políticas pœblicas no ensino superior tecnológico · surge, daí, como um dos principais...
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Políticas Públicas no Ensino Superior Tecnológico
Renato Marques de Oliveira - Mestrando pela Universidade
São Marcos - Educação, Administração e Comunicação.
Possui especialização em Tecnologia da Informação Aplicada
aos Negócios e graduação em Administração com ênfase em
Análise de Sistemas pela FASP - Faculdades Associadas de
São Paulo. Atualmente é analista de negócios na TOTVS e
professor universitário da Universidade Bandeirante de São
Paulo.
Rosemari Fagá Viégas - Graduação em Administração pela
Escola Superior de Administração de Negócios (1975),
mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação pela ECA
USP (1988 e 1996). Atualmente é professor titular do
Programa de Mestrado Interdisciplinar em Educação,
Administração e Comunicação da Universidade São Marcos.
Avaliadora do MEC/IMEP desde 1998.
Alzira Lobo de Arruda Campos - Graduação em História
pela Universidade de São Paulo (1962), mestrado e doutorado
em História Social pela Universidade de São Paulo (1978 e
1986), livre-docência em Metodologia da História, pela
UNESP (1998). Atualmente é professora titular da
Universidade São Marcos, exercendo a Coordenação do
Programa de pós-graduação em Educação, Administração e
Comunicação (nível: mestrado) da mesma Universidade.
Resumo: Num cenário globalizado e competitivo, cabe à Instituição de Ensino Superior
preparar-se para a demanda do mercado de trabalho, cada vez mais, exigente com relação à
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capacitação de profissionais hábeis em novas tecnologias. O presente artigo discute o
ensino superior voltado à tecnologia, a partir da formulação e da aplicabilidade de políticas
públicas pertinentes, tendo, como pressuposto, o papel estratégico da educação profissional/
tecnológica para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do país. Aborda-se o
ensino superior tecnológico, quanto à estrutura estatal.
Abstract: In a globalized and competitive scenario, the Institution of Higher Education to
prepare for the demands of the labor market, increasingly demanding with regard to
training of professionals skilled in new technologies. This article discusses the education
turned to technology from the formulation and applicability of public policy, from the
assumption, the strategic role of professional education technology for economic, social
and sustainable development of the country. The study explores the education technology
on the state structure.
O termo educação profissional (visto como a ação permanente de formação e
desenvolvimento integral do ser humano) é consolidado a partir da promulgação da Lei de
Diretrizes e Bases nº 9.394/96. Nessa perspectiva, a educação capacita e forma
profissionais para a sociedade e mercado de trabalho, tornando-se dinâmica e histórica,
conduzindo à sociedade moderna, marcada por dimensões econômicas, culturais e
científico-tecnológicas. No âmbito do debate políticas públicas voltadas ao ensino superior
tecnológico, é relevante reforçar o entendimento sobre o que são políticas públicas. 1 Como
tais, entende-se um conjunto de ações planejadas pelo Estado, com o objetivo de atender
demandas coletivas, garantindo o direito dos cidadãos e o desenvolvimento social. Os
setores mais contemplados pelas políticas públicas são, compreensivelmente, os de
educação, saúde, habitação e transporte, entre outros. 2
1 As políticas relatadas, neste artigo, consolidam suas proposições de acordo com as informações contidas no
Documento-Base do Ministério da Educação. Tais políticas são discutidas no Seminário Nacional de
Educação Profissional, promovido pelo MEC, realizado em Brasília nos dias 16 a 18 de junho de 2003. Nesse evento são abordados as concepções, as experiências, os problemas e as propostas para a educação
profissional. 2 Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Políticas_públicas acessado em: 11/12/2010.
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Em um processo legítimo, as políticas públicas expressam o interesse geral da
sociedade, uma vez que as demandas sociais são analisadas e atendidas por instâncias
democráticas, representadas por órgãos governamentais. Os cursos superiores voltados ao
emprego das tecnologias evoluíram ao longo de décadas, em função da necessidade e da
demanda da sociedade, propiciando a organização de Leis, Decretos e Portarias (políticas
públicas mediadas e representadas por entidades do governo, tais como, MEC, CFE, CNE,
entre outros).
