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PORTARIA 51 Hilton Moreno Marcos Orsolon

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Texto do Hilton Moreno sobre a portaria 51 do INMETRO. Publicada no começo de março de 2014, a Portaria nº 51 do Inmetro estabelece as regras para todos aqueles que desejarem,voluntariamente, submeter as instalações elétricas a umaavaliação da conformidade em relação à norma ABNT NBR 5410.

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PORTARIA 51Hilton MorenoMarcos Orsolon

Neste e-book do HMNews é abordado um tema da mais alta relevância para a comunidade da área elétrica e para a sociedade brasileira: a certificação das instalações elétricas com “selo do Inmetro”. Publicada no começo de março de 2014, a Portaria nº 51 do Inmetro estabelece as regras para todos aqueles que desejarem, voluntariamente, submeter as instalações elétricas a uma avaliação da conformidade em relação à norma ABNT NBR 5410. O significado da obtenção do “selo do Inmetro” é a demonstração pública de que aquela determinada instalação apresenta condições mínimas de segurança para as pessoas e o patrimônio. E isso é um passo enorme para a redução das estatísticas brasileiras que apontam a “eletricidade” como uma das principais causas de incêndios e acidentes graves por choques elétricos. Desta forma, procuramos neste e-book explicar as questões técnicas e burocráticas necessárias para a correta aplicação da Portaria nº 51, desejando que os esforços de muitos anos de inúmeros profissionais e entidades possam ser coroados com a ampla utilização deste documento. Boa leitura! Prof. Hilton MorenoHMNews

PREFÁCIOApresentação

Fonte:Acervo Hilton Moreno

Foto divulgação

O dia 28 de janeiro de 2014 entrou na história do setor de instalações elétricas no Brasil. Na ocasião, o Inmetro deu um importante passo para que nossas construções fiquem mais seguras, pelo menos na parte elétrica, ao publicar a Portaria nº 51, que define os requisitos de Avaliação da Conformidade para Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Mais que isso, o documento institui no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) a certificação voluntária para as instalações elétricas de baixa tensão, que deverá ser realizada por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo Inmetro e estabelecido no País.

Como explica o professor Hilton Moreno, diretor do portal HMNews, esta Portaria é fundamental para que se comece, na prática, a aplicar a parte 7 da norma ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, que existe na norma desde 1980. “Desde essa época, é um sonho da comunidade elétrica poder, ao executar a instalação elétrica de uma obra, atestar, avaliar, certificar se ela foi realizada conforme o projeto e de acordo com as prescrições da norma”, ressalta Hilton.

Quanto ao principal objetivo do documento, Hilton é enfático: a segurança. “Infelizmente, a instalação elétrica é uma causa importante no Brasil tanto de acidentes pessoais, sendo alguns fatais, como de acidentes para o patrimônio, como incêndios. Então, na medida em que você, após realizar uma instalação nova, ampliação ou reforma, consegue avaliar se ela está em conformidade com a NBR 5410, você aumenta o grau de segurança dessa instalação e, consequentemente, o grau de segurança para as pessoas e edificações”, afirma.

O que ocorre é que a certificação, e nesse caso acompanhada de um relatório com o selo do Inmetro, é a comprovação de que o projeto e a instalação foram bem executados, e que os componentes, produtos e sistemas utilizados atendem às suas respectivas normas técnicas e têm as devidas certificações.

UM MARCO PARA O SETOR

E-BOOK PORTARIA 51

“Quando um Organismo de Certificação de Produto (OCP) verifica isso tudo, fecha-se todo o circuito da instalação elétrica no sentido de que existe uma garantia mínima de que a normalização e as boas práticas foram seguidas. E isso resulta numa instalação minimamente segura, seja para as pessoas ou para a própria edificação”, completa Hilton.

O fato da Portaria nº 51 não instituir a certificação compulsória das instalações não chega a desapontar os especialistas do setor, embora a maioria desejasse que o Inmetro seguisse por este caminho. Isso porque, mesmo tendo caráter voluntário, acredita-se que o documento tenha força suficiente para mudar o cenário das instalações elétricas no País. Daí ela ser tratada por muitos como um marco para o setor.

“A portaria pode ser um divisor de águas na área de instalações elétricas. Embora tenha caráter voluntário, ela é um marco na medida em que disciplina como e quem pode realizar a avaliação de uma instalação elétrica”, destaca Hilton Moreno.

Desde essa época (1980), é um sonho da comunidade elétrica poder, ao executar a instalação elétrica de uma obra, atestar, avaliar, certificar se ela foi realizada conforme o projeto e de acordo com as prescrições da norma.

