pop tomografia, formatado 03-05-2015

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO SERVIÇO DE RADIOLOGIA POLICLÍNICA VIDA Vitória da Conquista - BA Dezembro - 2014.

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Protocolos para umm serviço privado de tomografia, raio X e mamografia a nível ambulartorial

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  • 1

    PROCEDIMENTOS

    OPERACIONAIS

    PADRO SERVIO DE RADIOLOGIA

    POLICLNICA VIDA

    Vitria da Conquista - BA

    Dezembro - 2014.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Elaborado e revisado por:

    Ceres Neide Almeida Costa

    Enfermeira

    Willis Silva Almeida

    Enfermeiro

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    SUMRIO

    1 IDENTIFICAO DA EMPRESA................................................................................ 5

    1.1 DADOS DA UNIDADE DE SADE............................................................................. 5

    1.2 CLASSIFICAO DO ESTABELECIMENTO DE SADE....................................... 5

    1.3 CARACTERIZAO FSICA E EMPREENDIMENTO............................................. 6

    1.4 INFORMAES GERAIS............................................................................................. 6

    1.5 SERVIOS DISPONVEIS............................................................................................ 6

    2 CONCEITO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS......... 8

    2.1 OBJETIVO...................................................................................................................... 8

    3 SERVIO DE RADIOLOGIA - INTRODUO 10

    4 EXAMES REALIZADOS PELO SERVIO DE RADIOLOGIA DA

    POLICLINICA VIDA.........................................................................................................

    11

    4.1 RAIO X........................................................................................................................... 11

    4.2 MAMOGRAFIA............................................................................................................. 11

    4.3 DENSITOMETRIA SSEA........................................................................................... 11

    4.4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA..................................................................... 12

    5 UTILIZAO DOS MEIOS DE CONTRASTE EM EXAMES RADIOLGICOS 13

    5.1 EXAMES RADIOLGICOS E SEUS RESPECTIVOS MEIOS DE CONTRASTE... 15

    5.2 RISCO X BENEFCIO DA UTILIZAO DOS MEIOS DE CONTRASTE.............. 16

    5.3 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA APLICAO DOS MEIOS DE

    CONTRASTE DENTRO DOS EXAMES RADIOLGICOS.............................................

    16

    5.3.1 Extravasamento Cutneo do Meio de Contraste..................................................... 18

    5.3.2 Medidas de Preveno Contraste Iodado em Tomografia.................................. 19

    6 PROTEO RADIOLGICA.......................................................................................... 25

    6.1 PROTEO RADIOLGICA EM RADIODIAGNSTICO....................................... 26

    6.1.1 Vestimentas de Proteo Individual (VPI)............................................................... 27

    7 ATRIBUIES DOS PROFISSIONAIS DO SERVIO DE RADIOLOGIA.......... 29

    7.1 DO MDICO................................................................................................................. 29

    7.2 DO TCNICO EM RADIOLOGIA............................................................................ 29

    7.3 DO ENFERMEIRO...................................................................................................... 29

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    7.4 DO TCNICO EM ENFERMAGEM......................................................................... 33

    8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO PARA A POLINICLINICA

    VIDA.....................................................................................................................................

    34

    POP N 01. Procedimento Operacional Padro para Assistncia de Enfermagem nos

    Exames Tomogrficos.........................................................................................................

    34

    POP N 02. Procedimento Operacional Padro para Lavagem das Mos..................... 38

    POP N 03. Procedimento Operacional Padro para Lavagem das Mos e Frico

    Anti-sptica das Mos.........................................................................................................

    40

    POP N 4 Procedimento Operacional Padro Puno Venosa Perifrica..................... 44

    9 PADRONIZAO DO CARRINHO DE EMERGNCIA......................................... 48

    9.1 BANDEJA DE INTUBAO........................................................................................ 48

    9.2 CARRO DE PARADA................................................................................................... 49

    10 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO PARA A POLINICLINICA

    VIDA RELACIONADOS AO CARRINHO DE EMERGNCIA.................................

    55

    POP N 05. Procedimento Operacional Padro de Organizao e Manuteno do

    Carro de Urgncia...............................................................................................................

    55

    POP N O6. Procedimento Operacional Padro Protocolo de Testagem do

    Laringoscpio.......................................................................................................................

    62

    POP N 07. Procedimento Operacional Padro Protocolo de Testagem do

    Desfibrilador........................................................................................................................

    65

    11 GERENCIAMENTO DE RISCO................................................................................. 68

    REFERNCIAS................................................................................................................... 70

    APNDICE A

    APNDICE - B

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 5/78

    1 IDENTIFICAO DA UNIDADE

    1.1 DADOS DO ESTABELECIMENTO

    Razo Social: POLICLNICA VIDA LTDA

    Nome Fantasia: POLICLNICA VIDA

    Natureza do Estabelecimento: Assistncia a Sade e Diagnstico

    Tipo de Propriedade: Particular

    CNPJ 63.189.518/0001-35

    Inscrio Municipal 20.294-0

    Cdigo de Atividade Municipal: 3965

    N ltimo Alvar de Funcionamento: 202940

    N ltimo Alvar Sanitrio: 901/2012

    Endereo: Av. Otvio Santos, 367- Bairro

    Recreio Vitria da Conquista Bahia.

    CEP: 45.020.750

    Telefone / FAX: 77-2101-6415 / 77-2101-6412

    E-mail: [email protected]

    Responsvel Legal: Dr Kaline Oliveira Pereira Brito

    CPF 233.605.775-15

    Nmero do Conselho Profissional: CRM 8348

    Responsvel Tcnica pelos Pops Ceres Neide Almeida Costa

    Nmero do Conselho Profissional: Coren BA 59.290

    1.2 CLASSIFICAO DO ESTABELECIMENTO DE SADE

    Tipo: 3

    Porte: Mdio

    Complexidade: Mdia

    Natureza: Privado

    Numero de funcionrios: 33 + 5 estagirios

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 6/78

    1.3 CARACTERIZAO FSICA E EMPREENDIMENTO

    rea Total: 711 m

    rea Construda: 1.672,05 m

    rea Livre do Terreno: 200 m

    Nmero de leitos total e ativos: NA

    Nmero de internaes (mdia semanal): NA

    Nmero de atendimentos dirios: 340 em mdia

    1. Ambulatorial e consultrio: Mdia de 170

    2. Servios de Diagnstico: Mdia de 170

    3. Terapias: NA

    Nmero de cliente/paciente/dia: 340 em mdia

    1.4 INFORMAES GERAIS

    Mdia mensal de atendimentos e/ou procedimentos: 1.396

    1.5 SERVIOS DISPONVEIS

    Ambulatorial Atividades

    Anlises Clnicas: Exames laboratoriais

    Medicina do Trabalho Exames mdicos ocupacionais

    Diagnsticos por imagem: Ultrassonografia Digital, Mamografia,

    Densitometria de corpo inteiro, Raio

    x, Tomografia.

    Procedimentos/Tratamentos: ECG, EEG, Espirometria, Mapa

    Holter, Vdeo Histeroscopia, Coleta

    de materiais para Bipsia.

    Servios Terceirizados: SESMET - Mdico e Tcnico de

    Segurana do Trabalho;

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 7/78

    2 CONCEITO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS

    O Plano de Procedimentos operacionais Padronizados (POP) o documento que

    expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da

    meta padro contendo as instrues sequenciais das operaes e a frequncia de execuo,

    especificando o responsvel pela execuo, listagem dos equipamentos; peas e materiais

    utilizados na tarefa, descrio dos procedimentos da tarefa por atividades crticas; de

    operao e pontos proibidos de cada tarefa; roteiro de inspeo peridicas dos equipamentos

    de produo. Estes procedimentos devem ser aprovados, assinados, datados e revisados

    anualmente ou conforme necessrio (VERGANI, 2014).

    Os POPS so documentos onde se registram procedimentos para o controle dos itens

    de maior criticidade para a segurana, so peas fundamentais para a organizao, efetivao

    e eficcia dos procedimentos adotados pela empresa, j que devem estar ao alcance dos

    colaboradores , dirigentes, fiscalizao e da sociedade com um todo. o documento

    que expressa o planejamento e orienta a prescrio das operaes, mediante um padro de

    conduta, para a execuo de atividade profissional especfica ou de enfoque

    multiprofissional.

    A padronizao anula a justificativa de no conhecimento do processo de realizao

    das tarefas, o que facilita a cobrana da correta execuo destas. Por outro lado, oferece

    maior segurana ao colaborador na execuo de suas atividades dirias (UFMT, 2007).

    2.1 OBJETIVO

    Um POP tem o objetivo de se padronizar e minimizar a ocorrncia de desvios na

    execuo de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo. Ou seja, um

    POP garante ao usurio que a qualquer momento que ele se dirija ao estabelecimento, as

    aes tomadas para garantir a qualidade sejam as mesmas, de um turno para outro, de um dia

    para outro aumentando assim a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variaes

    causadas por impercia e adaptaes aleatrias, independente de falta, ausncia parcial ou

    frias de um funcionrio (VERGANI, 2014).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 8/78

    O presente manual foi elaborado e adaptado atravs dos manuais de normas e rotinas

    de Silva (2011) e Aleixo (2007), Santos (2013), Martins (2012), Mattar (2013) e Coutinho e

    Santos (2012).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    3 SERVIO DE RADIOLOGIA - INTRODUO

    No ano de 1895 os Raios-X foram descobertos por Wilhelm Conrad Roentgen, nisso

    identificaram que esses raios tm a possibilidade de atravessar alem de a maioria de

    substancias, mostrou-se a mesma caracterstica em matrias orgnicas com excluso dos ossos

    e metais. Os Raios-X ficaram mundialmente conhecidos e com o progresso do estudo na rea

    se transformou na Radiologia (PATRCIO, et al., 2010).

    Com o progresso da tecnologia e a cincia, foi agregado aos Raios-X substncias

    qumicas, os chamados contrastes, que ajudaram a identificar melhor as partes anatmicas

    como rgos, tecidos que eram submetidos ao exame. Os contrastes possuem como intuito

    aumentar a opacidade de rgos que possuem caractersticas iguais, sendo que, se fosse

    utilizado o exame radiolgico comum no seria possvel observar diferenas entre eles.

    Contudo, essas substncias devem ser usadas com cautela, pois, podem provocar alguns

    efeitos colaterais como nuseas, cefaleia, reaes anafilticas, alteraes cardiovasculares,

    respiratrias, entre outras (PATRCIO, et al., 2010).

