portaria 555

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RESERVADO POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL COMANDO GERAL BCG n 0 08, de 28MAR07 PORTARIA PMDF RESERVADA N.º 555 DE 22 DE MARÇO DE 2007 Regula a aquisição, inclusão em carga, dotação orgânica, pedido, recebimento, distribuição, descarga e controle de armamento e munição na Polícia Militar e dá outras providências. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, no uso das atribuições que lhe confere o n o 14, do Artigo 13, do Decreto n o 4.284, de 04 de agosto de 1978, RESOLVE: Art. 1º A aquisição de armamento e munição no âmbito da Corporação deverá obedecer aos critérios estabelecidos pelo Comando de Operações Terrestres – COTER, ficando a cargo da 4ª Seção do Estado-Maior da PMDF – PM/4 o estudo das necessidades e o envio das propostas de aquisição à Diretoria de Apoio Logístico – DAL, para atender ao prescrito no art. 29 do Decreto nº 4.284, de 04 de agosto de 1978. Art. 2º O armamento e a munição adquiridos serão armazenados no almoxarifado e/ou paiol da Corporação para posterior distribuição, mediante autorização do Diretor de Apoio Logístico. Art. 3º A inclusão em carga do armamento e munição adquiridos serão feita mediante publicação em Boletim Reservado do Comando-Geral, por ato do Diretor de Apoio Logístico, após aquiescência do Chefe do Estado-Maior da Corporação. Art. 4° As unidades designarão em Boletim Interno, oficial, preferencialmente possuidor de curso de especialização de tiro, responsável pelo material bélico da UPM, a RESERVADO

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Page 1: Portaria 555

RESERVADO

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERALCOMANDO GERAL

BCG n0 08, de 28MAR07PORTARIA PMDF RESERVADA N.º 555 DE 22 DE MARÇO DE 2007

Regula a aquisição, inclusão em carga, dotação orgânica, pedido, recebimento, distribuição, descarga e controle de armamento e munição na Polícia Militar e dá outras providências.

O Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, no uso das atribuições

que lhe confere o no 14, do Artigo 13, do Decreto no 4.284, de 04 de agosto de 1978,

RESOLVE:

Art. 1º A aquisição de armamento e munição no âmbito da Corporação deverá

obedecer aos critérios estabelecidos pelo Comando de Operações Terrestres – COTER,

ficando a cargo da 4ª Seção do Estado-Maior da PMDF – PM/4 o estudo das

necessidades e o envio das propostas de aquisição à Diretoria de Apoio Logístico – DAL,

para atender ao prescrito no art. 29 do Decreto nº 4.284, de 04 de agosto de 1978.

Art. 2º O armamento e a munição adquiridos serão armazenados no almoxarifado

e/ou paiol da Corporação para posterior distribuição, mediante autorização do Diretor de

Apoio Logístico.

Art. 3º A inclusão em carga do armamento e munição adquiridos serão feita

mediante publicação em Boletim Reservado do Comando-Geral, por ato do Diretor de

Apoio Logístico, após aquiescência do Chefe do Estado-Maior da Corporação.

Art. 4° As unidades designarão em Boletim Interno, oficial, preferencialmente

possuidor de curso de especialização de tiro, responsável pelo material bélico da UPM, a

RESERVADO

Page 2: Portaria 555

RESERVADO

quem incubirá o controle e manutenção desse material e o planejamento e

desenvolvimento das instruções de tiro.

Art. 5º A dotação orgânica operacional de munições, para cada UPM, obedecerá à

seguinte distribuição:

I – para a munição calibre 38 para revólver:

- 21 (vinte e um) cartuchos por policial militar;

II – para a munição calibre 38 para carabina:

- 20 (vinte) cartuchos por arma;

III – para a munição calibre .40 para pistola:

- 33 (trinta e três) cartuchos por arma tipo pistola modelo PT 100;

- 45 (quarenta cinco) cartuchos por arma tipo pistola modelo 24/7;

IV – para a munição calibre .40 para submetralhadora:

- 90 (noventa) cartuchos por arma;

V – para a munição calibre .40 para carabina CT .40:

- 90 (noventa) cartuchos por arma;

VI – para a munição calibre 12 para espingarda:

- 14 (quatorze) cartuchos por arma;

VII – para munição calibre 9 mm para submetralhadora:

- 90 (noventa) cartuchos por arma;

VIII – para a munição calibre 7.62 mm para fuzil:

- 60 (sessenta) cartuchos por arma;

IX – para a munição calibre 5.56 mm para fuzil:

- 90 (noventa) cartuchos por arma;

X – O armamento recebido pela Corporação, ao ser distribuído ou

transferido às UPM, seguirá com a respectiva dotação;

XI – Em caso de descarga de munições, os cartuchos danificados ou estojos

deflagrados serão recolhidos ao paiol da Corporação, pela UPM detentora;

XII – A reserva técnica das Unidades da corporação será de 5% da dotação

orgânica operacional.

