edição 555 do jornal o noticias da trofa

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Semanário | 15 de janeiro de 2016 | Nº 555 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB Moradores cansados de buracos pub //PÁGs. 10 e 11 Alunos de Bairros transferidos para Finzes Cheias matam animais e inundam casas Oito detidos em apreensão de droga //PÁG. 07 //PÁG. 20 //PÁG. 08 //PÁG. 03 Salão Paroquial de S. Mamede precisa de obras

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Edição de 15 de janeiro de 2016

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Semanário | 15 de janeiro de 2016 | Nº 555 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

Moradores cansados de buracos

pub

//PÁGs. 10 e 11

Alunos de Bairrostransferidos para Finzes

Cheias matam animais e inundam casas

Oito detidos em apreensão de droga//PÁG. 07

//PÁG. 20

//PÁG. 08

//PÁG. 03

Salão Paroquial de S. Mamede

precisa de obras

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

O temporal no exterior contras-tava com o ambiente quente

e aconchegante da Capela de Nos-sa Senhora da Livração, durante “O Cantar ao Menino”, promovido pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. Esta foi “a novidade” apre-sentada pelo grupo no seu 10.º Encon-tro de Cantares do Ciclo Natalício.

Depois de homenagear a Nossa Se-nhora da Livração, através da entre-ga de um ramo de flores, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bouga-do apresentou-se no altar da Capela, cantando ao Menino. Seguiu-se o Rancho Típico de S. Mamede de In-festa (Matosinhos), o Rancho Folcló-

Numa aldeia do Coronado, a co-munidade prepara-se para “uma grande festa”: o Natal. Enquanto as mulheres, de diferentes estratos so-ciais e idades, vão à Igreja confes-sar-se, os homens juntam-se no tas-co. Chegado ao dia de Natal, as famí-lias que viviam em quintas recebiam a visita dos “embrechados” que can-tavam as boas festas para receber a sua consoada. Durante a festa de Na-tal, a comunidade não se esquecia de ir à Igreja cantar ao Menino, fechan-do esta quadra com o cântico aos Reis. Com o evento “Uma Estrela no Céu – Comunidade, Lar, Religio-sidade”, o grupo de Danças e Can-tares do Vale do Coronado decidiu

“retratar a preparação do povo para uma grande festa, envolvendo a re-ligiosidade dos comportamentos na aldeia”, com o objetivo de “mostrar toda uma envolvência de uma comu-nidade do Coronado na quadra Nata-

Com o objetivo de “angariar fundos para a regu-larização da dívida contraída” com a construção da sua sede, a Associação Recreativa S. Pedro da Ma-ganha promove um leilão de oferendas, pelas 14.30 horas deste domingo, 17 de janeiro. A iniciativa, que se realiza na Rua da Aldeia Nova, no lugar da Maga-nha, em Santiago de Bougado, conta com animação, música e porco no espeto.

S. Pedro da Maganhacom leilão de oferendas

António Castro, presidente da direção da Associa-ção Recreativa de S. Pedro da Maganha, divulgou o NIB (0036 0068 99100077301 03) para onde as pes-soas podem enviar os seus donativos. “Os indivíduos ou coletividades que façam donativos iguais ou supe-riores a 2500 euros, são considerados sócios benemé-ritos”, adiantou António Castro, que explica que “re-envia o respetivo recibo, a quem o pedir”. A.A./P.P.

Grupo reviveu espírito natalício no Coronado“Uma Estrela no Céu – Comunidade, Lar, Religiosidade” foi o tema do certame promovido pelo grupo de Danças e Cantares do Vale do Coro-nado, na noite de sábado, 9 de janeiro, nas antigas instalações da Pesafil, em S. Mamede do Coronado.

Patrícia Pereira

Patrícia Pereira

lícia, desde o Advento até aos Reis”.O espetáculo, que se seguiu a um

jantar de feijoada, contou ainda com as atuações do Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde) e o Grupo Regional de Pampilhosa do Botão (Mealhada).

Depois de ter sido “o primeiro gru-po a revitalizar os Cantares ao Me-nino no Coronado”, Ricardo Olivei-ra, presidente do grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado, quis

“elevar a fasquia” e colocar “na prá-tica” o resultado das recolhas e pes-quisas que têm efetuado desde a fun-dação do grupo. “Só” para preparar o cenário, constituído por uma Igre-ja, um cruzeiro e cozinha antiga, o grupo precisou de “quase duas sema-nas”. “Penso que conseguimos supe-rá-la e que, numa próxima vez, va-mos elevá-la ainda mais, para cada vez mais demonstrar a génese ver-dadeira do folclore, que é muito para além de dança e canto, e também toda a envolvência e espírito do lu-

gar”, declarou.O presidente explicou que decidiu

promover esta iniciativa e “marcar pela diferença”, uma vez que “outros grupos decidiram aderir à moda dos Cantares ao Menino”, acabando por

“não ser interessante” ter “vários gru-pos a fazer a mesma coisa”. “Enten-demos que devíamos fazer uma re-tratação de vários textos que ficavam

por expor. Nos Cantares ao Menino as pessoas que iam à igreja o que fa-ziam? Sentir-se-iam bem lá dentro? Estavam preparadas espiritualmente para? Decidimos recriar esses espa-ços, como a ceia de Natal e os com-portamentos, porque o Natal não se cantava só na Igreja”, completou.

Numa próxima vez, Ricardo Oli-veira promete que vai “mesmo arris-

Etnográfico de Santiago cantou ao MeninoO Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado promoveu o Cantar ao Menino na Capela de Nossa Senhora da Livração, que decorreu na tar-de de domingo, 10 de janeiro.

rico de Zebreiros (Gondomar) e a As-sociação Cultural Etnográfica “Gen-tes de Almeirim” (Santarém).

Como “nunca se tinha feito” um

Cantar ao Menino em Santiago de Bougado, o presidente do Rancho Etnográfico, Joaquim Martins, afir-mou que decidiu promover esta ini-

ciativa e que, “olhando ao tempo” que se fez sentir, “até correu bem as-sim”, porque “as pessoas estão bem, abrigadas e mais aconchegadas”. “O

Cantar ao Menino é mais bonito e as pessoas ficaram agradadas. As pes-soas deram-nos os parabéns e disse-ram que foi bom e que é mais agra-dável assim do que estar noutro re-cinto qualquer”, mencionou.

Apesar do “mau tempo” , Joaquim Martins referiu que os cantares de porta a porta “correram bem e me-lhor do que o ano passado” e que, por isso, o Rancho estava de “parabéns”.

Para esta época, o Etnográfico de Santiago de Bougado tem como no-vidade o Festival de Primavera pro-movido “a 10 de abril”, que vem jun-tar-se ao festival de “junho”. Para já,

“todos os sábados” deste mês estão “ocupados” com encontros de janeiras.

car em retratar até ao mais ínfimo pormenor o que é a quadra natalícia”.

Conselheiras técnicas da Federa-ção de Folclore Português estiveram presentes nesta iniciativa e, no final, transmitiram a Ricardo Oliveira que

“a ideia foi boa e diferente” e que “o projeto foi bem idealizado”.

Com o evento, o Grupo decidiu “retratar a preparação do povo para uma grande festa”

Etnográfico promoveu iniciativa na Capela de Nossa Senhora da Livração

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Atualidade

Outrora escola e um local por onde passaram muitas gera-

ções ligadas aos grupos paroquiais, a Casa Paroquial de S. José apre-senta graves problemas de infiltra-ções - que já provocaram o desaba-mento de parte de tetos - casas de banho com falta de condições e falta de acessibilidades para pessoas com deficiência motora. “Não tenho von-tade de andar sempre a fazer obras e até ando bastante cansado por cau-sa delas, mas também não tenho co-ragem de olhar e fazer de conta que não é nada comigo”, afirmou o pá-roco em entrevista ao NT.

A ideia de requalificar o espaço surgiu depois de Rui Alves ter saído da residência paroquial de S. Mame-de, por questões de segurança. Um

“curto-circuito” na habitação obri-gou o sacerdote a tomar “a decisão difícil, e muitas vezes incompreen-dida”, de mudar-se para a residên-cia paroquial de S. Romão do Co-ronado, onde tem “excelentes con-dições”. “As pessoas de S. Mame-

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pub

Salão Paroquial de S. Mamede precisa de obrasDepois da grande obra que culminou no restauro da Igreja de S. Romão do Coronado, o pároco Rui Alves vira-se agora para S. Mamede, com o desejo de ver renovada a Casa Paroquial de S. José.

Cátia Veloso de demonstraram vontade de fazer obras na residência e eu coloquei como condição fazer obras, em pri-meiro lugar no salão paroquial, por-que acho que as crianças, os jovens e todos os grupos paroquiais mere-cem ter boas condições”, frisou.

Dada a envergadura do edifício e à necessidade de lhe fazer uma “in-tervenção de fundo”, mas “sem lhe retirar a identidade”, o desafio “é grande”. Para já, a paróquia já con-seguiu angariar “60 mil euros”, mas

“ainda é pouco” para um projeto que “dignifique a comunidade”. “Gosta-va que as pessoas vissem as condi-ções, para que ficassem sensibiliza-das e se sentissem impelidas a ajudar e contribuir para esta obra que, es-pero, inicie este ano”, referiu.

Rui Alves não tem dúvidas que, assim como já demonstrou noutras ocasiões, a comunidade mameden-se vai unir-se em torno desta obra, que está a ser pensada “em estreita articulação com o senhor Bispo do Porto”. “Quando temos um objeti-vo em comum, unimo-nos mais e as nossas diferenças vão-se dissipando

ou então vamos aproveitando na va-riedade daquilo que somos e na cer-teza de que pondo tudo em comum podemos todos beneficiar com isto. Apelo a que as pessoas arregacem as mangas e, dentro daquilo que lhes é possível, ajudem”, solicitou.

Arraial no fim de semanapara angariar fundos

E a pensar na angariação de fun-

dos, a paróquia vai promover um arraial de Santo Amaro, no sába-do e no domingo, na antiga fábrica da Pesafil. O primeiro dia de festa, com entrada livre, começa pelas 20 horas, com a Festa das Sopas, pe-las 20 horas, seguindo-se um espe-táculo musical com cantares ao de-safio. No domingo, haverá um almo-ço-convívio, com inscrições limita-das e valor unitário de dez euros. A

feijoada será o prato servido antes de uma tarde com um espetáculo musical com muitos artistas, entre os quais Canário, Costinha e Car-los Ribeiro. “Esta é uma maneira de conviver e de ajudar a fazer co-munidade. Acho que isto tem um potencial enorme para unir as pes-soas e acredito que isto pode fazer muito bem a S. Mamede”, subli-nhou o pároco.

Padre Rui Alves considera que salão paroquial necessita de uma “intervenção de fundo”

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Atualidade

Para encerrar os cantares de boas festas e de Reis de porta

a porta, o Rancho Folclórico da Trofa promoveu a Ceia de Natal, que reu-niu “cerca de 60 pessoas”, entre com-ponentes do Rancho e amigos. Esta é já uma tradição que vem de “ante-riores direções” e que o presidente Fernando Jesus “quer manter”, como agradecimento por “todo este sacri-fício de andar no porta a porta”. “O porta a porta cansa e este é mais um incentivo por todo este sacrifício. A ceia de Natal também é uma manei-ra de cativar os componentes, porque hoje em dia, e vejo pelos outros gru-pos, há dificuldades em arranjar no-

A música invadiu o Centro Co-mercial da Vinha, em S. Martinho de Bougado, através do concerto dos Meninos Cantores do Muni-

Bem agasalhados, munidos dos seus instrumentos e de vozes afina-das, alunos e professores da Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT) vão percorrer as “ruas da Trofa” can-tando as janeiras.

Até ao final do mês de janeiro, o grupo vai cantar “de porta a porta”, mas, “em especial, às superfícies co-merciais”, como cafés e restaurantes, onde podem surpreender os presen-tes com “um miniconcerto com mú-sica tradicional portuguesa”.

Cândida Oliveira, diretora peda-gógica da Escola de Música e Ar-tes da Trofa, explicou que decidi-ram cantar as Janeiras por ser “uma tradição popular portuguesa e para mostrar às crianças que a tradição e a música popular portuguesa são uma das riquezas do nosso País”.

Ceia juntou componentese amigos do FolclóricoA família do Rancho Folclórico da Trofa reuniu-se na tradicional Ceia de Natal, pro-movida na noite de sábado, 9 de janeiro, na sua sede.Patrícia Pereira vos elementos”, referiu.

Quanto à realização do porta a porta, Fernando Jesus declarou que

“não correu como nos outros anos”, algo que “já esperavam devido à crise que se atravessa”, sendo que as contribuições têm vindo “a dimi-nuir, de ano para ano”. “Mas tenho que me dar por satisfeito, porque o que conseguimos angariar dá para manter o grupo vivo. Queria agra-decer a todos os trofenses que de-ram o seu contributo para esta asso-ciação. O meu muito obrigado”, afir-mou, agradecendo ainda às pessoas que “gostariam de os receber, mas que, por motivos de doença ou fale-cimento, ligavam a avisar que, este ano, não podiam”. Quanto aos pro-

jetos que a direção tem para este ano, o presidente mencionou que o festival está “praticamente fechado” e que as obras referentes às infiltra-ções “já estão a meio”. Quando a pla-ca secar, a coletividade vai “retificar toda a parte elétrica”, que está “toda deteriorada”, e depois pintar a parte

“interior e exterior da sede”.Contudo, Fernando Jesus afirmou

que ainda tem “obra para mais dois anos”. O telhado “precisa de ser reti-ficado” e as “telhas de fibrocimento substituídas”, uma vez que “hume-decem bastante” e algumas já estão

“partidas”. “Colocar um telhado novo é mais um investimento de milhares de euros”, terminou.

