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Emprego e renda impulsionam a economia Setembro de 2015 – nº 459 Responsável: Diretoria Colegiada Secretaria de Tecnologia da Comunicação Diretor: João Carlos de Rosis SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS, FARMACÊUTICOS E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO COPA SINDQUIM Dileta 1 é a grande campeã da VIII Copa Sindquim Leia a última edição da Revista do Brasil no site do Sindicato (quimicosp.org.br) MULHERES Químicas apoiam Frente em Defesa da Mulher Eduardo Oliveira MOVIMENTO SINDICAL CUT realiza ato unificado em defesa dos salários Eduardo Oliveira Campanha Salarial Químicos vão lutar por reajuste de 15%, PLR mínima de R$ 1.880 e licença-maternidade de 180 dias está Pauta da aprovada Eduardo Oliveira EDITORIAL

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Page 1: PLR mínima de R$ 1.880 e licença-maternidade de 180 dias ...de empregos e distribuição de renda”, observou. Entre as medidas anuncia-das pelo governo estão a vol-ta da CPMF

Emprego e renda impulsionam a economia

Setembro de 2015 – nº 459

Responsável: Diretoria ColegiadaSecretaria de Tecnologia da ComunicaçãoDiretor: João Carlos de Rosis

SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS, FARMACÊUTICOS E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO

COPA SINDQUIM

Dileta 1 é a grande campeã daVIII Copa Sindquim

Leia a última edição da Revista do Brasil no site do Sindicato(quimicosp.org.br)

MULHERES

Químicas apoiam Frente em Defesa da Mulher

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MOVIMENTO SINDICAL

CUT realiza ato unificado em defesa dos salários

Edua

rdo

Oliv

eira

Campanha Salarial

Químicos vão lutar por reajuste de 15%, PLR mínima de R$ 1.880 e

licença-maternidade de 180 dias

está

Pauta da

aprovada

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EDITORIAL

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reitos e estamos dispostos a lutar por nossos objetivos.

Mas, do outro lado da mesa de negociações, nossa conversa é com o empresário brasileiro que reajusta seus preços sem nenhuma dificul-dade, mas tem resistência em reconhecer os direitos dos trabalhadores de ter a inflação do período reposta e, inclusive, a necessidade de repartir seus lucros com a classe trabalhadora.

É importante observar que, apesar da crise anunciada pela mídia, o setor químico con-tinua lucrando. Em determi-nados segmentos, como o de bens de consumo, os lucros em 2014 foram superiores a 100%.

As grandes empresas cujas sedes estão fora do Bra-sil continuam anunciando investimentos porque sabem que somos uma economia promissora com um grande mercado de consumo, en-

EDITORIAL

é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas, Cosméticas e Similares de São Paulo, Taboão da Serra, Embu, Embu-Guaçu e Caieiras

Sindiluta

Jornalista responsável: Soraia Nigro de Lima (MTb 20.149) – Redação: Juliana Leuenroth – Diagramação e ilustrações: Paulo Monteiro de Araujo – Impressão: Cândido & Oliveira Gráfica Ltda. – Tiragem: 50.000

DIRETORIA COLEGIADA – GESTÃO 2015/2019 – Adir Gomes Teixeira, Ailton Pereira Nunes, Alex Ricardo Fonseca, André Pereira Rodrigues, Andréa Rita de Cássia Silva, Antenor Eiji Nakamura (Kazu), Bartolomeu Barbosa Santiago, Carlos Eduardo de Brito, Carlos Gomes Batista (Carlinhos), Célia Alves dos Passos, Célia Maria Assis de Souza, Clarineide Ribeiro Dorea da Silva, Deusdete José das Virgens (Dedé), Edna Vasconcelos da Silva, Edson Luiz Passoni, Elaine Alves Nascimento Blefari, Elizabete Maria da Silva (Bete), Erasmo Carlos Isabel (Tucão), Fátima Fernandes Pereira Gonsalinia, Geralcino Santana Teixeira, Geraldo Guimarães, Hélio Rodrigues de Andrade, Hélvio Alaeste Benício, João Carlos de Rosis, José Alves Neto, José Deves Santos da Silva, José dos Reis dos Santos Valadares, Leônidas Sampaio Ribeiro, Lourival Batista, Lucineide Varjão Soares (Lu), Luiz Pinheiro, Lutembergue Nunes Ferreguete (Nunes), Maria Aparecida Araújo do Carmo (Cidinha), Nilson Mendes da Silva, Núbia Dyana Ferreira de Freitas, Osvaldo Bezerra (Pipoka), Regiane de Souza Machado Gomes, Renato Carvalho Zulato, Rosana Sousa de Deus, Sílvia Maria de Souza, Sueli Souza Santos, Walmir de Morais, Wladecir dos Santos

