planos de aula - educarede - artes( 1º a o 5º ano )

68
8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO ) http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 1/68 001. Estudo de cores Disciplina: Arte - Educação Artística Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª Assunto: Cores Tipo: Artes Visuais As cores utilizadas pelos artistas na pintura de suas obras são um dos elementos da linguagem plástica que, com a linha, a forma e os materiais, constroem os sentidos das obras de arte. Para que as crianças possam perceber a força da cor na obra dos artistas sugerimos aos professores a realização do seguinte trabalho: Primeira aula Entregue para cada criança uma cópia em xerox preto-e-branco da obra Paisagem Brasileira, de Lasar Segall. Os alunos deverão pintá-la com lápis de cor ou giz de cera, colorindo essa imagem da maneira que melhor lhes convier. Guarde os trabalhos para a aula seguinte. Segunda aula Pendure na parede todos os trabalhos dos alunos e junto deles uma cópia colorida da obra "Paisagem Brasileira", de Lasar Segall. Peça aos alunos que observem todos os trabalhos do grupo e a obra de arte do artista assinalando: as que chamam mais atenção e por quê; se alguém conseguiu pintar igual ao artista; as cores que o artista utilizou na sua pintura; se a obra do artista chama mais atenção do que o trabalho dos alunos; se alguém conseguiu ser tão caprichoso quanto o artista; se existem, na pintura do artista, cores que se repetem; onde elas estão e quais são; o que acontece na pintura de Lasar Segall; o que os alunos vêem na pintura do artista; que cor mais aparece nessa pintura. Ao observar todos os trabalhos e as cores predominantes da pintura do artista, o professor pode mostrar ao grupo outras obras de Segall do período de Paisagem Brasileira e perceber os temas, as cores usadas e tentar descobrir por que as pinturas dessa fase do artista são tão coloridas. Essas informações podem ser obtidas no site do Museu Lasar Segall. Terceira aula Para finalizar esse trabalho, que objetiva o conhecimento e o uso de cores, o professor poderá propor aos alunos a pintura da paisagem brasileira por eles imaginada a partir da motivação criada pela obra apresentada. Será que ela é diferente da pintada por Lasar Segall? Por quê? A sugestão é que os alunos pintem com cores primárias, que você explicará quais são e por que são chamadas assim. Exponha os resultados juntando a eles o xerox colorido da obra do artista. Outro ponto importante é sistematizar e registrar os conhecimentos adquiridos a respeito do artista e acerca das cores escrevendo sobre o que os alunos aprenderam com esse trabalho. Por fim, decida com os alunos o local ideal para a exposição dos trabalhos. Texto original: Lelê Ancona Consultoria pedagógica: Anamélia Bueno Buoro Edição: Equipe EducaRede Os sites indicados neste texto foram visitados em 08/05/2003

Upload: jandarluiza

Post on 06-Apr-2018

274 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 1/68

001. Estudo de cores 

Disciplina: Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: CoresTipo: Artes Visuais

As cores utilizadas pelos artistas na pintura de suas obras são um doselementos da linguagem plástica que, com a linha, a forma e os materiais, constroem os sentidosdas obras de arte. Para que as crianças possam perceber a força da cor na obra dos artistassugerimos aos professores a realização do seguinte trabalho:

Primeira aula 

• Entregue para cada criança uma cópia em xerox preto-e-branco da obra Paisagem Brasileira, deLasar Segall.

• Os alunos deverão pintá-la com lápis de cor ou giz de cera, colorindo essa imagem da maneiraque melhor lhes convier.

• Guarde os trabalhos para a aula seguinte.

Segunda aula 

Pendure na parede todos os trabalhos dos alunos e junto deles uma cópia colorida da obra"Paisagem Brasileira", de Lasar Segall.

Peça aos alunos que observem todos os trabalhos do grupo e a obra de arte do artistaassinalando:

• as que chamam mais atenção e por quê;• se alguém conseguiu pintar igual ao artista;• as cores que o artista utilizou na sua pintura;• se a obra do artista chama mais atenção do que o trabalho dos alunos;• se alguém conseguiu ser tão caprichoso quanto o artista;• se existem, na pintura do artista, cores que se repetem;• onde elas estão e quais são;• o que acontece na pintura de Lasar Segall;• o que os alunos vêem na pintura do artista;• que cor mais aparece nessa pintura.

Ao observar todos os trabalhos e as cores predominantes da pintura do artista, o professor podemostrar ao grupo outras obras de Segall do período de Paisagem Brasileira e perceber os temas,as cores usadas e tentar descobrir por que as pinturas dessa fase do artista são tão coloridas.Essas informações podem ser obtidas no site do Museu Lasar Segall.

Terceira aula 

Para finalizar esse trabalho, que objetiva o conhecimento e o uso de cores, o professor poderápropor aos alunos a pintura da paisagem brasileira por eles imaginada a partir da motivaçãocriada pela obra apresentada. Será que ela é diferente da pintada por Lasar Segall? Por quê?

A sugestão é que os alunos pintem com cores primárias, que você explicará quais são e por quesão chamadas assim. Exponha os resultados juntando a eles o xerox colorido da obra do artista.

Outro ponto importante é sistematizar e registrar os conhecimentos adquiridos a respeito doartista e acerca das cores escrevendo sobre o que os alunos aprenderam com esse trabalho. Porfim, decida com os alunos o local ideal para a exposição dos trabalhos.

Texto original: Lelê AnconaConsultoria pedagógica: Anamélia Bueno Buoro

Edição: Equipe EducaRedeOs sites indicados neste texto foram visitados em 08/05/2003

Page 2: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 2/68

002. Fugindo do estereótipo I – Projeto “Árvore” 

Disciplina: Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Observação e desenhoTipo: Artes Visuais

Nas produções artísticas de alunos da 4a série são comuns alguns desenhosestereotipados como a casinha, a árvore de maçãs, o “homem palito”, pássaros em forma de um

 “v”, sol com carinha, entre outros.

O desenho estereotipado se justifica porque as crianças os identificam como aceitos, um tipo dedesenho que elas “não erram” ao realizá-lo. Esses desenhos estereotipados, no entanto, acabampor limitar as descobertas visuais e a capacidade de expressão das crianças, reduzindo seurepertório visual e expressivo.

Assim, propor desafios para os alunos desenharem, descobrindo, com o professor, novas maneirasde realizar esses desenhos consagrados amplia o conhecimento e desenvolve a expressão.

Propomos um trabalho, em três aulas, sobre o tema “árvore”, pois é um dos desenhosfreqüentemente realizados pelos alunos a partir do estereótipo. Quando solicitados a desenharuma árvore costumam apresentá-la com copa verde e maçãs vermelhas.

Na primeira aula, converse com os alunos sobre as variedades de árvores que existem, leve-os aperceber que cada tipo de árvore tem formas, linhas, cores, folhas, tamanhos, flores e frutosdiferentes. Em seguida, convide-os a dar uma volta no quarteirão da escola ou em algum outrolugar próximo, descobrindo e observando pausadamente as diferentes árvores existentes.Conversem sobre os detalhes, as semelhanças e diferenças entre uma e outra.

Ao observar essas árvores, os alunos podem registrar as observações com rascunhos de desenhosou anotações descritivas. Se não houver pelo menos duas árvores nas proximidades da escola,

passa-se para a etapa seguinte, que é a de observação de árvores em reproduções, fotografiasetc.

Se for possível, peça aos alunos que tragam de casa recortes de revistas e jornais, calendários,fotografias ou selos que contenham imagens de árvores para a próxima aula.

Para essa aula, leve reproduções de diferentes épocas com imagens de árvores que mostrem osvários momentos da História da Arte como os antigos egípcios, os artistas japoneses, os africanos,as árvores no Renascimento e na Arte Contemporânea. Pode ser interessante trazer a série deárvores criadas por Mondrian, que pode ser encontrada em livros de arte.

Mostre essas imagens aos alunos e compare-as entre si e com as que os alunos trouxeram;

proponha a observação de semelhanças e diferenças entre elas, as diversas cores que existem,quantos tons de verde conseguem identificar, as muitas formas, texturas, tipos de folha, flores,galhos, troncos e as variadas formas que os artistas usam para representar uma árvore.

Cole as imagens que você trouxe no centro de cartolinas grandes e peça que cada aluno escolhauma imagem de árvore que ele trouxe e cole em uma dessas cartolinas, justificando para a classepor que essas imagens devem ficar juntas. Monte, assim, vários painéis que poderão sercolocados nas paredes da sala. Conversem sobre esses painéis e os detalhes que osimpressionaram. Procure estimulá-los a perceber que, em Arte, não existem duas árvores iguais, anão ser que usemos um tipo de reprodução para copiar o modelo.

Na aula seguinte, com os painéis expostos, proponha a cada aluno escolher um detalhe de árvore

para ser desenhado, como os galhos, as folhas, a forma externa da árvore, a forma dos galhosetc. É interessante que eles utilizem todo o espaço da folha. Depois, organize os desenhos

Page 3: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 3/68

agrupando-os pelos temas desenhados: folhas, galhos, raízes, formatos etc.

Exponha os trabalhos para que todos observem os resultados dos temas tratados que, em geral,são bons, bens diferentes das eternas árvores com maçãs.

Discuta com os alunos sobre a possibilidade de fazer o desenho de um modo novo, que fuja ao

lugar comum. Reveja com eles as condições desse trabalho de arte – procurar conhecer o que sevai representar, observar ou mesmo imaginar esse objeto ou situação de um jeito diferente dohabitual, buscar novas formas de representá-lo.

Referência Ticuna. O livro das árvores. Benjamin Constant: Global, 2000.Programa “Um pé de que?” – Canal Futura, apresentado por Regina Casé.

Texto original: Maria Terezinha Teles GuerraConsultoria pedagógica: Anamélia Bueno BuoroEdição: Equipe EducaRede

003. Imitando animais

Disciplina: Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: TeatroTipo: Metodologias

Quando se trabalha com jogos teatrais, o objetivo é ampliar a expressividadegestual dos alunos. É preciso ter em mente que todo trabalho de teatro deve começar com umaquecimento físico a fim de preparar o corpo para que se possa trabalhar sua expressividade.

Para isso, proponha um aquecimento físico com música. Inicialmente, os alunos, orientados peloprofessor, deverão se locomover no espaço, explorando-o. A consigna consiste em acompanhar oritmo da música movimentando o corpo na altura do chão, na altura de quem está andando e nomais alto nível que conseguirem.

Com o corpo aquecido, passa-se ao aquecimento do pensamento/imagem, que consiste em umlevantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre bichos que se locomovem na altura dochão, na altura do andar humano e em alturas maiores.

Proponha que eles ocupem um lugar no espaço da sala divididos em três grupos:

• um canto para os animais que se locomovem e produzem movimentos na altura do chão;

• outro espaço para aqueles que querem trabalhar a expressividade dos animais que selocomovem no nível médio;

• outro espaço para os que querem trabalhar com alturas maiores.

Os grupos devem realizar ensaios representando o bicho anteriormente imaginado. Depois, osalunos sentam-se no chão de forma que ocupem todo o espaço da sala, e cada um apresenta seuanimal e imita sua forma de ser, ressaltando:

• posição do animal parado;• forma de locomoção;• voz (som que emite);• expressão física do animal.

Com a ajuda de todo o grupo, o professor pode propor também algumas situações nas quais os

Page 4: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 4/68

animais podem estar dormindo, comendo, passeando etc.

Novas situações de cenas podem ser criadas:

• Uma conversa entre o animal que se locomove no alto e o rastejante.

• Uma confusão criada pelos animais que se locomovem no nível médio.

• Uma coisa engraçada que acontece nos três grupos de animais...

No decorrer da atividade, é interessante a troca de personagens para que os alunos possamvivenciar diversos animais e, conseqüentemente, diferentes maneiras de produzir gestos e sons.

No final da atividade, faça uma avaliação a partir das respostas dos alunos sobre o que foi maisdifícil fazer, o que foi mais fácil e o que eles gostariam de ter feito e não aconteceu nessa aula, eaproveite esse material para preparar a próxima aula de teatro com o seu grupo.

Para aprofundar:

É interessante olhar livros e revistas com informações sobre animais, conversar sobre seushábitos, programar visitas ao zoológico, resgatar conhecimentos prévios dos alunos sobre animais,

assistir a filmes e vídeos com imagens de animais...

Texto original: Lelê AnconaConsultoria pedagógica: Anamélia Bueno BuoroEdição: Equipe EducaRede

004. O corpo pode produzir sons 

Disciplina: Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Percepção sonora, corpo, somTipo: Metodologias

Antes de iniciar esta atividade, converse com os alunos a respeito da grande variedade de sonsque podemos produzir com o nosso corpo. Dentre os inúmeros músicos que utilizam sonsrealizados com o corpo para fazer seus trabalhos, comente sobre Hermeto Pascoal e Tom Zé.

Descubra com eles sons que podemos produzir usando o corpo: palmas, voz, batidas de pé,estalos de dedos, respiração forte, estalos com a boca etc. Estimule-os a descobrir sons a partir decada parte do corpo. Para isso, proponha o seguinte jogo: “que som posso fazer com” a boca, osdentes, a língua, as bochechas, os lábios, o nariz, o rosto, os braços, as mãos, os dedos, as coxas,as pernas, os pés etc.

Em roda, realize os jogos em grupos compostos por três ou quatro alunos. Cada um deles deveráproduzir sons com apenas uma parte do corpo para o grupo seguinte responder com novas

produções de som usando outra parte do corpo. Por exemplo, um grupo bate palmas uma vez, ooutro bate os pés duas vezes, o seguinte joga um beijinho, o outro estala os dedos três vezes eassim sucessivamente. Crie vários jogos, alternando seqüências rítmicas. Uma batida conversacom cinco batidas, duas batidas conversam com quatro etc.

Na aula seguinte, conte para eles que existe um grupo chamado Barbatuques e que eles usamapenas os sons produzidos pelo corpo para fazer música. Busque materiais na Internet e emoutros locais sobre o grupo. Utilize esse material em sala de aula para desenvolver a percepçãoauditiva dos alunos, fazendo o seguinte exercício: ao ouvir fragmentos da música, as criançasdeverão descobrir com qual parte do corpo o som foi produzido.

Conclua o trabalho ouvindo uma música inteira e proponha a construção de uma mímica com

movimentos corporais tendo por trilha sonora a música do grupo Barbatuques.

Se possível, leve os alunos para assistir a uma apresentação desse grupo.

Page 5: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 5/68

 Referência: Disco do grupo Barbatuques.Tom Zé, música "Chique-chique", disco Parobelo (ele começa essa música esfregando bexigas naboca).Discos de Hermeto Pascoal.

Texto original: Lelê AnconaConsultoria pedagógica: Anamélia Bueno BuoroEdição: Equipe EducaRede

005. Paisagem sonora 

Disciplina: Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Música, paisagem sonoraTipo: Músicas

O conceito de “Paisagem sonora” tornou-se conhecido para os educadores em música a

 partir do trabalho produzido pelo professor canadense Murray Schaffer. Em seus

estudos, ele trabalha com a percepção de sons de diversos ambientes e utiliza estratégias

 para sensibilizar o ouvido de seus alunos, como fazer um passeio por um bosque de

olhos vendados.

Povos e culturas diversos apresentam paisagens sonoras diferentes. A paisagem sonora

na qual vivemos nos traz o sentimento de pertencimento, de fazer parte daquele

ambiente. Alguns músicos da contemporaneidade inspiram-se nessas diferentes

 paisagens, criando em suas composições sons que não são produzidos por instrumentos

musicais, como Hermeto Pascoal e John Cage, entre outros.

Para que as crianças sejam estimuladas a perceber e identificar sons nos diversos

ambientes em que vivem e de entender melhor o conceito de paisagem sonora, uma

atividade que pode ser proposta é um passeio pela escola. Nesse passeio, as crianças

registram em gravadores os sons do pátio, da diretoria, da rua, da sala de aula, da

cantina, da aula de Educação Física, do recreio, da sala dos professores, da entrada, da

saída, enfim, os sons que compõem a paisagem sonora da escola.

De volta à classe, todos ouvem as fitas, tentando descobrir a localização de cada som e

suas principais características - se são altos ou baixos (volume), graves ou agudos,

longos ou curtos (duração). Para ampliar o foco da discussão, pode-se conversar com osalunos e pedir-lhes que descubram outras paisagens sonoras diferentes da escola: a rua

em diferentes horários, a casa, o shopping, um ginásio de esportes, a igreja etc.

 Na aula seguinte, o professor propõe uma nova audição do material recolhido para

reorganizá-lo, estimulando as crianças a perceberem pelos sons os locais de onde foram

gravados. Depois, pode-se construir um roteiro como se fosse um percurso pela escola e

 produzir com o grupo uma nova gravação, seguindo o roteiro. Essa gravação deve

corresponder a um passeio sonoro pela escola. Esse trabalho pode ser realizado em

grupos, com cada um cuidando de uma parte do passeio.

Para finalizar a atividade, toda a classe ouve o “Passeio sonoro pela escola”, avalia ossons que descobriram nesse percurso e como esse trabalho interferiu na percepção de

Page 6: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 6/68

outros sons fora da escola.

Referência: 

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991.

Texto original: Maria Terezinha Teles Guerra

Consultoria pedagógica: Anamélia Bueno Buoro

Edição: Equipe EducaRede

006. Como trabalhar com teatro 

Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação ArtísticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Tipo: Metodologias

Essa atividade está sendo proposta para os professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário teatro, especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha Casa", do ProgramaNacional Biblioteca da Escola, distribuídos pelo Ministério da Educação.

Esse acervo, destinado a alunos de 4a e 5a séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela, conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada um deles reúne seis títulos.

A oportunidade de trabalhar com peças teatrais, além de aguçar a criatividade, o interesse e oespírito crítico dos alunos, pode trazer bons resultados com relação à leitura, à expressão oral, àintegração da classe e apreensão dos conteúdos veiculados nos textos.

As peças que compõem a coleção já foram encenadas muitas vezes, mas temos certeza que sualeitura e posterior montagem na escola, pelos alunos, mostrarão facetas ainda despercebidasdesses textos.

Para um bom trabalho, é necessário introduzir as noções do que é teatro, como se monta umapeça, o papel do diretor, dos atores, do cenário, do figurino, da sonoplastia.

Para facilitar o entendimento sobre teatro, consulte e apresente, quando necessário, o PequenoGlossário do Teatro.

•  Ator/atriz: aquele(a) que representa uma personagem.•  Cenário: conjunto de materiais e efeitos de luz, som, formas, que servem para criar um

ambiente propício para a peça teatral.•  Cenógrafo(a): aquele(a) que cria o cenário.•  Coreógrafo(a): aquele(a) que cria a seqüência de movimentos, passos e gestos das

personagens.•  Diretor(a): responsável artístico pela peça teatral, é aquele(a) que integra e orienta os

diversos profissionais. (...)•  Dramaturgo: escritor que compõe peças teatrais. Figurinista: responsável pelas roupas

e acessórios utilizados na peça teatral.•  Iluminador(a): aquele(a) que concebe e planeja a colocação das luzes em uma peça

teatral.•  Maquiador(a): responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes.•  Mímica ou pantomima: peça em que o(a) ator(atriz) se manifesta por gestos,

expressões corporais ou do rosto, sem utilizar a palavra.

•  Peça: texto e/ou representação teatral.•  Personagem: o papel representado pelo ator ou pela atriz.

Page 7: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 7/68

•  Platéia: espaço destinado aos espectadores.•  Rotunda: pano de fundo, de flanela, feltro etc.•  Saltimbanco: artista popular que se exibe em circos, feiras, ruas, percorrendo diversas

cidades.•  Sonoplasta: aquele(a) que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um espetáculo

teatral.•

  Teatro: palco onde se representam peças; coleção das obras dramáticas de um(a)autor(a), de uma época ou de um país.•  Teatro de bonecos: aquele em que se fazem representar marionetes ou fantoches.•  Titeriteiro: aquele que movimenta o fantoche ou a marionete.•  Trupe: grupo de artistas.” 

O autor da peça nos indica o roteiro. Esse roteiro proporcionará uma base a ser interpretada, bemcomo os personagens que são apresentados.

Ao estudar a peça e preparar sua apresentação, cada um dos envolvidos vai realizando suarecriação. Por exemplo, como será determinada fala: alegre, triste, melancólica, serena, raivosa; eo cenário será figurativo?

É necessário que o texto teatral seja lido dramatizado. Esclareça o que isto significa e faça umexercício com a classe toda, com a leitura dramatizada de um trecho de um dos livros escolhidoaleatoriamente.

Diga a seus alunos que leiam em casa a peça que eles receberam com a coleção do PNBE ou outrotexto teatral que você selecionou, e marque um dia para realizar a atividade.

Reúna os alunos em pequenos grupos e proponha que pesquisem e discutam o texto: quem é oautor, em que época foi escrito, quando foi editado e por quem, quem são os personagensprincipais, que problemas enfrentam, como se desenvolve o enredo, que temas abordam, entreoutras questões.

Combine com os grupos leitura em voz alta com bastante entonação de alguns trechos dos textosescolhidos. Outra possibilidade é organizar com os alunos um festival de teatro na escola. Duranteuma semana, ou quinze dias, dependendo de combinar com professores de outras áreas essetrabalho conjunto, da disponibilidade de tempo e local, todos encenarão a peça para os seusfamiliares, amigos e colegas de outras classes.

Essa montagem tem de ser “profissional”, com direção, atores, cenário, sonoplastia, figurino,entradas, confirmação de presença etc. Afinal, os alunos vão virar “artistas” no festival. Umapossibilidade de encaminhar esse trabalho pode ser:

Cada grupo, sob sua supervisão, fará a leitura dramática de um texto. No caso do conjuntoLiteratura em minha casa – “O fantástico mistério de Feiurinha”, “Eu chovo, tu choves, ele

chove...”, “Hoje tem espetáculo: No país dos prequetés”, “O macaco malandro”, “Pluft, ofantasminha” e “Bazar do Folclore” (escolher um conto popular desse livro e os alunostransformam-no em peça).

Em seguida, deverão decidir quem fará o quê na peça. Ressalte que não só os atores sãoimportantes, pois a montagem é um processo coletivo e o sucesso depende da equipe.

Dê início aos ensaios. Fique atento para que essa atividade seja realmente levada a sério. Marquea data das apresentações.

Cada grupo deverá fazer os convites para a peça, ilustrando-os com motivos ligados ao tema daencenação. Para tal, oriente-os sobre as informações que deverão constar no convite. Também

deverão confeccionar cartazes para serem espalhados na escola, criando um clima de pré-estréia,envolvendo todo mundo.

Page 8: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 8/68

 Marque um último ensaio para cada grupo. Este ensaio deve ser feito com a presença de público(outra classe, por exemplo), que poderá opinar sobre aspectos que podem ser melhorados.Finalmente, é importante fazer um ensaio geral, o último antes da estréia. Depois dasapresentações, como conclusão e parte da avaliação, pode-se propor que cada aluno faça umacrítica da peça, dizendo o que achou, se gostou, quais os pontos fortes e fracos.

Se você julgar necessário, apresente um esquema com os itens que eles devem tratar e leia comeles alguns recortes de jornal ou revistas com críticas que possam ser utilizadas como referência.Bom trabalho.

