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Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

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Poluição do Ar

Luís Miguel NunesUniversidade do AlgarveFaculdade de Ciências do Mar e AmbientePortugal

Engenharia do Ambiente

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Poluição do Ar

1.Definições

2.Transformação de Unidades

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C.P. - Definições

 Aerossóis - partículas sólidas ou líquidas em suspensão num meio gasoso, com uma velocidade de queda irrelevante e cujo tamanho excede normalmente o de um colóide (de 1 nanómetro a 1 micrómetro); Chaminé - conduta de direcção ou controlo da exaustão de fumos ou aerossóis de estabelecimentos industriais; Concentração excessiva - concentração provocada por efeitos aerodinâmicos criados pela fonte emissora ou por obstáculos, naturais ou artificiais, que seja, pelo menos superior em 40% à concentração verificada na ausência dos referidos efeitos aerodinâmicos; Emissão difusa - qualquer emissão de poluentes para a atmosfera que não é feita através de um dispositivo preparado para dirigir ou controlar; Fonte de emissão - ponto de origem, fixo ou móvel, de poluentes atmosféricos; Fumos - efluentes gasosos que contenham emissões sólidas, líquidas ou gasosas, exprimindo-se o respectivo caudal volúmico em metros cúbicos por hora (Nm3/h), às condições de temperatura e de pressão normais, 0C e 101,3 kPa, após dedução do teor de vapor de água; 

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C.P. - Definições

Mediana - corresponde, numa série ordenada de N valores de concentração de um dados poluente, arredondado ao micrograma por metro cúbico mais próximo, ao valor de ordem K calculado a partir de K = inteiro (0,5 N) + 1; Normas de emissão - normas que estabelecem os valores máximos de emissão de poluentes atmosféricos provenientes de fontes de emissão fixas ou móveis; Normas da qualidade do ar - normas que estabelecem os valores limites e valores guias das concentrações de poluentes atmosféricos no ar ambiente; Percentil - corresponde, numa série de N valores de concentração de um dado poluente, arredondado ao micrograma por metro cúbico mais próximo e ordenados por ordem crescente, ao valor de ordem K calculado a partir de K = inteiro (P / 100 N) + 1, em que P é o percentil;

Poluentes atmosféricos - substâncias ou energia que exerçam uma acção nociva susceptível de pôr em risco a saúde humana, de causar danos aos recursos biológicos e aos ecossistemas, de deteriorar os bens materiais e de ameaçar ou prejudicar o valor recreativo ou outras utilizações legítimas do ambiente; Próxima - a distância que se encontra num raio de até cinco vezes a menor dimensão (altura ou largura) de uma estrutura, desde que não seja superior a 500 m;

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C.P. - Definições

Valor guia da qualidade do ar - concentração no meio receptor de um determinado poluente atmosférico, a qual serve como ponto de referência para estabelecer regimes específicos em determinadas zonas, com vista à protecção, a longo prazo e com uma suficiente margem de segurança, da saúde humana, do bem-estar das populações da qualidade do ambiente; Valor limite de emissão - concentração ou massa de poluentes contidos nas emissões provenientes das instalações, que não deve, durante um período determinado, ser ultrapassada;  Valor limite da qualidade do ar - concentração máxima no meio receptor para um determinado poluente atmosférico, cujo valor não pode ser excedido durante períodos previamente determinados, com vista à protecção da saúde humana e preservação do ambiente.

Condições Standard para Volumes de Gases - Um metro cúbico normal (Nm3) é a expressão métrica do volume de um gás nas condições standard de pressão e temperatura, i.e., a 0 ºC e 1 atmosfera (101,3 kPa).

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As concentrações de poluentes gasosos na atmosfera são expressas, quer como massa por unidade de volume (e.g., mg/m3), quer como volume por unidade de volume (e.g., ppm ou ppmv). A determinação da massa por unidade de volume deve levar em consideração a temperatura e a pressão - ambas fazem variar o volume. As relações que permitem a interconversão entre as unidades de massa por volume e volume por volume são as seguintes: 

 em que M é a massa molar, V0 o volume molar de um gás ideal, 22,4 x 10-3 m3 mol-1 (a 273 K e 101,3 kPa); T0 = 273,15 K. Tenha sempre em atenção que a massa molar do gás deve ser representada nas mesmas dimensões das da concentração, por forma a manter a expressão homogénea.

