plastico mg 1999

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  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 1

    S U M R I O Pgina

    APRESENTAO

    1 - INTRODUCO (CARACTERIZAO) ...................................................................................... 01

    1.1 - O PLSTICO......................................................................................................................................................011.2 - A INDSTRIA PETROQUMICA BRASILEIRA ..................................................................................011.3 - A INDSTRIA BRASILEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS ....................................02

    2 - A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS...................................... 05

    2.1 - O DESEMPENHO ..........................................................................................................................................05

    2.2 - AS EMPRESAS .................................................................................................................................................05 Regionalizao .................................................................................................................................................05 Empregos .........................................................................................................................................................07 Faturamento .....................................................................................................................................................08 Porte ..................................................................................................................................................................12 Demanda de Energia ......................................................................................................................................14

    2.3 - OS SEGMENTOS PRODUTIVOS...............................................................................................................16 Segmentao.....................................................................................................................................................16 Regionalizao .................................................................................................................................................17 Capacidade Instalada .....................................................................................................................................18 Ociosidade Mdia............................................................................................................................................192.3.1 - AUTOPEAS ..........................................................................................................................................202.3.2 - ARTEFATOS DE PVC .........................................................................................................................202.3.3 - BRINQUEDOS E UTILIDADES DOMSTICAS.........................................................................202.3.4 - EMBALAGENS FLEXVEIS ..............................................................................................................212.3.5 - EMBALAGENS RGIDAS ...................................................................................................................212.3.6 - PECAS TCNICAS PARA USO INDUSTRIAL .............................................................................222.3.7 - RECICLAGEM.........................................................................................................................................22

    2.4 - AS MATRIAS-PRIMAS.................................................................................................................................24 Os Termoplsticos no Brasil.........................................................................................................................24 Minas Gerais e as Resinas Termoplsticas..................................................................................................27

    2.5 - OS EQUIPAMENTOS....................................................................................................................................31 Os Equipamentos Bsicos no Brasil............................................................................................................31 Minas Gerais e os Equipamentos Bsicos ..................................................................................................33

    (a) Regionalizao............................................................................................................................................34(b) Idade ............................................................................................................................................................35(c) Marcas ..........................................................................................................................................................38

    2.6 - O DESTINO DA PRODUO ....................................................................................................................422.7 - AS PRINCIPAIS DIFICULDADES EM 1999............................................................................................432.8 - A COMPETITIVIDADE.................................................................................................................................44

    3 - CONCLUSES........................................................................................................................... 45

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 2

    T A B E L A SPgina

    Tabela 1: DISTRIBUIO REGIONAL DAS INDSTRIAS DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS ....06

    Tabela 2: TOTAL DE EMPREGOS NO ESCRITRIO E NA FBRICA ...............................................07

    Tabela 3: NMERO DE EMPREGOS POR REGIO ..................................................................................08

    Tabela 4: FATURAMENTO TOTAL ANUAL POR SEGMENTO PRODUTIVO................................09

    Tabela 5: FATURAMENTO MDIO ANUAL POR EMPRESA/POR SEGMENTO .........................10

    Tabela 6: FATURAMENTO MDIO POR EMPREGADO POR SEGMENTO....................................11

    Tabela 7: PORTE QUANTO AO NMERO DE EMPREGADOS............................................................12

    Tabela 8: PORTE QUANTO PRODUO ..................................................................................................13

    Tabela 9: NMERO DE EMPRESAS EM CADA SEGMENTO PRODUTIVOPOR PORTE QUANTO PRODUO .......................................................................................13

    Tabela 10: DEMANDA DE ENERGIA POR REGIO .................................................................................15

    Tabela 11: DISTRIBUIO DA INDSTRIA DE TRANSFORMAO PLSTICA POR SEGMENTO PRODUTIVO ..16

    Tabela 12: DISTRIBUIO DA INDSTRIA POR SEGMENTO PRODUTIVO E REA DE PLANEJAMENTO..........17

    Tabela 13: CAPACIDADE ANUAL INSTALADA DOS DIVERSOS SEGMENTOS PRODUTIVOS...............18

    Tabela 14: OCIOSIDADE MDIA DOS DIVERSOS SEGMENTOS PRODUTIVOS .........................19

    Tabela 15: FORNECEDORES DE PE-AD .........................................................................................................25

    Tabela 16: FORNECEDORES DE PE-BD .........................................................................................................25

    Tabela 17: FORNECEDORES DE PE-L-BD .....................................................................................................26

    Tabela 18: FORNECEDORES DE PP .................................................................................................................26

    Tabela 19: CONSUMO DE MATRIA-PRIMA X REGIO .........................................................................30

    Tabela 20: DISTRIBUIO DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO PARQUE MINEIRODE TRANSFORMAO PLSTICA ..............................................................................................33

    Tabela 21: DISTRIBUIO REGIONAL DOS EQUIPAMENTOS ...........................................................34

    Tabela 22: EQUIPAMENTOS POR IDADE ......................................................................................................35

    Tabela 23: MARCAS DE EXTRUSORAS MAIS UTILIZADAS ....................................................................38

    Tabela 24: MARCAS DE INJETORAS MAIS UTILIZADAS ........................................................................39

    Tabela 25: MARCAS DE SOPRADORAS MAIS UTILIZADAS ...................................................................40

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 3

    Pgina

    Tabela 26: MARCAS DE IMPRESSORAS MAIS UTILIZADAS....................................................................41

    Tabela 27: DESTINO DA PRODUO ..............................................................................................................42

    F I G U R A SPgina

    Figura 1: REGIES DE PLANEJAMENTO ...................................................................................................06

    Figura 2: DISTRIBUIO REGIONAL DAS EMPRESAS..........................................................................07

    Figura 3: DISTRIBUIO DE EMPREGOS: ESCRITRIO X FBRICA .............................................07

    Figura 4: DISTRIBUIO REGIONAL DE EMPREGOS ..........................................................................08

    Figura 5: FATURAMENTO TOTAL ANUAL POR SEGMENTO PRODUTIVO................................09

    Figura 6: FATURAMENTO MDIO ANUAL / EMPRESA POR SEGMENTO ..................................10

    Figura 7: FATURAMENTO EMPREGADO / SEGMENTO PRODUTIVO .......................................11

    Figura 8: PORTE QUANTO AO NMERO DE EMPREGADOS ..........................................................12

    Figura 9: PORTE QUANTO PRODUO ..................................................................................................13

    Figura 10: DEMANDA DE ENERGIA POR REGIO...................................................................................15

    Figura 11 : NMERO DE EMPRESAS [%] EM RELAO AO SEGMENTO PRODUTIVO............16

    Figura 12: SEGMENTO PRODUTIVO X REGIES......................................................................................17

    Figura 13: CAPACIDADE ANUAL INSTALADA DOS DIVERSOS SEGMENTOS PRODUTIVOS............18

    Figura 14: OCIOSIDADE MDIA DOS DIVERSOS SEGMENTOS PRODUTIVOS ..........................19

    Figura 15: DIVISO DAS MATRIAS PRIMAS ...............................................................................................28

    Figura 16: DISTRIBUIO REGIONAL DAS MATRIAS PRIMAS ........................................................28

    Figura 17: DISTRIBUIO DE CONSUMO DAS MATRIAS PRIMAS COMMODITIES........... 29

    Figura 18: DISTRIBUIO DE CONSUMO DAS MATRIAS PRIMAS PLSTICOS DE ENGENHARIA.. 29

    Figura 19: DISTRIBUIO DE CONSUMO DAS MATRIAS PRIMAS RECICLADOS ...............30

    Figura 20: DISTRIBUIO DOS EQUIPAMENTOS DO PARQUE MINEIRO DETRANSFORMAO PLSTICA.......................................................................................................33

    Figura 21: DISTRIBUIO REGIONAL DOS EQUIPAMENTOS............................................................34

    Figura 22: DISTRIBUIO GERAL POR IDADE DOS EQUIPAMENTOS ..........................................35

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 4

    Pgina

    Figura 23: DISTRIBUIO POR IDADE DAS EXTRUSORAS .................................................................36

    Figura 24: DISTRIBUIO POR IDADE DAS SOPRADORAS .................................................................36

    Figura 25: DISTRIBUIO POR IDADE DAS INJETORAS ......................................................................37

    Figura 26: DISTRIBUIO POR IDADE DAS IMPRESSORAS ................................................................37

    Figura 27: EXTRUSORAS MAIS UTILIZADAS ...............................................................................................38

    Figura 28: INJETORAS MAIS UTILIZADAS ....................................................................................................39

    Figura 29: SOPRADORAS MAIS UTILIZADAS ..............................................................................................40

    Figura 30: IMPRESSORAS MAIS UTILIZADAS ..............................................................................................41

    Figura 31: DESTINO DA PRODUO .............................................................................................................42

    Figura 32: PRINCIPAIS DIFICULDADES DAS EMPRESAS ......................................................................43

    [1] NOTA IMPORTANTE

    O estudo A indstria mineira de transformao de plsticos um trabalho de recenseamento e pesquisa poramostragem, com base em dados de 1999, fornecidos por 102 das 167 empresas do setor. A anlise dasinformaes considerou 61% do total de empresas da indstria mineira de transformao de plsticos, nohavendo, portanto, estimativas para os 39% restantes.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 5

    PRESIDENTE! Guilherme Machado Filho

    DIRETORIA DE PROMOO 1! Geraldo Alves de Barros

    DIRETORIA DE PROMOO 2! Ivan Libanio Vianna

    CONSELHO DE ADMINISTRAO! Jos Pedro Rodrigues de Oliveira Presidente do BDMG

    ! Djalma Bastos de Morais Presidente da CEMIG

    ! Mauro Santos Ferreira Secretrio de Estado do Planejamento

    ! Jos Augusto Trpia Reis Secretrio de Estado da Fazenda

    ! Francisco Jos de Oliveira Secretrio de Estado de Indstria e Comrcio

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 6

    A P R E S E N T A O

    Este estudo foi elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI), com oobjetivo de acompanhar a evoluo da indstria de transformao de plsticos do Estado, at ento compoucas estatsticas.

    O INDI uma agncia do Governo Mineiro dedicada promoo industrial, que conta com umamoderna e gil estrutura de apoio ao empresrio j estabelecido, ou que pretenda iniciar um novo negcioem Minas. Tem como misso atrair novos investimentos, assistir as empresas instaladas em Minas Gerais,bem como dar suporte na diversificao e consolidao do parque industrial mineiro.

    Criado em 1968, j assistiu mais de 1.200 empresas que se implantaram ou se expandiram em MinasGerais. Atua em estreita cooperao com a Secretaria de Estado de Indstria e Comrcio (SEIC), com aCompanhia Energtica de Minas Gerais (CEMIG), com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais(BDMG), associaes industriais e outras entidades afins.

    O INDI tambm oferece, sem nenhum nus, informaes como opes de localizao industrial, deinfra-estrutura e de incentivos. Alm disso, acompanha projetos nos mbitos estadual e federal,possibilitando aos empresrios tomar, rapidamente, decises sobre investimentos.