    Sendo assim, fundamental a presena de um profissional de enfermagem frente a

    utilizao de meios de contrastes nos exames radiolgicos, pois, so os mais experientes para

    lidar com acesso venoso e preparao e administrao de medicamentos (PATRCIO, et al.,

    2010).

    A Radiologia engloba diferentes exames, cada um com sua especificidade, dentre

    eles, esto: raio-X, medicina nuclear, ultra-som, ecografia, tomografia computadorizada,

    ressonncia magntica e mamografia (PATRCIO, et al., 2010).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    4 EXAMES REALIZADOS PELO SERVIO DE RADIOLOGIA DA POLICLINICA

    VIDA

    4.1 RAIO X

    O raio X o procedimento mais solicitado dentro da radiologia, sendo que em algumas

    situaes necessrio o uso do contraste. O contraste tem como finalidade ajudar na

    identificao das diferentes estruturas anatmicas (PATRCIO, et al., 2010).

    4.2 MAMOGRAFIA

    A mamografia um exame radiolgico que utilizado para identificar alteraes nas

    mamas. O exame realizado atravs de um equipamento denominado Mamgrafo que

    utilizam um feixe de raios X capazes de produzir imagens (ALVARENGA, 2008).

    Desse modo, o exame mamografico est cada vez mais especifico, os equipamentos a

    cada vez mais modernos e eficazes. Alm disso, atualmente o mercado est produzindo

    equipamentos como as processadoras, cassetes, filmes, intensificadoras especiais destinadas

    ao procedimento (OLIVEIRA, 2006).

    4.3 DENSITOMETRIA SSEA

    A Densitometria ssea um procedimento que analisa a densidade mineral ssea, os

    resultados so comparados atravs de padres. Em 1963 esse procedimento foi criado por

    John Cameron e James Sorenson. A densitometia tem como propsito auxiliar nos

    diagnsticos de patologias que acometem os ossos, assim como verificar o teor mineral

    existente, alm de avaliar tambm o risco da ocorrncia de fraturas, entre outros (MELDAU,

    2014).

    Este mtodo utiliza a medio da atenuao de uma energia dupla de RX que passa

    atravs do corpo. Tem como finalidade principal o diagnstico da osteoporose podendo ser

    til no diagnstico de outras doenas como a osteopenia e osteomalcia (QUEIROZ apud

    REBELO, 2010).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    4.4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    Os exames realizados atravs da Tomografia Computadorizada (TC) desempenham

    importantes dados para auxiliar no diagnostico mdico e consequentemente influncia de

    forma positiva no tratamento. Os exames podem ser realizados sem ou com o auxilio de

    contrastes. Sendo que, essas substncias possuem como finalidade diferenciar os diversos

    seguimentos dos organismos (MATTAR, 2013).

    Na TC as imagens so registradas atravs de uma gama de feixes finos de raios-X que

    com o auxilio de equipamentos tecnolgicos como os computadores geram imagens

    detalhadas das estruturas corporais (NISCHIMURA apud JUCHEM, DALLAGNOL,

    MAGALHES, 2004 apud). Os riscos decorrentes ao uso dessa tecnologia so aqueles

    ligados a prpria radiao e ao uso do contraste iodado (JUCHEM, DALLAGNOL,

    MAGALHES, 2004).

    Diante disso, ressalta-se que para a realizao de exames que utilizam o contraste, de

    suma importncia o profissional de enfermagem presente para a preparao e administrao

    desses frmacos (PATRCIO, et al., 2010).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    5 UTILIZAO DOS MEIOS DE CONTRASTE EM EXAMES RADIOLGICOS

    Os meios de contraste (MC) so frmacos que tem como propsito diferenciar as

    estruturas de rgos que se mostram idnticas ao serem visualizadas. O contrastes podem ser

    classificados como negativo e positivo e podem ser aplicados atravs de cavidades, rgos,

    artrias e veias (PISCO, 2006 apud PATRCIO, et al., 2010).

    Desta forma, os contrates denominados positivos so aqueles que tm a capacidade de

    absorver maior radiao do que as estruturas mais densas, como os tecidos e rgos, o

    exemplo o brio e o iodo (PISCO, 2006 apud PATRCIO, et al., 2010).

    Em relao aos negativos (ar, oxignio e anidrido carbnico) o processo inverso aos

    positivos, pois, eles possuem uma menor taxa de absoro de radiao. No entanto, podem ser

    associado ou no ao contraste positivo (duplo contraste) (PISCO, 2006 apud PATRCIO, et

    al., 2010). Os MC so utilizados na realizao de procedimentos como a tomografia

    computadorizada, ressonncia magntica, angiogrficas e exames radiolgicos (PATRCIO, et

    al., 2010).

    De acordo com Patrcio, et al. (2010) os contrastes iodados so os descritos no quadro

    abaixo:

    Contraste Iodado Definio

    Alta osmolaridade: So contrastes com osmolaridade muito

    superior ao do plasma (de 6 a 8 vezes),

    composto pelos contrastes inicos. Esto

    associados maior risco de efeitos adversos.

    Baixa osmolaridade: So contrastes com menor osmolaridade que

    o grupo anterior, porm, so 2 a 3 vezes mais

    osmolares que o plasma. Na sua grande

    maioria so contrastes no inicos.

    Iodado isosmolar: Contrastes com osmolaridade igual ao do

    plasma e, teoricamente, com menor riso de

    reaes adversas, principalmente de

    nefropatia induzida pelo contraste.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Entretanto, os estudos tm sido contraditrios

    e no tm demonstrado vantagens definitivas

    em relao a todos os contrastes de baixa

    osmolaridade.

    De rotina utilizamos contrastes de baixa osmolaridade no inicos. No quadro abaixo

    informa quanto utilizao do contraste iodado em situaes especficas (PATRCIO, et al.,

    2010).

    rgo/condio Reao Recomendao

    Pulmo Broncoespasmo. Evitar contraste em pacientes

    com doenas obstrutiva de

    vias areas (incluindo Asma e

    DPOC).

    Funo Renal Nefropatia induzida. Vide item especfico.

    Corao Sobrecarga volmica. Usar menor volume possvel,

    menor fluxo de injeo Evitar

    em ICC.

    Doenas Tireoidianas Exacerbaao de

    hipertireoidismo, especial

    ateno para bcio atxico e

    prematuros e neonatos.

    Evitar contraste em

    hipertireoidismo e bcio. Em

    prematuros, testar funo

    tireoidiana 10 dias aps

    injeo (hipotireoidismo).

    Mieloma mltiplo Ligao protica com maior

    risco de nefropatia.

    Utilizar contraste no inico

    (parece no haver aumento

    do risco) Importante

    hidratao.

    Doenas auto-imunes Ativao do complemento

    com exacerbao dos

    sintomas.

    Corticide 24 48 horas

    antes do contraste.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Anemia Falciforme Crise de falcizao. Contraindicao para injeo

    arterial Pode-se utilizar

    contraste no inico venoso,

    caso esteja bem controlado e

    com funo renal normal.

    Feocromocitoma Crise hipertensiva. Utilizar profilaxia:

    Fentolamina 0,5 mg/min.

    Miastenia Gravis Exacerbao e induo de

    crise miastnica.

    Evitar o uso do contraste.

    Gravidez Passagem transplacentria

    muito pequena, mas no h

    evidncia comprovada da

    segurana do uso.

    Utilizar somente em casos

    bem indicados

    Consentimento informado.

    Lactao Absoro pelo lactente de

    0,2% da dose Provavelmente

    sem efeito adverso.

    No necessrio, mas como

    precauo, pode-se suspender

    aleitamento por 24h

    (armazenar leite antes da

    injeo de contraste).

    5.1 EXAMES RADIOLGICOS E SEUS RESPECTIVOS MEIOS DE CONTRASTE

    No quadro abaixo segue a identificao dos meios de contraste correlacionando ao seu

    respectivo exame radiolgico de acordo com Patrcio, et al.(2010).

    EXAMES MEIOS DE CONTRASTE

    Radiologia convencional Positivo ou negativo, dependendo da

    especificidade do exame.

    Ressonncia Magntica Paramagntico (Gadolneo associados a

    DOTA e DTPA).

    Tomografia Computadorizada Positivo, a base de iodo.

    Flebografia Positivo, a base de iodo.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Pneumoartrografia

    Angiografias

    Sialografia

    Mielografia

    Arteriografia

    Mieolotomografia Computadorizada

    Opacificao do Esfago Positivo, a base de Brio.

    Observao:

    DOTA: cido Oxaltreta Actico, DTPA:

    cido Dietil enetriamino penta actico;

    As leses podem captar ou no o iodo, desta

    forma so classificadas em: hipercaptante

    (capta muito o meio de contraste),

    hipocaptante (capta pouco o meio de

    contraste), no captante (no capta o meio de

    contraste).

    5.2 RISCO X BENEFCIO DA UTILIZAO DOS MEIOS DE CONTRASTE

    Segundo Patrcio, et al. (2010) as reaes adversas decorrentes do uso dos meios de

    contrastes ocorrem geralmente naqueles em que esto mais debilitados e instveis. Sendo que

    esse risco aumenta para os MC que so administrados via venosa ou arterial. O meio inico

    tem uma toxidade mais elevado do que o no inico.

    Os pacientes que esto com maior risco do surgimento de reaes so aqueles que

    possuem tendncias alrgicas, asmticos e os que tm um histrico de reaes relacionadas ao

    uso dos contrastes (PATRCIO, et al. 2010).

    5.3 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA APLICAO DOS MEIOS DE

    CONTRASTE DENTRO DOS EXAMES RADIOLGICOS

    Os profissionais que executam tarefas relacionados administrao de MC nos

    servios radiolgicos so necessrios a utilizao de equipamentos de proteo individual

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    (EPI) e equipamentos de proteo coletiva (EPC) que tem como propsito diminuir os riscos

    de agravos tanto para o profissional como para o paciente (PATRCIO, et al. 2010).

    De acordo com Patrcio, et al.(2010) o profissional ao realizar a administrao de MC

    em pacientes, deve-se tomar algumas precaues para diminuir o risco de complicaes, que

    so as descritas a seguir:

    No injetar o meio de contraste sem pessoal de apoio que possa auxiliar em caso de

    parada cardaca;

    Possuir equipamentos e medicamentos necessrios para uso imediato;

    Conhecer os dados clnicos bsicos do paciente antes da injeo;

    Ter treinamento para ressuscitao cardaca;

    Reconhecer o tipo de reao de modo a realizar o tratamento adequado;

    Manter o acesso venoso permevel aps a injeo do meio de contraste durante o

    exame, visto que as reaes fatais ocorrem dentro de quinze minutos aps injeo do

    meio de contraste;

    Aliviar compresses abdominais e elevar as pernas em caso de hipotenso;

    Verificar rotineiramente os equipamentos e medicamentos utilizados, assegurando a

    conservao dos mesmos;

    Reconhecer quando as condies do paciente esto piorando.