C.P. – Conversão de unidades

60

0

03

6

0

0

0

3

10

10

PP

TT

M V mg mppmv =

PP

TT

V M ppmv = mg m

-

-

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C.P. – Conversão de unidades

Exemplo: Considere-se a conversão de 20 mg/m3 de NO2 para ppmv a 25 ºC e pressão constante. A massa molar do NO2 é de 46,01 g/mol. Vem, então  

Para converter de g m-3 para ppbv é suficiente usar unidades homogéneas nas expressões e alterar o expoente no último termo para 9. É evidente que para qualquer outra conversão entre unidades basta alterar o valor do expoente, desde que se mantenham unidades homogéneas.  

ppmvxmolmgx

molmxmmgppmvmmg

6,1010106,10

1015,2730,2515,273

/1001,46/104,22/20:

66

63

3333

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C.P. – Efeito da altitude

A concentração de um poluente expresso em massa por unidade de volume de ar atmosférico ao nível do mar decrescerá com o aumento da altitude, como consequência do decréscimo da pressão (a evolução da temperatura não é tão regular, como veremos mais tarde). A variação da pressão com a altitude é dada pela expressão 

 em que a é a altitude em metros. A concentração a uma dada altitude, Ca, pode então ser calculada pela expressão,

desde que se mantenham as restantes condições. 

1009877,0a

aP

1009877,0a

a CC

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0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2

C(a)/C(0)

Alti

tude

(m)

C.P. – Efeito da altitude

1009877,0a

a CC Pa = 0,9887 a/100

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C.P. – Corrigir para gás seco

Se uma emissão é feita num efluente húmido com uma fracção de água, em volume, igual a w, então,

Em que Cs e Ch são a concentração equivalente para o gás seco, e a a concentração para o gás húmido, respectivamente.

Por exemplo:

Um efluente emitido com uma concentração de 40 ppmv num gás com 10%, em volume, de vapor de água tem

Cs = 40 / (1-0,1) = 44,44 ppmv

)1(1

wCC hs

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C.P. – Converter para teor em O2

Se uma emissão é feita num efluente com uma percentagem de volume de oxigénio, m, e se pretende converter para uma outra percentagem, r, então:

Com Cm e Cr as concentrações para m e r % de O2 no gás efluente, respectivamente.

Por exemplo:

Converter a concentração 45 ppmv (gás seco) de NOx num efluente com 5% de O2 para 8% de O2 (como exigido na legislação).

C8% = 45 . (20,9-8)/ (20,9-5) = 36,51 ppmv

)9,20()9,20(

mrCC mr

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C.P. – Escalas de trabalho

Micro-escala (0-1 km)

Escala regional – mesoescala(10-1000 km)

Escala local (1-10 km)

Escala global (>1000 km)

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EXOSFERAAtmosfera muito rarefeita com moléculas de gases escapando à gravidade da Terra

TERMOSFERAA temperatura sobe novamente a +500 ºC, por vezes mais

MESOSFERA

MESOPAUSA

ESTRATOSFERA

ESTRATOPAUSA

Avião supersónicoTROPOPAUSA

TROPOSFERAAviões de médio e longo cursoFenómenos atmosféricos

Superfície

Ozo

noes

fera

Iono

sfer

a

C.P. – Estrutura vertical da atmosfera

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Fontes estáticas e móveisTipo de geometria (pontual, área, volume, linha)Fontes compostasFontes directas e indirectasEmissões permanentes e instantâneas

C.P. – Tipo de fontes e emissões

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Estáticas Móveis

C.P. – Tipo de fontes

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Pontuais

C.P. – Tipo de fontes

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Área/volume

C.P. – Tipo de fontes

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Linha

C.P. – Tipo de fontes

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Compostas

C.P. – Tipo de fontes

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Directas x indirectas

C.P. – Tipo de fontes

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Permanentes x Instantâneas

C.P. – Tipo de fontes

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A concentração de um poluente no receptor depende de:

Quantidade emitidaDispersão mecânica

e difusão molecularAlterações químicas

C.P. – Fontes/receptores

Fontes Receptores

Interacções atmosféricas

Emissões

Qualidade do ar

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Comuns em ambientes urbanos dióxido de enxofre nitratos

matéria particulada sulfatosmonóxido de carbono chumbo

hidrocarbonetos fluoretosóxidos de azoto odores

oxidantes fotoquímicos 

mat. org. polinuclear

Particularmente perigosos chumbo cádmio

mercúrio 

asbestos

Fonte específica arsénio zinco

cloro (g) bárioácido clorídrico boro

cobre crómiomanganés selénio

níquel pesticidasvanádio subst. radioactivas

C.P. – Poluentes atmosféricos

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Gases vestigiais

.