A finalidade de se ter políticas públicas para a educação profissional e tecnológica
tem como objetivo básico o estabelecimento dos fundamentos conceituais, princípios,
pressupostos e diretrizes estratégicas para o desenvolvimento do educando, tendo em vista
a sua formação integral e a sua alocação no mercado do trabalho. As políticas a respeito
estruturam mecanismos de coordenação, articulação e integração entre as esferas
governamentais, procurando fortalecer e consolidar os cursos superiores de tecnologia,
ofertados para a sociedade em geral. 3
Nesse sentido, os princípios da educação profissional tecnológica são
fundamentais, particularmente quanto à sua caracterização e à posição estratégica que
possuem no desenvolvimento e crescimento tecnológico do País. Entre os princípios há que
se destacar: 1) a democratização e redução das desigualdades sociais, assumindo que o
desenvolvimento econômico assegura projetos sustentáveis a impactar e alavancar o
sistema produtivo; 2) o direito à educação básica, garantida pelo acesso e permanência
universais, tornando-se alicerce para a formação profissional tecnológica: e, 3) o
compromisso com a escola pública de qualidade, por meio do fortalecimento de sua gestão
e a valorização do docente. Esses três princípios firmam um padrão de gestão da educação,
oferecendo um ensino público de qualidade, incorporando experiências que permeiam
conhecimentos e oportunidades para o crescimento no ensino. O comprometimento com as
propostas de formação dos profissionais da educação torna-se indispensável em função do
reconhecimento das novas experiências e inovações pedagógicas que são naturalmente
influenciadas pelo advento da tecnologia ofertada e disponibilizada ao longo de décadas. 4
3 DANNA, Francisco Luiz. Políticas Públicas para a Educação Profissional. Brasília, 2004. 4 BRASIL. MEC. Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica. Brasília, 2004.
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Já nos �pressupostos específicos�, compreendidos nas práticas da educação
profissional tecnológica, assinala-se a articulação da educação profissional e tecnológica
com a educação básica. Tal articulação proporciona ao aluno a aquisição de características
humanistas e científico-tecnológicas, condizente com os requisitos fundamentais da
formação do ser humano. Cabe como proposta uma formação que contribua para superar o
déficit na estrutura social, mediante a estruturação e organização do sistema educacional.
Assim, é preciso superar deficiências da educação básica, instrumentar o indivíduo para
uma formação específica e profissionalizante. A vinculação da educação profissional e
tecnológica à educação básica gera formas de construção do processo educativo,
fornecendo ao indivíduo progressão no trabalho e crescimento como cidadão. 5
A integração da educação profissional ao mundo do trabalho é ponto fundamental
das diretrizes pedagógicas da atualidade, uma vez que o trabalho é parte integrante no
cotidiano dos cidadãos. Trabalho e educação exprimem, com efeito, elementos
complementares, a atestar a importância do conhecimento teórico-prático formação
profissional do indivíduo. Nesse contexto, o papel do trabalhador reveste-se de importância,
pois, no seu local de trabalho, ele é convidado não apenas a fazer ou aplicar tecnologias,
mas também a criar novos campos de atuação e conceitos, visando a reinterpretá-las
criticamente em função das exigências e demandas do meio no qual está inserido.
Evidencia-se, portanto, uma nova natureza de aprendizado, enriquecido e apoiado pelas
vantagens da cooperação didática do trabalho e das situações que o circunscrevem. Tais
perspectivas indicam dimensões que situam o trabalho em sua relação com o saber do
trabalhador, visto o papel a ser desempenhado pela educação profissional tecnológica,
inserida no contexto da integração com o mundo do trabalho produtivo e com a sociedade. 6
Em continuidade com os propósitos específicos, a promoção da interação da
educação profissional tecnológica com políticas públicas deve ser articulada com o
desenvolvimento econômico local, regional e nacional, frente às políticas de geração de
emprego, trabalho e renda, em conjunto com as que tratam da formação e da inserção
econômica e social do trabalhador. A partir dessa perspectiva as políticas públicas de
educação profissional tecnológica podem, efetivamente, superar as carências e necessidades
5 Idem, p. 21. 6 MANFREDI, Sílvia M. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
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dessa modalidade de ensino, bem como promover a inclusão da sociedade ao mercado de
trabalho. Surge, daí, como um dos principais pressupostos, a elevação da qualidade do
ensino, aliada à manutenção do emprego, introduzindo, nesse ponto, a necessidade da
aplicação dos instrumentos contidos na LDB/96, que ordenam a educação profissional.