Hilton Moreno

[ ]O diretor do Portal HMNews cita ainda que há indícios no mercado de que existem órgãos públicos que tendem a passar a exigir em seus editais de obras a certificação das instalações elétricas conforme os requisitos da Portaria nº 51. Ou seja, o que é voluntário passa a ser obrigatório por outros meios. Entre estas entidades estão o CDHU de São Paulo, algumas secretarias municipais e estaduais, a Infraero, o Banco Central e diversas outras empresas estatais.

“Na medida em que os órgãos públicos e importantes empresas oficiais começarem a citar em suas especificações a exigência da instalação conforme as regras da Portaria, inicia-se um processo que, na minha visão, será capaz de impulsionar o mercado e os demais atores para a mesma direção. Até que um dia, daqui a alguns anos, a gente consiga ter um ambiente propício para tornar esta portaria compulsória. Acredito que a Portaria tem o poder de começar uma transformação, uma mudança de cultura, no mercado de instalações elétricas”, declara Hilton Moreno.

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O dia 28 de janeiro de 2014 entrou na história do setor de instalações elétricas no Brasil. Na ocasião, o Inmetro deu um importante passo para que nossas construções fiquem mais seguras, pelo menos na parte elétrica, ao publicar a Portaria nº 51, que define os requisitos de Avaliação da Conformidade para Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Mais que isso, o documento institui no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) a certificação voluntária para as instalações elétricas de baixa tensão, que deverá ser realizada por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo Inmetro e estabelecido no País.

Como explica o professor Hilton Moreno, diretor do portal HMNews, esta Portaria é fundamental para que se comece, na prática, a aplicar a parte 7 da norma ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão, que existe na norma desde 1980. “Desde essa época, é um sonho da comunidade elétrica poder, ao executar a instalação elétrica de uma obra, atestar, avaliar, certificar se ela foi realizada conforme o projeto e de acordo com as prescrições da norma”, ressalta Hilton.

Quanto ao principal objetivo do documento, Hilton é enfático: a segurança. “Infelizmente, a instalação elétrica é uma causa importante no Brasil tanto de acidentes pessoais, sendo alguns fatais, como de acidentes para o patrimônio, como incêndios. Então, na medida em que você, após realizar uma instalação nova, ampliação ou reforma, consegue avaliar se ela está em conformidade com a NBR 5410, você aumenta o grau de segurança dessa instalação e, consequentemente, o grau de segurança para as pessoas e edificações”, afirma.

O que ocorre é que a certificação, e nesse caso acompanhada de um relatório com o selo do Inmetro, é a comprovação de que o projeto e a instalação foram bem executados, e que os componentes, produtos e sistemas utilizados atendem às suas respectivas normas técnicas e têm as devidas certificações.

“Quando um Organismo de Certificação de Produto (OCP) verifica isso tudo, fecha-se todo o circuito da instalação elétrica no sentido de que existe uma garantia mínima de que a normalização e as boas práticas foram seguidas. E isso resulta numa instalação minimamente segura, seja para as pessoas ou para a própria edificação”, completa Hilton.

O fato da Portaria nº 51 não instituir a certificação compulsória das instalações não chega a desapontar os especialistas do setor, embora a maioria desejasse que o Inmetro seguisse por este caminho. Isso porque, mesmo tendo caráter voluntário, acredita-se que o documento tenha força suficiente para mudar o cenário das instalações elétricas no País. Daí ela ser tratada por muitos como um marco para o setor.

“A portaria pode ser um divisor de águas na área de instalações elétricas. Embora tenha caráter voluntário, ela é um marco na medida em que disciplina como e quem pode realizar a avaliação de uma instalação elétrica”, destaca Hilton Moreno.

E-BOOK PORTARIA 51

O diretor do Portal HMNews cita ainda que há indícios no mercado de que existem órgãos públicos que tendem a passar a exigir em seus editais de obras a certificação das instalações elétricas conforme os requisitos da Portaria nº 51. Ou seja, o que é voluntário passa a ser obrigatório por outros meios. Entre estas entidades estão o CDHU de São Paulo, algumas secretarias municipais e estaduais, a Infraero, o Banco Central e diversas outras empresas estatais.

“Na medida em que os órgãos públicos e importantes empresas oficiais começarem a citar em suas especificações a exigência da instalação conforme as regras da Portaria, inicia-se um processo que, na minha visão, será capaz de impulsionar o mercado e os demais atores para a mesma direção. Até que um dia, daqui a alguns anos, a gente consiga ter um ambiente propício para tornar esta portaria compulsória. Acredito que a Portaria tem o poder de começar uma transformação, uma mudança de cultura, no mercado de instalações elétricas”, declara Hilton Moreno.

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“O CDHU é uma das entidades que estudam incluir a exigência de aplicação da Portaria no 51 em seus editais”.

