poder sobre as doenças e morte - lição 07 - 2º/2015

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Podemos traçar biblicamente dez causas das enfermidades:1.O pecado original – Rm 5:122.O pecado pessoal não confessado – Tg 5:14-16; Jo 5:14; 1 Co 11:30; Sl 32 e 383.Ingerência de Satanás – Jó 1 e 2; Lc 134.Desobediência aos mandamentos de Deus – Ex 15:26; Dt 28 – Os mandamentos de Deus na lei (sobre circuncisão, lepra, higiene, gorduras).5.Inobservância das leis naturais de Deus – higiene, cuidado com o corpo, alimentos, sono, etc6.Problemas naturais – Catástrofes, acidentes, terremotos, enchentes7.Epidemias – dengue, etc8.Vícios e vida desregrada – álcool, fumo, drogas, sexo irresponsável, ansiedade9.Castigo de Deus – Dt 2810.Manifestar a glória de Deus – João 9 e 11.C.S.Lewis afirma: “A enfermidade em si mesma é um mal, mas Deus pode transformá-la em bem para cumprir os seus propósitos – João 9 e João 11; 1 Sm1:5,6; Rm 8:28. Na doença Deus grita conosco”, e de fato, ela ajuda os homens a lembrarem-se da morte. Jesus estava ensinando numa casa quando o teto se abriu e alguns amigos desceram um paralítico numa maca bem na frente dele (Lucas 5.17-20).

Certamente, muitas enfermidades têm por causa a opressão maligna.Nesse caso, a enfermidade é gerada pela atuação de um espírito maligno sobreo corpo e ou a alma da pessoa. A Bíblia Sagrada nos apresenta dois casos dessetipo de enfermidade. O primeiro é um menino endemoninhado, cuja história delibertação está em Marcos 9.14-29. Pela ação de espíritos malignos, o meninoera surdo, mudo e epilético. O segundo é uma mulher encurvada, cuja históriade libertação está em Lucas 13.10-17. Contudo, não podemos ir ao extremo dedefender que toda enfermidade seja de origem maligna, seria falta deconhecimento bíblico! Muitas enfermidades têm por causa pecados nãoconfessados. Nesse caso, o pecado não confessado torna a pessoa vulnerável àsenfermidades, por estar sem a benção de Deus em sua vida. O texto deDeuteronômio 28.21-22 trata sobre isso: “O Senhor os encherá de doenças atébani-los da terra em que vocês estão entrando para dela tomar posse. O Senhoros ferirá com doenças devastadoras, febre e inflamação, com calor abrasador eseca, com ferrugem e mofo, que os infestarão até que morram”. A BíbliaSagrada nos apresenta dois casos desse tipo de enfermidade. O paralítico notanque de Betesda (Jo 5.1-15). Após ser curado por Jesus, esse homem ouviu daparte dele: “Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça” (v.14). Osegundo é Jeorão, rei de Judá (2Cr 21.4-20).

Pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor de Deusdemonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça,independentemente dos seus méritos. Em Sua misericórdia Deus se revela umDeus compassivo, que tem pena dos que se acham na miséria e está semprepronto a aliviar a sua desgraça. Esta misericórdia é generosa, Dt 5.10; Sl 57.10;86.5, e os poetas de Israel se dedicam em entoar canções descrevendo-a comoduradoura e eterna, 1 Cr 16.34; 2 Cr 7.6; Sl 136; Ed 3.11. No Novo Testamento émuitas vezes mencionada ao lado da graça de Deus, especialmente nassaudações, 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.1; Tt 1.4. Repetidamente se nos diz que essaperfeição divina é demonstrada para com os que temem a Deus, ex 20.2; Dt 7.9;Sl 86.5; Lc 1.50. Não significa, porém, que se limita a eles, conquanto adesfrutem em medida especial. As ternas misericórdias de Deus estão sobretodas as Suas obras, Sl 145.9, e até os que não O temem compartilham delas, Ez18.23, 32; 33.11; Lc 6.35, 36. Não se pode apresentar a misericórdia de Deuscomo oposta à Sua justiça. Ela é exercida somente em harmonia com a maisestrita justiça de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo. Outros termosempregados para expressar a misericórdia de Deus são “piedade”, “compaixão”,“benignidade”.

