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  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    PROJETO DE LEI DE

    DIRETRIZES ORAMENTRIAS

    2015

    BELO HORIZONTE - MG

    2014

  • LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS 2015

    SUMRIO

    MENSAGEM ................................................................................................................... 5PROJETO DE LEI ........................................................................................................... 9ANEXOS ........................................................................................................................ 33

    ANEXO I METAS FISCAIS LDO 2015 ............................................................... 35ANEXO I.1 DEMONSTRATIVO DE METAS FISCAIS E MEMRIA DE CLCULO ............................................................................................................. 37ANEXO I.2 - AVALIAO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCCIO ANTERIOR ...................................................................................... 64ANEXO I. 3 - METAS ANUAIS NOS TRS EXERCCIOS ANTERIORES ..... 85ANEXO I .4 DEMONSTRATIVO DA EVOLUO DO PATRIMNIO LQUIDO ............................................................................................................... 89ANEXO I.5 ORIGEM E APLICAO DOS RECURSOS OBTIDOS COM ALIENAO DE ATIVOS ................................................................................... 92ANEXO I. 6. A - AVALIAO DA SITUAO FINANCEIRA E ATUARIAL IPSEMG ................................................................................................................. 95ANEXO I.6. B - AVALIAO DA SITUAO FINANCEIRA E ATUARIAL FUNPEMG ........................................................................................................... 108ANEXO I. 6. C - AVALIAO DA SITUAO FINANCEIRA E ATUARIAL FUNFIP ................................................................................................................ 118ANEXO I. 6. D - AVALIAO DA SITUAO FINANCEIRA E ATUARIAL IPSM ..................................................................................................................... 174ANEXO I. 6. E - AVALIAO DA SITUAO FINANCEIRA E ATUARIAL IPLEMG ............................................................................................................... 181ANEXO I.7 DEMONSTRATIVO DA ESTIMATIVA E COMPENSAO DA RENNCIA DE RECEITA ................................................................................. 186ANEXO I.8 DEMONSTRATIVO DA MARGEM DE EXPANSO DAS DESPESAS OBRIGATRIAS DE CARTER CONTINUADO ...................... 194

    ANEXO II RISCOS FISCAIS LDO 2015 ............................................................ 197

  • MENSAGEM

  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PALCIO DA LIBERDADE

    7

    MENSAGEM N 694, DE 15 DE MAIO DE 2014.

    Excelentssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa,

    Encaminho a Vossa Excelncia, para que seja submetido apreciao dessa

    egrgia Assembleia, projeto de lei que dispe sobre as Diretrizes Oramentrias para o

    exerccio de 2015.

    Com fundamento no artigo 155 da Constituio do Estado, a proposio

    estabelece as metas e as prioridades da Administrao Pblica Estadual para o prximo

    ano e, ainda, fixa normas atinentes elaborao da lei oramentria anual, s propostas

    para a alterao da legislao tributria, administrao da dvida e operaes de

    crdito, bem como estabelece a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais.

    Em sua formulao, foram contempladas as linhas estratgicas e as

    diretrizes de ao governamental que informaram a reviso do Plano Plurianual do

    Estado de Minas Gerais 2012-2015, exerccio de 2014.

    O projeto, como de rigor, tambm guarda estrita observncia aos preceitos

    da Lei Complementar Federal n 101, de 4 de maio de 2000, destacando-se o

    estabelecimento de metas fiscais, a prvia avaliao dos potenciais riscos fiscais, alm

    da fixao de critrios para a limitao de empenho e movimentao financeira e as

    condies de expanso das despesas obrigatrias de natureza continuada.

    Ao dar cumprimento s prescries do referido diploma legal, o projeto de

    lei reafirma o compromisso com a responsabilidade fiscal, traduzido na intransigente

    defesa do xito obtido no equilbrio das contas pblicas, reconhecidamente fundamental

    para impulsionar o desenvolvimento de Minas Gerais, cuja superior finalidade a de

    concretizar o interesse pblico, e, em consequncia, melhorar as condies de vida e de

    trabalho de toda a comunidade.

  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PALCIO DA LIBERDADE

    8

    Cabe ressaltar que o projeto de lei foi elaborado em regime de colaborao

    entre o Poder Legislativo, o Poder Executivo, o Poder Judicirio, o Tribunal de Contas,

    o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica, atendendo ao disposto no art. 155 da

    Constituio do Estado.

    So essas, Senhor Presidente, as razes que me levam a propor o presente

    Projeto de Lei.

    Reitero a Vossa Excelncia as consideraes de estima.

    ALBERTO PINTO COELHO

    Governador do Estado

  • PROJETO DE LEI

  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PALCIO DA LIBERDADE

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    PROJETO DE LEI N , 15/05/2014.

    Dispe sobre as diretrizes para a elaborao da lei oramentria para o exerccio financeiro de 2015 e d outrasprovidncias.

    CAPTULO I DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1 Ficam estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art. 155 da Constituio do Estado e na Lei Complementar federal n 101, de 4 de maio de 2000, as diretrizes oramentrias para o exerccio financeiro de 2015, que compreendem:

    I - as prioridades e metas da administrao pblica estadual;

    II - as diretrizes gerais para o Oramento;

    III - as disposies sobre alteraes na legislao tributria e tributrio-administrativa;

    IV - a poltica de aplicao da agncia financeira oficial do Estado de Minas Gerais;

    V - as disposies sobre a administrao da dvida e as operaes de crdito;

    VI - as disposies finais.

    Pargrafo nico. Integram esta Lei o Anexo I, de Metas Fiscais, e o Anexo II, de Riscos Fiscais.

    CAPTULO II DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAO PBLICA ESTADUAL

    Art. 2 As prioridades e metas da administrao pblica estadual para o exerccio de 2015, atendidas as despesas que constituem obrigao constitucional ou legal do Estado e as de funcionamento dos rgos e entidades que integram o oramento fiscal, correspondem, para o Poder Executivo, s metas relativas ao exerccio de 2015 definidas para os programas estruturadores detalhadas no Plano Plurianual de Ao Governamental - PPAG - 2012-2015 e suas revises e, para o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCEMG -e os Poderes Legislativo e Judicirio, s metas consignadas nos respectivos programas finalsticos do mesmo plano

  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PALCIO DA LIBERDADE

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    1 Os oramentos sero elaborados em consonncia com as prioridades e metas a que se refere o caput, adequadas reviso do PPAG 2012-2015 para o exerccio de 2015.

    2 As prioridades e metas a que se refere o caput tero precedncia na alocao de recursos na lei oramentria de 2015 e em sua execuo, no se constituindo, todavia, em limite para a programao da despesa.

    Art. 3 A elaborao do projeto de lei oramentria de 2015 e a execuo da respectiva lei devero considerar a obteno do supervit primrio, conforme discriminado no Anexo I desta Lei.

    CAPTULO III DAS DIRETRIZES GERAIS PARA O ORAMENTO

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 4 A lei oramentria para o exerccio de 2015, que compreende o Oramento Fiscal e o Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado, ser elaborada conforme as diretrizes, os objetivos e as metas estabelecidos na reviso anual do PPAG 2012-2015 e nesta Lei, observadas as normas da Lei federal n 4.320, de 17 de maro de 1964, e da Lei Complementar federal n 101, de 2000.

    Art. 5 O Oramento Fiscal compreender a programao dos Poderes do Estado, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e do TCEMG, bem como de seus fundos, rgos, autarquias, fundaes e empresas estatais dependentes.

    Pargrafo nico. Para a execuo oramentria, financeira e contbil, os rgos e entidades dos Poderes Legislativo e Judicirio, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica e o TCEMG utilizaro o Sistema Integrado de Administrao Financeira - SIAFI-MG -na forma prevista no art. 4 do Decreto n 35.304, de 30 de dezembro de 1993.

    Art. 6 Os valores das receitas e das despesas contidos na lei oramentria anual e nos quadros que a integram sero expressos em preos correntes.

    Art. 7 As propostas parciais dos rgos e entidades dos Poderes Legislativo, Judicirio e Executivo, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e do TCEMG sero encaminhadas Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto - SEPLAG -, por meio do Mdulo de Elaborao da Proposta Oramentria do Sistema Oramentrio - Sisor -, at o dia 8 de agosto de 2014, para fins de consolidao do projeto de lei oramentria para o exerccio de 2015, observadas as disposies desta Lei.

    Pargrafo nico. O Poder Executivo tornar disponveis para os demais Poderes, para o Ministrio Pblico, para a Defensoria Pblica e para o TCEMG, at o dia 4 de

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    julho de 2014, os estudos e as estimativas das receitas para o exerccio de 2015, inclusive da receita corrente lquida, bem como as respectivas memrias de clculo.

    Art. 8 Acompanharo a proposta oramentria, alm dos quadros exigidos pela legislao em vigor:

    I - demonstrativo consolidado do Oramento Fiscal;

    II - demonstrativo da receita corrente lquida;

    III - demonstrativo dos recursos a serem aplicados na manuteno e no desenvolvimento do ensino, para fins do disposto no art. 201 da Constituio do Estado;

    IV - demonstrativo dos recursos a serem aplicados em programas de sade, para fins do disposto no 1 do art. 158 da Constituio do Estado;

    V - demonstrativo dos recursos a serem aplicados em aes e servios pblicos de sade, para fins do disposto na Emenda Constituio da Repblica n 29, de 13 de setembro de 2000;

    VI - demonstrativo dos recursos a serem aplicados no amparo e fomento pesquisa, para fins do disposto na Emenda Constituio do Estado n 17, de 20 de dezembro de 1995;

    VII - demonstrativo consolidado do servio da dvida para 2015, acompanhado da memria de clculo das estimativas das despesas com amortizao e com juros e encargos e de quadro detalhado que evidencie, para cada operao de crdito, a natureza da dvida, o respectivo credor, o saldo devedor e as respectivas projees de pagamento de amortizaes e encargos, bem como as taxas de juros pactuadas;

    VIII - demonstrativo regionalizado do montante e da natureza dos investimentos em obras previstos para 2015, especificados por Municpio, no qual constar o estgio em que as obras se encontram;

    IX - demonstrativo da despesa com pessoal, para fins do disposto no art. 169 da Constituio da Repblica e na Lei Complementar federal n 101, de 2000;

    X - demonstrativo da previso de arrecadao do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS -, discriminado por gnero;

    XI - demonstrativo regionalizado do efeito sobre a receita e a despesa decorrente de iseno, anistia, transao, remisso, subsdio e benefcio de natureza financeira, tributria e creditcia;

    XII - demonstrativo da Receita Corrente Ordinria do Estado, desdobrada em categorias econmicas, origens, espcies, rubricas, alneas e subalneas;