Chama-se, sempre, a atenção para a contínua avaliação dos instrumentos legais que
propiciam a evolução social do País.
Com relação ao pressuposto do procedimento à reestruturação da educação
profissional tecnológica, apoiando-se no Decreto nº 2.208/97, análises e reflexões geradas
nas instituições propiciaram um ambiente de mudança. Questionamentos e insatisfações
com o modelo de ensino anteciparam a adequação frente às normas da reforma. As
instituições das redes estaduais, federal e privadas adaptaram-se às novas instruções
normativas.
Em última instância, o comprometimento com a formação e a valorização dos
profissionais de educação profissional tecnológica conduz à criação e à manutenção de
políticas que têm por objetivo o estudo das diretrizes da carreira docente nessa modalidade
de ensino. Há necessidade de formulação de uma política global de formação educativa de
profissionais, independente de serem da esfera pública ou da privada. Em função das
exigências do mercado educacional, as políticas devem permear um plano de carreira e
salários compatíveis com formação e função.7 Para isso, a formação de professores para a
educação profissional requer discussão em termos de legislação, bem como o controle da
prática pelas instituições públicas e privadas.
As instituições públicas e privadas são responsáveis pela execução do ensino
profissional tecnológico, porém, cabe ao Estado o acompanhamento e o controle do ensino
mediante uma política sujeita a regras e deliberações e dotada de recursos orçamentários
capazes de garantir continuidade adequada à formação profissional. Além disso, a educação
profissional tecnológica é parte do processo de formação dos trabalhadores, fato que
também é compreendido como política pública. Deve-se lembrar que o interesse pelas
políticas, planejamento e execução dessa modalidade de ensino não é somente do Estado e
7 BRASIL. MEC. SETEC. Políticas Públicas para a Educação Profissional Tecnológica...op. cit., p. 24.
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das instituições de ensino, mas abrange também sindicatos e empresas da iniciativa pública
e privada � lembrando que a sociedade em geral absorve tais profissionais.
Na metade da década de 1990, as ações políticas governamentais delineiam novas
orientações para a educação profissional, definido ações destinadas a atenuar os efeitos
negativos da reestruturação produtiva e do desemprego, que acompanharam a nova gestão
da força de trabalho. Nesse sentido, houve a ampliação de verbas destinadas a ampliar
instituições especializadas em educação profissional e tecnológica, tais como os CEFETS e
as escolas técnicas.8
A reforma do ensino e a concepção de educação profissional foram conduzidas
pelo Ministério da Educação juntamente com o Ministério do Trabalho e Emprego,
proporcionando mudanças não apenas no ensino, mas também, no campo da
empregabilidade. Nas ações conjuntas entre o Ministério da Educação e o Ministério do
Trabalho e Emprego, há preocupações dirigidas ao fortalecimento e à consolidação da
educação profissional como uma política pública. Essa educação deve interagir com os
vários segmentos da sociedade, por meio de fóruns e seminários, dialogando com
organizações de trabalhadores, instituições públicas e privadas e organizações sociais, com
o fim de se renovar permanentemente. Prevê-se, do mesmo modo, a integração entre as
Secretarias de Educação dos Estados, para o desenvolvimento da educação profissional e
tecnológica e a sua adequação a peculiaridades regionais. Normas, procedimentos legais e
recursos para o desenvolvimento dos CEFETS e das escolas federais são planejados para
venham a beneficiar todos os segmentos públicos, fortalecendo a formação integrada da
educação profissional e tecnológica. 9
Tal estratégia apresenta ações, exercidas não somente pelos órgãos da educação,
mas também por outras esferas governamentais, relacionadas à educação, tais como:
Ministério do Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia. É evidente que as ações políticas
desenvolvidas de forma articulada com outras áreas governamentais representam ganhos
para a qualidade no ensino profissional tecnológico. Para tanto, definiram-se as
competências no nível federal, estadual e municipal, para haver maior articulação entre
