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Ano VIII - n° 85 - Novembro de 2010 - www.cotripal.com.br

revista

Entrevista comJosé Ruedell – Produzir comida sem degradar o ambiente

Muita diversão na Semana da Criança dos supermercados Cotripal

Receita:Bolo de cenoura

Pode mesmofaltar comida

no mundo?

02 novembro 2010

O risco de desabastecimento mundial é grave e bate à porta. Embora não devamos fazer alarmismos – já que isso em nada contribui-ria –, precisamos considerar essa possibilidade objetivando buscar caminhos que evitem sua concretização. A solução, obviamente, está no campo, de onde vêm os alimentos. Apesar disso, o frenesi estabelecido na opinião pública sobre a prioridade da preservação ambiental, sobre toda e qualquer outra demanda, pode prejudicar o tempo de resposta do campo, enquanto os estoques internacionais vão se reduzindo e, portanto, a comida vai se tornando cada vez mais cara.

Trava-se, no fim das contas, mais uma guerra de comunicação – jeito comum, sutil e eficaz de conflito nesta Era da Informação. No jogo de interesses, ora escusos, ora ingenuamente ideológicos, pressiona-se o Brasil a adotar uma política ecológica radical. Entretanto, uma postura assim, caso seja assumida pela nação brasileira – a mais promissora potência da atualidade na produção de alimentos –, servirá principalmente para beneficiar a especulação internacional de commodities, tratando o produto agropecuário como moeda em vez de comida.

Num cenário como esse, a opinião pública precisa ser esclarecida em relação ao quadro geral. Do contrário, ela pode acabar mobilizada para fazer pressão contra seus próprios interesses – mesmo sem se dar conta disso. Daí, na guerra da comunicação, torna-se fundamental avaliar, como rege o bom senso, todos os dados disponíveis a fim de se chegar a uma informação o mais realista possível para ser confiável.

Se a preservação do meio ambiente é básica à sobrevivência, a produção de alimento também é. Isso deve significar que ambas são igualmente prioritárias e, sendo assim, não podem de maneira alguma ser tratadas como antagônicas. Solucionaremos os problemas impostos tanto por um lado quanto por outro a partir de um olhar mais amplo, que considere todas as variantes envolvidas.

Nesse sentido, o tema principal desta edição, abordado na entrevista do mês com o professor Ruedell e na matéria de capa, procura trazer a público um lado da discussão que pouco tem aparecido na mídia. Desejamos, com isso, estimular o senso crítico do leitor com o propósito de enriquecer o debate. Porque, positivamente, a opinião pública atingiu relevância tal nos processos históricos de hoje em dia que ela, agora, pode decidir os caminhos pelos quais chegaremos – ou não – ao futuro.

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVARua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088www.cotripal.com.br

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REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

Conheci a Revista Atualidades em setembro e gostei muito! Trabalho no Grupo CarHouse Toyota e sou consultora comercial. A maioria de meus clientes são produtores rurais e achei extremamente importante e de muito bom gosto todos os assuntos abordados na revista. A Revista Atualidades aborda temas que interes-sam à nossa empresa e aos nossos clientes. A edição de setembro foi muito interessante, porque pude, inclusive, aprender mais sobre o novo código florestal brasileiro na entrevista feita com o professor da Unijuí Argemiro Brum. Parabéns a toda equipe, pela revista bonita e de fácil leitura.Caren Albanio Costa - Consultora Comercial da Housecar Center Veículos - Santa Maria/RS

Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: jornalismo.revista@cotripal.com.br ou no endereço Departamento de Comunicação e Marketing – Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro CEP:98280-000 - Panambi/RS

Opinião do leitorA Humanidade rumo ao futuro – ou não

Editorial

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03novembro 2010

Pecuária

A solução é prevenirCausada por uma bactéria, a bru- guns casos, as fêmeas podem até parir suas os machos correm o risco de adquirir a bru-

celose atinge principalmente bovinos e é crias sem apresentar problema algum, cau- celose ao receber a vacina, que é feita com a uma doença preocupante. Por se tratar de sando a impressão errada ao produtor de bactéria viva. Além do mais, a vacinação é uma zoonose, ela pode atingir também ou- que não têm a doença. Assim, torna-se im- indispensável às fêmeas porque elas têm tros animais e ser transmitida ao homem. portante manter a atenção a fim de identifi- um poder de disseminação da doença muito

A médica veterinária da Inspetoria car outros sintomas. maior – através das secreções vaginais, pe-Veterinária de Panambi/RS, Caroline Flores lo aborto e pelo leite.Zielinski, explica que prevenir a ocorrência Tratamento A época de aplicar a imunização é dessa doença é de grande importância para Não há tratamento eficaz para a quando o animal tem entre três e oito meses o país, já que suas consequências refletem brucelose. Quando detectada, o bovino pre- de vida. A vacina utilizada, B-19, foi desen-tanto na saúde pública quanto na economia cisa ser sacrificado. Do contrário, ele será volvida exclusivamente para esse período. – isso devido ao comércio nacional e inter- submetido a um tratamento longo sem dei- Após esse prazo, ao fazer um teste, o resul-nacional de animais e produtos derivados de xar de ser portador, eliminando bactérias no tado será positivo, mesmo que ele não este-carne e leite. Por esses motivos, a vacina- ambiente pelo resto da vida. Num caso co- ja doente. Além disso, a aplicação em fême-ção é obrigatória e essencial, como uma ten- mo esse, o portador segue contaminando as prenhas causa aborto.tativa de controlar e, possivelmente, erradi- outros animais, como porcos e cachorros – e É importante estar consciente, ain-car a doença do país. até mesmo o homem. da, de que a comprovação da vacinação pe-

Os testes que determinam a conta- “Tomar o leite recém tirado do teto lo produtor é essencial para permitir que os minação de um bovino por brucelose e tu- da vaca é proibido porque a brucelose pode animais sejam movimentados em caso de berculose são feitos, segundo Caroline, uni- ser transmitida por essa via, assim como a necessidade. Por exemplo, se houver terne-camente por veterinários habilitados pelo tuberculose. Por segurança, todo leite deve iras em idade de imunização na proprieda-Ministério da Agricultura. No entanto, alguns ser consumido após inspeção e pasteuriza- de, ou se tiver perdido o prazo dos três aos sinais podem ajudar o produtor a identificar a ção, para não haver risco. E, da mesma for- oito meses, é exigido ao criador que faça doença, entre eles: ma, a carne tem que ser inspecionada”, ex- exame de brucelose e tuberculose nos ani-- Problemas de artrite, articulação inchada plica Caroline. mais que deseja movimentar. Estas medi-

com infecção das fazem parte do Programa Nacional de - Nas fêmeas: aborto, parto de animal muito Vacinação Controle e Erradicação da Brucelose e Tu-

fraco ou com morte logo após o nascimento A vacinação se apresenta como berculose e do Programa de Combate à Fe-- Nos machos: orquite, ou seja, inflamação uma importante forma de controle da enfer- bre Aftosa (lei 11.099) e incluem multa para o

nos testículos midade. No entanto, somente as fêmeas produtor que não houver vacinado seus ani-A inspetora comenta que, em al- podem receber a imunização. Isso porque mais inclusive para a febre aftosa.

Além da brucelose, a febre aftosa – que é causada por um vírus – preocupa e convém ser erradicada do país. A nova etapa de vacinação dessa doença vai até 30 de novembro. Todos os bovinos e bubalinos de zero a 24 meses devem ser imunizados.

A única forma de controlar um surto de aftosa, do mesmo modo que a brucelose, é sacrificando os animais e restringindo seu trânsito, devido à grande velocidade de disseminação do vírus. Os sintomas dessa doença são perceptíveis: salivação, aftas na boca e língua e problemas de casco.

Conforme a veterinária, quando o produtor perceber esse tipo de sinal, deve avisar a Inspetoria. “E é importante que ele exija, ao comprar um animal, que este seja vacinado tanto para aftosa quanto para brucelose, porque assim estará protegendo seu rebanho.”

Novidade na aquisição da vacinaPara conseguir as vacinas, o produtor não precisa mais de

autorização. Conforme Caroline, ele pode ir diretamente às agrope-cuárias que revendem o produto, comprar e levar a nota fiscal junto com a ficha de produtor na Inspetoria do seu município para regulari-zar.

No caso dos agricultores amparados pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e que tenham até 50 cabeças de gado, basta ir até a Inspetoria levando caixa de isopor com gelo e ficha de criador para retirar as vacinas – que devem ser em números “fechados”, como dez, vinte ou trinta doses. Podem, além disso, reunir os vizinhos para pegar as doses em conjunto.

Doenças como brucelose e febre aftosa provocam perdas socioeconômicas sérias para o país. A vacinação, desse modo, é obrigatória e o melhor caminho para evitar perdas desnecessárias.

A febre aftosa

A vacinação ocorre no mês de novembro e atinge

animais de zero a 24 meses.

04 novembro 2010

Entrevista

Produzir comida sem degradar o ambiente – o nosso futuro depende disso O alimento no mundo vai acabar? O quanto o produtor é consciente e responsável nesse aspecto e o que ele está fazendo a respeito disso? É o que responde José Ruedell, diretor de pesquisa da CCGL/Fundacep.

05novembro 2010

Em um relatório publicado pela FAO (Organização das Nações nidades, se fixar, abandonando a prática nômade, já começou tam-Unidas para Agricultura e Alimentação) no dia 15 de junho bém a agredir a natureza. Não tem como produzir alimento para deste ano, apontou-se a necessidade de aumentar a produção uma população cada vez maior sem, de alguma maneira, prejudicar de alimentos no mundo até o ano de 2050. Por que isso seria o meio ambiente. O que nós precisamos é minimizar o impacto tanto necessário? quanto pudermos.Essa é uma preocupação que data mais de 200 anos, pois já se dizia que a humanidade cresceria de forma geométrica enquanto a Então, como seria possível duplicar a produção de alimentos produção de alimento de forma aritmética. Então, ao longo do tem- sem causar grandes impactos negativos na natureza em tão po, nós chegaríamos à situação em que haveria uma população pouco tempo?superior à capacidade produtiva. Felizmente, essa previsão feita Eu acho que essa é a questão. Nós temos uma série de novidades por Malthus ainda não se confirmou, mas, de qualquer forma, a que a ciência está nos mostrando para melhorar o manejo da terra. população cresceu significativamente e hoje há novas previsões da O plantio direto na palha é um deles. Essa técnica permite que o FAO de que no ano 2050 nós teremos nove bilhões e 200 milhões de solo recupere sua fertilidade com os restos da cultura que ficam no habitantes no mundo. Isso nos obrigará a duplicar a produção de chão. É um processo simples e eficaz, pois a palha restante de uma alimentos, em relação ao que é mundialmente produzido hoje. lavoura passa a proteger e fertilizar o solo aumentando sua produti-

vidade de forma natural, como acontece normalmente no ciclo da Duplicar a produção de alimentos no mundo em 40 anos. Esse vida. E esse é só um exemplo, já que existem também outros avan-é um prazo pequeno, não acha? ços, como a agricultura de precisão, o melhoramento genético das É um número assustador, pois como vamos fazer isso se o espaço cultivares e a biotecnologia. Todas as novas tecnologias buscam produtivo já está praticamente ocupado com agricultura e pecuária? aumentar a produtividade e a qualidade dos alimentos com o míni-Essa é a grande preocupação lançada pela FAO, desafiando toda a mo de impacto possível. São coisas que há 20 ou 30 anos nós ima-comunidade internacional. Veja só o dilema: temos de avançar na ginávamos que fossem brincadeiras. Pense bem: nós misturamos, produção de alimentos sem perder área de preservação ambiental. criamos, tiramos qualidades de uma bactéria e colocamos em uma

planta, ou transferimos de um animal para outro, tudo dentro de Mas existe uma previsão de estabilização da taxa de cresci- altos padrões de segurança. Atualmente, não se discute mais os mento populacional para 2050. limites da capacidade tecnológica e, sim, os limites éticos dessa É verdade. No Brasil, o IBGE aponta uma tendência de estabiliza- capacidade. Em outras palavras, o setor produtivo rural já opera ção – que é um fenômeno decorrente do desenvolvimento. E a maio- para encarar o desafio de produzir mais sem degradar o meio ambi-ria dos países também projeta essa expectativa. Mesmo África e ente. Eu diria, até, que o grande herói deste momento histórico é o Ásia, onde a taxa de crescimento sempre foi alta, apontam tendên- produtor rural por causa disso.cia à desaceleração. Desse modo, prevê-se que em 2050 aconteça a esta- Aproveitando que o senhor citou a bilização populacional. A grande ques- biotecnologia, os transgênicos tão, como já observei, está no desafio podem trazer algum risco à saúde de chegar até lá. como alegam alguns críticos?

