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Plano Estratégico DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO2015-2024

2015 - 2024Plano Estratégico DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO 1

SUMÁRIO EXECUTIVO

O Plano Estratégico da ANAC foi concebido para orientar os esforços nacionais e internacionais dedicados à Conservação da Biodiversidade e alcançados através da realização plena do potencial existente nas AC de Moçambique. O PE materializa os objectivos enunciados na Constituição da República de Moçambique e na Política de Conservação e sua Estratégia de Implementação, organizando-se em torno de quatro objectivos estratégicos, a saber: (i) Desenvolvimento Institucional; (ii) Conservação da Biodiversidade; (iii) Sustentabilidade Económica Financeira e; (iv) Desenvolvimento Comunitário. Para cada Objectivo Estratégico indicam-se os Resultados Esperados.

O presente Plano Estratégico (PE) é um instrumento que vai orientar a da ANAC nos próximos 10 anos na gestão e desenvolvimento das AC em todo país, afirmando e consolidando o seu papel, não só em Moçambique mas em toda a região da África Austral, ao nível da SADC em particular. Para o sucesso deste Plano Estratégico não se subestima, antes se valoriza, a participação não apenas de outros sectores do Estado, (Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural; Ministério do Mar, Águas Interiores e Pesca; Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar; Ministério do Interior; Ministério de Defesa Nacional). Salienta-se também o papel dos seus parceiros naturais como a BIOFUND (Fundação de Utilidade Pública), Comunidades locais e suas Organizações Comunitárias de Base (OCB), Sector Privado, os Parceiros de Cooperação, Instituições de Ensino Superior e de Investigação, as Organizações Não Governamentais (ONG) e a sociedade civil em geral.

O Plano Estratégico afirma que a sua divulgação e apropriação pela ANAC e pelas AC é condição para a sua plena execução e define o modo como esta apropriação deve ser feita. Enuncia depois as responsabilidades das direcções da ANAC e das AC, na implementação, monitorização e avaliação do Plano Estratégico. A materialização do Plano Estratégico será feita através de planos operativos anuais de cada unidade orgânica, em função das suas competências e atribuições. Durante o processo de planificação, cada unidade orgânica da ANAC deve estabelecer as suas actividades em conformidade com os objectivos estratégicos, acções e resultados previstos neste Plano Estratégico, para que, no fim do período de vigência do plano, seja possível fazer a avaliação e balanço geral do seu cumprimento. A participação das comunidades vivendo dentro e à volta das AC têm neste PE da ANAC o papel primordial que a legislação nacional para o sector lhes outorga.

Praticamente todas as AC do país têm populações residindo no seu interior ou nas regiões à volta dela. As comunidades locais são, neste PE, um dos interlocutores fundamentais a ter em conta na planificação, execução, gestão e partilha de benefícios de exploração de recursos naturais nas AC. Com a participação consciente e activa da população, espera-se desencorajar e neutralizar a actividade de exploração nociva e ilegal dos recursos.

A fiscalização nas AC é objecto de particular ênfase neste PE onde se aponta que os 700 fiscais sob administração directa da ANAC e os cerca de 370 afectados ao sector privado que explora Coutadas e Fazendas do Bravio, são insuficientes e mal equipados e, no geral, têm pouca formação e pouca motivação profissional. O PE prevê várias acções de correcção, desde rever o estatuto de fiscal, recrutar, treinar e reciclar fiscais, equipá-los com meios de circulação e comunicações e ainda, recorrer á terciarização da fiscalização nas AC.

2015 - 2024Plano Estratégico DA ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO2

O PE foca com precisão e detalhe a proveniência actual e potencial dos recursos financeiros da ANAC e das AC. Fundamenta e recomenda as parcerias com actores externos ao Estado como forma de melhorar a economia e finanças que tornam possível a Conservação da Biodiversidade como o objectivo último da ANAC.

A avaliação do Turismo em Moçambique, fonte prevista como fundamental na colecta de receitas a reverter para a Conservação da Biodiversidade, está muito abaixo do seu potencial. Este facto preocupa o Estado e o próprio sector, que procuram encontrar as raízes do problema e reverter a actual situação. Porque as áreas de conservação são vistas como meio de atracção de turistas em Moçambique, a recuperação deste potencial depende da disponibilidade de infraestruturas e serviços de apoio ao turismo, desenvolvimento de produtos turísticos baseados nas AC e as possibilidades de manter a integridade e qualidade das AC. Isto implica a sua gestão integrada e a criação de sinergias com o sector privado, combinando as capacidades e competências empresariais no país e garantindo ao mesmo tempo a Conservação da Biodiversidade.

Para a captação de fundos a partir das oportunidades do mercado, as AC devem escolher, criteriosamente, a forma mais adequada para cada momento e situação. As opções existentes envolvem criar, rever, aumentar, reduzir, captar: (i) taxas de entrada nas AC; (ii) taxas de usos; (iii) taxas de concessão ou arrendamento (iv) receitas de actividades comerciais realizadas pelas próprias AC; (v) doações e (vi) outras diversas fontes de fundos, a nível interno ou externo. O valor e as possibilidades de aplicação de cada um destes mecanismos dependerá de factores tais como: (i) a escala ou a dimensão do turismo nas AC; (ii) o lugar onde se realiza actividade turística na AC; (iii) pontos de acesso e (iv) a forma de interacção das AC com as comunidades locais e outros agentes, económicos e sociais. A monitorização e avaliação serão feitas numa base periódica, durante os 10 anos de implementação do PE. Os indicadores utilizados são nomeadamente: (i) Resultados, por exemplo, número ou percentagem das AC redimensionadas ou com comunidades reassentadas; (ii) Recurso, que é o caso da percentagem de orçamento de investimento aprovado e alocado às AC e; (iii) Processos, que referem, por exemplo, a existência de regulamento de gestão financeira aprovado, divulgado e em plena aplicação na ANAC e nas AC.

Os principais momentos de referência do Plano Estratégico são três: (i) 2015 – O primeiro ano de implementação do Plano Estratégico, que reflecte a situação actual e o ponto de partida do indicador; (ii) 2019 – O meio-termo, o momento da revisão do Plano. Este é o ano da primeira avaliação geral da implementação do Plano Estratégico, com vista a: (i) Verificar até que ponto os indicadores estão sendo atingidos e; (ii) Identificar constrangimentos na realização dos objectivos, para correcções e mitigação durante a segunda metade do período de validade do Plano Estratégico e; (iii) 2024, último ano de vigência do Plano Estratégico, que é o momento da avaliação final e da elaboração do novo Plano Estratégico.

Em conclusão, a implementação com sucesso do presente plano estratégico transformará a ANAC na entidade de referência, nacional e regional e global, na conservação da biodiversidade, que usa métodos modernos e inovadores na gestão das suas AC e que trabalha com os demais intervenientes no desenvolvimento sustentável do turismo nas áreas de conservação em Mocambique.


CONTEÚDO

SUMÁRIO EXECUTIVO 1

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS 5

VISÃO E MISSÃO 6

1. INTRODUÇÃO 7

2. SITUAÇÃO ACTUAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO 9

2.1. Contextualização 9

2.2. Contexto Político e Legal 11

2.3 Contexto Institucional 13

2.4. Comunidades locais nas Áreas de Conservação 13

2.5 Fiscalização e Caça Furtiva 14

2.6 Resumo da Situação Actual (Análise SOWT e PEST) 15

3. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO 19

3.1 Conceptualização 19

3.2 Objectivo Geral do PE 19

3.3 Objectivos Estratégicos 19

3.3.1 Objectivo Estratégico: Desenvolvimento Institucional 20

3.3.2 Objectivo Estratégico: Conservação da Biodiversidade 21

3.3.3 Objectivo Estratégico: Económico – Financeiro 21

3.3.4 Objectivo Estratégico: Desenvolvimento Comunitário 22

3.4 Resultados esperados 22

3.4.1 Resultados e Acções Estratégicas do Desenvolvimento Institucional: 22

3.4.2. Resultados e Acções Estratégicas da Conservação da Biodiversidade: 24

3.4.3. Resultados e Acções Estratégicas do objectivo Económico – Financeiro: 26

3.4.4. Resultados e Acções Estratégicas do Desenvolvimento Comunitário: 27

4. MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO 31

4.1 O Papel dos Intervenientes 31

4.1.1 MITADER 31

4.1.2 Outras Instituições do Estado 31


4.1.3 ANAC 32

4.1.4 BIOFUND 32

4.1.5 Áreas de Conservação 32

4.1.6 Comunidades Locais e Organização de Base Comunitária 33

4.1.7 Sector Privado 33

4.1.8 Parceiros de Cooperação 33

4.1.9 Instituições de Ensino Superior e Pesquisa 34

4.1.10 ONGs e Sociedade Civil 34

5. MODELOS DE GESTÃO DAS AC 35

5.1 Gestão pelo Estado 35

5.2 Gestão através de Parcerias Público Privado (PPP) 35

5.3 Gestão pelo Sector Privado e ONG 36

5.4 Gestão Comunitária 36

5.5 Monitoria e Avaliação 37

6. ORÇAMENTO INDICATIVO 39

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 41


LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

AC Áreas de ConservaçãoANAC Administração Nacional das Áreas de ConservaçãoACTF Areas de Conservação TransfroteiriçasAWF Fundação Africana para a Vida SelvagemBIOFUND Fundação para a Conservação da BiodiversidadeCDB Convenção sobre Diversidade BiológicaCITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Flora e Fauna Selvagens AmeaçadasFDA Fundo de Desenvolvimento AgrárioFNI Fundo Nacional de InvestigaçãoFUNAE Fundo Nacional de EnergiaGEF Global Environmental FacilityCGC Comité de Gestão ComunitárioIES Instituições de Ensino Superiorha HectaresIT Tecnologias de Informaçãokm² Quilómetros quadradosMINT Ministério do InteriorMASA Ministério de Agricultura e Segurança AlimentarMITADER Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento RuralMDN Ministério de Defesa NacionalMdE Memuradum de EntendimentoMts MeticaisPE Plano EstratégicoPPF Peace Park FundationPNG Parque Nacional de GorongosaPNQ Parque Nacional das QuirimbasPNL Parque Nacional do LimpopoPNB Parque Nacional do BanhinePFNM Produtos Florestais Não MadereirosOCB Organização Comunitária de BaseONG Organização Não GovernamentalOE Orçamento do EstadoSADC Comunidade de Desenvolvimento da África AustralREM Reserva Especial de MaputoREDD+ Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de florestasTdR Termos de ReferênciaUNFCCC Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima USD Dólares Americanos.


VISÃO

Ser a entidade nacional de referência para a Gestão da Biodiversidade e desenvolvimento sustentável das áreas de

conservação.

MISSÃO

Organizar e desenvolver o Sistema Nacional das Áreas de Conservação e assegurar o uso sustentável e participativo da

biodiversidade.


1. INTRODUÇÃO

Moçambique é hoje reconhecido como um país que no seu território alberga recursos naturais suficientes para sair da pobreza, desenvolver-se, e crescer do ponto de vista económico ao nível dos mais prósperos da região e do continente africano.

No que respeita ao objecto da missão da Administração Nacional das Áreas de Conservação, são notáveis as suas extensas áreas de florestas naturais, tanto como os recursos marinhos ao longo dos seus 2770 Kms de costa caracterizada por alta diversidade biológica. No país, foram catalogadas cerca de 10.000 espécies de flora e fauna. O número de espécies de plantas regista 5.743, das quais 250 são endémicas. A fauna terrestre já catalogada totaliza 4.271 espécies, entre insectos, aves, mamíferos e anfíbios e as instituições de investigação continuam a identificar novas espécies

As Áreas de Conservação (AC) ocupam cerca 18,57 milhões de hectares, que correspondem a cerca de 25% do território nacional, e incluem 7 Parque Nacionais, 9 Reservas Nacionais, 20 Coutadas Oficiais, 3 áreas de conservação comunitárias e 50 Fazendas de Bravio.

Dada a importância que as AC têm, não só na conservação da biodiversidade, mas também para o desenvolvimento socioeconómico do país e bem-estar dos moçambicanos, especialmente das comunidades locais nas zonas rurais, o Governo criou pelo Decreto n.º 11/2011 de 25 de Maio, revisto e actualizado pelo Decreto 9/2013 de 10 de Abril, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) para responder às novas dinâmicas e contribuir para a geração de receitas tendentes a auto-sustentar a conservação da biodiversidade.

A ANAC tem pela frente vários desafios, que precisam de ser ultrapassados a fim de assegurar a sustentabilidade das AC no país. O presente Plano Estratégico (PE) é um instrumento que vai impulsionar a ANAC no seu desenvolvimento e consolidação dentro do país, na região e no mundo, como entidade nacional que gere, supervisiona e orienta as AC.

O Plano Estratégico da ANAC apresenta a visão, a missão, os objectivos e as acções estratégias a realizar a curto, médio e longo prazos, para que as AC cumpram os objectivos para os quais foram criadas.

O PE foi elaborado através de um processo participativo, envolveu consultas a vários intervenientes do sector, nomeadamente autoridades de Estado a nível central, provincial e distrital, gestores das AC, sector privado, Organizações Não Governamentais (ONG), e parceiros de cooperação, e teve em conta as políticas e legislação nacional relativas à redução da pobreza, terra, meio ambiente e demais normas e procedimentos relevantes para a conservação da biodiversidade no país.

Foram ainda considerados os compromissos do país relativos a conservação da biodiversidade, destacando-se a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas (CITES), Convenção de Ramsar, Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), e as obrigações decorrentes das iniciativas regionais, como os Protocolos da SADC sobre Florestas, Conservação da Fauna Bravia e Fiscalização.


2. SITUAÇÃO ACTUAL DAS ÁREAS DE CONSERVAÇÃO

2.1 Contextualização

Conforme estabelecido na Política de Conservação e sua Estratégia de Implementação, as áreas de conservação em Moçambique têm como objectivos principais a conservação da biodiversidade nacional e a contribuição para o crescimento económico e para a erradicação da pobreza no país.

Algumas AC incluem variados ecossistemas nomeadamente o terrestre, costeiro e marinho, por exemplo a Reserva Especial do Maputo, o Parque Nacional do Arquipelago do Bazaruto, o Parque Nacional das Quirimbas e a Reserva do Lago Niassa. Esta característica contribui para o seu elevado valor do ponto de vista da conservação da biodiversidade e torna-as particularmente atractivas do ponto de vista turístico.

Outras áreas de conservação estão localizadas ao longo da fronteira com países vizinhos, os casos do Parque Nacional de Limpopo, Parque Nacional de Magoé, Reserva Especial do Maputo, Reserva Nacional de Chimanimani, Reserva Nacional do Niassa e a Reserva Marinha Parcial da Ponta d’Ouro. Estas áreas de conservação estão integradas em iniciativas regionais de áreas de conservação transfronteiriças, o que cria e amplia as oportunidades de cooperação neste domínio e abre espaço para o desenvolvimento de turismo regional e internacional abrangente, com significativos ganhos para o país.

Todavia, as AC estão sob excessiva pressão humana, tanto no seu interior como nas áreas adjacentes. Esta situação manifesta-se através do abate ilegal de animais, mineração ilegal, desmatamento para agricultura, extracção de combustíveis lenhosos, materiais de construção e de outros produtos florestais madeireiros e não madeireiros. Esta pressão é exercida em parte pelas comuniddaes locais que alegam necessidades de subsistência. Este factor tem levado à degradação e fragmentação dos habitats terrestres e marinhos e à diminuição drástica da fauna bravia, especialmente dos grandes mamíferos, que são a principal atracção de turistas nas áreas de conservação.As abordagens e medidas adoptadas até agora têm tido um impacto limitado, por isso, não têm alcançado nem os objectivos da conservação nem as expectativas das comunidades locais.


Tabela 1: Mapa das Áreas de Conservação de Moçambique


A Lei da Conservação estabelece duas grandes categorias de AC: as áreas de conservação total, em que actividade humana é limitada, e as áreas de conservação de uso sustentável, em que a presença e integração das comunidades locais nos objectivos de conservação é permitida. Assim, a Lei abre espaço para a continuidade dos programas de reassentamento em curso na AC e ao mesmo tempo dá oportunidade à promoção e desenvolvimento de áreas de conservação comunitária que podem incluir outros projectos que sejam benéficos à comunidade local.

Desde os meados da década 90 o Governo de Moçambique, com o apoio de parceiros de cooperação, sector privado e ONGs, vem investindo na reabilitação de infraestruturas, habitats, repovoamento e recuperação de espécies e populações de fauna, na maioria das AC do país.

No entanto, a situação actual das AC ainda é marcada por infraestruturas e serviços de apoio ao turismo que são pouco atractivos para os visitantes e também não atraiem os investidores. Os investimentos necessários são avultados pelo que requerem parcerias estratégicas, com os doadores, parceiros de cooperação, sector privado e comunidades locais. O autofinanciamento da ANAC nos próximos anos será um dos seus grandes desafios.

As dotações do Estado, através do OE, suportam parte do pagamento de salários e despesas operacionais. As receitas das AC são insignificantes em relação aos seus custos operacionais. Por exemplo em 2014, grande parte dos recursos (83%) usados na gestão das AC provinham de doadores e de parceiros de cooperação e as receitas das AC cobriam apenas 17% dos gastos operacionais (Plano financeiro para sistema de AC em Moçambique de 2015). Os planos de maneio da maioria das AC não estão em fase de implementação plena.

Não há ainda capacidade interna para o desenvolvimento de pesquisa aplicada, apesar desta ser um instrumento fundamental para a definição de medidas de maneio de espécies, populações e habitats e, principalmente, na revisão e actualização dos planos de maneio.

Há falta de pessoal técnico e de equipamento nas áreas de conservação, tendo em conta o tamanho e a complexidade do trabalho a realizar. Destaca-se aqui o sector de fiscalização, onde a falta de fiscais, a sua fraca capacitação, e ausência de meios adequados de trabalho (meios de transporte, comunicação, acampamento e acessórios) concorrem para a prevalência da caça furtiva, das queimadas florestais e do conflito homem-fauna bravia.

2.2 Contexto Político e Legal

A Constituição da República de Moçambique estabelece que o Estado é o proprietário de todos os recursos naturais que ocorrem dentro do território nacional. A Constituição estabelece que compete ao Estado criar e definir as condições sob as quais os cidadãos e outros interessados podem ter acesso aos recursos naturais. O Governo pode conceder esse direito de acesso de acordo com os objectivos do Estado Moçambicano, tal como definidos pela Constituição e legislação em vigor.

O Governo tem produzido e adoptado uma vasta gama de instrumentos políticos para a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade. Destes destacam-se: (i) A Política Agrária que dá prioridade ao desenvolvimento de actividades agrárias para se alcançar a segurança alimentar no


país, com base no uso sustentável dos recursos naturais; (ii) A Política de Terras que visa consolidar os direitos da população sobre a terra e outros recursos naturais, enquanto promove o investimento e o uso sustentável e equitativo destes recursos; (iii) A Política Ambiental que visa garantir que o meio ambiente e os recursos naturais mantenham a sua capacidade funcional e produtiva para as actuais e futuras gerações.

A Política de Florestas e Fauna Bravia e, mais recentemente, a Política de Conservação, concorrem para reforçar o cumprimento dos objectivos do Estado moçambicano relativamente aos recursos naturais.

A Politica de Conservação foi elaborada num contexto da crescente pressão sobre os recursos naturais como resultado do aumento das actividades económicas e do crescimento demográfico, com impactos ambientais nos ecossistemas e espécies raras. A Política de Conservação estabelece linhas de orientação específicas para conservação da biodiversidade, de modo a garantir o objectivo da sobrevivência de ecossistemas, habitats, espécies e formações raras e ameaçadas.

O quadro legislativo e regulador para as AC em Moçambique é recente e inovador. A Lei de Conservação (Lei n.o 16/2014 de 20 de Junho) estabelece, entre outros: (i) uma nova classificação de zonas de protecção, nomeadamente em áreas de conservação total e áreas de conservação de uso sustentável, que se desdobram em várias categorias em função do valor de conservação e directivas de uso e maneio; (ii) as funções e responsabilidades institucionais para diferentes categorias de áreas de conservação; (iii) os direitos das comunidades viverem dentro e à volta destas áreas de conservação; (iv) a criação de parcerias entre o Governo e o sector privado, as comunidades, as ONG e outras instituições interessadas na conservação da biodiversidade; (v) os mecanismos de financiamento para as áreas de conservação e; (vi) a distribuição de benefícios financeiros gerados pelo uso das áreas de conservação, pelas comunidades locais residentes no interior e ao redor das mesmas.

A Lei de Conservação agrava as penas para a caça ilegal, principalmente de espécies em perigo de extinção. Ela, introduz penas de prisão de oito a doze anos para quem abater, sem licença, qualquer espécie protegida ou praticar pesca proibida, particularmente com recurso a explosivos ou substâncias tóxicas. Estas mesmas penas são aplicáveis aos que provocarem fogo e, por este meio, destruírem, completa ou parcialmente, a floresta, mata ou arvoredo. Os cidadãos que exercerem actividades ilegais usando armas de fogo em situação também ilegal e armadilhas mecânicas, incorrem em penas que vão até dois anos de prisão.

A violação das disposições da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), também pode resultar em uma multa de até mil vezes o salário mínimo nacional.

Para além da Lei da Conservação, importa referir outras Leis que, directa ou indirectamente, afectam a conservação da biodiversidade em Mocambique, nomeadamente: a Lei de Terras (Lei no 19/97 de 1 de Outubro); a Lei do Ambiente (Lei no 20/97 de 1 de Outubro); a Lei das Pescas (Lei no N.o 3/90 de 26 de Setembro); a Lei de Florestas e Fauna Bravia (Lei no 10/99 de 7 de Julho); e a Lei do Turismo (Lei no 4/04 de 17 de Junho) e os respectivos regulamentos.


O quadro legal para a protecção e conservação da biodiversidade, está estabelecido na República de Moçambique. Contudo, ainda existem, como factores com impacto negativo, duplicação e sobreposição de competências entre diferentes Ministérios e fraca coordenação interinstitucional. No quadro legal faltam ainda instrumentos reguladores importantes para a gestão eficaz das AC, que deveriam fazer parte do Regulamento da Lei de Conservação.

2.3 Contexto Institucional

A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) foi criada pelo Decreto nº 11/2011 de 25 de Maio, como órgão do Estado responsável pela gestão das Áreas de Conservação. Espera-se que a ANAC lidere e dirija a planificação, coordenação e execução das acções de conservação da biodiversidade no país, em articulação com todos os intervenientes nesta área.

A ANAC está em processo de consolidação e ainda não estabeleceu as AC a nível das regiões do país. A ANAC depara-se com falta de pessoal qualificado para executar as suas funções, a nível central e local. A situação agrava-se nas áreas de conservação, onde prevalecem carências em recursos humanos, equipamento e financiamento.

Esta situação afecta a capacidade da ANAC para: (i) desempenhar cabalmente as funções de gestão das AC; (ii) elaborar, implementar e monitorar planos estratégicos, de negócios e de gestão; (iii) aplicar a legislação da conservação; e (iv) recolher a informação sobre gestão básica e financeira, para orientar a tomada de decisão.

O Governo, ao estabelecer uma rede nacional de AC assume a responsabilidade de assegurar a sua protecção, através da alocação de recursos adequados para investimentos e custos operacionais. No entanto apenas assume 1/3 dos fundos necessários, cabendo à ANAC gerar os restantes 2/3 dos recursos por força da sua natureza autónoma. Porém, a realidade na actual situação é que a contribuição do Estado nas AC é inferior a 1/3, e a capacidade de gerar receitas está longe de cobrir as necessidades crescentes. Os doadores e parceiros estratégicos têm sido importantes fontes de financiamento das AC com o inconveniente desta situação gerar dependência e incerteza sobre o futuro da sustentabilidade destas áreas.

Como medida para resolver o financiamento sustentável a longo prazo, foi criada em 2011, por iniciativa Governamental, internacional e da sociedade civil, o BIOFUND, cujo principal objectivo é angariar fundos e desenvolver mecanismos inovadores de financiamento das AC do país a longo prazo.

2.4 Comunidades locais nas Áreas de Conservação

Praticamente todas as AC possuem populações que vivem no seu interior o que, directa ou indirectamente, tem impactos sobre a conservação. Existem neste momento cerca de 270,000 residentes no interior das áreas de conservação. A excepção é a Reserva Nacional do Gilé, sem população dentro dos seus limites e apenas vivendo na sua periferia. No outro extremo está o Parque Nacional das Quirimbas com 167,185 habitantes.


A maior parte da população que vive no interior ou ao redor das AC é constituída por deslocados de guerra ou outros que, por alguma razão, acabaram se fixando nas AC. Outras comunidades foram incluídas dentro dos limites da AC, aquando da sua criação; é o caso do Parque Nacional das Quirimbas, que aloja a sede do distrito e alguns povoados no seu interior.

Para viver, estas comunidades dependem inteiramente dos recursos naturais: praticam a agricultura itinerante, obtém a proteína animal (peixe e carne de caça) de que necessitam, extraem lenha, materiais de construção e outros produtos florestais madeireiros e não madeireiros (ex. plantas medicinais), criam gado bovino e caprino para consumo próprio e venda para a geração de renda.

O rápido crescimento demográfico tende a aumentar o ritmo e o volume da extração dos recursos, o que não garante a sua reposição e, por consequência, compromete os objectivos da conservação da biodiversidade.

A maior ameaça deriva do fenómeno crescente de actividade económica entre a zona rural e os centros urbanos mais próximos. A situação actual de deficiente capacidade de controle e fiscalização do Estado, tem propiciado o aparecimento de actividades ilegais. Entre estas estão a caça furtiva, o abate de árvores de espécies valiosas, as queimadas descontroladas e outras.

As comunidades nas AC estão expostas ao conflito Homem-Fauna Bravia. Os conflitos ocorrem principalmente ao longo dos corredores dos elefantes e ao longo dos cursos de água, devido à competição pelos recursos entre as populações humanas e os animais. Extensas áreas de culturas são devastadas por elefantes e hipopótamos ao longo dos rios e lagoas, agravando ou ameaçando a segurança alimentar e a própria vida das pessoas na comunidade. Por exemplo, só em 2013, foram registados cerca de 500 episódios de conflito Homem-fauna bravia, na grande maioria protagonizados por elefantes. Destes incidentes resultaram 30 mortos e 18 feridos.

As comunidades locais interlocutores fundamentais a ter em conta na planificação, execução, gestão e partilha de benefícios de exploração de recursos naturais nas AC. Com a participação consciente e activa da população, espera-se desenconrajar totalmente a actividade de exploração nociva e ilegal dos recursos. As comunidades podem assim ser aliadas nos esforços de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, conforme o previsto e estabelecido na legislação nacional.

2.5 Fiscalização e Caça Furtiva

De acordo com a Lei 16/2014 de 20 de Junho, a fiscalização das áreas de Conservação é feita pelos fiscais do Estado, fiscais ajuramentados e pelos agentes comunitários. Participam ainda na fiscalização das áreas de conservação, as forças de defesa e os serviços de segurança do Estado.

Em todo o país existem cerca de 700 fiscais nas AC, sob administração directa da ANAC. Este número tem demonstrado ser insuficiente para uma fiscalização eficaz. O sector privado contribui com uma força de fiscalização de cerca de 370 homens distribuídos pelas Coutadas e Fazendas do Bravio. Mas, na generalidade, estes fiscais estão mal equipados e possuem pouca formação e pouca motivação para o exercício das suas actividades.


A articulação dos organismos do Estado intervenientes na fiscalização é fraca, reflectindo-se na impunidade dos crimes ambientais e no aumento dos índices da caça furtiva transnacional. Praticamente em todo o país, há poucos casos de julgamento e condenação de cidadãos, nacionais ou estrangeiros, por crimes ambientais graves, nomeadamente o abate de espécies protegidas ou o porte de material proibido.

Apesar de existir uma polícia de guarda fronteira ao longo do rio Rovuma, o abate de elefantes na Reserva do Niassa por caçadores furtivos especializados ao serviço de traficantes internacionais, tem vindo a aumentar de maneira dramática. As estimativas feitas com base nas contagens aéreas indicam que, só nesta Reserva, foram abatidos 756 elefantes em 2009 e, entre 2009 e 2011, 2 365 elefantes.

Verifica-se também incumprimento no pagamento integral das multas por transgressão à Lei. Em resumo, o estatuto do Fiscal (Diploma Ministerial 128/2006 de 12 de Julho) não está a ser implementado integralmente e os mecanismos de canalização das comparticipações nas multas, estabelecidos por Lei, não estão a funcionar eficientemente.

2.6 Resumo da Situação Actual (Análise SWOT e PEST) Pontos Fortes e Fracos, ameaças e oportunidades (Análise SWOT) e factores políticos, económicos,

sociais e técnicos (Análise PEST) que, directa ou indirectamente, vão influenciar o desempenho da ANAC nos próximos 10 anos.


Tabela 1. Análise SOWT (Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças) da ANAC.

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS• Ecossistemas únicos com potencial para

Conservação e Turismo;• Existência de diversas AC no país,

nomeadamente Parques Nacionais, Reservas, Coutadas, Fazendas do Bravio, Áreas de Protecção Ambiental, e Áreas de Conservação Comunitárias;

• A instituição da ANAC como entidade responsável pela administração das AC;

• Uma política e estratégia de Conservação; • Uma lei de Conservação;• Uma Fundação para a Conservação da

Biodiversidade (BIOFUND);• Experiênia de gestão comunitária de recursos;• Experiência de Turismo cinegético• Mecanismos de retenção de receitas;

• A ANAC está em fase de consolidação e tem ainda fraca capacidade de administração e gestão das AC por défice de pessoal qualificado, equipamento adequado e infraestruturas;

• A falta de uma gestão eficaz inibe o desenvolvimento da indústria turística com consequências no baixo nível de receitas nas AC;

• Ainda faltam regulamentos, normas e procedimentos para a gestão efectiva das AC;

• Os recursos financeiros para a gestão das AC são exíguos face às necessidades;

• Não há actualização, divulgação e operacionalização dos planos de maneio das AC existentes;

• É fraca a capacidade de coordenação interinstitucional (MITADER, MASA, MINT, Autoridade Tributária etc.);

• A deficiente fiscalização é a causa do agravamento da caça furtiva e da ocorrência de incidentes ligados ao conflito Homem-fauna bravia nas AC;

• É fraca a capacidade de mobilizar as comunidades residentes ou vizinhas para o desenvolvimento;

• Há dificuldades na canalização de benefícios (20% dos rendimentos) para as comunidades locais;


OPORTUNIDADES AMEAÇAS• Vontade política do Estado e da sociedade para

a conservação da biodiversidade;• Criação, requalificação e redimensionamento das

AC;• Interesse do sector privado em investir nas AC;• Disponibilidade dos parceiros em apoiar as AC;• A criação da BIOFUND na mobilização de mais

apoio nos esforços para a conservação da biodiversidade no país;

• Aumento do nível de receitas nas AC;• Boa vontade de cooperação na conservação da

biodiversidade, aos níveis nacional, regional e global;

• Promoção do turismo nas AC;• Oportunidades de geração de créditos de

carbono nas AC;• Canalização dos 20% e de outros benefícios

para as comunidades locais e mobilização para o seu envolvimento na protecção e conservação da biodiversidade e no desenvolvimento das AC;

• Oportunidades de emprego, criação e diversificação de fontes de renda nas comunidades locais

• Existência de novos mecanismos de financiamento, particularmente os contrabalanços da biodiversidade;

• Disponibilidade de doadores em apoiar especificamente a conservação da biodiversidade.

• Caça furtiva e a consequente redução de efectivos de fauna;

• Circulação ilegal de armas que contribui para a exacerbação da caça furtiva;

• Tráfico de troféus e produtos de fauna e aumento da procura dos produtos florestais madeireiros e não madeireiros, a nível local, distrital, provincial e do país;

• Mineração ilegal nas AC;• Elevados níveis de pobreza no país,

desconhecimento nas comunidades sobre a importância da biodiversidade e necessidade da sua conservação e protecção ;

• Crescimento demográfico, ocupação desordenada e ocupação das AC pelas comunidades locais;

• Agricultura itinerante;• Queimadas descontroladas provocadas pelas

comunidades locais, pelos caçadores furtivos e transeuntes;

• Impactos negativos no ambiente de grandes infraestruturas (estradas, pontes, barragens) e prospecção de recursos do subsolo (minérios, gás, etc.);

• Elevados custos de transporte; • Ambiente pouco acolhedor para turistas

(acessos, burocracia, vistos etc.);• Ausência de planos de uso da terra para as

áreas circunvizinhas ou adjacentes às áreas de conservação.


Tabela 2. Análise PEST (Factores Políticos, Económicos, Socio-Ambientais e Técnicos) da ANAC.

FACTORES POLÍTICOS FACTORES ECONÓMICOS • Estabilidade política• Amplo quadro legal nacional para a conservação

da biodiversidade; • Quadro legal para a descentralização; • Ambiente favorável à participação da sociedade

civil e outros actores na conservação das AC;• Participação das AC na iniciativa REDD+;• Quadro institucional para cooperação regional e

internacional nas AC (Protocolos, Convenções) e mecanismos de retenção de receitas.

• Falta de mecanismo para o pagamento de serviços ambientais;

• Limitados recursos financeiros destinados à conservação da biodiversidade;

• Falta de acesso a infraestruturas económicas;• Estradas, infraestruturas e serviços de apoio ao

turismo de baixa qualidade;• Procura crescente de produtos florestais

madeireiros e não madeireiros.

FACTORES TÉCNICOS FACTORES SOCIO-AMBIENTAIS• Tecnologias modernas como a Biotecnologia,

Tecnologias de Informação, sistema GPS, etc., podem afectar positivamente a acção da ANAC.

• Índices de pobreza nas zonas rurais• Insuficiências de ordenamento territorial e planos

de uso de terra;• Degradação ambiental (erosão costeira,

desmatamento, queimadas, poluição dos rios, etc.);

• Falta de mecanismos de compensação pela protecção e conservação da biodiversidade.