Avós e netos cantam o espírito NatalícioMeninos Cantores do Município da Trofa e Coro da Universidade Sénior do Rotary Club da Trofa apresentaram, no sábado, 9 de janeiro, di-versidade musical.

Patrícia Pereira cípio da Trofa e do Coro da Uni-versidade Sénior do Rotary Club da Trofa.

De forma a “encerrar” o progra-ma de atividades “O Natal está na moda”, a Associação Empresarial

do Baixo Ave (AEBA) promoveu um Festival Coral Intergeracional, que juntou avós e netos em dois concertos, a 9 de janeiro.

De manhã, foi a vez de os Me-ninos Cantores entoarem “canções infantis, alguns temas de coristas, música brasileira e portuguesa”. Já à tarde, foi a vez do Coro da Univer-sidade Sénior animar os presentes com temas populares portugueses.

Antónia Serra, maestrina dos dois coros participantes, referiu que os concertos “correram bem” e que, apesar da “pouca gente”, as “pes-soas divertiram-se muito”, o que é

“mais importante”. “De manhã os miúdos adoraram e as pessoas tam-bém gostaram muito e à tarde com o coro foi muito engraçado, porque não queriam vir embora e os poucos que estavam eram muito entusias-

tas”, complementou, mencionando que os coros apresentaram “não só”

temas de Natal, mas fizeram “uma miscelânea grande”.

Escola de Músicae Artes canta as Janeiras

“Por outro lado, esta é uma das ati-vidades mais esperadas e deseja-das pelos alunos. Eles gostam de se agasalharem, saírem em grupo da escola e irmos pelas ruas, com os nossos instrumentos, partituras e, mais importante, com as vozes afi-nadas”, denotou.

Nestes “miniconcertos” vão es-tar “em destaque canções popula-res portuguesas de várias zonas do país, como Minho, Madeira e Aço-res”. “E, tal como não podia deixar de ser, cantaremos ainda Zeca Afon-so”, mencionou.

Durante o mês de janeiro, “todas as novas inscrições” na Escola de Música e Artes da Trofa têm “um desconto de 50 por cento na joia de inscrição”.

P.P.

Alunos e professores da Escola de Música vão percorrer as ruas e cantar as janeiras

Coro da Universidade Sénior cantou no Centro Comercial da Vinha

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Atualidade

Bom tempo, bom cartaz e a tra-dição do S. Gonçalo. A comis-

são de festas em honra de S. Gonça-lo acredita que estes são os ingredien-tes indispensáveis para que a romaria deste ano seja um sucesso. Em entre-vista ao NT, Isaura Marques, tesourei-ra da comissão de festas de S. Gonça-lo, afirmou que as expectativas para as festas “são grandes” e que o “pes-soal está todo animado”. Agora, Isau-ra Marques, assim como as restan-tes colegas da comissão, espera que

“S. Pedro ajude a estar bom tempo”, pois é isso que, na sua opinião, “aju-da muito a festa”.

A tesoureira adiantou que “fazer o programa não foi muito difícil”, uma

Uma tarde de cinema, que se reve-lou num momento diferente para os utentes do Centro de Dia da Associa-ção Solidariedade Social do Corona-do (ASCOR). A atividade decorreu na quarta-feira, graças ao altruísmo de António Moreira, um trofense que pediu a ajuda do CineClube da Tro-fa para levar, de um modo diferente, os Cantares ao Menino e as Janeiras até junto dos seniores.

António Moreira pegou nalguns ví-deos que coleciona e com o apoio do CineClube projetou-os numa das sa-las da instituição. Objetivo: “Propor-cionar um momento diferente aos ve-lhinhos”. “Em novembro, andei pelas instituições a declamar poesia, em dezembro fiz de Pai Natal e agora no início do ano tive esta ideia, que não seria concretizada se não tivesse a ajuda do CineClube. Fiquei muito contente com o apoio e por ver que os seniores ficam contentes por viver estes momentos”, acrescentou.

Comissão espera que S. Pedro ajude S. GonçaloA comissão de festas de S. Gonçalo de Covelas espera que o S. Pedro ajude no sucesso da romaria deste ano, que se realiza de 22 a 24 de janeiro.

Patrícia Pereira vez que o objetivo foi “sempre de fa-zer uma boa festa” com “um progra-ma que fizesse a diferença” e agra-dasse “ao máximo de pessoas possí-vel”. Para a realização da festa, a co-missão tem um orçamento de “cerca 30 mil euros”.

Para angariar as verbas necessárias para as festas, a comissão fez “pedi-tórios de porta a porta na freguesia” e de “publicidade nas empresas”, assim como “caminhadas, excursões, almo-ços/jantares”, aos quais a comunida-de “tem aderido sempre muito bem”.

“Demos o nosso melhor e agora gos-távamos de o ver reconhecido, através da muita adesão da população. Quan-do uma comissão trabalha, gosta de ver muita gente na festa. Bom tempo, com os artistas que temos e a tradição

que está montada à volta do S. Gonça-lo não precisamos de muito mais”, re-feriu, mencionando que tem tido um feedback “muito bom” da comunida-de, que lhe deu “os parabéns”.

Isaura Marques aproveitou para alertar que no dia 24 de janeiro, o trânsito na Rua Central, em frente à Capela de S. Gonçalo, vai ser corta-do pela Guarda Nacional Republica-na da Trofa, “até ao final da procis-são”, de forma a facilitar a passagem dos romeiros que se deslocam a cava-lo ou de bicicleta.

Programa da FestaCanário e Zé Amaro são os cabe-

ças de cartaz da festa de S. Gonça-lo. O concerto de Canário e Amigos está marcado para as 21 horas do dia 23 de janeiro, terminando com uma sessão de fogo de artifício, enquanto o concerto de Zé Amaro é à mesma hora do dia 24, domingo.

O programa das festas começa pe-las 21.30 horas de 22 de janeiro com o concerto da Banda Arraial Show. Já no dia seguinte, o Grupo de Bom-bos Os Malinos vão percorrer a fre-guesia. Às 12 horas há missa em hon-ra de S. Gonçalo dos Gonçalos e às 18 horas uma missa vespertina. O ponto alto das festas é a 24 de janeiro. Para as 8 horas está marcada uma missa na Igreja Matriz de ação de graças a S. Sebastião e pelas 10 e 11.30 horas há missa em honra de S. Gonçalo, na

Capela. A Banda de Música da Tro-fa vai atuar duranta grande parte da manhã, participando ainda na pro-cissão, que terá início depois da Ce-lebração da palavra, pelas 15.30 ho-

ras. O programa das festas encerra a 25 de janeiro, com a missa e procis-são do voto, pelas 9 horas, e a atua-ção de André Marinho e as suas An-dreletes, pelas 15 horas.

Levar as janeiras aos senioresatravés do cinema

Joaquim Azevedo, presidente do CineClube, louvou o voluntarismo de António Moreira e “lamenta” que “es-tas iniciativas tenham carácter priva-do”. “Acho que a Divisão Sociocultu-ral da Câmara devia ter mais iniciati-vas destas, não só para este Lar como para os outros”, afiançou.

Inês Ribeiro, diretora técnica do Centro de Dia da ASCOR, confir-mou que estas atividades, “surgindo no alinhamento do que se desenvol-ve diariamente na instituição”, con-tribuem para a “promoção do conví-

vio e da partilha” e para que os se-niores “se sintam ativos para a vida”.

António Moreira vai repetir a ini-ciativa no Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado e na Muro de Abrigo. “Fico com pena que as pessoas, às vezes, só olhem para a política e para os buracos nas estra-das e se esqueçam dos velhinhos. É preciso olhar para eles, porque eles precisam da nossa ajuda, do nosso carinho e de uma palavra de confor-to”, defendeu.

C.V.

O espaço foi pequeno para acolher as muitas pessoas que quiseram par-ticipar no almoço da comissão de festas de S. Gonçalo, realizado no do-mingo, 10 de janeiro, na Casa Costa, em Covelas. Doze dias depois de ser anunciado, o almoço, que teve como ementa os rojões, ficou “esgotado”, o que fez com que a comissão de festas preparasse um novo almoço, desta vez um cozido, preparado para o próximo domingo, 17 de janeiro.

A tesoureira Isaura Marques salientou que as iniciativas de angariação de fundos têm “corrido bem e tido muita adesão”. “Quando é de lugares marcados, não temos tido lugares que cheguem para as pessoas que que-rem participar”, referiu.

Comissão prepara almoço para este domingo

Comissão de Festas espera que esteja “bom tempo” durante a festa

António Moreira vai repetir atividade em mais duas instituições

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Atualidade

No próximo dia 24 de janeiro de 2016 vamos ter as nonas

eleições, desde 1976, para a Presi-dência da República. Após o 25 de abril de 1974 tivemos a Junta de Salvação Nacional, a superinten-der os destinos do país, até 15 de maio de 1974; depois tivemos como Presidente da República, o General António de Spínola, que foi nomea-do pela Junta de Salvação Nacional, até 30 de setembro de 1974, assim como o General Francisco da Cos-ta Gomes, que lhe sucedeu, até 13 de julho de 1976.

As primeiras eleições presiden-ciais ocorreram em 27 de junho de 1976 e daí para cá tivemos quatro Presidentes da República, que fo-ram todos reeleitos para dois man-datos consecutivos: Ramalho Ea-nes (1976 a 1986); Mário Soares (1986 a 1996); Jorge Sampaio (1996 a 2006); Cavaco Silva (desde 2006).

Nestas eleições presidenciais apresentam-se dez candidatos: Henrique Neto (industrial, militan-te e antigo deputado do PS); Sam-paio da Nóvoa (antigo Reitor da Universidade de Lisboa, que tem o apoio de vários dirigentes, mili-tantes e simpatizantes do PS e de partidos mais à esquerda); Cândi-do Ferreira (médico e antigo pre-sidente da Federação Distrital de Leiria do PS); Edgar Silva (ex-pa-dre católico, ex-deputado regional madeirense e apoiado pelo PCP); Jorge Sequeira (independente, psi-cólogo e professor universitário); Vitorino Silva - Tino de Rans (cal-ceteiro e ex-militante do PS); Ma-risa Matias (socióloga, militante e eurodeputada do Bloco de Esquer-da); Maria de Belém (jurista, antiga presidente do PS, que tem o apoio de vários dirigentes, militantes e simpatizantes do PS); Rebelo de Sousa (jurista, professor universi-tário, antigo presidente do PSD e candidato recomendado pelo PSD e pelo CDS-PP); Paulo de Morais (professor universitário, vice-pre-sidente da TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, ex-vice-presidente de Rui Rio, na C. M. Porto).

Perante uma dezena de candida-tos, muitos eleitores vão sentir-se um pouco baralhados ao colocar a cruz no boletim de voto e, como é habitual, não vão ter pachorra

Pela primeira vez, o concelho da Trofa vai acolher a Exposição Nacio-nal de Orquídeas, a decorrer este sá-

Apesar da previsão de mau tempo, que se veio a confir-

mar ao final da manhã, o Clube de Caçadores da Trofa reuniu “cerca de 60” pessoas para participar na bati-da às raposas, que se realizou na ma-nhã de domingo, 10 de janeiro. A ati-vidade culminou na Casa Costa, em

O meu vOtO é cOntra a cOrrupçãO

José MariaMoreira da Silva

CRÓNICA

para assistir a sessões e a debates entre os candidatos, muito menos para ler os programas que existem. É verdade que poderemos ter mais simpatia por um candidato do que pelos outros, mas o que temos de analisar são as propostas que eles apresentam, para decidir a qual deles é que vamos “emprestar” o nosso voto.

Para isso temos de sair da nos-sa zona de conforto, enquistada em preconceitos ou quimeras e na «partidarite». Este tipo de eleição, pouco ou nada tem a ver com os partidos, pois um Presidente da Re-pública, no exercício das suas fun-ções deve de estar acima dos par-tidos políticos.

Nestas eleições presidenciais, até me ficava mal se não tivesse uma rebeldia reverente e saudável. Por isso quero votar o mais livremen-te possível no candidato com ideias que penso serem as melhores para o meu país e que sejam ideias pró-ximas das minhas. Entendo que o regime necessita de uma regenera-ção ao nível do seu poder executivo, legislativo e judicial, com o objeti-vo de combater a corrupção.

O meu voto nestas eleições pre-sidenciais é um exercício do meu sentido crítico; é pela transparên-cia na vida pública; pelo princí-pio da separação de poderes; pelo combate contra a mentira sistemá-tica da política; contra a corrupção, o cancro terminal de todo o siste-ma político português, que destrói as finanças públicas, a economia, a política e toda a sociedade por-tuguesa. Por tudo isto, o meu voto vai para Paulo de Morais, que me-rece o voto das portuguesas e dos portugueses.

Para que haja regeneração e transparência de todo o sistema político; para que os portugueses saibam para onde vai o seu dinhei-ro, quer a nível nacional, quer a ní-vel local; para que haja credibili-zação da política e dos políticos e deixe de existir a promiscuida-de entre os poderes políticos e os poderes económicos; vou votar Paulo de Morais, o candidato que mais tem lutado contra a corrup-ção em Portugal!

[email protected]

“Cerca de 60 caçadores”na batida às raposas

Covelas, para um almoço-convívio.O presidente do Clube, Nuno Ro-

drigues, afirmou que a batida às ra-posas “correu bem” e que “apesar do mau tempo, não houve problema ne-nhum e correu tudo dentro do que se esperava”. Já o vice-presidente Pau-lo Costa referiu que “apareceram vá-

rias raposas”, mas que “a ideia” des-ta atividade “não é matá-las, mas o convívio que todos os anos se faz”.

Nuno Rodrigues adiantou que, neste fim de semana, o Clube vai participar numa Caça à Perdiz de Salto, estando previsto fazer outra batida às raposas “em fevereiro”. P.P.