    Atuando diretamente junto a empresas estrangeiras, ou atravs de acordos com instituies congneres emvrios pases, o INDI desenvolve aes que visam prospeco de parceiros, tanto para associaes esubcontrataes, quanto para transferncia de tecnologia em suas diversas formas.

    Para o empresrio que pretende internacionalizar seus negcios, o INDI dispe de servios especiais, pois um dos trs operadores brasileiros do Business Cooperation Network (BC-NET) rede informatizadade oportunidades de negcios da Comisso Europia, com sede em Bruxelas e presente em mais de 50pases.

    O Instituto ainda interligado ao Bureau de Rapprochement des Enterprises (BRE), rede transnacional,tambm da Comisso Europia, a servio de pequenas e mdias empresas e BrazilTradenet RedeBrasileira de Promoo Comercial, do Ministrio das Relaes Exteriores. O primeiro constitui uminstrumento gil na promoo e difuso de propostas de cooperao internacional, enquanto que osegundo facilita o acesso de empresas brasileiras ao fluxo internacional de capitais privados e a tecnologiasmodernas de produtos, processos e marketing no mercado externo.

    O INDI tambm sede do Eurocentro de Cooperao Empresarial Minas Gerais, ECEMG, uma unidadeoperadora do Programa AL-Invest (Investimentos na Amrica Latina), criado pela Comisso Europiapara gerar negcios entre empresas dos pases da Unio Europia e da Amrica Latina. Esse Programa foidesenvolvido para atuar como catalisador de aproximao e fortalecimento dos laos econmicos entre asduas regies. Seu principal objetivo a promoo de parcerias empresariais e a cooperao industrial entreempresas europias e latino-americanas.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 7

    11 11 II NN TT RR OO DD UU OO (( CC AA RR AA CC TT EE RR II ZZ AA OO ))

    1 . 1 - O P L S T I C O

    O plstico, substituto usual dos metais, madeira,vidros e tecidos, est sendo cada vez maisutilizado nas mais diversas aplicaes, comogarrafas para refrigerantes, isotnicos, guamineral e, em fase experimental, para cervejas,componentes para indstria automotiva,eletrodomsticos, peas tcnicas e em projetosaeroespaciais, entre outros.

    Material orgnico desenvolvido pelo homem,tem como componentes determinantes de seucomportamento os polmeros, que secaracterizam pela ao repetida de um ou maistipos de monmeros. Os polmeros soproduzidos atravs da modificao qumica deprodutos naturais (ex: celulose) ou pelapolimerizao de compostos relativamentesimples (monmeros), derivados principalmenteda indstria petroqumica. Os compostos deunidades monomtricas iguais so denominadoshomopolmeros.

    Para obter melhores caractersticas, tais comoresistncia trmica ou fsica, maior flexibilidade ecompatibilidade com organismos vivos e com omeio ambiente, utilizam-se os copolmeros, queso substncias de elevado peso molecular,compostos por dois ou mais tipos demonmeros.

    1 . 2 - A I N D S T R I AP E T R O Q U M I C A B R A S I L E I R A

    No Brasil, as primeiras fbricas de resinastermoplsticas surgiram na segunda metade da dcadade 50, com o incio da formao de um miniplopetroqumico no municpio de Cubato SP, onde selocalizou a refinaria Presidente Bernardes. A indstriade plstico teve ento seu desenvolvimento maissignificativo, acompanhando a implantao dos plos

    petroqumicos, entre 1965 e 1982, inclusive tornandoo Brasil um dos maiores produtores mundiais. Em1965, foi criado o Grupo Executivo de IndstriaQumica (GEIQUIM) para orientar e promover aindstria petroqumica nacional.

    Na dcada de 80, a indstria petroqumica j estavaconsolidada no Pas, principalmente nos plosCamaari BA, Cubato SP e Triunfo RS,apoiando-se em centrais de matrias-primas, a partirda nafta. O setor passou a exportar parte da suaproduo em virtude de sua competitividade crditos exportao, cmbio desvalorizado,incentivos fiscais, subsdios nafta e controle dospreos.

    Nos anos 90, o setor passou por mudanas profundas.O estado comea a retirar sua participao, convictode que o modelo que concebia sua presena naatividade estava superado, ficando apenas com parcelaminoritria nas centrais de matrias-primas.

    Na ltima dcada, alm dos projetos de expanso nastrs centrais petroqumicas, foram implantados doisnovos plos petroqumicos no municpio de Paulnia(SP) e, no Rio de Janeiro (RJ), o plo Gz-Qumico,localizado na refinaria Duque de Caxias (REDUC).

    O ano de 1999 foi marcado pela concluso de umciclo de investimentos da petroqumica brasileira.Foram investidos aproximadamente 1,9 bilho dedlares, nos dois ltimos anos, na ampliao dacapacidade instalada de resinas plsticas para 4, 4milhes de toneladas anuais.

    O mercado brasileiro de resinas calculado em tornode 3,5 milhes de toneladas por ano. Em relao aoconsumo interno de resinas, houve um crescimentocinco vezes maior que o PIB, no perodo de 1992 a1999.

    1 .3 - A INDSTRIA BRAS I LE IRA DETRANSFORMAO DE PLSTICOS

    A indstria de transformao de plsticos estinserida no contexto produtivo da cadeia

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 2

    petroqumica, relacionando-se a montante comos fornecedores de resinas plsticas que, por suavez, demandam produtos bsicos das centraispetroqumicas.

    jusante, fornece produtos para vriossegmentos como automobilstico, eletro-eletrnico, agroindstria, construo civil emetalmecnico, entre outros.

    portanto um setor predominantementeprodutor de bens intermedirios, sendo osegmento de embalagens o mais expressivo.Dentre os bens de consumo final, os artigos deutilidade domstica, brinquedos e caladosplsticos so os mais importantes.

    A indstria de produtos de matrias plsticas,embora integrante da cadeia produtiva econstituindo a 3 gerao petroqumica, temcaractersticas completamente distintas da 1 e 2geraes.

    A 1 gerao consiste nas centrais que fornecemprodutos bsicos eteno, propeno, butadieno para as petroqumicas, que so de 2 gerao.Essas indstrias fornecem resinas termoplsticas PE-AD, PE-BD, PVC, PS e PP, entre outros para as indstrias de transformao, queconstituem a 3 gerao.

    Excetuando-se o relacionamento via matria-prima, pode-se dizer que praticamente inexistemidentidades tcnicas e econmicas comuns.

    Essa ltima gerao caracteriza-se por uma maiordiversificao e diferenciao de produtos e, aocontrrio da 1 e 2 geraes, no possui umacaracterstica central ou nica do ponto de vistada utilizao e potencializao de sua basetcnica, mas um conjunto de especificidadesconforme os seus diferentes segmentosprodutivos.

    uma indstria intensiva de mo-de-obra, queutiliza processos fabris mais flexveis e quepermitem menores tamanhos.

    Os processos mais comuns de transformao soo sopro, a extruso, a injeo, a termoformageme a rotomoldagem.

    O Desempenho da Indstria Nacional

    Devido substituio da madeira, metais, papel, vidro,couro, fibras naturais e outros materiais pelo plstico,a indstria de produtos de matrias plsticas cresceu,nos ltimos 25 anos, bem mais que a indstria detransformao e o PIB mundiais, sendo superadasomente pela indstria de equipamentos paraprocessamento de dados.

    Esses 25 anos podem ser divididos em trs perodos: de 1975 a 1980; de 1981 a 1994; e de 1994 a 2000

    No perodo entre 1975 e 1980, a economia brasileiraapresentou intenso crescimento do produto: 16,27%para as indstrias de matrias plsticas; 13,07% para aindstria de transformao e 8,45% anuais para o PIB.

    Tal desempenho no ocorreu, na dcada, em qualqueroutro pas ou bloco, tendo o Brasil superado atmesmo o Japo e os pases do sudeste asitico.

    O dinamismo de economia brasileira nos anos 70(milagre brasileiro) derivou dos investimentos quecompletam a sua estrutura produtiva, como os dapetroqumica, por exemplo.

    Esses investimentos retardaram os efeitos da crise queassolava a economia mundial, em especial os paseslderes.

    A segunda fase, de 1981 a 1994, o perodo em que oBrasil se perde em sua trajetria de crescimento delongo prazo. A indstria de transformao reduz tantoseu dinamismo como sua participao no produto daeconomia brasileira, apresentando crescimento mdiode 1,6%, contra 1,77% do PIB.

    O crescimento da indstria de produtos de matriasplsticas, que acompanha e depende do movimento daindstria, foi de 0,28% anuais.

    Nos anos 80 e 90, enquanto a indstria mundialexperimentava um novo ciclo de crescimento de longadurao, o Brasil estava envolvido em profunda crise,onde coexistiam a recesso, a inflao e o conseqenteagravamento das desigualdades sociais.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 3

    A deteriorao do quadro econmico e social do Pasbloqueou a expanso da indstria brasileira.

    Com o advento do Plano Real, em 1994, iniciou-seuma fase de estabilidade na economia brasileira,ampliando a base de consumo e atraindoinvestimentos produtivos. Tal fato fez com que aindstria nacional se reestruturasse e o Pas seinserisse na rota da globalizao.

    No incio do ano 2000, o Brasil concentrou osegundo maior fluxo de investimentos diretosdestinados a um mercado emergente, ficandoatrs apenas da China. Foram aplicados 31bilhes de dlares na compra ou abertura deempresas e na melhoria dos processos deproduo, incrementando a revoluo que sealastrava pela indstria brasileira de produtos dematrias plsticas .

    comum afirmar que, em pases emdesenvolvimento, o plstico evolui, em mdia, a taxascorrespondentes a duas vezes o PIB ou at mais.Todavia, isso no suficiente para explicar omovimento que acontece atualmente no Brasil. Oambiente no Pas nunca esteve to propcio ainvestimentos diretos.

    Os ajustes no cmbio em 1999 desvalorizando oReal preservaram a estabilidade conjunturalpromovida pelo Plano: inflao de um dgito,contnuo aporte do capital de risco e uma declinanteingerncia do poder pblico na vida econmica.

    Os ltimos cinco anos foram de autnticastransformaes. A economia se abriu e osinvestimentos diretos no Pas dispararam, acarretando,alm das melhorias na forma de produzir, umaprofunda reorganizao de indstrias como a dematrias plsticas.

    Nesse novo ciclo, as empresas vocacionadas paracrescer puderam concentrar-se em seus negcios, e apopulao, por sua vez, passou a usufruir um poderaquisitivo no mais voltil. Houve tambm sensvelganho de renda, com o fim do impostoinflacionrio. Tudo isso gerou grande contingente deconsumidores finais, em particular das camadas demenor poder aquisitivo, que vm tendo cada vez maisacesso a um mercado globalizado e concorrido. Comisso, a atualizao tecnolgica disseminou-se, oscustos de produo se internacionalizaram e os preosfinais acompanharam o movimento de descida,fortalecendo o consumo interno.

