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Data de criação: 05/03/2020|Elaborado por: Enf.ª Diva Faria Clínica SBE| Verificado/Aprovado por: PLANO CONTINGÊNCIA Coronavírus (2019-nCoV) Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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Page 1: PLANO ONTINGÊNIA - APPCde trabalho, clientes, fornecedores e prestadores de serviço, tais como alterar a forma de interação presencial. Dar prioridade à salvaguarda da vida humana

Data de criação: 05/03/2020|Elaborado por: Enf.ª Diva Faria Clínica SBE| Verificado/Aprovado por:

PLANO CONTINGÊNCIA

Coronavírus (2019-nCoV)

Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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[Plano de Contingência] Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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1. ÂMBITO Este documento serve como planeamento das diversas etapas no âmbito da sensibilização, informação,

prevenção da infeção pelo novo Coronavírus SARS-CoV 2019 (COVID-19), assim como, definição de

procedimentos a adotar perante caso suspeito ou confirmado desta infeção em contexto Institucional, na

Associação do Porto de Paralisia Cerebral.

Neste plano encontram-se igualmente determinadas as responsabilidades dos diferentes intervenientes

(nomeadamente membros do Grupo de Acompanhamento, colaboradores/as, clientes, familiares,

fornecedores, prestadores de serviço e outros). Estabelece e documenta os procedimentos de decisão e

coordenação a nível da instituição e o processo de comunicação interna e externa, nomeadamente com as

entidades nacionais de saúde, e os restantes intervenientes acima referidos.

O presente plano de contingência constitui uma linha orientadora de atuação, podendo ser atualizada a

qualquer momento, tendo em conta a evolução do quadro epidemiológico da COVID-19 e atualização de

informação e orientações provenientes das autoridades competentes.

As situações não previstas neste plano devem ser avaliadas caso a caso.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA Prevenir a transmissão do vírus no seio institucional;

Implementar estruturas que permitam uma resposta flexível perante situações de emergência de

saúde pública;

Minimizar o risco de transmissão do vírus da COVID-19;

Identificar e intervir com prontidão junto dos colaboradores expostos a uma fonte de infeção de

COVID-19;

Garantir a comunicação eficaz e rápida entre todos os intervenientes na avaliação de risco, na

gestão do risco, na execução das medidas de resposta;

Contribuir para a redução do impacte da pandemia na vida social e económica.

3. ASPETOS PRIORITÁRIOS A SALVAGUARDAR Promover medidas que diminuam a disseminação da infeção, reduzindo o contacto com colegas

de trabalho, clientes, fornecedores e prestadores de serviço, tais como alterar a forma de

interação presencial.

Dar prioridade à salvaguarda da vida humana através da diminuição dos riscos de contaminação

e confinando a propagação nas instalações da instituição ou exterior, nos diversos locais de

trabalho onde atua.

Identificar atividades e serviços essenciais considerando a diminuição e recolocação interna de

recursos, de forma a minimizar o impacto de qualquer interrupção na continuidade da prestação

dos serviços em Lar Residencial e assegurar o seu funcionamento.

Evitar deslocações internacionais ou nacionais em locais de risco. Estabelecer contactos com os

prestadores de serviço e outras entidades de forma a assegurar a cooperação e interligação com

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os seus planos de contingência.

4. GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DO COVID_19 E EQUIPA OPERATIVA A coordenação global do referido plano de contingência é assumida pelo Grupo de acompanhamento

constituído por:

- Presidente da Direção, Sr. Abílio Cunha – [email protected]

- Comissão Técnica e de Gestão (CTG), Dr. Rui Pedro Alves, Dra. Isabel R. Costa, Dra. Joana Cardoso e

Engª Marlene Fonseca - [email protected]

- Diretora Clínica (DC) Dra. Isabel Vieira - [email protected]

Este Grupo é devidamente apoiado pela equipa operativa composta pelas Coordenadoras de Serviços e

Equipa de Medicina do Trabalho e todos/as os/as restantes colaboradores/as.

5. RESPONSABILIDADE E COMPETÊNCIAS Tendo em conta a evolução do quadro epidemiológico da COVID-19, a prevenção é uma responsabilidade

social e de cada indivíduo independentemente do grau hierárquico na instituição, grau parenteso ou relação

profissional.

5.1. COMPETÊNCIAS do GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DO COVID_19

Aprovar e manter atualizado o Plano de Contingência;

Definir a composição e as atribuições de responsabilidades;

Aquisição de todos os equipamentos e consumíveis necessários;

Nomear um representante para a coordenação e comunicação com os demais coordenadores e

colaboradores/as;

Decidir sobre a comunicação aos agentes interessados, incluindo a tutela.

Definir os serviços e/ou profissionais essenciais a assegurar pela instituição.

Informar/ notificar as entidades regionais de saúde.

5.2. COMPETÊNCIAS das COORDENADORAS e EQUIPA DE MEDICINA DO TRABALHO

Informar a apoiar o Grupo de Acompanhamento na gestão da situação de crise/emergência;

Assumir a gestão da situação de crise/emergência e coordenar a resposta ao nível global;

Obter e consolidar a informação com outros organismos;

Conduzir o processo de comunicação com os/as respetivos/as colaboradores/as, clientes,

prestadores de serviços e fornecedores, de acordo com as linhas de orientação definidas pelo Grupo

de acompanhamento;

Desenvolver, manter e implementar, os Planos de Contingência e de Emergência;

Assegurar a relação com as Instituições envolvidas na prestação de serviços essenciais;

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5.3. COMPETÊNCIAS DE TODOS OS/AS COLABORADORES/AS, CLIENTES, FAMILIARES,

FORNECEDORES, PRESTADORES DE SERVIÇOS E OUTROS

Seguir todas as medidas preventivas e procedimentos definidos no presente Plano de Contingência;

Informar/ notificar/colaborar com as Autoridades Nacionais de Saúde e o Grupo de

Acompanhamento da Instituição caso apresente critérios clínicos e epidemiológicos associados à

infeção por COVID-19.

6. PLANEAMENTO O impacto de uma infeção por coronavírus na Instituição será determinado pelo número de pessoas

infetadas e consequentemente de pessoas com indicação de vigilância em isolamento após contacto

com caso suspeito confirmado, e do número de pessoas ausentes por motivo de apoio a filhos ou outros

dependentes, cujas escolas ou instituições tenham sido encerradas. Caso haja colaboradores que se

desloquem em transportes públicos, poderá haver impacto na Instituição, na eventualidade de

suspensão desse serviço público.