A crítica faz parte do processo de evolu-O impasse, portanto, está entre a ção da Humanidade. Mas as pessoas necessidade de aumentar a produ- podem ficar descansadas quanto ao ção de alimentos sem aumentar a transgênico. Quando o produto chega extensão de terra produtiva, a fim de para o consumidor, ele já foi exaustiva-manter áreas de preservação natural. mente estudado para não haver qual-Exatamente. quer dano à saúde. Inclusive, a legisla-

ção brasileira é rigorosa em relação à biotecnologia.Isso coloca um peso enorme de responsabilidade sobre os ombros do produtor rural. O senhor descreveu um cenário relativamente tranquilo para o O produtor rural, ao longo da história da agricultura, sempre foi pres- futuro. Quer dizer, então, que graças à tecnologia disponível e sionado para produzir mais alimentos – e ele soube fazer isso. Tanto ao empenho histórico do produtor rural não precisamos nos é verdade que aquela previsão de Malthus não se confirmou, por- preocupar com falta de comida? que, lá no campo, houve eficiência e dedicação. O problema é que Eu resumiria o cenário da seguinte maneira: a população está em tempos passados o conhecimento humano não considerava os aumentando e melhorando a renda per capita – o que significa impactos ambientais do manejo da terra, de modo que o produtor de maior demanda por comida –, mas, por outro lado, o setor agrope-antigamente fez seu trabalho à luz do conhecimento disponível em cuário sempre respondeu à altura e, hoje, ainda conta com tecnolo-sua época. Daí, a responsabilidade pelos danos causados ao meio gias para encarar o desafio. O que precisamos é reconhecer o valor ambiente deve ser atribuída a toda a sociedade – e não somente a do empreendimento agropecuário e sua importância nos processos quem lidou com a terra. históricos. Isso significa que devemos aprimorar nossas políticas

agrícolas, criando melhores condições produtivas e investindo em Quer dizer que o produtor manteve o foco na produção rural, infraestrutura – sobretudo logística e armazenagem – para que não alimentando o mundo conforme era sua missão, e, agora, está haja desperdícios, pois os índices atuais são inaceitáveis. sendo responsabilizado pelos danos à natureza causados no processo produtivo. Num determinado momento de nossa conversa, o senhor afir-Todo mundo se preocupava só com a quantidade de alimentos até mou que a responsabilidade não é apenas do produtor rural.pouco tempo atrás. Saciar a fome da Humanidade sempre foi priori- O cidadão urbano pode ter certeza de que o produtor rural é uma tário. Ninguém tinha a consciência ecológica que tem hoje. Achava- pessoa muito consciente da questão ecológica, da necessidade de se que o planeta Terra estava à nossa disposição e não sofreria preservação. Mas o meio ambiente é um conjunto só, ele é um impactos com a exploração de seus recursos. Recentemente, dian- corpo só, não podemos separar o urbano do rural. Sendo assim, te das consequências da exploração, é que nos demos conta do para que esse corpo seja sadio, bem alimentado e preservado, ele problema. precisa ser respeitado por cada um. Então, a responsabilidade é de

todos, em cada detalhe do cotidiano. Se tivermos isso bem claro, E tem jeito de produzir sem causar impacto no ambiente? não lançaremos a responsabilidade sobre os ombros de alguns, Não completamente – essa é a verdade. A partir do momento em mas assumiremos todos juntos. Disso, na verdade, depende o que o homem, há dez mil anos, começou a se estabelecer em comu- nosso futuro.

“Devemos aprimorar nossas políticas agrícolas, criando melhores condições

produtivas e investindo em infraestrutura – sobretudo logística

e armazenagem.”

06 novembro 2010

Soja

Milho

Trigo

Dólar

As cotações na Bolsa de Chicago subiram fortemente durante o mês, chegando a US$ 12,25 o bushel e recuando levemente no final do mês para US$ 12,22.O anúncio do governo norte-americano de elevação do uso de etanol de milho de 10 para 15% e a queda nos rendimentos das lavouras deste produto influenciaram diretamente na cotação da soja. A contínua e firme demanda chinesa e a perspectiva de que o fenômeno La Niña possa causar quebras na próxima safra na América do Sul também deram suporte ao mercado.Diante desses fatos, os fundos entraram comprando forte na Bolsa, ajudando a elevar ainda mais as cotações. As altas ocorridas na Bolsa de Chicago se refletiram nos preços pagos ao produtor, saltando de R$ 37 para R$ 42,30 a saca.

O mercado de milho se manteve firme em virtude do pouco interesse de venda por parte do produtor gaúcho e o aumento da procura pelos pequenos consumidores – que não conseguem se creditar do valor do ICMS do cereal adquirido no Paraná e Centro-oeste. A diminuição de área e os possíveis efeitos do fenômeno La Niña sobre as lavouras de milho também influenciaram na redução da oferta de venda por parte dos produtores brasileiros. O preço pago ao produtor subiu de R$ 19,50 para R$ 20 a saca.

Mercado em leve queda. Com o início da colheita no Rio Grande do Sul, as ofertas de trigo aumentaram. O Paraguai também entrou no mercado, pressionando os preços.No mercado internacional a cotação na Bolsa de Chicago recuou levemente, caindo abaixo de US$ 7 o bushel, o que também reduziu o preço do produto importado.A Conab sinalizou que em novembro haverá mecanismos de comercialização, principalmente PEP.O preço pago ao produtor caiu de R$ 22,20 para R$ 21,40 a saca.

O dólar comercial subiu 3%, saltando de R$ 1,652 para R$ 1,703.As medidas adotadas pelo governo – que aumentou a taxação do IOF para 6% – aparentemente reverteram a tendência de queda. Entretanto, no âmbito internacional, a moeda norte-americana continua se desvalorizando frente às outras moedas, desencadeando uma guerra cambial onde cada país tenta resolver o seu caso – pois o problema afeta as exportações.Frente à situação, o G-20 se reuniu na tentativa de estabilizar o câmbio, com vistas a reduzir os desequilíbrios econômicos globais.

Mercado agrícolapor João Carlos Pires

João Carlos PiresSupervisor comercial

adrim.comercial@cotripal.com.br

Referente a outubro de 2010

Depois de se manter estável por vários meses consecutivos, o preço do leite pago ao produtor começou a reagir apresentando leve alta. Isso deve se confirmar, uma vez que as indústrias já admitem que há redução na captação de leite.

Um fator importante para configurar esse cenário foi a queda na produção, consequência do alto custo dos insumos, do baixo preço pago ao produtor e das pastagens de verão que ainda não estão totalmente prontas. De modo imediato, isso aponta estabilidade, mas com tendência de aumento no período de safra.

Leite & MercadoPreço do leite estabiliza, já sinalizando leve aumento

só na redução de ervas-daninhas, mas tam- Esta ação da Conab, além de atender Necessidade de novos defensivos para comba-bém redução no consumo de água, combus- solicitações dos órgãos de controle, como o ter a ferrugem asiáticatível, entrada de tratores. Quer dizer uma Tribunal da Contas da União (TCU) e a Con-Para a CNA (Confederação Nacio-otimização também na fazenda, nas opera- troladoria-Geral da União (CGU), também nal da Agricultura e Pecuária), o produtor ções do produtor”, explica o vice-presidente vai ao encontro dos interesses da comunida-rural não está encontrando produtos que da Unidade de Proteção de Cultivos da mul- de científica e do setor de armazenagem sejam capazes de combater a ferrugem tinacional alemã Basf, Maurício Russoma- brasileiros. Por isso, a Conab propõe a reali-asiática. "Precisamos de produtos mais no. zação deste estudo juntamente com a eficientes, pois os que estão disponíveis não

A pesquisa é uma parceria público- Embrapa e outros parceiros.vêm funcionando bem". Conforme a CNA, é privada. A empresa de herbicidas criou o De acordo com o setor responsável na preciso "resolver alguns problemas de buro-gene, resistente ao defensivo, e a Embrapa Conab, não há dúvidas de que ocorrem cracia na Anvisa (Agência Nacional de Vigi-garantiu a inserção do material na cultura da perdas significativas de peso durante o lância Sanitária)".soja. O trabalho durou 12 anos, com investi- transporte de grãos no país. Esta é uma O coordenador-geral de agrotóxi-mento de US$ 20 milhões. lacuna que deve ser preenchida com pes-cos e afins do Mapa, Luís Rangel, argumen-

A semente, desenvolvida pela Basf, quisas e trabalhos técnico-científicos, levan-tou que a ferrugem asiática é um assunto promete boa adaptação ao solo e ao clima do-se em conta a extensão do Brasil e a que exige atenção, mas que não inviabiliza-brasileiro. Atualmente, o mercado nacional diversificação de climas nas regiões. Como rá a próxima colheita. "A safra não será per-de sementes de soja geneticamente modifi- os estudos internacionais sobre o tema dida", declarou Rangel. O técnico do Mapa cada conta com a tecnologia de uma única ocorreram em países de clima frio, foram disse que o governo trabalha sob cuidado empresa. A novidade será uma alternativa propostos estudos voltados às condições constante em relação aos problemas que para o agricultor. “O produtor é que, depen- brasileiras.afetam as lavouras, levando em considera-

Fonte: www.agricultura.gov.brdendo da sua situação, da sua propriedade, ção as características próprias da agricultu-tem que ter a livre escolha de ver com qual ra tropical brasileira.tecnologia ele vai ter o maior ganho”, diz o É impossível prever quando dólar irá ganhar O representante do Mapa admitiu, presidente da Embrapa, Pedro Arraes. valor, dizem analistasentretanto, que os defensivos contra a ferru-

O objetivo do protocolo de intenções Não é possível prever quando o dólar gem asiática não são mais tão efetivos quan-assinado em Brasília é fazer com que a vai parar de perder valor. É o que afirmam to no passado. "É claro que são eficientes, inovação chegue ao campo. analistas de mercado, que lembram os pre-mas não tanto quanto há dez anos", afirmou.

