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Política Nacional de Empreendedorismo
Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior
Centro de Apoio ao Desenvolvimento TecnológicoUniversidade de Brasília
Ednalva F.C. de MoraisVice-Diretora
Coordenadora Geral do Projeto PNE
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Objetivo geral do projeto
• Elaborar teses e diretrizes para uma política nacional de estímulo ao empreendedorismo, por meio de um conjunto de ações de sensibilização, mobilização e estímulo ao debate entre as partes diretamente interessadas - governo, empresariado, academia e sociedade civil.
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Por que uma política nacional de Empreendedorismo?
– O reconhecimento de que o ambiente econômico e social brasileiro atualmente tem experimentado um mercado interno pujante, estabilidade do crescimento, bônus demográfico, mudança do ambiente corporativo, etc que constitui um momento ímpar de transformação da estrutura empresarial brasileira para o alcance de níveis mais elevados de competitividade e produtividade, bem como de reposicionamento do Brasil frente aos principais players internacionais;
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Por que uma política nacional de Empreendedorismo?
– O entendimento de que o empreendedorismo, sob o conceito de quinto fator de produção (trabalho, capital, terra, tecnologia) constitui para as empresas que o adotam canal indutor de relações de mercado sustentáveis e duradouras, contribuindo para a transformação da estrutura empresarial brasileira (Relação entre empreendedorismo e mercado);
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Por que uma política nacional de Empreendedorismo?
– O reconhecimento de que o tema “empreendedorismo” é parte integrante da agenda de ações de diversos órgãos e entidades, sob a forma de políticas de estímulo ao
empreendedorismo inovador e políticas de estímulo
ao empreendedorismo de pequenos negócios
(status quo das políticas de empreendedorismo);
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Brasil
Competitivo Equitativo Sustentável
PBM
PNE
PBM
Empreendedorismo Inovador
EmpreendedorismoDos Pequenos
Negócios
PNCTI
Inovar
Pró-Inova
PNI
FundoCriate
c
FINEP –SubvençãoEconômica
CapacitaçãoEmpresarialp/ Inovação
ALI SIBRATEC RHAECARTÃO BNDES
SEBRAETEC SBRT FÁCIL
Territóriosda
CidadaniaEmpretec
MicrocréditoProdutivoOrientado
PROGERCentro de Difusão
de Tecnologia e Conhecimento
PROGER PRONAF
Economia Solidáriaem
Desenvolvimento
EmpreendedorIndividual
Trabalho e Emp. da Mulher
EconomiaCriativa
PRONATEC
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Empreendedor – conceito de partida neste projeto
• O empreendedorismo é um driver para o crescimento econômico, geração de emprego, inovação e produtividade. Ele se relaciona com a inovação e ambos estão associados com o “fazer algo novo”.
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Empreendedor – conceito de partida neste projeto
Contexto Político,
Economico, Social e
Tecnológico
Mercado
Ideia
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Ambiente Econômico
MarcoRegulatório
Governança Infraestrutura Internacionalização
Educação e Capacitação
Tecnologia e Inovação
Financiamento, Investimento e
Crédito
Desoneração Tributária e
Desburocratização
Cultura Empreendedora e
Perfil Empreendedor
Empreendedorismo por Segmentos
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teEixos da Política Nacional de Empreendedorismo
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Cronograma
Brasília
14.05 Quarta
São Paulo
24.05
Belem
31.05 quarta
Goiania
05.06
Belo Horizonte
12.06
Porto Alegre
19.06
Brasília -consolidação
26.06
Brasilia -Lançamento
12.07
Salvador21.06
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Sintese das propostas
• Educação com maior foco no empreendedorismoe na inovação
• Sistematização e previsibilidade aos programas e iniciativas existentes
• Redução e simplificação dos procedimentos de recolhimento dos impostos e taxas
• Massificação das informações, conhecimento e tecnologias
• Interiorização dos programas, serviços e apoios
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O QUE FAZER?
• Sugestões apresentadas:
• Interiorização de instituições de crédito
• Substituição de direitos trabalhistas por respeito social
• Habilitação previa do empreendedor como requisito para abertura da empresa
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O QUE PENSA A COMUNIDADE ENVOLVIDA?