                                                                                                                                                                                               

Saúde humana e efeitosnos materiais

Diminuição davisibilidade Efeito de estufa

Depleccção do ozono estratosférico

Nevoeiro fotoquímico

Deposição ácida

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos

Gás Concentração média actual

Tempo de residência

médio

Efeito de estufa

Depleção do ozono

estratosférico

Nevoeiro fotoq.

Dep. ácida

Diminuição da visibilidade

CO2 350 ppm 100 anos + +/-      

CH4 1,7 ppm 10 anos + +/-      

NOx 10-3 - 103 ppb dias   +/- + + +

N2O 310 ppb 170 anos + +/-      

SO2 0,03 - 50 ppb dias a semanas -     + +

CFCs 3 ppb (Cl) 60 - 100 anos + +      

O3 20 - 100 ppb dias +   +    

COVs 1 - 100 ppb dias +   +    

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Constituinte Características Efeitos na Saúde Humana e Materiais

O3

Constituinte primário. Gás incolor com cheiro forte. 

Irritante das mucosas das membranas a baixas concentrações, pode provocar tosse, fatiga, e interferência com a função pulmonar quando em concentrações elevadas. Danos graves nas plantas, ruptura da borracha, e corrosão dos metais ferrosos. 

NO2

Gás castanho claro com odor a lixívia. Causa primária do nevoeiro acastanhado. 

Irrita os olhos e nariz e pode causar aumento da susceptibilidade a doenças infecciosas. Restringe o crescimento das plantas. 

Aerossóis

Partículas suspensas no ar, líquidas ou sólidas, de tamanho da ordem do mícron. A composição não é constante e normalmente não é completamente conhecida. Causa primária de redução da visibilidade em dias de nevoeiro. 

Responsáveis pelo transporte de outros poluentes para o sistema respiratório (e.g., gases absorvidos).

PAN

Família de cinco compostos encontrados em concentrações reduzidas na atmosfera (ordem de algumas ppb quando comparado com 100 ppb do ozono). 

Provocam danos graves nas plantas. Algumas espécies provocam irritação da vista. Os efeitos na saúde pública não são conhecidos, mas são provavelmente importantes e detrimentais.

Outras espéciesAcroleína, formaldeído, e um grande conjunto de outras espécies ainda não separadas nem caracterizadas.

 

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos

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Tetraclorometano

Tricloroeteno

SO2

CO2

O3

H2S

NH3

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos

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Aquecimento global

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In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

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Os cinco gases de origem antropogénica que mais contribuem para o aumento do efeito de estufa, e as respectivos contributos. 

Gás de estufa Contribuição relativa (%)

CO2 55

CH4 26

O3 troposférico 9

CFCs 8

N2O 2

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

Principais gases raros, as suas características e impactes futuros no aquecimento global

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

(cont.)

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

Tendências de evolução da temperatura ambiente nos últimos 100 anos

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

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Tendências de evolução da precipitação nos últimos 100 anos

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

Page 41: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: "Climate Change 2001: The Scientific Basis”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/, em 12/09/02

Page 42: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

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C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

In: “Analysis and comparison of national and EU-wide projections of greenhouse gas emissions. Topic report No 1/2002”.Martin Cames, Wolf Garber, Ann Gardiner, Jelle van Minnen, Bernd Strobel, Peter Taylor and Detlef van Vuuren European Topic Centre on Air and Climate Change. European Environment Agency. EEA, Copenhagen 2002

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Previsões para acréscimos da temperatura ambiente entre o período 1961-1990 e 2071-2100

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

Page 45: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para acréscimos da temperatura ambiente entre o período 1961-1990 e 2071-2100

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

Page 46: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global CO2, CH4, N2O, CFC, O3, COV

Previsão para o número de espécies de vertebrados ameaçadas de extinção por alteração do habitat

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

Page 47: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global: Consequências em Portugal

Page 48: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Evolução da temperatura média em Portugal continental nos últimos 70 anos

Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures" (SIAM) - Recursos hídricos, In: "Alterações Climáticas em Portugal Cenários, Impactos e Medidas de Adaptação", 2006, Gradiva, ISBN: 989-616-081-3. 

