platelmintos, nematódeos e anelídeos
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Trabalho apresentando as príncipais características dos planelmintos, nematódeos e anelídeosTRANSCRIPT
Escola Pinheiro
Biologia
Platelmintos, Nematódeos e Anelídeos.
Raphael Sanches Nakaya 2°E
São Paulo, 2015
Raphael Sanches Nakaya
Platelmintos, Nematódeos e Anelídeos.
Trabalho apresentado à disciplina Biologia
ministrada pelo professor(a) Patrícia
como requisito para a conclusão da nota final da disciplina.
São Paulo
2015
Sumário
Introdução...................................................................................................1
Platelmintos................................................................................................2
Esquistossomose.......................................................................................3
Teníase......................................................................................................4
Teníase......................................................................................................5
Nematódeos...............................................................................................6
Oxiuríase....................................................................................................7
Filaríase.....................................................................................................8
Anelídeos...................................................................................................9
Bibliografia................................................................................................10
Introdução
Neste trabalho irei apresentar sobre os filos: Platelmintos, Nematódeos e Anelídeos. O objetivo deste trabalho é a pesquisa de doenças causadas pelos filos citados anteriormente.
Platelmintos
Platelmintos são animais do filo Platyhelminthes (do grego platy, achatado + helmins,
verme), pertencente ao reino Animalia. São considerados vermes.
O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há a epiderme uni estratificada.
Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e a
segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático.
Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.
Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a
locomoção. Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe
resistência à ação dos sucos digestivos.
Esses vermes são triblásticos acelomados. Como consequência disso, não formam
completamente alguns sistemas (respiratório e digestório). Outra consequência é a sua forma
achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas ao
intestino (para obter nutrientes).
Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos
possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde
ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo
digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento
previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Entre os muitos exemplos de platelmintos vamos estudar as planárias, as tênias e
os esquistossomos.
Esquistossomose:
A esquistossomose, barriga d´água ou bilharzíase é uma doença crônica causada por platelmintos parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando milhares de pessoas por ano. Chegou às Américas Central e do Sul provavelmente com os escravos africanos e ainda hoje atinge vários estados brasileiros, principalmente os do Nordeste.
Sintomas: A doença tem uma fase aguda e outra crônica. Na fase aguda, pode apresentar manifestações clínicas como coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse, diarreia, enjoos, vômitos e emagrecimento. Na fase crônica, geralmente assintomática, episódios de diarreia podem alternar-se com períodos de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e cirrose, aumento do baço (esplenomegalia), hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago, e ascite ou barriga d’água, isto é, o abdômen fica dilatado e proeminente porque escapa plasma do sangue.
Tratamento: O tratamento da esquistossomose é feito com antiparasitários (praziquantel ou
oxamniquina). Os medicamentos são capazes de matar o parasita dentro de um a dois dias
em média.
Ciclo de evolução: O ciclo de evolução deste parasita passa por duas diferentes fases: a primeira é a do desenvolvimento da larva após esta penetrar em alguns tipos de moluscos que vivem em lugares úmidos; a segunda ocorre após o abandono desses hospedeiros, que, livres podem penetrar no homem através de sua pele. Esta penetração ocorre em lugares úmidos, como, por exemplo, córregos e lagoas. Quando o parasita passa a habitar no interior do hospedeiro definitivo, ele pode se fixar no fígado, na vesícula, no intestino ou bexiga do homem, causando, desta forma, vários danos.
Teníase:
A teníase é uma doença intestinal causada pela forma adulta das tênias. As tênias também são chamadas de "solitárias", porque, na maioria dos caso, o portador traz apenas um verme adulto. São altamente competitivas pelo hospedeiro e, sendo hermafroditas com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
Sintomas: Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjoos, diarreias frequentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia.
Tratamento: Consiste, principalmente, na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem
ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. Substâncias laxantes
são pouco eficazes contra as tênias, principalmente no caso da Taenia solium. A fixação do
escólex no intestino é tão eficiente que, muitas vezes, apesar de o verme ser eliminado quase
por inteiro, essa estrutura se mantém e origina novas proglótides.
O Ciclo da Tênia
1 Ao se alimentar de carnes cruas ou mal passadas, o homem pode ingerir cisticercos (lasvas de tênia).
2 No intestino, a larva se liberta, fixa o escólex, cresce e origina a tênia adulta.3 Proglotes maduras, contendo testículos e ovários, reproduzem-se entre si e originam
proglotes grávidas, cheias de ovos. Proglotes grávidas despremdem-se unidas em grupos de 2 a 6 e são liberados durante ou após as evacuações.
4 No solo, rompem-se e liberam ovos. Cada ovo é esférico, mede cerca de 30 mm de diâmetro, possui 6 pequenos ganchos e é conhecido como oncosfera. Espalha-se pelo meio e podem ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário.
5 No intestino do animal, os ovos penetram no revestimento intestinal e cai no sangue. Atingem principalmente a musculatura sublingual, diafragma, sistema nervoso e coração.
6 Cada ovo se transforma em uma larva, uma tênia em miniatura, chamada cisticerco, cujo tamanho lembra o de um pequeno grão de canjica. Essa larva contém escólex e um curto pescoço, tudo envolto por uma vesícula protetora.
7 Por autoinfestação, ovos passam para a corrente sanguínea e desenvolvem-se em cisticercos (larvas) em tecidos humanos, causando uma doença - a cisticercose que pode ser fatal.
Nematódeos
Os Nematódeos são um filo de animais cilíndricos e alongados. Eram classificados,
juntamente com outros grupos, no filo Nemathelminthes (nematelmintos), hoje obsoleto.
