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NUTRIÇÃO EM PAUTA | 17 NOVEMBRO / DEZEMBRO 2012 Prescrição de Suplemento Hidroeletrolítico para Crianças e Adolescentes Atletas Prescription of Sports Drinks for Children and Teenager Athletes A ingestão de suplemento hidroeletrolítico (SH) encontra crescente paralelo com a participa- ção de crianças e adolescentes em atividade espor- tivas e competitivas. A prescrição deste suplemen- tos por nutricionistas e médicos ainda carece de embasamento científico frente à própria reidrata- ção ad libitum com água. Outro ponto a ser obser- vado com a ingestão de SH é seu potencial papel nos dentes da erosão ácida, indicando que a relação risco-benefício deva ser criteriosamente investi- gada e aliada à boa higiene bucal nesta população. e ingestion of sports drinks (SD) strongly correlates with the growing participation of children and adolescents in competitive sports activities. e prescription of these supplements by nutritionists and physicians still requires a stronger scientific basis when compared with the “ad libitum” re hydration with water. Another point is the effect of acidic corrosion of the teeth due to the use of these sports drinks, which demands a careful investigation, together with the necessary preventive dental hygiene. Introdução A participação de crianças e adolescentes (pré-pú- beres e púberes) em exercícios, competições e esportes é cada vez mais frequente. A literatura a respeito orienta que o volume máximo de treinamento físico deva compreender entre 15 a 18 horas semanais, visando evitar comprome- timentos no crescimento. Entretanto, já foram registradas 29,14 ± 15,35 h/semana em 255 ginastas femininas adoles- centes (GEORGOPOULOS et al., 1999). Um dos possíveis riscos associados à prática de exercícios físicos extenuantes se relaciona à produção de calor metabólico, pois, para o bom desempenho das funções corporais, é importante que a temperatura seja mantida em torno de 37 0 C, com faixa de variação de 1°C, podendo acima desta ocorrer efeitos ne- gativos relacionados à desidratação, deficiência na termor- regulação corporal e redução do desempenho. A reposição hídrica e de eletrólitos é importante para indivíduos ativos, em virtude da possível perda destes elementos pelo suor durante o exercício, particularmente em ambientes quentes e úmidos, agravado pelo clima tropical próprio do Brasil (RIVERA-BROWN et al, 1999, ROSSI; REIS; AZEVEDO, 2010). Sendo assim, este artigo pretende apontar os bene- fícios e potenciais prejuízos da prescrição de suplementos hidroeletrolíticos a fim de que sirva como norteador da prescrição nutricional em crianças e adolescentes atletas Metodologia Realizou-se uma revisão narrativa de artigos cien- tíficos adotando-se como fatores de inclusão artigos pu- blicados em revistas indexadas, independente do ano de publicação, nos bancos de dados eletrônicos Scientific Eletronic Library (SciELO Brasil) e National Library of Medicine (Medline, Estados Unidos) (ROTHER, 2007). Foram empregados, isoladamente ou em combinação, os seguinte descritores: hidratação, crianças, adolescentes, atletas, desidratação, reposição hídrica e erosão ácida (em inglês: hydration, children, teenager, athletes, dehydration, drinking behavior, acid erosion). Como critério de inclu- são dos artigos, analisou-se a procedência da revista e seu fator de impacto, também foram feitas pesquisas em livros. dos autores Crianças e adolescentes praticantes de esportes podem se beneficiar da ingestão de Suplementos Hidroeletrolíticos (SH) quando orientadas por nutricionistas ou médicos. A Diretoria da ANVISA (2010) define SH como produto destinado exclusivamente para auxi- liar a hidratação de atletas (...).” esporte Por Luciana Rossi, Andréa Polo Galante, Fabiana Poltronieri e Adriana G. Peloggia Castro

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nutrição em pauta | 17novembro / dezembro 2012

Prescrição de Suplemento Hidroeletrolítico para Crianças e

Adolescentes Atletas

Prescription of Sports Drinks for Children and Teenager Athletes

A ingestão de suplemento hidroeletrolítico (SH) encontra crescente paralelo com a participa-ção de crianças e adolescentes em atividade espor-tivas e competitivas. A prescrição deste suplemen-tos por nutricionistas e médicos ainda carece de embasamento científico frente à própria reidrata-ção ad libitum com água. Outro ponto a ser obser-vado com a ingestão de SH é seu potencial papel nos dentes da erosão ácida, indicando que a relação risco-benefício deva ser criteriosamente investi-gada e aliada à boa higiene bucal nesta população.