RESERVADO

Page 3: Portaria 555

RESERVADO

Art. 6º Os pedidos de munição para dotação serão encaminhados pelas Unidades,

diretamente ao Chefe do Estado-Maior, que os encaminhará, após análise, à Diretoria de

Apoio Logístico – DAL, para as providências.

Art. 7º Os pedidos de munição destinados ao ensino ou instrução serão realizados

pela Diretoria de Ensino ao Estado-Maior, após a aprovação do Curso, estágio ou

instrução, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias do seu início.

§ 1° A Diretoria de Ensino deverá estabelecer o quantitativo de munição por

curso, estágio e instrução, bem como informar ao Chefe do Estado-Maior a necessidade

de munição para o ano letivo.

Art. 8º A UPM que solicitar munições e não utilizá-las deverá recolher a quantidade

remanescente ao paiol da Corporação, no prazo de 10 (dez) dias, comunicando ao

Estado-Maior – PM/4 e à Diretoria de Apoio Logístico, concomitantemente, da

impossibilidade de seu consumo total, oportunidade em que deverá justificá-la.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo no caso de interrupção de

curso, estágio ou instrução por período superior a 30 (trinta) dias.

Art. 9º Nos casos de competições, solenidades, testes de armamento e de aptidão

de tiro policial e outros eventos, à exceção do previsto no art. 14, a UPM deverá solicitar

autorização ao Chefe do Estado-Maior, com antecedência de 15 (quinze) dias da data

prevista para o consumo da munição, especificando o tipo de evento, de munição e o

quantitativo a ser utilizado.

Art. 10º O encarregado do paiol da Corporação deverá manter controle de estoque

distinto para as munições adquiridas para dotação e as destinadas à instrução. As

munições destinadas à dotação orgânica somente poderão ser utilizadas em atividades

de instrução com prévia autorização do Chefe do Estado-Maior.

Art. 11 A reposição de munição será efetuada exclusivamente pela DAL, nas

seguintes condições:

RESERVADO

Page 4: Portaria 555

RESERVADO

I – No caso de descarga de munição considerada inservível, de acordo com

Parecer Técnico emitido pelos técnicos da SMAM/CSM;

II – No caso de descarga quando, comprovadamente, houver consumo da

munição em ocorrência policial;

III – Se a munição for recolhida para fins de exame balístico.

Art. 12 A munição orgânica operacional prevista, distribuída às Unidades, deverá

ser obrigatoriamente de cartuchos novos, sendo vedado o uso de munição recarregada

para a atividade fim.

§ 1º Os Comandantes de Unidades distribuirão a cada policial militar,

mediante Termo de Transferência de Guarda e Responsabilidade (TTGR), 21(vinte e um)

cartuchos calibre 38, desde que aquele não esteja com o porte de arma suspenso,

conforme Portaria PMDF que dispõe sobre o porte, suspensão e revalidação de porte de

arma de fogo.

§ 2º Nas Unidades dotadas de pistolas, os Comandantes poderão distribuir

a cada policial militar, mediante TTGR, até 03 (três) cargas de munição calibre .40, de

acordo com as disponibilidades de munição e o tipo de pistola em carga na UPM.

§ 3º O policial militar estará obrigado a restituir a munição ao Almoxarifado

da UPM em que estiver lotado, quando tiver seu porte suspenso por ato do Comandante-

Geral ou incidir em um dos motivos do art. 87 da Lei nº 7.289/84, alterada pela Lei n° 7.475/86, ou por ocasião de sua transferência da UPM.

§ 4º A munição distribuída aos policiais militares terá o prazo de validade de

18 (dezoito) meses para o uso no serviço policial-militar, devendo o Comandante de cada

UPM determinar a realização de inspeções mensais e inopinadas na mesma.

