planos: intervenção na «cidade histórica»

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PLANOS Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores [email protected] PPP’s: Polis, Planos e Projectos Ciclo de debates sobre cidades e ordenamento do território . FLUP 2012-01-20

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Apresentação realizada no âmbito do Ciclo de debates sobre cidades e ordenamento do território, Curso de Mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território «PPP’s: Polis, Planos e Projectos» - Faculdade de Letras da Universidade do Porto - 2012-01-20

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Page 1: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

PLANOS

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores [email protected]

PPP’s: Polis, Planos e Projectos

Ciclo de debates sobre cidades e ordenamento do território . FLUP 2012-01-20

Page 2: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Page 3: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Planeamento / Gestão Urbana Salvaguarda do

Património

Interacção / Conflito

Page 4: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Instrumento Área

Interacção / Conflito

Page 5: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 50 A Crítica à Cidade Moderna

Crítica ao Movimento Moderno por via interna 1956 - 10º CIAM em Dubrovnik No congresso concluí-se que o sentimento era comum à maioria dos congressistas Já não se acreditava numa metodologia comum válida à escala internacional Ganha importância o contextualismo, característica pós-moderna, que permite o interesse renovado pelas cidades antigas

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Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 60 Uma nova concepção Urbana

Kevin Lynch - The image of the city (1960) Visão da cidade através da perspectiva humana Visão psicológica da cidade - «imaginabilidade»

Jane Jacobs, The death and live of great american cities (1961) Crítica à tentativa de tipificação da vida urbana

Gordon Cullen - Townscape (1961) A estética da cidade e as perspectivas urbanas O impacto da paisagem urbana nos seus habitantes Norberg-Schulz, A paisagem e a obra do homem (1968) abordagem ao conceito e importância do lugar

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Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 60 Uma nova concepção Urbana

Arquitecto Aldo Rossi, L’architettura della città, 1966 Síntese do debate sobre a cidade e a intervenção na cidade existente

Arquitecto Vittorio Gregotti, Il territorio dell’architettura, 1966 Chama a atenção para o contexto (território e arquitectura)

Page 8: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

As experiências Inglesa e Francesa

Configuram duas linhas de actuação distintas: uma operativa e outra normativa, que influenciaram a experiência portuguesa 1953 - Inglaterra - Historic Buildings and Ancient Monuments Act - Conservation Areas 1962 – França - Lei do Património, dita Loi Malraux - Secteurs Sauvegardés

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Page 9: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Realização de estudos-piloto Conservation Studies - em Bath, Chester, Chichester e York Tipologia próxima dos Planos Estratégicos Metodologia:

Levantamento rigoroso da situação existente - inquéritos sociais e ao edificado

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Page 10: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A Study in Conservation – York Enquadramento

Page 11: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A Study in Conservation – York Cadastro

Page 12: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A Study in Conservation – York Usos

Page 13: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A Study in Conservation – York Fachadas / Épocas de Construção

Page 14: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Inglesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A Study in Conservation Propostas:

Revitalização do comércio

Controle da qualidade arquitectónica

Prioridades de reabilitação

Análise dos custos e benefícios da

intervenção

Pedonalização e Traffic calming

Plano de Acção Gestão contínua do processo in loco

Page 15: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Na Lei Malraux definem-se os Secteurs Sauvegardés Zona que delimitava uma área patrimonial temática e essencialmente museográfica, historicista e turística (o bairro gótico, a cidade intra-muros, etc..)

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A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Secteurs Sauvegardés

Carcassone

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A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Secteurs Sauvegardés

1964

Rouen

Page 18: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Em 1963 a lei é regulamentada e cria oficialmente a figura do Plan Permanent de Sauvegarde et de mise en valeur

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A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

1965

Plan de Sauvegarde - Bourges

Page 20: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

A filosofia historicista e monumentalista inerente à lei de 1962 não dá resposta aos problemas dos centros históricos e cria dois problemas:

Exclusão para a periferia dos habitantes dos Secteurs Sauvegardés Musealização dos centros históricos (Carcassone)

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A Experiência Francesa

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Os Planos de Salvaguarda são integrados no Code de l’Urbanisme e começam a considerar as políticas globais da cidade Continuam, apesar de tudo, a ser essencialmente um instrumento regulamentar e normativo

Page 22: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

1975 - Ano Europeu do Património Arquitectónico

Doutrina da «Conservação Integrada»

Bolonha – (60-70) Entendimento do centro histórico como fazendo parte da totalidade da cidade, incluindo nos aspectos sociais

Page 23: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Em termos conceptuais e ideológicos