Jesus curou muitas pessoas, usando variados métodos: Cristo tocou(Mt 8:15); falou (Jo 5:8-9); usou cuspe (Mt 8:22-26); ungiu com lodo e saliva (Jo9:6). Os apóstolos foram usados por Deus para curar os enfermos. Pedro curou oparalítico no templo, Paulo curou o coxo em Listra. Deus cura sem os meios, comos meios, e apesar dos meios, mas, às vezes, Deus resolve não curar. Exemplo:Eliseu (2 Rs 13:14), Timóteo (1 Tm 5:23), Trófimo (2 Tm 4:20), Epafrodito (Fp2:25-27), Paulo (2 Co 12:7).“Dezessete versículos do Novo Testamento descrevem Jesus como o "filho deDavi". Entretanto, uma pergunta surge: como é que Jesus poderia ser o filho deDavi se Davi viveu cerca de 1000 anos antes de Jesus? A resposta é que Cristo (oMessias) foi o cumprimento da profecia da descendência de Davi (2 Samuel 7:14-16). Jesus era o Messias prometido, o que significa que Ele era da descendênciade Davi. Mateus 1 dá uma prova genealógica de que Jesus, na Sua humanidade,foi um descendente direto de Davi por intermédio de José, o pai legal de Jesus. Agenealogia em Lucas, capítulo 3, dá a linhagem de Jesus através de Sua mãe,Maria. Jesus é um descendente de Davi, por adoção através de José e pelosangue por meio de Maria. Primeiramente, porém, quando referia-se a Cristocomo o filho de Davi, a intenção era se referir ao Seu título messiânicoencontrado nas profecias do Antigo Testamento a Seu respeito”.

É o poder...”. Jesus disse: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vóso Espírito Santo...”, Atos 1: 8. A palavra poder é, no original, “dynamis”. Delase derivam três outras na Língua Portuguesa: a) Dinamite, que é um explosivo.O crente cheio do poder do Espírito destrói todas as fortalezas do diabo. B)Dínamo, gerador de energia. O crente cheio do poder do Espírito Santo é umgerador de energia espiritual.

Jesus disse certa feita: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, doseu interior fluirão rios de águas vivas”, João 7: 38. c) Dinâmico, que se traduzpor movimento, capacidade, eficácia. Em outras palavras, o crente cheio dopoder do Espírito Santo é ativo, disposto e enfrenta qualquer desafio notrabalho do Senhor. A Bíblia recomenda que sejamos cheios do Espírito: “...mas enchei-vos do Espírito Santo”, Efésios 5: 18.

Sabem por que as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja?Porque ela é movida pelo poder do Espírito Santo, Mateus 16: 18, Atos 1: 8.Nos tempos primitivos o império romano tentou impedir a progresso da igreja,mas não conseguiu. Na idade média ou idade das trevas (séculos V a XV) houvegrandes investidas contra a igreja, mas nada pôde detê-la. Ainda hoje, muitassão as investidas de Satanás, mas ela é mais do que vencedora, Romanos 8: 37.

O próprio Messias resumiu a obra dos demônios com três verbos:matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Por isso, enquanto subjugadas no impériodas trevas, as pessoas sofrem e adoecem emocional, moral e fisicamente. O Reique nos governa é Jeová Rafá, o Deus que cura. Os diferentes momentos emque Jesus enviou os discípulos, ou exerceu o seu próprio ministério, deixamclaras as marcas da nossa vocação: “pregar o evangelho, curar os enfermos eexpulsar os demônios”. São três dimensões ministeriais -- “salvação,restauração e libertação” -- e nenhuma delas deve ser exercida isoladamente;na verdade, uma caminha para dentro da outra. Juntas, elas se constituem emexpressão do reino de Deus a irromper na vida cansada, destroçada e perdidado ser humano.