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    XIII - demonstrativo regionalizado, em valores nominais e percentuais, das despesas decorrentes de atividades de fomento do Estado, por funo oramentria e por tipo de receita, referentes aos exerccios de 2013 e 2014 e previso para o exerccio de 2015;

    XIV - demonstrativo das despesas da Unidade de Gesto Previdenciria Integrada Ugeprevi , instituda pela Lei Complementar n 100, de 5 de novembro de 2007;

    XV - demonstrativo dos recursos a serem aplicados na educao bsica, nos termos do art. 212 da Constituio da Repblica e do art. 60 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias ADCT da mesma Constituio, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 19 de dezembro de 2006;

    XVI - demonstrativo dos recursos a serem aplicados direta ou indiretamente na execuo da poltica estadual de segurana alimentar e nutricional sustentvel, conforme o disposto na Lei n 15.982, de 19 de janeiro de 2006;

    XVII - demonstrativo dos recursos a serem aplicados direta ou indiretamente em aes voltadas para a criana e o adolescente;

    XVIII - demonstrativo dos recursos a serem aplicados no desenvolvimento social dos Municpios classificados nas cinquenta ltimas posies no relatrio do ndice Mineiro de Responsabilidade Social IMRS , nos termos do disposto nos arts. 4 e 5 da Lei n 14.172, de 15 de janeiro de 2002;

    XIX - demonstrativo dos programas financiados com recursos da Unio, identificando a receita prevista e a realizada no exerccio de 2014 e a receita prevista para o exerccio de 2015;

    XX - demonstrativo da receita lquida real, a que se refere a Lei federal n 9.496, de 11 de setembro de 1997;

    XXI - demonstrativo regionalizado do Oramento Fiscal, em valores nominais, a ser aplicado por funo.

    1 Para fins do disposto no inciso V, consideram-se aes e servios pblicos de sade aqueles implementados em consonncia com o art. 200 da Constituio da Repblica e com o art. 190 da Constituio do Estado, observado o disposto na Lei Complementar n 141, de 13 de janeiro de 2012.

    2 Para fins do disposto no inciso XIII, sero consideradas as despesas dos fundos estaduais que fomentem atividades produtivas.

    Art. 9 A lei oramentria e seus crditos adicionais somente incluiro novos projetos de investimento em obras da administrao pblica estadual se:

    I - as dotaes consignadas s obras j iniciadas forem suficientes para o atendimento de seu cronograma fsico-financeiro;

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    II - as obras novas forem compatveis com o PPAG 2012-2015 e sua reviso anual e tiverem sua viabilidade tcnica, econmica e financeira comprovada.

    Pargrafo nico. Entendem-se como obras iniciadas aquelas cuja execuo, at 30 de junho de 2014, tiver ultrapassado 35% (trinta e cinco por cento) do seu custo total estimado.

    Art. 10. obrigatria a consignao de recursos na lei oramentria para lastro de contrapartida a emprstimos contratados, bem como para pagamento de amortizao, juros e outros encargos.

    Art. 11. A contrapartida de recursos ordinrios do Tesouro Estadual a convnios e operaes de crdito previstos para o exerccio de 2015, no mbito do Poder Executivo, ser consignada na dotao Encargos Gerais do Estado, a cargo da SEPLAG, e a alocao de crditos aos rgos e entidades estaduais responsveis pela execuo dos convnios est condicionada garantia de ingresso dos recursos a serem transferidos ao Estado, nos termos de regulamento.

    Pargrafo nico. A liberao das cotas oramentrias para a execuo de convnios somente poder ser processada aps o efetivo ingresso dos recursos financeiros.

    Art. 12. Os projetos de lei relativos a crditos adicionais sero apresentados na forma e com o detalhamento constantes na lei oramentria anual e encaminhados pelo Poder Executivo Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais ALMG.

    Pargrafo nico. A criao de novos programas ou aes por meio de projeto de lei de crdito especial dever conter anexo com o detalhamento dos atributos qualitativos e quantitativos especificados no PPAG.

    Art. 13. A lei oramentria conter reserva de contingncia, constituda exclusivamente com recursos do oramento fiscal, equivalente a, no mnimo, 1% (um por cento) da receita corrente lquida, a ser utilizada como fonte de recursos para a abertura de crditos adicionais e para o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos imprevistos.

    Art. 14. Para atender ao disposto no inciso II do 1 do art. 169 da Constituio da Repblica, ficam autorizados a concesso de vantagem, o aumento de remunerao, a criao de cargos, empregos e funes e a alterao de estrutura de carreiras, conforme lei especfica, bem como a admisso ou contratao de pessoal a qualquer ttulo, observado o disposto na Lei Complementar federal n 101, de 2000.

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    Seo II Das Diretrizes para o Oramento Fiscal

    Subseo I Da Estrutura do Oramento e das Alteraes Oramentrias

    Art. 15. O Oramento Fiscal ter sua despesa discriminada por:

    I - Unidade Oramentria;

    II - Funo;

    III - Subfuno;

    IV - Programa;

    V - Projeto, Atividade ou Operao Especial;

    VI - Categoria de Despesa;

    VII - Grupo de Despesa;

    VIII - Modalidade de Aplicao;

    IX - Fonte de Recurso;

    X - Identificador de Procedncia e Uso;

    XI - Identificador de Programa Governamental.

    1 Os conceitos de funo, subfuno, programa, projeto, atividade e operao especial so aqueles dispostos na Portaria n 42 do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, de 14 de abril de 1999, e em suas alteraes.

    2 Os conceitos e cdigos de categoria econmica, grupo de despesa e modalidade de aplicao so aqueles dispostos na Portaria Interministerial da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Oramento Federal n 163, de 4 de maio de 2001, e em suas alteraes.

    3 As emendas de iniciativa popular recebero o Identificador de Procedncia e Uso IPU 4.

    4 O identificador de programa governamental ser utilizado para a discriminao de programas estruturadores, associados e especiais.

    Art. 16. As receitas sero escrituradas de forma que se identifique a arrecadao segundo a natureza da receita e as fontes de recursos.

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    Art. 17. A modalidade de aplicao e o identificador de procedncia e uso aprovados na lei oramentria e em seus crditos adicionais podero ser modificados no SIAFI-MG, nos termos de regulamento, para atender s necessidades da execuo.

    Pargrafo nico. As modificaes a que se refere o caput tambm podero ocorrer quando da abertura de crditos suplementares autorizados na lei oramentria.

    Art. 18. Os crditos suplementares e especiais sero abertos conforme detalhamento constante no art. 15 desta Lei, para o Oramento Fiscal, e no art. 34, para o Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado.

    1 A incluso de grupos de despesa, de fontes de recursos e de identificador de procedncia e uso em projetos, atividades e operaes especiais poder ser feita por meio de abertura de crdito suplementar.

    2 O processamento dos crditos adicionais de rgo, entidade ou Poder do Estado est condicionado adimplncia no Sistema de Informaes Gerenciais e de Planejamento - Sigplan -, nos termos da Lei n 20.024, de 9 de janeiro de 2012, e respectivos atos complementares.

    2 A alterao de fonte de recurso poder ser feita, de acordo com as necessidades de execuo, desde que autorizada por meio de decreto do Governador do Estado. Incluem-se na faculdade de alterao as fontes de financiamento do Oramento de Investimento.

    Subseo II Das Disposies e Limites para Programao da Despesa

    Art. 19. Para a elaborao das propostas oramentrias com recursos conta do Tesouro Estadual, as outras despesas correntes e as despesas de capital sero fixadas conforme especificado a seguir:

    I - o limite para os Poderes Legislativo e Judicirio, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica e o TCEMG ser estabelecido pela comisso permanente de que trata o 2 do art. 155 da Constituio do Estado e ter como parmetro o montante global da lei oramentria de 2014 destinado a esses Poderes e rgos;

    II - o limite para cada rgo e entidade do Poder Executivo ser estabelecido pela Junta de Programao Oramentria e Financeira - JPOF - e ter como parmetro a lei oramentria de 2014.

    Pargrafo nico. Excetuam-se do disposto nos incisos I e II do caput as despesas decorrentes do pagamento de precatrios e sentenas judiciais e de juros, encargos e amortizao da dvida.

    Art. 20. As despesas com pessoal e encargos sociais dos Poderes Legislativo, Judicirio e Executivo, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e do TCEMG tero como parmetro, na elaborao de suas propostas oramentrias, a despesa com a

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    folha de pagamento do ms de abril de 2014, excludas despesas sazonais e extraordinrias, projetada para o exerccio de 2015, considerando a reviso geral anual de que trata o inciso X do art. 37 da Constituio da Repblica e eventuais acrscimos legais, observadas as limitaes dispostas no pargrafo nico do art. 22 da Lei Complementar federal n 101, de 2000.

    1 Sero consideradas contratos de terceirizao de mo de obra, para efeito do disposto no 1 do art. 18 da Lei Complementar federal n 101, de 2000, as despesas provenientes de contratao de pessoal para substituio de servidores pertencentes a categorias funcionais abrangidas por planos de cargos do quadro de pessoal de rgo ou entidade, sendo tais despesas contabilizadas como Outras Despesas de Pessoal, as quais sero computadas para fins de clculo do limite da despesa total com pessoal.

    2 Os servios de consultoria somente sero contratados para execuo de atividades que comprovadamente no possam ser desempenhadas por servidores ou empregados da administrao estadual, publicando-se no dirio oficial do Estado e na pgina do rgo na internet, alm do extrato do contrato, a motivao e a autorizao da contratao, na qual constaro, necessariamente, o quantitativo mdio de consultores, o custo total dos servios, a especificao dos servios e o prazo de concluso.

    Art. 21. A ordenao de despesa dos benefcios previdencirios da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justia, do Tribunal de Justia Militar, da Procuradoria-Geral de Justia, da Defensoria Pblica e do TCEMG, quando executada em aes oramentrias prprias alocadas no Fundo Financeiro de Previdncia - Funfip -, ser realizada por essesrgos.

    Pargrafo nico. Para fins do disposto no art. 20 da Lei Complementar federal n 101, de 2000, o cmputo da despesa a que se refere o caput obedecer ao limite fixado para cada rgo executor da despesa.

    Art. 22. A realizao de servio extraordinrio, quando a despesa houver ultrapassado 95% (noventa e cinco por cento) dos limites referidos no art. 20 da Lei Complementar federal n 101, de 2000, somente poder ocorrer se destinada ao atendimento de relevante interesse pblico decorrente de situao emergencial de risco ou de prejuzo para a sociedade.

    Pargrafo nico. A autorizao para a realizao de servio extraordinrio, no mbito do Poder Executivo, nas condies estabelecidas no caput, de exclusiva competncia da Cmara de Coordenao Geral, Planejamento, Gesto e Finanas, instituda pela Lei Delegada n 180, de 20 de janeiro de 2011.