Fonte: www.canalrural.com.br juízos, especialmente para o agronegócio, Para Rangel, é necessário praticar com com a queda na taxa de câmbio. Eles acredi-maior rigidez os períodos de "vazio sanitá-

Conab coordena estudo inédito sobre perdas tam que mudanças estruturais no país, rio", de forma a garantir a erradicação da na produção como um ajuste fiscal e medidas de diminui-doença. A proposta do Mapa é justamente

Técnicos da Conab (Companhia Naci- ção de custos para o setor produtivo, podem reforçar essa política, que é manter as onal de Abastecimento), da Embrapa ajudar a compensar as perdas com a desva-lavouras durante um determinado período - (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope- lorização da moeda americana. Se isso não em média, 90 dias - sem o cultivo da soja, de cuária) e de outras instituições parceiras ocorrer, medidas como a taxação de investi-forma a evitar a disseminação do fungo.estiveram reunidos no Centro de Desenvol- mentos estrangeiros no país são apenas O presidente da Câmara Temática vimento de Recursos Humanos da compa- paliativos.e diretor-executivo da Andef (Associação nhia para debater as perdas na pós-colheita Desde o início de junho, a desvaloriza-Nacional de Defesa Vegetal), Cristiano Wal-de grãos no Brasil. A ação, coordenada pela ção do dólar em relação ao Real é de quase ter Simon, disse que o recrudescimento da Conab, é inédita no Brasil. 11%. No dia 8 de junho, a taxa de câmbio ferrugem asiática foi causado tanto por pro-

O objetivo é identificar as perdas nas chegou a valer R$ 1,865. No dia 22 do blemas com defensivos defasados como etapas de armazenamento e transporte dos mesmo mês, caiu para R$ 1,768. Ensaiou pelo descumprimento do período em que as produtos agrícolas. O levantamento leva em uma recuperação em 29 de junho, alcançan-lavouras deveriam ficar "limpas" para evitar consideração, por exemplo, a localização do do R$ 1,807, mas desde então só caiu, che-a disseminação do problema. "Por isso, produto, a diversidade climática e as carac- gando a R$ 1,664 no dia 11 de outubro. No decidiu-se pelo reforço na campanha de terísticas do armazém. Esta foi a segunda agronegócio, a queda do dólar provoca a realização do vazio sanitário", disse Simon. reunião do grupo. A primeira ocorreu em perda de competitividade e rentabilidade do Ainda assim, o presidente da Câmara afir-maio, na sede da Embrapa. produtor, principalmente em setores com mou que não há como ignorar o aumento da

O Estudo das Perdas Quantitativas e maior presença no mercado externo. Para o resistência da ferrugem. "Precisamos de Qualitativas na Pós-Colheita de Grãos do economista Mário Battistel, a alta taxa de novos produtos para substituir ou comple-Programa de Abastecimento Alimentar é juros no Brasil ajuda a provocar a desvalori-mentar os defensivos que já existem", disse.

Fonte: www.noticiasagricolas.com.br inédito no país. O trabalho está inserido no zação da moeda americana.Plano Plurianual de Governo 2008/2011 e Já o analista Celso de Campos Toledo constitui, há muito, demanda do agronegó- Neto acredita que o cenário de baixas cota-Soja transgênica brasileira deve chegar ao cio brasileiro. A identificação e quantificação ções em um curto período gera incertezas. mercado em 2012das perdas que ocorrem no armazenamento Segundo ele, a raiz do problema está na A primeira semente de soja transgêni-e no transporte de grãos produzirão informa- economia norte-americana, que precisa ca desenvolvida no Brasil deve chegar ao ções fundamentais para a regulamentação conter os movimentos de enfraquecimento. mercado em 2012. Uma parceria entre a do setor e a implementação de políticas Porém, o Brasil também precisa tomar algu-Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa visando a sua minimização. mas medidas.Agropecuária), iniciativa privada e a Abra-

Isso evitará prejuízos aos produtores, Os economistas concordam. A sem (Associação Brasileira de Sementes e às empresas armazenadoras e, principal- tendência é de que o dólar continue caindo. Mudas) vai possibilitar a comercialização.mente, ao país. O Brasil produz anualmente E eles não arriscam prever quando essa A nova planta é tolerante a um defensi-cerca de 150 milhões de toneladas de grãos. situação deve mudar.vo específico, que promete combater as

Fonte: www.canalrural.com.brCada 1% de perda representa prejuízo supe-ervas daninhas que afetam a soja com ape-rior a R$ 500 milhões.nas uma aplicação. “Existem vantagens não

07novembro 2010

08 novembro 2010

do Pará, Bahia, Paraíba e Mato Grosso, que Reunidos no dia 3 de novembro em FAO prega aceleração de investimentos no geram perdas de faturamento de R$ 9 um restaurante de Brasília, parlamentares campobilhões. As perdas de arrecadação chegam ruralistas definiram que iriam conversar com A agricultura mundial necessita a R$ 1,3 bilhão nos Municípios, Estados e as lideranças partidárias para que a propos-urgentemente de bilhões de dólares em União. ta seja incluída na pauta do Plenário. Inte-investimento anual adicional para impulsio-

“A agropecuária não diz respeito grante da frente, o deputado Luís Carlos nar a produção e reduzir o impacto negativo apenas aos produtores rurais. O setor tem Heinze (PP-RS) diz que o objetivo é aprovar, sobre o ambiente, afirmou no dia 28 de outu-números dos quais o Brasil não pode abrir sem modificações, o texto do relator na bro a FAO, agência da ONU para Agricultura mão", afirmou a senadora, lembrando que o comissão especial, deputado Aldo Rebelo e Alimentação. Segundo o órgão, os produ-agronegócio responde por 42% do Produto (PCdoB-SP).tores precisam elevar a produção em 70% Interno Bruto (PIB), 1/3 dos empregos e 42% "A comissão especial foi criada e, até 2050, quando a população global deverá das exportações do Brasil. Segundo a presi- por entendimento com a liderança do PT, do atingir a casa de 9 bilhões de habitantes, dente da CNA, sem o agronegócio o resulta- PSDB e também do próprio presidente frente aos 6,7 bilhões de hoje.do da balança comercial seria negativo, o Michel Temer, nós não votamos essa maté-O segmento agrícola, sobretudo que traria prejuízos à economia do País. O ria durante o mês de junho, quando já tínha-nos países em desenvolvimento, necessi-superávit acumulado, obtido em grande mos a matéria pronta na comissão especial, tam de US$ 30 bilhões a US$ 100 bilhões parte pelo resultado positivo do setor agro- para não trazer esse assunto em pauta por ano entre 2010 e 2050 para enfrentar pecuário, garante as reservas cambiais, que durante o período eleitoral”, explica.esse desafio, afirma a FAO, citando estimati-permitiram ao País superar a crise econômi- Segundo o deputado, houve pedi-vas diversas. Mas os recursos disponíveis ca mundial ocorrida no último trimestre de dos nesse sentido dos então candidatos estimados, alerta, são de US$ 2 bilhões a 2008. presidenciais do PSDB e do PT. “Nós recua-US$ 2,5 bilhões por ano entre 2010 e 2012,

"A agropecuária é a única atividade mos, esperamos, com o compromisso deles excluindo o setor privado que poderia injetar no mundo que é obrigada produzir mesmo de que, em novembro, quando retornásse-mais US$ 15 bilhões por ano. "O financia-tendo prejuízo”, afirmou a senadora, ao mos aqui à Câmara, nós pudéssemos trazer mento é urgente", diz o órgão, em relatório abordar a questão dos índices de produtivi- esse assunto à pauta."divulgado ontem. "E os recursos disponíve-dade, exigidos dos produtores, para uma is, tanto os atuais quanto os projetados, são Ambientalistas rejeitamplateia de especialistas e estudantes de substancialmente insuficientes para atender A depender da Frente Parlamentar Direito. De acordo com a senadora, a desa-os desafios de demanda climática e segu- Ambientalista, no entanto, a proposta não propriação de propriedades é definida a rança alimentar do setor agrícola". será votada neste ano. É o que explica o partir dos dois índices que precisam ser Os fundos públicos e privados, coordenador da frente, deputado Sarney cumpridos simultaneamente, o Grau de incluindo aqueles já carimbados para segu- Filho(PV-MA). "Nós acreditamos que o com-Utilização da Terra (GUT) e o Grau de Efi-rança alimentar e mudanças do clima, deve- promisso assumido tanto pelo PSDB quanto ciência de Exploração (GEE).riam ser combinados de forma a ajudar a pelo PT, de que não iriam concordar com a

Outro ponto de preocupação é a agricultura em sua tão necessitada transfor- votação do Código Florestal que implicasse legislação ambiental. A senadora apresen-mação em um setor "ambientalmente inteli- possibilidade de desmatamento e anistia tou uma retrospectiva das constantes gente", diz a FAO, sediada em Roma. dos desmatadores, nos deixa com certa mudanças nas leis ambientais, promovidas Os mecanismos de financiamento tranquilidade”, diz Sarney. “Acho que essa pelos sucessivos governos, desde 1934, existentes para combater o aquecimento votação neste ano está encerrada."que vem trazendo insegurança jurídica aos global, tal como o Mecanismo de Desenvol- Ele lembra que o compromisso foi produtores e à atividade produtiva no cam-vimento Limpo (MDL), geralmente excluem assumido pela própria presidente eleita, po. Segundo ela, pela primeira vez, é o Con-a agricultura. "É preciso abordagens mais Dilma Rousseff, e pelo presidente do PSDB, gresso Nacional que está discutindo o amplas, que olhem além dos silos", disse. senador Sérgio Guerra (PE). Para este ano, assunto, com o debate sobre a atualização Lidar com as mudanças climáticas Sarney Filho acha que é possível o início de do Código Florestal.é importante porque o fenômeno deverá um diálogo sobre pontos do Código Florestal

Também presente ao seminário, o reduzir a produtividade no campo, a estabili- que poderiam ser melhor esclarecidos, filósofo Denis Rosenfield, professor da Uni-dade e a renda em muitas áreas que já como o tratamento dado a áreas de produ-versidade Federal do Rio Grande do Sul vivenciam insegurança alimentar, segundo ção já consolidadas. O texto de Aldo Rebelo, (UFRGS), fez palestra no mesmo painel que o relatório. segundo o deputado do PV, poderia ser mais abordou o tema “Propriedade, Segurança Fonte: www.valoronline.com.vr um ponto na discussão, mas não o único.Jurídica e Liberdade de Iniciativa”. Ele con-

Preservaçãocordou com a avaliação da senadora e lem-CNA: Insegurança jurídica dificulta avanço do Defendido por ruralistas e criticado brou que as mudanças frequentes da lei agronegócio por ambientalistas, o relatório de Aldo Rebe-jogaram os produtores, que estavam numa A presidente da Confederação da lo prevê, entre outros pontos polêmicos, que situação regular, na ilegalidade.Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), propriedades até quatro módulos fiscais não Fonte: www.noticiasagricolas.com.brsenadora Kátia Abreu, afirmou, no dia 28 de precisarão cumprir os percentuais mínimos outubro, em Brasília, que o atual quadro de de preservação. A proposta prevê, ainda, Ruralistas traçam estratégia para votar Códi-insegurança jurídica no campo afasta novos que as terras em uso até julho de 2008 serão go Florestal jáinvestimentos na atividade agropecuária e reconhecidas e regularizadas.

A Frente Parlamentar da Agrope-traz prejuízos econômicos ao País. Durante Ainda no mês de novembro, os cuária não perdeu tempo e, apenas três dias palestra no XIII Congresso Brasiliense de líderes devem se reunir para definir a pauta após o segundo turno das eleições, traçou Direito Constitucional, citou dados coletados do Plenário. Os trabalhos na Câmara estão estratégias para votar, ainda neste mês, o em janeiro pelo Observatório das Inseguran- trancados por dez medidas provisórias, que, projeto que modifica o Código Florestal (PL ças Jurídicas no Campo, da CNA, mostran- por estarem com prazo de votação vencido, 1876/99). A proposta foi aprovada por do a existência de 4,6 milhões de hectares impedem a análise de outros projetos.comissão especial em julho.de terras em processo de litígio nos Estados Fonte: www.grupocultivar.com.br

09novembro 2010

Ocorrência de chuvas/outubro

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Durante o mês de outubro, o produ- Os sintomas apareceram quando a tor encerrou as aplicações de fungicidas no instabilidade trouxe dias seguidos de chuva trigo e passou a torcer para que o clima fosse – cerca de 200 mm –, combinados com tem-estável – com chuvas de baixa intensidade e peraturas amenas e uniformes – 14 a 16º C temperaturas amenas. O que de fato ocor- –, e molhamento constante das folhas de reu, proporcionando a cultura uma condição trigo. Esse dano foi observado em todo o muito boa de formação de grãos. estado gaúcho, variando de intensidade em

No entanto, o final o mês de setem- algumas cultivares ou estágio de desenvol-bro foi marcado por sustos. Produtores e vimento do trigo. técnicos observaram que após a chuva ocor- A bacteriose já esteve nas lavouras rida entre os dias 20 e 23, o trigo começou a gaúchas em menor intensidade em 2007 e apresentar expressivas lesões nas folhas, 2008. Entretanto, como esse dano não ocor-um aspecto esbranquiçado ou de queima, re de forma isolada, infelizmente não é pos-semelhante a doenças fúngicas. sível especificar qual o potencial de dano

O principal questionamento do pro- que ela pode causar no rendimento das la-dutor era: como tal dano poderia estar ocor- vouras da região. Ainda não há tecnologia rendo se as aplicações de fungicida foram capaz de evitar, por completo, esse proble-feitas conforme a recomendação técnica? ma. Certamente, o melhoramento das culti-Em busca de resposta, agrônomos e técni- vares será um dos caminhos a seguir.cos passaram a investigar e consultar pes- O importante é que, mesmo com quisadores de diferentes instituições de pes- esse susto, uma boa produtividade da cultu-quisa. A conclusão foi de que a lesão não foi ra do trigo é esperada. Inclusive, as primei-provocada por fungo, mas por bactéria, so- ras lavouras que foram colhidas ficaram em bre a qual os fungicidas não têm controle. torno de 50 sacas/ha – um bom valor.