3 ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO

3.1 Conceptualização

O quadro político, legal e institucional das Áreas de Conservação, bem como a situação actual descrita nos capítulos anteriores, constituem os pontos de partida para a formulação do Plano Estratégico para a Administração das Áreas de Conservação. O PE vai dar indicações das linhas de acção da ANAC para cumprir a sua Missão.

Neste capítulo, apresentam-se objectivos estratégicos, que estão alinhados com os objectivos específicos da Política de Conservação. Os objectivos estratégicos são linhas de força, através dos quais se pretende que a instituição caminhe para ir se aproximando cada vez mais da Missão, a curto, médio e longo prazos. Eles são importantes porque a sua prossecução envolve toda a instituição e reflectem a interacção desta com o ambiente interno e externo. Os objectivos estratégicos são os pilares sobre os quais assenta o desenvolvimento do sector de conservação da biodiversidade em Moçambique.

Para a monitorização e avaliação do Plano Estratégico, são indicados os resultados estratégicos que, uma vez atingidos, deverão contribuir para o alcance dos objectivos estratégicos, ao longo da implementação do PE. De um modo geral, os resultados estratégicos indicam um marco ou cenário ideal, que se pretende atingir no fim do período de validade do PE.

Para cada resultado são alinhadas as principais acções estratégicas, essenciais para atingir o resultado desejado. Por fim, são definidos os indicadores de desempenho, que constituem as medidas qualitativas ou quantitativas, concretas de avaliação do grau de cumprimento dos objectivos definidos.

3.2 Objectivo Geral do PE

O presente PE tem como objectivo geral orientar os esforços nacionais e internacionais para a realização em pleno do potencial existente nas áreas de conservação do país, através do uso sustentável e conservação da biodiversidade. O PE visa materializar os objectivos específicos da Política de Conservação e sua Estratégia de Implementação: (i) elevar a capacidade nacional, incluindo o uso das novas tecnologias para a conservação dos recursos naturais; (ii) estabelecer uma rede de áreas de conservação representativas e balanceadas e, por último; (iii) equilibrar os custos e benefícios da conservação, através de acções estratégicas articuladas e coordenadas com todos os intervenientes na conservação da biodiversidade em Moçambique.

3.3 Objectivos Estratégicos

Os objectivos definidos no documento de Política de Conservação são de natureza ampla e indicam as linhas gerais previstas para o desenvolvimento do sector, a curto, médio e longo prazos. Os objectivos específicos da Política e Estratégia de Conservação foram traduzidos para objectivos estratégicos, a saber:


• Elevar a capacidade nacional para a conservação – é o Objectivo Estratégico Desenvolvimento Institucional

• Estabelecer uma rede de áreas de conservação - é o Objectivo Estratégico Conservação da Biodiversidade

• Equilibrar os custos e benefícios da conservação – que se desdobra em dois Objectivos Estratégicos:

• Económico-Financeiro – Sustentabilidade Económica das AC e contribuição na Economia do país, e

• Desenvolvimento Comunitário – Contribuir para a melhoria das condições de vida das comunidades locais.

Importa sublinhar que a categorização ou representação dos objectivos é apenas uma conveniência, pois estes objectivos estão fortemente interligados e seria incorrecto considerar cada objectivo isoladamente pois cada um contém uma mistura de outros objectivos. Isto significa que as acções a serem levadas a cabo estão interligadas, o que exigirá um trabalho em equipa, de forma a facilitar a comunicação, harmonização e coordenação, bem como a racionalização dos meios humanos e materiais na ANAC e nas AC.

3.3.1 Desenvolvimento Institucional

A ANAC no exercício das suas actividades poderá criar delegações em qualquer parte do território nacional.

A realidade actual indica que a ANAC para funcionar efectivamente ainda necessita de ser equipada para cumprir cabalmente o seu mandato. Para assegurar o sucesso a curto e médio prazos, atenção especial será dedicada ao: (i) capital humano, e (ii) capital organizacional.

Outro aspecto a ser tratado a médio e longo prazos, de forma gradual, é a descentralização de estruturas de administração para o nível regional, dado o facto de as áreas de conservação cobrirem extensas áreas, espalhadas por várias províncias do país, o que vai tornar difícil a uma pequena equipa, baseada na sede em Maputo, providenciar a assistência desejada.

Por outro lado a tomada de decisão depende da informação e dados disponíveis, portanto, o desenvolvimento de um sistema de gestão de informação será crucial no âmbito da implementação do plano estratégico.

Finalmente, a ANAC precisa de encontrar um modelo de gestão e mecanismos de financiamento que garantam a sustentabilidade das áreas de conservação.

Assim, o Desenvolvimento Institucional, visa operacionalizar a estrutura organizacional da ANAC para o cumprimento do seu mandato de: i) administrar os Parques e Reservas Nacionais, Coutadas Oficiais, Fazendas do Bravio e demais áreas de conservação; ii) conservar a diversidade biológica das paisagens e do património associado, através do sistema nacional das áreas de conservação; iii) definir modelos e mecanismos sustentáveis de gestão e financiamento das áreas de conservação.


3.3.2 Conservação da Biodiversidade

A gestão das áreas de conservação ainda não está nos níveis desejados. A maior parte das áreas de conservação está sujeita a excessiva pressão humana, tanto no seu interior como nas áreas adjacentes, através de desenvolvimento de actividades económicas que constituem o modo de vida dos residentes, algumas das quais comprometem os objectivos da conservação. Os planos de maneio das AC precisam de revisão e actualização.

Há insuficiência de pessoal técnico, equipamento e infraestruturas de gestão, nas áreas de conservação, com destaque para o sector de fiscalização. Este sector carece nomeadamente de formação e de capacitação regular e permanente.

O objectivo estratégico da Conservação da Biodiversidade é estabelecer uma rede de áreas de conservação i) reclassificadas e recategorizadas, ii) criadas onde existam ecossistemas de alto valor de conservação, iii) dotadas com equipas de pesquisa aplicada à gestão e, iv) com capacidade organizacional e operacional de fiscalização.

3.3.3 Economia e Finanças

Na maioria das áreas de conservação o turismo é pouco desenvolvido. O acesso às infraestruturas e serviços de apoio ao turismo, tanto no interior como no exterior das áreas de conservação, podem desencorajar os visitantes e carecem de melhorias substanciais. Os investimentos necessários para reverter a situação são avultados e requerem parcerias estratégicas com os doadores e parceiros de cooperação, sector privado, governo central, provincial e distrital, bem como com as comunidades locais.

O autofinanciamento da ANAC será nos próximos anos um dos seus grandes desafios. As dotações do Estado, através do OE, suportam apenas o pagamento de salários dos funcionários das AC, investimentos de pequena escala e parte das despesas operacionais. As receitas directas das AC são insignificantes em relação aos custos operacionais. A maior parte dos recursos (80%) usados presentemente na gestão das AC provem de doadores e dos parceiros de cooperação.

Assim, o Objectivo Estratégico Económico-Financeiro visa garantir a sustentabilidade financeira das AC e aumentar a contribuição do sector na economia nacional. Este objectivo será materializado através: (i) promoção de investimentos de turismo e outras actividades económicas nas AC; (ii) promoção e dinamização do turismo nas AC; (iii) envolvimento das comunidades locais nas oportunidades de negócios nas áreas de Conservação; (v) engajamento das comunidades locais em actividades alternativas sustentáveis de geração de renda e; (iv) angariação de fundos externos para financiar a conservação da biodiversidade em Moçambique; (v) maximizar os apoios do Estado para a conservação; (vi) implementação de mecanismos de financiamento sustentável das áreas de conservação.


3.3.4 Desenvolvimento Comunitário

Praticamente todas as AC têm populações que vivem no seu interior e periferia e que, directa ou indirectamente, usam os recursos naturais existentes. Entretanto a maioria destas pessoas são originárias desses locais, mas também deslocados de guerra ou forasteiros que por alguma razão, incluindo a abundância dos próprios recursos naturais, escolhem fixar-se nas AC. Outras comunidades ficaram integradas dentro dos limites das AC quando estas foram estabelecidas. É o caso do Parque Nacional das Quirimbas, onde a sede do distrito e alguns povoados estão localizados no interior desta AC.

Esta componente do PE trata da problemática das comunidades locais residentes no interior e ao redor das AC. A forma como a organização lida com estas populações irá ditar, em grande medida, o sucesso ou fracasso no desenvolvimento sustentável e harmonioso das AC.

O Desenvolvimento Comunitário visa (i) promover e organizar as comunidades locais no interior e ao redor das AC; (ii) melhorar as condições de vida das comunidades locais residentes no interior e ao redor da AC e (iii) promover a contribuição das comunidades locais na conservação e uso sustentável dos recursos naturais nas AC.

3.4 Resultados Esperados

Para cada resultado há uma lista indicativa de acções estratégicas que farão parte do plano real de implementação nos próximos 10 anos. Esta lista não deve ser considerada como definitiva, mas sim como um instrumento para orientar o Governo (ANAC) e os seus parceiros interessados no desenvolvimento de projectos concretos nas Áreas de Conservação.

3.4.1 Resultados e Acções Estratégicas do Desenvolvimento Institucional: Elevar a capacidade nacional para a conservação

A ANAC tem a responsabilidade de fazer a articulação entre todos os intervenientes no desenvolvimento e uso sustentável das ACs de Moçambique. Deve ser uma organização forte, com um pequeno núcleo de profissionais competentes nas suas áreas específicas, para administrar as áreas de conservação de acordo com os conceitos mais modernos, tomando em consideração o envolvimento de actores e parceiros interessados na conservação e utilização sustentável da biodiversidade. O Desenvolvimento Institucional deverá atingir os seguintes resultados:

a) Aestruturaorganizacionalequipadacomrecursoshumanoscompetentesparaplanificar,monitorizar e avaliar (A.1);

b) ANACeACequipadascommateriaisemeiosadequadosparagestãoeficienteeeficaz(A.2);c) O sistema de informação e gestão desenvolvido e operacionalizado (A.3);d) A descentralização gradual da ANAC implementada (A.4);e) Os mecanismos de retenção e reinvestimento estabelecidos e em execução (A.5);f) Normas e procedimentos para a gestão efectiva das AC estabelecidos (A.6).


Para a materialização dos resultados acima enunciados, terão de ser realizadas acções estratégicas detalhadas a seguir:

A1 Estruturaorganizacionalequipadacomrecursoshumanoscompetentesparaplanificar,monitorar e avaliar:

a) Elaborar regulamentos internos das AC;b) Preparar os TdR e a descrição de funções para o preenchimento do quadro de pessoal;c) Recrutar os recursos humanos necessários para preencher o quadro de pessoal;d) Equipar a ANAC, assim como as AC, com equipamento e programas informáticos requeridos

para uma gestão modernizada e baseada em TI;e) Descentralizar as actividades da ANAC;f) Estabelecer procedimentos para atribuição de orçamento para as AC e para a monitorização

e avaliação de actividades;

A2 ANAC e ACs equipadas com recursos materiais e meios adequados para gestão eficienteeeficaz

a) Adquirir o material, o equipamento e os meios circulantes apropriados para a gestão das AC

A3 Sistema de informação e gestão desenvolvido e operacionalizado

a) Conceberosistemadeinformaçãointegradoeadquiriroequipamentoespecíficonecessáriopara a sua operação, destinado à gestão da ANAC e das AC;

b) Capacitar o pessoal para uso do sistema de informação integrado da ANAC.

A4 Descentralização gradual da ANAC implementada

a) Conceber a estrutura de organização da ANAC a nível local e as relações com as comunidades locais, os actores sectoriais e o nível central;

A5 Fixação de taxas, retenção e reinvestimento de receitas e

a) EstabelecermecanismosparaafixaçãotaxasdiferenciadasnasAC;b) Melhorar o mecanismo de retenção e reinvestimento de receitas nas AC;

A6 Normas e procedimentos para a gestão efectiva das AC

a) Elaborar e instituir regulamentos, normas e procedimentos para a gestão da ANAC e das AC;b) Elaboraraestratégiaeinstituirprocedimentosparaafiscalizaçãoeficienteeeficazdas AC.


3.4.2. Resultados e Acções Estratégicas da Conservação da Biodiversidade

Estabelecer uma rede de áreas de conservação para a conservação da biodiversidade

A gestão das áreas de conservação é deficiente e constitui um dos maiores desafios da ANAC. Como referido, as AC têm falta de recursos humanos e materiais, em quantidade e qualidade adequadas, e sofrem pressão das comunidades locais residentes no interior e circunvizinhas. Isto implica em que existem limites à utilização dos Planos de Maneio como instrumentos de gestão. A pesquisa é limitada, há falta de conhecimento e de dados para a definição de medidas de maneio das espécies, populações e habitats na área de conservação. Devido a esta fraqueza da fiscalização, a caça furtiva é uma ameaça à fauna, especialmente dos grandes mamíferos.

Os resultados esperados do objectivo estratégico Conservação da Biodiversidade são os seguintes:

a) ACreclassificadaseredimensionadasdeformaparticipativaecriadasnovasACemecossistemas com alto valor de conservação e que estão pouco ou nem estão representadas, na presente rede de AC (B1);

c) Planos de Maneio actualizados e aplicados nas AC (B2);d) Promovidas e operacionalizadas equipas de pesquisa aplicada para a gestão nas AC (B3);c) ReforçadaacapacidadeorganizacionaleoperacionaldefiscalizaçãonosParquese

Reservas Nacionais e outras AC (B4);d) Criadas, apetrechadas e operacionalizadas equipas especializadas no combate à caça furtiva

eexploraçãoindevidadaflora(B5);e) Criadas,apetrechadaseoperacionalizadasequipasespecializadasnagestãodoConflito

Homem-Fauna Bravia (B6);f) Promovidaecapacitadaafiscalizaçãoparticipativa(fiscaisajuramentadosefiscais

comunitários) (B7).

As acções estratégicas para cada resultado são as seguintes:

B1 ACreclassificadaseredimensionadasdeformaparticipativaecriadasnovasACem ecossistemas com alto valor de conservação e que estão pouco ou nem estão representados na presente rede de AC

a) RecategorizarasACdeacordocomaLeideConservação(zonear,estabelecer,oficializaredivulgar novos limites de AC);

b) Prosseguir com o levantamento de base da situação actual de cada AC; c) Preparar ou actualizar os planos de maneio, de acordo com os resultados da recategorização

e do zoneamento;d) Recuperar, promovendo o repovoamento, e garantir a manutenção dos ecossistemas das AC; e) Reassentar as comunidades afectadas.


B2 Planos de Maneio actualizados e aplicados nas AC

a) Preparar, aprovar e divulgar o guião de elaboração do plano de maneio das AC;b) Elaborar ou actualizar, e implementar, Planos de Maneio das AC;c) Estabelecer e aplicar regulamentos, normas e procedimentos de operações nas AC

(extracção e colecta de produtos, caça desportiva, eco-turismo, etc.).

B3 Promovidas e operacionadas equipas de pesquisa aplicada para a gestão nas AC

a) Estabelecer memorando de entendimento para investigação com IES, instituições de pesquisa, ONG etc.;

b) Criar núcleo de pesquisa na ANAC e nas AC;c) ElaboraredesenvolverumprogramadepesquisadasAC(inventáriosdefaunaeflora,

dinâmica de populações, mudanças climáticas, impactos das actividades humanas nas AC etc.).

B4 ReforçadaacapacidadeorganizacionaleoperacionaldefiscalizaçãonosParqueeReservas Nacionais e outras AC

a) Rever,aprovar,divulgareaplicaroestatutodefiscaldasAC;b) Recrutar,seleccionartreinareenquadrarosfiscaisexistentesaptos,nasAC;c) ReciclarosfiscaisaptosnasAC;d) ProverafiscalizaçãonasACdeequipamentodiverso,incluindomeioscirculantesede

comunicação;e) EstabelecernormaseprocedimentosdeajuramentaçãodefiscaisdoEstadoedosector

privado; f) Estabelecer mecanismos de parceria e de coordenação com outros intervenientes na

fiscalização;g) EstudarmecanismosdeterciarizaçãodafiscalizaçãonasAC.

B5 Criadas, apetrechadas e operacionalizadas equipas especializadas no combate à caça furtivaeexploraçãoindevidadaflora;

a) Prepararestratégiadecombateàcaçafurtiva,exploraçãoilegaldeespéciesdefloraemineração ilegal nas AC;

b)Treinar,apetrecharfiscaisnainteligênciaecombateàcaçafurtiva;c) Treinarfiscaisnainteligênciaecombateaoabateilegaldeespéciesflorestaisemineração

ilegal;d) Estabelecermecanismosdecoordenaçãooperativa(prevençãoeinteligência)comoutras

agênciaseparceirosnocombateàcaçafurtiva(Polícia,Procuradoria,ONG,sector privado e comunidades locais);

e) Criarumbancodedadoseusá-lonamonitorizaçãodetodasasacçõesdefiscalizaçãonasAC;


B6 Criadas, apetrechadas e operacionalizadas equipas especializadas na gestão do ConflitoHomem-FaunaBravia

a) Revereimplementar,aestratégiadegestãodoconflitoHomem-faunabravianasAC;b) Realizar inventários e monitorização de fauna; c) Realizar o zoneamento e mapeamento de rotas de migração de fauna; d) Sensibilizarascomunidades,formaretreinarbrigadascomunitáriasdegestãodoconflito

Homem-fauna bravia; e) Identificarprojectoscomunitáriosbaseadosnaconservação;f) Criar Fazendas do Bravio ao redor das AC em parceria com as comunidades locais; g) Estabelecer barreiras de vedação e protecção do património das comunidades em locais

propensosaoConflitoHomem-FaunaBravia;h) Criar um instrumento orientador do reassentamento das comunidades nas AC.

B7. Promovida e capacitada a fiscalização participativa (fiscais ajuramentados e fiscais comunitários)

a) Elaborar,divulgareimplementarestatutosemanuaisdosfiscaisajuramentadosecomunitáriob) Treinarecapacitarfiscaiscomunitáriosparaafiscalizaçãoparticipativac) Criarincentivoseparceriasnafiscalizaçãoparticipativad) Fazeroacompanhamentoemonitorizarotrabalhodosfiscaisajuramentadosecomunitários

3.4.3. Resultados e Acções Estratégicas do Objectivo Económico – Financeiro:

Sustentabilidade Financeira das AC e contribuição para a Economia do país

As receitas directas das AC são insignificantes em relação aos custos operacionais. Uma das consequências desta situação é a reduzida contribuição do sector na economia nacional e dos poucos benefícios económicos tangíveis para as comunidades locais.

Os resultados estratégicos do objectivo Económico-Financeiro são a seguir enunciados:

a) Melhorado o ambiente de negócios e o acolhimento de turistas e incrementado o volume e qualidade do turismo nas AC (C1);

b) Aumentadas as receitas e a contribuição para o Orçamento do Estado nas AC (C2);c) Criados e operacionalizados mecanismos de angariação de fundos para investir nas AC (C3).

Acções estratégicas detalhadas para cada resultado estratégico:

C1. Melhorado o ambiente de negócio e acolhimento de turistas e incrementado o volume e a qualidade do turismo nas AC

a) Promover, facilitar e incentivar investimento público e privado e fóruns de diálogo nas AC com alto potencial turístico;

b) Melhorar e ampliar o “marketing” do turismo nas AC, dentro e fora do país;


c) Articular com as estruturas relevantes (Ministério da Cultura e Turismo, Ministério do Interior, Autoridade Tributária, Ministério dos Transportes Comunicações, Governos provinciais e distritais, etc.) para melhorar o ambiente de acolhimento de turistas no país e nas AC em particular;

d) Promover a participação das comunidades locais nas actividades de turismo dentro das AC; e) Promover o Turismo contemplativo e cinegético; f) Promover a caça e pesca desportivas e o mergulho recreativo nas AC.

C2 Aumentadas as receitas e a contribuição do Orçamento do Estado nas AC

a) IdentificarediversificarasfontesdereceitasparacadaAC;b) Articular e introduzir tarifas de serviços ambientais;c) Desenvolver planos de negócios para cada uma das AC;d) Desenvolver projectos de redução da emissão de gases de estufa (p.e REDD+) para

angariação de fundos para as AC;e) Melhorar o sistema de recolha de informação estatística sobre o turismo nas AC para apoio à

gestãoeplanificaçãodaANACedasAC;f) Melhorar o sistema de colecta de receitas;g) Assegurar a contribuição do Orçamento do Estado, em pelo menos, 1/3 do orçamento total de

cada AC.

C3. Criados e operacionalizados mecanismos de angariação de fundos para investir nas AC.

a) Criar um fórum de consulta e articulação de AC;b) Criar e operacionalizar, a nível da ANAC e das AC, um sector de angariação de fundos para a

conservação da biodiversidade em Moçambique;c) CelebraroMdUentreANACeaBIOFUND,definindoclaramenteasáreasdeactuaçãode

cada uma na angariação de fundos para a conservação da biodiversidade.

3.4.4. Resultados e Acções Estratégicas do Desenvolvimento Comunitário:

Contribuição para a melhoria das condições de vida das comunidades locais

O objectivo estratégico do Desenvolvimento Comunitário tem como alvo a problemática das comunidades locais nas AC. A forma como a organização lida com estas populações é vital para o sucesso ou fracasso no desenvolvimento sustentável e harmonioso das AC.

Os resultados estratégicos no Desenvolvimento Comunitário são os seguintes:

a) Comunidades locais organizadas e participando em actividades de conservação da biodiversidade nas AC (D1);

b) Promovida a participação das comunidades locais em actividades sustentáveis e de geração de renda (D2);

c) Criados e em funcionamento os mecanismos, critérios e indicadores para a partilha de


benefícios resultantes da participação em actividades de conservação e uso sustentável dos recursos naturais nas AC e em seu redor (D3).

As acções estratégicas para cada resultado são as seguintes:

D1 Comunidades locais organizadas e participando nas actividades de conservação da biodiversidade nas AC

a) Apoiar a criação, legalização, capacitação e desenvolvimento de CGC e de outras OCB e garantir a sua participação na elaboração e implementação do Plano de Maneio da AC;

b) Elaborar directrizes (boas práticas) para a formação, capacitação e apoio ao funcionamento dos CGC e das OCB;

c) Facilitar a canalização dos 20% das receitas das AC e de outros benefícios destinados às comunidades locais;

d) Promover parcerias com ONG e doadores para apoiar as OCB nas AC;e) ElaborareimplementaraestratégiadegestãodoconflitoHomem-faunabravia;f) Reassentar as comunidades afectadas pelas actividades das AC;g) Sensibilizar,formar,treinareequiparbrigadascomunitáriasdegestãodoconflitoHomem-

fauna bravia;

D2 Promovida a participação das comunidades locais em actividades sustentáveis e de geração de renda

a) Preparar o manual de formação em hospitalidade e boas práticas de conservação de recursos naturais na comunidade (capitalizar conhecimentos e práticas locais);

b) Criar campos de demonstração de boas práticas; c) Promover na comunidade cursos de formação em hospitalidade e boas práticas de

conservação; d) Incentivar e apoiar iniciativas de boas práticas nas comunidadese) Promover a formação e capacitação de grupos de interesse para desenvolver negócios;f) Apoiar projectos comunitários de geração de renda (ecoturismo, exploração sustentável

e processamento de PFNM, agricultura de conservação, pesca, artesanato, cultura local, unidades de provimento de serviços às AC e turismo em geral, reparação de estradas e infraestruturas etc.);

g) Estabelecimento de projectos comunitários ao redor das AC; h) Estabelecimento de fazendas do bravio ao redor das AC em parceria com as comunidades

locais;i) Facilitar o acesso aos mercados; j) Promover a criação de postos de emprego alternativos para as comunidades, dentro e ao

redor das AC;

D3 Criados e em funcionamento os mecanismos, critérios e indicadores para a partilha de benefícios resultantes da participação em actividades de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, nas AC e ao seu redor.


a) Fazer o levantamento das comunidades nas AC;b) Zonear e recategorizar as AC com a participação das comunidades interessadas;c) Introduzir iniciativas de maneio comunitário incluindo áreas de conservação comunitárias em

parceria com o sector privado e outros interessados; d) Adoptar métodos de agricultura de conservação e pecuarização de animais bravios, ajustadas

às AC;e) Promover campanhas de combate aos desmatamentos e queimadas descontroladas;f) Promover campanhas de plantio de árvores autóctones e a participação das comunidades

locais no mecanismo REDD+;g) Definircritérioseindicadoresparapremiarcomunidadeslocaisengajadasnaconservação;h) Discutir os critérios e os indicadores a serem adoptados, com os vários intervenientes; i) Realizar estudos de base para o acompanhamento e monitorização;j) Criar base de dados para a monitorização e avaliação;


4. MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO

4.1 O Papel dos Intervenientes

Na implementação do Plano Estratégico vão participar, para além da própria ANAC e as AC, várias instituições do Estado (Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural; Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas; Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar; Ministério do Interior; Ministério da Defesa Nacional), BIOFUND, Comunidades Locais e suas OCB, Sector Privado, Parceiros de Cooperação, Instituições de Ensino Superior, Instituições de Pesquisa, ONG e a sociedade civil em geral. A seguir apresenta-se em resumo o papel de cada um destes intervenientes na implementação do PE.

4.1.1 MITADER

O MITADER, deve continuar a criar condições e ambiente favorável para o estabelecimento, desenvolvimento e consolidação da ANAC como órgão de referência na conservação da biodiversidade no país, com destaque para:

(i) Inclusão da ANAC nos processos de planificação, orçamentação e desenvolvimento institucional;

(ii) Provimento de instalações, equipamentos e materiais adequados, de acordo com especificações definidas pela ANAC;

(iii) Facilitar e apoiar a mobilidade de pessoal com formação e competências do interesse da ANAC;

(iv) Apoio na divulgação e publicitação da ANAC, dentro e fora do país;(v) Apoio e facilitação no estabelecimento de parcerias estratégicas para o desenvolvimento da

ANAC, dentro e fora do país;(vi) Apoio e facilitação na angariação de fundos internos e externos para o financiamento da

ANAC;

4.1.2 Outras Instituições do Estado

Outras instituições do Estado que interagem com o sector de conservação da biodiversidade, por exemplo o Ministério de Cultura e Turismo, Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar, Ministério do Interior, Ministério da Defesa Nacional e outras, têm como principal papel:

(i) Colaborar e criar ambiente favorável para a implementação do PE(ii) Facilitar a formação de parcerias e equipes conjuntas de trabalho na área de protecção e

conservação da biodiversidade(iii) Participar activamente nos órgãos de consulta e harmonização já existentes, bem como no

desenvolvimento de acções estratégicas que exigem a sua colaboração e engajamento, como combate à caça furtiva, às queimadas descontroladas e ao conflito homem-fauna bravia

(iv) Facilitar e apoiar a organização de cursos e eventos conjuntos em áreas relevantes de comum interesse


4.1.3 ANAC

A ANAC como órgão central na implementação do PE, vai liderar, coordenar, planear, alocar recursos, monitorar e avaliar, todos os processos decorrentes do plano com destaque para:

(i) Liderança e coordenação de todas acções decorrentes do PE;(ii) Divulgação do PE a nível central e local; (iii) Provisão de recursos humanos e materiais nas AC onde participa na gestão(iv) Planificação geral, orçamentação a nível central, e consolidação das acções estratégicas das

AC;(v) Formulação de políticas, normas, regulamentos, boas práticas e demais instrumentos legais e

supervisão da sua implementação;(vi) Desenvolvimento de manuais e de guiões técnicos;(vii) Proceder a consultas e coordenação inter e intra sectorial;(viii) Proceder à monitorização geral e à avaliação da implementação do PE.

4.1.4 BIOFUND

A BIOFUND, criada em 2011, é uma Fundação para a Conservação da Biodiversidade, tendo como objecto apoiar a conservação e a gestão sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade aquática e terrestre, incluindo a consolidação do Sistema Nacional das Áreas de Conservação. O financiamento disponibilizado através da Fundação deve destinar-se á: (i) Conservação e gestão sustentável de recursos naturais e biodiversidade aquática e terrestre;(ii) Gestão e desenvolvimento de áreas de conservação, incluindo o investimento em

infraestrutura;(iii) Desenvolvimento comunitário em harmonia com os objectivos de conservação;(iv) Investigação sobre a biodiversidade e monitorização ecológica;(v) Formação de quadros e agentes do sistema nacional de conservação e de outros sectores

relevantes;(vi) Promoção do turismo e outras actividades para o benefício da conservação; (vii) Realização de campanhas de educação e sensibilização sobre a conservação e a valorização

das áreas de conservação.

A BIOFUND poderá desempenhar um papel muito importante na angariação e canalização de fundos para a conservação da biodiverisidade no país, através do desenvolvimento de mecanismos inovadores de busca de financiamentos, por exemplo os mercados de carbono.

4.1.5 Áreas de Conservação

As AC são as bases em que as acções estratégicas do PE se desenvolvem e onde deve ter lugar, especificamente, o seguinte:

(i) Integração das acções estratégicas do PE no Plano de Maneio de cada AC;(ii) Desenvolvimento das acções estratégicas do PE em cada AC;


(iii) Liderança e coordenação do desenvolvimento das actividades do PE nas comunidades locais;(iv) Provisão dos bens e serviços públicos previstos no PE, a nível local;(v) Monitorização e avaliação da implementação das acções estratégicas em cada AC.

4.1.6 Comunidades Locais e Organização de Base Comunitária

As comunidades locais e as respectivas OCBs têm como principal papel na implementação do PE da ANAC, as seguintes acções:

(i) Facilitar a formação de parcerias entre a ANAC, AC e Sector Privado, para gestão participativas das AC;

(ii) Preparar-se e organizar-se para integrar as estruturas de gestão participativas nas AC previstas na Lei;

(iii) Participar de forma organizada em actividades sustentáveis de subsistência e geração de renda, nas ACs e na zona tampão;

(iv) Participar de forma organizada nas actividades de conservação que lhes são atribuídas pelo PE da ANAC;

(v) Participar na partilha de benefícios conforme estabelecido na Lei;(vi) Prover serviços e produtos de interesse para a AC em regime privado.

4.1.7 Sector Privado

O Sector privado tem como principal papel na implementação do PE da ANAC o seguinte:

(i) Investir e desenvolver negócios nas AC compatíveis com este PE;(ii) Prover bens e serviços;(iii) Estabelecer parcerias com a ANAC para a gestão participativa das AC;(iv) Estabelecer parcerias com as comunidades locais para a gestão participativa das AC que

contribuam para a elevação do nível de vida dessas comunidades;(v) Desenvolver projectos de pesquisa aplicada para a gestão das AC;(vi) Aplicar as normas, regulamentos, boas práticas e demais instrumentos legais estabelecidos

para a gestão das AC.

4.1.8 Parceiros de Cooperação

Os parceiros de cooperação têm sido fundamentais na conservação da biodiversidade em Moçambique e espera-se que continuem a apoiar a ANAC no seu desenvolvimento e consolidação. O papel dos parceiros de cooperação na implementação do PE da ANAC enquadra-se nomeadamente na:

(i) Facilitação e apoio na formação de parcerias e acordos de cooperação com instituições congéneres dos seus países de origem e organizações internacionais dedicadas à conservação da biodiversidade;

(ii) Provisão de recursos financeiros, humanos e materiais para o desenvolvimento da ANAC e das AC

(iii) Provisão da assistência técnica à ANAC e às AC


(iv) Facilitação e apoio na formação e capacitação dos recursos humanos da ANAC e das AC(v) Facilitação e apoio na realização de projectos de pesquisa, eventos científicos e outros, em

parceria com instituições similares, regionais e globais.

4.1.9 Instituições de Ensino Superior e Pesquisa

ANAC carece de pessoal capacitado para desenvolver pesquisa aplicada para a gestão das AC. Para garantir a implementação do PE de forma inovada, a ANAC pode beneficiar muito da cooperação com as IES, a nível da sua infraestrutura e principalmente do seu conhecimento e experiência no domínio da investigação aplicada. Nesta perspectiva, o papel das IES e instituições de pesquisa far-se-ia através das seguintes acções:

(i) Estabelecer parcerias de cooperação na pesquisa e extensão com a ANAC e as AC;(ii) Apoiar a ANAC na formação e capacitação dos seus recursos humanos;(iii) Facilitar a mobilidade do pessoal formado e com competências específicas, para trabalharem

na ANAC e nas AC; (iv) Facilitar e apoiar a organização conjunta com ANAC e AC, de projectos de investigação e

eventos científicos de interesse mútuo

4.1.10 ONG e Sociedade Civil

As ONG e a Sociedade Civil que trabalham na conservação da biodiversidade tem como principal papel:

(i) Provisão de bens e serviços privados;(ii) Facilitar e apoiar na forja de parcerias para a protecção e conservação dos recursos naturais

e apoiar as comunidades locais no uso sustentável dos recursos naturais;(iii) Facilitar e apoiar na formação, capacitação e funcionamento das OCB, por exemplo, CGC;(iv) Colaborar no desenvolvimento de pesquisa e eventos nas AC em áreas de interesse comum.


5. MODELOS DE GESTÃO DAS AC

Ao declarar uma determinada área como Área de Conservação, o Estado assume o compromisso de assegurar a protecção da biodiversidade existente nesta área. Em Moçambique, esta responsabilidade foi delegada à ANAC, entidade pública dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira e patrimonial. De acordo com a legislação em vigor, as Áreas de Conservação são administradas de forma participativa, sendo instituídos mecanismos próprios para a participação das entidades públicas, privadas e comunitárias. O Estado reconhece portanto a necessidade de envolver outros actores e parceiros para assegurar os recursos necessários à gestão eficaz e sustentável das AC.

Neste capítulo, apresentam-se os diferentes modelos que a ANAC poderá adoptar para a participação de outros actores na gestão das áreas de conservação. No geral, as opções envolvem as seguintes entidades que podem actuar sozinhas ou em parceria:

(i) Estado, neste caso representado pela ANAC;(ii) Sector Privado; (iii) Comunidades; (iv) ONGs.

Cada modelo tem as suas vantagens e desvantagens e a opção escolhida deve ter em conta a situação da AC em termos de situação social, o potencial de turismo (acessos, infraestruturas, serviços de apoio) e a biodiversidade na AC.

5.1 Gestão pelo Estado

Este é o modelo actualmente generalizado no país e vai continuar dominante em alguns Parques e Reservas Nacionais. Neste modelo, os recursos para a gestão são disponibilizados pelo Orçamento do Estado juntamente com os disponibilizados pelos parceiros de cooperação.

