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SOCIEDADE CAPITALISTA EM FORMAÇÃO REFORMA RELIGIOSA

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Page 1: Polo centro   reforma religiosa - ppt

SOCIEDADE

CAPITALISTA

EM

FORMAÇÃO

REFORMA RELIGIOSA

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O QUE FOI

Foi o movimento

político-religioso

de passagem do

sistema feudal ao

capitalismo

moderno.

A Reforma situa-se

na linha de

desenvolvimento

das crises religiosas

do fim da Idade

Média

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FATORES

Reforma se originou das condições gerais

da Europa no século XVI. A Igreja estava

em crise, a burguesia crescia em

importância, os Estados modernos se

organizavam e o Renascimento Cultural

possibilitava a liberdade de crítica.

Um sentimento nacionalista surgira na

Alemanha e Norte da Europa, passando

o Papa a ser visto como um estrangeiro a

interferir em assuntos internos.

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VENDA DAS INDULGÊNCIAS

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FATORES

FATORES RELIGIOSOS

- Abusos da Igreja Católica. Luxos e

gastos, desrespeito às regras, a venda

de Indulgências, despreparo dos padres,

venda de cargos eclesiásticos (simonia);

- Igreja Católica condenava os lucros

(usura) e a riqueza: descontentamento

da burguesia, Interferência na política

dos reis;

- Ressentimento contra a tributação

papal (“vintém de Pedro”, o dízimo);

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FATORES CULTURAIS

- Choque entre o universalismo medieval

e o nacionalismo moderno

- Influencia do Renascimento Cultural: O

Humanismo renascentista, no século XV,

criou um espírito secular e científico que

ajudou tanto o início como o progresso

da Reforma.

- Invenção da Imprensa (Gutenberg): A

imprensa de Gutenberg possibilitou a

publicação da Bíblia em todos os

idiomas da Europa.

FATORES

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FATORES POLÍTICOS

- Formação dos Estados Nacionais.

Formação da consciência nacional;

Surgimentos dos estados nacionais e

absolutistas.

- O nacionalismo. Motivados por interesses

nacionalistas diversos príncipes alemães

aproveitaram o movimento reformador

como o meio eficaz de se libertarem da

tutela do papa e deixarem de contribuir

para o tesouro papal.

- desejo de confiscar as terras da Igreja;

FATORES

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FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS

- Nascimento e ascensão da burguesia;

- conflito entre os ideais da dinâmica classe

burguesa e os ideais acéticos do cristianismo

medieval (contra o lucro, a usura);

- Reação contra o escoamento das riquezas

nacionais (principalmente as do norte) para

a corte papal;

- Aparecimento da concorrência capitalista

(a economia estática medieval foi

suplantada pela nova estrutura capitalista).

FATORES

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PRECURSORES DA REFORMA John Wyclif (1330-1384) –

Oxford / igreja nacional /

crítica do sistema

eclesiástico. Censurava a

corrupção e abusos

dentro da igreja e

condenava os papas por

causa da secularidade e

obsessão pelo poder e

dinheiro. Negava a

doutrina da

transubstanciação.

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PRECURSORES DA REFORMA

John Huss (1369-

1415) – Praga /

retomou as

pregações de

Wyclif. Foi

queimado na fogueira por

criticar o poder

terreno da Igreja em prol da justiça

social.

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POR QUE A REFORMA

COMEÇOU NA ALEMANHA? Descentralização política. A ação do Papado era

facilitada pela inexistência de um governo centralizado.

Pouco tocada pela Renascença (intensa religiosidade);

Vítima constante dos abusos da Igreja (o Papa Leão X vendeu ali grande parte do “negócio” das indulgências;

Onda de descontentamento da burguesia;

A Igreja possuía na Alemanha 3/4 das terras. Despreparo moral, intelectual e religioso de

amplos setores do clero.

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REFORMA RELIGIOSA

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REFORMA LUTERANA Martinho Lutero(1483-1546)

1517 – rompimento com a igreja católica

Afixou 95 teses contra a venda de indulgências na Catedral de Wittenberg

1520 – excomungado pelo papa Leão X e convocado pelo imperador do Sacro Império Romano, Carlos V, a retratar-se em Worms.

Lutero apoiou os príncipes no massacre dos anabatistas (movimento camponês contra o batismo de crianças e a favor da Reforma Agrária)

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PRINCIPIOS LUTERANOS Base - 95 Teses de Wittemberg (1517) e Confissões

de Augsburg (1530)

- As Sagradas Escrituras era verdadeira fonte de

fé;

- A salvação se obtinha através da fé.

- Aboliu a hierarquia eclesiástica, o celibato, o

monasticismo, a perigrinação, a veneração de

reliquias, a invocação de Santos e o culto as

imagens.

- Aceita apenas dois sacramentos – batismo e

eucaristia.

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PRINCIPIOS LUTERANOS

- Nega a Transubstanciação e adotou a

Consubstanciação.

- Simplifica o culto luterano (instrução e

comunhão);

- Substituiu o latim pelo alemão;

- Permite a livre interpretação do texto bíblico;

- Nega a superioridade da Igreja sobre o

Estado e;

- Condena a venda de perdão

(indulgências).