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Fonte: http://www.leiaopovo.com.br/noticias/cdhu-inaugura-conjunto-m

onte-alegre-em-mariapolis/

Como citado anteriormente, a Portaria nº 51 do Inmetro estabelece os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para Instalações Elétricas de Baixa Tensão. O objetivo desse programa é o aumento dos níveis de segurança através do mecanismo de certificação, e ele visa a prevenção de acidentes decorrentes da construção e manutenção de instalações elétricas inadequadas nas edificações. Nesse contexto, um ponto a se destacar é que estes requisitos se aplicam tanto a construções novas, quanto a reformas em edificações existentes, independentemente do seu uso, incluindo as pré-fabricadas. Significa que eles valem para edificações residenciais, comerciais, industriais, de uso público, de serviços, agropecuários, hortigranjeiros, etc.

Importante observar que os requisitos da Portaria se aplicam tanto às áreas internas das edificações, como às externas, sendo elas cobertas ou descobertas, como o estacionamento de um shopping, por exemplo. Além disso, o documento também vale para canteiros de obra, feiras, exposições, parques de diversões e qualquer outro tipo de instalação temporária. Sem contar os locais de acampamento (campings), marinas e instalações análogas.

No que tange à faixa de tensão, pode-se afirmar que a Portaria é uma cópia da NBR 5410. Assim, seus requisitos se aplicam aos circuitos elétricos alimentados com tensão nominal igual ou inferior a 1.000V em corrente alternada, com frequências até 400Hz, ou, no caso de corrente contínua, até 1.500V.Uma curiosidade é que a Portaria nº 51 também lista alguns tipos de instalações de baixa tensão a qual ela não se aplica. Nesse ponto, mais uma vez ela copia a NBR 5410. Confira no quadro a seguir quais são estas exceções:

UMA PORTARIA PARA (QUASE) TODAS AS INSTALAÇÕES

E-BOOK PORTARIA 51

a) instalações de tração elétrica; b) instalações elétricas de veículos automotores; c) instalações elétricas de embarcações e aeronaves; d) equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, caso não comprometam a segurança das instalações; e) instalações de iluminação pública; f) redes públicas de distribuição de energia elétrica; g) instalações em minas; h) instalações de cercas eletrificadas.

E aí tem um detalhe: a aplicação da portaria não dispensa o cumpri-mento das normas e requisitos para fornecimento de energia, estabele-cidos pelas autoridades reguladoras e empresas distribuidoras de energia.

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De acordo com a Portaria nº 51, o responsável pelo trabalho de certificação da instalação elétrica é o chamado Organismo de Certificação de Produto (OCP). Apesar de estarmos falando da avaliação de uma instalação elétrica, o termo OCP é genérico, incluindo produtos, serviços, sistemas, enfim, o Inmetro trata todos os organismos que fazem certificação sob o mesmo guarda-chuva chamado OCP.

Este Organismo de Certificação de Produto é uma pessoa obrigatoriamente jurídica, e as regras para o Inmetro acreditar um OCP são encontradas no seu próprio portal (www.inmetro.gov.br).

Obviamente, o OCP necessita de profissionais capacitados para realizar o trabalho de certificação. E, nesse sentido, a Portaria fala sobre a figura do “avaliador”, que deve ser um profissional legalmente habilitado, com registro no CREA e que possua os cursos aplicáveis de segurança em instalações elétricas, de acordo com os requisitos indicados na Norma Regulamentadora n°10, do Ministério do Trabalho e Emprego.

A FIGURA DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO

E-BOOK PORTARIA 51 5

Fonte: Banco de imagens

Uma grande novidade que a Portaria nº 51 introduz no tema de avaliação das instalações, e que não está prevista na parte 7 da NBR 5410, é o conceito de família. Isso muito em função de uma questão prática que surge quando se avalia as instalações de um prédio, por exemplo.

Imagine uma torre com 100 apartamentos iguais, com instalações elétricas idênticas, que seguiram o mesmo projeto. Aí surge a questão: Para fazer a certificação de todas as unidades precisamos, obrigatoriamente, ensaiar todos os apartamentos ou podemos introduzir um critério de amostragem?

É nesse contexto que surge a definição de família de instalações elétricas de baixa tensão, que está no item 1.2.1 da Portaria. Segundo este item, as instalações elétricas serão consideradas de mesma família quando satisfizerem à definição de Unidades Consumidoras Equivalentes, que são aquelas que possuem projetos e instalações elétricas idênticas.

“Então, se há uma torre com cem apartamentos com o mesmo projeto e mesma instalação, eles são considerados como Unidades Consumidoras Equivalentes e fazem, portanto, parte de uma família de instalações elétricas para efeito de aplicação da Portaria”, explica o professor Hilton Moreno, que destaca que, nessa situação, a Portaria permite que se adote o critério de amostragem.