§ 5º Em caso de falecimento de policial militar depositário de munição,

mencionado no § 1o deste artigo, o inventariante deverá providenciar a devolução desta.

Art. 13 – Após o prazo estabelecido no § 4o do art. 12, assim que as munições

forem substituídas, aquelas vencidas serão recolhidas pelas Unidades ao paiol da

Corporação, oportunidade em que serão analisadas por Comissão nomeada pelo

Comandante-Geral para os fins de utilização em atividades de ensino e instrução.

RESERVADO

Page 5: Portaria 555

RESERVADO

Art. 14 Para as solicitações de descarga de munições será necessária a adoção

dos seguintes procedimentos:

I – A solicitação deverá ser feita diretamente à DAL;

II – No caso do consumo ter ocorrido em função de atendimento de

ocorrência policial, em teste de armamento ou em exame balístico, no processo deverá

constar a parte firmada pelo almoxarife ou fiscal administrativo, comunicando o consumo,

o local do disparo, nome completo e o designativo do posto/graduação do autor, a marca,

o tipo, o calibre e o número da arma que atirou, a quantidade de disparo(s) realizado(s)

por arma, o tipo de munição (nova, manuseada, recarregada etc) e outros dados julgados

necessários, fazendo-se juntar cópia da guia de recolhimento do(s) estojo(s) ao paiol da

Corporação;

III – quando o consumo se der em instrução de tiro, fica dispensada a

indicação do(s) autor(es) do(s) disparo(s) devendo, entretanto, constar o Curso/Estágio, o

nome do instrutor/monitor da instrução, o número das armas e a quantidade de tiros

realizados com cada uma;

IV – a solicitação de descarga não poderá ultrapassar 10 (dez) dias, a contar

da data em que a munição foi consumida ou considerada inservível.

§ 1º A munição que for consumida terá os estojos recolhidos ao paiol da

Corporação, obedecendo-se ao seguinte:

a) quando o consumo se der em competições ou ocorrências policiais, não

se faz necessário o recolhimento dos estojos;

b) quando o consumo se der em treinamento com armas de repetição será

necessária a devolução de 80% dos estojos;

c) quando o consumo se der em treinamento com armas semi-automáticas

ou automáticas, será necessária a devolução de 70% dos estojos.

Art. 15 A Diretoria de Apoio Logístico fará o controle da munição e do material

bélico da corporação.

§ 1º A munição estocada no paiol da Corporação só será retirada através de

documento validado pelo Diretor de Apoio Logístico.

RESERVADO

Page 6: Portaria 555

RESERVADO

Art. 16 As Unidades devem atualizar diariamente no Sistema de Gerenciamento de

Armas (SisArma) a condição de disponibilidade e indisponibilidade do material bélico e

das viaturas sob sua guarda e responsabilidade.

§ 1º As Unidades que não possuem acesso ao SisArma devem enviar,

mensalmente, à PM/4 e à DAL/2, até o 5o dia útil de cada mês subseqüente ao mês

considerado, os mapas de controle de material bélico e de indisponibilidade de material

bélico (conforme anexos III e IV).

§ 2º Enquanto não for implantado sistema informatizado de controle da

munição, as unidades devem enviar, mensalmente, à PM/4 e à DAL/2, até o 5o dia útil de

cada mês subseqüente ao mês considerado, os mapas de controle de munição comum

(conforme anexo I), de munição química e antimotim (conforme anexo II).

§ 3º A DAL confeccionará, até o 10o dia útil do mês subseqüente, o mapa

demonstrativo do mês vencido, que será publicado em Boletim Reservado do Comando –

Geral e remeterá cópia ao Estado-Maior – PM/4.

Art. 17 O policial militar, quando de serviço, poderá utilizar 01 (uma) arma de porte

(revólver/pistola) da Corporação e 01 (uma) portátil (fuzil, metralhadora, carabina puma,

espingarda ou outras), desde que faça parte de sua dotação.

§ 1º A arma de porte a ser utilizada no serviço poderá ser particular, desde

que esteja devidamente regularizada junto à 2a Seção da Unidade para esse fim.

§ 2º Os policiais militares devidamente capacitados poderão utilizar, além

das armas mencionadas no caput, outras armas inerentes as suas especialidades.

