planos de recuperaÇÃo de pedreiras novas abordagens · novas abordagens 20 de dezembro de 2017 ....

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PLANOS DE RECUPERAÇÃO DE PEDREIRAS NOVAS ABORDAGENS 20 DE DEZEMBRO DE 2017

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PLANOS DE RECUPERAÇÃO DE PEDREIRAS

NOVAS ABORDAGENS

20 DE DEZEMBRO DE 2017

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1. O setor na perspetiva da CCDRLVT

2. Metodologia para definição de caução 3. Afetação territorial 4. Mapa ambiental

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1. O setor na perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

A localização dos recursos geológicos com valor económico resulta de

fenómenos naturais não controláveis pela ação do homem, que vão ocorrendo

ao longo de milhões de anos, constituindo, assim, um recurso natural não

renovável

A RLVT é a região que apresenta a maior diversidade de recurso geológico

inerte explorado, representando a rocha calcária, ornamental e para fins

industriais, 90% do valor global de produção

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1. O setor na Perspetiva da CCDRLVT

No que se refere aos trabalhadores afetos

a este subsetor a RLVT absorve 22% do

total de efetivos de pedreiras do País, dos

quais 38% afetos à indústria extrativa de

rochas ornamentais e 62% à indústria

extrativa de rochas industriais.

Fonte: http://www.lneg.pt/CienciaParaTodos/edicoes_online/diversos/ind_extractiva/texto

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

O regime jurídico das massas minerais (pedreiras) encontra-se

estabelecido pelo Decreto-lei n.º 340/2007, de 12 de outubro, que altera

e republica o Decreto-lei n.º 270/2001, de 6 de outubro

Nos termos do regime jurídico são entidades intervenientes no

procedimento de licenciamento as seguintes:

DGEG

CÂMARAS MUNICIPAIS

Entidades coordenadoras do

licenciamento

CCDR

ICNF

Entidades competentes para a

aprovação do PARP

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

A análise do PARP compreende a verificação/análise:

documental, isto é se o PARP integra todos os elementos exigidos

conformidade do plano de recuperação com o plano de lavra

adequação da modelação proposta face ao contexto de inserção, incluindo a

quantificação dos volumes necessários (endógenos e / ou exógenos)

orçamento e valor da caução

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

Análise do PARP com e sem AIA

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

CONSTRANGIMENTOS AO ACOMPANHAMENTO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DO SETOR

NA PERSPETIVA DA CCDR LVT:

Reduzido número de documentos técnicos de referência

Ausência de uma base de dados nacional e regional

Inexistência de projetos georreferenciados por polígono

Práticas pouco sistematizadas e uniformizadas (quer ao nível nacional quer ao nível regional)

Desarticulação entre os vários atores intervenientes no procedimento de licenciamento, que

motiva diferentes perspetivas e abordagens sobre o “problema”

PARP – Ausência de uma metodologia para a definição do valor da caução

PARP - Ausência de um manual de procedimentos enquadrador da

compatibilidade/articulação do avanço de lavra com as ações de recuperação ambiental e

paisagística

PARP - Ausência de orientações técnicas para a adequada modelação do terreno após

exploração por tipologia de recurso geológico e contexto territorial

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

Do diagnóstico e tendo por base a expressão e impacte que

este tipo de atividade induz no território considerou-se que o

acompanhamento desta matéria merece reflexão de todos

os atores intervenientes no processo de licenciamento, em

particular da CCDR LVT, pelo que se deu inicio a um projeto

sobre e para o setor.

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

Foi efetuado o levantamento de todos os

processos existentes na CCDRLVT relativos a

projetos de massas minerais (pedreiras),

excluindo-se as licenças de prospeção e o

licenciamento de minas

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

Ourém possui o maior número de pedreiras na RLVT, com dois núcleos

compostos por inúmeras pedreiras confinantes, designadamente os núcleos de

Boleiros e de Casal Farto.

É também neste concelho que se encontra o maior número de pedreiras de

extração de blocos para fins ornamentais (24), seguido pelos concelhos de Sintra

(16) e de Santarém (15).