The ingestion of sports drinks (SD) strongly correlates with the growing participation of children and adolescents in competitive sports activities. The prescription of these supplements by nutritionists and physicians still requires a stronger scientific basis when compared with the “ad libitum” re hydration with water. Another point is the effect of acidic corrosion of the teeth due to the use of these sports drinks, which demands a careful investigation, together with the necessary preventive dental hygiene.

IntroduçãoA participação de crianças e adolescentes (pré-pú-

beres e púberes) em exercícios, competições e esportes é cada vez mais frequente. A literatura a respeito orienta que o volume máximo de treinamento físico deva compreender entre 15 a 18 horas semanais, visando evitar comprome-timentos no crescimento. Entretanto, já foram registradas 29,14 ± 15,35 h/semana em 255 ginastas femininas adoles-centes (GEORGOPOULOS et al., 1999). Um dos possíveis riscos associados à prática de exercícios físicos extenuantes se relaciona à produção de calor metabólico, pois, para o bom desempenho das funções corporais, é importante que a temperatura seja mantida em torno de 370C, com faixa de variação de 1°C, podendo acima desta ocorrer efeitos ne-

gativos relacionados à desidratação, deficiência na termor-regulação corporal e redução do desempenho. A reposição hídrica e de eletrólitos é importante para indivíduos ativos, em virtude da possível perda destes elementos pelo suor durante o exercício, particularmente em ambientes quentes e úmidos, agravado pelo clima tropical próprio do Brasil (RIVERA-BROwN et al, 1999, ROSSI; REIS; AZEVEDO, 2010). Sendo assim, este artigo pretende apontar os bene-fícios e potenciais prejuízos da prescrição de suplementos hidroeletrolíticos a fim de que sirva como norteador da prescrição nutricional em crianças e adolescentes atletas

MetodologiaRealizou-se uma revisão narrativa de artigos cien-

tíficos adotando-se como fatores de inclusão artigos pu-blicados em revistas indexadas, independente do ano de publicação, nos bancos de dados eletrônicos Scientific Eletronic Library (SciELO Brasil) e National Library of Medicine (Medline, Estados Unidos) (ROTHER, 2007). Foram empregados, isoladamente ou em combinação, os seguinte descritores: hidratação, crianças, adolescentes, atletas, desidratação, reposição hídrica e erosão ácida (em inglês: hydration, children, teenager, athletes, dehydration, drinking behavior, acid erosion). Como critério de inclu-são dos artigos, analisou-se a procedência da revista e seu fator de impacto, também foram feitas pesquisas em livros.

dos autoresCrianças e adolescentes praticantes

de esportes podem se beneficiar da ingestão de Suplementos Hidroeletrolíticos (SH) quando orientadas por nutricionistas ou médicos. A Diretoria da ANVISA (2010) define SH como produto destinado exclusivamente para auxi-liar a hidratação de atletas (...).”

esportePor Luciana Rossi, Andréa Polo Galante,

Fabiana Poltronieri e Adriana G. Peloggia Castro

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NutriçãoEM R

PAUTAPrescrição de Suplemento Hidroeletrolítico para

Crianças e Adolescentes Atletas

DesenvolvimentoCrianças e adolescentes praticantes de esportes

podem se beneficiar da ingestão de Suplementos Hidro-eletrolíticos (SH) quando orientadas por nutricionistas ou médicos. A Diretoria da Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (ANVISA, 2010), em sua Resolução no. 18, define SH como produto destinado exclusivamente para auxiliar a hidratação de atletas e este deve obedecer a re-quisitos específicos, conforme apresentado no quadro 1.

Quadro 1: Requisitos Necessários para comercia-lização de Suplementos Hidroeletrolíticos para Atletas de acordo com a ANVISA.

I - a concentração de sódio no produto pronto para consumo deve estar entre 460 e 1150 mg/l, devendo ser utilizados sais inorgânicos para fins alimentícios como fonte de sódio.

II - a osmolalidade do produto pronto para consumo deve ser inferior a 330 mOsm/kg água.

III - os carboidratos podem constituir até 8% (m/v) do produto pronto para consumo.

IV - o produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais.

