plano estadual de gestão integrada de resíduos sólidos de sc - 2012
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Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Santa Catarina, elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.TRANSCRIPT
ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
PLANO ESTADUAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PEGIRS
CONVÊNIO Nº 00005/2008 SRHU/MMA
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO / MINISTÉRIO
DO MEIO AMBIENTE
Novembro 2012
Execução: DRZ Geotecnologia e Consultoria
ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO
ESTADO DE SANTA CATARINA
PLANO ESTADUAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PEGIRS
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
(SDS) elaborou e apresenta à sociedade catarinense o Estudo da Regionali-
zação da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado de Santa Catarina
e o Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
A implantação desses projetos permitirá ao Estado de Santa Catarina
programar e executar atividades capazes de transformar a situação atual,
auxiliando no equacionamento dos problemas relacionados à geração, cole-
ta, tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos.
E isso acontecerá através do ordenamento de procedimentos que con-
tribuam para uma melhoria no gerenciamento, com a implementação de
mecanismos financeiramente compensatórios, compartilhamento de ações
entre municípios, construção de consórcios intermunicipais.
E o mais importante, atendendo a orientação maior do Governador
Raimundo Colombo, de colocar sempre as pessoas em primeiro lugar, es-
taremos promovendo na inserção social de catadores, em todo o Estado, e
dando mais saúde para os catarinenses.
A formulação do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos no
Estado justifica-se como importante instrumento de planejamento, com a
formulação de diretrizes e bases para orientação de ações do Estado junto
aos seus municípios, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento da
gestão dos resíduos sólidos.
APRESENTAÇÃO
Para embasar os trabalhos, a Diretoria de Saneamento e Meio Ambien-
te, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável re-
alizou um grande levantamento de informações municipais e regionais. Foi
feito diagnóstico dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos só-
lidos, permitindo avaliar demandas, as condições gerenciais, operacionais,
administrativas, institucionais, bem como a caracterização socioeconômica
e ambiental dos municípios e regiões.
Todas as etapas do trabalho foram apresentadas e validadas em
11(onze) seminários regionais, tendo como municípios sede, São José, Cri-
ciúma, Jaraguá do Sul, Caçador e Chapecó. É importante frisar que público
consultado para esse diagnóstico foi composto por gestores públicos, socie-
dade civil organizada e técnicos de órgãos setoriais.
Durante a sua execução, ficou evidenciado que a falta de um plane-
jamento dos municípios na gestão e gerenciamento da limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos salientam a ausência de uma análise integrada
conciliando aspectos sociais, econômicos e ambientais, resultando em ações
fragmentadas e nem sempre eficientes que conduzem para um desenvolvi-
mento desequilibrado e com desperdício de recursos.
Com o planejamento ora apresentado, os governos Estadual e munici-
pais, trabalhando em parceria e, principalmente, com a realização dos con-
sórcios intermunicipais, promoverão um desenvolvimento social e econômi-
co com a qualidade que o nosso povo exige e merece.
Paulo BornhausenSecretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável
O Ministério do Meio Ambiente através da Secretaria de Recursos Hídri-
cos e Ambiente Urbano e o Estado de Santa Catarina por intermédio da Se-
cretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, celebraram
o Convênio nº 0005/2008 visando a Regionalização da Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos do Estado de Santa Catarina e a Elaboração do Plano Esta-
dual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PEGIRS).
O estudo incluiu apoio técnico e institucional para implantação de mo-
delo de consórcio público regional, a localizar-se em região prioritária para
os serviços públicos de manejo de resíduos sólidos.
Os trabalhos tiveram como objetivo a elaboração dos estudos de Re-
gionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado de Santa
Catarina e a Elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos, visando soluções integradas e consorciadas com base na Lei Fede-
ral nº. 11.107 de 06 de abril de 2005 (“Lei dos Consórcios Públicos”) e seu
Decreto regulamentador nº. 6. 017 de 17 de janeiro de 2007, atendendo
também às premissas do Artigo 256 do Código Estadual do Meio Ambiente,
Lei n° 14.675 de 13 de abril de 2009 que estabelece os princípios e diretri-
zes da Política Estadual de Resíduos Sólidos.
O Estado de Santa Catarina desde novembro de 2005 instituiu a sua
Política Estadual de Resíduos Sólidos.