O aspecto ideológico na reabilitação do centro histórico

Contenção da política expansionista

Definição da política de «crescimento zero»

Entendimento da cidade de Bolonha como pertencendo a um

território mais vasto e com o qual tem de manter um equilíbrio -

ordenamento do território

Definição de programas e estratégias urbanas numa escala crescente,

do lote ao território

Democratização das decisões municipais - conselhos de quarteirão

Page 24: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Contenção da expansão urbana

Page 25: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Page 26: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Em termos metodológicos

Estudos rigorosos de morfologia urbana e tipologia arquitectónica - possibilidades de reutilização do edificado para usos contemporâneos Reutilização social dos edifícios históricos de grande dimensão Reabilitação dos espaços públicos como catalizadores da reabilitação privada

Page 27: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Estudos de

morfologia urbana

e

tipologia do edificado

Page 28: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Estudos de morfologia urbana e tipologia do edificado

Page 29: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Estudos de morfologia urbana

e tipologia do edificado

Page 30: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

1969 – Plano do Centro Histórico (conservação do edificado)

Page 31: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

1969 – Plano do Centro Histórico (tipologias do edificado)

Page 32: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Em termos metodológicos

Operação de conjunto nos quarteirões Logradouros socializados Contratos individuais Utilização das leis existentes de financiamento e expropriação para habitação social «nova», na reabilitação

Page 33: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Operação de conjunto

nos quarteirões

Page 34: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha

Operação de conjunto

nos quarteirões

Page 35: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha 1969

conversão de um ex-convento na via Pieralata

para centro comunitário do quartiere Saragozza

Page 36: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência de Bolonha

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Bolonha 1975-85

Reabilitação do conjunto urbano de San Leonardo para Habitação Social

Page 37: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Internacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Resumo

Experiência Inglesa configura uma linha operativa Conservation Areas e Estudos Piloto

Experiência Francesa configura uma linha normativa Secteurs Sauvegardés e Plan de Sauvegarde et de Mise en valeur

Experiência de Bolonha alarga os conceitos de intervenção nos centros históricos ainda actuais

Page 38: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 60 - Uma Nova Atitude

Entre 1955 e 1960 realizou-se o «Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa» Revela uma arquitectura até então negligenciada, traduzindo uma nova atitude perante o património Dá a conhecer as soluções técnicas e plásticas da arquitectura tradicional, que foram assimiladas na nova praxis arquitectónica Esta atitude é distinta da que criou o modelo «Português Suave»

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Entre 1955 e 1960 realizou-se o «Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa»

Page 40: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Entre 1955 e 1960

realizou-se o

«Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa»

Page 41: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

1951 CIAM VIII - Hoddesdon

Page 42: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

1959 CIAM XI – Otterlo

Fernando Távora (Mercado Santa Maria da Feira 1953-59)

Viana de Lima (Hospital de Bragança 1957)

Page 43: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Estudo de Prospecção e Defesa da Paisagem Urbana do Algarve»

31 volumes até 1970

Cabeça Padrão

Manuel Laginha

Campos Matos

Serviço de Defesa e Recuperação da Paisagem Urbana (DGSU)

Page 44: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Townscape, it’s classification,

preservation and recuperation

Page 45: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

O C.R.U.A.R.B.

É criado em 7 de Outubro de 1974 o Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo (CRUARB) Não existe um Plano oficial, mas sim projectos concretos de arquitectura, revelando-se por isso uma experiência essencialmente operativa Composição multidisciplinar da equipa de trabalho

Arquitectos, engenheiros, desenhadores, historiadores, técnicos do serviço social

Génese daquilo que viriam a ser as experiências dos Gabinetes Técnicos Locais (GTL) a partir dos anos 80

Page 46: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

O CRUARB vai basear o seu trabalho num estudo elaborado por Fernando Távora, conhecido como o «Relatório de 1969» Este estudo reconhecia a área como sendo composta pelas suas

características físicas, assim como sociais, prevendo a reabilitação de ambas

Page 47: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

O CRUARB

Page 48: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

O CRUARB

Page 49: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

As Primeiras Experiências de Salvaguarda

Estudo de Preservação e Renovação Urbana de Ponte de Lima (1979-1982) Estudo requerido pela autarquia à Direcção-Geral do Planeamento Urbanístico

em 1979 Programação e coordenação do estudo ficou confiada ao arquitecto Vasco

Massapina, antigo estagiário de Joaquim Cabeça Padrão

Page 50: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Estudo de Preservação e Renovação Urbana de Ponte de Lima (1979-1982)

