políticas para universalização das telecomunicações: esperiências na europa

Elena Scaramuzzi – Cullen International

© Cullen International 2014

Políticas para Universalização das Telecomunicações:

Esperiências na Europa

6°encontro das telecomunicações FIESP - LETS

22 Maio de 2014

Definições – Europa

“Conjunto mínimo de serviços, de qualidade bem definida, ao qual todos os usuários finais tem acesso, a um preço aceitável

considerando as condições nacionais, sem distorções competitivas”

Art 1(2) Universal Service Directive (USD)

Os serviços candidatos específicos são disponíveis para, e usados por, uma substancial maioria dos consumidores?

A falta de disponibilidade ou o “não-uso” por parte de uma minoria de consumidores resulta em exclusão social?

A disponibilidade e o uso de serviços específicos proporcionam um tal benefício geral a todos consumidores em maneira que a intervenção seja justificada?

Recital 25, Art 15, Annex V USD


Objetivo do Serviço Universal na UE

• acesso em uma determinada localidade a – Telefonia – Serviços de fax – Internet funcional

• serviço de consultas às listas telefônicas • Telefones públicos • Medidas especiais para descapacitados e

para utilizadores de baixa renda ou com necessidades especiais


Processo de Licitação eficiente, objetivo, transparente e não discriminatório


Revisão das metas do Serviço Universal: Banda Larga

• Fim 2010: Banda Larga DSL fixa disponível para 95% da população da UE

• 70% dos domicílios UE possuem acesso Internet e 61% possuem uma conexão em Banda Larga com fio ou sem fio

MAS…

• O uso da Banda Larga varia considerávelmente entre os países membros. Não é ainda uma “maioria substancial da população”.

• A inclusão da Banda Larga nas metas de SU a nível da UE levaria a altos custos, desproporcionais para as operadoras (e para os usuários finais) em países com baixos níveis de utilização.

Flexibilidade para países membros na definição de acesso funcional à Internet


Serviço Universal

Speed

Starting date:

Croácia 144 kbps Março de 2013

Finlândia 1 Mbps Julho de 2010

Malta 4 Mbps Agosto de. 2011

Romênia 144 kbps Não decidido

Espanha 1 Mbps Janeiro de. 2012

Suécia 1 Mbps 2012-2014

Suíça 1 Mbps

Março de 2012

Acesso à Banda Larga incluído (ou proposto) nas metas do SU

Fonte: Cullen International


Agenda Digital para a Europa (DAE): metas da Banda Larga

Cobertura Universal

Todos os cidadãos da UE devem ter acesso a:

Difusão

% dos domicílios com assinaturas a serviços de

velocidade superior a 100 Mbps:

2013 Banda Larga básica (velocidade não definida)

Meta não definida

2020 Velocidade de pelo menos 30 Mbps

50% dos domicílios

181 - 268 Bilhões

€

38 - 58 Bilhões

€


Banda Larga – Metas nacionais



Cobertura e difusão alcançados

Fonte: Cullen International, based on EC data – end 2012


LTE – o método alemão

Prioridade de cobertura das necessidades LTE

nas áreas rurais

Fonte : Broadband atlas – www.bmwi.de © Cullen International 2014

http://www.bmwi.de/

Ofertas comerciais da LTE na UE

= LTE em todas as faixas: 800-1800-2600 MHz © Cullen International 2014

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AT BE BG CZ DK DE EE EL ES FR IE IT CY LV LT LU HU MT NL PL PT RO SI SK FI SE UK

MNOs with LTE MNOs without LTE


Conclusão

• As obrigações do Serviço Universal não incluem necessariamente os serviços de Banda Larga

• A Banda Larga é parte das obrigações de serviço universal sómente em uma minoria de países membros da UE

• A Agenda Digital para a Europa inclui objetivos de Larga Banda para a básica e ultra-rápida

• Existem coberturas e níveis de utilização diferentes nos diferentes países da UE

• A Banda Larga sem fio (Wireless broadband) e a LTE (Long Term Evolution) são cada vez mais importantes para alcançar os objetivos

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