economia - industra criativa

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  • 8/7/2019 ECONOMIA - industra criativa

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    ECONOMIA

    Indstria cultural sem mitos

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    Um novo modelo econmico mundial pretende montar as bases para uma novarevoluo industrial. O produto? Cultura. O principal insumo? Criatividade. AEconomia Criativa investe na transformao de bens intangveis

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    Claudia Leito: "Passada a fase industrial, o mundo est buscando um novo modelo"FOTO: GARAPA MULTIMDIA

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    A chamada indstria criativa vai muito alm da viso frankfutiana de indstria

    cultural. A proposta, criada pelos australianos, sugere a valorizao comercial devariveis muitas vezes passam despercebidas no mundo dos negcios, como o talento

    esttico, a criatividade e a sustentabilidade

    O conceito de economia criativa foi cunhado na Austrlia, utilizado inicialmente peloento primeiro ministro, Paul Keating, na apresentao do relatrio Creative Nation, em1994. Para ele, a Austrlia tinha grande potencial para o desenvolvimento de produtosrelativos ao campo simblico, diferentes dos convencionais. A Austrlia deveria setornar uma nao criativa. Quase 20 anos depois, a vontade de Keating, de fato, vemsendo cumprida. Atravs da slida parceria entre empresrios, universidade e governo,o pas hoje uma referncia para a Indstria Criativa no mundo.

    Mas a que se refere o termo? Indstria criativa designa um novo modelo de negcio,relacionado sobretudo s prticas da sociedade ps-moderna e a conceitos comosustentabilidade. "O modelo de economia fordista voltado para o utilitrio, os carroseram feitos apenas para o transporte. Quando falo em economia criativa, me refiro aodesign do carro, criatividade, ao intangvel", exemplifica Cludia Leito, professora de

    ps-graduao em Polticas Pblicas da Universidade Estadual do Cear (Uece) ecoordenadora do Grupo de Polticas Pblicas e Indstrias Criativas.Segundo ela, a ideiade economia criativa est relacionada forma como a sociedade se relaciona entre si ecom o mundo do trabalho.

    O homem ps-moderno se divide em comunidades, que se instituem atravs do encontrode afinidades simblicas. Assim, os produtos no so mais apenas dotados de uma

    funo, mas de caractersticas que os identificam a grupos, os inserem neles. "Passada afase industrial, o mundo est buscando um novo modelo", ressalta Cludia. A

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    pesquisadora nos d o exemplo do lanamento do automvel Twingo, da Renault.Lanado em 1993 na Europa, o modelo - considerado o primeiro "carro design" domundo - tinha por slogan a frase: "Voc tem uma vida que combina com o carro". "Oveculo no se adaptada sua necessidade, mas voc precisava combinar com ele, terelementos comuns que o levasse a adquiri-lo, isso demonstra uma mudana de

    paradigma", comenta.

    O conceito deve ser diferenciado, contudo, do de Indstria Cultural, cunhado pelaEscola de Frankfurt, e estigmatizado como um modelo extremista e quase apocalptico.Para os estudiosos, Indstria Cultural no sinnimo de Indstria Criativa, mas estinserida nela. Alm dos produtos artsticos, somam-se servios da gastronomia, dodesign de moda, da arquitetura, dos games e de tantas outras reas, poucos ou nadainseridas nos debates convencionais acerca de polticas culturais.

    Na Austrlia, a proposta de desenvolvimento de uma comunidade de negcios voltadapara o novo setor saiu do papel, apresentando, na prtica, uma revoluo industrial

    alternativa. H mais de dez anos, na cidade de Brisbane, capital do estado deQueensland, universidade e prefeitura se uniram para a construo de um bairrocriativo, com domiclios, escolas, pequenos negcios e indstrias do gnero. "O modelode gesto muito interessante. Ningum trabalha isolado: a universidade no faz

    pesquisas intramuros, o empresariado investe no setor e o governo no faz o que quer.Parceria prioridade e, apesar dos conglomerados e das grandes empresas, l setrabalha para os pequenos", analisa.