Aproveitando as boas condições escolhidas cultivares adaptadas a essa épo-de umidade no solo, o produtor iniciou o plan- ca. O motivo da antecipação do plantio se tio da soja no dia 19 de outubro, época consi- deu por causa das previsões de La Niña, derada antecipada para a nossa região. fenômeno conhecido pelas chuvas escas-Logicamente que nessas condições foram sas e abaixo da média ideal.

Denio OerleckeSupervisor do Departamento

Técnico Agronômicosdetec@cotripal.com.br

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Direto do campopor Denio Oerlecke

Sustos antecedem colheita do trigo

Plantio da soja iniciou em outubro

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10 novembro 2010

Plantada em escala comercial no Brasil a partir de 1974, a canola vem ganhando os campos e se tornando uma boa alternativa de rotação de cultu-ras. Maior produtor do país, o Rio Grande do Sul teve mais de 23 mil hectares plantados na safra deste ano – segundo informações da Emater/RS. Com cli-ma ideal para a produção, a área de plantio da oleaginosa aumenta no estado. Em Condor, já são 400 hectares em que a planta é cultivada, e há tendência de elevação.

Cultura de inverno, a canola tem época de plantio diferente do trigo – inicia em 14 de abril e vai até 20 de junho. Desenvolvida por melhoramento genético a partir da colza e adaptada às condições de clima e solo da nossa região, ela tem pouca incidência de pragas e doenças, se comparada a outras culturas.

Além disso, ela vem ganhando espaço no mercado. O preço, balizado pelo preço da soja, está em alta nos últimos tempos, principalmente em função do biodiesel. Segundo Valde Luis Baratto, gerente comercial de grãos da Cotri-pal, o mercado da oleaginosa está aberto. “O óleo de canola é considerado nobre, porque pode ser usado na fabricação de biodiesel e também na alimen-tação humana”, afirma Baratto. “Muitos estudos estão em desenvolvimento acerca da canola. Com o mercado aberto e as novas tecnologias surgindo, a cultura só tem a crescer, principalmente no Rio Grande do Sul”, complementa.

Clóvis da Luz Bonini, engenheiro agrônomo da Cotripal, diz que a rentabilidade supera a do trigo. “O custo médio de uma lavoura de canola fica entre 12 e 15 sacas por hectare, enquanto o trigo fica entre 30 e 35. A produtivi-dade de canola varia, mas pode chegar até 35 sacas por hectare e o trigo, em boas condições, atinge de 40 a 50 sacas.” Clóvis ressalta ainda que o plantio e a colheita são os pontos cruciais no rendimento da cultura. “A semente é pe-quena, então todo o maquinário deve estar bem regulado, tanto no plantio quanto na colheita. As recomendações indicam que sejam usados, por hectare plantado, de 2,5 a 3,5 kg de sementes.”

O produtor e associado da Cotripal Ari Basso, da linha Passo Ruim, Condor, foi um dos pioneiros no cultivo da canola e há cinco anos trabalha em parceria com a Cooperativa na busca de melhorias para a cultura. Segundo ele, trata-se de uma ótima opção de inverno, porque pode usar a área ociosa para plantá-la. “O trigo plantado depois da canola produz de 7 a 10 sacas a mais por hectare no ano seguinte. Além de fazer rotação, ela também ajuda na reciclagem de nutrientes, um ponto positivo para qualquer cultura e para nós produtores. Quer dizer: canola e trigo não são concorrentes – são complemen-tares.”

Clóvis salienta que alguns problemas climáticos podem ocasionar uma queda de produção, como granizo, geadas na fase inicial de desenvolvi-mento da planta e ventos fortes na fase de maturação. A fim de diminuir os ris-cos, ele recomenda que o produtor financie a lavoura e contrate o Proagro jun-to à rede bancária. “O planejamento é de suma importância para o sucesso da cultura. Antes de plantar, a lavoura precisa passar por um bom controle de inva-soras, impedindo assim a competição por água, luz e nutrientes. A adubação também consiste num ponto fundamental a ser observado, pois a canola exige fertilidade.” O agrônomo indica ainda que não há necessidade de aplicação de fungicidas na lavoura, o que diminui os custos em relação às demais culturas de inverno.

O filho de Ari, Marcos Basso, aposta na cultura e, em parceria com o pai, pretende dobrar a área plantada no próximo ano. Ele comenta que a cano-la é uma alternativa lucrativa e cresce a cada dia no mercado. Com um alto percentual de óleo – chegando a 38% – a “soja de inverno” está na mesa de muitas famílias, pois tem propriedades físicas e químicas que elevam a quali-dade final do produto.

Os produtores que têm interesse em plantá-la no próximo ano devem procurar o Departamento Técnico da Cotripal para que seja feito um planeja-mento acerca da cultura. “A canola requer cuidados, então o manejo adequado e o acompanhamento agronômico vão auxiliar e muito na conquista de um bom resultado”, finaliza Clóvis.

Pequena? Só no tamanho do grão

Agricultura

Também conhecida como “soja de inverno”, a canola vem ganhando espaço nas lavouras gaúchas. Hoje são 23 mil hectares da cultura no estado. Usada como alternativa de rotação e geração de renda, ela aumenta o rendimento das culturas subsequentes.

12 novembro 2010

Detec

Dia de Campo Cotripal – Culturas de inverno 2010Realizado todos os anos, o Dia de Campo promovido pela Cotripal desenvolve estudos e testa tecnologias para que os produtores possam aplicar em suas lavouras.

Há 10 anos o Campo Experimental da Cotripal vem trazendo novidades para o associado. Assim como a tecnologia, os experimentos também evoluíram. Tudo é testado pelos técnicos e agrônomos da própria Cooperativa, levando as melhores alternativas de produtividade e rentabilidade ao empreendimento do associado.

Nos dias 5 e 6 de outubro foi realizado o Dia de Campo Cotripal – Culturas de inverno 2010 a fim de mostrar os últimos trabalhos ao quadro social. O evento contou com inúmeras cultivares de trigo, tratamentos e novidades estudadas. Participando do Dia de Campo, promovido todos os anos, o produtor pode comparar, analisar e ver os resultados de diferentes testes com o intuito de aplicá-los em suas lavouras. Ele pode, inclusive, analisar os números após a colheita.

Confira o que cada estação apresentou.

A giberela – doença causada por fungos – é uma das preocupações atuais entre produtores e técnicos. Prolifera-se facilmente quando há muita chuva na floração e em cultivares suscetíveis à doença, podendo reduzir a produtividade e prejudicar a qualidade do grão.

No Dia de Campo, observou-se diversos tratamentos usados no trigo. Devido à grande quantidade de chuvas e também à cultivar escolhida – suscetível à doença –, a análise da ação dos fungicidas pôde ser verificada. Segundo Guilherme Güths, enge-nheiro agrônomo e apresentador da estação, as parcelas onde o fungicida foi aplicado antes da ocorrência de giberela atingiram melhores resultados. Nesse aspecto, vale ressaltar que cultivares tolerantes à doença podem ser escolhidas pelo produtor para minimizar o efeito danoso. “Nessa estação, mostramos que o controle de giberela deve ser feito antes que ela se instale na planta. Isso serve como princípio para qualquer doença”, conclui Guilherme.

Esse trabalho e o estudo feito pelo engenheiro agrônomo Cleiton da Luz Boni-ni foram realizados pela Cotripal em parceria com a UPF (Universidade de Passo Fun-do) e orientados pelo professor Carlos Alberto Forcelini.

Outras doenças fúngicas que acometem as lavouras de trigo, principalmente no sul do Brasil, são as manchas foliares. O clima um pouco mais quente – 18 a 28°C – e úmido, somado à falta de rotação de cultura, favorecem o desenvolvimento da doença.

Nessa estação, os produtores tiveram a oportunidade de acompanhar a ação de diferentes fungicidas no trigo. Semelhante ao caso da giberela, pode-se observar que a incidência foi menor nas parcelas onde a aplicação de fungicida ocorreu mais cedo. Segundo Cleiton, engenheiro agrônomo e apresentador da estação, nessas parcelas, a primeira aplicação de fungicida se deu no final do perfilhamento, ou seja, cerca de duas semanas antes que o normal.

“Os experimentos analisados aqui no Dia de Campo ajudam o produtor na escolha do melhor para sua lavoura”, afirma Cleiton.

Avaliação de fungicida aplicado na cultura do trigo visando o controle da giberelaApresentador: Guilherme Güths – engenheiro agrônomo da Cotripal

Avaliação de fungicida via foliar na cultura do trigo para o controle de manchas foliaresApresentador: Cleiton da Luz Bonini – engenheiro agrônomo da Cotripal

Confira mais fotos no site www.cotripal.com.br

13novembro 2010

Avaliação de forrageiras de inverno Avaliação de cultivares de trigoApresentadores: Dilceu Almir Pott – técnico em agropecuária da Cotripal Hugo Verno Markus – engenheiro agrônomo da Cotripal

Apresentadores: Luciano Roberto Uhde – engenheiro agrônomo da Cotripal Mateus Porn – engenheiro agrônomo da Cotripal

A estação de forrageiras de inverno mostrou muitas novidades. Segundo Dilceu e Hugo, a intenção foi colocar nas parcelas as opções de forrageiras de inverno para o associado. “Durante o inverno, o produtor planta forrageiras para pastejo – e o que nós estamos estudando e apresentando aqui é a produtivi-dade de massa de cada cultura. Também vamos colher algumas forrageiras e então o produtor vai poder analisar a produtividade de grãos também”, afirma Hugo.

A estação incluiu o teste de uma nova variedade de azevém – com ciclo mais tardio. Segundo Dilceu, como as forrageiras de inverno produzem menos na primavera – porque estão no final do ciclo – e as forrageiras de verão ainda não estão produzindo, essa cultivar se torna uma boa opção. Ele ainda ressalta que, para a próxima safra, os interessados podem entrar em contato com o Departamento Técnico da Cotripal para fazer a inscrição a fim de comprar sementes de azevém de ciclo longo.

Nessa estação, avaliaram-se 23 cultivares de trigo. Em todas elas a época de plantio e os tratamentos usados foram os mesmos, o único diferencial esteve no uso ou não de fungicida nas parcelas, sendo realizada uma parcela com fungicida e outra sem, da mesma cultivar. De acordo com Mateus, engenheiro agrônomo e apresentador da estação, o produtor pôde comparar, analisar e tirar as próprias conclusões a partir do trabalho apresentado. Entre as 23 cultivares, houve dez lançamentos, expostos ao lado de cultivares já conhecidas.

