portaria inmetro 508-2015

Servio Pblico Federal

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Portaria n. 508, de 08 de outubro de 2015.

CONSULTA PBLICA

OBJETO: Proposta de Regulamento Tcnico da Qualidade para Colches de Molas estabelecendo

os requisitos obrigatrios de desempenho para a disponibilizao de colches de molas no mercado

nacional.

ORIGEM: Inmetro / MDIC.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do art. 4 da Lei n.

5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

de 1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n

6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

Art. 1 Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria

Definitiva e a do Regulamento Tcnico da Qualidade para Colches de Molas.

Art. 2 Declarar aberto, a partir da data da publicao desta Portaria no Dirio Oficial da

Unio, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas sugestes e crticas relativas aos

textos propostos.

Art. 3 Informar que as crticas e sugestes devero ser encaminhadas no formato da

planilha modelo, contida na pgina http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em

meio eletrnico, e para os seguintes endereos:

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro Diretoria de Avaliao da Conformidade Dconf Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas de Avaliao da Conformidade Dipac Rua da Estrela n. 67 - 3 andar Rio Comprido CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ, ou E-mail: [email protected]

1 As crticas e sugestes que no forem encaminhadas de acordo com o modelo citado no

caput sero consideradas invlidas para efeito da consulta pblica e devolvidas ao demandante.

2 O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereo eletrnico

mencionado acima, poder solicit-la no endereo fsico ou no e-mail elencados no caput.

Art. 4 Estabelecer que, findo o prazo fixado no art. 2, o Inmetro se articular com as

entidades que tenham manifestado interesse na matria, para que indiquem representantes nas

discusses posteriores, visando consolidao do texto final.

Fl.2 da Portaria n 508 /Presi, de 08/10/2015

Art. 5 Publicar esta Portaria de Consulta Pblica no Dirio Oficial da Unio, quando

iniciar a sua vigncia.

JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Servio Pblico Federal

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do art. 4 da Lei n.

5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

de 1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n.

6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de

2002, que outorga ao Inmetro competncia para estabelecer diretrizes e critrios para a atividade de

avaliao da conformidade;

Considerando o art. 5 da Lei n. 9.933/1999, que obriga as pessoas naturais e jurdicas que

atuam no mercado observncia e ao cumprimento dos atos normativos e Regulamentos Tcnicos

expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro;

Considerando que dever de todo fornecedor oferecer produtos seguros no mercado nacional,

cumprindo com o que determina a Lei no. 8.078, de 11 de setembro de 1990, independentemente do

atendimento integral aos requisitos mnimos estabelecidos pela autoridade regulamentadora, e que a

certificao conduzida por um organismo de certificao acreditado pelo Inmetro no afasta esta

responsabilidade;

Considerando a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, que estabelece

normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas

e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municpios, com as alteraes provenientes da Lei Complementar n. 147, de 07 de agosto de

2014;

Considerando a necessidade de prover a harmonizao das relaes de consumo e a

concorrncia justa no setor colchoeiro;

Considerando a importncia de os colches de molas, comercializados no pas, apresentarem

requisitos mnimos de desempenho, resolve baixar as seguintes disposies:

Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico da Qualidade para Colches de Molas, inserto no Anexo I desta Portaria, que aperfeioa os requisitos, de cumprimento obrigatrio,referentes ao

desempenho do produto, disponvel em http://www.inmetro.gov.br/legislacao.

Art. 2 Determinar que os fornecedores de colcho de molas devero atender ao disposto no Regulamento ora aprovado.

Art. 3 Determinar que todo colcho de molas, abrangido pelo Regulamento ora aprovado, dever ser fabricado, importado, distribudo e comercializado com as informaes adequadas sobre

suas caractersticas e composio, bem como com o desempenho adequado de seus componentes,

sendo vedada a realizao de prticas abusivas pelo fornecedor, independentemente do atendimento

integral aos requisitos dispostos neste Regulamento.

Fl.2 da Portaria n /Presi, de //2015

1 O Regulamento ora aprovado se aplica aos colches de molas disponibilizados no

mercado nacional, incluindo os fabricados sob encomenda, de 1 (uma) ou 2 (duas) faces,

compreendendo tambm os colches articulados, auxiliares e conjugados.

2 Excluem-se deste Regulamento os colches de molas hbridos, os colches de molas para

sofs-camas, quando acoplados a estes, e as bases de colches, quando no acopladas a estes.

3 So considerados colches de molas hbridos aqueles compostos por uma armao

central de molas, destinada a dar suporte parte lombar da coluna, e lminas de espuma flexvel de

poliuretano ou aglomerado de espuma nas extremidades, para dar suporte cabea e s pernas.

Art. 4 Determinar que as exigncias do Regulamento ora aprovado no se aplicaro aos colches de molas que se destinem exclusivamente exportao.

Pargrafo nico.Os produtos acabados destinados exclusivamente exportao devero estar

embalados e identificados inequivocamente, com documentao comprobatria da sua destinao.

Art. 5 Determinar que o Regulamento ora aprovado se aplicar aos entes pertencentes cadeia produtiva de colches de molas, cabendo a eles as obrigaes/responsabilidades abaixo

relacionadas:

1 Ao fabricante nacional, inclusive aqueles que fabricam colches de molas sob

encomenda, caber o dever de somente fabricar e disponibilizar, a ttulo gratuito ou oneroso,

colches de molas conforme os requisitos do Regulamento ora aprovado.

2Ao importador caber o dever de somente importar e disponibilizar, a ttulo gratuito ou

oneroso, colches de molas conforme os requisitos do Regulamento ora aprovado.

3A todos os entes da cadeia produtiva e de fornecimento de colches de molas, incluindo o

comrcio em estabelecimentos fsicos ou virtuais, caber o dever de manter a integridade do

produto, das suas marcaes obrigatrias, instrues de uso, advertncias, recomendaes e

embalagens, preservando o atendimento aos requisitos do Regulamento ora aprovado.

4Caso um ente exera mais de uma funo na cadeia produtiva e de fornecimento, entre as

anteriormente listadas, suas responsabilidades sero acumuladas.

Art. 6 Determinar que os colches de molas fabricados, importados, distribudos e comercializados, a ttulo gratuito ou oneroso, em territrio nacional devero ser submetidos,

compulsoriamente, avaliao da conformidade, por meio do mecanismo de certificao,

observado o prazo estabelecido no art. 16 desta Portaria, exceto nos casos tratados no art. 10.

1 Os Requisitos de Avaliao da Conformidade para Colches de Molas esto fixados no

Anexo II desta Portaria, disponvel em http://www.inmetro.gov.br/legislacao.

2 A certificao no exime o fornecedor da responsabilidade exclusiva pelo desempenho

do produto.

Art. 7 Cientificar que, em cumprimento legislao em vigor e para o atendimento s determinaes contidas nesta Portaria, ser dado tratamento facilitado aos fabricantes nacionais que

se classificarem como microempresas e empresas de pequeno porte, por meio da definio de

modelos de certificao diferenciados.


Art. 8 Determinar que, aps a certificao, os colches de molas fabricados, importados, distribudos e comercializados, a ttulo gratuito ou oneroso, em territrio nacional devero ser

registrados no Inmetro, considerando a Portaria Inmetro n 491, de 13 de dezembro de 2010, ou

substitutivas, observado o prazo fixado no art. 16 desta Portaria, exceto nos casos tratados no art.10.

1A obteno do Registro condicionante para a autorizao do uso do Selo de

Identificao da Conformidade nos produtos certificados e para sua disponibilizao no mercado

nacional.