todas as escolas públicas e privadas comprometidas com a educação profissional e
8 Idem, p. 39 9 Idem, p. 40.
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tecnológica. No mesmo sentido, articularam-se os ministérios que atuam na
profissionalização e geração de emprego e renda, destacando o da Agricultura e do
Abastecimento, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Desenvolvimento
Agrário, Ciência e Tecnologia, Defesa, Integração Nacional, entre outros. 10
Ressalte-se, ainda, a importância da articulação com os Conselhos Nacionais e
Regionais de Classe com a finalidade envolvê-los no desenvolvimento das ações das
políticas nacionais de educação profissional tecnológica.
A fim de dar prosseguimento à política de educação profissional e tecnológica,
criou-se um sistema dessa modalidade de ensino estruturado a partir nos princípios
constitucionais e na LDB, incluindo: Estados e municípios; diversos agentes (públicos e
privados); as diversas redes existentes de ensino (federal, estadual, municipal e privado);
universidades públicas e privadas; escolas e cursos livres profissionalizantes. Tal
organização do sistema de educação profissional tecnológica é absorvida pela rede de
instituições públicas federais e estaduais, bem como por alguns centros tecnológicos e das
instituições de caráter privado. Assinala-se, no caso das federais, a importância dos centros
federais de educação tecnológica, devido às experiências em educação tecnológica. 11
As instituições voltadas à educação profissional consideram, em sua organização,
a tecnologia vigente, uma que esta repercute, diretamente, no mercado de trabalho,
impactando na produtividade dos trabalhadores. Esse planejamento zela por uma estrutura
de ensino dirigida à transmissão de conhecimentos técnicos, habilidades, atitudes e
comportamentos que são requisitos fundamentais para o mercado de trabalho. A
organização da educação profissional tecnológica tem a capacidade de difundir uma
tecnologia independente de suas características. As instituições de ensino não detêm
somente educação profissional, elas absorver, também, as políticas, as atividades de outras
modalidades e redes de ensino. A educação profissional tecnológica representa uma
compreensão social fundamentada na necessidade de formação, preparando o cidadão para
ser agente das transformações numa sociedade cada vez mais dependente dos avanços
tecnológicos.
10 Idem, p. 41. 11 Conforme Lei nº LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e principalmente o seu capitulo III, estabelece as diretrizes da educação profissional tecnológica.
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Estabelecem-se, assim, o desenvolvimento de políticas e ações organizacionais
voltadas à educação profissional tecnológica, vinculadas ao sistema nacional de educação,
com os objetivos de articular as redes educacionais mantidas pelo setor público nas
diferentes esferas e no setor privado. Essa educação é sensível às diferentes demandas do
processo produtivo e do progresso tecnológico, e dedica-se tanto à política de criação de
emprego e renda, quanto à educação de jovens e adultos. O Comitê Nacional de Educação
Profissional, subordinado ao Ministério da Educação, tem o objetivo geral de elaborar,
propor e implantar políticas, estratégias e ações, buscando a valorização do técnico de nível
médio e integrando sua formação aos fundamentos e à organização deste nível de ensino. 12
Para acompanhar o crescimento e a demanda do ensino tecnológico, a formação de
professores, educadores e gestores, torna-se uma questão fundamental, exigindo medidas e
ações que se constitui no direito ao desenvolvimento, aprimoramento e qualificação desses
trabalhadores, contribuindo para a qualidade das práticas educativas do ensino profissional
tecnológico. O preparo e a formação de um docente consistem numa condição
extremamente essencial para o processo de expansão de forma qualitativa e quantitativa da
educação profissional tecnológica, como elemento fundamental para uma política
educacional.