Neste modo, serão adotadas medidas, de modo sequencial e sempre ajustadas à gravidade da

situação a cada momento, sob a responsabilidade do Grupo de Acompanhamento, e seguindo as

orientações técnicas da DGS. Neste âmbito o seguinte Plano de Contingência preconiza dois possíveis

cenários nomeadamente:

CENÁRIO 1: PREVENÇÃO

O cenário 1 engloba um conjunto de medidas de preventivas a adotar em caso de pandemia sem

manifestação na instituição.

CENÁRIO 2: ATUAÇÃO E CONTENÇÃO

O cenário 2 engloba um conjunto de medidas de contenção a adotar perante um caso suspeito de

infeção pelo COVID-19 no ambiente institucional, com o objetivo de diminuir a disseminação da infeção,

reduzindo o contacto com colegas de trabalho, clientes, fornecedores e prestadores de serviços.

PREVENÇÃO ATUAÇÃO CONTENÇÃO

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6.1. CENÁRIO 1: PREVENÇÃO

6.1.1. MEDIDAS GERAIS

a) Monitorização contínua da evolução da situação e atualização constante da informação

disponibilizada pelas autoridades competentes

Esta informação está continuamente a ser atualizada, podendo surgir novos dados periodicamente.

Aconselha-se a consulta do site do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) no

qual constam os países onde foram reportados casos laboratorialmente confirmados através deste

link: https://www.ecdc.europa.eu/en/novel-coronavirus-china

Aconselha-se a consulta do site da Grupo de Acompanhamento Geral da Saúde no qual constam

todas as orientações pulicadas através deste link: https://www.dgs.pt/corona-

virus/documentos/orientacoes.aspx

b) Estabelecer procedimentos específicos de prevenção:

Informação e Recomendações gerais para clientes/visitantes/fornecedores ou prestadores e

Recomendações Gerais para colaboradores-ANEXO 1

Procedimentos básicos para higienização das mãos-ANEXO 2 e 3 (ex. lavar as mãos com água

e sabão durante pelo menos 20 segundos; se estes não estiverem disponíveis utilize um

desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas as superfícies

das mãos e esfregando-as até ficarem secas; sabão e água devem ser usados preferencialmente

se as mãos estiverem visivelmente sujas);

Procedimentos de etiqueta respiratória-ANEXO 4 (ex. evitar tossir ou espirrar para as mãos;

tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel;

higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratórias);

Procedimentos de colocação de máscara cirúrgica- ANEXO 5 Deve estar obrigatoriamente

afixado nas áreas de isolamento.

c) Divulgar o plano de contingência e das responsabilidades inerentes:

Os/As colaboradores/as, clientes, familiares, visitantes, fornecedores, prestadores de serviços

devem ser informados e sensibilizados através de e-mail, cartazes, panfletos sobre a infeção

corona vírus e as medidas que diminuam a disseminação da infeção.

Esclarecer os/as colaboradores/as, mediante informação precisa e clara, sobre a COVID-19 de

forma a, por um lado, evitar o medo e a ansiedade e, por outro, estes terem conhecimento

das medidas de prevenção que devem instituir;

In(formar) os/as colaboradores/as quanto aos procedimentos específicos prevenção e de

atuação e contenção perante um caso suspeito na Instituição;

Informar todos/as os/as colaboradores/as, clientes, familiares, visitantes, fornecedores,

prestadores de serviços da instituição da necessidade alteração de atividades (ex: de restrição

de visitas, deslocações, reuniões etc.)

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Reforçar a importância da colaboração de todos os intervenientes no sentido de garantir a

prevenção e contenção da infeção na instituição.

d) Alterações de atividades (Nível Preventivo)

Todas as atividades e todos os setores são necessárias ao normal funcionamento na Instituição, pelo

que, como mencionado, as medidas a adotar terão de ser ponderadas a cada momento e de acordo

com as ocorrências.

No sentido de prevenir a ocorrência de surto de infeção em contexto institucional serão tomadas as seguintes medidas:

Suspender as consultas e tratamentos em ambulatório.

Definir horários de refeições para as diferentes equipas de trabalho reduzindo o número de pessoas em simultâneo, no(s) refeitório(s), não ultrapassando as 20 (distribuídas as pessoas pelo espaço);

Suspender visitas de pessoas alheias à Instituição, incluindo alugueres de espaços (p.e. salas de formação, ginásio, gabinetes);

Suspender acolhimento de estágios curriculares e práticas em contexto de trabalho

As atividades recreativas e socais a realizar no jardim de infância e creche serão suspensas até futura indicação;

Todas as crianças com sintomas gripais não deverão frequentar o jardim de infância e creche;

Restringir o número de visitas a todos as unidades/edifícios;

Restringir as saídas dos residentes da Villa Urbana ao mínimo indispensável;

Estabelecer contactos com os prestadores de serviço e outras entidades (Centros de Saúde, Segurança Social) de forma a assegurar a cooperação e interligação com os seus planos de contingência.

Plano de contigência

Grupo de Acompanhamento

Coordenadores

Equipa de Medicina do Trabalho

Colaboradores Clientes

Visitantes

Familiares

Fornecedores e Prestadores de

Serviços

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Suspender os serviços de Qualificação de Pessoas com Deficiência e Incapacidade, Centros de Atividades Ocupacionais, Centros de Atividades de Tempos Livres e Centro Comunitário, serviços que coabitam com as Unidades Residenciais, isto é que partilham espaços comuns (refeitórios, acessos, viaturas, casas de banho, etc).

e) Adquirir e disponibilizar equipamentos e produtos

Em cada departamento ou serviço deverão ser asseguradas:

Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) e disponibilizar a mesma em sítios estratégicos

(ex. zona de refeições, registo biométrico, área de “isolamento” da Instituição), conjuntamente

com informação sobre os procedimentos de higienização das mãos;

Toalhetes de papel para secagem das mãos, nas instalações sanitárias e noutros locais onde

seja possível a higienização das mãos;

Formação de kit para a área de isolamento:

Máscaras cirúrgicas;

Solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à entrada desta

área);

Toalhetes de papel;

Luvas descartáveis;

Termómetro;

Água e alguns alimentos não perecíveis (ex.: bolachas);

Equipamento de proteção individual a utilizar, enquanto medida de precaução, pelos/as

colaboradores/as que prestam assistência ao/à colaborador/a com sintomas (caso suspeito):