    O quadro abaixo Patrcio, et al. (2010) descreve os tipos de reaes alrgicas, assim

    como o tratamento proposto.

    Tipo Descrio Tratamento

    Leve Reao limitada e sem

    progresso: nusea, vmito,

    tosse, calor, cefalia, tontura,

    tremores, alterao do gosto,

    coceira, palidez, rubor,

    calafrios, suor, nariz

    entupido, inchao facial e nos

    olhos, ansiedade.

    Observao Tratamento

    sintomtico se necessrio.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Moderada Maior intensidade dos

    sintomas Sinais sistmicos

    Taquicardia/bradicardia,

    hipertenso, eritema difuso

    ou generalizado, dispnia,

    broncoespasmo, chiado

    edema larngeo, hipotenso

    moderada.

    Tratamento medicamentoso

    conforme sintomatologia

    Monitorizao.

    Grave Risco de vida: Edema

    larngeo (acentuado ou

    rapidamente progressivo),

    arresponsividade, parada

    cardiorrespiratria,

    convulses, hipotenso

    acentuada, arritmias com

    manifestao clnica.

    Tratamento agressivo Equipe

    de apoio (cdigo azul no caso

    de parada

    cardiorrespiratria).

    Hospitalizao.

    A equipe de profissionais deve est preparada para agir diante qualquer reao que

    venha a surgir no decorrer do procedimento, com isso fundamental que os mesmos

    participem de capacitaes, treinamentos e educao permanente a fim de promover uma

    melhor interveno em casos de emergncia (PATRCIO, et al. 2010).

    Todas as salas disponveis para a administrao de contrastes devem est com o

    carrinho de emergncia com todos os seus equipamentos.

    5.3.1 Extravasamento Cutneo do Meio de Contraste

    A maioria dos casos tem volume menor que 10 mL sendo rapidamente absorvido.

    Mesmo grandes volumes (100 a 150 ml) so bem tolerados e a reabsoro ocorre entre 1 a 3

    dias (PATRCIO, et al. 2010, p. 12).

    Patrcio, et al. (2010, p. 12). relata que no tratamento inicial deve-se elevar a

    extremidade afetada acima do nvel do corao; aplicar gelo por 15 a 30 minutos

    (depois trs vezes ao dia em 1 a 3 dias consecutivos); observar por duas a quatro

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    horas se o volume for maior que 10mL; avisar ao mdico que fez a solicitao do

    exame conforme avaliao final e evoluo desfavorvel no perodo de observao.

    5.3.2 Medidas de Preveno Contraste Iodado em Tomografia

    Segundo Juchem, DallAgnol e Magalhes (2004) algumas das reaes podem ser

    difceis de se prever, os profissionais de sade ao se trabalhar com administrao de contrastes

    podem tomar estratgias preventivas para diminuir a ocorrncia de algumas da gravidade da

    ocorrncia. A tabela abaixo foi baseada e adaptada atravs da obra das mesmas autoras.

    Escolha do tipo de contraste: Apesar do contraste iodado no inico ser

    mais seguro, convm que o servio de

    radiologia adote uma poltica de uso seletivo

    do contraste no inico para os casos de

    risco. Ainda que a deciso do tipo de

    contraste a ser utilizado no seja atribuio

    da Enfermagem, cabe a ela fornecer ao

    tomografista elementos que possam

    contribuir na sua tomada de deciso.

    Levantamento dos fatores de risco: importante que a equipe que atua no setor

    esteja familiarizada com os fatores de risco

    desencadeantes de RA e verifique, junto ao

    paciente e/ou familiares, bem como no

    sistema de registros a existncia destas

    condies, contribuindo para a escolha mais

    segura do tipo de contraste a ser usado no

    exame.

    Averiguao acerca das drogas utilizadas

    pelo paciente:

    possvel que beta-bloqueadores mascarem

    a ocorrncia de arritmias cardacas, evitando

    seu pronto atendimento.

    Drogas como a metformina interagem com

    o contraste, havendo risco de desencadear

    insuficincia renal; portanto, recomenda-se

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 19/78

    interromper seu uso antes do exame e s

    retom-lo quando a funo renal for avaliada

    pelo mdico responsvel e considerada

    normal. Convm que outras drogas

    nefrotxicas como aminoglicosdeos sejam

    descontinuadas sempre que

    possvel(3,6,7,12).

    Medicao profiltica: Em pacientes de risco, a administrao de

    pr-medicao como corticosterides, anti-

    histamnicos ou cimetidina tambm medida

    preventiva usada nos servios que dispem

    de protocolo para sua utilizao (4,7,12).

    preciso atentar para o fato de que pacientes

    que no tm fatores de risco no so

    beneficiados pelo uso deste esquema

    profiltico(3).

    Avaliao do estado geral do paciente: Alguns quadros clnicos, em que o paciente

    apresenta agitao ou confuso mental,

    prejudicam a realizao do exame. Nestas

    condies, alm de no colaborar no

    posicionamento sugerido, difcil mant-lo

    imvel quando a situao, assim, requer. Este

    fato influencia na obteno de resultados,

    especialmente no que tange qualidade da

    imagem e, muitas vezes, culmina na

    necessidade de interromper o exame. Alm

    disso, estas condies comprometem a

    habilidade de comunicao do paciente,

    dificultando tambm a precoce identificao

    de reaes adversas. Uma medida de

    segurana consiste em atentar para estas

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 20/78

    intercorrncias e solicitar avaliao mdica

    com vistas sedao do paciente/cliente,

    acompanhamento da equipe assistente ou

    considerar a realizao do estudo em outro

    momento.

    Preparo quanto hidratao e jejum: importante manter a hidratao nas 12

    horas que antecedem o exame e 2 a 24 horas

    aps o mesmo para evitar a ao nefrotxica

    do contraste. Ressalva-se que a via de

    administrao depende do contexto/situao

    em que se realiza o exame. Promover o

    controle hdrico do paciente internado aps o

    exame para acompanhamento de sua funo

    renal uma medida de precauo (4,6,7,12).

    Quanto ao jejum, prvio ao exame, o

    consenso o de evitar ou diminuir a

    ocorrncia de vmitos, diminuindo tambm o

    desconforto e o risco de aspirao.

    Ateno ao aspecto emocional: O medo do desconhecido, o instrumental

    tcnico e o prprio ambiente, alm de fatores

    estritamente pessoais, concorrem para elevar

    o nvel de ansiedade. Esta situao, gerando

    desconforto, torna o paciente mais vulnervel

    e, consequentemente, menos colaborativo e,

    assim, possivelmente at o exame deixe de

    alcanar o patamar de eficcia desejada. Por

    isso, fundamental que a equipe

    multidisciplinar esteja atenta e disponha da

    devida instrumentalizao para acolher,

    fornecer esclarecimentos e tranquilizar o

    paciente/cliente, reconhecendo as

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    peculiaridades que cada caso exige. A

    relao entre preparo emocional e diminuio

    dos nveis de ansiedade esto descritos na

    literatura(1,3).

    Intervalo entre um exame e outro: So necessrias pelo menos 48 horas (6)

    entre os exames contrastados para promover

    adequada recuperao da funo renal, sendo

    recomendado um intervalo de 5 dias entre

    uma injeo de contraste iodado e outra(7).

    Temperatura da substncia de contraste: Aquecer o contraste temperatura corporal

    reduz sua viscosidade, aumenta sua

    solubilidade e torna o contraste mais bem

    tolerado pelo paciente (1,5,7).

    Dose da substncia de contraste: Quanto menor o volume de contraste

    necessrio para o exame, menor ser o risco

    de reaes dose-dependentes. O tomografista

    determina o volume a ser injetado, considera

    o tipo de estudo que se pretende e as

    condies do paciente. Exames com foco no

    fgado, pncreas e angiotomografias exigem

    injeo de grandes volumes de contraste, de

    maneira contnua e uniforme, com alto fluxo

    (3 a 5 ml/seg)(11). A necessidade de grandes

    doses justifica o uso de agente no inico(5).

    O conhecimento do peso exato do paciente

    uma medida que contribui para determinar a

    quantidade ideal de contraste.

    Velocidade da inoculao endovenosa do

    contraste:

    Alguns sintomas como nuseas e vmitos so

    mais frequentes quando o contraste

    administrado com maior velocidade, apesar

    de alguns estudos sugerirem que a velocidade

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    de infuso no afeta a freqncia destas

    ocorrncias(7). Injees mais lentas de

    contraste diminuem a incidncia de cefaleia e

    a sensao de gosto metlico na boca(6).

    Fluxos de 3 ml/seg ou mais aumentam a

    probabilidade do paciente experimentar

    maior sensao de calor(16).

    Observao do paciente durante e aps o

    exame:

    A maioria das reaes ocorre at 20 minutos

    aps a administrao do contraste; por isso, a

    observao criteriosa do paciente pela equipe

    de enfermagem durante este perodo

    importante para identificar a ocorrncia de

    alguma reao e proceder ao atendimento o

    mais prontamente possvel(1,7).

    Recursos humanos e materiais adequados: Toda a equipe deve estar treinada e apta para

    o reconhecimento e pronto atendimento das

    reaes adversas e o setor deve estar

    devidamente equipado para seu atendimento

    (1,4,7).

    Registros: O registro em pronturio da evoluo do

    paciente durante o procedimento, incluindo

    tipo de exame, tipo de contraste administrado

    e ocorrncia ou no de eventos adversos

    auxilia significativamente na tomada de

    deciso em exames futuros.

    Orientao do paciente/cliente e

    Consentimento Informado:

    Alm de orientaes protocolares, pertinentes

    tomografia contrastada, importante

    informar ao paciente/cliente sobre as

    possveis reaes adversas. Na iminncia de

    riscos com a realizao do exame, deve haver

    um consentimento expresso do paciente e/ou

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    responsvel para submeter-se a esta

    modalidade diagnstica.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    6 PROTEO RADIOLGICA

    Segundo Oliveira (2014), os procedimentos realizados nos servios que utilizam

    radiao devem otimizar as doses recebidas pelos profissionais que so expostos a tais

    radiaes, essa exposio deve ser mnima possvel. Desse modo segue as sugestes abaixo:

    Tempo, distncia e blindagem: a diminuio no mnimo possvel do perodo de

    exposio dos indivduos a um determinado procedimento. Sendo que essa a maneira mais

    fcil de diminuir o contato com a radiao ionizante, alm disso, tambm importante se

    distanciar da fonte de radiao (OLIVEIRA, 2014).