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 49: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Evolução da temperatura média no sul de Portugal (Évora e Beja)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

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Evolução sazonal da precipitação

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 51: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Evolução sazonal da precipitação - frequência

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 52: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Inverno Verão Anual

Razão entre a precipitação no período 1961-1990 e 1931-1960

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 53: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Índice Descrição 4.00 e acima Período de pluviosidade extrema 3.00 a 3.99 Período de pluviosidade severa 2.00 a 2.99 Período de pluviosidade moderada 0,50 a 1.99 Período de pluviosidade ligeira 0,49 a –0,49 Período de pluviosidade normal -0,50 a –1,99 Período de seca ligeira -2,00 a –2,99 Período de seca moderada -3,00 a – 3,99 Período de seca severa -4,00 ou menos Período de seca extrema

Índice de severidade da seca de Palmer (PDSI)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 54: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Exemplo do valor PDSI para o ano 2005

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

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Modelos de previsão:

Modelo à escala global (HadCM)

Modelo à escala regional (HadRM)

Had: Hadley Centre for Climate Prediction and Research, UK

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 56: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Modelo à escala global (HadCM)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 57: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da temperatura máxima de Verão: HadCM (2071-2100)

ºC

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 58: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da temperatura na Península Ibérica: incerteza

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 59: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da precipitação no Verão: HadCM (2071-2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 60: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Modelo à escala regional (HadRM)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 61: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da temperatura máxima de Verão: HadRM (2080-2100)

(1961-1990) (2080-2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 62: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da temperatura mínima de Inverno: HadRM (2080-2100)

(1961-1990) (2080-2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 63: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Nº de dias

Previsões para a evolução do número de dias com T>35 ºC: HadRM (2080-2100)

(1961-1990) (2080-2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 64: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da anomalia na precipitação: HadRM (2080-2100) versus (1961-1990)

(Inverno) (Verão)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 65: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da precipitação em pontos de Portugal: Anomalias na precipitação

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 66: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsões para a evolução da precipitação: HadRM (2080-2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 67: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Impactes previstos:

Floresta e biodiversidade Recursos hídricosAgriculturaEnergiaSaúde humanaZonas costeiras

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 68: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Produção primária líquida (g C/m2.ano)

(Actual) (Cenário futuro)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

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Bioclimas

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 70: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Risco de incêndiosO valor do SSR (Seasonal severity ratings). O valor deste indicador Quando superior a 7 indica um potencial de condições de fogo extremo muito elevado.

O SSR ratio indica a razão entre o valor futuro deste indicador face ao actual.

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 71: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsão para o número de espécies de vertebrados ameaçadas de extinção por alteração do habitat (global)

In: "Climate Change and Biodiversity. IPCC Technical Paper V”. Painel Intergovernamental das Nações Unidas para as Alterações Globais. Descarregado de: http://www.ipcc.ch/pub/tpbiodiv.pdf em 12/09/02

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 72: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Previsão do número de espécies afectadas (apenas Reserva Natural do Estuário do Sado)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 73: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Vulnerabilidade das áreas protegidas às alterações climáticas

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 74: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Recursos hídricos

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 75: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Recursos hídricos: Bacias hidrográficas

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 76: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 77: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Escorrências superficiais previstas para os anos 2050 e 2100: HadCM3

A alimentação das barragens seráseriamente comprometida;

Os caudais ecológicos nos rios poderão não ser mantidos

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 78: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Recargas de aquíferos previstas para os anos 2050 e 2100: HadCM3

(2050)

(2100)

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 79: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Níveis piezométricos previstos para os anos 2005 e 2100Quaternário de Aveiro

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 80: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Níveis piezométricos previstos para os anos 2005 e 2100: HadCM3

Bacia do Sado

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

Page 81: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Níveis piezométricos previstos para os anos 2005 e 2100: HadCM3

Aquífero Querença-Silves

Efeitos dos poluentes atmosféricos – aquecimento global

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Ozono estratosférico

Page 83: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – rarefacção da camada de ozono estratosférico

Principais clorofluorcarbonetos e outros halocarbonetos que afectam a camada de ozono estratosférica por fotodissociação e libertação de Cl desemparelhado

Page 84: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – rarefacção da camada de ozono estratosférico

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Page 85: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – rarefacção da camada de ozono estratosférico

