ponto 4. intervenÇÃo de terceiros

32
PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 1. ASSISTÊNCIA 2. OPOSIÇÃO 3. NOMEAÇÃO À AUTORIA 4. DENUNCIAÇÃO DA LIDE 5. CHAMAMENTO AO PROCESSO 6. ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO 7. AMICUS CURIE 8. “Assistência” Pessoas Jurídicas Dir Público

Upload: bao

Post on 23-Feb-2016

40 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. ASSISTÊNCIA OPOSIÇÃO NOMEAÇÃO À AUTORIA DENUNCIAÇÃO DA LIDE CHAMAMENTO AO PROCESSO ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO AMICUS CURIE “Assistência” Pessoas Jurídicas Dir Público. 1. GENERALIDADES. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS1. ASSISTÊNCIA2. OPOSIÇÃO3. NOMEAÇÃO À AUTORIA4. DENUNCIAÇÃO DA LIDE5. CHAMAMENTO AO PROCESSO6. ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO7. AMICUS CURIE8. “Assistência” Pessoas Jurídicas

Dir Público

Page 2: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

1. CONCEITO: Quando o interessado, mesmo não sendo parte, intervém no processo, voluntária ou obrigatoriamente.

2. CLASSIFICAÇÃO: Intervenção Voluntária: Assistência; Assistência de Acusação; Oposição; amicus curiae; Intervenção Provocada: Nomeação à autoria; Denunciação da lide; Chamamento ao processo.

3. Intervenção EXCLUSIVA: Do RÉU: Nomeação à autoria e chamamento ao processo; Do AUTOR: Assistente de Acusação.

1. GENERALIDADES

Page 3: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

No processo civil e do trabalho: Assistência, Oposição, Nomeação à autoria, Denunciação da lide, Chamamento ao processo.

No processo penal: Assistente de acusação (vítima ou seus sucessores legais).

No Processo Constitucional (principalmente): Amicus curiae.

2. ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO de terceiros:

Page 4: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Forma de intervenção (voluntária) de terceiro interessado juridicamente na demanda, a fim de auxiliar uma das partes, dado que seu direito será direta ou reflexamente atingido pelo resultado do processo. Cabimento: em qualquer procedimento e em segundo grau de jurisdição. Pode ser simples ou litisconsorcial. Procedimento: petição do assistente; oitiva das partes, em 5 dias; sem impugnação, há o deferimento; com impugnação, segue o incidente em autos apartados, sem suspensão do processo, cabendo prova e, ao final, deferimento ou não do pedido de assistência.

3. ASSISTÊNCIA (art. 50-55, CPC):

Page 5: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

3.1. ASSISTÊNCIA SIMPLES: Adesão à demanda de outrem; auxílio ao assistido; relação jurídica entre assistente e assistido; ocorrendo transação, desistência e reconhecimento do pedido pelo assistido cessa a assistência.

“Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la” (Art. 50, CPC).

O Assistente será auxiliar da parte e terá iguais poderes e ônus; sendo revel o assistido será seu gestor de negócios (art. 52, CPC).

Page 6: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

3.1.1. ASSISTÊNCIA SIMPLES: “A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente “(art. 53, CPC).  ”Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu” (art. 55, CPC).

Page 7: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

3.2. ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL: Intervenção de um terceiro que poderia ter sido anteriormente parte (litisconsorte) no processo, mas que, por algum motivo, não ingressou no tempo apropriado na lide. Precisa provar, para ser aceito, que será atingido pela sentença na sua relação jurídica com o adversário do assistido.

“Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. Parágrafo único.  Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51” (Art. 54, CPC).

Page 8: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Intervenção voluntária de terceiro (opoente) no processo de outrem (opostos); o opoente objetiva o direito ou a coisa disputada entre autor e réu; Como ocorre: petição de oposição; citação dos opostos na pessoa de seus advogados para resposta, no prazo de 15 dias; se feita antes da audiência: corre ao mesmo tempo em apenso e é julgada na mesma sentença (se for posterior à audiência corre independente e autônoma, podendo ser sobrestada para possibilitar julgamento em conjunto); sentença única: primeiro julgamento da oposição, em seguida da ação originária.