Este assunto é tratado no Anexo B do documento (Critério de seleção de amostra para edificações com instalações elétricas equivalentes), que traz uma tabela que indica o número mínimo de unidades consumidoras que deverão ser submetidas aos processos de inspeção visual e ensaios, de acordo com as características de cada edificação, lembrando que as unidades deverão ser escolhidas de maneira aleatória pelo OCP.

CONCEITO DE FAMÍLIA

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QUANTIDADE TOTAL DE UNIDADES CONSUMIDORAS QUE POSSUAM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EQUIVALENTES

TAMANHO DA AMOSTRA

ATÉ 2 UNIDADES

DE 3 A 8 UNIDADES

DE 9 A 15 UNIDADES

DE 16 A 25 UNIDADES

DE 26 A 50 UNIDADES

DE 51 A 90 A UNIDADES

DE 91 A 150 UNIDADES

DE 151 A 280 UNIDADES

DE 281 A 500 UNIDADES

DE 501 A 1.200 UNIDADES

TODAS AS UNIDADES

2

3

5

8

13

20

32

50

80

TABELA B.1

Nota: A determinação da amostragem baseou-se na norma ABNT NBR 5426, de acordo com os seguintes parâmetros: plano de amostragem simples - normal, nível de inspeção (NI) = II, nível de Qualidade Aceitável (NQA) = 0,25% e Número de aceitação (Ac) = zero defeito.

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Na parte B.2 desse Anexo, a Portaria cita que as torres construídas em um mesmo conjunto de edificações devem ser consideradas, para fins de amostragem, de forma independente, separada. Significa que o conceito de família de instalações elétricas equivalentes é aplicado apenas dentro de cada torre.

No item B.3 a Portaria indica que no caso de suspeita de alguma não conformidade em uma ou mais unidades, ou mesmo quando a probabilidade de se encontrar uma não conformidade é maior em determinada unidade por conta de características construtivas, o OCP poderá escolher as unidades de maneira direcionada.

E-BOOK PORTARIA 51

O Inmetro definiu como modelo de certificação utilizado para as instalações elétricas contempladas pela Portaria 51 o chamado Modelo 1, que se baseia em avaliar a documentação da instalação elétrica, inspeção visual e ensaios a serem conduzidos por um Organismo de Avaliação da Conformidade (OCP). A análise documental consiste na verificação da adequação do projeto aos requisitos da Norma ABNT NBR 5410 e, no que couber, com os requisitos previstos pelas referências citadas no item 3 da Portaria (Documentos Complementares). Aqui, vale lembrar que a documentação que tem de ser encaminhada para o OCP é o “as built”.

A documentação técnica a ser enviada ao OCP compreende as plantas de distribuição de circuitos de força, controle, automação, iluminação, tomadas, etc., mostrando inclusive o aterramento e a parte de SPDA, pois, apesar de ser voltada às instalações elétricas a Portaria 51 dá ênfase no projeto de SPDA; o diagrama unifilar e outros, quando aplicáveis; detalhes de montagem elétrica de força, controle, automação, iluminação, tomadas, aterramento e SPDA, quando necessários; a parte do memorial descritivo de projeto e montagem das instalações elétricas; e a especificação técnica dos sistemas, equipamentos e componentes elétricos, incluindo descrição, características nominais e normas que atendem.

A Portaria também pede que sejam indicados, e isso é muito importante, os chamados parâmetros de projeto, que são os elementos que vão fazer com que a pessoa que avalia veja se o projeto considera ou não as prescrições da norma. E isso inclui correntes de curto-circuito, tensão nominal, corrente nominal, queda de tensão considerada, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente e classe de tensão de isolamento.

ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO

Há ainda algumas situações particulares. Por exemplo, se a instalação estiver em áreas que exigem classificação por conta de atmosferas explosivas, deve-se apresentar também os estudos e desenhos de classificação de área por gases, vapores inflamáveis, poeiras ou fibras combustíveis em mistura com o ar. Se a edificação for usada por pessoas leigas também deve-se entregar para análise o manual do usuário.

A Portaria também cita duas situações um pouco mais específicas. Uma delas diz respeito às instalações elétricas residenciais com potência instalada de até 12 kW, em que pode ser apresentado somente o diagrama unifilar completo e o manual do usuário, conforme o item 6.1.8.3 da norma ABNT NBR 5410. Ou seja, toda aquela documentação citada não precisa ser entregue.

A outra situação vale para qualquer instalação em que a carga instalada for igual ou maior a 75 kW. Nesse caso, além da documentação completa, deve ser apresentado o Prontuário das Instalações Elétricas, elaborado de acordo com os requisitos indicados na NR-10.

