plano nacional de economia criativa
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Plano Nacional de Economia Criativa
Os desafios da economia criativa brasileira
4º Desafio – Infraestrutura de criação, produção, distribuição/circulação e consumo/fruição de bens e serviços criativos
Raquel Viana Gondim [email protected]
Grupo de Pesquisa de Políticas Públicas e Indústrias Criativas - UECE
Os desafios da economia criativa brasileira
Desafio “0” – um conceito brasileiro de Economia Criativa:
“No Brasil, há associação entre o termo ‘indústria’ e as atividades fabris de larga escala, massificadas e seriadas.” (SEC, 2011 ,p. 21-22).
Indústrias Criativas
“[...] como representativo dos diversos conjuntos de empreendimentos que atuam no campo da Economia Criativa”. (SEC, 2011, p.22)
Setores Criativos
Setores criativos: ”[...] todos aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de valor simbólico, elemento central da formação do preço, e que resulta em produção de riqueza cultural e econômica.” (SEC, 2011, p. 22)
Os desafios da economia criativa brasileira
A Secretaria da Economia Criativa (2011, p.23) definiu “Economia Criativa a partir das dinâmicas culturais, sociais e econômicas construídas do ciclo de criação, produção, distribuição/circulação/difusão e consumo/ fruição de bens e serviços oriundos dos setores criativos, caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica”.
Os desafios da economia criativa brasileiraDesafio “0” – um conceito brasileiro de Economia Criativa
Economia Criativa
Economia do intangível, do simbólico
Talentos criativos – individual e coletivos
Bens e serviços criativos
Abundância
Novos modelos de negócios
Os desafios da economia criativa brasileiraA ECONOMIA CRIATIVA BRASILEIRA E SEUS PRICÍPIOS NORTEADORES
A Economia Criativa Brasileira deve então se constituir numa dinâmica de valorização, proteção e promoção da diversidade das expressões culturais nacionais como forma de garantir a sua originalidade, a sua força e seu potencial de crescimento.
Qual tipo de desenvolvimento se deseja? Quais as bases desse desenvolvimento e como ele pode ser construído de modo a garantir uma sustentabilidade social, cultural, ambiental e econômica em condições semelhantes de escolha para as gerações futuras?
Promoção da inclusão produtiva da população por meio da formação e qualificação profissional e da geração de oportunidades de trabalho e renda.Acesso a bens e serviços criativos tambémemerge como premissa para a cidadania.
Como aperfeiçoamento do que está posto (inovação incremental), quanto como criação de algo totalmente novo (inovação radical). Tem uma relação direta com a identificação de soluções aplicáveis e viáveis, especialmente nos segmentos criativos cujos produtos são frutos da integração entre novas tecnologias e conteúdos culturais.
Os desafios da economia criativa brasileira
1 Desafio – Levantamento de informações e dados da Economia Criativa
2o Desafio – Articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos
3o Desafio – Educação para competências criativas
4o Desafio – Infraestrutura de criação, produção, distribuição/circulação e consumo/fruição de bens e serviços criativos
5o Desafio – Criação/adequação de Marcos Legais para os setores criativos
Os desafios da economia criativa brasileira4o Desafio – Infraestrutura de criação, produção, distribuição/circulação e consumo/fruição de bens e serviços criativos
É possível ter políticas públicas padronizadas para todos os setores criativos?
NÃO! Devido a existência de uma diversidade de práticas culturais, processos produtivos e tecnologias utilizadas.
Diversos setores criativos = diferentes contextos e níveis de desenvolvimento.
EX.: Distribuição de produtos do Mercado artersão diferente da distribuição dos desenvolvedores de software
DESAFIO - construção de políticas que se adéqüem a essas diferentes realidades e necessidades.
Os desafios da economia criativa brasileira
• Retomar a experiência de parceria entre a Secom, MinC, SESC e estatais, ocorrida no período de 2009-2010, voltada a circulação de eventos culturais em espaços próprios, adaptando e reformulando a experiência no sentido de erradicar o problema da concentração regional e de dotação orçamentária;
• Articular e integrar em rede os equipamentos disponibilizados pelo Sistema S com o objetivo de dar maior visibilidade aos bens e serviços criativos;
• Aportar recursos logísticos e financeiros de instituições públicas em bens e serviços que tenham alcançado determinado patamar de circulação/fruição como forma de reconhecimento ao empreendedor criativo;
• Fomentar circuitos itinerantes regionais e nacionais de bens e serviços criativos;• Fomentar circuitos de redes e coletivos;
Consolidação das estratégias propostas nas discussões da SEC de acordo com os desafios da economia criativa brasileira, em foco, o quarto desafio:
Os desafios da economia criativa brasileira
• Instituir contrapartidas sociais dos projetos fomentados pelo MinC e estimular esse tipo de contrapartida junto às agências de fomento;
• Apoiar a circulação/distribuição de bens e serviços dos pontos de cultura; • Multiplicar experiências como o do CRAB (Centro de Referência do Artesanato
Brasileiro);• Incentivar a inclusão nos editais das estatais linhas de atuação voltadas para
economia criativa com condicionantes/contrapartidas que estimulem a circulação e o fortalecimento dos mercados locais;
• Criar um sistema de informações que facilite a interação de diferentes atores em favor da divulgação de eventos e ações, circulação, etc.;
• Adequar e aperfeiçoar os marcos legais que venham a favorecer os ciclos de produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços criativos.
Obrigada!
Raquel Viana Gondim, [email protected]
Grupo de Pesquisa de Políticas Públicas e Indústrias Criativas - UECE