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Manual do Mecânico

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GÁS NATURAL VEICULARGNV

equivalente a 3200 libras. Por ser mais leve que o ar, o GNV dissipa-se rapidamente na atmosfera, o que o torna mais seguro em caso de vazamento. Além disso, não produz o efeito de carbonização na câmara de combustão, melhorando a lubrificação e aumentando a vida útil do motor.

COMO FUNCIONA O EQUIPAMENTOO GNV não é tóxico nem causa irritação. O abastecimento é feito sem que o produto entre em contato com o ar, evitando qualquer possibilidade de combustão. O funcionamento adequado do sistema dependerá de alguns procedimentos simples, listados abaixo.

Entenda o GNV e saiba quais os cuidados necessários para a manutenção de veículos que utilizam o sistema.

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O COMBUSTÍVEL GNVO Gás Natural Veicular (GNV) é um combustível seco e limpo. Sua composição, com mais de 90% de metano extraído do subsolo, proporciona uma queima mais completa que os demais combustíveis derivados do petróleo, liberando assim menos poluentes e tornando-o mais ecológico.

Além de seguro, o GNV é um combustível vantajoso, permitindo economia de, no mínimo, 50% por quilômetro rodado, além de uma redução de 2,5% para 1% no valor do IPVA. O equipamento de GNV instalado em automóveis conta com um cilindro de alta pressão que trabalha a 220 bar, o

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Manutenção correta de equipamentos e componentes automotivos.Seguir corretamente o plano de manutenção descrito neste manual.Seguir corretamente o plano de manutenção no manual do fabricante do veículo.

Para utilizar o GNV não são necessárias grandes manutenções. Basta seguir corretamente o plano de manutenção do veículo e as recomendações da instaladora, especialmente em relação aos itens filtro de ar e sistema de ignição, que serão mais exigidos devido à elevação da temperatura de queima do combustível.

NORMAS TÉCNICAS A instalação de sistema de Gás Natural Veicular é permitida em veículos

automotores rodoviários movidos a gasolina e álcool. Os órgãos responsáveis pelo Programa do GNV no Brasil são: INMETRO, IBAMA E DENATRAN.

A comercialização, instalação, manutenção ou remoção do equipamento GNV podem ser realizadas somente em empresas registradas no INMETRO, e que estejam com o RI (Registro de Instalador) ativo no site do instituto.

Os procedimentos de instalação devem seguir rigorosamente as normas pré-estabelecidas pelos Regulamentos Técnicos RTQ 33 e 37 do INMETRO e suas Portarias. Em caso de dúvida, a legislação específica, disponível no site do INMETRO, deverá ser consultada.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO REPARADOR.ATENÇÃO: Para sua segurança, o reparador automotivo deve evitar manusear os equipamentos e componentes do Kit GNV. Apesar de segura, a manutenção do sistema deve ser feita apenas por profissionais habilitados e treinados para esta finalidade.

DIFERENÇA NA COMBUSTÃO Com o GNV, a temperatura de queima é de 650º centigrados, enquanto nos combustíveis líquidos, como a gasolina e o álcool, a queima é de 250º a 300º.

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VELAS Quando trocadas, as velas de ignição devem ser calibradas 30% mais fechada que a recomendação do fabricante.

CABOS DE VELAS Quando forem substituídos, devem ser trocados por cabos de boa qualidade, que tenham uma vedação adequada e que isolem a fuga de corrente.

BOBINABobinas fracas ou com mau contato em seus conectores de ligação também podem provocar Back Fire.

MEDIDOR DE FLUXOO medidor de fluxo é uma peça muito sensível. Por isso, ao primeiro sinal do BACK FIRE, é recomendado passar o veículo para o combustível líquido original e levá-lo a uma oficina especializada para realizar amanutenção do componente.

VELAS, BOBINAS, CABOS E MEDIDOR DE FLUXOO segredo do bom funcionamento do sistema do GNV está na manutenção do veículo em que este foi instalado. É necessário dar atenção especial aos componentes do sistema de ignição. Um cabo de vela com baixa resistência, velas com fuga de corrente ou centelhamento fraco podem provocar o Back Fire* (contra-explosão ou estouro no filtro de ar). Este efeito pode causar vários danos, inclusive quebrar um coletor variável de plástico.

*BACK FIRE (contra-explosão na câmara de admissão)Acontece quando os componentes de ignição se encontram desgastados, fracos ou com problemas de fuga de faísca. Ao perceber o problema, deve-se passar o veículo para o combustível original e levá-lo à oficina instaladora do sistema GNV para a manutenção necessária.

BACK FIRE

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VELAS Quando trocadas, as velas de ignição devem ser calibradas 30% mais fechada que a recomendação do fabricante.

CABOS DE VELAS Quando forem substituídos, devem ser trocados por cabos de boa qualidade, que tenham uma vedação adequada e que isolem a fuga de corrente.

BOBINABobinas fracas ou com mau contato em seus conectores de ligação também podem provocar Back Fire.