In: “Ozone Bulletin and data”. Descarregado de: http://www.wmo.ch/web/arep/ozone.html em 12/09/02

Page 86: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – rarefacção da camada de ozono estratosférico

Ozono estratosférico no hemisfério sul

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Qualidade do ar troposférico

Page 88: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico

In: “Fact sheet: Air Quality Term 2001”. Eupean Environment Agency.Descarregado de: http://themes.eea.eu.int/ all_factsheets_box Em 12/02/02

Page 89: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico

In: “Fact sheet: “Air Quality Term 2001”. Eupean Environment Agency. Descarregado de: http://themes.eea.eu.int/all_factsheets_box Em 12/02/02

Directivas Comunitárias

Page 90: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Ozono troposférico

Page 91: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico - ozono

Page 92: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico - ozono

Page 93: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico - ozono

No 5º Programa de Acção na Área do Ambiente da União Europeia (5º EAP) ficou estabelecido que a UE seguiria os valores estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde para a qualidade do ar.Os valores apresentados abaixo já reflectem as últimas actualizações desta organização.

Valores de referência para a qualidade do ar na UE - ozono

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Threshold value set by

Description Criteria based on Value

WHO Protection of public health maximum of floating 8-h average concentration

120 g.m-3

Protection of agricultural crops of yield loss of 5%

accumulated ozone dose above a cut-off of 40 ppb (AOT40) for daylight hours (i.e. >50 W.m-2 potential global radiation) over 3 months (May-July)

3 ppm.h

Protection of natural and semi-natural vegetation

accumulated ozone dose above a cut-off of 40 ppb (AOT40) for daylight hours (i.e. >50 W.m-2 potential global radiation) over 3 months (May-July)

3 ppm.h

Protection of forest trees accumulated ozone dose above a cut-off of 40 ppb (AOT40) for daylight hours (i.e. >50 W.m-2 potential global radiation) over 6 months (Apr-Sept)

10 ppm.h

Evaluation of ecological risk

AOT40 values for receptor specific annual time periods should be average over 5 years

receptor specific values

Protection of sensitive species from short-term acute effects

accumulated ozone dose above a cut-off of 40 ppb (AOT40) for daylight hours (i.e. >50 W.m-2 potential global radiation) over 5 days when vapour pressure deficit > 1.5 kPa

0.5 ppm.h

Protection of sensitive species from short-term acute effects

accumulated ozone dose above a cut-off of 40 ppb (AOT40) for daylight hours (i.e. >50 W.m-2 potential global radiation) over 5 days when vapour pressure deficit < 1.5 kPa

0.2 ppm.h

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Page 95: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

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5 pp

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In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico - ozono

Page 96: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico - ozono

Concentrações médias de ozono na troposfera e estratosfera

Page 97: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Nevoeiro fotoquímico

Page 98: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Alterações químicas

Formação e oxidantes - Modelo Simplista. 1 NO2 + Luz NO + O

2 O + O2 O3    

3 O3 + NO NO2 + O2

4 O + HC HCO-    

5 HCO- + O2 HCO3-    

6 HCO3- + HC Aldeídos, cetonas, etc.    

7 HCO3- + NO HCO2

- + NO2

8 HCO3- + O2 O3 + HCO2

-

9 HCO3- + NO2 PAN    

Page 99: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Formação de oxidantes - Mecanismo detalhado de 15 reacções em cadeia.

 1 NO2 + hv NO + O 9 HO2 + NO OH + NO2

2 O + O2 + M O3 + M 10 HO2 + NO2 HNO2 + O2

3 O3 + NO NO2 + O2 11 HC + O RO2

4 O3 + NO2 NO3 + O2 12 HC + OH RO2

5 NO3 + NO2 2 HNO3 13 HC + O3 RO2

6 NO + NO2 2 HNO2 14 RO2 + NO NO2 + OH

7 HNO2 + hv OH + NO 15 RO2 + NO2 PAN

8 CO + OH CO2 + HO2    

C.P. – Alterações químicas formação de ozono

Page 100: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico – nevoeiro fotoquímico

Concentração de sulfato na forma de aerosol na Europa em 21 Julho 1990 (µg S/m3);

In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

Page 101: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – Qualidade do ar troposférico – nevoeiro fotoquímico

In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

Visibilidade (km)na Europa em 21 Julho 1990, 12.00 GMT

Page 102: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Precipitação ácida

Page 103: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Emissões Deposição Efeitos

