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PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

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PLANO DE DESEMPENHO

2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE

2014 2016

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

1

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 2

CARATERIZAÇÃO DO ACeS COVA DA BEIRA

3

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

8

MISSÃO

8

VISÃO

8

VALORES

8

LINHAS ESTRATÉGICAS

9

MAPA ESTRATÉGICO 11

ESTRUTURA ORGÂNICA

16

RECURSOS HUMANOS

17

MOVIMENTO ASSISTENCIAL

18

ATIVIDADES E SERVIÇOS

19

PARCERIAS

20

FORMAÇÃO

22

ANÁLISE SWOT

23

CONTRATUALIZAÇÃO EXTERNA

25

ANEXOS

26

ORGANOGRAMA DO ACeS 27

ANÁLISE DOS UTENTES INSCRITOS NO ACeS 28

ANÁLISE DOS UTENTES POR UNIDADE FUNCIONAL - UCSP

29

INFORMÁTICA E COMUNICAÇÕES

30

LOCAIS COM INFORMATIZAÇÃO DEFICIENTE / INEXISTENTE 32

FORMAÇÂO DO NÚCLEO DE FORMAÇÂO E ENSINO DO ACeS 33

SIGLAS E ABREVIATURAS

34

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

2

INTRODUÇÃO

Os Cuidados de Saúde Primários (CSP) são o pilar do sistema de saúde de Portugal e do

Serviço Nacional de Saúde (SNS) e são, claramente, o motor da promoção da saúde e da

prevenção da doença. Há uma reforma em curso que sabemos não estar ainda acabada, nem

está completa, daí que, enquanto existir um espírito reformista e a vontade de fazer melhor,

continuaremos a pugnar, para que os CSP sejam, em articulação com outros atores sociais

relevantes para o processo de mudança, catalisadores de uma sociedade saudável, com um

sistema de saúde inclusivo, abrangente e financeiramente sustentável.

Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) criados pelo Decreto-lei nº 28/2008 de 22 de

Fevereiro, são serviços públicos de saúde constituídos por várias Unidades Funcionais (UF),

dotados de uma gestão rigorosa, equilibrada, que, cientes das necessidades das populações e do

desenvolvimento de atividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e

avaliação dos resultados e, da melhoria no acesso aos cuidados de saúde procuram reduzir as

iniquidades e obter maiores ganhos em saúde, qualidade de vida e satisfação dos cidadãos.

A contratualização externa do ACeS com a Administração Regional de Saúde do Centro, IP

(ARSC, IP) e a celebração do Contrato Programa, que decorre do Plano de Desempenho, é um

instrumento fulcral de gestão, que decorre da nova arquitetura dos CSP, e é celebrado entre o

Diretor Executivo do ACeS e o Conselho Diretivo da ARSC, IP. Este documento, para além de

contribuir para a autonomia e responsabilização das equipas e dos profissionais de saúde,

garante o cumprimento da missão dos ACeS, delimita o âmbito, prioridades e modalidades da

prestação de cuidados e serviços de saúde, estabelece objetivos e metas quantitativas em cada

uma das áreas de intervenção do ACeS, prevendo com rigor e da forma mais adequada a

melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados ao nível do acesso, da eficiência e do

desempenho assistencial.

Neste contexto, é fundamental a elaboração de um Plano Local de Saúde, elencado nos

Planos Nacional e Regional de Saúde, como instrumento basilar no alicerçar de toda a ação a ser

desenvolvida pelo ACeS Cova da Beira, para além de permitir, posteriormente, a avaliação da

performance no desenvolvimento da sua missão.

Os anos que agora se perspectivam, nomeadamente 2014, 2015 e 2016, acentuam a

necessidade da aposta na promoção da saúde e prevenção da doença, no maior envolvimento

dos parceiros e comunidade civil, na capacitação do cidadão, conferindo-lhe também um papel de

maior responsabilidade como parceiro e parte ativa nas opções de vida saudável.

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CARATERIZAÇÃO DO ACeS COVA DA BEIRA

O ACeS Cova da Beira foi criado pela Portaria 274/2009 de 18 de Março. Tem como área

geográfica de atuação os concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão pertencentes à Sub-região

Estatística da Cova da Beira (NUTs III) da Região Centro, Distrito de Castelo Branco. Iniciou o seu

funcionamento em Março de 2009 o que implicou a reorganização interna dos Centros de Saúde

de Belmonte, Covilhã e Fundão que o constituem.

Mapa 1: Enquadramento Geográfico

Os respetivos Centros de Saúde deram lugar a 10 Unidades Funcionais que permitem o

garante da prestação de cuidados de saúde de proximidade, e, acima de tudo, na procura da

qualidade assistencial e na melhoria do acesso aos cuidados de saúde para se poderem alcançar

maiores ganhos em saúde.

No entanto, todo este desiderato, é executado num contexto, nada facilitador, de

interiorização regional, longe dos centros de decisão, acrescido de núcleo populacional com

caraterísticas idiossincráticas de envelhecimento e despovoamento das comunidades rurais,

agravado pelo elevado e disperso número de polos assistenciais (Mapa 2).

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Mapa 2: Enquadramento Geográfico e Capacidade Instalada no ACeS Cova da Beira

FONTE: ACeS Cova da Beira, 2014

O ACeS Cova da Beira abrange uma área geográfica de 1.344,6Km2, com uma

população de 87.869 habitantes, segundo os Censos de 2011, tendo em Janeiro de 2014

87.050 utentes inscritos.

Quadro 1 – Mapa da População Residente e de Utentes Inscritos na Área Geográfica da Cova da Beira

CONCELHO

NUT III

Nome Belmonte Covilhã Fundão Cova da Beira

Área 118,8 Km2 555,6 Km2 700,4 Km2 1.374,8 Km2

População 6 859 51 797 29 213 87 869

Utentes Inscritos 7 494 51 507 28 049 87 050

FONTE: INE 2011, SIARS Janeiro 2014

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5

-4,00 -3,00 -2,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00

0-4anos

10-14anos

20-24anos

30-34anos

40-44anos

50-54anos

60-64anos

70-74anos

80-84anos

Sexo Masculino

Sexo Feminino

ESTRUTURA ETÁRIA DE UTENTES INSCRITOS

Ao nível da estrutura etária dos utentes inscritos no ACeS Cova da Beira, a mesma

apresenta um perfil marcado pelo envelhecimento, facilmente observável na pirâmide etária

apresentada.

Gráfico 1 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos no ACeS Cova da Beira

FONTE: SIARS Janeiro 2014

Este perfil é corroborado pela análise dos indicadores demográficos apresentados no

Quadro seguinte, salientando-se o índice de envelhecimento e de dependência de idosos, que

apresentam valores muito superiores aos verificados na região Centro e no Continente,

situação agravada pelos índices de dependência de jovens, de sustentabilidade potencial e de

renovação da população ativa que são significativamente inferiores.

Quadro 2 – Indicadores de Dependência, Desenvolvimento e da População Ativa – 2011

Zona Geográfica

Índice de Envelhecimento

(Nº)

Índice de Dependência

total (nº)

Índice de Dependência

de Idosos (nº)

Índice de Dependência

de Jovens 0-14 Anos

(nº)

Índice de Sustentabilidade

Potencial (nº)

Índice de Renovação

da População Ativa (nº)

Portugal 131,3 51,9 29,5 22,4 3,4 92,78

Região Centro

164,3 56,9 35,3 21,5 2,8 85,95

Cova da Beira

210 59,8 40,5 19,3 2,5 75,82

Belmonte 228,1 63,0 43,8 19,2 2,3 81,82

Covilhã 193,2 56,4 37,1 19,2 2,7 72,9

Fundão 236,8 65,6 46,1 19,5 2,2 80,15

FONTE: INE, Censos, Diagnóstico de Saúde do ACeS Cova da Beira, Dezembro 2013

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INDICADORES DE SAÚDE

No que se refere aos Indicadores de Saúde, pelo Quadro 3 e Gráfico 2 verifica-se que,

no número de nados-vivos, a Cova da Beira acompanhou a tendência nacional e regional, que

foi diminuir, com exceção em 2010, que foi o único ano dos cinco analisados em que se

verificou um aumento. Verifica-se também que foi 2012 que apresentou o número mais baixo

de nados-vivos.