Sugestão de leitura:VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro.

007. A História de uma Folha 

Disciplina: Ciências

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Partes da planta, folhaTipo: Texto

O livro “A História de uma Folha”, de Leo Buxcaglia, pode ser uma boa opçãopara trabalhar o conteúdo Seres Vivos com alunos de 3ª e 4ª séries, introduzindo o tema dasplantas e o estudo mais aprofundado das folhas: suas partes, pigmentos, fisiologia.

O livro narra a história de uma folha que, ao crescer, encontra um amigo chamado Daniel. Esseamigo explica a ela todos os fenômenos que ocorrem durante as estações do ano, ascaracterísticas climáticas, a influência do sol e do vento na vida das folhas e questões referentesao ciclo da vida.

Na história, a folha vive todas as fases de sua vida com intensidade e, um dia, sente-se flutuandoem direção ao solo. Ao olhar para a árvore, percebe o começo de um novo ciclo da vida.

Depois de ler o texto com os alunos, o professor pode fazer uma roda e estimular uma conversasobre o que leram e as experiências que eles têm com plantas, abordando os seguintes tópicos:

• Vida das folhas• Semelhanças e diferenças entre as folhas• Influências do clima na vida das plantas• Ciclo da vida

Nas aulas seguintes, o professor propõe a elaboração de um herbário (álbum com exemplaresvivos) e, para isso, solicita que as crianças tragam de casa ou coletem nas proximidades da escolaalgumas folhas de vegetais.

Em sala de aula, os alunos reúnem-se em grupos de quatro participantes. Cada grupo analisa oseu material, observando as diferentes formas que as folhas possuem. Devem identificar com quese parece cada folha, associando a forma de cada uma delas a objetos conhecidos, por exemplo:coração, grão de feijão, ponta de lança, fio de cabelo, estrela.

Esse trabalho de análise do material recolhido propicia o desenvolvimento das habilidades deobservação, a partir da busca de padrões de classificação das folhas: cor, tamanho, reação ao tato(macio/áspero), tipo de borda, nervuras.

Para subsidiar o trabalho dos alunos, o professor pode trazer, entre outras, informações sobre:

• As partes da folha: limbo, pecíolo, bainha.• Os pigmentos que estão presentes nas folhas: clorofila, xantofila.• Possíveis formas de classificação da borda da folha: lisa, serrilhada.

Page 9: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 9/68

• Fisiologia da folha: função das nervuras e dos pêlos.

Depois da etapa de classificação do material, cada grupo monta um cartaz com as folhasrecolhidas, colocando os nomes criados e/ou convencionados pelos próprios alunos para cada umadelas e apresentam seu trabalho para a classe.

É interessante que o próximo passo da atividade seja a consulta de bibliografia específica sobre

folhas de vegetais (enciclopédia, livro didático ou paradidático), para que os alunos conheçam aclassificação e a nomenclatura oficiais.

Referência: BUXCAGLIA, Leo. A História de uma Folha. Rio de Janeiro: Record, 1999.

Texto original: Vera Lúcia Moreira

008. A Luz e a Visão 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: A necessidade da luz para a visão

Tipo: MetodologiasPara que os alunos entendam por que a luz é necessária para vermos o que nos cerca, o professorpode desenvolver um experimento que favoreça a ação concreta, a observação, a comparação e aconclusão por parte do aluno.

Essa experiência permitirá aos alunos perceberem porque, com pouca luz, as cores não podem serdiferenciadas pelo olho humano. No caso dessa atividade, veremos os pedaços de papel coladosno fundo da caixa, mas não sua cor. Isso só será possível se a janela estiver aberta e houver ummínimo de luz. Não se esqueça de que é preciso vedar bem a tampa na caixa, com fita adesiva epapel, para não haver muita entrada de luz.

Material necessário: 

•  Cinco caixas de sapatos com tampa ou similares.•  20 quadrados de papel colorido de 10 cm x 10 cm – 5 amarelos, 5 azuis, 5 vermelhos e 5

brancos.•  Caderno dos alunos.

Procedimentos:O professor deve organizar a classe em cinco grupos e solicitar que cada um deles, com o seumaterial, prepare suas caixas da seguinte forma:

•  Faça um orifício redondo com mais ou menos 2 cm de diâmetro na tampa ou na partesuperior da caixa.

•  Em um dos lados da caixa, recorte uma janelinha retangular (2 cm x 5 cm), sem destacá-la, de modo que se possa abri-la e fechá-la como uma janela.

•  No fundo da caixa, por dentro, cole 4 quadrados de papel colorido, um de cada cor (ver

figura).Com esse material pronto, o professor inicia os trabalhos. Cada aluno do grupo, com a janelinhada caixa fechada, coloca o olho no orifício redondo anteriormente feito e olha atentamente paradentro da caixa. Os alunos anotam no caderno o resultado da observação.

A seguir, o professor solicita aos alunos que abram a janelinha e olhem novamente pelo orifício.Os alunos deverão registrar as seguintes observações a partir das questões apresentadas peloprofessor:

•  O que observaram com a janelinha fechada?•  E com ela aberta?•  É possível ver o que há dentro da caixa com a janelinha fechada ou aberta? Por quê?

Os alunos relatam suas observações e comparações, debatem, trocam idéias. O professor, paraconcluir, discorre sobre a importância da luz para a visão, sem desconsiderar que possivelmente

os alunos já saibam que “sem luz não dá para ver”.

Page 10: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 10/68

Esse trabalho é um bom começo para o professor iniciar um estudo ou pesquisa sobre o órgão davisão, trabalhar com cores ou explorar características e componentes da luz.

É bom salientar que, em uma Mostra Cultural ou Feira de Ciências, esse é um experimentointeressante para ser apresentado a todos porque favorece a participação dos visitantes.

009. A mágica das misturas

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Noções básicas sobre solução e suspensãoTipo: MetodologiasO experimento é uma prática educativa que tem o objetivo de ilustrar conceitosteóricos que facilitem a compreensão do fazer e do observar.

Quando o aluno consegue perceber a diferença de resultado com misturas de porções departículas sólidas e líquidas, os conceitos de solução (mistura homogênea) e suspensão (misturaheterogênea) tornam-se significativos.

Peça aos alunos dois frascos de boca larga bem limpos. Podem ser, por exemplo, vidros demaionese ou geléia.

Coloque água filtrada ou fervida até a metade dos recipientes. Em um dos frascos, adicione umacolher de sopa de sal e misture bem. Acrescente uma colher de sopa de areia à água do outrofrasco e mexa da mesma forma.

Solicite aos alunos que observem as reações das duas misturas e anotem em ficha própria:

Água + SalÁgua + Areia

Por meio de perguntas, o professor pode orientar a observação dos alunos. Por exemplo:•  Qual a diferença entre as duas misturas?•  O que aconteceu com o sal?•  Onde está a areia na mistura com a água?

Os alunos apresentam as observações registradas e, em seguida, o professor discute com eles asidéias surgidas nos grupos, concluindo que o sal se dissolve na água. Água mais sal formam umasolução, porque o sal está dissolvido na água. O que caracteriza a solução, ou seja, a dissoluçãodo sal, é justamente o fato de que ele não é visto, apesar de estar ali. Sua presença pode serverificada pelo paladar. O sal parece sumir porque seus componentes se separam entre asmoléculas da água, formando uma mistura homogênea – solução. A água formou uma soluçãocom o sal. Nesse caso, é possível pedir aos alunos que provem um pouco da substância parasentirem que, mesmo não podendo ser visto, o sal está na água.

No caso da areia, parte dela acaba por depositar-se no fundo, e parte fica flutuando, o que formauma mistura heterogênea – suspensão. Essa mistura não deve ser provada pelos alunos e issoprecisa ficar claro para eles.

Ao final, os alunos desenham o que observaram e escrevem as conclusões.

Este experimento pode ser apresentado na feira de Ciências da escola.

010. Aprenda com a bolha de sabão 

Disciplina: Ciências

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª

Page 11: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 11/68

Assunto: Células, tensão superficial, decomposição da luzTipo: Texto

Um modo de enriquecer sua aula e garantir a aprendizagem de seus alunos é propiciar que elesbrinquem e pensem sobre o que estão fazendo.

No artigo “A Ciência da Bolha de Sabão”, da revista Ciência Hoje das Crianças, você encontrarávários tipos de brincadeiras como forma de abordar conteúdos científicos, envolvendoconhecimentos sobre células biológicas, tensão superficial e decomposição da luz. Elas podem seraproveitadas por você.

Após a leitura do artigo com a classe, divida os alunos em grupos e desenvolva a experiência dabolha de sabão, construindo o “aparelho” e preparando a água. Em seguida, releia o artigo e,

 junto com eles, organize as informações enfatizando os seguintes pontos:

• semelhança da bolha de sabão com alguns aspectos da membrana biológica de células deplantas e animais – estrutura e permeabilidade;

tensão superficial e elasticidade;

• decomposição da luz – o que acontece com a luz quando passa por um prisma.“Aparelho” para fazer bolhas 

Modele um arame em forma de círculo, quadrado ou retângulo de tamanho que permita colocá-loem um copo ou caneca. Enrole um fio de lã sobre o arame e amarre com o próprio fio de lã umpalito de churrasco para segurar. Faça uma mistura de água e sabão com detergente neutro deboa qualidade. De preferência, deixe essa mistura repousar por 12 horas.

Referência:  “A Ciência da Bolha de Sabão”, in Ciência Hoje das Crianças, ano 12, nº 88, jan./fev., p. 8.

011. Brincando de Cientista 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Desenvolvimento da capacidade de pensarTipo: Metodologias

Ao trabalhar a capacidade de pensar e solucionar problemas, o professordeve criar condições em sala de aula para que os alunos exercitem as habilidades de observação,descrição, classificação, análise de dados, elaboração de hipóteses, experimentação etc.

O ensino de Ciências envolve não só aprender os conhecimentos científicos atuais, mas aprender,

também, como se constrói um novo conhecimento científico.

É necessário que, desde a primeira série, o professor crie oportunidades e situações nas quais acriança participe ativamente da construção desses conhecimentos.

Brincando de cientista é uma atividade simples, mas que proporciona ao aluno a vivência desituações de descoberta e das habilidades de experimentação, observação, inferência,levantamento de hipóteses e comparação.

Materiais necessários:

•  5 sacos plásticos de 5 litros;•  5 sacos de papel pardo;•  objetos variados como tampinhas, sementes, bolinhas, clipes etc.;•  cordão;

Page 12: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 12/68

•  cadernos dos alunos.Procedimento 1 - Explicando para as crianças como é a atividade Neste momento, não divida a turma em grupos. Se as crianças estiverem agrupadas vão começara conversar e o professor vai ter muita dificuldade de falar com todas elas.

Procedimento 2 - Cada equipe vai descobrir o que tem dentro dos sacos 

•  Divida a classe em cinco grupos e elabore um material para cada grupo.•  Selecione objetos variados: um que faça algum barulho (chaveiro simples, argola com

duas chaves, por exemplo); um que role, mas que não seja esférico (carretel de linha, ou pedaçode lápis, um chocolate “batom”); um esférico (bolinha de pingue-pongue); um cúbico (pedaço demadeira), um “plano” (como um clipe grande).

•  Coloque em cada saco plástico apenas um dos objetos selecionados. Encha-o de ar (comobalão), amarre-o com o cordão e coloque-o dentro do saco de papel pardo, amarrando-o bem.

•  Escolha um para simular o que será feito com todos os sacos, que devem ser numerados.Não abra o que foi usado para a simulação. Estimule as crianças a exporem suas idéias. Emseguida, entregue os sacos para as equipes.

•  Os alunos devem observar todos os sacos (as equipes ficam 5 minutos com cada saco,registram o que conseguem observar e pegam o próximo, em rodízio). Isso é importante paraque elas possam pensar nos dados de observação – roda, não roda; faz barulho metálico; éespesso (cubo) ou fino (clipe). Esse procedimento é importante porque provoca diferentesobservações por parte dos alunos e permite ao professor trabalhar com eles a idéia de inferência.A resposta à pergunta “O que você acha que tem dentro do saco nº 3?” pode ser obtidasimplesmente ao abrir cada saco.O mais importante aqui é o professor se preocupar com as problematizações. “Por que a genteacha que no saco 2 tem metais?” Os alunos têm condições de dizer que é “por causa do som”. Emtoda a atividade, as observações serão auditivas e tácteis – roda, não roda; é fino (difícil de virar)ou espesso (dá trancos quando vira) etc.

Para finalizar a atividade o professor esclarece aos alunos que as atividades dos cientistas, namaioria das vezes, é de descobertas e de comprovações “do que há dentro”.

012. Energia Elétrica 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Circuito elétricoTipo: Metodologias

É importante trabalhar em sala de aula a energia como um recurso natural que possibilita aohomem uma vida saudável e confortável. Entre as formas de energia utilizadas pelo homem, aenergia elétrica faz parte do dia-a-dia dos alunos e, portanto, deve ser utilizada racionalmente.Para isso, a compreensão das noções básicas do circuito elétrico favorece a tomada de consciênciapor parte das crianças em relação ao desperdício e à prevenção de acidentes.

Inicialmente, os alunos precisam ter uma idéia do que é um circuito. Precisam compreender que,para a lâmpada acender, ela precisa estar ligada a fios que formem um caminho fechado. Issopode ser feito em uma atividade em que o professor entrega a cada equipe de 5 alunos uma pilha,dois fios-cabinho de 20 cm e uma lâmpada e propõe aos grupos que façam com que a lâmpadaacenda.

Em seguida, o professor pede aos alunos para desenharem o circuito construído, podendo discutiro fato de que um circuito é um caminho fechado, como o circuito de Fórmula 1. O professortambém pode dar mais um pedaço de fio e uma lâmpada para cada equipe para que eles façamduas lâmpadas acenderem.

Feitas essas observações, a construção da maquete de uma casa com três lâmpadas que acendemde forma independente poderá se tornar um projeto prazeroso para os alunos da quarta série. Oobjetivo desta construção é compreender os princípios básicos do circuito elétrico de uma casa. A

Page 13: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 13/68

classe é dividida em grupos de cinco alunos. Cada grupo constrói uma casa e, no final, ela ésorteada entre a equipe.

Material necessário por grupo: 

•  Três caixas de sapato ou similar.•  6m de fio tipo cabinho.•  Uma base de madeira para apoiar as caixas.•  4 pilhas pequenas.•  2 porta-pilhas.•  6 lâmpadas pingo-d’água de 2,2 volts.•  6 soquetes para lâmpadas.•  6 interruptores de painel (chave TTI ).•  Fita isolante.•  Faca de desencapar fio.•  Fita adesiva.•  Cola.•  Percevejos•  Material para a decoração: tecidos, papéis coloridos, tintas, lápis de cor, miniaturas, entre

outros.Etapas do projeto: 

•  A equipe decide como colar as caixas formando a casa e desenha a sua planta emproporção real em relação ao tamanho das caixas.

•  Sobre a planta, os alunos desenham o circuito elétrico.•  As casinhas são construídas com as caixas coladas e presas à madeira com percevejos e

fita adesiva.•  Os alunos montam o circuito elétrico conforme o desenho da planta: ligam dois fios às

pilhas e puxam os fios até os lugares a serem iluminados. Em cada ponto de luz é ligado um fio aosoquete, outro ao interruptor e um terceiro que liga o soquete ao interruptor. Para esta ligação énecessário desencapar os fios que, depois de conectados, deverão ser protegidos com fita isolante.

•  Colocam-se as lâmpadas e decora-se a casa, encapando as paredes para esconder os fiose enfeitando-as com miniaturas ou outros objetos de acordo com a decisão do grupo.Finalmente, o professor poderá complementar o projeto com o registro das atividades e

aprofundamento dos conhecimentos por meio de:•  pesquisa sobre Thomas Edison;•  propostas de como economizar energia elétrica em casa;•  cuidados necessários contra choques e curtos-circuitos;•  outras fontes de energia.

Para aprofundar: Antes de propor o trabalho, o professor deve estudar um pouco sobre energia. Em

o Assunto é Energia existe um bom material de base para isso.

Energia... 

Desde o início do século XX, a humanidade tem passadopor um processo de transformações sem precedentes naHistória. A produção industrial e agrícola crescecontinuamente, as cidades tornam-se cada vez maiores eesse processo tem uma conseqüência: precisa-se cadavez mais de energia. 

O grande aumento do uso de energia tem suas origensem meados do século XVIII, com a invenção da máquinaa vapor, na Inglaterra. A primeira máquina construídapor James Watt (1736-1819) foi ligada a um tear parafabricar tecido, em 1785. Até essa época a energianecessária ao funcionamento das máquinas era obtidados músculos humanos, da tração animal, de quedasd'água ou moinhos de vento. A máquina a vapor obtémenergia da queima do carvão, que libera o calor utilizado

Máquina a vapor de Marcelino GauthierFoto: Museu tecnológico da Argentina

Page 14: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 14/68

para produzir vapor.

Com o aperfeiçoamento das máquinas, foi possível diminuir seu tamanho e aumentar suapotência. Inicialmente as máquinas eram usadas como bombas de água, depois passaram a serusadas na indústria têxtil e serrarias. No final do século XVIII, surgem as primeiras locomotivas.

Durante o século XIX, os seres humanos aprenderam a utilizar uma outra forma de energia: a

eletricidade. Em 1880, a primeira lâmpada industrializável foi produzida e, dois anos depois,projetou-se a primeira usina produtora de energia elétrica. O motor elétrico e os motores queusam a energia de combustão foram desenvolvidos nessa época. O trem elétrico surge em 1879.Em 1893, os primeiros automóveis.

O que é energia? Conservação e transformação de energia A origem da energia presente nas fontes A energia solar

:: O que é energia? 

Apesar de sua enorme presença na vida de todos e de sua importânciacomo conceito científico nas explicações dos fenômenos naturais, émuito difícil expressar por meio de uma definição o que é energia. Emfísica existe uma definição: energia é a capacidade de realizar trabalho.Mas essa definição não agrada nem mesmo aos físicos, pelas limitaçõesque ela tem. Quando vemos uma lâmpada iluminando uma saladizemos que ela está emitindo energia luminosa. É difícil imaginarcomo essa energia luminosa, emitida pela lâmpada e que se espalhapela sala, pode ser vista como uma "capacidade de realizar trabalho".

Assim, a compreensão do conceito de energia não vem do

conhecimento de sua definição, mas sim da percepção de sua presençaem todos os processos de transformação que ocorrem em nossoorganismo, no ambiente terrestre ou no espaço sideral. No mundomacroscópico, das galáxias, estrelas e dos sistemas planetários, ou nomicroscópico, das células, moléculas, dos átomos ou das partículassubatômicas.

:: Conservação e transformação de energia 

A principal característica da energia é sua conservação. Ela não pode ser criada, não pode serdestruída, só pode ser transformada. Sempre que uma quantidade de energia é necessária para

alguma atividade, essa energia deve ser obtida por meio de transformações, a partir de outraforma já existente.

A energia pode assumir diferentes formas: elétrica, química, nuclear, térmica, luminosa,cinética. Quando ocorrem fenômenos no universo, seja a fissão de um núcleo atômico, a emissãode luz por uma estrela, a queda de uma pedra na gravidade terrestre, ou o funcionamento de ummotor de carro, alguma transformação de energia também acontece.

 A energia elétrica éproduzida pela água 

Page 15: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 15/68

 Fontes de energia são os materiais ou fenômenos a partir dos quais podemos obter alguma formade energia. Com o desenvolvimento tecnológico, os seres humanos descobriram várias dessas

fontes. Atualmente, as mais utilizadas são:

• petróleo e seus derivados;• carvão vegetal;• carvão mineral;• lenha;• álcool;• cursos d'água;• átomos de alguns elementos químicos como o Urânio e o Tório.

Existem ainda outras fontes de energia que começaram a ser utilizadas há poucas décadas erepresentam uma pequena parcela das fontes atuais: o Sol (pelo uso direto da energia queele emite), os ventos, o gás natural (metano, CH4).

O gás utilizado no fogão é uma fonte de energia. Nas moléculas do gás existe energia armazenadana forma de energia química. Por meio de uma combustão (uma queima) essa energia químicapresente nas moléculas do gás se transforma em energia térmica (calor). Na água represada poruma barragem, a energia está armazenada na forma de energia potencial gravitacional. Se essaágua for solta, ela cai ganhando velocidade, com a energia gravitacional se transformando emenergia cinética, que pode ser transmitida a um gerador. No chuveiro elétrico, a energia dacorrente elétrica, que é transportada por fios condutores, transforma-se em energia térmica(calor) ao passar pela resistência. Esse cal or aquece a água do banho.

O aumento constante da exploração de novas fontes de energia interfere cada vez mais nosprocessos naturais. Grandes áreas alagadas por lagos artificiais, poluição atmosférica resultanteda queima de combustíveis fósseis, aquecimento do ambiente pelo funcionamento de motoreselétricos. As principais conseqüências dessa interferência humana são as alterações no ambienteterrestre e o desequilíbrio ecológico.

Page 16: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 16/68

 :: A origem da energia presente nas fontes

As fontes de energia nos possibilitam obter a energia necessária paraas diversas atividades cotidianas. Mas, se ela não pode ser criada, quala origem da energia presente no petróleo e seus derivados, no carvãovegetal, no carvão mineral, na lenha, no álcool, nos cursos d'água e

nos átomos de alguns elementos químicos como o Urânio e o Tório?

Nessa lista de fontes de energia, apenas as duas últimas (cursosd'água e átomos) não têm origem em seres vivos. Petróleo, carvão,lenha e álcool são fontes de energia que têm origem em materiais quefizeram parte do corpo de algum ser vivo. E qual a origem da energiapresente nesses materiais, que são todos combustíveis?

A energia química dos materiais combustíveis encontra-se armazenadaem algumas de suas moléculas. Essas, por sua vez, são produzidas apartir de uma reação química fundamental para a existência de vida naTerra, a fotossíntese, que ocorre nos vegetais, nas algas e em algunsorganismos unicelulares como as cianobactérias.

Durante a reação de fotossíntese, moléculas de gás carbônico (CO2)combinam-se com moléculas de água (H2O), formando um açúcar,geralmente a glicose (C6H12O6), e gás oxigênio (O2), que se mistura aoar. A reação de fotossíntese pode ser representada da seguinte maneira:

Para essa reação ocorrer é preciso haver luz (energia luminosa) transformada, durante afotossíntese, em energia potencial química, presente na molécula de açúcar. A presença daclorofila é indispensável, apesar de não fazer parte dos reagentes e dos produtos, porque ela éresponsável por reações intermediárias que fazem parte da fotossíntese.

Se os combustíveis têm origem em seres vivos e se os seres vivos obtêm energia da luzsolar, por meio da fotossíntese, então, toda a energia existente nos combustíveis é umaenergia proveniente do Sol. 

Voltando à lista de fontes de energia (petróleo, carvão mineral e vegetal, lenha, álcool, cursosd'água, átomos), vemos que a origem da energia dos combustíveis é o Sol. Falta considerar oscursos d'água e os átomos.