2 Os modelos de Selo de Identificao da Conformidade aplicveis para colches de molas

esto insertos no Anexo III desta Portaria, disponvel em http://www.inmetro.gov.br/legislacao.

Art. 9 Determinar que os colches de molas importados abrangidos pelo Regulamento ora aprovado estaro sujeitos ao regime de licenciamento de importao no automtico, devendo o

importador obter anuncia junto ao Inmetro, considerando a Portaria Inmetro n. 548, de 25 de

outubro de 2012, ou substitutivas, observado o prazo estabelecido no art. 16 desta Portaria.

Art. 10. Determinar que os colches de molas fabricados sob encomenda estaro isentos da

certificao e registro previstos nesta Portaria, devendo ser fabricados em atendimento integral ao

Regulamentoora aprovado, observado o prazo estabelecido no art. 16 desta Portaria.

1 Os colches de molas sob encomenda no podero ser disponibilizados para venda direta

em estabelecimentos comerciais fsicos ou virtuais.

2 Os colches de molas sob encomenda no podero utilizar ou fazer qualquer associao

ao Selo de Identificao da Conformidade ou marca do Inmetro, na forma da Portaria Inmetro n.

274, de 13 de junho de 2014, ou suas substitutivas.

Art. 11. Determinar que todos os colches de molas abrangidos pelo Regulamento ora

aprovado estaro sujeitos, em todo o territrio nacional, s aes de acompanhamento no mercado

executadas pelo Inmetro e entidades de direito pblico a ele vinculadas por convnio de delegao.

Art. 12. Determinar que as infraes ao disposto nesta Portaria sero analisadas, podendo

ensejar as penalidades previstas na Lei n. 9.933/1999.

Pargrafo nico. A fiscalizao observar os prazos fixados nos artigos16 e 17 desta Portaria.

Art. 13. Determinar que as aes de acompanhamento no mercado podero ser realizadas

atravs de metodologias e amostragens diferentes das utilizadas para a certificao do produto,

mantidas as possibilidades de defesa e recurso, previstas na legislao especfica.

1 Todas as unidades de colches de molas fabricadas, importadas, distribudas e

comercializadas em territrio nacional devero atender, integralmente, ao Regulamento ora

aprovado.

2 O fornecedor detentor do registro ser responsvel por repor as amostras do produto,

eventualmente retiradas do mercado pelo Inmetro ou por seus rgos delegados, para fins de

acompanhamento.

3 O fornecedor detentor do registro que tiver amostras submetidas ao acompanhamento no

mercado dever prestar ao Inmetro, quando solicitado, ou notificado administrativamente, todas as

informaes requeridas em um prazo mximo de 10 (dez) dias teis.


Art. 14. Cientificar que, caso o Inmetro identifique no conformidades nos produtos durante

as aes de acompanhamento no mercado, notificar o fornecedor detentor do registro,

determinando a necessidade de providncias e respectivos prazos.

Pargrafo nico. A notificao mencionada no caput no possui relao com o processo

administrativo decorrente da irregularidade constatada e no interferir na aplicao de penalidades.

Art. 15. Determinar que, caso seja encontrada no conformidade considerada sistmica ou de

risco potencial sade ou segurana do consumidor ou ao meio ambiente, o Inmetro tornar

obrigatrio, ao fornecedor detentor do registro, a retirada do produto do mercado, bem como

informar o fato aos rgos de defesa do consumidor competentes.

Art. 16. Determinar que, a partir de 18 (dezoito) meses, contados da data de publicao desta

Portaria, os fabricantes nacionais e importadores devero fabricar ou importar, para o mercado

nacional, somente colches de molas em conformidade com as disposies contidas no

Regulamento ora aprovado.

Pargrafo nico. A partir de 6 (seis) meses, contados do trmino do prazo fixado no caput, os

fabricantes e importadores devero comercializar, no mercado nacional, somente colches de

molas em conformidade com as disposies contidas no Regulamento ora aprovado.

Art. 17. Determinar que, a partir de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicao

desta Portaria, os estabelecimentos que exercerem atividade de distribuio ou de comrcio devero

vender, no mercado nacional, somente colches de molas em conformidade com as disposies

contidas no Regulamento ora aprovado.

Pargrafo nico. A determinao contida no caput no dever ser aplicvel aos fabricantes e

importadores, que observaro os prazos fixados no artigo anterior.

Art. 18. Cientificar que, mesmo durante os prazos de adequao estabelecidos, os fabricantes

nacionais e importadores permanecero responsveis pelo desempenho dos colches de molas

disponibilizados no mercado nacional e respondero por qualquer ocorrncia em funo do

desempenho inadequado do colcho de molas ou de informaes incorretas sobre o produto

prestadas ao consumidor.

Pargrafo nico. A responsabilidade descrita no caput no terminar e nem ser transferida

para o Organismo de Avaliao da Conformidade ou para o Inmetro, em qualquer hiptese, com o

vencimento dos prazos descritos nos artigos 16 e 17 desta Portaria.

Art. 19. Cientificar que a Consulta Pblica que colheu contribuies da sociedade em geral

para a elaborao do Regulamento ora aprovado foi divulgada pela Portaria Inmetro n. xx, de xx de

xxxxxxxxx de xxxx, publicada no Dirio Oficial da Unio de xx de xxxxxxxxx de xxxx, seo xx,

pgina xx.

Art. 20. Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO I DA PORTARIA INMETRO N XXX/ XXXX

ANEXO I

REGULAMENTO TCNICO DA QUALIDADE PARA COLCHES DE

MOLAS

1

1. OBJETIVO Este Regulamento Tcnico da Qualidade estabelece os requisitos obrigatrios para colches de

molas a serem atendidos por toda cadeia fornecedora do produto no mercado nacional.

2. DEFINIES

2.1 Base: estrutura, tambm conhecida como box, cuja funo servir de base a um colcho de molas, podendo ser conjugada ou no a ele.

2.2 Colcho de molas: bem de consumo durvel, destinado ao repouso humano, constitudo por quatro principais componentes: molejo, isolante, estofamento e revestimento.

2.3 Colcho de molas articulado: colches de molas que podem se dobrar ou se curvar, conforme o comando do usurio.

2.4 Colcho de molas conjugado: conjunto monobloco, devidamente revestido, formado por colcho e base.

2.5 Colcho de molas auxiliar: colcho de molas, geralmente destinado ao uso eventual, para utilizao em bicamas, treliches e afins, que conjugado com uma estrutura de cama auxiliar.

2.6 Molas: elemento que d suporte e resilincia ao colcho e permite a conformabilidade do colcho ao perfil do usurio, atravs da sua compresso ou deflexo.

2.7 Tecidos planos: so resultantes do entrelaamento de dois conjuntos de fios que se cruzam em ngulo reto. Os fios dispostos no sentido transversal so chamados de fios de trama e os fios

dispostos no sentido longitudinal so chamados de fios de urdume. Tecidos simples, maquinetados

e jacquard so considerados planos.

2.8 Tipo de revestimento: forma de apresentao do revestimento do colcho, que pode ser em tecido plano, tecido de malha, tecido no-tecido ou revestimentos plsticos.

2.9 Tecidos de malha: superfcie txtil formada pela interpenetrao de laadas ou malhas que se apoiam lateral e verticalmente, provenientes de um ou mais fios.

2.10 Tecido no-tecido: tecido produzido a partir de fibras desorientadas que so aglomeradas e fixadas, no passando pelos processos txteis mais comuns que so fiao e tecelagem.