SEDE CENTRAL – Rua Tamandaré, 348 – 01525-000 – Liberdade – São Paulo – Tel.: 3209.3811SUBSEDESSanto Amaro – Rua Ada Negri, 127 – Tel.: 5641.2228Lapa – Rua Domingos Rodrigues, 420 – Tel.: 3836.6228São Miguel – Rua Arlindo Colaço, 32 – Tel.: 2297.0631

Taboão da Serra – Estr. Kizaemon Takeuti, 1.751 – Tel.: 4137.9237Caieiras – Rua São Benedito, 105 – Tel.: 4605.4297Embu-Guaçu – Praça Inácio Pires de Moraes, 7, sala 2 – CentroTels.: (11) 4661.2589 / 4661.2168

IndustriALL realiza Conferência Mundial da Mulher

A 1ª IndustriALL Confe-rência Mundial da Mulher foi realizada em setembro, em Viena, na Áustria, com a participação de mais de 300 mulheres de todo o mundo. O Brasil foi representado por uma delegação de 35 mulhe-res, a maior do evento.

A CNQ (Confederação Na-cional dos Químicos) foi repre-sentada por quatro mulheres da nossa categoria, as dirigen-

tes Lucineide Varjão Soares, Célia Alves dos Passos, Clari-neide Dorea da Silva e Regiane de Souza Gomes. “Foi muito enriquecedor participar dos debates. Percebemos que a discriminação ainda ocorre em todos os países e que essa luta é mundial. Também apro-vamos 40% de representação feminina na executiva da In-dustriALL”, pontuou Célia, se-cretária da Mulher.

Químicos em defesa da produtividade

O Sindicato participou de audiência pública para o lan-çamento da Frente Parlamen-tar em Defesa da Competiti-vidade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, em São Paulo, realizada no dia 18 de setembro, cujo principal ob-jetivo é unir forças para tor-nar a indústria química mais

competitiva no estado. O coordenador-geral do

Sindicato, Osvaldo Bezerra, criticou a omissão do go-vernador Geraldo Alckmin, que vem assistindo passiva-mente a transferência das indústrias de São Paulo para outros estados. Em seguida cobrou do governo estadu-al mais planejamento e in-vestimento para superar os gargalos na infraestrutura produtiva, no sistema de geração e distribuição de energia e, principalmente, no abastecimento de água.

Dino Santos

Emprego e renda impulsionam a economia

Os três grandes desafios atuais para o País são a recu-peração da atividade econô-mica, a dos níveis de investi-mentos e a retomada do nível de emprego. Mas essa reação não depende exclusivamente do governo, depende também da participação do conjunto da sociedade, em especial das empresas, que são as respon-sáveis por elevar os níveis de investimento e estimular a produção e o emprego.

Construir um clima de oti-mismo e boas perspectivas fu-turas é o primeiro passo para a retomada do crescimento, mas é claro que antes disso é necessário superar algumas barreiras que dificultam esse crescimento. As altas taxas de juros praticadas pelo sistema financeiro são, sem dúvida, um entrave.

O problema é que diante dos altos encargos financeiros as empresas estão optando por utilizar seus recursos na com-pra de títulos do governo, ao invés de investir na produção, até porque os juros dos títulos são superiores ao lucro auferi-do pela atividade produtiva.