Ao identificar uma não conformidade na análise documental, cabe ao OCP emitir um relatório para o solicitante da avaliação informando os problemas encontrados. E o solicitante deverá, em função desse relatório, apresentar um plano de ações corretivas em até 15 (quinze) dias corridos a partir da entrega do relatório. Aqui não se pede que em 15 dias o solicitante corrija as não conformidades, mas sim que ele informe como e quando irá corrigi-las.

Depois de corrigir as não conformidades na documentação e evidenciar as ações corretivas, o solicitante deve encaminhar ao OCP a documentação pertinente devidamente atualizada. Uma vez considerada conforme, o solicitante estará apto a prosseguir com o processo de certificação, passando para a próxima fase, que é a inspeção visual.

A documentação técnica a ser enviada ao OCP compreende as plantas de distribuição de circuitos de força, controle, automação, iluminação, tomadas, etc.

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Fonte: Banco de imagens

O Inmetro definiu como modelo de certificação utilizado para as instalações elétricas contempladas pela Portaria 51 o chamado Modelo 1, que se baseia em avaliar a documentação da instalação elétrica, inspeção visual e ensaios a serem conduzidos por um Organismo de Avaliação da Conformidade (OCP). A análise documental consiste na verificação da adequação do projeto aos requisitos da Norma ABNT NBR 5410 e, no que couber, com os requisitos previstos pelas referências citadas no item 3 da Portaria (Documentos Complementares). Aqui, vale lembrar que a documentação que tem de ser encaminhada para o OCP é o “as built”.

A documentação técnica a ser enviada ao OCP compreende as plantas de distribuição de circuitos de força, controle, automação, iluminação, tomadas, etc., mostrando inclusive o aterramento e a parte de SPDA, pois, apesar de ser voltada às instalações elétricas a Portaria 51 dá ênfase no projeto de SPDA; o diagrama unifilar e outros, quando aplicáveis; detalhes de montagem elétrica de força, controle, automação, iluminação, tomadas, aterramento e SPDA, quando necessários; a parte do memorial descritivo de projeto e montagem das instalações elétricas; e a especificação técnica dos sistemas, equipamentos e componentes elétricos, incluindo descrição, características nominais e normas que atendem.

A Portaria também pede que sejam indicados, e isso é muito importante, os chamados parâmetros de projeto, que são os elementos que vão fazer com que a pessoa que avalia veja se o projeto considera ou não as prescrições da norma. E isso inclui correntes de curto-circuito, tensão nominal, corrente nominal, queda de tensão considerada, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente e classe de tensão de isolamento.

Há ainda algumas situações particulares. Por exemplo, se a instalação estiver em áreas que exigem classificação por conta de atmosferas explosivas, deve-se apresentar também os estudos e desenhos de classificação de área por gases, vapores inflamáveis, poeiras ou fibras combustíveis em mistura com o ar. Se a edificação for usada por pessoas leigas também deve-se entregar para análise o manual do usuário.

A Portaria também cita duas situações um pouco mais específicas. Uma delas diz respeito às instalações elétricas residenciais com potência instalada de até 12 kW, em que pode ser apresentado somente o diagrama unifilar completo e o manual do usuário, conforme o item 6.1.8.3 da norma ABNT NBR 5410. Ou seja, toda aquela documentação citada não precisa ser entregue.

A outra situação vale para qualquer instalação em que a carga instalada for igual ou maior a 75 kW. Nesse caso, além da documentação completa, deve ser apresentado o Prontuário das Instalações Elétricas, elaborado de acordo com os requisitos indicados na NR-10.

Ao identificar uma não conformidade na análise documental, cabe ao OCP emitir um relatório para o solicitante da avaliação informando os problemas encontrados. E o solicitante deverá, em função desse relatório, apresentar um plano de ações corretivas em até 15 (quinze) dias corridos a partir da entrega do relatório. Aqui não se pede que em 15 dias o solicitante corrija as não conformidades, mas sim que ele informe como e quando irá corrigi-las.

Depois de corrigir as não conformidades na documentação e evidenciar as ações corretivas, o solicitante deve encaminhar ao OCP a documentação pertinente devidamente atualizada. Uma vez considerada conforme, o solicitante estará apto a prosseguir com o processo de certificação, passando para a próxima fase, que é a inspeção visual.

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Há ainda algumas situações particulares. Por exemplo, se a instalação estiver em áreas que exigem classificação por conta de atmosferas explosivas, deve-se apresentar também os estudos e desenhos de classificação de área por gases, vapores inflamáveis, poeiras ou fibras combustíveis em mistura com o ar.

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Residências com instalações elétricas com potência instalada de até 12 kW possuem situações mais específicas na Portaria nº 51.

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Outra situação específica prevista na Portaria nº 51 vale para qualquer instalação em que a carga instalada for igual ou maior a 75 kW.