• 26,88% diz que é preciso mudar a carga tributária
• 15,59% que precisa mudar o sistema educacional
• 15,5% que taxa de juro é uma barreira ao empreendedorismo
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Ambiente Econômico
Tese 1: Segundo pesquisas, no ambiente econômico os principais entravespara o desenvolvimento do ecossistema empreendedor no Brasil estãorelacionadas a taxa de juros e legislações pertinentes. Neste sentido, faz-se necessário a implementação de ações de fortalecimento ao ambienteempreendedor para facilitar e promover o desenvolvimento doempreendedorismo.
Promover, articular e coordenar as ações do
governo de estímulo ao empreendedorismo,
com a geração de oportunidades de
negócio de acordo com as vocações regionais.
Ampliar reformas
padrões internacionais
Ampliar reformas macroeconômicas no
sentido de fortalecer o mercado doméstico e
elevar a competitividade e a
produtividade da economia brasileira a
padrões internacionais
Induzir a correção das falhas de mercado.
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Marco Regulatório
Aprimorar os mecanismos de tratamento favorecido e
diferenciado Aprimorar os mecanismos de tratamento
favorecido e diferenciado aos empreendedores de micro e
pequeno porte e o Empreendedor Individual,
especialmente por parte dos estados e municípios.
Azul - Geração de capitalVerde – AmbosAmarelo – Geração de Renda
Aprimorar o sistema normativo da inovação, no
sentido de reduzir as restrições e estender os
mecanismos de incentivo para favorecer o
empreendedorismo inovador.
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Marco Regulatório
Tese 2: Mesmo com o marco regulatório que favorece as micro epequenas empresas, é necessário ajustar a legislação para estimular ocrescimento e a competitividade dos novos negócios, principalmentedesonerando as atividades produtivas.
Rever a legislação trabalhista para
flexibilizar as modalidades de
contratação e demissão, com tratamento
diferenciado para a MPE.
Promover modificações relevantes no marco
regulatório existente de modo a reduzir as taxas
de informalidade da economia.
Estimular a adoção por estados e municípios
de mecanismos de tratamento favorecido e diferenciado para as
MPES.
Adequação da legislação para atendimento a setores econômicos, sociais e tecnológicos
estratégicos.
Estimular a adoção de tratamento favorecido e
diferenciado para as MPES.
Criar política e legislação específicas de apoio e incentivo à
criação e desenvolvimento de empresas virtuais.Copyright by CDT/UnB e MDIC
Governança
Tese 3: O governo Federal e as instituições especializadas no apoio aoempreendedor, mantém hoje um conjunto expressivo de iniciativas,programas e projetos voltados ao apoio de novos negócios,especialmente nas vertentes do empreendedorismo inovador e de microe pequenos negócios, bem como na geração de renda. Mas sãonecessários mecanismos de coordenação e harmonização, de modo atornar as políticas públicas mais eficientes e acessíveis ao empreendedor.
Promover a articulação e coordenação das
iniciativas de governo de estímulo ao
empreendedorismo.
Desenvolver um programa de
governança adequado às demandas dos
diferentes perfis dos empreendedores
brasileiros.
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Governança
Governança/Educação, Governança/Educação, Tecnologia e Inovação: Promover articulação
interministerial e com as instituições estaduais
para promover, de forma integrada, os programas
voltados ao empreendedorismo inovador e de alto
impacto.
Governança/Informação: Melhorar os canais de
informação e de integração entre as
agências governamentais para tornar mais eficaz a
comunicação intragovernamental e
multinstitucional com o empreendedor.
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Infraestrutura
Tese 4: Pesquisas apontam que para melhorar o ambiente favorável aoempreendedorismo, o Brasil precisa superar entraves de infraestrutura,especialmente aqueles relacionados ao acesso às tecnologias dainformação e comunicação, além de torná-las mais visíveis e acessíveis emum mesmo lugar as informações, programas e projetos e formas de apoioao empreendedor.
Tese 5: Embora existam centenas de mecanismos e instrumentos de apoioao empreendedorismo no Brasil, é preciso comunicar com mais eficiênciaas informações de como acessá-los, de modo a alcançar o públicointeressado de forma rápida e eficaz.
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Desenvolver um padrão de comunicação em
massa que atenda com efetividade os diferentes
perfis de empreendedores, contemplando a
capilaridade dos agentes de empreendedorismo e inovação existentes no País, em especial nos
micro e pequenos municípios.