Os montantes destinados às AC são e continuarão sendo exíguos e insuficientes para a gestão eficaz destas áreas. A constituição de parcerias com o sector privado, as ONG e as comunidades, impõe-se como opção indispensável para cumprir as tarefas que o Estado atribuiu à ANAC na conservação da biodiversidade.

5.2 Gestão através de Parcerias Público-Privadas (PPP)

Neste modelo de gestão da AC estabelece-se uma entidade de gestão em que se associam um ou mais actores à entidade pública, para criar a Parceria-Público-Privada (PPP). A gestão na PPP é participativa, usando o diálogo e articulação na planificação e tomada de decisões, sempre em conformidade com as políticas e legislação relativa ao sector da conservação.

No final espera-se que os resultados da execução das acções satisfaçam todos os intervenientes. É um modelo que poderá ser aplicado na administração dos Parques e Reservas Nacionais. Com as especificidades próprias de cada caso, as PPP já estão em curso no Parque Nacional da Gorongosa,


no Parque Nacional do Limpopo, na Reserva do Maputo, na Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e na Reserva do Niassa.

Este modelo, para além de prevenir e gerir potenciais conflitos, promove a partilha de capacidades,

conhecimentos e sinergias para a captação e angariação de recursos para a conservação. Cria ainda compromissos e ligação estreita entre o Estado, as comunidades e a actividade empresarial.

A desvantagem deste modelo tem sido associada à sua complexidade e às dificuldades em criar consensos entre actores com interesses e posições divergentes, por vezes antagónicos.

5.3 Gestão pelo Sector Privado e ONG

Neste modelo, o Estado delega ou transfere a gestão das AC a outra entidade mediante certas condições, que são estabelecidas através de um contrato, acordo ou outro instrumento legal assinado pelas partes.

No caso do sector privado, existe uma concessão feita pelo Estado (AC) que lhe permite desenvolver actividades económicas compatíveis com o objecto das AC que é a conservação da biodiversidade. Estas actividades económicas com fins lucrativos, como ecoturismo ou turismo cinegético, hotelaria e restauração, etc., são assim geridas pelo sector privado.

Esta situação vem sendo aplicada na gestão das Coutadas Oficiais e Fazendas do Bravio. Entretanto, poderá ser aplicada também na gestão dos Parques e Reservas. Um exemplo a ser estudado é o da Reserva Niassa, onde o modelo permitiu que se registassem avanços na manutenção dos habitas, protecção da fauna, desenvolvimento de infraestrutura de turismo de alto padrão e envolvimento das comunidades locais em actividades de conservação da biodiversidade, no interior do parque a na sua zona tampão.

Quando a entidade é uma Organização Não Governamental, a operação é feita através de um contrato, acordo ou algum tipo de instrumento legal assinado pelas partes. A ONG obriga-se a desenvolver actividades de conservação e ao mesmo tempo a realizar actividades de geração de renda (turismo contemplativo ou cinegético, contratos de concessão, etc.) e ainda a angariação de fundos para financiar a conservação, beneficiar as comunidades locais e a sociedade em geral.

Uma vantagem deste modelo é que ele amplia o leque de fontes de doações/mobilização de recursos, publicitação e angariação de visitantes comprometidos com a conservação e desenvolvimento local. Igualmente, o facto de as ONG não serem movidas pelo lucro permite-lhes actuar em AC localizadas em zonas remotas, de difícil acesso ou com pouco potencial para turismo, geração de receitas ou desenvolvimento de outras actividades atractivas para o sector privado.

5.4 Gestão Comunitária

Trata-se de uma AC cuja gestão foi delegada ou transferida para as comunidades locais que possuem Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT), com a finalidade de conservação da fauna e flora.


As comunidades na zona rural são pobres e a sua sobrevivência depende dos recursos naturais. Porém esta exploração dos recursos naturais pode ser feita de modo insustentável e resultar em impactos negativos para a conservação. A Gestão Comunitária dirigida pela ANAC terá sucesso quando consegue reverter essa situação. Terá de ser precedida de intensa sensibilização dos habitantes para o valor dos recursos florestais e faunísticos que podem proporcionar a redução da pobreza e melhoria das condições de vida da população local.

O grande desafio deste modelo é a falta de organização, conhecimento e recursos para a gestão de áreas de conservação numa escala comercial, por parte da comunidade local nas AC. Estas carências só podem ser minimizadas com assistência técnica, treinamento, capacitação e parcerias com o sector privado, sob os auspícios da ANAC.

5.5 Monitorização e Avaliação

O Plano Estratégico deve ser divulgado e assumido pela ANAC e pelas AC que dela fazem parte. As direcções centrais, previstas nos Estatutos da ANAC, e as AC, são responsáveis pela implementação, monitorização e avaliação do Plano Estratégico. Contudo, maior responsabilidade recai sobre a Direcção da ANAC que periodicamente solicitará os planos e os relatórios de desempenho sectoriais.

A materialização do Plano Estratégico será feita através de planos operativos anuais de cada unidade orgânica, em função das suas competências e atribuições. Durante o processo de planificação, cada unidade orgânica da ANAC deve estabelecer as suas actividades em conformidade com os objectivos estratégicos, acções e resultados previstos no Plano Estratégico para que, no fim do período de vigência do plano, seja possível fazer a avaliação e balanço geral do seu cumprimento.

A monitorização e avaliação serão feitas numa base periódica, durante os 10 anos de vigência do PE. Os indicadores utilizados são de três tipos, nomeadamente:

• Resultados, por exemplo, número ou percentagem de AC redimensionadas ou com comunidades reassentadas;

• Recursos, que é o caso da percentagem de orçamento de investimento aprovado e alocado as AC e;

• Processos, por exemplo, que referem a existência de regulamento de gestão financeira, de conhecimento geral, em plena aplicação na instituição.

Os principais momentos de referência do Plano Estratégico são três:

• 2015 – O primeiro ano de implementação do Plano Estratégico, que reflecte a situação actual e o ponto de partida do indicador;

• 2019 – O meio-termo, o momento da revisão do Plano. Este é o ano da primeira avaliação geral da implementação do Plano Estratégico, com vista a: (i) Verificar até que ponto os indicadores estão sendo atingidos e; (ii) Identificar constrangimentos na realização dos objectivos, para correcções e mitigação durante a segunda metade do período de validade do Plano Estratégico


• 2024 – Último ano de vigência do Plano Estratégico, que é o momento da avaliação final e da elaboração do novo Plano Estratégico.

Os períodos aqui apresentados não são rígidos porque a monitorização do PE é uma actividade permanente e devem ser feitos ajustes pontuais sempre que necessário, para melhorar o cumprimento geral do PE e dos planos operativos sectoriais das diferentes unidades orgânicas da ANAC.

A monitorização e avaliação deste Plano Estratégico e seus impactos, deve ser considerada uma actividade de alta prioridade pois avalia a alocação dos recursos, implementação do PE, eficiência, eficácia e, sobretudo, se foram alcançados os objectivos traçados. O sistema de M&A deverá ser considerado como umas das ferramentas fundamentais para desenvolver uma gestão adaptativa na ANAC e nas AC.


6. ORÇAMENTO INDICATIVO

Os recursos financeiros da ANAC e das AC serão provenientes do orçamento do Estado, do pagamento de taxas e tarifas, das diversas formas de parceria com o sector privado, dos parceiros internacionais e de doações. O valor das taxas em Moçambique é fixado pelo Governo após aprovação do Conselho de Ministros e a sua actualização não é realizada com a frequência necessária. As tarifas podem ser fixadas pelos gestores das AC e podem ser ajustadas em função da realidade, constituindo um instrumento importante para a gestão das AC.

Neste momento as AC somente cobram a taxa de entrada ou de turismo, taxas às escolas de mergulho e taxas aos barcos. A sustentabilidade financeira da ANAC poderia ser assegurada parcialmente através de estratégias apropriadas de retenção e de aplicação das receitas geradas pelas AC.

Além disso torna-se necessário que a ANAC e a BIOFUND, de forma individual e conjunta, possuam capacidade para angariar fundos junto de organizações nacionais e internacionais de conservação e, em simultâneo, promovam modelos de gestão mais eficientes.


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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pres

enta

dos

na p

rese

nte

rede

de

AC

.

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B1

.1R

ecat

egor

izar

as

AC, d

e ac

ordo

co

m a

Lei

de

Con

serv

ação

(z

onea

r, es

tabe

lece

r, ofi

cial

izar

e

divu

lgar

nov

os

limite

s de

AC

)

Estu

do d

o le

vant

amen

to

real

izad

o.

Rel

atór

io d

e le

vant

amen

to d

a si

tuaç

ão a

ctua

l de

toda

s AC

.

Pe

lo m

enos

10%

da

s AC

com

es

tudo

real

izad

o

Pelo

men

os 5

0%

das

AC c

om

estu

do re

aliz

ado

Pelo

men

os 2

0%

das

AC c

om

estu

do re

aliz

ado

Pelo

men

os 2

0%

das

AC c

om e

stud

o re

aliz

ado

B1.2

Pros

segu

ir co

m o

le

vant

amen

to d

e ba

se d

a si

tuaç

ão

actu

al d

e ca

da A

C

AC

reca

tego

rizad

asR

elat

ório

de

reca

tego

rizaç

ão

Pelo

men

os

50%

das

AC

re

cate

goriz

adas

Toda

s AC

reca

t-eg

oriz

adas

B1.3

Prep

arar

ou

actu

aliz

ar p

lano

s de

man

eio,

co

nfor

me

resu

ltado

s da

re

cate

goriz

ação

e

do z

onea

men

to.

AC c

riada

sR

elat

ório

de

iden

tifica

ção

de

poss

ívei

s fu

tura

s AC

.

Pelo

men

os 2

AC

cr

iada

s

B1.4

Rec

uper

ar

(repo

voam

ento

) e

real

izar

a

man

uten

ção

dos

ecos

sist

emas

das

AC

.

Plan

os d

e m

anei

o e

estu

dos

de

zone

amen

to

actu

aliz

ados

Rel

atór

ios

de P

lano

s de

man

eio

e es

tudo

s de

zon

eam

ento

ac

tual

izad

os

Pe

lo m

enos

15%

da

s AC

s co

m

plan

os d

e m

anei

o ac

tual

izad

os

Pelo

men

os 2

0%

das

AC c

om

plan

os d

e m

anei

o ac

tual

izad

os

Pelo

men

os 5

0%

das

AC c

om

plan

os d

e m

anei

o ac

tual

izad

os

Pelo

men

os 1

5%

das

AC c

om p

lano

s de

man

eio

actu

al-

izad

os

B1.5

Rea

ssen

tada

s co

mun

idad

es

afec

tada

s

Pelo

men

os 1

1 AC

co

m e

coss

iste

mas

re

cupe

rado

s.

Rel

atór

io d

e re

cupe

raçã

o e

man

uten

ção

cada

AC

Pelo

men

os 1

5%

das

AC c

om

proc

esso

s de

re

cupe

raçã

o

Pelo

men

os 2

0%

das

AC c

om

proc

esso

s de

re

cupe

raçã

o

Pelo

men

os 5

0%

das

ACs

com

pr

oces

sos

de

recu

pera

ção

Pelo

men

os 1

5%

das

AC c

om p

roce

s-so

s de

recu

pera

ção

B1.6

Proc

esso

de

reas

-se

ntam

ento

das

co

mun

idad

es a

se

r im

plem

enta

do.

Rel

atór

io d

e re

asse

ntam

ento

Toda

s AC

com

pro

-ce

ssos

de

reas

sen-

tam

ento

term

inad

os


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

2. P

lano

s de

Man

eio

e ou

tros

inst

rum

ento

s de

ges

tão

elab

orad

os e

/ou

actu

aliz

ados

e a

plic

ados

nas

AC

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e ve

ri-ficação

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.1Pr

epar

ar,

apro

var e

di

vulg

ar G

uião

do

pla

no d

e m

anei

o da

s AC

.

Gui

ão d

e pl

anos

de

Man

eio

das

AC a

prov

ado

e im

plem

enta

do.

Doc

umen

to d

o G

uião

Doc

u-m

ento

ap

ro-

vado

e

impl

e-m

enta

do

B2.2

Elab

orar

, ac

tual

izar

e

impl

emen

tar

plan

os d

e m

anei

o da

s AC

.

Cód

igo

de

cond

uta

para

co

nsul

tore

s de

el

abor

ação

de

inst

rum

ento

s de

ges

tão

das

ACs

apro

vado

e

impl

emen

tado

.

Doc

umen

to

do c

ódig

o de

co

ndut

a

Doc

u-m

ento

ap

ro-

vado

e

impl

e-m

enta

do

B2.3

Esta

bele

cer

e ap

licar

re

gula

men

tos,

no

rmas

e

proc

edim

ento

s pa

ra A

Cs

(uso

de

p

rodu

tos,

de

spor

to,

ecot

uris

mo

etc.

).

inst

rum

ento

s de

Ges

tão

(IG)

apro

vado

s e

impl

emen

ta-

dos.

Inst

rum

ento

s de

ges

tão

(Pla

no d

e m

anei

o, p

lano

de

que

imad

as,

etc.

).

Pe

lo

men

os

15%

das

AC

s co

m

IG e

m

impl

e-m

en-

taçã

o

Pelo

m

enos

20

% d

as

ACs

com

IG

em

im

ple-

men

-ta

ção

Pelo

m

enos

50

% d

as

ACs

com

IG

em

im

ple-

men

-ta

ção

Pelo

m

enos

15

% d

as

AC c

om

IG e

m

impl

e-m

en-

taçã

o

B2.4

ANAC

com

m

ater

ial e

eq

uipa

men

tos

adqu

irido

s e

em p

leno

fu

ncio

na-m

ento

pa

ra g

estã

o da

s AC

.

Rel

atór

io d

o pr

oces

so d

e pr

ocur

emen

t

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento

10%

das

AC

a

ben-

efici

ar d

e eq

uipa

-m

ento


No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e ve

ri-ficação

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.5R

egul

amen

tos,

no

rmas

e p

ro-

cedi

men

tos

de

oper

açõe

s na

s AC

(ext

racç

ão

e co

lect

a de

pr

odut

os, c

aça

desp

ortiv

a e

turis

mo)

apr

o-va

dos

e im

ple-

men

tado

s.

Doc

umen

tos

sobr

e re

gula

-m

ento

s, n

or-

mas

e p

roce

di-

men

tos

Pe

lo

men

os

15%

das

AC

com

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

Reg

ula-

men

tos

e no

rmas

em

im-

plem

en-

taçã

o

Pelo

m

enos

50

% d

as

AC c

om

Reg

ula-

men

tos

e no

rmas

em

im-

plem

en-

taçã

o

Pelo

m

enos

15

% d

as

AC c

om

Reg

ula-

men

tos

e no

rmas

em

im-

plem

en-

taçã

o


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

3 P

rom

ovid

as e

ope

raci

onad

as e

quip

as d

e pe

squi

sa a

plic

ada

para

a g

estã

o na

s A

C.

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

–

2024

B3.1

Esta

bele

cer M

dE c

om

IES,

inst

ituiç

ões

de

pesq

uisa

, ON

G e

tc..

MdE

e a

cord

os s

obre

in

vest

igaç

ão a

ssin

a-do

s

Doc

umen

tos

sobr

e M

dE e

aco

rdos

sob

re

inve

stig

ação

com

IES,

in

stitu

içõe

s de

pes

qui-

sa, O

NG

ass

inad

os.

Pelo

men

os a

AN

AC

com

MdE

ass

inad

os

com

3 in

stitu

içõe

s.

Pelo

men

os

15%

das

AC

co

m M

oU

assi

nado

s co

m 3

inst

i-tu

içõe

s.

Pelo

men

os

50%

das

AC

co

m M

oU

assi

nado

s co

m 3

inst

i-tu

içõe

s.

Pelo

men

os

15%

das

AC

s co

m

MoU

ass

ina-

dos

com

3

inst

ituiç

ões.

Pelo

men

os

20%

das

AC

co

m M

oU

assi

nado

s co

m 3

inst

i-tu

içõe

s.

B3.2

Cria

r núc

leo

de p

es-

quis

a na

s AC

.N

úcle

o de

pes

quis

a es

tabe

leci

do e

em

fu

ncio

nam

ento

.

Doc

umen

to s

obre

nú

cleo

de

pesq

uisa

N

úcle

o de

pe

squi

sa e

m

func

iona

-m

ento

.

B3.3

Elab

orar

e d

esen

-vo

lver

um

pro

gram

a de

pes

quis

a da

s AC

(in

vent

ário

s de

faun

a e

flora

, din

âmic

a de

po

pula

ções

, mud

an-

ças

clim

átic

as, i

mpa

c-to

s da

s ac

tivid

ades

hu

man

as n

as A

C e

tc.)

Área

s de

pes

quis

a id

entifi

cada

sD

ocum

ento

do

pro-

gram

a de

pes

quis

a (in

vent

ário

s de

faun

a e

flora

, din

âmic

a de

po

pula

ções

, mud

an-

ças

clim

átic

as, i

mpa

c-to

s da

s ac

tivid

ades

hu

man

as n

as A

C

etc.

) da

ANAC

e A

C

elab

orad

o.

Pr

ogra

ma

naci

onal

de

pesq

uisa

na

s AC

.

B3.4

Pesq

uisa

em

pro

-gr

esso

Rel

atór

ios

de p

es-

quis

a ap

licad

a.

Pelo

men

os

15%

das

AC

com

tra

balh

os d

e pe

squi

sa e

m

prog

ress

o.

Pelo

men

os

50%

das

AC

com

tra

balh

os d

e pe

squi

sa e

m

prog

ress

o.

Pelo

men

os

15%

das

AC

com

tra

balh

os d

e pe

squi

sa e

m

prog

ress

o.

Pelo

men

os

20%

das

AC

com

tra

balh

os d

e pe

squi

sa e

m

prog

ress

o.


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

4 ReforçadaacapacidadeoperacionaldefiscalizaçãonosParqueeReservasNacionaiseoutrasAC

No

Acç

ões

Indi

ca-

dore

sM

eios

de

verifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B4.1

Rev

er,

apro

var,

divu

lgar

e

aplic

ar o

es

tatu

to d

e fis

cal d

as

AC.

Esta

tuto

do

fisca

lD

ocum

ento

so

bre

esta

t-ut

o de

fisc

al

das

AC

elab

orad

o e

apro

vado

.

Esta

tuto

do

fisc

al

apro

vado

B4.2

Rec

ruta

r, se

lecc

iona

r, tre

inar

e

enqu

adra

r na

s AC

fis-

cais

apt

os

Proc

esso

de

enq

uad-

ram

ento

de

fisca

is d

as

AC te

rmi-

nado

.

Doc

umen

to

sobr

e en

quad

ra-

men

to

Enqu

ad-

ram

ento

de

fisc

ais

term

inad

o em

toda

s AC

.

B4.3

Rec

icla

r fis-

cais

apt

os

nas

AC.

Fisc

ais

trein

ados

e

cont

ra-

tos

para

pr

eenc

her o

qu

adro

de

pess

oal.

Doc

umen

-ta

ção

de

cont

rata

ção

Pe

lo

men

os

10%

das

AC

com

fis

cais

co

ntra

ta-

dos

Pelo

m

enos

50

% d

as

AC c

om

fisca

is

cont

rata

-do

s

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

fisca

is

cont

rata

-do

s

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

fisca

is

cont

rata

-do

s

B4.4

Adqu

irir e

q-ui

pam

ento

s di

vers

os,

incl

uind

o m

eios

cir-

cula

ntes

e

de c

omun

i-ca

ção

para

fis

caliz

ação

na

s AC

.

Sect

or d

e fis

caliz

ação

ap

etre

-ch

ado

com

mei

os

mat

eria

is

(circ

ulan

-te

s, c

omu-

nica

ção

e te

cnol

ógi-

cos,

etc

.) e

logí

stic

os

em p

elo

men

os 1

1 AC

.

Doc

umen

to

sobr

e ne

-ce

ssid

ades

de

ape

tre-

cham

ento

.

Pe

lo

men

os 5

%

das

AC

apet

rech

a-da

s

Pelo

m

enos

15

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC a

petre

-ch

adas


No

Acçõ

esIn

dica

dore

sM

eios

de

verifi

caçã

oAn

o de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B4.5

Esta

bele

cer

norm

as e

pr

oced

i-m

ento

s de

aj

uram

en-

taçã

o de

fis

cais

do

Esta

do e

do

sec

tor

priv

ado.

Nor

mas

e

proc

edi-

men

tos

de

ajur

amen

-ta

ção

de

fisca

is d

o Es

tado

e

do s

ecto

r pr

ivad

o

Doc

umen

to

sobr

e no

r-m

as e

pro

-ce

dim

ento

s de

aju

ra-

men

taçã

o de

fisc

ais

do E

stad

o e

do s

ecto

r pr

ivad

o.

Nor

mas

e

proc

edi-

men

tos

de

ajur

amen

-ta

ção

de

fisca

is d

o Es

tado

e

do s

ecto

r pr

ivad

o ap

rova

-da

s.

B4.6

Esta

bele

cer

mec

an-

ism

os d

e pa

rcer

ias

e de

coo

rde-

naçã

o co

m

outro

s in

ter-

veni

ente

s na

fisc

ali-

zaçã

o.

Mec

an-

ism

os d

e pa

rcer

ias

e co

orde

-na

ção

com

ou

tros

inte

r-ve

nien

tes

na fi

scal

i-za

ção

Doc

umen

to

que

defin

e m

ecan

-is

mos

, pa

rcer

ias

e co

orde

-na

ção

com

ou

tros

inte

r-ve

nien

tes

na fi

scal

i-za

ção.

Mec

an-

ism

os d

e pa

rcer

ias

e co

orde

-na

ção

com

ou

tros

inte

rven

i-en

tes

na

fisca

li-za

ção

elab

orad

o ap

rova

do

e em

im

plem

en-

taçã

o

B4.7

Estu

dar

mec

an-

ism

os

de te

rci-

ariz

ação

da

fisca

lizaç

ão

nas

AC.

Terc

i-ar

izaç

ão d

a fis

caliz

ação

Doc

umen

to

sobr

e m

ecan

-is

mos

de

terc

i-ar

izaç

ão d

a fis

caliz

ação

na

s AC

el

abor

ado

e em

impl

e-m

enta

ção.

Rea

lizad

o es

tudo

so

bre

ter-

ciar

izaç

ão


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

5 C

riada

s, a

petre

chad

as e

ope

raci

onal

izad

as e

quip

as e

spec

ializ

adas

no

com

bate

à e

xplo

raçã

o in

devi

da d

e es

péci

es d

e floraedafauna,incluindoacaçafurtivaemineraçãoilegal;

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B5

.1Pr

epar

ar e

stra

tégi

a de

co

mba

te a

caç

a fu

rtiva

, ex

plor

ação

ileg

al d

e es

péci

es d

e flo

ra e

min

-er

ação

ileg

al n

as A

C.

Estra

tégi

a de

com

bate

a

caça

furti

va n

as A

C.

Doc

umen

to d

e es

traté

-gi

a de

com

bate

a c

aça

furti

va.

Apro

vado

o

docu

men

to

de e

stra

tégi

a de

com

bate

a

caça

furti

va.

B5.2

Trei

nar e

ape

trech

ar

fisca

is n

a in

telig

ênci

a e

com

bate

a c

aça

furti

va.

Trei

nam

ento

de

fisca

is

em p

reve

nção

, in-

telig

ênci

a e

com

bate

a

caça

furti

va

Doc

umen

to d

e tre

ina-

men

to

Pelo

men

os

25%

dos

fis-

cais

trei

nado

s.

Pelo

men

os

50%

dos

fis-

cais

trei

nado

s.

Pelo

men

os

25%

dos

fis-

cais

trei

nado

s.

B5.3

Trei

nar fi

scai

s na

in

telig

ênci

a no

com

-ba

te a

o ab

ate

ilega

l de

espé

cies

flor

esta

is e

m

iner

ação

ileg

al

Equi

pas

oper

acio

nais

de

com

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a c

aça

furti

va

Doc

umen

to d

e ap

etre

-ch

amen

to e

ope

raci

on-

aliz

ação

Pelo

men

os

30%

das

AC

ap

etre

chad

as

e op

erac

iona

is

Pelo

men

os

30%

das

AC

ap

etre

chad

as

e op

erac

iona

is

Pelo

men

os

40%

das

AC

ap

etre

chad

as

e op

erac

iona

is

B5.4

Esta

bele

cer m

ecan

is-

mos

de

coor

dena

ção

oper

ativ

a (p

reve

nção

e

inte

ligên

cia)

com

out

ras

agên

cias

e p

arce

iros

no

com

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a c

aça

furti

va

(Pol

icia

, Pro

cura

doria

, O

NG

s, S

ecto

r priv

ado

e co

mun

idad

es lo

cais

).

Doc

umen

to s

obre

o

mec

anis

mo

de c

o-or

dena

ção

com

out

ras

agên

cias

e p

arce

iros

no

com

bate

a c

aça

furti

va

apro

vado

e e

m im

ple-

men

taçã

o.

Doc

umen

to s

obre

o

mec

anis

mo

de c

o-or

dena

ção

com

out

ras

agên

cias

e p

arce

iros

no

com

bate

a c

aça

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va

Doc

umen

to

apro

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B5.5

Cria

r um

ban

co d

e da

dos

dest

inad

o a

mon

itoriz

ação

de

toda

s as

acç

ões

de fi

scal

i-za

ção.

Mon

itoriz

ação

da

caça

fu

rtiva

nas

AC

.Ba

nco

de d

ados

To

das

as A

C

com

ban

co d

e da

dos.


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

6 Criadas,apetrechadaseoperacionalizadasequipasespecializadasnagestãodoConflitoHom

emFaunaBravia

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e verifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia99

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B6.1

Rev

er e

im

plem

enta

r a

estra

tégi

a de

ges

tão

do c

onfli

to

Hom

em

faun

a br

avia

na

s AC

.

Estra

tégi

a de

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do c

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to

Hom

em-

faun

a br

avia

na

s AC

ap

rova

da.

Estra

tégi

a de

co

nflito

Estra

tégi

a ap

rova

da.

B6.2

Rea

lizar

In

vent

ário

e

mon

itori-

zaçã

o de

fa

una.

Mon

itori-

zaçã

o de

fa

una

brav

ia

Rel

atór

ios

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC c

om

prog

ram

a de

mon

i-to

rizaç

ão

em im

ple-

men

taçã

o

Pelo

m

enos

70

% d

as

AC c

om

prog

ram

a de

mon

i-to

rizaç

ão

em im

ple-

men

taçã

o

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

prog

ram

a de

mon

i-to

rizaç

ão

em im

ple-

men

taçã

o

B6.3

Rea

lizar

o

zone

amen

to

e m

apea

-m

ento

de

rota

s de

m

igra

ção

de

faun

a.

Pelo

men

os

11 A

C c

om

zone

amen

to

e m

apea

-m

ento

de

rota

s de

m

igra

ção

de

faun

a re

ali-

zado

s.

Rel

atór

ios

Pe

lo

men

os

10%

das

AC

com

ro

tas

map

eada

s

Pelo

m

enos

50

% d

as

AC c

om

rota

s m

apea

das

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

rota

s m

apea

das

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC c

om

rota

s m

apea

das

B6.4

Sens

ibiliz

ar

as c

omu-

nida

des,

fo

rmar

e tr

ei-

nar b

rigad

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com

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rias

de g

estã

o do

con

flito

H

omem

- fau

-na

bra

via.

Sens

ibili-

zaçã

o da

s co

mun

idad

es

loca

is e

tre

ino

de

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adas

co

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itária

s de

ges

tão

do c

onfli

to

Hom

em- f

au-

na b

ravi

a.

Rel

atór

ios

de s

ensi

bili-

zaçã

o e

de

trein

amen

to

Pe

lo

men

os

10%

das

AC

s co

m

com

u-ni

dade

s lo

cais

se

nsib

ili-za

das

e tre

inad

as

brig

adas

co

mun

i-tá

rias.


No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e verifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia99

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B6.5

Iden

tifi-

car p

roje

ctos

co

mun

itário

s ba

sead

os n

a co

nser

vaçã

o.

Proj

ecto

s co

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s ba

sead

os n

a co

nser

vaçã

o.

Rel

atór

ios

sobr

e in

icia

tivas

de

pro

ject

os

com

unitá

rio

Pelo

men

os

15%

das

AC

co

m in

icia

ti-va

s co

mun

i-tá

rias

Pelo

m

enos

50

% d

as

AC c

om

inic

iativ

as

com

uni-

tária

s

Pelo

m

enos

15

% d

as

AC c

om

inic

iativ

as

com

uni-

tária

s

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC c

om

inic

iativ

as

com

uni-

tária

s

Pelo

m

enos

10

% d

as

AC c

om

inic

iativ

as

com

uni-

tária

s

B6.6

Cria

r Fa-

zend

as d

o Br

avio

ao

redo

r das

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em

par

ce-

ria c

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s co

mun

idad

es

loca

is.

Faze

ndas

de

Brav

io c

omu-

nitá

rias

Rel

atór

ios

e es

tudo

s

Pe

lo

men

os

10%

das

AC

com

Fa

zend

as

do B

ravi

o,

ao re

dor

das

AC,

em p

arce

-ria

com

as

com

u-ni

dade

s lo

cais

a

sere

m

impl

emen

-ta

das.

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

Faze

ndas

do

bra

vio,

ao

redo

r da

s AC

, em

par

ce-

ria c

om a

s co

mu-

nida

des

loca

is a

se

rem

im

plem

en-

tada

s.

Pelo

m

enos

50

% d

as

AC c

om

Faze

ndas

do

bra

vio,

ao

redo

r da

s AC

, em

par

ce-

ria c

om a

s co

mu-

nida

des

loca

is,

a se

rem

im

plem

en-

tada

s.

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

Faze

ndas

do

bra

vio,

ao

redo

r da

s AC

, em

par

ce-

ria c

om a

s co

mu-

nida

des

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is a

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rem

im

plem

en-

tada

s.

B6.7

Esta

bele

cer

barre

iras

de

prot

ecçã

o do

pa

trim

ónio

da

s co

mu-

nida

des

em lo

cais

cr

ítico

s co

n-fli

to H

omem

Fa

una

Brav

ia.

Prot

ecçã

o do

pa

trim

ónio

da

s co

mun

i-da

des

em lo

-ca

is c

rític

os

Rel

atór

ios

Pelo

m

enos

10

% A

Cs

com

bar

-re

iras

de

veda

ção

Pelo

m

enos

20

% A

C

com

bar

-re

iras

de

veda

ção

Pelo

m

enos

20

%

AC c

om

barre

i-ra

s de

ve

daçã

o

Pelo

m

enos

20

%

AC c

om

barre

i-ra

s de

ve

daçã

o

Pelo

m

enos

20

%

AC c

om

barre

i-ra

s de

ve

daçã

o

Pelo

m

enos

10

%

AC c

om

barre

i-ra

s de

ve

daçã

o

B6.8

Cria

r ins

tru-

men

to q

ue

orie

nta

o re

asse

nta-

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to d

as

com

unid

ades

na

s AC

.

Rea

ssen

ta-

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to d

as

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unid

ades

na

s AC

.

Estra

tégi

a de

reas

sen-

tam

ento

nas

AC

Estra

té-

gia

de

reas

sen-

tam

ento

na

s AC

ap

rova

da

e em

im

plem

en-

taçã

o


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: B

7 Promovidaecapacitadaafiscalizaçãoparticipativa(fiscaisajuram

entadosefiscaiscom

unitários)

No

Acçõ

esIn

dica

dore

sM

eios

de

verifi

-ca

ção

Ano

de re

ferê

ncia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B7.1

Elab

orar

, div

ulga

r e

impl

emen

tar

esta

tuto

s e

man

-ua

is d

os fi

scai

s aj

uram

enta

dos

e co

mun

itário

s.

Esta

tuto

e

man

ual d

o fis

cal

com

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rio.

Doc

umen

tos

do

Esta

tuto

e d

o m

anua

l fisc

al

com

unitá

rio a

pro-

vado

s.

Ap

rova

ção

do d

ocum

ento

Div

ul-

gaçã

o em

pel

o m

enos

15

% d

as

ACs

Div

ul-

gaçã

o em

pel

o m

enos

35

% d

as

ACs

Div

ul-

gaçã

o em

pel

o m

enos

50

% d

as

ACs

B7.2

Trei

nar e

ca-

paci

tar fi

scai

s co

mun

itário

s pa

ra

a fis

caliz

ação

pa

rtici

pativ

a.

Fisc

aliz

ação

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rtici

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a.R

elat

ório

de

trein

-am

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de

fisca

is

com

unitá

rios

para

a

fisca

lizaç

ão

parti

cipa

tiva.

Pelo

m

enos

20

% d

as

ACs

a be

nefic

iar

de c

urso

s de

trei

na-

men

to

Pelo

m

enos

40

% d

as

ACs

a be

nefic

iar

de c

urso

s de

trei

na-

men

to

Pelo

m

enos

40

% d

as

ACs

a be

nefic

iar

de c

urso

s de

trei

na-

men

to

B7.3

Cria

r inc

entiv

os

e pa

rcer

ias

na

fisca

lizaç

ão p

ar-

ticip

ativ

a.

Ince

ntiv

os e

pa

rcer

ias

na

fisca

lizaç

ão

parti

cipa

tiva

a se

r im

plem

enta

do.

Rel

atór

io d

e in

cent

ivos

e

parc

eria

s na

fis

caliz

ação

par

-tic

ipat

iva.

Toda

s AC

a

ben-

efici

ar d

e in

cent

ivos

B7.4

Faze

r o a

com

-pa

nham

ento

e

mon

itora

r tra

-ba

lho

dos

fisca

is

ajur

amen

tado

s e

com

unitá

rios.

Mon

itoriz

ação

do

trab

alho

dos

fis

cais

com

uni-

tário

s.

Rel

atór

io d

e ac

ompa

nha-

men

to e

mon

itori-

zaçã

o do

trab

alho

do

s fis

cais

com

u-ni

tário

s em

pel

o m

enos

11

AC.