    Brasil

    Segundo os membros do grupo de pesquisa, o Brasil ainda est "na antessala dadiscusso", muito atrasado nos estudos sobre o novo modelo, uma contradio dado oenorme potencial nacional para o ramo. Os maiores obstculos identificados dizemrespeito ao escoamento dos produtos culturais: como fazer com que encontrem seusconsumidores, gerando emprego e renda aos industriais e ao trabalhadores. "Estatsticasrecentes do IBGE identificaram, por exemplo, o bordado est presente em todo o pas.Aqui se borda do Oiapoque ao Chu, mas quantos brasileiros sustentam suas famliascom esse ofcio? Onde esto as linhas de crdito, as contrapartidas?", questiona Cludia.Para ela, questionamentos como esse revelam a importncia de se pensar polticas

    pblicas especficas. "No Brasil todo mundo quer fazer concurso pblico, porque almejaestabilidade, mas esse no o caminho, a mquina estatal no pode agregar a todos.

    preciso investir no desenvolvimento de pequenos negcios slidos, estveis, eaproveitar o esprito empreendedor do brasileiro", alerta a professora.

    Para os pesquisadores, preciso, a priori, ressaltar dois aspectos: primeiro que asindstrias criativas vem para somar s tradicionais, no para substitui-las. Segundo, que necessrio conscientizar a cadeia produtiva, a classe artstica e todos os profissionaisque constituem esse ncleo criativo da importncia de um trabalho "desideologizado"."A cultura pode e deve empregar pessoas, alimentar pessoas. Se ns temos uma imensadiversidade criativa, porque ela no pode se reverter em trabalho? Um artista plstico,

    por exemplo, pode vender suas obras, pode trabalhar com cenografia, com design, tudoest interligado", defende a pesquisadora.

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    MAYARA DE ARAJOESPECIAL PARA O CADERNO 3

    ONFERNCIA

    Criao em debateFormatao

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    As possibilidades de desenvolvimento que a economia criativa tem a oferecer estarono centro dos debates promovidos por um evento internacional, entre os dias 8 e 10

    Entre os prximos dias 8 e 10, Fortaleza estar no centro das discusses sobre aspossibilidades que envolvem o universo da economia criativa. O assunto ser debatidodurante a I Conferncia Internacional sobre a Economia Criativa do Nordeste, noauditrio Waldyr Diogo, na Federao das Indstrias do Estado do Cear (Fiec).

    Em palestras ou mesas redondas, participaro pesquisadores de vrias universidades,brasileiras e estrangeiras, alm de representantes do poder pblico. O objetivo doencontro, promovido pela Anima.Cult, discutir estratgias de fomento economiacriativa e pensar sobre como as indstrias criativas podem colaborar para odesenvolvimento do Nordeste brasileiro com intercmbio de estudos e modelos degerenciamento. durante o evento que deve ser gestado um modelo de bairro criativo

    para a Capital.

    Trata-se de um projeto a longo prazo, mas que, na sintonia entre universidades,sociedade civil e poder pblico, une potencialmente os agentes da economia criativa.Um exemplo, no Brasil, a Vila Madalena, em So Paulo, que atrai artistas e pblico

    em busca de produtos diferenciados.

    http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=467919
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    Abertura

    A palestra de abertura, no dia 8, s 20h, ser ministrada pela representante daConferncia sobre o Comrcio e o Desenvolvimento das Naes Unidas (UNCTAD),Edna Duisenberg, que apresentar o Relatrio Economia Criativa 2010, o mais

    atualizado estudo sobre o mercado, indito no Pas. A pauta do segundo dia daConferncia ser a experincia da cidade australiana de Brisbane (Queensland), com apalestra do professor Greg Hearn, "Indstrias Criativas no Desenvolvimento Regional eUrbano: rumo a um novo modelo de poltica sustentvel". O intercmbio resultar naassinatura do Protocolo de Intenes de Cooperao Acadmica entre a UniversidadeEstadual do Cear e Queensland University of Technology (QUT).