    No por acaso que o Brasil hoje o primeiromercado para a telefonia internacional, o terceiro pararefrigerantes, o dcimo terceiro para computadorespessoais, alm de sediar importantes montadoras,determinadas a transformar o Brasil na segundaindstria automobilstica do mundo.

    So esses indicadores que credenciam o Pas como ocarro-chefe do Mercosul, bloco comercial emmaturao, com um PIB de 1,1 trilho de dlares eum mercado consumidor estimado em 220 milhes dehabitantes.

    O aumento do consumo interno e o fluxo deinvestimentos na manufatura de bens antesimportados fundamentam os densos percentuaisde crescimento das vendas de produtos dematrias plsticas no Brasil, um dos poucosmercados mundiais de grande porte, estveis,no-saturados e munidos de infra-estruturaadequada.

    A expanso do consumo nacional iminente, indicadapelos baixos ndices do consumo per capita, 22 kg(que correspondem a 25% do que se consome naFrana, cerca de 88 kg), alm da grande variedade desegmentos que ainda podero vir a utilizar produtosplsticos e da possibilidade de expanso dos setoresque j os utilizam.

    A globalizao que iniciou-se no Pas atravs dasindstrias de autopeas, expandiu-se por todos ossegmentos de artefatos de plsticos, estimulandogrande nmero de joint-ventures de gruposinternacionais com transformadores brasileiros.

    Outra tendncia na cadeia do plstico, devido aobinmio estabilidade/investimentos diretos, ada descentralizao industrial do parquetransformador. Antes estruturada basicamente noestado de So Paulo, a indstria detransformao vem fortalecendo sua presena emoutras regies do Brasil. Minas Gerais foi opioneiro, na dcada de 70, atravs da criao doInstituto de Desenvolvimento Industrial deMinas Gerais (INDI), para promover adesconcentrao espacial do crescimento setorialpara fora do eixo Rio/So Paulo, atraindoinvestimentos para o territrio mineiro.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 4

    Mesmo com a descentralizao dessa indstria, omercado paulista ainda responde por cerca de50% da demanda brasileira de matrias plsticas. 22

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 5

    22 .. AA II NN DD SS TT RR II AA MM II NN EE II RR AA DD EETT RR AA NN SS FF OO RR MM AA OO DD EE PP LL SS TT II CC OO SS

    2 . 1 O D E S E M P E N H O

    Para analisar o desempenho da indstria mineirade transformao de matrias plsticas seroconsiderados os mesmos perodos do cenrionacional.

    Como tendncia geral, alm da elevada taxa decrescimento na fase do Milagre Brasileiro dos anos70, ocorreu a desconcentrao espacial docrescimento setorial para fora do eixo Rio/So Paulo.

    Nesse perodo, a taxa mdia anual decrescimento da indstria mineira foi de 30,65%,contra 16,27% da nacional. O Estado foisuperado apenas pela Bahia, com 38,64%, devidoprincipalmente implantao do PloPetroqumico de Camaari.

    No perodo da crise brasileira, 1980/1994, j no seevidenciou a continuidade da desconcentracoregional da indstria de produtos de matria plsticaverificado nos anos 70.

    Na dcada de 80, apesar da taxa de crescimento dessaindstria de Minas Gerais ter cado acentuadamente,de 30,65% para 5,10%, o Estado manteve o mesmodesempenho da dcada anterior, isto , registrandondices superiores taxa Brasil e sendo superadosomente pela Bahia. No final dessa dcada, iniciaram-se as operaes do Plo Petroqumico de Triunfo(RS), elevando os ndices do estado gacho.

    O perodo 1990/1994 foi marcado pelo incio daabertura comercial e pelo ajuste microeconmico daindstria brasileira. Minas Gerais teve desempenhonegativo (-12,68%).

    Na realidade, a taxa de crescimento da indstriamineira comeou a declinar aps o PlanoCruzado, em 1986, com quedas expressivas at1993. Somente a partir de 1994, com o PlanoReal, que a indstria mineira de transformaode matrias plsticas voltou a registrar

    crescimento. Entretanto, Minas Gerais no umcaso isolado, uma vez que os demais estadosapresentaram performance semelhante nesseperodo.

    Com a economia estabilizada e o Brasil na rotada globalizao, a indstria mineira desperta parao novo ciclo recm-iniciado. O mercadoglobalizado e a base de consumo em francocrescimento forando a queda gradativa dospreos, seja de produtos de alto giro ou bensdurveis, fizeram com que algumas empresasmineiras encerrassem suas operaes, mas muitasrenasceram com a atualizao tecnolgicafacilitada, e diversas outras foram constitudas noEstado ou chegaram do exterior, vislumbrandoas oportunidades existentes.

    2.1

    2 . 2 - A S E M P R E S A S

    ! A Regionalizao

    O estado de Minas Gerais geograficamentedistribudo em oito regies de planejamento:

    Alto So Francisco; Jequitinhonha; Metalrgica e Campos das Vertentes; Noroeste; Rio Doce. Sul de Minas; Tringulo Mineiro; Zona da Mata.

  • A

    TABELA 1DISTRIBUIO REGIONAL DAS INDSTRIAS

    DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    Regies N de empresas %Metalrgica e C.Vert. 83 50,0

    Zona da Mata 16 9,5Sul de Minas 39 23,0

    Tringulo Mineiro 15 9,0Alto So Francisco 13 8,0

    Rio Doce 1 0,5Noroeste - -quitinhonha - -

    Fonte: I

    N O RO ESTE JEQUITINHONHA

    TRINGULO

    ALTO SO

    FRANCISCO

    RIO DOCE

    METALRGICA ECAMPOS DAS

    VERTENTES

    ZONA DAMATA

    SUL

    FIG URA 1

    REG I ES DE PLAN EJAM EN TO

    Atualmente, a indstria mineira de transformaode plsticos composta por cerca de 167empresas.

    Distribuda em apenas seis dessas regies,verifica-se grande concentrao na RegioMetalrgica. (Tabela 1).

    Minas Gerais apresenta as seguintescaractersticas quanto transformao deplsticos:

    A Regio Metalrgica e o Campos das Vertentestem a sua concentrao produtiva na RegioMetropolitana de Belo Horizonte, a maisimportante do Estado em volume decomercializao, onde se destacam ossegmentos de embalagens flexveis e rgidas.Outra importante caracterstica dessa rea apresena de 68% das indstrias de autopeasplsticas que atendem a Fiat . Um segmentoque sobressai nessa regio o de peastcnicas para uso industrial. So 16 empresas

    produzindo artefatos plsticospara agroindstria, construocivil, eletro-eletrnica, indstriamoveleira, veterinria, detelefonia e de minerao. Aregio abriga 50,0% dasindstrias de transformao deplstico de Minas Gerais.

    O Sul de Minas ocupa osegundo lugar em volume decomercializao, com 23%, tendorecebido forte impulso com oJeINDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 6

    Total: 167 100NDI / 1999

    processo de desconcentraoespacial, iniciado na dcada de70. At meados dos anos 90, aregio produzia embalagens

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTIC

    flexveis e rgidas. Com a chegada daestabilidade econmica, mudou seu perfil,passando a sediar grandes empresas dossegmentos de autopeas, peas tcnicas parauso industrial e utilidades domsticas. O Sulde Minas possui atualmente 47 empresasatuando em todos os segmentos da indstriade transformao de matrias plsticas.

    Zona da Mata, Tringulo Mineiro e Alto SoFrancisco possuem, respectivamente, 9,5%,9% e 8% do total das indstrias,permanecendo bem prximos na terceiracolocao. Aps a chegada do Plano Real, asregies da Zona da Mata e do Alto SoFrancisco tiveram um crescimentosignificativo, principalmente essa ltima,plo caladista do Estado. O TringuloMineiro destaca-se pela produo de tubosde PVC.

    ! Os empregos [1]

    Das 167 indstrias mineiras de transformao plstica,102 forneceram dados completos sobre o nmero deempregados, no havendo estimativas para as 65empresas restantes.

    23%

    9,5%

    50%

    9%

    8%

    0,5%

    M etalrgica e C. Vertentes Zona da M ataSul de M inas Tringulo M ineiroAlto So Francisco Rio Doce

    FIG URA 2DISTRIBUIO REG IO N AL DE EM PRESAS

    TABELA 2TOTAL DE EMPREGOS NO ESCRITRIO

    E NA FBRICA

    Empregos Quantidade Porcentagem (%)Escritrio 1.656 19Fbrica 7.166 81

    Total: 8.822 100Fonte: INDI / 1999

    Escritrio19%

    Fbrica81%

    FIG URA 3DISTRIBUIO DE EM PREG O S: ESCRIT RIO X FBRICA

    Fonte: IN DI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    Fonte: INDI / 1999OS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 7

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE P

    NMERO DE EM

    Regio/Empregos EscMetalrgica 1.Zona da MataSul de Minas 3Tringulo 1Alto S. FranciscoRio Doce

    Total: 1. Fonte: INDI / 1999

    DISTRIBUIO

    Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    Tringulo Mineiro5%

    Sul25%

    Alto So 3%

    Rio Doce1%TABELA 3PREGOS, POR REGIO

    ritrio Fbrica Total %042 4.324 5.366 6155 404 459 563 1.861 2.224 2536 320 456 551 215 226 39 42 51 1656 7.166 8.822 100LSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL)

    FIGURA 4 REGIONAL DE EMPREGOS

    Francisco

    Zona da Mata5%

    Ca8

    Metalrgica empo das Vertentes

    61%

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 9

    ! O Faturamento [1]

    TABELA 4FATURAMENTO TOTAL ANUAL POR

    SEGMENTO PRODUTIVO (R$)

    Segmentos Produtivos FaturamentoTotal

    Artefatos de PVC 36.000.000,00Autopeas 190.000.000,00Brinquedos e U.D. 56.000.000,00Emb. flexveis 140.000.000,00Emb. rgidas 93.000.000,00Peas tcnicas 145.000.000,00Reciclagem 2.400.000,00

    Total: 662.400.000,00Fonte: INDI / 1999

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    180

    200

    Artefatos PVC Autopeas Brinq. U. D. Emb. Flexveis Emb. Rgidas Peas Tcnicas Reciclagem

    Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    FIGURA 5FATURAMENTO TOTAL ANUAL PORSEGMENTO PRODUTIVO (R$ x 106)

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    Artefatos PVC Autopeas Brinq. U. D.

    Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    FIGURA 6FATURAMENTO MDIO ANUAL / EMPRESA

    POR SEGMENTO (R$ x 106)

    TABELA 5FATURAMENTO MDIO ANUAL,

    EMPRESA POR SEGMENTO ( R$ )

    Segmentos Produtivos Faturamentomdio/empresa

    Artefatos de PVC 4.000.000,00Autopeas 15.000.000,00Brinquedos e U.D. 5.600.000,00Emb. Flexveis 5.000.000,00Emb. Rgidas 3.200.000,00Peas Tcnicas 8.000.000,00Reciclagem 260.000,00

    Fonte: INDI / 1999PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 10

    Emb. Flexveis Emb. Rgidas PeasTcnicas

    Reciclagem

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 11

    TABELA 6FATURAMENTO MDIO POR EMPREGADO

    POR SEGMENTO (R$)Segmentos Produtivos Faturamento mdio/

    empregadoArtefatos de PVC 53.200,00Autopeas 83.500,00Brinquedos e U.D. 21.600,00Emb. flexveis 57.500,00Emb. rgidas 51.000,00Peas tcnicas 31.000,00Reciclagem 16.000,00

    Fonte: INDI / 1999

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    Artefatos de PVC Autopeas Brinquedos e U. D. Emb.Flexveis Emb.Rgidas Peas Tcnicas Reciclagem

    Fonte: INDI / 1999

    FIGURA 7FATURAMENTO MDIO / EMPREGADO / SEGMENTO PRODUTIVO (R$ 103)

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

  • ! O Porte [1]

    Pelos dados apresentados, pode-se concluir que 25%do total de empresas, ou 25 indstrias, empregam 3%(280 funcionrios) do total de

    pessoas que atuam no segmento mineiro de plsticos,28% empregam 11% (929 pessoas), outros 25%empregam 22% (1.926), 15% empregam 28% (2.475)e 7% das empresas (que, no caso, so as de grandeporte, com mais de 300 empregados) empregam 36%(3.212) dos funcionrios.

    TABELA 7PORTE QUANTO AO NMERO DE EMPREGADOS

    Porte deEmpregados

    Nmero deEmpresas

    % Total deEmpregados

    %

    at 20 25 25 280 3de 21 a 50 29 28 929 11de 51 a 100 26 25 1.926 22de 101 a 300 15 15 2.475 28acima de 300 7 7 3.212 36

    Total: 102 100 8.822 100Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 12

    At 20 em pregados25%

    De 21 a 50 em pregados28%

    De 51 a 100 em pregados25%

    De 101 a 300 em pregados15%

    Acim a de 300 em pregados7%

    FIG URA 8PO RTE Q U AN TO AO N M ERO DE EM PREG ADO S

    Fonte: IN DI / 1999

  • A INDST

    TABELA 8PORTE QUANTO PRODUO

    (T/MS)Porte de Produo

    (t/ms)Nmero deEmpresas

    %

    at 20 21 21de 21 a 50 21 21de 51 a 100 17 17de 101 a 300 22 21acima de 300 21 20

    Total: 102 100Fonte: INDI / 1999

    NMERO

    PorteProdu(t/m

    at 20de 21 a 50de 51 a 10de 101 a 3acima de 3

    Fonte: INDI /

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    FIGURA 9PORTE QUANTO PRODUO

    At 20 t / ms21%

    21- 50 t / ms21%

    51-100 t / ms17%1-300 t / ms

    21%

    Acima de 300 t / ms20%

    Fonte: IN10RIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 13

    TABELA 9 DE EMPRESAS EM CADA SEGMENTO PRODUTIVO, POR PORTE, QUANTO PRODUO

    deos)

    Extruso Injeo Laminao Rotom. Sopro Termof.

    06 21 4 - 11 212 10 - - 07 -

    0 09 05 1 - 02 -00 15 05 1 1 01 -00 13 04 - - 04 2

    Total: 45 45 6 1 25 4 1999

    DI / 1999

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 14

    ! A Demanda de Energia [1]

    A energia que a indstria mineira de transformao deplsticos utiliza quase totalmente gerada pelaCompanhia Energtica de Minas Gerais Cemig, umadas maiores e mais importantes concessionrias deenergia eltrica do Brasil, por sua posio estratgica,competncia tcnica e mercado atendido.

    A rea de concesso da Cemig cobre cerca de 96% doterritrio de Minas Gerais, na regio Sudeste do Brasil,correspondendo a 560 mil km, o equivalente extenso territorial da Frana.

    Nessa rea de concesso, a Cemig possui 38 usinas degerao, com base predominante hidreltrica, queproduz energia eltrica para atender 17 milhes depessoas em 774 municpios mineiros.

    Para fazer a energia eltrica chegar a esses milhes deconsumidores, a Cemig opera a maior rede dedistribuio de energia eltrica da Amrica Latina euma das quatro maiores do mundo, com mais de 300mil km de extenso.

    Fundada em 22 de maio de 1952, com o objetivo dedar suporte a um amplo programa de modernizao,diversificao e expanso do parque industrial deMinas Grais, a Cemig cumpre com eficincia ecompetitividade o seu papel de instrumento dedesenvolvimento da economia mineira.

    Hoje como uma das principais empresas integradas doBrasil, gera, transmite e distribui energia eltrica para osegundo mercado consumidor do Pas, onde estoinstaladas algumas das maiores empresas brasileirasnas reas de siderurgia, minerao, automobilstica emetalurgia, como a Usiminas, Belgo-Mineira, GrupoFiat, Alcan, Alcoa, Companhia Vale do Rio Doce eoutras.

    A Cemig opera um dos maiores complexos detransmisso em extra-alta tenso do Brasil, queocupam uma posio estratgica e de vital importnciadentro do sistema interligado das regies Sudeste eSul. O sistema de transmisso em extra-alta tensoest concentrado na regio do Tringulo Mineiro,onde esto instaladas cinco das principais hidreltricasda Cemig, responsveis por mais de 80% da suacapacidade de produo de energia.

    A Cemig tem se preocupado em ampliar e modernizaro seu sistema de transmisso, atravs da construo denovas linhas e subestaes de grande porte,aumentando a sua confiabilidade e dando condiesde expanso ao mercado.

    Atualmente, seu sistema de transmisso possui 20.967km de linhas de transmisso e subtransmisso, e 314subestaes abaixadoras, com capacidade detransmisso de 20.976 MVA.

    A demanda de energia regionalizada da indstriamineira de transformao de plsticos mostrada natabela 10 e na figura 10.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

  • A IND

    TABELA 10DEMANDA DE ENERGIA POR REGIO

    Regies KvA %Metalrgica 35.435 47,0Zona da Mata 2.748 3,6Sul de Minas 30.628 40,6Tringulo 4.780 6,3Alto So Francisco 1.742 2,3Rio Doce 150 0,2

    Total: 75.493 100,0Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    FIGURA 10

    40,6STRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO

    DEMANDA DE ENERGIA POR REGIO

    3,6%

    6,3%0,2%

    % DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 15

    M etalrgica

    Zona da M ata

    Sul de M inas

    Rio Doce

    Tringulo M ineiro

    Alto So Francisco

    47%

    2,3%

  • 2 . 3 - O S S E G M E N T O SP R O D U T I V O S

    A indstria mineira de plsticos dividida nosseguintes segmentos produtivos:

    ! Artefatos de PVC;! Autopeas;! Brinquedos e utilidades domsticas;! Embalagens flexveis;! Embalagens rgidas;! Peas tcnicas para uso industrial;! Reciclagem (resinas termoplsticas recuperadas).

    ! A Segmentao

    Observa-se que uma mesma empresa podeapresentar mais de um segmento produtivo.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 16

    TABELA 11DISTRIBUIO DA INDSTRIA DE TRANSFORMAO PLSTICA POR SEGMENTO PRODUTIVO

    Segmentos Produtivos N de Empresas %Artefatos de PVC 16 8Autopeas 24 13Brinquedos e U.D. 18 9Emb. flexveis 49 25Emb. rgidas 45 22Peas tcnicas 30 15Reciclagem 16 8

    Total: 198 100 Fonte: INDI / 1999

    Autopeas13%

    Artefatos de PVC8%

    Brinquedos e U.D.9%

    Em b.Flexveis25%

    Em b.Rgidas22%

    Peas Tcnicas15%

    Reciclagem8%

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 11N M ERO DE EM PRESAS EM RELAO AO SEG M EN TO PRO DU TIVO (% )

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO D

    ! A Regionalizao

    A tabela 12 e a figura 12 apresentam os segmentosprodutivos relacionando-os s regies.

    TABELA 12DISTRIBUIO DA INDSTRIA POR SEGMENTO PRODUTIVO E REA DE PLANEJAMENTO

    Regio/Seg.Prod. Autopeas

    Artefatosde PVC

    Brinq. eU.D.

    Emb.Flexveis

    Emb.Rgidas

    PeasTcnicas

    Reciclagem

    Metalrgica 16 3 9 24 24 16 8Zona da Mata - - 1 7 6 3 1Sul de Minas 7 2 5 10 11 7 5Tringulo - 2 2 6 4 2 1Alto S. Franc. 1 9 1 1 - 2 1Rio Doce - - - 1 - - -

    Total: 24 16 18 49 45 30 16 Fonte: INDI / 1999

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    Nm

    ero de empresas

    Autopeas Artef. PVC Brinq. U.D. Em b.Fle

    FIG URA 12SEG M EN TO P

    Fonte: IN DI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSM etalrgica e C.Vertentes

    Zona da M ata

    Sul de M inas

    Tringulo M ineiro

    Alto So Francisco

    RO DU TIVO X REG I ESE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 17

    x. Em b.Rg. PeasTcn.

    Reciclagem

    Rio Doce

  • ! A Capacidade Instalada[1]

    TABELA 13CAPACIDADE ANUAL INSTALADA DOS DIVERSOS SEGMENTOS PRODUTIVOS

    Segmentos Produtivos Capacidade (t/ano) %Artefatos de PCV 13.000 4,6Autopeas 58.000 20,6Brinquedos e U.D. 6.000 2,1Emb. flexveis 98.000 34,7Emb. rgidas 77.000 27,4Peas tcnicas 24.000 8,5Reciclagem 6.000 2,1

    Total: 282.000 100,0 Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 18

    0

    20000

    40000

    60000

    80000

    100000

    Autopeas Artefatos de PVC Brinq. e U.D. Em b.Flexveis Em b. Rgidas Peas Tcnicas Reciclagem

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 13CAPACIDADE AN U AL IN STALADA DO S DIVERSO S SEG M EN TO S PRO DU TIVO S (T/AN O )

  • ! A Ociosidade Mdia[1]

    A ociosidade mdia para o setor de transformao deplsticos em 1999 foi de 32%.

    TABELA 14OCIOSIDADE MDIA DOS DIVERSOS SEGMENTOS

    PRODUTIVOS

    Segmentos Produtivos Ociosidade Mdia (%)Artefatos de PVC 29,0Autopeas 31,4Brinquedos e U.D. 49,0Emb. flexveis 31,3Emb. rgidas 32,1Peas tcnicas 38,0Reciclagem 32,8

    Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 19

    0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    35%

    40%

    45%

    50%

    Artefatos dePVC

    Autopeas Brinquedos eUD

    Em b. Flexveis Em b. Rgidas PeasTcnicas

    Reciclagem

    FIG URA 14O CIO SIDADE M DIA DO S DIVERSO S SEG M EN TO S PRO DUTIVO S (% )

    Fonte: IN DI / 1999

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 20

    2 . 3 . 1 - A U T O P E A S

    Atualmente, o Brasil vem registrando crescimento naindstria automobilstica, e as montadoras estodeterminadas a tornar o Pas na segunda indstriamundial. Em 1999, foram ativadas unidades demontagem da Renault, Mercedes, Chrysler, Toyota,Audi e Golf, alm da Ford, GM e Peugeot, previstaspara 2000. O crescimento da indstria automobilsticacertamente impulsionar o setor de autopeas, quefornece os componentes necessrios montagem dosautomveis.