Quadro 3 – Evolução do Nados-vivos e Taxa Bruta de Natalidade (%0), de 2008 a 2012

Zona Geográfica

Nados-vivos (Nº) por local de residência da mãe Taxa bruta de natalidade (‰)

2008 2009 2010 2011 2012 2008 2009 2010 2011 2012

Portugal 99.057 94.324 96.133 91.701 85.306 9,9 9,4 9,6 9,1 8,5

Região Centro 20.156 18.934 19.127 18.342 17.195 8,6 8,1 8,2 7,9 7,5

Cova da Beira 667 611 629 606 530 7,4 6,9 7,1 6,9 6,1

Belmonte 51 44 49 46 43 7,2 6,3 7,1 6,7 6,4

Covilhã 413 375 396 352 327 7,8 7,2 7,6 6,8 6,4

Fundão 203 192 184 208 160 6,8 6,5 6,3 7,1 5,6

FONTE: INE, Diagnóstico de Saúde do ACeS Cova da Beira, Dezembro 2013

Gráfico 2 – Evolução da Taxa Bruta de Natalidade (%0), de 2008 a 2012

FONTE: INE, Diagnóstico de Saúde do ACeS Cova da Beira, Dezembro 2013

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Analisando o Quadro 4, abaixo apresentado, relativa às principais morbilidades no

ACeS Cova da Beira, verifica-se que as mais prevalentes são a hipertensão, a dislipidémia e a

diabetes.

Quadro 4 – Principais Morbilidades no ACeS Cova da Beira, Prevalência (%0), em 2012

Morbilidades Problemas (Nº) Prevalência no ACES (‰)

Hipertensão 13.253 154,5

Dislipidémia 10.680 124,5

Diabetes 6.185 72,1

Doenças osteoarticulares 4.899 57,1

Doenças psiquiátricas 4.089 47,7

Obesidade e excesso de peso 3.260 38,0

Abuso do tabaco 2.641 30,8

Doenças respiratórias 2.622 30,6

Doenças cardíacas 1.748 20,4

Trombose / AVC 885 10,3

Abuso crónico do álcool 727 8,5

Neoplasias do sistema digestivo 413 4,8

Neoplasia maligna da mama 400 4,7

Neoplasia maligna da próstata 245 2,9

Abuso de drogas 138 1,6

Neoplasia maligna do colo 60 0,7

FONTE: SIARS e Diagnóstico de Saúde do ACeS Cova da Beira, Dezembro 2013

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Para tal é primordial garantir três pilares que alicerçam toda a ação prática e linha

estratégica de uma instituição, assim é fundamental manter a simbiose destas traves mestras

que são:

1. Missão

Garantir a prestação de cuidados de saúde personalizados aos utentes e à comunidade, com

elevado desempenho assistencial, qualidade e eficiência, procurando manter os princípios de

equidade e solidariedade.

2. Visão

Ser uma Instituição prestadora de cuidados de saúde personalizados e de proximidade de

referência, pela excelência e qualidade do trabalho desempenhado por profissionais

comprometidos com a satisfação dos utentes, promovendo e contribuindo para comunidades

saudáveis e uma cultura de saúde e bem-estar.

3. Princípios e Valores

No desenvolvimento da sua atividade o ACeS Cova da Beira e os seus profissionais regem-se

pelos seguintes princípios e valores:

a) Qualidade – procurando a Excelência na prestação de cuidados, utilizando procedimentos,

tecnologias e meios geradores de qualidade;

b) Cultura, Trabalho em Equipa e Comunicação – promovendo o trabalho em equipa, o

empowerment, a responsabilidade individual, a iniciativa, a inovação e a comunicação,

conseguindo assim elevados níveis de participação entre todos;

c) Compromisso e Humanização – colocando o utente no centro do sistema, para que todas

as atividades se desenvolvam no sentido de responder às suas preocupações e

necessidades, privilegiando uma relação personalizada, seguindo elevados padrões de

comportamento ético e respeito pelo próximo;

d) Ética, Responsabilidade Social e Ambiental – respeitando o bem-estar e o futuro da

comunidade onde estamos inseridos, fomentando um espírito ativo de responsabilidade

social e ambiental;

e) Valorização, das pessoas e com as pessoas – apostando no desenvolvimento pessoal e

profissional dos nossos colaboradores, capitalizando todo o conhecimento criado numa

importante fonte de informação e diferenciação para todos.

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LINHAS ESTRATÉGICAS

As principais Linhas Estratégicas (LE) que conduzirão a nossa actividade nos anos

2014, 2015 e 2016 são as seguintes:

LE 1 – Impulsionar estilos de vida saudáveis e prevenir a doença

Os Cuidados de Saúde Primários (CSP) por constituírem o primeiro contato dos Utentes com o

sistema de saúde devem focar a sua intervenção essencialmente na redução do impato

económico e social da doença, procurando desenvolver programas de promoção da saúde que

potenciam o níveis de saúde e bem-estar da população e que minimizem em consequência, o

risco de doença.

LE 2 – Minimizar as iniquidades em saúde

A efetividade dos CSP e a inerente procura dos resultados em saúde encontram-se

profundamente dependentes da capacidade de intervenção junto de todos os grupos e estratos

sociais da comunidade, em especial os mais fragilizados e carenciados, sendo para o efeito

fundamental identificar os determinantes sociais da saúde, dispor da correta caraterização da

população em termos sociodemográficos e de necessidades em saúde.

LE 3 – Promover a cobertura universal e continuidade dos cuidados de saúde

A estrutura organizacional do ACeS Cova da Beira deve ser moldada de modo a garantir o

acesso efetivo e equitativo de toda a população aos cuidados de saúde e a possibilitar a

correta navegação dos utentes no sistema de saúde, garantindo o contínuo dos cuidados e

proporcionando a resposta mais adequada aos problemas concretos dos utentes.

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LE 4 – Melhorar a qualidade assistencial e promover a governação clínica

A prestação de cuidados de saúde deve desenvolver-se de acordo com práticas de qualidade

comprovada, sustenta na evidência científica e “guidelines” transversalmente aplicadas por

todos os profissionais, no compromisso da disponibilização de cuidados custo-efetivos, da

racionalização dos recursos e minimização do desperdício, minimizando riscos e acautelando a

segurança dos utentes.

LE 5 – Apostar na qualificação e motivação dos profissionais

A disponibilização de um ambiente organizacional estimulante que valorize de forma

transparente a competência técnica, promove a produtividade e a satisfação dos profissionais,

envolvendo-os nos objetivos e missão da organização e estimula a partilha de risco e o

trabalho multidisciplinar.

Apostar ainda em modelos de “Coaching” na dinamização das unidades funcionais promove a

partilha de conhecimento, o espírito de equipa, a complementaridade e a inter-substituição

como forma organizativa, contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos

colaboradores, facilitando a assunção de novos desafios e responsabilidades.

LE 6 – Fortalecer o nível organizacional e garantir a sustentabilidade do sistema

A complexidade da organização e a dispersão de elevado número de Extensões de Saúde

exige o fortalecimento dos níveis de coordenação, cooperação, responsabilização, e

acompanhamento das várias unidades e dos seus profissionais. O processo de

contratualização interno partilhado e participado por toda a estrutura hierárquica promove um

alinhamento dos objetivos globais da organização com os objetivos das unidades e das várias

equipas, proporcionando um ambiente organizacional que premeia a autonomia técnica, a

responsabilização dos profissionais, a descentralização da gestão e a racionalização na

utilização de recursos. Para este efeito é essencial a disponibilização informação fiável e

atempada que espelhe o desempenho da organização e possibilite a monitorização, analise e

avalização dos resultados obtidos pelas diversas unidades funcionais e pelos seus

profissionais, permitido inverter eventuais desvios comparativamente as metas aprovadas.