    Sinalizao: a sinalizao de extrema importncia, pois, alem de demarcar as reas,

    ajuda a informar tambm dos riscos de um determinado local. Assim necessrio que

    todos os espaos que fazem uso de radiao sejam devidamente informatizados

    (OLIVEIRA, 2014).

    Dosmetros e Equipamentos de Proteo Individual (EPI) (OLIVEIRA, 2014).

    O quadro abaixo adaptada atravs das Diretrizes Bsicas de Proteo Radiolgica da

    Comisso Nacional de Energia Nuclear mostra os limites de exposio radiolgica anual para

    os rgos do pblico e dos indivduos ocupacionalmente expostos (BRASIL, 2014)

    Limites de Dose Anuais [a]

    Grandeza rgo exposto Indivduo

    ocupacionalmente

    Indivduo do pblico

    Dose efetiva Corpo inteiro 20 mSv [b] 1 mSv [c]

    Dose equivalente Cristalino 20 mSv [b]

    (Alterado pela

    Resoluo CNEN

    114/2011)

    15 mSv

    Pele [d] 500 mSv 50 mSv

    Mos e ps 500 mSv ---

    [a] Para fins de controle administrativo efetuado pela CNEN, o termo dose anual deve ser

    considerado como dose no ano calendrio, isto , no perodo decorrente de janeiro a

    dezembro de cada ano.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    [b] Mdia aritmtica em 5 anos consecutivos, desde que no exceda 50 mSv em qualquer ano.

    (Alterado pela Resoluo CNEN 114/2011)

    [c] Em circunstncias especiais, a CNEN poder autorizar um valor de dose efetiva de at 5

    mSv em um ano, desde que a dose efetiva mdia em um perodo de 5 anos consecutivos, no

    exceda a 1 mSv por ano.

    [d] Valor mdio em 1 cm2 de rea, na regio mais irradiada.

    Os valores de dose efetiva se aplicam soma das doses efetivas, causadas por exposies

    externas, com as doses efetivas comprometidas (integradas em 50 anos para adultos e at a

    idade de 70 anos para crianas), causadas por incorporaes ocorridas no mesmo ano.

    6.1 PROTEO RADIOLGICA EM RADIODIAGNSTICO

    Oliveira (2014) relata as seguintes prticas que devem ser tomadas para diminuir a

    exposio com radiaes ionizantes:

    Proteo dos IOEs (Indivduos Ocupacionais Expostos)

    Efetuar rodzio na equipe durante os procedimentos de radiografia em leito e UTI;

    Utilizar sempre as tcnicas adequadas para cada tipo de exame, evitando a necessidade

    de repetio, reduzindo o efeito sobre ele da radiao espalhada;

    Informar corretamente ao paciente os procedimentos do exame, evitando a necessidade

    de repetio;

    Sempre utilizar acessrios plumbferos e o dosmetro por fora do avental nos exames

    em que seja necessrio permanecer prximo ao paciente;

    Utilizar o dosmetro pessoal durante a jornada de trabalho;

    Posicionar-se atrs do biombo ou na cabine de comando durante a realizao do

    exame;

    Usando aparelhos mveis de raios X deve-se aplicar, da melhor maneira os conceitos

    de radioproteo (tempo, blindagem e distncia);

    As portas de acesso de instalaes fixas devem ser mantidas fechadas durante as

    exposies.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Proteo dos pacientes

    Sempre fazer uso de protetor de gnadas e saiote plumbfero em pacientes, exceto

    quando tais blindagens excluam ou degradem informaes diagnsticas importantes;

    Sempre buscar a repetio mnima de radiografias;

    Efetuar uma colimao rigorosa rea de interesse do exame;

    Otimizar seus fatores de tcnica (tempo, mA e kV) para uma reduo de dose,

    mantendo a qualidade radiogrfica.

    Preveno de acidentes

    Deve-se desenvolver os meios e implementar as aes necessrias para minimizar a

    contribuio de erros humanos que levem ocorrncia de exposies acidentais.

    Manter as instalaes e seus equipamentos de raios-X nas condies exigidas pela

    Portaria 453, devendo prover servio adequado de manuteno peridica;

    Evitar a realizao de exposies mdicas desnecessrias;

    Compensaes ou privilgios especiais para indivduos ocupacionalmente expostos

    no devem, em hiptese alguma, substituir a observao das medidas de proteo e

    segurana.

    6.1.1 Vestimentas de Proteo Individual (VPI)

    Os exames radiolgicos so evidentes que trazem benefcios sociedade, pois, so

    procedimentos eficientes que ajudam no diagnostico de diversas patologias atravs das

    imagens geradas a partir dos raios X. No entanto, observa-se que a radiao pode provocar o

    surgimento de patolgicas naqueles indivduos que forem submentidos a doses altas de

    radiao como profissionais que prestam atendimento nesses servios e em pacientes que so

    expostos a exames radiolgicos desnecessrios (SOARES, PEREIRA, FLR, 2011).

    As alteraes biolgicas decorrentes da radiao podem ser classificadas em duas

    categorias: efeito determinstico que so aquelas que ocorrem quando o individuo entra em

    contato com doses altssimas de radiao em um curto perodo; e o efeito estocstico que so

    aquelas ocasionadas por pequenas doses de radiao recebidas no decorrer de por um grande

    perodo. Estes efeitos provocam patologias como a catarata radiognica, radiodermite,

    infertilidade, entre outras (SOARES, PEREIRA, FLR, 2011).

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Diante disso, de suma importncia que utilizem os meios de proteo radiolgica

    para diminurem a exposio, assim como proteger os clientes de radiaes desnecessrias

    (SOARES, PEREIRA, FLR, 2011). Desse modo, AZEVEDO (2005) informa que os mais

    utilizados so:

    Aventais de chumbo (longos ou curtos);

    Protetores de tireoide e de gnadas;

    culos plumbferos;

    Luvas e as mangas protetoras;

    Anteparos mveis de chumbo (biombos de chumbo).

    importante tambm a utilizao pelos acompanhantes que auxiliam o paciente durante a

    realizao do exame radiolgico, alm disso, necessrio que os paciente tambm faam uso

    desses equipamentos para proteger as reas que no sero submetidas ao procedimento

    radiolgico (AZEVEDO, 2005).

    Durante a manipulao das VPIs deve se ter o cuidado, no caso dos aventais de

    chumbo que so equipamentos frgeis que podem danificar facilmente e com isso diminuir a

    proteo. Os mesmos devem ser acondicionados em cabines apropriadas ou sempre

    posicionados de forma horizontal, sem dobr-los (AZEVEDO, 2005).

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    7 ATRIBUIES DOS PROFISSIONAIS DO SERVIO DE RADIOLOGIA

    7.1 DO MDICO

    Realizao de exames de ultrassom.

    Realizao de exames especializados de radiologia.

    Elaborao de laudos dos exames radiolgicos e ultrassonogrficos.

    Responsveis pela orientao aos tcnicos e auxiliares de radiologia para realizao de

    exames.

    Entregar resultados dentro do prazo estipulado.

    Responsvel pela Execuo, Acompanhamento de Exames e resultados Durante sua

    Jornada de trabalho.

    7.2 DO TCNICO EM RADIOLOGIA

    Realizao de exames radiolgicos convencionais solicitados ao servio;

    Auxiliar o mdico na realizao de exames especializados;

    Realizao de exames radiolgicos convencionais solicitados ao servio;

    Auxiliar o mdico na realizao de exames especializados;

    Atender as normas de segurana e proteo e radiolgica;

    Conservar os equipamentos que utiliza.

    Comunicar a direo quaisquer anormalidades que ocorram com os mesmos.

    Informar com antecedncia o gestor sobre a compra de filmes e materiais.

    7.3 DO ENFERMEIRO

    Essa parte segundo o coren

    Planejar, organizar, supervisionar, executar e avaliar todas as atividades de

    Enfermagem, em clientes submetidas radiao ionizante, alicerados na

    metodologia assistencial de Enfermagem.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Participar de protocolos teraputicos de Enfermagem, na preveno, tratamento e

    reabilitao, em clientes submetidos radiao ionizante.

    Assistir de maneira integral aos clientes e suas famlias, tendo como base o Cdigo

    de tica dos profissionais de Enfermagem e a legislao vigente.

    Promover e difundir medidas de sade preventivas e curativas atravs da educao

    aos clientes e familiares atravs da consulta de Enfermagem.

    Participar de programas de garantia da qualidade em servios que utilizam

    radiao ionizante, de forma setorizada e global.

    Proporcionar condies para o aprimoramento dos profissionais de Enfermagem

    atuantes na rea, atravs de cursos e estgios em instituies afins.

    Elaborar os programas de estgio, treinamento e desenvolvimento de profissionais

    de Enfermagem nos diferentes nveis de formao, relativos rea de atuao, bem

    como proceder concluso e superviso deste processo educativo.

    Participar da definio da poltica de recursos humanos, da aquisio de material e

    da disposio da rea fsica, necessrios assistncia integral aos clientes.

    Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislaes pertinentes s reas

    de atuao.

    Estabelecer relaes tcnico-cientficas com as unidades afins, desenvolvendo

    estudos investigacionais e de pesquisa.

    Promover e participar da integrao da equipe multiprofissional, procurando

    garantir uma assistncia integral ao cliente e familiares.

    Registrar informaes e dados estatsticos pertinentes assistncia de

    Enfermagem, ressaltando os indicadores de desempenho, interpretando e

    otimizando a utilizao dos mesmos.

    Formular e implementar Manuais Tcnicos Operacionais para equipe de

    Enfermagem nos diversos setores de atuao.

    Formular e implementar Manuais Educativos aos clientes e familiares, adequando-

    os a sua realidade social.

    Manter atualizao tcnica e cientfica de manuseio dos equipamentos de

    radioproteo, que lhe permita atuar com eficcia em situaes de rotina e

    emergenciais, visando interromper e/ou evitar acidentes ou ocorrncias que

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    possam causar algum dano fsico ou material considervel, nos moldes da NE-

    3.01 e NE- 3.06, da CNEN, respeitando as competncias dos demais profissionais.