No caso dos cursos d'água, qual a origem da energia que a água possui quando se encontra em

lugares elevados, seja por causa do relevo natural ou de uma barragem? Neste caso, a energiaque a água possui foi obtida quando ela se elevou na atmosfera, e na gravidade terrestre, depoisde evaporar por ser aquecida pelo Sol. Ao se elevar, a água acumula energia potencialgravitacional. Como uma pedra que tiramos do chão e elevamos a uma certa altura. É essaenergia que permite à água mover-se pelos cursos dos rios em direção às terras mais baixas, atéchegar a um grande lago, ou no oceano. Como a pedra, ao ser solta, cai aumentando suavelocidade. Portanto, a energia presente nos cursos d'água também tem origem no Sol,pois é a energia solar que faz ocorrer o ciclo da água, começando por sua evaporação nasuperfície terrestre.

Assim, de todas as fontes de energia citadas na lista,apenas a energia de reações nuclearesnos átomos de certos elementos químicos não tem origem no Sol.

O organismo humano obtém a energia necessária ao seu funcionamento pela respiração celular. Arespiração celular é uma reação química como a combustão. Moléculas presentes nos alimentos

reagem com oxigênio, liberando energia. Nos alimentos, a energia potencial química que suasmoléculas possuem é, sempre, o resultado de reações de fotossíntese. Mesmo quando nosalimentamos de carne, a energia existente nesse alimento veio dos vegetais que um animal

Roda d'água transforma

em rotação a energia daágua que cai 

Page 17: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 17/68

Page 18: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 18/68

A energia liberada na reação nuclear surge datransformação de matéria em energia. A possibilidadede transformar matéria em energia foi considerada, pelaprimeira vez, pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955). Por meio de um complexo trabalho teórico,Einstein calculou a relação existente entre energia e

matéria, mostrando que matéria e energia são formasdiferentes de um mesmo objeto físico.

A relação entre quantidades de matéria e energia é dadapela fórmula E = m . c2 na qual E é a energia, m é amassa convertida em energia e c é o valor da velocidadeda luz no vácuo (300 mil km/s, ou 3,0 X108 m/s).

Na reação nuclear que ocorre no Sol, a massa de cada átomo de hélio que se forma é ligeiramentemenor que a massa dos 4 prótons que deram origem a ele. Essa diferença é devida à quantidadede matéria que foi transformada em energia durante a reação de fusão.

No Sol, a cada segundo, 657 milhões de toneladas de hidrogênio transformam-se em 653 milhõesde toneladas de hélio. As 4 milhões de toneladas de diferença correspondem à matéria que setransforma em energia, e é emitida pelo Sol em todas as direções do espaço.

Texto original: Vinicius SignoreliEdição: Equipe EducaRede (Abril/2003)

013.Estetoscópio 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Corpo Humano

Tipo: Metodologias

Desde as séries iniciais, é importante para a formação do aluno que o professor desenvolva emsala de aula conteúdos sobre o nosso corpo (anatomia) e como ele funciona (fisiologia).

A abordagem desses assuntos deve, preferencialmente, privilegiar o fazer, o observar e orepresentar fenômenos e características do corpo. Com isso, o aluno terá a oportunidade deaprender a observar, fazer leituras e interpretações daquilo que sentimos, seja pela visão,audição, tato, paladar, ou pelo olfato. Ensinar a sentir é, também, ensinar a crescer.

Para tanto, o professor pode propor à classe a construção de um estetoscópio e, assim, promoverentre seus alunos a capacidade de observação e de entendimento das batidas do coração e de

outros barulhos do corpo decorrentes da respiração, da tosse e de movimentos dos alimentos noestômago.

Material necessário:

•  2 balões de ar.•  2 funis de plástico.•  Fita crepe ou fita adesiva.

Procedimentos:

•  Corte a boca dos balões.•  Encaixe cada um dos balões sobre a boca do funil.•  Com a fita adesiva, una os funis pelo “pescoço”, isto é, pelas partes finas.

Uma criança encosta uma das bocas do estetoscópio sobre o peito do colega e põe o ouvido na

outra boca para ouvir os sons e batimentos rítmicos do coração. Em seguida peça para que umadelas coma algo ou beba água, enquanto o colega ouve os barulhos do estômago.

Interior de um reator nuclear

Page 19: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 19/68

Outra possibilidade é solicitar a um aluno que encoste o estetoscópio nas costas do outro, ouvindoa respiração e a força de uma tosse simulada.

Estimule os alunos a produzirem relatos orais sobre a construção do brinquedo, sobre as açõesrealizadas e sensações vividas.

Para concluir a atividade, oriente as crianças na produção de desenhos e frases sobre o trabalho e,com elas, construa um painel dos trabalhos realizados, que poderá ser apresentado à comunidadeescolar.

014. Lixo – Coleta Seletiva 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Lixo tecnológico: pilhas e bateriasTipo: Metodologias

Uma pesquisa sobre o destino de pilhas e baterias pode ser um começo

interessante para os alunos perceberem que o lixo tecnológico contamina o solo, os lençóisfreáticos e, conseqüentemente, o próprio ser humano.

Para tanto, peça aos alunos que perguntem aos familiares, amigos e vizinhos o que fazem compilhas e baterias usadas. Por exemplo:• O que você faz com as pilhas usadas?• Você sabe que as pilhas e baterias jogadas no lixo podem prejudicar o meio ambiente e a nossasaúde?

Se a resposta a esta pergunta for “Sim”, pode-se fazer uma outra pergunta.• Você sabe como as pilhas e baterias jogadas no lixo podem chegar a prejudicar o meioambiente e a nossa saúde?

Se a resposta for “Não”, as crianças devem ser incentivadas a informar os entrevistados sobre oproblema, incluindo o que fazer com essas pilhas.

Feita a pesquisa de campo, o professor coordena a tabulação dos dados e, com os alunos, elaboraum relatório com a síntese das respostas.

Informe aos alunos que as pilhas e baterias são altamente prejudiciais porque contêm metaispesados como o chumbo, cádmio, zinco e mercúrio em níveis que podem causar sérios danos àsaúde. O cádmio provoca disfunções renais e problemas pulmonares; o mercúrio afeta oestômago, os rins e o cérebro; o chumbo causa anemia, disfunção renal e perda de memória, e ozinco ataca os pulmões.

Explique aos alunos como o lixo acaba voltando para casa e causando todos esses problemas aoshomens.

Finalmente, promova um concurso de cartazes para divulgar o impacto causado pelas pilhas ebaterias. Mas antes mostre aos alunos alguns exemplos a fim de que eles percebam as qualidadesde um bom cartaz, tais como texto curto, de fácil leitura, frases que chamam a atenção para aquestão central, uso de cores etc.

Decida com a classe os critérios de seleção e premiação dos cartazes vencedores. O prêmio podeser um pequeno diploma, um livro, uma menção honrosa etc.

Para valorizar todos os trabalhos, organize uma exposição pela escola ou em algum espaço

comunitário; assim os alunos poderão perceber a importância de contribuírem para a formação decidadãos capazes de agir corretamente com a natureza.

Page 20: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 20/68

 Organize com os alunos uma coleta semanal de pilhas e baterias usadas e pesquise nacomunidade para quais empresas ou locais poderão ser enviadas.

015. O estudo da água 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: ÁguaTipo: Texto

Se você estiver trabalhando o tema água nas suas aulas, aproveite o livro “Aventuras de umaGota d’Água”, de Samuel M. Branco. Esse texto conta a história de Carolina, que tenta saber se aágua do mar é viva ou não.

A menina coloca um pouco de água em um vidro e, chegando em casa, percebe uma gota aflita semexendo. Ao abrir a tampa, ela e a gota conversam. Falam sobre as nuvens, evaporação,infiltração, córregos, rios e mares. Discutem a ingratidão dos homens por poluírem as águas. No

fim, as duas se despedem e Carolina descobre que a água é viva, não por se mexer, mas porconter vida.

O professor pode pedir aos alunos que façam uma leitura em grupo e, em seguida, discutam oscapítulos do livro a partir de questões que provoquem a busca de informações e conhecimentos,por exemplo: Carolina sabia que iria faltar água. Encheu um latão com água, deixando-o no sol.Qual fenômeno ocorreu com a água? (processo de evaporação)

Como há seis capítulos, é possível dividir essa tarefa entre grupos. Cada um expõe uma parte dotexto e abre-se a discussão para toda a classe.

É importante enfatizar o respeito pela saúde da água, evitando o seu desperdício e considerando

as perspectivas do seu valor neste século.

Referência bibliográfica: BRANCO, Samuel M. Aventuras de uma Gota d’Água. São Paulo: Moderna, 1992.

016. Plantas aquáticas 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Fotossíntese, reprodução assexuada da plantaTipo: Metodologias

Os conceitos de fotossíntese e reprodução assexuada das plantas são abstratospara os alunos da 4ª série. Um aquário com plantas aquáticas é um recurso que facilita aobservação e a compreensão desses fenômenos.

Para preparar a atividade, o professor traz à sala de aula um aquário simples e cobre o fundo comuma camada de pedras. Nestas, espeta três ou quatro espécies de plantas aquáticas, que podemser: aguapé, alface d’água ou salvínia. Essas plantas podem ser encontradas em qualquer casaespecializada em peixes ou animais. Adiciona-se água até encher o recipiente.

Está pronto um pequeno laboratório, por meio do qual o professor pode mostrar que as plantasrespiram, realizam fotossíntese e se reproduzem.

O professor direciona a observação dos alunos para perceberem que:

Page 21: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 21/68

• Quando a luz do sol incide diretamente no aquário, surgem bolhas na água. Isso indica que oprocesso de fotossíntese (ver abaixo) produz mais oxigênio;

• Se alguns pedaços de caule ou pequenas raízes das plantas forem colocados na água, elescrescem normalmente, exemplificando uma forma de reprodução assexuada (ver abaixo);

• Com excesso de luz e ausência de animais (peixes), haverá uma superpopulação de plantas,tornando a água turva. Essa situação remete à noção de equilíbrio ecológico, porque demonstraque a ausência de animais que se alimentem das plantas e que absorvam o oxigênio produzidopor elas provoca interferência na vida saudável das plantas aquáticas.

Com essas observações, os alunos podem acompanhar de perto alguns fenômenos de sistemasecológicos, que ocorrem de maneira dispersa na natureza.

Depois, o professor pode solicitar aos alunos a leitura de textos informativos sobre o assunto. Porfim, elabora um texto coletivo, anotando na lousa as observações e informações coletadas poreles. Faz intervenções para organizar os conhecimentos, enfatizando os conceitos e os processosde fotossíntese e reprodução assexuada das plantas.

Fotossíntese: os vegetais produzem o seu próprio alimento, obtendo a glicose a partir da combinação deágua, luz solar e gás carbônico. Essa reação libera o oxigênio das folhas submersas, em forma de bolhas. Narespiração, o gás carbônico é liberado e o oxigênio transforma a glicose em energia.Reprodução Assexuada: nesse tipo de reprodução, uma parte isolada da planta é capaz de criar cópias delamesma. 

017. Saúde do Corpo 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Temperatura corporal, febreTipo: Metodologias

Ao trabalhar os conteúdos referentes à saúde do corpo, o professor pode criarum clima propício em sala de aula para que as crianças construam alguns conceitos relacionados àfebre, seus sintomas e controle.

A atividade pode ser iniciada com uma conversa entre os alunos sobre a questão da febre.

Sugestão:

• O que é ter febre?• Qual é a temperatura normal de nosso corpo?• Qual é a temperatura do nosso corpo quando estamos com febre?• O que provoca a febre?• O que as pessoas sentem quando têm febre?• A febre ajuda o organismo em alguma coisa, ou só atrapalha?

Observação: É importante que o professor diga aos alunos que a febre é uma manifestação desaúde do organismo. Ela faz com que o metabolismo seja acelerado e, com ele, o combate feitopelo sistema imunológico à infecção. Ao mesmo tempo, a febre é um indicador de que umainfecção deve estar em curso.

Essa conversa poderá tratar de conceitos como febre, termômetro clínico, doenças, sintomas,entre outros.

Ao final dos comentários, o professor pode convidar os alunos a escreverem individualmente umpequeno texto sobre o que cada um considerou mais importante durante a conversa.

Page 22: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 22/68

 A seguir, direciona o trabalho para a realização de uma investigação de ocorrências de febre navida da criança e de seus familiares.

É interessante iniciar a pesquisa investigatória planejando como os alunos podem se informarsobre o assunto e focalizando os seguintes aspectos:• início da febre;• evolução do quadro;• temperatura máxima atingida;• tempo de evolução do processo até o desaparecimento da febre;• formas de tratamento utilizadas;• remédios usados;• cuidados tomados;• como a pessoa se sentiu e vivenciou o problema.

Após a pesquisa, o professor solicita aos alunos (em grupos de quatro) que socializem os casos eregistrem no quadro de giz as informações mais relevantes para o grupo usando os mesmos itensdiscutidos durante o trabalho em campo.

Na síntese geral feita pela classe, o professor coordena as apresentações de cada grupo,registrando no quadro de giz os aspectos apresentados pelos alunos referentes à temperatura

corporal – febre, organizando um relatório com base nas semelhanças e diferenças apresentadasnos relatos dos alunos, enfatizando os seguintes aspectos:• Temperatura corporal – temperatura normal: conceito de febre.• Causas – o que pode provocar a febre (infecção viral ou bacteriana).• Sintomas da febre – como o corpo reage e a pessoa se sente.• Tratamento e prevenção.Ela é feita coletivamente, e cada aluno faz as devidas anotações no próprio caderno.

A avaliação é feita ao longo do processo, considerando-se o produto das diferentes atividadesrealizadas pelo aluno.

O professor pode enriquecer a proposta ao pedir aos alunos que criem “slogans” de prevenção àsdoenças, fixando cartazes na escola ou na própria classe.

Para saber mais: 

Febre 

Descrição  A temperatura normal de uma criança varia de 36,5 a 37,2° C. Nem sempre o aumento da

temperatura significa doença associada. Ambientes muito quentes, sol ou agitação em excessopodem elevar a temperatura corporal de crianças, principalmente de bebês. Nestes casos, empouco tempo, após retirada de roupa em excesso ou mudança de ambiente, haverá o retorno à

temperatura normal, sem qualquer intervenção.

Causas  Apesar de preocupante, a febre infantil é um bom sinal, na maioria dos casos. A febre é um

mecanismo de defesa do organismo. Na verdade, a febre não é uma doença, sendo um sintomacomum de diversas causas. Geralmente, a temperatura do organismo pode se elevar como

resposta a uma infecção, seja ela viral ou bacteriana. Nesse caso, a febre é um sinal de que osistema imunológico está reagindo à agressão.

Sintomas  Alguns sinais indiretos podem ser indicativos de que a criança está com febre: a criança fica com

a respiração mais rápida e com o coração acelerado, apática ("caidinha"), podendo, às vezes,ficar pálida e com as extremidades (mãozinhas e pezinhos) frias. Para se ter certeza de que acriança está com febre é necessária a medição da temperatura. Não basta colocar a mão na

testa, pois algumas situações deixam a criança mais quente (calor, excesso de roupas,

ambientes abafados), mas não correspondem à febre.

Diagnóstico 

Page 23: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 23/68

Devemos medir a temperatura utilizando um termômetro. O mais comum é o uso de termômetroaxilar, que deve ser mantido em região axilar por 3 minutos até a leitura final da temperatura. Se

esta estiver acima de 37,5° C, a criança está com febre.

Tratamento Se a criança está com temperatura acima do normal, mas sorrindo, brincando e com bom estado

geral, deve-se tirar o excesso de roupa, ventilar o ambiente e oferecer bastante líquido (água,sucos, sais de reidratação oral, etc.). Banho em água morna ("quente o suficiente somente para

quebrar o gelo") ajuda a diminuir a temperatura. Nunca coloque álcool nesse banho!

ATENÇÃO: Entre em contato com o pediatra informando a temperatura, bem como o estado dacriança. Use o antitérmico quando ele receitar, sempre respeitando a dose e o intervalo proposto

por ele.

Prevenção Não existe forma de se prevenir o estado febril. No entanto, mantendo uma vida saudável e asvacinações em dia, a criança provavelmente crescerá bem e sem problemas. Não se esqueçade levar as crianças periodicamente ao pediatra, para que ele faça o acompanhamento de seu

crescimento e desenvolvimento.

018. Vida no Jardim: plantas e animais 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Seres vivos: plantas e animais, ciclo, equilíbrio, adaptação, vidaTipo: MetodologiasO livro "Vida no Jardim" envolve animais e plantas que vivem ou freqüentamos jardins dos centros urbanos como praças, parques, casas, condomínios.

O texto enfoca uma visita a um desses espaços da cidade, contando como vivem alguns animais e

plantas, o que comem, que relações estabelecem com os outros seres vivos e algumas dasadaptações que fazem para sobreviver nesse ambiente. Em cada página há atividades lúdicas,estimulando os alunos a procurarem animais escondidos, verificarem a quantidade de alguns ereconhecê-los no ambiente ilustrado.

O livro é composto por ilustrações que misturam desenhos e fotos de seres vivos, retratando deforma atraente e dinâmica o ambiente real. O texto aborda conceitos e conteúdos de forma nãosistematizada. Convida as crianças a observarem os jardins, identificando o que conhecem e o quenão é percebido: cadeias e teias alimentares, relação presa–predador, equilíbrio e desequilíbrioambiental, comportamento animal, ciclo de vida, adaptações dos seres ao ambiente. Além disso,permite abordar a intervenção de agentes externos ao ambiente com atitudes destruidoras, taiscomo a utilização de inseticidas, a eliminação de plantas, entre outros. Há atividades

complementares ao final do texto e encarte de orientação aos professores.

Antes da leitura é recomendável que os alunos manipulem o livro livremente, ressaltando suascaracterísticas: ilustrações, formato, número de páginas, dados sobre o escritor e o ilustrador. Oprofessor pode pedir às crianças para identificar o que é desenho ou foto, animais ou plantasconhecidas ou desconhecidas.

A leitura propriamente dita deve ser feita pelo professor, por partes, possibilitando comentários,explicações ou fatos pertinentes.

Após a leitura ou conforme o momento da leitura, é possível desenvolver atividades deaprofundamento, tais como:

Visita a um jardim

Page 24: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 24/68

•  Incentivar os alunos a identificarem, nos locais das observações, plantas e animais queestejam no livro é uma ótima atividade de observação. O professor divide a classe em grupos eseleciona o que eles vão observar. Que características estão na foto, ou desenho, que garantemque aquela planta é a mesma que está no jardim? Qual o nome dado pelos cientistas a esse bichoque aqui a gente chama de ....?

•  Após a visita, o professor organiza coletivamente as informações e cada grupo elabora umtexto com desenhos ou fotos. Outros locais podem ser estudados: as proximidades da escola, aprópria escola, a rua etc., dependendo da região.Escrita de texto

•  Com base na leitura, os alunos podem fazer um relato do que observaram. “Vimos que napraça existem tais e tais plantas, um tipo de bicho que parece um grilo e que não vimos nolivro...” e assim por diante. Os textos podem ser expostos no mural da classe ou organizados empequenos livros.Exposição de desenhos de observação dos animais e plantas

•  Solicite aos alunos que, em grupos, observem e desenhem animais e plantas e, depois,montem uma exposição. Junto à amostra deverá constar um pequeno relato das características emodo de vida do animal ou planta.Observação:

•  Leia as dicas Montagem de minhocário e Construção de terrário.•  Para trabalhar cadeia e teias alimentares utilize o vídeo Ciências – Ecologia e Meio

Ambiente – Volume 6: Os Seres Vivos – SBJ Produções – Rua Campevas, 313 - cj. 12 – Perdizes –São Paulo – SP – CEP 05016-010.

Para saber mais:Montagem de minhocário 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 5ª a 9ªAssunto: Seres vivosTipo: Metodologias

No estudo dos seres vivos, a observação do ambiente natural favorece o

desenvolvimento dashabilidades de observar, levantar hipóteses, discutir e experimentar. Nesse sentido, a montagemde um minhocário ajuda na construção de projetos de investigação sobre a influência da minhocana decomposição de detritos orgânicos e da luz no comportamento das minhocas.

Material e procedimentos para a construção do minhocário 

• encher um pote de vidro ou plástico incolor com camadas alternadas de terra, areia e pó de giz;• acrescentar água, vagarosamente, até umedecer todas as camadas;• colocar na superfície três ou quatro minhocas e uma folha de alface.

Monte quatro minhocários, divida os alunos em grupos de trabalho e peça-lhes que observem:

• o que os animais fazem assim que colocados no viveiro;• o que ocorre com dois viveiros descobertos sob a influência da luz;• o que ocorre com dois viveiros no escuro, cobertos com papel ou pano preto.

A cada semana programe momentos de observação e registro: a) data da observação; b)descrição do que foi observado; c) material utilizado; d) alterações.

Após quatro semanas, socialize o trabalho dos grupos e elabore, coletivamente, a conclusão: aminhoca atua na formação e manutenção da fertilidade do solo porque afofa a terra e seutratamento digestivo aumenta o teor de nutrientes vegetais assimiláveis pelas plantas. Oambiente úmido, rico em matéria orgânica e escuro, é favorável à vida da minhoca.

Ao desativar o minhocário, coloque as minhocas em um jardim ou horta. É uma boa oportunidadepara o exercício do respeito aos seres vivos.

Page 25: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 25/68

 Construção de terrário 

Disciplina: CiênciasCiclo: Ensino Fundamental - 5ª a 9ªAssunto: Ciclo da água

Tipo: Metodologias

Nas aulas sobre o ciclo da água, é interessante que os alunos observem umasimulação do ambiente natural, para compreender o processo de condensação da água causadopela evaporação.

A construção de um terrário é uma ótima alternativa para essa finalidade. O professor pode dividira classe em grupos e solicitar aos alunos que tragam um vidro incolor de boca larga e com tampa.Deve colocar no interior do recipiente uma camada de pedregulho (pedrinhas de aquário) e outrade terra vegetal (usada para vaso de planta). Depois é preciso umedecer a terra com água eplantar vários tipos de folhagens pequenas ou flores, como a violeta e a maria-sem-vergonha. Porfim, acrescentar um pequeno tronco com folhas em broto. O vidro deve estar limpo e ser bem

tampado, para posterior observação.

É importante desenvolver um processo de observação por, aproximadamente, quatro semanas. Osalunos irão perceber que a evaporação é visível quando a água estiver condensada em gotas naslaterais e na parte superior do vidro. As gotas, com o peso, cairão, simulando a chuva eumedecendo novamente a terra. Completa-se o ciclo da água.

A atividade pode ser realizada em grupo e cada um deve registrar sua observação em cartaz comdata, descrição do observado e conclusão do grupo. Cada grupo socializa as suas conclusões e oprofessor coordena a síntese coletiva, ampliando a experiência para a dimensão do ecossistemaplanetário.

No fim da atividade, os terrários podem ser expostos em eventos escolares, como Feira deCiências ou Semana Cultural.

019. A volta dos mortos-vivos 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Jogo motorTipo: Jogos

O jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do tradicional jogo daqueimada que promove uma participação mais ativa das crianças durante toda sua duração.Trabalha com as habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se esquivar deum arremesso.

O espaço ideal para esse jogo é uma quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18metros, com uma linha central atravessando a lateral maior. O jogo é uma espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.