    Programao*

    Dia 8

    19h - Lanamento do Observatrio das Indstrias Criativas do Nordeste Brasileiro

    19h45 - Conferncia de abertura: "O potencial da economia criativa para odesenvolvimento do Brasil, em particular, do nordeste brasileiro"

    Dia 9

    8h30 - Palestra: "Indstrias Criativas no Desenvolvimento Regional e Urbano: rumo aum novo modelo de poltica sustentvel"

    10h45 - Mesa-redonda: "Propriedade intelectual e desenvolvimento social e econmicode pases emergentes"

    14h - Mesa-redonda: "Polticas e prticas da economia criativa: audiovisual, artesvisuais e indstria do livro"

    16h15 - Mesa-redonda: "Polticas e prticas da economia criativa: artes cnicas, msicae festas/festivais"

    18h15 - Mesa-redonda: "Polticas e fomento da economia criativa: desafios eperspectivas"

    Dia 10

    8h30 - "Polticas e prticas da economia criativa: arquitetura, design de interiores e artesplsticas"

    10h45 - "Polticas e prticas da economia criativa: design de moda, artesanato egastronomia"

    14h - "Polticas e prticas da economia criativa: publicidade, design grfico, animao,softwares e novas mdias"

    16h15 - "Gesto de cidades criativas"

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    18h15 - "Fabricado na China x Criado na China: o desenvolvimento de clusters criativosem um pas emergente"

    * Lista completa de palestrantes e debatedores em http://www.animacult.com.br

    MAIS INFORMAES

    I Conferncia Internacional sobre a Economia Criativa do NE - De 8 a 10/12, noAuditrio Waldyr Diogo da Fiec (Av. Baro de Studart, 1980, Aldeota) Contato: (85)3023.6135

    PRODUO CULTURAL

    Nordeste no circuito

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    Realizada desde 2002, a Feira da Msica um dos exemplos cearenses da gesto dopotencial econmico da produo artstica local: parcerias aquecem o setorFOTO: EDUARDO RAMOS/ DIVULGAO

    5/12/2010

    Apesar de pouco investimento na regio, o Nordeste tem potencial para se tornar umpolo nacional de indstrias criativas. Iniciativas locais estimulam o mercado cearense

    A nica pesquisa nacional detalhada na rea de indstrias criativas foi feita h dois anospela Firjan, a Federao das Indstrias do Estado do Rio de Janeiro. Nela, dadossecundrios do IBGE e do Ministrio da Cultura foram cruzados para a elaborao deum panorama mnimo. A pesquisa revelou, por exemplo, que o ncleo da cadeia criativaemprega 638 mil pessoas, 1,8% dos trabalhadores formais do pas.

    A estatstica revela o quanto as indstrias criativas dizem respeito a todos os cidados, e

    no apenas cadeia produtiva da cultura ou classe artstica, pois gera emprego e,inclusive, remunera melhor: a renda mdia de um profissional da cadeia criativa (R$1.666,00) 42% superior renda dos trabalhadores formais do Pas (R$ 1.170,00).

    No Nordeste, contudo, nenhum mapeamento semelhante foi realizado. O senso deobservao de artistas e produtores substitui as estatsticas relativas regio. "O quetemos so pistas, percebemos a aptido do Nordeste para a produo musical, asmanifestaes populares e at a cultura religiosa. Exemplo disso so as dezenas deindstrias informais de santeiros no Canind, motivadas pelo turismo religioso domunicpio. Agora tudo isso est omitido, h muita informalidade nesse setor", explicaLuiz Antnio Gouveia, do Grupo de Polticas Pblicas e Indstrias Criativas da Uece.

    Na tentativa de reverter esse quadro, o grupo de pesquisa pretende instituir, durante a IConferncia Internacional sobre a Economia Criativa no Nordeste, que acontece emFortaleza entre os dias 8 e 10 deste ms, o Observatrio das Indstrias Criativas do

    Nordeste Brasileiro. "O projeto dever servir justamente para identificar essa cadeia,onde esto os profissionais criativos. E principalmente: divulgar dados estatsticos paraa formulao de polticas pblicas. fundamental conhecer para depois proporsolues", defende o pesquisador.

    Demandas

    Segundo Luiz Antnio, os dois principais obstculos para o desenvolvimento da cadeiacriativa no Nordeste so relativos ao fomento e qualificao. Para ele, ainda faltam naregio linhas de crdito especficas para este tipo de negcio e a capacitao dos

    profissionais da classe produtiva para a gesto dos seus empreendimentos criativos. "Amaioria desses profissionais so altamente especializados no fazer artstico, mas, poroutro lado, no sabem administrar seus produtos culturais, transformar isso em negcio,que o que d sustentabilidade ao talento", explica Luiz Antnio Gouveia.