Toda

s AC

co

m p

ro-

cess

os d

e m

onito

ri-za

ção

a fu

ncio

nar


An

exo 1

.3 O

BJE

CTI

VO

EST

RA

TÉG

ICO

: EC

ON

ÓM

ICO

– F

INA

NC

EIR

O

Res

ulta

do e

stra

tégi

co: C

1 M

elho

rado

o a

mbi

ente

de

negó

cios

e d

e ac

olhi

men

to d

e tu

rista

s e

incr

emen

tado

o v

olum

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a qu

alid

ade

de tu

rism

o na

s A

C No

Acçõ

esIn

dica

dore

sM

eios

de

verifi

caçã

oAn

o de

refe

rênc

ia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24C

1.1

Prom

over

, fac

ilitar

e in

cent

ivar

in

vest

imen

tos

públ

icos

e p

rivad

os

e fó

runs

de

diál

ogo

nas

AC c

om

alto

pot

enci

al tu

rístic

o.

Mar

ketin

g da

s AC

Estra

tégi

a de

Mar

ketin

g da

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Estra

tégi

a de

mar

ket-

ing

das

AC

apro

vada

e

em im

ple-

men

taçã

o

C1.

2M

elho

rar o

mar

ketin

g do

turis

mo

nas

AC, d

entro

e fo

ra d

o pa

ís

C1.

3Ar

ticul

ar c

om e

stru

tura

s re

leva

ntes

(M

inis

tério

da

Cul

tura

e T

uris

mo,

M

INT,

AT,

Min

isté

rio d

os T

rans

-po

rtes

e C

omun

icaç

ões,

Gov

erno

s Pr

ovin

ciai

s e

Dis

trita

is e

tc.)

para

m

elho

rar o

am

bien

te d

e ac

olhi

-m

ento

de

turis

tas

no p

aís

e na

s AC

em

par

ticul

ar

Ambi

ente

de

acol

him

ento

de

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-ta

s na

AC

.R

elat

ório

s so

bre

enco

ntro

s re

aliz

ados

Toda

s AC

en

volv

idas

Toda

s AC

en

volv

idas

C1.

4Pr

omov

er a

par

ticip

ação

das

co-

mun

idad

es lo

cais

nas

act

ivid

ades

de

turis

mo,

nas

AC

;

Com

unid

ades

a p

artic

ipar

em n

as

activ

idad

es d

e tu

rism

oR

elat

ório

da

parti

cipa

ção

activ

a da

s co

mun

idad

es

nas

activ

idad

es d

e tu

rism

o

Toda

s AC

en

volv

idas

Toda

s AC

en

volv

idas

C1.

5Pr

omov

er o

turis

mo

cont

empl

ativ

o e

cine

gétic

oTu

rism

o de

con

tem

plaç

ão e

cin

e-gé

tico.

Rel

atór

ios

Toda

s AC

en

volv

idas

Toda

s AC

en

volv

idas

C1.

6Pr

omov

er a

caç

a e

pesc

a de

spor

-tiv

as e

mer

gulh

o re

crea

tivo

nas

AC.

Caç

a e

pesc

a de

spor

tiva,

mer

-gu

lho

recr

eativ

o Es

traté

gia

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gula

men

tos

de c

aça

e pe

sca

desp

or-

tiva,

mer

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o co

m S

CU

BA

e “s

nork

ellin

g”

Doc

umen

to

apro

vado

e

em im

ple-

men

taçã

o


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: C

2 A

umen

tada

s as

rece

itas

e a

cont

ribui

ção

do O

rçam

ento

do

Est

ado

nas

AC

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e verifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

2.1

Iden

tifica

r e

dive

rsifi

-ca

r fo

ntes

de

rece

itas

para

ca

da A

C.

Rec

eita

s da

s AC

.R

elat

ório

s e

estu

dos

Toda

s as

AC

com

po

tenc

iais

font

es d

e re

ceita

s id

entifi

cada

s.

C2.

2Ar

ticul

ar a

in

trodu

ção

de

tarif

as

de s

ervi

ços

ambi

enta

is.

Tarif

as n

as

ACR

egul

a-m

ento

sob

re

aplic

ação

de

tarif

as

To

das

AC

a ap

licar

-em

tarif

as

em fu

nção

da

s su

as

espe

cific

i-da

des

C2.

3D

esen

volv

er

Plan

os d

e ne

góci

os p

ara

cada

um

a da

s AC

.

Plan

os d

e N

egóc

ios

Rel

atór

ios

de P

lano

s de

N

egóc

ios

Pelo

men

os 1

0% d

as

AC c

om n

ovos

pla

nos

de n

egóc

ios

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

novo

s pl

anos

de

negó

cios

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

novo

s pl

anos

de

negó

cios

Pelo

m

enos

30

% d

as

AC c

om

novo

s pl

anos

de

negó

cios

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

novo

s pl

anos

de

negó

cios

C2.

4D

esen

volv

er

proj

ecto

s de

red

ução

de

em

issã

o de

gas

es d

e es

tufa

(por

ex

empl

o R

EDD

+) p

ara

anga

riaçã

o de

fu

ndos

par

a as

AC

.

Proj

ecto

s R

EDD

+R

elat

ório

s e

estu

dos

Pe

lo

men

os 1

pr

ojec

to

RED

D+

em im

ple-

men

taçã

o

Pelo

m

enos

2

proj

ecto

R

EDD

+ em

impl

e-m

enta

ção

ACAC

ACAC

AC


No

Acç

ões

Indi

cado

res

Mei

os d

e verifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

2.5

Mel

hora

r o

sist

ema

de

cole

cta

de

info

rmaç

ão

esta

tístic

a do

tu

rism

o na

s AC

e u

sar a

in

form

ação

na

ges

tão

e pl

anifi

caçã

o da

AN

AC e

da

s AC

no

gera

l

Sist

ema

de

cole

cta

Rel

atór

ios

sobr

e es

-ta

tístic

as d

o tu

rism

o

Toda

s AC

us

ando

o

novo

si

stem

a de

col

ecta

de

info

r-m

ação

es

tatís

tica

do tu

rism

o

C2.

6M

elho

rar o

si

stem

a de

co

lect

a de

re

ceita

s.

Rec

eita

s da

s AC

.R

elat

ório

so-

bre

rece

itas

Pe

lo

men

os

10%

das

AC

com

re

ceita

s in

crem

en-

tada

s

Pelo

m

enos

30

% d

as

AC c

om

rece

itas

incr

emen

-ta

das

Pelo

m

enos

30

% d

as

AC c

om

rece

itas

incr

emen

-ta

das

Pelo

m

enos

20

% d

as

AC c

om

rece

itas

incr

emen

-ta

das

ACAC

ACAC

ACAC

ACAC

ACAC

ACC

2.8

Asse

gura

r a

cont

ribui

ção

do O

rçam

ento

do

Es-

tado

, em

pel

o m

enos

1/3

do

orça

men

to

tota

l das

AC

Orç

amen

to d

o Es

tado

par

a AC

Dot

ação

O

rçam

enta

l


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: C

3.C

riado

s e

oper

acio

naliz

ados

mec

anis

mos

de

anga

riar f

undo

s pa

ra in

vest

ir na

s A

C

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

cação

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

3.1

Cria

r um

fóru

m d

e co

nsul

ta e

arti

cula

ção

de A

C.

Fóru

m d

a AC

.R

elat

ório

sFó

rum

cri-

ado

e em

fu

ncio

na-

men

to.

C3.

2C

riar e

ope

raci

onal

izar

a

níve

l da

ANAC

e A

C

o se

ctor

de

anga

riaçã

o de

fund

os p

ara

a co

n-se

rvaç

ão d

a bi

odiv

ersi

-da

de e

m M

oçam

biqu

e.

Anga

riaçã

o de

fund

os

Rel

atór

ios

Esta

bel-

ecim

ento

do

sec

tor

AC

ACAC

ACAC

ACAC

ACAC

ACC

3.3

Esta

bele

cer M

oU e

ntre

AN

AC e

BIO

FUN

D,

defin

indo

áre

as d

e ac

-tu

ação

de

cada

um

a na

an

garia

ção

de fu

ndos

pa

ra a

con

serv

ação

da

biod

iver

sida

de

Esta

bele

cido

o M

oUR

elat

ório

s


An

exo 1

.4

OB

JEC

TIV

O E

STR

ATÉ

GIC

O:

DES

ENV

OLV

IMEN

TO C

OM

UN

ITÁ

RIO

Res

ulta

do e

stra

tégi

co: D

1 C

omun

idad

es lo

cais

org

aniz

adas

e p

artic

ipan

do a

ctiv

amen

te e

m a

ctiv

idad

es d

e co

nser

vaçã

o da

bio

dive

rsid

ade

nas

AC

No

Acçõ

esIn

dica

dore

sM

eios

de

verifi

-ca

ção

Ano

de re

ferê

ncia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

1Ap

oiar

a c

riaçã

o,

lega

lizaç

ão,

capa

cita

ção

e de

-se

nvol

vim

ento

de

CG

C e

de

outra

s O

OC

B e

gara

ntir

a su

a pa

rtici

paçã

o na

ela

bora

ção

e im

plem

enta

ção

de

plan

os d

e m

anei

o da

s AC

.

CG

C e

OC

B or

gani

zada

s e

activ

as n

as A

C

Doc

umen

taçã

o e

rela

tório

s so

bre

as O

rgan

izaç

ões

Com

unitá

rias

de

Base

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

20%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

to

Em p

elo

men

os

10%

da

s AC

, as

OC

B es

tarã

o es

tabe

l-ec

idas

e

em

func

ion-

amen

toD

1.2

Elab

orar

dire

ctriz

-es

(boa

s pr

atic

as)

para

for

maç

ão,

capa

cita

ção

e ap

oio

ao fu

ncio

na-

men

to d

os C

GC

e

das

OO

CB,

Dire

ctriz

es p

ara

a fo

rmaç

ão, c

apac

i-ta

ção

e ap

oio

às

OC

B.

Doc

umen

to s

obre

di

rect

rizes

D

ocu-

men

to

apro

-va

do

D1.

3Fa

cilit

ar a

can

ali-

zaçã

o do

s 20

%

das

rece

itas

das

AC e

out

ros

ben

-ef

ício

s às

com

uni-

dade

s lo

cais

.

Bene

fício

s da

ge

stão

co

parti

ci-

pativ

a.

Rel

atór

ios

de

cana

lizaç

ão.

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

in-

ua e

m

toda

s AC

D1.

4Pr

omov

er p

arce

-ria

s co

m O

NG

e

doad

ores

par

a ap

oiar

as

OO

CB

nas

AC.

Org

aniz

açõe

s C

omun

itária

s de

Ba

se

Rel

atór

ios

de

mon

itoriz

ação

dos

O

CBs

.

M

oni-

tori-

zaçã

o co

ntín

ua

em to

-da

s AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

ínua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

inua

em

to-

das

AC

Mon

i-to

ri-za

ção

cont

in-

ua e

m

toda

s AC


No

Acçõ

esIn

dica

dore

sM

eios

de

verifi

-ca

ção

Ano

de re

ferê

ncia

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

5El

abor

ar e

impl

e-m

enta

r a e

stra

té-

gia

de g

estã

o do

co

nflito

Hom

em

- fau

na b

ravi

a.

Ges

tão

do c

onfli

to

Hom

em fa

una

brav

ia

Estra

tégi

a de

ge

stão

do

confl

ito

Hom

em fa

una

brav

ia a

prov

ada

ACAC

ACAC

ACAC

ACD

167

Rea

ssen

tar a

s co

mun

idad

es

afec

tada

s pe

las

activ

idad

es d

as

AC

Agre

gado

s fa

mil-

iare

sR

elat

ório

do

proc

esso

de

reas

-se

ntam

ento

Pel

o m

enos

30

0 fa

míli

as

reas

-se

nta-

das

Pelo

m

enos

50

0 fa

míli

as

reas

-se

nta-

das

P

elo

men

os

1000

fa

míli

as

reas

-se

nta-

das

D1.

7Se

nsib

ilizar

fo

rmar

, tre

inar

e

equi

par b

rigad

as

com

unitá

rias

de

gest

ão d

e co

nflito

H

omem

-faun

a br

avia

Brig

adas

com

uni-

tária

s D

ocum

ento

s de

pr

ocur

emen

t.

Rel

atór

ios

das

activ

idad

es d

e se

nsib

ilizaç

ão,

trein

amen

to.

Pelo

s m

enos

50

%

das

AC

envo

lvi-

das

Toda

s as

AC

.


Res

ulta

do e

stra

tégi

co: D

2 P

rom

ovid

a a

parti

cipa

ção

das

com

unid

ades

loca

is e

m a

ctiv

idad

es s

uste

ntáv

eis

e ge

raçã

o de

rend

a

No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

-ca

ção

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24D

2.1

Prep

arar

Man

ual

de F

orm

ação

em

ho

spita

lidad

e e

boas

prá

ticas

de

con

serv

ação

na

com

unid

ade

(cap

italiz

ar

conh

ecim

ento

s e

prat

icas

loca

is);

Man

ual d

e fo

r-m

ação

Man

ual d

e Fo

rmaç

ão e

m

hosp

italid

ade

e bo

as p

rátic

as d

e co

nser

vaçã

o de

re

curs

os n

atur

ais

na c

omun

idad

e.

Toda

s as

AC

a

impl

e-m

en-

tar o

M

anua

l

D2.

2C

riar c

ampo

s de

de

mos

traçã

o de

bo

as p

rátic

as.

Cam

po d

e de

mon

stra

ção

de

boas

prá

ticas

.

Rel

atór

io

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

stra

ção

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

stra

ção

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

stra

ção

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

stra

ção

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

mpo

s de

de-

mon

s-ta

ção

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

staç

ão

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

staç

ão

Pelo

m

enos

20

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

staç

ão

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

staç

ão

D2.

3Pr

omov

er n

a co

-m

unid

ade

cur

sos

de fo

rmaç

ão e

m

hosp

italid

ade

e bo

as p

rátic

as d

e co

nser

vaçã

o

Pelo

men

os 2

5%

dos

técn

icos

das

AC

form

ados

em

bo

as p

rátic

as d

e co

nser

vaçã

o na

co

mun

idad

e.

Rel

atór

io d

e fo

rmaç

ão

D2.

4In

cent

ivar

e

apoi

ar in

icia

tivas

de

boa

s pr

átic

as

na c

omun

idad

e

Inic

iativ

as d

e bo

as p

rátic

as

Rel

atór

io d

e bo

as p

rátic

as e

m

pelo

men

os 1

1 AC

To

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

ACTo

das

AC


No

Acç

ões

Indi

cado

res

Meiosdeverifi

-ca

ção

Ano

de

refe

rênc

ia20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24D

2.5

Prom

over

a fo

r-m

ação

e c

apac

i-ta

ção

de g

rupo

s de

inte

ress

e co

m h

abilid

ades

pa

ra d

esen

volv

er

negó

cios

.

Gru

pos

de in

ter-

esse

form

ados

Rel

atór

io

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

Toda

s AC

ACAC

ACAC

ACAC

ACAC

ACD

2.6

Apoi

ar p

roje

ctos

co

mun

itário

s e

de

gera

ção

de re

nda

(eco

turis

mo,

ex-

plor

ação

sus

ten-

táve

l e p

roce

ssa-

men

to d

e PF

NM

, ag

ricul

tura

de

cons

erva

ção

pesc

a, a

rte-

sana

to, c

ultu

ra

loca

l, un

idad

es

de p

rovi

men

to d

e se

rviç

os à

s AC

e

turis

mo

em g

eral

, re

para

ção

de e

s-tra

das

e in

fraes

-tru

tura

s et

c.).

Proj

ecto

s de

ge

raçã

o de

rend

i-m

ento

s

Rel

atór

io

Pelo

m

enos

20

%

das

AC

com

ini-

ciat

ivas

de

apo

io

com

uni-

tário

Pelo

m

enos

25

%

das

AC

com

ini-

ciat

ivas

de

apo

io

com

uni-

tário

Pelo

m

enos

25

%

das

AC

com

ini-

ciat

ivas

de

apo

io

com

uni-

tário

Pelo

m

enos

30

%

das

AC

com

ini-

ciat

ivas

de

apo

io

com

uni-

tário

D2.

7Es

tabe

leci

men

to

de p

roje

ctos

co

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Strategic Plan FOR THE NATIONAL ADMINISTRATION OF CONSERVATION AREAS

2015-2024

2015 - 2024Strategic Plan FORTHENATIONALADMINISTRATIONOFCONSERVATIONAREAS 73

EXECUTIVE SUMMARY

ANAC’s Strategic Plan (SP) has been designed to guide national and international efforts on biodiversity conservation, which can be achieved through full performance of the existing potential in the CAs of Mozambique. The SP materializes the objectives outlined in the Constitution of the Republic of Mozambique and in the Conservation Policy and its Implementation Strategy, organizing itself around four strategic objectives, namely: (i) Institutional Development; (ii) Biodiversity Conservation; (iii) Financial and Economic Sustainability, and; (iv) Community Development. There are Expected Results for each Strategic Objective.

This Strategic Plan (SP) is an instrument that will guideANAC, over the next 10 years, on the managing and developing the CAs throughout the country, affirming and consolidating its role, not only in Mozambique but all over the Southern Africa region, at the SADC level in particular. For the success of this Strategic Plan value is given to the participation of other State sectors (Ministry of Land, Environment and Rural Development; Ministry of Sea, Interior Waters and Fisheries; Ministry of Agriculture and Food security; Ministry of the Interior; Ministry of National Defense). It is also important to highlight the role of its natural partners such as BIOFUND (Public Interest Foundation), local communities and their Community Based Organizations (CBOs), the Private Sector, Cooperation Partners, Higher Education and Research Institutions,Non-governmental Organizations (NGOs) and the civil society in general.

The Strategic Plan indicates that its dissemination and appropriation by ANAC and by the CAs is the condition for its full execution and it defines the way in which this appropriation should be made. The Strategic Plan then outlines the responsibilities of ANAC and CAs’s management in the implementation, monitoring and evaluation of the Strategic Plan. Materialization of the Strategic Plan will be made through annual operative plans from each organic unit, based on its competences and assignments. During the planning process, each ANAC organic unit should set its activities according to the strategic objectives, actions and results set in this Strategic Plan so that, at the end of the plan, it can be possible to make an evaluation and a general balance of the performance. Participation of the communities living inside and around the CA has been given an important role in this ANAC’s SP which is granted to them by the law in force.

Almost in all CAs in the country there are people living within and around conservation areas. In this SP, local communities are the main stakeholders who should be considered during the planning, execution, management and sharing of the benefits resulting from the exploitation of the natural resources in the CAs. With a conscious and active participation of the population, it is expected that harmful and illegal exploitation of the resources will be discouraged and stopped.

Monitoring of the CAs is granted special attention in this SP where it is indicated that the 700 rangers under ANACs direct control and the 370 rangers allocated by the private sector exploring the Wildlife Concession Areas are not enough and not well equipped and, in general terms, are not well trained and lack professional motivation. The SP has a number of correction actions, from reviewing the rangers’ status, recruitment process, provide refresher training for rangers, and equip them with transportation and communication equipment and also to outsource monitoring activities in the CAs.

The SP focuses with precision and detail on the current and potential origin of ANAC’s and CAs’ financial resources. It provides the rationale and recommends partnerships with partners outside the State as a way to improve the economy and the finances to make Biodiversity Conservation possible as ANAC’s ultimate

2015 - 2024Strategic Plan FORTHENATIONALADMINISTRATIONOFCONSERVATIONAREAS74

objective. The evaluation of tourism in Mozambique, a source that is expected to be fundamental in revenue collection to be plough back towards support of Biodiversity Conservation, is still very far from its potential. This fact is a major concern for the State and for the sector itself, as they look for the roots of the problem and try to revert the current situation. Due to the fact that conservation areas are seen as a way to attract tourists into Mozambique, the recovery of these potential relies on the availability of service infrastructures to support the tourism industry, development of tourism products based on the CAs and the possibilities to maintain integrity and quality of the CAs. This implies their integrated management and the creation of synergies with the private sector, combined with business capacities and competences within the country while at the same time Biodiversity Conservation is ensured.

In order to generate funds from the market opportunities, the CAs should clearly chose the most appropriate way for each moment and situation. Available options include create, review, increase, reduce, capture: (i) entrance fees for the CAs; (ii) usage fees; (iii) concession or rental fees; (iv) revenues from commercial activities by the CAs themselves; (v) donations and (vi) other sources of funds, at internal and external levels. The value and the possibilities to use each of these mechanisms will depend on factors such as: (i) the scale or the dimension of tourism in the CAs; (ii) the place where tourism activity is developed in the CA; (ii) access points and (iv) the form of interaction between the CAs and the local communities and other agents, economic and social. Monitoring and evaluation will be done on a time to time basis during the 10 years of implementation of the SP. The following indicators will be used: (i) results, for instance, number of percentage of CA re-dimensioned or communities resettled; (ii) resource, which is the case of the investment budget percentage approved and allocated to the CAs and (iii) processes, which for instance refer to the existence of an approved regulation on financial management disseminated and in full implementation at ANAC and in the CAs.

The main milestones of the Strategic Plan are three: (i) 2015 – the first year of implementation of the Strategic Plan, which reflects the current situation and the starting point of the indicator; (iii) 2019 – mid-term, the moment of review of the plan. This is the year for the first general evaluation of implementation of the Strategic Plan, with the aim of: (i) verifying the extent to which the indicators are being achieved and (ii) identify possible constraints to the achievement of the objectives, for correction and mitigation during the second half of the Strategic Plan’s validity period and (iii) 2024, the last year of the Strategic Plan, which is the time for the final evaluation and drafting of the new Strategic Plan.

As a conclusion, the successful implementation of this strategic plan will turn ANAC into a national, regional and global reference entity in biodiversity conservation, which uses modern and innovative management methods in its CAs and which works with other stakeholders in tourism sustainable development in conservation areas in Mozambique.


EXECUTIVE SUMMARY 73

LIST OF ACRONYMS AND ABBREVIATIONS 77

1. INTRODUCTION 79

2. CURRENT SITUATION IN CONSERVATION AREAS 81

2.1 Background 81

2.2 Political and Legal Context 83

2.3 Institutional Context 85

2.4 Local Communities in Conservation Areas 85

2.5 Monitoring and Poaching 86

2.6 Summary of the Current Situation (SWOT and PEST analysis) 87

3 DEVELOPMENT STRATEGY 91

3.1 Background 91

3.2 SP General Objective 91

3.3 Strategic Objectives 92

3.3.1 Institutional Development 92

3.3.2 Biodiversity Conservation 93

3.3.3 Economics and Finances 93

3.3.4 Community Development 94

3.4 EXPECTED RESULTS 94

3.4.1 Results and Strategic Actions of Institutional Development: 94

3.4.2 Results and Strategic Actions for Biodiversity Conservation 96

3.4.3 Results and Strategic Actions of the Economic – Financial Objective: 98

3.4.4. Results and Strategic Actions of Community Development: 99

4. IMPLEMENTATION MECHANISMS 103

4.1 The Role of the Stakeholders 103

4.1.1 MITADER 103

4.1.2 Other State Institutions 103

4.1.3 ANAC 104

4.1.4 BIOFUND 104


4.1.5 Conservation Areas 104

4.1.6 Local Communities and Community Based Organizations 105

4.1.7 Private Sector 105

4.1.8 Cooperation Partners 105

4.1.9 Higher Education and Research Institutions 106

4.1.10 NGOs and the Civil Society 106

5. MANAGEMENT MODELS FOR THE CAs 107

5.1 Management by the State 107

5.2 Management through Public – Private Partnerships (PPP) 107

5.3 Management by the Private Sector and NGOs 108

5.4 Community Management 108

5.5 Monitoring and Evaluation 109

6. INDICATIVE BUDGET 111

7. BIBLIOGRAPHY 113


LIST OF ACRONYMS AND ABBREVIATIONS

AC/CA Áreas de Conservação/ Conservation AreasANAC Administração Nacional das Áreas de Conservação/ National Administration of

Conservation AreasACTF Áreas de Conservação Transfronteiriças / Transfrontier Conservation AreasAWF Fundação Africana para a Vida Selvagem /African Wildlife FoundationBIOFUND Fundação para a Conservação da Biodiversidade/ Biodiversity Conservation FundCDB Convenção sobre Diversidade Biológica/ Convention on Biological Diversity CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas / Convention on International Trade of Endangered SpeciesFDA Fundo de Desenvolvimento Agrário/ Agricultural Development FundFNI Fundo Nacional de Investigação/ National Investigation FundFUNAE Fundo Nacional de Energia/ National Energy FundGEF Global Environmental FacilityCGC Comité de Gestão Comunitário/ Community Management Committee IES Instituições de Ensino Superior/ Higher Education Institutions ha HectaresIT Tecnologias de Informação/ Information Technology km² Quilómetros quadrados/ Square Kilometers MINT Ministério do Interior/ Ministry of the Interior MASA Ministério de Agricultura e Segurança Alimentar/ Ministry of Agriculture and Food SecurityMITADER Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural/ Ministry of Land, Environment and Rural Development MDN Ministério de Defesa Nacional/ Ministry of National Defense MoU Memuradum de Entendimento/ Memorandum of Understanding Mts MeticaisPE Plano Estratégico/ Strategic Plan PPF Peace Park FundationPNG Parque Nacional de Gorongosa/ Gorongosa National ParkPNQ Parque Nacional das Quirimbas/ Quirimbas National Park PNL Parque Nacional do Limpopo/ Limpopo National ParkPNB Parque Nacional do Banhine/ Banhine National Park PFNM Produtos Florestais Não Madereiros/ Non wood forestry products OCB/CBO Organização Comunitária de Base/ Community Based Organization ONG/NGO Organização Não Governamental/ Non-Governmental Organization OE Orçamento do Estado/ State Budget SADC Comunidade de Desenvolvimento da África Austral /Southern Africa Development Community REM Reserva Especial de Maputo/ Maputo Special ReserveREDD+ Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de florestas/ Emissions’ Reduction through Deforestation and Forestry Degradation ToR Termos de Referência / Terms of Reference UNFCCC Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima / United Nations Framework Convention on Climate Change USD/US$ Dólares Americanos/ US Dollars


VISION

Be a national reference entity for Biodiversity Management and sustainable development of conservation areas.

MISSION:

Organize and develop a National Conservation Areas System and ensure the sustainable and participative use of biodiversity.


1. INTRODUCTION

Today, Mozambique is recognized as a country that has enough natural resources to get out of poverty, develop itself and grow from an economic point of view and reach out to the levels of the most prosperous countries on the African continent.

With regards to the object of National Conservation Areas’ Administration mission, it is important to note the existence of extensive areas of natural forest as well as marine resources along the 2.770 km of coastline characterized by a high biological diversity. About 10.000 species of plants and animals have been catalogued in the country. The number of species of plants is 5.743, of which 250 are endemic. Terrestrial wildlife that has been catalogued amounts to 4.271 species, including insects, birds, mammals and amphibious and research institutions are continuing to identify new species.

Conservation Areas (CAs) occupy about 18.57 million hectares, which corresponds to about 25% of the national territory and they include 7 national Parks, 9 National Reserves, 20 Controlled Hunting Areas “Coutadas”, 3 Community Conservation Areas and 50 Game Farms.

Given the importance that the CAs have, not only for biodiversity conservation but also for the country’s social and economic development and wellbeing of the Mozambican people, especially for the local communities in the rural areas, the Government has created, through Decree No. 11/2011 of May 25, revised and updated by Decree No. 9/2013 of April 10, the National Conservation Areas Administration (ANAC) to respond to the new dynamics and contribute for fund raising towards the self-sustainability of biodiversity conservation.

ANAC will face a number of challenges ahead, which need to be overcome in order to ensure sustainability of the CAs in the country. This Strategic Plan (SP) is an instrument that is going to boost ANAC in its development and consolidation in the country, in the region and in the world, as a national entity that manages, oversees and guides the CAs.

ANAC’s Strategic Plan presents a vision, a mission, the objectives and the strategic actions to be achieved in a short, mid and long term, for the CAs to meet the objectives for which they were created.

The SP has been drafted through a participative process, involving consultations with different stakeholders in the sector, namely, State authorities at a central, provincial and district levels, CA managers, the private sector, Non-governmental organizations (NGOs) and cooperation partners and it has taken into consideration national policy and legislation on poverty reduction, land, environment and other norms and procedures that are relevant for biodiversity conservation in the country.

Consideration was also given to the country’s commitments on biodiversity conservation, with focus on the Convention for Biological Diversity (CDB), the Convention on International Trade of Endangered Species (CITES), the Ramsar Convention, the United Nations’ Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) and the obligations arising from regional initiatives such as the SADC protocols on Forests, Wildlife Conservation and Monitoring.


2. CURRENT SITUATION IN CONSERVATION AREAS

2.1 Background As it is established under the Conservation Policy and its Implementation Strategy, conservation areas

in Mozambique are basically aimed at preserving national biodiversity and contribute for the economic growth and to erradicate poverty in the country.

Some CAs include a number of ecossystems namely terrestial, coastal and marine, for example the Maputo Special Reserve, the Bazaruto Archipelago National Park, the Quirimbas National Park and the Niassa Lake Reserve. This feature contributes for its high value from a biodiversity conservation point of view and makes them particularly attractive from a tourism point of vew.

Other conservation areas are located along the border with neighboring countries – the Limpopo National Park, the Magoé National Park, the Maputo Special Reserve, the Chimanimani National Reserve, the Niassa National Reserve and the Ponta D’Ouro Partial Marine Reserve. These conservation areas are integrated in regional initiatives of transfrontier conservation areas, which create and broaden cooperation opportunities in this area and it opens space for regional and international tourism development, with significant profts for the country.

However, the CAs are exposed to excessive human pressure, both in and out of the neighboring areas. This situation can be seen through illegal poaching of animals, illeghal mining, deforestation for agriculture, cutting of trees for firewood, building material and other wood-related and non wood-related forestry products. This pressure is made by the local communities who justify their actions for the need to survive.

This factor has led to the degradation and fragmentation of terrestrial and marine habitats as well as a severe reduction of wildlife, with focus on big mammals, which are tourist’s main attractions in conservation areas. The approaches and measures that have been adopted so far have had a limited impact, therefore, they haven’t reached conservation objectives nor the expectation of local communities.


Table 1: Map of Conservation Areas in Mozambique


The Conservation Law sets two major CA categories: full conservation areas, where human activity is limited and sustainable use conservation areas, where the presence and the integration of local communities in conservation objectives is allowed. Thus, the law opens space for ongoing resettlement programs to continue in the CA and at the same time if provides an opportunity for promotion and development of community conservation areas which can include other projects that can be beneficial for the local community.

Since mid 90s the Government of Mozambique, with support from cooperation partners, the private sector and NGOs, has been investing in the rehabilitation of infrastrructures, habitats, resettlement and recovery of species and wildlife populations, in most CAs of the country.

However, the current situation of the CAs is still faced with infrastructures and tourism support services that are little attractive to visitors and they also do not attract investors. Needed investments are huge and therefore they require strategic partnerships, donors, cooperation partners the private sector and local communities. ANAC’s self funding for the next years will be one of its major challenges.

State budgetary allocations, through the State Budget, support part of the money that is used for salaries and operational expenses. CAs revenues are insignificant compared to operational costs. For instance, in 2014, most of the resources (83%) used in CAs management came from donors and cooperation partners and the revenues from CAs only covered 17% of operational costs (financial plan for the CA system min Mozambique for 2015). Managament plans for most of the CAs are not in full implementation stage.

There is still no internal capacity to develop an applied research, although this is a fundamental instrument to define species, populations and habitat’s management measures and mainly, to revise and update management plans.

There is lack of technical staff and equipment in conservation areas, taking into accont the size and the complexity of the work that is to be done. Focus should also be given to monitoring, where the lack of rangers, their weak capacity and the absence of proper working tools (means of transport, communications, camping and accessories) cause poaching, wildfires and human-wildlife conflicts to prevail.

2.2 Political and Legal Context

The Constitution of the Republic of Mozambique sets that the State owns all natural resources inside the national territory. the Constitution sets that it is the State’s responsibility to create and define the conditions under which the citizens and all interested parties can have access to the natural resources. The Government can grant the right to access according to the objectives of the Mozambican State, as defined by the Constitution and the law in force.

The Government has been producing and adopting a series of political instruments for conservation of natural resources and biodiversity with focus on: (i) The Agricultural Policy which gives priority to the development of agricultural activities in order to achieve food security based on the sustaineble use of natural resources; (ii) The Land Policy which is aimed at consolidating populations’ righst on


the land and other natural resources, while promoting investment ad the sustainable and equitale use of these resources; (iii) the Environmental Policy which is aimed at ensuring that the environment and the natural resources maintain their funcional and productive capacity for the current and future generations.

The Policy on Forests and Wildlife and, more recently, the Policy on Conservation, are aimed at reinforcing trhe achievement of Mozambican State’s objectives with regards to natural resources. The Conservation Policy has been designed in a context of growing pressure over the natural resources as a result of the increase of economic activities and the demographic growth, with environmental impacts on the ecossistems and rare species. The Conservation Policy sets the secific guidelines for biodiversity conservation in order to ensure the survival of ecossystems, habitats, rare species under formation and endagered species.

The legislative and regulatory framework for the CAs in Mozambique is recent and inovative. The Conservation Law (Law Nr. 16/2014 of June 10) sets, among others: (i) a new classificatioon of protection areas, namely the full conservation areas and sustainable use conservation areas, which are divided into a number of categories based on the conservation value and the directives of use and management; (ii) institutional responsibilities and duties for the different categories of conservation areas; (iii) the rights of the communities living in and around these conservation areas, (iv) the creation of partnerhips between the Government and the private sector, the communities, the ONGs and other institutions interested in biodiversity conservation; (v) the funding mechanisms for conservation areas and; (vi) the distribution of financial benefits raised from the use of conservation areas, by the local communities that live inside and around these consercation areas.

The Conservation Law increases the penalties on illegal poaching, especially for endangered species. The Law introduces prison penalties between eight and twelve years for whoever kills, without a license, a protected species or practices illegal fishing, particularly with resort to explosives or toxic products. These penalties are applicable to those who cause fire and thus destroy, fully or partially, the forest, bush or grove. Citizens who perform illegal activities using firearms under illegal situations as well as mechanical traps shall be subject to penalties up to two years in prison.