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

A atividade de extração de blocos é aquela que gera maior volume de

escombros, podendo atingir na maioria dos casos os 60% a 70% do material

escavado, os quais serão utilizados na recuperação

Algumas pedreiras estão autorizadas para incorporar resíduos exógenos na

recuperação final. Na RLVT identificam-se 68 explorações autorizadas a receber

material exógeno, sendo a sua distribuição a seguinte:

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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1. O Setor na Perspetiva da CCDRLVT

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2. Metodologia para definição de Caução

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2. Metodologia para definição de caução

CONSTRANGIMENTOS – ANÁLISE DE ORÇAMENTO E CONSTITUIÇÃO DO VALOR DA CAUÇÃO

A caução é um mecanismo previsto no diploma das massas minerais para garantir

que em caso de abandono / incumprimento o Estado se possa substituir ao

explorador na recuperação da área de exploração / explorada.

O Regime Jurídico das massas minerais (RJ) não apresenta definição nem distinção entre

orçamento, cálculo de custos da recuperação global e estimativa de custo unitário

O RJ não define em que perspetiva estas componentes de custos têm de ser apresentadas nos

PARP perante a Administração (se na ótica do industrial, que tem no local os meios, se na ótica

da Administração, que não tem no local nem em sua posse os meios de execução e os tem de

contratar)

Ausência de critérios orientadores para as soluções finais a aprovar, que não permite avaliar

equitativamente os vários orçamentos apresentados em linha de conta com as especificidades

técnicas entre componentes, dimensões, custo de execução

Inexistência de valores de referência para os vários trabalhos a executar

A adequação do valor de recuperação / m2 apresentado nos orçamentos analisado com base

num intervalo de valores médios definidos empiricamente pela Administração

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2. Metodologia para definição de caução

Caução / Garantias bancárias

Do universo dos 294 processos, retirando-se os projetos fora da jurisdição da

CCDRLVT (19) no que à definição da caução diz respeito, verifica-se que 95

processos não têm caução prestada.

Destes processos verifica-se que para 24 foi definido o valor da caução a

qual ainda não foi prestada

Aos 71 processos que não apresentam valor de caução relacionam-se

diversas situações, nomeadamente:

Não conclusão do processo de adaptação ao regime jurídico

vigente

a entidade licenciadora declarou o abandono

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2. Metodologia para definição de caução

Não existindo reunida/produzida informação relativa a valores de referência para a recuperação de pedreiras sentiu-se a necessidade de refletir sobre esta matéria Dessa reflexão resultou a necessidade de desenvolver um método com o objetivo de uniformizar procedimentos e definir valores de referência para análise e aprovação dos orçamentos apresentados pelos industriais O método desenvolvido tem como fim último apurar um valor de caução justo, permitindo à Administração, nos casos aplicáveis, substituir-se ao industrial, tendo em conta a qualidade ambiental e a segurança de pessoas e bens

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2. Metodologia para definição de caução

Elaborar um orçamento é um processo complexo que envolve

compilação de informação, de materiais, equipamentos e processos

construtivos que se identificam com a execução do projeto para determinar

o seu custo.

O orçamento corresponde ao cálculo do somatório das despesas que se

preveem ter com os trabalhos a executar em determinada obra, tendo em

conta: Custos Diretos (Recursos: Mão-de-Obra, Materiais, Equipamentos);

Custos de Estaleiro (Montagem, Desmontagem e Manutenção); Custos

Indiretos (Custos de Estrutura e Custos Industriais)

Para o desenvolvimento do método procedeu-se:

•à tipificação das tarefas necessárias à execução da recuperação

paisagística

•a consultas informais a empresas com experiência na execução das

tarefas e venda de materiais/serviços

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2. Metodologia para definição de caução

Para cada tarefa foi descrita a sua aplicação bem como os critérios de aplicabilidade

Para cada tarefa foi definida a unidade/medida aplicável e o valor (€) respetivo

No total foram identificadas 20 tarefas possíveis: empurre; carga e transporte com dumpers; arrumo e estaqueamento; transporte de blocos rejeitados; carga transporte e espalhamento de terra vegetal - em bancadas; carga transporte e espalhamento de terra vegetal - em superfícies aplanadas; restabelecimento do coberto vegetal com estrato herbáceo similar ao autóctone – em bancadas; restabelecimento do coberto vegetal com estrato herbáceo similar ao autóctone – em superfícies aplanadas; restabelecimento do coberto vegetal com estrato herbáceo similar ao autóctone – hidro sementeira; recuperação das zonas envolventes à cava; plantação de árvores; recuperação de áreas de massas coerentes com explosivos; manutenção; desmantelamento; reperfilamento; reperfilamento com enchimento de encosto; aquisição de terras; arrumo de material sem compactação; arrumo de material com compactação; construção de barreira de segurança passiva

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2. Metodologia para definição de caução