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LE 7 – Reforço da imagem institucional e notoriedade

A organização deverá evoluir no sentido da adoção de modelos organizacionais mais

eficientes, efetivos e de qualidade acrescida, indutores de maior responsabilidade dos

profissionais e mais satisfação dos Utentes, que representem ganhos efetivos de saúde.

O ACeS deverá ainda promover a atratividade para novos profissionais, em articulação com as

Instituições de Ensino Superior e a Coordenação do Internato da Zona Centro colaborando na

sua formação pré e pós-graduada e ainda, através da implementação do Núcleo de

Investigação em Saúde em parceria com a Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da

Universidade da Beira Interior (UBI), Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Centro

Hospitalar Cova da Beira (CHCB).

Deverá ainda, dinamizar e promover o benchmarking e as boas práticas, partilhar e disseminar

pelos profissionais e comunidade o portfólio de atividades e iniciativas.

MAPA ESTRATÉGICO

No mapa estratégico posicionam-se, de forma integrada e em síntese, os objetivos do

ACeS Cova da Beira, estruturados numa matriz orientada horizontalmente, pelas quatro

perspetivas e, verticalmente, pelas grandes linhas de orientação estratégica. Trata-se de um

instrumento poderoso para a visualização dos objetivos e das relações de causa e efeito entre

os mesmos.

Numa reforma desta importância e complexidade é fundamental visualizar a estratégia

de uma forma mais simples, garantindo coerência e facilitando todo o processo de

comunicação, divulgação e apresentação da estratégia da organização. Certos de que o

trabalho se consegue em e com sentido de equipa, esperamos que as linhas estratégicas

orientadoras da ação para o próximo triénio, sejam mobilizadoras de todos os profissionais

para que possamos concretizar a Missão deste ACeS.

Na figura seguinte apresenta-se o mapa estratégico consolidado do ACeS Cova da

Beira, para o triénio de 2014-2016, onde todas as perspetivas e os objetivos, dentro de cada

uma delas, estão interligados com a estratégia e com a missão organizacional (Figura 1).

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Figura 1 – Mapa Estratégico – ACeS da Cova da Beira

FONTE: ACeS Cova da Beira, 2014

Os objetivos, Indicadores e Metas do Plano Estratégico, descrevem o que a organização,

ACeS Cova da Beira, tem que fazer bem para executar a estratégia.

Assim sendo, a um indicador está associado uma métrica para medir o desempenho e

geralmente tem natureza quantitativa, conforme se apresenta no Quadro 5.

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Quadro 5 – Objetivos, Indicadores e Metas do Plano Estratégico

Objetivos Indicadores Metas

Hist. 2014 2015 2016

1. Otimizar a Promoção da Saúde e a Prevenção da Doença

1.1. Promoção da saúde Taxa de implementação dos programas de intervenção sobre os determinantes de saúde

1.1.1. Programa nacional para a promoção da alimentação saudável

1.1.1.1. Projeto “pão.come”

Concelhos do ACeS com cadastro das padarias - 33% 66% 100%

Padarias cadastradas dos Conc do ACeS com colheitas de pão - 60% 70% 75%

1.1.1.2. Projeto “sopa.come”

Concelhos do ACeS com colheitas de sopa - 0% 33% 66%

1.1.1.3. Projeto “oleovita”

Concelhos com pesquisa de compostos polares nos óleos de fritura - 0% 33% 66%

1.1.2. Tabagismo

Nº de Unidades de Saúde com consulta de tabagismo 1 2 3 3

1.1.3. Problemas ligados ao álcool

Nº de Unidades de Saúde com consulta de alcoologia 2 2 3 3

1.1.4. Promoção da saúde em meio escolar

Alunos abrangidos por saúde escolar 32% 38% 44% 50%

Educadores de Infância e Professores abrangidos por saúde escolar 37% 41% 45% 49%

1.1.4.1. Projeto “conta, peso e medida”

Nº de equipas SE que implementaram o Proj “conta, peso e medida” 0 1 2 3

1.1.4.2. Saúde oral

Taxa de cheques dentistas emitidos por coortes - 90% 94% 98%

Taxa de utilização do 1º cheque dentista emitido a crianças e jovens 33% 42% 48% 54%

Taxa de Documentos de Referenciação emitidos a crianças e jovens de Higiene Oral

74% 76% 78% 80%

1.1.5. Saúde ocupacional

Polos assistenciais com avaliação das condições de higiene e segurança

- 60% 70% 80%

1.1.6. Saúde ambiental

1.1.6.1. Programa de vigilância sanitária de água para o consumo humano

Vigilância sanitária das águas para consumo humano - 90% 92% 95%

1.1.6.2. Vigilância e controlo da qualidade da água mineral nos estabelecimentos termais

Estabelecimentos termais com avaliação da implementação dos programas de controlo de qualidade da água mineral natural em cumprimento das orientações da DGS

100% 100% 100% 100%

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1.1.6.3.

Programa de águas balneares

Vigilância Sanitária em Praias Fluviais Classificadas - 90% 95% 100%

Praias Fluviais Classificadas com avaliação de risco (%) 90% 95% 100%

1.1.6.4. Programa de vigilância sanitária de piscinas

Vigilância Sanitária dos Tanques e Piscinas Públicas - 90% 95% 97%

1.2. Prevenção da doença

1.2.1. Vigilância epidemiológica, prevenção e controlo das dças infeciosas

%de Declarações de Doenças Obrigatórias (DDO) comunicadas à Autoridade de Saúde com Inquérito Epidemiológico realizados

- 80% 85% 90%

1.2.1.1. Plano regional (programa) de prevenção e controlo do VIH/SIDA

Nº de Centros de Saúde do ACeS / UCSP com teste rápido de VIH 1 3 4 5

N.º de utentes com Tuberculose Dça/Infecção, em acompanhamento no CDP, com o teste de VIH realizado no final do tratamento

- 80% 85% 90%

1.2.1.2. Infeção associada a cuidados de saúde

UF aderentes à campanha de higienização das mãos - - 40% 60%

1.2.1.3. Programa nacional de vacinação

Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido, até ao 2.º aniversário

- 92% 93% 94%

Proporção de crianças com 7 anos, com PNV totalmente cumprido, até ao 7.º aniversário

- 95% 96% 96%

Proporção de crianças com 14 anos, com PNV totalmente cumprido, até ao 14.º aniversário

- 82% 84% 86%

Proporção de utentes com 25 ou mais anos, que têm vacina antitetânica actualizada

- 75% 80% 83%

Taxa de cobertura da VASPR (2 dose) entre os jovens com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos inclusive

98% 98,2% 98,4% 98,6%

1.2.2.