Partículas

Adptado de: “Acid Rain Revisited”, Science Links, 2001. Descarregado de: http://www.hbrook.sr.unh.edu/hbfound/report.pdf, em 13/09/02

Page 104: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Situ

ação

na

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In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

Page 105: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Trutas

Percas A

Percas B

Sapo

Salamandras

Ameijoas

Caracóis

Lagostim

Mosca de água ord.Ephemeroptera

Tolerânca de alguns animais ao pH da água

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Page 106: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Ciclo do cálcio – efeito da acidificação (exemplo no Nordeste dos EUA)

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2

Absorção de Capelas plantas

Unidades: moles de Ca /ha-ano

Entrada de Ca A partir da chuva e neve

Ca disponível no solo

Ca perdido para águas superficiais

Page 107: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Efeito da acidificação

Perda de cálcio pelas membranas das folhas

Diminuição da tolerânciaao frio

Aumento da gravidade daslesões pelo gelo

O Ca e o Mgsão lixiviadosdo solo

O Al é mobilizadoe assimilado pela planta

Alterações gravesdas funções de nutriçãoe radiculares

Alumínio Cálcio e magnésio

Adptado de: “Acid Rain Revisited”, Science Links, 2001. Descarregado de: http://www.hbrook.sr.unh.edu/hbfound/report.pdf, em 13/09/02

Page 108: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Efeito da precipitação ácida em monumentos

Estátua alemâ em calcário, datada de 1702 fotografada em 1908 (esquerda) e 1969 (direita). Fotografia: Westfäliches Amt für Denkmalpflege.

Page 109: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Emissões Europeias (em Megatoneladas)

In: “Europe's Environment - The Dobris Assessment - Chapter 4”, EEA, 2001. Descarregado de http://reports.eea.eu.int/92-826-5409-5/en/page004new.html , em 13/09/02  

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Page 110: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Efeitos dos poluentes atmosféricos – precipitação ácida

Page 111: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Modelação

Page 112: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

 O gradiente de temperatura na atmosfera é o principal determinante do transporte convectivo vertical. O gradiente de temperatura é representado por   

em que é o gradiente térmico, T a temperatura, e z a altura em metros.

= -T

z

Transporte convectivo vertical

Gradientes térmicos Gradiente adiabático real, real, gradiente efectivo na atmosfera, normalmente entre 4 e 7 C/km; Gradiente adiabático seco, seco, história da temperatura percorrida por uma parcela de ar seco quando ascende ou desce na atmosfera devido a forças de flutuação e momento, igual a 9,8 C/km; Gradiente pseudoadiabático (ou adiabática saturada), sat, idêntico ao anterior para uma parcela de ar saturada de vapor de água, igual a 6 C/km.  Como se verifica na figura seguinte, gradiente térmico predominante na atmosfera é positivo. Isto é, a temperatura decresce com a altitude na baixa atmosfera (0-5 km).

C.P. – Transporte – gradiente vertical de temperatura

Page 113: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Transferência de calor - a diferença de temperatura entre a parcela e o meio promove a transferência de energia da parcela para o meio. Ceteris paribus (os restantes factores iguais), a temperatura da parcela diminui.

 Expansão - pressão atmosférica diminui com a altitude, como resultado a parcela expande, enquanto sobe. Ceteris paribus, a expansão provoca a diminuição da temperatura.

 Condensação - à medida que a temperatura decresce a humidade na parcela condensa para manter as condições de saturação. A condensação é acompanhada por uma libertação de energia equivalente à entalpia de condensação.

  Ceteris paribus, a libertação de energia reduz a velocidade de diminuição da temperatura.

C.P. – Transporte – gradiente vertical de temperatura

À medida que uma parcela de ar sobe na atmosfera a temperatura altera-se como consequência dos seguintes factores:

Page 114: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Temperatura (ºC)

0

200

400

600

800

1000

1200

0 5 10 15 20 25 30

Altura de mistura

Profundidade1ª camada de mistura

Camada de inversão

2ª camada de mistura

real

seca

de mistura

Altitude (m)

C.P. – Transporte – gradiente vertical de temperatura

Inversão térmica

Page 115: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Registo vertical horário de temperatura, humidade relativa, pressão, velocidade e direcção do vento na estação de Tampa, Florida (NOAA)

C.P. – Transporte – gradiente vertical de temperatura

Perfis verticais de temperatura (GRACE Mission. GFZ,UCAR and NCEP). GeoForschungsZentrum