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REFORMA LUTERANA

No ano de 1529, o imperador Carlos V

decidiu que a doutrina Luterana passaria a

ser tolerada nas regiões convertidas, mas

proibida no restante da Alemanha. Os

luteranos protestaram, o que deu origem ao

termo PROTESTANTE;

Em 1555, pela Paz de Augsburg

estabeleceu-se cada príncipe tinha o direito

de escolher a sua religião e a dos seus súditos – Cujus regis ejus religio “Tal príncipe

tal religião”

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REFORMA CALVINISTA Calvino (1509-1564)

criou uma doutrina que alicerçava espiritualmente o capitalismo, estimulando o lucro e o trabalho, favorecendo a burguesia.

Aprovava o lucro e a riqueza através do trabalho e contou com o apoio dos comerciantes.

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REFORMA CALVINISTA

Suíça - região de próspero comércio e

forte burguesia.

Zwinglio – precursor da Reforma suiça

Jean Calvino

Base doutrinal - Instituições da Religião

Cristã (1536)

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REFORMA CALVINISTA Principios Calvinistas:

- Predestinação Absoluta;

- Admite dois sacramentos: o batismo e a eucaristia;

- Condena a adoração de imagens;

- As Sagradas Escrituras - fontes de fé;

- Supressão da hierarquia eclesiástica;

- Presença espiritual de Cristo na eucaristia (Consubstanciação);

- A Salvação se obtinha pela fé.

- O culto simplificado e em lingua nacional: apenas comentário sobre a Bíblia, eliminando as cerimônias pomposas.

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DIFUSÃO DO CALVINISMO

França (huguenotes)

Inglaterra (puritanos)

Escócia, João Knox, um ex-padre

funda a Igreja Presbiterianos.

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REFORMA ANGLICANA

Inglaterra, 1531;

Henrique VIII (1509-1547) e Elizabeth I (Lei

dos 14 Artigos);

Motivo do rompimento: o papado se

recusa a anular o casamento do rei com Catarina de Aragão para casar-se com

Ana Bolena.

Ato de Supremacia (1534): o rei se tornava

chefe da Igreja na Inglaterra (anglicana). É

excomungado e confisca os bens da Igreja

católica.

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ELISABETH I Princípios:

- Dois sacramentos: Batismo

(complementado na

Confirmação) e a

Eucaristia;

- Subordinação da Igreja ao

Estado;

- A salvação é obtida

apenas pela fé;

- As Sagradas Esrituras como

fonte de fé;

- Manteve a hierarquia

eclésiástica católica e;

- A Igreja era útil a salvação.

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IGREJAS INGLESAS

1670 - Quakers: George Fox (1624-1691)

1580 - Inglaterra : Roberto Browne, ex-pastor

anglicano, deixa esta religião e funda outra

com o nome de Congregacional.

1611 - Inglaterra: John Smyth, também ex-

pastor anglicano, funda a Igreja Batista. No

brasil tem desde 1871

1738 - Inglaterra: John Wesley, outro ex-pastor

anglicano, funda mais uma Igreja protestante,

a Metodista.

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DIFUSÃO DA REFORMA

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CONTRA REFORMA OU

REFORMA CATÓLICA O surgimento e a expansão das igrejas

protestantes no século XVI provocou a reação da Santa Sé, levando-a a tomar medidas para reafirmar os princípios fundamentais da moral católica.

Este processo ficou conhecido como Contra Reforma.

Os Objetivos eram reagir contra a expansão do protestantismo, busca a conversão dos protestantes através da ação de missões, colégio e universidades e, de certa forma, purificação da Igreja.

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PAULO III – REFORMADOR

CATÓLICO

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CONTRA REFORMA OU

REFORMA CATÓLICA Principais Medidas:

- Organização de novas Ordens Religiosas (os Jesuítas, fundada por Loyola (1534), verdadeira milícia a serviço do papa);

- Proibe a venda de indulgências;

- Cria seminários em dioceses com o objetivo de formar novos sacerdotes;

- Publica o INDEX DOS LIVROS PROIBIDOS;

- Cria o Missal e o Catecismo.

- Ressuscita o Tribunal do Santo Oficio

- OBS. A Reforma Católica foi uma Reafirmação da Doutrina Católica.

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SANTO OFICIO

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ATUAÇÃO DOS JESUITAS

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REFORMA CATÓLICA OU

CONTRA REFORMA

Concilio de Trento (1545-1563): objetivo - estudar os problemas da fé.

Ele organizou a Contra Reforma. Confirma e define os dogmas e práticas católicos:

- a salvação pela fé e pelas obras;

- sete sacramentos; - o culto à Virgem e aos santos;

- presença real de Cristo no ato da eucaristia;

- existência do Purgatório;

- infalibilidade do papa; - celibato do clero; - manutenção da hierarquia eclesiástica e a

indissolubilidade do casamento.

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CONSEQUÊNCIAS

Enfraquecimento do poder político da Igreja Católica;

Aumento do poder dos reis protestantes;

Fortalecimento dos ideais burgueses;

Estímulo à participação dos fiéis nos cultos religiosos;

Origem de conflitos entre católicos e protestantes;

Criação do movimento da Contra Reforma, reação da Igreja católica à Reforma protestante.;

Surgimentos de seitas – Anabatismo, Quakers

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