Violation of the articles of the Convention on International Trade of Endagered Species of Wild Fauna and Flora (CITES), can also result in a fine up to one thousand national minimum wages.

Apart from the Conservation Law, it is important to mention other laws which, directly or indirectly, affect biodiversity conservation in Mozambique, namely: the Land Law (Law Nr. 19/97 of October 1); the Environment Law (Law Nr. 20/97 of October 1), the Law on Fishing (Law Nr. 3/90 of September 26), the Law on Forestes and Wildlife (Law Nr. 10/99 of July 7); and the Law on Tourism (Law Nr. 4/04 of June 17) and the respective regulations.

The legal framework on biodiversity protection and conservation has been set in the Republic of Mozambique. However, there are still factors with a negative impact such as the duplication and overlapping of competences among the different ministries and a weak interinstitutional coordination. Within the legal framework there are important regulatory instruments that are still missing for an efficient management of the CAs, which should be part of the Regulation on Conservation Law.


2.3 Institutional Context

The National Administration of Conservation Areas (ANAC) was launched by the Decree No. 11/2011 of May 25, as a State body that is responsible for the management of Conservation Areas. It is hoped that ANAC leads and guides planning, coordination and execution of biodiversity conservation actions in the country, together with all stakeholders in this area.

ANAC is under the process of consolidation and it still hasn’t established the CAs at the level of the regions in the country. ANAC is faced with lack of qualified personnel to perform its duties at a central and local levels. The situation is even worse in the conservation areas where there is still lack of human resources, equipment and funding.

This situation affects ANAC capacity to: (i) perform CA management duties with due diligence; (ii) design, implement and monitor strategic plans, business plans and management plans; (iii) apply the conservation legislation; and (iv) collect information on basic and financial management, to guide the decision making process.

By establishing a CA national network, the government assumes the responsibility to ensure that their protection, through the allocation of proper resources for investment and operational costs. However, the government only provides for 1/3 of the necessary funds and ANAC is responsible for the remaining 2/3 of the resources due to its nature of autonomy. Nevertheless, the reality under the current situation is that State’s contribution in the CAs is less than 1/3 and the capacity to raise funds is far from covering the growing demands. Donors and strategic partners have been important sources of funding for the CAs with the inconvenient that this situation may cause dependency and uncertainty on the future sustainability of these areas.

As a way to find a long term solution to solve sustainable, the Government, the international community and the civil society created the BIOFUN D in 2011 with the aim of collecting funds and develop innovative mechanisms to fund the CAs in the country on a long term basis.

2.4 Local Communities in Conservation Areas

Almost all CAs have populations living on them and that has direct and indirect impact on conservation. Currently there are about 270.000 people living inside conservation areas. With an exception of the Gilé National Reserve, with no people within its boundaries, only people living around it. On the other extreme there is the Quirimbas National Park, with 167.185 people. Most people living inside and around the CAs are those who were displaced by the war and others who, for some reason, ended up establishing themselves in CAs. Other communities have been included within the limits of the CA, when it was launched; that is the case of the Quirimbas National Park, which hosts the headquarters of the district and a few communities inside.

To survive, these communities entirely rely on natural resources: they practice itinerant agriculture, obtain animal protein (fish and game meat) that then need, they also get firewood, building materials and other forestry materials both wood related and non-wood-related (e.g.: medicinal plants) they breed cows and goats for own consumption and to sell and generate income.


The rapid demographic growth tends to increase the rhythm and volume of resources’ exploitation without any guarantee of replacement and, as a consequence, it undermines biodiversity conservation objectives.

The biggest threat derives from the growing phenomenon of economic activity between the rural areas and the closest urban centers. The current situation of deficient capacity to control and monitor by the State has been enabling the raise of illegal activities including poaching, cutting of valuable trees, uncontrolled wildfires and others.

Communities in the CAs are exposed to human-wildlife conflicts. Conflicts arise along the elephant corridors and along the rivers due to the competition for resources between humans and animals. Extensive agricultural areas are devastated by elephants and hippos along the rivers and lakes, worsening or threatening food security and the lives of the people in the community. For instance, in 2013 only, there were about 500 events of human-wildlife conflict, most of them caused by elephants. These events caused 30 deaths and 18 injuries.

Local communities are very important sources of information to be taken into account in planning, execution, management and sharing of benefits from the use of natural resources in the CAs. With the active and conscious of the population, it is hoped that harmful and illegal exploitation of the resources will be discouraged. The communities can therefore be allied in the conservation efforts and in the sustainable use of natural resources, as indicated in the national legislation.

2.5 Monitoring and Poaching

According to the Law 16/2014 of June 20, monitoring of conservation areas is done by State rangers, sworn-in rangers and community agents. Monitoring activities of conservation areas also include defense forces and the State security services.

All over the country, there are about 700 rangers in CAs under the direct management of ANAC. This number has proved to be insufficient for an efficient monitoring. The private sector contributes with a monitoring force of about 370 men distributed through the “Coutadas” and Game Farms. But, in general terms, these rangers are not well equipped and they have little training and no motivation to perform their duties.

The link between State institutions working in monitoring is weak. That has a reflection on the impunity of environmental crimes and on the increase of transnational poaching levels. Almost all over the country, there are few cases of trials and condemnation of national and foreign citizens for serious environmental crimes, namely killing of protected species or the use of prohibited materials.

Despite the fact that there is a border patrol along the Rovuma River, killing of elephants in the Niassa Reserve by specialized poachers serving international traffickers has been increasing sharply. Estimated made on the basis of aerial counting indicate that, in this reserve only, 756 elephants were killed in 2009 and 2.365 between 2009 and 2011.


There is also a situation whereby violators do not pay their fines in full. As a summary, the Ranger’s status (Ministry Diploma 128/2006 of July 12) is not being fully implemented and the mechanisms to channel revenues from fines, as set by the law, are not functioning efficiently.

2.6 Summary of the Current Situation (SWOT and PEST analysis)

SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) analysis and PEST (Political, Economic, Social and Technical) factors that directly or indirectly will influence ANAC’s performance over the next 10 years.

Table 1. ANAC’s SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) Analysis.

STRENGTHS WEAKNESSES• Unique ecosystems with a potential for

conservation and tourism;• Existence of several CAs in the country, namely

National Parks, Reserves, “Coutadas”, Game Farms Environmental Protection Areas and Community Conservation Areas;

• The institution of ANAC as an entity that is responsible for CA’s administration;

• A conservation policy and strategy• A conservation law; • A Foundation for Biodiversity Conservation

(BIOFUND); • Experience in community management of

resources; • Experience in wildlife based tourism; • Mechanisms to withhold revenues.

• ANAC is currently consolidating itself and it still has a weak administration and management capacity for the CAs due to the lack of qualified personnel, proper equipment and facilities;

• The lack of an efficient management prevents the development of the tourism industry which results in low revenues in the CAs;

• There are still missing regulations, norms and procedures for an effective management of the CAs

• The financial resources for the management of the CAs are scarce, compared to the demands;

• There is updating, dissemination and operationalization of management plans for the existing CAs;

• There is a weak inter-institutional coordination (MITADER, MASA, MINT, Tax Authority, etc.);

• The deficient monitoring is the cause for the high level of poaching as well as events related human-wildlife conflict in the CAs;

• There is a weak capacity to mobilize resident or neighboring communities for the development;

• There is a difficulty to channel the benefits (20% of the revenues) for local communities.


OPPORTUNITIES THREATS• State’s and society’s political willingness towards

biodiversity conservation; • Creation, requalification and re-dimensioning of

the CAs; • Interest of the private sector in investing in the

CAs; • Partners’ availability to support the CAs; • Creation of BIOFUND to mobilize more resources

in the efforts towards biodiversity conservation in the country;

• Increase on the level of revenues in the CAs; • Good cooperation willingness in biodiversity

conservation at a national, regional and global levels;

• Tourism promotion in the CAs; • Carbon credit generation opportunities in the

CAs; • Channeling of the 20% and other benefits for

local communities and mobilization for their involvement in biodiversity protection and conservation of the CAs;

• Employment opportunity, creation of different sources of revenue for local communities;

• Existence of new funding mechanisms, particularly counterbalancing from biodiversity;

• Poaching and the consequent reduction of wildlife numbers;

• Availability of donors in supporting biodiversity conservation specifically.

• Circulation with illegal firearms which has contributed for the increase in poaching;

• Trafficking of trophies and wildlife products and the increase on the search for wood and non-wood products at a local, district and provincial levels and all over the country;

• Illegal mining in the CAs;• High poverty levels in the country, community’s

ignorance over the importance of biodiversity and the need for conservation and protection;

• Demographic growth, disorganized occupation of the CAs by local communities;

• Itinerant agriculture; • Wildfires caused by local communities, by

poachers and by-passers;• Negative impacts caused by infrastructures to

the environment (roads, bridges, dams) and prospection of resources (minerals, gas, etc.);

• High transportation costs; • An environment that is not welcoming for tourists

(access, bureaucracy; visas, etc.); • Lack of land usage plans for the areas located

next to the conservation areas;


Table 2. ANAC’s PEST (Political, Economic, Social and Technical) analysis.

POLITICAL FACTORS ECONOMIC FACTORS • Political stability• Broad national legal framework for biodiversity

conservation; • Legal framework for decentralization; • Favorable environment for the participation of

the civil society and other stakeholders in CAs’ conservation;

• Participation of the CAs in the REDD+ initiative; • Institutional framework for regional and

international cooperation in the CAs (Protocols, Conventions) and mechanisms to withhold revenues.

• Lack of a mechanism for the payment of environmental services;

• Limited financial resources for biodiversity conservation;

• Lack of access to economic infrastructures; • Poor quality of roads, infrastructures and tourism

support services; • Increasing search for wood forestry and non-

wood products;

TECHNICALFACTORS SOCIAL AND ENVIRONMENTAL FACTORS• Modern technologies such as biotechnology,

information technology, GPS systems that can positively affect ANAC’s actions.

• Poverty levels in rural areas; • Deficient territorial planning and land use

planning; • Environmental degradation (coastal erosion,

deforestation, wildfires, pollution of rivers, etc.); • Lack of mechanisms to compensate for

biodiversity conservation and protection.


3 DEVELOPMENT STRATEGY

3. 1 Background

The political, legal and institutional framework of the Conservation Areas, as well as the current situation described in previous chapters are the starting points for the design of a Strategic Plan for the Administration of Conservation Areas. The SP will provide indications and guidelines for ANAC to achieve its mission.

In this chapter, we discuss the strategic objectives which are aligned with the specific objectives of Conservation Policy. The strategic objectives are the principles that will guide the institution towards its Mission, in short, mid and long terms. They are important because their performance involves the whole institution and they reflect the interaction of the institution and the internal and external environments. The strategic objectives are the pillars on which the development of the biodiversity conservation sector is based in Mozambique.

For monitoring and evaluation of the Strategic Plan, strategic outcomes are indicated which once achieved, they should contribute for the achievement of strategic objectives, during the implementation of the SP. In general terms, the strategic objectives indicate a landmark or the ideal scenario that is to be achieved by the end of the SP.

For each outcome, the main strategic and essential actions are aligned, to achieved the desired outcome. At the end, performance indicators are defined which represent qualitative and quantitative measures, to evaluate the level of compliance of defined objectives.

3.2 SP General Objective

The general objective of this SP is to guide national and international efforts to fully realize the existing potential in conservation areas of the country, through the sustainable use and biodiversity conservation. The SP is aimed at achieving the specific objectives of the Conservation Policy and its Implementation Strategy: (i) elevate the national capacity; (ii) establish a network of conservation areas that are representative and balanced and, finally (iii) balance the costs and benefits of conservation through articulated and coordinated strategic actions with all stakeholders in biodiversity conservation in Mozambique.


3.3 Strategic Objectives

The objectives defined in the Conservation Policy document are broad and they indicate the general guidelines set for the development of the sector, for short, mid and long terms. The specific objectives of the Conservation Policy and Strategy have been translated into strategic objectives, as follows:

• Elevate national capacity for conservation – this is the Institutional Development Strategic Objective

• Establish a network of conservation areas – this is the Biodiversity Conservation Strategic Objective

Balance costs and benefits of conservation – this is divided into two Strategic Objectives:

• Economic – Financial – Economic Sustainability of the CAs and contribution for the economy of the country; and

• Community Development – Contribute for the improvement of living conditions of local communities.

It is important to highlight that categorization or representation of the objectives is only for convenience purposes because these objectives are strongly interlinked and it would be incorrect to consider each objective in isolation because each objective has a mixture of other objectives. This means that the actions to be carried out are interlinked, which will demand teamwork to facilitate communication, harmonization and coordination, as well as rationalization of ANAC’s and CAs’ human and material resources.

3.3.1 Institutional Development

In the discharge of its activities, ANAC may open branches in any part of the country.

Starting from the current reality, in order for ANAC to function, it needs to be sufficiently equipped so it can meet its mandate. In order to ensure short and mid-terms success, special attention should be given to: (i) human capital, and (ii) organizational capital.

Another aspect that should be dealt with gradually in mid and long terms is decentralization of administrative bodies at a regional level, given the fact that conservation areas cover extensive areas, spread throughout a number of provinces in the country, which is going to be challenging for a small team, based in the headquarters in Maputo, to provide the desired assistance.

On the other hand, the decision making process depends on available data and information therefore, the development of an information management system will be crucial for the implementation of the strategic plan.

Finally, ANAC needs to find a management model and funding mechanisms that ensure sustainability of conservation areas.


Thus, Institutional Development is aimed at operationalizing ANAC’s organizational structure to meet its mandate of: i) managing National Parks and Reserves, “Coutadas”, Game Farms and any other conservation areas; ii) preserve biological diversity of landscapes and associated assets through a national conservation areas’ system; iii) define sustainable management and funding models and mechanisms for conservation areas.

3.3.2 Biodiversity Conservation

Management of conservation areas is still not according to the desired levels. Most of them are still subject to excessive human pressure, both in and around them, through the development of economic activities that represent the way of life of the residents, some of which compromising conservation objectives. Management plans for the CAs need to be revised and updated.

There is lack of technical staff, equipment and infrastructures for management of conservation areas, with focus on the monitoring sector. This sector lacks regular and permanent training.

The strategic objective of Biodiversity Conservation is to establish a network of conservation areas i) reclassified and re-categorized, ii) created where there are high value conservation ecosystems, iii) provided with management applied research teams and , iv) with the organizational and operational capacity to monitor.

3.3.3 Economics and Finances

In most conservation areas tourism is not well developed. Access to infrastructures and tourism support services, both in and out of the conservation areas, can discourage visitants and they need substantial improvements. The investments that are needed to revert the situation are huge and they require strategic partnerships with donors and cooperation partners, the private sector, the central government, provincial and district governments as well as the local communities.

ANAC’s self-funding will be one of its major challenges in the next years. Government budget allocations through the State Budget only support the payment of salaries for CA personnel, small scale investments and part of operational expenses. CAs’ direct revenues are insignificant compared to operational costs. Most of the resources (80%) currently used in CAs’ management come from donors and cooperation partners.

Thus, the Economic – Financial Strategic Objective is aimed at ensuring CAs’ financial sustainability and increase the contribution of the sector into the national economy. This objective will be achieved through: (i) tourism investment promotion and other economic activities in the CAs; (ii) promotion and fostering of tourism in the CAs; (iii) local communities’ involvement in business opportunities within the conservation areas; (v) local commmunities’ engagement in alternative sustainable fund raising activities and (iv) raising of external funds to fund biodiversity conservation in Mozambique (v) maximize State support for conservation (iv) implementation of sustainable funding mechanisms for conservation areas.


3.3.4 Community Development

Almost all CAs have people living in and around them and they, both directly and indirectly, use the existing natural resources. However, most of these people are native of these places or displaced by the war or people who came from other areas for some reason, including the abundance of natural resources and they chose to settle themselves in the CAs. Other communities were integrated in the boundaries of the CAs when the CAs were established, as is the case of the Quirimbas National Park where the headquarters of the district and a few communities are located inside this CA.

This component of the SP deals with the problem of local communities that are resident inside and around the CAs. The way in which the organization deals with these populations will determine, to a great extent, the success or failure in sustainable and harmonious development of the CAs.

Community Development is aimed at (i) promoting and organizing local communities inside and around the CAs; (ii) improve the living conditions of local communities that live inside and around the CAs and (iii) promote the contribution of local communities towards conservation and sustainable use of the natural resources in the CAs.

3.4 Expected Results For each result there is an indicative list of strategic actions that will be part of the real plan of

implementation for the next 10 years. This list should not be considered as final, but rather as an instrument to guide the Government (ANAC) and the interested partners in the development of serious projects in the Conservation Areas.

3.4.1 Results and Strategic Actions of Institutional Development: Elevate the national capacity for conservation

ANAC has a responsibility to establish the link between all stakeholders in the development and sustainable use of the CAs in Mozambique. It should be a strong organization, with a small group of competent professionals in their specific areas to manage conservation areas according to the most modern concepts, taking into account the involvement of interested actors and partners in conservation and sustainable use of biodiversity. Institutional development should achieve the following results:

a) Organizational structure equipped with competent human resources to plan, monitor and evaluate (A.1);

b) ANACandCAequippedwithappropriatematerialsandmeansforanefficientmanagement(A.2);

c) Information and management system developed and operationalized (A.3); d) Gradual decentralization of ANAC implemented (A.4); e) Withholding and re-investment mechanisms established and under execution (A.5); f) EffectiveCAmanagementnormsandproceduresestablished(A.6).


In order to implement the results indicated above, the following detailed strategic actions need to be performed:

A1 Organization structure equipped with competent human resources to plan, monitor and evaluate

a) Draft CAs’ internal regulations; b) Prepare ToRs and job descriptions for the personnel; c) Recruit the necessary human resources to fill the personnel structure; d) Equip ANAC as well as the CAs with computer equipment and programs that are required for

a modernized and IT based management; e) Decentralize ANAC’s activities; f) Establish procedures for budget allocation for the CAs and for monitoring and evaluation of

activities.

A2 ANACandCAsequippedwithmaterialresourcesandpropermeansforanefficientmanagement

a) Purchase material, equipment and proper means of transport for the management of the CAs

A3 Information and management system developed and functioning

a) Design an integrated information system and buy specific equipment for its operation, meant for ANAC’s and CAs’ management;

b) Train the personnel on the use of ANAC’s integrated information system.

A4 Gradual decentralization of ANAC implemented

a) Design ANAC’S organization structure at a local level as well as the relations with the local communities, sectorial actors and the central level;

A5 Setting of fees, withholding and re-investment of revenues and

a) Establish mechanism to set different fees at the CAs; b) Improve the mechanism for withholding and re-investing revenues at the CAs;

A6 NormsandproceduresforCAs’effectivemanagement

a) Design and enforce regulations, norms and procedures for ANAC’s and CAs’ management; b) Design the strategy and enforce procedures for an efficient monitoring of the CAs.


3.4.2. Results and Strategic Actions for Biodiversity Conservation

Establish a network of conservation areas for biodiversity conservation

Management of conservation areas is still deficient and it represents one of the ANAC’s major challenges. As it has been mentioned before, the CAs are faced with lack of human and material resources, both in quality and quantity and they suffer a pressure from the local communities that are based inside and around them. This implies limitations on the use of management plans as management instruments. The research is limited, there is lack of knowledge and data in order to define management measures for species, populations and habitats in the conservation area. Due to the weakness in monitoring, poaching is a threat to wildlife, with more focus on big mammals.

The expected results of the strategic objective Biodiversity Conservation are as follows:

a) CAsre-classifiedandre-dimensionedinaparticipativewayandcreatednewCAsinhighconservation value ecosystems and which are little or not represented in the current network of CAs (B1);

b) Management plans updated and applied in the CAs (B2); c) Applied research teams promoted and operationalized for CAs’ management (B3); c) Monitoring organization and operational capacity reinforced in the National Parks and

Reserves and other CAs (B4); d) Specializedteamsinthefightingagainstpoachingandillegalexplorationofforestrycreated,

equipped and operationalized (B5); e) Specializedteamsinhuman-wildlifeconflictmanagementcreated,equippedand

operationalized (B6);f) Participative anti-poaching, promoted and built capacity (sworn in rangers and community

supervisors) (B7).

The strategic actions for each result are as follows:

B1 CAsre-classifiedandre-dimensionedinaparticipativewayandcreatednewCAsinhigh conservation value ecosystems and which are little or not represented in the current network of CAs

a) Re-categorize the CAs according to the Conservation Law (map, establish, register and disseminate new boundaries for CAs)

b) Move forward with the baseline survey on the current situation of each CA; c) Prepare or update management plans, according to the results of the re-categorization and

mapping; d) Recover, by promoting resettlement, and ensure maintenance of ecosystems in the CAs; e) Resettle affected communities.


B2 Management plans updated and applied in the CAs

a) Prepare, approve and disseminate guidelines for the preparation of management plans for the CAs;

b) Design and update and implement management plans for the CAs;c) Establish and enforce regulations, norms and procedures for operations in the CAs

(exploration and collection of products, sport hunting, eco-tourism, etc.).

B3 Applied research teams promoted and operationalized for CAs’ management

a) Draft a memorandum of understanding for a research program with IES, research institutions, NGOs, etc.;

b) Create a research group at ANAC and in the CAs; c) Design and develop a research program for the CAs (inventories on wildlife and flora,

populations’ Dynamics, climate change, impact of human activities on the CAs, etc.)

B4 Strengthened the organization and operational capacity of Anti-poaching in the National Parks and Reserves and other CAs

a) Review, approve, disseminate and enforce the status of CAs’ supervisors; b) Recruit, select, train and adjust existing and capable supervisors in the CAs; c) Recycle capable supervisors in the CAs; d) Provide monitoring equipment to the CAs including transportation and communication

equipment e) Establish certification norms and procedures for State and private sector’s supervisors; f) Establish partnership and coordination mechanisms with other stakeholders in supervision; g) Study outsourcing mechanisms for supervision of CAs.

B5 Specializedteamsinthefightingagainstpoachingandillegalexplorationofforestrycreated, equipped and operationalized.

a) Prepare a strategy to fight poaching, illegal exploitation of flora and illegal mining in the CAs; b) Train and equip intelligence supervisors to fight poaching; c) Train supervisors on poaching and in the fight against illegal exploitation of forestry species

and illegal mining; d) Establish operative coordination mechanisms (prevention and intelligence) with other agencies

and partners in the fight against poaching (police, attorney general’s office, NGOs, private sector and local communities);

e) Create a database and use it to monitor all monitoring actions in the CAs.

B6 Specializedteamsinhuman-wildlifeconflictmanagementcreated,equippedandoperationalized

a) Review and implement the management strategy for human-wildlife conflict in the CAs;b) Perform inventories and wildlife monitoring;


c) Perform zoning and mapping of wildlife immigration routes; d) Sensitize the communities, train community units on management of human-wildlife conflict e) Identify community projects based on conservation; f) Create game farms around the CAs in partnership with local communities; g) Establish fencing and protection barriers for communities’ properties in places that are prone

to humans-wildlife conflicts; h) Create a guiding instrument for community resettlement in the CAs

B7 Participative anti-poaching, promoted and built capacity (sworn in rangers and community supervisors)

a) Design, disseminate and implement articles and manuals for sworn-in and community supervisors;

b) Train and empower community supervisors for participative monitoring; c) Create incentives and partnerships for participative monitoring; d) Follow up and monitor the work carried out by sworn-in and community monitors;

3.4.3. Results and Strategic Actions of the Economic – Financial Objective: Financial sustainability of the CAs and contribution for the economy of the country

The revenues coming directly from the CAs are insignificant compared to operational costs. One of the consequences of this situation is the reduced contribution of the sector for the national economy and little tangible economic benefits for the local communities.

The strategic outcomes of the economic-financial objective are outlined below:

a) Improvement of the business environment and hosting of tourists to increase the volume and quality of tourism in the CAs (C1);

b) Increase of revenues and the contribution of the State Budget in the CAs (C2);c) Creation and implementation of fund raising mechanisms to invest in the CAs (C3).

Detailed strategic actions for each strategic outcome.

C1. Improvement of the business environment and hosting of tourists and increase on the volume and quality of tourism in the CAs

a) Promote, facilitate and encourage public and private investment and dialogue forums in the CAs with a high tourism potential;

b) Improve and broaden tourism marketing in the CAs, in and out of the country; c) Work together with relevant entities (Ministry of Culture and Tourism, Ministry of the Interior,

Tax Authority, Ministry of Transportation and Communications, Provincial and District Governments, etc.) to improve tourism hosting environment in the country and in the CAs particularly;


a) Promote local communities’ participation in tourism activities inside the CAs; b) Promote game viewing tourism; c) Promote sport hunting and fishing and recreational diving in the CAs

C2 Increase revenues and contribution of the State Budget into the CAs

a) Identify and diversity sources of revenue for each CA; b) Link and introduce environmental services’ fees; c) Develop business plans for each of the CAs; d) Develop projects to the reduction of greenhouse gas emissions (p.e REDD+) to collect funds

for the CAs; e) Improve the statistic information collection system on tourism in the CAs to support

management and planning of ANAC and the CAs; f) Improve the revenue collection system; g) Ensure the contribution of the State Budget, in at least 1/3 of the total budget for each CA;

C3. Creation and functioning of fund raising mechanisms to invest in the CAs

a) Create a forum of consultation and link of CA; b) Create and implement, at the level of ANAC and the CAs, a fund raising department for

biodiversity conservation in Mozambique; c) Establish the ME between ANAC and BIOFUND, clearly defining the action areas for each of

them in fund raising for biodiversity conservation.

3.4.4. Results and Strategic Actions of Community Development:

Contribution for the improvement of living conditions for local communities

The strategic objective of community development is the problem of local communities in the CAs. The way in which the organization deals with these populations is vital for the success or failure of sustainable and harmonious development of the CAs.

The strategic outcomes in the community development are as follows:

a) Local communities organized and actively participating in biodiversity conservation activities in the CAs (D1);

b) Promotion of participation of local communities in sustainable and fund raising activities (D2); c) Creation and implementation of mechanisms, criteria and indicators to share the benefits

arising from the participation in activities related to conservation and sustainable use of natural resources in the CAs and around them (D3).


The strategic actions for each outcome are as indicated below:

D1 Local communities organized and participating in biodiversity conservation activities in the CAs

a) Support the creation, legalization, training and development of CGC and other CBOs and ensure their participation in the designing and implementation of CA management plan;

b) Design strategies (good practices) for training, empowerment and support for the functioning of the CGCs and the CBOs;

c) Facilitate the channeling of the 20% from CAs revenues and other benefits for the local communities;

d) Promote partnerships with NGOs and donors to support the CBOs in the CAs; e) Design and implement the management strategy for humans-wildlife conflict f) Resettle communities affected by the activities of the CAsg) Sensitize, train and equip community units on management on humans-wildlife conflict;

D2 Promotion of local community’s participation in sustainable and fund raising activities

a) Prepare the training manual on hospitality and good practices of natural resources’ conservation in the community (capitalize knowledge and good practices);

b) Create good practices’ demonstration fields; c) Promote training courses in the community on hospitality and good conservation practices; d) Encourage and support initiatives on good practices in the communities; e) Promote training opportunities for groups of interest to develop businesses; f) Support community fund raising projects (ecotourism, sustainable exploration and PFNM

processing, conservation agriculture, fishing, handcraft, local culture, units that provide services to the CAs and tourism in general, road and infrastructure repair, etc.);

g) Establishment of community projects around the CAs; h) Establishment of game farms around the CAs in partnership with the local communities; i) Facilitate access to the markets; j) Promote the creation of alternative employment opportunities for the communities inside and

around the CAs;

D3 Creationandfunctioningofmechanisms,criteriaandindicatorstosharethebenefitsarising from the participation in conservation activities and the sustainable use of the natural resources, in and around the CAs

a) Conduct a survey on the communities in the CAs; b) Map and re-categorize the CAs with the participation of interested communities; c) Introduce community management initiatives including community conservation areas in

partnership with the private sector and other stakeholders, d) Adopt conservation agriculture and wild animals’ breeding methods that are adjusted to the

CAs; e) Promote campaigns against deforestation and wildfires;


f) Promote campaigns for planting native trees and local community participation in the REDD+ mechanism;

g) Define criteria and indicators to award local communities engaged in conservation; h) Discuss the criteria and the indicators to be adopted, with a number of stakeholders; i) Conduct baseline studies to follow and monitor; j) Create a database for monitoring and evaluation.


4. IMPLEMENTATION MECHANISMS

4.1 The Role of the Stakeholders

Apart from ANAC and the CAs, the implementation of the Strategic Plan will be attended by a number of State institutions (Ministry of Land, Environment and Rural Development; the Ministry of the Sea, Interior Waters and Fisheries; The Ministry of Agriculture and Food Security; The Ministry of the Interior; The Ministry of National Defense), BIOFUND, local communities and their CBOs, the private sector, cooperation partners, higher education institutions, research institutions, NGOs and the civil society in general. Below there a summary of the role of each of these stakeholders in the implementation of the SP.

4.1.1 MITADER

MITADER should continue creating the conditions and a favorable environment for the establishment, development and consolidation of ANAC as a reference body in biodiversity in the country, with focus on:

(i) ANAC’s inclusion in planning, budgeting and institutional development processes; (ii) Provision of proper facilities, equipment and materials, according to the specifications defined

by ANAC; (iii) Facilitate and support the mobility of qualified and skilled staff members who interest ANAC; (iv) Support in the dissemination and publicity of ANAC, in and out of the country;(v) Support and facilitate in the establishment of strategic partnerships for the development of

ANAC, in and out of the country; (vi) Support and facilitation in internal and external fund raising to fund ANAC;

4.1.2 Other State Institutions

Other State institutions that interact with the biodiversity conservation sector, for instance, the Ministry of Culture and Tourism, the Ministry of Sea, Interior Waters and Fisheries, the Ministry of Agriculture and Food Security, the Ministry of the Interior, the Ministry of National defense and other, play the following roles:

(i) Collaborate and create a favorable environment for the implementation of the SP; (ii) Facilitate the training of partnerships and joint working teams in the area of biodiversity

protection and conservation; (iii) Actively participate in the existing consultation and harmonization bodies, as well as in the

development of strategic actions that demand their collaboration and engagement in the fight against poaching, wildfires and humans-wildlife conflicts;

(iv) Facilitate and support the organization of courses and joint events in areas that are relevant and of common interest.


4.1.3 ANAC

ANAC as a central body in the implementation of the SP will lead, coordinate, plan, allocate resources, monitor and evaluate all processes arising from the plan with focus on:

(i) Leadership and coordination of all actions arising from the SP; (ii) Dissemination of the ST at a central level; (iii) Provision of human and material resources in the CAs where it participates in the

management; (iv) General planning, budgeting at a central level and consolidation of CAs’ strategic actions; (v) Drafting of policies, norms, regulations, good practices and any other legal instruments and

supervision of their enforcement; (vi) Development of manuals and technical guidelines; (vii) Conduct intra and inter sectorial consultations and coordination; and(viii) Conduct general monitoring and evaluation of the implementation of the SP.

4.1.4 BIOFUND

BIOFUND was launched in 2011 and it is a Foundation for Biodiversity Conservation with the aim of supporting conservation and sustainable management of natural resources and water and terrestrial biodiversity, including consolidation of the National System of Conservation Areas. Funding provided through the Foundation should be allocated for:

(i) Conservation and sustainable management of natural resources and water and terrestrial

biodiversity; (ii) Management and development of conservation areas, including investment in infrastructures; (iii) Community development in harmony with conservation objectives; (iv) Research on biodiversity and ecological monitoring; (v) Training of staff and national system agents for conservation and from other relevant sectors; (vi) Tourism promotion and other activities to the benefit of conservation; (vii) Conduct education and awareness campaigns on conservation and upgrading of conservation

areas:

BIOFUND may play a very important role in raising and channeling funds for biodiversity conservation in the country, through the development of innovative mechanisms to search for funds, like carbon markets.

4.1.5 Conservation Areas

The CAs are the basis on which SP’s strategic actions are developed and where the following takes place:

(i) Integration of SP’s strategic actions in the management plan for each CA; (ii) Development of SP’s strategic actions in each CA; (iii) Leadership and coordination of activities’ development of the SP in local communities;


(iv) Provision of public goods and services as set in SP, at a local level; (v) Monitoring and evaluation of the execution of strategic actions in each CA.

4.1.6 Local Communities and Community Based Organizations

The main roles of the local communities and their CBO in the implementation of ANAC’s SP are as follows:

(i) Facilitate partnership trainings between ANAC, CA and the private sector for CA’s participative management;

(ii) Prepare and organize to integrate participative management bodies in the CA as set by the law;

(iii) Participate in an organized manner in sustainable subsistence and fund raising activities in the CAs and in the buffer zone;

(iv) Participate, in an organized way, in conservation activities that are assigned to them by the SP and ANAC;

(v) Participate in the sharing of benefits as set by the law; (vi) Provide services and products that interest the CA as a private entity.

4.1.7 Private Sector

The main roles of the private sector in the implementation of ANAC’s SP are as follows:

(i) Invest and develop businesses in the CAs which are compatible with this SP; (ii) Provide goods and services; (iii) Establish partnerships with ANAC for CA’s participative management; (iv) Establish partnerships with local communities for CA’s participative management that can

contribute for the elevation of the lives of these communities; (v) Develop applied research project for CA’s management; (vi) Apply norms, regulations, good practices and any other legal instruments set for CA’s

management.

4.1.8 Cooperation Partners

Cooperation partners are key in supporting biodiversity conservation in Mozambique and it is hoped that they continue to support ANAC in its development and consolidation. The role of the cooperation partners in the implementation of the ANAC’s SP is:

(i) To facilitate and support creation of cooperation partnerships and agreements with counterpart institutions from their home countries and international organizations working in biodiversity conservation;

(ii) Provide financial, human and material resources for ANAC’s and CA’s development; (iii) Provide technical assistant to ANAC and the CAs as well as training for ANAC’s and CA’s

human resources;


(iv) Facilitate and support the performance of research projects, scientific events and others, in partnership with similar regional and global institutions.