O Código Ambiental de Santa Catarina recepcionou referida Lei e esta
estabelece como instrumento, a elaboração dos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos urbanos municipais e como princípio; a cooperação interinsti-
tucional, estimulando a busca de soluções consorciadas e/ou compartilhadas.
Logo, a formulação do ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO que indica a poten-
Estudo de Regionalização e Plano Estadual de Gestão Integrada De Resíduos Sólidos.
cialidade de agrupamento de municípios, deu-se através do estabelecimento de
critérios técnicos, observando-se as peculariedades regionais e fundamental-
mente na cultura instalada das nossas associações de municípios.
O estudo de regionalização é marco referencial para a formação de
consórcios públicos para gestão associada e integrada dos resíduos sólidos
municipais e a definição de um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Só-
lidos no Estado.
Tais objetivos justificam-se como importantes instrumentos de plane-
jamento para a formulação de diretrizes e bases para orientação de ações
do Estado junto aos seus municípios, respeitando a autonomia destes, crian-
do um ambiente favorável ao desenvolvimento da gestão municipal dos re-
síduos sólidos.
A aplicação do estudo de regionalização e do plano de gestão mencio-
nados vem contribuir para alcançar os objetivos propostos pela promulga-
ção da lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sóli-
dos, estabelecendo as condições e diretrizes para que estados e municípios
elaborem seus planos de resíduos sólidos.
Um dos objetivos fundamentais da lei é a ordem de prioridade para
a gestão de resíduos, que deixa de ser voluntária e passa a ser obrigató-
ria: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resídu-
os sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Entre
os instrumentos definidos estão a coleta seletiva; os sistemas de logísticas
reversas; o incentivo a criação de cooperativas para catadores de material
recicláveis; e o sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resídu-
os Sólidos (SINIR).
A entrega dos estudos é marco inicial e determinante na implementa-
ção da Plano Estadual de Resíduos Sólidos, em processo inicial de constru-
ção, que contemplará os diversos tipos de resíduos gerados, alternativas de
gestão e gerenciamento passíveis de implementação e ainda, metas para
diferentes cenários, programas, projetos e ações correspondentes.
Por fim faço agradecimento ao Ministério do Meio Ambiente pela coo-
peração, a todos os colegas da Secretaria, em especial aos colaboradores da
Diretoria e da Gerência de Resíduos Sólidos, aos representantes das Asso-
ciações dos Municípios e das Prefeituras Municipais, sempre presente e par-
ceiros, aos veículos de comunicação e a sociedade, que soube exercer seu
papel, participando e contribuindo nos inúmeros eventos realizados para a
elaboração do presente trabalho.
Luiz Antônio Garcia CorreaDiretoria de Saneamento e Meio Ambiente - DSMA
INTRODUÇÃO
BASES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS DA REGIONALIZAÇÃO
DADOS SECUNDÁRIOS NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE
REGIONALIZAÇÃO
REGIONALIZAÇÕES EXISTENTES
DEMOGRAFIA E GERAÇÃO DE RESÍDUOS
INFRAESTRUTURA VIÁRIA E AGLOMERAÇÕES URBANAS
PRINCIPAIS RELAÇÕES INTERMUNICIPAIS
SANEAMENTO AMBIENTAL
CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS
PONTOS DE DISPOSIÇÃO FINAL
REGIONALIZAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES MUNICIPAIS E REGIONAIS - DIAGNÓSTICO
CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA E AMBIENTAL DOS MUNICÍPIOS
GERAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE RESÍDUOS
Quantidade e características dos resíduos sólidos urbanos
Forma de manejo dos resíduos gerados
SISTEMAS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS
ASPECTOS SOCIAIS RELEVANTES
SISTEMA DE INFORMAÇÕES ESTADUAL SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROGNÓSTICO
PROPOSIÇÕES PARA AS AÇÕES DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SUMÁRIO
PLANO ESTADUAL DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Regiões Hidrográficas do Estado de Santa Catarina
Figura 2 – Microrregiões do IBGE
Figura 3 – Regiões da Secretaria de Desenvolvimento Regional
Figura 4 – Associações de Municípios do Estado de Santa Catarina
Figura 5 - Gráfico da dinâmica populacional do Estado de Santa Catarina
Figura 6 – Geração média anual de resíduos sólidos por município estimada para 2010
Figura 7 – Geração média anual de resíduos sólidos por município projetada para 2030
Figura 8 – Centralidades por infraestrutura viária e aglomerações urbanas