Criar uma infraestruturaúnica de apoio e serviços
ao empreendedor na compreensão e no cumprimento das
legislações pertinentes, especialmente em
pequenos municípios e para os empreendedores
de micro e pequeno porte e empreendedor
individual.
Fortalecer os programas e infraestruturas
existentes em Incubadoras de
empresas, Parques Tecnológicos e Núcleos
de Inovação Tecnológica como mecanismos de
estímulo e apoio à inovação e ao
empreendedorismo inovador e dos setores
tradicionais.
Infraestrutura
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Incentivar a disseminação a
interiorização de espaços físicos e virtuais de apoio ao empreendedorismo.
Promover e interiorizar o acesso às tecnologias
de informação e comunicação para os empreendedores alvo
da Política.
Infraestrutura
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Educação e Capacitação
Os brasileiros ficam, em media 7,2 anos em uma sala de aula. Enquanto que em países mais
competitivos este tempo é de 11,1 anos.
Tese 7: Os empreendedores com mais tempo de escolaridade eestimulados desde cedo a empreender têm maior potencial para criarempresas de alto impacto e inovação, geram mais emprego e têm menortaxa de mortalidade.
Tese 8: Uma das principais estratégias do governo para fortalecer oempreendedorismo deve avançar na ampliação do acesso ao ensino superiorou técnico de qualidade pelo jovem brasileiro, com inserção de conteúdovoltados ao mercado e ao desenvolvimento do potencial empreendedor.
Tese 9: As políticas públicas para o empreendedorismo devem atuarfortemente na inserção do empreendedorismo de forma transversal emtodos os níveis de ensino.
Educação e Capacitação e Disseminação
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Trabalhar a cultura
empreendedora.
Trabalhar a cultura empreendedora na
educação desde o ensino básico até a pós-graduação (Lei de
Diretrizes e Bases), para formar professores e alunos com atitude
empreendedora.
Promover no ambiente
alunos e professores.
Promover no ambiente universitário, em todos os
cursos, a visão de negócios por meio de
mecanismos que promovam a valorização
das atitudes empreendedoras de alunos e professores.
Desenvolver um padrão
locais.
Desenvolver um padrão de educação baseado na
pedagogia do empreendedorismo,
favorecendo metodologias criativas, linguagem adequada e inserção nas realidades
locais.
Adequar o conteúdo de cursos
técnicos para as vocações regionais na formação dos
alunos como potenciais
empreendedores.
Criar um bônus creditício e de
incentivos fiscais à capacitação
técnica e estratégica
realizadas pelo empreendedor.
Educação e Capacitação
Desenvolver competências
empreendedoras de acordo com o perfil do negócio.
Ampliar os investimentos
governamentais no desenvolvimento
de políticas e metodologias
inovadoras para a educação.
Educação e Capacitação e Disseminação
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Tecnologia e Inovação
Tese 10: O empreendedor brasileiro possui baixa cultura de inovação. Por isso,não basta incentivar a criação de novos negócios, é preciso adotar políticas paramelhorar a visão estratégica, qualificação e a capacitação técnica doempreendedor, de modo a gerar empresas mais competitivas, com diferencial demercado e a incorporação de tecnologias apropriadas e propiciadoras deinovação.
Tese 11: Embora tenha havido avanços no que se refere ao marco regulatório deapoio à inovação, ainda é preciso ampliar os investimentos em ciência,tecnologia e inovação e direcioná-los mais à geração de negócios inovativos,induzir a aproximação das universidades com o mercado e ajustar osmecanismos de proteção da propriedade intelectual, agilizando e tornando maisacessíveis os procedimentos para os empreendedores brasileiros.
Tese 12: É preciso dotar políticas voltadas para o crescimento dacompetitividade das empresas brasileiras, principalmente por meio da culturada inovação.
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Estimular e valorizar o intraempreendedorismo
como gerador de inovação em ambientes
públicos e privados.
Tecnologia e Inovação
Promover a agregação de valor e a valorização
pelo mercado das culturas e saberes
tradicionais.
Favorecer a geração de negócios relacionados ao
uso sustentável da biodiversidade brasileira.
Apoiar a implementação no mercado de projetos inovadores de alunos de
universidades e institutos tecnológicos.
Copyright by CDT/UnB e MDIC
Apoiar e valorizar nas universidades os
programas de extensão e pós-graduação voltados
para a criação de negócios e agregação de valor em produtos e processos nos empreendimentos de alto impacto inovador e os de
setores tradicionais.