Estamos iniciando as ne-gociações da Campanha Sala-rial 2015 do setor químico, e o desafio é grande. Queremos continuar avançando nas conquistas salariais e nos di-

quanto seus países de origem atravessam crises que se pro-longam desde 2008. Ao ana-lisar o balanço das principais indústrias do ramo químico, em nenhuma delas se verifica queda significativa nas ven-das e nos lucros.

Essa queda de braço não deve acabar tão cedo. Infeliz-mente a cultura dos empresá-rios é lucrar, lucrar e lucrar. E do nosso lado temos que lutar, lutar e lutar. Sabemos que a batalha é dura, mas te-mos convicção de que esse é o nosso papel.

Garantir a reposição da inflação com ganho real para os trabalhadores é a melhor forma de manter a roda da economia girando.

Diretoria Colegiada

FIQUE SÓCIO

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CATEGORIA

Construir um clima de otimismo e boas perspectivas futuras é o primeiro passo para a retomada do

crescimento

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Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial 2015Em assembleia, trabalhadores reforçam disposição de luta por aumento real; pauta foi entregue aos patrões no dia 23 de setembro

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2015 foi aprovada por unanimida-de pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada no dia 18 de setem-bro, na sede do Sindicato.

Entre as principais reivindi-cações estão: reajuste de 15%, piso salarial de R$ 1.700,00 e PLR mínima de R$ 1.880,00. “Se a projeção do INPC para novembro se confirmar em 9,86%, vamos garantir um au-mento real de 4,7%”, destaca Osvaldo Bezerra, o Pipoka, co-ordenador-geral do Sindicato.

Neste ano, além das cláu-sulas econômicas, todas as cláusulas sociais e algumas importantes bandeiras de

luta – como redução da jor-nada para 40 horas semanais, 180 dias de licença-materni-dade, cesta básica gratuita e fim da terceirização – voltam a ser negociadas com a ban-cada patronal.

A pauta aprovada pelos trabalhadores foi entregue aos patrões no dia 23 de se-tembro pela Fetquim (Fede-ração dos Trabalhadores do Ramo Químico), que coordena a campanha. Essa negociação envolve 180 mil trabalhado-res dos cinco sindicados que negociam conjuntamente – São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região.

• Aumento salarial de 15%• Piso salarial de R$ 1.700,00• PLR mínima de R$ 1.880,00

FIQUE POR DENTRO DA PAUTA

(para empresas que não têm um programa próprio)

• Cesta básica gratuita no valor de R$ 386,00• Jornada de trabalho de 40 horas semanais • Licença-maternidade de 180 dias • Fim das terceirizações

Patrões já têm conhecimento da pauta, e negociações começam em breve

Dileta 1 é a grande campeã da Copa Sindquim

A Dileta 1 venceu a All-pac por 6 x 3 e se consagrou a grande vencedora da VIII Copa Sindquim, que terminou no último dia 13 de setembro. Na disputa pelo terceiro lugar, a Zaraplast 1 ganhou da Sinte-química com o placar de 10 x 1. Os jogos aconteceram na Pay-ball da Pompeia e foram apita-dos por Oscar Roberto Godói, ex-árbitro e atual comentaris-ta da Gazeta Esportiva.

A premiação também contemplou os destaques do campeonato. O goleiro me-nos vazado foi Fábio Lacerda, da Dileta 1, e o artilheiro do campeonato foi Robson Soa-res Guilherme, da Zaraplast 1.

O secretário de Cultura do Sindicato, Lutembergue Nunes Ferreguete, comemorou o su-cesso do campeonato: “Foi um importante momento de lazer que o Sindicato proporcionou

aos seus associados. Pudemos também promover a integra-ção da categoria”. A Copa du-rou três meses, com a partici-pação de 56 times e mais de 700 craques da categoria.