As crianças são divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os “vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do campo adversário (veja esquema ilustrativo).

O objetivo dos jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar” significa fazer com que a bola atinja o corpo do

Page 26: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 26/68

colega e caia no chão logo em seguida. Se o colega consegue agarrar a bola arremessada, ou se abola bate no chão antes de atingi-lo, ele não é considerado queimado.

Os que estão “vivos” precisam ajudar os “mortos” da equipe a voltarem, passando a bola para elestentarem queimar os colegas da outra equipe. A primeira equipe em que todos os “mortos” conseguirem voltar para seu campo é considerada vencedora.

Ao término do jogo, o professor promove uma discussão com os alunos sobre as diferenças entreo novo jogo vivenciado e a queimada, nos aspectos que considerar mais relevantes, por exemplo,motivação, cooperação nas equipes, dinamicidade, interação entre colegas com níveis dehabilidade diferenciados, entre outros.

020. Boneco articulado 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Consciência corporal e articulaçõesTipo: Metodologias

As atividades que estimulam o conhecimento do próprio corpo pelo aluno, explorando limites epossibilidades de movimentos, desenvolvem a consciência corporal desde as primeiras séries.Desse modo, essa proposta tem como objetivo propiciar que a criança perceba o significado deuma articulação e seja capaz de identificar as grandes articulações em seu próprio corpo.

Depois de conversar em roda com os alunos sobre o trabalho a ser feito, organize a turma emduplas e entregue a elas canetas e duas folhas grandes de papel. Peça, então, que uma dascrianças se deite sobre a folha e a outra faça o contorno do corpo do colega. Lembre-se deorientar o grupo de alunos deitados para que fechem os olhos, relaxem e fiquem bem quietinhos,imóveis. Aos que fazem o contorno, que sejam cuidadosos e cuidem do “corpo” do colega.

Com os desenhos prontos, as crianças completam sua própria imagem, acrescentando olhos,boca, nariz, unhas, óculos, roupas. Feito isso, questione as duplas sobre as principais articulaçõesque permitem os movimentos corporais e peça-lhes que as identifiquem em si próprios e nodesenho.

Proponha, então, que separem, com a tesoura, as duas peças de cada articulação móvel, fixandoum colchete entre elas, o que vai permitir, de fato, o movimento do corpo desenhado.

Organize os bonecos em um varal na classe ou guarde-os para outras atividades

021. Jogue tênis com raquete adaptada 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Jogo motorTipo: Metodologias

Esta atividade tem como objetivo fazer com que os alunos desenvolvam a criatividade eparticipem da experiência de “jogar tênis”, desenvolvendo habilidades e capacidades comorebater, desenvolver a orientação espaço-temporal e a coordenação motora grossa.Material necessário para a raquete: um cabide de arame, pedaços de arame, uma meia-calça de

seda e fita crepe. O professor pode ter por perto um alicate para resolver pequenos problemas.A proposta é que as crianças deformem o cabide com as próprias mãos, transformando-o em umaforma arredondada ou oval com um cabo reforçado por um arame duplo, como nas raquetes.

Page 27: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 27/68

Veste-se, então, a cabeça da raquete com uma perna de uma meia-calça de seda e enrola-sebastante fita crepe no cabo da mesma, fixando-se assim a meia-calça no arame.Uma bola de meia é ideal para ser usada com esse tipo de raquete, permitindo uma exploração domaterial, tanto em propostas individuais, quanto em duplas, ou mesmo em pequenos grupos.Os alunos podem controlar a bola com a própria raquete:

• bater com a raquete na bola consecutivamente;• bater na bola, andando para frente ou para trás; em cima de uma linha;• acertar um determinado alvo com uma bola jogada pela raquete.

As propostas em duplas podem envolver jogos sem rede; com rede baixa ou alta; com ou semlimitação de campo; com ou sem limitação de número de “raquetadas” por jogador.Em grupos, os jogos podem ser em rodinhas, e seu objetivo é não deixar a bola cair no chão. Adistância entre os jogadores vai se alterando segundo o domínio das habilidades envolvidas. Cabetambém a sugestão de jogos com rede, envolvendo três contra três, quatro contra quatro.As próprias crianças podem ir elaborando seu jogo, conversando sobre as regras, que devem ser,sempre, mediadoras do desafio e do prazer. O professor deve estar atento para sempre colocarnovos desafios, capazes de provocar uma desestabilização momentânea e a busca de um sucesso.

Texto original: Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier

022. Dupla dinâmica 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Jogo motorTipo: Jogos

Pela sua natureza lúdica, os jogos são importantíssimos porque permitem às crianças exercitarsuas habilidades e construir a própria identidade como um ser único no grupo, pelo exercício diáriocom a diversidade.

Essa vivência coletiva é rica em aprendizagens sociais porque permite à criança lidar com perdas eganhos, frustrações, limitações pessoais, companheirismo, conflitos, tão fundamentais à suaformação. É nessa relação que a criança tem a chance de perceber mais intensamente que aconvivência exige um exercício árduo e diário, um trabalho constante. E o olhar permanentementeatento do professor é muito importante para que essas crianças tenham a possibilidade de setornar pessoas solidárias e comprometidas com o bem-estar social.

Em uma situação de jogo, o professor deve estar preparado para lidar com os conflitos. Não deveevitá-los ou minimizá-los porque eles criam uma situação privilegiada para o questionamento e aconstrução de valores fundamentais para essa faixa etária.

Nessa medida, as interrupções durante a aula, quando necessárias para a resolução de possíveisconflitos, ou as interferências, não devem ser entendidas como perda de tempo mas, sim, comoum espaço privilegiado para esse longo processo. Querer abandonar o jogo antes de seu término;não querer jogar por considerar antecipadamente sua equipe fraca; provocar o time perdedor...são situações que merecem ser discutidas coletivamente porque dizem respeito a todos.

Para a realização desta atividade é necessária apenas uma bola de vôlei de praia meio murcha, ouuma bola de vôlei velha, para não machucar a criança. É um jogo interessante porque cadacriança tem o seu momento de evidência, isto é, cada uma delas será o centro das atenções dogrupo, tendo que lidar com essa exposição acentuada, alternado com momentos em que ela podese "dissolver" no grupo, sentindo-se apenas mais uma, sem perder a noção da sua importância nadinâmica coletiva.

Inicialmente, divida a classe em dois grupos e mantenha todos os alunos sentados. Explique-lhes

Page 28: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 28/68

a atividade da maneira que julgar mais adequada para a compreensão de todos sobre o jogo.

O espaço físico pode ser a quadra de voleibol (um retângulo de 10 m por 20 maproximadamente). É interessante destacar os quatro cantos da quadra com cones ou com bolasmurchas.

Uma equipe espalha-se dentro desse espaço; a outra se organiza em duas colunas externamenteà quadra, em um de seus cantos. Os primeiros de cada coluna constituem uma dupla, ossegundos, outra, e assim por diante...

O primeiro da coluna mais próxima à quadra segura uma bola e, ao sinal do professor, deve lançá-la para o interior da quadra, se deslocando para dentro dela em seguida. Seu objetivo é fugir dabola que será arremessada contra ele pelos componentes da outra equipe, na tentativa dequeimá-lo; enquanto isso seu parceiro, ao mesmo sinal do professor, sai correndo ao redor daquadra, tentando chegar ao último canto, o mais rápido possível.

Se a equipe espalhada na quadra conseguir "queimar" (acertar a bola) a criança da outra equipe,que está tentando se esquivar dos arremessos, antes que o corredor complete sua volta ao redor

da quadra, ela ganha um ponto, e o jogo se reinicia com a segunda dupla tentando sucesso nafaçanha. Por outro lado, a equipe que está fora da quadra ganha um ponto quando o corredorchegar ao último canto da quadra antes do seu parceiro ser queimado.

O objetivo da equipe que está fora da quadra é conseguir que o companheiro que lança a bola seesquive dos arremessos durante o tempo em que seu parceiro leva para completar a corrida aoredor da quadra. Caso contrário, é a outra equipe que ganha esse ponto.

Depois que todos os alunos de uma mesma equipe passam pelas duas posições (de corredor e de"esquiva"), as equipes trocam de lugar. A contagem de pontos das equipes continua até omomento em que todos os componentes das duas equipes tenham passado pelas duas posiçõesde destaque.

Finalizada a atividade, o professor deve promover entre os alunos uma troca de impressões sobreo jogo. É importante que eles ressaltem as sensações vivenciadas nas situações de destaque,momento em que a pressão dos colegas geralmente é bastante acentuada. Chame a atenção parao fato de que as pessoas reagem diferentemente às mesmas situações. Se possível, comente osmotivos que levam a essas reações.

023. História de Pinóquio e Gepeto 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Consciência corporal, articulaçõesTipo: Metodologias

Essa atividade deve ser proposta, de preferência, após a criação do Bonecoarticulado, pois ela propiciará às crianças uma melhor compreensão sobre as articulações e suaspossibilidades de movimento.

O professor deve levar os alunos para uma sala de aula limpa, de preferência de piso quente(madeira ou carpete) e pedir que eles tirem os sapatos, deitem no chão em decúbito ventral(barriga para cima) e fechem os olhos. Se não houver sala com essas características, pode-seutilizar outro ambiente e contar com o auxílio de colchonetes.

O professor explica que irá contar uma história e, por isso, é necessário que todos permaneçamem silêncio e que só abram os olhos depois que a história terminar. Quando as crianças estiverem

Page 29: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 29/68

relaxadas e concentradas, contar a história de Pinóquio, com bastante expressividade e detalhes.

Depois de terminar a história, o professor diz aos alunos que Pinóquio é uma marionete epergunta se eles já viram ou conhecem esse tipo de boneco. Deve explicar que a marionete semovimenta por meio de fios presos às articulações. Se houver possibilidade, pode levar uma nodia da atividade, mostrar ilustrações ou, ainda, mostrar trechos do filme "História de Pinócchio",

de Walt Disney. Em seguida, deve propor a atividade propriamente dita.

As crianças serão divididas em duplas: uma será a marionete (Pinóquio) e a outra será omanipulador (Gepeto). Devem ficar de pé, uma de frente para a outra. Por meio de fiosimaginários presos às articulações (cotovelo, pulso, ombro, joelho, quadril e tornozelo), Gepetodeverá manipular Pinóquio, “puxando” ou “soltando” a articulação desejada. Pinóquio só deve semovimentar sob o comando de Gepeto, comportando-se exatamente como uma marionete.

Deve-se trabalhar, inicialmente, uma articulação de cada vez, buscando o máximo deconcentração e clareza de movimentos, tanto por parte de Gepeto como de Pinóquio. No decorrerdo exercício, é importante que as crianças explorem ao máximo as possibilidades articulares, nãose limitando às grandes articulações, incluindo aos poucos as pequenas (pés e mãos) e até a

coluna, que é considerada articulada.

Depois de explorar todas as articulações, os papéis são invertidos. Quem era Pinóquio vira Gepetoe vice-versa.

Como última etapa, todos os alunos se transformam em “Pinóquios” e realizam uma “dança” coletiva através de movimentos que privilegiem as articulações.

No fim, o professor pergunta sobre as articulações que eles tiveram mais facilidade ou dificuldadepara trabalhar, quais delas são mais independentes ou móveis, e aproveita para reforçar oconceito de articulação.

Fonte de pesquisa adicional: LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990.Filme História do Pinócchio, de Walt Disney.

024. Jogo de Construção e Criação 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Trabalho com sucataTipo: Jogos

Dentro da pedagogia infantil, os jogos de construção são uma etapa de transição entre os jogossimbólicos (faz-de-conta) e os jogos sociais (jogos de regra). Eles são de grande importânciaporque permitem à criança explicitar sua visão de mundo concretamente, revelando seu universointerior (medos, fantasias) por meio dessas construções.

Esta atividade tem por objetivo fazer com que os alunos desenvolvam a criatividade e acapacidade de elaboração e expressão, além de conscientizá-los sobre a importância dareciclagem de materiais.

Para sua realização serão necessárias sucatas higienizadas, que podem ser trazidas pelascrianças:

•  latas de alumínio;•  embalagens de caixa de leite (tetrapak);•  embalagens plásticas de garrafa (pet);

Page 30: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 30/68

•  tampinhas de garrafa;•  tubos e caixas de papelão;•   jornais e revistas;•  potes plásticos (manteiga, margarina) etc.

Preparação do ambiente: 

Antes da chegada dos alunos, misture a sucata ao material da aula de Educação Física (bolas,plinto, bambolê, cones, colchonetes) e deixe-os no centro da quadra. Crie "cantos" na quadra comgiz ou fita crepe.

Feito isso, leve os alunos para a quadra e peça para que eles construam livremente algo com omaterial disponível. Essa construção pode ser feita em trios, duplas ou individualmente.

Ao final da aula, cada grupo ou realizador individual deverá dar um título à obra construída,apresentá-la e explicar seu trabalho aos demais colegas. Se for possível, fotografe o material parauma futura exposição ou para uma apresentação durante o intervalo.

O acompanhamento de todo o processo de construção de cada grupo é muito importante para que

o professor possa verificar o grau de elaboração e de expressão dos alunos, e até mesmo observarquestões relativas à socialização. Seguramente esta observação indicará caminhos muitoimportantes para a formação das crianças.

Para aprofundar: Leia a matéria RPG torna a aula uma aventura 

RPG torna a aula uma aventura 

Criado na década de 70, nos EUA, o "Roleplaying Game" (jogo de interpretação)

vem sendo usado por educadores em diversas disciplinas. O 1º Simpósio Brasileirode RPG e Educação, marcado para os dias 24, 25 e 26 de maio, promete trazer mesas de debate sobre o tema e experiências bem sucedidas 

Por Mirna Feitoza Pereira 

Que tal trocar as aulas expositivaspor um jogo que dá asas àimaginação? É exatamente isso queestão fazendo professores de

algumas escolas no Brasil. Osresultados apontados são para láde satisfatórios: motivação paraparticipar das aulas, assimilaçãodos conteúdos programáticos,integração do grupo, melhora daauto-estima, entre outrosbenefícios. O jogo chama-se RPG,sigla em inglês de "RoleplayingGame", que, se fosse traduzido

para o português, ganharia umnome como "Jogo de

Rosangela e os alunos da 4ª série da Escola Municipal DomPedro I em partida de RPG sobre a dengue

Foto: Beatriz Levischi 

Page 31: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 31/68

Representação" ou "Jogo de Interpretação". Se fosse, pois o jogo manteve por aquio mesmo título que recebeu nos Estados Unidos, país em que foi criado nos anos70.

Trata-se de um jogo de contar histórias no qual cada participante atua como

personagem, como no teatro. Só que não é preciso cenário, figurino nem palco,muito menos uma história com final definido. É assim: sentados em volta de umamesa, os jogadores imaginam e relatam a ação de seus personagens a partir desituações expostas por um jogador que atua como mestre. A cada soluçãoapresentada, o mestre propõe uma nova situação, e os participantes imaginamoutras ações e assim vão decidindo os rumos da aventura. Ou seja, nesse jogo decontar histórias, o desenvolvimento da narrativa depende da imaginação dosparticipantes. E o melhor de tudo: RPG não envolve disputa. Todos ganham e sedivertem ao criar uma história coletivamente.

O RPG está entrando na sala de aula por iniciativas esparsas de professores que jogam há algum tempo. Só que essas experiências estão começando a tomar corpono Brasil. Prova disso é que este mês acontece o 1o. Simpósio Brasileiro de RPG eEducação, nos dias 24, 25 e 26, dentro da programação do 10o. EncontroInternacional de RPG, em São Paulo. O evento é a principal novidade desseencontro de jogadores de RPG que está completando dez anos de realização.

O simpósio - que vai reunir RPGistas e profissionais da educação, literatura e dapsicologia que aplicam o jogo em atividades educativas - surgiu da demandacrescente no país de experiências em sala de aula e trabalhos acadêmicos que

demonstravam a eficácia do RPG como ferramenta pedagógica. Segundo DouglasQuinta Reis, da Livraria Devir, um dos idealizadores do simpósio e um dosprincipais divulgadores desse jogo no Brasil, há pelos menos seis edições, oencontro anual reserva espaço para oficinas de RPG direcionadas a crianças eadolescentes e oferece palestras sobre como aplicar RPG na sala de aula, além demesas com acadêmicos que discutem o potencial do jogo como narrativa.

Ao montar a programação do encontro deste ano, os organizadores verificaram quea quantidade de teses sobre RPG e de experiências com o jogo em sala de aulahavia crescido tanto que merecia um simpósio só para discutir as contribuições doRPG à educação. "Estávamos certos. Desde que começamos a divulgar o evento,não passamos um só dia sem receber um e-mails de professores de todo o país queestão usando ou escrevendo algum trabalho sobre RPG, e aplicado às mais diversasdisciplinas", comemora Douglas. 

Alunos criam fichas 

Page 32: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 32/68

A professora e RPGgista Rosangela Basilli MendesValente, da Escola Municipal Dom Pedro I, zona nortede São Paulo, é uma das educadoras que vai expor suaexperiência com RPG em sala de aula no simpósio. Elacomeçou a adaptar as técnicas do jogo aos poucos,

trabalhando o tema "família" com uma turma de 2a.série, há quatro anos. Rosangela propôs às criançasimaginar que todos eles viviam em clãs. "Pude destacaro senso de solidariedade e responsabilidade necessáriasà vida social e ainda mostrei a elas uma forma milenarde organização cultural. Tudo de maneira lúdica", conta.

No ano seguinte, com a turma já na 3a. série,Rosangela trabalhou os adjetivos da Língua Portuguesaaplicando uma técnica mais complexa: a criação de

fichas para os personagens (no RPG, cada personagemtem uma ficha com várias habilidades. A cada jogada,eles adquirem atributos que o caracterizam no jogo). Osalunos de Rosangela imaginaram um personagem,

inventaram uma história para ele e o desenharam em uma folha, escrevendo nelaas qualidades de cada um: fadas, guerreiros, arautos do rei, high landers, jedais.

Este ano, ao começar os trabalhos com uma turma de 4a. série, Rosangelapercebeu que muitas crianças ainda tinham dificuldades para ler e escrever, e porisso se sentiam inferiores aos colegas que já dominavam a leitura e a escrita. O

desafio era resgatar a auto-estima desses alunos. Para isso, ela aplicou a ficha dospersonagens, dessa vez incrementada com uma lista repleta de atributos, comosabedoria, raciocínio, força de vontade, respeito ao próximo, auto-estima, honra,etiqueta, higiene.

Cada vez que o aluno respondia uma questão corretamente ou tinha umcomportamento que correspondia a um atributo da ficha, o personagem deleganhava um ponto no quesito equivalente à ação de seu criador. "Hoje ainda temoscrianças com dificuldades de leitura e de escrita, mas toda a turma está muitomotivada a participar das aulas. Os alunos se esmeram para conquistar pontos emtodos os quesitos, e a auto-estima deles aumentou muito, porque se sentemcontribuindo com as aulas. Até a higiene da classe melhorou. Não há uma carteirariscada nem papel no chão em minha sala", afirma a professora.

História e música 

Na escola municipal Barão de Santa Margarida, zona oeste do Rio de Janeiro, o RPGfoi aplicado no ensino de História por meio de oficinas direcionadas aos alunos da6a. e 8a. séries. O mestre era o professor de educação musical e RPGista MarceloTelles. Ele adaptou a história do Descobrimento do Brasil e da Primeira Guerra

Mundial para RPG, "mestrando" as situações das aventuras para um grupo dealunos da classe, enquanto os demais assistiam a partida. "A cada oficina, a

Antes de jogar, é preciso quecada aluno crie uma ficha com osatributos, a descrição e um

desenho do seu personagemFoto: Beatriz Levischi 

Page 33: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 33/68

dinâmica ia melhorando, e vários alunos que ficavam apenas assistindo, tornaram-se membros da frota de Cabral, por iniciativa deles. Eu apenas tive que adaptar nahora. Eles deixaram, espontaneamente de ser público para se tornarem jogadores eparticipantes ativos da oficina", relata Marcelo.

Nessa escola, o RPG proporcionou uma experiência muito bem-vinda à educaçãoque se pretende alcançar nos dias hoje: a interdisciplinaridade. Para organizar asoficinas, Marcelo trabalhou em conjunto com os professores de História da escola,assim que os conteúdos sobre os temas envolvidos foram trabalhados em sala deaula. As partidas de RPG funcionaram como ponto culminante para compreensãodas matérias.

Projeto pedagógico 

Em Juiz de Fora (MG), no colégio Satélite, umacooperativa formada pelos pais dos alunos, o RPG não émais apenas uma iniciativa localizada de um professor

 jogador. Tornou-se um dos projetos educacionais daescola. Segundo a diretora da escola, a pedagoga epsicopedagoga Lais Helena Gouveia Pires - que vairelatar a experiência de sua escola no simpósio de RPGe Educação -, cabe ao professor decidir se quer ou nãousar a ferramenta. Lá, o formato do jogo não foialterado, o RPG é aplicado em forma de partida. Osprofessores apenas adaptam os conteúdosprogramáticos às situações do jogo.

"Percebemos mais aproximação humana e maiorcrescimento na confiança de um aluno com o outro coma aplicação do RPG. Os trabalhos em equipe tambémganham força, pois, nesse jogo, a conquista é do grupo", conta Lais. Como o

 jogador de RPG precisa dominar uma gama de informações para imaginar açõeslógicas de seus personagens, houve histórias de RPG no colégio Satélite quelevaram os alunos a estudar, espontaneamente, temas da Geografia, História, Artese demais disciplinas para dar continuidade aos jogos.

Outra experiência de RPG aplicado à educação já sistematizada é a organizada porAlessandro Vieira dos Reis, em Florianópolis. Mestre de RPG e estudante do 7o.período do curso de Psicologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina),Alessandro desenvolveu a FLER (Ferramenta Lúdica de Ensino por Representação),após trabalhar com recursos do RPG em uma escola pública de Florianópolis. Essaexperiência rendeu ao jovem uma bolsa de estudos na universidade para umprojeto de extensão no qual trabalha com RPG em escolas escolas públicas e comcrianças de comunidades de baixa renda de sua cidade.

A aplicação da FLER não substitui as aulas convencionais. Ela é usada como umadidática alternativa e complementar aos demais métodos da escola. O uso da

Ficha de RPG feita por aluna deescola paulista 

Page 34: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 34/68

ferramenta também dispensa o treinamento dos professores, pois é um mestre deRPG quem ministra o jogo em classe. "Este, sim, precisa ser qualificado", afirmaAlessandro. Para implementar a FLER na sala de aula, o estudante de Psicologiaintroduziu no jogo novas categorias de participantes. Além do mestre e do jogador,há o "consultor", que permite ao professor participar da história, o ator,

responsável pela dramaticidade da aventura, e o "auxiliar", que torna possível amais de um aluno interpretar o mesmo personagem. "Isso faz com que todosparticipem, evitando a formação de platéias passivas", ensina Alessandro.

RPG na escola: por onde começar? 

Por Carlos Klimick 

Educadores por todo o Brasil estão interessados em aplicar o RPG ao ensino, masse encontram em dúvidas sobre como fazê-lo. Portanto, seguem aqui algumasdicas do método que utilizo em meu trabalho, espero que sejam úteis.