Estimular o empreendedorismo
intracorporativo como mecanismo de apoio à inovação nas cadeias
produtivas e ancorados em grandes empresas, como
vetor de desenvolvimento local.
Promover a cultura de propriedade intelectual e o
acesso dos empreendedores aos mecanismos de
proteção, com foco em marca, patentes,
denominação de origem e design, como estratégia e fontes de conhecimento
para a inovação.
Promover maior interação entre iniciativa privada, academia e governo no sentido de favorecer o ambiente de negócios
inovadores.
Tecnologia e Inovação
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Educação e Capacitação
Tese 13 – Para estimular o empreendedorismo inovador é precisoincrementar os fundos de capital semente e de risco, ainda incipientes noBrasil. O governo pode atuar atraindo e estimulando esses investimentos eincentivando os empreendedores com potencial de gerar negócios intensivosem conhecimento.
Tese 14 - Para estimular o crescimento saudável dos empreendimentos demicro, pequeno, médio e grande porte dos setores tradicionais é precisoredefinir os incentivos creditícios e as linhas de crédito existentes, bemcomo simplificar e agilizar os processos de solicitação, analise e liberação docrédito.
Educação e Capacitação e DisseminaçãoInvestimento, Financiamento e Crédito
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Educação e CapacitaçãoInvestimento, Financiamento e Crédito
Criar e divulgar amplamente os
programas de garantias que qualifiquem o
empreendedor para acesso ao crédito.
Favorecer a ampliação do acesso dos
empreendedores a capital semente e de
risco e estimular a formação de "angels“.
Incentivar a criação de linhas de crédito
específicas para cada perfil de empreendedor e
adequadas ao estágio de desenvolvimento da
empresa.
Consolidar e criar escala no uso dos programas de
bolsas de extensão tecnológica e
pesquisador na empresa, adequando os valores e
ações à realidade das empresas.
Criar incentivos fiscais e creditícios para
empreendimentos virtuais.
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Educação e Capacitação
De acordo com estudos, o empresário brasileiro despende 27,9% do seu faturamento em
tributos e gasta 2.600 horas por ano com obrigações tributárias, enquanto que, nos países
desenvolvidos, esse gasto de tempo é de cerca de 200 horas.
Tese 16: Para estimular a criação, o crescimento e a formalização dosempreendimentos é preciso que o Estado implemente ações para a redução,simplificação dos tributos e aumento da eficiência dos gastos públicos.
Desoneração Tributária e Desburocratização
Reduzir tempo, custos e simplificar procedimentos para
abrir e fechar negócios.
Criar mecanismos diferenciados de
desoneração tributária para
favorecer a geração e o crescimento de
novos negócios.
Criar programas de desoneração
tributária que estimulem à
inovação, exploração de novos mercados e
aumento de produtividade.
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Educação e CapacitaçãoDesoneração Tributária e Desburocratização
Aperfeiçoar e implementar efetivamente os sistemas
para fornecimento de serviços de governo
eletrônico para simplificar os procedimentos burocráticos,
dar acesso a informação orientadora, tramitação e transparência nas regras e
exigências legais.
Induzir a racionalização de exigências burocráticas referentes à atividade
empresarial, no sentido de torná-las mais simples e
menos onerosas.
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Educação e Capacitação
A atitude empreendedora é a capacidade de perceber e explorar oportunidades de novos
negócios e não depende apenas da aptidão individual, mas também do contexto
socioeconômico e de fatores históricos e culturais. Cada região brasileira possui
características e oportunidades diferentes para a criação de novos negócios.
Tese 16 - É possível estimular atitudes empreendedoras em todas regiõesbrasileiras, por meio de políticas específicas que levem em conta a vocaçãoregional e os fatores sócio-culturais da região em que a pessoa está inserida.
Tese 18 - Uma das formas de estimular as atitudes e a culturaempreendedora no país é a criação de mecanismos de reconhecimento evalorização social do empreendedorismo como opção de carreira.
Educação e Capacitação e DisseminaçãoCultura Empreendedora e Perfil Empreendedor
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Promover ações sistematizadas que visem reduzir a aversão ao risco de empreender, como a revisão das normas de falência e de proteção contra o desemprego,
criação de programas de divulgação de massa pela
mídia de casos de sucesso.