    Apesar desse boom, as indstrias do setorautomobilstico reduziram sua produo de 2,07milhes de unidades, em 1997, para pouco mais de 1,3milho em 1999. Assim como os transformadores deSo Paulo e Paran, que fornecem peas para essesegmento, as fbricas mineiras se viram obrigadas areduzir a produo na mesma escala.

    O segmento mineiro de autopeas plsticas representa13% do setor de transformao plstica do Estado.Esse subsetor composto por 24 indstrias quetransformam resinas que vo desde commoditiesat os mais sofisticados plsticos de engenharia.

    Das empresas que compem o segmento, 16 (68%)esto situadas na regio Metalrgica, prximas FiatAutomveis, instalada em Contagem, grandeconsumidora dessas indstrias.

    2 . 3 . 2 - A R T E F A T O S D E P V C

    Artefatos de PVC so tubos, conexes, chapas, perfis,calados e seus acessrios.

    Desde a segunda metade dos anos 90, a indstriabrasileira de transformao de PVC reflete os efeitospositivos da baixa inflao, do poder aquisitivorevigorado e, mais recente, do ajuste cambial,permitindo a comercializao de seus produtos emespaos antes ocupados por artefatos importados.

    No mbito da construo civil, os reflexos da novaunidade econmica ficaram ainda mais claros. Asvendas de tubos vm sendo ditadas pelo consumidorformiga, destinadas a servios de reforma oumanuteno residencial, contra uma demanda maisdiscreta das grandes obras de engenharia.

    Entretanto, a crena na retomada do crescimento daconstruo civil no Pas e o amplo trabalho de

    conscientizao desenvolvido pela cadeia produtivado PVC junto aos compradores formiga, comrelao qualidade de seus produtos, projetam umhorizonte melhor para os transformadores dessaresina.

    Dezesseis indstrias compem o parque mineiro deartefatos de PVC, representando 8% do setor detransformao plstica. Esse segmento da indstriamineira apresentou o menor ndice de ociosidade em1999, 29,0%

    Das 16 indstrias de PVC do Estado, apenasquatro so fabricantes de tubos e conexes e orestante fabrica calados e acessrios,registrando-se uma concentrao das unidadesfabris na regio do Alto So Francisco, nomunicpio de Nova Serrana.

    2 . 3 . 3 - B R I N Q U E D O S EU T I L I D A D E S D O M S T I C A S

    Esse setor produz brinquedos didticos e em geral;cadeiras e mveis para piscinas, baldes, bacias,mangueiras para jardins, utenslios para cozinha,cabides, caixas para hortifrutigranjeiros e utensliospara merenda escolar, entre outros.

    O segmento atende menos da metade da demanda domercado mineiro, que ainda dominado por empresaspaulistas. Nove das 18 indstrias existentes no Estadolocalizam-se na Regio Metalrgica e Campos dasVertentes, totalizando uma capacidade instalada deaproximadamente 6.000 t/ano. O setor apresentou,em 1999, o maior ndice de ociosidade, 49,0%. Asindstrias mineiras so, em sua maioria, de pequenoporte (< 50 empregados) , e possuem um mix deprodutos de pouco valor agregado. Apenas duasempresas fabricam artigos de maior valor agregado,operam com equipamentos com tecnologia de ponta epossuem estrutura organizacional moderna .

    2 . 3 . 4 - E M B A L A G E N S F L E X V E I S

    o segmento mais atuante em Minas Gerais,produzindo sacaria convencional (sacos para lixo,sacolas para supermercado, sacolas promo-cionais, sacos para hortifrutigranjeiros); filmespara envase automtico (arroz, feijo, acar,adubos, leite, etc); filmes para construo civil eagricultura; filmes laminados para indstria

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 21

    alimentcia; filmes stretch(que estica); filmesshrink (que encolhe); sacaria de rfia depolipropileno (sacos e big-bags) e rtulos paraembalagens PET.

    Existem atualmente cerca de 49 empresas atuando nosegmento, o que representa 25% do setor detransformao plstica. Desse total, 27 (55%) estosituadas na Regio Metalrgica. O Sul de Minas ocupaa segunda posio, com 11 indstrias (22,4%).

    O mercado mineiro para filme stretch, filmes e telaspara construo civil, filmes convertidos (laminados),rtulos sleeve e roll-on para refrigerantes eisotnicos, e embalagens para frangos, quasetotalmente atendido por empresas de So Paulo.Minas Gerais possui apenas duas empresas fabricantesde rtulos e uma de embalagem para frangos.

    Entretanto, o grande nicho a ser explorado pelostransformadores mineiros a indstria de alimentos,que vem alcanando resultados positivos nos ltimoscinco anos, com uma taxa de crescimento da ordemde 40%. Esse mercado representa 11% do PIBnacional e 15% da indstria brasileira (Ernest &Young). Inseridos nessa indstria, os segmentosmineiros de massas (seca, instantnea e refrigerada),biscoitos, salgados e snacks, balas e doces, que tmposio destacada no cenrio nacional, importam deoutros estados a maioria de suas embalagens.

    2 . 3 . 5 - E M B A L A G E N S R G I D A S

    Nesse segmento, so produzidas garrafas parasucos e gua mineral; garrafas para produtos dehigiene e limpeza; garrafas para lcool e guasanitria; garrafas PET; frascos e potes paracosmticos e frmacos; copos; pratos e bandejasdescartveis.

    Atualmente, o segmento possui 45 indstrias,correspondendo a 22% do total, com a seguinteparticipao no mercado:

    embalagens para indstria alimentcia: 13empresas

    embalagens para indstria de cosmticos: 09empresas

    embalagens para indstria farmacutica: 08empresas

    embalagens para indstria de higiene e limpeza:08 empresas

    embalagens para indstria qumica: 08 empresas

    embalagens para gua mineral: 03 empresasverticalizadas

    embalagens para gua mineral: 03 empresas descartveis: 03 empresas embalagens no-especificadas: 02 empresas pr-formas PET : 01 empresa tampas para potes, frascos, garrafas, garrafes e

    bombonas em PE-AD: 10 empresas

    Minas Gerais apresenta grande potencial para novosinvestimentos em embalagens sopradas.

    O Brasil o terceiro mercado de bebidas no-alcolicas em nvel internacional. A cada ano, obrasileiro vem consumindo mais gua mineral,colocando-a no rol das bebidas nobres. ummercado que se expande a uma taxa mdia anual de20% (Datamark). O consumo per capita no Pas de15 litros por ano, enquanto que na Europa de 140litros.

    O mercado brasileiro de refrigerantes o terceiro domundo, atrs apenas dos USA e do Mxico. Deacordo com o Datamark, mais de 80% do produto socomercializados em garrafas PET, com ossupermercados representando 30% das vendas totais.Os engarrafadores regionais, fabricantes de tubanas,produtos com preos populares, antigamenteenvasavam a bebida em garrafas de cerveja de 600ml.Hoje, aderiram s garrafas PET e representamaproximadamente 30% do mercado. Tambm asbebidas isotnicas trocaram o vidro pelo PET.

    Atrelado a esse mercado PET, esto as pr-formas eas tampas seladas.

    Ainda em fase experimental, as novas garrafas PETpara cerveja, desenvolvidas pela Rhodia-Ster e pelaTetrapack, certamente iro fazer nova revoluo nomercado.

    Outro setor carente de embalagens em Minas Gerais o de cosmticos, perfumaria e higiene pessoal.

    A indstria brasileira da beleza foi uma das que maisse beneficiaram com o Plano Real, registrandocrescimento de cerca de 20% nos ltimos cinco anos.Essa performance elevou o mercado brasileiro decosmticos quinta posio mundial. Nos ltimosanos, observa-se aumento muito maior no volumecomercializado que no faturamento, o que indica umareduo de preos. O bom desempenho do setordecorre do grande potencial de um mercado quepermanecia inexplorado.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 22

    Tambm o setor de embalagens para produtosderivados da bioprospeco farmacutica (produtosnaturais), pouco explorado pelas indstrias mineiras,vem a cada dia aumentando sua participao nomercado. Suas embalagens so fornecidas quase quena totalidade por transformadores de So Paulo e doRio de Janeiro.

    2 . 3 . 6 - P E A S T C N I C A S P A R AU S O I N D U S T R I A L

    As empresas que atuam nesse segmento em MinasGerais destinam sua produo indstria da seguinteforma: construo civil: 13 empresas agropecuria, avicultura e piscicultura: 09

    empresas indstria eltrica: 08 empresas indstria eletroeletrnica: 07 empresas indstria de telecomunicaes: 05 empresas indstria de eletrodomsticos: 02 empresas indstria caladista: 02 empresas indstria moveleira: 01 empresa indstria de explosivos: 01 empresa (verticalizada) indstria mdico-farmacutica: 01 empresa indstria de embalagem: 01 empresa indstria txtil: 01 empresa minerao: 01 empresa

    Das 30 empresas que compem o segmento mineirode transformao de pecas tcnicas plsticas para usoindustrial, 16 (53,3%) encontram-se na regioMetalrgica. O Sul de Minas abriga sete empresas(23,3%). O perfil dessa regio dever se alterar partirdo segundo semestre de 2000, com a implantao dosfornecedores da Walita, em Varginha.

    Os mercados potenciais para novos investimentosnesse segmento em Minas Gerais so construocivil; agropecuria, avicultura e piscicultura; indstriamoveleira (plos moveleiros do Tringulo Mineiro eAlto So Francisco) e a indstria txtil.

    2 . 3 . 7 - R E C I C L A G E M

    Devido desperdcio caracterstico da sociedade deconsumo moderna, desencadeou-se h alguns anosuma reao mundial voltada para a reciclagem doplstico, material largamente utilizado no mundo. Otema entretanto tornou-se controverso, devido aoscustos que o processo envolve.

    Por essa razo, o gerenciamento dos resduosplsticos tende a ser fortemente influenciado pelacombinao da legislao com aspectoseconmicos.

    O mtodo para processar os rejeitos dever ser omenos oneroso do ponto de vista econmico e omenos agressivo em termos ecolgicos, o queimpossibilitar a existncia de um processouniversalmente aplicvel, abrindo espao paraalternativas como reduo de rejeitos, reutilizao,reciclagem, biodegrabilidade e incinerao.

    As diferenas regionais e a legislao pertinenteinfluenciaro a seleo final do processo, mas osaspectos econmicos sero sempre um fatordeterminante.

    Especialistas afirmam que, se for adotada umaabordagem na forma de sistemas de solues paratodas as questes relacionadas aos rejeitos slidos deplsticos, haver aplicaes economicamente viveispara cada um dos mtodos de gerenciamento deresduos slidos.