Que tal começar criando aventuras a partir de temas da atualidade, envolvendo oconteúdo didático? Trata-se de um bom recurso para captar o interesse dos alunos.Nesse caso, o importante é buscar um assunto em destaque, correlacioná-lo com oconteúdo disciplinar e planejar a história ou aventura: a linha central de trama,desafios, personagens com as quais os jogadores interagirão, etc.

Exemplos 

- Copa do Mundo e História

Nossos alunos são viajantes no tempo, que querem impedir que a Taça ganha peloBrasil na Copa de 1970 seja derretida. Eles viajam no tempo até a Segunda GuerraMundial, quando nazistas tentaram pegar a Taça, para colocar um localizador nela erecuperá-la no ano que ela foi derretida (evitando assim mudar a História). Omomento histórico da Segunda Guerra pode ser abordado nessa etapa. Na sessãoseguinte eles viajam até 1950 para impedir que um viajante renegado roube ataça. O impacto da final da Copa de 50, a importância cultural para o Brasil da

Copa do Mundo e o questionamento dessa importância podem entrar aí.

- Drogas e Geografia Humana 

Um amigo do grupo é preso como traficante de drogas e deverá ir a julgamento.Enquanto buscam provar a inocência dele, descobrem que na verdade ele erausuário regular e estava fazendo um serviço de entrega para pagar o vício. Criarsituações que representem indagações como: Por que ele se viciou? Como lidarcom a dívida dele? Será que ele não viu que estava arruinando a própria vida? Oquanto de dinheiro é movimentado pela droga? Por que o tráfico domina as favelas?

Pontos importantes a considerar 

Page 35: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 35/68

1) Como planejar a atividade?

Tenha seus objetivos bem claros em mente. Uma série de sessões de RPG quetenham por meta trabalhar socialização, responsabilidade, ética e levantar um perfilpsicológico dos alunos tem um formato diferente de uma que tenha por objetivotornar o conteúdo de História mais atraente e auxiliar na sua fixação.

2) A participação será voluntária ou obrigatória?

O RPG é normalmente uma atividade voluntária. Se for obrigatória será necessáriomuito jogo de cintura por parte do narrador ou mestre para motivar a todos. Oideal talvez seja passar outra atividade para os alunos que se recusem a participar.Também deve-se evitar que eles fiquem atrapalhando os que querem participarcom comentários, brincadeiras, etc.

3) O jogo de RPG deve ocorrer em período de aula ou extra-classe?

Isso é importante para o planejamento. Sempre é importante ter um bom

relacionamento e sincronia com o/s professor/es cujas matérias serão abordadasnas sessões de RPG. O RPG permite o uso da interdisciplinaridade, uma mesmahistória pode ter elemantos de Historia, Geografia, Biologia etc.

4) Quantos jogadores por mestre?

Se a atividade for feita com mestres, ou narradores, "presentes", cada mestredeverá ficar com no máximo oito alunos. Se for necessário, divida a turma emgrupos e treine alunos para serem "mestres assistentes". Se a aventura forinterdisciplinar e houver possibilidade, cada professor poderá pegar um grupo.

•  Carlos Eduardo Klimick Pereira é formado em Administração e mestrando emDesign(pesquisa em Design Educacional) pela PUC-Rio. Autor e profissional de

RPG desde 1992, trabalha com RPG aplicado à educação há mais de 4 anos

025. Jogos de luta 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Consciência corporalTipo: MetodologiasAs brincadeiras de luta representam uma necessidade infantil manifestada principalmente entre osmeninos, sendo na maioria das vezes reprimidas e punidas.

A proposta é fazer uso de jogos de lutas, nos quais essa necessidade de contato corporal sejasuprida de forma organizada e a criança possa expressar seu ímpeto em condições seguras,possibilitando a liberação da agressividade sem deixar de lado o reconhecimento do outro. Afinal,lutar com o outro é, antes de tudo, encontrá-lo fisicamente.

Ao longo da atividade, propicia-se que a criança:

• Faça uso de uma variedade de deslocamentos, apoios e condutas motoras que contribuem paraaperfeiçoar a sua imagem de corpo em construção.• Reconheça ser mais leve ou mais pesada; mais alta ou mais baixa; mais ágil ou mais lenta doque seu colega.

• Desenvolva estratégias de ataque e defesa que se refinam com a análise das atitudes doadversário, pois qualquer desequilíbrio ou falta de atenção devem ser rapidamente aproveitados.

Page 36: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 36/68

 É importante lembrar que o contato físico com o outro provoca uma grande carga emocional. Os

 jogos de combate implicam agarrar, dominar, imobilizar, arrastar, empurrar. É preciso aceitar ser jogado no chão, ser imobilizado sob o corpo do outro e ser capaz de controlar todas as emoçõesque decorrem de tais experiências. Para tanto, os alunos devem contar com a ajuda do professorna conquista do autocontrole sobre impulsos e emoções e no trabalho da solidariedade e datolerância à frustração.

Todos devem passar pelos papéis de defensor e atacante e observar os colegas. O professorsocializa as conquistas individuais dos alunos, enfatizando as melhores estratégias para cadasituação, estimulando a reflexão sobre as experiências vividas e ressaltando as diferenças entre osalunos como fonte de riqueza.

Exemplos de jogos: 

1. Jogo de posse da bola: 

Em duplas, uma das crianças, em posse da bola, tenta de todas as formas impedir que a outra atome de suas mãos, em um minuto de disputa. À espera do sinal de início, a ser dado peloprofessor, o defensor deve usar o seu corpo para proteger a bola, enquanto o atacante permaneceajoelhado cerca de 50 cm do guardião.

O professor deve banir as brutalidades, combinar e garantir as regras junto com os alunos eenunciar as estratégias possíveis para cada um dos papéis, fazendo com que as criançasverbalizem as tentativas de movimento executadas e suas respectivas intenções.

O defensor procura garantir o maior contato corporal possível com a bola, fazendo uso de todo oseu corpo para protegê-la. Pode resistir aos ataques, girando sobre seu próprio corpo e puxando abola presa pelo adversário. O atacante, por sua vez, age diretamente sobre a bola, tentandoagarrá-la e desprendê-la das mãos do colega, puxando-a e empurrando-a. Também pode agarraro colega e tentar afastar seus braços ou suas mãos.

2. Jogo de deslocamento forçado: 

Em duplas, dentro de um espaço quadrado delimitado, medindo 2m X 2m, uma das criançastenta, de todas as formas, retirar a outra desse espaço, em um minuto de disputa. À espera do

sinal de início, a ser dado pelo professor, as crianças devem permanecer ajoelhadas, no centro doquadrado.

O professor deve lembrar que as ações sobre o adversário não podem ser violentas e combinar, junto com os alunos, as possíveis estratégias de defesa e ataque.

Fonte de pesquisa adicional: OLIVIER, Jean-Claude. Das Brigas aos Jogos com Regras: Enfrentando a Indisciplina na Escola.Porto Alegre: ARTMED, 2000. 

026. O aprendizado da convivência 

Disciplina: Educação Física

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Controle das emoçõesTipo: Metodologias

Como é freqüente nas situações de jogo, questões afetivas e sociais das criançasaparecem no cotidiano das aulas, expressas em atitudes como recusa de participar da atividadequando não se está na mesma equipe dos melhores amigos; sair no meio do jogo, reclamandoque ninguém passa a bola; chorar depois de uma derrota; direcionar gozações aos perdedores.

Essas manifestações precisam ser acolhidas e trabalhadas pelo professor, que deve ter em menteque elas representam uma dificuldade infantil genuína de lidar com as frustrações inerentes aoprocesso de socialização.

É interessante que o professor antecipe para os alunos situações como essas, de modo que, sesurgirem, possam ser enfrentadas com mais tranqüilidade. O jeito é falar sobre os sentimentos

Page 37: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 37/68

que essas experiências podem suscitar, deixando claro que os compreende e reconhece adificuldade de lidar com eles. Mas que, o viver em sociedade, implica muitas vezes ceder, esperara vez, resolver conflitos. A convivência solidária deve ser exaustivamente buscada e, portanto,trabalhada.

Uma dica é variar a divisão de equipes:

• Deixar que os alunos se escolham, garantindo que todos, sem exceção, tenham possibilidade defazê-lo no decorrer do curso.• Utilizar critérios aleatórios, como vencedores do “par ou ímpar” e perdedores; aniversariantesdo 1º e 2º semestre.• Utilizar critérios determinados como sexo, peso, habilidade, afinidade.

• Fazer a distribuição de papéis coloridos ou apenas indicação de uma cor para cada aluno.

É importante comentar, antes da divisão das equipes, que provavelmente muitos alunos ficarãoem grupos diferentes dos de seus amigos. Mesmo sendo difícil aceitar esse fato, essas mudançassão ótimas oportunidades para conhecerem melhor colegas com os quais não estão acostumadosa se relacionar. Às vezes, até mudamos a opinião que temos sobre determinadas pessoas ao nosrelacionarmos mais de perto com elas.

É fundamental, também, aproveitar cada conflito que aparecer na classe como possibilidade deaprendizagem para todos, com o cuidado de tentar perceber os sentimentos subjacentes àsmensagens explicitadas e aos comportamentos manifestos.

Se compreendermos o que se passa com a outra pessoa, podemos responder a partir daperspectiva dela, manifestando uma sintonia importante, mesmo quando não concordamos com osfatos.

Outro ponto importante é retomar as situações difíceis que provocaram sentimentos e ficaram malelaborados. Por meio de conversas constantes e cuidadosas, podem-se estabelecer e alcançarobjetivos coletivos. 

027. Trabalhando com os pés 

Disciplina: Educação FísicaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Fortalecimento dos músculos dos pésTipo: Metodologias

Os pés são os apoios que temos quando estamos na posição vertical e são elesque suportam o peso do nosso corpo. Conseqüentemente, uma boa postura é obtida a partirdeles, quando alinhamos as pernas, a bacia, o tronco e a cabeça.

Quando um indivíduo possui pés debilitados, toda a sua postura fica comprometida. A EducaçãoFísica deve voltar-se para a promoção da saúde e não se restringir às habilidades necessárias paraa prática desportiva. Assim, é recomendável que ela contemple habilidades relacionadas àfuncionalidade do corpo, como ficar de pé, andar, sentar ou transportar peso, pois são essashabilidades que os alunos usam no seu cotidiano.

Descrição da Atividade 

1ª etapa – Sensibilização e preparação 

O professor inicia o trabalho em uma aula anterior à atividade propriamente dita, com umaconversa sobre a importância dos pés e sua funcionalidade. Pode levantar questões como:

• Para que servem os pés?• Eles são uma parte do corpo de que você gosta?

Page 38: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 38/68

• O que causa o mau cheiro dos pés (chulé)?• Você sabia que se pode fortalecer os pés por meio de ginástica?• Você sabia que, segundo a medicina oriental, pode-se atingir a maioria dos órgãos do corpo aomassagear os pés?

Em seguida, o professor fala sobre apoio, postura, asseio e a importância do uso de calçadosadequados. Depois, combina com os alunos sobre a aula seguinte, em que será realizada uma

ginástica para os pés, sendo necessário que estes estejam bem limpos (higienizados), pois ossapatos serão retirados.

2ª etapa – Atividade propriamente dita 

Essa atividade é constituída por um circuito de dez estações numeradas, que pode ser montado naquadra, pátio ou mesmo na sala de aula. Os alunos dividem-se em grupos eqüitativos (porexemplo, no caso de trinta alunos, ficam três por estação). Cada grupo permanece por um minutoem cada estação, realizando o movimento estipulado, deixando-se um tempo deaproximadamente trinta segundos para a troca de estações.

Cada grupo escolhe uma estação para iniciar a atividade e depois segue para a seguinte, conformea seqüência numérica. O professor faz um aquecimento inicial e um relaxamento no fim da aula.

Material necessário: 

• Cabos de vassoura• Bambolês• Bolinhas de gude• Caixas de papelão• Escada ou tábua• Plinto• Latas (tamanho leite em pó)• Papel e caneta• Bolas• Pedrinhas• Papel de jornal ou revista• Cones ou fita crepe• Tambor plástico ou de metal

Antes da chegada dos alunos, o professor prepara as dez estações, que devem ser sinalizadas porcones ou fita crepe.

Aquecimento Inicial 

Os alunos tiram os sapatos e sentam-se em um grande círculo, com as pernas estendidas. Devemobservar seus pés quanto a tamanho, largura, cor, temperatura e sensações. Essas impressõesdevem ser guardadas para comparação no fim da aula.

Levantam e andam livremente pelo espaço, tentando apoiar todo o pé no chão, “desenrolando-o” do calcanhar à ponta. Em seguida, ao comando do professor, os alunos caminham apoiando asseguintes partes:

• Calcanhar• Ponta dos pés• Borda externa• Borda interna

Para finalizar o aquecimento, os alunos andam alternando livremente esses quatro apoios. Emseguida, realizam o circuito.

Relaxamento Final 

Ao comando do professor, os alunos retomam a disposição do início da aula (em círculo, com aspernas estendidas). Devem observar atentamente se houve mudanças nos seus pés em relação às

impressões obtidas no aquecimento (tamanho, largura, cor, temperatura, sensações). Emseguida, cada um comenta suas impressões com o grupo. O professor deve concluir ressaltando aimportância dos pés, retomando a conversa da aula anterior. 

Page 39: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 39/68

028. “Sentir” o Corpo 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Localização e relações projetivasTipo: Metodologias

As idéias de localização são abstratas para as crianças de 7 e 8 anos, porém o professor podeencontrar formas de torná-las mais concretas.

Por meio de exercícios e brincadeiras que tenham o próprio corpo da criança como referência eque possibilitem “sentir” o espaço, o professor pode, periodicamente, verificar se todosconseguem estabelecer corretamente as relações projetivas - direita/esquerda, frente/trás,cima/baixo.

O professor pede às crianças que colem um barbante na testa (com fita adesiva) em direção aonariz, indo até o chão. O barbante fica pendurado, simulando uma divisão do corpo ao meio, nosentido vertical. As crianças podem imaginar que seu corpo está separado em duas partes – a

direita e a esquerda - pelo barbante colado.

Em seguida, podem desenvolver exercícios de identificação: levantar o braço direito, pular com aperna esquerda, pegar na orelha direita, dobrar o joelho esquerdo, fechar a mão direita, e assimpor diante.

Em duplas, os alunos são colocados um de frente para o outro; o professor repete os comandos.As crianças devem observar a inversão que ocorre entre esquerda e direita no colega que está asua frente, em relação a seu próprio corpo.

Uma variação desse exercício é o “banho de papel”. Com uma bolinha de papel que será utilizadacomo se fosse um sabonete, as crianças, ainda “divididas ao meio”, brincam de tomar banho

limpando as partes do corpo ditadas pelo professor.

O professor observa o desempenho dos alunos durante a atividade, intervindo com perguntasquando for necessário.

Brincando, os alunos passam a dominar os conceitos e as idéias de localização, que sãonecessários para a compreensão da linguagem cartográfica.

Desenvolver, posteriormente, atividades com gravuras, apontando-se objetos que estejam àdireita ou à esquerda em relação a outros, conforme a orientação do professor.

Outra possibilidade é solicitar que os alunos desenhem, a partir de um determinado ponto da folha

ou de uma figura, objetos que fiquem atrás, na frente, em cima, embaixo, à esquerda ou à diretado referencial definido pelo professor.

029. Aonde você chegou? 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Alfabetização cartográfica, relações projetivasTipo: Jogos

O estabelecimento das relações projetivas — esquerda/direita, cima/baixo,frente/trás — varia de acordo com o ponto de vista de quem observa ou a partir de umadeterminada referência.

Page 40: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 40/68

 A construção dessas noções não é simples para a criança. Inicia-se por volta dos cinco anos e temcomo ponto de partida o seu próprio corpo. Em um processo gradativo de descentralização, passaa considerar a esquerda e a direita de pessoas colocadas à sua frente para, finalmente, por voltados onze anos, considerar o posicionamento dos objetos uns em relação aos outros, a ela própriaou a outras pessoas.

Por essa razão, os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental precisam experimentar muitasvezes e de formas variadas situações que enfoquem as relações projetivas. Para isso, o professorpode utilizar recursos como o jogo, por ser um procedimento didático que favorece aconcretização de deslocamentos com base nessas relações.

O jogo “Aonde você chegou?” enfoca as relações projetivas que precedem o trabalho deorientação espacial por meio dos Pontos Cardeais — Norte, Sul, Leste, Oeste — e dos PontosColaterais — Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudoeste.

Para a montagem do tabuleiro, pode-se utilizar uma cartela de duas dúzias e meia de ovos. Colarna ponta de cada cone as letras de A a Z, incluindo o K e, na última fileira, os números de 1 a 6.

A  B  C  D  E  F 

G  H  I  J  K  L 

M  N  O  P  Q  R 

S  T  U  V  X  Z 

1  2  3  4  5  6 

Confeccionar envelopes contendo, na parte externa, indicações de como se deslocar no tabuleiroe, em seu interior, uma filipeta com a resposta correspondente.

O jogo deverá ser jogado em duplas. Cada uma delas receberá um tabuleiro e dez envelopes.

Um aluno de cada vez sorteia um envelope, lê as indicações, executa o deslocamento indicado econfere o local de chegada. O professor acompanha o desempenho das duplas, fazendo asintervenções necessárias: Esta é a sua direita? Quantas casas você tem de se deslocar para cima?Ande você chegou?

Vence o aluno que obtiver o maior número de acertos.

030. Construção de maquetes com sucata 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Representação tridimensional do espaçoTipo: MetodologiasMapas como o do Brasil ou dos Estados são representações abstratas e podemter um significado muito diferente do usual para as crianças das séries iniciais.

O trabalho com mapas e a linguagem cartográfica podem ser iniciados a partir da construção demaquetes de espaços mais próximos, com os quais a criança tem relação afetiva: a sala de aula, a

quadra de esportes, o lugar que mais gosta de sua casa etc.

Page 41: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 41/68

Antes da realização da atividade, o professor deve conversar com os alunos, mostrando algunsdesenhos, fotografias e mapas, levantar com eles o que já sabem a respeito das formas derepresentar espaços e as hipóteses que têm sobre essas representações. Com esses dados, oprofessor discute a questão e propõe a construção de uma maquete.

Material para a maquete: papel colorido, caixas de papelão, caixas de fósforo vazia, retalhos e

vários tipos de sucata.

Para a confecção de maquete da sala de aula, por exemplo, pode-se dividir a classe em grupos dequatro alunos.

Em primeiro lugar, os alunos devem discutir como vão representar a sala, onde se localizam aporta e as janelas, quais são os objetos ali existentes. Depois escolhem os materiais que desejamutilizar, como uma caixa de papelão que tenha formato parecido com o da sala de aula.

As carteiras, a mesa do professor, o armário, o cesto de lixo e demais móveis podem ser feitoscom caixas de fósforos, tampinhas e outros objetos. Mesmo sem escala, todos os móveis e objetosda sala devem ser representados na posição real.

Os alunos podem enfeitar a maquete cobrindo as caixas com papel colorido, representar a lousacom papel verde e acrescentar outros detalhes, se houver.

O professor acompanha os procedimentos de cada grupo, intervindo quando necessário para que arepresentação seja a mais próxima possível do espaço real. Por exemplo:

• Vocês contaram a quantidade de carteiras que existem na sala?• A quantidade de janelas está correta?• Onde a lousa deve ser colocada?• Como vocês podem representar o armário?• Verifiquem se o cesto de lixo está à esquerda da porta etc.

Por fim, o professor pode promover uma exposição na sala de aula ou no pátio da escola dasmaquetes confeccionadas pelos diversos grupos.

É importante lembrar que a percepção espacial da criança, nessa faixa etária, é tridimensional. Amaquete que reproduz o espaço do cotidiano do aluno é condição para a futura compreensão dasformas de representação espacial mais abstratas, como a planificação do espaço e a escala.

031. Escala 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Proporção de grandezas

Tipo: Metodologias

A compreensão do conceito de escala exige que a criança consiga estabelecerrelações e comparações entre objetos de diferentes tamanhos e formatos: grande/pequeno,maior/menor, alto/baixo, comprido/curto.

O professor precisa verificar se a turma faz essas relações com facilidade antes de iniciar otrabalho com escala. Para isso, pode propor algumas comparações, por exemplo, se a quadra deesportes é maior ou menor que o pátio interno, se o armário da sala de aula é mais alto ou maisbaixo que a porta da sala, se o corredor é mais curto ou mais comprido que o jardim, e assim pordiante.

Uma forma interessante para trabalhar com o conceito de escala é utilizar uma planta baixa,especialmente a da sala de aula, que é um ambiente do cotidiano do aluno. Para trabalhar com

Page 42: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 42/68

essa planta, o professor pode utilizar medidas não padronizadas e propor exercícios quefavoreçam a vivência dessa relação — real x representação.

Para começar, os alunos medem com barbante a parede mais longa da sala. O “barbante-medida” é dobrado ao meio sucessivamente, até ficar de um tamanho que caiba dentro do lado maiscomprido de uma cartolina (em geral é dobrado de quinze a dezoito vezes). Essa cartolina será a

base da planta baixa.

O barbante é cortado e colado na cartolina. Em seguida, todos os objetos da sala devem sermedidos, cada qual com um barbante próprio. Após cada medição, o barbante é dobradosucessivamente ao meio, o mesmo número de vezes que o primeiro, para garantir a proporção degrandezas. Quando houver objetos iguais, como no caso das carteiras, pode-se fazer um molde decartolina, evitando repetir a mesma ação de medir por muitas vezes.

Após essa vivência coletiva, deve-se proceder da mesma forma com os demais objetos da sala deaula, dividindo a classe em equipes, ficando cada uma delas responsável por medir umdeterminado objeto ou espaço.

Não se pode esquecer de colocar na planta baixa uma legenda que mostre quantas vezes obarbante foi dobrado – a escala.

Na introdução das medidas padronizadas, o procedimento é o mesmo. Repetir a construção daplanta baixa da sala de aula, medindo o espaço com uma fita métrica ou uma trena, tendo comoreferência a medida de um metro equivalente a um centímetro (escala 1m:1cm). Os alunospodem comparar esse segundo momento com a vivência do barbante.

Na continuidade, o professor introduz a observação de atlas, guias, mapas ou plantasconvencionais, nos quais os alunos possam identificar o registro da escala, discutindo einterpretando as proporções de grandeza.

032. Mapas e Caminhos 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Mapa, atlas, pontos de referênciaTipo: Texto

O livro “Mapas e Caminhos”, de Kate Petty e Jakki Wood, aborda os aspectosbásicos da leitura e compreensão da linguagem e da representação cartográfica.

Os autores contam as aventuras de Bruno e seu cão Ralf na exploração do espaço onde vivem. A

história é dividida em doze tópicos que abordam a noção de espaço e formas de localização,traçando uma progressão espacial que vai do próximo ao distante.

O livro enfoca a importância do mapa como forma de comunicação e locomoção, a necessidadeque temos de estabelecer pontos de referência, as características naturais do espaço, o uso deinstrumentos de localização (como a bússola) e a exploração do atlas. Cada um desses tópicos écolocado de forma simples e sintética, dando pistas de como o professor pode desenvolver eadaptar as ações em sala de aula.