Page 51: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Plano Parcial de Urbanização do Núcleo Central Histórico de Beja (1978-1980) Arquitecto Vasco Massapina e Dr. José Manuel da Silva Passos (Estudo

do Algarve) fazem parte da equipa Influências claras da experiência de Bolonha Estudo essencialmente normativo, prevendo também os planos de

pormenor para concretizar as políticas Só foi aprovado em 1986

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Plano Parcial de Urbanização do Núcleo Central Histórico de Beja (1978-1980)

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

As Primeiras Experiências de Salvaguarda

Planos de Beja e de Ponte de Lima:

Estabelecem a metodologia para os primeiros planos de salvaguarda

Fazem parte da bibliografia dos primeiros planos de

salvaguarda Realizam a síntese das experiências internacionais,

francesa, inglesa e italiana

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 80 - A Estabilização das Práticas e dos Conceitos Nuno Portas

Redige vários textos que definem as práticas e os conceitos da reabilitação dos centros históricos

«Velhos centros vida nova» (1981) «Notas sobre a intervenção na cidade existente» (1985)

Posições teóricas surgem na sequência do Plano de Bolonha e nas posições de Aldo Rossi Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo nos tempos do CRUARB e do SAAL

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Os Gabinetes Técnicos Locais

Em 1985 é lançado o Programa de Reabilitação Urbana (PRU)

Contratos de Colaboração Financeira para apoio de obras Contratos de Assistência Técnica que permite criar os Gabinetes Técnicos Locais com a vigência de 2 anos

Page 56: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Os Gabinetes Técnicos Locais

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Os Gabinetes Técnicos Locais

experiências multidisciplinares Interventores directos do planeamento e gestão das áreas urbanas Realizaram experiências de reabilitação do espaço público Realizam Planos de Salvaguarda (Arouca, Figueiró dos Vinhos)

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Anos 80 - A Estabilização das Práticas e dos Conceitos Os Planos de Salvaguarda e Valorização

É promovida a elaboração do Plano de Salvaguarda e Valorização de Ajuda/Belém (1988), pelo IPPC e Câmara de Lisboa

Page 59: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Plano de Salvaguarda e Valorização de Ajuda-Belém - Lisboa (1988)

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

O Plano de Salvaguarda e Valorização

Plano de Salvaguarda criado pela Lei do Património Cultural Português - Lei 13/85 (nunca regulamentada) Mandado regulamentar por Despacho de 1988 Incluídos nos Planos Municipais de Ordenamento de Território - DL 69/90 (não regulamentados) Planos de Salvaguarda incluídos nos Planos Especiais de Ordenamento do Território - DL 151/95 Excluídos dos Planos Especiais de Ordenamento do Território em 1996 Criada a figura do Projecto de Conservação, Recuperação ou Renovação do Edificado - DL 380/99 Lei 107/2001 - Plano de Pormenor de Salvaguarda

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A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Resumo

Existência na situação portuguesa de influências claras das experiências inglesa, francesa e de Bolonha:

CRUARB e GTL’s

Linha operativa de acordo com experiência inglesa

Planos de Salvaguarda

Linha normativa de acordo com influência francesa

Todas as experiências, em menor ou maior grau, foram influenciadas pela experiência de Bolonha, quer pela utilização de estratégias pontuais, quer pela evolução do conceito de actuação que a experiência italiana introduziu

Page 62: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Confronto planeamento normativo versus Gestão operativa

Page 63: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

A Experiência Nacional

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Situação Actual

Aposta na Requalificação Urbana e Ambiental Espaço Público (Expo 98, Programa Polis, Porto 2001)

Aposta na Reabilitação Urbana

Sociedades de Reabilitação Urbana

Lei da Reabilitação Urbana

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Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

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Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Page 66: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Zona de Intervenção Prioritária» - SRU Porto Vivo – 2005

Page 67: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

Proposta das «Áreas de Reabilitação Urbana» - SRU Porto Vivo – Outubro 2010

Page 68: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Unidade de Gestão da Área Urbana CHP» - SRU Porto Vivo – 2007/2008

Page 69: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Plano de Gestão do CHPPM» - SRU Porto Vivo – Dezembro de 2008

Page 70: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Plano de Gestão do CHPPM» - SRU Porto Vivo – Dezembro de 2008

Page 71: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Programa de Reabilitação do Morro da Sé» - SRU Porto Vivo – 2008-2012

Page 72: Planos: Intervenção na «Cidade Histórica»

Intervenção na «Cidade Histórica» Joaquim Flores

«Programa de Reabilitação do Morro da Sé» - SRU Porto Vivo – 2008-2012