    Mas qual seria o primeiro passo para o desenvolvimento da cadeia criativa no Nordeste?A instituio de redes de profissionais apontada como uma das melhores iniciativas.

    Eventos que favoream o trabalho colaborativo e o encontro de pessoas da rea ajudama divulgar trabalhos e a garantir bons negcios. Um modelo de sucesso nesse sentido a

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    Feira da Msica, realizada desde 2002 no Cear. Segundo o produtor Ivan Ferraro,criador do evento, a Feira propicia a venda dos dois principais negcios da msica: afonografia e o "ao vivo". "Muito alm da rodada de negcios, os shows e a presena dosmsicos na vida noturna da cidade o que promove o fechamento de parcerias. Osmsicos se encontram, trocam ideias, tocam juntos e assim nascem boas produes",

    revela Ivan.

    Para ele, o Nordeste no s est preparado para receber indstrias criativas, como temtudo para ser o protagonista desse novo modelo de negcios no Pas. "Aqui estamoslonge das grandes empresas, dos conglomerados tradicionais, que impedem ofortalecimento da msica independente e deste trabalho em rede", defende. Para isso,

    preciso antes investir na descentralizao dos produtos. "A cultura do Cear no podemais ficar concentrada em uma s cidade. Cear no Fortaleza. Temos que fomentar acultura em outros municpios. E no como se Fortaleza levasse os eventos para as outrascidades, mas permitir que elas mesmo produzam seus festivais. Algo de dentro prafora", ressalta Ivan.

    Atendendo a esta demanda, o Governo do Estado do Cear deve criar esta semana oInstituto de Economia da Cultura, desenvolvido ao longo de um ano em parceria com aOng Embaixada Social. O projeto selecionou manifestaes tradicionais de quatroregies do Estado: os eventos juninos de Fortaleza e Regio Metropolitana, o bordadode Itapaj, a renda de bilro do Trairi e o artesanato em madeira, o reisado e as bandascabaais de Juazeiro do Norte.

    A Ong mapeou todo o processo de produo das manifestaes e, essa semana, entregoupara cada uma delas um centro de negcios e um portal de "e-commerce", para acomercializao virtual de seus produtos e servios. "O instituto dever desenvolver

    polticas pblicas, fortalecer as manifestaes, orient-las e atender suas demandas",afirmou Jonhson Sales, coordenador da Ong.

    Eventos consolidados no circuito cearense

    Feira da Msica

    O evento foi criado em 2002, com o objetivo de agregar e fortalecer a cadeia produtivada msica no Brasil, dinamizando negcios e discutindo estratgias nacionais deescoamento da produo. J em 2005, o evento teve a participao de 11 estados, e em

    2007, Argentina e Itlia deram carter internacional programao. A Feira promove odilogo entre associaes musicais - como Abrafin (Associao Brasileira de FestivaisIndependestes) e ABMI (Associao Brasileira da Musica Independente), e durante aRodada de Negcios, possibilita a negociao entre msicos independentes, produtores,gravadoras e organizadores de festivais, colocando frente a frente quem quer comprar evender.

    Casa Cor Cear

    Verso local da mais importante mostra de arquitetura, decorao e paisagismo daAmrica Latina, a Casa Cor Cear comemorou este ano sua 12 edio. Em 1999, ano

    de estreia, o evento atraiu 16 mil visitantes. Em 2010, o tema escolhido "Felicidade -Sua casa, sua vida, mais sustentvel e feliz" indicou a importncia da qualidade de vida,

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    refletida nos espaos produzidos. A edio reuniu mais de 80 profissionais assinandocerca de 60 ambientes em 6500 m cedidos para a programao. Em parceria com oGoverno do Estado, a Casa Cor Cear incentiva a valorizao do artesanato atravs daLoja Casa Cor, que comercializa peas do Centro de Artesanato do Cear. Neste ano,mais de 35 mil pessoas visitaram o evento.

