cint/PMERJ e a

quarta remetida para a DGP, para fins de controle e registro.

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ANEXO 09

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

_____________________

OPM

RECIBO DE ENTREGA DE ARMA DE FOGO ACAUTELADA

NOME ________________________________________________________

POSTO/GRADUAÇÃO:______________________RG__________________

Recebi em ______/________/__________, do ___________________________

________________________________________________(Chefe da 2ª Seção da

OPM) a arma de fogo que se encontrava acautelada nesta OPM, conforme o abaixo

transcrito:

Quartel ____________________, ______, de _________________ de 2005.

__________________________________________________

ASSINATURA DO POLICIAL MILITAR

Administrador da Herança ou Curador (nome completo, identidade e CPF).

TESTEMUNHAS:

_______________________________________

Chefe da 2ª Seção ou Secretário

___________________________________________

Graduado da 2ª Seção

OBS: este documento deverá ser elaborado em duas vias, sendo a primeira arquivada na

OPM e a segunda remetida ao EMG/PM2, para fins de controle e registro.

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1. O controle do número da autorização para porte de arma em outro Estado da

federação, terá a seguinte seqüência: ordem númerica, número da OPM e ano de

emissão.

2. A autorização para o porte de arma de fogo fora dos limites territoriais do Estado do

Rio de Janeiro será confeccionada em carteira de papel com dimensões de 10 cm x 06

cm, com fundo de cor branca e textos nas cores preta e vermelha, sendo prensada em

duas lâminas de matéria plástica.

3. O anverso da Carteira conterá os seguintes elementos:

a. cabeçalho contendo a inscrição ESTADO DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA

DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA, POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO, __º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR;

b. símbolo colorido do Estado do Rio de Janeiro no canto superior esquerdo;

c. símbolo da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em marca d’água, no centro

da carteira;

d. nome, CPF e registro geral do policial militar (RG);

e. posto/graduação e data de emissão; e,

f. válida somente com a apresentação da Carteira de Identidade funcional e Certificado

de Registro da Arma de Fogo (Caso seja armamento da Corporação, será confeccionado

documento próprio a ser elaborado pela DGAL, a fim de comprovar a origem da arma).

4. O verso da carteira conterá os seguintes elementos:

a. Inscrição “De acordo com o § 2º do art. 33 do Dec. Federal nº 5.123/2004 e Lei

Federal nº 10.826/2003, autorizo o ...”;

b. símbolo da Polícia Militar do Estado do Rio Janeiro, em marca d’água, no centro;

c. espécie, marca, calibre, número de série da arma;

d. unidade da federação de destino e período de permanência; e,

e. data de emissão e assinatura do comandante da OPM.

Republicado por haver saído com incorreção no Adit ao Bol PM nº 062 de 07 Abr 05.

(Nota nº 589 – 14 Abr 2005 - GCG)

HUDSON DE AGUIAR MIRANDA – CEL PM

COMANDANTE GERAL

Bol da PM n.º 040 - 06 MAR 2009

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PORTARIA/PMERJ Nº 0317/2009 DE 06 DE MARÇO DE 2009.

ALTERA A REDAÇÃO DA IR-22 E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro, no uso das

atribuições e considerando que a Lei Nacional nº 11.706, de 19 de junho de 2008, deu

nova redação à Lei Nacional nº 10.826/2003, estabelecendo que o porte de arma de fogo

dos policiais militares tem validade em âmbito nacional.

RESOLVE:

Art. 1º. O artigo 25 das Instruções Reguladoras para Aquisição, Registro, Transferência,

Porte, Transporte, Extravio, Furto, Roubo, Acautelamento e Devolução de Armas de

Fogo e Munições de Policiais Militares – IR-22, aprovadas pela Portaria/ PMERJ nº

254, de 07 de abril de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 25 – Os policiais militares, quando no exercício de suas

funções institucionais ou mesmo fora de serviço, poderão

portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida

pela Corporação em todo o território nacional.

Parágrafo Único – A arma de fogo deverá estar cadastrada

no SIGMA/EB e no EMG/PM-2, estando o policial militar,

ainda, de posse do(s) Certificado(s) de Registro de Arma de

Fogo (CRAF), bem como deverá constar na carteira de

identidade funcional da PMERJ.”

Art. 2º - Ficam revogados os §§1º e 2º do art.25 da IR-22 e demais disposições em

contrário.

Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, em 06 de março de 2009.

GILSON PITTA LOPES – CEL PM

COMANDANTE-GERAL

(Nota n° 0391 – 06 Mar 2009 – GCG)

**********************************************************************

Bol da PM n.º 136 - 26 Jul 11

PORTARIA/PMERJ Nº 0379/2011, DE 28 DE JULHO DE 2011

ALTERA A REDAÇÃO DAS IR-22

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O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO (PMERJ), no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no art.

33, § 1º do Dec. n.º 5.123, de 1º de julho de 2004, bem como a necessidade de

imposição de salvaguardas alusivas à utilização de armas de fogo por militares cuja

conduta o recomende,

RESOLVE:

Art. 1º O art. 15 das Instruções Reguladoras para Aquisição, Registro, Transferência,

Porte, Transporte, Extravio, Furto, Roubo, Acautelamento e Devolução de Armas de

Fogo e Munições de Policiais Militares - IR-22, aprovadas pela Portaria/PMERJ nº 254,

de 07 de abril de 2005, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 15 ............................................................ ........................................................ ........

VII – Cuja solução dada a Conselho de Disciplina a que tenha sido submetido inativo

resulte em imposição de restrição ao porte de arma.” (NR).

..........................................................................

§ 8º Na hipótese de aplicação do disposto no art. 15, inciso VII e ressalvada situação

extraordinária derivada de avaliação do Comandante Geral, o lapso temporal a partir do

qual o militar poderá lograr deferimento de requerimento visando o restabelecimento do

porte de arma será de dois anos.” (NR).

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, em 28 de julho de 2011.

MÁRIO SÉRGIO DE BRITO DUARTE – Cel

Comandante Geral

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