Segundo a Orientação nº 003/2020 de 30/01/2020 - Prevenção e Controlo de Infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV)

f) Intensificação de limpeza das zonas comuns

As superfícies partilhadas e/ou áreas sociais (cadeiras, mesas, corrimões, máquinas de registo

biométrico, maçanetas das portas e outros equipamentos) precisam ser limpos e desinfetados

regularmente;

Promover a cultura de limpeza/desinfeção da própria área de trabalho (telefones, teclados

computadores e demais objetos)

No caso de viaturas de trabalho partilhadas, proceder à limpeza/desinfeção após utilização;

Nas instalações sanitárias, com lavagem e desinfeção diária;

g) Limpeza de superfícies ambientais e tratamento de roupa nas Unidades Residenciais

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Proceder conforme o anexo 7 deste Plano – Orientação nº 008/2020 de 10/03/2020

h) Definição de áreas de isolamento e o(s) circuito(s) até à mesma

Em cada Edifício da Instituição encontra-se definida uma área reservada de “isolamento”. Esta visa

impedir que outros elementos possam vir a ser expostos, evitando-se assim a propagação da doença

na instituição e na comunidade.

UNIDADE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ISOLAMENTO

Centro de Reabilitação Sala da CTG devidamente transformada

Villa Urbana de Valbom Sala da Direção devidamente transformada

Casa da Maceda Quarto verde

A sala de “isolamento” deve estar devidamente identificada e devendo a sua localização ser

conhecida por todos/as os/as colaboradores/as da instituição (ver anexo-6).

A área de isolamento poderá ser utilizada por qualquer pessoa (colaborador/a, cliente, visitante,

fornecedor ou prestador de serviços) se necessário.

Deve estar equipada com:

Telefone (se possível) e contacto da Chefia Direta

Cadeira, cama ou marquesa

Água e alguns alimentos não perecíveis (ex.: bolachas);

Contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico);

Solução antisséptica de base alcoólica - SABA (disponível no interior e à entrada desta área);

Toalhetes de papel;

Máscara(s) cirúrgica(s) e procedimento de colocação da máscara;

Luvas descartáveis;

Termómetro.

Procedimento de lavagem e desinfeção das mãos.

Fora da sala e na sua proximidade encontra-se o equipamento de proteção individual para os/as

colaboradores/as que tenham que prestar assistência (bata, luvas, máscara e viseira).

Caso a pessoa doente se trate de um/a cliente que resida na(s) unidade(s) residenciais e aquando a

deteção, este se encontrar no quarto,; este será isolado, sendo necessário colocar o kit com todo o

material necessário.

A pessoa doente ou colaborador/a próximo deve informar a sua chefia direta (preferencialmente por

via telefónica) quando do encaminhamento para a área de isolamento, devendo sempre validar com

a mesma qual o circuito a realizar.

No circuito entre o local que a pessoa doente se encontra até à área de isolamento deve garantir-se

que são evitados outros locais de maior aglomeração de pessoas/colaboradores/as nas instalações.

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Durante o encaminhamento garantir distância superior a 1 metro (sempre que possível) com outras

pessoas;

A pessoa com sintomas deverá permanecer na área de “isolamento” (com máscara cirúrgica, desde

que a sua condição clínica o permita), até indicação posterior.

O acesso dos outros à área de “isolamento” fica interditado (exceto aos/às colaboradores/as

designados/as para prestar assistência).

Instalações sanitárias: Casa sala de isolamento possui uma instalação sanitária para uso exclusivo da

pessoa doente, devendo ser interditada ao seu uso, antes de ser desinfetada, caso seja utilizada por

algum doente suspeito de COVID-19. Deve-se garantir:

- Instalação sanitária bem higienizada, com doseador de sabão e toalhetes de papel, e balde

para recolha dos papéis (balde de pedal, forrado com saco de plástico);

- Recomendar ao doente, caso suspeito, que se desloque às instalações sanitárias, que o faça

com luvas, para abertura das portas que podem ser partilhadas por outras pessoas;

6.2. CENÁRIO 2: ATUAÇÃO

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

A definição apresentada, baseada na OMS, é decorrente da informação disponível à data e será atualizada

sempre que pertinente. Enquadram-se para efeitos de definição de suspeito, todas as pessoas, que prestam

serviço na instituição, desde colaboradores/as, prestadores de serviço, clientes, visitantes etc.

6.2.1. ABORDAGEM DE UM CASO SUSPEITO

a) Caso Suspeito/colaborador/a informa chefia direta/Grupo de Acompanhamento da suspeita de

infeção (via telefone):

1. Aconselhar o/a colaborador/a a permanecer no domicílio, evitando contacto com outras pessoas;

2. Questionar o/a colaborador/a se já contactou o SNS 24;

3. Caso não o tenha feito, pedir ao/à colaborador/a para contactar o SNS 24 e aguardar indicações

e procedimentos a adotar.

4. Se já contactou, solicitar ao/à colaborador/a quais as indicações que recebeu e pedir ao suspeito

para manter a sua chefia direta informada sobre a evolução da situação;

5. Listar todos os contatos próximos efetuados pelo/a colaborador/a.

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b) Caso Suspeito/visitante, fornecedor ou prestador de serviços informa unidade/Grupo de

Acompanhamento da suspeita de infeção (via telefone):

1. Todas as anteriores.

c) Deteção de um caso suspeito de infeção por novo coronavírus na Instituição:

1. Qualquer colaborador/a com sinais e sintomas de COVID-19 e ligação epidemiológica deve

dirigir-se para a área de isolamento definida para o edifício onde se encontra a trabalhar, e

informar a sua chefia direta (preferencialmente por via telefónica);

2. Qualquer colaborador/a que identifique um caso suspeito (colega, cliente, visitante, fornecedor

ou prestador de serviços) encaminha, o mesmo, de imediato para a área de isolamento definida

e informa a chefia direta validando com a mesma qual o circuito a tomar (trajeto resguardado e

com menor utilização);

3. Durante o encaminhamento garantir distância superior a 1 metro (sempre que possível);

4. Explicando que a colocação numa área de “isolamento” visa impedir que outros possam ser

expostos e infetados.

5. Estabelecer de imediato o contacto com SNS 24 (808 24 24 24) e seguir as orientações recebidas;

6. Informar o caso suspeito e Grupo de Acompanhamento do ponto de situação;

7. Explicar ao caso suspeito que se deve manter na área de isolamento até chegada da Equipa do

INEM ou outras indicações;

8. Registar a informação clínica do caso suspeito, bem como nomes e contactos telefónicos de todas

as pessoas que estiveram em contacto com o doente e transmitir a informação recolhida à Equipa

do INEM;

No final deste processo a pessoa que procedeu a esta orientação do caso suspeito deve proceder à lavagem

das mãos com água e sabão e se aplicável, seguir o procedimento de contacto próximos.