2.11 Revestimentos plsticos: materiais plsticos, podendo estar sobre base txtil, que servem de revestimento.

2.12 Revestimentos emborrachados: materiais emborrachados, podendo estar sobre base txtil, que servem de revestimento.

2.13 Microempresas e empresas de pequeno porte: sociedade empresria, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada e empresrio que se enquadrem na definio de


2

microempresa e de empresa de pequeno porte da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de

2006, ou em quaisquer de suas atualizaes, e na legislao em vigor sobre a matria.

3. REQUISITOS GERAIS

3.1 Os colches de molas abrangidos por este Regulamento devem ser projetados, construdos e comercializados, no mercado nacional, de forma que seu molejo esteja adequado ao repouso

humano, mesmo aps uso continuado, que as espumas existentes atendam s propriedades

esperadas para sua densidade e que os revestimentos e costuras utilizados sejam suficientemente

resistentes.

3.2 Os colches de molas devem estar permanentemente marcados com informaes fidedignas sobre suas caractersticas e composio, de forma a fornecer ao consumidor os subsdios

necessrios no ato da compra.

3.3 Os colches de molas devem estar permanentemente marcados com informaes que permitam sua rastreabilidade.

3.4 Os colches de molas devem conter, em portugus, apresentadas de forma clara para o usurio, as instrues sobre uso e manuteno do produto.

3.5 Todos os entes da cadeia produtiva e de fornecimento de colches de molas devem manter a integridade do produto, das suas marcaes obrigatrias, instrues de uso e embalagens,

preservando o atendimento aos requisitos deste Regulamento.

4. REQUISITOS TCNICOS

4.1 Os colches de molas devem possuir, no mnimo, os seguintes componentes: molejo, isolante, estofamento e revestimento.

4.2 As dimenses da altura, comprimento e largura dos colches no podem diferir-se daquelas declaradas pelo fornecedor, podendo haver uma variao mxima de 1,5 cm.

4.3 Quando utilizado para fins de repouso humano, o colcho dever se manter ntegro, no podendo apresentar as seguintes situaes:

a) Deformaes, incluindo os materiais utilizados na rea de conforto e borda perimetral; b) Cavidades (indentaes); c) Danificaes na borda perimetral, que deve manter seu paralelismo e perpendicularidade; d) Rasgos ou esgaramentos no revestimento; e) Protruso ou quebra das molas do molejo.

4.4 A borda perimetral deve, quando existente: a) Apresentar paralelismo e perpendicularidade; b) Ter largura mxima de 100,0 mm de cada lado; c) Possuir caractersticas fsico-qumicas e mecnicas adequadas s funes de dar uniformidade e sustentao ao permetro do molejo, podendo ser constituda de espuma, ao, ou outros materiais,

conjuntamente ou no.

4.5 As espumas de poliuretano, quando utilizadas, devem apresentar densidade nominal compatvel com a densidade real, propriedades adequadas sua densidade, bem como densidades e

espessuras mnimas, nos seguintes termos:


3

a) Todas as espumas utilizadas devem possuir densidade nominal compatvel com a densidade real, havendo uma tolerncia de 10% da densidade real em relao densidade nominal

declarada.

b) O estofamento, com exceo da espuma do revestimento (espuma do matelass), deve apresentar as seguintes propriedades, adequadas sua densidade nominal:

b.1) Resilincia;

b.2) Deformao permanente compresso;

b.3) Fora de indentao;

b.4) Fadiga dinmica;

b.5) Teor de cinzas.

c) A espuma do revestimento (espuma do matelass) deve ter a propriedade de teor de cinzas adequada ao seu desempenho.

d) A densidade nominal mnima das espumas de poliuretano utilizadas no estofamento e no matelass e suas espessuras mnimas devem atender aos limites estabelecidos na Tabela 1.

Tabela 1. Caractersticas mnimas para as espumas do matelass e das lminas utilizadas

Tipos Espessura

mnima (mm)

Densidade nominal

mnima (kg/m3)

Espuma do Matelass 10,0 20,0

Lmina de espuma

Convencional 20,0 26,0

HR 20,0 37,0

Visco 20,0 45,0

Aglomerado 20,0 65,01

Espuma de acabamento em colches de 1 (uma) face2 20,0 20,0

(1) No caso de Aglomerado, deve-se considerar densidade real mnima.

(2) Utilizada na face inferior do colcho de 1 (uma) face.

e) A espuma utilizada na borda perimetral, quando existente, deve: e.1) Ter densidade nominal mnima de 28 kg/m

3, quando de espuma de poliuretano, e densidade

nominal mnima de 65 kg/m3, quando de aglomerado de espuma, e todas elas compatveis com a

densidade real.

e.2) Atender s propriedades de teor de cinzas e deformao permanente.

Nota: Colches de molas sob encomenda podem possuir lminas de espuma e densidade nominal

mnima diferentes das estabelecidas na Tabela 1, conforme a especificao da encomenda.

4.6 O material utilizado como isolante deve apresentar flexibilidade, de forma a no comprometer o conforto do usurio.

4.7 Todo revestimento deve apresentar durabilidade, permanecendo-se funcional mesmo aps uso continuado, nos seguintes termos:

a) Quando tecido plano, o revestimento deve apresentar o seguinte desempenho: a.1) Resistncia s foras de trao;

a.2) Resistncia ao esgaramento na costura.

b) Quando tecido de malha, o revestimento deve apresentar resistncia ao estouro. c) Quando tecido no-tecido, o revestimento deve apresentar resistncia trao, com exceo daqueles utilizados na face inferior dos colches de 1 (uma) face.

d) O tecido no-tecido utilizado na face inferior dos colches de 1 (uma) face deve ter gramatura mnima de 100 g/m

2.


4

4.7.1 A base constituda por material txtil ou tecido no-tecido, quando acoplada aos revestimentos

do tipo napa, courvin, plsticos e emborrachados, deve atender aos requisitos estabelecidos nos

incisos a), b) e c) do 4.7, conforme sua constituio.

4.8 O produto que indicar o revestimento sendo repelente gua no pode permitir que o lquido umedea a rea de revestimento.

4.9 Os colches conjugados e colches auxiliares devem possuir bases que apresentem durabilidade, permanecendo-se funcionais, quando utilizados para repouso humano, assim como

resistncia a possveis impactos verticais.

4.10 A embalagem deve ser unitria e garantir a proteo do produto.

5. REQUISITOS DE MARCAES E INFORMAES OBRIGATRIAS NO PRODUTO E NA EMBALAGEM

5.1 Todos os colches de molas disponibilizados no mercado nacional deve apresentar etiqueta(s) contendo informaes mnimas necessrias para a identificao do produto.

5.1.1 Os textos contidos na(s) etiqueta(s) devem estar em lngua portuguesa.

5.1.2 A(s) etiqueta(s) deve(m) estar fixada(s) de forma permanente ao revestimento do colcho, em local distinto da face inferior do produto, que permita sua completa visualizao, ainda quando

embalado, e deve(m) ser confeccionada(s) em material durvel e indelvel e que se mantenha em

perfeita condies para a identificao do produto.