    Art. 23. Para a fixao da despesa financiada com recursos provenientes de receitas vinculadas e diretamente arrecadadas, dever ser observada:

    I - a reteno do percentual para as receitas que, nos termos de lei federal, componham a base de clculo para o pagamento da dvida do Estado com a Unio;

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    II - a reteno de 1% (um por cento) para as receitas que, nos termos da Lei federal n 9.715, de 25 de novembro de 1998, componham a base para a apurao das contribuies ao Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico Pasep.

    Pargrafo nico. As despesas administrativas decorrentes da arrecadao de taxas, as de receitas vinculadas e as de recursos diretamente arrecadados sero financiadas com recurso proveniente dessa arrecadao, respeitado o disposto no inciso III do art. 5 da Lei Complementar n 91, de 19 de janeiro de 2006.

    Art. 24. As empresas estatais dependentes que no integrarem os dados da execuo oramentria e financeira no SIAFI-MG no tero suas cotas oramentrias e financeiras disponibilizadas.

    Subseo III Das Transferncias Voluntrias

    Art. 25. A celebrao de convnio, termo de parceria, acordo, ajuste ou instrumento congnere para transferncia de recursos a pessoas naturais ou jurdicas e sua programao na lei oramentria esto condicionadas ao cumprimento dos dispositivos legais em vigor.

    1 Os beneficiados pelas transferncias voluntrias submeter-se-o ao controle interno do Estado, sem prejuzo da competncia do TCEMG.

    2 As transferncias para caixas escolares da rede estadual de ensino e os termos de parceria se submetem legislao especfica.

    Art. 26. As pessoas naturais ou jurdicas que pretendam celebrar convnio com a administrao pblica do Poder Executivo devero inscrever-se previamente no Cadastro Geral de Convenentes do Estado de Minas Gerais - CAGEC -, institudo pelo Decreto n 44.293, de 10 de maio de 2006.

    Pargrafo nico. Na pgina do CAGEC na internet, constar relao de documentos de comprovao, por parte de entes federados, do atendimento aos requisitos estabelecidos na Lei Complementar federal n 101, de 2000.

    Art. 27. A transferncia voluntria de recursos para os entes federados, em virtude de convnio, ainda que por meio de seus rgos ou entidades, fica condicionada comprovao, por parte do convenente, do atendimento aos requisitos estabelecidos na Lei Complementar federal n 101, de 2000.

    Art. 28. So vedadas a celebrao e a alterao de valor de convnio ou instrumento congnere com pessoa fsica ou jurdica que se apresentar em situao inapta no CAGEC ou bloqueada na tabela de credores do SIAFI-MG.

    Art. 29. vedada a transferncia de recursos a pessoa fsica ou jurdica em situao irregular, bloqueada na tabela de credores do SIAFI-MG.

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    Art. 30. A celebrao de convnio com os Municpios condiciona-se apresentao de contrapartida, a qual ser calculada com base no valor do repasse a ser efetuado pelo concedente e no ser inferior a:

    I - 1% (um por cento) para os Municpios cuja quota do Fundo de Participao dos Municpios - FPM - seja superior ao valor do repasse do ICMS recebido no ms imediatamente anterior apresentao da proposta de convnio;

    II - 5% (cinco por cento) para os Municpios includos nas reas de atuao da Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene - ou do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - Idene - e para os Municpios com ndice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDH-M menor ou igual a 0,776 (zero vrgula setecentos e setenta e seis), segundo clculo atualizado efetuado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - PNUD -, desde que no se enquadrem na hiptese prevista no inciso I;

    III - 10% (dez por cento) para os Municpios no includos nos incisos I e II.

    Art. 31. As disposies contidas nos arts. 27, 28 e 29, bem como a exigncia da contrapartida de que trata o art. 30 no se aplicam a convnio celebrado com ente federado relativo a aes de educao, sade e assistncia social nem aos casos em que os Municpios tenham decretado estado de calamidade pblica ou de emergncia que tenha sido homologado pelo Governador do Estado.

    Subseo IV Dos Precatrios e Sentenas Judiciais

    Art. 32. A despesa com precatrios judicirios e cumprimento de sentenas judiciais ser programada, na lei oramentria, em dotao especfica da unidade oramentria responsvel pelo dbito.

    1 Os rgos e entidades integrantes do Oramento Fiscal alocaro os recursos para as despesas com precatrios judicirios, em suas propostas oramentrias, com base na relao de dbitos apresentados at 1 de julho de 2014, conforme dispe o 5 do art. 100 da Constituio da Repblica, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 62, de 9 de dezembro de 2009, especificando por grupo de despesa:

    I - o nmero do precatrio;

    II - o tipo de causa julgada;

    III - a data de autuao do precatrio;

    IV - o nome do beneficirio;

    V - o valor do precatrio a ser pago;

    VI - o tribunal responsvel pela sentena;

    VII - o Municpio de residncia do beneficirio.

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    2 Os rgos e entidades, para registro de seus precatrios judicirios na proposta oramentria de 2015, devero assegurar-se da existncia de pelo menos um dos documentos relacionados a seguir:

    I - certido de trnsito em julgado dos embargos execuo;

    II - certido de que no tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnao aos respectivos clculos.

    3 Os recursos alocados para os fins previstos no caput no podero ser cancelados para abertura de crditos adicionais com outra finalidade.

    Art. 33. As despesas com precatrios judicirios devero obedecer a uma nica ordem cronolgica de apresentao, em nome de cada rgo ou entidade devedora, para que seja autorizado o seu pagamento.

    Pargrafo nico. Caber Advocacia-Geral do Estado prestar aos rgos pblicos informaes quanto situao jurdica, ordem cronolgica e ao pagamento dos precatrios.

    Seo III Das Diretrizes para o Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo

    Estado

    Art. 34. O Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado ser composto pela programao de investimentos de cada empresa em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e discriminar a despesa por unidade oramentria, segundo a classificao por funo, subfuno, programa, projeto, atividade ou operao especial, indicando para cada um o detalhamento das aplicaes e a fonte de recurso.

    1 As empresas controladas pelo Estado publicaro e mantero, nas suas pginas na internet, relatrio trimestral dos investimentos realizados, com o mesmo detalhamento previsto no caput.

    2 Para fins de simplificao da apresentao das informaes oramentrias, as empresas estatais dependentes integraro apenas o Oramento Fiscal do Estado.

    Art. 35. O Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado ser acompanhado de quadros que demonstrem:

    I - para cada empresa, a programao de investimentos a ser realizada em 2015, as fontes de recurso e sua aplicao;

    II - para o conjunto das empresas que integram o Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado, o resumo das fontes de recurso e do detalhamento

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    dos investimentos, a consolidao do programa de investimentos e a composio da participao societria no capital das empresas em 30 de junho de 2014.

    Art. 36. No Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado, constituem fontes de recurso e investimentos as operaes que afetam o passivo e o ativo circulantes, observado o disposto no art. 188 da Lei federal n 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

    Pargrafo nico. Excluem-se da categoria de receitas e despesas, para clculo dos recursos provenientes das operaes, os itens que no implicam entrada ou sada de recursos.

    Art. 37. Conforme o disposto no art. 42 da Lei federal n 4.320, de 1964, os crditos suplementares e especiais ao Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado sero abertos por decreto do Governador do Estado, respeitados os limites estabelecidos na lei oramentria anual.

    Pargrafo nico. As empresas controladas pelo Estado devero encaminhar SEPLAG, conforme regulamento a projeo de execuo das despesas de investimentos para o exerccio, com o mesmo detalhamento previsto no art. 34, tendo em vista a elaborao de decretos de crdito adicional para encerramento do exerccio.

    Seo IV Das Vedaes

    Art. 38. No podero ser destinados recursos para atender s despesas com:

    I - sindicato, associao ou clube de servidores pblicos;

    II - pagamento, a qualquer ttulo, a servidor da administrao pblica direta ou indireta por servios de consultoria ou de assistncia tcnica;

    III entidades de previdncia complementar ou congneres, ressalvado o disposto nas Leis Complementares federais ns108 e 109, de 29 de maio de 2001

    Pargrafo nico. Excetuam-se do disposto neste artigo as destinaes de recursos que tenham sido objeto de autorizao legal e as dirigidas a creches e escolas de atendimento pr-escolar.

    Seo V Das Emendas aos Projetos de Lei Oramentria e do Plano Plurianual de Ao

    Governamental

    Art. 39. As emendas ao projeto de lei oramentria obedecero ao disposto na alnea b do inciso III do art. 160 da Constituio do Estado, sendo vedada a indicao de recursos provenientes da anulao das seguintes despesas:

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    I - dotaes financiadas com recursos vinculados;

    II - dotaes referentes a contrapartida;

    III - dotaes referentes a obras em execuo;

    IV - dotaes financiadas com recursos diretamente arrecadados;

    V - dotaes referentes ao Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento - Findes -, exceto quando a anulao comprovadamente no comprometer as obrigaes contratuais;

    VI - dotaes referentes a precatrios e sentenas judiciais;

    VII - dotaes referentes a auxlio-funeral, auxlio-doena, auxlio-alimentao, auxlio-transporte e auxlio-fardamento;

    VIII - dotaes referentes a encargos financeiros do Estado;

    IX - dotaes referentes a programas estruturadores constantes no PPAG 2012-2015 e suas revises, exceto quando se tratar de remanejamento de recursos entre os programas ou no mbito de um deles;

    X - dotaes referentes ao Pasep da administrao pblica direta.

    Pargrafo nico. Fica o Poder Executivo autorizado a compatibilizar o oramento anual com as emendas aprovadas nos termos do caput.

    Art. 40. As emendas ao projeto de lei do PPAG que inclurem novos programas, indicadores ou aes detalharo os atributos quantitativos e qualitativos, seguindo a mesma especificao existente no PPAG.

    Pargrafo nico. As emendas ao PPAG aprovadas sero compatibilizadas com a Lei Oramentria Anual LOA.

    Seo VI Disposies sobre a Limitao Oramentria e Financeira

    Art. 41. O Poder Executivo elaborar e publicar, por ato prprio, at trinta dias aps a publicao da lei oramentria de 2015, cronograma anual de desembolso, por rgo, nos termos do art. 8 da Lei Complementar federal n 101, de 2000.

    Pargrafo nico. Excetuam-se da publicao as despesas com pessoal e encargos sociais, com precatrios e sentenas judiciais e com juros da dvida e amortizaes, bem como os cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e do TCEMG, que tero como

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    referencial o repasse previsto no art. 162 da Constituio do Estado, na forma de duodcimos.