4. OPOSIÇÃO (Art. 56-61, CPC)

Page 9: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

4.1. OPOSIÇÃO: “Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa

ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos” (Art. 56, CPC).

“Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contestar o pedido...” (Art. 57, CPC).

“Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o opoente (Art. 58, CPC); “Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar” (Art. 61, CPC).

Page 10: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Intervenção provocada; exclusiva do réu (nomeante à autoria): indica terceiro (nomeado) como alguém que deveria ser o réu na demanda; ajuste de legitimidade passiva; Hipóteses: 1ª: o réu nomeante aponta terceiro como a parte legítima, alegando ser apenas detentor do bem; 2ª: o nomeante alega que praticou o fato em cuja coisa o réu pede indenização por ordem do nomeado à autoria (terceiro). Como ocorre: requerimento no prazo de defesa; suspensão do processo; oitiva do autor que, se aceitar deve pedir a citação do nomeado; “se o nomeado reconhecer a qualidade que lhe é atribuída, contra ele correrá o processo; se negar, o processo continuará contra o nomeante”.

5. NOMEAÇÃO À AUTORIA (art. 62-69, CPC):

Page 11: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

5.1. NOMEAÇÃO À AUTORIA: “Aquele que detiver a coisa em nome

alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor” (Art. 62, CPC).

“Aplica-se também o disposto no artigo antecedente à ação de indenização, intentada pelo proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instruções de terceiro” (Art. 63, CPC).

Page 12: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

CONCEITO: Meio de intervenção em que uma das partes pretende garantia de terceiro, caso o resultado da sentença lhe seja desfavorável. Denunciante (autor ou réu no processo originário) e terceiro (a quem se quer a garantia - indenização) caso o denunciante venha a ter prejuízo em razão do processo originário).CARACTERÍSTICAS: Forma outro processo dependente do principal (2 relações processuais). Ao final juiz decidirá a relação: 1) entre autor e réu originários; 2) entre denunciante (autor ou réu) e denunciado (terceiro).

6. DENUNCIAÇÃO DA LIDE (art. 70-72, CPC)

Page 13: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

6.1. DENUNCIAÇÃO DA LIDE: HIPÓTESES:1ª: Denunciação, obrigatória, “ao alienante, na ação

em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta” (art. 70, I, CPC). Evicção é a perda da coisa em virtude de decisão judicial.

2ª: Denunciação “ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada” (art. 70, II, CPC).

3ª: Denunciação da lide a quem “estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda” (art. 70, III, CPC).

Page 14: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

6.2. DENUNCIAÇÃO DA LIDE: Procedimento: “a citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu”; feita a citação suspende-se o processo; “feita a denunciação pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu”; “feita a citação pelo réu: se o denunciado a aceita e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado; se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que lhe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final; se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa”.

Page 15: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

CONCEITO: Forma de intervenção pela qual o réu solicita o ingresso de um terceiro para também responsabilizar-se pelo que foi pedido pelo autor.FINALIDADE: garantir, em ação de cobrança de dívida, que os demais devedores solidários também figurem na mesma qualidade de demandado ou executado.

7. CHAMAMENTO AO PROCESSO (art. 77-80, CPC):

Page 16: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

HIPÓTESES: 1ª: Fiador, réu sozinho numa ação, chama o devedor; 2ª: Fiador réu chama os demais fiadores; 3ª: Devedor réu chama os demais devedores solidários.

Obs.: Os chamados são citados, seguindo-se procedimento similar ao da denunciação da lide “A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfizer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos codevedores a sua quota, na proporção que lhes tocar” (art. 80, CPC).