5.1.3 A soma das reas das etiquetas devem conter, no mnimo, 150,0 cm2.

5.1.4 A(s) etiqueta(s) deve(m) conter as seguintes informaes: a) Nome, razo social e identificao fiscal (CNPJ ou CPF) do fabricante nacional ou do importador;

b) Nome, razo social e identificao fiscal (CNPJ ou CPF)do fornecedor detentor do Registro, exceto para os colches de molasob encomenda;

c) Selo de Identificao da Conformidade com o nmero de Registro, no produto e na embalagem primria, quando aplicvel, exceto para os colches de molasob encomenda; c1) Ser necessria a aposio do Selo de Identificao da Conformidade na embalagem primria quando esta no for de material transparente, ou possuir inscries ou desenhos que impeam a visualizao do selo afixado no colcho. c2) O Selo de Identificao da Conformidade deve ser aposto de forma permanente ao revestimento

do colcho, em local distinto da face inferior do produto, que permita sua completa visualizao,

ainda quando embalado, e deve ser confeccionada em material durvel e indelvel e que se

mantenha em perfeita condies para a identificao do produto.

d) Designao comercial do produto (marca e modelo); e) Dimenses do produto (altura x comprimento x largura, nessa ordem); f) Para colches de molas conjugados, deve ser informada a altura do produto sem os ps e a altura dos ps isoladamente.

g) Composio qualitativa dos componentes internos do produto; h) Tipo do molejo, incluindo nome, n de molas mdio/m2, espessura do fio, borda de ao e/ou borda de espuma e/ou outro material;

i) Tipo(s) de espuma(s), densidade(s), em kg/m3, e espessura da(s) lmina(s) de espuma;


5

j) Composio do revestimento: tecido (composio percentual e gramatura); espuma (densidade) e outros materiais;

k) Data de fabricao (dia, ms e ano, nesta ordem); l) Identificao do lote ou outra identificao que permita a rastreabilidade do produto; m) Pas de origem, no sendo aceitas designaes atravs de blocos econmicos, nem indicaes por bandeiras de pases, somente na embalagem;

n) Cdigo de barras comercial, para identificao da marca, modelo e verses do produto, quando existente, somente na embalagem;

o) Cuidados mnimos para conservao do produto; p) Aviso de esclarecimento, em negrito, em letras com o mesmo formato e tamanho da utilizada na descrio das lminas, para os colches que possuam uma ou mais lminas constitudas por ltex,

da seguinte forma: A lmina de ltex no foi avaliada pelo processo de certificao do produto; q) Aviso de esclarecimento, em letras no inferiores a 5 mm de altura, em negrito, caixa alta e em colorao que se destaque da cor de fundo da etiqueta, para os colches e colchonetes que possuam

revestimentos do tipo napa, courvin, plsticos e emborrachados, da seguinte forma: O REVESTIMENTO NO FOI AVALIADO PELO PROCESSO DE CERTIFICAO DO

PRODUTO. r) Caso o colcho seja embalado com material plstico, a embalagem deve ser visivelmente marcada, em letras no inferiores a 5 mm de altura e com destaque em negrito, com o seguinte

aviso: PARA EVITAR O PERIGO DE ASFIXIA, MANTER ESTA EMBALAGEM PLSTICA FORA DO ALCANCE DE CRIANAS.

6. REQUISITOS DE INSTRUES DE USO

6.1 Os colches de mola devem ser providos de manual de instrues contendo as seguintes informaes:

a) Orientaes sobre o uso e manuteno do produto; b) Alerta ao consumidor, em caso de colches que utilizem revestimentos do tipo napa, courvin, plsticos e emborrachados, que no deve ser utilizado lcool ou qualquer tipo de solvente orgnico

para limpeza desses tipos de revestimento, uma vez que estes podem danific-los.

c) Desenho esquemtico do colcho, identificando os componentes do produto (camadas de conforto, lminas de espuma existentes, molejos, borda perimetral, revestimento) e seus respectivos

materiais de construo e especificaes (tipos de espuma, densidades, tecidos, tipo de molejos,

etc.).

6.2 As instrues de uso devem conter o seguinte texto: IMPORTANTE LER COM ATENO E GUARDAR PARA EVENTUAIS CONSULTAS, em letras no inferiores a 5 mm de altura e com destaque em negrito.

ANEXO II DA PORTARIA INMETRO N XXX/ XXXX

1

ANEXO II - REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA

COLCHES DE MOLAS

1. OBJETIVO Estabelecer critrios e procedimentos de avaliao da conformidade para colches de mola, com foco no desempenho, por meio do mecanismo de certificao, visando harmonizao das relaes de consumo e concorrncia justa.

1.1 AGRUPAMENTO PARA EFEITO DE CERTIFICAO

1.1.1 Para certificao do objeto deste RAC, aplica-se o conceito defamlia.

1.1.2 A certificao e o registro de colches de molas devem ser realizados por famlia, que se constitui como o conjunto de modelos, identificados por uma ou mais marcas, produzidos na mesma

unidade fabril e que possuem a mesma classificao quanto estrutura e ao molejo, conforme o

Memorial Descritivo, do Anexo A, da seguinte forma:

a) Estrutura:

se colcho de molas simples;

se colcho de molas conjugado;

se colcho de molas articulado;

ou se colcho de molas auxiliar;. b) Molejo:

nmero e tipos de molejos;

tipo de mola do molejo estrutural;

tipo de mola do molejo de conforto (se existir);

Nota 1: Colcho de molas simples so aqueles que no possuem as funcionalidades dos colches de

molas articulados, conjugados ou para cama auxiliar.

Nota 2: Modelos de uma mesma famlia podem se diferenciar pela altura, largura e comprimento,

revestimento, material isolante e lminas de espuma.

Nota 3: Colcho de molas conjugado constitudo por bases distintas quanto ao material (tipo de

madeira, compensado, etc.) e estrutura devem ensejar famlias distintas.

Nota 4: Colcho de molas auxiliar constitudo por bases distintas quanto ao material (tipo de

madeira, compensado, etc.) e estrutura devem ensejar famlias distintas.

2. SIGLAS Para fins deste RAC, so adotadas as siglas a seguir, complementadas pelas siglas contidas nos documentos complementares citados no item 3 deste RAC:

NQA Nvel de Qualidade Aceitvel

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins deste RAC, so adotados os seguintes documentos complementares.


2

Resoluo Conmetro n. 02, de

06 de maio de 2008

Dispe sobre a aprovao do Regulamento Tcnico Mercosul Sobre

Etiquetagem de Produtos Txteis

Portaria Inmetro n 118, de 6

de maro de 2015

Aprova os Requisitos Gerais de Certificao de Produto RGCP.

ABNT NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeo por Atributos.

ABNT NBR 15413-1:2013 Colcho de mola e bases - Parte 1: Requisitos e mtodos de ensaio.

ABNT NBR 15413-2:2011 Colcho de mola e bases - Parte 2: Revestimento.

ABNT NBR 13579-1:2011 Colcho e colchonete de espuma flexvel de poliuretano e bases -

Parte 1: Requisitos e mtodos de ensaio.

ASTM 407 Standard Specification for Steel Wire, Cold-Drawn, for Coiled-Type

Springs

4. DEFINIES Para fins deste RAC, adotada a definio a seguir, complementada pelas definies contidas nos

documentos complementares citados no item 3 e no Regulamento Tcnico da Qualidade para

Colches de Molas.

4.1 Memorial descritivo Documento do Anexo A, apresentado em portugus, pelo fornecedor, para cada famlia, em que so

descritas as caractersticas construtivas dos modelos de colcho de molas, alm de informaes

como unidade fabril, especificao do processo produtivo, nome(s) fantasia(s) e marca(s)

comercial(is).

5. MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE O mecanismo de avaliao da conformidade para colches de molas o da certificao.