Exposição Nacional de Orquídeas no Coronado

bado e domingo, 16 e 17 de janeiro, no salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, no polo de S. Romão.

A iniciativa é organizada pela As-sociação Portuguesa de Orquidofilia, com a colaboração da Junta de Fregue-sia de Coronado e da ADAPALNOR. Entre as 10 e as 18 horas, a comunida-de pode assistir às palestras, ver alguns exemplares de orquídeas e até mesmo adquirir. Pelas 15 horas deste sábado, Graziela Meister vai ministrar uma pa-lestra sobre “Os Géneros mais comer-cializados em Portugal”, enquanto no dia seguinte, pelas 15 horas, José Cos-ta vai abordar a “Cymbydium”. P.P.

As obras musicais de João Loío, Volkstumlich, Unbekannt, J.G.Ferrari, Bruno Coulais, José Alexandre Dinis, Annibale Jan-nibelli, Cecília Barbosa, Maria Dulce Antunes e Raquel Lisso-vsky vão marcar o “vasto reportó-rio” que os Meninos Cantores do Município da Trofa vão apresen-tar no Palácio Nacional da Aju-da, em Lisboa. Da atuação dos Meninos Cantores, que se reali-za esta sexta-feira, 16 de janeiro, faz ainda parte a música tradicio-nal portuguesa. Para a maestrina, Antónia Serra, é “um orgulho” e de “uma maneira muito especial para estes miúdos que vão pisar aquele espaço e vão cantar num espaço tão belo como aquele”. P.P.

Meninos Cantoresno Palácio da Ajuda

7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Um fumo escuro que saia de uma loja de venda de artigos

para confeção e decoração de bolos alertou os populares que passavam na Praça Infante de Sagres, junto à Rua dos Descobrimentos, em S. Ro-mão do Coronado, que chamaram os Bombeiros Voluntários da Tro-fa, por volta das 8.20 horas de ter-ça-feira, 12 de janeiro.

À chegada ao local, os bombeiros depararam-se com um “estabeleci-mento cheio de fumo”, sendo possí-vel ver “ao fundo uma chama”, que acabou por ser extinta. Pedro Oli-veira, subchefe dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, contou que o lo-cal foi “ventilado” e verificado se ainda “existia mais algum foco de

Oito homens, com idades com-preendidas entre os 25 e os 53 anos de idade, foram detidos no âmbito de uma investigação relativa à even-tual prática do crime de tráfico de estupefacientes. Os detidos foram presentes no Tribunal de Instrução Criminal de Santo Tirso para pri-meiro interrogatório judicial, esta quarta-feira.

A operação foi desencadeada na terça-feira, 13 de janeiro, pelo Nú-cleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Santo Tirso, com o apoio de elementos da Polícia de Segurança Pública do Por-to, e consistiu na realização de “nove buscas domiciliárias e quatro não do-miciliárias”, realizadas nos concelhos da Trofa, Vila Nova de Gaia, Porto, Ermesinde, Vila Real e Gondomar.

Na operação, que permitiu “o des-mantelamento e apreensão de qua-tro estufas para cultivo de Cannabis”, foram ainda “apreendidos 6,6 quilos de Pólen de Haxixe, 12,8 quilos de Cannabis (folha), 73 plantas de Can-nabis, cinco selos de LSD (ácido li-sérgico dietilamida), três gramas de

“Estimados amigos, na segunda--feira de manhã alguém retirou e apropriou-se do outdoor da Dele-gação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP)”.

O alerta foi deixado na pági-na oficial do Facebook da Jun-ta de Freguesia do Muro e parti-lhado pela delegação da Trofa da CVP, que apela a quem “souber de algo”, para os contactar através do 252 419 083.

Furtado outdoorda Cruz Vermelha

O outdoor, que estava na Rua da Igreja, publicitava o facto de o livro solidário “A Inocência das Facas”, da delegação da Trofa da CVP e da editora Tcharan, ter sido distinguido com o Prémio VIDAr-te e reconhecida pelo Governo.

O executivo da Junta de Fregue-sia do Muro apela “a quem tiver visto algo” que contacte e garan-te “sigilo”.

P.P.

Oito detidos por tráficode estupefacientes

cocaína, 6609 euros, quatro viatu-ras, dois bastões extensíveis, uma arma de ar comprimido, três balan-ças, dez telemóveis e vários utensí-lios para corte e condicionamento de matéria estupefaciente”.

Apanhado com drogaTrês estabelecimentos comerciais

do concelho da Trofa foram alvo de uma operação policial, no âmbito de um ato de fiscalização, na noite de 8 de janeiro.

Nesta operação, o Destacamen-to Territorial da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso deteve

“um indivíduo na posse de estupefa-cientes” e apreendeu “diversa maté-ria estupefaciente, cerca de 14 gra-mas”, segundo contou o capitão Flá-vio Sá, comandante do Destacamen-to Territorial da GNR de Santo Tirso.

O detido foi presente em tribunal na segunda-feira, 11 de janeiro, e o caso baixou a inquérito.

Na operação foram ainda identi-ficados “seis indivíduos”, que fo-ram encaminhados para a Comis-são de Dissuasão da Toxicodepen-dência.

P.P.

Incêndio em loja de vendade artigos de bolos

incêndio”. Além de o incêndio ter destruído uma estante, computa-dor, secretária e aquecedor, o inte-rior do estabelecimento ficou com-pletamente pintado de negro.

No local estiveram quatro elemen-tos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma viatura de incêndio urbano, e a Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa. P.P./H.M.

Fumo alertou moradores

GNR apreendeu grande quantidade de estupefacientes

DR

8 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Indignação. Esta foi a palavra mais repetida pelos moradores

da Rua das Carvoeiras, em S. Ro-mão do Coronado, que, fartos de es-perar, decidiram levantar a voz. A via, diariamente utilizada por cen-tenas de veículos, sofreu obras por parte da Águas do Norte – empre-sa responsável pela rede de sanea-mento que está a ampliar no conce-lho da Trofa – e apesar de já não es-tar a ser intervencionada, mantêm-

-se “há meses” por repavimentar. Ângela Barbosa, que utiliza aque-la estrada diariamente, contou ao NT que “rasgaram a rua no verão” e, apesar de defender que “as obras são necessárias”, não entende “por que demoram tanto tempo a repor o pavimento na estrada”. Teresa Sou-sa corroborou da opinião, contan-do que “há uma rua aqui perto, que também foi alvo de obras e os bura-cos já foram tapados e nesta ainda não”. “Ainda ontem esteve aqui um camião a tapar com terra, mas quan-do vier chuva, os buracos tornam a aparecer. Nós precisamos dos carros para nos deslocarmos e com a estra-da assim só nos arriscamos a dani-ficá-los. E depois, quem é que nos repõe o dinheiro que vamos gastar no mecânico?”, questionou.

Por sua vez, Maria José Bacelo fala do “barulho” dos automóveis ao passar nos buracos e “a sujida-de que a lama, a areia e o pó provo-cam nas casas”. “Demoramos o dia a limpar e passado pouco tempo te-mos tudo sujo de novo”, reclamou.

Moradores indignadoscom rua esburacada

As freguesias do Coronado e de Covelas estão a ser alvo de obras de ampliação da rede de saneamento, contrata-das pela Câmara Municipal da Trofa e a cargo da empresa Águas do Norte. Apesar de reconhecerem a “necessi-dade” da empreitada, os moradores da Rua das Carvoeiras, uma das vias intervencionadas, reclamam a demora para a reposição do pavimento. Empresa Águas do Norte garante que trabalhos de repavimentação vão começar

“no início da próxima semana”.

Cátia Veloso

Ângela Barbosa afirmou que en-viou “um alerta para a Câmara Mu-nicipal” e um “email para um ende-reço que surgia numa notícia da au-tarquia a dar conta das obras e para onde se podia mandar dúvidas e pe-didos de esclarecimento”, mas “nin-guém respondeu”. “Nós só quere-mos uma resposta concreta por parte da Câmara e da Águas do Norte so-bre quando é que vão colocar as es-tradas como elas estavam e não só com remendos”, asseverou.

O NT pediu esclarecimentos à Câ-mara Municipal da Trofa, mas não obteve resposta até ao fecho da edi-ção. Já fonte da Águas do Norte fez saber que a empreitada na Rua das Carvoeiras “ficou concluída, com exceção da pavimentação definiti-va, no início do mês de dezembro

de 2015” e que “devido às más con-dições climatéricas que, entretan-to, se verificaram, não foi possível concluir a execução dos trabalhos de pavimentação das valas nesse arru-amento”. No esclarecimento, a mes-ma fonte acrescenta que “no início da próxima semana, a partir do dia 18 de janeiro, irão iniciar-se os tra-balhos de pavimentação definitiva” e que “o município da Trofa está ao corrente da situação e da calendari-zação dos trabalhos que ainda falta realizar”. “A Águas do Norte pede desculpas pelos incómodos causa-dos e apela à compreensão da po-pulação afetada”, concluiu.

José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, entida-de que “não é tida em conta na ela-boração deste tipo de projetos e in-fraestruturas”, afirmou que “a po-pulação reconhece a necessidade da obra”, mas “não esperava que demo-rasse tanto tempo”. O autarca refe-riu ainda que a Junta “tem intervin-do junto dos empreiteiros e dos fis-cais da empresa, que estão diaria-mente a acompanhar a obra”. “Ta-pam as valas com terra e não têm o mínimo de consideração de deixar as máquinas de forma a não estor-var as pessoas. Consideramos que não tem havido o devido cuidado de tratar os moradores afetados com a devida salvaguarda, para lhes cau-sar o menor impacto possível. A es-

trada não devia ser tapada com ter-ra, mas com outro tipo de material, que deveria ser reposto sempre que fosse saindo”, defendeu.

Junta e Câmara em negociações para protocolo

de manutenção de viasE se as ruas do Coronado já são

conhecidas pelo mau estado de con-servação, as obras de ampliação da rede de saneamento ainda vieram agravar o cenário, que tem posto muitos automobilistas “à beira de um ataque de nervos”. Há mais de um ano sem protocolo de delega-ção de competências assinado com a Junta de Freguesia, a Câmara Mu-nicipal da Trofa é a responsável pela manutenção das vias. Por não con-cordar com uma cláusula incluída no protocolo, que atribuía a responsa-bilidade civil pelos acidentes decor-rentes do mau estado das vias à Jun-ta de Freguesia, o executivo do Co-ronado não aceitou, no entanto, re-vogou a decisão para recomeçar as negociações com a autarquia. José Ferreira afirmou ao NT que o pro-cesso “está bem encaminhado” e es-pera que “muito em breve se chegue a acordo para que o protocolo se es-tabeleça”. Mesmo assim, acrescenta, a Junta tem “tapado alguns buracos e sinalizado obras, mesmo sem ter competência, para minimizar o im-pacto junto das populações”.

Moradores descontentes com demora na reposição do pavimento da rua

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9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

De forma a serem “esclareci-dos” sobre a situação do Par-

que das Azenhas, os vereadores elei-tos pelo PS apresentaram um reque-rimento, onde questionam qual é a data prevista da conclusão das obras e o “ponto de situação da candida-tura” aos fundos comunitários. O PS quer ainda saber “se a obra está em consórcio ou não”, uma vez que

“em março de 2015 o executivo apro-vou nesta reunião de Câmara a ces-são da posição contratual da Euro-pa Ar-Lindo/ABB”. “Neste momen-to, qual é a empresa que está respon-sável pela obra?”, questionou, pedin-do os “atos da obra elaborados du-rante 2015 e pagamentos efetuados”, assim como o “relatório dos traba-lhos a concluir”.

Os vereadores socialistas querem ainda ser informados sobre qual o

“valor faturado e comparticipado em 85 por cento”, qual o “valor fatura-do sem comparticipação” e “qual o valor dos trabalhos a mais e a res-petiva comparticipação, se existir”.

Também no período de interven-ção do público, Luís Pinheiro ques-tionou o executivo sobre “as conse-quências desta mini cheia” no Par-que das Azenhas, ocorrido a 4 de ja-neiro, o porquê de as obras “ainda não estarem concluídas” e “quais as perdas de financiamento” devido a este atraso. “Há uma série de traba-lhos que não precisam de bom tem-po para serem concluídas, como os contentores, iluminação e quadros elétricos”, enumerou.

Em resposta a Luís Pinheiro, o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, afirmou que o valor de perda do financia-mento é de “85 mil euros”. O atra-so nas obras tem, segundo o autar-ca, a ver com “liquidez”. O subem-preiteiro já fez “um conjunto de tra-balhos”, nomeadamente “nos con-tentores”, que “já está praticamen-te concluído, faltando questões de pormenor”.

Já sobre os Parques Nossa Senho-ra das Dores e Doutor Lima Carnei-ro, Luís Pinheiro quer saber “para quando a conclusão dos trabalhos”, uma vez que “a fixação das placas e da peça testelizada na Rotunda não precisam de bom tempo”. O trofen-se questionou ainda o que o executi-vo “pensa fazer para resolver o pro-

A Trofa, à semelhança da qua-se totalidade do norte do país,

tem sido assolada por violentos tem-porais que, sem grande surpresa, vol-taram a alagar várias zonas do con-celho, provocando avultados preju-ízos, em estruturas públicas como em propriedades privadas, conges-tionando ainda mais o já congestio-nado trânsito no centro da Trofa, com especial destaque para a EN14, situa-ções que perturbam o normal dia-a-

-dia dos trofenses.A zona das Pateiras e da Lagoa são

dois dos pontos mais críticos em toda esta complicada situação. Um clássi-co que, propaganda política à parte, tem origem num passado não muito distante e, dizem os antigos e os en-tendidos, deriva do tapamento de cur-sos de água para a construção de al-guns edifícios que remontam ao tem-po em que o território do nosso con-celho era ainda parte integrante de Santo Tirso. Estas construções, apro-vadas pelo executivo liderado por Jo-aquim Couto de forma a servir os in-teresses de alguns, possivelmente fi-nanciadores de campanhas eleitorais, ousaram desafiar a mãe-natureza. E nestas coisas dos desafios à mãe-na-tureza, o resultado costuma ser o pre-visível: a mãe-natureza leva a melhor. Como referiu outro cronista desta casa, João Pedro Costa, numa recente crónica, o importante era “construir, legalizar, receber comissões, cobrar mais impostos”. Quem viesse atrás que fechasse a porta.