Potsdam (GFZ). GFZ Potsdam, Division 1

Page 116: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Tipo de modelosGaussianoNuméricoEstatísticoFísico

Modelo físico de uma pluma

C.P. – Transporte – modelos

Page 117: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Modelo GaussianoPressupostos

Emissão contínuaConservação de massaCondições de regime permanenteOs gradientes de concentração ao longo e perpendiculares ao eixo de escoamento seguem uma distribuição Gaussiana (normal)

(18)

C.P. – Transporte – modelos Gaussianos

Page 118: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Modelo Gaussiano

= Concentração do poluente, g m-3

Q = Caudal emitido, g s-1

u = velocidade do vento no topo da chaminé, m s-1

y = desvio padrão da distribuição de concentração na direcção perpendicular ao escoamento, à distância x

z = desvio padrão da distribuição de concentração na direcção vertical, à distância x

= 3.1415926H = Altura efectiva de emissão

2

2

2

2

2

2

2exp

2exp

2exp

2);,,(

zzyxy

zHzHyuQHzyx

C.P. – Transporte – modelos Gaussianos

Page 119: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Examplo de modelos numéricos

ISCST3/PRIMERegime permanente; simula o transporte e dispersão a partir de fontes múltiplas em área ou volume, em orografias simples ou complexas;usa as classes de estabilidade de Pasquill-Guiford;até aos 50 km;simula deposição seca e húmida

AERMODRegime permanente; simula o transporte e dispersão a partir de fontes múltiplas em área ou volume, em orografias simples ou complexas; usa a teaoria da camada limite; até aos 50 km

CALPUFFMulti-camada, multi-espécies, não permanente; simula o transporte, dispersão e transformação a partir de fontes múltiplas em área, volume ou linha, em orografias simples ou complexas; usa a teaoria da camada limite; até aos 700 km

C.P. – Transporte – modelos Numéricos

Page 120: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Factores do emissorLocalização geográficaCaracterísticas do localConcentração do poluente e característicasDensidade do gás, velocidade, temperatura e pressãoAltura e diâmetro da chaminé

C.P. – Transporte – modelos

Page 121: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Monitorização

Page 122: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões - princípios

Espectro electromagnético – possibilidade de interferências

Page 123: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões - princípios

Métodos para análise de emissões

Extractivos In situ

Page 124: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões - princípios

Laguns métodos analíticos usados em métodos extractivos

Espectroscopia de absorção

Luminescência Outros

Infra-vermelhoUltra-violeta

FluorescênciaQuimioluminescên

cia

Cromatografia em fase gasosa

Espectroscopia de emissão atómica

Page 125: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

(N ou Ar)

(Hg-Cd, MCT, PbS,As2Se3

Lei de Beer-LambertTr=I/I0=e-(). c. l

c=1/((). l) log(1/Tr)(desde que se use o comprimento de onda em que se verifique absorvância zero como referência)

Tr: transmitância da luz através do gás;I0: intensidade da luz afluente /sI: intensidade da luz efluente /s(): coeficiente de absorção molecular (f(g));c: concentração do poluente;l: distância que a luz atravessa

I0

I0

I0

I

Infra-vermelho (IV) não dispersivo - absorção

Page 126: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Ultra-violeta (UV) não dispersivo - absorçãoLei de Beer-LambertTr=I/I0=e-(). c. l

c=1/((). l) log(1/Tr)

Tr: transmitância da luz através do gás;I0: intensidade da luz afluente /sI: intensidade da luz efluente /s(): coeficiente de absorção molecular (f(g));c: concentração do poluente;l: distância que a luz atravessa

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Page 127: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Qualidade ambiente - UV

Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

O3

1008 UV (Amko Systems Inc.)

Page 128: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Qualidade ambiente – Fluorescência UV

Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

SO2, H2S

4108 UV (Amko Systems Inc.)

Page 129: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Fluorescência pelo UV (SO2)SO2 + hv (210 nm) SO2* (excitado) SO2 + hv´ (240-410 nm)

Page 130: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Quimioluminescência pelo Ozono (NO) – 1º passo

NO + O3 NO2* + O2

NO2* NO2 + hv (600-900 nm)

Page 131: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Quimioluminescência pelo Ozono (NO+NO2) – 2º passoO dióxido de azoto é convertido cataliticamente (aquecimento) a NO; são medidos NO + NO2 (na forma de NO): NOx. O NO2 é determinado pela diferença NOx - NO

Page 132: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Qualidade ambiente – Quimiofluorescência UV

Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

NOx

CLD 700 AL (Amko Systems Inc.)