Para efeitos de definição/validação do orçamento apenas devem ser

consideradas as tarefas aplicáveis ao faseamento e necessidades da

recuperação proposta

Assim, os resultados da aplicação do método serão diretamente

influenciados pelo sistema de articulação Plano de Lavra / PARP

adotados, sendo que uma planificação de reposição em ato único, isto é

apenas quando esgotado o recurso (final de lavra) terá um custo diferente

de uma reposição planeada durante toda ou parte da fase de exploração

A aplicação do método teve inicio em 1 de julho de 2015, encontrando-

se a ser monitorizada a sua aplicação

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2. Metodologia para definição de caução

A definição/revisão/alteração do valor da caução inicia-se sempre com um pedido

apresentado pela entidade licenciadora, nas seguintes situações:

Atribuição de licença de exploração;

Apresentação do programa trienal;

Alteração ao PARP

Em todas as situações o orçamento apresentado contabiliza um valor bastante inferior ao

resultante da aplicação do método M5

A aquisição e movimentação de terras, a aplicação de escombros, a aquisição e aplicação de

exógenos são os fatores predominantes para essa alteração

Calcário (Blocos) Calcário (Brita) e Calcário e Margas

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3. Afetação territorial

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Âmbito do Estudo para elaboração do Índice de Afetação Territorial da

Indústria Extrativa

Espacialização Temporalidade Variáveis

RLVT

• Ourém

• Santarém

Período

2008 a 2014

- Ordenamento do

Território

- Recursos Hídricos

- Património

Fontes

EIA

3. Afetação territorial

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Índice Afetação do Impacte Ambiental Vertente Territorial

Ordenamento

Território

Recursos Hídricos/

Património

PROT OVT

PDM

REN

RAN

Recursos hídricos

superficiais

Recursos hídricos

subterrâneos

Património

Estrutura Regional de Proteção e Valorização Ambiental (1-3)

Afetação de corredor ecológico (Rede Primária, Secundária e

Complementar)

Classes de Espaços (1-5)

Indústria Extrativa, Agrícola, Florestal, Agroflorestal, Natural

Afetação (0-10)

Áreas estratégicas de recarga de aquíferos, elevado

risco de erosão

Afetação (0-5)

Afetação de linhas de água (0-6)

Existência de linhas de água, interferência na drenagem

superficial, deposição de sólidos suspensos

Afetação de captações de água (0-6)

Existência captações subterrâneas, interferência com o nível

freático, afetação da qualidade do recurso

Existência de elementos patrimoniais (0-3)

vestígios arqueológicos e/ou ocorrências

etnográficas

3. Afetação territorial

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Índice Afetação do Impacte Ambiental

Vertente Territorial

Variáveis

Parâmetros

Ambientais

Cálculo

Parcial

do Índice

Cálculo

Final do

Índice

Po

nd

era

çã

o V

ári

as

Es

ca

las

Un

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rmiz

ação

de E

scala

s

3. Afetação territorial

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Afetação Territorial

Pouco Significativa

Afetação Territorial

Significativa

Afetação Territorial

Muito Significativa

[0,0; 4,0]

[4,0; 8,0]

[8,0; 10,0]

Métrica para Determinação da Significância da Afetação Territorial

3. Afetação territorial

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Pedreiras Afetação Territorial

Soma Indice Índice Final

PROT OVT PDM REN RAN Águas Sup Água Sub Pat Arq Parcial Ponderado Casal Farto

2,0 5,0 10,0 5,0 4,0 0,0 0,0 26,00 6,84

4,66

Serradinha da Pena 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,00 0,26

Ampliação Casal Farto 2,0 1,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 13,00 3,42

Ampliação Valinho 3,0 2,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,00 3,95

Ampliação Cabeço da Moita Negra

2,0 3,0 10,0 0,0 0,0 0,0 3,0 18,00 4,74 Moita Negra

2,0 2,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14,00 3,68 Vale da Milharada