Os anos passaram, a Trofa conse-guiu a sua independência, os autarcas sucederam-se e o problema, como é possível constatar por estes dias, foi fi-cando. Todos os anos, repete-se o mes-mo cenário: estradas alagadas, preju-ízos para o comércio e, em anos de eleições autárquicas, algum aprovei-tamento político. Soluções é que nem vê-las. Todos os anos se multiplicam as queixas, os problemas e os prejuí-

Sobre o eterno problema daS cheiaS

João Mendes

CRÓNICA

zos, todos os anos ficamos na mesma.Importa perguntar até quando du-

rará este caos. Se é que ainda é possí-vel acabar com ele. Bernardino Vas-concelos não resolveu o problema, Jo-ana Lima não resolveu o problema e Sérgio Humberto, até à data, também não o resolveu. Haverá solução? No caso de haver, o que tem sido feito no sentido de corrigir o problema? Não sabemos. Talvez muito se tenha fei-to, ainda que sem resultados visíveis. Talvez nada tenha sido feito e apenas se empurre o problema com a barriga.

Seria importante, numa era de tan-tos milionários ajustes directos para comunicação e publicidade, que quem está no poder – e isto vale para quem esteve, está e estará – explicas-se à população o que está a ser feito. Se é que alguma coisa está a ser feita. Uma brochura desdobrável em papel de boa qualidade como aquelas com que os políticos habitualmente nos bombardeiam para nos informar que estão a trabalhar, mas que em vez de referir o cumprimento de promessas de campanha ou uma qualquer ma-nipulação, referisse o que se passa e o que se está a fazer para que deixe de se passar.

Mais importante ainda seria, caso tal seja fazível, exigir a abertura de um inquérito à origem do proble-ma e levá-lo às autoridades compe-tentes de forma a, na impossibilida-de de emendar esta situação, identi-ficar os responsáveis. E responsabi-lizá-los. Porque podemos estar ape-nas a falar de incompetência mas também podemos estar perante uma situação de negligência ou, pior, de conluio em brutal prejuízo de todos os trofenses. Talvez esteja na hora de pormos tudo em pratos limpos e sa-ber não só quem tomou as decisões, porque as tomou e que medidas fo-ram adoptadas para prevenir proble-mas futuros. E quem lucrou com elas. Haverá coragem?

Luí

s Fer

reir

a G

omes

Parque das Azenhas perdeu fundos de “85 mil euros”O ponto de situação do Parque das Azenhas e dos Parques Nossa Senhora das Dores e Doutor Lima Carneiro foram os temas em destaque na reunião de Câmara do dia 7 de janeiro.Patrícia Pereira blema das portas de acesso ao par-

que de estacionamento” e quanto à iluminação. O edil trofense respon-deu que contactaram “o projetista das portas de acesso” ao parque de estacionamento, para “sensibilizá-

-lo para alterar o projeto e colocar outro tipo de material” no contor-no das portas. Já para a iluminação foi solicitado “um estudo”.

Segundo Sérgio Humberto o atra-

so na colocação da peça na Rotunda do Catulo e da conclusão da concha acústica está relacionada com “a li-quidez” do subempreiteiro, que terá pedido “um adiantamento e o con-sórcio ainda não o fez”. “É um ce-nário lastimável. Daqui a meio ano não queremos estar nesta situação e, a bem ou mal, não vamos estar nes-ta situação”, terminou.

No período de intervenção do pú-blico, Luís Pinheiro afirmou que,

“em conversa com uma funcionária da Câmara”, ficou a saber de “duas coisas que o preocupam muito”: o facto de existir na Câmara “seis ou sete pessoas sem funções”, sendo que, um dos casos, “até queria que fosse libertada para outra Câmara”.

“Por que é que não se resolve a vida destas pessoas? 210 mil euros por ano é muito dinheiro para se des-perdiçar em pessoal ‘inútil’. Ou re-convertam o pessoal ou mandem-no embora. Agora assim não é correto. E se há alguns que até têm possibi-lidade de fazerem mobilidade para outras Câmaras, há que despachá-

-los”, referiu.O autarca começou por dizer

que “há pessoas que são profissio-nais e menos profissionais” e que

“estão motivadas e menos motiva-das”, mas que “obrigatoriamente to-das têm objetivos a cumprir” e tam-bém “funções”. “Se me disser que poderá, do ponto de vista profissio-nal ou motivacional, alguém tentar cumprir os seus objetivos e não su-perá-los, que é o que muitas vezes acontece porque vai pelo mínino e não vai por tentar superar os ob-jetivos, não tenho dúvidas. Temos consciência que há alguns que po-dem fazer muito mais daquilo que fazem e tirar outro tipo de rentabi-lidade”, completou.

Luís Pinheiro reforçou a sua questão, informando que “uma” das funcionárias lhe disse que “não fazia rigorosamente nada”, porque

Há funcionáriosda Câmara “sem funções”

“não tem nada para fazer”. Sérgio Humberto declarou que vai “ave-riguar” a situação, deixando a pos-sibilidade de abrir “um processo de inquérito”, porque “uma coisa é aquilo que podem dizer e outra coisa é aquilo que se passa”. “Agora se isso se passar realmente é grave. Vamos abrir junto de todas as che-fias uma averiguação para ver o que se passa e se alguém assumir isso vamos estar atentos, porque se não faz nada é realmente demasiado grave o que está a dizer”, terminou.

Ainda no período antes da ordem do dia, o vereador socialista, Maga-lhães Moreira, reportou um facto que “infelizmente assistiu” a 5 de janeiro, na Casa da Cultura. “Esta-va a ler o jornal na sala de leitura e ouvia com persistência, não sei de onde, uma tosse contínua. Via-se que a pessoa não estava nada bem e eu estava até a ficar incomoda-do. Nisto vi um bombeiro a empur-rar uma cadeira com uma pessoa. Ao sair, vi que era a doutora Vera Araújo que já estava a ser tratada e entubada pelos bombeiros”, recor-dou. Magalhães Moreira ficou “ad-mirado” pelo chefe de divisão (Ar-tur Costa), perante “uma situação de uma funcionária, nem ir junto à ambulância a ver o que se passava”.

“Desempenhei funções de chefia durante 30 anos e se fosse eu, esta situação não se passaria”, frisou.

Nenhum dos membros do execu-tivo eleito pela coligação “Unidos pela Trofa” prestou qualquer decla-ração sobre o assunto.

10 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Patrícia Pereira

Hermano martins

“Está agendada” para esta semana “uma reu-nião de trabalho” entre a Agência Portuguesa do Ambiente, IP/Administração da Região Hi-drográfica do Norte (APA/ARH do Norte) e a autarquia da Trofa para “analisar quais as so-luções mais adequadas com vista à resolução” do problema das cheias, que causaram muitos problemas aos moradores das ruas do Toural e Fundo da Aldeia, em Santiago de Bougado. Segundo os moradores, o problema foi criado pelo assoreamento do rio Trofa que, ao impe-dir que a água escoe normalmente para o rio Ave, em dias de chuva intensa, cria uma bacia de água nas margens do Rio Trofa, inundan-do a Rua Fundo da Aldeia e cercando a Rua do Toural, que fica isolada. Outras ruas per-to do rio foram cortadas também pelo avan-ço das águas.

Depois de questionada pelo NT – e já após a saída para as bancas da edição do jornal que deu conta do acontecimento – fonte da APA/ARH do Norte fez saber que está “em estreita articulação com a Câmara Municipal da Trofa”

Depois de uma noite chuvosa, com ventos fortes e até tro-

voada, os trofenses foram novamen-te surpreendidos com inundações e o trânsito cortado em várias ruas. Ao longo de domingo, 10 de janeiro, o NT reproduziu várias imagens que demonstravam o caos no concelho, sendo que comparações entre Tro-fa e Veneza são pura coincidência.

Eram cerca das 9 horas de domin-go, quando as Estradas Nacionais

ARH do Norte “emarticulação” com a Câmara para resolver cheias provocadas pelo assoreamento do Rio Trofa

e “encontra-se já a avaliar a melhor resposta técnica, de modo a mitigar os fenómenos de inundações, sobretudo quando se registam pi-cos de elevada pluviosidade”.

A mesma fonte garantiu que, à reunião de trabalho com a autarquia durante esta sema-na, seguir-se-ia “uma visita ao local”.

Na semana passada, uma moradora na Rua do Toural, Daniela Padrão, afirmou que as inundações “são recorrentes” naquele lo-cal, mas “nunca, mesmo em anos de pio-res cheias”, ficou “retida em casa devido à água”, que “impediu a circulação de pesso-as e automóveis na rua”. Daniela acrescentou ainda que alertou a autarquia “mais do que uma vez” que o problema derivava do asso-reamento do rio, mas até ao fim de semana passado ainda nada tinha sido feito. As chu-vas fortes que caíram acabaram por fazer o Rio Trofa galgar as margens e impedir a cir-culação de pessoas e automóveis nas ruas do Toural e Fundo da Aldeia.

C.V.

Concelho ficou debaixo de águaEm menos de uma semana, o concelho da Trofa voltou a ficar debaixo de água, com o trânsito cortado em várias ruas e habitações e estabele-cimentos comerciais inundados.

(EN) 14 (entre o restaurante Touri-galo e o Estádio do Clube Desporti-vo Trofense) e 104 (a partir do Cen-tro Equestre e em direção a Vila do Conde, numa extensão de 500 me-tros) foram cortadas ao trânsito, de-vido a inundações. As ruas alterna-tivas à EN 14, por onde estava a ser desviado o trânsito, nas Pateiras, junto à Câmara Municipal da Tro-fa, também estiveram inundadas. O trânsito na EN104 foi retomado ao final da noite de domingo, enquan-to na EN14 foi retomado durante a madrugada. Devido às inundações,

o Serviço de Atendimento da Câ-mara Municipal da Trofa funcionou provisoriamente no polo II, sito na Rua Imaculada Conceição, durante segunda-feira.

Na Rua 16 de Maio, na EN104, praticantes de ciclismo tiveram de ser transportados no trator de um agricultor. Já na Rua das Indústrias, na EN 14, foram vários os estabe-lecimentos comerciais que ficaram

inundados, assim como a sede da Escola de Atletismo da Trofa, si-tuada na cave da Academia de Bi-lhar da Trofa.

A Rua Aldeias de Cima, Rua de Santiago, Rua de Cedões e Rua da Sagrada Família são apenas algu-mas das muitas ruas onde o trânsi-to esteve cortado, devido às cheias, tendo o trânsito sido retomado tam-bém durante a madrugada de se-

gunda-feira, com a exceção da Rua Fundo da Aldeia que ainda estava inundada.

A água do Rio Ave galgou as mar-gens, deixando o Parque das Aze-nhas submerso e a Azenha de Bair-ros e o parque de estacionamento do Restaurante Lina inundados. Tam-bém a Quinta da Azenha e a zona envolvente, em Guidões, ficou inun-dada pelas águas do Rio Ave.

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Água dificultou circulação rodoviária

11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 JANEIRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Do lado sul, a água do Ribeiro de Covelas galgava as mar-

gens e subia terreno acima rumo às habitações e, do lado norte, a con-duta de saneamento transbordava e despejava dejetos humanos e resí-duos para o terraço da casa de Del-fina Araújo, que assistiu impoten-te, ao início da manhã de domingo. Há uma década que o número 174 da Rua Central de Cedões, em San-tiago de Bougado não era palco de uma inundação tão forte.

“Eram 7.10 horas quando a vizinha, que ia para a missa, me bateu à ja-nela para me alertar de que a água já tinha entrado na garagem e nos anexos. Só tive tempo de retirar as viaturas da garagem e pedir ajuda para salvar alguns dos animais. Os outros morreram afogados”, desaba-fou Delfina Araújo.

A moradora queixa-se de que, “desde que colocaram a rede de sane-amento à porta”, já reclamou à Tro-fáguas “cinco ou seis vezes”, pois

“basta meia hora de chuva para a água do saneamento entrar casa a dentro”. “As tampas abrem e todo o

Tendo o centro da Trofa, zona do Catulo e da estação velha,

crescido para a denominada zona do “Nova Trofa”, onde por lá aparecem lugares com denominações como Lagoa (EN104) e Pateiras (EN14), de que é que estavam os Srs. que construíram a Trofa, especialmen-te na década de 80 e 90, à espera?! O importante era construir, legali-zar, receber comissões, cobrar mais impostos de IMI, lucro, muito lucro, com o mínimo de investimento dei-xando para gerações vindouras pro-blemas para resolver!

Ora vejamos, se uma LAGOA é um corpo de água com pouco flu-xo, e se uma PATEIRA é um charco que transforma um terreno em pan-tanoso será preciso um engenheiro para perceber que foi cometido um erro de desrespeito pela “mãe natu-reza” e que, de uma ou outra forma, ela viria a mostrar que quem man-da é ela?!