Programas de prevenção e controlo das doenças de evolução prolongada

1.2.2.1. Programa de prevenção e controlo da diabetes

Nº de UCSP com consulta organizada do Pé Diabético 1 2 3 4

Percentagem de pessoas com HbA1c>= %6,5 e <=8%, de entre as pessoas com o diagnóstico de diabetes / ano

- 43% 47% 51%

1.2.2.2. Programa de prevenção das doenças oncológicas

1.2.2.2.1. Programa de rasteio do cancro da mama

Mulheres entre [50,70 anos[ com mamografia registada nos últimos 2 anos

35% 40% 45% 50%

1.2.2.2.2. Programa de rasteio do cancro do colo do útero

Proporção de mulheres entre [25-60[ anos com colpocitologia nos últimos 3 anos

26% 40% 45% 50%

1.2.2.3. Programa de prevenção e controlo das doenças cardio-cérebro-vasculares

Proporção de utentes com HTA (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco CV nos últimos 3anos

3.8% 15% 20% 25%

2. Aumentar a Satisfação das UF

2.1. Elaboração de modelo de avaliação do grau de satisfação dos profissionais

- 100%

2.2. Elaboração de modelo de avaliação do grau de satisfação dos utentes

- 100%

2.3. Implementar no ACeS modelo de avaliação do grau de satisfação dos profissionais

- - 100% 100%

2.4. Implementar no ACeS modelo de avaliação do grau de satisfação dos utentes

- - 100% 100%

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

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FONTE: ACeS Cova da Beira

3. Melhorar a Eficiência Eficácia e Efetividade

3.1. Índice de desempenho da Carta de Compromisso do D. Executivo 70% 75% 80% 85%

3.2. Índice de desempenho Global do ACeS / Plano de Ação - 55% 65% 75%

3.3. Percentagem de UF que atingiram > 75% dos resultados contratualizados

- 33% 66% 100%

4. Melhorar a Qualidade

4.1. UF com carta da qualidade implementada 0% 10% 40% 100%

4.2. Nº de UF com manual de articulação 0% 60% 100% 100%

4.3. Nº de UF com candidatura a certificação da qualidade 0% 0% 10% 30%

5. Melhorar a Acessibilidade

5.1. Planos de reorganização estruturantes de melhoria da acessibilidade

20% 40% 80% 100%

5.2. Utentes inscritos sem médico de família 16% 6% 4% 2%

5.3. Taxa de ocupação das vagas de ECCI / RNCCI - 70% 80% 90%

6. Implementar as Prioridades em Saúde

6.1. Elaboração e Atualização do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES, com conhecimento ao Diretor Executivo – Proposta 100,00%

- 100% 100% 100%

6.2. UF com plano de atividades 20% 40% 100% 100%

7. Fomentar a Mudança Organizacional

7.1. USF e USCP nos vários modelos organizacionais 0% 100% 100% 100%

7.2. UCC homologadas perante o projeto apresentado 67% 100% 100% 100%

7.3. Relatórios de monitorização das UF com base na contratualização interna e outros programas de saúde nas áreas prioritárias definidas pelo ACeS

0% 60% 100% 100%

8. Assegurar a Contratualização

8.1. USCP que contratualizaram 0% 100% 100% 100%

8.2. USP/URAP/UCC com indicadores contratualizado 0% 20% 80% 100%

9. Melhorar a Comunicação

9.1. Parcerias estabelecidas 15 18 20 22

10. Estimular o Desenvolvimento Contínuo das UF

10.1. UF que apresentaram planos / necessidades de formação 0% 0% 25% 50%

10.2. Ações de formação realizadas pelo ACeS 26 27 28 29

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

16

ESTRUTURA ORGÂNICA

Figura 2 – Estrutura Orgânica do ACeS Cova da Beira

Diretor Executivo Dr. João Henrique Pereira Bento

Conselho Clínico e de Saúde

Presidente – Prof. Doutor António José Santos Silva

Vogal – Dr.ª Marli Gomes Pinho Loureiro

Vogal – Enf.º Carlos Manuel Ramos Martins

Vogal – TSA Carla Susana Gonçalves Mariano

Conselho Executivo

Presidente – Dr. João Henrique Pereira Bento

Prof. Doutor. António José Santos Silva

Dr. Carlos Manuel de Abreu Mendes Pereira

Conselho da Comunidade Presidente – Dr. Carlos Manuel de Abreu Mendes Pereira

USP Cova da Beira Dra. Henriqueta Luísa Duarte Forte

URAP Cova da Beira Dra. Anabela Ponces Ferraz de Almeida Correia

UCSP Belmonte Dr. Manuel Tomás Geraldes

UCSP Covilhã Dra. Maria Eugénia dos Santos Calvário

UCSP Fundão Dra. Maria Pilar Villória Miguel

UCSP Teixoso Dr. Manuel Ângelo Jesus Ribeiro

UCSP Tortosendo Dr. Carlos Manuel de Abreu Mendes Pereira

UCC Belmonte Enf.º Cristóvão Paulo Anjos Marques

UCC Cava Juliana Enf.ª Maria de Fátima Alves Simões Cardoso

UCC Fundão Enf.ª Maria Adélia Silveira Vaz

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

17

180

200

220

240

2011 2012 2013 2014QP.Estimado

231 233 224

216

NR

º C

ola

bo

rad

ore

s

Evolução do Q. Pessoal do ACES.CB

RECURSOS HUMANOS

Os próximos dois Quadro 6 e Gráfico 3 refletem o número efetivo de trabalhadores que

prestam funções em todo o ACeS Cova da Beira nas diferentes áreas, sua variação ao longo

dos três últimos anos e os recursos humanos previstos no Mapa de Pessoal para 2015, o qual

foi aprovado pelo Conselho Diretivo da ARSC, IP em 14/08/2014.

Quadro 6 – Mapa de Recursos Humanos Existentes no ACeS Cova da Beira

Regime Jurídico

de Emprego Grupo Profissional

VAB

2011 2012 2013 2014

2013 vs

2014

Mapa Pessoal ARSC, IP 2015

Dirigente Superior 1 1 1 1 0 1

Técnico Superior 0 2 2 3 +1 6

AssistenteTécnico

57

62

59 49 -10 80

Assistente Operacional 38 32 31 28 - 3 45

Medico

53

53

53 61 +8 80*

Enfermeiro

71

72

68 64 - 4 81

Técnico Diag. e Terapeuta 6

8

7 7 0 8

Técnico informático 3 1 1 1 0 3 Técnico Superior de Saúde Sa

2 2 2 2 0 2

TOTAL

Sa

231 233 224 216 - 8 306

* 68 Médicos de Medicina Geral e Familiar, 3 Médicos de Saúde Pública e 9 Formação Médica Pré-carreira FONTE: ARSC, IP, 2014

Gráfico 3 – Evolução do Quadro de Pessoal do ACeS de 2011 a 2014

FONTE: ACeS Cova da Beira 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

18

MOVIMENTO ASSISTENCIAL

No que se refere ao movimento assistencial do ACeS Cova da Beira, poderemos

analisar, no Quadro 7, o total de consultas realizadas nos anos 2012, 2013 e acumulado a

Setembro 2014, pelos médicos, de Medicina Geral e Familiar, e pelos enfermeiros, e ainda, as

realizadas no âmbito dos principais programas de saúde.

Quadro 7 – Movimento Assistencial do ACeS Cova da Beira

(Análise Comparativa de 2012 a Dezembro 2014)

Total 2012 Total 2013 Total 2014 (Estimativa)

Utentes Inscritos 97.630 85.314 88.013

1ªs Consultas MGF 61.829 49.335 79.766

Consultas Seguintes MGF 171.469 153.655 184.058

Total Consultas MGF 233.298 203.530 263.824

Consultas Não Presencias 90.455 88.516 111.092

Consulta Aberta (atendimentos) 33.359 29.982 32.279

Consultas Domicílio MGF 156 94 241

Saúde Adulto 207.357 203.530 205.932

Saúde Infantil 13.971 14.840 14.752

Saúde Materna 1.546 1.253 1.376

Planeamento Familiar 10.268 10.169 11.032

Nº Contactos em Atos e Consultas de Enfermagem 170.866 190.634 195.684

Nº de Intervenções de Enfermagem 430.774 552.324 660.143

Domicilios de Enfermagem 6.719 7.897 17.414

FONTE: SIARS – ACeS Cova da Beira, Janeiro 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

19

ATIVIDADES E SERVIÇOS

Também, em complemento ao movimento assistencial, apresentamos, no Quadro 8, as

principais atividades e serviços disponibilizados por este ACeS Cova da Beira.