    Art. 42. Em conformidade com o disposto no art. 9 da Lei Complementar federal n 101, de 2000, caso seja necessria a limitao de empenho das dotaes oramentrias e da movimentao financeira para atingir as metas de resultado primrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais desta Lei, o Poder Executivo apurar o montante da limitao e apresentar, at o vigsimo terceiro dia do ms subsequente ao final do bimestre, comisso permanente de que trata o 2 do art. 155 da Constituio do Estado o montante que caber a cada um dos Poderes, ao Ministrio Pblico, Defensoria Pblica e ao TCEMG.

    1 O valor da limitao que caber a cada rgo ser definido pela comisso permanente de que trata o 2 do art. 155 da Constituio do Estado, proporcionalmente participao de cada um na base contingencivel total.

    2 A base contingencivel corresponde ao total das dotaes estabelecidas na lei oramentria de 2015, excludas:

    I - as vinculaes constitucionais e legais;

    II - as despesas com o pagamento de precatrios e sentenas judiciais;

    III - as despesas com pessoal e encargos sociais;

    IV - as despesas com juros e encargos da dvida;

    V - as despesas com amortizao da dvida;

    VI - as despesas com auxlio-doena, auxlio-funeral, auxlio-alimentao, auxlio-transporte e auxlio-fardamento financiados com recursos ordinrios;

    VII as despesas com o Pasep.

    3 Os Poderes Legislativo, Judicirio e Executivo, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica e o TCEMG publicaro, no prazo de sete dias contados do recebimento das informaes, ato prprio estabelecendo os montantes disponveis para empenho e movimentao financeira.

    Seo VII Do Controle e da Transparncia

    Art. 43. Para fins de transparncia da gesto fiscal e em observncia ao princpio da publicidade, o Poder Executivo tornar disponveis na internet, para acesso de toda a sociedade, no mnimo, as seguintes informaes:

    I - a Lei de Diretrizes Oramentrias;

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    II - a Lei Oramentria Anual;

    III - a execuo bimestral das metas fsicas e oramentrias do PPAG;

    IV - o detalhamento da execuo oramentria e financeira, em conformidade com a Lei Complementar federal n 101, de 2000;

    V - o demonstrativo, atualizado mensalmente, dos convnios de entrada e de sada de recursos, discriminando a unidade oramentria, o concedente e o convenente, o objeto e os prazos de execuo e os valores das liberaes de recursos;

    VI - o demonstrativo de acompanhamento bimestral do desempenho dos programas sociais, de maneira a cumprir o prescrito no 1 do art. 8 da Lei n 15.011, de 15 de janeiro de 2004;

    VII - os termos de parceria firmados com o Estado e os respectivos termos aditivos, bem como os relatrios das comisses de avaliao e os relatrios gerenciais, nos termos da Lei n 14.870, de 16 de dezembro de 2003;

    VIII - o demonstrativo, atualizado quadrimestralmente, da execuo fsico-financeira dos programas e aes vinculados ao Fundo de Erradicao da Misria;

    1 Em observncia ao princpio da economicidade, o Poder Executivo poder, a seu critrio, promover a publicao oficial dos anexos da Lei de Diretrizes Oramentrias, da Lei Oramentria Anual e do PPAG na internet, na pgina da SEPLAG, em substituio publicao na Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais - IOMG.

    2 Edio impressa do dirio oficial do Estado far constar a observao de que os anexos da Lei de Diretrizes Oramentrias, da Lei Oramentria Anual e do PPAG foram publicados na forma prevista no 1.

    3 Em observncia ao princpio da publicidade, a IOMG tornar disponvel a qualquer cidado o acesso irrestrito e gratuito verso on-line dos ltimos doze meses do dirio oficial do Estado.

    Art. 44. Os Poderes Executivo, Judicirio e Legislativo, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica, o TCEMG e os rgos e entidades da administrao pblica estadual divulgaro, no dirio oficial do Estado e em suas respectivas pginas na internet, at o vigsimo dia do ms subsequente ao trimestre vencido, demonstrativo da despesa mensal realizada no trimestre anterior com remunerao, subsdio e verbas indenizatrias, includas as vantagens de natureza pessoal ou de qualquer outra natureza, de seus servidores, empregados pblicos e agentes polticos, ativos e inativos, discriminada por unidade oramentria e por cargo, emprego ou funo, informando tambm o respectivo nmero de ocupantes ou membros.

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    Art. 45. Para fins de transparncia da gesto fiscal e em observncia ao princpio da publicidade, o TCEMG tornar disponvel, em sua pgina na internet, para acesso de toda a sociedade, a ntegra dos pareceres referentes aos processos de tomadas ou prestaes de contas anuais dos Poderes Executivo, Judicirio e Legislativo, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e dos rgos e entidades da administrao pblica estadual.

    Pargrafo nico. O TCEMG e o Poder Executivo enviaro ALMG, por meio eletrnico, em formato editvel, suas prestaes de contas, com vistas a viabilizar a publicao das essencialidades.

    Art. 46. Em atendimento ao disposto na alnea e do inciso I do caput do art. 4 e no 3 do art. 50 da Lei Complementar federaln 101, de 2000, a alocao dos recursos na lei oramentria e em seus crditos adicionais, bem como sua respectiva execuo, ser feita de forma a propiciar o controle dos custos das aes e a avaliao dos resultados dos programas de governo.

    1 Para fins de acompanhamento e controle de custos, o pagamento dos bens e servios contratados diretamente pelos rgos e entidades do Poder Executivo depender de prvio registro dos respectivos contratos no Sistema Integrado de Administrao de Materiais e Servios - Siad -, de acordo com a legislao em vigor, ficando facultada a adoo desse procedimento aos rgos dos Poderes Judicirio e Legislativo, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica que ainda no o utilizam.

    2 O acompanhamento dos programas financiados com recursos do Oramento Fiscal e do Oramento de Investimentos ser feito no mdulo de monitoramento do gasto pblico do Sigplan.

    3 As diretrizes e metas de longo prazo de controle de custos, qualidade e produtividade do gasto governamental compem o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI - e sero avaliadas anualmente por meio de programa especfico do PPAG 2012-2015.

    Art. 47. Ser assegurado aos membros da ALMG o acesso ao SIAFI-MG, ao Sigplan, ao Siad, ao Sistema Integrado de Obras Pblicas - Siop -, ao Sistema de Gesto de Convnios, Portarias e Contratos - Mdulo de Entrada - Sigcon-Entrada -, ao Sistema Integrado de Gesto da Infraestrutura Viria - SGIV e ao Sistema de Informaes do Departamento de Obras Pblicas do Estado de Minas Gerais - Infodeop -, para fins do acompanhamento e da fiscalizao oramentrios a que se refere a alnea b do inciso I do art. 160 da Constituio do Estado.

    Art. 48. O Poder Executivo enviar ALMG:

    I - base de dados anual, at o quinto dia aps a publicao do PPAG e da LOA, discriminada por:

    a) programas, informando nmero, nome, objetivo, indicador, unidade oramentria responsvel, objetivos estratgicos e indicadores finalsticos;

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    b) aes, informando nmero, nome, unidade oramentria, finalidade, produto, unidade de medida, Municpio, regio, meta fsica programada e crdito inicial por grupo de despesa, modalidade e fonte de recursos;

    II - base de dados bimestral, at o quinto dia do segundo ms subsequente ao bimestre vencido, discriminada por:

    a) aes, informando nmero, Municpio, regio, meta fsica programada e executada, crdito autorizado e despesa realizada por grupo de despesa, modalidade e fonte de recursos;

    III - base de dados da avaliao anual do PPAG, no prazo de cinco dias contados da publicao do Relatrio de Avaliao.

    Art. 49. A Secretaria de Estado de Fazenda - SEF - enviar mensalmente ALMG relatrio sobre a arrecadao total do ICMS, discriminada por subgrupo, referente ao ms imediatamente anterior.

    CAPTULO IV DAS ALTERAES NA LEGISLAO TRIBUTRIA E TRIBUTRIO-

    ADMINISTRATIVA

    Art. 50. O Poder Executivo enviar ALMG projetos de lei sobre matria tributria e tributrio-administrativa que objetivem alterar a legislao vigente, com vistas a seu aperfeioamento, adequao a mandamentos constitucionais e ajustamento a leis complementares federais, resolues do Senado Federal ou decises judiciais, os quais versaro, em especial, sobre:

    I - o ICMS, visando adequao da legislao estadual aos comandos de lei complementar federal ou de resoluo do Senado Federal;

    II - o Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD -, visando, principalmente, ao atendimento dos fins sociais do tributo;

    III - o Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores - IPVA -, visando, principalmente, reviso da base de clculo, das alquotas e das hipteses de incidncia, no incidncia e iseno e ao aperfeioamento dos mecanismos para a modernizao e agilizao de sua cobrana, arrecadao e fiscalizao;

    IV - as taxas cobradas pelo Estado, com vistas reviso de suas hipteses de incidncia, bem como de seus valores, de forma a tornar compatvel a arrecadao com os custos dos respectivos servios e do exerccio do poder de polcia;

    V - a instituio de novos tributos, em consonncia com a competncia constitucional do Estado;

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    VI - o aperfeioamento do sistema de formao, tramitao e julgamento dos processos tributrio-administrativos, visando sua racionalizao, simplificao e agilizao;

    VII - a aplicao das penalidades fiscais como instrumento inibitrio da prtica de infrao da legislao tributria;

    VIII - o aperfeioamento dos sistemas de fiscalizao, cobrana e arrecadao de tributos, objetivando sua maior justeza, modernizao e eficincia;

    IX - o aperfeioamento dos processos administrativo-tributrios da SEF, por meio da completa reviso e racionalizao das rotinas e processos, objetivando a modernizao, a padronizao de atividades, a melhoria dos controles internos e a eficcia na prestao de servios.

    CAPTULO V DA POLTICA DE APLICAO DA AGNCIA FINANCEIRA OFICIAL

    Art. 51. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG - uma instituio financeira oficial cuja misso ser um banco inovador, parceiro do cliente em solues financeiras para empreendimentos comprometidos com a gerao de oportunidades e o desenvolvimento sustentvel do Estado.

    1 O BDMG fomentar projetos e programas de desenvolvimento social e regional e de ampliao da competitividade dos agentes econmicos do Estado, de acordo com as definies estratgicas e em sintonia com as diretrizes e polticas definidas pelo governo estadual, incluindo o PPAG.

    2 O BDMG observar em suas aes as determinaes legais e normativas referentes aos fundos estaduais dos quais gestor ou agente financeiro, as dos demais fornecedores de recursos, as instrues aplicveis do sistema financeiro nacional e as prticas bancrias cabveis.

    3 Na implementao de programas de fomento, o BDMG conferir prioridade aos mdios, pequenos e microempreendimentos, em especial aos pequenos produtores rurais, aos agricultores familiares, s cooperativas e s associaes de produo ou comercializao, bem como ao desenvolvimento institucional e melhoria da infraestrutura dos Municpios.