7.1 CHAMAMENTO AO PROCESSO:

Page 17: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

É o ingresso do ofendido ou de pessoa legitimada (cônjuge, descendente, ascendente, irmão) em nome da vítima, em auxílio ao Ministério Público no processo penal de iniciativa pública; é possível até o trânsito em julgado; visa à condenação do acusado e à promoção da justiça. Poderes do assistente: requerer provas, perguntar em audiência, fazer alegações orais, arrazoar recursos do titular da ação. Para ingresso do assistente deve ser ouvido o Ministério Público.

8. ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO (art. 268-272, CPP):

Page 18: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

8.1. ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: “Em todos os termos da ação pública, poderá

intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31” [cônjuge, ascendente, descendente ou irmão] (Art. 268, CPP);

“O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar” (Art. 269, CPP);

“O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público” (Art. 270, CPP).

Page 19: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

8.2. ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: “Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584, § 1o [recurso de impronúncia] e 598 [apelação]” (Art. 271, caput, CPP); “O juiz, ouvido o Ministério Público, decidirá acerca da realização das provas propostas pelo assistente” (§ 1º); “O processo prosseguirá independentemente de nova intimação do assistente, quando este, intimado, deixar de comparecer a qualquer dos atos da instrução ou do julgamento, sem motivo de força maior devidamente comprovado” (§ 2º);

“O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente” (Art. 272, CPP); “Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão” (Art. 273, CPP).

Page 20: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

“Amigo da Corte”; Pessoa que, apresentando interesse institucional relevante, mediato e metaindividual, é aceito em juízo como partícipe do processo, a fim de auxiliar, via de regra, o Judiciário na interpretação da norma ( sobretudo em processos objetivos, de controle da constitucionalidade). Não pode ter pretensão direta, pessoal e imediata no resultado da causa. Participação: ADI, ADC, ADPF, Incidente de uniformização de jurisprudência nos juizados especiais federais, Em repercussão geral (STF) e recurso repetitivo (STJ); CVM, CADE.

9. AMICUS CURIAE:

Page 21: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Comissão de Valores Mobiliários – CVM:

“Nos processos judiciários que tenham por objetivo matéria incluída na competência da Comissão de Valores Mobiliários, será esta sempre intimada para, querendo, oferecer parecer ou prestar esclarecimentos, no prazo de quinze dias a contar da intimação; § 4º: A Comissão é atribuída legitimidade para interpor recursos, quando as partes não o fizerem” (Art. 31, Lei n. 6.385/76).

9.1. Amicus Curiae

Page 22: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE:

“Nos processos judiciais em que se discuta a aplicação desta Lei, o CADE deverá ser intimado para, querendo, intervir no feito na qualidade de assistente” (Art. 18, Lei n. 12.529/2011).

9.2. Amicus Curiae

Page 23: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Lei n. 9.868/99 (ADI, ADC): “Não se admitirá intervenção de terceiros no

processo de ação direta de inconstitucionalidade” (Art. 7º, caput)

“O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades” (§ 2º)

9.3. Amicus Curiae

Page 24: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Lei n. 9.882/99 (ADPF, STF):“Se entender necessário, poderá o relator ouvir as

partes nos processos que ensejaram a arguição, requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou ainda, fixar data para declarações, em audiência pública, de pessoas com experiência e autoridade na matéria” (Art. 6º, § 1º).

“Poderão ser autorizadas, a critério do relator, sustentação oral e juntada de memoriais, por requerimento dos interessados no processo” (Art. 6º, § 2º).

9.4. Amicus Curiae

Page 25: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Lei n. 10.259/2001 (Juizados Federais):“Caberá pedido de uniformização de

interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei” (Art. 14).

“Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Coordenador da Turma de Uniformização e ouvirá o Ministério Público, no prazo de cinco dias. Eventuais interessados, ainda que não sejam partes no processo, poderão se manifestar, no prazo de trinta dias” (§7º)

9.5. Amicus Curiae

Page 26: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

(Repercussão Geral, STF)“O Supremo Tribunal Federal, em decisão

irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral, nos termos deste artigo” (Art. 543-A) 

“Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa” (§ 1º)

“O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal” (§ 6º)

9.6. Amicus curiae

Page 27: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

Recurso Repetitivo, STJ: “Quando houver multiplicidade de

recursos com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso especial será processado nos termos deste artigo” (Art. 543-C, CPC).