Assegurar limpeza dos equipamentos (ex.: termómetro) com álcool e superfícies de trabalho utilizados pelo

caso suspeito. Os produtos habituais de limpeza são os adequados.

d) Deteção de um caso suspeito de infeção por novo coronavírus na Instituição sendo

cliente/residente:

Caso a pessoa doente se trate de um cliente que reside numa das unidades residenciais e aquando a deteção,

este se encontre no quarto, deve o colaborador/a:

1. Informar a chefia direta validando com a mesma o isolamento do quarto e providenciando o kit com

todo o material necessário;

Caso seja necessário devido ao estado clínico, prestar assistência ao caso suspeito, os/as

colaboradores/as devem obrigatoriamente antes de iniciar esta assistência, e sempre que possível,

colocar o equipamento de proteção individual: bata, luvas, máscara e viseira;

Sempre que possível, dar ao suspeito uma máscara cirúrgica, devendo ser este a colocar a máscara

e garantir o ajuste da máscara ao rosto (nariz e boca cobertos);

Evitar contacto com o caso suspeito (distância superior a 1 metro);

, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção quanto à higiene das

mãos, após contacto com o suspeito;

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2. Estabelecer de imediato o contacto com SNS 24 (808 24 24 24), seguir as orientações recebidas;

3. Informar o caso suspeito e Grupo de Acompanhamento do ponto de situação;

4. Explicar ao caso suspeito que deve manter-se na área de isolamento até chegada da Equipa do INEM

ou outras indicações;

5. Registar a informação clínica do caso suspeito, bem como nomes e contactos telefónicos de todas as

pessoas que estiveram em contacto com o doente e transmitir a informação recolhida à Equipa do

INEM;

6. No final deste processo a pessoa que procedeu a esta orientação do caso suspeito deve proceder à

lavagem das mãos com água e sabão e se aplicável, seguir o procedimento de contacto próximos.

7. Assegurar limpeza dos equipamentos (ex.: termómetro) com álcool e superfícies de trabalho

utilizados pelo caso suspeito. Os produtos habituais de limpeza são os adequados.

Caso seja necessário devido ao estado clínico, prestar assistência ao caso suspeito, os/as

colaboradores/as devem obrigatoriamente antes de iniciar esta assistência, e sempre que possível,

colocar o equipamento de proteção individual: bata, luvas, máscara e viseira;

Sempre que possível, dar ao suspeito uma máscara cirúrgica, devendo ser este a colocar a máscara

e garantir o ajuste da máscara ao rosto (nariz e boca cobertos);

Evitar contacto com o caso suspeito (distância superior a 1 metro);

, para além do cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção quanto à higiene das

mãos, após contacto com o suspeito;

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Após avaliação, o SNS 24 informa:

Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19: define os procedimentos adequados à situação

clínica;

Se se tratar de caso suspeito de COVID-19: o SNS 24 contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da

Grupo de Acompanhamento-Geral da Saúde, para validação da suspeição. Desta validação o

resultado poderá ser:

o Caso Suspeito Não Validado, este fica encerrado para COVID-19. O SNS 24 define os

procedimentos habituais e adequados à situação clínica. O suspeito informa instituição da

não validação;

o Caso Suspeito Validado, a DGS ativa o INEM, o INSA e Autoridade de Saúde Regional,

iniciando-se a investigação epidemiológica (testes laboratoriais).

A Autoridade de Saúde Local informa o empregador dos resultados dos testes laboratoriais e:

Se o Caso não for confirmado, este fica encerrado para COVID-19, sendo aplicados os procedimentos

habituais da instituição e sendo desativadas as medidas do Plano de Contingência;

Se o Caso for confirmado, a área de “isolamento” deve ficar interditada até à validação da

descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local.

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Perante a validação de um caso suspeito, a unidade deve:

1. O suspeito deverá permanecer na área de “isolamento” (com máscara cirúrgica, desde que

possível) até à chegada da equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM),

ativada pela DGS, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde serão

colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais;

2. O acesso dos/as outros/as colaboradores/as à área de “isolamento” deve ficar

interditado/isolado (exceto aos/às colaboradores/as designados/as para prestar

assistência);

3. Colaborar com a Autoridade de Saúde local;

4. Manter informado o Médico de trabalho e o Serviço Interno de Saúde Ocupacional;

5. Informar os/as colaboradores/as sobre a eventual suspeita de uma infeção pelo nCoV para

que estes se mantenham vigilantes, efetuem um autodiagnóstico durante os 14 dias

subsequentes e contactem o SNS 24 (808 24 24 24) em caso de surgirem sintomas, dando

conhecimento posterior à sua unidade;

6. Ajudar e promover a identificação dos contactos próximos do mesmo, cuja lista deve ser

facultada à Autoridade de Saúde Local mediante solicitação;

7. Assegurar planos de higienização eficaz dos locais de trabalho.

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6.3. CENÁRIO 2: CONTENÇÃO

Após caso suspeito validado, a Grupo de Acompanhamento é responsável pelo cumprimento de várias

medidas que visam restringir ou evitar o contágio a outros trabalhadores:

MEDIDAS A IMPLEMENTAR PELO EMPREGADOR/GRUPO DE ACOMPANHAMENTO APÓS CASO SUSPEITO VALIDADO

Referentes ao doente Referentes à prevenção de novos casos

# Manter o trabalhador doente, na área de isolamento, com máscara, desde que a condição clínica o permita; # Evitar deslocações do trabalhador doente, como forma de evitar contágio de outras pessoas

# Interditar a área de “isolamento” aos outros

trabalhadores (exceto aos trabalhadores

designados para prestar assistência) até que o

doente saia e a sala seja desinfetada;

# Colaborar na Identificação dos contactos

próximos do doente, o que deve ser feito pela

Autoridade de Saúde Local;

# Informar o médico do trabalho responsável pela

vigilância da saúde do trabalhador;

# Informar os restantes trabalhadores da

existência de caso suspeito validado a aguardar

resultados de testes laboratoriais.