    4 O BDMG observar, nos financiamentos concedidos com recursos prprios ou por ele administrados, as polticas de incluso social, de reduo das desigualdades regionais, de gerao de emprego e renda, de sustentabilidade ambiental, de ampliao e melhoria da infraestrutura e de crescimento, modernizao e ampliao da competitividade do parque produtivo mineiro, das atividades comerciais e de servios, do turismo e do agronegcio, com ateno s iniciativas de inovao e desenvolvimento tecnolgico, aos programas de irrigao, s atividades de silvicultura, agricultura familiar, agricultura urbana, aquicultura e pesca.

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    5 O BDMG observar, nos financiamentos concedidos, a preservao do valor financiado, bem como a justa remunerao pelos custos decorrentes do processo de anlise e concesso do crdito.

    6 O BDMG observar, em suas aes:

    I - a sustentabilidade do Fundo de Apoio Habitacional aos Militares do Estado de Minas Gerais;

    II - o disposto no art. 4-B da Lei n 14.128, de 19 de dezembro de 2001.

    7 O BDMG fomentar o desenvolvimento da fruticultura, da silvicultura e da piscicultura de espcies nativas, nas linhas de pesquisa, desenvolvimento e produo.

    Art. 52. Para fins do disposto nos 1 e 2 do art. 15 da Lei Complementar n 91, de 2006, fica autorizada a transferncia de recursos diretamente arrecadados entre fundos que exeram a funo de financiamento.

    Pargrafo nico. As transferncias a que se refere o caput sero consignadas na lei oramentria, podendo ser nela includas por meio de abertura de crditos adicionais.

    Art. 53. Acompanhar a proposta de lei oramentria o plano de metas de aplicao de recursos em financiamentos do BDMG relativo a 2015, assim como a demonstrao dos valores executados nos dois ltimos exerccios, incluindo os fundos estaduais dos quais o Banco o agente financeiro e mandatrio do Estado.

    1 O plano de metas, assim como os demonstrativos de execuo a que se refere o caput, discriminaro:

    I - as fontes dos recursos;

    II - os recursos efetivamente concedidos ou previstos para serem concedidos a ttulo de financiamento no exerccio de 2014;

    III - o porte dos tomadores de financiamento;

    IV - a distribuio regional e setorial das aplicaes.

    2 O BDMG elaborar e manter atualizados em sua pgina na internet demonstrativos anuais da execuo do plano de metas de aplicao de recursos, nos termos do 1.

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    CAPTULO VI DA ADMINISTRAO DA DVIDA E DAS OPERAES DE CRDITO

    Art. 54. A administrao da dvida pblica estadual interna ou externa tem por objetivo principal minimizar custos e viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Estadual.

    Art. 55. Na lei oramentria para o exerccio de 2015, as despesas com amortizao, juros e demais encargos da dvida sero fixadas com base nas operaes contratadas e nas autorizaes concedidas at a data do encaminhamento do respectivo projeto de lei ALMG.

    CAPTULO VII DISPOSIES FINAIS

    Art. 56. Caso o projeto de lei oramentria no seja sancionado at 31 de dezembro de 2014, a programao nele constante poder ser executada para o atendimento das seguintes despesas:

    I - com pessoal e encargos sociais;

    II - benefcios previdencirios;

    III - transferncias constitucionais e legais por repartio de receitas a Municpios;

    IV - servio da dvida;

    V - outras despesas correntes, razo de 80% (oitenta por cento) de 1/12 (um doze avos).

    Art. 57. A lei oramentria poder conter dispositivo que autorize operaes de crdito para refinanciamento da dvida.

    Art. 58. A execuo oramentria dos investimentos do Oramento Fiscal ocorrer de forma regionalizada.

    Pargrafo nico. O disposto no caput ser observado pelos Poderes do Estado, pelo Ministrio Pblico, pela Defensoria Pblica e pelo TCEMG, bem como por seus fundos, rgos, autarquias, fundaes e empresas estatais dependentes.

    Art. 59. O recurso no vinculado por lei especfica, convnio ou ajuste que se constituir em supervit financeiro de 2015 poder ser convertido pelo Poder Executivo em recurso ordinrio do Tesouro Estadual para o exerccio de 2016, por meio de resoluo conjunta da SEPLAG e da SEF.

    Art. 60. Para fins do disposto no 3 do art. 16 da Lei Complementar federal n 101, de 2000, so consideradas despesas irrelevantes aquelas cujo valor no ultrapasse

  • GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS PALCIO DA LIBERDADE

    31

    os limites previstos nos incisos I e II do art. 24 da Lei federal n8.666, de 21 de junho de 1993, nos casos, respectivamente, de obras e servios de engenharia e de outros servios e compras.

    Art. 61. Dos recursos destinados Fapemig, correspondentes a, no mnimo, 1% (um por cento) da receita corrente ordinria do Estado e por ela privativamente administrados, nos termos do art. 212 da Constituio do Estado, sero destinados, no mnimo, 40% (quarenta por cento) ao financiamento de projetos desenvolvidos por instituies estaduais.

    Art. 62. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

  • ANEXOS

  • ANEXO I

    METAS FISCAIS

    LDO 2015

  • 37

    LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS 2015

    ANEXO I METAS FISCAIS

    ANEXO I.1 DEMONSTRATIVO DE METAS FISCAIS E MEMRIA DE

    CLCULO

    (1, art.4 da Lei Complementar Federal n 101, de 4 de maio de 2000)

    1. METAS ANUAIS DE 2015 A 2017

    O presente demonstrativo estabelece a meta de Resultado Primrio, como percentual do

    Produto Interno Bruto PIB do Pas, para os exerccios de 2015, 2016 e 2017. Os

    valores identificados na tabela 1 foram apurados seguindo determinao da Portaria da

    Secretaria do Tesouro Nacional n 637, de 18 de outubro de 2012, e abrangem os rgos

    da Administrao Direta, dos Poderes e entidades da Administrao Indireta,

    constitudas pelas Autarquias, Fundaes, Fundos Especiais e as Empresas Dependentes

    do Tesouro Estadual.

    A tabela 1 destaca os valores das metas de receitas e despesas, primrias e totais, e da

    dvida pblica consolidada para o trinio 2015-2017, a preos correntes e constantes.

  • 38

    Tabela 1 ESTADO DE MINAS GERAIS

    LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS ANEXO DE

    METAS FISCAIS METAS ANUAIS

    2015

    AMF - Demonstrativo 1 (LRF, art. 4, 1) R$ milhares

    ESPECIFICAO

    2015 2016 2017 Valor Valor % PIB Valor Valor % PIB Valor Valor % PIB

    Corrente Constante (a / PIB) Corrente Constante (b / PIB) Corrente Constante (c / PIB) (a) x 100 (b) x 100 (c) x 100

    Receita Total 81.275.438 77.405.179 1,42 84.480.316 76.992.769 1,35 90.003.740 78.494.401 1,32 Receitas Primrias (I) 76.251.944 72.620.899 1,33 82.298.154 75.004.014 1,31 88.394.715 77.091.132 1,29 Despesa Total 81.275.438 77.405.179 1,42 84.480.316 76.992.769 1,35 90.003.740 78.494.401 1,32 Despesas Primrias (II) 75.368.479 71.779.504 1,31 77.660.233 70.777.154 1,24 82.373.796 71.840.145 1,20 Resultado Primrio (III) = (I II) 883.465 841.395 0,02 4.637.922 4.226.860 0,07 6.020.919 5.250.987 0,09 Resultado Nominal 11.165.267 10.633.588 0,19 4.178.096 3.807.788 0,07 3.441.997 3.001.848 0,05 Dvida Pblica Consolidada 102.600.414 97.714.680 1,79 107.317.203 97.805.608 1,71 111.322.135 97.086.679 1,63 Dvida Consolidada Lquida 92.762.447 88.345.187 1,62 97.036.527 88.436.115 1,55 100.578.829 87.717.187 1,47 Dvida Fiscal Lquida 90.629.448 86.313.760 1,58 94.807.544 86.404.688 1,51 98.249.541 85.685.759 1,44 Receitas Primrias advindas de PPP (IV) Despesas Primrias geradas por PPP (V) - - - - - - - - - Impacto do saldo das PPP (VI) = (IV-V) - - - - - - - - - FONTE: SEF/SCCG, SEPLAG/SCPPO Nota: As despesas decorrentes das contraprestaes pblicas dos contratos de Parcerias Pblico-Privadas - PPP vigentes no Estado de Minas Gerais so efetuadas pela empresa pblica EMIP Empresa Mineira de Parcerias, subsidiria da Minas Gerais Participaes S.A - MGI, pertencente ao Oramento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado.

    PIB Nacional VALOR - R$ milhares Projeo para 2015 5.733.439.629 Projeo para 2016 6.275.296.959 Projeo para 2017 6.843.489.127

    O clculo das projees foi realizado considerando-se, principalmente, o cenrio

    macroeconmico contido no Projeto de Lei das Diretrizes Oramentrias da Unio para

    2015 PLDO 2015, cujos parmetros esto descritos na tabela 1.1.

    Descrio 2014 2015 2016 2017

    Crescimento Real do PIB % a.a. 2,50 3,00 4,00 4,00

    PIB - R$ bilhes 5.266,3 5.733,4 6.275,3 6.843,5

    Supervit Primrio do Setor Pblico (% do PIB) 3,10 2,50 2,50 2,50

    > Governo Central 2,15 2,00 2,00 2,00

    > Empresas Estatais Federais 0,00 0,00 0,00 0,00

    > Estados e Municpios 0,95 0,50 0,50 0,50

    IPCA % a.a. acumulado 5,30 5,00 4,50 4,50

    Taxa Over SELIC % a.a. - mdia 10,73 10,66 10,71 10,62

    Taxa de Cmbio (R$/US$) - mdia - final de perodo - dez 2,39 2,40 2,42 2,45

    FONTE: Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias 2015 da Unio.

    Tabela 1.1PARMETROS MACROECONMICOS

  • 39

    Para efetuar os clculos a preos constantes de 2014, os valores correntes foram

    deflacionados com base nas variaes previstas para o ndice de Preo ao Consumidor

    Amplo - IPCA, destacadas na tabela 1.1.

    A meta de supervit primrio para 2015 de 0,02% do PIB nacional (ver tabela 1), o

    que equivale a R$ 883,5 milhes em valores correntes. Para assegurar a obteno desse

    resultado, a receita primria dever situar-se em torno de 1,33% do PIB nacional e a

    despesa primria em 1,31% na mesma comparao. Para o binio subsequente,

    indicado que o supervit primrio situar-se- em 0,07% e 0,09% do PIB do Pas

    respectivamente.

    O Estado persistir na busca de crescente eficincia na explorao adequada de sua base

    arrecadadora, sobretudo o ICMS, cuja projeo para 2015, de R$ 41.652 milhes,

    representa 54,6% da receita primria estadual.