6. ETAPAS DA AVALIAO DA CONFORMIDADE Este RAC estabelece 3 (trs) modelos de certificao distintos, cabendo ao fornecedor optar por um

deles: a) Modelo de Certificao 2 - Avaliao inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no

fabricante, seguida de avaliao de manuteno peridica atravs de coleta de amostra do produto no mercado.

b) Modelo de Certificao 5 - Avaliao inicial consistindo de ensaios em amostras retiradas no fabricante, incluindo auditoria do Sistema de Gesto da Qualidade, seguida de avaliao de manuteno peridica atravs de coleta de amostra do produto no comrcio, para realizao das atividades de avaliao da conformidade e auditoria do SGQ.

c) Modelo de Certificao 1b - Ensaio de lote.

Nota: facultado ao solicitante da certificao optar por um dos Modelos de Certificao para obter

o Certificado de Conformidade, com exceo do Modelo de Certificao 2, que somente

permitido para fabricantes de colches de molas que comprovem sua classificao como MPE.

6.1 Modelo de Certificao 2

6.1.1 Avaliao Inicial


3

6.1.1.1 Solicitao de Certificao

6.1.1.1.1 Somente podem solicitar a certificao com base no Modelo de Certificao 2 os fabricantes de colches de molas que comprovem sua classificao como MPE.

6.1.1.1.2 A opo pelo Modelo de Certificao 2 no se aplica aos importadores, comerciantes ou distribuidores de colches de molas, limitando-se aos fabricantes localizados em todo o territrio

nacional.

6.1.1.1.3 O fornecedor deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, fornecendo a documentao descrita no RGCP, devendo o Memorial Descritivo de cada modelo estar conforme

ao Anexo A deste RAC, alm dos documentos que comprovem a sua classificao como MPE, de

acordo com o disposto na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006 (ou em quaisquer

de suas atualizaes) e na legislao em vigor sobre a matria.

6.1.1.2 Anlise da Solicitao e da Conformidade da Documentao

6.1.1.2.1 Os critrios de anlise da solicitao e da conformidade da documentao devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.1.1.2.2 Cabe ao OCP avaliar e registrar a comprovao da classificao como MPE do fabricante de colches de molas, solicitante da certificao.

6.1.1.3 Plano de Ensaios Iniciais Os critrios do plano de ensaios iniciais devem seguir as condies gerais expostas no RGCP.

6.1.1.3.1 Definio dos Ensaios a Serem Realizados

6.1.1.3.1.1 A conformidade do colcho quanto ao item 4.1 do RTQ deve ser demonstrada por meio de anlise das informaes tcnicas do produto ou inspeo visual.

6.1.1.3.1.2 A conformidade do colcho quanto aos requisitos estabelecidos no item4.4 - alneas a) e b), item 4.5 - alnead), item 4.10, item 5 e item 6 deve ser demonstrada por meio de inspeo

visual, medies ou anlise das informaes, alm, quando pertinente, dos ensaios indicados na

Tabela A.

6.1.1.3.1.3 A conformidade dos colches de mola quanto aos demais requisitos deve ser demonstrada pelos ensaios enumerados na Tabela A.

6.1.1.3.1.4 O ensaio de Borda perimetral de ao: caractersticas mecnicas e composio qumica aplicvel somente borda perimetral que possua ao como componente constitutivo.

6.1.1.3.1.5 Revestimentos do tipo napa, courvin, plsticos e emborrachados esto isentos dos ensaios no revestimento.

6.1.1.3.1.6 Os procedimentos de ensaio devem seguir os requisitos das normas tcnicas indicadas na Tabela A, a no ser que algum requisito descrito a seguir estabelea alguma condio diferente.

6.1.1.3.1.6.1 Para os Ensaios de Fora de Indentao e Deformao Permanente Compresso, permitido sobrepor lminas (no mximo duas camadas do mesmo material, sem a utilizao de

adesivo) para compor o corpo de prova requisitado pela norma.


4

6.1.1.3.1.6.2 Para a realizao do ensaio de Borda perimetral de ao: caractersticas mecnicas e composio qumica, considerar a rea da seo equivalente ao arame com dimetro mnimo de 3,8

mm.

6.1.1.3.1.6.3 O movimento do rolo no ensaio de Rolagem deve possuir velocidade de 47 m/min, em substituio ao determinado pelo item 7.3.2 da norma ABNT NBR 15413-1:2013.

6.1.1.3.1.6.4 No ensaio de Bases conjugadas, a ser realizado aps o ensaio de rolagem, especificamente no caso do ensaio de impacto vertical, os colches conjugados ou colches

auxiliares no podem ser desmontados, devendo ser utilizado o colcho acoplado e no o colcho

padro sugerido na base normativa para realizao do ensaio.

6.1.1.3.1.7 Antes dos ensaios, o colcho deve ser condicionado adequadamente, conforme estabelecido na norma ABNT NBR 15413-1:2013, item 6.

6.1.1.3.1.8 Antes da Determinao das medies e do ensaio de Rolagem, submeter a amostra pr-rolagem, conforme ABNT NBR 15413-1:2013, item 7.1.

6.1.1.3.1.9 Os critrios de aceitao dos ensaios esto especificados nos respectivos artigos do Regulamento Tcnico da Qualidade para Colches de Molas, devendo ser complementados pelas

especificaes da base normativa pertinente, quando estas no contradisserem o Regulamento.

Tabela A. Ensaios, inspees e medies para colcho de molas

Item do RTQ Atividades de determinao da

conformidade

Procedimento

Base normativa Item

4.2 Determinao das medies ABNT NBR 15413-1:2013 7.2

4.3 Rolagem ABNT NBR 15413-1:2013 7.3

RAC 6.1.1.3.1.6.3

4.3 Determinao da deformao ABNT NBR 15413-1:2013 7.5

4.3 Determinao da indentao ABNT NBR 15413-1:2013 7.6

RAC 6.1.1.3.1.6.1

4.4 - c) Borda perimetral de ao: caractersticas

mecnicas e composio qumica

ASTM 407 -

RAC 6.1.1.3.1.6.2

4.5 - a)

4.5-e.1) Determinao da densidade ABNT NBR 13579-1:2011 5.1

4.5-b.1) Determinao da resilincia ABNT NBR 13579-1:2011 5.2

4.5b.2 4.5e.2)

Determinao da deformao permanente

compresso

ABNT NBR 13579-1:2011 5.3

RAC 6.1.1.3.1.6.1

4.5b.3) Determinao da fora de indentao ABNT NBR 13579-1:2011 5.4

4.5b.4) Determinao da fadiga dinmica ABNT NBR 13579-1:2011 5.5

4.5b.5) 4.5 c)

4.5e.2) Determinao do teor de cinzas ABNT NBR 13579-1:2011 5.6

4.6 Flexibilidade de material isolante ABNT NBR 15413-1:2013 7.8

4.7b) Resistncia ao estouro ABNT NBR 15413-2:2011 5

4.7a.1), c) Resistncia trao ABNT NBR 15413-2:2011 5

4.7a.2) Esgaramento em uma costura padro ABNT NBR 15413-2:2011 5

4.8 Repelncia gua ABNT NBR 15413-2:2011 5

4.9 Bases ABNT NBR 15413-1:2013 4.7


5

6.1.1.3.1.10 Todas as variedades de revestimento e espuma utilizadas nos modelos de uma famlia devem ser submetidas aos ensaios correspondentes.

6.1.1.3.1.11 Para os ensaios no revestimento e na espuma, famlias diferentes podem compartilhar os resultados de ensaio quando utilizarem insumos comprovadamente de mesma especificao e de

mesmo fornecedor.