Quadro 8 – Atividades e Serviços do ACeS Cova da Beira, em 2014

Tipo de serviço Belmonte Covilhã Fundão

Consultas de programas e áreas específicas

Diabetes ● ● ●

Hipertensão (HTA) ● ●

Atendimento de jovens e adolescentes ● ●

Cessação tabágica ● ●

Planeamento Familiar ● ● ●

Saúde Materna ● ● ●

Saúde Infantil ● ● ●

Alcoologia ● ●

Nutrição ● ● ●

Psicologia ● ● ●

Ostomizados ● ●

Consultas gerais e de especialidade

Medicina Geral e Familiar ● ● ●

Saúde Pública ● ● ●

Enfermagem ● ● ●

Promoção da saúde

Vacinação Crianças ● ● ●

Vacinação Adultos ● ● ●

Preparação para o parto ●

Saúde oral ● ● ●

Tratamentos/Outras actividades

Pensos ● ● ●

Injetáveis ● ● ●

Remoção de Cerúmen ●

Algaliações ● ● ●

Remoção de pontos ● ● ●

Domicílios de enfermagem ● ● ●

Avaliação da Tensão Arterial ● ● ●

Avaliação de Glicémia Capilar ● ● ●

Serviços de Atendimento Complementar

Atendimento Complementar ● ●

Consulta aberta ●

Outros Serviços CDP – Pneumologia, Raio-X convencional ●

Serviço de Saúde Pública ● ● ●

FONTE: Portal da Saúde, Diagnóstico de Saúde do ACeS Cova da Beira, Janeiro 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

20

PARCERIAS

As parcerias inter-institucionais constituem uma mais-valia para o adequado

desenvolvimento do Plano Local de Saúde e do Plano de Desempenho do ACeS, as quais tem

subjacente a promoção da saúde, prevenção da doença, a reabilitação e reinserção social dos

utentes inscritos e/ou residentes na nossa área geodemografia.

No Quadro 9, apresentamos as principais parcerias existentes no ACeS Cova da Beira,

pretendendo-se não só a sua manutenção, como reforçar com outras que se venham a

considerar pertinentes para o serviço e comunidade.

Quadro 9 – Parcerias e Atividades do ACeS Cova da Beira, em 2014

Nome do

Programa / Projeto

Entidade Promotora

Entidades Parceiras

Objetivos Área de

Intervenção

SNIPI-ELI

Ministério da Saúde, Educação

e Ministério do Trabalho e

Solidariedade Social

ACeS Cova da Beira e DGEstE - DSR Centro

Prevenção de resultados negativos e a maximização de oportunidades de

desenvolvimento para as crianças em risco e com Necessidades Educativas Especiais dos

0 aos 6 anos (NEE)

Terapia da Fala, Enfermagem, Medicina, psicologia e

docência

PNSE Ministério da

Saúde / ARSC, IP

Agrupamento de Escolas, Escolas não Agrupadas e

IPSS

Promoção da Saúde nas crianças e jovens - Objetivos Nacionais do PNSE

Saúde Escolar

PNPSO Ministério da

Saúde / ARSC, IP Agrupamento de Escolas e

Escolas não Agrupadas Promoção da Saúde Oral Objetivos

Nacionais do PNPSO Saúde Oral

Conta, Peso e Medida

ARSC, IP

ARSC, IP e DGEstE - DSR Centro

Prevenção da Obesidade Infantil; Promoção de escolhas alimentares acertadas

Alimentação

COSI ARSC, IP ARSC, IP e DGEstE - DSR

Centro Monitorização /vigilância da obesidade

infantil Saúde Escolar

PÃO.COME ARSC, IP ARSC, IP, DGEstE - DSR

Centro e Industrias de Panificação

Redução do consumo de sal e prevenção de comorbilidades associadas ao seu consumo

Alimentação

SOPA.COME

ARSC, IP

ARSC, IP e DGEstE - DSR Centro, IPSS e Instituições de Apoio à Criança e Idoso

Redução do consumo de sal e prevenção de comorbilidades associadas ao seu consumo

Alimentação

OLEOVITAE

ARSC, IP ARSC, IP e Empresas Locais de Alimentação

Colectiva e Restauração

Sensibilização para a utilização adequada dos óleos de fritura, a sua monitorização

frequente e inutilização com destino adequado

Prevenção da doença oncológica

Alimentação

VENDING.SAUDE

ARSC, IP ARSC, IP

Levantamento e monitorização das Maquinas de Venda Automática nas

unidades de saúde Alimentação

Projeto COMO CMF/ ACeS/

CHCB Ordem dos nutricionistas

CMF/ ACeS/ CHCB Ordem dos nutricionistas

Promover a educação alimentar nas escolas de forma mais eficiente nos concelhos da CB

Alimentação Saudável

Projeto Kit do Mar

EMEPC / ACeS EMEPC / ACeS / CMB /

AEPAC / EHTM

Sensibilizar crianças e jovens para o conhecimento do mar; promover uma maior

literacia dos oceanos nas camadas mais jovens e contribuir para a promoção de

cidadãos mais informados, mais responsáveis e mais participativos,

conscientes da importância dos oceanos num contexto global e nacional

Alimentação Saudável

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

21

CPCJ

Comissão Nacional de Crianças e

Jovens em risco

Autarquia, Educação, PSP e GNR / ACeS, CRSS,

Promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou por termo a situações

susceptíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou

desenvolvimento integral

Defesa dos direitos das crianças e jovens.

RNCCI

Ministério da Saúde, Educação

e Ministério do Trabalho e

Solidar. Social

Promover a autonomia e melhorar a funcionalidade de pessoas em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social

Reabilitação

CLAS Câmaras

Municipais de Covilhã e Fundão

ACeS; IPSS; Seg. Social, e outros

Desenvolvimento das competências pessoais e parentais, tendo em vista reverter

as situações de risco pessoal e familiar

Deficiência, alcoolismo e toxicodependência

RSI Ministério da

Solidariedade e Segurança Social

Segurança Social, Saúde, Educação e Instituto de

Emprego

Promover a inclusão social dos mais carenciados, assegurando aos cidadão

recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e

paralelamente favorecer a progressiva inserção social, laboral e comunitária

Beneficiários do RSI

UACB

Equipa de Alcoologia do ACeS, DSM e

U.Inter do CHCB

ACeS, CHCB, Núcleo de Alcoologia da Cova da Beira

Adequada avaliação, encaminhamento e acompanhamento de utentes e famílias com

problemas ligados ao álcool

Consultas, dinâmicas de grupo, internamento e apoio

social

Polo Investigação e Desenvolvimento em Telemonitorização para a Saúde

UBI ACeS CHCB CMC CMF CMB

Portugal Telecom Inovação S.A.

CMC CMF CMB Portugal Telecom Inovação

S.A.

Melhorar a acessibilidade daqueles que tem dificuldades a aceder aos serviços

especializados e desenvolvimento e utilizando dispositivos médicos de

telemonitorização

Doenças crónicas e população idosa HTA, Insuficiência cardíaca,

Hipocoagulação, Diabetes …

Análises Saúde Pública

ARSC, IP ACeS ULS Guarda

ARSC, IP ACeS ULS Guarda

Protocolo de colaboração Análises de Saúde Pública

UMS Fundão ARS Centro IP

ACeS CMF CHCB

ARS Centro IP ACeS CMF CHCB

Reforçar os cuidados de proximidade minimizando as atuais assimetrias de acesso ao serviço de saúde, e ainda a adequada e

otimização dos recursos

Prestação de cuidados de proximidade

UCF-CB ACeS CHCB ACeS CHCB Vigilância partilhada da gravidez, pós parto, da mulher, recém-nascido e das crianças e

adolescentes ate aos 18 anos Formação Reuniões

UCFD-CB ACeS CHCB ACeS CHCB

Reduzir a prevalência e incidência da diabetes nos utentes inscritos no ACeS

atrasando o início das complicações major das diabetes

Prevenção Primaria, secundária e terciária

COOLABORA «Violência Zero»

COOLABORA

COOLABORA CMC, ACeS, CHCB, UBI, CAT-CRI, DG de Reinserção e Serviços

prisionais, ESQP / 3, GNR, PSP e Ministério Publico

Constituição de uma rede de parceria interinstitucional de combate e prevenção da

violência doméstica Defesa e proteção da vítima

Agrupamento Escolas Frei

Heitor Pinto,

COOLABORA «Saber Mais»

Agrupamento de Escolas do

Tortosendo e a COOLABORA

JF Tortosendo, ACeS – UCSP Tortosendo,

MODATEX e Centro de Convívio de Apoio à 3ª idade

CPCJ,

Contribuir para a inclusão social das crianças e jovens do Tortosendo, bem como

dos seus familiares, através da sua capitação em termos de competências

sociais e pessoais.