V - o produto pode ser adicionado de potássio em até 700 mg/l.

VI - o produto não pode ser adicionado de outros nutrien-tes e não nutrientes.

VII - o produto não pode ser adicionado de fibras alimentares.

Fonte: ANVISA, 2010.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medici-na do Esporte (SBME, 2009), a influência da desidrata-ção no desempenho físico de crianças e adolescentes não está esclarecida, apesar da oferta de líquidos palatáveis ser importante fator de estímulo para reposição hídrica e preventivo de desidratação, preferencialmente aliado ao acréscimo de sódio (20 a 25 mEq/L) e carboidratos (6%). Mesmo diante das dúvidas sobre a real importância e be-nefícios da prescrição de SH para crianças e adolescentes atletas, no Brasil há popularização de seu consumo, até mesmo entre desportistas, estimulados pelos inúmeros benefícios declarados pelas empresas que comercializam estes suplementos (GOSTON; CORREIA, 2010).

Sendo assim, este artigo pretende apontar os bene-fícios e potenciais prejuízos da prescrição de suplementos

hidroeletrolíticos, a fim de que sirva como norteador da prescrição nutricional em crianças e adolescentes atletas.

O American College of Sports Medicine (ACSM, 2007) orienta, com categoria de evidência A, que as al-terações na massa corporal antes e após treinamentos e competições podem refletir as perdas hídricas deflagradas pela sudorese e devem ser usadas para calcular e guiar a reposição hídrica individual direcionada às necessida-des específicas da modalidade esportiva e condição am-biental. Em atletas adultos, perdas de massa corporal de 2 a 7% causam prejuízos diretamente proporcionais ao rendimento, tanto quanto maior for a sua duração; po-rém em crianças esta relação não está bem documenta-da (ROwLAND, 2011). Estudo com crianças do gênero masculino, realizando exercício em bicicleta ergométrica, constatou que a perda hídrica de 1% foi suficiente causar impacto negativo no rendimento. Adicionalmente, quan-do há oferta de líquidos durante a prática do exercício, existe evidência de que crianças possuem melhor habili-dade de se reidratar espontaneamente do que os adultos, tecnicamente designado de desidratação voluntária. Estu-dos demonstram que a reposição hídrica ad libitum, di-recionada pelo mecanismo fisiológico da sede, em crian-ça se exercitando em condições laboratoriais (ambiente quente e úmido), alcança percentuais de reposição entre 66 a 100% (BAR-OR et al, 1980, ROwLAND, 2008).

Quanto à reposição hídrica ser por meio da oferta de água ou suplemento hidroeletrolítico, existe a hipótese de que, em crianças e adolescentes atletas, a oferta de SH aumentaria a reposição hídrica, devido sua própria for-mulação. Entretanto, os dados experimentais sobre este suposto benefício são conflitantes e presumivelmente in-fluenciados mais por preferências pessoais. Já a ingestão de bebidas carbonatadas e sucos de fruta deve ser evitada por causar estresse gástrico e reduzir o seu esvaziamento (ROwLAND, 2011).

Problemas aliados ao consumo abusivo de SH entre crianças e adolescentes atletas incluem efeitos potencial-mente negativos à saúde bucal, como a erosão dos dentes, caracterizada pela perda localizada, crônica e patológica de tecido mineral, que é removido quimicamente da su-perfície dentária por meio de ácido ou substâncias quelan-tes sem o envolvimento bacteriano, tendo como promotor o pH abaixo de 5,5, crítico para elicitar a erosão (CORSO et al, 2006, CAVALCANTI et al., 2010). A exposição cada vez mais precoce das crianças a bebidas ácidas tem sido

nutrição em pauta | 19novembro / dezembro 2012

As crianças e atletas e adolescentes atletas devem ser conscientizados e alertados sobre a importância da in-gestão de líquidos durante o exercício, a fim de reduzir os riscos à saúde impostos pela hipertermia, além de tal conduta melhorar seu rendimento esportivo (REIS; AZE-VEDO; ROSSI, 2009). Neste caso, a ingestão recomenda-da é de 13 mL/kg de massa corporal a cada hora. Como exemplo, uma criança atleta com 40 kg deveria se hidratar a uma taxa 520 mL/h. Após a ingestão, deve ser de 480 mL para cada 0,5 kg perdido e, caso não se possa obter a massa corporal perdida, aconselha-se ingestão de 4 mL/kg de massa corporal (ROwLAND, 2011).