6.1.1.3.1.11.1 Para o compartilhamento do resultado dos ensaios referido em 6.1.1.3.1.11, o fornecedor deve manter os documentos necessrios para a comprovao da utilizao, entre as

famlias, de espumas ou revestimentos de mesma especificao e fornecimento.

6.1.1.3.1.12 O OCP deve assegurar que a demonstrao da conformidade dos insumos para confeco do colcho espumas, revestimentos e molejos , quando fornecidos por diferentes empresas, seja feita por novos ensaios, mesmo que possuam a mesma especificao e pertenam

mesma famlia.

6.1.1.3.1.12.1 O fornecedor deve manter registros que permitam a identificao de mudanas na especificao ou das empresas que fornecem as espumas, revestimentos e molejos para a confeco

do colcho.

6.1.1.3.1.12.2 O fabricante ou importador deve informar o OCP sobre as mudanas referidas em 6.1.1.3.1.12.1.

6.1.1.3.1.12.3 O OCP deve analisar a mudana, comunicada pelo fabricante ou importador, nos insumos utilizados nas famlias certificadas, podendo exigir a realizao de novos ensaios.

6.1.1.3.1.13 Para fins de demonstrao da conformidade aos requisitos de revestimento, o fornecedor pode apresentar ao OCP um laudo de ensaio fornecido pelo fabricante do revestimento,

relativo pea de revestimento original, realizado em laboratrio de 3 parte acreditado pelo

Inmetro, respeitando a validade de um ano para o laudo.

6.1.1.3.1.14 Para o tecido no-tecidoutilizado na face inferior dos colches de 1 (uma) face, para fins de demonstrao da conformidade ao requisito do item 4.7 do RTQ, alnea d), o fornecedor

solicitante da certificao deve apresentar ao OCP um laudo de ensaio quanto gramatura,

realizado segundo a norma ABNT NBR 10591:2008, fornecido pelo fabricante do revestimento,

relativo pea de revestimento original, realizado em laboratrio de 3 parte acreditado pelo

Inmetro, respeitando a validade de um ano para o laudo.

6.1.1.3.1.15 No caso dos itens6.1.1.3.1.13 e 6.1.1.3.1.14, o fornecedor deve manter os registros necessrios para comprovar o uso do respectivo tecido nas famlias de colches de molas

produzidas, permitindo seu rastreamento pelo OCP.

6.1.1.3.2 Definio da Amostragem Os critrios da definio da amostragem devem seguir as condies gerais expostas no RGCP, alm

das descritas a seguir.

6.1.1.3.2.1 Para os ensaios no revestimento e na espuma, a amostragem deve seguir as seguintes condies:

a) Para cada insumo a ser submetido a ensaio, coletar uma amostra constituda por 3 (trs) unidades, 1 (uma) unidade para prova, 1 (uma) unidade para contraprova e 1 (uma) unidade para

testemunha.

b) Retirar uma amostra para cada fornecedor de insumo.


6

c) Considerar 2 m2 de tecido como uma unidade de amostra do revestimento. d) Coletar a amostra do revestimento da pea original do tecido,antes de o mesmo ter passado por qualquer processo complementar de manufatura, como a aplicao do matelass. e) Para os ensaios na espuma, cada unidade de amostra coletada deve ser suficiente para a realizao de todos os ensaios, bem como possuir a espessura adequada para a realizao dos

mesmos.

Nota: O fornecedor deve possuir registros que comprovem o uso do insumo amostrado no produto

acabado.

6.1.1.3.2.2 Para os demais ensaios, inspees, medies e anlises, a amostragem deve seguir as seguintes condies:

a) Coletar uma amostra de 3 unidades do produto acabado para cada famlia, todas do mesmo modelo de colcho, sendo 1 unidade para prova, 1 unidade para contraprova e 1 unidade para

testemunha.

b) Na seleo da amostra do produto acabado, para fins de avaliao inicial, o OCP deve priorizar o colcho de molas que possuir o menor nmero de molas por metro quadrado, menor bitola e a

menor camada de espuma acima do molejo, nesta ordem.

c) Realizar a coleta da amostra do produto acabado de forma aleatria no processo produtivo do produto objeto da solicitao, desde que o produto j tenha sido inspecionado e liberado pelo

controle de qualidade da fbrica, ou na rea de expedio, em embalagens prontas para

comercializao.

6.1.1.3.2.3 O OCP o responsvel pela coleta da amostra e, ao realiz-la, deve elaborar um relatrio de amostragem, detalhando a data, o local, identificao do produto coletado e as

condies em que este foi obtido.

6.1.1.3.2.4 A amostra deve ser identificada, lacrada e encaminhada ao laboratrio para ensaio, de acordo com o estabelecido em procedimento especfico do OCP.

6.1.1.3.2.5 Os ensaios devem ser realizados na amostra prova. Caso os resultados de todos os ensaios sejam conformes, o produto ser aprovado.

6.1.1.3.2.6 Caso haja reprovao da amostra prova, o fornecedor pode optar por utilizar a contraprova, da seguinte forma:

a) Se a reprovao da amostra prova foi nos ensaios de revestimento, a contraprova deve ser submetida a todos os ensaios de revestimento.

b) Se a reprovao da amostra prova foi nos ensaios de espuma, a contraprova deve ser submetida a todos os ensaios de espuma.

c) Se a reprovao da amostra prova foi nos demais ensaios, inspees, medies e anlises, a contraprova deve ser submetida aos ensaios, inspees, medies e anlises que indicaram no

conformidade na amostra prova.

6.1.1.3.2.7 Caso os resultados dos ensaios realizados na amostra contraprova sejam conformes, os ensaios, inspees, medies e anlises devem ser repetidos na amostra testemunha. Caso seja

verificado algum resultado no conforme na testemunha, a amostra e o produto devem ser

considerados reprovados, caso contrrio, aprovados. 6.1.1.3.2.8 O fornecedor que tiver a amostra prova reprovada e no optar pela realizao dos ensaios nas amostras contraprova e testemunha ter seu produto reprovado e o processo de

certificao inicial cancelado.


7

6.1.1.3.3 Definio do Laboratrio Os critrios para a definio de laboratrio devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.1.1.4 Tratamento de No Conformidades na Etapa de Avaliao Inicial Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao inicial devem seguir os

requisitos estabelecidos no RGCP.

6.1.1.5 Emisso do Certificado de Conformidade Os critrios para emisso e contedo do Certificado de Conformidade devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP. O Certificado de Conformidade deve ter validade de 4 (quatro) anos e, alm dos requisitos mnimos descritos no RGCP, deve ser anexado o memorial descritivo da famlia de colches de molas certificada, devidamente ratificado pelo OCP. 6.1.1.5.1 No Certificado de Conformidade, afamlia deve ser descrita com a classificao da estrutura dos colches a ela pertencentes, nmero e tipos de molejos, tipo de mola do molejo

estrutural e de conforto (se existir) e caracterstica da base (se existir).

6.1.1.5.2 No Certificado de Conformidade, cada modelo pertencente famlia deve ser notado da seguinte forma:

Marca Modelo (Designao Comercial

do Modelo e Cdigos de

referncia comercial, se

existentes).

Descrio (Descrio Tcnica do Modelo)

- tamanho (larg. x comp. x altura)

- tipo de revestimento e suas caractersticas

(composio, gramatura e densidade)

- Tipos de lminas de espuma e suas

densidades

6.1.2 Avaliao de Manuteno Depois da concesso do Certificado de Conformidade, o acompanhamento da Certificao

realizado pelo OCP para constatar se as condies tcnico-organizacionais que deram origem

concesso inicial da certificao continuam sendo cumpridas.