Nesse sentido, as políticas que envolvem a formação dos docentes do ensino
tecnológico devem ser implantadas de forma que esteja envolvida com o uso e
entendimento da tecnologia ofertada, favorecendo o desenvolvimento de ações que
beneficiem a estrutura da carreira do nível superior. Efetivou-se, assim, um programa
nacional de capacitação de docentes, sujeitos a acompanhamento e avaliação sistêmicos. 13
Esse programa articula-se a conselhos nacionais e regionais de classe, visando à
organização de programas de formação de docentes, com o propósito de gerar docentes
capacitados e valorizados para atuar especificamente na educação profissional de jovens e
adultos.
A certificação de competência é um mecanismo que valida o conhecimento,
desempenho e qualidade de um profissional, em especial em atividades relacionadas com a
12 BRASIL. MEC. Políticas Públicas para a Educação Profissional Tecnológica...op.cit., p. 44. 13 Idem, p.p. 50-51.
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tecnologia. Esse processo foi introduzido e difundido pelo governo e empresas
internacionais, e vem conquistando espaço cada vez maior no mercado de trabalho.
Logo o conceito de competência, evidentemente se aplica às dimensões da
educação profissional tecnológica, fato que também ocasiona políticas públicas para o
desenvolvimento da Discussão coletiva referente aos conteúdos a serem atribuídos à
certificação de conhecimentos, levando em consideração os interesses do mercado de
trabalho, bem como dos trabalhadores. Assim, criaram-se fóruns específicos, com a
finalidade de normatizar a classificação profissional, os níveis, a validação e o processo de
certificação, definindo-se as responsabilidades das instituições públicas e privadas quanto à
emissão da certificação educacional profissional. 14
A preocupação com a avaliação da educação profissional tecnológica e a
divulgação das informações prossegue como linha estratégica dessa modalidade de ensino,
pois há a necessidade permanente de se avaliar e obter informações sobre o que está
ocorrendo nas diversas redes de instituições que as constituem. Devido ao crescimento e
evolução na educação profissional tecnológica, elementos de avaliação e parâmetros para
acompanhamento do desempenho nas atividades de ensino devem ser definidos. Tal
avaliação tem por objetivo analisar de forma quantitativa e qualitativa o sistema de ensino,
assim como as instituições que desenvolvem a educação profissional tecnológica.
Desenvolve-se, então, uma base de dados com informações extremamente importantes para
estruturar um sistema de informação de ensino, visando a estimular o desenvolvimento de
estudos e pesquisas que oferecem subsídios para a renovação e a evolução na educação
profissional, bem como para as instituições que formam as diversas redes públicas e
privadas de ensino. A prática desta linha estratégica prevê ações sistêmicas, prevendo a
realização de um censo referente à educação profissional tecnológica no Brasil, apoiando-se
em critérios metodológicos pertinentes à diversidade das redes de ensino e instituições. O
sistema de avaliação propiciou a criação de uma comissão especializada em avaliar os
indicadores de desempenho qualitativos e quantitativos das instituições, que contemplem a
educação profissional tecnológica. 15
14 Idem, p. 52. 15 Idem, p. 55.
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Outro aspecto importante a ser considerado como linha estratégica é a memória
resgate das experiências já vividas. De acordo o MEC, o evento seminário nacional de
educação profissional e tecnológica (SENEPT), permite a constatação de um grande
volume de informações e contribuições na forma de relatos de experiências relativos à
educação profissional tecnológica. As experiências discutidas atingem várias redes da
educação profissional tecnológica, envolvendo instâncias do governo federal, estadual,
municipal entre outras instituições públicas, privada, ONGs, sindicatos, movimentos sociais
e outros. Essa linha estratégica tem por objetivo levantar todas as experiências
desenvolvidas pelas diversas instituições que integram as redes de educação profissional e
tecnológica, a fim de avaliar essas experiências e estabelecer mecanismos de
acompanhamento dos resultados. Por meio dessa estratégia, prevê-se o intercâmbio de
experiências e a interação entre as instituições de educação profissional tecnológica,
difundindo os resultados das experiências inovadoras. 16
Enfatiza-se que o Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica é
um evento científico de abrangência nacional, cuja finalidade é propiciar o intercâmbio
entre instituições governamentais, pesquisadores e estudantes que se dedicam as questões
relativas à Ciência, Tecnologia, Educação Científica e Tecnológica e Educação
Profissional. O SENEPT é um evento programado para acontecer a cada dois anos. O
último SENEPT realizou-se nos dias 7, 8 e 9 de junho de 2010, em Belo Horizonte/MG 17.