    As projees estimadas pelo Governo Federal para os prximos anos revelam melhorias

    nas taxas de crescimento do PIB (vide tabela 1.1). Como consequncia, a expectativa

    de reduo da relao entre a dvida consolidada lquida e o PIB, conforme a trajetria

    das propores indicadas na tabela 1. Projeta-se o resultado nominal em torno de 0,19%

    do PIB em 2015, 0,07% em 2016 e 0,05% em 2017.

    O aumento mais expressivo do Resultado Nominal em 2015 resultante da diferena

    entre o saldo da Dvida Fiscal Lquida projetada para 31/12/2015 em relao ao

    estimado para 31/12/2014. Essa diferena decorre da previso de entrada de novas

    operaes de crdito na estimativa de 2015, incorporao de juros e correo monetria

    ao estoque do resduo relativo aos contratos de refinanciamento ao amparo da Lei

    Federal 9.496/97 e as projees das variveis de correo dos diversos contratos (IGP-

    DI e taxa de cmbio, etc.).

    A meta fixada para o Estado em 2015 e as indicadas para o binio subsequente so

    compatveis com os objetivos e as metas formuladas pela Unio em seu Projeto de Lei

    de Diretrizes Oramentrias para 2015, cumprindo-se destacar:

    - opo pela manuteno dos mesmos parmetros macroeconmicos,

    considerando inclusive a perspectiva de crescimento real anual de 3% previsto para o

    PIB de 2015;

  • 40

    - esforos no sentido de manter a relao da receita primria como proporo do

    PIB prxima observada nos ltimos anos;

    - o resultado primrio fixado para 2015 de 0,02% em relao ao PIB. Esse

    percentual coerente com o estabelecido para o conjunto formado pelos estados,

    municpios e suas estatais, que de 0,50% do PIB.

    A relao entre a dvida consolidada lquida e a receita corrente lquida manteve-se em

    183,38% em 2013, patamar bem inferior ao legalmente estabelecido para essa relao

    (206,85%). Para 2015 e os dois anos subsequentes trabalha-se com a perspectiva de

    manuteno da dvida dentro dos limites definidos por Resoluo n 40/01 do Senado

    Federal para o perodo.

    As metas fiscais do trinio 2015-2017 reiteram a firme opo do governo estadual pela

    responsabilidade fiscal. Espera-se que elas contribuam tanto para a manuteno da

    estabilidade macroeconmica quanto para o processo de crescimento dos investimentos

    pblicos no Estado.

    No que se refere s projees das Parcerias Pblico-Privadas (PPP), conforme

    demonstrado na tabela 1, no h previso de receitas primrias advindas dos contratos

    de PPP at ento celebradas pelo Estado de Minas Gerais. No tocante s despesas

    primrias, importa salientar que as contraprestaes pblicas dos contratos de PPP,

    quais sejam, da Rodovia MG-050, do Complexo Penal, das Unidades de Atendimento

    Integrado, do Mineiro, e dos Resduos Slidos Urbanos so efetuadas pela empresa

    pblica EMIP Empresa Mineira de Parcerias, a qual no integra o oramento fiscal do

    Estado de Minas Gerais.

    A ttulo de informao, as despesas geradas em decorrncia da contraprestao

    pecuniria assumida pelo Estado de Minas Gerais para o exerccio de 2015 perfazem

    um montante aproximado de R$ 340,9 milhes, compondo este valor as despesas

    referentes ao contrato de PPP da MG 050, com um total estimado de R$ 12,2 milhes;

    as despesas do contrato de PPP do Complexo Penal, com valor previsto de R$ 118,5

    milhes; as despesas referentes ao contrato de PPP do Complexo do Mineiro, que

    estimam um valor de R$ 138,4 milhes; as despesas relativas ao contrato de PPP das

    Unidades de Atendimento Integrado, que estimam um total de R$ 18,1 milhes; as

    despesas com a PPP Resduos Slidos Urbanos, que somam um valor de R$ 31,6

  • 41

    milhes e as despesas relativas a Outros Contratos de PPP, que estimam um total de R$

    22,1 milhes.

    2. METODOLOGIA E MEMRIA DE CLCULO DAS METAS ANUAIS

    DE RECEITAS, DESPESAS, RESULTADO PRIMRIO, RESULTADO

    NOMINAL E MONTANTE DA DVIDA PBLICA

    As projees das metas anuais para a LDO 2015 e para os anos subsequentes foram

    estabelecidas em funo das expectativas quanto ao desempenho das atividades

    econmicas do pas, das projees para outros indicadores macroeconmicos, alm dos

    desempenhos esperados para algumas categorias de receitas e de principais categorias

    de despesas, tendo como referncia as metas fiscais estabelecidas nos anos anteriores.

    I PRINCIPAIS PARMETROS MACROECONMICOS

    Os principais parmetros para as projees coincidem com os do cenrio

    macroeconmico que compe o Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias da Unio

    para 2015, cujos valores esto descritos na tabela 1.1.

    II METODOLOGIA E MEMRIA DE CLCULO DAS PROJEES DAS

    RECEITAS

    As projees anuais de Receitas do Estado de Minas Gerais, calculadas a partir das

    variveis mencionadas, so apresentadas na tabela 2 para o perodo de 2015 a 2017:

  • 42

    Tabela 2 - Estado de Minas Gerais

    TOTAL DAS RECEITAS

    ESPECIFICAO PREVISO - R$ milhares

    2015 2016 2017

    RECEITAS CORRENTES 74.140.791 80.296.665 86.552.068

    Receitas Tributrias 51.166.160 55.761.695 60.441.074

    Impostos 48.612.368 52.973.030 57.442.844

    Taxas 2.553.792 2.788.665 2.998.231

    Receitas de Contribuies 2.880.034 3.031.639 3.186.758

    Receita Patrimonial 2.220.737 2.304.449 2.397.949

    Transferncias Correntes 14.615.702 15.743.923 16.903.187

    Transferncias Intergovernamentais* 6.780.466 7.382.279 8.006.397

    Transferncias da Unio 7.360.286 7.865.321 8.396.537

    Cota-Parte do FPE 3.650.162 3.960.726 4.284.161

    Transferncias de Recursos do SUS - FMS 1.162.914 1.215.245 1.269.931

    Receita de Compensaes das Exportaes 188.723 188.723 188.723

    Outras Receitas de Transferncias da Unio 2.358.487 2.500.626 2.653.721

    Demais Transferncias 474.950 496.323 500.253

    Outras Receitas Correntes 3.258.158 3.454.959 3.623.100

    Multas e Juros de Mora 1.173.183 1.263.995 1.357.141

    Receita da Dvida Ativa Tributria 207.931 225.932 244.349

    Outras 1.877.044 1.965.032 2.021.610

    RECEITAS DE CAPITAL 4.554.340 1.763.999 1.211.251

    Operaes de Crdito 3.277.517 419.377 89.934

    Amortizaes de Emprstimos 368.138 384.704 402.016

    Alienao de Bens 255.302 277.132 5.790

    Outras 653.383 682.786 713.511

    DEDUO DA RECEITA CORRENTE -8.039.161 -8.754.330 -9.489.368

    RECEITAS INTRAORAMENTRIAS 10.619.468 11.173.982 11.729.789

    Total 81.275.438 84.480.316 90.003.740

    FONTE: SEF/SCCG, SEPLAG/SCPPO

    Nota(*) - inclui o Fundeb

    II. 1 - METODOLOGIA E MEMRIA DE CLCULO DAS PRINCIPAIS

    FONTES DE RECEITAS

    As descries seguintes apresentam a metodologia e o clculo das principais fontes de

    receitas do Estado de Minas Gerais destacadas na tabela 2 e que compem a LDO 2015.

    RECEITAS CORRENTES

    As Receitas Correntes do Estado, compostas tanto por recursos de arrecadao prpria

    quanto pelos recebidos por meio de transferncias, tm como base de projees, as

  • 43

    variveis macroeconmicas citadas, sobretudo os comportamentos esperados para o PIB

    e para a inflao nos perodos vindouros, conforme detalhado a seguir:

    RECEITA TRIBUTRIA

    A Receita Tributria de Minas Gerais, principal fonte de recursos do Estado, composta

    pela arrecadao dos impostos, ICMS, IRRF, IPVA, ITCD, alm das taxas de

    competncia estadual.

    A tabela 2.1 discrimina as metas fiscais de arrecadaes tributrias estabelecidas pelo

    Estado nas LDOs de 2012 a 2014 e as projetadas para o perodo de 2015 a 2017, com

    suas variaes nominais anuais.

    Tabela 2.1 - Estado de Minas Gerais Receita Tributria - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal %

    2012 38.149 - 2013 43.188 13,21 2014 46.229 7,04 2015 51.166 10,68 2016 55.762 8,98 2017 60.441 8,39

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    O ICMS a principal fonte da receita tributria. Nas trs ltimas LDOs esse imposto

    teve participao mdia de 81,4% na arrecadao tributria. O IPVA apresenta-se como

    a segunda maior fonte geradora desses recursos, sendo responsvel por 7,4% da

    arrecadao, ao se considerar a mdia das ltimas trs LDOs. Os valores das receitas

    tributrias de 2015 a 2017 foram obtidas por meio do somatrio das projees das

    diversas fontes que a compem.

    ARRECADAO DO ICMS

    A arrecadao do ICMS apresenta forte inter-relao com o desempenho das atividades

    econmicas, especialmente aquelas direcionadas para a comercializao interna, uma

    vez que as destinadas s exportaes so imunes ou isentas, causando apenas efeitos

    indiretos sobre as operaes internas, atravs de seus impactos sobre o consumo interno,

  • 44

    via renda. Assim, a arrecadao do ICMS depende das atividades de fiscalizao e

    controle da arrecadao por parte dos estados quanto, e, sobretudo, do dinamismo das

    atividades produtivas do pas.

    Os dados da srie de ICMS foram tomados em valores correntes e para as projees foi

    utilizada uma srie de modelos economtricos.

    Para a validao da projeo de ICMS, foram explorados diversos modelos estatsticos,

    com destaque para modelos ARIMA (que pertencem ao grupo de modelos de sries

    temporais e tem como principal objetivo a realizao de previses) e Alisamento

    Exponencial, Holt Winters Aditivo e Multiplicativo, cujas metodologias esto descritas

    no anexo tcnico. Na anlise final, optou-se pela modelagem ARIMAX com

    transformao das variveis e com diferenciao, que ofereceu menor MAPE e

    variveis independentes significativas.

    A tabela 2.2 apresenta os valores das metas fiscais das LDOs de 2012 a 2014 e os

    projetados para o perodo de 2015 a 2017.