Srs. decisores atuais, vale a pena teimar com a natureza ou é melhor rendermo-nos e aceitarmos aquilo que ela nos concede? Respeitando-

-se o que nos está a ser ordenado, por essa mesma natureza, a criação de um enorme lago artificial (mas que, se calhar ele é natural) que permi-ta receber e despejar as águas que importunam os trofenses, de forma controlada, que o caminho até Vila do Conde já está bem aberto atra-

João pedro Costa

CRÓNICAClaro que Sérgio Humberto não é o reSponSável pelaS CHeiaS...!

vés do Rio Ave...Será assim tão difícil a abertura

de caminhos à superfície (novos lei-tos para receber ribeiros) ou subter-râneos que conduzam as águas que se acumulam nas zonas centrais, que força das construções lá exis-tentes serão sempre zonas popula-cionais, para que a “paz” e a pros-peridade regresse à Trofa?

Lê-se no Boletim Informativo do atual executivo: “Pela 1ª vez, des-de que somos concelho, reduzimos a dívida. Diminuímos 7,5 milhões de euros à dívida e 8,154 milhões de euros ao endividamento”. Vamos aceitar que isto é verdade, não é um contrassenso haver alguns milhões para gerir e nada ser feito?

Disse o presidente da Câmara, re-ferindo-se aos últimos acontecimen-tos, que “existe um estudo”. Podem, por favor, apresentá-lo aos trofen-ses e informar quando começam as obras? É que, o “caso da Trofa” não se pode refugiar no mau tempo ge-neralizado, infelizmente, já que se repete com uma frequência média de 2, 3 vezes/ano.

Claro que Sérgio Humberto não é o responsável pelas cheias na Trofa, mas caso persista na não apresen-tação de medidas concretas, nos já mais de 800 dias que leva de man-dato, passará a ser mais um culpa-do e cúmplice pela inércia...

Luí

s Fer

reir

a G

omes

Cheias matam animaise inundam casas em BougadoHermano martins

tipo de resíduos são despejados para dentro de casa. A Trofáguas manda-va cá vir uma pessoa desentupir a conduta do saneamento aqui à por-ta, mas a situação nunca foi resolvi-da”, adiantou a moradora.

Delfina Araújo garantiu ainda já ter contactado a Águas do Norte, agora responsável pelo saneamento no concelho da Trofa, uma vez que, a 4 de janeiro, os resíduos do sane-amento, após uma chuvada “de cer-ca de meia hora, começaram a entrar em casa”. “Os funcionários da em-

presa estiveram no local, onde vol-taram no dia 7 de janeiro para tentar solucionar o problema, mas no do-mingo a situação repetiu-se ao lon-go de todo o dia”, adiantou.

Outra das situações reportadas pela moradora foi a construção de um muro no leito do rio que pode-rá estar na origem do “estreitamen-to do rio, impedindo ainda as águas que correm da Rua Central de Ce-dões para o Rio Trofa de descer, provocando inundações”.

O NT contactou a Águas do Nor-te, mas não conseguiu obter eslca-recimentos em tempo útil. O mes-mo aconteceu com a Câmara Muni-cipal da Trofa e Agência Portugue-sa do Ambiente, que não responde-ram às questões do NT até ao fe-cho de edição.

Na Rua Avelino Padrão, paredes meias com o Rio Trofa, a água, logo pela manhã, passeava pelas cozi-nhas e quartos das habitações. Este é já um local onde sempre que as chuvas abundam as águas galgam as margens e inundam tudo o que encontram pela frente.

Cheias causaram muitos prejuízos

12 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Patrícia Pereira

Desde o dia 9 de janeiro que os serviços da Câmara Muni-cipal da Trofa têm novos horá-rios de funcionamento. Agora, funcionam entre as 9 e as 17 horas, “sem interrupção duran-te o horário de almoço”, segun-do avançou fonte da autarquia.

Esta alteração surge depois de ter sido publicado em Di-ário da República (2.ª série — N.º 5 — 8 de janeiro de 2016), o Acordo que estipula as 35 ho-ras de trabalho semanais, sete horas diárias na Câmara Muni-cipal da Trofa.

Este Acordo Coletivo de Em-pregador Público assinado en-tre o Município da Trofa, o Sindicato dos Técnicos Supe-riores, Assistentes e Auxilia-res da Educação da Zona Nor-te (STAAE -ZN) e o Sindica-to Nacional das Polícias Muni-cipais (SNPM) regula as maté-rias relativas a segurança e saú-de no trabalho, bem como du-ração e organização do tempo de trabalho.

O s “estudos e o modelo eco-nómico-financeiro que es-

tão na base dos Acordos de Coope-ração suscitam fundadas dúvidas sobre a efetiva defesa do interes-se público” e “os utentes, os pro-fissionais de saúde e as autarquias têm evidenciado o seu desacor-do relativamente a estes proces-sos”. Estas foram as razões apre-sentadas pelo Ministério da Saú-de, para a anulação dos despachos de homologação da celebração do Acordo de Cooperação entre a Ad-ministração Regional de Saúde do Norte e a Santa Casa da Miseri-córdia de Santo Tirso.

Segundo o comunicado emitido no portal do Ministério da Saú-de, a 11 de janeiro, a decisão, que

“foi ponderada”, em “nada colo-ca em causa a histórica colabora-ção entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Por-tuguesas, que se pretende manter no futuro, num esforço de comple-mentaridade”.

Neste sentido, o Ministério da Saúde e a União das Misericór-dias Portuguesas vão proceder “à avaliação dos acordos de coopera-ção efetuados anteriormente, atra-vés da Comissão de Acompanha-mento prevista nos contratos, de forma a poder-se evidenciar a sua

Governo anula passagem do Hospital de Santo Tirso para a MisericórdiaO Ministério da Saúde anulou os despachos que homologam acordos entre ARS Norte e Misericórdias para de-volução do hospital de Santo Tirso, que integra, juntamente com o de Vila Nova de Famalicão, o Centro Hospita-lar do Médio Ave.

eventual mais-valia para o interes-se público, bem como manter um diálogo ativo com as respetivas autarquias, cujos resultados vão nortear a discussão futura destes projetos”.

No comunicado, o gabinete de Adalberto Campos Fernandes, mi-nistro da Saúde, garante que “o normal funcionamento destas uni-dades hospitalares, integradas nos Centro Hospitalar do Médio Ave” encontra-se “salvaguardado”, no que concerne “à prestação de cui-dados de saúde aos utentes, de-vendo as mesmas serem alvo de processos de desenvolvimento e sustentabilidade, a elaborar pe-los respetivos Conselhos de Ad-ministração”.

O NT tentou obter uma reação da direção da Santa Casa da Mi-sericórdia de Santo Tirso, que in-

formou que “até obtenção de uma resposta formal sobre o assunto” por parte do Secretário de Esta-do Adjunto e da Saúde, “esta Ins-tituição abstém-se de emitir qual-quer comentário”.

Misericórdias podem pedir indemnizações

ao Ministério da SaúdeApós a passagem dos hospitais

de Santo Tirso e de S. João da Ma-deira para a alçada das santas ca-sas das misericórdias locais, pre-vista para este ano, ter sido anu-lada pelo Governo, Manuel de Le-mos, presidente da União das Mi-sericórdias Portuguesas (UMP), esteve reunido, esta quarta-fei-ra, com o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo. No final, o presidente afirmou que as insti-tuições que representa estão a fa-

zer contas à despesa que todo o processo acarretou e que podem vir a pedir indemnizações ao Mi-nistério da Saúde. “As instituições gastaram muito dinheiro”, porque

“fizeram um trabalho muito sé-rio de preparação”, disse Manuel de Lemos ao Público, lembrando que se um acordo não é cumpri-do “isso põe em causa a confian-ça mútua”. Sendo certo que “a re-lação com o Ministério da Saúde não está em causa”, há “um reto-mar de confiança” que precisa ser trabalhado.

Manuel de Lemos não esconde a “desilusão” que as misericór-dias sentem, uma vez que não fo-ram elas que pediram para passar a gerir os hospitais que tinham sido nacionalizados. “Foi o Es-tado que foi lá desencaminhá-las, pedindo-lhes para ficarem a ge-rir os hospitais. Aceitámos por-que temos a experiência da ges-tão dos nossos hospitais, que fo-mos abrindo depois de 1975, e sa-bemos que fazemos mais barato. E aceitámos também porque achá-mos que era o melhor para as co-munidades, porque esses hospi-tais estavam a sofrer, nos últimos anos, uma desnatação, a perder serviços, a perder profissionais, a ver os seus equipamentos deterio-rarem-se”, adiantou.

Câmarada Trofa adota 35 horas semanais

Unidade hospitalar continuará sob a alçada do Ministério

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Atualidade

Caixas de sapatos, garrafas, bo-las de pingue-pongue, papel

e esferovite foram alguns dos mate-riais que os alunos de 11 turmas do 7.º ano da Escola Secundária da Tro-fa utilizaram para cumprir o desafio proposto pelos professores de Física e Química. No âmbito do tema “A Ter-ra no Espaço”, lecionado no primeiro período do ano letivo, os jovens tive-ram de dar largas à imaginação para retratar, em três dimensões, a super-

Alunos usam a arte para mostraro que aprenderam sobre o sistema solarO sistema solar foi o ponto de partida para os trabalhos artísticos que os alunos do 7.º ano da Escola Secundária da Trofa realizaram e que es-tão agora em exposição.

Cátia Veloso fície solar ou lunar ou o sistema solar.António Carneiro, da turma 701,

fez um trabalho sozinho e preferiu construir uma régua espacial que, como explicou, “mede a distância entre os planetas em unidades as-tronómicas”.

Já Beatriz Moura, da turma 702, preferiu debruçar-se sobre a superfí-cie lunar. “Com o meu colega, utili-zei um balão para retratar a lua e de-senhamos e pintamos crateras. Esco-lhemos este trabalho porque sempre achamos que a lua é muito importan-

te e é bonita”, explicou.As constelações foram o tema es-

colhido pela Ana Sousa e colegas, da turma 709. Utilizaram “uma cai-xa de sapatos” e numa superfície de-senharam “a Ursa Maior e Ursa Me-nor”, enquanto na superfície contrá-ria colocaram uma luz.

Ao longo de um mês, os alunos ti-

veram que mostrar o que aprende-ram nas aulas, aliando o conhecimen-to adquirido à manifestação criativa. Muito há para ver na exposição que foi montada exclusivamente no perí-odo de reuniões de diretores de tur-ma com os encarregados de educação, para que também eles possam apre-ciar os trabalhos realizados.

Filomena Rebelo, professora de Física e Química, explicou que “os alunos mostraram-se entusiasmados com a atividade e ao longo do traba-lho foram partilhando com os docen-tes em que ponto iam”. “Para eles, é bom ver que os professores e os pais reconhecem a sua criatividade e o seu empenho”, sublinhou.

“Um lugar para Procurar e Explorar, concentrar-se e proporcionar um excelente espaço para estudar”. É assim que a responsável Maria Her-mínia Almeida avalia a ação da Biblioteca da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Trofa. Desde segunda-feira, 11 de janeiro, que a Biblioteca está aberta ao público. Situada no quartel dos Bombeiros da Trofa, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, a biblioteca está aberta de segunda a quinta-feira, entre as 14.30 e as 16 horas. P.P.

Reabriu Bibliotecados Bombeiros

Exposição criada pelos alunos do 7.º ano

14 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Entrevista

Mais de 60 músicos, de todas as idades e provenientes de

diversos grupos musicais organiza-dos do concelho, juntaram-se e de-ram corpo a um reportório que pro-curou o cruzamento das diferentes linguagens musicais. No âmbito da comemoração do Dia Mundial do Compositor, a 15 de janeiro, o NT entrevistou o produtor musical, que falou do seu trajeto na música, dos projetos que integrou e dos novos que aí vêm e que incluem a Trofa.

O Notícias da Trofa (NT): Quando e como começou a sua li-gação com a música?

André No (AN): Acho que desde sempre estive ligado à música. Os meus brinquedos eram instrumen-tos, aos quatro anos fui estudar pia-no com o professor Carlos Alberto e aos 13 integrei a primeira banda de rock como guitarrista. Penso que terá sido a partir daí que comecei a sentir a verdadeira ligação à música e o sonho do que queria ser. Com a saída do baterista da banda em que tocava, assumi eu as funções. Des-de então, passou a ser o meu ins-trumento. Até à minha ida para Es-pinho para fazer o curso de percus-são, tive uma breve e curta passa-gem pelo CCM (Centro CulturaMu-sical) onde estudei violino. Depois do curso, dediquei-me ao estudo do jazz com músicos bastante dotados desta linguagem. E aqui começa verdadeiramente a minha atividade profissional como músico.

NT: Que projetos musicais inte-grou até agora?

AN: Orquestra Urbana, Big Band of Friends - incluindo concerto com Rui Veloso -, Contratadeiras, Sto-pestra, Funfarra, Glauco, Sandro Norton, Tde3, Banda Dixcartável, músico residente da banda do Portu-gal no Coração (RTP1), Avoid Note, Fado em Sib, Outorga, Coolmeia, Retimbrar, Edrigba, Gnomo, Con-to de duas Caras, YYZ, Acidmass, Full Stock e Seven Seas.

Nestes projetos era membro inte-grante da banda. Para além destes, fiz vários concertos com outras ban-

André No

O pai da Orquestra que misturouo rock com a música popularSe acha que misturar o rock com música popular e tradicional, coros e grupos de percussão é missão impossível, desengane-se. A “mixórdia” aconteceu, mas o resultado foi algo nunca antes presenciado na Trofa. E foi bom. Muito bom. O trofense André No foi o “pai” da ideia, através do projeto “Sons Urbanos da Trofa”, que resultou na Orquestra Urbana da Trofa, que na apresentação esgotou o salão polivalente da Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Cátia Veloso

das como freelancer.

NT: Qual foi aquele que mais o satisfez?