0,0 5,0 10,0 5,0 0,0 0,0 0,0 20,00 5,26 Boleiros

3,0 5,0 10,0 5,0 0,0 0,0 3,0 26,00 6,84 Vale de Carvalhosa

1,0 5,0 10,0 5,0 2,0 0,0 0,0 23,00 6,05 Cabeço de Cão

2,0 3,0 10,0 0,0 0,0 0,0 3,0 18,00 4,74 Ampliação Portela 7

0,0 2,0 10,0 0,0 2,0 0,0 0,0 14,00 3,68 Lagoa com integração da Boleiros

2,0 5,0 10,0 5,0 2,0 0,0 0,0 24,00 6,32 Serrado das Oliveirinhas

2,0 3,0 10,0 0,0 0,0 0,0 3,0 18,00 4,74

Indústria

Extrativa

Ourém

3. Afetação territorial

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Indústria

Extrativa

Santarém

Pedreiras Afetação Territorial

Soma Indice Indice Global

PROT OVT PDM REN RAN Águas Sup Água Sub Pat Arq Parcial Ponderado Ampliação Relvinha n. 2 3,0 10,0 5,0 0,0 2,0 20,0 5,26

4,86

Vale da Mata 3,0 3,0 10,0 4,0 2,0 3,0 25,0 6,58 Vale dos Sobreiros 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 3,0 21,0 5,53 Ampliação Filipedra 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 18,0 4,74 Cabeço da Giesteira 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 18,0 4,74 Covão Alto 0,0 0,00 Pia do Zé Gomes 3,0 1,0 10,0 0,0 2,0 16,0 4,21 Malhada 3,0 5,0 2,0 2,0 12,0 3,16 Ampliação Vale da Relvinha 3,0 1,0 10,0 0,0 2,0 16,0 4,21 Ampliação Chainça 3,0 5,0 10,0 0,0 2,0 3,0 23,0 6,05 Ampliação Moca Creme n.º 8 1,0 10,0 0,0 2,0 3,0 16,0 4,21 Ampliação Cabeço das Fontes 5,0 10,0 0,0 2,0 3,0 20,0 5,26 Ampliação Vale Sobreiros 3,0 1,0 10,0 0,0 2,0 16,0 4,21 Ampliação Chão de Mós 3,0 1,0 10,0 0,0 2,0 16,0 4,21 Ampliação Moca Kreme 3,0 3,0 10,0 2,0 2,0 20,0 5,26 Ampliação Relvinha n.º 5 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 18,0 4,74 Ampliação Azul n.º 4 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 3,0 21,0 5,53 Ampliação Relvinha n. 3 3,0 1,0 10,0 2,0 2,0 18,0 4,74 Fraga das Chainça 3,0 5,0 10,0 5,0 0,0 2,0 3,0 28,0 7,37

Relvinha 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 3,0 21,0 5,53

Moca Medeiros 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 3,0 21,0 5,53

Ampliação Cabeço das

Fontes 3,0 5,0 10,0 0,0 2,0 3,0 23,0 6,05

Vale Maria 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 18,0 4,74

Cabeço das Fontes 3,0 3,0 10,0 0,0 2,0 18,0 4,74

3. Afetação territorial

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Afetação da vertente territorial associada à atividade extrativa

Ourém Santarém

Percentagem de pedreiras que incidem na Classe

de Espaço de Industria Extrativa

38,5 %

21,7%

Percentagem de pedreiras que integram solos em

REN

78,5 %

86,9 %

Percentagem de pedreiras que incidem em solos

RAN.

12,5 %

13,1 %

Índice Final Ponderado do Impacte Ambiental

na Afetação da vertente Territorial

Significância da Afetação Significativa

4,66

4,86

Significativa

3. Afetação territorial

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4. Reflexão e Conclusões

Conclusão

A atividade extrativa provoca uma afetação significativa do Território

Fator determinante é a ocupação de áreas de REN

Elevada incidência de pedreiras em áreas de Reserva Ecológica Nacional e

em classes de espaço não classificadas para indústria extrativa

3. Afetação territorial

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4. Mapa Ambiental

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4. Mapa Ambiental

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4. Mapa Ambiental

pontos com erros de coordenadas

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4. Mapa Ambiental

Mapeamento em QGis Exportação para Google Earth

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4. Mapa Ambiental

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4. Mapa Ambiental

Informação a disponibilizar para o exterior

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identificação das pedreiras do seguinte modo: abandono confirmado, pedreiras em suspensão autorizada e pedreiras em processo de análise ou revisão do Plano Ambientalidentificação das pedreiras do seguinte modo: abandono confirmado, pedreiras em suspensão autorizada e pedreiras em processo de análise ou revisão do Plano Ambiental

Informação sobre o ponto de situação: abandono confirmado, pedreiras em suspensão

autorizada e pedreiras em processo de análise ou revisão do PARP.

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Pedreiras com exploração suspensa

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Diferenciação de Marcadores

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Núcleo de pedreiras de Casal Farto

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Obrigada