Possuem corpo não segmentado e revestido de cutícula resistente e quitinosa.
Sistema digestivo completo, possuindo boca e ânus. O sistema nervoso é formado de um
anel anterior, que circunda a faringe, e cordões nervosos longitudinais relacionados com
aquele anel. O sistema locomotor é estruturado em camadas musculares longitudinais
situadas logo abaixo da epiderme. As contrações desses músculos só permitem
movimentos de flexão dorsoventral. Não há movimentos laterais. Todos os nematódeos são
unissexuados (animais dióico), ou seja, têm sexos separados — machos e fêmeas distintos.
Em alguns, há até nítido dimorfismo sexual (o macho é bem diferente da fêmea).
Não há estruturas flageladas nem ciliadas nesses animais. Nem mesmo os
espermatozoides possuem flagelos. Eles se locomovem por meio de pseudópodos, com
movimentos amebóides.
Os nematódeos não possuem sangue, sistema circulatório nem sistema respiratório. A
respiração é anaeróbia. São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu
corpo cilíndrico, alongado e não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema
digestivo completo, sistemas circulatório e respiratório ausente; sistema excretor composto
por dois canais longitudinais (renetes-formato de H); sistema nervoso parcialmente
centralizado, com anel nervoso ao redor da faringe.
Ecologicamente são muito bem-sucedidos, sendo tal fato demonstrado pela alta
diversidade de espécies. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de
água e chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies,
como de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita
do cachalote pode atingir 13 metros de comprimento.
Recentemente, aclamou-se que os nematódeos são uma das três
principais radiações de organismos multicelulares que têm produzido a maioria das espécies
do mundo, sendo as outras radiações os insetos e os fungos (Gaston, 1991).
Oxiuríase:
É uma inflamação causada pelo verme Oxyurus vermicularis (ou Enterobius
vermicularis) que se aloja no intestino grosso. Entenda-se por inflamação um processo de
reação a um agente irritante que atinge um ser vivo. Caracteriza-se por edema (inchaço),
hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (aumento da sensibilidade dolorosa) e aumento da
temperatura local eventualmente se acompanha de diminuição funcional e na dependência
do local atingido pode passar sem que se perceba o processo.
Sintomas: Os sintomas da oxiríase são: Coceira no ânus; Ocasionalmente podem surgir episódios de diarreia. Quando há um grande número de vermes no intestino grosso outros sintomas podem surgir como: Vômito; Diarreia frequente; Excesso de gordura nas fezes; Aumento da coceira no ânus; Dificuldades em dormir; Irritabilidade; Emagrecimento e Desnutrição.
Tratamento: Tomar remédio para vermes como o Albendazol.
Filaríase:
Filariose ou elefantíase é a doença causada pelos parasitas nematoides: Wuchereria
bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos
vasos linfáticos causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase,
devido ao aspecto de perna de elefante do paciente com esta doença. Tem como
transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, presentes
nas regiões tropicais e subtropicais.
Sintomas: Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre eles
inflamação dos vasos linfáticos e linfadenites, além de sintomas gerais, como febre, dor
de cabeça, mal estar, entre outros. Mais tarde, por um período que pode levar meses ou
anos, os pacientes podem apresentar inchaço de membros, e/ou mamas no caso das
mulheres, e inchaço por retenção de líquido nos testículos no caso dos homens.
Doenças infecciosas da pele são frequentes e presença de gordura na urina são outras
possíveis manifestações. Pode ainda haver a evolução para formas graves e
incapacitantes de elefantíase (aumento excessivo do tamanho de membros).
Tratamento: O tratamento é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações
clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e grau de lesão
que estes vermes provocaram e suas consequências clínicas.
Anelídeos
Os anelídeos (Annelida, do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural) são um
filo de animais portadores de metâmeros, segmentados, o qual inclui as minhocas,
poliquetas e sanguessugas. Existem mais de 200.000 espécies destes animais em
praticamente todos os ecossistemas, terrestres, marinhos e de água doce. Encontram-se
anelídeos com tamanhos de menos de um milímetro até mais de 5 metros. A característica
mais peculiar do filo é a metametria, ou seja, a divisão do corpo em partes similares, ou
segmentos, que estão dispostos em uma série linear ao longo anteroposterior.
As minhocas não apresentam órgãos respiratórios especializados; as trocas gasosas
com o ambiente ocorrem através de toda a epiderme (respiração cutânea). Os poliquetos
também respiram pela superfície do corpo, podendo ainda ter brânquias. Nas espécies que
formam tubos, a brânquia concentra-se na região anterior do corpo, projetando-se como um
“espanador” para fora do tubo. Em outras espécies as brânquias são filamentos finos e
ligados às laterais de cada metâmero.
O sistema nervoso é ganglionar. Possui um par de gânglios cerebrais ("cérebro") e um
cordão nervoso maciço, duplo, ventral, que se estende por todo o comprimento do corpo,
com um gânglio e pares de nervos laterais em cada segmento.
A forma de reprodução dos anelídeos varia de espécie para espécie, podendo ser
tanto assexuada como sexuada. Um exemplo, são as minhocas que embora sejam animais
hermafroditas, pode ou não ser necessário duas minhocas para a reprodução.
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Platelmintos
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/esquistossomose
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Teniase.php
http://negritosbio.blogspot.com.br/p/doencas-provocadasbpor-platelmintos.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nematoda
https://paolaximenaanturi.files.wordpress.com/2014/04/dscn0111.jpg
http://escoladabiologia.blogspot.com.br/2010/06/nematelmintos-doencas-causadas-por.html
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/filariose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anel%C3%ADdeo