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Fonte: Banco de imagens

Qualquer instalação nova, ampliação ou reforma de instalação existente deve, quando concluída, ser submetida à inspeção visual, onde se verifica se ela está em conformidade com alguns requisitos previstos no Anexo A da Portaria nº 51 do Inmetro – Inspeção visual e ensaios para as instalações elétricas de baixa tensão. Em linhas gerais, a inspeção visual é destinada a verificar se os equipamentos, sistemas e componentes da instalação elétrica estão em conformidade com as normas aplicáveis ou devidamente certificados quando eles necessitam ter certificação compulsória; se esses dispositivos foram corretamente selecionados e instalados, de acordo com as exigências da Portaria e com o projeto das instalações encaminhado na etapa de Análise Documental; e se os componentes em geral não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu funcionamento adequado e a segurança.

Na parte A.1.3 do Anexo A há uma tabela que detalha os itens que devem ser verificados visualmente. Mais uma vez trata-se de uma cópia da NBR 5410. Nessa tabela, inclusive, há a descrição do requisito e a indicação do item da NBR 5410 correspondente:

INSPEÇÃO VISUAL

E-BOOK PORTARIA 51 ITEM DA NORMA NBR 5410:2004

ITEM REQUISITO

Medidas de proteção contra choques elétricos

Medidas de proteção contra efeitos térmicos

Seleção e instalação de linhas elétricas (ver item A.1.4 da

Portaria)

Seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção

Presença dos dispositivos de seccionamento e comando, sua

adequação e localização

Adequação dos componentes e das medidas de proteção às

condições de influências externas existentes

Identificação dos componentes

Presença das instruções, sinalizações e advertências

requeridas

Execução das conexões

Acessibilidade

5.1

5.2

6.2

6.3INSPEÇÃO VISUAL

5.6 E 6.3

5.2.2, 6.1.3.2, 6.2.4, CAPÍTULO 9 E ANEXO C

6.1.5

6.4.2.1.5, 6.5.4.10, 6.5.4.11, 9.2.3.1.3,

5.6.3.2 E 5.6.4.2

6.2.8

4.1.10 E 6.1.4 Fonte: acervo Hilton Moreno

Um ponto relevante é que há situações ou instalações que precisam ser complementadas por outras normas nesse processo. Isso porque como existem naturezas diferentes de edificações, também existem algumas normas técnicas que complementam a NBR 5410 em casos específicos.

Assim, a Portaria do Inmetro lembra que, de acordo com a natureza da edificação que abriga a instalação elétrica (locais de afluência de público, estabelecimento assistencial de saúde ou atmosfera explosiva), pode ser que os requisitos descritos no Anexo A devam ser complementados ou até modificados, segundo as seguintes normas:

a. Locais de afluência de público – ABNT NBR 13570b. Estabelecimentos assistenciais de saúde – ABNT NBR 13534 c. Estabelecimentos com ambientes contendo áreas classificadas – ABNT NBR IEC 60079-14d. Instalações Elétricas de Média Tensão – ABNT NBR 14039

No caso das edificações com instalações elétricas com mais de uma unidade consumidora a portaria prevê que cada unidade tenha de ser submetida à inspeção visual e ensaios de maneira independente. Se houver unidades consumidoras equivalentes, deve ser seguido, no mínimo, o critério de amostragem estabelecido no Anexo B.

Depois de ter passado pela análise da documentação e pela inspeção visual, a Portaria 51 fecha o processo técnico de avaliação de uma instalação elétrica com os ensaios. E ela determina que os ensaios da instalação devem ser realizados conforme as prescrições do Anexo A.Aqui também há uma cópia da NBR 5410, citando os mesmos ensaios que devem ser feitos e estão prescritos na sua parte 7. E eles são basicamente:

E-BOOK PORTARIA 51

ENSAIOS

ITEM DA NORMA NBR 5410:2004

ITEM REQUISITO

Continuidade dos condutores de proteção e das equipotencializações

principal e suplementares

Resistência de isolamento da instalação elétrica

Resistência de isolamento das partes da instalação objeto de SELV, PELV ou

separação elétrica

Seccionamento automático da alimentação

Ensaio de tensão aplicada

Ensaios de funcionamento

7.3.2

7.3.3

ENSAIOS7.3.4

7.3.5

7.3.6

7.3.7

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Quando é identificada uma ou mais não conformidades nas etapas de inspeção visual e ensaios, o procedimento é parecido com o adotado na fase de análise dos documentos. Ou seja, o OCP registra no seu relatório as não conformidades encontradas, recorrendo inclusive a fotografias para registrá-las, e informa ao solicitante da certificação que ele deverá apresentar em até 15 (quinze) dias corridos a partir da entrega do relatório, um plano de ações corretivas.

Uma vez feitas as correções das não conformidades e evidenciadas as ações corretivas, o OCP deve realizar nova inspeção visual e novos ensaios, quando aplicáveis, no requisito em que foi encontrado o problema, bem como em outros requisitos e partes da instalação influenciados direta ou indiretamente por tal não conformidade.