O Fórum Nacional de Educação Profissional Tecnológica é considerado, também,
um evento importante para as estratégias do ensino tecnológico. Em função da construção
constante de políticas públicas para a educação profissional tecnológica, surge à
necessidade da criação de um espaço permanente para que conceitos e conteúdos dessa
modalidade de ensino possam ser discutidos e avaliados de tal forma que as soluções são
vistas ao aprimoramento da educação profissional. A constituição desse evento surge,
naturalmente, no contexto das políticas públicas como fato necessário, sugerindo a
participação dos envolvidos e dos segmentos que compõem o sistema de Educação
Profissional, independente de serem públicos ou privados. Assim, o espaço criado oferece
16 Idem, p. 57. 17 Disponível em: http://www.senept.cefetmg.br/site/principal/apresentacao.html Acessado em: 07/01/2011.
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novos elementos e subsídios para que a legislação vigente se consolide e renove tanto no
âmbito da administração federal quanto na estadual e municipal.
Enfim, além do SENEPT, o Fórum Nacional de Educação Profissional
Tecnológica transforma-se em mais um canal legítimo com práticas democráticas,
promovendo o dialogo com os vários segmentos da sociedade brasileira e com as
administrações dos diversos governos. 18
O Fórum Nacional de Educação Profissional Tecnológica FNEPT é uma instância
de diálogo, envolvendo o Estado e a sociedade civil, sob caráter articulador e consultivo.
Esse evento foi criado pela Portaria Ministerial Nº 3.62119, de 04 de dezembro de 2003,
com a finalidade de assessorar o Ministério da Educação na formulação de políticas
públicas, assim como estudos, programas e ações, com vistas ao fortalecimento do ensino
tecnológico, favorecendo assim a promoção do desenvolvimento educacional,
socioeconômico e tecnológico do Brasil20.
O Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP)21 é também
considerado como uma das principais políticas públicas voltadas para a educação
profissional tecnológica. Inicia-se em 1997, através de iniciativas e articulação entre o
Ministério da Educação com o Ministério do Trabalho e Emprego.
O objetivo do PROEP é financiar projetos dos centros de educação tecnológica,
tendo como finalidade a transformação e reforma de unidades de ensino existentes.
Possibilita, também, a construção de novas unidades. As esferas federais e estaduais
recebem 40% dos recursos do programa de investimento, sendo que os 60% restantes são
destinados para projetos comunitários que inclui ações das iniciativas privadas (empresas
privadas educacionais), instituições do sistema S e também instituições da esfera municipal.
Assim, o PROEP é considerado como um programa de expansão e reestruturação das
instituições de ensino profissionais que estão de acordo com os requisitos necessários para
receberem e utilizarem os recursos de investimento. Através da aplicação dessa política
18 BRASIL. MEC. Políticas Públicas para a Educação Profissional Tecnológica...op.cit., p. 58. 19 BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 3.621, de 04 de Dezembro de 2003. Brasília: 2003.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/P3621.pdf Acessado em: 10/01/2011. 20 Disponível em http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/subs_02fev05.pdf Acessado em 09/01/2011. 21 BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 1.005, de 10 de Setembro de 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/proep Acessado em: 11/01/2011.