Educação para a cidadania e integração social. TIC´s

Psicologia

UBI – FCS

No âmbito da Docência e do Contexto da Prática Clínica no Ensino Pré e Pós graduado em Medicina

UBI – FCSH

No âmbito do Contexto da Prática Clínica do Ensino Pré graduado em Psicologia

Institutos Politécnicos

Castelo Branco, Guarda, Viseu e

Portalegre

No âmbito do Contexto da Prática Clínica do Ensino Pré e Pós graduado em Enfermagem

Escola Campos de Melo

No âmbito de Contexto de Estágios Profissionais

Escola Secundária do

Fundão

No âmbito de Contexto de Estágios Profissionais

Escola Profissional do

Fundão

No âmbito de Contexto de Estágios Profissionais

FONTE: ACeS Cova da Beira 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

22

FORMAÇÃO

O Plano de Formação é fundamental para a capacitação e envolvimento dos

profissionais numa melhoria da qualidade dos cuidados prestados, devendo este ser dinâmico,

permitindo e incorporando áreas ou temas de valorização profissional que se considerem mais

pertinentes e oportunos, resultantes da identificação de necessidades, para poder responder às

exigências duma sociedade moderna e às expetativas da população em obter melhores

cuidados de saúde.

Em relação ao ACeS Cova da Beira irá sendo elaborado ao longo dos anos 2014, 2015

e 2016 o seu Plano de Formação, através do seu Núcleo de Formação e Ensino, com base nas

necessidades identificadas e outras, que venham a surguir no decorrer do mesmo. Será ainda

possível a articulação e participação dos profissionais deste ACeS nas diversas formações

promovidas pelo Departamento de Formação da ARSC, IP.

Também este ACeS Cova da Beira, em colaboração com a Coordenação do Internato

de Medicina Geral e Familiar da Zona Centro, Faculdade de Ciências da Saúde da UBI,

Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa e com as Escolas Superiores de Saúde de Castelo

Branco, Guarda e Viseu, na formação pré e pós-graduada pretende alicerçar-se como um

verdadeiro “ACeS Universitário”, privilegiando também a área de ensino e investigação em

saúde.

Da avaliação global da formação integrada no Plano de Formação do ACeS Cova da

Beira de 2013, do Núcleo de Formação e Ensino, podemos constatar que foram realizadas 34

Ações de Formação/Cursos, com 28 temáticas diferentes, contando com a presença de 1.008

formandos, num total de 2.963 horas de formação, como consta no Relatório de Formação de

2013 deste ACeS apresentados no Quadro 10. Como principais objetivos pretendeu-se:

desenvolver competências individuais dos profissionais; contribuir para a melhor organização

de serviços; melhorar a articulação e referenciação entre diferentes níveis de prestação de

cuidados de saúde; e contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados.

Quadro 10 - Resumo do Plano de Formação do ACeS Cova da Beira 2013

FONTE: Relatório de Formação do ACeS Cova da Beira 2013

Ações de Formação

Formandos

N.º Total de Horas

TOTAL: 34

1.008 2.963

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

23

ANÁLISE SWOT

Com o intuito de complementar o Plano Local de Saúde do ACeS Cova da Beira, bem

como de ter uma análise e perspectiva global do mesmo, elaborou-se a análise SWOT, tendo

em conta a envolvente interna e externa realçando as forças e as fraquezas deste ACeS, bem

como as ameaças e oportunidades que se perspetivam.

Análise de SWOT do ACeS Cova da Beira

o Pontos Fortes

Consolidação da Reforma dos CSP;

Implementação do Processo de Contratualização Interna e Externa, Assinatura de Cartas

de Compromisso com todas as Unidades Funcionais;

Governação Clínica e de Saúde; Visão holística dos utentes;

Reengenharia Organizacional - Processos;

Focos na articulação intra-institucional e otimização de recursos;

Consolidação do conhecimento sócio-demográfico, epidemiológico e de saúde da

população - Diagnóstico de Saúde;

Incremento de cuidados de proximidade - UCC´s – Tx. De Cobertura = 100%;

Monitorização e avaliação de resultados, recorrendo a um painel de indicadores de

gestão T. Bord., e de estudos de benchmarking;

Focos na gestão de equipas multidisciplinares e na orientação para os resultados;

Cultura e práticas de responsabilização, de avaliação e de transparência;

Implementação e reforço do ensino e investigação;

Concentração de recursos e partilha de serviços, no core – economias de escala.

o Pontos Fracos

• Grande dispersão geográfica, acessibilidades difíceis e deficiente rede de transportes;

• Elevado nº de Extensões de Saúde, consumidoras de recurso, algumas das quais não

devidamente qualificadas;

• Significativo índice de envelhecimento populacional;

• Consulta Aberta alocada no Hospital do Fundão;

• Resistência à mudança e conformismo por parte de alguns colaboradores, e existência

de hábitos de trabalho individualistas e não-alinhados com a estratégia e resultados;

• Insuficiência de recursos humanos e aperto orçamental;

• Falta de viaturas para apoio nos cuidados de saúde;

• Envelhecimento dos quadros médicos e de outros profissionais;

• Fragilidade dos Sistemas de Informação e de Comunicação.

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

24

o Oportunidades

• Estabelecimento de parcerias e protocolos de articulação (UBI, Politécnicos, CHCB,

Autarquias, Escolas...), potencializando sinergias inter-institucionais;

• Novas ferramentas de informação e de gestão: PEM, SiiMA, PDS, SICO, MIM@UF, RNU

e GEO-SAUDE;

• Auto e hetero-avaliação dos cuidados prestados, através da análise dos indicadores,

visando a melhoria da qualidade;

• Consolidar modelo de gestão e pugnar pela implementação de iniciativas de prestação de

cuidados de proximidade sustentáveis com o envolvimento de parceiros locais;

• Agregar, sinergicamente, pequenas extensões de saúde em Polos de Saúde,

capacitando estes, com vista à melhoraria da qualidade assistencial e equidade;

• Aumentar a acessibilidade aos cuidados de saúde, incrementando o número de consultas

médicas e de enfermagem;

• Reforço de cuidados domiciliários médicos e de enfermagem de natureza preventiva,

curativa, reabilitadora;

• Estudo da viabilidade da teleconsulta médica e de enfermagem;

• Importância das autarquias em investirem no desenvolvimento da saúde, diminuindo a

exclusão social, as desigualdades em saúde e, assumirem-se como um co-instrumento

de prevenção da doença e promoção da saúde.

o Ameaças

• Interioridade, baixa densidade populacional, despovoamento e isolamento;

• Envelhecimento da população;

• Assimetria nas acessibilidades;

• Rede de transportes restrita;

• Falta de receptividade por parte da população na mudança de comportamentos de riscos

e aquisição de estilos de vida saudáveis;

• Inadequada utilização dos serviços pelos utentes;

• Falta de incentivos e estímulos para renovação dos quadros médicos;

• Falta de autonomia financeira;

• Continua perda de profissionais de saúde;

• Diminuta atratividade local e institucional;

• Fraca ou inexistência de dinâmicas locais;

• Desenvolvimento de ações isoladas por agentes locais, sem articulação e maximização

dos respetivos recursos, nem capacidade de gerir a mudança de uma forma integrada e

sustentável.

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

25

CONTRATUALIZAÇÃO EXTERNA

Quadro 11 – Indicadores de Eixo Nacional, Regional e Local

Cód.