Algumas sugestões para o professor explorar o livro com os alunos:

• Confeccionar plantas baixas de diferentes locais que fazem parte do dia-a-dia do aluno,

utilizando medidas não padronizadas, como passos, para estabelecer uma proporção de tamanhoe de distância;

Page 43: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 43/68

• confeccionar plantas usando medidas padronizadas – escala;

• imaginar-se em um balão para observar aspectos da natureza em determinado lugar –passando por rios, lagos, morros, praias. Representar em desenho como viram as paisagens,comparando-as com fotos aéreas selecionadas de revistas ou jornais;

• comentar com os alunos o caminho da casa para a escola, feito por Bruno, o personagem dolivro (p. 14). Desafiá-los a traçar o caminho que cada um percorre da casa para a escola,utilizando uma legenda para identificar os pontos de referência;

• comparar representações próximas e distantes: fotos aéreas com o mapa da cidade,cidade/estado, estado/país, país/mundo, favorecendo a construção do conceito de inclusãoespacial, ou seja, que a cidade está no estado que, por sua vez, está no país e este, no mundo.

É importante que os alunos possam manipular o globo terrestre e vários tipos de mapa.

Depois de trabalhar cada tópico do livro, o professor deve realizar uma síntese ou um pequenorelatório ilustrado com as produções dos alunos – plantas, trajetos, aspectos da natureza, entreoutros, destacando:

• para que e como utilizar o mapa;• a importância dos pontos de referência;• como fazer um mapa ou representar um trajeto;• a relação do tamanho do real e da representação do mapa (escala);• como e por que compreender o espaço onde se vive.

Referência bibliográfica: PETTY, Kate & WOOD, Jakki. Mapas e Caminhos. São Paulo: Callis, 1994 (Coleção Viajando em umBalão). 

033. O mapa do corpo 

Disciplina: Geografia

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Cartografia, conceitos espaciaisTipo: Metodologias

No estudo da cartografia (leitura e interpretação de mapas), as relações projetivas —esquerda/direita, cima/baixo, frente/trás — precisam ser bem compreendidas e internalizadaspelos alunos.

A confecção do “mapa do corpo” é um recurso que pode ajudar o aluno a compreender essasrelações. Trata-se de um boneco desenhado a partir do contorno do corpo da criança. Ter opróprio corpo como referencial torna mais concreto para a criança o estabelecimento dessasrelações.

Para o desenvolvimento da atividade, cada aluno precisará de duas folhas de cartolina coladascom fita adesiva, materiais para colorir e tesoura. Trabalhando em duplas, um aluno se deitasobre o papel e o outro desenha o contorno de seu corpo. Depois a dupla se reveza.

Usando material para colorir, cada aluno desenha a si próprio no boneco e, em seguida, recorta omapa de seu corpo.

Terminado o trabalho, o professor desenvolve exercícios e brincadeiras que favoreçam acompreensão das localizações. Por exemplo:

•  Solicita que coloquem o boneco à sua esquerda, à frente, atrás, à direita de seu colega.•  Um grupo pode fazer perguntas para os colegas com as referências - esquerda/direita,

cima/baixo, frente/trás – indicando no corpo do boneco uma parte. Por exemplo: O umbigo fica nafrente ou atrás no corpo? As mãos ficam abaixo ao acima da cabeça?

Page 44: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 44/68

•  O boneco funciona também como um espelho em exercícios de inversão direita/esquerda:a esquerda do boneco corresponde à direita do aluno e vice-versa.Obs.: Veja também as dicas Sentir o corpo e Boneco articulado 

034. Onde você está? 

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Pontos Cardeais e ColateraisTipo: Jogos

Quando as crianças conseguem estabelecer as relações projetivas com facilidade(esquerda/direita, cima/baixo, frente/trás), estão em condições de entender o que é orientaçãopor meio dos Pontos Cardeais – Norte, Sul, Leste, Oeste – e Colaterais – Nordeste, Sudeste,Noroeste e Sudoeste.

Primeiramente, o professor deve iniciar esse estudo no espaço concreto da criança, utilizando aobservação do sol e a bússola. Identificar, com esses recursos, os Pontos Cardeais e Colaterais da

sala de aula, da quadra, do pátio, da rua da escola, em casa.

Depois de experimentar essas situações, os alunos podem estabelecer relações entre dois ou maispontos por meio de sua representação. O jogo “Onde está você?” trabalha com essas relações efavorece a proposição de desafios que mobilizam a reflexão e a interação dos alunos a respeitodesse assunto.

Para a realização do jogo, deve-se montar um tabuleiro de cartolina (30 cm x 25 cm),quadriculada em 5 cm x 5 cm, com as letras de A a Z ( incluindo o K) e os números de 1 a 6.Iniciar com a seqüência das letras e finalizar com os números.

Tabuleiro: 

A  B  C  D  E  F 

G  H  I  J  K  L 

M  N  O  P  Q  R 

S  T  U  V  X  Z 

1  2  3  4  5  6 

Preparar dez envelopes contendo as indicações de como se deslocar no tabuleiro. As fichas com asrespostas correspondentes devem ficar no interior do envelope.

Envelope (parte externa): 

Partindo do ponto S, ande: 5 casas para o Leste 1 casa para o Sul 2 casas para o Noroeste 2 casas para o Norte 3 casas para o Oeste 

Onde você está? 

Ficha com a resposta (dentro do envelope): 

Page 45: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 45/68

No ponto A. 

Divididos em duplas, cada jogador sorteia um envelope, lê as instruções, executa o deslocamentoe reponde onde está. Depois da jogada, confere a resposta e ganha um ponto se acertar. Vencequem acumular mais pontos.

Se o professor desejar continuar com esse tipo de trabalho, pode adaptar o jogo ao maparodoviário do Estado em que a criança vive. O mapa rodoviário é uma representação formal ondeaparecem as estradas que ligam as principais cidades do Estado. Exemplo de instrução para esse

 jogo:

Partindo de São Paulo, vá até: a 1a cidade a Sudeste a 2a cidade a Norte a 2a cidade a Noroeste 

Onde você está? 

035. Planta baixa

Disciplina: GeografiaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Planificação de espaço tridimensionalTipo: Metodologias

Os alunos de 3ª e 4ª séries, em geral, têm dificuldade de compreender a plantabaixa, por esta ser uma representação abstrata. Após a confecção de maquetes (ver em Turbinesua aula a dica Construção de maquetes com sucata), o professor pode iniciar um trabalho paraajudar os alunos a descobrirem como se faz para representar um espaço ou objeto tridimensionalno papel, ou seja, passar para uma representação bidimensional.

No dia da atividade, o professor traz algumas embalagens de papel, papelão ou plástico quepossam ser desmontadas (caixas de pasta de dente, remédios, alimentos etc.), ou pede para queos alunos as tragam de casa.

Os alunos devem fazer duas representações de cada embalagem: primeiramente, um desenho daembalagem inteira. Depois, o professor a desmonta e eles fazem o contorno dela no papel.

Após o desenho dos contornos, o professor pede para os alunos compararem os traçados e asduas dimensões. Eles devem perceber que a caixa montada fica incompleta no papel e adesmanchada fica com todas as suas partes.

Em seguida, promove-se a observação da maquete confeccionada em outra atividade, olhando-ade cima. Os alunos devem cobri-la com papel celofane ou similar (desde que seja transparente) ecopiar com caneta hidrocolor o contorno dos objetos que estão dispostos nela. No papel celofane,fica representada a planta baixa da maquete.

Depois o professor comenta as duas representações e pede aos alunos que comparemsemelhanças e diferenças entre as ações de desmanchar as embalagens e copiar o contorno damaquete no celofane.

Após essa vivência, o professor lança um novo desafio: que os alunos elaborem uma planta baixade outro local — do pátio, corredor, quadra de esportes. Esse exercício estimula a projeção mentalda criança em imaginar o espaço visto do alto.

Page 46: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 46/68

036. Canção de Todas as Crianças

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Direitos da criança e do adolescenteTipo: Músicas

Onde encontrar: Lojas convencionaisTer todas as crianças vivendo com dignidade e com seus direitos garantidos é uma das grandesutopias de muitos brasileiros nesse início de milênio. Para chegar lá, é preciso um duro trabalho deconscientização desses direitos, sintetizados na "Declaração Universal dos Direitos da Criança", daONU (Organização das Nações Unidas). O texto completo da Declaração está disponível no site daUnicef .

Um modo bem interessante de trabalhar com os princípios dessa declaração é por meio do CD “Canção de Todas as Crianças”, com músicas de Toquinho e Elifas Andreato, cantadas porconhecidos intérpretes da nossa música popular, como Chico Buarque, MPB-4, Quarteto em Cy,Leandro e Leonardo e Maurício Mattar.

São doze canções que tentam traduzir para o universo infantil alguns dos princípios da Declaração.Destaque para as canções "Gente Tem Sobrenome", interpretada por Chico Buarque, e a delicada" Natureza Distraída", cantada por Toquinho, que comenta o princípio V da Declaração — A criançadeficiente tem direito a educação e a cuidados especiais.

Todas as letras (algumas são bem interessantes) abrem espaço para conversas sobre a situaçãoda infância no mundo e no Brasil, sobre a importância de se respeitar e garantir direitos básicos àscrianças: à vida, à saúde, à educação, entre outros. Além disso, as músicas proporcionammomentos de pura emoção com as melodias e arranjos de Toquinho.

Observação: Para obter mais informações sobre Direitos, veja o tema Cidadania 

037. Canções do Brasil 

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Diversidade culturalTipo: MúsicasOnde encontrar: Lojas convencionais ou pelo [email protected] 

Um jeito interessante de estudar as diferentes origens da população brasileira ou mesmo as

divisões regionais do Brasil é começar pela música, que expressa, de forma eloqüente, adiversidade cultural de nosso país.

O CD “Canções do Brasil – O Brasil Cantado por Suas Crianças”, produzido por Sandra Peres ePaulo Tatit, fornece um repertório interessante: são 27 canções cantadas por crianças de todos osEstados do Brasil, abarcando uma gama variada de ritmos, como o maracatu (PE), o samba (RJ),o bumba-meu-boi (MA), a congada (MG), o rap (SP), entre outros.

Nem todas as canções são consideradas folclóricas, mas se buscou uma identidade com as raízesculturais de cada lugar. Destaque para "Tso Ere Poma", de Rondônia, e "Você Conhece o Vento?",um rap de Nelson Triunfo, de São Paulo.

Acompanha o CD um livro com as letras das músicas e um texto comentando cada ritmo e suahistória. Esse material pode ser reproduzido para leitura e comentários com os alunos.

Page 47: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 47/68

 O mais empolgante, contudo, é ouvir e cantar as músicas e depois conversar sobre elas: osritmos, os instrumentos usados, o sentido das letras, o jeito de cantar das crianças. O professorpode, também, ajudar os alunos a identificarem a tradição cultural que as músicas expressam:africana, indígena, européia.

Depois de ouvir as músicas selecionadas, os alunos podem se organizar em grupos e escolher umadelas para descobrir o sentido da letra. Inicia-se com uma leitura silenciosa, seguida de leituraoral, procurando acompanhar o ritmo da canção. Após a leitura, o grupo discute sobre o assuntotratado nos versos e como ele é abordado:

• Do que fala essa canção?• Quem fala?• Como fala?• Que pontos de vista ela expressa?

O importante é verificar se há associações possíveis ao contexto cultural (urbano ou rural) deonde saiu a música. Por exemplo, na canção “Tso Ere Poma”, o assunto é a busca de animais deestimação para brincar. A referência cultural é a caça, atividade de sobrevivência ainda utilizada

por grupos indígenas da Amazônia.

Por fim, em uma roda, realiza-se a troca de impressões e sentidos atribuídos aos textos dasmúsicas pelos diversos grupos. Nesse momento, pode-se propor uma comparação entre asdiversas músicas, retomando sons, ritmos, sentidos, instrumentos, verificando semelhanças ediferenças e concretizando a questão da diversidade cultural.

Pode-se também propor uma pesquisa sobre os diferentes ritmos selecionados, com a colaboraçãodos professores de Artes, Música, Língua Portuguesa e Geografia.

Referência: CD Canções do Brasil – O Brasil Cantado por Suas Crianças, produzido por Sandra Peres e PauloTatit, Editora Palavra Cantada.

038. Nossos heróis de ontem e de hoje 

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Conceito de tempo, noção de sucessãoTipo: Metodologias

O professor, ao trabalhar em sala de aula a construção da noção de tempo nasséries iniciais, deve procurar entender como os alunos pensam a questão dotempo e quais suas representações a respeito da sucessão temporal e, a partir daí, planejar asaulas de modo a auxiliá-los nessa caminhada.

Para que os alunos construam essa noção de tempo, uma atividade que pode desafiá-los a

expressar suas hipóteses e a estabelecer comparações entre diferentes momentos é a pesquisasobre seus heróis e os de seus pais.

Primeira etapa:Para criar um clima favorável à proposta, inicie uma conversa sobre os heróis dos alunos. Ao finaldessa conversa, relacione os mais significativos para o grupo: Batman, Homem Aranha, Pokemon,Barbie etc. Observe se há, entre outras possibilidades, um:

•  herói comum ao grupo todo;•  herói para os meninos;•  herói para as meninas.

O passo seguinte é orientar a pesquisa. Definidos pelo menos dois heróis, divida a classe em cincogrupos e convide-os a coletar, individualmente, materiais sobre os personagens: brinquedos,

revistas, jogos, gravuras. Determine com os alunos o tempo mais adequado para essa coleta.

Page 48: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 48/68

Cada grupo, com base no material coletado, deverá elaborar um cartaz e criar um slogan pertinente às características e qualidades colhidas pelo grupo acerca do herói escolhido. Depoisdisso, exponha os cartazes feitos pelos grupos de preferência num local escolhido por eles. Sepossível, estimule outros tipos de produção, como dramatização, desenhos, produções nocomputador.

Segunda etapa: Em seguida, lance o desafio da pesquisa dos heróis dos pais dos alunos. Éimportante definir um tempo adequado para essa pesquisa considerando as especificidades dasclasses.

Clique aqui para ver uma sugestão para a coleta de dados.

Concluído o levantamento, tabule os dados com os alunos.

Em seguida, proponha a análise dos dados com base nas seguintes questões:

•  Todos os pais tiveram heróis?•  Quais foram os heróis de seus pais?•  As causas defendidas pelos ídolos dos pais são as mesmas dos heróis de vocês?•  Qual a diferença entre os ídolos dos pais e os heróis de vocês?•  Quanto tempo passou para surgirem novos heróis? Por que isto aconteceu?

Enfatize junto aos alunos a concepção de tempo histórico, analisando épocas de um mesmo tempoe de outros. O tempo vivido precisa ser aproveitado em todas as atividades escolares, pois é apartir dele que melhor se compreende e se estabelece relações com os tempos mais distantes enão vividos pelo indivíduo.

Outro aspecto a ser trabalhado são os princípios e valores que esses heróis defendem. Fale sobreo aparecimento de heróis na cultura grega e romana e os heróis “nacionais”, por exemplo,Tiradentes, Duque de Caxias e outros. Observe com eles os interesses – econômicos, políticos,financeiros - que são mobilizados quando se “fabrica um herói”.

Para finalizar a proposta, organize uma exposição dos cartazes e desenho dos pais com o título “Heróis de Ontem e de Hoje”.

Um vídeo interessante para dar idéia de heróis gregos é “Hércules” (em VHS), encontrável emlocadoras.

039. Os escravos no Brasil 

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Escravidão no BrasilTipo: Texto

Para complementar suas aulas sobre a escravidão no Brasil, nada melhor do que o livro “A Históriados Escravos”, da historiadora Isabel Lustosa, com ilustrações de Maria Eugênia.

Nele, mesclam-se memórias familiares da autora (um antepassado dela foi escravo e outro donode escravo) com dados históricos sobre a escravidão no Brasil. A narrativa gira em torno de umgaroto, o Chico, que se apropria das histórias por meio do avô e de uma empregada da fazendaem que passava as férias. Destaque para as gravuras de época e para os desenhos de MariaEugênia.

Após a leitura do texto pelos alunos, convide-os a contarem o que sabem a respeito de suaspróprias famílias e seus antepassados. Pergunte se sabem da existência de antepassadosindígenas ou negros escravizados.

Page 49: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 49/68

Depois, você pode recuperar com eles: o escravo como propriedade, a procedência dos negros, ascondições de trabalho nas fazendas e nas cidades, os castigos e maus-tratos, as diferentes formasde resistência, a luta pela abolição e as duras condições de vida depois da libertação.

As imagens (gravuras e fotografias) de época podem ser objeto de leitura à parte: identifique osautores de cada uma delas (na p. 31, nos créditos das ilustrações, há dados sobre eles) e peça

aos alunos para descreverem o que vêem nela, o que há em primeiro plano, o que há ao fundo.

Em seguida, desafie-os a escrever, em duplas, um pequeno texto sobre o que aprenderam. Ou afazer um painel, incluindo texto e imagens.

Referência bibliográfica: LUSTOSA, Isabel. A História dos Escravos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.

040. Pluralidade Cultural 

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª

Assunto: Diversidade culturalTipo: MetodologiasAs relações humanas que se constróem na escola merecem ser objeto de reflexão. Que ações aescola pode realizar para valorizar a pluralidade cultural? Quais as possibilidades de convíviotolerante, democrático, solidário e com respeito à autonomia do outro estão dadas no dia-a-diaescolar?

Veja sugestões de atividades em O Assunto é...

041. Uma Visita à Cidade dos Direitos 

Disciplina: Informática Educativa

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trabalho infantil,direitos da população infantilTipo: SitesOnde encontrar: www.risolidaria.org.br e www.educarede.org.brO objetivo da atividade é apresentar aos alunos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) de uma maneira lúdica e, ao mesmo tempo, fazer com que eles reflitam sobre esses direitosa partir de suas próprias experiências.O ponto de partida é a Cidade dos Direitos do Portal RISolidaria. Os alunos devem acessarwww.risolidaria.org.br e entrar no link Visite a Cidade (no menu da esquerda) ou clicar nobanner (no lado direito da sua tela).Na página inicial, clicar em Embarcar. Após a recepção do prefeito da Cidade, serão propostos

dois tipos de navegação: pela Excursão ou pelo Mapa. Vamos utilizar a segunda opção. Clique noMapa para encontrar um resumo da Cidade como um guia de ruas pelo qual se dá a navegação.Entre na rua da Cultura, na avenida das Políticas Sociais Básicas, e depois no Museu. Após arecepção da Belazarte, acesse a sala Portinari. Será aberta uma nova janela na qual será possívelvisualizar vários quadros do pintor Candido Portinari (1903-1962). Clicando nos quadros seráaberta outra janela relacionando um artigo do ECA à obra. É aqui que começa nossa dica.Caso não seja possível aos alunos acessarem a Cidade, o professor pode imprimir as figuras e osartigos relacionados.Depois da visita dos alunos, escolha um quadro para ser trabalhado. Nossa sugestão é a obra

 “Trabalhadores do Algodão”. Em grupos de cinco, os alunos são convidados a observar a obra:quais os personagens? O que estão fazendo? Como são representados (cores, formas, organizaçãoda obra)? Há crianças na obra? O que estão fazendo? Você conhece crianças que trabalham?

Apresente, então, o artigo relacionado ao quadro e proponha ao grupo que opine sobre ele a partirdas questões:

Page 50: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 50/68

•  O que quer dizer o artigo?•  Qual é a sua importância para a vida das crianças?•  Se não existisse esse direito, como seria a vida das crianças?•  Este direito é respeitado atualmente?

Depois da discussão, peça aos alunos que produzam um desenho ou um texto sobre a discussãorealizada. O texto pode ser narrativo, poético, de opinião ou outro gênero que já esteja sendo

trabalhado com a classe.Para finalizar a atividade, os alunos expõem para o grupo seus desenhos e textos. A partir domaterial apresentado, o professor constrói com a classe a síntese das aprendizagens: o queaprendemos com a observação da obra e com a discussão sobre o artigo? Como podemoscontribuir para que o ECA seja conhecido e respeitado?Como material de apoio ao professor, sugerimos a leitura do conteúdo O Assunto é Cidadania, doEducaRede, que traz textos teóricos e propostas metodológicas sobre temas como a conquista dosdireitos e a Cidadania no Brasil.

042. Trabalho infantil em pauta 

Disciplina: HistóriaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Trabalho infantilTipo: Texto

O emprego da força de trabalho de crianças e adolescentes no Brasil éconsiderado natural por muitas pessoas e vem acontecendo há séculos. Isso porque a idéia de queo trabalho infantil ajuda a mudar a situação de pobreza da família ou “tira os meninos da rua” estáarraigada em nossa cultura.

Uma possibilidade para tentar mudar esse pensamento, para além dos direitos conquistados egarantidos pela legislação brasileira, passa pela conscientização da sociedade sobre o tema. Um

bom começo é discutir o assunto em sala de aula.

Entre tantos outros recursos que podem ser utilizados para criar um ambiente propício àdiscussão, sugerimos o livro "Serafina e a Criança que Trabalha”, de Jô Azevedo, Iolanda Huzak eCristina Porto, para enriquecer o debate.

Com visual primoroso, aliando desenho e fotografia, o livro narra a história de um outro livro arespeito do trabalho infantil, que uma professora leva para ler em uma aula.

É dessa forma que as autoras apresentam dados sobre o trabalho infantil no Brasil: sua incidênciapor diversas regiões, as atividades econômicas em que crianças e adolescentes mais trabalham,os baixíssimos salários. Essas informações são úteis porque permitem aos alunos visualizar o

problema do trabalho infantil em sua complexidade.

Como a estrutura do livro reproduz uma situação de aula, sua leitura fornece ao professor dicas decomo o assunto pode ser trabalhado com os alunos do Ensino Fundamental.

Referência: AZEVEDO, Jô; HUZAK, Iolanda & PORTO, Cristina. Serafina e a criança que trabalha. São Paulo:Ática, 2000.

Page 51: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 51/68

043. Como trabalhar com novelas (4a série) 

Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: NovelaTipo: Metodologias

Essa atividade está sendo proposta para os professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário novela, especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha Casa", do ProgramaNacional Biblioteca da Escola – PNBE, distribuídos pelo Ministério da Educação.

Esse acervo, destinado a alunos de 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela, conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada conjunto reúne seis títulos.

Observação: veja na seção Biblioteca, as resenhas das novelas e as biografias dos autores.

Se perguntarmos aos alunos o que é uma novela, eles provavelmente vão se lembrar das novelastransmitidas pela televisão, pois entre o texto literário e o televisivo existem muitos aspectos em

comum. Esse gênero surgiu na Idade Média como relato de aventuras de um herói, por exemploas novelas de cavalarias.

Em uma novela, há uma história principal, na qual os protagonistas (personagens principais)vivem acontecimentos e enfrentam problemas até o desfecho no final. Essas peripécias, em geral,vão sendo construídas com tramas (histórias) paralelas de outros personagens e se entrelaçamem diversos tempos e espaços. A novela é maior que o conto e menor que o romance.

Esse gênero literário oferece uma ampla gama de possibilidades de trabalho, pois a diversidade detramas centradas em uma temática com personagens bem definidos costuma ser atrativa para osleitores.