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pública recursos públicos financiam os Estados e promovem transformações nas redes de
ensino, em especial a tecnológica que corresponde com grande relevância no mercado
educacional. Ações destinadas a ampliar as modalidades de financiamento do programa,
concentram-se para que não se direcionem esforços somente à infra-estrutura das
instituições, mas principalmente na sua manutenção. 22
O Ministério da Educação em articulação com Ministério do Trabalho instituiu,
em 1995, o Plano Nacional de Formação Profissional (PLANFOR) com a finalidade de
envolver trabalhadores, organizações governamentais e não-governamentais, escolas
técnicas e universidades, institutos de pesquisa e sociedade civil em uma frente de esforço
voltado para a qualificação e formação dos trabalhadores23. De acordo com CHRISTOPHE,
na ocasião, esse plano tornou-se a principal intervenção do Ministério de Trabalho na
educação profissional, pois o objetivo é alavancar o sistema de educação profissional,
aumentando a capacidade de ensino e formação, promovendo a empregabilidade da
população e conquistando um avanço no contexto da educação profissional.
A expansão do sistema de educação profissional no Brasil previa uma evolução
significativa até o final da década de 1990, fato que corresponderia com a formação e
capacitação de trabalhadores na educação profissional. 24 O PLANFOR desenvolveu ações
políticas visando à superação das tradicionais formas de execução da educação profissional,
mediante a implantação de uma Rede Nacional de Educação Profissional articuladas com
entidades públicas e privadas atuantes na formação e qualificação do trabalhador. Cabe
ressaltar também que o plano nacional de qualificação foi organizado em todas as regiões
do país, a partir de 1996, sob a direção e supervisão do Ministério da Educação, Trabalho e
Emprego (MTE). Nesse processo, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT),
foram disponibilizados pelo governo federal sob forma de política pública, propondo a
22 BRASIL. MEC. Políticas Públicas para a Educação Profissional Tecnológica... op. cit., p. 50. 23 CHRISTOPHE, Micheline. A legislação sobre a Educação Tecnológica, no quadro da Educação
profissional Brasileira... op. cit., p. 12. 24 FIDALGO, F. A formação profissional negociada: França e Brasil anos 90. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 1999.
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democratização do acesso dos trabalhadores à qualificação profissional, por meio da
ampliação de ações de qualificação de natureza pública e gratuita25.
As políticas públicas representam as ações, o comportamento e a atuação do Estado
sobre às questões dirigidas à educação profissional tecnológica. Tal comportamento pode
ser caracterizado pelo estabelecimento de parcerias com entidades governamentais e
sociedade, garantindo a participação de jovens e adultos interessados no ensino e na
qualificação profissional, fato que ocasiona constantemente novas políticas de incentivo ao
fortalecimento e crescimento de profissionais para o mercado de trabalho de forma
qualitativa e quantitativa. Nesse contexto, as políticas públicas concentram-se na
democratização do acesso à qualificação profissional e à construção de uma nova forma de
atuação do Estado referente à educação profissional tecnológica que se apóia na articulação
com as esferas governamentais na busca de um modelo de desenvolvimento sustentado para
o País. 26
Como conclusão, enfatize-se que o maior objetivo do presente artigo é estabelecer
as diretrizes e a definição das políticas públicas para a educação profissional e tecnológica,
com a finalidade de consolidar ações efetivas que resultem no aperfeiçoamento da
sociedade e na melhor formação e qualificação de um profissional, reduzindo assim as
desigualdades sociais e, acima de tudo, transformando a educação profissional tecnológica
em um agente de mudança e construção para o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
BIBLIOGRAFIA
ALBANO, Cláudio Sonaglio. Problemas e Ações na Adoção de Novas Tecnologias de
Informação. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, 2001.
25 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392004000400006 Acessado em 12/01/2011. 26 OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Políticas Públicas para o Ensino Profissional. São Paulo:
Editora Papirus, 2003.
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14
ASSMANN, Hugo. Redes Digitais e Metamorfose do Aprender. Rio de Janeiro: Vozes,
2005.
BASTOS, João Augusto de Souza Leão de Almeida. Cursos superiores de tecnologia:
avaliação e perspectiva de um modelo de educação técnico profissional. Brasília:
SENETE, 1991.
CHARLOT, Bernard (2007). �Educação e Globalização. Uma tentativa de colocar ordem
no debate�. Revista de Ciências da Educação, 4, pp. 129-136. Consultado em 09/2010 em
http://sisifo.fpce.ul.pt
DANNA, Francisco Luiz. Políticas Públicas para a Educação Profissional. Brasília:
MEC/SETEC, 2004.
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