    Atualmente, muitos esforos esto sendo realizadospara minimizar a quantidade de embalagens utilizadas.Cada vez mais, os produtos esto sendocomercializados em sua forma concentrada(amaciantes para roupas, detergentes, etc). Filmesextrusados, com espessuras mais finas, j so umarealidade em sacos de lixo e entulho, bem como emsacos para produtos diversos e sacolas desupermercados. A tecnologia de materiais e processosvem sendo aplicada na melhoria da resistncia e daspropriedades de barreira nas embalagens flexveis.

    Todavia, a reduo de rejeitos ou mesmo suareutilizao ou ainda a utilizao de polmerosbiodegradveis (ainda em fase embrionria) noresolvero, em curto prazo, a questo crtica docrescente volume de rejeitos para um espao para lixocada vez menor.

    A reciclagem mecnica tem sido uma prtica bastanteutilizada no Brasil dentro do sistema degerenciamento de resduos slidos plsticos, paraminimizar os impactos que o desenvolvimentoindustrial tem causado ao meio ambiente. Alm disso,h uma preocupao ligada diretamente reciclagemdo plstico usado. O material reciclado j vistocomo uma alternativa para os transformadoresvisando a reduo dos custos de produo.

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 23

    A maior parte reciclada proveniente de plsticosusados, que atualmente representam 15% de todo olixo reciclado no Pas, visto que as aparas de papel, emsua quase totalidade, so reutilizadas pelos prpriostransformadores. Esses plsticos so o polietileno dealta densidade [PE-AD], consumido por fabricantesde engradados de bebidas, baldes, garrafas, tambores,autopeas e outros; o polietileno de baixa densidade[PE-BD], utilizado por fabricantes de embalagensflexveis; o policloreto de vinila [PVC], comum emtubos, conexes e garrafas para gua mineral edetergentes lquidos; o polipropileno [PP], usado emembalagens de massa e biscoitos, potes de margarina,seringas descartveis e autopeas, entre outros; opoliestireno [PS] utilizado na fabricao deeletrodomsticos e de copos e pratos descartveis.

    No aproveitamento da sucata oriunda de lixesurbanos, obtm-se um rendimento mdio de 50% emvolume, e, na recuperao de plsticos provenientesde indstrias e supermercados, os ndices delucratividade so ainda maiores. Todavia, dependendodo material a ser reciclado e das garantias demanuteno das caractersticas originais da resina, amargem de rentabilidade varivel.

    Uma nova resina tornou-se um grande problemaambiental, o polietileno tereftalato (PET), utilizado nafabricao de garrafas para refrigerantes. A amplaaceitao do PET como material para embalagens fezcom que ele se tornasse objeto de muitos estudos.

    O PET lidera a lista dos plsticos reciclveis, posiogarantida no s pelas propriedades da resina, comotambm pelo aumento de sua demanda, conformeatesta a ABEPET.

    O maior mercado para o PET reciclado no Brasilso as indstrias que produzem fibras para afabricao de cordas (multifilamento), fios decostura (monofilamento) e cerdas de vassouras eescovas. Outra parte destinada moldagem deautopeas, lminas para termoformagem, garrafasde detergentes e leos lubrificantes, mantas deno-tecido, carpetes e enchimentos detravesseiros. Atualmente, a reciclagem do PETrequer investimentos mais altos que as outrasresinas.

    No mercado brasileiro, o surgimento de novasrecicladoras facilitado pela aplicao de umcapital relativamemnte pequeno para comprarsucatas e pelo baixo nvel de exigncia tcnica de

    muitos transformadores, cujas linhas de produtosno requerem elevados padres de qualidade.

    Em contrapartida, so grandes as dificuldadespara uma pequena empresa se manter nonegcio: instabilidade no fornecimento de sucataou aparas, variao de preos e utilizao demtodos inadequados para o processamento dosmateriais. Pode-se dizer que esse segmento, noBrasil, marcado pela incessante abertura efechamento de empresas.

    Minas Gerais possui 16 unidades de reciclagem deplsticos, nenhuma de PET (apenas moagem degarrafas, cujos flakes so enviados para So Paulo). um setor tambm em desenvolvimento, apesar derepresentar a menor porcentagem (8%) em relao aototal do setor de transformao plstica do Estado.Em 1998, existiam apenas cinco indstriasespecializadas em reciclagem de plstico, o que mostraum crescimento de 200%.

    2 . 4 - A S M A T R I A S - P R I M A S

    As matrias-primas utilizadas na indstria detransformao de plsticos podem ser divididasem trs classes: commodities, plsticos deengenharia e reciclados.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 24

    Commodities

    Nesse grupo esto os polietileno de alta (PE-AD) ebaixa (PE-BD) densidades, polietileno linear de baixadensidade (PE-L-BD), polipropileno (PP), policloretode vinila (PVC), poliestireno (PS) e o polietilenotereftalato (PET),sendo as matrias-primas maisutilizadas por essa indstria.

    Plsticos de Engenharia

    So muitos os plsticos de engenharia, dentre eles,pode-se citar: ABS; PA,6; PA,66; PBT; PC; POM;SAN; Surlin.

    Reciclados

    As matrias-primas normalmente recicladas so: PE-AD, PE-BD, PE-L-BD, PET, PP, PS e PVC.

    OS TERMOPLSTICOS NO BRASIL

    AS COMMODITIES

    PVC

    O consumo do policloreto de vinila vemcrescendo, desde 1993, a uma taxa mdia de 8%ao ano. Como o governo est empenhado emprivatizar os servios de saneamento bsico, aconstruo civil, que lder no consumo dessetermoplstico, acaba por aumentar ainda mais ademanda pelo PVC.Com relao aos processos que mais utilizam o PVC,tem-se a extruso (61,57%) na qual sobressaem tubos;injeo (14,4%), onde as conexes atuam com grandeporcentagem, laminao (9,8%), sopro (6,36%),rotomoldagem (0,67%) e outros (7,20%).

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICO

    PE-AD

    Esse o termoplstico que possui o maiornmero de produtores no Brasil e uma dasresinas que mais evolui no mercado nacional. Oconsumo aparente subiu das 245.000 toneladas,no incio da dcada, para cerca de 645.000toneladas em 1999, computando um crescimentomdio anual de 10%.

    Os processos nos quais o PE-AD mais utilizado sosopro (com 36,3%), extruso (43,04%), injeo(18,25%) e outros (2,41%).

    PE-BD e PE-L-BD

    O polietileno de baixa densidade linear atualmente aresina que mais cresce no Pas, proporcionando umaumento significativo na performance do PE-BD.

    ves,e

    oo

    deD.do adedoorE-

    TABFORNECEDO

    Pas Empresa Loca

    Dow-Petropol PloIpiranga Petroqumica Plo

    Argentina

    OPP Petroqumica PloSolvay So Politeno Plo

    Brasil

    Polialden PloVenezuela Plastialgo Plo

    Fonte: Webplastics / 2000

    TABFORNECEDO

    Pas Empresa

    Dow-Polisur PloIpako Ense

    Argentina

    ICI-Duperial San Petroqumica Triunfo PloOPP Petroqumica PloUnion Carbide CubaOPP Petroqumica Plo

    Brasil

    Politeno PloChile PetroDow ConcColmbia Policolsa BarrVenezuela Polilago Plo

    Fonte: Webplastics / 2000

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSDiante do aumento da resina linear, o PE-BD deagora associar sua imagem a usos mais especficocomo fios e cabos, rtulos de alto brilho revestimento de sacaria de rfia.

    Os processos que mais utilizam PE-BD so: extrus(71,65%), sopro (6,97%), injeo (6,64%), lamina(2,68%) e outros (12,06%).

    Boa parte do PE-BD que era utilizada no segmento embalagens flexveis perdeu lugar para o PE-L-BTal fato se justifica pelos investimentos nas plantas PE-L-BD, o que no ocorre nas de PE-BD devidomaiores gastos de energia em sua produo, alm uma maior tendncia, a mdio prazo, da extruso tipo linear sem misturas, o que leva a filmes de menespessura e mesmo desempenho mecnico dos de PBD.

    PS

    ELA 15RES DE PE-AD

    lizao Capacidade(mil ton)

    Participao%

    Bahia Blanca 62 6,5 Triunfo 410 43,0

    TICOSS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 25

    Triunfo 52 5,5Paulo 80 8,4 Camaari 100 10,5 Camaari 150 15,7 Zulia El Tablazo 100 10,5

    Total: 954 100

    ELA 16RES DE PE-BDLocalizao Capacidade

    (mil ton)Participao

    % Bahia Blanca 90 8,6nada/BA 15 1,4Lorenzo/SF 20 1,9 Triunfo 150 14,4 Triunfo 160 15,3to/SP 140 13,4

    So Paulo 130 12,5 Camaari 145 13,9epcion 43 4,1

    ancabermeja 80 7,7 Zulia El Tablazo 70 6,7

    Total: 1.043 100,00

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 26

    De 1996 a 2000, a produo nacional foi insuficientepara atender a demanda de poliestireno, sendonecessrias importaes mdias anuais de 100.000toneladas, o que explica a escassez dedesenvolvimentos em PS no Pas antes do Plano Real.

    Os processos que utilizam PS so extruso (45%),injeo (40%), termoformagem (10%) e outros (5%). PP

    Entre 1994 e 1999, o consumo brasileiro depolipropileno aumentou cerca de 300.000 toneladas.As projees demonstram evoluo mdia anual de10%, no perodo de 1998 a 2005.

    A distribuio de consumo do polipropileno nosprocessos extruso (51,73%), injeo (34,06%),sopro (8,26%), rotomoldagem e termoformagem(5,95%)

    PET

    O polietileno tereftalato cresceu muito em termos deconsumo nos ltimos anos. Em 1990, o consumodomstico no chegava a 20.000 toneladas, enquantoque em 1999, o volume consumido aumentou para330.000 toneladas.

    A produco de PET na Amrica Latina liderada peloBrasil, cuja capacidade instalada de 253.000toneladas anuais (Rhodia-Ster com 180.000 t/ano ;Propet com 60.000 t/ano e a Fibra Nordeste com13.000 t/ano), seguida pela Argentina, com um130.000 t/ano (Eastman).

    OS PLSTICOS DE ENGENHARIA

    TABELA 17FORNECEDORES DE PE-L-BD

    Pas Empresa Localizao Capacidade(mil ton)

    Participao%

    Argentina Dow-Polisur Plo Bahia Blanca 120 15,9OPP Petroqumica Plo Triunfo 208 21,8Ipiranga Petroqumica Plo Triunfo 75 7,9OPP Petroqumica Plo Camaari 100 10,5

    Brasil

    Politeno Plo Camaari 100 10,5Venezuela Polilago Plo Zulia El Tablazo 150 15,7

    Total 753 82,3 Fonte: Webplastics / 2000

    TABELA 18FORNECEDORES DE PP

    Pas Empresa Localizao Capacidade(mil ton)

    Participao%

    Petroqumica Cuyo Lujan de Cuyo 120 8,3ArgentinaPetroken Ensenada/BA 100OPP Petroqumica Plo Triunfo 550 38,1Ipiranga Petroqumica Plo Triunfo 150 10,4Polibrasil Mau/SP 110 7,6Polibrasil Plo Camaari 140 9,7

    Brasil

    Braspol Duque de Caxias/RJ 150 10,4Colmbia Polipropileno Cartagena 140 9,7Venezuela Propilven Plo Zulia El Tablazo 84 5,8

    Total 1.444 100,0 Fonte: Webplastics / 2000

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL)

    Os fabricantes nacionais de plsticos deengenharia apostam no imenso potencial doscomponentes automotivos e pecas tcnicas, osdois sustentculos da demanda desses materiaisnobres.