Outra questão diz respeito à estrutura literária da novela, que os alunos precisam conhecer e seapropriar. Aprender a identificar personagens principais, suas características, os conflitos quevivem e os aspectos do desfecho de uma narrativa pode capacitá-los não só para outras leituras,mas também para a produção textual.

Dicas para trabalhar com as novelas: 

Existem muitas possibilidades de trabalho com leitura em sala de aula. Entre elas, por exemplo,ler um mesmo gênero (no caso, a novela), escrito por diferentes autores. De qualquer modo, éimportante desenvolver um trabalho que envolva todos os alunos, despertando o seu interesse epermitindo, além de um aprendizado significativo, momentos de prazer.

Esse trabalho necessita de várias aulas e, para isso, é importante que o professor organize umcronograma, faça antecipadamente as leituras e pesquise informações sobre as obras e autores.

Para trabalhar com o acervo PNBE/2001 (ao qual podem ser agregados outros títulos, retirados nabiblioteca), o professor organiza a classe em grupos, atribui a cada grupo a leitura de um doslivros, sendo que todos os componentes deverão ler em casa a respectiva novela, e combina adata em que devem apresentar a tarefa concluída.

Se o grupo tem dificuldade com leitura, outra possibilidade é o professor programar seções deleitura em voz alta, feitas por ele mesmo e/ou por alunos que tenham maior domínio dessahabilidade. O importante é ler com entonação, procurando despertar o interesse e a curiosidadedos grupos.

Depois da leitura, o professor propõe uma roda de conversa sobre as impressões que os alunos

Page 52: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 52/68

tiveram dos livros. Nesse momento, é importante ajudá-los a expressar livremente o quesentiram, suas dúvidas, as relações que fizeram com a própria experiência de vida ou de suasfamílias, sem se preocupar com a descrição do texto. Antes de iniciar essa conversa, éconveniente combinar algumas regras (poucas e simples) para que todos possam falar e serouvidos.

Em seguida, cada grupo prepara a exposição da história lida para a classe: temáticas,personagens, situações e desfechos. Para isso, podem utilizar, por exemplo, a capa e asilustrações do próprio livro, cartazes, fazer pequenas dramatizações ou completar a narrativa comsonoplastia (feita pelos alunos do próprio grupo ou CD).

Em seguida, o professor organiza com os alunos o esquema das histórias, em cartazes ou nalousa.

Depois de comparar com os alunos os esquemas dos livros, o professor lança um desafio: a partirdo esquema, cada grupo discute, cria e registra um final diferente do escrito pelo autor. Oprofessor deve alertar para a necessária coerência do desfecho com o restante da narrativa. Ouseja, os personagens têm características próprias e existem situações que permanecem no texto;

o final deve referir-se a esse contexto.

Por fim, é necessário combinar com a classe como será a finalização do trabalho. O professorcorrige os textos e os alunos fazem a reescrita para publicar em um pequeno jornal ou no muralda escola. Os finais podem ser ilustrados, escritos em quadrinho ou em outro formato escolhidopelo grupo. O importante é que se faça esse registro e que ele seja lido por outros leitores.

Acervo: PNBE/2001

044. Gêneros do discurso e produção de textos (1a a 4a série) 

Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Produção de textosTipo: Metodologias

Os gêneros do discurso são um elemento fundamental no processo deprodução de textos, porque são os responsáveis pelas formas que estes assumem. Qualquermanifestação verbal organiza-se, inevitavelmente, em algum gênero do discurso, seja umaconversa de bar, uma tese de doutoramento, seja linguagem oral ou escrita.

Os gêneros são, portanto, formas de enunciados produzidas historicamente, que se encontramdisponíveis na cultura, como notícia, reportagem, conto (literário, popular, maravilhoso, de fadas,de aventuras...), romance, anúncio, receita médica, receita culinária, tese, monografia, fábula,

crônica, cordel, poema, repente, relatório, seminário, palestra, conferência, verbete, parlenda,adivinha, cantiga, anúncio, panfleto, sermão, entre outros.

Os gêneros se caracterizam pelos temas que podem veicular, por sua composição e marcaslingüísticas específicas. Assim, não é qualquer gênero que serve para se dizer qualquer coisa, emqualquer situação comunicativa.

Se alguém pretender discutir uma questão polêmica, como a descriminalização das drogas ou apena de morte, precisará organizar o seu discurso em um gênero como artigo de opinião, porexemplo. É o gênero que pressupõe a argumentação a favor ou contra questões controversas,mediante a apresentação de argumentos que possam sustentar a posição que se defende e refutaraquelas que forem contrárias àquilo que se defende.

Por outro lado, se a finalidade for relatar um fato ocorrido no dia anterior, certamente a notícia 

Page 53: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 53/68

deverá ser o gênero escolhido. Se o que se pretende é orientar alguém na realização dedeterminada tarefa, pode-se escrever um manual ou relacionar instruções, por exemplo. Se aintenção for apresentar algum ensinamento por meio de situações exemplares, colocando animaiscomo protagonistas para representar determinadas características humanas, então a fábula é ogênero mais apropriado.

Portanto, saber selecionar o gênero para organizar um discurso implica conhecer suascaracterísticas, para avaliar a sua adequação aos objetivos a que se propõe e ao lugar decirculação, por exemplo. Quanto mais se sabe sobre esse gênero, maiores são as possibilidades dodiscurso ser eficaz.

Dessa forma, a proficiência do aluno em Língua Portuguesa depende também do conhecimentoque ele tem sobre os gêneros e de sua adequação às diferentes situações comunicativas. Suascaracterísticas, portanto, devem ser objeto de ensino e tema das atividades que se organizar.

Texto original: Kátia Lomba BräklingEdição: Equipe EducaRede

045. Mude as Regras – Jogo das Instruções 

Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Regras, escrita de instruçõesTipo: JogosUm dos aspectos importantes no ensino da Língua Portuguesa é utilizá-la demodo diversificado, ou seja, favorecer o desenvolvimento da competêncialingüística dos educandos.

Isso significa aprender a manipular diversos tipos de textos escritos e adequar o registro àsdiferentes situações de comunicação (recados, cartas, bilhetes, avisos etc.).

O texto instrucional contém informações sobre procedimentos ou normas adequadas a umdeterminado contexto, por exemplo:

• uma receita de comida;• uso e dosagens de um medicamento;• uso de um aparelho eletrônico;• um jogo.

A linguagem deve ser clara e objetiva, identificar todos os passos a serem percorridos, indicarquantidades ou informações relevantes e os cuidados a serem tomados.

Relacionar esses conteúdos ao cotidiano do aluno torna a aprendizagem significativa e prazerosa.O professor deve abordar o texto instrucional de forma a favorecer a compreensão sobre anecessidade e importância desse tipo de estrutura de linguagem.

O “Jogo das Instruções” é uma atividade que atende esses objetivos e é uma alternativa paramobilizar o pensamento da criança sobre suas próprias ações e sobre as ações do seu grupo. Oregistro das instruções e regras de um jogo e a interação entre os elementos do grupo torna maisdinâmica a escrita de um texto instrucional.

Além disso, possibilita ao professor perceber como seus alunos o produzem e quais as relaçõesque se estabelecem entre eles durante o processo: o que pensam, o que sentem, como reagemdiante de diferentes situações. Nesse clima, é mais fácil intervir sobre as questões que envolvem oregistro de instruções, além de auxiliar no entendimento da forma de organização e convivênciasocial do grupo classe.

O “Jogo das Instruções” parte de brincadeiras conhecidas pelos alunos. O professor pede a eles

que tragam de casa um jogo de que gostem, divide a classe em grupos e os deixa jogar na sala deaula. Depois de uma partida, o professor solicita a eles que escrevam as regras que utilizarampara jogar. Esse é um momento precioso para a intervenção na escrita de instruções: clareza das

Page 54: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 54/68

regras, seqüência das ações, estabelecimento de critérios de ganhos ou perdas etc.

Como desafio, os grupos podem ser orientados a criar outra forma de jogar o mesmo jogo,enfatizando-se que as idéias devem ser novas, estimulando a reflexão e a criatividade dos alunos.As novas instruções precisam ser testadas pelos jogadores.

No fim, os grupos contam para a classe quais eram as regras originais e as mudanças que foram

realizadas. O professor deve mediar e problematizar a exposição de cada grupo, para que a turmaperceba a coerência e a lógica das novas instruções.

Outra possibilidade é trocar os jogos e as instruções escritas entre os grupos, pedir para que joguem a partir das regras escritas pelos colegas e façam a crítica desses textos.

Além de possibilitar a produção de um texto instrucional, essa proposta reforça a importância deregras e normas para qualquer ação organizada que envolve um grupo de pessoas.

Pode-se associar a discussão sobre as regras a outras situações de convivência e organizaçãocoletiva — como escola, casa, trânsito —, ampliando a especificidade do jogo. Por exemplo:

• O que acontece quando chegamos atrasados na escola?• Qual a regra que temos de respeitar para atravessar a rua? Por quê?

• Podemos falar todos ao mesmo tempo?

Para aprofundar o estudo sobre a estrutura do texto instrucional, podem-se analisar receitas deculinária, bulas de remédios, regras da classe e outros jogos.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede

046. Ninguém é igual a ninguém 

Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª

Assunto: Leitura e escrita, interação leitor/escritorTipo: TextoO livro “Ninguém é Igual a Ninguém”, de Regina Otero e Regina Rennó, favorece a discussãosobre a identidade e as diferenças pessoais. O texto se divide em duas partes.

Na primeira, o personagem Danilo narra as características físicas dos amigos da rua onde mora.Ele conta sobre o gorducho, a negra, o ruivo e como cada um reage quando atingido em suafragilidade. Em suas reflexões, Danilo percebe que ninguém é igual a ninguém e que cada um temqualidades a serem aproveitadas.

Na segunda parte, há um diálogo entre o personagem Tim e o leitor. Esse personagem mobiliza oleitor a pensar sobre si mesmo, lançando questões reflexivas sobre a identidade da criança e seus

sentimentos. Desse modo, o livro possibilita à criança desenvolver sua relação intrapessoal einterpessoal. Na relação intrapessoal, ela pode pensar como identifica seu corpo, seus sentimentose suas possibilidades. Na relação interpessoal, pode tomar consciência do seu olhar sobre o outroe como interage com as diferenças.

O professor pode explorar a leitura e diferentes formas de expressão. Como parte do trabalho, éimportante socializar as produções dos alunos, por exemplo, montando painéis, publicandopequenos livros, apresentando dramatizações. O texto permite também desenvolver o tematransversal Ética, enfocando o respeito por si e pelo outro.

Referência bibliográfica: OTERO, Regina & RENNÓ, Regina. Ninguém é Igual a Ninguém. São Paulo: Editora do Brasil,

2000.

Page 55: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 55/68

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede

047. Orientação para leitura de textos I (1ª a 4ª série) 

Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura

Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Leitura e compreensão de textosTipo: MetodologiasNas atividades de leitura e compreensão de textos, é preciso estar atento para doistipos fundamentais de atividades: as que tematizam o processo de leitura e as que buscam oproduto do processo de leitura e compreensão do texto.

No primeiro caso, é necessário que a ativação de conhecimentos prévios aconteça. Nos dois casos,é preciso que as questões apresentadas para o desenvolvimento da atividade (estratégias deleitura) não estejam apenas relacionadas à localização de informações no texto, mas quepermitam a realização de antecipações e inferências, seguidas de verificação das mesmas.

Dessa forma, antes de propor a leitura de um texto, é preciso ter uma conversa com os alunos,para levantar os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto. Esse levantamento possibilitauma leitura mais fácil e aprofundada do texto.

A partir da leitura do título do texto e da articulação dessa informação com outras como autoria,fonte e características do gênero, é importante solicitar aos alunos que realizem antecipações doque irão encontrar no texto. Por exemplo:

• Considerando que o título do texto é “A Princesa e as Ervilhas”, que tipo de assunto você achaque o texto abordará?• Você acha que será uma história, uma notícia, um poema...?• Sabendo que quem o escreveu foi o mesmo autor de “Chapeuzinho Vermelho”, você mantémsuas respostas anteriores ou as modifica? Por quê?• E sabendo que ela foi publicada em um livro cujo título é “Um Tesouro de Contos de Fadas”, quehipóteses levantadas até agora você mantém?

Durante a leitura, é preciso que sejam explicitados as pistas e os procedimentos utilizados pelosdiferentes leitores (os alunos) que possibilitaram determinadas compreensões. Para tanto, éimportante que sejam feitas questões ao longo da leitura para propiciar inferências eantecipações, assim como a verificação das mesmas a partir de pistas lingüísticas. Por exemplo:

• Você acha que a Chapeuzinho Vermelho irá seguir o caminho da floresta ou o caminho do rio?Por quê?• Você acha que o lobo irá conseguir realizar o seu intento? Por quê?• Por que esse fato - o da proibição da utilização das rocas em todo o reino (em “A BelaAdormecida”) - foi mencionado agora, logo no começo da história?• Será que o príncipe irá encontrar a princesa? Por quê? O que faz você pensar assim?

No que se refere ao produto do processo de leitura e compreensão do texto, as questões devemestimular os alunos a realizarem inferências e reconstrução de informações de trechos do texto enão apenas a localização de informações. Por exemplo:

• Quais fadas estiveram no batizado/nascimento da Bela Adormecida?• De que animal o caçador retirou o coração para enganar a rainha (em “Branca de Neve”)?•  Inferência: que sentido faz descobrir que a princesa identifica um grão de ervilha colocadoembaixo dos colchões (em “A Princesa e a Ervilha”)?•  Reconstrução de informações: por que o lobo conseguiu chegar à casa da vovó antes deChapeuzinho?

Esses tipos de questões e estratégias de leitura podem levar à compreensão efetiva do texto.

Texto original: Kátia Lomba BräklingEdição: Equipe EducaRede

Page 56: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 56/68

048. Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Produção de textosTipo: MetodologiasAo propor atividades de produção de textos – orais ou escritos – é fundamental o professorapresentar todas as características do contexto de produção:

• quem são os leitores do texto;• qual a finalidade do texto;• onde vai circular – na escola, nas mídias impressa, eletrônica, radiofônica ou televisiva, emoutros meios sociais, como clubes, igreja etc.;• em que portador será tornado público – livro, revista, panfleto, sites e páginas da Internet,

 jornal, almanaque;• em que gênero será organizado – conto de ficção científica, conto popular, conto maravilhoso,conto literário, crônica, notícia, artigo de opinião, reportagem, anúncio, propaganda, tese,verbete, monografia, carta comercial, carta pessoal, bilhete, romance etc.;• de que posição social o autor do texto falará – como aluno, representante de classe ou docolégio, sindicalista, filho, irmão, adolescente, leitor de um determinado jornal ou revista.

Os alunos precisam saber que o texto terá maiores possibilidades de atingir a sua finalidade se

estiver adequado aos elementos do contexto de produção. Isto é, se o produtor adequar alinguagem e o tipo de informação que considerar relevantes e necessárias para a compreensão doassunto às possibilidades de compreensão que seu interlocutor possui, às características dogênero, do portador e do meio onde o texto circulará.

Mesmo que o assunto seja idêntico, não se escreve do mesmo modo para uma criança de dezanos, para leitores de uma revista de rock, ou para o público que freqüenta a igreja de umadeterminada religião, por exemplo.

Da mesma forma, escrever para uma revista não é a mesma coisa que escrever para um jornal –ainda que a seção seja equivalente –, para um panfleto ou folder, ou ainda, para um livro oualmanaque.

Igualmente, não é o mesmo escrever para uma revista que circulará em um determinado meio

acadêmico, na mídia popular impressa ou em um meio religioso.E, finalmente, é muito diferente falar sobre um determinado assunto quando se está na posição defilho, pai, professor, aluno, colega, especialista ou estudioso de um determinado assunto.

Assim, saber escrever bem é, fundamentalmente, saber adequar o texto às características docontexto de produção.

Quando o professor pedir para seu aluno produzir um determinado texto (oral ou escrito), épreciso contextualizar melhor o pedido e não simplesmente indicar um tema, como comumente sefaz.

Por exemplo, ao invés de dizer “Escreva uma história sobre a necessidade de preservação do meioambiente”, é preciso apresentar todos os elementos do contexto de produção: “Escreva, comoum escritor de livros infanto-juvenis (posição social), um conto de aventuras (gênero), para

compor um volume de contos de aventura (portador), que passará a compor o acervo dabiblioteca da sua escola (esfera de circulação), que aborde a necessidade de preservação domeio ambiente (assunto)”.

Texto original: Kátia Lomba BräklingEdição: Equipe EducaRede.

049. Orientação para produção de textos II (1ª a 4ª série) 

Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Produção de textosTipo: Metodologias

Uma aprendizagem efetiva pressupõe a construção sólida de conceitos. Issosignifica estabelecer relações de comparação e identificar diferenças e

Page 57: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 57/68

semelhanças entre exemplos, ou seja, comparar fatos e conteúdos, quaisquer que sejam eles. Acomparação é necessária para que se possam observar as características do tema em estudo,construindo os conceitos respectivos.

Por exemplo, ao propor aos alunos a produção de um conto de fadas, é preciso que eles conheçamas características desse gênero. Para tanto, o professor pode trabalhar tais características por

meio de duas atividades:

• A primeira visa a comparação de textos de um determinado gênero com outros de gênerosdiversos, para estabelecer diferenças;

• A segunda tem por objetivo a comparação de textos dentro de um mesmo gênero, paraestabelecer semelhanças e aprofundar as observações anteriores.

O professor pode solicitar que os alunos comparem um conto de fadas – por exemplo, “A BelaAdormecida” – com um conto maravilhoso – “Aladin e a Lâmpada Maravilhosa” – e um conto deaventuras – “Os Doze Trabalhos de Hércules” –, para observar as características que osdiferenciam. Isso possibilita o levantamento das características específicas do conto de fadas, taiscomo:

• presença de fadas;• presença de uma heroína (virtuosa, que sofre a história toda, sendo recompensada no final comum belo casamento com um príncipe);• existência de uma vilã ou de um vilão;• organização em um eixo temporal, com tempo indeterminado, que prevê a apresentação docenário e de uma situação de equilíbrio inicial;• alteração do equilíbrio por algum problema;• volta a um equilíbrio reconstruído pela resolução do problema (castigo do vilão, recompensa àheroína ou ao herói);• término com a apresentação de algumas expressões consagradas, como “E foram felizes parasempre”.

É importante que as observações feitas na comparação entre textos de diferentes gêneros sejamregistradas por escrito (coletiva ou individualmente), para que sejam comparadas com as

observações que forem feitas na segunda atividade, de comparação entre textos de um mesmogênero.

Como essa proposta tem por objetivo realizar tanto uma generalização quanto umaprofundamento, é interessante que, após o primeiro registro, se procure caracterizarexplicitamente o gênero em estudo. Isso pode ser feito por meio da elaboração de um verbete, aoqual se deve voltar depois da segunda atividade para acrescentar informações e reformular oenunciado, aprofundando o conceito.

Texto original: Kátia Lomba BräklingEdição: Equipe EducaRede.

050. Produção de conto de fadas 

Disciplina: Língua Portuguesa/LiteraturaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Produção de textosTipo: Metodologias

Uma aprendizagem efetiva pressupõe uma construção sólida de conceitos. Essa construção, porsua vez, implica estabelecer diferenças e semelhanças entre exemplos dos fatos/conteúdos emestudo e fazer comparações. Elas são necessárias para que as características do que está emestudo possam ser observadas, construindo os conceitos respectivos.

Por exemplo, se a proposta é produzir contos de fadas, é preciso que os alunos conheçam ascaracterísticas desse gênero. Conhecer tais características pressupõe comparar textos organizados

nesse gênero com outros de outros gêneros, para estabelecer diferenças. Depois, comparar comtextos do mesmo gênero, para estabelecer semelhanças e aprofundar as observações anteriores.

Page 58: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 58/68

 É possível, por exemplo, solicitar que os alunos comparem um conto de fadas ("A BelaAdormecida") com um conto maravilhoso ("Aladin e a lâmpada maravilhosa") e com um conto deaventuras ("Os doze trabalhos de Hércules").

Após observar as diferenças entre eles, é possível fazer o levantamento das características

específicas do conto de fadas:

• presença das fadas, de uma heroína e da(o)vilã(ão);• organização num eixo temporal, com tempo indeterminado, que se organiza num movimentoque prevê a apresentação do cenário e de uma situação de equilíbrio inicial;• a alteração do equilíbrio por algum problema;• a volta a um equilíbrio reconstruído pela resolução do problema (castigo do vilão, recompensa à

 “heroína/herói”) e um término com a apresentação de algumas expressões consagradas como “Eforam felizes para sempre”.

É importante que essas observações sejam registradas por escrito (coletiva ou individualmente),para que possam ser comparadas com as que forem feitas na comparação entre textos do mesmogênero, com a perspectiva de realizar tanto uma generalização quanto um aprofundamento.

Após o primeiro registro, é interessante que se procure caracterizar explicitamente o gênero emestudo, por meio da elaboração de um verbete, ao qual se deve voltar depois da segundaatividade de comparação para acrescentar informações, reformular o enunciado, aprofundando oconceito.

Texto original: Kátia Lomba BräklingEdição: Equipe EducaRede.

051. A revolta dos números 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Valor Posicional, convenção numérica, situação-problema (adição esubtração)Tipo: TextoO livro “A Revolta dos Números”, de Odete Barros Mott, conta a história de Júlia,uma garota que, ao tentar resolver um problema de Matemática, enfrenta dificuldades porque osnúmeros de seu caderno resolveram se revoltar, formando a maior confusão.

Após a leitura do livro em sala de aula, o professor pode discutir a história com a classe e pediraos alunos que apontem todas as noções matemáticas que puderam perceber enquanto liam.Iniciar esse levantamento com questões do tipo:

• Quais foram os números que organizaram a revolta?• Por que os números se revoltaram?• Qual o problema que Júlia precisava resolver?• Se você estivesse na revolta, que número gostaria de ser?• Qual outra forma você proporia para os números se organizarem?

Terminando os comentários, o professor pode extrair da história conteúdos matemáticos eexplorá-los por meio de problematizações:

1. Valor Posicional (*) 

• Quanto vale o número 4 em 24? E em 42?• Com os algarismos 1, 2, 3, e 4, quantos números diferentes de dois algarismos podemosformar?

2. Convenção Matemática 

• Como seria a nossa vida se cada um escrevesse os números de um jeito diferente? O que iriaacontecer?

Page 59: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 59/68

• Montar, junto com os alunos, uma lista de situações e lugares do dia-a-dia em que os númerossão usados: hora, número da classe, andares de um prédio, número das casas, números detelefone etc.

3. Situações-Problema (adição e subtração) 

Partindo do problema apresentado no livro, criar variações como:

• Alterar a pergunta inicial;• Solicitar que os alunos formulem outras perguntas, considerando a situação apresentada;• Alterar dados do problema;• Modificar a estrutura do problema.

Essas variações proporcionam o exercício do raciocínio da criança e evitam que conceitosmatemáticos sejam trabalhados de forma isolada e sem significado.