Área

Indicador

Meta 2014

Realizado Novembro

2014

Meta 2015

Eixo Nacional

006 Acesso Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos

90.00 83,31 90,00

004 Acesso Taxa de utilização de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos

93.50 114,55 125.00

066 Desempenho Assistencial

Proporção de embalagens de medicamentos faturados que são genéricos prescritos

- 49,00 54.00

047 Desempenho Assistencial

Proporção de inscritos com idade> = 14 anos com quantificação de hábitos tabágicos nos últimos 3 anos

25.00 12,75 40,00

074 Desempenho Assistencial

Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2

90.00 88,26 99,00

GDH 87

Taxa de internamento por doenças cérebro-vascular entre residentes com < 65 anos (por 10.000) – NÃO CONTRATUALIZADO

5.80 - -

267 Desempenho Assistencial

Índice de acompanhamento adequado em Planeamento Familiar, nas Mulheres em Idade Fértil - 0,37 0,50

GDH 86

Proporção de recém-nascidos de termo de baixo peso 1.70 - -

064 Desempenho Assistencial

Proporção de jovens 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11-14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário

40.00 36,19 45,00

GDH 85

Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes, entre utentes residentes (por 10.000) – NÃO CONTRATUALIZADO

0.60 - -

056 Desempenho Assistencial

Proporção de inscritos com idade> = 65 anos a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise

67.00 64,11 64,00

- Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos - INDICADOR

EM REPARAÇÃO - -

068 Eficiência Despesa média de medicamentos faturados por utente utilizador (baseado no PVP)

163,00€ 152,82€ 165,10€

069 Eficiência Despesa média de MCDTs faturados por utentes utilizadores do SNS (baseado no preço convencionado + taxa moderadora)

39,00€ 35,00€ 32,70€

Eixo Regional

023 Desempenho Assistencial

Proporção de utentes com HTA (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco CV nos últimos 3anos

15.00 5,05 40,00

271 Desempenho Assistencial

Índice de utentes com DM com acompanhamento adequado - 0,29 0,40

045 Desempenho Assistencial

Proporção de mulheres entre [25-60[ anos com colpocitologia nos últimos 3 anos

40.00 24,95 40,00

275 Desempenho Assistencial

Proporção de novos DM2 que iniciaram terapêutica com metformina em monoterapia

- 62,8 65,50

Eixo Local

010 Desempenho Assistencial Taxa de utilização de consultas médicas de Planeamento Familiar 30.00 16,26 30,00

014 Desempenho Assistencial

Proporção de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28 dias de vida

88.00 77.05 88,00

FONTE: SIARS 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

26

ANEXOS

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

27

ORGANOGRAMA DO ACeS

LEGENDA: - ECLCCI: Equipa Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados; - GED: Gabinete de Estudos e Desenvolvimento; - UAG: Unidade de Apoio à Gestão; - UCSP: Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados; - UCC: Unidade de Cuidados na Comunidade; - USP: Unidade de Saúde Pública; - URAP: Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados.

DIRETOR EXECUTIVO

GABINETE DO CIDADÃO

CONSELHO DA COMUNIDADE

UAG Unidade Apoio à

Gestão

CONSELHO EXECUTIVO

- Director Executivo

- Presidente do Conselho Clínico e de Saúde

- Presidente do Conselho da Comunidade

-

D

ire

ct

or

Exe

cu

tiv

o -

P

res

id

ent

e d

o

Con

sel

ho

Cl

ín

ico

-

Pr

esi

den

CONSELHO CLÍNICO E DE SAÚDE

Presidente do Conselho Clínico e de Saúde

3 Vogais

ECLCCI

CENTROS DE SAÚDE

BELMONTE

UCSP Belmonte UCC Belmonte

COVILHÃ UCSP Covilhã UCSP Teixoso UCSP Tortosendo UCC Cava Juliana

UCS

P Teixoso

UCC

FUNDÃO

UCSP Fundão UCC Fundão

DIREÇÃO DE ENFERMAGEM

GED

GABINETE DE ESTUDOS E

DESENVOLVIMENTO

URAP URAP

URAP

USP URAP

URAP

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

28

-4,00 -2,00 0,00 2,00 4,00

0-4anos

10-14anos

20-24anos

30-34anos

40-44anos

50-54anos

60-64anos

70-74anos

80-84anos

SexoMasculino

SexoFeminino

ANÁLISE DOS UTENTE INSCRITOS NO ACeS

Utentes Inscritos por Grupo Etário e Sexo no ACES Cova da Beira

Grupo Etário

Sexo Masculino

Sexo Feminino

Total %

0-4anos 1505 1422 2927 3,43%

5-9anos 1759 1685 3444 4,04%

10-14anos 1947 1873 3820 4,48%

15-19anos 1938 1907 3845 4,51%

20-24anos 2118 2160 4278 5,01%

25-29anos 2193 2288 4481 5,25%

30-34anos 2309 2607 4916 5,76%

35-39anos 2531 2914 5445 6,38%

40-44anos 2627 2939 5566 6,52%

45-49anos 2625 3043 5668 6,64%

50-54anos 2943 3191 6134 7,19%

55-59anos 3065 3243 6308 7,39%

60-64anos 2848 3041 5889 6,90%

65-69anos 2505 3004 5509 6,46%

70-74anos 2136 2709 4845 5,68%

75-79anos 2034 2770 4804 5,63%

80-84anos 1449 2349 3798 4,45%

>=85anos 1133 2503 3636 4,26%

TOTAL 39.665 45.648 85.313 100,00%

FONTE: SIARS, 2014

Pirâmide Etária do ACeS Cova da Beira

FONTE: SIARS, 2014

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

29

ANÁLISE DOS UTENTE INSCRITOS POR UNIDADE FUNCIONAL – UCSP

N.º Utentes Inscritos por UCSP e Rácios

UCSP Belmonte

UCSP Covilhã

UCSP Fundão

UCSP Teixoso

UCSP Tortosendo

Total ACeS

M – Médicos 5 15 15 6 9 50

E – Enfermeiros 5 14 16 5 10 50

AT - Administrativos 3 9 13 4 8 37

Utentes Inscritos 7.512 26.532 27.759 8.690 14.821 85.314

Lista Un. Ponderadas 10.277 35.190 38.320 11.778 20.604 116.169

Rácios

Utente/M 1.502 1.769 1.851 1.448 1.647 1.706

Utente/E 1.502 1.895 1.735 1.738 1.482 1.706

Utente /AT 2.504 2.948 2.135 2.173 1.853 2.306

Rácios Un. Ponderadas

Utente/M 2.055 2.346 2.555 1.963 2.289 2.323

Utente/E 2.055 2.514 2.395 2.356 2.060 2.323

Utente /AT 3.426 3.910 2.948 2.944 2.576 3.140

FONTE: ACeS Cova da Beira, Janeiro 2014

Distribuição de Utentes Inscritos por UCSP

FONTE: ACeS Cova da Beira, Janeiro 2014

9%

31%

33%

10%

17%

UCSPs

Belmonte

Covilha

Fundão

Teixoso

Tortosendo

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

30

INFORMÁTICA E COMUNICAÇÕES

REDE INFORMÁTICA VS EXTENSÕES DE SAÚDE

Relativamente às comunicações informáticas, existem dois tipos de linha no ACeS Cova

da Beira: a RIS e a RDIS, estando a funcionar com RDIS (linha PT) em 3 Extensões de

Saúde e RIS (linha ONI) em 44 Extensões e ainda, em 4 UCSP (Belmonte, Covilhã, Fundão e

Tortosendo).

Existem no entanto 11 Extensões de Saúde sem qualquer ligação informática, sendo que,

2 das que têm RDIS não se consegue de momento qualquer comunicação.

No que diz respeito às linhas RIS todas funcionam com velocidade aceitável.