Promover a valorização social do empreendedor como opção de carreira e mudança da cultura de penalização
do erro e fracasso , por meio de mecanismos de reconhecimento social, criação de redes e espaços para trocas
de experiências e disseminação de boas práticas, bem como realizar
concursos e premiações para cada perfil de empreendedor.
Adotar políticas de disponibilização de
informações sobre os mecanismos de acesso a crédito e conhecimento, bem como promover a
alteração das leis de falência e de proteção contra o desemprego.
Promover ações sistematizadas que visem reduzir a aversão ao risco de empreender, como a revisão das normas de falência e de proteção contra o desemprego,
criação de programas de divulgação de massa pela
mídia de casos de sucesso.
Cultura Empreendedora e Perfil Empreendedor
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Educação e Capacitação
Os estudos mostram que, na maioria dos países, a faixa etária mais empreendedora é de 25
a 34 anos. Contudo, as políticas públicas não devem perder de vista o potencial
empreendedor nos extremos, principalmente considerando que aí estão as maiores taxas de
desemprego: os mais jovens e os mais velhos, que têm muito a oferecer em termos de baixa
aversão ao risco e experiência profissional, respectivamente.
Educação e Capacitação e DisseminaçãoEmpreendedorismo por Segmentos Populacionais Específicos
De outro lado, estão as mulheres, os profissionais da melhor idade e minorias em geral. A
mulher brasileira é uma das que mais empreendem no mundo atual. Estudos mostram que
as mulheres possuem características que favorecem a atividade empreendedora, tais como:
maior estabilidade, capacidade de planejar e disposição para preparar-se para criar e
gerenciar um negócio. Entretanto, foi apontado que elas têm mais dificuldade para acessar
recursos financeiros.
Nesse quadro, as políticas devem adotar linhas de atuação voltadas especificamente para
tais segmentos, principalmente facilitando o acesso a capacitação para o empreendedorismo
e aos mecanismos de crédito.
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Educação e Capacitação
Dados de 2010 indicam que existem cerca de 10.336.064 empreendedores informais no
Brasil. Para este público alvo foi criada a legislação específica denominada Empreendedor
Individual a qual prevê facilidades para acesso a programas e recursos do governo e de
instituições especializadas no apoio e incentivo ao empreendedorismo, além de direitos
antes exclusivos para os trabalhadores.
Educação e Capacitação e DisseminaçãoEmpreendedorismo por Segmentos Populacionais Específicos
Tese 19 - Os atuais incentivos e mecanismos de apoio à entrada desses potenciaisempreendedores no mercado formal e competitivo ainda são insuficientes ou sãopouco visíveis - é preciso ampliá-los e torná-los mais acessíveis.
Criar ações específicas convergentes com o foco em geração de renda e
suas formas organizativas, para o estímulo e apoio ao empreendedorismo,
articulando lideranças e comunidades locais.
Criar programas voltados ao incentivo ao
empreendedorismo entre pessoas da terceira idade,
de acordo com as diferentes realidades
onde estão inseridos, de modo a potencializar a
experiência e conhecimentos
acumulados.
Criar programas para dar sustentabilidade aos
Empreendedores Individuais por meio de formação e capacitação
técnica e estratégica.
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Educação e CapacitaçãoEducação e Capacitação e DisseminaçãoEmpreendedorismo por Segmentos Populacionais Específicos
Consolidar os programas voltados ao incentivo de
empreendedorismo entre os jovens, convergentes com as
atuais iniciativas governamentais neste setor, e consoante com seus diferentes contextos, de modo a explorar suas potencialidades e menor
aversão ao risco a empreender.
Elaborar ações que visem preencher lacunas nas atuais
iniciativas de estímulo ao empreendedorismo entre as mulheres, de acordo com as diferentes realidades onde
estão inseridas, ampliando a faixa etária mais
empreendedora para as mais jovens e mais velhas.
Criar ações específicas de estímulo à permanência de
pesquisadores e profissionais altamente
qualificados no país, como foco no empreendedorismo
de alto impacto inovador.Copyright by CDT/UnB e MDIC
Obrigada a todos que nos confiaram este desafio, e,
principalmente as centenas de empreendedores deste país
que uniram-se ao grupo de pesquisadores CDT/UnB e MDIC
Ednalva, Sergio e Equipe
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