    A maior aplicao dos plsticos de engenharia ainda no setor de autopeas, seguido pelo eletroeletrnico,de eletrodomsticos e de telecomunicaes. Asprincipais resinas utilizadas atualmente so:

    ! PA,66 (poliamida, 66) utilizada na injeo decarcaas de motores eltricos e abraadeiras decabos eltricos. Seu principal uso est nasautopeas como conectores de mangueiras, dutosde ar, capas anti-rudo alojadas sobre o motor,tampas de comando de vlvula e blocos desustentao dos pedais;

    ! PA,6 (poliamida, 6) grande utilizao emcompostos para injeo de autopeas, tais comoaceleradores, coletores de admisso de gases,caixa de radiador, sistema de aquecimento de ar eportinhola do compartimento do tanque decombustvel. Tambm muito utilizada comoresina de barreira para embalagens flexveis ousopradas;

    ! PPO (Noryl GTX) autopeas - o carroMercedes Classe A utiliza a resina na fabricaode seus pra-lamas;

    ! PC (policarbonato) tem um uso diversificado,como na produo de carcaas de celulares,garrafes para gua mineral, frascos paramamadeiras, lentes de faris dianteiros de carros,chapas compactas e alveolares para construocivil, CD, DVD e CD-ROM;

    ! ABS (acrilonitrila butadieno estireno) muitoutilizado na fabricao de eletrodomsticos eautopeas.

    MINAS GERAIS E AS RESINASTERMOPLSTICAS

    Minas Gerais possui apenas uma unidadepetroqumica, localizada em Poos de Caldas, aRhodia-Ster, especializada na fabricao deresinas PET, com uma capacidade de 180.000toneladas anuais. A demanda das demais resinas suprida pelos plos petroqumicos da Bahia, de

    So Paulo e do Rio Grande do Sul. Atualmente,o consumo dessas resinas est em torno de198.000 t/ano [1] .As figuras 15 e 16 representam a diviso dasmatrias-primas em Minas Gerais e suadistribuio, por regio.

    As figuras 17,18 e 19 representam a porcentagem deconsumo de cada matria-prima em seu respectivogrupo.

    Regio

    MetalrgicaZona da MataSul de MinasTringuloAlto S. Franc.Rio DoceTotal

    Quadro Resumo [1]t/ano

    92.388 9.036 74.820

    20.292 108 1.080197.72427

  • Com m odities94,6%

    Reciclados2,8%

    Plsticos deEngenharia

    2,6%

    Fonte : IN DI / 1999

    FIG URA 15

    DIVISO DAS M ATRIAS-PRIM AS [1]

    Sul37,9%

    Rio Doce0,5%

    M etalrgicae C. Vertentes

    46%

    Alto So Francisco1,6%Tring. Alto Paran.

    10,3% Zona da M ata3,7%

    FIG URA 16DISTRIBUIO REG IO N AL DAS M ATRIAS-PRIM AS

    [1]

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 28

    Fonte: IN DI / 1999

  • 2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    PET17%PS

    6%

    PVC17%

    PE-L-BD

    PE-BD16%

    PE-AD15%

    FIG URA 17

    DISTRIBUIO DE CO N SU M O DAS M ATRIAS-PRIM ASCO M M O DITIES

    [1]FIG URA 18DISTRIBUIO DE CO N SU M O DAS M ATRIAS-PRIM AS

    PLSTICO S DE EN G EN H ARIA

    [1]

    O utros8,7%M BS

    0,9%

    PA,624,3%

    SAN0,4%

    N oryl13,9%

    Surlin0,1%

    ABS24,3%

    PP20%

    9%

    Fonte: IN DI / 1999A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 29

    Fonte: IN DI / 1999

    PPBO7,2% PO M

    6,2% PTFE0,2%

    PC0,6%

    PA,669,4%

    PBT0,1%

    Polister3,7%

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE P

    CONSUMO DE M

    Regio Commod

    Metalrgica 86.26Zona da Mata 7.24Sul de Minas 73.22Tringulo 19.20Alto S. Franc. 3Rio Doce 1.08

    Total 187.05 Fonte: INDI / 1999

    PP Rec.32,4%

    PE-L-BD Rec.0,2%

    PE Rec.4,4%

    D Rec.,6%

    PS Re0,3%

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 19DISTRIBUIO DE CO N SU M O DAS M ATRIAS-PRIM AS

    [1]

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSPE-A26

    c. PVC Rec.2,6%

    RECICLADO STABELA 19ATRIA-PRIMA X REGIO [1]

    (T/ANO)

    ities Plsticos deEngenharia

    Reciclados

    8 4.692 1.4288 - 1.7884 420 1.1760 12 1.0806 48 240 - -6 5.172 5.496

    PE-BD Rec.33,5%LSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 30

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 31

    2 . 5 - E Q U I P A M E N T O S

    Os equipamentos bsicos utilizados na indstria detransformao plstica so os seguintes:

    ! Injetoras;! Sopradoras;! Extrusoras;! Termoformadoras;! Rotomoldadoras;! Impressoras;! Laminadoras.

    Os Equipamentos Bsicos no Brasil

    Existem aproximadamente 40.000 equipamentosbsicos em atividade no Pas, boa parte deles jdefasada tecnologicamente. Mas, com a globalizao, aalta competitividade, os aprimoramentos nosequipamentos, a automao e servios de assistnciatcnica, a tendncia que esse cenrio mude e oparque de mquinas se renove.

    2.1.1 -

    2.1.2 -

    Injetoras

    Nesse segmento, existem cinco fabricantes nacionais euma vasta rede de marcas internacionais. O parqueindustrial do Pas corresponde a aproximadamente27.000 injetoras em ao e vendas de 1.200 mquinasao ano.

    A Romi a maior indstria nacional de injetoras,especialmente modelos informatizados, de mdios epequenos tamanhos. Outros fabricantes nacionais deinjetoras de grande expresso so: Semeraro (operacomo representante e montadora de injetoras daitaliana Sandretto), Oriente, Jasot e Himaco. Essasempresas se destacam pela montagem de mquinasrobustas de pequeno e mdio portes, a partir detecnologias mundialmente consolidadas.

    Sopradoras

    O parque industrial estimado em cerca de 7.000sopradoras em funcionamento e, anualmente, sovendidas 300 unidades.

    Dos competidores internacionais, a fbrica da alemBekum est h mais tempo no Brasil. Seus destaquesso as linhas para sopro de tanques automotivos emquinas para operar em sopro in house (anexo linhade envase) de produtos de limpeza domstica.

    H tambm as linhas de sopro licenciadas da norte-americana Uniloy Milacron, da francesa Sidel e datambm alem Krupp, voltadas especificamente parao sopro de polietileno tereftalato (PET).

    Nacionalmente, sobressai a Pavan Zanetti. Hmais de 30 anos a empresa responsvel pormais de 2.000 sopradoras em funcionamentoentre transformadores voltados para o PVC, PP,PEAD e PEBD. Outros fabricantes nacionais desopradoras so Semeraro (alm de suasmquinas, agente e montadora de cincomodelos de sopradora da Uniloy), CenterDeutec, JAC, Pugliese, Rusa e Rogerflex

    Extrusoras

    O maior mercado dos fabricantes de extrusoras so asindstrias de embalagens flexveis, que detm umparque estimado em 5.500 extrusoras em ao.

    A Carnevalli, um dos principais fabricantes nacionais ebem-sucedida em monoextrusoras, em especial paraembalagens de polietileno de baixa densidade linear(PE-L-BD), comeou a produzir extrusoras blow detrs, cinco e sete camadas e, em breve, dever fabricarextrusoras de filmes planos (cast). Sua concorrenteRulli Standard est consolidada no mercado demquinas para filmes monocamada e na construo decoextrusoras para pelculas de trs camadas e j estudaa possibilidade da montagem de extrusoras paraflexveis de cinco camadas. A AC Mack (antiga Ciola)tambm uma referncia expressiva na rea deextrusoras brasileiras, fabricando extrusoras verticaisde filmes monocamada de PP, amplamente utilizadosno Brasil em embalagens como as de massasalimentcias secas. Recentemente, passou a produziruma nova verso para filmes planos com largura tilde 1.000 mm.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 32

    Internacionalmente, destaca-se a Reifenhauser (nosetor de flexveis monocamada) e a Barmag,especializadas em equipamentos destinados produo de rfia de PP, amplamente utilizada noensaque de gros na agroindstria. Convm salientar aWortex, que reativou, em 1999, sua montagem deextrusoras mono-rosca para transformar PVC em p,ou tipos especiais para gerar o encapamento externomulticamada, base de PEAD, de gasodutos.

    2.1.3 -

    Termoformadoras

    O parque de termoformadoras (obtido atravs dedados estatsticos) constitudo por 2.023equipamentos, sendo a maior parte deles de pequenoporte. interessante notar que o perodo com omaior nmero de aquisies de novos equipamentosocorreu entre 5 e 10 anos atrs, embora o nvel atualde novas aquisies no seja desprezvel.

    Rotomoldadoras

    O parque de rotomoldadoras (obtido atravs de dadosestatsticos) possui 252 equipamentos para atransformao de plsticos. A grande maioria dessesequipamentos de pequeno porte (70%), com cargamxima de at 50kg, 6% apresentam carga mximaentre 151 e 500kg, 14% entre 501 e 1.000kg e 10%acima de 1.000kg.

  • Minas Gerais e osEquipamentos Bsicos

    Apenas 102 empresas (61,1% do total estudado)forneceram os dados sobre equipamentos, nohavendo estimativas para os 38,9% restantes.

    Avaliando Minas Gerais globalmente, observa-seo predomnio de injetoras e extrusoras. Os doisequipamentos representam 74,8% do parque demquinas transformadoras de plsticos de Minas.

    FIGURA 20DISTRIBUIO DOS EQUIPAMENTOS DO PARQUE MINEIRO DE TRANSFORMAO PLSTICA

    Impressora

    TABELA 20DISTRIBUIO DOS EQUIPAMENTOS EXISTENTES

    NOPARQUE MINEIRO DE TRANSFORMAO PLSTICA [1]

    Equipamentos Quantidade (%)Extrusoras 253 28,9Injetoras 402 45,9Sopradoras 155 17,7Termoformadoras 20 2,3Impressoras 40 4,6Laminadoras 3 0,3Rotomoldadoras 3 0,3

    Total: 876 100,0 Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATU

    4,6%

    Termoformadora2,3%

    Laminadora

    Rotomoldadora0,3%

    Sopradora17,7%

    Extrusora28,9%

    Fonte:INDI / 19990,3%

    Injetora45,9%AL) 33

  • A Regionalizao [1]

    Regionalmente, os equipamentos estoconcentrados na Regio Metalrgica e Camposdas Vertentes e em seguida na Regio Sul. As

    duas reas somam 84,3% do parque deequipamentos de transformao plstica mineira,conforme demonstrado na tabela 21 e figura 21.