    Tabela 2.2 - Estado de Minas Gerais Receita de ICMS - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 31.528 - 2013 35.013 11,05 2014 37.873 8,17 2015 41.652 9,98 2016 45.385 8,96 2017 49.201 8,41

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    ARRECADAO DO IPVA

    As projees para a LDO 2015 e os dados das metas fiscais das LDOs de 2012 a 2014

    esto indicados na tabela 2.3.

    Para as projees do IPVA para o trinio (2015-2017) utilizou-se o modelo ARIMA e

    alisamento exponencial. Foram utilizados dados correntes da srie de IPVA em bases

    mensais, com tratamento de sazonalidades, consolidados em bases anuais.

  • 45

    Tabela 2.3 - Estado de Minas Gerais Receita de IPVA - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 2.822 - 2013 3.326 17,86 2014 3.295 (0,93) 2015 3.783 14,83 2016 4.141 9,44 2017 4.507 8,85

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

    A receita proveniente deste imposto decorre principalmente das retenes na fonte da

    folha do funcionalismo estadual e de servios prestados administrao pbica, que se

    incorporam receita tributria estadual.

    O montante estabelecido pelo Estado nas metas fiscais das LDOs de 2012 a 2014 e os

    valores projetados para 2015-2017 esto discriminados na tabela 2.4.

    Os valores so projetados em funo da participao relativa do IRRF sobre a folha de

    pagamento nas ltimas trs LDOs e o perfil de incidncia do tributo sobre os nveis

    salariais.

    Tabela 2.4 - Estado de Minas Gerais Receita de IRRF - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 1.919 - 2013 2.116 10,27 2014 2.294 8,42 2015 2.552 11,26 2016 2.774 8,68 2017 3.015 8,68

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    DEMAIS RECEITAS TRIBUTRIAS

    As demais receitas tributrias, compostas pelo ITCD e as taxas, em alguns casos foram

    projetados tendo por base os valores histricos observados em exerccios recentes (2005

    a 2013) e foram utilizados modelos ARIMA e de Alisamento Exponencial.

  • 46

    O somatrio das Demais receitas tributrias correspondeu a 6,5%, em mdia, das metas

    fiscais de arrecadao tributria, projetadas nas LDOs de 2012 a 2014.

    A tabela 2.5 mostra os valores constantes nas respectivas LDOs de 2012 a 2014 e o total

    projetado para 2015 a 2017.

    Tabela 2.5 - Estado de Minas Gerais Demais Receitas Tributrias - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 1.880 - 2013 2.734 45,43 2014 2.766 1,18 2015 3.178 14,90 2016 3.463 8,95 2017 3.719 7,40

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    O ITCD correspondeu em mdia a 19,4% do montante das demais receitas tributrias

    projetadas das LDOs de 2015 a 2017. As projees para esta LDO e para os dois

    perodos seguintes foram feitas com base no modelo ARIMA. O resultado final foi

    ajustado, considerando-se as sazonalidades e as ocorrncias das aes fiscais a partir

    dos dados disponibilizados pela Receita Federal do Brasil RFB.

    Para as taxas, na sua quase totalidade, foram projetados tendo por base os valores

    histricos observados em exerccios recentes (2005 a 2013) e foram utilizados modelos

    ARIMA e de Alisamento Exponencial.

    A cobrana da Taxa de Fiscalizao de Atividades e Recursos Minerrios-TFRM se

    iniciou em abril/12. Por este motivo, a projeo de sua receita foi realizada a partir da

    avaliao do desempenho da receita de ICMS que envolve CNAEs correlatos. Alm

    disso, no final de 2012 houve alterao na base de clculo da taxa que acarretou uma

    queda no nvel de receita.

    RECEITAS DE CONTRIBUIES SOCIAIS

    Os valores projetados das Contribuies Sociais para os anos de 2015 a 2017 tiveram

    como referncia os gastos com pessoal previstos para o mesmo perodo, os quais

    servem como base para o clculo das contribuies dos servidores. Tambm foram

  • 47

    observadas as normas que regulamentam as contribuies no contexto do Regime

    Prprio de Previdncia e Assistncia Social dos Servidores Pblicos. Alm disso, foram

    consideradas as receitas de contribuio destinadas assistncia a sade, arrecadadas,

    no mbito estadual, pelo Instituto de Previdncia dos Servidores do Estado de Minas

    Gerais - IPSEMG e pelo Instituto de Previdncia dos Servidores Militares do Estado de

    Minas Gerais - IPSM.

    Uma das razes para a variao de 18,4% projetada para o exerccio de 2015 decorre da

    Lei Complementar 131/2013, que extinguiu o Fundo de Previdncia do Estado de Minas

    Gerais Funpemg, e direcionou seus recursos e contribuies futuras para o Fundo

    Financeiro de Previdncia Funfip. Adicionalmente, a alquota de contribuio patronal

    sofreu um aumento de 3pp., passando de 19% para 22%. Tal fato justifica o novo

    incremento desta receita frente a um aumento j registrado na LDO 2014.

    Os valores das contribuies nas LDOs de 2012 a 2014 e os projetados para 2015 a

    2017 esto dispostos na tabela 2.6.

    RECEITA PATRIMONIAL

    A Receita Patrimonial o ingresso proveniente da fruio do patrimnio, seja

    decorrente de bens imobilirios ou mobilirios. Suas principais fontes de arrecadao

    so de recursos recebidos na forma de dividendos procedentes da distribuio de

    resultados feitos pelas empresas nas quais o Estado acionista e, de recursos originados

    da aplicao de disponibilidades de caixa.

    Com base no fluxo da arrecadao recente e em previses sobre o desempenho futuro,

    estima-se a arrecadao no montante descrito na tabela 2.7, para o perodo de 2015 a

    2017.

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 3.776 -2013 4.611 22,12014 5.987 29,82015 7.086 18,42016 7.461 5,32017 7.844 5,1

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.6 - Estado de Minas GeraisReceitas de Contribuies - R$ milhes correntes - 2012-2017

  • 48

    Tabela 2.7 - Estado de Minas Gerais Receita Patrimonial - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 1.196 - 2013 1.350 12,88 2014 2.072 53,46 2015 2.221 7,19 2016 2.304 3,74 2017 2.398 4,08

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    RECEITAS DE TRANSFERNCIAS

    So recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado,

    independentemente de contraprestao direta de bens e servios. As receitas de

    transferncias so distribudas em trs grupos: as Transferncias da Unio, as

    Transferncias Multigovernamentais e Outras Transferncias.

    Com base no histrico recente das diversas fontes que compem as transferncias, nas

    determinaes constitucionais e nas previses em relao aos valores a ser transferidos,

    a tabela 2.8 discrimina os valores para o perodo 2012-2017.

    Tabela 2.8 - Estado de Minas Gerais Receita de Transferncias Correntes - R$ milhes correntes -

    2012 - 2017 Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal %

    2012 11.303 - 2013 13.243 17,16 2014 14.097 6,45 2015 14.616 3,68 2016 15.744 7,72 2017 16.903 7,36

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    RECEITAS DE TRANSFERNCIAS DA UNIO

    Neste conjunto so includas as transferncias de recursos da Unio para o Estado

    estabelecida em funo de determinaes constitucionais e legais. A maioria delas tem

    como base geradora, o compartilhamento da arrecadao de determinados tributos de

    competncia da Unio, cada um deles com mecanismos prprios de apurao dos

    valores transferidos.

  • 49

    Nas estimativas das LDOs de 2012 a 2014, essas transferncias tiveram participao

    relativa mdia de 50,91% no total dos recursos transferidos ao Estado.

    A tabela 2.9 mostra os valores das transferncias ao Estado de Minas Gerais nas LDOs

    de 2012 a 2014 e os valores projetados para 2015 a 2017:

    Tabela 2.9 - Estado de Minas Gerais Transferncias da Unio - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 5.839 - 2013 6.849 17,30 2014 6.959 1,60 2015 7.360 5,77 2016 7.865 6,86 2017 8.397 6,75

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    No conjunto das transferncias constitucionais trs delas destacam-se pela importncia

    relativa: o FPE (Fundo de Participao dos Estados), a compensao pelas exportaes

    (Lei Kandir) e as transferncias do SUS (Sistema nico de Sade).

    O FPE tem como origem parte da arrecadao federal do Imposto de Renda e do

    Imposto sobre Produtos Industrializados. Do total lquido arrecadado pelo Governo

    Federal com estes impostos, 21,5% formam o FPE. Este, por sua vez, repartido aos

    Estados atravs de ndices estabelecidos em lei, sendo que a participao de Minas

    Gerais de 4,45% do total.

    Os montantes do FPE estabelecidos pelo Estado nas LDOs de 2012 a 2014 e os valores

    projetados para a LDO no perodo de 2015 a 2017, esto apresentados na tabela 2.10.

    Tabela 2.10 - Estado de Minas Gerais Receita do FPE - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 2.608 - 2013 3.471 33,09 2014 3.236 (6,76) 2015 3.650 12,80 2016 3.961 8,51 2017 4.284 8,17

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Os valores projetados para 2015 a 2017 foram obtidos atravs de observaes dos

    valores apurados em exerccios anteriores.

  • 50

    As transferncias do Sistema nico de Sade (SUS) compem a segunda mais

    importante fonte das transferncias da Unio ao Estado.

    Tabela 2.11 - Estado de Minas Gerais Receita do SUS - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 1.090 - 2013 937 (14,04) 2014 1.107 18,19 2015 1.163 5,05 2016 1.215 4,50 2017 1.270 4,50

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Outra importante fonte de recursos transferidos ao Estado pela Unio refere-se

    compensao pelas isenes das exportaes.

    Os valores previstos para 2015 a 2017 foram estimados na expectativa da manuteno

    dos mecanismos de transferncias de recursos, por intermdio de um aparato legal, tanto

    em termos da compensao quanto atravs de auxlio, que sustente a continuidade

    dessas transferncias, num valor no mnimo igual ao previsto para 2014.

    Os montantes projetados para 2015 a 2017, e os estimados pelo Estado nas LDOs de

    2012 a 2014, esto listados na tabela 2.12.

    Tabela 2.12 - Estado de Minas Gerais Receita de Compensaes das Exportaes - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 189 - 2013 189 - 2014 189 - 2015 189 - 2016 189 - 2017 189 -

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    As outras fontes de transferncias constitucionais que compem o total das

    Transferncias da Unio englobam recursos do Fundo de Exportao (FEPex.), da

    QESE (Quota Estadual do Salrio Educao), alm de outras de menor importncia

    relativa.

  • 51

    As Outras Receitas de Transferncias da Unio incluem ainda recursos oriundos do

    Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, as Compensaes Financeiras sobre os

    Recursos Hdricos, Minerais e Produo de Petrleo e as Portarias Federais assinadas

    pelos Ministrios e demais entidades federais. As estimativas para 2015 a 2017 so

    baseadas nas projees feitas pelo governo federal atravs da STN e nas taxas de

    variaes previstas para a inflao e para o PIB. Quanto as portarias, a estimativa para

    2015 foi informada pelas secretarias e entidades estaduais beneficiadas. Tais valores

    esto discriminados na tabela 2.13.