AN: As bandas que mais me satis-fizeram e pelos os quais criei uma relação próxima e me apaixonei pelo trabalho desenvolvido e pelo suces-so alcançado foram a Orquestra Ur-bana, as Contratadeiras, Funfarra, Glauco, Fado em Sib e Acidmass.

NT: Em qual papel se sente me-lhor, a compor ou a tocar? Porquê?

AN: Talvez a tocar ao vivo. Ado-ro as duas. São trabalhos completa-mente diferentes. Compor é quase um trabalho de laboratório, onde se fazem experiências, onde levamos a criatividade ao limite e onde se tra-balham opções, técnicas e lingua-gens a ser abordadas. A composi-ção, assim como a produção musical, são trabalhos que me atraem muito. Neste processo sinto controlo da si-tuação e dependo só de mim. Tenho feito algumas criações e produções musicais, assim como o filme “Ba-ckward” de Júlio Torcato (vencedor do 1.º Fashion Film Festival), Hino dos Lenços das Madrinhas de Guer-ra, musical Ilha dos Amores...

Tocar ao vivo a sensação é outra, é o “agora”, o público, o prazer de

tocar em banda, o espetáculo, a an-siedade do momento. Para mim, o concerto começa desde que saio de casa e acaba quando me deito. Todos os momentos antes e depois de cada concerto são importantes para a per-formance, desde o convívio à monta-gem e desmontagem dos instrumen-tos. Tudo isto faz com que tocar ao vivo seja realmente muito especial.

NT: Qual o tipo de música com o qual se identifica mais? Como descreve a música que cria?

AN: Não gosto muito de pensar na música como estilos, mas infe-lizmente, temos que atribuir rótu-los, para encaixar e definirmos o pú-blico a que queremos chegar. Cres-ci com o rock, mas a maior par-te da minha vida profissional está mais ligada ao jazz, à música tradi-cional portuguesa e às músicas do mundo. Não sei dizer qual o estilo que mais me identifico, mas o jazz, como vive primordialmente da im-provisação, torna-o cativante e ab-sorvente, por outro lado o rock le-va-me a sensações que não consigo descrever, tão boas e tão contraditó-rias entre si que me deixa em êxtase.

Quanto à música que crio não a consigo definir, é uma mistura de tudo o que ouço, toco e vivo. Tudo

nos influencia e o momento é crucial.

NT: Como nasceu o projeto “Sons Urbanos da Trofa”? Quan-to tempo demorou a prepará-lo e a concretizá-lo?

AN: O projeto “Sons Urbanos” nasce na sequência de um curso de Animador Musical que fiz na Casa da Música, liderado pelo Maestro Tim Steiner, e de trabalhos que te-nho vindo a realizar com diferen-tes comunidades, desde grupos de percussão a coros. Com estas expe-riências, decidi então juntar, bara-lhar tudo. Criei o conceito, escrevi-

-o e apresentei ao município da Tro-fa, que logo acreditou e apoiou. Do projeto “Sons Urbanos” nasceu a Orquestra Urbana, destinada a gru-pos musicais organizados dentro do concelho da Trofa, misturando ban-das de rock, música tradicional e po-pular portuguesa, grupos de percus-são e coro. O projeto está também aberto a pessoas que queiram ex-perimentar ou participar, mas nes-ta primeira fase houve muito pou-ca adesão.

O projeto passou por várias fases. Primeiro, sensibilização junto dos grupos, explicando o objetivo da formação desta Orquestra. Depois, a realização de workshops destinados à comunidade, a fim de experimen-tarem novas formas de abordagem musical e fazer música em grupo e no momento. Assim que os grupos abraçaram a Orquestra, deu-se iní-cio aos ensaios. Na maior parte do tempo, os ensaios foram feitos com cada grupo, individualmente, e esta fase foi muito engraçada. Como a linguagem abordada não é a mais comum e a aprenderem o reportório, sem perceberem qual o resultado final, por vezes pensavam que era maluco e verbalizavam mesmo. De-pois de quase quatro meses de en-saios individuais, dá-se início aos ensaios da Orquestra. Aqui fez-se luz e muita música. Bons momen-tos se viveram, oito grupos de ida-des e correntes musicais bem dis-tintas a partilharem e conviverem no mesmo espaço musical, trocan-do experiências e comungando do mesmo sentimento que os unia, a música.

NT: O que é que pretendeu transmitir com o Concerto da Or-questra Urbana da Trofa?

AN: O objetivo da Orquestra Ur-bana foi conseguido e com sucesso. Neste concerto, o pretendido era misturar mais de 60 músicos oriun-dos de diferentes correntes musicais e juntos apresentarem um espetácu-lo único. A motivação e o empenho dos grupos foram muito importan-tes para a realização deste concerto.

NT: Que dificuldades encon-trou até à apresentação do resul-tado final? Este foi tal como tinha imaginado?

AN: Foi melhor do que imaginei. As dificuldades foram superadas com alguma facilidade. Para as coi-sas correrem bem é preciso alguma disciplina e isso fui trabalhando in-dividualmente, pois se não o fizes-se, quando juntasse a Orquestra iria ser o caos. Parte do reportório vivia de sinais, que significavam determi-nados sons e ambientes e aqui houve alguma dificuldade, mas o resulta-do foi conseguido. No final, no con-certo de apresentação tivemos mais de 60 músicos no palco felizes por fazerem parte deste projeto e com vontade de fazer música.

NT: Tem projetos futuros em andamento? Se sim, pode falar-

-nos um pouco dele(s)?AN: Sim, tenho novos projetos

que em breve irão ver a luz do dia, mas por enquanto é cedo para falar deles. Posso só adiantar que parte destes projetos passam pela Trofa e cá vão crescer.

2015, Os Azeitonas ao vivo no Coliseu do Porto – Serviço Ocasional.2014, Sandro Norton – Flying High...At the Heart of It.2013, T de 3, tema Arritmia – Novos Talentos FNAC 2013.2012, T de 3 – Trilinear.2012, Miraldo – Miraldo.2011, Glauco – Azul Estranho.2010, Fado em Si Bemol – REC

Trabalhos editadosem que esteve envolvido

André NO ergueu o projeto “Sons Urbanos da Trofa”, que deu origem à Orquesta Urbana

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Atualidade

Os alunos do 8.º ano do Colégio da Trofa visitaram as instala-

ções da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), com o intuito de conhecer as instalações e perceber a ação de solidariedade de-senvolvida.

A iniciativa também permitiu aos alunos das duas turmas do 8.º ano contribuirem com bens alimenta-

Numa de “brincadeira”, André Fa-ria decidiu inscrever-se no concurso Modatirso, seguindo o conselho de

“colegas de escola e amigos”, que “já há algum tempo” lhe diziam que “ti-nha jeito para ser modelo”. O jovem, de 18 anos de idade, “nunca tinha pen-sado seriamente” no assunto, que aca-bou por ficar “sempre um bocado de lado”, até ao dia que foi anunciado na Escola Profissional do INA – OFICI-NA, onde frequenta o curso de Audio-visual, que iam decorrer castings para a edição de 2016. “Como os castings eram na minha escola decidi-me ins-

Os amantes da corrida e da natureza vão novamente ser postos à pro-va pelo Núcleo Associativo de Santo Tirso. A coletividade vai promover a 2.ª edição do Santo Tirso Ultra Trail, com a corrida principal, de 50 quilómetros, a ser realizada a 14 de fevereiro e com início no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. Para os que não estão habituados a uma pro-va com esta exigência, há outras no mesmo dia, de 27 e 15 quilómetros, respetivamente, e uma caminhada de dez quilómetros.

Segundo Hélder Azevedo, diretor da prova, “70 por cento” do percur-so do UltraTrail é diferente do da primeira edição. A organização garan-te ainda “bons trilhos” e “bom ambiente” na prova para que possa ga-rantir, pelo menos o sucesso da primeira edição.

“O ano passado, conseguimos explorar o melhor que temos. Um ultra trail com a beleza paisagística que temos, aliado a uma boa organiza-ção, com boas condições para os atletas. Todos eles ficaram agradados”, asseverou. Por isso, as expectativas em termos de inscrições “estão al-tas” e a um mês do evento, já há “1100 inscritos”.

A Câmara Municipal de Santo Tirso é um dos parceiros do NAST na iniciativa. Para o presidente da autarquia, Joaquim Couto, as caracte-rísticas do território atraem os amantes do trail e exemplificou com “o Rego dos Frades, o santuário da Monte da Assunção, o carvalhal de Va-linhas, as quedas da Fervença e o Castro do Padrão”.

E se a prática desportiva é um dos baluartes do Santo Tirso Ultra Trail, o cariz solidário também não foi posto de lado. Através das inscrições, a organização vai angariar fundos para a operação Nariz Vermelho, para os Bombeiros e para o pequeno Tiago, que luta contra um neuroblasto-ma e precisa de ajuda para ir aos Estados Unidos fazer um tratamento experimental. No ato da inscrição, o atleta só tem de indicar que pre-tende doar um euro e meio para a causa do “SuperT”. Para saber mais da história do Tiago há o site www.supertiago.com, que explica a doen-ça e como fazer donativos.

Santo Tirso Ultra Traila 14 de fevereiro

Trofense é um dos finalistas do concurso ModatirsoAndré Faria, residente em S. Martinho de Bougado, vai representar o concelho da Trofa no Modatirso, que, a 23 de janeiro, vai escolher o par vencedor deste concurso de moda.Patrícia Pereira crever, na desportiva mesmo. Quan-

do soube que tinha sido um dos pré--selecionados fiquei felicíssimo”, con-tou em entrevista ao NT.

André Faria acabou por ser um dos 30 selecionados a disputar o títu-lo de vencedor masculino, na gala fi-nal que decorre a 23 de janeiro, na Fá-brica de Santo Thyrso. “Quando sou-be que era um dos 30 finalistas fiquei muito feliz, porque ser modelo, para mim, tem vindo a tornar-se uma pai-xão, que cresce mais e mais por cau-sa deste evento e das pessoas que o organizam”, declarou.

Com esta participação no Modatir-so, André Faria espera “aprender mui-

to” sobre como “ser um bom mode-lo, não só fotográfico mas também de

passerelle”. “Acima de tudo, espero fazer grandes amizades, que tenho a

certeza que irei fazer”, adiantou.Até ao dia 17 de janeiro, pode ajudar

o trofense, votando online, através do Facebook do Modatirso, na sua foto-grafia. A votação online conta 20 por cento para a eleição do casal vencedor.

Os 30 finalistas da segunda edição do concurso Modatirso foram apre-sentados no Café do Rio-Esplanada Bar, situado no Parque da Rabada, na noite de sábado, 9 de janeiro. A orga-nização da Modatirso, a cargo da One Models e Câmara Municipal de San-to Tirso, visitou as escolas do conce-lho à procura de novos talentos, ten-do promovido castings, entrevistas e formações.

Alunos do Colégiovisitam a Cruz Vermelha

res e compreenderem “a importân-cia de dar algo aos mais desfavoreci-dos, desenvolvendo o seu sentido de solidariedade”.

A presidente da delegação da Tro-fa da CVP acompanhou a visita dos alunos do Colégio da Trofa, a par da professora Cidália Silva, e afirmou que estas ações como uma “mais-va-lia, principalmente no público mais

jovem”. Daniela Esteves acrescentou que, “desta forma, é possível aproxi-mar os jovens do voluntariado, bem como desmistificar ideias pré-conce-bidas face à intervenção social”. Esta ação surgiu do projeto de solidarie-dade social, desenvolvido pelos alu-nos do 8.º ano do Colégio da Trofa, no âmbito da disciplina de Forma-ção Pessoal e Cidadania. A.A./C.V.

Região

André Faria foi um dos selecionados para disputar o título de vencedor no Modatirso

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Atualidade

Cátia Veloso

Se rir é o melhor remédio, en-tão os palhaços são médicos e

a sua especialidade a alegria. Estas personagens enchem de cor o ima-ginário de miúdos e graúdos e veem na felicidade dos outros um modo de vida. Por isso, quem ri e quem faz rir está de parabéns a 19 de ja-neiro, Dia Internacional do Riso. O NT decidiu não deixar a data pas-sar despercebida e foi à procura de palhaços – na verdadeira aceção da

Através da sua perspetiva, cada utente do projeto “(Re)Inserir na Tro-fa” fotografou o património edifica-do da sua freguesia, que agora está em exposição na Casa da Cultura até ao dia 30 de janeiro. A exposi-ção de fotografias, denominada Ro-teiro Fotográfico da Trofa, foi inau-gurada na tarde de sábado, 9 de ja-neiro, num ambiente familiar e cheio de simbolismo.

Através de uma apresentação, os utentes do projeto afirmaram que o Roteiro foi “uma experiência única”, porque tiveram a oportunidade de fa-zer, pela “primeira vez, algo que pro-vavelmente não fariam se não fosse este projeto”. “Através do Roteiro Fotográfico reconhecemos e conhe-cemos e hoje estamos em grupo, em família, dando a conhecer parte de um património cultural deste nosso concelho, que poucos conhecem e muitos desconhecem”, declararam.

O projeto “(Re)Inserir na Trofa” é desenvolvido pela Associação de So-lidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso. Helena Oliveira, presi-

Património edificado do concelho em fotografiaOs utentes do projeto “(Re)Inserir na Trofa”, desenvolvido pela ASAS, criaram o Roteiro Fotográfico da Trofa, que está em exposição na Casa da Cultura.

PatríCia Pereira dente da ASAS, explicou que este trabalho fazia parte do “plano de ati-vidades deste projeto” e que foi pro-movido com os presidentes de jun-ta do concelho. Depois da exposição, cada freguesia vai reunir “um júri, que engloba o presidente de Junta, um freguês e o próprio utente”, para

“escolher a melhor fotografia da fre-guesia” para ser utilizada “num pos-tal ilustrado”. De seguida, o traba-lho será apresentado à Câmara Mu-nicipal da Trofa, com o objetivo des-ta “fazer uma nova gama de postais do concelho da Trofa para venda no posto de Turismo”. “Era um objeti-vo interessante, social e que promo-ve este trabalho gráfico e o concelho da Trofa”, completou.