6.1.2.1 Plano de Ensaios de Manuteno Os critrios para o plano de ensaios de manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no

RGCP, alm dos requisitos a seguir.A seguinte periodicidade deve ser respeitada:

a) A primeira avaliao de manuteno deve ocorrer 6 (seis) e 12 (doze) meses aps a concesso do Certificado de Conformidade.

b) Caso seja constatada alguma no conformidade no segundo ensaio de manuteno, o prximo ensaio de manuteno ocorrer, novamente, aps 6 (seis) meses, desde que o fornecedor detentor da

certificao evidencie a adoo de aes corretivas adequadas s no conformidades encontradas.

c) Caso no sejam constatadas no conformidades, o prximo ensaio de manuteno deve ocorrer somente aps 12 (doze) meses da realizao do segundo ensaio, prazo este que ser aplicado para os

prximos ensaios, desde que seja mantida a ausncia de no conformidades no ensaio anterior. Caso

contrrio, o intervalo deve ser de 6 (seis) meses.

d) Os ensaios de manuteno devem ser finalizados antes do prazo de manuteno do Certificado de Conformidade. Alm disso, os ensaios de manuteno devem tambm ser realizados sempre que

existirem fatos que recomendem a sua realizao antes deste perodo.

6.1.2.1.1 Definio dos Ensaios a serem realizados Os ensaios de manuteno devem seguir o definido no subitem 6.1.1.3.1deste RAC. 6.1.2.1.2 Definio da Amostragem de Manuteno


8

As unidades da amostra devem ser colhidas no comrcio, com exceo das amostras para os ensaios

no revestimento e na espuma, que podem ser coletadas na unidade fabril, devendo ser observados os

requisitos estabelecidos no item deste RAC.


6.1.2.2 Tratamento de No Conformidades na Etapa de Avaliao de Manuteno Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de manuteno devem

seguir as condies descritas no RGCP.

6.1.2.3 Confirmao da Manuteno Os critrios de confirmao da manuteno devem seguir as condies descritas no RGCP.

6.1.3 Avaliao de Recertificao Os critrios gerais de avaliao para a recertificao esto contemplados no RGCP. A Avaliao de

Recertificao deve ser realizada a cada 4 (quatro) anos, devendo ser finalizada at a data de

validade do Certificado de Conformidade.

6.1.3.3 Tratamento de no conformidades na etapa de Recertificao Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de recertificao devem

seguir as condies descritas no RGCP.

6.1.3.4 Confirmao da Recertificao Os critrios de confirmao da recertificao devem seguir as condies descritas no RGCP.

6.2 Modelo de Certificao 5


6.2.1.1 Solicitao de Certificao O fornecedor deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, fornecendo a documentao

descrita no RGCP, devendo o Memorial Descritivo de cada modelo estar conforme ao Anexo A

deste RAC.

6.2.1.2 Anlise da Solicitao e da Conformidade da Documentao Os critrios de anlise da solicitao e da conformidade da documentao devem seguir os


6.2.1.3 Auditoria Inicial do Sistema de Gesto Os critrios de auditoria inicial do sistema de gesto devem seguir os requisitos estabelecidos no

RGCP.

Nota: A abrangncia da auditoria inicial deve incluir o(s) processo(s) produtivo(s) do(s) modelo(s)

certificado(s).

6.2.1.4 Plano de Ensaios Iniciais Os critrios do plano de ensaios iniciaisdevem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.2.1.4.1 Definio dos ensaios a serem realizados Os ensaios iniciais devem seguir o definido no subitem 6.1.1.3.1deste RAC.


9

6.2.1.4.2 Definio da Amostragem A definio da amostragem deve seguir o definido no subitem 6.1.1.3.2 deste RAC.


6.2.1.5 Tratamento de No Conformidades na Etapa de Avaliao Inicial Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao inicial devem seguir os


6.2.1.6 Emisso do Certificado de Conformidade Os critrios para emisso do Certificado de Conformidade devem seguir os requisitos

estabelecidos no RGCP e do item 6.1.1.5 deste RAC.

6.2.2 Avaliao de Manuteno Depois da concesso do Certificado de Conformidade, o acompanhamento da Certificao

realizado pelo OCP para constatar se as condies tcnico-organizacionais que deram origem

concesso inicial da certificao continuam sendo cumpridas.

6.2.2.1 Auditoria de Manuteno Os critrios para auditoria de manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP. A

Auditoria de Manuteno deve ser realizada 1 (uma) vez no perodo de 12 (doze) meses,

abrangendo a linha de produo de cada modelo certificado e sendo finalizada antes do prazo de

manuteno do Certificado de Conformidade.

6.2.2.2 Plano de Ensaios de Manuteno Os critrios para o plano de ensaios de manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no

RGCP. Os ensaios de manuteno devem ser realizados 1 (uma) vez no perodo de 12 (doze) meses,

contatos a partir da emisso do Certificado de Conformidade e sendo finalizados antes do prazo de

manuteno do Certificado de Conformidade. Alm disso, os ensaios de manuteno devem

tambm ser realizados sempre que existirem fatos que recomendem a sua realizao antes deste

perodo.

6.2.2.2.1 Definio dos Ensaios a serem realizados Os ensaios de manuteno devem seguir o definido no subitem 6.1.1.3.1deste RAC.

6.2.2.2.2 Definio da Amostragem de Manuteno As unidades da amostra do produto acabado devem ser colhidas no comrcio e, dos insumos, na

fbrica, devendo ser observados os requisitos estabelecidos no item 6.1.1.3.2 deste RAC.


6.2.2.3 Tratamento de no conformidades na etapa de Avaliao de Manuteno Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de manuteno devem

seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.2.2.4 Confirmao da Manuteno Os critrios de confirmao da manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.1.3 Avaliao de Recertificao


10

Os critrios para avaliao de recertificao esto estabelecidos no RGCP. A Avaliao de

Recertificao deve ser realizada a cada 4 (quatro) anos, devendo ser finalizada at a data de

validade do Certificado de Conformidade.

6.2.3.1 Tratamento de no conformidades na etapa de Recertificao Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de recertificao devem

seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.2.3.2 Confirmao da Recertificao Os critrios de confirmao da recertificao devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

6.3 Modelo de Certificao 1b


6.3.3.1 Solicitao de Certificao O fornecedor deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, fornecendo a documentao

descrita no RGCP, devendo o Memorial Descritivo de cada famlia estar conforme ao Anexo A

deste RAC.

Nota: Os lotes de certificao se diferem dos lotes de fabricao. Os lotes de certificao so compostos por produtos de uma mesma famlia, produzidos num intervalo mximo de 30 (trinta) dias, mesmo que de diferentes lotes de fabricao. Cabe ao OCP identificar o tamanho do lote de certificao, tendo como base os critrios de famlias estabelecidos neste RAC.

6.3.3.2 Anlise da Solicitao e da Conformidade da Documentao Os critrios de anlise da solicitao e da conformidade da documentao devem seguir as

condies descritas no RGCP.

6.3.3.3 Plano de Ensaios Os critrios do plano de ensaios devem seguir as condies gerais expostas no RGCP.

6.3.3.3.1 Definio dos Ensaios a Serem Realizados Os ensaios de manuteno devem seguir o definido no subitem 6.1.1.3.1deste RAC. 6.3.3.3.2 Definio da Amostragem

6.3.3.3.2.1 O OCP responsvel por presenciar a coleta das amostras do objeto a ser certificado. 6.3.3.3.2.2 A coleta deve ser realizada pelo OCP no(s) lote(s) disponvel(is) antes de sua comercializao. No so realizados ensaios de contraprova e testemunha.