    Responder administrativamente pelo setor;

    Cumprir e fazer cumprir todas as normas da instituio;

    Avaliar e administrar as necessidades do setor;

    Avaliar e encaminhar ao NATA dificuldades administrativas e assistenciais;

    Definir as atividades da equipe de enfermagem;

    Manter a integrao da equipe dos diversos turnos de trabalho;

    Realizar escala de trabalho mensal, verificando folgas, plantes e frias;

    Autorizar e registrar troca de planto, faltas e folgas.

    Supervisionar as atividades executadas da equipe de enfermagem;

    Promover reunies peridicas com a equipe transmitindo informaes e

    orientaes, aprimorando o conhecimento tcnico e cientfico dos funcionrios,

    junto equipe de educao continuada;

    Acompanhar o desempenho da equipe de enfermagem, realizando avaliaes e

    encaminhamentos quando necessrio, junto ao DIRHU;

    Controlar a assiduidade, pontualidade e disciplina dos funcionrios;

    Formalizar toda ausncia de planto;

    Avaliao do estoque de material mdico hospitalar, penso e medicamento,

    estabelecendo seu quantitativo semanal;

    Reviso e acompanhamento dirio da conservao e uso dos equipamentos

    permanentes do setor, encaminhando para concerto e troca quando necessrio;

    Acompanhamento do servio de limpeza do setor, estabelecendo critrios de

    limpeza junto equipe prestadora do servio;

    Acompanhamento das atividades de desinfeco e esterilizao do setor, junto ao

    CME;

    Participar de cursos, eventos cientficos e reunies cientficas e administrativas de

    direo e coordenao de enfermagem;

    Supervisionar o horrio de refeio / rodzio de horrio;

    Colaborar com pesquisas de enfermagem e reas afins.

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    Procurar conhecer e manusear todos os equipamentos do setor;

    Observar e cumprir o Cdigo de tica Profissional;

    Respeitar a hierarquia profissional;

    Supervisionar e orientar funcionrios recm chegados quanto as normas e rotinas

    do setor;

    Conferir medicamentos do carro de parada conforme checklist, com reviso geral e

    observao da validade dos itens uma vez por ms;

    Supervisionar a superviso dos impressos utilizados dentro do setor;

    Supervisionar a chegada de roupa a partir da lavanderia;

    Orientar o descarte de perfuro cortantes antes do enchimento a cima da linha de

    segurana;

    Repor kits de procedimentos diariamente;

    Supervisionar as atividades do pessoal dos Servios Gerais;

    O carro de anestesia e suporte ventilatrio inspecionado pelo Enfermeiro e

    mdico anestesista fazendo reposio de material conforme necessidade.

    A prestao de cuidados efetuada com o mximo de exigncia qualitativa, sendo

    obrigatrio o cumprimento das normas de procedimentos, que orientam as

    intervenes mais significativas.

    Utilizao / manuteno do carro de urgncia

    O carro de urgncia dever manter-se sempre preparado e reposto de acordo com

    listagem correspondente ao material / medicao que o mesmo dever conter,

    existindo para o efeito uma listagem no carro de urgncia, com toda a sua

    composio e localizao.

    As lminas do laringoscpio e pinas de Maguill, no so enviadas esterilizao,

    devendo ser lavadas com gua corrente e posteriormente colocadas em soluo

    desinfetante de lcool a 70, durante 20 minutos e s depois guardadas no carro de

    urgncia.

    O carro de urgncia dever ser reposto aps cada utilizao e posteriormente

    LACRADO devendo ser rubricado.

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    7.4 DO TCNICO DE ENFERMAGEM

    Executar aes de Enfermagem a clientes submetidos radiao ionizante, sob a

    superviso do Enfermeiro, conforme Lei no 7.498/86, art. 15 e Decreto no

    94.406/87, art. 13, observado o institudo na Resoluo COFEN-168/83.

    Atuar no mbito de suas atribuies junto aos clientes submetidos a exames

    radiolgicos, assim como na preveno, tratamento e reabilitao a clientes

    submetidos radiao ionizante.

    Participar de programas de garantia de qualidade em servios que utilizam

    radiao ionizante.

    Participar de Programas e Treinamento em Servio, planejados pelo Enfermeiro

    nas diferentes reas de atuao.

    Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislaes pertinentes s reas

    de atuao.

    Promover e participar da interao da equipe multiprofissional, procurando

    garantir uma assistncia integral ao cliente e familiares.

    Registrar informaes e dados estatsticos pertinentes assistncia de

    Enfermagem.

    Manter atualizaes tcnica e cientfica que lhe permita atuar com eficcia na rea

    de radiao ionizante, conforme moldes da NE-3.01 e NE-3.06 da CNEN.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO PARA A POLINICLINICA VIDA

    POP N 01. Procedimento Operacional Padro para Assistncia de Enfermagem nos

    Exames Tomogrficos.

    Objetivo: Preparar o paciente para a realizao do exame de tomografia.

    Executado por: Compete ao auxiliar e/ou tcnico de

    enfermagem e/ou enfermeiro executar o

    procedimento descrito.

    Materiais utilizados: 01 a 08 seringas descartveis de 20

    ml (dependendo da quantidade de

    meio de contraste prescrito).

    01 agulha descartvel calibrosa

    (40x12).

    01 dispositivo de cateter sobre agulha

    (Jelco n 18 ou 20).

    02 pares de luva para procedimento.

    01 garrote de ltex.

    01 rolo de esparadrapo.

    01 a 04 frascos de 50 ml de meio de

    contraste no inico.

    Algodo com lcool a 70%.

    01 ampola de medicamento

    antiemtico.

    01 ampola de corticosteroide.

    Avental de chumbo / protetor de

    tireoide.

    Procedimentos Higienizar as mos conforme POP de

    Lavagem das Mos.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Reunir todo o material necessrio,

    verificando data de validade dos

    materiais e medicamentos.

    Identificar-se ao paciente e

    encaminh-lo ao vestirio para se

    trocar e retirar objetos e adornos

    metlicos.

    Explicar ao paciente o procedimento e

    o seu propsito, se o seu estado de

    conscincia permitir.

    Verificar se o paciente seguiu o

    preparo, se est de jejum e se tem

    histria de alergia.

    Puncionar veia calibrosa se necessrio

    conforme POP de Puno Venosa caso

    esteja prescrito contraste.

    Encaminhar o paciente a sala de

    exames.

    Colocar o paciente em decbito dorsal

    na mesa de exames.

    Aguardar orientao do mdico para

    dar incio ao exame.

    Verificar permeabilidade da veia antes

    de administrar o contraste.

    Administrar o contraste prescrito, por

    via endovenosa.

    Observar e registrar durante a infuso

    sinais de extravasamento da soluo,

    como dor, endurecimento,

    vermelhido e interromper o processo,

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    bem como sinais de hipersensibilidade

    ao contraste, como urticria, fraqueza,

    edema palpebral e rubor.

    Atender s solicitaes da equipe e

    informar os familiares ou

    acompanhantes, sempre que possvel,

    sobre a evoluo do exame do

    beneficirio.

    Ajudar o beneficirio a sair da mesa

    de exames ou transport-lo para a

    maca aps o trmino do exame.

    Desprezar roupa suja no hamper.

    Descartar agulhas na caixa de perfuro

    cortante.

    Descartar material utilizado no lixo

    infectante.

    Higienizar as mos conforme POP de

    Lavagem das Mos.

    Fazer as anotaes de enfermagem no

    Pronturio do paciente, registrando o

    horrio do exame, presena ou

    ausncia de intercorrncias, condutas

    adotadas e respostas do beneficirio s

    mesmas, encaminhamentos e orienta-

    es realizadas.

    EPI Luva para procedimento.

    culos de proteo.

    Touca.

    Avental de chumbo / protetor de

    tireoide.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 36/78

    Observaes Conferir a maleta de emergncia,

    aspirador testado, oxignio e material

    de intubao.

    Os medicamentos antiemticos e

    corticosteroide s sero utilizados em

    casos de nuseas e reao alrgica,

    respectivamente.

    Emisso: 12/2014 Validade: 12 meses

    POP N 02. Procedimento Operacional Padro para Lavagem das Mos.

    Objetivo: Garantir a higienizao pessoal, o bem estar do profissional, evitando a transmisso

    de infeces.

    Executado por: Todos colaboradores da empresa

    Materiais utilizados: Sabo, gua e papel toalha.

    Procedimentos - Retire pulseiras, anis e relgios.

    - Abrir a torneira, regulando a gua para um

    jato constante (sem tocar a pia com o corpo,

    jaleco ou mos).

    - Molhar as mos.

    - Colocar quantidade suficiente de sabo

    lquido nas mos.

    - Ensaboar, esfregar as mos por

    aproximadamente 40 a 60 segundos ou 5

    vezes cada posio a seguir:

    1 - Palma com Palma.

    2 - Palma direita sobre o dorso da mo

    esquerda e vice versa.

    3 - Palma da mo sobre o dorso da outra mo,

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 37/78

    entrelaando os dedos.

    4 - Parte posterior dos dedos em palma da

    mo oposta; polpas digitais direitas em

    contato com as da mo esquerda.

    5 - Frico rotativa do polegar direito com a

    palma esquerda e vice-versa.

    6 - Frico rotativa em sentido horrio e anti-

    horrio com os dedos da mo direita unidos

    sobre a palma esquerda e vice-versa.

    - Enxaguar as mos e antebraos em gua

    corrente abundante, retirando totalmente o

    resduo do sabo.- Enxugar as mos com

    papel toalha.- Fechar a torneira com o papel

    toalha utilizado na secagem das mos.

    - Utilizar torneira que dispense o contato das

    mos, quando do fechamento da gua, ou,

    utilizar a toalha de papel para fechar a

    torneira.

    - Desprezar o papel na lixeira utilizando pedal

    ou outro sistema que evite contaminao.

    Frequncia As mos devem ser higienizadas com gua e

    sabonete nas seguintes situaes:

    - Quando estiverem visivelmente sujas ou

    contaminadas com sangue e outros fluidos

    corporais.

    - Ao iniciar e terminar o turno de trabalho.

    - Antes e aps contato com o paciente.

    -Antes da realizao de procedimento

    assptico.

    -Aps contato com as reas prximas ao

    paciente.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

    Pgina 38/78

    - Antes e aps ir ao banheiro.

    - Antes e depois das refeies.

    - Antes de preparar alimentos.

    - Antes de preparar e manipular

    medicamentos.

    - Sempre que necessrio.