Encerrada esta etapa, passa-se para a próxima fase, que será a Emissão do Certificado de Conformidade, cujos critérios na etapa de avaliação inicial devem seguir as condições descritas nos Requisitos Gerais de Certificação de Produto (RGCP).

Importante lembrar que a instalação atende aos requisitos de segurança e está em conformidade com as exigências da Portaria nº 51 na data da emissão do certificado. Além disso, essa certificação não tem prazo de validade.

“A portaria nº 51 não prevê prazo de validade para a certificação que foi realizada. O princípio aqui é que, desde que não haja nenhuma alteração significativa na instalação elétrica, desde que ela mantenha as características originais que foram verificadas na época da certificação, não há prazo de validade para a certificação. Toda vez que houver uma modificação na instalação elétrica, resultando numa reforma ou ampliação, aquela certificação original perde a sua validade e, como a portaria é voluntária, caso a pessoa, ou o interessado, queira fazer uma nova avaliação, deve requisitar ao Inmetro e todo o procedimento é repetido”, comenta o professor Hilton Moreno.

E-BOOK PORTARIA 51

Apesar de estar totalmente voltada para as instalações elétricas de baixa tensão, a Portaria nº 51 também faz menção à média tensão. No caso, ela cita as situações em que o ponto de entrega da energia na edificação ocorre em média tensão e este ponto está dentro da edificação cuja instalação elétrica de baixa tensão será certificada.

Nessa situação, a Portaria exige que também se faça uma avaliação da instalação de média tensão, conforme os requisitos previstos no seu Anexo C – Requisitos para instalações elétricas em média tensão, que está dividido em duas partes.

A primeira envolve o fornecimento de dados da instalação. No caso, o Anexo C pede diversas informações, como se a entrada da energia é via rede aérea ou subterrânea; se a subestação de medição e proteção geral é abrigada, ao tempo, alvenaria ou blindada; se a distribuição é via rede aérea ou subterrânea; o tipo da subestação de transformação (abrigada, ao tempo, alvenaria ou blindada); qual o número de transformadores e potência instalada (kVA); tensão de entrada em média tensão (kV); tensão (V) e correntes nominais (A) de baixa tensão; corrente de curto-circuito (kA); procedimentos operacionais; equipamentos de segurança; disposição e identificação das linhas aéreas e equipamentos externos; seccionamento de emergência e acessibilidade; e culmina com ela pedindo que seja disponibilizado para avaliação o prontuário das instalações elétricas de média tensão, de acordo com os requisitos indicados na Norma Regulamentadora NR-10 do MTE.

MÉDIA TENSÃO TAMBÉM É CITADA A segunda pare do Anexo C envolve a inspeção visual dos componentes da média tensão. Aqui é uma cópia da NBR 14039, que é a norma de instalações elétricas de média tensão até 36,2 kV. Essa inspeção visual tem como objetivo verificar se os equipamentos, sistemas e componentes da instalação elétrica atendem às normas; se estão devidamente certificados, quanto é o caso; se estão corretamente selecionados e instalados de acordo com a portaria e com o projeto das instalações encaminhado na etapa de análise documental; se não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu funcionamento adequado e a segurança; e essa inspeção inclui também a verificação dos seguintes pontos:

11Fonte: w

ww.tepcoegypt.com

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Apesar de estar totalmente voltada para as instalações elétricas de baixa tensão, a Portaria nº 51 também faz menção à média tensão. No caso, ela cita as situações em que o ponto de entrega da energia na edificação ocorre em média tensão e este ponto está dentro da edificação cuja instalação elétrica de baixa tensão será certificada.

Nessa situação, a Portaria exige que também se faça uma avaliação da instalação de média tensão, conforme os requisitos previstos no seu Anexo C – Requisitos para instalações elétricas em média tensão, que está dividido em duas partes.

A primeira envolve o fornecimento de dados da instalação. No caso, o Anexo C pede diversas informações, como se a entrada da energia é via rede aérea ou subterrânea; se a subestação de medição e proteção geral é abrigada, ao tempo, alvenaria ou blindada; se a distribuição é via rede aérea ou subterrânea; o tipo da subestação de transformação (abrigada, ao tempo, alvenaria ou blindada); qual o número de transformadores e potência instalada (kVA); tensão de entrada em média tensão (kV); tensão (V) e correntes nominais (A) de baixa tensão; corrente de curto-circuito (kA); procedimentos operacionais; equipamentos de segurança; disposição e identificação das linhas aéreas e equipamentos externos; seccionamento de emergência e acessibilidade; e culmina com ela pedindo que seja disponibilizado para avaliação o prontuário das instalações elétricas de média tensão, de acordo com os requisitos indicados na Norma Regulamentadora NR-10 do MTE.