Após a colheita, os resultados de rendimento de cada cultivar estarão à disposição do associado, auxiliando-o na escolha para o próximo ano.

Mateus ressalta que além de auxiliar o produtor, o Dia de Campo e os experimentos realizados são de suma importância para os engenheiros agrônomos. Eles podem orientar os agricultores de maneira correta, baseados sempre em estudos feitos no Campo Experimental.

Apresentadores: Clóvis da Luz Bonini – engenheiro agrônomo da Cotripal Ivar Leandro Thön – técnico em agropecuária da Cotripal

Como acontece tradicionalmente todos os anos, essa estação buscou avaliar a produtividade das cultivares de acordo com a época de plantio. O estudo teve por objetivo testar as cultivares em potencial para as diferentes épocas de plantio, auxiliando o produtor na escolha do melhor para sua lavoura.Historicamente, as melhores produtividades se apresentam a partir de 20 de maio, época recomendada. No caso de cultivares plantadas mais cedo, antes do dia 20, observa-se normalmente que havendo geadas tardias se perde quase toda a produção, ao contrário do que acontece se houver geada no cedo – quando o trigo ainda é resistente.

Estudo de diferentes épocas de plantio de trigo

Apresentadores: Sérgio Porn – engenheiro agrônomo da Cotripal Edvaldo Junio Pires Novais – engenheiro agrônomo da Cotripal

Nessa estação, foram testadas novas tecnologias com potencial de uso no trigo, visando o melhor rendimento e produtividade, como também maior retorno econômico para o produtor.

Três experimentos compuseram a estação. Em um deles se buscou analisar se há aumento de produtividade em relação à dose de nitrogênio aplicada, tendo em vista que esse nutriente é essencial para a produção de trigo.

Outro trabalho apresentado foi o redutor de crescimento. A técnica pode evitar acamamento de algumas cultivares de trigo causado por ventos e chuvas fortes. O produto utilizado reduz o tamanho do entrenó e fortalece o colmo da planta, diminuindo o risco de acamamento. Além disso, foi testada a aplicação de molibdênio, produto que pode auxiliar no acréscimo de produtividade, pois melhora a assimilação do nitrogênio pela planta, expressado no peso e qualidade do grão.

Alguns efeitos puderam ser visíveis para o produtor no Dia de Campo Cotripal, como o redutor de crescimento e as diferentes doses de nitrogênio. Só será possível uma avaliação mais segura, entretanto, após a colheita e pesagem das parcelas.

Novas tecnologias

14 novembro 2010

A patente foi anunciada durante a 5ª pesquisa na Cotripal – estabeleceram com- propiciada através de parcerias que tam-Edição do Prêmio Top Ciência, realizado parativos entre plantas tratadas com o bém buscam por novas tecnologias e pes-em agosto deste ano, em São Paulo. O fungicida Opera e produtos similares e sem quisas. Aplicando esse conceito, a Compa-evento idealizado pela Basf é um importan- tratamento. nhia propôs um acordo à Cotripal, amplian-te fórum internacional de aprendizado e Ao final de três safras, foi constatada do os benefícios para todos, por meio do desenvolvimento técnico, científico e agrí- maior força do glúten nos grãos de plantas registro de patente.cola. Reúne pesquisadores, consultores e tratadas com Opera. “O glúten é responsá- Denio destaca que, nesse caso, o agricultores de 12 países da América Lati- vel pelas características de elasticidade e objetivo é que todos saiam ganhando. “O na. expansibilidade da massa, conferindo produtor principalmente, pois assegura sua

Há três anos, a Cotripal vinha desen- melhor apresentação final aos pães, mas- colheita por meio da eficiência no desenvol-volvendo estudos com o intuito de verificar sas e biscoitos – uma vantagem também vimento da cultura, qualidade da semente, a qualidade do trigo, avaliando os efeitos de para o consumidor”, avalia Denio. sanidade da planta e tolerância ao estres-diferentes fungicidas nessa cultura. É sabi- As amostras foram identificadas ape- se. Pretendemos que, na hora do paga-do que quanto mais essa qualidade – exigi- nas com números, para garantir a credibili- mento, ele tenha seu produto mais valoriza-da pelos moinhos – for atingida, o produtor dade e eliminar tendências no estudo. Os do, por toda essa gama de qualidades.”tende a ter, como resultado, maior liquidez e testes laboratoriais comprovaram os efeitos valorização do produto na hora do paga- benéficos do Opera na qualidade de trigo. O que são patentes?mento. Além dos índices de produtividade, foram Todo invento original, em âmbito inter-

Para o estudo, intitulado “Avaliação do avaliados o pH e outros parâmetros de nacional, que seja útil e apresente potencial efeito do uso de diferentes fungicidas na qualidade industrial. O interesse da Basf para comercialização pode ser patenteado, qualidade industrial do trigo e presença de em registrar a patente dessa pesquisa assegurando aos titulares da patente o micotoxinas”, o engenheiro agrônomo surgiu a partir dos resultados. direito de produção e exploração comercial Denio Oerlecke e o técnico em agropecuá- A Basf trabalha com Open Innovation do produto originado nos países em que foi ria Ivar Leandro Thön – auto e coautor da que significa “abertura para a inovação”, registrado.

Trabalho de pesquisa desenvolvido no Campo Experimental Cotripal é patenteado

Pesquisa e tecnologiaO interesse da Companhia de Pesquisa Basf em utilizar os resultados do trabalho sobre benefícios de fungicida na qualidade do trigo – desenvolvido pela Cotripal – resultou na parceria e no registro de patente internacional.

sabilidade, sem qualquer forma de depen- promissoras, graças à qualificação técnica dência ou responsabilização alheia. Ele e inteligência racional, amargam a estagna-apregoou um conceito de amor despido das ção e até sucumbem ao fracasso por falta idealizações ilusórias do romantismo, no de comportamento adequado, descontrole qual amamos a existência, tanto nossa emocional ou manobras antiéticas. quanto dos demais, aceitando-a como ela Famílias perdem o vínculo afetivo e até se é: uma dinâmica imperfeita mas repleta de desmancham, mesmo havendo amor, por potencialidade. O nazareno nos apresen- causa de atitudes impensadas, palavras e tou, enfim, um jeito de ficar face a face com gestos ferinos, deslealdades rompedoras o EU SOU O QUE SOU – nome supremo da dos laços de confiança. Pessoas perdem o divindade, revelação magna de Deus – nes- respeito da sociedade – e até o respeito sa incursão de descobrimentos nem sem- próprio – devido a vícios, mentiras, deso-pre agradáveis. Porque, caso estejamos nestidades, compromissos ignorados. São dispostos, podemos vislumbrar a imagem monstrinhos que saem ora e outra da divina numa criação diferente daquela que Sombra para tentar. Cada vez que obtêm gostaríamos – especialmente a criatura que sucesso, fazendo o que desejam sem que somos –, composta por paradoxos de bem tomemos conhecimento deles – melhor e mal, luz e trevas, beleza e dor. dizer: autoconhecimento sobre eles –, ga-

Não seria por anunciar tais coisas nham espaço e aprendem a circular mais à que Jesus, desde então, passou a sofrer vontade.violência de toda ordem? Não seria sua in- Embora haja muita razão em te-cômoda mensagem a razão de ele ser bru- mer as forças que se movem na Sombra, já talmente sacrificado por sua geração? Não que elas têm poder real de destruição, fugir Já faz tempo que nos demos conta seria a ótica que ele ofereceu o motivo his- do confronto nada resolve. Longe disso! A de que o autoconhecimento é a via para o tórico do uso abusivo e distorcivo de suas atitude habitual de culpar Deus e o mundo desenvolvimento da potencialidade huma-palavras? por nossas frustrações só faz a gente per-na. Viagem ao interior de si mesmo, aponta-

Justamente aí está o grande en- sistir nos erros, recrudescendo a nossa ce-da por diversas tradições ancestrais como a trave para o autoconhecimento. O discurso gueira enquanto os monstrengos se criam maior e mais importante aventura do espíri-é aceitável enquanto discurso que pode ser fartamente.to humano, essa busca possibilita desco-manipulado a fim de nos manter envolvidos Ao reconhecer o que temos de bertas capazes de aprimorar o caráter e com distrações externas. A prática, entre- bom, conseguimos melhorar. Ao reconhe-otimizar os talentos de quem se dispõe a tanto, parece assustadora diante do risco cer o que temos de ruim, podemos corrigir. enfrentá-la. Mas se dispor está longe de de encontrarmos algo que não desejamos Autoconhecimento é simples assim. Não constituir atitude fácil, porque o sucesso durante a jornada. Eis o motivo da nossa requer métodos complexos. Basta exercitar dessa jornada não depende simplesmente contradição entre admitir a necessidade do no fluxo natural da vida. Não necessita de de um método adequado de abordagem – processo e dissimular o tempo todo para curso nem diploma. É só usar bom senso e depende, sobretudo, de coragem!não empreender a missão. aguentar a dor quando encontramos lá de Sócrates sentiu isso na própria

Carl Gustav Jung, importante psi- dentro algo que chega a ser humilhante de pele. Divisor de águas na Filosofia cólogo e psiquiatra do século 20, concluiu tão feio. Não exige que se saiba de tudo. Ao Clássica, ele viveu por volta do quinto sécu-em seus estudos que estamos psicologica- invés disso, exige consciência sobre os limi-lo antes de Cristo e se inspirou na inscrição mente divididos. Segundo ele, há uma parte tes impostos pela própria ignorância. Não “conhece a ti mesmo”, gravada no famoso em nós na qual escondemos, inconsciente- precisa esperar a hora de dormir para fazer Oráculo de Delfos da antiga Grécia, como mente, tudo aquilo que não queremos ser – o retrospecto do dia. Estar atento para per-diretriz para uma forma de pensar revoluci-desde inclinações de fato maléficas e po- ceber a extensão da nossa responsabilida-onária. Seu modo de lidar com o espírito tencialmente perigosas até anseios reprimi- de nas circunstâncias que nos cercam é o humano era tão singelo que ele o denomi-dos por preconceitos bobos formulados no segredo.nou “maiêutica” – que quer dizer “parteira” meio cultural. Jung chamou essa região Em resumo, autoconhecimento é em grego –, pois o mestre procurava trazer onde habitam os nossos monstros de uma viagem que fazemos ao interior de nós à luz a capacidade de investigação do sa-Sombra. Percorrer o caminho do autoco- mesmos com lamparina à mão. A luz dissi-ber que havia em seu interlocutor ao invés nhecimento, de acordo com a pesquisa jun- pa as trevas de forma a nos conceder sem-de lhe empurrar conclusões prontas. guiana, possibilita a religação das partes pre mais domínio sobre o território. Com o Resultado: Sócrates abalou seus concida-fragmentadas – o que é interessante se pen- tempo, aprendemos como se comportam dãos a ponto de ser covardemente levado a sarmos na espiritualidade como religare, as feras – boas e más – e, assim, consegui-julgamento e condenado à morte.donde se supõe originar o termo religião. mos domá-las para beneficiar a nós e ao Por motivo semelhante, Jesus Isso nos torna pessoas integrais, conscien- mundo.Cristo acabou rejeitado por seus conterrâ-tes de nossas fraquezas e qualidades, ad- Agora, obviamente temos esco-neos. Ele propôs a troca dos dogmas meca-quirindo, portanto, um autodomínio saudá- lha. Podemos permanecer onde estamos, nizadores complexos pela descomplicada vel que nos dá condições de exercer as nos- sem arriscar. Podemos evitar o embate nas consciência ética, cuja regra áurea do “faça sas potencialidades. regiões sombrias em busca de autocontro-aos outros aquilo que deseja que façam a

Do contrário, ao postergar indefini- le. Podemos abrir mão das recompensas você” permite que a pessoa conduza a pró-damente ou desprezar puramente o desa- da autorrealização em troca, como dizia pria vida a partir da autorreflexão. Ele apon-fio, deixamos nossas feras à própria sorte, Nietzsche, de “prazerezinhos” para o dia e tou na direção de um reino localizado num livres e à espreita na escuridão. As conse- para a noite. Claro que isso tem um preço: lugar chamado “Si Mesmo” – o Self da psi-quências do descaso são invariavelmente conviver vida afora com o medo da própria cologia analítica –, onde o indivíduo deve arruinadoras. Profissionais com carreiras Sombra.construir um espaço de sua inteira respon-

Medo da própria sombrapor Marco André Regis

Marco André RegisGerente de

Comunicaçãoe Marketing

gcomunica@cotripal.com.br

Pingo no i

15novembro 2010

16 novembro 2010

Capa

Pode mesmo faltar comida no mundo?