6.3.1. VIGILÂNCIA DE CONTACTOS PRÓXIMOS

Considera-se “contacto próximo” uma pessoa (colaborador/cliente/visitante/fornecedor/prestador de

serviços) que não apresenta sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso

confirmado de COVID-19 dentro ou fora do contexto institucional. O contacto próximo com caso confirmado

de COVID-19 pode ser de:

CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPOSIÇÃO

“alto risco de exposição” “baixo risco de exposição”

# Trabalhadores do mesmo gabinete, sala ou secção, com proximidade até 2 metros: # Pessoa que esteve face-a-face com o Caso Confirmado ou que esteve com ele em espaço confinado; # Pessoa que partilhou com o Caso Confirmado

loiça (pratos, copos, talheres), toalhas ou outros

objetos ou equipamentos que possam estar

contaminados com expetoração, sangue,

gotículas respiratórias;

# Trabalhador que teve contacto ocasional e de

curta duração com o Caso Confirmado

(Ex: Proximidade durante deslocações, conversa

de curta duração, mas em que possa existir

exposição a gotículas respiratórias através de

conversa, tosse ou espirro;

# Trabalhador que prestou assistência ao Caso

Confirmado, ainda que seguido as medidas de

prevenção (ex. utilização adequada da máscara e

luvas; etiqueta respiratória; higiene das mãos).

Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os

procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos relativamente ao início de sintomatologia. Para

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efeitos de gestão dos contactos a Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com o empregador e o

médico do trabalho, deve:

− Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

− Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e

referenciar, se necessário).

6.3.2. ATIVIDADES/FUNÇÕES DESENVOLVIDAS IMPRESCINDÍVEIS

Todas as atividades e todos os setores são imprescindíveis ao normal funcionamento na Instituição, pelo que, como mencionado, as medidas a adotar terão de ser ponderadas a cada momento e de acordo com as ocorrências.

Em caso de surto de infeção entre os colaboradores e/ou clientes da instituição ou em caso de redução de colaboradores por outros motivos, podem ter de se ponderar as seguintes decisões:

Suspender visitas na Villa Urbana e as saídas de residentes da Villa Urbana;

Considerar o encerramento parcial e temporário do serviço com caso de infeção;

Considerar o encerramento parcial e temporário do serviço, pode ser uma forma de gerir os recursos humanos existentes no caso de existirem vários/as colaboradores/as ausentes;

O encerramento total, apenas se justificará em caso de indicação formal por surto com forte gravidade social.

6.3.3. RECURSOS ESSENCIAIS (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) que são

necessários manter em funcionamento para a instituição e para satisfazer as necessidades básicas

dos clientes.

Em caso de encerramento parcial da instituição, deverão ser identificados os serviços mínimos para manter apoio aos clientes, devendo essa informação ser amplamente divulgada entre estes;

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Tentar manter, pelo menos, um elemento disponível por departamento, em situação de trabalho presencial ou remoto;

Garantir a presença de colaboradores/as com competências assistenciais (socorristas ou não) que deverão ser aqueles que, prioritariamente, deverão prestar assistência, se necessário, a um caso suspeito, podendo ser um caso suspeito, quer um trabalhador, quer um/a cliente, quer um visitante.

6.3.4 ATIVIDADES/FUNÇÕES ALTERNATIVAS E CADEIA DE SUBSTITUIÇÃO

Como forma de prevenção geral, devem adotar-se alterações às rotinas de trabalho instaladas:

Registo de presença – reconhecimento de impressão digital – constitui um local de fácil contagiosidade, pelo que deve colocar-se um doseador com SABA junto ao relógio de ponto, devendo cada pessoa desinfetá-lo antes e depois de o tocar.

Comunicar por telefone e não face a face, sempre que possível;

Restringir reuniões e convívios de trabalho ao absolutamente necessário e privilegiar reuniões por vídeo conferência;

Deslocações aos departamentos públicos restringidas ao absolutamente indispensável, privilegiando o telefone ou e-mail para resolver os assuntos comuns;

Adiar Formações, sobretudo, as efetuadas no exterior.

Cancelar Formações internas com grupos superiores a 10 pessoas.

Locais de trabalho alternativo /Teletrabalho: As respostas que dispõem de espaço alternativo de trabalho, caso se verifiquem zonas afetadas, no entanto, serão utilizadas em último recurso, para todas as equipas que dispõem de meios (telemóvel, PC portátil e ligação ao servidor da Instituição) que lhes permitem trabalhar à distância (por exemplo em casa).

Cadeia de substituição: Dado que a pandemia pode levar a um elevado absentismo, cada responsável deverá ser apoiado por um substituto. Por conseguinte, a política de substituição encontra-se definida no Manual de Funções. Responsáveis e substitutos devem deter a preparação necessária para poderem executar devidamente as funções de que forem incumbidos. Caso se verifique essa necessidade ir-se-á recorrer a equipas alternativas (internas ou subcontratadas).

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ANEXO - 1

PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO

Neste contexto e na sequência das orientações da DGS, concretamente dirigidas às pessoas em geral e para as

empresas em particular, surge a necessidade de recordar, adotar e/ou reforçar alguns procedimentos e

comportamentos que possam minimizar o risco de contágio.

Não devemos esquecer que a prevenção é uma responsabilidade social e de cada individuo, e que um surto de infeção

pelo COVID-19 na nossa empresa ou na nossa comunidade, terá forte impacto pessoal, familiar, social e económico.

O que se sabe:

O vírus é altamente contagioso;

A infeção traduz-se por uma doença respiratória: tosse, expetoração, espirros, dores musculares, febre;

o A maior parte das infeções (cerca de 80-83%), são acompanhadas de sintomas leves (febre e tosse);

o As infeções graves, são graves, necessitam de internamento, de cuidados de ventilação, e podem conduzir à

morte por doença respiratória ou por falência renal.

Existem casos mortais entre as pessoas mais idosas, e supõe-se que os casos mortais entre adultos < 60 anos, estejam

relacionados com baixa imunidade relacionada por outras doenças;

Período de incubação é o tempo entre a infeção e o início de sintomas de infeção e que pode ser de 2 a 14 dias. Por isto,

ao mínimo sinal de suspeita, a quarentena de 2 semanas pode contribuir para conter a propagação de infeção na

população;

Pode-se estar infetado e assintomático; pode-se estar infetado e com o início de sintomas respiratórios, infetar outras

pessoas;

O Contágio é feito através da projeção de gotículas de saliva (espirro, tosse, fala):

o Pessoa A para pessoa B;

o Pessoa A – local de trabalho (teclado, mesa, rato, etc.) – Pessoa B

O QUE É UM CASO SUPEITO?