4.1.9 Higher Education and Research Institutions

ANAC lacks qualified staff to develop applied research to manage the CAs. In order to ensure the implementation of the SP in an innovative way, ANAC may benefit a lot from the cooperation with the IES, at the level of its infrastructure and basically from its knowledge and experience in applied research. In this perspective, the role of the IES and research institutions will be made through the following actions:

(i) Establish cooperation partnerships in the research and extension with ANAC and the CAs; (ii) Support ANAC in training its human resources; (iii) Facilitate the mobility of trained and skilled staff to work at ANAC and in the CAs; (iv) Facilitate and support a joint organization with ANAC and CA of research projects and scientific

events of mutual interest.

4.1.10 NGOs and the Civil Society

The NGOs and the Civil Society working in biodiversity conservation have the following main role:

(i) Provision of private goods and services; (ii) Facilitate and support the creation of partnerships to protect and preserve natural resources and

support local communities in the sustainable use of natural resources; (iii) Facilitate and support training and functioning of the CBOs, for instance, CGC; (iv) Collaborate in the research development and events in the CAs in areas of common interest.


5 MANAGEMENT MODELS FOR THE CAs

By declaring a certain area as a Conservation Area, the State assumes the commitment to ensure the protection of the biodiversity that exists in this area. In Mozambique, this responsibility has been assigned to ANAC, a public institution with legal personality and administrative, financial and patrimony autonomy. According to the law, Conservation Areas are managed in a participative way, with own mechanisms for participation of public, private and community entities. The State recognizes the need to involve other actors and partners to ensure the necessary resources towards an efficient and sustainable management of the CAs.

In this chapter, we discuss the different models that ANAC may adopt for the participation of other actors in the management of conservation areas. In general terms, the options involve the entities indicated below, which can act on their own or in partnership:

(i) State, in this case represented by ANAC; (ii) The private sector; (iii) Communities; and (iv) NGOs

Each model has its advantages and disadvantages and the choses option should take into account the CA’s situation in terms of social conditions, tourism potential (access, infrastructure, support services) and the biodiversity in the CA.

5.1 Management by the State

This is the model that is currently generalized all over the country and it will remain dominant in some parks and national reserves. In this model, the resources for management are made available by the State Budget together with the resources that are provided by cooperation partners.

The amounts that are meant for the CAs are and will continue to be scarce and insufficient for the efficient management of these areas. The establishment of partnerships with the private sector, NGOs and the communities is an indispensable option to meet the tasks that the State has assigned to ANAC in biodiversity conservation.

5.2 Management through Public – Private Partnerships (PPP)

In this CA management model a management entity is established in which more entities are associated to the public entity to create a public – private partnership (PPP). The PPP is managed in a participative way, using dialogue and networking in planning and decision making process, always according to the policies and laws on the conservation sector.

In the end, it is hoped that the results from the execution of the actions will fulfill all stakeholders.

This is a model that may be applied in the administration of National Parks and Reserves. Taking into account the specifics of each case, the PPP are already underway in the Gorongosa National Park, in


the Limpopo National Park, in the Maputo Reserve, the Ponta d’Ouro Partial Marine Park and in the Niassa Reserve.

This model, apart from preventing and managing conflicts, promotes sharing of capacities, knowledge and synergies to collect and raise resources for conservation. It also creates commitments and a strong link between the State, the communities and the enterprise activity.

The disadvantage of this model has been associated with its complexity and the difficulties in creating consensus between actors with diverging and sometimes opposite interests and positions.

5.3 Management by the Private Sector and NGOs In this model, the State assigns or transfers CA’s management to another entity upon certain conditions

which are set through a contract, agreement or any other legal instrument signed by the parties.

In the case of the private sector, there is a concession made by the State (CA) which allows it to develop compatible economic activities with the object of the CAs which is biodiversity conservation. These profit generating economic activities such as ecotourism and synergetic tourism, hotels and restaurants, etc. are managed by the private sector.

This situation is being applied to the management of “Coutadas” and Game Farms. However, it may also be applied to the management of parks and reserves. An example that needs to be studied is the case of the Niassa Reserve, where the model has allowed to see progress in habitat maintenance, wildlife protection, development of high standard tourism infrastructures and the involvement of local communities in biodiversity conservation activities, inside the park and along the buffer zone.

When the entity is a non-governmental organization, the operation is made through a contract, agreement or some type of legal instrument signed by the parties. The NGO is obliged to develop conservation activities while at the same time it develops fund raining activities (game tourism, concession contracts, etc.) and also fund raising to fund conservation, benefit local communities and the society in general.

An advantage of this model is that it broadens the sources of donations/ mobilization of resources, publicity and gathering of visitors who are committed with conservation and local development. At the same time, the fact that NGOs are not guided by profits allows them to act in CAs that are located in remote areas, with difficult access and with little tourism potential, revenue raising or development of other attractive activities for the private sector.

5.4 Community Management

This is the case of the management of a CA that has been assigned or transferred to the local communities holding the Land Tenure Rights’ License (DUAT), with the purpose of wildlife and forestry conservation.


Rural communities are poor and for their survival they rely on natural resources. However, this exploration of natural resources can be done in an unsustainable manner and it can result in negative impacts for conservation. Community Management directed by ANAC will be successful if we can revert this situation. There will be a need for a prior intense awareness campaign among the inhabitants on the value of forestry and wildlife resources that can provide poverty reduction and better living conditions for the local population.

The major challenge of this model is lack of organization, knowledge and resources for the management of conservation areas at a commercial level, by the local communities in the CAs. These shortages can only be minimized with technical assistance, training and partnerships with the private sector, under the auspices of ANAC.

5.5 Monitoring and Evaluation

The strategic plan should be disseminated and assumed by ANAC and by the CAs and they should be part of it. The central directorates, set in ANAC’s articles of association, and the CAs are responsible for the implementation, monitoring and evaluation of the Strategic Plan. However, more responsibility relies on ANAC’s management which will, from time to time, request sectorial performance plans and reports.

Compliance of the Strategic Plan will be made through annual operational plans for each unit, based on its competences and assignments. During the planning process, each ANAC’s unit should set the activities according to the strategic objectives, actions and results set in the Strategic Plan so that, at the end of the plan, it can be possible to make an evaluation and a general balance of its compliance.

Monitoring and evaluation will be made on a time to time basis, for the 10 years of the SP. The indicators used are three, namely:

• Results, for example, number or percentage of CAs re-dimensioned or resettled communities; • Resources, which is the case of investment budget percentage approved and allocated for the

CAs; and • Processes, for example, which refer to the existence of a financial management regulation, of

general knowledge, in force in the institution.

The milestones in the Strategic Plan are three:

• 2015 – First year of implementation of the Strategic Plan, which reflects the current situation and the indicator’s staring point;

• 2019 – Mid-term, the moment to review the plan. This is the year for the first general evaluation of the Strategic Plan, with the aim of: (i) Verifying the extent to which the indicators are being achieved and; 8II) Identify the constraints in achieving the objectives for corrections and mitigation during the second half of the implementation of the Strategic Plan.

• 2024 – Last year of implementation of the Strategic Plan, which is the moment of final evaluation and deigning of the new Strategic Plan.


The periods indicated herewith are not strict because SP monitoring is a permanent activity and it needs timely adjustments whenever necessary, towards the general improvement of the SP and sectorial operational plans of the different units within ANAC.

Monitoring and evaluation of this strategic plan and its impacts should be considered as a high priority activity because it evaluates allocation of resources, implementation of the SP, efficiency and, above all, if outlines objectives have been achieved. The M&E system should be considered as a basic tool to develop an adaptive management within ANAC and the CAs.


6. INDICATIVE BUDGET

ANAC’s and CA financial resources will come from the State Budget, from the payment of fees, in a number of ways of partnership with the private sector, cooperation partners and donations. The amount of the fees in Mozambique is set by the Government after approval by the Cabinet of Ministers and they are not updated as needed. The fees can be set by CAs’ managers and they can be adjusted based on reality, which is an important tool for CAs’ management.

Currently, the CAs only charge entrance or tourism fee, scuba diving school and boats fees. ANAC’s financial sustainability could be partially assured by proper strategies to withhold and apply revenues generated by the CAs.

Apart from that, it is necessary for ANAC and BIOFUND, individually and together, to have the capacity to raise funds from national and international conservation organizations and, at the same time, promote more efficient management models.


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traliz

atio

n of

AN

AC

impl

emen

ted

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

20 -

2024

A4.1

Des

ign

ANAC

’s o

rgan

izat

iona

l st

ruct

ure

at c

entra

l and

loca

l le

vels

ANAC

’s o

rgan

izat

iona

l st

ruct

ure

at c

entra

l and

lo

cal l

evel

s de

sign

ed a

nd

impl

emen

ted

Stru

ctur

e’s

docu

men

t ap

prov

ed

AN

AC’s

or

gani

zatio

nal

stru

ctur

e un

der

impl

emen

tatio

n

St

rate

gic

outc

ome:

A5.

Mec

hani

sms

to s

et, w

ithho

ld a

nd re

inve

st e

stab

lishe

d re

venu

es in

to im

plem

enta

tion

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

- 20

24A5

.1Es

tabl

ish

a m

echa

nism

to s

et, w

ithho

ld

and

rein

vest

reve

nues

into

the

CAs

Mec

hani

sm e

stab

lishe

d D

ocum

ent o

n th

e m

echa

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to s

et,

with

hold

and

rein

vest

reve

nues

All C

As b

enefi

ting

from

the

with

hold

ing

A5.2

Impr

ove

the

mec

hani

sm to

set

, with

hold

an

d re

inve

st re

venu

es in

to th

e C

As


Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

6. NormsandproceduressetforC

A’seffectivemanagem

ent

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24A6

.1Es

tabl

ish

regu

latio

ns, n

orm

s an

d pr

oced

ures

fo

r AN

AC a

nd C

A m

anag

emen

t

Reg

ulat

ions

, no

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and

proc

edur

es

Dec

rees

, min

istry

di

plom

as a

nd

circ

ular

s

Staff

regu

la-

tion

appr

oved

as

wel

l as

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latio

ns a

nd

norm

s

Reg

ulat

ion

on

cons

erva

tion

area

s ap

-pr

oved

At le

ast 2

5%

of th

e C

As w

ith

regu

latio

ns a

nd

norm

s un

der

impl

emen

tatio

n

Pel

o m

enos

50

% d

as

AC c

om

Reg

ulam

ento

s e

norm

as e

m

impl

emen

taçã

o

Pel

o m

enos

75

% d

as

AC c

om

Reg

ulam

ento

s e

norm

as e

m

impl

emen

taçã

o

100

% d

as

AC c

om

Reg

ulam

ento

s e

norm

as e

m

impl

emen

taçã

o

A6.5

Esta

blis

h a

mon

itorin

g st

rate

gy a

nd

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edur

es in

the

CAs

Esta

blis

hmen

t of

a m

onito

ring

stra

tegy

Mon

itorin

g st

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gy

M

onito

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stra

tegy

ap

prov

ed

Use

of

mon

itorin

g sy

stem

s to

m

onito

r at l

east

50

% o

f the

co

nser

vatio

n ar

eas.

Apl

icaç

ão d

e si

stem

as d

e m

onito

rizaç

ão

da fi

scal

izaç

ão

em to

das

as

AC


An

nex

1.2

: ST

RA

TEG

IC O

BJE

CTI

VE:

BIO

DIV

ERSI

TY C

ON

SER

VA

TIO

N

. Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

1. P

artic

ipat

ive

Re-

cate

goriz

atio

n an

d re

-dim

ensi

onin

g an

d cr

eatio

n of

new

CAs

in e

cosy

stem

s (w

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hig

h co

nser

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n va

lue)

lit

tle o

r no

repr

esen

ted

in th

e cu

rrent

net

wor

k of

CAs

.

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B1

.1R

e-ca

tego

rize

the

CAS

s ac

cord

ing

to th

e la

won

con

serv

atio

n (m

ap, e

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lish,

mak

e offi

cial

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dis

sem

inat

e ne

w C

A bo

unda

ries)

Surv

ey c

ondu

cted

Su

rvey

repo

rt on

the

curre

nt s

ituat

ion

in a

ll C

As

At

leas

t 10%

of

all C

As w

ith a

st

udy

per-

form

ed

At le

ast 5

0%

of th

e C

As

with

a s

tudy

pe

rform

ed

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

a s

tudy

pe

rform

ed

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

a s

tudy

pe

rform

ed

B1.2

Con

tinue

with

the

base

line

surv

ey o

n th

e cu

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situ

atio

n of

ea

ch C

A

CAs

re-c

ateg

oriz

ed

Re-

cate

goriz

atio

n re

port

At

leas

t 50%

of

the

CAs

w

ith a

stu

dy

perfo

rmed

All C

As re

-ca

tego

rized

B1.3

Prep

are

or u

pdat

e th

e cu

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man

agem

ent

plan

s ac

cord

ing

to th

e re

sults

of t

he re

-cat

ego-

rizat

ion

and

map

ping

.

CAs

cre

ated

R

epor

t on

the

iden

tifica

-tio

n of

pos

sibl

e fu

ture

C

As

At le

ast 2

CAs

cr

eate

d

B1.4

Rec

over

(res

ettle

men

t) an

d co

nduc

t mai

nte-

nanc

e of

CA’

s ec

osys

-te

ms

Man

agem

ent p

lans

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d m

appi

ng s

tudi

es

upda

ted

Man

agem

ent p

lans

an

d m

appi

ng s

tudi

es

upda

ted

At

leas

t 15%

of

the

CAs

with

m

anag

emen

t pl

ans

upda

ted

At le

ast 2

0%

of th

e C

As w

ith

man

agem

ent

plan

s up

date

d

At le

ast 5

0%

of th

e C

As w

ith

man

agem

ent

plan

s up

date

d

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

man

agem

ent

plan

s up

date

d

B1.5

Res

ettle

men

t of a

f-fe

cted

com

mun

ities

At le

ast 1

1 C

As w

ith

ecos

yste

ms

reco

vere

d R

ecov

ery

repo

rt an

d m

aint

enan

ce o

f eac

h C

A

At

leas

t 15%

of

the

CAs

with

th

e re

cove

ry

proc

ess

At le

ast 2

0%

of th

e C

As w

ith

the

reco

very

pr

oces

s

At le

ast 5

0%

of th

e C

As w

ith

the

reco

very

pr

oces

s

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

the

reco

very

pr

oces

sB1

.6C

omm

uniti

es’ r

eset

-tle

men

t pro

cess

bei

ng

impl

emen

ted

Res

ettle

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t rep

ort

All C

As w

ith

rese

ttlem

ent

repo

rts fi

n-is

hed.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

2: m

anag

emen

t pla

ns a

nd o

ther

man

agem

ent t

ools

des

igne

d an

d/or

upd

ated

and

app

lied

in th

e C

As.

No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.1Pr

epar

e, a

ppro

ve

and

diss

emin

ate

the

plan

ning

gu

idel

ine

for m

an-

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ent

Prep

are

CA’

s m

anag

emen

t pl

ans

appr

oved

an

d im

plem

ente

d

Gui

delin

e do

cu-

men

tD

ocu-

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t ap

-pr

oved

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d im

ple-

men

ted

B2.2

Des

ign,

upd

ate

and

impl

emen

t C

A’s

man

age-

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t pla

ns

Cod

e of

con

duct

fo

r con

sulta

nts

to

desi

gn m

anag

e-m

ent t

ools

for

CAs

app

rove

d an

d im

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ente

d.

Cod

e of

con

duct

do

cum

ent

Doc

u-m

ent

ap-

prov

ed

and

impl

e-m

ente

d B2

.3Es

tabl

ish

and

appl

y re

gula

tions

, no

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and

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e-du

res

for t

he C

As

(use

of p

rodu

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sp

orts

, eco

tour

-is

m, e

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Man

agem

ent

inst

rum

ents

(MI)

appr

oved

and

im

plem

ente

d.

Man

agem

ent i

n-st

rum

ents

(man

-ag

emen

t pla

n, fi

re

plan

s, e

tc.)

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.B2

.4AN

AC w

ith m

ate-

rial a

nd e

quip

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ent p

urch

ased

an

d in

full

impl

emen

tatio

n fo

r CAs

’ man

age-

men

t.

Proc

urem

ent

proc

ess

repo

rt10

% o

f th

e C

As

ben-

efitin

g fro

m th

e eq

uip-

men

t

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent


No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.5C

As’ o

pera

tions

re

gula

tions

, no

rms

and

pro-

cedu

res

(col

lec-

tion

of p

rodu

cts,

sp

orts

hun

ting

and

tour

ism

) ap

prov

ed a

nd

impl

emen

ted.

Doc

umen

ts o

n re

gula

tions

, no

rms

and

proc

e-du

res.

At le

ast

20%

of

the

CAs

wit

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion

h re

gula

-tio

ns

and

norm

s un

der

impl

e-m

enta

-tio

n

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

3 ap

plie

d re

sear

ch te

ams

prom

oted

and

func

tioni

ng fo

r CA

man

agem

ent

No

2024

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

–

2024

B3.1

Esta

blis

h th

e M

oU w

ith

IES,

rese

arch

inst

itu-

tions

, NG

Os,

etc

.

MoU

and

agr

eem

ents

on

rese

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sig

ned

Doc

umen

ts o

n th

e M

oU

and

rese

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agr

ee-

men

ts w

ith IE

S, re

sear

ch

inst

itutio

ns, N

GO

s si

gned

At le

ast

ANAC

with

M

oU s

igne

d w

ith 3

inst

i-tu

tions

.

At le

ast

15%

of t

he

CAs

with

M

oU s

igne

d w

ith 3

inst

i-tu

tions

.

At le

ast

50%

of t

he

CAs

with

M

oU s

igne

d w

ith 3

inst

i-tu

tions

.

At le

ast

15%

of t

he

CAs

with

M

oU s

igne

d w

ith 3

inst

i-tu

tions

.

At le

ast

20%

of t

he

CAs

with

M

oU s

igne

d w

ith 3

inst

i-tu

tions

.B3

.2C

reat

e a

rese

arch

uni

t in

the

CAs

Res

earc

h un

it se

t and

fu

nctio

ning

Doc

umen

t on

the

re-

sear

ch u

nit

R

esea

rch

unit

func

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ning

B3.3

Des

ign

and

deve

lop

a re

sear

ch p

rogr

am fo

r th

e C

A (w

ildlif

e an

d fo

rest

ry in

vent

orie

s,

popu

latio

ns’ d

ynam

ics,

cl

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e ch

ange

, im

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of

hum

an a

ctiv

ity o

n th

e C

As, e

tc.)

Scie

ntifi

c re

sear

ch a

reas

Res

earc

h pr

ogra

m

docu

men

t (w

ildlif

e an

d fo

rest

ry in

vent

orie

s,

popu

latio

ns’ d

ynam

ics,

cl

imat

e ch

ange

, im

pact

of

hum

an a

ctiv

ity o

n th

e C

As, e

tc.)

of A

NAC

and

C

A de

sign

ed.

CA’

s na

tion-

al re

sear

ch

prog

ram

B3.4

Res

earc

h un

derw

ayAp

plie

d re

sear

ch re

port

At

leas

t 15

% o

f the

C

As w

ith

rese

arch

w

orks

in

prog

ress

.

At le

ast

50%

of t

he

CAs

with

re

sear

ch

wor

ks in

pr

ogre

ss.

At le

ast

15%

of t

he

CAs

with

re

sear

ch

wor

ks in

pr

ogre

ss.

At le

ast

20%

of t

he

CAs

with

re

sear

ch

wor

ks in

pr

ogre

ss.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

4 op

erat

iona

l cap

acity

rein

forc

ed to

mon

itor n

atio

nal p

arks

and

rese

rves

as

wel

l as

othe

r CA

s

No

Act

ions

Indi

ca-

tors

Mea

ns o

f verifi

ca-

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B4.1

Rev

iew,

ap

prov

e,

diss

emi-

nate

and

ap

ply

the

supe

rvi-

sor’s

st

atus

of

the

CA’

s

Supe

r-vi

sor’s

st

atus

Doc

umen

t on

the

su-

perv

isor

’s

stat

us o

f th

e C

As

desi

gned

an

d ap

-pr

oved

Supe

r-vi

sor’s

st

atus

ap

-pr

oved

B4.2

Rec

ruit,

se

lect

, tra

in a

nd

adju

st

CA’

s su

-pe

rvis

ors

who

are

qu

alifi

ed

Supe

rvi-

sors

’ ad-

just

men

t pr

oces

s en

ded

Doc

umen

t on

the

ad-

just

men

t

Supe

rvi-

sor’s

ad-

just

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t fin

aliz

ed

in a

ll C

as.

B4.3

Ref

resh

er

cour

ses

for C

A’s

qual

ified

su

perv

i-so

rs

Supe

r-vi

sors

tra

ined

an

d hi

red

to fi

ll th

e pe

rson

nel

Sche

dule

.

Con

tract

do

cu-

men

ts

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

hi

red

su

perv

i-so

rs

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

hire

d

supe

rvi-

sors

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

hire

d

supe

rvi-

sors

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

hire

d

supe

rvi-

sors


No

Act

ions

Indi

ca-

tors

Mea

ns o

f verifi

ca-

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B4.4

Acqu

ire

diffe

rent

ty

pes

of

equi

p-m

ent,

incl

udin

g m

eans

of

trans

por-

tatio

n an

d co

mm

uni-

catio

n to

m

onito

r C

As.

Mon

itor-

ing

and

refu

rbis

h-in

g w

ith

mat

eria

ls

(mea

ns o

f tra

nspo

rt,

com

mu-

nica

tions

an

d te

ch-

nolo

gy,

etc.

and

lo

gist

ics

in

at le

ast 1

1 C

As.

Doc

umen

t on

the

re-

furb

ishi

ng

need

s.

At le

ast

5% o

f th

e C

As

refu

r-bi

shed

At le

ast

15%

of

the

CAs

re

fur-

bish

ed

At le

ast

20%

of

the

CAs

re

fur-

bish

ed

At le

ast

5% o

f th

e C

As

refu

r-bi

shed

At le

ast

10%

of

the

CAs

re

fur-

bish

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

re

fur-

bish

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

re

fur-

bish

ed

At le

ast

5% o

f th

e C

As

refu

r-bi

shed

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

apet

re-

chad

as

B4.5

Esta

blis

h no

rms

and

proc

e-du

res

to

swor

n in

st

ate

su-

perv

isor

s as

wel

l as

thos

e fro

m

the

priv

ate

sect

or.

Nor

ms

and

pro-

cedu

res

to

swor

n in

st

ate

su-

perv

isor

s as

wel

l as

thos

e fro

m

the

priv

ate

sect

or.

Doc

umen

t on

the

norm

s an

d pr

oce-

dure

s to

sw

orn

in

stat

e su

-pe

rvis

ors

as w

ell a

s th

ose

from

th

e pr

ivat

e se

ctor

.

Nor

ms

and

pro-

cedu

res

to s

wor

n in

sta

te

supe

rvi-

sors

as

wel

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thos

e fro

m th

e pr

ivat

e se

ctor

ap

-pr

oved

.


No

Act

ions

Indi

ca-

tors

Mea

ns o

f verifi

ca-

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B4.6

Esta

blis

h pa

rtner

-sh

ip a

nd

coor

dina

-tio

n m

ech-

anis

ms

with

oth

er

stak

ehol

d-er

s in

su

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i-si

on.

Partn

er-

ship

and

co

ordi

na-

tion

mec

h-an

ism

s w

ith o

ther

st

akeh

old-

ers

in

supe

rvi-

sion

.

Doc

u-m

ent t

hat

defin

es

partn

er-

ship

and

co

ordi

na-

tion

mec

h-an

ism

s w

ith o

ther

st

akeh

old-

ers

in

supe

rvi-

sion

.

Partn

er-

ship

and

co

ordi

-na

tion

mec

ha-

nism

s w

ith

othe

r st

ake-

hold

-er

s in

su

perv

i-si

on d

e-si

gned

, ap

-pr

oved

an

d un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

B4.7

Stud

y ou

t-so

urci

ng

mon

itorin

g m

echa

-ni

sms

for

the

CAs

Mon

itorin

g ou

tsou

rc-

ing

Doc

umen

t on

mon

i-to

ring

out-

sour

cing

in

the

CAs

de

sign

ed

and

unde

r im

plem

en-

tatio

n

Out

-so

urci

ng

stud

y co

nduc

t-ed

.


Stra

tegi

c O

utco

me:

B5 specializedteam

sinthefightagainstillegalexplorationofforestryandwildlifespeciescreated,refurbishedandunder

oper

atio

n, in

clud

ing

poac

hing

and

ille

gal m

inin

g

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B5

.1Pr

epar

e a

stra

tegy

on

the

fight

aga

inst

poa

chin

g, il

lega

l ex

plor

atio

n of

fore

stry

spe

cies

an

d ille

gal m

inin

g in

the

CAs

.

Stra

tegy

on

the

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aga

inst

po

achi

ng in

the

CAs

. D

ocum

ent o

n th

e st

rate

gy in

th

e fig

ht a

gain

st p

oach

ing.

D

ocum

ent

on th

e st

rate

gy in

th

e fig

ht

agai

nst

poac

hing

ap

prov

ed.

B5.2

Trai

n an

d re

furb

ish

inte

l-lig

ence

sup

ervi

sors

and

figh

t ag

ains

t poa

chin

g.

Trai

ning

of s

uper

viso

rs in

pre

-ve

ntio

n, in

tellig

ence

and

figh

t ag

ains

t poa

chin

g.

Trai

ning

doc

umen

t

At le

ast

25%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

At le

ast

50%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

At le

ast

25%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

B5.3

Trai

n in

tellig

ence

sup

ervi

-so

rs in

the

fight

aga

inst

ille

gal

cutti

ng o

f for

estry

spe

cies

and

ille

gal m

inin

g

Ope

ratio

nal t

eam

s in

the

fight

ag

ains

t poa

chin

g D

ocum

ent o

n re

furb

ishi

ng a

nd

oper

atio

naliz

atio

n At

leas

t 30

% o

f the

C

As re

fur-

bish

ed a

nd

oper

atio

nal

At le

ast

30%

of t

he

CAs

refu

r-bi

shed

and

op

erat

iona

l

At le

ast

40%

of t

he

CAs

refu

r-bi

shed

and

op

erat

iona

l

B5.4

Esta

blis

h co

ordi

natio

n op

era-

tive

mec

hani

sms

(pre

vent

ion

and

inte

lligen

ce) w

ith o

ther

ag

enci

es a

nd p

artn

ers

in th

e fig

ht a

gain

st p

oach

ing

(pol

ice,

at

torn

ey g

ener

al’s

offi

ce,

NG

Os,

priv

ate

sect

or a

nd lo

-ca

l com

mun

ities

)

Doc

umen

t on

the

coor

dina

tion

mec

hani

sm w

ith o

ther

age

n-ci

es a

nd p

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ers

in th

e fig

ht

agai

nst p

oach

ing

appr

oved

an

d un

der i

mpl

emen

tatio

n.

Doc

umen

t on

the

coor

dina

tion

mec

hani

sm w

ith o

ther

age

n-ci

es a

nd p

artn

ers

in th

e fig

ht

agai

nst p

oach

ing

Doc

umen

t ap

prov

ed

B5.5

Cre

ate

a da

taba

se to

har

mo-

nize

all

mon

itorin

g ac

tiviti

esPo

achi

ng m

onito

ring

in th

e C

AsD

atab

ase

Al

l CAs

w

ith d

ata-

base

s


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

6 specializedteam

sinthemanagem

entofhum

ans-animalsconflictcreated,refurbishedandunderoperation

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B6

.1R

evie

w a

nd

impl

emen

t th

e st

rate

gy

on m

anag

e-m

ent o

f hu

man

s-w

ild-

life

confl

ict i

n th

e C

As.

Stra

tegy

on

man

agem

ent

of h

uman

s-w

ildlif

e co

nflic

t in

the

CAs

ap-

prov

ed.

Con

flict

st

rate

gySt

rate

gy

appr

oved

B6.2

Perfo

rm

a w

ildlif

e m

onito

ring

inve

ntor

y.

Wild

life

mon

i-to

ring

Rep

orts

At le

ast

10%

of

the

CA

with

the

mon

i-to

ring

prog

ram

un

der i

m-

plem

enta

-tio

n.

At le

ast

70%

of

the

CA

with

the

mon

i-to

ring

prog

ram

un

der i

m-

plem

enta

-tio

n.

At le

ast

20%

of

the

CA

with

the

mon

i-to

ring

prog

ram

un

der i

m-

plem

enta

-tio

n.

B6.3

Map

ping

of

wild

life

imm

igra

tion

rout

es.

At le

ast 1

1 C

A w

ith th

eir

wild

life

imm

i-gr

atio

n ro

utes

m

appe

d.

Rep

orts

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith th

eir

rout

es

map

ped.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith th

eir

rout

es

map

ped.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith th

eir

rout

es

map

ped.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith th

eir

rout

es

map

ped.


No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B6.4

Com

mun

ity

awar

enes

s,

train

com

mu-

nity

uni

ts o

n hu

man

s-w

ild-

life

confl

ict

man

age-

men

t.

Sens

itize

lo

cal c

om-

mun

ities

and

tra

in c

omm

u-ni

ty u

nits

on

hum

ans-

wild

-lif

e co

nflic

t

Rep

orts

on

trai

ning

aw

aren

ess

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith lo

cal

com

-m

uniti

es

sens

i-tiz

ed a

nd

com

mu-

nity

uni

ts

train

ed.

B6.5

Iden

tify

com

-m

unity

pro

-je

cts

base

d on

con

serv

a-tio

n.

Com

mu-

nity

pro

ject

s ba

sed

on

cons

erva

tion.

Rep

orts

on

initi

ativ

es

rela

ted

to

com

mun

ity

proj

ects

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es

B6.6

Cre

ate

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

in

partn

ersh

ip

with

loca

l co

mm

uniti

es.

Com

mun

ity

gam

e fa

rms

Rep

orts

and

st

udie

sAt

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

G

ame

Farm

s,

arou

nd

the

CAs

, in

partn

er-

ship

with

th

e lo

cal

com

mun

i-tie

s to

be

impl

e-m

ente

d.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms,

ar

ound

th

e C

As, i

n pa

rtner

-sh

ip w

ith

the

loca

l co

mm

uni-

ties

to b

e im

ple-

men

ted.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms,

ar

ound

th

e C

As, i

n pa

rtner

-sh

ip w

ith

the

loca

l co

mm

uni-

ties

to b

e im

ple-

men

ted.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms,

ar

ound

th

e C

As, i

n pa

rtner

-sh

ip w

ith

the

loca

l co

mm

uni-

ties

to b

e im

ple-

men

ted.


No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

n

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B6.7

Esta

blis

h pr

otec

tion

barri

ers

for

the

com

mun

i-tie

s in

crit

ical

pl

aces

for

hum

ans-

wild

-lif

e co

nflic

ts.

Prot

ectio

n of

co

mm

unity

as

sets

in c

riti-

cal p

lace

s.

Rep

orts

At le

ast

10%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

At le

ast

20%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

At le

ast

20%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

At le

ast

20%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

At le

ast

20%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

At le

ast

10%

of

CAs

with

fe

ncin

g pr

otec

-tio

n.

B6.8

Cre

ate

a to

ol

that

gui

des

com

mun

ity

rese

ttlem

ent

in th

e C

As.

Com

mun

ity

rese

ttlem

ent

in th

e C

As.

Res

ettle

men

t st

rate

gy in

th

e C

As

Res

et-

tlem

ent

stra

t-eg

y in

th

e C

As

appr

oved

an

d un

der i

m-

plem

enta

-tio

n


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

7 P

rom

otio

n an

d tra

inin

g on

par

ticip

ativ

e su

perv

isio

n (s

wor

n in

sup

ervi

sors

and

com

mun

ity s

uper

viso

rs)

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of v

eri-

fication

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B7.1

Des

ign,

dis

-se

min

ate

and

impl

emen

t ar

ticle

s of

as-

soci

atio

n an

d m

anua

ls fo

r co

mm

unity

and

sw

orn

in s

uper

-vi

sors

.

Artic

les

of a

s-so

ciat

ion

and

man

uals

for

com

mun

ity a

nd

swor

n in

sup

er-

viso

rs.

Doc

umen

ts o

f th

e a

rticl

es

of a

ssoc

iatio

n an

d m

anua

ls

for c

omm

unity

an

d sw

orn

in

supe

rvis

ors

ap-

prov

ed

Appr

oval

of

the

docu

-m

ent

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

15%

of

the

CAs

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

35%

of

the

CAs

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

50%

of

the

CAs

B7.2

Trai

n co

mm

u-ni

ty s

uper

viso

rs

for p

artic

ipat

ive

supe

rvis

ion.

Parti

cipa

tive

supe

rvis

ion

Trai

ning

repo

rt of

com

mun

ity

supe

rvis

ors

for

parti

cipa

tive

supe

rvis

ion.

At le

ast

20%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses

At le

ast

40%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses

At le

ast

40%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses

B7.3

Cre

ate

in-

cent

ives

and

pa

rtner

ship

s fo

r par

ticip

ativ

e su

perv

isio

n.

Ince

ntiv

es a

nd

partn

ersh

ips

in

parti

cipa

tive

su-

perv

isio

n be

ing

impl

emen

ted.

Rep

ort o

n in

cent

ives

and

pa

rtner

ship

s in

par

ticip

ativ

e su

perv

isio

n.

All C

As

bene

fit-

ing

from

in

cen-

tives

B7.4

Follo

w u

p an

d m

onito

r the

w

ork

done

by

com

mun

ity a

nd

swor

n in

sup

er-

viso

rs.

Mon

itorin

g of

the

wor

k co

nduc

ted

by

com

mun

ity

supe

rvis

ors.

Follo

w u

p an

d m

onito

ring

repo

rt of

the

wor

k co

nduc

ted

by c

omm

unity

su

perv

isor

s in

at

leas

t 11

CAs

.

All C

As

with

m

onito

r-in

g pr

o-ce

sses

un

der-

way

.