Art. 18 O policial militar deve restituir o material bélico que receber na reserva de

armamento, imediatamente após o término do serviço em que estiver escalado, salvo

autorização de acautelamento mediante TTGR.

§ 1º A solicitação para acautelamento de material bélico deve ser solicitada

ao Gabinete do Comando Geral acompanhada de exposição de motivos.

Art. 19 A solicitação de munições para guarda fúnebre será feita diretamente ao

Diretor de Apoio Logístico.

RESERVADO

Page 7: Portaria 555

RESERVADO

§ 1º O quantitativo de munições terá como base o que prescreve o manual

para guardas fúnebres aprovado pelo Comandante-Geral da PMDF.

§ 2º A descarga de munição utilizada em guarda fúnebre deverá ser

informada à DAL, em conformidade com o art. 10 da presente norma, até o 2o dia útil após

o seu consumo.

Art. 20 O policial militar deverá se identificar ao apanhar qualquer tipo de

armamento ou equipamento na reserva de material.

Art. 21 A Diretoria de Apoio Logístico deverá enviar relatório mensal ao Comando

de Operações Terrestres do Exército Brasileiro – COTER, informando sobre aquisição e

descarga de material bélico e munições.

Art. 22 Os casos omissos serão dirimidos pelo Chefe do Estado-Maior, após

parecer técnico do Diretor de Apoio Logístico.

Art. 23 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, sendo revogada a

Portaria Reservada PMDF no 439 de 1° de fevereiro de 2005.

ANTÔNIO JOSÉ SERRA FREIXO- CEL QOPMComandante Geral da Polícia Militar

RESERVADO

Page 8: Portaria 555

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

__________________________________________(UPM)

MAPA MENSAL DE CONTROLE DE MUNIÇÃO DO MÊS DE ______________/__________.

ESPECIFICAÇÃO SALDO ANTERIOR ENTRADA SAÍDA DIST.

TERMO/RESP.ESTOQUE NO

ALMOXARIFADOSALDO ATUAL OBS.

Cartucho Cal 38 SPLCartucho Cal 38 SPL + PCartucho SPL (outros)Cartucho Cal. .40Cartucho Cal. 22Cartucho Cal. 12Cartucho Cal. 9mmCartucho Cal. 7,62Outros (especificar)

Local e data

______________________________________Almoxarife da Unidade

Visto do Comandante Fiscal Administrativo

(ANEXO I)

Page 9: Portaria 555

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL_______________________________________

(UPM)

MAPA MENSAL DE CONTROLE DE MUNIÇÃO QUÍMICA E ANTI-MOTIM DO MÊS DE ___________/__________

ESPECIFICAÇÃO SALDO ANTERIOR ENTRADA SAÍDA SALDO

ATUAL OBS.

Local de data

_______________________________________________Almoxarife da Unidade

Visto do ComandanteFiscal Administrativo

(ANEXO II)

Page 10: Portaria 555

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL_______________________________________

(UPM)

MAPA MENSAL DE CONTROLE DE CONTROLE DE MATERIAL BÉLICO DO MÊS DE ___________/__________

NOMECLATURA SALDO ANTERIOR ENTRADA SAÍDA SALDO

ATUAL OBSERVAÇÃO.

Pistola PT 100 Cal. .40Revólver Taurus Cal. 38Revólver Rossi Cal. 38Carabina Rossi Cal. 38Espingarda Bonanza Cal. 12Espingarda Pump Cal. 12Metralhadora Taurus 09 mmMosquefal Cal. 7,62BionetaColete a prova de balas

OUTROS MATERIAIS

Algema metálicaCapacete antitumultoColete refletivoDetector de metalTonfaRádio transceptor tipo HTOutros

Local de data

_______________________________________________

Fiscal AdministrativoVisto do Comandante

(ANEXO III)

Page 11: Portaria 555

Almoxarife da UnidadePOLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

_______________________________________(UPM)

MAPA MENSAL DE INDISPONIBILIDADE DE MATERIAL BÉLICO DO MÊS DE ___________/__________

ITEM QUANT. TIPO MARCA CAL. NÚMERO DATA INDISP. MOTIVO DA INSISPONIBILIDADE SIT./LOC. ATUAL01020304050607

Local de data

_______________________________________________Almoxarife da Unidade

Visto do Comandante Fiscal Administrativo

(ANEXO IV)