    TABELA 21DISTRIBUIO REGIONAL DOS EQUIPAMENTOS [1]

    Regies Quantidade (%)Met. e C. Vertentes 559 63,8Zona da Mata 60 6,8Sul de Minas 180 20,5Tring. Alto Paran. 43 5,0Alto So Francisco 27 3,1Rio Doce 7 0,8

    Total 876 100,0 Fonte: INDI / 1999

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 34

    Zona da M ata6,8%

    Alto So Francisco3,1%

    Tring. eAlto Paran.

    5,0%

    Sul20,5%

    Rio Doce0,8%

    M etal. e C. Vertentes63,8%

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 21D ISTRIBU IO REG IO N AL DO S EQ U IPAM EN TO S

  • A Idade [1]

    Nota-se uma tendncia de modernizao dosequipamentos. Aqueles adquiridos h mais de 20anos representam apenas 15% do total, enquanto

    os que possuem entre 20 e 10 anos equivalem a41% e aqueles com menos de 10 anos, 44% dototal. Os equipamentos de menor porte soconstantemente trocados e os de maior, apenasrevisados e renovados.

    TABELA 22EQUIPAMENTOS POR IDADE [1]

    Equipamentos abaixo de1980

    de 1980 a1985

    de 1986 a1990

    de 1991 a1995

    de 1996 a2000

    Extrusoras 13 60 39 61 78Injetoras 88 62 108 61 77Sopradoras 23 38 32 25 29

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 35

    Termoformadoras - 2 1 - 16Impressoras 5 5 7 12 11Laminadoras - - 1 - 2Rotomoldadoras - - - - 3

    Total 129 167 188 159 216% 15 19 22 19 25

    Fonte: INDI / 1999

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    < 1980 1980-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000

    FIG U RA 22D ISTRIBU IO G ERAL PO R ID AD E D O S EQ U IPAM EN TO S

    Fonte: IN D I / 1999

  • 2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    < 1980 1980-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 23DISTRIBUIO PO R IDADE DAS EXTRU SO RAS [1]

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    < 1980 1980-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000

    Fonte: IN DI / 1999

    FIG URA 24

    DISTRIBUIO PO R IDADE DAS SO PRADO RAS[1]A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 36

  • 2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    < 1980 1980-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000

    FIG URA 25DISTRIBUIO PO R IDADE DAS IN JETO RAS

    [1]

    Fonte: IN DI / 1999

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    < 1980 1980-1985 1986-1990 1991-1995 1996-1999

    FIG URA 26DISTRIBUIO PO R IDADE DAS IM PRESSO RAS

    [1]A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 37

    Fonte: IN DI / 1999

  • AAs Marcas [1]

    Extrusoras

    Foram citadas 23 marcas de extrusoras. As maisrepresentativas esto listadas na tabela 23. Observa-sea liderana da marca nacional Carnevalli .

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    TABELA 23MARCAS DE EXTRUSORAS MAIS UTILIZADAS [1]

    Extrusoras Quantidade Porcentagem(%)

    Carnevalli 62 24Krauss Maffei 12 5Reifenhauser 22 9Rulli 30 12S/Marca 47 19Borg-Mar 16 6Outros 64 25

    Total: 253 100 Fonte: INDI / 1999 INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 38

    FIG URA 27EXTRU SO RAS M AIS U TILIZADAS

    O utros25%

    Borg-M ar6%

    S/M arca19% Rulli12%

    Reifenhauser9%

    Krauss M affei5%

    Carnevalli24%

    Fonte: IN DI / 1999

  • Injetoras

    Foram citadas 28 marcas de injetoras. A tabela 24apresenta aquelas mais representativas.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    TABELA 24MARCAS DE INJETORAS MAIS UTILIZADAS [1]

    Injetora Quantidade Porcentagem(%)

    Battenfeld 78 20MG 41 10Oriente 28 7Pavan Zanetti 12 3Petersen 17 4PIC 25 6Romi 37 9A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 39

    Semeraro 84 21Outros 80 20

    Total: 402 100 Fonte: INDI / 1999

    O utros20%

    Sem eraro21%

    Rom i9%

    PIC6% Pavan Zanetti

    3%

    Petersen4%

    O riente7%

    M G10%

    Battenfeld20%

    FIG URA 28IN JETO RAS M AIS U TILIZADAS

    Fonte: IN DI / 1999

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE P

    Sopradoras

    As sopradoras citadas somam 16 marcas e as maisrepresentativas esto listadas na tabela 25.

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    TABELA 25MARCAS DE SOPRADORAS MAIS UTILIZADAS [1]

    Sopradoras Quantidade Porcentagem(%)

    Bekum 17 11Pavan Zanetti 60 39Pugliese 11 7Rogerflex 10 6RusaOutros

    Total:Fonte: INDI / 1999

    O utros28%

    Rusa9%

    Rogerflex6% Puglies

    7%

    SO PRADO R

    Fonte: IN DI / 1999 14 9 43 28155 100

    Bekum11%

    FIG URA 29AS M AIS U TILIZADASLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 40

    e

    Pavan Zanetti39%

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE P

    Impressoras

    Foram citadas 12 marcas de impressoras.

    2.2

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS

    TABELA 26MARCAS DE IMPRESSORAS MAIS UTILIZADAS [1]

    Impresssoras Quantidade Porcentagem(%)

    Flexopower 7 18Rami 7 18Thunder 7 18Feva 4 10Divina 3 8So Jos 3 8Outros 8 20

    Total: 39 100Fonte: INDI / 1999

    w er

    Ram i18%

    Feva10%

    Divina8%

    So Jos8%

    O utros7%

    Fonte: IN DI / 1999

    IM PRESSOFlexopo18%

    FIG URA 30RAS M AIS U TILIZADASLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 41

    Thunder18%

  • 2.6 O DESTINO DAPRODUO [ 1 ]

    2.3

    2.4

    TABELA 27DESTINO DA PRODUO [1]

    Destino t/ano %Minas Gerais 141.000 69,1Outros 62.000 30,4Exterior 1.000 0,5

    Total 204.000 100,0 Fonte: INDI / 1999

    FIG URA 31DESTIN O DA PRO DU O (% )

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 42

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    M inas O utros Exterior

    Fonte: IN DI / 1999

  • 2 . 7 - P R I N C I P A I SD I F I C U L D A D E S D E 1 9 9 9 [1]

    As principais dificuldades enfrentadas, em 1999, pelas102 empresas que responderam pesquisa foram asseguintes:

    ! Matria-prima! Tecnologia de produto! Tecnologia de processo! ICMS! Financiamento! Mo-de-obra operao! Meio Ambiente FEAM! Capital de giro! Outros: mercado competitivo, assistncia tcnica

    e impostos.

    Analisando a figura 32, observa-se que a principaldificuldade enfrentada pelas empresas em 1999 foicapital de giro (21%). Outras questes que merecemdestaque so financiamento (15%), ICMS (13%) ematria-prima (13%).

    FIG URA 32PRIN CIPAIS DIFICU LDADES DAS EM PRESAS (1999)

    [1]

    2. A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOSA INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 43

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    M atriaPrim a

    Tecnologiade Produto

    Tecnologiade

    Processo

    ICM S Financia-m ento

    M o-de-O bra

    O perao

    M o-de-O bra

    Superviso

    M eioAm biente

    FEAM

    Capitalde G iro

    O utros

    Fonte: IN DI / 1999

  • A INDSTRIA MINEIRA DE TRANSFORMAO DE PLSTICOS (UMA RADIOGRAFIA ATUAL) 44

    2 . 8 C O M P E T I T I V I D A D E

    Para que a indstria mineira de transformao deplsticos possa tornar-se mais competitiva, tantonacional quanto internacionalmente, necessriauma ampla interao entre as entidadesenvolvidas, ou seja: empresas, Governo Estadual,governos municipais, Federao das Indstrias,universidades e outras.

    A indstria mineira de transformao de plsticosapresenta deficincias em sua CapacitaoEmpresarial, que deve merecer a ateno dosempresrios do setor:

    ! em gesto, predominam empresasfamiliares, fundadas em mtodos intuitivos edissociados dos princpios modernos degesto competitiva. Observa-se a inexistnciade planejamento estratgico e operacional e,embora a concorrncia seja atravs depreos, muitas empresas no possuem gestode custos;

    ! em capacitao inovadora, as estratgiaspara conquistar novos mercados edesenvolver e diferenciar produtos estopraticamente restritas a algumas empresas debens finais. Em todos os segmentos, amaioria apresenta postura predomi-nantemente restritiva s demandas domercado. Os investimentos em pesquisa ecapacitao tecnolgica so muito baixos;

    ! em capacitao produtiva, a utilizao demodernos mtodos de organizao deproduo no generalizada no setor, e ograu de utilizao dos equipamentos baixo;

    ! em capacitao de recursos humanos, osinvestimentos so de, forma geral, muitobaixos em itens como treinamento, educaoe sade.

    Algumas das empresas no se enquadram nascaractersticas acima. So aquelas maiscompetitivas e com as melhores perspectivas deexpanso, sendo as mais capacitadas no fatorinovao. Estas empresas so, tambm, as mais

    internacionalizadas. Um exemplo so as fbricasde autopeas.

    Com relao aos condicionantes externos dacompetitividade, na indstria mineira detransformao de plsticos, predominam as pequenasempresas, com baixa capacidade financeira.

    Por isso, a sua capacitao em pesquisa edesenvolvimento, recursos humanos e gesto s seviabiliza atravs de cooperao horizontal, na medidaem que criam as escalas adequadas de operao. Oscomportamentos cooperativos nesse nvel inexistem,com exceo das indstrias de autopeas. Acooperao vertical precria, embora sejadeterminante na competitividade das cadeiasprodutivas. A importncia desse fator cresce medidaque as cadeias apresentam elos mais frgeis do pontode vista de capacidade e capacitao produtiva.

    Com relao ao acesso matria-prima, a indstriamineira de transformao de plsticos se ressente dafalta de petroqumicas no Estado. Mas, com aimplantao, em Contagem, de uma central dedistribuio de resinas termoplsticas de um dosmaiores grupos petroqumicos do Pas, as indstriasmineiras vm sendo atendidas praticamente nosistema just in time.

    Acredita-se ser praticamente impossvel, nos prximos20 anos, a instalao de um plo petroqumico emMinas Gerais. Com isso, as demais petroqumicas doPas deveriam seguir o mesmo caminho do grupopioneiro, que a cada dia aumenta sua participao naindstria mineira de transformao de plsticos.

    No que se refere a servios pblicos e privados, muito boa a infra-estrutura econmica de MinasGerais (transportes, energia e telecomunicaes), oque possibilita s empresas mineiras maiorcompetitividade, especialmente aquelas com voca