An

nex

1.3

: ST

RA

TEG

IC O

BJE

CTI

VE:

EC

ON

OM

IC –

FIN

AN

CIA

L

Stra

tegi

c ou

tcom

e: C

1 im

prov

ing

the

busi

ness

env

ironm

ent a

nd h

ostin

g of

tour

ists

and

incr

easi

ng th

e vo

lum

e an

d th

e qu

ality

of t

ouris

m in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato


n

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

-

2024

C1.

1Pr

omot

e, fa

cilit

ate

and

enco

ur-

age

publ

ic a

nd p

rivat

e in

vest

-m

ent a

nd d

ialo

gue

foru

ms

in

the

CAs

with

a h

igh

tour

ism

po

tent

ial.

Mar

ketin

g of

the

CAs

Mar

ketin

g st

rate

gy fo

r the

CAs

C

A’s

mar

ket-

ing

stra

tegy

ap

prov

ed a

nd

unde

r im

ple-

men

tatio

n.C

1.2

Impr

ove

tour

ism

mar

ketin

g in

the

CAs

, in

and

out o

f the

co

untry

.

C1.

3Li

aise

with

rele

vant

ent

i-tie

s (M

inis

try o

f Cul

ture

and

To

uris

m, M

INT,

AT,

Min

istry

of

Tran

spor

tatio

n an

d C

omm

uni-

catio

ns, P

rovi

ncia

l and

Dis

trict

G

over

nmen

t, et

c.) t

o im

prov

e th

e to

uris

m w

elco

min

g en

viro

n-m

ent i

n th

e co

untry

and

in th

e C

As in

par

ticul

ar).

Tour

ist’s

wel

com

ing

envi

ron-

men

ts a

t the

CAs

. R

epor

t on

the

mee

tings

that

w

ere

held

. Al

l CAs

in-

volv

ed.

Toda

s AC

en

volv

idas

C1.

4Pr

omot

e th

e pa

rtici

patio

n of

lo

cal c

omm

uniti

es in

tour

ism

ac

tiviti

es, i

n th

e C

As

Com

mun

ities

par

ticip

atin

g in

to

uris

m a

ctiv

ities

R

epor

t on

com

mun

ities

’ act

ive

parti

cipa

tion

in to

uris

m a

ctiv

i-tie

s

All C

As in

-vo

lved

. Al

l CAs

in-

volv

ed

C1.

5Pr

omot

e hu

ntin

g an

d si

ghts

ee-

ing

tour

ism

H

untin

g an

d si

ghts

eein

g to

ur-

ism

Rep

orts

All C

As in

-vo

lved

.Al

l CAs

in-

volv

edC

1.6

Prom

ote

spor

ts h

untin

g an

d fis

hing

as

wel

l as

scub

a (s

nor-

kelin

g) d

ivin

g in

the

CAs

Spor

ts h

untin

g an

d fis

hing

as

wel

l as

scub

a di

ving

Stra

tegy

and

regu

latio

ns o

n sp

orts

hun

ting

and

fishi

ng a

nd

scub

a di

ving

(sno

rkel

ing)

.

Doc

umen

t ap

prov

ed a

nd

unde

r im

ple-

men

tatio

n.


Stra

tegi

c O

utco

me:

C2

incr

ease

on

the

reve

nues

and

con

tribu

tion

of th

e S

tate

Bud

get i

n th

e C

As

No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

2.1

Iden

tify

and

di-

vers

ity s

ourc

es o

f re

venu

e fo

r eac

h C

A.

Rev

enue

s fro

m th

e C

As

Rep

orts

and

stu

d-ie

s Al

l CAs

w

ith

pote

ntia

l so

urce

s of

re

venu

es

iden

tified

. C

2.2

Liai

se th

e in

tro-

duct

ion

of fe

es

for e

nviro

nmen

tal

serv

ices

.

Fees

at t

he C

As

Reg

ulat

ion

on th

e im

plem

enta

tion

of

fees

Al

l CAs

im

ple-

men

t-in

g fe

es

base

d on

thei

r sp

ecifi

cs.

C2.

3D

evel

op b

usin

ess

plan

s fo

r eac

h of

th

e C

As.

Busi

ness

pla

n0s

Busi

ness

pla

ns’

repo

rts

At le

ast

10%

of t

he

CAs

with

ne

w b

usi-

ness

pla

ns

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith n

ew

busi

ness

pl

ans.

At le

ast

20%

of t

he

CAs

with

ne

w b

usi-

ness

pla

n

At le

ast

30%

of t

he

CAs

with

ne

w b

usi-

ness

pla

n

At le

ast

20%

of t

he

CAs

with

ne

w b

usi-

ness

pla

n

C2.

4D

evel

op p

roje

cts

tow

ards

the

redu

c-tio

n of

gre

enho

use

gas

emis

sion

s (fo

r ex

ampl

e R

EDD

+)

for c

olle

ct fu

nds

for

the

CAs

RED

D+

proj

ects

Rep

orts

and

stu

d-ie

s

At le

ast 1

R

EDD

+ pr

ojec

t un

der

impl

emen

-ta

tion

At le

ast 2

R

EDD

+ pr

ojec

t un

der

impl

emen

-ta

tion

CA

CA

CA

CA

CA

C2.

5Im

prov

e th

e st

atis

-tic

info

rmat

ion

col-

lect

ion

syst

em o

n to

uris

m in

the

CAs

an

d us

e th

e in

for-

mat

ion

for A

NAC

an

d C

A’s

man

age-

men

t and

pla

nnin

g in

gen

eral

.

Col

lect

ion

syst

emTo

uris

m s

tatis

tics

repo

rts

All C

As

usin

g th

e ne

w

tour

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st

atis

tics

info

r-m

atio

n co

llect

ion

syst

em.


No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

2.6

Impr

ove

the

reve

nue

colle

ctio

n sy

stem

.

CAs

reve

nues

R

epor

t on

rev-

enue

s

At le

ast

10%

of t

he

CAs

with

in

crea

sed

reve

nues

.

At le

ast

30%

of t

he

CAs

with

in

crea

sed

reve

nues

.

At le

ast

30%

of t

he

CAs

with

in

crea

sed

reve

nues

.

At le

ast

20%

of t

he

CAs

with

in

crea

sed

reve

nues

.C

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

2.8

Ensu

re c

ontri

bu-

tion

from

the

Stat

e Bu

dget

in a

t lea

st

1/3

of C

As’ g

loba

l bu

dget

.

Stat

e bu

dget

for

the

CAs

Stat

e al

loca

tion

Stra

tegi

c ou

tcom

e: C

3. C

reat

ion

and

func

tioni

ng o

f fun

d ra

isin

g m

echa

nism

s to

inve

st in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24C

3.1

Cre

ate

a co

nsul

tatio

n an

d a

linki

ng fo

rum

for t

he

CAs

CA

foru

mR

epor

ts

Foru

m

crea

ted

and

func

-tio

ning

C3.

2C

reat

e an

d im

plem

ent

the

fund

rais

ing

sect

or

with

in A

NAC

and

CA

for

biod

iver

sity

con

serv

atio

n in

Moz

ambi

que.

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ing

Rep

orts

Es

tabl

ish-

men

t of

the

sect

or

C

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

3.3

Dra

ft th

e M

oU b

etw

een

ANAC

and

BIO

FUN

D

defin

ing

actio

n ar

eas

for e

ach

of th

em in

fund

ra

isin

g fo

r bio

dive

rsity

co

nser

vatio

n.

MoU

est

ablis

hed

Rep

orts


An

nex

1.4

STR

ATE

GIC

OB

JEC

TIV

E: C

OM

MU

NIT

Y D

EVEL

OP

MEN

T

Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

1 Lo

cal c

omm

uniti

es o

rgan

ized

and

act

ivel

y pa

rtici

patin

g in

bio

dive

rsity

co

nser

vatio

n ac

tiviti

es in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

1Su

ppor

t the

cre

a-tio

n, le

galiz

atio

n,

train

ing

and

de-

velo

pmen

t of C

GC

an

d ot

her C

BOs

and

ensu

re th

eir

parti

cipa

tion

in

the

desi

gnin

g an

d im

plem

enta

tion

of

CAs

’ man

agem

ent

plan

s

CG

C a

nd C

BOs

orga

nize

d an

d ac

-tiv

e in

the

CAs

de B

ase

Doc

umen

ts

and

repo

rts o

n co

mm

unity

bas

ed

orga

niza

tions

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

20%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng

In a

t le

ast

10%

of

the

CAs

, the

C

BOs

will

be

esta

b-lis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ngD

1.2

Dra

ft gu

idel

ines

(g

ood

prac

tices

) fo

r tra

inin

g an

d su

ppor

t for

the

func

tioni

ng o

f th

e C

HC

and

the

CBO

s

Gui

delin

es to

trai

n an

d su

ppor

t the

C

BOs

Doc

umen

t on

the

guid

elin

es

Doc

u-m

ent

ap-

prov

ed

D1.

3Fa

cilit

ate

the

chan

-ne

ling

of 2

0% o

f th

e re

venu

es fr

om

the

CAs

and

oth

er

bene

fits

to th

e lo

-ca

l com

mun

ities

.

Bene

fits

of c

o-pa

rtici

pativ

e m

an-

agem

ent

Cha

nnel

ing

repo

rtsC

on-

tinuo

us

mon

itor-

ing

in a

ll C

As

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

u-ou

s m

oni-

torin

g in

all

CAs

D1.

4Pr

omot

e pa

rtner

-sh

ips

with

NG

Os

and

dono

rs to

su

ppor

t CBO

s in

th

e C

As.

Com

mun

ity b

ased

or

gani

zatio

ns

Mon

itorin

g re

ports

fo

r the

CBO

s

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

uous

m

onito

r-in

g in

all

CAs

Con

-tin

u-ou

s m

oni-

torin

g in

all

CAs


No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

5D

raft

and

impl

e-m

ent t

he h

uman

s-w

ildlif

e co

nflic

t m

anag

emen

t st

rate

gy

Hum

ans-

wild

life

confl

ict m

anag

e-m

ent

Hum

ans-

wild

life

confl

ict m

anag

e-m

ent s

trate

gy

appr

oved

CA

CA

CA

CA

CA

CA

ACD

167

Res

ettle

com

-m

uniti

es a

ffect

ed

by a

ctiv

ities

in th

e C

As

Hou

seho

lds

Res

ettle

men

t pro

-ce

ss re

port

At le

ast

300

fam

ilies

rese

t-tle

d

At le

ast

500

fam

ilies

rese

t-tle

d

A

t lea

st

1000

fa

milie

s re

set-

tled

D1.

7Se

nsiti

ze, t

rain

and

eq

uip

com

mun

ity

units

on

hum

ans-

wild

life

confl

ict

man

agem

ent

Com

mun

ity u

nits

R

epor

t on

awar

e-ne

ss a

ctiv

ities

and

tra

inin

g Pr

ocur

e-m

ent d

ocum

ents

.

At le

ast

50%

of

the

CAs

in

volv

ed

All C

As

Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

2 pr

omot

ion

of lo

cal c

omm

unity

par

ticip

atio

n in

fund

rais

ing

sust

aina

ble

activ

ities

.

No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24D

2.1

Prep

are

the

train

-in

g m

anua

l on

hosp

italit

y an

d go

od c

onse

rva-

tion

prac

tices

in

the

com

mun

ity

(cap

italiz

e kn

owl-

edge

and

goo

d pr

actic

es)

Trai

ning

man

ual

train

ing

man

ual

on h

ospi

talit

y an

d go

od c

onse

rva-

tion

prac

tices

in

the

com

mun

ity

All C

As

impl

e-m

ent-

ing

the

man

ual

D2.

2C

reat

e de

mon

-st

ratio

n fie

lds

for

good

pra

ctic

es.

Dem

onst

ratio

n fie

lds

for g

ood

prac

tices

.

Rep

ort

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

de

mon

-st

ratio

n fie

lds

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

At le

ast

0% o

f th

e C

As

with

de

mon

-st

ratio

n fie

lds

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s

Pelo

m

enos

10

%

das

AC

com

ca

m-

pos

de

dem

on-

staç

ão


No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24D

2.3

Prom

ote

train

-in

g co

urse

s in

ho

spita

lity

and

good

con

serv

a-tio

n pr

actic

es in

th

e co

mm

unity

At le

ast 2

5% o

f C

A te

chni

cian

s tra

ined

in g

ood

cons

erva

tion

prac

tices

in th

e co

mm

unity

.

Trai

ning

repo

rts

D2.

4En

cour

age

and

supp

ort g

ood

prac

tices

’ ini

tia-

tives

in th

e co

m-

mun

ity

Goo

d pr

actic

es’

initi

ativ

es

Rep

ort o

n go

od

prac

tices

in a

t le

ast 1

1 C

As

Al

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsTo

das

AC

D2.

5Pr

omot

e tra

inin

g fo

r int

eres

t gro

ups

with

ski

lls to

de-

velo

p bu

sine

sses

.

Inte

rest

gro

ups

train

ed

Rep

ort

Al

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsTo

das

AC

CA

CA

CA

CA

ACAC

ACAC

ACD

2.6

Supp

ort c

omm

u-ni

ty fu

nd ra

isin

g pr

ojec

ts (e

coto

ur-

ism

, sus

tain

able

ex

plor

atio

n an

d pr

oces

sing

of

PFN

M, c

onse

rva-

tion

agric

ultu

re,

fishi

ng, h

andc

raft,

lo

cal c

ultu

re,

units

that

pro

vide

se

rvic

es to

the

CAs

and

tour

ism

in

gen

eral

, roa

d an

d in

frast

ruct

ure

repa

ir, e

tc.)

Fund

rais

ing

proj

ects

Rep

ort

At

leas

t 20

% o

f th

e C

As

with

co

m-

mun

ity

supp

ort

initi

a-tiv

es.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

D2.

7Es

tabl

ishm

ent

of c

omm

unity

pr

ojec

ts a

roun

d th

e C

As.

Com

mun

ity p

ro-

ject

s R

epor

t

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives


No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24D

2.8

Esta

blis

hmen

t of

gam

e fa

rms

arou

nd th

e C

As in

pa

rtner

ship

with

lo

cal c

omm

uniti

es

Gam

e fa

rms

in

the

CA

Rep

ort

At

leas

t 20

% o

f th

e C

As

with

co

m-

mun

ity

supp

ort

initi

a-tiv

es.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

D2.

9Fa

cilit

ate

acce

ss

to th

e m

arke

tsAc

cess

to th

e m

arke

ts b

y th

e fa

rmer

s

Rep

ort

At

leas

t 20

% o

f th

e C

As

with

co

m-

mun

ity

supp

ort

initi

a-tiv

es.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

D2.

10Pr

omot

e al

tern

a-tiv

e jo

b cr

eatio

n op

portu

nitie

s fo

r th

e co

mm

uniti

es

in a

nd a

roun

d th

e C

As

oppo

rtuni

ties

in

and

aro

und

the

CAs

Rep

orts

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives


Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

3 creationandimplem

entationofmechanism

s,criteriaandindicatorsforsharingthebenefitsarisingfromparticipationinnatural

reso

urce

s’ c

onse

rvat

ion

activ

ities

and

the

sust

aina

ble

use

of n

atur

al re

sour

ces

in th

e C

As

and

arou

nd th

em.

No

Act

ions

Indi

ca-

tors

Mea

ns o

f verifi

ca-

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D3.

1C

ondu

ct a

sur

vey

in

com

mun

ities

in C

AsC

omm

uni-

ties

in th

e C

As

Surv

ey

repo

rt on

co

mm

uni-

ties

in th

e C

As a

vail-

able

.

CA

Stud

y co

n-du

cted

in

at le

ast

30%

of

the

CAs

Stud

y co

n-du

cted

in

at le

ast

30%

of

the

CAs

Stud

y co

n-du

cted

in

at le

ast

20%

of

the

CAs

.

Stud

y co

n-du

cted

in

at le

ast

10%

of

the

CAs

D3.

2M

ap a

nd re

-cat

egor

ize

the

CAs

with

e p

artic

ipa-

tion

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tere

sted

com

-m

uniti

es.

Parti

cipa

-tiv

e m

ap-

ping

Rep

ort o

n pa

rtici

pa-

tive

map

-pi

ng.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

D3.

3In

trodu

ce c

omm

unity

m

anag

emen

t ini

tiativ

es

incl

udin

g C

omm

unity

G

ame

Farm

s in

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tner

-sh

ip w

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e pr

ivat

e se

ctor

and

oth

er s

take

-ho

lder

s.

Com

mu-

nity

gam

e

farm

s

Rep

orts

an

d st

ud-

ies

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

t-ne

rshi

p w

ith lo

cal

com

-m

uniti

es,

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

t-ne

rshi

p w

ith lo

cal

com

-m

uniti

es,

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

t-ne

rshi

p w

ith lo

cal

com

-m

uniti

es,

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

gam

e

farm

s et

c.

D3.

4Ad

opt c

onse

rvat

ion

agric

ultu

re m

etho

ds

and

wild

life

bree

ding

ad

just

ed to

the

CAs

Prod

uc-

tion

tech

-no

logi

es

Rep

orts

an

d st

ud-

ies

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

in

itiat

ives

to

sup

-po

rt th

e co

mm

u-ni

ties.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

initi

ativ

es

to s

up-

port

the

com

mu-

nitie

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

initi

ativ

es

to s

up-

port

the

com

mu-

nitie

s.

At le

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a0%

of

the

CAs

w

ith

initi

ativ

es

to s

up-

port

the

com

mu-

nitie

s.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

initi

ativ

es

to s

up-

port

the

com

mu-

nitie

s.


No

Act

ions

Indi

ca-

tors

Mea

ns o

f verifi

ca-

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D3.

5Pr

omot

e ca

mpa

igns

on

the

fight

aga

inst

wild

fires

an

d un

cont

rolle

d de

for-

esta

tion

Wild

fires

an

d de

for-

esta

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Rep

orts

of

the

cam

-pa

igns

All C

AsAl

l CAs

All

CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

As

D3.

6Pr

omot

e in

dige

nous

’ tre

e pl

antin

g ca

mpa

igns

an

d th

e pa

rtici

patio

n of

lo

cal c

omm

uniti

es in

the

RED

D+

mec

hani

sm.

Indi

ge-

nous

’ tre

e pl

antin

g ca

m-

paig

ns

and

the

parti

cipa

-tio

n of

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cal

com

mun

i-tie

s in

the

RED

D+

mec

ha-

nism

.

Rep

orts

on

the

cam

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igns

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

D3.

7D

efine

crit

eria

and

in

dica

tors

to a

war

d lo

cal

com

mun

ities

eng

aged

in

cons

erva

tion.

Crit

eria

an

d in

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cato

rs

Mon

itorin

g re

ports

Ap

prov

al

of p

aram

-et

ers

to

be c

onsi

d-er

ed

Al

l CAs

D3.

8D

iscu

ss th

e cr

iteria

and

th

e in

dica

tors

with

sev

-er

al s

take

hold

ers

Parti

cipa

-tiv

e m

oni-

torin

g

Rep

ort

Appr

oval

of

crit

eria

to

be

cons

id-

ered

.

Al

l CAs

D3.

9C

ondu

ct a

bas

elin

e st

udy

for f

ollo

w u

p an

d m

onito

ring

activ

ities

Mon

itorin

gSt

udie

s

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

50%

of

the

CAs

in

volv

ed

At le

ast

20%

of

the

CAs

in

volv

ed

D3.

10C

reat

e a

data

base

for

mon

itorin

g an

d ev

alu-

atio

n

Mon

itorin

g an

d ev

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atio

n

Dat

abas

e Al

l CAs

an

d AN

AC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC


An

nex

1.1

STR

ATE

GIC

OB

JEC

TIV

E: I

NST

ITU

TIO

NA

L D

EVEL

OP

MEN

T

Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

1 op

erat

iona

lizat

ion

of th

e or

gani

zatio

nal s

truct

ure

equi

pped

with

com

pete

nt h

uman

reso

urce

s to

pla

n, e

valu

ate

and

mon

itor

No

Actio

nsIn

dica

tors

Mea

ns o

f ver

ifica

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

2320

24

A1.1

Dra

ft C

As’ i

nter

nal r

egul

atio

ns

Inte

rnal

regu

latio

ns

Reg

ulat

ions

5%

45%

50

%

Pr

epar

e th

e ra

tiona

le fo

r the

St

ate

Budg

et fo

r the

CAs

Budg

et m

ade

avai

labl

e fo

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C

AsBu

dget

tabl

es

A1.3

Rec

ruit

hum

an re

sour

ces

for

the

staff

org

aniz

atio

n St

aff fi

lled

C

ontra

cts

appr

oved

25%

.25

%.

10%

.10

%.

Fille

d in

mor

e th

an 1

0%.

St

aff

in th

e C

As

fille

d.

A1.4

Equi

p AN

AC a

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A w

ith c

om-

pute

r equ

ipm

ent f

or m

oder

n-iz

ed m

anag

emen

t

ANAC

and

CA

equi

pped

with

co

mpu

ter e

quip

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t for

mod

-er

nize

d m

anag

emen

t

Rep

orts

on

the

purc

hase

and

al

loca

tion

of e

quip

men

t 10

%

10%

50

%

20%

10

%

A1.5

Trai

n st

aff o

n th

e us

e of

the

com

pute

r sys

tem

ANAC

and

CAs

’ tec

hnic

ians

tra

ined

on

the

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pute

r sys

tem

Cou

rse

man

ual a

nd tr

aini

ng

repo

rts

10%

40

%

20%

10

%

10%

Dec

entra

lize

ANAC

’s a

ctiv

ities

C

rate

bra

nche

s Ar

ticle

s of

ass

ocia

tion

for t

he

bran

ches

12

Esta

blis

h th

e bu

dget

dis

tribu

-tio

n cr

iteria

for t

he C

As a

nd

mon

itorin

g an

d ev

alua

tion

Crit

eria

est

ablis

hed

Budg

et d

istri

butio

n ta

bles

and

m

onito

ring

repo

rts

40 %

40%

20%


Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

2 ANACandCAequippedwithproperhum

anandmaterialresourcesandmeansforaneffi

cientm

anagem

ent

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24A2

.1Ac

quire

mat

e-ria

l, eq

uipm

ent

and

mea

ns o

f tra

nspo

rtatio

n fo

r CAs

’ man

-ag

emen

t

Mat

eria

l and

eq

uipm

ent

Purc

hasi

ng P

lan

10%

50

%

40%

Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

3 In

form

atio

n an

d m

anag

emen

t sys

tem

dev

elop

ed a

nd fu

nctio

ning

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24A3

.1D

esig

n an

info

rmat

ion

syst

em

(IS) t

hat i

s in

tegr

ated

and

pur

-ch

ase

the

spec

ific

equi

pmen

t

Info

rmat

ion

Syst

em (I

S)IS

man

ual a

nd d

ocum

ents

ANAC

w

ith IS

10%

of

the

CAs

20%

of

the

CAs

30%

of

the

CAs

50%

of t

he

CAs

A3.2

Trai

n hu

man

reso

urce

s, a

t all

leve

ls, i

n th

e us

e of

the

ISTr

aini

ng c

ours

es p

erfo

rmed

Tr

aini

ng m

anua

ls a

nd c

ours

e re

ports

20

%

20%

25

%

35%

Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

4 gr

adua

l dec

entra

lizat

ion

of A

NA

C im

plem

ente

d

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24A4

.1D

esig

n an

org

aniz

atio

n st

ruc-

ture

for A

NAC

at a

cen

tral a

nd

loca

l lev

els

Org

aniz

atio

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ruct

ure

for

ANAC

at a

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tral a

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ls d

esig

ned

and

bein

g im

plem

ente

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Stru

ctur

e do

cum

ent a

ppro

ved

ANAC

’s O

r-ga

niza

tiona

l st

ruct

ure

unde

r im

plem

enta

tion


Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

5. F

ixin

g, w

ithho

ldin

g an

d re

venu

e re

-inve

stm

ent m

echa

nism

s es

tabl

ishe

d an

d un

der i

mpl

emen

tatio

n

No

Act

ions

Indi

cato

rs

Meansofverificatio

nYe

ar o

f Ref

eren

ce20

1520

1620

17 -

2024

A5.1

Esta

blis

h a

mec

hani

sm to

set

, with

hold

an

d re

inve

st re

venu

es in

the

CAs

Mec

hani

sm e

stab

lishe

d D

ocum

ent o

n th

e m

echa

nism

to

set

, with

hold

and

rein

vest

re

venu

es

All C

As b

enefi

t-tin

g fro

m w

ith-

hold

ing

A5.2

Impr

ove

the

mec

hani

sm to

set

, with

hold

an

d re

inve

st re

venu

es in

the

CAs

Stra

tegi

c ou

tcom

e: A

6 normsandproceduressetforaneffectivemanagem

entoftheCAs

No.

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

20 -

2024

A6.1

Esta

blis

h re

gula

tions

, no

rms

and

proc

edur

es

for A

NAC

and

C

As’ m

anag

e-m

ent

Reg

ulat

ions

, no

rms

and

proc

edur

es

Dec

rees

, min

istry

dip

lom

as a

nd c

ircul

ars

Staff

ap-

prov

edR

egul

a-tio

n on

co

nser

va-

tion

area

s ap

prov

ed

At le

ast

25%

of t

he

CAs

with

re

gula

tions

an

d no

rms

unde

r im

plem

en-

tatio

n

At l

east

50

% o

f the

C

As w

ith

regu

latio

ns

and

norm

s un

der

impl

emen

-ta

tion

At l

east

75

% o

f the

C

As w

ith

regu

latio

ns

and

norm

s un

der

impl

emen

-ta

tion

100

% o

f th

e C

As

with

regu

la-

tions

and

no

rms

unde

r im

plem

en-

tatio

nA6

.5Es

tabl

ish

the

stra

tegy

and

pr

oced

ures

for

an e

ffect

ive

mon

itorin

g of

th

e C

As

Mon

itorin

g st

rate

gy e

stab

-lis

hed

Mon

itorin

g st

rate

gy

M

onito

ring

stra

tegy

ap

prov

ed

Use

of

mon

itorin

g sy

stem

s in

at l

east

50

% o

f the

co

nser

va-

tion

area

s

Use

of

mon

itorin

g sy

stem

s in

al

l CAs


An

nex

1.2

STR

ATE

GIC

OB

JEC

TIV

E: B

IOD

IVER

SITY

CO

NSE

RV

ATI

ON

Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

1. P

artic

ipat

ive

re-c

ateg

oriz

atio

n an

d re

-dim

ensi

onin

g an

d cr

eatio

n of

new

CA

s in

eco

syst

ems

(with

a h

igh

cons

erva

tion

valu

e)

little

or n

ot re

pres

ente

d in

the

curr

ent C

As’

net

wor

k.

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B1

.1R

e-ca

tego

rize

the

CA’

s ac

cord

ing

to th

e C

onse

rvat

ion

Law

(m

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stab

lish,

lega

l-iz

e an

d di

ssem

inat

e ne

w C

As’ b

ound

arie

s)

Surv

ey s

tudy

con

-du

cted

Su

rvey

repo

rt on

the

curre

nt s

ituat

ion

in a

ll C

As.

At

leas

t 10%

of

the

CAs

with

a

stud

y co

n-du

cted

.

At le

ast 5

0% o

f th

e C

As w

ith a

st

udy

con-

duct

ed.

At le

ast 2

0% o

f th

e C

As w

ith a

st

udy

con-

duct

ed.

At le

ast 2

0% o

f th

e C

As w

ith a

st

udy

con-

duct

ed.

B1.2

Mov

e fo

rwar

d w

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e ba

selin

e su

rvey

on

CA’

s cu

rrent

situ

atio

n.

CAs

re-c

ateg

oriz

ed

Re-

cate

goriz

atio

n re

port

At

leas

t 50%

of

the

CA’

s re

-ca

tego

rized

All C

As re

-ca

tego

rized

B1.3

Prep

are

or u

pdat

e m

anag

emen

t pla

ns

acco

rdin

g to

the

outc

ome

of th

e re

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tego

rizat

ion

and

map

ping

pro

cess

.

CAs

cre

ated

Id

entifi

catio

n re

port

for

poss

ible

futu

re C

As.

At le

ast 2

CAs

cr

eate

d.

B1.4

Rec

over

(res

ettle

-m

ent)

and

perfo

rm

mai

nten

ance

wor

k on

C

As’ e

cosy

stem

s

Man

agem

ent p

lans

an

d m

appi

ng s

tudi

ed

cond

ucte

d.

Rep

orts

on

man

age-

men

t pla

ns a

nd m

ap-

ping

stu

died

upd

ated

.

At

leas

t 15%

of

the

CAs

w

ith u

pdat

ed

man

agem

ent

plan

s.

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

upd

ated

m

anag

emen

t pl

ans.

At le

ast 5

0%

of th

e C

As

with

upd

ated

m

anag

emen

t pl

ans.

At le

ast 1

5%

of th

e C

As

with

upd

ated

m

anag

emen

t pl

ans.

B1.5

Res

ettle

men

t of a

f-fe

cted

com

mun

ities

. At

leas

t 11

CAs

with

re

cove

red

ecos

ys-

tem

s.

Rep

ort o

n th

e re

cov-

ery

and

mai

nten

ance

of

eac

h C

A

At

leas

t 15%

of

the

CAs

w

ith re

cove

ry

proc

esse

s.

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

reco

very

pr

oces

ses

At le

ast 5

0%

of th

e C

As

with

reco

very

pr

oces

ses

At le

ast 1

5%

of th

e C

As

with

reco

very

pr

oces

ses

B1.6

Com

mun

ities

’ res

et-

tlem

ent p

roce

ss b

eing

im

plem

ente

d.

Res

ettle

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t rep

ort

All C

As w

ith

final

ized

re

settl

emen

t pr

oces

ses.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

2. M

anag

emen

t pla

ns a

nd o

ther

man

agem

ent t

ools

des

igne

d an

d/ o

r upd

ated

and

app

lied

in th

e C

As

No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.1Pr

epar

e, a

ppro

ve

and

diss

emin

ate

the

guid

elin

e on

th

e m

anag

emen

t pl

an fo

r the

CAs

.

Gui

delin

e on

CAs

’ m

anag

emen

t pla

n ap

prov

ed a

nd

impl

emen

ted.

Gui

delin

e do

cu-

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t. D

ocu-

men

t ap

-pr

oved

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d im

ple-

men

ted

B2.2

Dra

ft, u

pdat

e an

d im

plem

ent C

As’

man

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ent

plan

s.

Cod

e of

con

duct

fo

r con

sulta

nts

who

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draf

t C

As’ m

anag

e-m

ent p

lan

appr

oved

and

im

plem

ente

d.

Cod

e of

con

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Doc

u-m

ent

ap-

prov

ed

and

impl

e-m

ente

d.

B2.3

Esta

blis

h an

d im

-pl

emen

t the

regu

-la

tions

, nor

ms

and

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edur

es

for C

As o

pera

-tio

ns (c

olle

ctio

n of

pr

oduc

ts, s

ports

hu

ntin

g, e

co-

tour

ism

, etc

.)

Man

agem

ent

Inst

rum

ents

(MI)

appr

oved

and

im

plem

ente

d.

Man

agem

ent

inst

rum

ents

(man

-ag

emen

t pla

ns,

wild

fires

’ pla

n,

etc.

)

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith M

I un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

B2.4

ANAC

with

mat

e-ria

l and

equ

ip-

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t pur

chas

ed

and

in fu

ll fu

nc-

tioni

ng fo

r CAs

’ m

anag

emen

t.

Rep

ort o

n th

e pr

ocur

emen

t pr

oces

s

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent

10%

of

the

CAs

be

n-efi

ting

from

the

equi

p-m

ent


No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B2

.5O

pera

tion

regu

la-

tions

, nor

ms

and

proc

edur

es in

the

CAs

(col

lect

ion

of

prod

ucts

, spo

rts

hunt

ing

and

tour

-is

m) a

ppro

ved

and

impl

emen

ted.

Doc

umen

ts o

n re

gula

tions

, no

rms

and

proc

e-du

res.

At

leas

t 15

% o

f th

e C

As

with

re

gula

-tio

ns

and

norm

s un

der

impl

e-m

enta

-tio

n.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion.

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith

regu

la-

tions

an

d no

rms

unde

r im

ple-

men

ta-

tion.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

3 pr

omot

ion

and

oper

atio

n of

app

lied

rese

arch

team

s fo

r CA

s’ m

anag

emen

t

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of v

eri-

fication

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

20 2

0 -

2 02

4B3

.1Es

tabl

ish

MoU

with

IES,

re

sear

ch in

sti-

tutio

ns, N

GO

s,

etc.

MoU

and

agr

eem

ents

on

rese

arch

sig

ned.

M

oU d

ocu-

men

ts a

nd re

-se

arch

agr

ee-

men

ts w

ith

IES,

rese

arch

in

stitu

tions

, N

GO

s si

gned

.

At le

ast A

NAC

w

ith M

oUs

sign

ed w

ith

thre

e in

stitu

-tio

ns.

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

MoU

s si

gned

w

ith th

ree

inst

i-tu

tions

.

At le

ast 5

0%

of th

e C

As w

ith

MoU

s si

gned

w

ith th

ree

inst

i-tu

tions

.

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

MoU

s si

gned

w

ith th

ree

inst

i-tu

tions

.

At le

ast 2

0%

of th

e C

As w

ith

MoU

s si

gned

w

ith th

ree

inst

i-tu

tions

.

B3.2

Cre

ate

a re

sear

ch u

nit i

n th

e C

As.

Res

earc

h un

it es

tabl

ish

and

func

tioni

ng.

Doc

umen

t on

the

rese

arch

un

it.

R

esea

rch

unit

func

tioni

ng.

B3.3

Des

ign

and

deve

lop

a C

A re

sear

ch p

ro-

gram

(wild

life

and

fore

stry

in

vent

orie

s,

popu

latio

ns d

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mic

, clim

ate

chan

ge, i

mpa

ct

of h

uman

act

iv-

ity o

n th

e C

As,

etc.

)

Res

earc

h ar

eas

iden

tified

. D

ocum

ent o

n th

e re

sear

ch

prog

ram

(wild

-lif

e an

d fo

r-es

try in

vent

ory,

po

pula

tions

dy-

nam

ic, c

limat

e ch

ange

, im

pact

on

hum

an

activ

ity in

the

CAs

, etc

.) of

AN

AC a

nd C

A de

sign

ed.