(*) Valor Posicional corresponde ao valor que o algarismo adquire em função da sua posição nonúmero. Por exemplo: em 24, o algarismo 4 equivale à unidade, portanto a 4; em 42, o 4corresponde à dezena, portanto a 40.Fonte:

CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura

infantil. 3a ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática,1996 (vol. 4). Referência bibliográfica: MOTT, Odete Barros. A Revolta dos Números. São Paulo: Edições Paulinas, 1995.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede

052. Como dividir um pirulito 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: FraçõesTipo: TextoO livro “O Pirulito do Pato”, de Nilson José Machado, é próprio para tratar de fração com os alunosque estão começando a compreender esse conceito. O livro narra a história de dois patos queganham um pirulito e têm que dividi-lo entre amigos.

Faça uma leitura compartilhada da história com os alunos. Depois, os alunos comentam ediscutem o enredo. O professor então pode propor a dramatização da história que possibilitapraticar o conceito de fração.

Dramatização da história 

Os dois patos e seus amigos, os outros animais, serão representados pelos alunos. Para fazer opirulito, use um círculo de cartolina (de 20 cm a 30 cm de diâmetro) e um palito de churrasco.

Os dois patos têm de resolver como dividir o pirulito a cada amigo que chega, criando desafios denovas frações.

Após a dramatização, as crianças recortam círculos de cartolina em meios, terços, quartos esextos de frações. Essas ações devem ser seguidas da representação matemática, por exemplo:1/2, 2/4, 1/6. O professor pode também estimular a descoberta de equivalência de frações aosobrepor os círculos.

Essas atividades favorecem a construção dos conceitos formais de fração, porque o aluno, paradesenvolvê-los, precisa refletir sobre suas ações e estabelecer as relações entre parte/todo,todo/parte e parte/parte.

Page 60: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 60/68

Fonte: 

CÂNDIDO, Patrícia Terezinha; SMOLE, Kátia Stocco; STANCANELLI, Renata. Matemática e

literatura infantil . 4a ed. Belo Horizonte: Formato/Lê, 2000.

Referência bibliográfica: MACHADO, Nilson José. O Pirulito do Pato. São Paulo: Scipione, 1996.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede

053. As Três Partes 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Relações espaciais, formas geométricasTipo: TextoIntegrar a Literatura às aulas de Matemática pode representar uma mudança significativa noprocesso de ensino-aprendizagem. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o livro “As Três

Partes”, de Edson Luiz Kozminski, possibilita desenvolver o senso de relações espaciais, conceitose linguagem da Geometria.

O livro conta a história de uma casa que resolve se transformar. Para isso, ela se divide em trêspartes que se movem, formando novos objetos de acordo com as aventuras e experiênciasnarradas.

Trabalhar com essa história pode ajudar os alunos no processo de aquisição dos conhecimentosreferentes à idéia de número, medidas, formas geométricas, conceito de ângulo e simetria.

Após uma ou duas leituras e comentários sobre o livro, o professor pode propor aos alunos,organizados em dupla:

• reconstruir as formas que as três partes fazem ao longo do livro;• comparar duas páginas do livro, identificando semelhanças e diferenças entre as figuras;• identificar o nome das figuras, número de lados, ângulos (cantos);• construir novas figuras com as três partes feitas em cartolina;• escolher uma das três partes e montar seqüências em desenho ou colagem;• compor e decompor a figura de cada parte a partir do eixo de simetria;• reescrever e recriar a história a partir das figuras criadas.

O professor pode utilizar seus conhecimentos e criatividade para outras possibilidades de trabalhocom essa história.Fonte:

CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura

infantil. 3a

ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática,1996 (vol. 4). 

Referência: KOZMINSKI, Edson Luiz. As Três Partes. São Paulo: Ática, 1998 (Coleção Lagarta Pintada).

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede.

Page 61: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 61/68

054. Jogo das Bandeirinhas 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Adição – representação gráfica e frase matemáticaTipo: Jogos

Construir e representar graficamente a frase matemática da adição exige que o professor favoreçao desenvolvimento das habilidades de observação, comparação, classificação e relaçõeslógicas.

Para que isso ocorra, nada melhor do que o jogo. Isso porque, ao jogar, a criança se senteestimulada a pensar, comparar e estabelecer relações, optando por alternativas, arriscando

 jogadas para encontrar possíveis soluções ou respostas. Ao levantar hipóteses, a criança chega àpercepção da melhor escolha a ser feita e pode compreender o porquê de sua escolha.

O Jogo das Bandeirinhas é um caminho possível para compreender a representação matemática eas relações lógicas que envolvem a ação de juntar (adição).

Materiais necessários para a atividade: 

• 15 bandeirinhas vermelhas e 15 bandeirinhas azuis, de cartolina (5 cm x 10 cm),confeccionadas pelos alunos e professor.• Um dado de cartolina etiquetado de 1 a 3 com bolinhas vermelhas, e um outro, de 1 a 3, combolinhas azuis. Como o dado tem seis lados, repetem-se os números de 1 a 3 nos lados opostos.Elaborar três “kits” desse material.• Fita adesiva.

Procedimentos: 

• O professor organiza os “kits” em sua mesa e divide a classe em três grupos, propondo a cadaum deles a escolha de um nome que o identifique.• O professor divide a lousa em três partes, colocando em cada uma delas o nome de um grupo.Exemplo:

• O professor dá início ao jogo. Um aluno do grupo 1 joga os dois dados, verifica as quantidadessorteadas, pega o número correspondente de bandeirinhas vermelhas e azuis. Com a fita adesiva,vai até a lousa e cola as bandeirinhas no espaço reservado ao seu grupo, formando fileiras porcor. Os demais grupos fazem o mesmo, até terminar as bandeirinhas.

Durante o jogo, o professor questiona a classe sobre que grupo tem mais bandeirinhas, se estásendo respeitada a formação das fileiras pela cor, ou ainda, outras questões que favoreçam acomparação de quantidades e a classificação pelo critério de cor.

Na última rodada, caso o número sorteado seja maior do que as bandeirinhas restantes, oprofessor pode decidir com o grupo o procedimento a ser adotado nesse caso: jogar de novo,passar a vez ou usar as bandeirinhas que sobraram. Ganha o grupo que sortear maior número debandeirinhas.

Para conferir o resultado, o professor pede aos alunos que contem as bandeirinhas de cada fileirae registrem o número. A partir desse momento, introduz a frase matemática, comparando aleitura das quantidades e sua representação. Por exemplo, cinco mais quatro é igual a nove:

5 + 4 = 9 

Cada aluno registra o relatório de seu grupo (veja sugestão de relatório).

Page 62: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 62/68

É interessante que o professor proponha esse jogo sempre que considerá-lo fundamental aoconteúdo desenvolvido com a classe, podendo substituir as bandeirinhas por bonecos, frutas,formas geométricas, animais.

O jogo pode ser realizado em grupos de quatro ou cinco alunos, favorecendo uma participaçãomais efetiva de todos. Cada grupo necessita de um “kit” e uma planilha com o nome dos

 jogadores, espaço para o desenho das bandeirinhas e registro dos números.

A avaliação de caráter formativo deve ser feita por meio da observação quanto à participação doaluno no jogo e na elaboração do relatório.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede.

055. Matemática na Literatura 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Contagem, escrita e ordenação de números, medida de comprimentoTipo: Texto

A partir da leitura do livro "Sabe de Quem Era Aquele Rabinho?", de Elza C.Sallut, é possível trabalhar com alunos das séries iniciais do EnsinoFundamental algumas noções de Matemática, como contagem e escrita de números, ordenação eseqüência numérica e medida de comprimento. Envolvidas com a história, as crianças participamcriativamente e usam a representação escrita e numérica.

O livro conta a história de um elefante que vai viajar e resolve dar uma festa de despedida paraseus amigos. Nessa festa, é tirada uma foto de recordação, na qual aparece um rabinho estranhoque ninguém sabe identificar de quem é e todos tentam descobrir esse personagem.

É interessante que o livro seja lido em sala de aula, possibilitando comentários e problematizaçõeslançadas pelo professor. Sugestões:

Contagem, ordenação, seqüência e escrita numérica 

• Numerem as páginas do livro.• O que aparece na página 6? E na página 8?• Quantos animais foram à festa?• Quantos animais foram à festa, mas não aparecem na capa do livro?• Quais são esses animais?

Medida de comprimento e massa 

• Qual o animal mais alto? E o mais baixo?• Qual o animal mais leve? E o mais pesado?

Posteriormente, o professor solicita que as crianças, divididas em grupos, criem outro fim para ahistória e, em seguida, promove a votação do fim preferido. Ao terminar, o professor registra onúmero de alunos votantes, o fim da história sugerido pelos grupos e a quantidade de votos.

Pode discutir, então, questões que envolvem contagem, ordenação e comparação de quantidades,usando as expressões “a mais” e “a menos”, que são importantes para a construção de conceitosmatemáticos, como sistema de representação de quantidades, operações com números naturais e,principalmente, subtração. Sugestões:

• Quantos alunos votaram?• Quantos alunos votaram em cada fim?• Qual foi o fim mais votado? E o menos votado?• Como ficariam ordenados os grupos a partir do mais votado?• Quantos votos o grupo que ficou em primeiro lugar teve a mais do que o segundo e o terceiro?• Quantos votos o grupo que ficou em terceiro lugar teve a menos que o segundo e o primeiro?

O professor pode finalizar a atividade solicitando a representação da história em desenho, com o

Page 63: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 63/68

fim escolhido, e a escrita numérica das quantidades trabalhadas. Além disso, pode solicitar aescrita ou o desenho referentes às perguntas realizadas durante a leitura da história.

Fonte: CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al. Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literatura

infantil. 3a ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática,1996 (vol. 4). 

Referência: SALLUT, Elza C. Sabe de Quem Era Aquele Rabinho? São Paulo: Scipione, 1992.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede.

056. Minimercado 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Problemas com as quatro operaçõesTipo: Metodologias

A dramatização de situações cotidianas da vida do aluno pode favorecer a compreensão deconceitos e operações matemáticas pelas crianças de forma contextualizada, significativa econsiderando seus conhecimentos prévios.

Montar um minimercado com a classe para experimentar ações de compra e venda é umexcelente caminho para o desenvolvimento das habilidades do pensamento quantitativo e cálculos.

Primeiro passo – Como planejar e montar o minimercado 

Inicialmente, o professor orienta os alunos para que realizem uma relação de produtos a seremvendidos no minimercado e coletem dados no comércio próximo à escola ou de suas casas, oumesmo com os pais, para se informarem sobre os preços desses vários produtos. Durante a

pesquisa, os alunos deverão guardar embalagens cujos preços foram consultados ou representá-las com caixas, plásticos, vidros etc.

O professor divide a turma em pequenos grupos, atribuindo a cada um deles uma tarefa:

• separar as embalagens (cereais, frutas, laticínios, limpeza etc.);• confeccionar cédulas e moedas;• montar a tabela de preços pesquisados e etiquetar as mercadorias;• montar prateleiras, balcão, caixa;• organizar as embalagens.

Segundo passo – Como organizar e definir papéis 

Com o minimercado pronto, o professor encaminha uma eleição para definir o nome do mercado.Os personagens da dramatização são escolhidos pelos alunos em pequenos grupos – por exemplo,quem vai ser o proprietário, o caixa, o vendedor, o freguês.

Cada equipe apresenta para a classe uma situação-problema no minimercado. Quando um grupoestiver se apresentando, a classe observa e faz as seguintes anotações:

• O que o freguês comprou?• Quanto pagou?• Houve troco ou não?• Faltou dinheiro ou não?• Houve algum erro de cálculo?

É importante que o professor oriente os alunos sobre essas anotações.

Terceiro passo – Comentário das dramatizações e síntese 

Page 64: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 64/68

Ao término da dramatização de cada grupo, o ideal é que o professor sintetize as observaçõesfeitas pela classe, problematizando-as e registrando-as na lousa.

Sugestão de encaminhamento: 

• Quem foi o freguês?• O que comprou?• Quanto custou cada mercadoria comprada?• Qual a quantidade de cada produto comprado?• Quanto o freguês apresentou de dinheiro para pagar a compra?• Houve troco ou não?

Para cada situação dramatizada, o professor deve estimular os alunos para que calculem,identifiquem a operação matemática para cada situação e registrem a frase ou o cálculomatemático. Por exemplo:

• O dinheiro foi suficiente para comprar tudo que o freguês escolheu?• Como posso saber isso?• Por quê?• Como vamos calcular se houve troco ou não?• Que operação precisa ser feita para saber isso?• Que operação (conta) devemos fazer para saber quanto o freguês gastou?• Como escrever esta operação?

Pela reflexão das ações vividas e pelo diálogo desafiador, o professor pode trabalhar cálculo,representações matemáticas, dobro, triplo, dúzia, medidas de capacidade (lista de compras,unidade, peso, litro), sistema monetário. Além disso, o professor pode incluir assuntos de outrasáreas do conhecimento.

É interessante que a avaliação final sobre a atividade seja feita coletivamente, mas o professordeve ter clareza dos aspectos matemáticos que deseja priorizar e verificar se os alunosaprenderam os conceitos ou não.

Fonte: Revista do Professor . Rio Pardo – RS, CPOEC, ano XII, no 48, 1996.

Texto original: Vera Lúcia MoreiraEdição: Equipe EducaRede.

057. Número: contagem, medição, ordenação ou codificação? 

Disciplina: MatemáticaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: NúmerosTipo: Texto

Assim como as palavras escritas, os números estão presentes no nosso cotidiano de uma formatão natural, que os diferentes significados que eles assumem passam desapercebidos.

Tomar ciência desses diferentes significados – resultantes de contagem, medição, ordenação oucodificação –, em situações que demandam identificação, possibilita um maior domínio do seu uso.Por isso, é importante desenvolver com os alunos a habilidade de leitura e escrita dos números, apartir da observação de seus significados e usos.

Para trabalhar essas questões, o professor pode propor aos alunos a leitura do texto Significados eUsos dos Números, de César Coll e Ana Teberosky.

Se houver alunos com dificuldade de leitura, o professor ou colega pode ajudá-los, lendo o textopara eles. Os que ainda apresentam dificuldades na escrita devem ser incentivados a ditar o quetêm a dizer para que outros escrevam, ou registrar como souberem (inclusive por meio de

desenhos).

Page 65: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 65/68

Após a leitura, os alunos, em pequenos grupos, devem preencher a tabela a seguir, explicitandoas situações contidas no texto que podemos associar à contagem, medição, ordenação ecodificação, por exemplo:

Contagem  Medição  Ordenação  Codificação 

Quantificar o número dealunos presentes na aula 

Quantificar a altura dosalunos 

Identificar os resultadosfinais de uma maratona 

Identificar as pessoas peloRG 

(Clique aqui para obter cópia da planilha)

Um dos grupos apresenta a sua tabela e, caso haja divergência, inicia-se uma discussão paraesclarecimento das dúvidas. A intervenção do professor deve ser no sentido de problematizar(apresentando outras situações), estimulando a participação dos alunos, e não de expor aresposta esperada a solução do problema.

Em seguida, cada aluno produz um texto com exemplos dos quatro significados e usos dosnúmeros. Dessa forma, o professor terá um diagnóstico da aprendizagem deles sobre osdiferentes significados que podem ser associados aos números.

Caso perceba alguma dificuldade, o professor pode escolher um texto representativo de algumaluno e propor sua reescrita com ajuda do autor e da classe.

Referência: COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.

Texto original: Edna AokiEdição: Equipe EducaRede.

059.Projeto "Minha leitura virtual, minha escrita digital" 

Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação Artística, Informática EducativaCiclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ªAssunto: Projeto de desenvolvimento de leitura utilizando o computador.Tipo: Informática

Público Alvo: 3ª e 4ª séries do ensino fundamental.

Duração: Aproximadamente 02 a 03 dias.

Objetivo Geral:

* Desenvolver produções textuais relacionadas à temática diversas para a criação de um banco detextos do Programa Ciência e Tecnologia.

Objetivos Específicos:

•Trabalhar a coordenação motora através de atividades rítmicas de músicas e gestos;•Desenvolver a oralidade através do conto de histórias utilizando fantoches;•Motivar a leitura virtual de textos e imagens dos alunos;•Estimular nos alunos o interesse em construir textos, digitando-os no computador;•Descobrir os meios de utilizar o processador de texto (Word).

Metodologia

•Utilizar teatro de fantoches e música, falando da importância do uso do computador em nossasvidas, em que ele pode contribuir e outras temáticas de grande relevância como família, amigos,

Page 66: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 66/68

objetivos de vida, etc.•Apresentar aos alunos o processador de textos, o teclado e estimular a produzirem textosdiversos. Podem ser escritos diversos tipos de gêneros textuais, tais como a dissertação, fábula,poesia. O importante é permitir que a criatividade se desenvolva.

Desenvolvimento

Tempo estimado: 20 minutos? apresentação? música e teatro com fantoches simultaneamente

Tempo estimado: 20 minutos? Explicar que eles realizarão a leitura das histórias clássicas: Contos de Fadas no computador.Ensinar o processo de clicar nas histórias.

Tempo estimado: 50 minutos? Explicar o uso do teclado, como teclas maiúsculas, minúsculas, espaço entre as palavras, enter

(mudar de linha), etc.? Pedir aos alunos que utilizem a criatividade para produzir textos no Word. Sugerir alguns temas,como:•Uma história sobre a sua Família, o bairro onde mora, os vizinhos.•Sobre a escola, sua sala de aula, seus colegas, etc.•O que pretende ser, a profissão que deseja ter, os planos para o futuro.•Sobre os clássicos lidos.•Criar uma história com base no teatro com fantoches realizado.•Falar sobre a informática, o que o computador representa para ele.•E outros....? Finalização...

Recursos Didáticos

•ônibus “Projeto Expresso Digital” ou laboratório de informática na escola.•Fantoches•Instrumento musical: violão•Software educativo com clássicos infantis: Contos de Fadas•Cartazes de papel sulfite com letras de música

Bibliografia utilizada

Bettega, Maria Helena. Educação continuada na era digital, Cortez editora.

Culminância

Os textos poderão serão lidos nos computadores disponíveis no Expresso Digital, nos cartazes queserão confeccionados posteriormente e colados no ônibus e na distribuição de textos aos alunosem outras unidades escolares. Terá, ainda, como culminância a divulgação no blog do ExpressoDigital www.expressodigital.uniblog.com.br.

ANEXO

TEATRO COM FANTOCHE

Page 67: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 67/68

JOÃOZINHO: Oiiiiiiiiii Genteee!!!!! Mas que tanto de criança bonita, que tanto de aluno inteligente.Eu sou o Joãozinho, o menino mais esperto do pedaço, comigo ninguém pode, na sala de aula souo primeiro, faço minhas tarefas sempre bem feitas, minha professora diz que sou um grande eexpert aluno, minha família se enchem de tanto orgulho, mais tem uma coisa que eu não seisabe....(fica triste)

MARIA: Oi, Joãozinho. Oiiiii Genteeeee!!!! Eu sou a Maria, a menina mais bonita da escola. SabeJoãozinho, fui até convidada pra ser miss , miss informateca Expresso Digital

JOÃOZINHO: Miss Informateca Expresso Digital???? (fala de surpresa) Que que isso? Nunca ouvifalar em Informateca, muito menos em Miss informateca, menos ainda em Expresso Digital.

MARIA: Ah...seu tapado, você não é informado não. Vive dizendo que é o mais esperto de todos enão sabe o que é a informateca. Eh...de antenado, você não tem nada... Informateca ExpressoDigital é um lugar muito legal, ele anda sabia Joãozinnho, ele tem pernas...risos...digo , rodas. Elevai de um lugar a outro, rapidinho e todos os dias, quem faz isso é o Tio Giovane, o seu motorista.

JOÃOZINHO: Não entendi nada. Ele tem pernas, tem rodas, anda, Fala sério Maria, que lugar é

esse?

MARIA: Joãozinho, é um ônibus com 20 computadores da Secretaria Municipal de Educação,Ciência e Tecnologia, que faz a gente ter o primeiro contato com a informática. O Tio Luiz, a TiaCláudia e a Tia Rosana são professores nele.

JOÃOZINHO: Nossa, Que Legal...Mas, BuaBuaBuaBuaBuaBuaBua, (Joãozinho começa a chorar)....

MARIA: Que foi Joãozinho? Não chora.

Joãozinho olha surpresa para o público e chora bem alto de novo ,BUA BUA BUA BUA

JOÃOZINHO: É que eu não sei usar compitadô, nem essa tal de itete.....Bua Bua Bua

MARIA: Não chora Joãozinho... Seu desinformado,não é compitadô, é computador e não é itete, éinternet...risos....Vamos combina...Fala Sério...Não te chamo de tapado mais, mais vai ter umacondição....

JOÃOZINHO: Qual? (Fala surpreso e espantado)

MARIA: Você vai ter que aprender Informática com o Tio Luiz na Informateca Expresso Digital

JOÃOZINHO: O que a gente aprende lá?

MARIA: Tudo de novo, de atual, de moderno, Sabe Joãozinho, eu sou uma garota moderna, aminha professora disse que sou Contemporânea...Mas, vou explicar melhor...Ligar computador,utilizando o estabilizador, a CPU e o monitor, a fazer desenhos legais em um programa dedesenho chamado PAINT, a brincar em Jogos maneiros e também a escrever no Word, que é umaforma de caderno no computador, só que ao invés de você escrever de lápis, você vai digitar asteclas do teclado...Tio Giovane, coloca a mão aí no estabilizador, vamos mostrar pro Joãozinho,coloca a mão na CPU, coloca a mão no monitor, essa que parece uma televisão....Legal !!! Olha omouse. Tio coloca a mão no mouse. Sabe pessoal, mouse é uma palavrinha em inglês quesignifica pequeno ratinho. Olha o teclado (Tio Giovane mostra o teclado). Aí tem tecla pra letramaiúscula, minúscula, tem uma tecla cumpridinha pra você dar espaço...Viu Joãozinho, é tudomuito fácil...

JOÃOZINHO: È mesmo. Eu prometo...Vou estudar na Informateca Expresso Digital e quem sabeaté ajudar o Tio Luiz, a Tia Cláudia e a Tia Rosana ...Vamos cantar uma música pra despedir

Page 68: planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

8/2/2019 planos de aula - EDUCAREDE - ARTES( 1º A O 5º ANO )

http://slidepdf.com/reader/full/planos-de-aula-educarede-artes-1o-a-o-5o-ano- 68/68

desses garotos e garotas ...

MARIA: Que Que Que Que....Vamos Lá!!! Criançada, tem a letra ali ó...(aponta para ocartaz)....Coloca as vozes para fora e vamos lá....

MÚSICA TRA LA LA LA LA (Fica só o Fantoche da Maria)

MÚSICA

O tra, la, la la, la – la –ôhO tra, la, la la, la – la –ôhO tra, la, la , la, la – Tra, la, la, la, laO tra, la, la, la, la- la ôh ô ô

As pessoas já não são iguaisQuerem sempre aprender muito maisO Joãozinho ouviu bem

A Informática aprendeuQuando que o expresso digital passou ô ô ô

Cláudia Helena dos Santos Araújoemail: [email protected]ápolis-GOAutor(a): Cláudia Helena SantosFunção: Profissionais da Secretaria de EducaçãoEstado: Goiás