Projeto continuapor mais dois anos

Durante a inauguração da exposi-ção Roteiro Fotográfico da Trofa, foi anunciado que o projeto “(Re)Inserir na Trofa”, que tem cerca de 30 uten-tes, vai continuar durante mais dois anos. Uma notícia que Helena Oli-veira considera ser “uma manifes-tação de confiança e de credibilida-

de na instituição e na forma como o projeto tem sido gerido”. “É para nós uma honra que o Serviço de In-tervenção nos Comportamentos Adi-tivos e nas Dependências (SICAD) tenha depositado esta confiança em nós. Na Área Metropolitana do Por-to, este é o único projeto que existe no âmbito das substâncias aditivas e portanto vamos continuar a dar o melhor”, complementou.

A presidente da ASAS adiantou que pretende fazer “um plano mais ambicioso para estes dois anos”.

Como os utentes “já adquiriram mais competências”, o plano terá como objetivo “voltá-los mais para o exterior”, para que se “insiram na sociedade de uma maneira cada vez mais autónoma”.

Helena Oliveira recordou que, quando o projeto arrancou, os uten-tes consideravam-se “uns perfei-tos excluídos”, tendo ao longo des-tes quatro anos ganho “autoestima”, estando agora na altura de lhes “dar asas para que se tornem a envolver com a sua família e com o resto da

sociedade”.Ainda na apresentação do projeto,

os utentes referiram que este proje-to tem sido o seu “chão, teto, mesa, pão e água em alimento e espirituali-dade. “Aqui somos nós mesmos sem medo de olhares e dedos apontados. Em ambiente de amizade, igualda-de e companheirismo, partilhado entre todos, podemos aprender, co-nhecer, aprofundar, aperfeiçoar, vi-sitar, criar, inovar, construir, evoluir e acima de tudo mudar e nascer de novo”, terminaram.

Ser palhaço é ser médico da alegriaA 19 de janeiro assinala-se o Dia Internacional do Riso e o NT foi saber o que sentem os palhaços quando fazem rir os outros.

palavra – para perceber o que move as pessoas a vestirem um fato XXL, a calçarem sapatos gigantes e a po-rem uma peruca e um nariz ver-melho para arrancarem um sorri-so aos outros.

Bruno Maia criou o palhaço Pipo porque “precisava de trabalhar” e, como sempre gostou de crianças, decidiu enveredar por este ramo. É daquelas pessoas que “fica mais tempo a brincar com as crianças do que a falar com os adultos”. Está as-sociado a uma empresa de animação

de eventos e neles entretém os mais pequenos, que mostram mais inte-resse “no fingimento de histórias, na modelagem de balões ou no futebol, no caso dos rapazes”.

E não há mau humor que afete a performance do Pipo, porque “quan-do se veste o fato e se põe a maqui-lhagem, as tristezas e as contrarie-dades da vida desaparecem”, contou.

A atividade de palhaço é feita em part-time, mas se pudesse, Bruno Maia abraçava-a de segunda a sex-ta-feira, “nem que ganhasse metade” do que ganha com o emprego atual.

É o verdadeiro “amor à causa” que, por vezes, traz momentos ain-da mais especiais, como foi aquele em que o Pipo visitou um hospital e teve oportunidade de conviver com as crianças”. “Estar com elas e vê-

-las a sorrir foi uma grande lição de vida”, confessou Bruno Maia.

O palhaço Diabruras, personifi-cado por João Paulo Carneiro, sente o mesmo. “Saber que contribuímos para que aquela pessoa recupere é um sentimento indescritível”, frisou.

E os adultos aderem à brincadeira

ou não? Bruno Maia afirma que “de-pende” de pessoa para pessoa. “Há uns que se apartam completamente e outros que brincam mais do que as crianças”, acrescentou. O Diabru-ras, muito conhecido pela Trofa por participar em vários eventos públi-cos, também “tenta sempre incluir os adultos nas brincadeiras”.

Quanto às crianças que têm medo destas personagens, o segredo é ir com calma e explicar-lhes que “o

palhaço é uma pessoa como outra qualquer e que apenas tem um fato colorido e maquilhagem”.

O trabalho de palhaço não é sim-plesmente pôr a máscara. Exige vo-cação e, acima de tudo, muita de-dicação. Significa arrumar com to-das as “máscaras” que colocamos no nosso quotidiano e não ter medo de expor as “debilidades” do Homem de uma forma divertida.

Palhaço Diabruras é muito conhecido na Trofa

Palhaço Pipo adora fazer modelagem de balões com os meninos

Utentes elaboraram exposição sobre património edificado do concelho

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Desporto

“O Fafe marcou e o Trofense jogou”. Este foi o entendi-

mento de Vítor Oliviera, técnico da equipa da Trofa, sobre o jogo de do-mingo, 10 de janeiro, diante do Fafe, atual líder da série B do Campeona-to de Portugal Prio. A partida aca-bou com o triunfo fafense por 2-1, que penaliza a falta de eficácia da formação da Trofa.

Perante condições meteorológicas adversas para a prática de futebol e num campo fustigado pela chuva, o Fafe não podia ter tido entrado me-lhor no jogo. No minuto inaugural, Ferrinho aproveitou o espaço cedi-do pelos defesas adversários para inaugurar o marcador com um re-mate cruzado, após cruzamento de Alan Júnior.

A formação da Trofa não esmore-ceu com o golo e criou muitas opor-tunidades para empatar. Tiago deu o mote para a reação trofense e Pedro Eira protagonizou um dos “falhan-ços” clamorosos, ao cabecear para fora, perante a atrapalhação do guar-dião adversário, Marçal.

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

S. Romão 5-7 Bougadense(5.º lugar, 19 pontos)

Próxima jornada16/01 às 15 horas

Bougadense-AMCH Ringe

Juvenis A2.ª Divisão distrital – série 9

Lousada 0-6 Bougadense(4.º lugar, 29 pontos)

Próxima jornada17/01 às 10 horas

Lagares-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – série 6Bougadense 2-1 Leça do Balio

(9.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada17/01 às 11 horas

Senhora da Hora-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão distrital – série 8UDS Roriz 1-1 Bougadense

(5.º lugar, 14 pontos)Próxima jornada17/01 às 9 horas

Bougadense-Sobrado

Infantis2.ª Divisão distrital – série 3

Bougadense 0-8 Alfenense(12.º lugar, 4 pontos)

Próxima jornada16/01 às 13.15 horas

Ermesinde-Bougadense

BenjaminsCamp. Distrital Fut.7 – série 3Valonguense 4-1 Bougadense

(8.º lugar, 16 pontos)

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 5-0 Vila Meã(2.º lugar, 38 pontos)

Próxima jornada16/01 às 15 horas

Alfenense-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Trofense 4-0 S. Martinho(3.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornada17/01 às 9 horas

Amarante-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 6

Trofense 9-0 Tirsense(2.º lugar, 32 pontos)

Próxima jornada 17/01 às 10 horas

Salgueiros-Trofense

Iniciados ACamp. Nacional - série B

Varzim 1-0 Trofense(9.º lugar, 13 pontos)

Iniciados BCamp. Distrital - série 2

Castêlo da Maia 1-2 Trofense(7.º lugar, 19 pontos)

Próxima jornada17/01 às 10 horas

Trofense-Col. Ermesinde

Infantis 11 Sub131.ª Divisão distrital - série 1

Trofense 4-0 Infesta(10.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada16/01 às 17.30 horas

Dragon Force-Trofense

Infantis Sub12Camp. Distrital Fut.7

Sub-12 - série 4Aves 2-5 Trofense

(1.º lugar, 28 pontos)

Camp. Distrital de Elite Fut.7 – série 4

Próxima jornada06/02

Trofense-Alfenense

Escolas Sub11Camp. Distrital Fut.7 - série 3

Roriz 0-6 Trofense(1.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada16/01 às 11 horas

Trofense-Valonguense

Futebol ClubeS. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital – série 4

S. Romão 5-7 Bougadense(11.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada16/01 às 15 horas

Vilar Pinheiro-S. Romão

CD Trofense

Tarde de chuva e falta de pontariaO Trofense saiu derrotado do jogo com o Fafe, na 16.ª jornada da série B do Campe-onato de Portugal Prio. Falta de eficácia penalizou formação da Trofa.

Cátia Veloso Zé Domingos também teve a oportunidade para igualar o mar-cador e, de ângulo difícil, tentou o remate, mas a bola saiu por cima da baliza.

E enquanto um falhava oportuni-dades seguidas, outro cumpria reli-giosamente a lei da eficácia. Aos 37 minutos, e num toque subtil, Mar-quinhos concluiu o cruzamento de Alan Júnior e fez o 2-0 para o Fafe.

Ainda antes do intervalo, Tiago tentou, de novo, surpreender Marçal, num remate a meia distância, que o guarda-redes não agarrou, tendo de se aplicar na recarga de Pedro Eira.

Já na etapa complementar, o Tro-fense protagonizou outro lance des-perdiçado. Onyeka ganha a bola na grande área, cruza e Bruno Simões, sem oposição, remata às malhas la-terais da baliza. Roni também ten-tou a sorte, mas permitiu a defesa de Marçal.

O tento do Trofense surgiu aos 87 minutos, por intermédio de Ail-ton, na sequência de um livre dire-to à entrada da grande área.

Antes do apito final do árbitro, Ferrinho podia ter feito o terceiro

para o Fafe, mas falhou o remate, quando tinha a baliza aberta.

Na análise à partida, Vítor Oli-veira afirmou que o Trofense foi a Fafe “para vencer o jogo e o que a equipa demonstrou dentro de cam-po, comprova isso mesmo”. “Tive-mos duas ou três oportunidades fla-grantíssimas, depois do golo do Fafe, que em condições normais não fa-lharíamos”, acrescentou.

Já Agostinho Bento, treinador do Fafe, considerou que os jogadores de ambas as equipas “foram brio-sos” pela “dignidade que deram ao jogo”, apesar das condições meteo-rológicas.

“Foi uma vitória muito saborosa, porque foi extremamente difícil”, sublinhou.

A faltar duas jornadas para o fim da 1.ª Fase do campeonato, o Trofen-se ocupa o 5.º lugar, com 23 pontos, e está completamente afastado da possibilidade de disputar a Fase de Subida. No domingo, 17 de janeiro, pelas 15 horas, a equipa da Trofa re-cebe o Mondinense, 7.º classificado.

O estado do terreno, “completa-mente encharcado”, foi o adversá-rio do Bougadense no jogo, fora de

“casa”, com o “lanterna vermelha” Baltar, na 15.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto. A chuva forte que caiu e o vento que se fez sentir na tarde de domingo dificultou a tarefa da formação de Bougado, cujo técni-co, Agostinho Lima, considera que

“tinha todas as condições para ga-nhar, porque era superior ao oposi-tor”. “Foi mais um percalço devido ao estado do campo. Tivemos várias oportunidades, com jogadores iso-lados inclusive, mas a bola não ro-lava e muitas vezes prendia na água. Valeu a entrega de toda a gente, mas

Bougadense empataem “campo encharcado”Um empate a um golo foi o resultado do jogo entre Bougadense e Baltar. Estado do terreno foi a principal dificuldade.

não deu para mais”, explicou o trei-nador em declarações ao NT.

Mas houve golos. Na segunda par-te, o Bougadense ainda se adiantou no marcador, por intermédio de Re-sende, na sequência de um lance de bola parada, mas logo o Baltar des-fez a vantagem do adversário, da mesma maneira.

Com este resultado, o Bougaden-se mantém-se na linha de água, com 15 pontos, os mesmos que o Melres, que está em zona de despromoção. O Baltar é último classificado, com seis pontos. O Sobrosa segue acima, com 17 pontos e o Ataense soma 19.

Na próxima jornada, o Bougaden-se volta a jogar fora, desta feita com o Livração, 11.º classificado, com 20

pontos. O SC Nun’Alvares é o líder do campeonato, com 27 pontos, se-guido de perto pelo Caíde de Rei (26 pontos) e Nevogilde (25). C.V.

Resultados Camada Jovens

18 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 JANEIRO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

O Futebol Clube S. Romão con-seguiu o terceiro triunfo da

época, o segundo consecutivo em casa, na 15.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, diante do Codessos. De-pois de estar a perder por 2-0, a for-mação romanense, liderada por Ar-ménio Sousa, conseguiu dar a “cam-balhota” no marcador.

Perante condições meteorológicas difíceis, devido à chuva e ao vento, o Codessos entrou, praticamente, a ganhar, com um tento de Pelé, aos sete minutos. A vantagem foi am-pliada, aos 35 minutos, com um au-togolo de Carlos Sousa, que compli-cava as contas do S. Romão, no en-tanto, a reação foi imediata e resultou em golo. Rui Alves reduziu a vanta-gem e ainda antes de intervalo o em-pate foi conseguido, com um tento assinado por Berto.

No reatamento, o S. Romão não

Ao derrotar o 2.º classificado, Gramidense, por 6-3, a equipa júnior da Associação Recre-ativa Juventude do Muro reforçou a lideran-ça na série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Ao fim de 12 jorna-das, a formação murense lidera com 33 pon-tos e no próximo jogo, marcado para as 18 ho-ras de sábado no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro (EBSCC), pode distanciar-se ainda mais se vencer o 3.º classificado, Escola Modelos.