Nat

iona

l re

sear

ch

prog

ram

in th

e C

As.

B3.4

Res

earc

h un

derw

ay.

Appl

ied

re-

sear

ch re

ports

.

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

rese

arch

wor

ks

unde

rway

.

At le

ast 5

0%

of th

e C

As w

ith

rese

arch

wor

ks

unde

rway

.

At le

ast 1

5%

of th

e C

As w

ith

rese

arch

wor

ks

unde

rway

.

At le

ast 2

0%

of th

e C

As w

ith

rese

arch

wor

ks

unde

rway

.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

4 m

onito

ring

oper

atio

nal c

apac

ity re

info

rced

in th

e N

atio

nal P

arks

and

Res

erve

s an

d ot

her C

As

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

n

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B4

.1R

evie

w, a

p-pr

ove

and

impl

emen

t the

C

As’

supe

rvi-

sors

’ sta

tus

Supe

rvis

or’s

st

atus

D

ocum

ent o

n C

As’ s

uper

vi-

sor’s

sta

tus

draf

ted

and

appr

oved

.

Supe

rvi-

sor’s

sta

tus

appr

oved

.

B4.2

Rec

ruit,

sel

ect,

train

and

adj

ust

qual

ified

CAs

’ su

perv

isor

s.

CAs

’ sup

ervi

-so

rs’ a

djus

t-m

ent p

roce

ss

final

ized

.

Doc

umen

t on

the

adju

stm

ent.

Supe

rvi-

sors

’ ad-

just

men

t fin

aliz

ed

in a

ll C

As.

B4.3

Ref

resh

er

cour

se fo

r al

l qua

lified

su

perv

isor

s in

th

e C

As.

Supe

rvis

ors

train

ed a

nd

cont

ract

s si

gned

to fi

ll th

e st

aff.

Hiri

ng d

ocu-

men

ts.

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

hire

d su

perv

i-so

rs.

At le

ast

50%

of t

he

CAs

with

hi

red

supe

r-vi

sors

.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

hire

d su

perv

i-so

rs.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

hire

d su

perv

i-so

rs.

B4.4

Purc

hase

dif-

fere

nt e

quip

-m

ent,

incl

udin

g tra

nspo

rtatio

n an

d co

m-

mun

icat

ion

equi

pmen

t for

m

onito

r the

C

As.

Supe

rvis

ion

depa

rtmen

t eq

uipp

ed w

ith

mat

eria

l mea

ns

(tran

spor

tatio

n,

com

mun

icat

ion

and

tech

nol-

ogy,

etc

.) an

d lo

gist

ics

in a

t le

ast 1

1 C

As.

Doc

umen

t on

the

equi

pmen

t ne

eds.

At

leas

t 5%

of

the

CAs

eq

uipp

ed.

At le

ast

15%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

20%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

At le

ast

10%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

B4.5

Set u

p no

rms

and

pro-

cedu

res

to

swea

r-in

stat

e su

perv

isor

s an

d su

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i-so

rs fr

om th

e pr

ivat

e se

ctor

.

Nor

ms

and

proc

edur

es to

sw

ear-i

n st

ate

supe

rvis

ors

and

supe

rvi-

sors

from

the

priv

ate

sect

or.

Doc

umen

t on

the

norm

s an

d pr

oced

ures

to

swea

r-in

stat

e su

perv

isor

s an

d su

perv

i-so

rs fr

om th

e pr

ivat

e se

ctor

.

Nor

ms

and

proc

edur

es

to s

wea

r-in

stat

e su

per-

viso

rs a

nd

supe

rvis

ors

from

the

pri-

vate

sec

tor

appr

oved

.


No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

n

Year

of r

efer

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B4

.6Es

tabl

ish

a pa

rtner

ship

an

d co

ordi

na-

tion

mec

ha-

nism

with

oth

er

supe

rvis

ion

stak

ehol

ders

.

Mec

hani

sms,

pa

rtner

ship

s an

d co

ordi

na-

tion

with

oth

er

supe

rvis

ion

stak

ehol

ders

.

Doc

umen

t tha

t de

fined

the

mec

hani

sms,

pa

rtner

ship

s an

d co

ordi

na-

tion

with

oth

er

supe

rvis

ion

stak

ehol

ders

.

Mec

ha-

nism

s, p

art-

ners

hips

an

d co

or-

dina

tion

with

oth

er

supe

rvis

ion

stak

ehol

d-er

s ap

-pr

oved

and

be

ing

im-

plem

ente

d.B4

.7St

udy

mec

ha-

nism

s to

ou

tsou

rce

CAs

’ su

perv

isio

n.

Supe

rvis

ion

outs

ourc

ing.

D

ocum

ent o

n su

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isio

n ou

tsou

rcin

g m

echa

nism

s on

the

CAs

dr

afte

d an

d im

plem

ente

d.

Out

-so

urci

ng

stud

y co

nduc

t-ed

.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

5. Specializedteam

screatedandequippedtofightillegalexplorationofforestryandwildlifespecies,includingpoachingand

illeg

al m

inin

g ac

tiviti

es.

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24B5

.1Pr

epar

e th

e st

rate

gy o

n th

e fig

ht a

gain

st p

oach

ing,

ille

gal e

xplo

ratio

n of

fore

stry

an

d ille

gal m

inin

g in

the

CAs

.

Stra

tegy

on

the

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aga

inst

po

achi

ng in

the

CAs

.D

ocum

ent o

n th

e st

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gy

on th

e fig

ht a

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st p

oach

-in

g

Doc

umen

t on

the

stra

t-eg

y on

the

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aga

inst

po

achi

ng

appr

oved

.B5

.2Tr

ain

and

equi

p su

perv

isor

s in

inte

lligen

ce a

nd th

e fig

ht

agai

nst p

oach

ing.

Trai

n su

perv

isor

s in

pre

ven-

tion,

inte

lligen

ce a

nd fi

ght

agai

nst p

oach

ing.

Trai

ning

doc

umen

t

At le

ast

25%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

At le

ast

50%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

At le

ast

25%

of t

he

supe

rvis

ors

train

ed.

B5.3

Trai

n in

tellig

ence

sup

ervi

-so

rs in

the

fight

aga

inst

ille

gal c

uttin

g of

fore

stry

re-

sour

ces

and

illega

l min

ing.

Ope

ratio

nal t

eam

s on

the

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aga

inst

poa

chin

g.

Equi

pmen

t and

ope

ratio

nal

equi

pmen

t. At

leas

t 30

% o

f th

e C

As

equi

pped

an

d op

erat

-in

g.

At le

ast

30%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

and

oper

at-

ing.

At le

ast

40%

of

the

CAs

eq

uipp

ed

and

oper

at-

ing.

B5

.4Es

tabl

ish

oper

atio

nal c

oord

i-na

tion

mec

hani

sms

(pre

ven-

tive

and

inte

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ce) w

ith

othe

r age

ncie

s an

d pa

rtner

s in

the

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aga

inst

poa

chin

g (p

olic

e, a

ttorn

ey g

ener

al’s

offi

ce, N

GO

s, p

rivat

e se

ctor

an

d lo

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omm

uniti

es).

Doc

umen

t on

the

coor

dina

-tio

n m

echa

nism

with

oth

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agen

cies

and

par

tner

s in

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e fig

ht a

gain

st p

oach

ing

appr

oved

and

und

er im

ple-

men

tatio

n.

Doc

umen

t on

the

coor

dina

-tio

n m

echa

nism

with

oth

er

agen

cies

and

par

tner

s in

the

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aga

inst

poa

chin

g

Doc

umen

t ap

prov

ed

B5.5

Cre

ate

a da

taba

se to

mon

i-to

r all

supe

rvis

ion

actio

ns.

Supe

rvis

e po

achi

ng a

ctiv

i-tie

s in

the

CAs

. D

atab

ase

Al

l CAs

with

a

data

base

.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

6 Creation,equipmentandfunctioningofspecializedteam

sinthemanagem

entofhum

ans-wildlifeconflicts.

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B6

.1R

evie

w a

nd

impl

emen

t the

st

rate

gy o

n hu

man

s-w

ildlif

e co

nflic

t man

-ag

emen

t in

the

CAs

.

Stra

tegy

on

hum

ans-

wild

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confl

ict m

an-

agem

ent i

n th

e C

As a

ppro

ved

Con

flict

stra

tegy

Stra

t-eg

y ap

-pr

oved

.

B6.2

Con

duct

a w

ild-

life

mon

itorin

g in

vent

ory.

Wild

life

Mon

itorin

gR

epor

ts

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

m

onito

ring

prog

ram

s un

der

impl

emen

-ta

tion.

At le

ast

70%

of

the

CAs

w

ith

mon

itorin

g pr

ogra

ms

unde

r im

plem

en-

tatio

n.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

mon

itorin

g pr

ogra

ms

unde

r im

plem

en-

tatio

n.

B6.3

Perfo

rm w

ildlif

e im

mig

ratio

n m

appi

ng a

nd

rout

ing

At le

ast 1

1 C

As

with

thei

r wild

-lif

e im

mig

ratio

n ro

utin

g m

appi

ng

cond

ucte

d.

Rep

orts

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

ro

utin

g m

appe

d.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

rout

ing

map

ped.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

rout

ing

map

ped.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

rout

ing

map

ped.

B6.4

Sens

itize

co

mm

uniti

es,

train

com

mu-

nity

uni

ts o

n hu

man

s-w

ildlif

e co

nflic

t man

-ag

emen

t.

Sens

itize

co

mm

uniti

es,

train

com

mu-

nity

uni

ts o

n hu

man

s-w

ildlif

e co

nflic

t man

-ag

emen

t.

Rep

orts

on

awar

enes

s an

d tra

inin

g.

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

loca

l co

mm

uni-

ties

sens

i-tiz

ed a

nd

train

ed

and

com

mu-

nity

uni

ts

train

ed.

B6.5

Iden

tity

com

-m

unity

pro

ject

s ba

sed

on c

on-

serv

atio

n.

Com

mun

ity p

ro-

ject

s ba

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on

cons

erva

tion.

Rep

orts

on

com

mun

ity p

ro-

ject

s’ in

itiat

ives

.

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es.

At le

ast

15%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith c

om-

mun

ity

initi

ativ

es.


No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce20

1520

1620

1720

1820

1920

2020

2120

2220

2320

24B6

.6C

reat

e ga

me

farm

s ar

ound

th

e C

As in

pa

rtner

ship

with

lo

cal c

omm

uni-

ties.

Com

mun

ity

gam

e fa

rms

Rep

orts

and

st

udie

s

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

G

ame

Farm

s ar

ound

th

e C

As,

in p

artn

er-

ship

with

lo

cal

com

mun

i-tie

s be

ing

impl

e-m

ente

d.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

tner

-sh

ip w

ith

loca

l co

mm

uni-

ties

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

tner

-sh

ip w

ith

loca

l co

mm

uni-

ties

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

Gam

e Fa

rms

arou

nd

the

CAs

, in

par

tner

-sh

ip w

ith

loca

l co

mm

uni-

ties

bein

g im

ple-

men

ted.

B6.7

Set u

p pr

otec

-tio

n ba

rrier

s fo

r co

mm

unity

’s

asse

ts in

crit

i-ca

l pla

ces

for

hum

ans-

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life

confl

ict.

Prot

ectio

n of

co

mm

unity

’s

asse

ts in

crit

ical

ar

eas.

Rep

orts

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

fenc

ing

barri

ers

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

fenc

ing

barri

ers

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

fenc

ing

barri

ers

At

leas

t 20

%

of th

e C

As

with

fe

nc-

ing

barri

-er

s

At

leas

t 20

%

of th

e C

As

with

fe

nc-

ing

barri

-er

s

At

leas

t 10

%

of th

e C

As

with

fe

nc-

ing

barri

-er

sB6

.8C

reat

e an

in

stru

men

t th

at w

ill gu

ide

com

mun

ities

’ re

settl

emen

t in

the

CAs

.

Com

mun

ity

rese

ttlem

ent i

n th

e C

As

Res

ettle

men

t st

rate

gy in

the

CAs

Res

et-

tlem

ent

stra

tegy

in

the

CAs

ap

prov

ed

and

unde

r im

plem

en-

tatio

n.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: B

7 pr

omot

ion

and

train

ing

on p

artic

ipat

ive

mon

itorin

g (s

wor

n in

sup

ervi

sors

and

com

mun

ity s

uper

viso

rs)

No

Act

ions

Indi

cato

rsMeansofverifi

-ca

tion

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

B7.1

Des

ign,

dis

sem

i-na

te a

nd im

ple-

men

t sw

orn

in

and

com

mun

ity’s

m

onito

rs’ s

tatu

s an

d m

anua

ls.

Com

mun

ity s

uper

-vi

sors

’ sta

tus

and

man

ual.

Doc

umen

ts o

n th

e co

mm

unity

sup

er-

viso

rs’ s

tatu

s an

d m

anua

l app

rove

d.

Ap

prov

al o

f the

do

cum

ent.

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

15%

of

the

CAs

.

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

35%

of

the

CAs

.

Dis

sem

i-na

tion

in

at le

ast

50%

of

the

CAs

.

B7.2

Trai

n co

mm

u-ni

ty s

uper

viso

rs

on p

artic

ipat

ive

supe

rvis

ion.

Parti

cipa

tive

su-

perv

isio

n.

Trai

ning

repo

rt fo

r co

mm

unity

sup

er-

viso

rs o

n pa

rtici

-pa

tive

mon

itorin

g.

At le

ast

20%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses.

At le

ast

40%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses.

At le

ast

40%

of

the

CAs

be

nefit

-in

g fro

m

train

ing

cour

ses.

B7.3

Cre

ate

ince

ntiv

es

in p

artn

ersh

ips

for p

artic

ipat

ive

mon

itorin

g.

Ince

ntiv

es a

nd

partn

ersh

ips

in p

artic

ipat

ive

mon

itorin

g be

ing

impl

emen

ted.

Rep

ort o

n th

e in

cent

ives

and

pa

rtner

ship

s in

pa

rtici

pativ

e m

oni-

torin

g.

All C

As

bene

fitin

g fro

m in

-ce

ntiv

es.

B7.4

Follo

w u

p an

d m

onito

r sw

orn

in

and

com

mun

ity’s

su

perv

isor

s’ w

ork.

Mon

itor c

omm

u-ni

ty’s

sup

ervi

sors

’ w

ork.

Follo

w u

p re

port

and

mon

itorin

g of

th

e w

ork

cond

uct-

ed b

y co

mm

unity

su

perv

isor

s in

at

leas

t 11

CAs

.

All C

As

with

func

-tio

ning

m

onito

ring

proc

esse

s


An

nex

1.3

.

STR

ATE

GIC

OB

JEC

TIV

E: E

CO

NO

MIC

– F

INA

NC

IAL

Stra

tegi

c ou

tcom

e: C

1 im

prov

e th

e bu

sine

ss e

nviro

nmen

t and

hos

ting

for t

ouris

ts a

nd in

crea

se th

e vo

lum

e an

d qu

ality

of t

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m in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

- 20

24C

1.1

Prom

ote,

faci

litat

e an

d en

-co

urag

e pu

blic

and

priv

ate

inve

stm

ent a

nd d

ialo

gue

foru

ms

in th

e C

As w

ith a

hi

gh to

uris

m p

oten

tial.

Mar

ketin

g of

the

CAs

Mar

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g st

rate

gy fo

r the

C

As

Mar

ketin

g st

rate

gy o

f the

C

As a

ppro

ved

and

unde

r im

-pl

emen

tatio

n.C

1.2

Impr

ove

tour

ism

mar

ketin

g in

the

CAs

, in

and

out o

f the

co

untry

. C

1.3

Liai

se w

ith re

leva

nt e

nti-

ties

(Min

istry

of C

ultu

re a

nd

Tour

ism

, MIN

T, A

T, M

inis

try

of T

rans

porta

tion

and

Com

-m

unic

atio

ns, P

rovi

ncia

l and

D

istri

ct G

over

nmen

ts, e

tc.)

in o

rder

to im

prov

e th

e to

ur-

ists

’ hos

ting

envi

ronm

ent i

on

the

coun

try a

nd in

the

CAs

, in

par

ticul

ar.

Tour

ists

’ hos

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ron-

men

t in

the

CAs

.R

epor

ts o

n th

e m

eetin

gs.

All C

As in

-vo

lved

. Al

l CAs

in-

volv

ed.

C1.

4Pr

omot

e th

e pa

rtici

patio

n of

lo

cal c

omm

uniti

es in

tour

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ac

tiviti

es, i

n th

e C

As.

Com

mun

ities

par

ticip

atin

g in

to

uris

m a

ctiv

ities

. R

epor

t on

c co

mm

uniti

es’

activ

e pa

rtici

patio

n in

tour

-is

m a

ctiv

ities

.

All C

As in

-vo

lved

. Al

l CAs

in-

volv

ed.

C1.

5Pr

omot

e ga

me

and

cont

em-

plat

ive

tour

ism

G

ame

and

cont

empl

ativ

e to

uris

mR

epor

ts

All C

As in

-vo

lved

. Al

l CAs

in-

volv

ed.

C1.

6Pr

omot

e sp

orts

hun

ting

and

fishi

ng a

s w

ell a

s sc

uba

divi

ng a

nd s

nork

elin

g in

the

CAs

.

Spor

ts h

untin

g an

d fis

hing

as

wel

l as

scub

a di

ving

and

sn

orke

ling

in th

e C

As.

Stra

tegy

and

regu

latio

n so

n sp

orts

hun

ting

and

fishi

ng,

scub

a di

ving

and

sno

rkel

ing.

Doc

umen

t ap

prov

ed a

nd

unde

r im

ple-

men

tatio

n.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: C

2 in

crea

se re

venu

es a

nd th

e co

ntrib

utio

n of

the

Sta

te B

udge

t in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

er-

ence

20

1520

1620

1720

1820

1920

20C

2.1

Iden

tify

and

dive

rsity

so

urce

s of

reve

nue

for e

ach

CA.

Rev

enue

s fro

m th

e C

As.

Rep

orts

and

st

udie

sAl

l CAs

with

po

tent

ial

sour

ces

of

reve

nue

iden

-tifi

ed.

C2.

2Li

aise

the

intro

duct

ion

of fe

e fo

r env

ironm

enta

l ser

vice

s.

Fees

in th

e C

As.

Reg

ulat

ion

on

the

fees

.

All C

As

char

ging

fees

ba

sed

on th

eir

feat

ures

.

C2.

3D

evel

op b

usin

ess

plan

s fo

r ea

ch o

f the

CAs

. Bu

sine

ss p

lans

Busi

ness

pl

ans

repo

rts

At le

ast 1

0%

of th

e C

As

with

new

bus

i-ne

ss p

lans

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

new

bus

i-ne

ss p

lans

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

new

bus

i-ne

ss p

lans

At le

ast 3

0%

of th

e C

As

with

new

bus

i-ne

ss p

lans

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

new

bus

i-ne

ss p

lans

C2.

4D

evel

op p

roje

cts

on th

e re

duct

ion

of g

reen

hous

e po

llutio

n ga

ses

(for i

nsta

nce

RED

D+)

to ra

ise

fund

s fo

r th

e C

As.

RED

D+

proj

ects

R

epor

ts a

nd

stud

ies

At

leas

t one

R

EDD

+ pr

ojec

t und

er

impl

emen

ta-

tion.

At le

ast t

wo

RED

D+

proj

ects

und

er

impl

emen

ta-

tion.

CA

CA

CA

CA

CA

C2.

5Im

prov

e th

e st

atis

tic in

for-

mat

ion

colle

ctio

n sy

stem

on

tour

ism

in th

e C

As a

nd u

se

the

info

rmat

ion

in m

anag

ing

and

plan

ning

at A

NAC

and

th

e C

As in

gen

eral

.

Col

lect

ion

syst

em

Rep

orts

on

tour

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sta

-tis

tics

All C

As u

sing

a

new

sta

tis-

tics’

info

rma-

tion

colle

ctio

n sy

stem

for

tour

ism

. C

2.6

Impr

ove

the

reve

nue

colle

c-tio

n sy

stem

. R

even

ues

from

the

CAs

. R

epor

t on

the

reve

nues

.

At le

ast 1

0%

of th

e C

As

with

reve

nues

in

crea

sed.

At le

ast 3

0%

of th

e C

As

with

reve

nues

in

crea

sed.

At le

ast 3

0%

of th

e C

As

with

reve

nues

in

crea

sed.

At le

ast 2

0%

of th

e C

As

with

reve

nues

in

crea

sed.

CA

CA

CA

CA

CA

CA

CA

C2.

8En

sure

the

cont

ribut

ion

from

th

e St

ate

Budg

et, i

n at

6 le

ast 1

/3 o

f the

CAs

’ glo

bal

budg

et.

Stat

e’s

budg

et fo

r the

CAs

Budg

et a

l-lo

catio

n


Stra

tegi

c ou

tcom

e: C

3. C

reat

ion

and

func

tioni

ng o

f mec

hani

sms

to ra

ise

fund

s to

inve

st in

the

CA

s

No

Act

ions

Indi

cato


nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

C3.

1C

reat

ion

of a

con

sulta

tion

and

liais

e fo

rum

for t

he C

As.

CAs

foru

m.

Rep

orts

Fo

rum

la

unch

ed

and

func

-tio

ning

.

C3.

2C

reat

e an

d im

plem

ent a

fund

ra

isin

g se

ctor

for b

iodi

vers

ity

cons

erva

tion

in M

ozam

biqu

e at

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e le

vel o

f AN

AC a

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A.

Rai

se fu

nds

Rep

orts

Es

tabl

ish-

men

t of

the

sect

or

C

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AC

3.3

Set u

p a

MoU

bet

wee

n AN

AC

and

BIO

FUN

D d

efini

ng th

e ac

tion

area

s fo

r eac

h of

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in ra

isin

g fu

nds

for b

iodi

vers

ity c

onse

rva-

tion.

Set u

p th

e M

oUR

epor

ts


An

nex

1.2

STR

ATE

GIC

OB

JEC

TIV

E: C

OM

MU

NIT

Y D

EVEL

OP

MEN

T

Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

1 lo

cal c

omm

uniti

es o

rgan

ized

and

act

ivel

y pa

rtici

patin

g in

bio

dive

rsity

con

serv

atio

n ac

tiviti

es in

the

CA

s.

No.

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

1Su

ppor

t the

cr

eatio

n,

lega

lizat

ion,

tra

inin

g an

d de

velo

pmen

t of

CG

C a

nd

othe

r CBO

s an

d en

sure

th

at th

ey

parti

cipa

te in

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e de

sign

-in

g an

d im

plem

enta

-tio

n of

CAs

’ m

anag

emen

t pl

ans.

CG

C a

nd

CBO

s or

gan-

ized

and

ac

tive

in th

e C

As.

Doc

umen

ts

and

repo

rts

on c

omm

u-ni

ty b

ased

or

gani

za-

tions

.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

20%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

In a

t lea

st

10%

of

the

CAs

, th

e C

BOs

will

be e

s-ta

blis

hed

and

will

be fu

nc-

tioni

ng.

D1.

2D

esig

n gu

idel

ines

(g

ood

prac

tices

) for

tra

inin

g an

d su

ppor

t to

the

func

tion-

ing

of th

e C

GC

in th

e C

BOs.

Gui

delin

es

for t

rain

ing

and

sup-

port

for t

he

CBO

s.

Doc

umen

t on

the

guid

e-lin

es

Doc

umen

t ap

prov

ed

D1.

3Fa

cilit

ate

the

chan

nelin

g of

20%

of

the

reve

nues

fro

m th

e C

As

and

othe

r be

nefit

s to

th

e co

mm

u-ni

ty.

Bene

fits

from

par

tici-

pativ

e m

an-

agem

ent

Rep

orts

on

chan

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g.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

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As.

Con

-tin

u-ou

s m

oni-

torin

g in

all

CAs

.


No.

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D1.

4Pr

omot

e pa

rtner

ship

s w

ith N

GO

s an

d do

nors

to

sup

port

the

CBO

s in

th

e C

As.

Com

mun

ity

base

d or

-ga

niza

tions

.

Mon

itorin

g re

ports

of

the

CBO

s.

C

ontin

u-ou

s m

oni-

torin

g in

al

l CAs

.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

tinu-

ous

mon

i-to

ring

in

all C

As.

Con

-tin

u-ou

s m

oni-

torin

g in

all

CAs

. D

1.5

Des

ign

and

impl

emen

t th

e st

rate

gy

on h

uman

s-w

ildlif

e co

nflic

ts.

Man

agem

ent

of h

uman

s-w

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e co

nflic

ts.

Stra

tegy

on

the

man

age-

men

t of h

u-m

ans-

wild

life

confl

ict

appr

oved

. C

AC

AC

AC

AC

AC

AC

AD

167

Res

ettle

co

mm

uniti

es

affec

ted

by

CA’

s ac

tivi-

ties.

Hou

seho

lds

Rep

ort o

n th

e re

settl

e-m

ent r

epor

t

At le

ast

300

fam

ilies

rese

ttled

At le

ast

500

fam

ilies

rese

ttled

A

t lea

st

1000

fa

milie

s re

settl

ed

D1.

7Se

nsiti

ze,

train

and

eq

uip

com

-m

unity

uni

ts

on h

uman

s-w

ildlif

e co

n-fli

ct m

anag

e-m

ent

Com

mun

ity

units

R

epor

ts o

n aw

aren

ess

activ

ities

, tra

inin

g an

d pr

ocur

emen

t do

cum

ents

.

At le

ast

50%

of

the

CAs

in

volv

ed.

All C

As.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

2 pr

omot

ing

loca

l com

mun

ities

’ par

ticip

atio

n in

sus

tain

able

fund

rais

ing

activ

ities

No

Act

ion

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

n

Year

of r

efer

ence

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D2.

1Pr

epar

e a

train

ing

man

ual o

n ho

spita

lity

and

good

con

serv

a-tio

n pr

actic

es in

the

com

mun

ity (c

apita

l-iz

e kn

owle

dge

and

loca

l pra

ctic

es)

Trai

ning

man

ual

Trai

ning

m

anua

l on

hosp

italit

y an

d go

od

cons

erva

-tio

n pr

actic

-es

of n

atur

al

reso

urce

s in

th

e co

mm

u-ni

ty.

All C

As

impl

e-m

ent-

ing

the

man

ual.

D2.

2C

reat

e de

mon

stra

-tio

n fie

lds

on g

ood

prac

tices

.

Dem

onst

ratio

n fie

lds

for g

ood

prac

tices

. R

epor

t

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

dem

on-

stra

tion

field

s.D

2.3

Prom

ote

train

ing

cour

ses

in th

e co

m-

mun

ity o

n ho

spita

lity

and

good

con

serv

a-tio

n pr

actic

es.

At le

ast 2

5% o

f the

te

chni

cian

s fro

m

the

CAs

trai

ned

in

good

con

serv

atio

n pr

actic

es in

the

com

-m

unity

.

Trai

ning

re

port

D2.

4En

cour

age

and

supp

ort i

nitia

tives

on

good

pra

ctic

es in

the

com

mun

ity

Initi

ativ

es o

n go

od

prac

tices

. R

epor

t on

goo

d pr

actic

es in

at

leas

t 11

CAs

Al

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

D2.

5Pr

omot

e tra

inin

g of

in

tere

st g

roup

s w

ith

skills

to d

evel

op b

usi-

ness

es.

Inte

rest

gro

ups

train

ed

Rep

ort

Al

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

CA

CA

CA

CA

CA

CA

CA

CA

CA


No

Act

ion

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D2.

6Su

ppor

t com

mun

ity

fund

rais

ing

proj

ects

(e

coto

uris

m, s

us-

tain

able

exp

lora

tion

and

proc

essi

ng o

f PF

NM

, con

serv

atio

n ag

ricul

ture

, fish

ing,

ha

ndic

raft,

loca

l cu

lture

, ent

ities

that

pr

ovid

e se

rvic

es to

th

e C

A an

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uris

m

in g

ener

al, r

oad

and

infra

stru

ctur

es re

pair,

et

c.

Fund

rais

ing

proj

ects

R

epor

t

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

D2.

7Es

tabl

ishm

ent o

f co

mm

unity

pro

ject

s ar

ound

the

CAs

.

Com

mun

ity p

roje

cts

Rep

ort

At

leas

t 20

% o

f th

e C

As

with

co

m-

mun

ity

supp

ort

initi

a-tiv

es.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.D

2.8

Esta

blis

hmen

t of

gam

e f

arm

s ar

ound

th

e C

As in

par

tner

-sh

ip w

ith th

e lo

cal

com

mun

ities

.

Gam

e fa

rms

in th

e C

As.

Rep

ort

At

leas

t 20

% o

f th

e C

As

with

co

m-

mun

ity

supp

ort

initi

a-tiv

es.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.D

2.9

Faci

litat

e ac

cess

to

the

mar

kets

. Ac

cess

to th

e m

ar-

kets

by

farm

ers.

R

epor

t

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.


No

Act

ion

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D2.

10Pr

omot

e th

e cr

ea-

tion

of a

ltern

ativ

e jo

b op

portu

nitie

s fo

r the

co

mm

uniti

es, i

n an

d ar

ound

the

CAs

.

Job

oppo

rtuni

ties

in

and

arou

nd th

e C

AsR

epor

ts

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

25%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

30%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.


Stra

tegi

c ou

tcom

e: D

3 creationandimplem

entationofmechanism

s,criteriaandindicatorstosharethebenefitsresultingfrom

participationinconser-

vatio

n an

d su

stai

nabl

e us

e of

nat

ural

reso

urce

s in

and

aro

und

the

CA

s.

No.

Act

ions

Indi

cato

rsM

eans

of

verifi

catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

D3.

1C

ondu

ct a

su

rvey

on

the

com

mun

ities

in

the

CAs

.

Com

mun

ities

in

the

CAs

.R

epor

t on

the

surv

ey o

f com

-m

uniti

es in

the

CAs

ava

ilabl

e.

CA.

Stud

y pe

r-fo

rmed

in

at

leas

t 30

% o

f th

e C

As.

Stud

y pe

r-fo

rmed

in

at

leas

t 30

% o

f th

e C

As.

Stud

y pe

r-fo

rmed

in

at

leas

t 20

% o

f th

e C

As.

Stud

y pe

r-fo

rmed

in

at

leas

t 10

% o

f th

e C

As.

D3.

2M

ap a

nd re

-cat

-eg

oriz

e th

e C

As

with

par

ticip

atio

n of

inte

rest

ed

com

mun

ities

.

Parti

cipa

tive

map

ping

. Pa

rtici

pativ

e m

appi

ng re

port.

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

in-

volv

ed.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

. D

3.3

Intro

duce

co

mm

unity

m

anag

emen

t in

itiat

ives

incl

ud-

ing

com

mun

ity

gam

e fa

rms

in

partn

ersh

ip w

ith

the

priv

ate

sect

or

and

othe

r sta

ke-

hold

ers.

Com

mun

ity

gam

e fa

rms.

R

epor

ts a

nd

stud

ies.

At

leas

t 10

% o

f th

e C

As

with

ga

me

farm

s ar

ound

th

e C

As

in p

art-

ners

hip

with

lo

cal

com

-m

uniti

es

bein

g im

ple-

men

ted.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

in

par

t-ne

rshi

p w

ith

loca

l co

m-

mun

ities

be

ing

impl

e-m

ente

d.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms

arou

nd

the

CAs

in

par

t-ne

rshi

p w

ith

loca

l co

m-

mun

ities

be

ing

impl

e-m

ente

d.

At le

ast

20%

of

the

CAs

w

ith

gam

e fa

rms,

et

c.

D3.

4Ad

opt a

gric

ultu

re

cons

erva

tion

met

hods

as

wel

l as

wild

life

bree

d-in

g ad

just

ed to

th

e C

As.

Prod

uctio

n te

ch-

nolo

gies

. R

epor

ts a

nd

stud

ies.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

ast

50%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.

At le

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20%

of

the

CAs

w

ith

com

-m

unity

su

ppor

t in

itia-

tives

.


No.

Act

ions

Indi

cato

rsM

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catio

nYe

ar o

f ref

eren

ce

2015

2016

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2019

2020

2021

2022

2023

2024

D3.

5Pr

omot

e ca

m-

paig

ns o

n th

e fig

ht a

gain

st

defo

rest

atio

n an

d un

cont

rolle

d w

ildfir

es

Wild

fires

and

de

fore

stat

ion

Rep

orts

on

the

cam

paig

ns

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

D3.

6Pr

omot

e in

-di

geno

us tr

ee

plan

ting

cam

-pa

igns

and

loca

l co

mm

uniti

es’

parti

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tion

in th

e R

EDD

+ m

echa

nism

.

Tree

pla

ntin

g an

d lo

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omm

uni-

ties’

par

ticip

atio

n in

the

RED

D+

mec

hani

sm.

Rep

orts

on

the

cam

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ns

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

All C

AsAl

l CAs

D3.

7D

efine

the

crite

ria a

nd th

e in

dica

tors

to

awar

d co

mm

uni-

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enga

ged

in c

onse

rvat

ion

activ

ities

.

Crit

eria

and

in

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. M

onito

ring

re-

ports

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prov

al

of p

aram

-et

ers

that

w

ill be

co

nsid

-er

ed.

A

ll C

As

D3.

8D

iscu

ss th

e cr

iteria

and

the

indi

cato

rs w

ith

seve

ral s

take

-ho

lder

s.

Parti

cipa

tive

mon

itorin

g.

Rep

ort

Appr

ov-

al o

f the

cr

iteria

to

be

cons

id-

ered

.

A

l CAs

D3.

9Pe

rform

dat

a-ba

se s

tudi

es fo

r fo

llow

up

and

mon

itorin

g.

Mon

itorin

gSt

udie

s

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

10%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

50%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

At le

ast

20%

of

the

CAs

in

-vo

lved

.

D3.

10C

reat

e a

data

-ba

se fo

r mon

itor-

ing

and

eval

ua-

tion.

Mon

itorin

g an

d ev

alua

tion

Dat

abas

e Al

l CAs

an

d AN

AC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC

All C

As

and

ANAC


NOTES

plano estratégico da administraÇÃo nacional das...

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