    Tabela 2.13 - Estado de Minas Gerais Outras Receitas de Transferncias da Unio - R$ milhes correntes - 2012 - 2017

    Metas Anuais R$ milhes Variao Nominal % 2012 1.951 - 2013 2.252 15,43 2014 2.426 7,73 2015 2.358 (2,78) 2016 2.501 6,03 2017 2.654 6,12

    Fonte: LDO de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    RECEITAS DE TRANSFERNCIAS MULTIGOVERNAMENTAIS

    Registra o valor total dos recursos de transferncias recebidos diretamente do

    FUNDEB, pelos Estados, Distrito Federal e Municpios, independente do valor que foi

    deduzido no ente para a formao do FUNDEB.

    OUTRAS TRANSFERNCIAS CORRENTES

    Registra o valor dos recursos de transferncias recebidos de instituies privadas, de

    pessoas e de convnios assinados entre as Secretarias e demais entidades do Estado com

    os demais Estados, Municpios e com a Unio e suas entidades e tambm com

    instituies privadas nacionais e internacionais.

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    As Outras Receitas Correntes so compostas por Multas e Juros de Mora, Indenizaes

    e Restituies, Receita da Dvida Ativa Tributria e Outras. No que se referem aos

  • 52

    demais tributos, multas, juros e dvida ativa, foram projetados tendo por base os valores

    histricos observados em exerccios recentes (2005 a 2014) e foram utilizados modelos

    ARIMA e de Alisamento Exponencial.

    RECEITAS DE CAPITAL

    So as receitas provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de

    constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; dos recursos

    recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinado a atender despesas

    classificveis em despesas de capital.

    As Operaes de Crdito, as Alienaes de Bens, as Amortizaes Financeiras dos

    Fundos Estaduais de natureza rotativa e as Transferncias de Capital compem as

    Receitas de Capital.

    Os valores das Receitas de Capital estimadas pelo Estado nas LDOs de 2012 a 2014 e

    os previstos para a LDO 2015 a 2017 esto apresentados na tabela 2.14.

    OPERAES DE CRDITO

    O Estado de Minas Gerais vem, nos ltimos anos, mantendo um gerenciamento

    intensivo sobre suas finanas, o que possibilitou a ampliao do volume de recursos

    captados via operaes de crdito para incremento dos investimentos. Para o exerccio

    de 2015 esto previstos R$ 3,27 bilhes referentes s operaes de crdito contratadas e

    a contratar. Merecem destaque duas operaes contratadas junto ao Banco do Brasil

    Programa de Desenvolvimento de Minas Gerais - PDMG e o Programa de Infraestrutura

    Rodoviria PROIR; alm do Programa de Infraestrutura Logstica de MG firmado

    com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Registra-se ainda que esse o

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 945 -2013 2.342 147,82014 3.737 59,62015 4.554 21,92016 1.764 -61,32017 1.211 -31,3

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.14 - Estado de Minas GeraisReceitas de Capital - R$ milhes correntes - 2012-2017

  • 53

    ltimo ano para o qual esto previstos desembolsos expressivos dessas receitas, o que

    justifica a queda da citada receita de 87,2% a partir do exerccio de 2016.

    O cronograma de desembolso anual est evidenciado na tabela 2.15.

    ALIENAES DE BENS E AMORTIZAES DE EMPRSTIMOS

    As Alienaes de Bens so provenientes, essencialmente, da venda de ativos dos bancos

    estaduais extintos e da comercializao de bens imveis.

    As previses das Amortizaes de Emprstimos foram feitas com base nos

    financiamentos concedidos atravs dos fundos estaduais para os anos de 2015 a 2017. A

    tabela 2.16 traz a previso dessa origem de receita.

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 25 -2013 1.538 6052,02014 2.537 65,02015 3.278 29,22016 419 -87,22017 90 -78,5

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Operaes de Crdito - R$ milhes correntes - 2012-2017Tabela 2.15 - Estado de Minas Gerais

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 584 -2013 497 -14,92014 393 -20,92015 623 58,52016 662 6,32017 408 -38,4

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.16 - Estado de Minas GeraisAlienao de Bens e Amortizao de Emprstimos - R$ milhes correntes - 2012-2017

  • 54

    III METODOLOGIA E MEMRIA DE CLCULO DAS METAS ANUAIS

    PARA AS DESPESAS

    As metas anuais de Despesas para o Estado de Minas Gerais foram projetadas com base

    na sua evoluo histrica, nos ndices previstos na variao de preos (IPCA), nos

    compromissos legais do governo e nas polticas definidoras da ao governamental.

    Os valores dos grupos de despesas previstos para o Estado no perodo de 2015 a 2017

    esto consolidados na tabela 2.17.

    FONTE: SEF/SCCG, SEPLAG/SCPPO

    DESPESAS CORRENTES

    As despesas correntes so aquelas que no contribuem, diretamente, para a formao ou

    aquisio de um bem de capital. So compostas pelos seguintes grupos de natureza da

    despesa: pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dvida e outras despesas

    correntes.

    PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

    As despesas com pessoal e encargos sociais previstas nas LDOs de 2012 a 2014 e as

    projetadas para 2015 a 2017, com as respectivas variaes nominais de crescimento,

    esto demonstradas na tabela 2.18.

    Categoria Econmica e Grupos de Natureza de Despesa 2015 2016 2017

    1 - Despesas Correntes 61.294.566.067 64.780.527.260 69.114.962.081 Pessoal e Encargos Sociais 34.686.236.621 36.384.808.487 38.833.717.399 Juros e Encargos da Dvida 2.815.795.142 2.955.790.916 3.144.024.307 Outras Despesas Correntes 23.792.534.304 25.439.927.857 27.137.220.375 2 - Despesas de Capital 8.865.338.738 7.988.744.332 8.578.958.442 Investimentos 4.263.394.329 3.191.462.113 3.181.826.030 Inverses Financeiras 1.610.830.028 1.037.540.731 1.020.468.134 Amortizao da Dvida 2.991.114.381 3.759.741.488 4.376.664.278 3 - Reserva de Contingncia 496.065.291 537.062.212 580.031.039 4 - Despesas Intraoramentrias 10.619.467.556 11.173.982.073 11.729.788.882Total ( 1+2+3+4) 81.275.437.652 84.480.315.877 90.003.740.444

    R$ Milhares

    Tabela 2.17 - Estado de Minas GeraisTotal da Despesas

  • 55

    A projeo da despesa com Pessoal e Encargos Sociais para os anos de 2015 a 2017

    considerou o crescimento vegetativo da folha de pagamento, os reajustes concedidos a

    carreiras especficas, como as carreiras de Segurana Pblica (Lei 19.576/2011), bem

    como as disposies emanadas da Lei que instituiu a Poltica Remuneratria do Poder

    Executivo do Estado de Minas Gerais (Lei 19.973/2011). Registra-se que, a partir da

    Lei Oramentria 2014, as despesas com o pagamento de penses civis do RPPS e dos

    militares, antes classificadas no grupo de despesa 3 - Outras Despesas Correntes,

    passaram a ser classificadas no grupo de despesa 1 - Pessoal e Encargos Sociais, fato

    que explica a variao expressiva de 26,9% desta despesa em relao meta 2014.

    Os valores constantes da Tabela 2.18 representam o total das despesas de pessoal, o que

    inclui o somatrio das despesas oramentrias com as intra-oramentrias.

    JUROS E ENCARGOS DA DVIDA

    O demonstrativo dos valores previstos para juros e encargos da dvida nas LDOs de

    2012 a 2014, e os projetados para 2015 a 2017, esto dispostos na tabela 2.19.

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 24.475 -2013 27.963 14,32014 30.659 9,62015 38.892 26,92016 40.814 4,92017 43.491 6,6

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.18 - Estado de Minas Gerais Pessoal e Encargos - R$ milhes correntes - 2012-2017

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 2.422 -2013 2.589 6,92014 2.688 3,82015 2.816 4,72016 2.956 5,02017 3.144 6,4

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.19 - Estado de Minas Gerais Juros e Encargos da Dvida - R$ milhes correntes - 2012-2017

  • 56

    Os valores so projetados para 2015 a 2017 a partir dos termos de pagamentos

    pactuados nos contratos, incluindo-se os da renegociao da dvida com o Governo

    Federal, alm dos pagamentos previstos nas operaes de crditos extra-limite j

    contratadas e com previso de se efetivarem.

    OUTRAS DESPESAS CORRENTES

    PIS/PASEP

    Os valores do PIS/PASEP previstos nas LDOs de 2012 a 2014 e os projetados para

    2015 a 2017 esto destacados na tabela 2.20.

    Os valores foram projetados para 2015 a 2017 a partir das previses de receitas, as quais

    servem de base para a incidncia do PASEP.

    TRANSFERNCIAS A MUNICPIOS

    As Transferncias aos Municpios so calculadas de acordo com percentuais da

    arrecadao de algumas naturezas de receitas estaduais, determinadas por preceitos

    constitucionais. Alm disso, sua repartio entre os Municpios segue critrio

    legalmente estabelecido e as variaes acompanham o crescimento dos tributos.

    Os valores das transferncias previstas nas LDOs de 2012 a 2014 e os projetados para

    2015 a 2017 esto apresentados na tabela 2.21.

    Valores Anuais R$ milhes Variao Nominal -%2012 345 -2013 380 10,12014 418 10,02015 465 11,22016 485 4,32017 523 7,8

    Fonte: LDOs de 2012 a 2014 2015-2017 - Valores projetados

    Tabela 2.20 - Estado de Minas GeraisPIS-PASEP - R$ milhes correntes - 2012-2017

  • 57

    DEMAIS DESPESAS CORRENTES

    A projeo da despesa relativa as demais receitas correntes teve como parmetro os

    valores executados em oramentos anteriores, levando em conta os recursos necessrios

    ao financiamento dos programas, ao funcionamento dos rgos e entidades estaduais.

    Consideraram-se, ainda, as vinculaes constitucionais e legais, como aquelas

    relacionadas sade, educao e pesquisa.

    Os valores deste grupo de despesa previstos nas LDOs de 2012 a 2014, e os projetados

    para 2015 a 2017, esto listados na tabela 2.22.

    Registra-se que, a partir da Lei Oramentria 2014, as despesas com o pagamento de

    penses civis do RPPS e dos militares, antes classificadas no grupo de despesa 3 -

    Outras Despesas Correntes, passaram a ser classificadas no grupo de despesa 1 - Pessoal

    e Encargos Sociais, fat