6.3.3.3.2.3 O tamanho da amostra deve ser determinado conforme a norma ABNT NBR 5426, com plano de amostragem simples, distribuio normal, nvel geral de inspeo I e NQA de 0,25.

6.3.3.3.2.4 A coleta da amostra deve ser realizada com base na quantidade comprovada no momento da solicitao de certificao.

6.3.3.3.2.5 No caso de importao fracionada, a coleta da amostra somente deve ser realizada aps o recebimento de todas as fraes subsequentes do lote.


11

6.3.3.3.2.6 As importaes posteriores do mesmo lote estaro sujeitas a nova amostragem de acordo com as quantidades importadas novamente.

6.3.3.3.2.7 O OCP, ao realizar a coleta da amostra, deve elaborar um relatrio de amostragem, detalhando a data, o local, identificao do lote coletado e as condies em que esta foi obtida.

6.3.3.3.2.8 O OCP deve identificar, lacrar e encaminhar a amostra ao laboratrio para ensaio, de acordo com o estabelecido em procedimento especfico do OCP.

6.3.3.3.3 Definio do laboratrio A definio de laboratrio deve seguir as condies descritas no RGCP.

6.3.3.4 Tratamento de No Conformidades no Processo de Avaliao de Lote Caso haja reprovao do lote, este no deve ser liberado para comercializao e o fornecedor deve providenciar a destruio do mesmo ou a devoluo ao pas de origem (quando tratar-se de importao) com documentao comprobatria da providncia. No caso de produto nacional, o OCP deve avaliar a possibilidade de reclassificao ou destruio do lote.

6.3.3.5 Emisso do Certificado de Conformidade Os critrios para emisso do Certificado de Conformidade devem seguir as condies descritas no

RGCP. Alm dos requisitos mnimos descritos no RGCP, deveser anexado o memorial descritivo

da famlia de colches de molas certificado, devidamente ratificado pelo OCP.

6.1.1.5.3 No certificado de Conformidade, a famlia deve ser descrita com a classificao da estrutura dos colches a ela pertencentes, nmero e tipos de molejos, tipo de mola do molejo

estrutural e de conforto (se existir) e caracterstica da base (se existir).

6.1.1.5.4 No certificado de Conformidade, cada modelo pertencente famlia deve ser notado da seguinte forma:

Marca Modelo (Designao Comercial

do Modelo e Cdigos de

referncia comercial, se

existentes).

Descrio (Descrio Tcnica do Modelo)

- tamanho (larg. x comp. x altura)

- tipo de revestimento e suas caractersticas

(composio, gramatura e densidade)

- Tipos de lminas de espuma e suas

densidades

7. TRATAMENTO DE RECLAMAES Os critrios para tratamento de reclamaes devem seguir as condies descritas no RGCP.

8. ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ACREDITADO POR MEMBRO DO MLA DO IAF

Os critrios para atividades de avaliao da conformidade, executadas por um organismo acreditado

por membro do MLA do IAF, devem seguir as condies descritas no RGCP.

9. TRANSFERNCIA DA CERTIFICAO Os critrios para transferncia da certificao devem seguir as condies descritas no RGCP.

10. ENCERRAMENTO DA CERTIFICAO Os critrios para encerramento da certificao devem seguir as condies descritas no RGCP.


12

11. SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE Os critrios gerais para o Selo de Identificao da Conformidade esto contemplados no RGCP e no

Anexo III desta Portaria.

12. RESPONSABILIDADES E OBRIGAES Os critrios para responsabilidades e obrigaes devem seguir as condies descritas no RGCP,

alm da descrita a seguir:

12.1 O fabricante deve cumprir as exigncias contidas no Regulamento Tcnico Mercosul sobre Etiquetagem de Produtos Txteis, aprovado pela Resoluo Conmetro n 2, de 06 de maio de 2008.

12.2 O OCP deve garantir que o fabricante cumpra com as exigncias especificadas no item 13.1.

13. PENALIDADES Os critrios para aplicao de penalidades devem seguir as condies descritas no RGCP.


13

ANEXO A

MEMORIAL DESCRITIVO DA FAMLIA

1. DADOS GERAIS

1.1. Razo social do fornecedor:

1.2. Endereo do fornecedor:

1.3. Nome fantasia do fornecedor (se aplicvel):

1.4. CNPJ do fornecedor:

1.5. Classificao do fornecedor: ( ) Fabricante no Brasil ( ) Importador ( ) Outro. Especificar: ______________

2. NOME DA FAMLIA:

3. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS

3.1. Estrutura 3.2. Nmero e tipos de molejo ( ) Colcho simples

( ) Colcho conjugado

( ) Colcho conjugado com

estrutura para cama auxiliar

( ) Colcho articulado

( ) Colcho auxiliar

( ) 1 molejo estrutural ( ) 1 molejo estruturale 1 modelo de conforto

( ) Outro. Especificar: ____________

3.3. Tipo de mola do molejo estrutural 3.4. Tipo de mola do molejo de conforto (se existir)

( ) Bonnell

( ) Offset

( ) Ensacada (pocket)

( ) LFK

( ) Fio Contnuo I ou Miracoil

( ) Fio Contnuo II ou Superlastic

(...) VertiCoil

( ) Outro. Especificar: ___________

( ) Bonnell

( ) Offset

( ) Ensacada (pocket)

( ) LFK

( ) Fio Contnuo I ou Miracoil

( ) Fio Contnuo II ou Superlastic

(...) VertiCoil

( ) Outro. Especificar: ___________

3.5. Caractersticas da base (se existente) Materiais utilizados:

Espessura das chapas utilizadas:

Descrio da estrutura:

Desenho da estrutura (anexar)

3.6. Fornecedor do molejo estrutural (somente um):

3.7. Fornecedor do molejo de conforto (somente um):

3.8. Fornecedores de revestimento

3.9. Fornecedores de espuma

4. MODELOS DA FAMLIA

Mod

elo

1

Marcas/

Designao

comercial

Tamanho

(larg. x comp.

x altura)

Especificao do revestimento Lminas

Tipo Caractersticas

( ) P

( ) M

( ) NT ( ) RP

( ) RE

( ) Outro: _______

Composio: ____

Gramatura: ____

Densidade: ____

Lmina 1 D = ___

( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V ( ) Outro: __________

Lmina ...

D = ___ ( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Lmina n

D = ___ ( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Matelass

D = ___ ( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Mod

elo

1

Marcas/

Designao

comercial

Tamanho

(larg. x comp.

x altura)

Especificao do revestimento Lminas

Tipo Caractersticas

( ) P

( ) M

( ) NT ( ) RP

( ) RE

( ) Outro: _______

Composio: ____

Gramatura: ____

Densidade: ____

Lmina 1 D = ___

( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V ( ) Outro: __________

Lmina ...

D = ___ ( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Lmina n D = ___

( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Matelass

D = ___ ( ) C ( ) H ( ) M ( ) AE ( ) AR ( ) V

( ) Outro: __________

Legenda: P Plano M Malha NT No-Tecido RP Revestimento Plstico RE Revestimento Emborrachado C Convencional H Hipermacia M Macia AE Aglomerado de Espuma AR Alta Resilincia V Viscoelstica

ANEXO III DA PORTARIA INMETRO N XXX/ XXXX

1

ANEXO III

SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

ESPECIFICAO DO SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

portaria inmetro 508-2015

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