ConclusãoA prescrição de SH para crianças e adolescentes

possui potenciais benefícios que ainda necessitam de mais esclarecimentos frente à própria reposição ad libitum com água. Já a literatura científica sobre o impacto destes su-plementos no aumento do risco precoce de erosão ácida apresenta fortes evidências de causa e efeito. Caso haja indicação para prescrição de SH para crianças e adoles-centes atletas, que seja cuidadosamente monitorada na sua relação risco-benefício por profissional habilitado e inclua orientações de manutenção de boa higiene bucal.

Sobre os autoresProfa. Dra. Luciana RossiGEPPAN - Grupo de Estudos em Políticas e Programas em

Alimentação e Nutrição, Coordenadora do Curso de Especializa-ção em Nutrição Esportiva e Estética em wellness do Centro Uni-versitário São Camilo, SP.

Profa. Dra. Andréa Polo GalanteGEPPAN - Grupo de Estudos em Políticas e Programas em

Alimentação e Nutrição, Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário São Camilo, SP.

Profa. Dra. Fabiana PoltronieriGEPPAN - Grupo de Estudos em Políticas e Programas em Ali-

mentação e Nutrição. Docente do Centro Universitário São Camilo, SPProfa. Dra. Adriana G. Peloggia CastroGEPPAN - Grupo de Estudos em Políticas e Programas em Ali-

mentação e Nutrição. Docente do Centro Universitário São Camilo, SP

Palavras-chave: suplementos dietéticos, atletas, criança, adoles-centes, erosão dentária.Keywords: dietary supplements, athletes, children, adolescents, tooth erosion.

Recebido: 15/11/2012 – Aprovado: 25/11/2012

apontada como principal agente no aumento de casos. Na Inglaterra, pesquisa apontou que 59,7% das crianças com 12 anos de idade apresentavam erosão dentária, sendo os meninos mais acometidos. Já nos Estado Unidos, cerca de 40% das crianças em idade pré-escolar consumiam dia-riamente mais de 250 mL de bebidas ácidas; vale ressaltar que a prática de esporte aliado ao consumo de SH poderia potencialmente aumentar o risco de erosão ácida (APEL-BAUM; POMARICO; VALENTE, 2011). Estudo in vitro com dois SH disponíveis no mercado brasileiro (Gatorade Tangerina® e Marathon Limão®) constatou que ambas as bebidas apresentavam pH muito abaixo do valor crítico, respectivamente 2,03 e 2,93. Os autores concluíram que estas formulações possuem potencial erosivo para danifi-car os tecidos dentais se consumidas inadequadamente e com elevada frequência, devendo as mesmas serem inge-ridas preferencialmente resfriadas, para redução do dano potencial (CAVALCANTI et al., 2010).

A necessidade basal de água para crianças e ado-lescentes é estabelecida pela média da ingestão por indiví-duos saudáveis e em condições normais de temperatura, umidade e altitude. Apesar da dificuldade para predizer--la, foram postuladas recomendações que pudessem ser-vir como norteador a ser adotado na prescrição dietética individual ou para grupos. Essas recomendações se cons-tituem na ingestão adequada (IA) estabelecida para água, de acordo com o gênero, estado fisiológico e faixa etária, de acordo com o Institute of Medicine (Tabela 1) (ESPÍN-DOLA; POLTRONIERI, 2010).

Tabela 1: Ingestão Adequada (IA) de água total de acordo com faixa etária, gênero e estado fisiológico

Faixa etária IA* IA**

Crianças1 a 3 anos4 a 8 anos

1,3 L/dia1,7 L/dia

0,9 L/dia1,2 L/dia

Meninos09 a 13 anos14 a 18 anos

2,4 L/dia3,3 L/dia

1,8 L/dia2,6 L/dia

Meninas09 a 13 anos14 a 18 anos

2,1 L/dia2,3 L/dia

1,6 L/dia1,8 L/dia

*A ingestão adequada de água refere-se à quantidade de água total, ou seja, água pura, água contida nos alimentos e em bebidas.**A ingestão de água refere-se apenas à quantidade de água pura e contida em bebidas.

Prescription of Sports Drinks for Children and Teenager Athletes

esportePor Luciana Rossi, Andréa Polo Galante,

Fabiana Poltronieri e Adriana G. Peloggia Castro

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