Infeção respiratória aguda (febre, tosse ou dificuldade

respiratória) requerendo ou não hospitalização

E

História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa2 nos 14 dias antes do início de sintomas

OU

Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas

OU

Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes com COVID-19

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SE APRESENTA ESTES SINTOMAS E ESTEVE HISTÓRIA DE VIAGEM OU CONTACTO LIGUE

SNS 24 (808 24 24 24)

DEVERÁ EVITAR O CONTACTO COM OUTRAS PESSOAS E DEVERÁ COLOCAR UM MÁSCARA.

SERÃO DEFINIDOS OS PRODECIMENTOS A ADOPTAR.

CLIENTES/VISITANTES/FORNECEDORES OU PRESTADORES DE SERVIÇOS

AS RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Etiqueta de higienização das mãos: Lavar as mãos frequentemente. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes;

Usar gel alcoolizado para desinfeção das mãos, quando a lavagem das mãos não for possível; Etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o

cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo); Evitar espaços confinados: reduzir a permanência em espaços pouco arejados ou com muita gente

(cafés, restaurantes, mercados, igrejas etc.), sobretudo se tiverem sintomas respiratórios; Evitar contato próximo com doentes com infeções respiratórias; Alteração de conduta social: alterar a frequência e/ou a forma de contacto- evitar o beijo e

cumprimento face a face ou mão a mão, mantenha algum distanciamento entre pessoas.

ATENÇÃO

Caso tenha história de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa OU contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, nos últimos 14 dias POR FAVOR:

Vigie o aparecimento de sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória aguda)

Contacte SNS24 (808 24 24 24)

Evite deslocar-se à instituição durante 14 dias

Evite contacto próximo (menos de 1 metro) com familiares e amigos

Informe a Grupo de Acompanhamento da nossa Instituição

Uso de máscara, nas seguintes circunstâncias: Pessoa que apresenta sintomas de infeção respiratória (tosse ou espirro); Suspeitos de infeção por COVID-19; Pessoas que prestam cuidados a suspeitos de infeção por COVID-19; Doentes imunodeprimidos, como forma de proteção individual.

Obrigado pela compreensão.

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AS RECOMENDAÇÕES PARA COLABORADORES:

Etiqueta de higienização das mãos: Lavar as mãos frequentemente. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes;

Usar gel alcoolizado para desinfeção das mãos, quando a lavagem das mãos não for possível; Etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o

cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo); Evitar espaços confinados: reduzir a permanência em espaços pouco arejados ou com muita gente

(cafés, restaurantes, mercados, igrejas etc), sobretudo se tiverem sintomas respiratórios; Evitar contato próximo com doentes com infeções respiratórias; Higienização / Desinfeção de superfícies partilhadas: As superfícies partilhadas (cadeiras, mesas,

telefones, teclados computadores, corrimões, máquinas de registo biométrico, maçanetas das portas e outros equipamentos) precisam ser limpos e desinfetados regularmente;

Promover a cultura de limpeza/desinfeção da própria área de trabalho; No caso de viaturas de trabalho partilhadas, proceder à limpeza/desinfeção após utilização; Alteração de conduta social: alterar a frequência e/ou a forma de contacto- evitar o beijo e

cumprimento face a face ou mão a mão, mantenha algum distanciamento entre pessoas, mantendo-se a uma distância de 1 metro (cerca de um braço);

Evitar as reuniões e/ou formações presenciais, exposições, conferências, postos de trabalho partilhados, viagens de trabalho.

Estabelecer contactos com os prestadores de serviço e outras entidades de forma a assegurar a cooperação e interligação com os seus planos de contingência.

Viagens de trabalho – que sejam absolutamente necessárias: o Refletir sobre a imprescindibilidade da viagem versus meios atuais de comunicação; o Conhecer o estado da infeção na região para onde se desloca; o Analisar individualmente o risco de infeção nos colaboradores que têm diabetes, doenças

respiratórias crónica ou cardíaca ou imunossupressão por doença oncológica ou outra; o Levar kit de viagem: solução alcoolizada, máscara, paracetamol, além da medicação habitual; o Saiba quem contactar – Autoridade Sanitária local - caso adoeça na viagem, por Covid-19;

ATENÇÃO

Caso tenha história de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa OU contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, nos últimos 14 dias POR FAVOR:

Vigie o aparecimento de sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória aguda)

Contacte SNS24 (808 24 24 24)

Informe o Grupo de Acompanhamento da nossa Instituição se necessário será aplicada considerada política de substituição ou teletrabalho.

Evite contacto próximo (menos de 1 metro) com familiares e amigos. Uso de máscara, nas seguintes circunstâncias:

Pessoa que apresenta sintomas de infeção respiratória (tosse ou espirro); Suspeitos de infeção por COVID-19; Pessoas que prestam cuidados a suspeitos de infeção por COVID-19; Doentes imunodeprimidos, como forma de proteção individual.

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ANEXO - 2

TÉCNICA DA LAVAGEM DAS MÃOS

• Reforçar a lavagem das mãos:

• depois de assoar, espirrar ou tossir

• após contacto direto com pessoas doentes

• antes de comer

• antes e após a preparação de alimentos

• após o uso da casa de banho

• sempre que as mãos parecerem sujas

Fonte disponível em: https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/lavagem-das-maos-png.aspx

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ANEXO - 3

TÉCNICA DE FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

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ANEXO - 4

ETIQUETA RESPIRATÓRIA

Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;

Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções

respiratórias;

Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir.

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ANEXO - 5

COLOCAÇÃO DE MÁSCARA CIRÚRGICA

Manter a máscara cirúrgica sempre bem colocada e ajustada;

Evitar mexer na máscara e na face ou tocar nos olhos, boca ou nariz. Se o fizer, deve higienizar de

imediato as mãos;

Tossir ou espirar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel.

Neste caso, deitar o lenço para o contentor de resíduos e higienizar as mãos de imediato;

Retirar a máscara apenas quando tiver autorização do profissional de saúde;

Sempre que a máscara se encontrar molhada, retirá-la, pegando numa das extremidades, e

descartar para o contentor de resíduos apropriado, higienizando as mãos de seguida e antes de

colocar nova máscara.

Fonte disponível em: https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-

informativas/orientacao-n-0032014-de-28042014-pdf.aspx

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ANEXO – 6 IDENTIFICAÇÃO DA SALA DE ISOLAMENTO

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I

SALA DE

ISOLAMENTO

Caso suspeito

Por favor coloque a máscara cirurgia e siga as regras de etiqueta respiratória

Contacte SNS24 através 808 24 24 24.

Informe a Grupo de Acompanhamento sobre as orientações fornecidas e aguarde.

Colaborador que presta assistência

Antes de prestar assistência vista a bata, luvas, máscara e viseira.