    Emisso: 12/2014 Validades: 12 meses

    POP N 03. Procedimento Operacional Padro para Lavagem das Mos e Frico Anti-

    sptica das Mos.

    Objetivo: Garantir a higienizao pessoal, o bem estar do profissional, evitando a transmisso

    de infeces.

    Executado por: Profissionais da rea de sade, responsveis

    pela rea de esterilizao e higienizao.

    Materiais utilizados: Sabo, gua, papel toalha, lcool gel ou

    soluo de lcool etlico a 70%.

    Procedimentos - Retire pulseiras, anis e relgios.

    - Realizar a lavagens das mos.

    - Aplicar na palma da mo quantidade

    suficiente do produto (lcool gel ou soluo

    de lcool etlico a 70%) para cobrir todas as

    superfcies das mos. O procedimento com a

    soluo alcolica deve ter durao de 20 a 30

    segundos.

    - Friccionar as palmas das mos entre si.

    - Friccionar a palma da mo direita contra o

    dorso da mo esquerda entrelaando os dedos

    e vice-versa.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    - Friccionar a palma das mos entre si com os

    dedos entrelaados.

    - Friccionar o dorso dos dedos de uma mo

    com a palma da mo oposta, segurando os

    dedos e vice-versa.

    - Friccionar o polegar esquerdo, com o

    auxlio da palma da mo direita, utilizando-se

    movimento circular e vice-versa.

    - Friccionar as polpas digitais e unhas da mo

    direita contra a palma da mo esquerda,

    fazendo um movimento circular e vice-versa.

    - Friccionar os punhos com movimentos

    circulares.

    - Friccionar at secar. No utilizar papel-

    toalha.

    Frequncia - Higienizar as mos com preparao

    alcolica quando estas no estiverem

    visivelmente sujas, em todas as situaes

    descritas a seguir:

    1. Antes de contato com o paciente.

    1.1- Objetivo: proteo do paciente, evitando

    a transmisso de microrganismos oriundos

    das mos do profissional de sade.

    1.2- Exemplos: exames fsicos (determinao

    do pulso, da presso arterial, da temperatura

    corporal); contato fsico direto (aplicao de

    massagem, realizao de higiene corporal); e

    gestos de cortesia e conforto.

    2. Aps contato com o paciente

    2.1- Objetivo: proteo do profissional e das

    superfcies e objetos imediatamente prximos

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    ao paciente, evitando a transmisso de

    microrganismos do prprio paciente.

    3. Antes de realizar procedimentos

    assistenciais e manipular dispositivos

    invasivos

    3.1- Objetivo: proteo do paciente, evitando

    a transmisso de microrganismos oriundos

    das mos do profissional de sade.

    3.2- Exemplos: contato com membranas

    mucosas (administrao de medicamentos

    pelas vias oftlmica e nasal); com pele no

    intacta (realizao de curativos, aplicao de

    injees); e com dispositivos invasivos

    (cateteres intravasculares e urinrios, tubo

    endotraqueal).

    4. Antes de calar luvas para insero de

    dispositivos invasivos que no requeiram

    preparo cirrgico

    4.1 Objetivo: proteo do paciente, evitando a

    transmisso de microrganismos oriundos das

    mos do profissional de sade.

    4.2 Exemplo: insero de cateteres vasculares

    perifricos.

    5. Aps risco de exposio a fluidos corporais

    5.1-Objetivo: proteo do profissional e das

    superfcies e objetos imediatamente prximos

    ao paciente, evitando a transmisso de

    microrganismos do paciente a outros

    profissionais ou pacientes.

    6. Ao mudar de um stio corporal

    contaminado para outro, limpo, durante o

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    cuidado ao paciente.

    6.1- Objetivo: proteo do paciente, evitando

    a transmisso de microrganismos de uma

    determinada rea para outras reas de seu

    corpo.

    6.2- Exemplo: troca de fraldas e subsequente

    manipulao de cateter intravascular.

    7. Aps contato com objetos inanimados e

    superfcies imediatamente prximas ao

    paciente

    7.1- Objetivo: proteo do profissional e das

    superfcies e objetos imediatamente prximos

    ao paciente, evitando a transmisso de

    microrganismos do paciente a outros

    profissionais ou pacientes.

    7.2- Exemplos: manipulao de respiradores,

    monitores cardacos, troca de roupas de cama,

    ajuste da velocidade de infuso de soluo

    endovenosa.

    8. Antes e aps remoo de luvas (sem talco).

    8.1- Objetivo: proteo do profissional e das

    superfcies e objetos imediatamente prximos

    ao paciente, evitando a transmisso de

    microrganismos do paciente a outros

    profissionais ou pacientes.

    9. Outros procedimentos

    9.1 Exemplo: manipulao de invlucros de

    material estril.

    Emisso: 12/2014 Validades: 12 meses

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    POP N 4 Procedimento Operacional Padro Puno Venosa Perifrica

    Objetivo: Instalar cateter em trajeto venoso perifrico para coleta de sangue venoso; infuso

    contnua de solues; administrao de medicamentos; manuteno de uma via de acesso

    venosa; administrao intermitente de medicamentos (por meio de salinizao do cateter).

    Executado por: Tcnico de enfermagem, enfermeiro.

    Materiais utilizados: Bandeja; Garrote; Bolas de algodo;

    lcool 70%; Cateter venoso apropriado;

    Esparadrapo ou fita adesiva

    hipoalergnica; Luvas de procedimento;

    Etiqueta ou fita adesiva; Escala de soro;

    Equipo de soro; Suporte de soro.

    Procedimento

    1-Conferir a prescrio mdica e reunir o

    material necessrio em uma bandeja;

    02-Levar a bandeja at o paciente e colocar

    na mesa auxiliar;

    03-Explicar o procedimento ao paciente;

    04-Higienizar as mos e calar luvas de

    procedimento;

    05-Escolher o local do acesso, expor a rea

    de aplicao e verificar as condies das

    veias;

    06-Colocar o paciente na posio mais

    adequada e solicitar que o paciente mantenha

    o membro imvel

    07-Garrotear o membro a ser puncionado, +/-

    4cm acima do local de insero do

    dispositivo venoso (se o garrote no dilatar as

    veias, fazer com que o cliente abra e feche as

    mos frouxadamente algumas vezes.Em

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    seguida pea para o paciente permanecer

    com a mo frouxadamente fechada enquanto

    a agulha inserida, devendo abrir a mo

    quando a agulha estiver no local);

    08-Fazer antissepssia do local com algodo

    embebido em lcool 70% em movimentos

    circulares do centro para as extremidades;

    09-Manter o algodo seco ao alcance das

    mos;

    10-Tracionar a pele para baixo, com o

    polegar, abaixo do local a ser puncionado;

    11-Introduzir o cateter, paralelamente pele,

    com bisel voltado para cima em um ngulo

    igual ou inferior a 15;

    12-Observar o refluxo sanguneo e retirar o

    guia;

    13-Soltar o garrote e pedir ao paciente que

    abra a mo;

    14-Fixar o dispositivo venoso com

    esparadrapo ou adesivo hipoalergnico;

    15-Conectar o sistema de infuso ao cateter

    venoso, ou seringa para coletar sangue, ou

    proceder a salinizao do cateter;

    16-Observar se h sinais de infiltrao ou

    extravasamento do lquido infundido, alm

    de queixas de dor ou desconforto;

    17-Orientar o paciente sobre os cuidados

    para manuteno do cateter, como evitar

    atrito, umedecer ou tracionar o cateter, no

    desconectar a linha de infuso ou tampa de

    proteo do cateter e no pressionar o

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    membro onde o cateter est instalado;

    18-Deixar o paciente confortvel;

    19-Recolher o material e encaminhar e

    encaminhar ao expurgo;

    20- Descartar os perfuro cortante em local

    apropriado;

    21- Retirar as luvas de procedimento e

    higienizar as mos;

    EPI Luvas de procedimento;

    culos de proteo;

    Touca;

    Jaleco;

    Observaes Ao escolher a veia, deve-se levar em

    considerao as condies das

    mesmas, tipo de soluo a ser

    infundida e o tempo de infuso. Se

    possvel, escolher o membro superior

    no dominante para que o paciente

    possa movimentar-se mais vontade.

    As veias mais indicadas para receber

    infuso so: ceflica inferior, ceflica

    assessria, baslica e metacarpianas.

    Evitar usar veias antecubitais pela

    limitao de movimentos do paciente,

    a no ser que se utilizem dispositivos

    venosos flexveis.

    Deve-se fazer o rodzio das punes a

    cada 72 horas, no mximo, mesmo

    que a veia parea ntegra. A outra

    puno deve ser feita o mais longe

    possvel da primeira.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Realizar limpeza com lcool a 70%

    nas conexes a cada uso.

    Em caso de puno difcil, com

    necessidade de palpao da veia

    durante o procedimento, usar luvas

    esterilizadas.

    Prefira veias calibrosas para

    administrao de frmacos irritantes

    ou muito viscosos, a fim de diminuir

    o traumatismo do vaso e facilitar o

    fluxo.

    Evitar puncionar veias esclerosadas

    ou membros paralisados,

    edemaciados ou com leses, alm do

    membro ipsilateral a Mastectomia.

    Documentar o procedimento realiza-

    do em pronturio;

    Emisso: 12/2014 Validades: 12 meses

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    9 PADRONIZAO DO CARRINHO DE EMERGNCIA

    As unidades que prestam assistncia sade devem est preparada para lidar com as

    situaes de urgncias e emergncias que podem surgir durante o processo de atendimento.

    Diante disso, de suma importncia que em casos de emergncias os profissionais mdicos e

    enfermeiros devem est capacitados para se comportar em situaes que implicam risco ao

    paciente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2003).

    Dessa forma, evidente que todos os profissionais que assistem os pacientes devem

    estar devidamente treinados. Alm disso, de uma equipe bem capacitada necessrio tambm

    que sempre esteja disponvel os materiais necessrios para esses casos. Sendo assim, a

    Sociedade Brasileira de Cardiologia prope a padronizao dos carrinhos de emergncias

    (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2003).

    Baseado no The Code Cart Statement, AHA Scientific Statement, o contedo dos

    carros foi dividido em nveis de prioridade: Nvel I- itens essenciais, que devem estar

    disponveis IMEDIATAMENTE; Nvel II- itens altamente recomendados, que

    devem estar disponveis, no mximo, em 15 minutos; Nvel III - itens recomendados,

    mas opcionais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2003, p. 4).