Page 133: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Cromatografia – ionização à chama ( para compostos orgânicos)

Page 134: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

R + hv R+ + e-

Em que R é um composto orgânico e hv é normalmente emitida por uma lâmpada UV(eV entre cerca de 8 e 12).

Como diferentes quantidades de energia são necessáriaspara ionizar diferentes comspostos orgânicos é possívelanalisar diferentes classes de compostos, bastando paratanto alterar a intensidade da radiação emitida

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Cromatografia – fotoionização ( para compostos orgânicos)

eV

Page 135: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Cromatografia – fotoionização relativa de alguns gases

Page 136: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Espectrometria de massa

Page 137: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Cromatografia em fase gasosa com espectrómetro de massa (a cromatografia gasosa em conjunto com espectrometria de massa- GCMS)

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C.P. – Dispositivos para medição de emissões – princípios – métodos extractivos

Espectrometria de massa (Metais)

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Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

Hidrocarbonetos voláteis

Model 10 (Vig Industries, Inc.)

Ionização à chama

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C.P. – Dispositivos para medição de emissões

In situ - IV SO2, NO, NO2, NH3, T

GM 31 MULTI-COMPONENT GAS ANALYZER (Amko Systems Inc.)

Aplicações: Centrais termo-eláctricas; Incineradoreas de RSUs; Indústria de vidro, papel; Petroquímicas; Cimenteiras; Etc.

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In situ - UV

GM 920 HCL(Amko Systems Inc.)

HCl

Aplicações:

• Incineradoreas de RSUs;• Indústria de vidro e alumínio;• Indústria química; • Cimenteiras.

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

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In situ – infra-vermelho

GM 921 CO(Amko Systems Inc.)

Aplicações:

• Centrais termo-eléctricas;• Indústria metalúrgica;• Indústria química; • Cimenteiras.

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

CO

Page 143: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

In situ – infra-vermelho

Aplicações:

• Centrais termo-eléctricas;• Incineradoras de RSUs;• Indústria de papel e textil.

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

CO2, H2O

GM 500 (Amko Systems Inc.)

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In situ – IV

Aplicações:

• Cimenteiras;• Unidades produtoras de asfalto;• Centrais termo-eléctricas;• Indústria vidreira;• Indústria metalúrgica;

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

Partículas

OMD 41 (Amko Systems Inc.)

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In situ – IV

Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

Partículas

OMD 41 (Amko Systems Inc.)

P5B (ESC, Inc.)

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In situ – Portátil

Aplicações:

• Qualquer

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

Multiparamétrico:O2, CO, NOx, SO2

ECOM-A+ 2.5 (Amko Systems Inc.)

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In situ – Emissões automóveis

Aplicações:

• Gases de escape

C.P. – Dispositivos para medição de emissões

Multiparamétrico:Hidrocarbonetos totais, CO, CO2, O2, NO/NOx, HC, N2O, SO2, CH4

MEXA 7000 V2 (HORIBA)

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Controlo de emissões

Page 149: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Filtros de mangas – unidades móveis

(Adwest Technologies Inc.)

Trunkline (TM)(Air Cleaning Technologies Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 150: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Filtração

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 151: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Filtração – efluente húmido

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 152: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Venturi

Mystaire Venturis(Misonix Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 153: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Scrubbers

Mystaire Waterweb®

(Misonix Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 154: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Scubbers de alta eficiência

Sonimist pretreatment chamber(Misonix Inc.)

 

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 155: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Colunas de adsorção

Mystaire MVS(Misonix Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

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Precipitadores electroestáticos

(Environmental Elements Corporation)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 157: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Filtros de mangas

(Environmental Elements Corporation)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

Page 158: Poluição do Ar Luís Miguel Nunes Universidade do Algarve Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente Portugal Engenharia do Ambiente

Ciclones

(Adwest Technologies Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

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Incineração/oxidação

Retox RTO(Adwest Technologies Inc.)

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

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Incineração

Consumat (R)(Consultech Systems)

 

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

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Oxidação catalítica

C.P. – Dispositivos para controlo de emissões

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Distância a sotavento (km) Distância a sotavento (km)

Dispersão horizontal Dispersão vertical