Já a equipa sénior masculina da mesma co-letividade ganhou fôlego na série 2 da 1.ª Di-visão da AFP, ao bater as Escolas de Arrei-gada, por 4-3, na 11.ª jornada. Com dez pon-tos, os murenses saíram do último lugar e na próxima ronda defrontam o Carvalheiras. Já o Grupo Desportivo Covelas, na mesma com-petição, perdeu com o Futsal Ponte, por 5-4, e com 17 pontos ocupa o 6.º posto. O Mosteiro é o próximo adversário, num jogo marcado para as 21 horas de sábado, no pavilhão da EBSCC.

No feminino, a equipa sénior do Futebol Clube S. Romão distanciou-se do objetivo da subida ao perder com o líder, Escola DC Gon-domar, por 3-41, na 17.ª jornada da 1.ª Divi-são distrital. Atualmente, ocupa a 3.ª posição, com 30 pontos (a 12 do 1.º lugar), e na pró-xima jornada defronta a Juventus Triana. O

Foi “há dois anos e meio”, que as atletas de basquetebol da Associa-ção Cultural Recreativa Vigorosa viram o escalão feminino encerrar por decisão do clube. Em setembro do ano passado, as atletas mostraram ao clube a sua vontade de abrir o escalão de Sub19 feminino, iniciando-se assim “um período de experimentação”.

“Foi com satisfação que aceitei este novo desafio e que vi a vontade e empenho das atletas em formar de novo a equipa. Mais satisfatório foi ver a evolução e união que criaram ao longo destes quatro meses de trei-no”, contou a treinadora principal Tatiana Ventura ao NT.

A equipa, composta por dez atletas e duas treinadoras, está agora pre-parada para voltar a competir e terá o seu primeiro jogo treino pelas 15.30 horas deste sábado, 16 de janeiro, com uma deslocação ao Maia Basket.

“Cambalhota” vale segunda vitória do S. Romão em casaA perder por 0-2 com o Codessos, o S. Romão conseguiu reagir e dar a volta ao resul-tado, com golos de Rui Alves e Berto (2).

Cátia Veloso

precisou de dez minutos para con-sumar a “cambalhota” no marcador. Berto fez o “bis” aos 54 minutos e depois conseguiu segurar a vanta-gem, somando três pontos, que per-mite a equipa distanciar-se do penúl-timo lugar, ocupado pelo 1.º Maio Fi-gueiró, que tem sete pontos. O Car-valhosa está na cauda da tabela, com cinco pontos. O treinador romanense, Arménio Sousa, destacou a “segun-da vitória consecutiva em casa”, que

“dá moral” ao grupo para enfrentar o

que falta do campeonato. “Além do mérito que teve em dar a volta ao re-sultado, a equipa mostrou muita raça para conseguir defender esta vitória até ao fim”, salientou.

Para o técnico, o momento do jogo foi o primeiro golo do S. Romão, que fez com que a equipa “acreditasse que era possível chegar ao empate ainda antes do intervalo e foi isso que aconteceu”. No domingo, pelas 15 horas, o S. Romão recebe o Pena-maior, 7.º classificado.

Vigorosa abre escalão Sub19 feminino

Juniores do Muro cada vez mais líderes

Futsal federado

jogo está agendado para as 20 horas de sábado, na EBSCC. As juniores do mesmo clube per-deram com os Restauradores Avintenses por 0-5, na 17.ª ronda do campeonato interdistri-tal, mantendo o último lugar, com sete pontos. O Póvoa Futsal é o adversário que se segue.

No escalão de juvenis masculinos, o Cen-tro Recreativo Bougado goleou o Aliviada por 1-8, na 16.ª jornada da série 3 da 2.ª Divisão distrital, somando atualmente 38 pontos, no 3.º lugar. No domingo, pelas 11 horas, a for-mação bougadense recebe o líder CD Boavista.

Em infantis, na 12.ª ronda da série 1 da 2.ª Divisão da AFP, o FC S. Romão bateu o Pa-raíso SC Foz por 1-9. Com 23 pontos e no 6.º lugar, os romanenses preparam-se agora para receber o Académico Pedras Rubras B, no do-mingo, pelas 10 horas, no pavilhão da EBSCC.

Já na série 3 do campeonato distrital de benjamins, o FC S. Romão saiu derrotado do jogo da 12.ª jornada, com os Unidos de Pinhei-rense, por 1-9. A equipa ocupa a 10.ª posição, com sete pontos, e no próximo jogo defronta o Gondomar Futsal.

As equipas de seniores e iniciados masculi-nos do CR Bougado, tinham jogos agendados em casa, mas estes acabaram por não se con-cretizar devido à chuva intensa que cortou vias de acesso ao pavilhão da coletividade. C.V.

S. Romão recuperou de uma desvantagem de dois golos

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Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Agenda

Dia 16Farmácia Nova

Dia 17Farmácia Moreira Padrão

Dia 18Farmácia Ribeirão

Dia 19Farmácia Trofense

Dia 20Farmácia Barreto

Dia 21Farmácia Nova

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia Ribeirão

Santiago de BougadoMaria Goreti Ferreira CamposFaleceu no dia 12 de janeiro, com 52 anos. Solteira

Funeral realizado por Agência Fu-nerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

RibeirãoMaria Amélia Pereira dos SantosFaleceu no dia 29 de dezembro, com 94 anos. Viúva de António da Silva Pereira

Joaquina GonçalvesFaleceu no dia 2 de janeiro, com 94 anos. Viúva de Francisco Oliveira

Dia 1620 horas: Arraial de Santo Ama-ro, na antiga Fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado21 horas: Cantares ao Menino, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado

Dia 1714.30 horas: Leilão de oferendas, na sede da Associação de S. Pe-dro da Maganha15 horas: Arraial de Santo Ama-ro, na antiga Fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado15 horas: Trofense-Mondinense15 horas: Livração-Bougadense15 horas: S. Romão-Penamaior

Veteranos masculinos

Resultados 4.ª jornadaARD Coronado 1-2 Abelheira

CA Bairros 2-1 AEF Rolando Mi-guel

Classificação1.º lugar: CA Bairros - 9 pontos2.º lugar: Guidões FC - 7 pontos3.º lugar: Abelheira - 6 pontos4.º lugar: AEF Rol. Miguel - 5 pontos5.º lugar: S. Pedro Maganha - 4 pontos6.º lugar: C. Slotcar Trofa – 2 pontos7.º lugar: ARD Coronado – 0 pontos

Próxima jornadaC. Slotcar Trofa-S. Pedro Maganha(15/01 às 21 horas, no pavilhão do

GCR Alvarelhos)Guidões FC-ARD Coronado

(15/01 às 22 horas, no pavilhão gimnodesportivo da EBS S. Ro-

mão)ACR Abelheira-CA Bairros

(15/01 às 22.30 horas, no pavilhão do GCR Alvarelhos)

Seniores masculinos

Resultados quartos-finais TaçaAbelheira 3-4 ARD CoronadoGD Covelas 1-1 Guidões FCGCR Alvarelhos 5-1 ASASCA Bairros 3-1 ACRESCI

Classificação campeonato1.º lugar: Guidões FC - 9 pontos2.º lugar: Abelheira - 7 pontos3.º lugar: Casa FCP Trofa - 4 pontos4.º lugar: CA Bairros - 4 pontos5.º lugar: Alvarelhos - 3 pontos6.º lugar: ARD Coronado - 3 pontos7.º lugar: ACRESCI – 3 pontos

8.º lugar: ASAS – 2 pontos9.º lugar: ACDC Trofa – 1 ponto10.º lugar: GC Covelas – 0 pontos

Próxima jornadaARD Coronado-ACDC Trofa(16/01 às 20 horas, no pavilhão

do GCR Alvarelhos)Casa FCP Trofa-Guidões FC

(16/01 às 20.15 horas, no pavilhão do CRB)

CA Bairros-GCR Alvarelhos(16/01 às 21.15 horas, no pavilhão

do CRB)GD Covelas-ACR Abelheira

(16/01 às 21.30 horas, no pavilhão do GCR Alvarelhos)

ACRESCI-ASAS(16/01 às 22.15 horas, no pavilhão

do CRB)

Seniores femininos

Resultados da jornada (jogo em atraso)

Casa do FCP da Trofa 3-3 Preh

Classificação1.º lugar: Núcleo do Sporting - 12 pontos2.º lugar: Casa FCP Trofa - 5 pontos3.º lugar: Guidões FC - 4 pontos4.º lugar: CCD Preh - 1 ponto

Próxima jornadaCCD Preh-Guidões FC

(16/01 às 20 horas, no pavilhão da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa

Marques)Núcleo do Sporting-Casa do FCP

da Trofa(16/01 às 21 horas, no pavilhão

da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques)

O Parque Municipal de Expo-sições de Braga foi palco do Tor-neio Juvenil do Norte de Pista Co-berta, que se realizou no sábado, 9 de janeiro, e contou com a presen-ça de atletas da Escola de Atletis-mo da Trofa.

Nos 60 metros Planos, o iniciado João Abreu ficou em 11.º lugar, en-quanto a juvenil Joana Santos foi 15.ª classificada. Já nos 300 metros, cor-reram o iniciado Ricardo Dias (9.º)

Manuel Fernando Vieira da SilvaFaleceu no dia 6 de janeiro, com 70 anos. Casado com Maria de Jesus do Couto e Silva

Manuel da Costa CruzFaleceu no dia 11 de janeiro, com 79 anosViúvo de Maria Alice Azevedo Gomes

LousadoMaria Emília Correia de CarvalhoFaleceu no dia 3 de janeiro, com 73 anosViúva de Belmiro Santos Ferreira

Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.

A 3.ª Gala de Boxing vai pôr fren-te a frente pugilistas portugueses e espanhóis. A gala promovida pela Academia Alvafight realiza-se no dia 23 de janeiro, pelas 21.30horas, no Bowling House do Lago Dis-count em Vila Nova de Famalicão.

O combate principal opõe Nazar Kerner, do lado português ao es-panhol Aaron González. Os espe-tadores também vão poder assistir aos combates entre os portugueses

Campeonato de Futsal Concelhio

Escola de Atletismo no Torneio de Pista Coberta

e os juvenis Daniela Pontes (4.ª) e Tiago Sá (7.º).

Nos 800 metros correu a iniciada Sandra Sá (10.ª), enquanto no Salto em Comprimento participaram os iniciados João Abreu (8.º) e Ricar-do Dias (21.º).

Neste fim de semana, a Escola de Atletismo da Trofa vai estar re-presentada no Campeonato do Nor-te de Pista Coberta, que se realiza em Braga. P.P.

3.ª edição da Galade Boxing opõe Portugal e Espanha

Carlos Pereira, Rubem Sousa, Pedro Cruz, Andrey Bondim, Diogo Ri-beiro, Pedro Araújo e Rui Cardoso, contra os pugilistas do país vizinho, Simon Sanjuan, Alex Barros, Mar-cos Goyanes, Pablo Villarreal, Luis Montada, Santi Alonso e Alvaro Ci-res, respetivamente.

O custo da entrada para a 3.ª Gala de Boxing da Academia Alvafight é de cinco euros.

A.A./C.V.

Necrologia

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

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Atualidade

No dia 18 de janeiro, os cerca de 130 alunos da Escola Bá-

sica e Jardim de Infância de Bair-ros vão ser transferidos para a Es-cola de Finzes. A decisão foi toma-da em conjunto, pela Associação de Pais, Agrupamento de Escolas e Câ-mara Municipal, e surge na sequên-cia das obras de requalificação que estão a ser levadas a cabo no esta-belecimento de ensino.

A intenção da Associação de Pais era manter as crianças na Escola e ter as obras a decorrerem por fases, mas a “envergadura” da emprei-tada levou à reconsideração “em nome da segurança”. “Tínhamos uma perspetiva de como iam ser as obras, mas depois quando vimos como iam ser executadas, de ime-diato, chamamos o Agrupamento e

Alunos da Escola de Bairrostransferidos para FinzesPelo menos até “às férias da Páscoa”, as crianças que frequentam a Escola de Bairros vão ser transferidas para Finzes, devido às obras que de-correm no estabelecimento.

Cátia Veloso

a Câmara e chegamos à conclusão de que as crianças não têm condi-ções para lá estar”, explicou ao NT Daniel Santos, presidente da Asso-ciação de Pais.

Foi posta em cima da mesa a “al-ternativa” de colocar “contentores” no recinto exterior da escola, “mas a segurança continuava a ser posta

em causa, uma vez que os meninos teriam, na mesma, de conviver com as obras”. Assim, decidiu-se pela transferência dos alunos para Fin-zes, onde estão disponíveis “duas salas para os meninos do jardim de infância e quatro salas para as tur-mas do Ensino Básico”.

Diariamente, as crianças serão

transportadas para Finzes em auto-carros da autarquia. Segundo Daniel Santos, os meninos do jardim de in-fância almoçam todos juntos e, de-pois, os do Ensino Básico vão para a cantina “à vez”. “Quanto aos me-ninos que vão almoçar a casa, os au-tocarros levam-nos à Escola de Bair-ros”, explicou.

Esta solução vai vigorar, pelo me-nos, “até às férias da Páscoa”, que foi o prazo dado à Associação de Pais para a execução das obras. A em-preitada na Escola de Bairros, afir-mou o presidente da Associação de Pais, vai custar à autarquia “cerca de 120 mil euros” e contempla “retifi-cação do telhado, da caixilharia e da pavimentação das salas e trabalhos de carpintaria e eletricista”. Daniel Santos acrescentou ainda que está prevista “a construção de um novo parque desportivo” nas traseiras do edifício da escola. Será ainda feita

“a ligação ao saneamento” e “a re-qualificação da parte da frente da escola e do parque infantil”.

O NT contactou a Câmara Mu-nicipal para obter mais esclareci-mentos sobre a empreitada, mas até ao fecho de edição não obte-ve resposta.

Obras decorrem, pelo menos, “até à Páscoa”