    A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2003, p. 5) definiu trs nveis de prioridade em

    relao aos materiais que compem o carrinho de emergncia, descritos a seguir: Nvel 1 -

    Item essencial. Deve estar prontamente disponvel, com resposta imediata; Nvel 2 - Item

    altamente recomendvel -. Deve estar disponvel, no mximo em 15 minutos, variando

    conforme necessidade do local e protocolos; Nvel 3 - Item recomendado, mas opcional.

    9.1 BANDEJA DE INTUBAO

    Quadro 1 Materiais da Bandeja de Entubao

    Bandeja de Intubao Quantidade

    gua destilada 5 ampolas

    Agulha 25 x 8 10 unidades

    Bisturi n 21 2 unidades

    Cadaro 3 unidades

    Cnula de guedel 1 unidade

    Cnula de intubao n 7,0 2 unidades

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Cnula de intubao n 7,5 2 unidades

    Cnula de intubao n 8,0 2 unidades

    Cnula de intubao n 8,5 2 unidades

    Cnula de intubao n 9,0 2 unidades

    Dormonid 15mg 2 ampola

    Fentanil 2 frasco

    Fio guia 2 unidades

    Lmina curva n 2 1 unidade

    Lmina curva n 3 1 unidade

    Lmina curva n 4 1 unidade

    Lmina reta 1 unidade

    Laringoscpio (cabo) 1 cabo

    Mscara de amb 1 unidade

    Mscara descartvel 4 unidades

    culos de proteo 1 unidade

    Pilha nova (reserva) 2 unidades

    Seringa 10 ml 3 unidades

    Seringa 3 ml 5 unidades

    Seringa 5 ml 5 unidades

    Xilocana spray 1 frasco

    9.2 CARRO DE EMERGNCIA

    Quadro 2 - Materiais e Equipamentos Utilizados Para a Avaliao e Diagnstico

    Materiais e equipamentos Quantidade Nvel de prioridade*

    Monitor / Desfibrilador com

    marcapasso externo, com

    monitorizao nas ps, mnimo

    2 1

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    3 derivaes,

    onda bifsica

    Material de proteo (luvas,

    mscaras e culos).

    05 mscaras

    20 pares de luvas

    02 culos

    1

    Oxmetro de pulso 3 2

    Desfibrilador externo

    automtico

    2 1

    Dextro 3

    Gerador de marcapasso 3

    Quadro 3 - Materiais Necessrios Para Controle de Vias Areas

    Materiais Quantidade Nvel de prioridade*

    Cnula orofarngea (n 3 e 4) 02 de cada 1

    Bolsa valva-mscara com

    reservatrio de O

    02 1

    Laringoscpio com lmina

    curva n 3 e 4

    01 de cada 1

    Mscara de oxignio com

    reservatrio

    01 1

    Cnula nasal tipo culos 02 1

    Umidificador 01 1

    Nebulizador 01 1

    Mscara larngea adulto 3 __ 3

    Fixador de cnula orotraqueal 02 1

    Sonda nasogstrica n 16, 18

    E 20

    02 de cada 2

    Detector esofgico (ou outro

    dispositivo para confirmao

    secundria)

    __ 3

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Mscara facial tamanho

    adulto

    01 1

    Tubo endotraqueal (6,0 a 9,0) 02 de cada 1

    Extenso para nebulizador 01 1

    Extenso de PVC para

    oxignio

    02 1

    Cnula de aspirao flexvel

    n 12, 10

    05 de cada 1

    Quadro 4 - Materiais para controle Acesso Vascular e Controle Circulatrio

    Materiais Quantidade Nvel de prioridade*

    Conjunto de Perfuso 1

    Bureta 1

    Equipo macrogotas 03 1

    Jelco n 14, 16, 18 e 20, 22 02 de cada 1

    Torneirinha 1 05 1

    Frasco a vcuo 01 1

    Micropore 1

    Agulha Intracath para

    tamponamento e pneumotrax

    hipertensivo

    1

    Equipo para hemoderivados 1

    SF 1000ml, Ringer Lactato

    1000ml, SG 5% 500ml

    02 de cada 1

    Seringa de 3ml, 5ml, 10ml,

    20ml

    05 de cada 1

    Agulha 36X12 ou 36X10 20 1

    Gases 10 1

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Quadro 5 Medicamentos do carro de emergncia

    Medicamentos Quantidade Nvel de prioridade*

    gua destilada 500ml 01 1

    gua destilada 250ml 1

    Agua destilada 10 ml 20 1

    Aspirina 300mg 1

    Atropina 1mg 20 1

    Adrenalina 1mg 20 1

    Amiodarana 1

    Lidocana 02 1

    Adenosina 1

    Dormonid/Fentanil (sedao

    em geral)

    02 2

    Dopamina 10 2

    B-bloqueador 1

    Nitrogliceria 1

    Aminofilina 1

    Morfina 2

    Norepinefrina 2

    Naloxone 3

    Diltiazem 3

    Nitroprussiato 05 1

    Cloreto de clcio 10 1

    Gluconato de clcio 10mg 10 1

    Sulfato de magnsio 50mg 10 1

    Bicarbonato de sdio 20 1

    Glicose 50% 20 1

    Furosemida 20 1

    Manitol 01 3

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Broncodilatador 1

    Procainamida 1

    Diempax 2

    Dobutamina 2

    Verapamil 3

    Isoprotereno 3

    Organizao do Carrinho

    Sobre o carrinho. Caixa lacrada com fita crepe contendo

    laringoscpio, as lminas e as pilhas.

    1 gaveta Medicaes de pequeno volume em ordem

    alfabtica.

    2 gaveta Seringas, agulhas, jelcos, extensores,

    cortoplast, eletrodos descartveis, tree-way,

    perfusor, equipo de soro simples, equipo

    fotossensvel, equipo microgotas, equipo

    para bomba de infuso.

    3 gaveta Sondas de aspirao, sondas vesicais, sondas

    gstricas, tubos endotraqueais, condutor de

    tubo endotraqueal, luva estril, luva de

    procedimento, esparadrapo, micropore,

    cateter nasal tipo culos, culos de proteo,

    cadaro, cnula de Guedel.

    4 gaveta Medicaes de grande volume: SF 0,9% 500

    ml, SGI 5% 500 ml, Bicarbonato de Sdio

    5% 250 ml, Ringer e Lactato 500 ml, Hisocel

    500 ml, Manitol 250 ml. Vlvula de ar

    comprimido e oxignio.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    Lateral do carrinho Gel para ECG; Listagens-padro de

    medicamentos e materiais; Impresso controle

    de conferncia do carrinho de emergncia.

    Parte Posterior do carrinho Tbua de parada.

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    10 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRO PARA A POLINICLINICA VIDA

    RELACIONADOS AO CARRINHO DE EMERGNCIA.

    POP N 05. Procedimento Operacional Padro de Organizao e Manuteno do Carro

    de Urgncia

    Objetivo: Assegurar que o carrinho de emergncia esteja em condies plenas de uso.

    Executado por: Enfermeiro preferencialmente ou o Tcnico

    de Enfermagem sob delegao do Enfermeiro.

    Materiais utilizados: 01 carrinho de emergncia;

    01 caneta;

    01 lacre de segurana numerado;

    01 orientao para organizao

    01 impresso para registro da conferncia

    (APNDICE A); do carrinho (APNDICE

    B); impressos padronizados para requisio

    de medicamentos e materiais;

    01 rolo de fita crepe.

    01 listagem-padro dos medicamentos do

    carrinho de emergncia da unidade (Quadro

    5);

    01 listagem-padro dos materiais do carrinho

    de emergncia da unidade (Quadros 2, 3 e 4);

    Procedimentos 1. Conferir diariamente (preferencialmente no

    turno da manh) o nmero do lacre do

    carrinho. Se no foi rompido ou no for data

    para conferncia do carrinho, anotar o lacre

    atual, assinar e carimbar no FORMULARIO

    ESPECIFICO (APNDICE A);

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    2. Em caso de rompimento do lacre, registrar

    o motivo: (conferncia mensal, intercorrncia

    clnica ou auditoria interno-externa), o lacre

    novo, assinar/carimbar;

    3. Pegar ficha de conferncia do carrinho

    (APNDICE B), listagens-padro de

    medicamentos e materiais (Quadros 2, 3, 4 e

    5) e descrio de organizao do carrinho

    (Pag. 52);

    4. Conferir presena ou no, quantidade (de

    acordo ou no) e data de validade dos

    medicamentos e de materiais mdico-

    hospitalares, conforme listagem padronizada

    para sua unidade/ setor. PROCEDER A

    RETIRADA DE MEDICAMENTO A

    VENCER NOS PRXIMOS 90 DIAS E

    ENCAMINHAR

    FARMCIA PARA SUBSTITUIO;

    5. Identificar o que foi retirado do carrinho de

    emergncia;

    6. Proceder tambm retirada de materiais a

    vencer nos prximos 90 dias. Para os

    materiais de consumo (seringas, agulhas,

    equipos, etc.), proceder troca com estoque

    da prpria Unidade/ setor. Os demais

    materiais de controle do almoxarifado (tubos

    e cnulas endotraqueais, etc.) a vencer nos

    prximos 90 dias, encaminh-los ao

    almoxarifado com memorando esclarecendo o

    motivo e solicitando a troca;

    7. Proceder desinfeco interna do carrinho

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    com pano umedecido com lcool a 70%. Em

    caso de sujidade, realizar limpeza com gua e

    sabo antes da desinfeco (no deve haver

    madeira, papelo, isopor ou qualquer material

    que no permitam desinfeco);

    8. Organizar medicamentos e materiais nas

    gavetas, nas devidas demarcaes, facilitando

    seu uso conforme;

    9. Proceder reposio do que foi usado

    9.1. Medicamentos: solicitar prescrio

    mdica em caso de medicao utilizada em

    paciente;

    9.2 materiais: em caso de tubo endotraqueal e

    cnula de traqueostomia, encaminhar

    secretaria administrativa requisio com

    dados de identificao do paciente para

    reposio pelo almoxarifado;

    9.3 demais materiais, fazer reposio com o

    estoque da unidade/setor (observao:

    materiais e medicamentos vencidos, proceder

    troca junto ao almoxarifado e/ou farmcia);

    10. Para medicamentos controlados vencidos,

    encaminhar para a Farmcia prescrio

    mdica com a informao reposio de

    medicamento vencido do carrinho de

    emergncia, juntamente com o medicamento

    que venceu. Em caso de quebra do

    frasco/ampola do medicamento solicitar

    reposio em impresso padronizado. Para os

    controlados solicitar prescrio mdica com a

    seguinte especificao: para reposio do

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    carrinho de emergncia;

    11. Testar os laringoscpios conforme POP

    correspondente;

    12. Conferir funcionamento do desfibrilador

    conforme POP correspondente;

    13. Lacrar o carrinho com novo lacre

    numerado;

    14. Registrar no impresso de conferncia do

    carrinho (APNDICE A) a data da

    conferncia, o motivo em caso de

    rompimento do lacre, confirmao do teste do

    laringoscpio, assinatura legvel com carimbo

    e irregularidades encontradas no rodap;

    15. Solicitar a limpeza externa do carrinho de

    emergncia pelo profissional de enfermagem

    conforme item limpeza e desinfeco de

    equipamentos eletrnicos;

    Observao O carro de urgncia dever manter-se

    sempre preparado e reposto de acordo

    com listagem correspondente ao

    material / medicao que o mesmo

    dever conter, existindo para o efeito

    um formulrio no carro de urgncia,

    com toda a sua composio e

    localizao (ALEIXO, 2007);

    Deve existir uma lista com todos os

    itens existentes no carro de

    emergncia e estes devem ser

    checados quanto presena,

    integridade, validade e de

    conformidade com a padronizao. O

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    carro deve ser checado em data pr-

    fixada e aps cada uso registrado em

    impresso prprio o nmero do lacre e

    a data da conferncia (ALEIXO,

    2007).