    Drago Fashion

    Um dos mais expressivos eventos da indstria da moda do Nordeste, o cearense DragoFashion Brasil j realizou sua 11 edio. O evento agrega grandes marcas e empresas anovos e consagrados artistas. Em 2010, alm dos tradicionais desfiles, o festivalinaugurou o projeto Cear Business, uma bolsa de negcios com a pretenso de gerarmais oportunidades de comercializao indstria de moda local. O evento j contavacom a "Casa do Drago", destinada comercializao de produtos de estilistas,designers e arteses cearenses. Nesta edio, o Drago Fashion Brasil contou com 33desfiles assinados por designers de moda em ascenso e j reconhecidos, como Lino

    Villaventura e Mario Queiroz.

    MAYARA DE ARAJOESPECIAL PARA O CADERNO 3

    NTREVISTA - GREAG HEARN*

    Cidades criativas

    Foto da matria

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    Greg Hearn: "O termo economia criativa reflete uma compreenso desenvolvida que va criatividade como uma coisa importante para toda a economia - no apenas para osetor cultural"

    5/12/2010

    Empresas voltadas para a produo de bens e servios culturais, um conjuntoindustrial de conglomerados criativos, graduao em economia criativa e ensino

    regular que estimula o talento e a criatividade. Tudo isso real em Brisbane, cidade

    situada no Nordeste da Austrlia, onde universidades desenvolvem um trabalhoinovador em parceria com o governo e os empresrios locais. Professor e Diretor do

    Instituto de indstrias criativas e Inovao da Queensland University of Technology,Greg Hearn fala do sucesso da experincia australiana. O pesquisador vem a

    Fortaleza participar da I Conferncia Internacional sobre a Economia Criativa do NE

    O Ministrio da Cultura da Austrlia foi responsvel pela primeira utilizao doconceito de Economia Criativa, no relatrio Creative Nation, em 1994. O que

    http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=467915
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    significava economia criativa nessa poca, o que ele pretendia definir?

    A ideia de Creative Nation ("nao criativa") estava frente de seu tempo, porquereconheceu que os recursos culturais e artsticos de pas eram to importantes quanto assuas reservas minerais. O projeto do governo investiu numa srie de pontos da cultura

    nacional, mas reconhece a cultura como um setor economicamente expressiva, e noalgo que possa ser simplesmente subsidiado. Procurou-se fazer com que as indstriasculturais fossem sustentveis, atravs de incentivos fiscais, por exemplo.

    Seu sentido mudou, como o tempo?

    O termo economia criativa reflete uma compreenso avanada, que v a criatividadecomo uma coisa importante para toda a economia - no apenas para o setor cultural. Acriatividade proporciona o desenvolvimento econmico da mesma forma que atecnologia da informao faz. H mais criatividade artstica empregada fora dasindstrias criativas do que dentro delas. Isso ocorre porque o valor deve ser capturado

    no final da cadeia de suprimentos em todos os servios e produtos. Ento, a presena dehabilidades criativas em propaganda, marketing e "branding" uma parte essencial daeconomia moderna. Ao mesmo tempo, o design essencial nas reas de pesquisa edesenvolvimento de criar novos produtos e servios. O pensamento da economiacriativa enfatiza a inovao atravs da economia, com especial ateno para as cidades eregies criativas.

    Ao chegar a outros pases como o Reino Unido e a China institudo pela Austrlia,sofreu alteraes? Como esses pases adaptaram o conceito realidade?

    Cada pas desenvolve seu setor criativo da sua prpria maneira, mas num sistemaeconmico globalizado h certos padres que precisam ser observados. Os EstadosUnidos j tinham a maior indstria de entretenimento, muito antes das demonstraesdo Creative Nation, e este um caso especial. Agora, a China est desenvolvendoindstrias criativas, a partir de iniciativas pblicas e privadas.

    Na Austrlia, o governo promoveu a criao de um "zona criativa", um espaocomercial voltado s indstrias criativas. Este bairro ainda est em atividade? Quetipo de indstrias so desenvolvidas l, que produtos so comercializados?