Primeiro lugar: DILETA 1

Terceiro lugar: ZARAPLAST 1 Quarto lugar: SINTEQUÍMICA

Segundo lugar: ALLPAC

Acima, o artilheiro ROBSON SOARES GUILHERME, da Zaraplast 1

Fotos: Eduardo Oliveira

Fotos: Eduardo Oliveira

Ao lado, o goleiro menos vazado foi FÁBIO LACERDA, da Dileta 1

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CUT realiza ato unificado em defesa dos salários Importantes categorias estão em campanha salarial neste período e Central reforça que trabalhador não pode pagar a conta da crise

A CUT reuniu mais de 10 mil pessoas no último dia 15 de setembro, em frente à sede da Fiesp (Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo). O ato, em defesa das campa-nhas salariais do segundo se-mestre, reforçou a disposição dos trabalhadores de lutar por salários, por empregos e pelo fim das terceirizações.

São quase 2 milhões de trabalhadores em Campanha Salarial neste período, dentre eles químicos, petroleiros e bancários.

Mas, como um dia antes da mobilização o governo anun-ciou um pacote de medidas de combate à crise, esse assunto acabou sendo alvo de críticas dos dirigentes que participa-vam da manifestação. “É um pacote recessivo lamentável”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. “Não houve diálogo com a socie-dade, e o trabalhador é quem vai pagar a conta da crise. Por que não se discute o impos-to sobre grandes fortunas?”, questionou o dirigente.

Na opinião de Freitas, o

governo está tentando dia-logar com o mercado, que é hostil com ele, e não está con-seguindo dialogar nem com os empresários e nem com trabalhadores.

O presidente da CUT ainda criticou o fato de o governo não ter discutido as medidas com os setores representativos da sociedade, que foram cha-mados a participar do “Fórum de Debates” sobre emprego, trabalho, renda e Previdência Social, instalado na semana passada. Também salientou que já solicitou uma audiência com a presidenta Dilma Rous-seff para colocar a proposta dos trabalhadores para a reto-mada do crescimento. “Recen-temente elaboramos um pro-grama econômico alternativo ao atual, que ao invés de privi-legiar o ajuste fiscal recessivo, que não deu certo em lugar nenhum do mundo, aponta saídas para crise via retoma-da do crescimento, geração de empregos e distribuição de renda”, observou.

Entre as medidas anuncia-das pelo governo estão a vol-

ta da CPMF (Contribuição Pro-visória sobre Movimentação Financeira), agora com alí-quota de 0,2%, mais aumento das alíquotas de imposto de renda para pessoas com bens acima de R$ 1 milhão, corte nos gastos de programas so-ciais e mudanças nas cotas do chamado Sistema S, da indús-tria e comércio, para custeio da Previdência Social.

Fotos: Eduardo Oliveira

Fotos: Eduardo Oliveira

Químicas apoiam Frente em Defesa da MulherUma comitiva de

trabalhadoras da ca-tegoria participou da audiência pública de lançamento da Frente Parlamentar em Defe-sa da Mulher, no últi-mo dia 16 de setembro, ao lado a diretoria do Sindicato que apoiou a iniciativa da deputada Beth Sahão (PT).

A frente tem por ob-jetivo debater, mobili-zar e propor medidas e políticas públicas para combater a violência de gênero no País.

Durante a audiên-cia, Beth Sahão, autora da ideia, ao lado de ou-tras oito deputadas, sa-lientou que “apesar dos grandes avanços que tivemos nos últimos

anos em relação à igualdade, ainda somos alvo de uma sé-rie de barreiras impostas por

uma sociedade que não conse-gue superar sua herança ma-chista. Por isso, espaços como este são de vital importância para incentivar a discussão e impulsionar a ação transfor-madora para um mundo mais igualitário”.

A dirigente do Sindicato Sil-via Maria de Souza participou da audiência representando a Secretaria da Mulher Traba-lhadora da entidade e elencou as dificuldades no mercado de trabalho. “As mulheres, mesmo quando são mais qua-lificadas que os homens, ga-nham menos. No nosso setor, elas são maioria na categoria de cosméticos e ganham 30% menos. Na categoria farma-cêutica, as mulheres represen-tam 50% do total de trabalha-dores e a diferença salarial é de 25%”, explicou. Silvia também lembrou dos frequentes casos de assédio moral e sexual en-tre as mulheres.

A dirigente Silvia Souza representou o Sindicato no lançamento da Frente em Defesa da Mulher e salientou que a diferença salarial entre homens e mulheres chega a 30%