A perspectiva de desabastecimen- trapassar o atual um bilhão de pessoas até pelo Banco Mundial, que lançou o Plano de to por causa da explosão demográfica é uma 2020. E a situação tende a se agravar nos Ação de Saúde e Reprodução para 2015, vol-preocupação antiga. E com razão. Afinal de próximos 40 anos. Segundo a ONU, com tado aos países pobres. Dentre os objetivos contas, até que ponto o planeta tem condi- uma taxa de natalidade anual em torno de do plano, destacam-se: a melhoria no aten-ções de gerar comida para a Humanidade se 1,3% – cerca de 77 milhões de habitantes a dimento médico desde o pré-natal, a fim de ela não parar de se multiplicar? mais por ano –, a quantidade de seres huma- reduzir a mortalidade das mães e crianças

No século 18, o economista britâni- nos a ocupar o globo terrestre deve saltar recém-nascidas – evitando a orfandade dos co Thomas Robert Malthus já procurou de- dos atuais 6,7 bilhões para cerca de 9,2 bi- demais filhos e o consequente aprofunda-monstrar a incompatibilidade entre a melho- lhões em 2050. mento da miséria –, e o planejamento famili-ria do padrão social e a limitação de recursos O relatório desenha um cenário de ar, procurando educar as mulheres em rela-do planeta. Ou seja, segundo Malthus, quan- desabastecimento e consequente encareci- ção a métodos contraceptivos – o que evita-to mais melhoramos a qualidade de vida da mento da comida por causa dessa escalada. ria a triplicação dessas populações até população, mais ela cresce e, portanto, mai- Grãos e laticínios, que servem de matéria- 2050, como está previsto se não houver mu-or se torna sua necessidade de retirar recur- prima para a indústria alimentícia, devem so- dança de comportamento. sos da terra. Isso, obviamente, alcançará frer um aumento médio de 40% já na próxi- A outra medida se refere à neces-um limite. ma década em decorrência da pressão im- sária evolução da produtividade do campo.

Baseado nesse raciocínio simples posta pela demanda. Isso aprofundará os O próprio relatório da FAO e OCDE conta mas preocupante, a FAO (Organização das problemas sociais caso nada seja feito para com o desenvolvimento agropecuário para Nações Unidas para Agricultura e Alimenta- reverter a tendência. manter o abastecimento em níveis razoáve-ção) e a OCDE (Organização para Coopera- Embora haja propensão à estabili- is. Os especialistas calculam que será preci-ção e Desenvolvimento) divulgaram relató- dade da taxa demográfica a partir de 2050, so quase duplicar a produção nos 40 anos rio no último mês de junho apontando o sério graças aos investimentos promotores de pro- que temos pela frente, pois a demanda subi-risco de faltar alimento nos próximos anos. gresso e educação, “o desafio é chegar até rá não apenas em decorrência do aumento Devido ao ritmo de crescimento mais acele- lá”, como observou o professor José Rue- da população como, também, da melhora rado nas camadas de baixa renda – cerca de dell, diretor de pesquisa da CCGL/Fun- das condições sociais. Conforme o docu-cinco filhos por mulher nas regiões pobres –, dacep, entrevistado deste mês na revista mento, o Brasil, inclusive, desponta como for-o relatório estima que, apesar de todos os es- Atualidades. te candidato a responder esse desafio, de-forços de combate à miséria, o número de fa- Uma das medidas para lidar com o vendo aumentar sua produção em cerca de mintos seguirá aumentando, de modo a ul- problema foi anunciada em maio deste ano 40% só na próxima década.

Previsões de especialistas apontam para um desequilíbrio entre o crescimento da população mundial e a capacidade de produção de alimentos. Apenas o aumento da produtividade no campo será capaz de evitar que a comida se torne cara e escassa.

O tempo que levou para a população mundial atingir cada bilhão de pessoas. Entre o primeiro e o segundo bilhão, foram 130 anos. Entre o segundo e o terceiro, esse prazo caiu para 30 anos. A partir daí, a média passou a ser de cerca de 13 anos para cada bilhão. Estima-se que esse ritmo comece a desacelerar após 2028, atingindo a estabilidade por volta de 2054.

Crescimento da população mundial

Fonte: Population Reference Bureau and United Nations (www.prb.org)

(1800)

130 (1930)

30 (1960)

15 (1975)

12 (1987)

12 (1999)

13 (2012)

16 (2028)

26 (2054)

Primeiro bilhão

segundo

terceiro

quarto

quinto

sexto

sétimo

oitavo

nonoNúm

ero

de a

nos

para

atin

gir c

ada

bilh

ão

O crescimento da população mundial dos países mais e menos desenvolvidos, e o número de bilhões de pessoas previsto para o ano de 2050.

Crescimento populacional nos países mais e menos desenvolvidos, 2002

Fonte: United Nations, World Population Prospects (www.prb.org)

países mais desenvolvidos

países menos desenvolvidos

1950 1970 1990 2010 2030 2050

bilh

ões

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

17novembro 2010

A questão mais delicada quan- xa-se o carbono em forma de matéria Strobel, vice-presidente do Clube Ami-do se trata de produzir mais alimento é a orgânica – o que evita que ele seja dis- gos da Terra em discurso de abertura do preservação do meio ambiente. De na- perso na atmosfera –, economiza-se seminário.da adiantará acelerar a produtividade combustível pelo fato de não precisar O professor Ruedell finalizou no campo se isso degradar o planeta a mover a terra, retém-se mais a umidade sua fala no evento afirmando que o pro-ponto de inviabilizar a vida. no solo de forma a se prolongar os bene- dutor, apesar de sua competência, não

Esse foi um dos enfoques do fícios da chuva e se reduz drasticamen- pode assumir sozinho toda a responsa-5º Seminário do Meio Ambiente realiza- te o acúmulo de sedimento nas bacias bilidade pelo problema. “O produtor es-do em Panambi/RS, entre os dias 13 e hidrográficas, melhorando a qualidade tá fazendo a parte dele, mas existe mui-16 de outubro deste ano. Durante o da água. to mais a ser feito. É preciso que se pro-evento, o professor doutor Telmo Car- Além do plantio direto, os pa- movam políticas públicas adequadas à neiro Amado, da UFSM (Universidade lestrantes ainda citaram a agricultura de realidade do setor agropecuário – e isso Federal de Santa Maria), e o professor precisão, a biotecnologia e os aprimora- em todos os níveis: municipal, estadual José Ruedell, da CCGL/Fundacep, pro- mentos genéticos como ferramentas im- e federal –, pois falta infraestrutura de curaram demonstrar que o produtor ru- portantes no desenvolvimento agrope- toda ordem, a começar pelas estradas ral brasileiro está bastante ciente da di- cuário. Ao lançar mão desses recursos, do interior que escoam a produção. Te-mensão do problema e dispõe de tecno- de acordo com eles, o setor está conse- mos, ainda, a urgência de ações tanto logias para enfrentá-lo. guindo superar a tensão entre demanda do poder público quanto do cidadão ur-

Ambos os pesquisadores cita- por alimento e preservação ecológica. bano para destinação do lixo, sistema ram a técnica de plantio direto na palha “A agricultura está fazendo de esgoto, uso consciente da água, como uma das principais provas disso. uso de técnicas de manejo conservaci- construção civil, e tantas outras. Prática que segue a rotina da própria na- onista com bastante sucesso. O produ- Enfim, nós sabemos o que é tureza, a técnica deixa os restos de pa- tor rural brasileiro não apenas tem de- preciso para superar os grandes impas-lha da cultura na lavoura após a colhei- monstrado uma postura responsável ses deste momento histórico, só falta o ta. O propósito é de que a palha faça co- em relação ao meio ambiente como tam- comprometimento de todos para colo-bertura de proteção ao solo e adubação bém sua competência para suprir ali- car o conjunto completo de soluções em natural. Assim, elimina-se a erosão, fi- mento ao mundo”, comentou Daniel prática.”

Plantio Direto na Palha

O que é: A palha da última cultura é picada ou fica so-bre o solo, como uma cobertura natural. Coloca-se a semente na terra, abaixo da palhada, através de plan-tadeiras específicas.

Vantagens:

Meio ambiente: É eficaz no controle de erosão e asso-reamento dos rios, pois elimina ou reduz as operações de preparo do solo, que o desagregariam. A palha pro-tege ainda contra raios solares e reduz a amplitude térmica.

Produtividade: Amplia a estabilidade da produção e aumenta a quantidade de material orgânico no solo, tornando-o mais fértil, o que reflete em aumento de produtividade. Reduz os custos da produção.

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Agricultura de Precisão

O que é: Método que busca identificar as variações espaciais do solo através do uso de equipamentos como o GPS (Sistema de Posicionamento Global), na intenção de aplicar somente a quantidade específica necessária de corretivo ou adubo em cada gleba da propriedade rural.

Vantagens:

Meio ambiente: Diminui o impacto ambiental, evitan-do o excesso de uso de insumos.

Produtividade: Homogeneíza a fertilidade do solo, aumenta a produtividade, maximiza a relação custo-benefício e evita excesso ou deficiência de nutrientes.

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Biotecnologia

O que é: Técnica que desenvolve diferentes produtos por meio de processos como a alteração genética de espécies de plantas através do estudo do DNA (me-mória da célula). Tem o objetivo de melhorar as carac-terísticas de uma cultura, por exemplo, produzindo cultivares de melhor qualidade. Os alimentos transgê-nicos são derivados desse processo.

Vantagens:

Meio ambiente: Possibilita a redução ou substituição do uso de defensivos químicos no trato da lavoura.

Produtividade: Aumento significativo da produtivida-de e estabilidade da produção.

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Melhoramento genético tradicional

O que é: Através de seleção e cruzamentos, busca a produção de melhores cultivares dentro das diferentes culturas no caso dos vegetais e, nos animais, busca aprimoramento das raças.

Vantagens:

Meio ambiente: Exige menor área para agricultura, devido à maior produtividade.

Produtividade: Ganha produtividade com cultivares mais adaptadas e resistentes a estresses de clima, doenças e pragas.

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Produção de alimentos e meio ambiente

18 novembro 2010

Promoções

Cotripal Farmácia e Manipulação promove sorteio do Dia das Crianças

Postos Cotripal realizam sorteio de bicicleta

Cotripal recebe visita de caminhão da Shell nas Lojas Panambi

Durante a Semana da Criança, a Cotripal Farmácia e Manipulação promoveu a distribuição de um cupom promocional para cada produto da linha infantil que era adquirido pelos clientes, para concorrer a um sorteio. No dia 15 de outubro, a pequena Milena, filha de Andréia Henke, a sorteada, levou para casa seu prêmio – um livrinho com xilofone animado.

Entre a metade do mês de agosto até a primeira semana de outubro, quem passou pelos postos BR Cotripal pôde participar de uma pro-moção da STP: na compra de qualquer produto da marca, o cliente recebia um cupom para con-correr a uma bicicleta Ciclo Montanha Bike aro 26, 18 marchas. No dia 11 de outubro, aconteceu o sorteio no posto Cotripal Centro, em Panambi, e o contemplado foi Arthur Padoin.