“O relator, conforme dispuser o regimento interno do Superior Tribunal de Justiça e considerando a relevância da matéria, poderá admitir manifestação de pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia” (§ 4º)

9.7. Amicus curiae

Page 28: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

9.8. Amicus Curiae : Exemplo: Jurisprudência

Ementa: 1. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF). PERDA PARCIAL DE OBJETO. RECEBIMENTO, NA PARTE REMANESCENTE, COMO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. UNIÃO HOMOAFETIVA E SEU RECONHECIMENTO COMO INSTITUTO JURÍDICO... 2. PROIBIÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO DAS PESSOAS EM RAZÃO DO SEXO, SEJA NO PLANO DA DICOTOMIA HOMEM/MULHER (GÊNERO), SEJA NO PLANO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL DE CADA QUAL DELES. A PROIBIÇÃO DO PRECONCEITO COMO CAPÍTULO DO CONSTITUCIONALISMO FRATERNAL. HOMENAGEM AO PLURALISMO COMO VALOR SÓCIO-POLÍTICO-CULTURAL. LIBERDADE PARA DISPOR DA PRÓPRIA SEXUALIDADE, INSERIDA NA CATEGORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO INDIVÍDUO, EXPRESSÃO QUE É DA AUTONOMIA DE VONTADE. DIREITO À INTIMIDADE E À VIDA PRIVADA. CLÁUSULA PÉTREA.

Page 29: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

9.8. Amicus Curiae ADPF 132 / RJ - RIO DE JANEIRO

ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. Relator(a):  Min. AYRES BRITTOJulgamento:  05/05/2011           Órgão \

AM. CURIAE. : CONECTAS DIREITOS HUMANOS

AM. CURIAE. : EDH - ESCRITÓRIO DE DIREITOS HUMANOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

AM. CURIAE. : GGB - GRUPO GAY DA BAHIA

AM. CURIAE. : ANIS - INSTITUTO DE BIOÉTICA, DIREITOS HUMANOS E GÊNERO

AM. CURIAE. : GRUPO DE ESTUDOS EM DIREITO INTERNACIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - GEDI-UFMG

Page 30: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

9.8. AMICUS CURIAE. : CENTRO DE REFERÊNCIA DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNEROS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - CENTRO DE REFERÊNCIA GLBTTT

AM. CURIAE. : CENTRO DE LUTA PELA LIVRE ORIENTAÇÃO SEXUAL - CELLOS

AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS DE MINAS GERAIS – ASSTRAV

AM. CURIAE. : GRUPO ARCO-ÍRIS DE CONSCIENTIZAÇÃO HOMOSSEXUAL

Page 31: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

9.8. AMICUS CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS – ABGLT

AM. CURIAE. : INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA – IBDFAM

AM. CURIAE. : SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIREITO PÚBLICO – SBDP

AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO E SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

AM. CURIAE. : CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – CNBB

AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO EDUARDO BANKS

Page 32: PONTO 4. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

“A União poderá intervir nas causas em que figurarem, como autoras ou rés, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais”; “As pessoas jurídicas de direito público poderão, nas causas cuja decisão possa ter reflexos, ainda que indiretos, de natureza econômica, intervir, independentemente da demonstração de interesse jurídico, para esclarecer questões de fato e de direito, podendo juntar documentos e memoriais reputados úteis ao exame da matéria e, se for o caso, recorrer, hipótese em que, para fins de deslocamento de competência, serão consideradas partes” (Art. 5º, e p. único, Lei 9.469/97)

10. ASSISTÊNCIA (Intervenção Anômala) das Pessoas Jurídicas de Direito Público