    A manuteno dos carros lacrados, o

    local de guarda e o controle dos lacres

    devem constar em um impresso de

    registro padronizado. O arquivo

    desses registros deve ser guardado em

    pasta prpria do carro de emergncia,

    por um perodo de seis meses

    (KNOBEL apud PONTES et al.

    2010).

    As lminas do laringoscpio e pinas

    de Maguill, no so enviadas

    esterilizao, devendo ser lavadas com

    gua corrente e posteriormente

    colocadas em soluo desinfetante de

    lcool a 70%, durante 20 minutos e

    s depois guardadas no carro de

    urgncia. Deve-se realizar esse

    procedimento aps o uso em

    emergncias e a cada trinta dias,

    mantendo-os em saco plstico fechado

    com identificao de data da

    desinfeco e prazo de validade

    (ALEIXO, 2007).

    Deve ser realizado termodesinfeco

    da Bolsa Vlvula Mscara (ambus) e

    guias de intubao aps cada uso ou a

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    cada 30 dias quando armazenados,

    conforme data de validade (KNOBEL

    apud PONTES et al. 2010).

    O carro de urgncia dever ser reposto

    aps cada utilizao e posteriormente

    selado com cadeado numerado,

    devendo ser rubricado por quem o

    verifica e assinalado o n de cadeado

    (ALEIXO, 2007).

    O teste do funcionamento do

    cardioversor deve ser dirio e

    registrado em impresso prprio, e sua

    reviso preventiva deve ser anual em

    data estabelecida pela assistncia

    tcnica (KNOBEL apud PONTES et

    al. 2010).

    Deve ser testado o laringoscpio

    diariamente de acordo com o POP

    especifico;

    Embora se recomende que o

    enfermeiro seja o responsvel pela

    checagem, reposio e organizao do

    carro de emergncia aconselhvel

    que os mdicos e tcnicos de

    enfermagem conheam o contedo e a

    disposio dos materiais e

    medicamentos, pois nem sempre o

    encarregado estar no momento da

    emergncia. til dispor de uma lista

    na qual conste o instrumental e a

    medicao que deve estar presente no

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    carro, para evitar erros na arrumao.

    Do mesmo modo, recomendvel que

    estejam junto com os carros de

    emergncias, e em um lugar bem

    visvel, uma folha com o tamanho do

    instrumental e as doses de cada

    medicao recomendada para cada

    idade e peso dos pacientes, para desta

    forma, evitar iatrogenias (ALEIXO;

    SOLAS; POL apud PONTES et al.

    2010).

    O anexo dever ser trocado

    mensalmente e arquivado no ltimo

    dia do ms em local seguro e acessvel

    a ser determinado pelo setor.

    Frequncia Aps qualquer utilizao do Carrinho de

    Emergncia ou mensalmente, se no

    utilizado. A CONFERNCIA DO LACRE

    SER DIRIA.

    Emisso: 03/2014 Validades: 12 meses

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    POP N O6. Procedimento Operacional Padro Protocolo de Testagem do Laringoscpio

    Objetivo: Assegurar que o laringoscpio esteja funcionando adequadamente, permitindo uma

    visualizao satisfatria da laringe, para uma intubao eletiva, de urgncia ou laringoscopia.

    Executado por: Enfermeiro e Tcnico de Enfermagem sob

    delegao do enfermeiro.

    Materiais utilizados: 1 cabo de laringoscpio;

    2 pilhas mdias ou pequenas;

    Todas as lminas de laringoscpio;

    2 luvas de procedimentos;

    1 compressa limpa;

    1 caixa de plstico ou inox;

    1 lacre numerado e um cortoplast ou 01 rolo

    de fita crepe;

    1 impresso especfico (APNDICE D)

    1 caneta

    Procedimentos 1. Identificar a caixa que ser aberta para o

    teste do laringoscpio;

    2. Higienizar as mos conforme o POP de

    Lavagem das Mos;

    3. Calar luvas de procedimento;

    4. Colocar as pilhas mdias ou pequenas no

    interior do cabo do laringoscpio, certificando

    a posio dos plos positivo e negativo;

    5. Fechar a extremidade distal do cabo do

    laringoscpio aps a colocao das pilhas;

    6. Testar separadamente cada lmina

    conectando-a ao laringoscpio e deixando-a

    aberta. Caso alguma no se adaptar, troc-

    la;

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    7. Observar a intensidade da luz emitida pela

    lmpada da lmina;

    8. Separar a lmina que estiver com a emisso

    de luz fraca;

    9. Verificar a conexo da lmpada da lmina

    e troc-la se necessrio; ou trocar as pilhas e

    observar se houve emisso de luz ou melhora

    da intensidade da mesma;

    10. Repor na caixa, envoltos por uma

    compressa limpa, o laringoscpio e suas

    lminas desmontadas e com as pilhas fora do

    cabo aps o teste estar sem problemas;

    11. Fechar a caixa e lacrar com a fita crepe.

    No CTI A fechar com lacres numerados,

    prendendo um

    cortoplast junto a um dos lacres;

    12. Recolocar a caixa em seu local especfico:

    CTI A - uma em cada enfermaria e uma em

    cada

    carrinho de emergncia. Nas demais unidades

    deixar sobre o carrinho de emergncia;

    13. Retirar luvas de procedimento;

    14. Higienizar as mos conforme POP de

    Lavagem das Mos.

    15. Registrar no APNDICE D (vide ITT

    REG 07.2);

    16. Assinar e carimbar.

    Observao Proceder substituio de pilhas e

    lmpadas de imediato. Em caso de outro

    defeito, encaminhar o equipamento para a

    coordenao administrativa de modo que esta

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    tome providncias. Comunicar ao planto

    seguinte, tanto verbalmente quanto atravs de

    registro no Livro de Relatrio ou

    ocorrncias, a impossibilidade de executar o

    teste em determinada caixa de intubao.

    Frequncia Diariamente, durante a reposio da caixa de

    entubao e durante a conferncia do carrinho

    de emergncia.

    Emisso: 12/2014 Validades: 12 meses

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    POP N 07. Procedimento Operacional Padro Protocolo de Testagem do Desfibrilador.

    Objetivo: Confirmao do adequado funcionamento do equipamento.

    Executado por: Enfermeiro e Tcnico de Enfermagem sob

    delegao do enfermeiro.

    Materiais utilizados: 1 desfibrilador

    1 tomada 110 v ou 220 v conforme orientao

    do fabricante;

    1 livro para registro do teste;

    1 papel para impresso do teste;

    1 caneta;

    1 cola.

    Procedimentos 1. Verificar se o cabo de energia est ligado

    na tomada 110 v ou 220 v;

    2. Desligar o cabo de energia e verificar o

    acionamento da bateria;

    3. Ligar o desfibrilador deslocando o boto

    para a Desfib ON ou tecla de Ligar /Desligar;

    4. Conforme o tipo de desfibrilador, retirar ou

    manter as ps nos encaixes prprios;

    5. Selecionar uma carga baixa, 10J, clicando

    ou girando o boto de seleo;

    6. Dar carga pressionando o boto Carga n 2

    ou pressionando boto de carga existente em

    uma das ps;

    7. Conforme o tipo de desfibrilador:

    7.1 retirar as ps e encostar uma outra;

    7.2 retirar as ps e encost-las no metal

    prprio para teste (parte superior do

    desfibrilador);

    7.3 manter as ps nos seus encaixes, que

    possuem o metal prprio para teste;

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    8. Disparar a carga pressionando os botes

    vermelhos presentes nas ps

    simultaneamente, utilizando os primeiros

    dedos (polegares);

    9. Perceber sinal sonoro ou visual indicando o

    disparo da carga;

    10. Esperar o registro ser impresso ou

    verificar se a carga foi disparada, observando

    o desaparecimento do sinal luminoso do

    desfibrilador;

    11. Retirar o papel de registro, assinar,

    carimbar e colar no livro para registro dos

    testes. Em caso de desfibrilador que no emite

    impresso de teste, registrar caneta no livro a

    data, a hora, o responsvel pelo procedimento

    e o resultado do teste;

    12. Recolocar as ps nos locais de encaixe se

    estas tiverem sido retiradas;

    13. Desligar o desfibrilador clicando ou

    girando o boto para a posio OFF;

    14. Religar o cabo de energia tomada e

    manter ligado;

    15. Deixar o desfibrilador limpo e organizado.

    Observao Em caso de no conformidade:

    Verificar ausncia de papel de impresso;

    Verificar cabo de energia mal adaptado

    tomada;

    Verificar se as ps esto mal encaixadas no

    local destinado a elas;

    Na persistncia do problema, providenciar

    outro equipamento e solicitar manuteno do

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    aparelho com defeito ao coordenador ou

    planto administrativo.

    Frequncia Diariamente, em turno definido pela unidade.

    Emisso: 12/2014 Validades: 12 meses

  • Procedimentos Operacionais Padro Pops

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    11 GERENCIAMENTO DE RISCO

    Categoria de

    risco

    Falhas

    potenciais

    geradoras de

    riscos

    Evento Aes de

    preveno

    Aes frente ao