MEDIDOR DE FLUXOO medidor de fluxo é uma peça muito sensível. Por isso, ao primeiro sinal do BACK FIRE, é recomendado passar o veículo para o combustível líquido original e levá-lo a uma oficina especializada para realizar amanutenção do componente.

VELAS, BOBINAS, CABOS E MEDIDOR DE FLUXOO segredo do bom funcionamento do sistema do GNV está na manutenção do veículo em que este foi instalado. É necessário dar atenção especial aos componentes do sistema de ignição. Um cabo de vela com baixa resistência, velas com fuga de corrente ou centelhamento fraco podem provocar o Back Fire* (contra-explosão ou estouro no filtro de ar). Este efeito pode causar vários danos, inclusive quebrar um coletor variável de plástico.

FILTRO DE AR Na maior parte dos automóveis movidos a GNV, o sistema é aspirado. Por isso, um filtro de ar obstruído resulta em perda de potência e aumento do consumo. Nesse caso, recomenda-se a substituição da peça logo no início do processo de saturação. MÓDULO Um veículo rodando com falhas ou estourando, apresenta um risco maior de que seu módulo de injeção entre em auto-adaptativo, obrigando a reprogramação ou troca do equipamento. Para o correto funcionamento do sistema GNV, é importante que a sonda lambda esteja atuando perfeitamente, afinal, ela é a principal causa do problema.

BICOS INJETORES Após a instalação do sistema GNV, é importante que o veículo funcione, pelo menos, meia hora com o combustível líquido original. Caso contrário, os bicos injetores poderão travar, obrigando uma limpeza ou substituição.

MESCLADOR O mesclador é responsável pela entrada do GNV no motor. Esta peça funciona em um sentido específico para aspirar o GNV. Por isso, é preciso ter atenção ao substituir a mangueira da entrada do ar, no alojamento do filtro de ar ou ao fazer manutenção, para não inverter sua posição.

ADITIVO RADIADOR Cuidado com a temperatura do motor. O sistema de arrefecimento do veículo deve estar em perfeitas condições, pois o GNV apresenta uma temperatura de trabalho maior que os combustíveis líquidos. Para manter o nível de temperatura ideal, o sistema de arrefecimento deve contar com o aditivo especifico com etileno glicol, na proporção de 40%. O redutor trabalha com o aquecimento do sistema de refrigeração do motor e, por isso, é importante que o sistema esteja em perfeito funcionamento.

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REDUTOR DE PRESSÃO Componente responsável pela redução da alta pressão do GNV até a pressão atmosférica, ou seja, recebe na 1ª câmara 220 bar, na 2ª câmara reduz para 70 bar e na 3ª câmara reduz para 1 bar de pressão que será aspirado pelo motor. Por se tratar de componente que trabalha com alta pressão, só deve ser manuseado por instaladores registrados no INMETRO. Se houver vazamento de GNV, basta fechar o registro da válvula de cilindro e/ou de abastecimento.

REGULAGEM DE VÁLVULASO GNV tem sua combustão mais alta a 650º C. Para não provocar danos no motor, recomenda-se, nos veículos com motor refrigerado a ar, regular válvulas no máximo a cada 10.000 km e, nos veículos com regulagem com pastilhas, a cada 30.000 km.

BOMBAS DE COMBUSTÍVELPara evitar a queima ou desgastes precoces, deve-se manter no mínimo ¼ de combustível no tanque. Para desligar a bomba de combustível durante o funcionamento do GNV, recomenda-se a instalação de um dispositivo.

CILINDRO DE GNVNo caso de acidente com veículo movido a GNV, recomenda-se a remoção do cilindro por uma instaladora registrada no INMETRO. Este deve permanecer em local arejado e com tampão nos dois lados da válvula.

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TUBULAÇÃO DE ALTAPara evitar acidentes, antes de manusear componentes elétricos perto da tubulação de alta pressão, recomenda-se desligar a bateria. Isso evita curto-circuitos e incêndios. Se houver necessidade de soldar próximo à tubulação de alta, deve-se fechar a válvula do cilindro e esvaziar a tubulação, observando se não há vazamentos de GNV.

MANGUEIRAS DE COMBUSTÍVELAo realizar a manutenção de veículos movidos a GNV, deve-se atentar ao ressecamento e rachaduras nas mangueiras de combustível originais do veículo. Se não forem substituídas, pode ocorrer vazamento de combustível em cima do motor de arranque que, ao ser acionado, poderá provocar um incêndio. O mesmo vale para vazamentos sobre o sistema de ignição.

Em caso de vazamento, desligue o motor, feche a válvula do cilindro e aguarde que o gás se dissipe completamente. Depois, dê a partida com a chave comutadora na posição “combustível original” e dirija-se ao instalador registrado mais próximo (consulte o site do INMETRO). Caso o veículo esteja em garagem fechada, deve-se abrir as portas para aumentar a ventilação e dissipar todo o GNV acumulado no ambiente. Se necessário, remova o veículo para fora da garagem, sem ligar o motor.

NO CASO DE VAZAMENTO DE

Em caso de dúvidas, ligue para a instaladora que realizou o serviço, ou consulte o site do INMETRO para localizar uma instaladora autorizada.

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