No dia 28 de outubro, as Lojas Cotripal Panambi receberam a visita de um caminhão da Shell. No local, entre 8h às 17h aconteceram palestras técnicas para os clientes e vendedores, possibilitando que estes sanassem suas dúvidas a respeito dos lubrificantes da marca. O evento foi marcado, ainda, pelo sorteio de brindes. Na ocasião, houve uma promoção especial de preços nos óleos Shell Rimula Extra 15w40 e Rimula-X baldes de 20l, válida para o dia em todas as lojas.

19novembro 2010

Cursos e treinamentos

Data: 18 e 19 de outubroTurma: Associados e clientes da CotripalLocal: Núcleo Boa Amizade – Linha Iriapira I, Panambi

Culinária da Nordeste AlimentosCulinária GarotoNo dia 5 de outubro, o Supermercado Cotripal de

Panambi promoveu o curso de culinária da Nordeste Alimen-tos, voltado a clientes da Cooperativa. Durante a tarde, o ministrante Sidnei Silvano deu dicas práticas para o preparo de saborosos alimentos, além de orientar os participantes na produção de vários pratos, os quais puderam ser degustados no final do curso.

Voltado a clientes dos supermercados Cotripal, acon-teceu na tarde do dia 19 de outubro o curso de culinária Garoto, promovido pela Cotripal. Os presentes, cerca de 50 pessoas, puderam aprender o preparo de saborosas receitas de Natal com a culinarista Mônica Kinzel.

Data: 7 a 9 de outubroTurma: Associados e clientes da CotripalLocal: Núcleo Unidos no Campo – Linha Maraney, Panambi

Processamento de hortaliçasTransformação caseira de derivados da soja

20 novembro 2010

Evento

Cotripal promove sua 23ª SIPAT

Teve início, no dia 18 de outubro, a 23ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), com o tema “Abra as portas para a segurança. Você é a chave”. A programação contou com as palestras “Prepare-se para o verão: Intensifique os cuidados com a pele”, ministrada pela farmacêutica da Cotripal Rosmeri Franken, “Diga não ao crack”, pelo palestrante Dalcio Arthur Petry, diretor da Cruz Azul de Panambi/RS, e “Motivação para a segurança”, por Clairton Briske, consultor da Briske Consultoria e Treinamento.

Cerca de mil pessoas estiveram presentes, entre colaboradores e seus cônju-ges, nas palestras principais, que trouxeram assuntos sobre motivação para a seguran-ça. O objetivo da Sipat é, conforme Cristina Lasch dos Santos, supervisora dos Recur-sos Humanos da Cotripal, intensificar a conscientização do trabalhador, durante uma semana, sobre o quanto é importante estar atento à própria saúde e segurança. A Cotri-pal trabalha ainda mais nestes dias buscando informar o funcionário e sua família sobre prevenção de acidentes e cuidados com o próprio bem-estar, explicando, por exemplo, a importância do uso de protetor solar por aqueles que trabalham em ambientes exter-nos e o uso de equipamentos de proteção e segurança, os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Este ano, a Sipat contou ainda com a aplicação de primeira e segunda dose da vacina antitetânica, com o apoio das secretarias de saúde dos municípios de abrangên-cia da Cooperativa. O evento foi organizado pelo setor de RH (Recur-sos Humanos) da Cotripal e teve apoio do Sescoop/RS (Serviço Naci-onal de Aprendizagem) e da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Durante os dias 18 e 22 de outubro, aconteceu, na Cotripal, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Cerca de mil pessoas prestigiaram o evento, que ocorre anualmente.

Condor

Clairton Briske, consultor da Briske Consultoria e Treinamento.

Dalcio Arthur Petry, diretor da Cruz Azul de Panambi

Confira mais fotos no site www.cotripal.com.br

21novembro 2010

Panambi

Pejuçara

Santa Bárbara do Sul

22 novembro 2010

Promoções

Muita diversão na Semana da Criança dos supermercados Cotripal

Na semana que antecedeu o Dia das Crianças, os supermercados Cotripal abriram espaço aos pequeninos que estavam em busca de diversão e alegria. Brincadeiras, pintura no rosto, desenhos para colorir, cineminha, música, balões decorados e distribuição de guloseimas e refrigerantes foram as principais atrações. Todas as crianças que participa-ram da programação preencheram cupom para concorrer a cinco bicicletas e outros brindes. Os contemplados com as bikes foram:Supermercado Pejuçara – Maiara HeinrichSupermercado Santa Bárbara do Sul – Francisco GarciaSupermercado Condor – Rafael Oliveira PortelaSupermercado Panambi – Betina Carneiro Schumann e Willian Dart

Condor

Panambi

Pejuçara

Santa Bárbara do SulConfira mais fotos no site www.cotripal.com.br

23novembro 2010

Dia da Criança é comemorado com festa pela Afucopal

A Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) foi o destino certo, no feriado de 12 de outubro, dos colaboradores que buscaram proporcio-nar aos seus filhos um dia especial. Assim como em anos anteriores, a tradicional Festa da Criança, organizada pela Cotripal, foi um grande sucesso de público. Cerca de 550 crianças participaram das atividades.

A maioria dos pequenos visitantes passou grande parte do dia brincando na “Cidade dos Brinquedos”, equipada com pula-pula, piscina de bolinhas, cama elástica e muitos outros. E para repor as energias, lanches como cachorro-quente, refrigerante, algodão-doce e sorvete foram distribuídos para a garotada.

Para finalizar o dia de intensas e divertidas atividades, os pequeninos levaram para casa um belo presente, disponibilizado conforme a faixa-etária de cada um.

12 de outubro é o Dia da Criança. Para comemorar, a Cooperativa promoveu uma divertida festa na Afucopal

Confira mais fotos no site www.cotripal.com.br

22 a 27 de

inteirauma semana você

aproveitar!

novembro para

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A Cotripal e o Hemocentro,de Cruz Alta, realizarãocoleta voluntáriade sangue. Participe!

Somente em Panambi

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24 novembro 2010

No dia 14 de outubro, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) recebeu especialistas e representantes de entidades envolvidas diretamente com o meio ambiente. O objetivo foi discutir sobre manejo do solo e da água na agricultura com fim conservacionista. As palestras foram parte do V Seminário Municipal do Meio Ambiente, que aconteceu entre os dias 13 e 16 de outubro, em Panambi/RS, tendo a participação de mais de 200 pessoas da comunidade urbana e rural, que se mostraram interessadas em debater o assunto.

“Trabalhando saberes e possibilidades para investir, preservar e intervir no meio ambiente” foi o tema geral do seminário, que trouxe assuntos como sustentabilidade, preservação e impacto ambiental. Os palestrantes foram o Prof. Dr. Telmo José Carneiro Amado, da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), o Prof. Me. José Ruedell, da CCGL – TEC/FUNDACEP, que trataram das questões relacionadas ao manejo do solo e da água, e o Prof. Dr. Daniel Assumpção Bertuol, também da UFSM, que falou sobre a recuperação de metais valiosos presentes em resíduos tecnológicos e industriais.

O evento aconteceu no auditório da ACI (Associação Comercial e Industrial) de Panambi no primeiro dia e na Afucopal no segundo. Ele foi realizado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente da cidade e pelo Polo UAB/Panambi (Universidade Aberta do Brasil), que abrangeu as atividades acadêmicas e de campo nos dias 15 e 16.

Afucopal sedia palestras do V Seminário Municipal do Meio Ambiente

Evento

Prof. Dr. Telmo José Carneiro Amado

Prof. Me. José Ruedell

25novembro 2010

Afucopal

Campeonato Interno de Futsal 2010 mobiliza colaboradoresTodos sabem que o exercício físico faz

bem à saúde, além de trazer outros benefícios como a integração social, contribuindo tanto para o bem-estar físico como mental. Pensando nisso, a Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotri-pal) organiza, todos os anos, o Campeonato Inter-no de Futsal, nas modalidades Masculino e Femi-nino.

Este ano, os jogos começaram no dia 24 de agosto, reunindo mais de 500 pessoas entre atletas e torcedores na sede da Afucopal. As finais aconteceram na manhã do dia 17 de outubro, premiando as seguintes equipes e jogadores:

Há cerca de um mês, Dilson e Romilda Balke tiveram uma surpresa. Uma das ovelhas de sua propriedade, localizada na linha Fiúza, Panambi, teve dois filhotes. Infelizmente, a mãe morreu quando os cordeiros tinham apenas cinco dias de vida. Romilda conta que, logo que eles haviam nascido, tomavam leite na mamadeira de duas em duas horas, assim como crianças.

Gêmeos diferentes, um de cara preta e outro de cara branca, Chocolate e Alemão recepcionam os visitantes que chegam à propriedade.

Gêmeos diferentesCuriosidade

1º Lugar masculino: Conferência Lojas Panambi

Goleiro menos vazado: Márcio Moura – Material de Construção

1º Lugar feminino: Lojas Panambi

2º Lugar masculino: Manutenção Arco-íris

Equipe mais disciplinada: Marcação Supermercado Panambi

2º Lugar feminino: Supermercado Panambi

Goleador: Vinícius – Conferência Lojas Panambi

Agen

daAgenda

EventoSemana Show Lojas CotripalData: 22 a 27 de novembroLocal: Todas as lojas Cotripal

A comemoração se deu com um almoço seguido da premiação, reunindo em tornode 200 pessoas, entre colaboradores, associados e diretoria da Afucopal.

26 novembro 2010

Educação

Valores para crescer: autoconhecimento

Notícias como essas são cada de, fundamentada nos valores éticos. brada em valores induz as crianças e vez mais comuns no cotidiano da popula- Os pais e educadores devem jovens a terem atitudes mais positivas ção. Basta ligar a televisão, folhear as contribuir na construção do caráter e per- perante a vida. A pessoa ensinada com páginas de jornais e revistas ou, até mes- sonalidade dos pequenos. Essa atitude ética tem grandes chances de conhecer mo, acessar um site na internet: somos pode evitar que uma criança se torne melhor suas limitações e as dos outros e “bombardeados”, diariamente, com este delinquente. Assim, é possível colaborar ser mais feliz em suas tarefas cotidianas, tipo de informação. Tristeza, revolta, na formação de uma pessoa mais equili- podendo ser menos suscetível a cometer indignação! São muitos sentimentos de brada – capaz de confrontar, com sabe- erros que possam desencadear proble-repulsa que a pessoa sente ao se deparar doria, as inúmeras situações, boas ou mas maiores.com tantas desgraças. ruins, que passará na fase adulta. Nesta edição da revista Atuali-

Porém, diante deste triste cená- “A criança que receber uma boa dades Cotripal e também nas próximas, o rio, o que fazer? Acabar com injustiças, educação, conhecer, entender e vivenci- leitor começa a acompanhar alguns valo-ladrões, enganadores, assaltantes, mata- ar os valores éticos, mesmo se passar res essenciais para quem deseja usá-los dores é tarefa impossível para qualquer por momentos ruins, saberá que agindo como instrumento de ensino ou, somen-cidadão comum. O que se pode fazer é com imprudência prejudicará a si e a toda te, conhecê-los melhor para aplicar em procurar maneiras de amenizar os pro- a sociedade”, comenta Juliana Aguiar, sua própria vida. Como ferramenta de blemas sociais, começando ainda com os coordenadora do projeto educacional da pesquisa, a equipe de redação usou o pequeninos. Um bom caminho para isso Cotripal “Eu + você = mundo melhor”. livro “Valores para crescer”, de Esteve é investir em uma educação de qualida- Portanto, uma educação equili- Pujol I Pons, editora Ciranda Cultural.

Para educar com eficiência, é importante que pais e educadores conheçam e falem sobre valores éticos.