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ANEXO -7 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO NOS HOTEIS E ALOJAMENTOS

DGS - Orientação nº 008/2020 de 10/03/2020

Limpeza de superfícies ambientais e tratamento de roupa nos hotéis e alojamentos

1. Princípios gerais:

i. Cada hotel ou alojamento deve ter o seu plano de contingência interno escrito e operacional;

ii. Deve ficar definido por escrito, os níveis de responsabilidade de todos os intervenientes no Plano;

iii. O Órgão de Gestão deve:

a) providenciar todos os equipamentos de proteção individual dos trabalhadores e definir uma

reserva estratégica interna destes equipamentos;

b) adquirir o mais possível, um stock de materiais de limpeza de uso único, sobretudo panos de

limpeza, toalhetes de limpeza de uso único humedecidos em desinfetante, lixívia e álcool a 70º.

c) providenciar a colocação de dispensadores de solução antissética de base alcoólica (SABA) ou

solução à base de álcool, um por cada piso (exemplo: junto aos elevadores), junto aos pontos de

entrada e saída do hotel ou alojamento e à entrada do restaurante e bar;

d) promover formação e treino de todos os grupos de profissionais das diversas áreas do hotel ou

alojamento sobre COVID-19 e como cumprir as precauções básicas de prevenção e controlo de

infeção;

iv. Deve ser definido um local para isolar uma ou mais pessoas que possam ser detetadas como casos suspeitos ou

casos confirmados de COVID-19. Este local deve ter preferencialmente pressão negativa, casa de banho, contentor de

resíduos e sacos de resíduos e sacos de recolha de roupa usada, (aconselha-se a que tenha televisão/outros meios de

entretenimento passíveis de estarem no quarto enquanto o doente lá permanecer), água, alguns alimentos. Se não

houver ventilação de pressão negativa, abrir regularmente as janelas do quarto para renovar o ar e manter a porta

fechada;

v. As áreas de maior risco são o quarto da pessoa doente ou suspeita de COVID-19. As restantes áreas em que a pessoa

passou durante períodos mais curtos (como sala de espera, cinema, restaurante, ginásio) provavelmente têm níveis

mais baixos de contaminação e, portanto, o risco de transmissão contínua da infeção será por princípio, menor. No

entanto, aconselha-se a limpeza e desinfeção alargada desses espaços.

vi. Se o doente utilizou recentemente a piscina, as superfícies da piscina onde as pessoas circulam devem ser lavadas

e desinfetadas.

vii. A limpeza e desinfeção da piscina deve ser realizada com o procedimento habitual, devendo-se substituir a água e

proceder à cloragem como definido em protocolo interno.

viii. O jacúzi - é recomendável o despejo de toda a água, seguido de lavagem e desinfeção; voltar a encher com água

limpa e desinfetada com cloro na quantidade adequada, de acordo com o protocolo interno.

ix. Deve ser definido um meio de supervisão dos circuitos de tratamento de roupa e de limpeza das instalações;

2. Proteção dos profissionais responsáveis por manter a acomodação dos clientes no hotel ou alojamento

i. As pessoas que tratam da roupa de cama ou do quarto de um caso suspeito ou confirmado e as pessoas que realizam

as limpezas nos hotéis e alojamentos, desde que cumpram as medidas de proteção recomendadas e garantam o

controlo da exposição ao risco de transmissão, não correm riscos desnecessários. No entanto, o risco de transmissão

pode, contudo, ser real em caso de acidente ou se não forem cumpridas integralmente as medidas de proteção

recomendadas. Daí a importância de todos os profissionais terem formação e treino e estarem protegidos com os EPI

adequados.

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ii. Definir dois profissionais ou equipas diferentes: um para a remoção da roupa e fazer camas de lavado; outra para

realizar a limpeza, em dois tempos de intervenção espaçados.

iii. Durante a fase de possível epidemia ou perante um caso suspeito de COVID-19, as equipas encarregues do

tratamento de roupa de cama e da limpeza dos quartos, ficam mais expostos ao risco de aerossóis, pelo que se devem

proteger, em particular, com os equipamentos de proteção adequados (EPI) - máscara, óculos para proteção dos olhos,

avental de plástico sobre a farda e luvas (preferencialmente descartáveis, de nitrilo).

iv. O fardamento e os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser diferentes, dependendo do tipo de

intervenção ou tarefa e do risco de exposição.

v. A farda destes profissionais não deve ser levada para lavar em casa - deve ser lavada em máquina, na lavandaria do

hotel, a temperaturas elevadas. De preferência, deixar uma máquina de lavar roupa só para a roupa dos clientes

afetados e as fardas dos profissionais. vi. Após mudar a roupa da cama e os atoalhados do quarto da pessoa suspeita

ou doente com COVID-19, é desejável esperar também um tempo (período de latência) para iniciar a limpeza dos

quartos.

3. Mudança de roupa dos quartos e limpeza e desinfeção das instalações:

i. Dado que a intervenção de mudança de roupa da cama, gera aerossóis, é aconselhável separar as duas intervenções:

limpeza e roupa (exemplo: 2 equipas diferentes) e dar um tempo de espera entre estas duas tarefas - respeitar um

tempo de pelo menos 2-3 horas entre retirar lençóis e roupas de cama e atoalhados e realizar a limpeza de pisos e

superfícies.

ii. Equipar os profissionais encarregados de remover roupa e realizar a limpeza, com bata, luvas não esterilizadas,

óculos de proteção e uma máscara de proteção respiratória do tipo FFP2.

iii. Ao remover a roupa de cama e atoalhados:

• Não agitar a roupa de cama;

• Retirá-la sem a sacudir, enrolando-a no sentido de dentro para fora, fazendo um “embrulho”;

• Não encostar a roupa ao corpo;

• Transportar as roupas e colocar diretamente na máquina de lavar;

iv. A roupa deve ser lavada à temperatura mais alta que puder suportar (dependendo da termoresistência) – ciclo de

desinfeção pelo calor (pelo menos a 60ºC durante 30 minutos, ou entre 80-90ºC, com 10 minutos de contacto do calor

com a roupa);

v. Se a roupa não puder ser lavada a quente, deve ser lavada na máquina a temperatura entre 30-40ºC e a um ciclo de

desinfeção final na máquina, com um desinfetante apropriado a este tipo de roupa e compatibilidade com a máquina.

vi. Na ausência de uma máquina de lavar, embale as roupas e acondicione num saco impermeável, fechando-o bem e

levar para a lavandaria e depositar a roupa diretamente para dentro da máquina;

vii. Os resíduos recolhidos no quarto, devem ser acondicionados num primeiro saco bem fechado, que depois é

depositado no 2.º saco. O 2.º saco deve ser identificado como resíduos biológicos e tratados por incineração ou

autoclavagem.