De seguida apresentamos fluxogramas por UCSP evidenciando a complexa e dispersa

rede informática / comunicações na área geográfica do ACeS Cova da Beira.

UCSP Belmonte

UCSP Covilhã

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

31

UCSP Fundão

UCSP Tortosendo

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

32

LOCAIS COM INFORMATIZAÇÃO DEFICIENTE / INEXISTENTE

FONTE: ACeS Cova da Beira – 2014

Extensão de Saúde Nº

utentes inscritos

UCSP

Sistema Informático deficitário / inexistente

Impacto

Aldeia S. Francisco Assis

157 Tortosendo X

a.) Registos médicos (SAM), nulos. b.) Programa PEM não “corre”, não

abre, o que obriga à passagem manual de receituário.

c.) Desfasamento no n.º de registos ICPC’S, entre consultas com ICPC’S preenchidos e o número total de consultas registadas.

Casegas 392

Tortosendo

X

a.) Registos médicos (SAM), nulos. b.) Programa PEM não “corre”, não

abre, o que obriga à passagem manual de receituário.

c.) Desfasamento no nrº de registos ICPC’S, entre consultas com ICPC’S preenchidos e o número total de consultas registadas.

Coutada 346 X

Ourondo

325

X

Dominguiso 295

Tortosendo

X

a.) Registos médicos (SAM), nulos. b.) Programa PEM não “corre”, não

abre, o que obriga à passagem manual de receituário.

c.) Desfasamento no n.º de registos ICPC’S, entre consultas com ICPC’S preenchidos e o número total de consultas registadas.

Peso 504 X

Vales do Rio 245 X

Verdelhos 601 Teixoso X

a.) Registos médicos (SAM), nulos. b.) Programa PEM não “corre”, não

abre, o que obriga à passagem manual de receituário.

c.) Desfasamento no n.º de registos ICPC’S, entre consultas com ICPC’S preenchidos e o número total de consultas registadas.

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

33

FORMAÇÃO DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO E ENSINO DO ACeS

Resumo do Plano de Formação do ACeS Cova da Beira 2013

Tema

Destinatários

Data

Formandos N.º Total de

Horas

UCF – Norte Profissionais de saúde 23-01-2013 38 76

Recém-nascido de Baixo Peso Profissionais de Saúde 05/02/2013 20 40

RNCCI Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais e outros Profissionais de

Saúde 19/02/2013 20 40

Maus Tratos infantis (CS Covilhã) Profissionais de Saúde 26/02/2013 19 38

Maus Tratos infantis (CS Fundão) Profissionais de Saúde 27/02/2013 9 18

Resíduos Sólidos Hospitalares (CS Belmonte)

Profissionais de Saúde 06/03/2013 11 22

Resíduos Sólidos Hospitalares (CS Covilhã) Profissionais de Saúde 06/03/2013 25 50

Resíduos Sólidos Hospitalares (CS Fundão) Profissionais de Saúde 09/04/2013 10 20

Resíduos Sólidos Hospitalares (CS Fundão) Profissionais de Saúde 19/03/2013 15 30

Plano Nacional de Vacinação e Indicadores de Avaliação

Médicos e Enfermeiros 13/03/2013 19 38

Plano Nacional de Vacinação e Indicadores de Avaliação Médicos e Enfermeiros 13/03/2013 33 66

Acupuntura nos CSP Profissionais do ACeS 20/03/2013 19 38

PAF Profissionais de saúde 18-04-2013 150 600

Tabagismo - Consulta intensiva de C. tabágica

Profissionais de Saúde 21/05/2013 22 44

Saúde Oral para os Profissionais de Saúde Profissionais de Saúde 05/04/2013 15 30

Norma ISSO Profissionais de Saúde 23/04/2013 15 30

Preparação para a parentalidade Método psico-profilatico do parto

Profissionais de saúde 29/05/2013 22 44

APSI – Crianças/ Encarregados de Educação

Profissionais de Saúde 03/06/2013 35 70

APSI – Grávidas/ Acompanhantes Profissionais de Saúde 03/06/2013 14 28

APSI – Profissionais de Saúde Profissionais de Saúde 03/06/2013 42 84

Doença venosa crónica Médicos e Enfermeiros 19/06/2013 39 78

Violência doméstica Profissionais de Saúde 22/06/2013 120 720

Cuidados paliativos Profissionais de Saúde 25/06/2013 32 64

Mioma uterino Profissionais de Saúde 10/07/2013 8 16

Pé diabético Profissionais de Saúde 28/08/2013 17 34

Aorta é vida Médicos e Enfermeiros 18/09/2013 24 48

Novo PNSIJ Profissionais de Saúde 16/10/2013 29 58

Lombalgia Aguda Profissionais de Saúde 20/11/2013 19 19

Insuficiência Cardíaca Profissionais de Saúde 20/11/2013 18 18

Workshop área cardiovascular Médicos e Enfermeiros 26/11/2013 22

44

Alimentação na gravidez e 1º.s anos de vida da criança

Profissionais de Saúde 28/11/2013 25 50

Rastreio do cancro do colo do útero

Todos os médicos e enfermeiros, 1 assistente técnico por unidade

funcional do ACES 11/12/2013 43

172

Rastreio do cancro do colo do útero Todos os médicos e enfermeiros, 1

assistente técnico por unidade funcional do ACES

11/12/2013 31

124

Rastreio do cancro do colo do útero Todos os médicos e enfermeiros, 1 assistente técnico por unidade

funcional do ACES 12/12/2013 17 68

Rastreio do cancro do colo do útero Todos os médicos e enfermeiros, 1 assistente técnico por unidade

funcional do ACES 12/12/2013 11 44

TOTAL: 34

1.008 2.963

FONTE: Relatório de Formação do ACeS Cova da Beira 2013

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

34

SIGLAS E ABREVIATURAS

ACeS – Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde

APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil

ARSC, IP – Administração Regional de Saúde do Centro

CDP – Centro de Diagnóstico Pneumológico

CLAS - Conselho Local de Acção Social

CMB – Câmara Municipal de Belmonte

CMC – Câmara Municipal da Covilhã

CMF – Câmara Municipal do Fundão

COOLABORA – Cooperativa de Consultoria e Intervenção Social

CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco

CRSS – Centro Regional de Segurança Social

CSP – Cuidados de Saúde Primários

DGS – Direção Geral de Saúde

DREC – Direção Regional de Educação do Centro

ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados

ECLCCI – Equipa Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados

ELI – Equipa Local de Intervenção

ERA – Equipa Regional de Acompanhamento

FCS – Faculdade de Ciências da Saúde

FCSH – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

GC – Gabinete do Cidadão

GED – Gabinete de Estudos e Desenvolvimento

GNR – Guarda Nacional Republicana

Hab – Habitante

HTA – Hipertensão Arterial

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

MGF – Medicina Geral e Familiar

PLANO LOCAL DE SAÚDE 2014-2016

35

MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MoU – Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Politica Económica

NLI – Núcleo Local de Inserção

NPCJR – Núcleo de Proteção de Crianças e Jovens em Risco

NUT´s – Nomenclatura das Unidades Territoriais

PAF – Polineuropatia Amiloidótica Familiar

PNSE – Programa Nacional de Saúde Escolar

PNSIJ – Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil

PNSO – Programa Nacional de Saúde Oral

PSP – Policia de Segurança Pública

RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

RNU – Registo Nacional de Utentes

RSI – Rendimento Social de Reinserção

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce

SNS – Serviço Nacional de Saúde

TDT – Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

TIC´s – Tecnologias de Informação e Comunicação

Km – Quilometro

UACB – Unidade de Alcoologia da Cova da Beira

UAG – Unidade de Apoio à Gestão

UBI – Universidade da Beira Interior

UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade

UCF-CB – Unidade Coordenadora Funcional da Cova da Beira

UCFD-CB – Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes da Cova da Beira

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados

UF – Unidade Funcional

ULS – Unidade Local de Saúde

URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados

USP – Unidade de Saúde Pública

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