É a porta que abrirá o caminho para a prática dos demais valores; quanto melhor nos conhecermos, melhor aproveitaremos nossas qualidades e mais facilmente seremos capazes de amenizar nossos defeitos.

Autoconhecimento

A reflexão sobre aquilo que nos acontece

O descobrimento da influência que as diversas situações exercem sobre nosso estado de ânimo

A coragem de ter atitudes honestas, críticas, objetivas e serenas sobre a própria maneira de pensar, falar e de fazer.

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Elementos que integram o autoconhecimento:

27novembro 2010

Provérbio chinês

- A vaidade: o vaidoso desfoca suas qualidades com uma lente de aumento e as supervaloriza sem a correção equilibrada dos defeitos e limites pessoais.

- A culpabilidade excessiva: a pessoa se atormenta excessivamente com sua culpabilidade, verdadeira ou suposta, exagera em sua responsabilidade e não admite sua humanidade limitada que pode ser melhorada.

- A introspecção: o obsessivo na introspecção vive dependente de seu próprio interior e esquece o olhar construtivo para a ação externa; olha demais para dentro.

- A ciência exata de si mesmo: aquele que acredita se conhecer perfeitamente não admitirá sucessivas mudanças na maneira de pensar e ser; negará os contínuos descobrimentos e não sobrará tempo, nem vontade, para tentar melhorar o que acontece em seu exterior.

Não vamos nos confundir. Autoconhecimento não é:

Temos o hábito de dizer... Por que não dizemos...Fique quieto de uma vez!Você sempre erra.Você acertou por acaso.Você fez isso errado.Já sabia que isso seria assim.Você tem muitos defeitos e algumas qualidades.Você não gosta de fazer nada.Como você é burro!

Mas o que acontece com você hoje?Desta vez você se equivocou.Viu como você acertou?Melhor fazer assim, não acha?Ninguém sabe o futuro.Você tem muitas qualidades e alguns defeitos.Você pode fazer muitas coisas.Quantas coisas você ainda pode aprender!

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Além da Revista Atualidades, o seu classificado também pode ser publicado no programa de rádio Atualidades Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103,5 MHz. Este é um serviço gratuito e exclusivo para associados e colaboradores. Para mais informações ligue (55) 3375-9071.

28 novembro 2010

Prata da casa

Nome: Walter Alberto Schneider igreja. A pessoa precisa ter fé, acreditar em central, perto do posto no centro. Outra coisa Idade: 90 anos Deus, senão nada dá certo. que eu me lembro: antes de começar a plan-Profissão: Agricultor tar tinha que preparar a terra. Sem maquiná-Associado da Cotripal desde: 1967 Quais os valores que considera impor- rio, era tudo no braço, enxada, arado com Esposa: Vilma Schneider tantes na vida e no trabalho? boi, machado. As coisas eram mais difíceis, Filhos: Silvio, 52 anos; Neldo, 60; e Nair (in Honestidade, companheirismo, boa convi- mas se dava um jeito para tudo.memoriam) vência. Visitar os vizinhos, fazer amizades. Netos: Milton, Márcia, Marcos, Mariza, Mar- Antigamente nós íamos passear mais nos Qual considera a sua maior conquista na li, Mirian, Sirlene e Denise vizinhos para tomar chimarrão. Hoje, a maio- vida?Bisnetos: Tiago, Jonatas, Cristian, Caroline ria já foi para a cidade. São tantas coisas, mas uma conquista que e Fábio facilitou muito a nossa vida foi a energia

E o senhor não sente vontade de ir para a elétrica. Depois, aos poucos, consegui com-Como o senhor se define? cidade também? prar o maquinário…Um carro…Sou uma pessoa trabalhadora e paciente. Eu gosto daqui, sempre morei em Rincão Desde muito cedo tive que trabalhar, ainda Fundo. Na cidade tem gente que nem O senhor se sente realizado quando olha mais depois que meu pai faleceu. Nós éra- conhece o vizinho da casa ao lado, as pes- para trás e vê toda a sua trajetória?mos cinco irmãos lá em casa e tivemos que soas não costumam se visitar. Aqui o ar é Com certeza. Construí minha família pas-assumir todo o trabalho da lavoura. Às vezes mais limpo, a gente tira nossos alimentos da sando por muitas dificuldades. Me orgulho eu ficava meio nervoso quando as coisas terra, pouca coisa vem do mercado. muito dessa história.não funcionavam do jeito que eu gostaria, mas isso é coisa da vida. Como dizem, né, Qual a importância da Cooperativa no Qual o segredo para viver 90 anos? Exis-com o andar da carroça as abóboras se seu trabalho? te alguma receita?ajeitam. Com a Cotripal eu consigo mais coisas, Ar puro do interior, comida que nós mesmos

valorizo meu produto e tenho crédito para plantamos e colhemos. Eu não acreditava O que significa a família para o senhor? comprar o que preciso. Assistência técnica que chegaria nessa idade, mas, graças a Significa tudo. Hoje eu moro aqui com o na lavoura e na criação dos animais é outra Deus, cheguei. E a Vilma aqui comigo – Silvio, então ele me ajuda muito porque eu vantagem. Na conta movimento eu tenho falando nisso, ela também já completou 90 não posso mais trabalhar como antes. O muitos amigos. O Hari é um que sempre me anos. Estamos casados há 67 anos, um meu outro filho mora no Paraná e a gente recebe bem. ajudando a fazer o outro feliz. Isso me incen-conversa mais por telefone que pessoal- tiva a acordar de manhã e me dá prazer de mente.Mas sempre damos um jeito de reunir Neste tempo de associado da Cotripal, o viver cada dia.o povo, pelo menos uma vez por ano. senhor se lembra de alguma história

interessante para nos contar? Deixe uma mensagem para o leitor.Qual o papel da fé no seu dia a dia? Eu me lembro do antigo mercado, na época Viver com felicidade, sem se abalar com as Sou evangélico e sempre que posso vou à que eu me associei. Ele era ali no escritório dificuldades. Isso é o principal.

29novembro 2010

90 anos de felicidade90 anos de felicidade“Aqui mora uma família feliz”. Esta frase, escrita numa bela placa de madeira, recepciona os visi-tantes logo na entrada da casa. São 90 anos de vida, 67 deles ao lado de Vilma. Órfão de pai desde muito cedo, ele aprendeu a cuidar da terra e tirar dela o sustento de sua família. Acostumado a falar em alemão em casa, o filho Sílvio o ajudou a responder, traduzindo as perguntas. Jeito sim-ples e sorriso aberto, a prata da casa deste mês é Walter Alberto Schneider.

30 novembro 2010

Pele saudável e bronzeada

Quando o verão se aproxima, a maioria das pessoas Segundo Rosmeri Franken, farmacêutica da Farmácia e busca manter o corpo em forma e conquistar uma pele morena de Manipulação Cotripal, uma boa alimentação não dispensa o uso bronze. Como qualquer mudança física, é importante lembrar que do protetor solar. “As marcas dos raios ultravioletas são não se alcança a cor desejada da noite para o dia. Isso requer cumulativas e os resultados de tamanha exposição só aparecem tempo e prevenção. Quem quer rapidez acaba ficando com várias no futuro”. Ela afirma ainda que as pessoas de pele clara são as marcas na pele, provocando queimaduras, bolhas, ardor, que mais sofrem com queimaduras e doenças de pele, por ter envelhecimento precoce e até câncer de pele, em alguns casos. menor proteção aos raios. “Nem todo mundo sabe, mas o

Cuidados de rotina como o uso de protetor, bonés, envelhecimento da pele é devido à exposição solar que sofreu óculos escuros e a não exposição solar das 10h às 15h podem durante toda a vida”, ressalta.prevenir muitos males. Além disso, a alimentação e hidratação se Refeições coloridas, variadas e ricas em verduras, tornam fundamentais para atingir um bronzeado de dar inveja. legumes e frutas devem ser estimuladas. A hidratação da pele é

As fórmulas para alcançar a cor desejada não são de suma importância para que ela não fique ressecada devido à milagrosas, porém existem métodos naturais que devem ser exposição solar. Além disso, é necessário moderar no consumo adotados. Um regime rico em nutrientes facilita a produção de de gorduras, pois elas elevam a temperatura do organismo, melanina, sendo que para atingir o resultado esperado, ele deve fazendo com que ele perca mais água.ser realizado pelo menos dois meses antes da exposição solar. A Porém, tudo que for consumido em excesso prejudica os ingestão desses alimentos ajuda a conseguir um belo bronzeado bons resultados. Quando houver betacaroteno em demasia no e também a mantê-lo por mais tempo. A questão, portanto, organismo, a pele fica com um tom amarelado ou alaranjado que supera a preocupação com a beleza do bronzeado, pois tem a ver ninguém gosta. Para resolver isso basta diminuir o consumo do com a saúde da pele. nutriente, sem deixar de consumi-lo.

Apostar em alimentos com coloração alaranjada e verde Para as pessoas que não têm tempo de preparar ou escuro é uma boa tática. Esses alimentos contêm betacaroteno, deixam esses alimentos fora de seu cardápio, existe a opção de pigmento vegetal estimulante de produção de melanina, nutrientes em cápsula, muito procurados ultimamente.Vale responsável pela cor da pele. lembrar que antes de qualquer medicação, é fundamental que

Além de auxiliar no bronzeamento, os alimentos ricos em seja feita uma análise médica com um especialista, pois existem betacaroteno protegem também as partes do corpo que não diferentes tipos de pele e de suplementos. Cada organismo recebem filtro solar, como os olhos. Ele é antioxidante e se responde de uma maneira aos estímulos externos. Sol em transforma em vitamina A no organismo, promovendo a excesso também faz mal, e pele muito bronzeada está longe de recuperação da pele e combatendo doenças cardiovasculares. significar saúde, já que está sofrendo pelo excesso. Atua também contra a formação de radicais livres, que, quando Antes de iniciar um regime, expor-se ao sol ou tomar produzidos em grande quantidade, podem causar o medicamentos, procure um especialista da área médica de sua envelhecimento precoce da pele. confiança.

Alimentos que auxiliam no bronzeamento:

O segredo de um belo bronzeado está bem longe de horas diárias de exposição solar. Alimentos naturais auxiliam na conquista de um bronze mais saudável e duradouro, além de proteger a pele dos raios ultravioletas. Entretanto, para que o resultado seja visível, é preciso começar os cuidados desde cedo.

Vida saudável

Cenoura

Beterraba

Mamão

Laranja

Pimentão

Abóbora

Batata-doce

EspinafreCaqui

Agrião Repolho

Manga

Brócolis

Couve

31novembro 2010

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A cor dos alimentosA cor dos alimentos

Beterraba à milanesa Ingredientes4 beterrabas médias 3 ovos 2 xícaras de farinha de rosca Sal a gosto Óleo

Modo de preparoCozinhe as beterrabas com casca em água e sal. Descasque e corte em fatias. Passe na farinha de rosca, no ovo batido e novamente na farinha de rosca. Frite em óleo quente e tempere com sal a gosto.

Gostou das dicas da matéria ao lado? Além de conter inúmeros nutrientes e betacaroteno – o que ajuda a deixar a pele saudável e bronzeada –, os alimentos citados são ingredientes de receitas deliciosas. Este mês a revista Atualidades Cotripal traz pratos simples e práticos para incrementar o seu cardápio. Experimente!

Bolo de cenouraIngredientes

Massa: Cobertura:3 cenouras médias picadas3 ovos1 xícara de óleo de soja3 xícaras de farinha de trigo2 xícaras de açúcar1 colher (sopa) fermento em pó

1 colher (sopa) de margarina½ xícara de leite5 colheres (sopa) de achocolatado em pó4 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparoMassa:Coloque os ingredientes no liquidificador e acrescente aos poucos a farinha. Leve para assar em uma forma untada e em forno pré-aquecido.Cobertura:Misture os ingredientes e leve ao fogo, deixando ferver até en-grossar. Após, cubra o bolo.