A palavra reino por si só significa “território politicamenteorganizado e governado por um rei”. O Reino de Deus é governado por Cristo;é o Reino de Cristo. Ele é uma realidade tanto presente como futura. O Reinopresente se refere a implantação e a expansão do Reino de Cristo na Terra,ainda que não plenamente. Ou seja, Cristo veio à Terra e implantou a Reino doscéus, ainda que não possamos gozar totalmente de todos os privilégios que oReino dos céus pode proporcionar. Assim, poderá se afirmar que o Reino deDeus já está presente. Essa é uma verdade bíblica. Complementando o sentidodo Reino presente temos a característica futura do Reino dos céus. O Reinofuturo é o Reino em seu estado pleno; e se espera por ele. É o gozo completoque está preparado para todos aqueles que amam a Deus (I Co 9.6). O Reino deDeus (ou o Reino dos céus) é a realidade espiritual que veio com Jesus, comocumprimento dos planos de Deus para a história, do qual os profetas do AntigoTestamento falaram com freqüência (Is 11.1; Is 12.6). Nesse sentido, o Reino foiprofetizado pelos profetas, foi inaugurado na primeira vinda de Cristo (o Reinose mostrava presente com Jesus e seus milagres são sinais dele) e chegará aoseu estado pleno na segunda vinda de Cristo. Deus nos deu o Espírito Santopara que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos dacarne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25.

Nos evangelhos sinóticos, a mensagem pregada por Jesus éidentificada como “o evangelho [boas novas] do reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14;Mc 1.14-15; Lc 4.43; 8.1; 16.16). Esse reino é o “reino de Deus” ou sua expressãosinônima “reino dos céus”, que ocorre somente em Mateus (3.2; 4.17, etc.; ver,porém, 12.28; 19.24; 21.31,43). O Evangelho de João usa poucas vezes aexpressão “reino de Deus” (só em 3.3,5), possivelmente substituindo-a porconceitos equivalentes, como “vida eterna”. Ao todo, a expressão ocorre maisde 80 vezes nos evangelhos. Nos evangelhos, o reino num certo sentido jáestava presente (Mt 12.28; Lc 17.21); todavia, a ênfase principal está naiminência da sua chegada (Mt 3.2; 4.17; 10.7; Mc 1.15; 9.1; Lc 9.27; 10.9,11;19.11; 21.31). Muitas passagens falam do reino como uma realidade futura,escatológica (Mt 8.11s; 13.43; 26.29; Mc 14.25; Lc 13.28s; 14.15; 22.16,18;23.42; 1 Co 15.50; 1 Ts 2.12; 2 Tm 4.1,18; Tg 2.5; 2 Pe 1.11; Ap 11.15; 12.10). Aimagem profética de Dn. 2 explica como Cristo vai voltar como a pequenapedra, e depois, gradualmente, o Reino vai se expandir por todo o mundo (cf. Sl.72:8). Isto significa que o Reino de Deus não vai se localizar apenas emJerusalém ou na terra de Israel, como alguns sustentam, embora estas áreas,com certeza, serão a sua região central. Aqueles que seguem a Cristo nesta vidaserão "reis e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Ap. 5:10). Vamos reinarsobre agrupamentos de vários números e tamanhos; um governará sobre dez

cidades, outro sobre cinco (Lucas 19:17). Cristo vai compartilhar do seu reinadosobre a terra conosco (Ap. 2:27; 2 Tm. 2:12). "Reinará um rei (Jesus) com justiça,e dominarão os príncipes (os crentes) segundo o juízo" (Is. 32:1; Sl. 45:16). Cristoirá reinar para sempre no restabelecido trono de Davi (Lucas 1:32,33), i.e. eleterá o lugar e a posição de governo de Davi, que foi em Jerusalém. Como Cristovai reinar de Jerusalém, esta será a capital do Reino futuro. Será nesta área queum templo será construído (Ez. 40-48). Enquanto as pessoas irão louvar a Deusem vários lugares por todo o mundo (Ml. 1:11), este templo será um ponto focalde adoração mundial. As nações "subirão de ano em ano para adorar o Rei, oSenhor dos Exércitos, e celebrar a festa dos tabernáculos" ao redor do temploem Jerusalém (Zc. 14:16).