4. Manutenção das superfícies ambientais:

i. O coronavírus (MERS-CoV-2) provavelmente pode sobreviver durante horas em superfícies secas e até 6 dias, em

superfícies com humidade.

ii. A limpeza húmida é sempre preferível, à limpeza a seco.

iii. Não usar aspirador para limpeza de pisos.

iv. Não é adequado o uso de aspirador de pó, porque põem em movimento no ar, as gotículas, nas quais o vírus pode

estar contido e transforma-as em aerossóis.

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v. Para equipar o pessoal encarregado da limpeza de pisos e superfícies com uma bata impermeável, ou avental de

plástico sobre o fardamento, luvas de uso único resistente a líquidos, máscara de tipo cirúrgica.

vi. Cumprir o seguinte para a limpeza dupla de pisos e superfícies:

a) Limpar as superfícies de cima para baixo e no sentido das áreas mais limpas para as mais sujas;

b) Usar panos de limpeza de uso único, diferentes e exclusivos para a área do quarto e para as casas de

banho;

c) O balde e esfregona de limpeza da casa de banho deve ser diferente do balde de limpeza e esfregona a

usar no quarto;

d) Para lavar as superfícies: pode usar-se detergentes de uso comum;

e) Para desinfeção de superfícies: a Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha o uso de lixívia

(solução de hipoclorito de sódio) numa concentração de pelo menos 5% de cloro livre, e álcool a 70º,

para as superfícies metálicas ou outras, que não sejam compatíveis com a lixívia, de modo a evitar

corrosão ou danificação. No entanto, existem no mercado vários produtos de limpeza e desinfeção de

superfícies com ação virucida e que podem ser utilizados, nomeadamente, pastilhas de cloro para diluir

na água no momento da utilização; soluções detergentes com desinfetante na composição (efeito 2 em

1), quer em apresentação de spray, líquida ou outra ou toalhetes humedecidos em desinfetante para a

limpeza rápida de algumas superfícies de toque frequente.

5. Limpeza e Desinfeção de Superfícies:

i. Se há presença de sangue, secreções respiratórias ou outros líquidos orgânicos, absorver os líquidos com papel

absorvente; aplicar a lixívia diluída em água na proporção de uma medida de lixívia, para 9 medidas iguais de água;

deixar atuar durante 10 minutos; passar o local com água e detergente; enxaguar só com água quente e deixar secar

ao ar; usar máscara na diluição e aplicação da lixívia; abrir as janelas para ventilação do espaço;

ii. Para a desinfeção comum de superfícies: lavar primeiro com água e detergente; aplicar a lixívia diluída em água na

seguinte proporção: uma medida de lixívia em 49 medidas iguais de água; deixar atuar a lixívia durante 10 minutos;

enxaguar apenas com água quente e deixar secar ao ar;

iii. As instalações sanitárias devem ser lavadas e desinfetadas com um produto de limpeza misto que contenha em

simultâneo detergente e desinfetante na composição, por ser de mais fácil e rápida aplicação e ação;

iv. Também o mobiliário e alguns equipamentos poderão ser desinfetados após a limpeza, com toalhetes humedecidos

em desinfetante ou em álcool a 70º;

v. Limpar primeiro o mobiliário do quarto;

vi. Se houver kitchenette, lavar as louças na máquina a temperatura elevada; limpar e desinfetar armários, bancadas,

mesa e cadeiras, não esquecendo de desinfetar os puxadores dos armários e das portas; de seguida, limpar e

desinfetar a torneira, o lavatório e o ralo.

vii. Limpar paredes até à altura do braço.

viii. Retirar os cortinados e enviar para lavar, incluindo o cortinado da casa de banho;

ix. Limpar o mobiliário;

x. Lavar a casa de banho, começando pelas torneiras, lavatórios e ralos destes, passar depois ao mobiliário, de seguida

a banheira ou chuveiro, sanita e bidé;

xi. O mesmo procedimento repete-se para o chuveiro, não esquecendo de limpar bem o chuveiro, desenroscar a

cabeça do mesmo e lavar e desinfetar;

xii. Sanita: aplicar o produto que tem a função de detergente e desinfetante em simultâneo, no interior e exterior da

sanita; deixar atuar o produto durante 10 minutos para que faça o efeito desejado, esfregar bem por dentro com o

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piaçaba, descarregar a água com o piaçaba ainda dentro da sanita para que este também fique limpo; pôr o piaçaba a

escorrer; lavar e desinfetar o suporte do piaçaba;

xiii. Com outro pano limpo de uso único, lavar a parte externa da sanita, começando pelo tampo (o menos sujo),

seguindo-se a parte de cima da sanita e todas as partes exteriores com o mesmo detergente/desinfetante; passar

depois só com água quente e deixar secar.

xiv. Por fim, lavar o chão das instalações.

xv. Abrir as janelas da área e deixar secar ao ar.

7. O que fazer com a pessoa doente ou suspeita de estar doente por COVID-19 no hotel ou alojamento?

O estado atual de conhecimento, recomenda-se que:

i. A pessoa doente não deve sair do hotel. Deve permanecer no seu quarto e ligar aos profissionais da área

administrativa do hotel, para que liguem para a linha SNS24 (808 24 24 24) que avaliará o caso e contactará

com a Autoridade Local de Saúde;

ii. Não se deve dirigir ao centro de saúde, a consultório privado ou à urgência do hospital;

iii. Aguardar as instruções dos profissionais de saúde que o vão atender e a decisão clínica.

iv. Se o hotel tiver máscara, deve entregar uma máscara cirúrgica à pessoa, ensinando-lhe a colocar e a ajustar

bem à face.

v. A Autoridade Local de Saúde poderá optar por enviar a pessoa para o Hospital de referência da área ou não,

dependendo da situação clínica do doente.

vi. Nos casos suspeitos de COVID-19, os profissionais de limpeza e roupa devem aguardar o resultado do

diagnóstico laboratorial de confirmação do caso suspeito ou não, antes de iniciar os procedimentos de

remoção da roupa e a limpeza.

Fonte: Société française d’Hygiène Hospitalière (SF2H. Relatif au traitement du linge, au nettoyage des locaux ayant

hébergé un patient confirmé à 2019-nCoV et à la protection des personnels. 07 février 2020.