    A Austrlia investe em algumas zonas criativas e muitas delas, claro, tm uma origem

    "natural". Todos tm um sabor diferente. Diferentes indstrias se desenvolvem emdiferentes lugares. Algumas esto mais para um resultado da interveno direta dofinanciamento estatal. Nestes casos, importante que haja um inquilino ncora forte nolugar. Por exemplo, nossa prprio circuito de indstrias criativas estabelecido emtorno de atividades de pesquisa e educao, distante da moda e dos espetculos. Outraszonas so criadas em torno de um grande investimento privado, como um estdio decinema da Fox, em Sidney, que tem concentra empresas de efeitos digitais e ps-

    produo.

    Que instituies interagem para garantir a sustentabilidade do bairro criativo? Eledepende do auxlio governamental ou consegue se autossustentar?

    Todos os setores dependem de recursos do Governo, mas ningum chama isto de ajuda.

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    Na Austrlia, a educao e a sade depende muito de fundos governamentais, mastambm conseguem recursos privados significativos. No devemos ver pblico e

    privado como coisas opostas. Indstrias criativas, como a do espetculo, precisam ejustificam o investimento do governo. Outros setores criativos j podem se sustentarsozinhos. O importante ter uma estratgia de investimento governamental que no

    interfira na dinmica da indstria ao ponto de se criar um setor dependente einsustentvel. Precisamos de estratgias cuidadosas neste sentido. A participao global importante para o crescimento de uma indstria competitiva e sustentvel. Osgovernos devem investir e encorajar a inovao, a pesquisa e o desenvolvimento, e nosustentar programas culturais de segunda.

    Como funciona a incubadora de empresas gerida pela Universidade deQueensland? Quais as contribuies efetivas da Universidade nesse processo?

    A incubadora foca na mdia especializada em moda e setores da msica, e trabalhacomo a maioria das incubadoras, atravs de uma srie de programas e iniciativas de

    suporte, mas enfatizando a construo de habilidades para os negcios e atraindocapital. Acesse os sites www.creativeenterprise.com.au, o da Universidade deQueensland e o do governo estadual, onde mostrada a forma como a iniciativa executada, assim como seus benefcios, sua parceria com a indstria cultural e o acessodos estudantes aos projetos de desenvolvimento de pesquisa nos mais diversos centros.

    Quem so os consumidores que mantm viva esta indstria? possvel traar umperfil da sociedade que consome e d sustento a estes negcios?

    As empresas competem nas indstrias da moda e da msica. Ento, elas tm o mesmoperfil de consumidor destes setores. Um ponto importante que, para alguns, essesconsumidores so outros. Por isso, o relacionamento com o resto do setor criativo,assim como em outras indstrias, muito importante.

    As aes de fomento economia criativa (fundao de zonas e estmulo aberturade indstrias em setores da cultura), conseguiriam se consolidar de forma estvel elucrativa em um pas com relevante excluso cultural, como o Brasil?

    H vrios exemplos de exploso da indstria criativa em pases marcados pordesigualdades culturais. A China um bom exemplo, assim como a indstriacinematogrfica na Nigria. O importante que a cultura local a fora provedora de

    energia e criatividade. Assim, possvel encontrar seu prprio caminho. Conexes comoutros setores, como o turismo, tambm podem ser importantes. Programasgovernamentais, fundos internacionais e energia local so todos importantes e deveriamser vistos como complementares e teis para o fortalecimento deste setor.

    Segundo o relatrio da Conferncia sobre o Comrcio e o Desenvolvimento(Unctad), da ONU, a economia criativa responsvel por 10% da economiamundial. Qual a importncia de continuar investindo nesse setor?

    A economia criativa emprega mais pessoas que muitos setores ligados s novas cinciase, quando combinada com campos aliados, como educao, turismo e servios,

    responde por cerca de 25% de tudo o que produzido por um pas. Portanto, no umaopo ignor-la. Alm disso, falando mais amplamente, a economia criativa o corao

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    cultural da economia do conhecimento. Isto faz o pas ser visto como confiante,inovador e globalmente relevante. Isto imprime um orgulho cultural nas pessoas. Criacidades as quais as pessoas querem visitar e morar.

    MAYARA DE ARAJO

    ESPECIAL PARA O CADERNO 3