E-BOOK PORTARIA 51 A segunda pare do Anexo C envolve a inspeção visual dos componentes da média tensão. Aqui é uma cópia da NBR 14039, que é a norma de instalações elétricas de média tensão até 36,2 kV. Essa inspeção visual tem como objetivo verificar se os equipamentos, sistemas e componentes da instalação elétrica atendem às normas; se estão devidamente certificados, quanto é o caso; se estão corretamente selecionados e instalados de acordo com a portaria e com o projeto das instalações encaminhado na etapa de análise documental; se não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu funcionamento adequado e a segurança; e essa inspeção inclui também a verificação dos seguintes pontos:

ITEM DA NORMA NBR 14039REQUISITO

Medidas de proteção contra choques elétricos, incluindo medição de distâncias relativas à proteção por barreiras ou invólucros, por

obstáculos ou pela colocação fora de alcance

Presença de barreiras contra fogo e outras precauções contra propagação de incêndio e proteção contra efeitos térmicos

Seleção de condutores de acordo com sua capacidade de condução de corrente e queda de tensão

Escolha e ajuste dos dispositivos de proteção e monitoração

Presença de dispositivos de seccionamento e comandos correta-mente localizados

Seleção dos componentes e das medidas de proteção de acordo com as influências externas

Identificação dos condutores neutro e de proteção

Presença de diagrama, avisos e outras informações similares

Identificação dos circuitos, dispositivos fusíveis, disjuntores, seccionadoras, terminais, transformadores, etc.

Conveniente acessibilidade para operação e manutenção

Medição das distâncias mínimas entre fase e neutro

4.1.1 E 5.1

4.1.2 E 5.2.2

6.2.1, 6.2.2, 6.2.4, 6.2.5 E 6.2.7

6.3

6.3.6

4.3 E 6.1.3

6.2.3 E 6.4.3

4.3.2

4.1.7

4.1.7

4.1.7

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E-BOOK PORTARIA 51

Portaria Inmetro nº 361, de 06 de setembro de 2011, ou sua substitutiva

ABNT NBR 5410:2004

ABNT NBR 14039:2003

ABNT NBR IEC 60079-14:2009

ABNT NBR 13534:2008

ABNT NBR 13570:1996

NR-10

Lei nº 11.337, de 26 de julho de 2006

ABNT NBR 5426:1985

Requisitos Gerais de Certificação de Produto

Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV

Atmosferas explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas.

Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança

Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos

Norma Regulamentadora n° 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção, bem como torna obrigatória a existência de condutor-terra de proteção nos aparelhos elétricos que especifica.

Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARESA Portaria 51 cita como complemento os seguintes documentos:

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Para facilitar o entendimento dos usuários, a Portaria traz em seu texto as seguintes definições adicionais:

- Atmosfera explosiva Mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis ou combustíveis na forma de gás, vapor, poeira, fibras ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permitem a propagação autossustentada.

- Estabelecimento assistencial de saúde Denominação dada a qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde à população, que demande o acesso de pacientes, em regime de internação ou não, qualquer que seja o seu nível de complexidade.

- Solicitante da certificação para instalações elétricas Representante legal, pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que desenvolve atividades de projeto, montagem, execução ou manutenção de instalações elétricas e sobre o qual recaem as obrigações contidas no item 12.1 da Portaria.

- Instalações elétricas de média tensão Instalações elétricas com tensão nominal maior que 1,0 kV até 36,2 kV.

- Locais de afluência de público São os locais indicados na tabela A.1 do anexo A da norma ABNT NBR 13570 ou outros locais com capacidade para no mínimo 50 (cinquenta) pessoas.

- Potência instaladaSoma das potências nominais de equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em condições de entrar e permanecer em funcionamento.

DEFINIÇÕES

E-BOOK PORTARIA 51

- Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracteriza-dos pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

- Unidades Consumidoras Equivalentes São as que possuem projetos e instalações elétricas idênticas. São exemplos de unidades consumidoras equivalentes as unidades de apartamentos de uma edificação que representem um conjunto uniforme em termos de projeto e instalações elétricas. Tal definição abrange inclusive conjuntos comerciais (escritórios, consultórios, etc.). Não se consideram unidades equivalentes as localizadas em edificações diferentes, mesmo que atendam aos requisitos descritos nesse item.

FIM

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DICA: SIGLASA Portaria 51 adota as seguintes siglas em seu texto:

AIEBTIECkAkV

kVANR

RGCPSPDA

V

Ampère Instalações elétricas de baixa tensão International Electrotechnical Commission quiloampère quilovolt quilovolt-ampère Norma Regulamentadora Requisitos Gerais de Certificação de Produto Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas volt

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