Figura 9 – Centralidades por Relações Intermunicipais
Figura 10 – Percentual de domicílios atendidos por rede geral de esgoto
Figura 11 – Percentual de domicílios atendidos por rede geral de abastecimento de água
Figura 12 – Consórcios Intermunicipais de Resíduos Sólidos existentes em Santa Catarina
Figura 13 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio do Médio
Vale do Itajaí
Figura 14 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio Serra São
Miguel
Figura 15 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio COINCO
Figura 16 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio CIRSURES
Figura 17 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa
BLUMETERRA
Figura 18 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa
CONTINENTAL
Figura 19 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa CRICOLETA
Figura 20 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa CW
Figura 21 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa ENGEPASA
AMBIENTAL
Figura 22 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa ESA
TECNOLOGIA
Figura 23 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa PROACTIVA
Figura 24 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa RECICLE
Figura 25 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa RONETRAN
Figura 26 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa
TRANSPORTES SERNI
Figura 27 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SANTECH
Figura 28 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SELUMA
Figura 29 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SERRANA
Figura 30 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa TUCANO - 1
Figura 31 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa TUCANO - 2
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Figura 32 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa VT
ENGENHARIA
Figura 33 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa NEY
COLETA
Figura 34 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitas em local inadequado
Figura 35 – Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitas em aterro irregular
Figura 36 – Situação atual dos municípios em relação à disposição final dos resíduos sólidos
urbanos (ABES, 2012)
Figura 37 – Classificação dos municípios por centralidade
Figura 38 – Municípios por centralidade e circulo concêntrico
Figura 39 – Regionalização proposta
Figura 40 – Região de Caçador/Videira
Figura 41 – Região de Campos Novos
Figura 42 – Região de Canoinhas/Mafra
Figura 43 – Região de Chapecó
Figura 44 – Região de Concórdia
Figura 45 – Região de Criciúma
Figura 46 – Região de Curitibanos
Figura 47 – Região de Ibirama
Figura 48 – Região de Iporã do Oeste
Figura 49 – Região de Itajaí
Figura 50 – Região de Ituporanga
Figura 51 – Região de Joaçaba
Figura 52 – Região de Joinville
Figura 53 – Região de Lages
Figura 54 – Região de Laguna
Figura 55 – Região de Maravilha
Figura 56 – Região de São Bento do Sul
Figura 57 – Região de São José
Figura 58 – Região de São José do Cedro
Figura 59 – Região de São Lourenço do Oeste
Figura 60 – Região de São Miguel do Oeste
Figura 61 – Região de Sombrio
Figura 62 – Região de Taió
Figura 63 – Região de Timbó/Blumenau
Figura 64 – Região de Urussanga
Figura 65 – Região de Xanxerê
Figura 66 – Municípios por quantidade anual de resíduos sólidos urbanos
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Figura 67 – Municípios por quantidade anual de resíduos de serviço de saúde
Figura 68 – Municípios por quantidade anual de resíduos da construção civil
Figura 69 – Cobertura do Serviço de Coleta Convencional dos municípios de Santa Catarina
Figura 70 – Cobertura do Serviço de Coleta Convencional dos municípios de Santa Catarina
Figura 71 – Natureza Jurídica do responsável pela gestão dos resíduos nos municípios de Santa
Catarina
Figura 72 – Execução dos serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos nos municípios de Santa
Catarina
Figura 73 – Despesas com serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana nos
municípios de Santa Catarina
Figura 74 – Despesas com serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana nos
municípios de Santa Catarina
Figura 75 – Despesas com serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana nos
municípios de Santa Catarina
Figura 76 – Existência de catadores dispersos
Figura 77 – Quantidades de organizações de catadores
Figura 78 – Existência de organização formal de catadores
Figura 79 – Existência de trabalhos sociais destinados ao catadores
Figura 80 – Presença de catadores nos aterros ou lixões
Figura 81 – Taxa de crescimento populacional dos municípios
Figura 82 – Municípios com taxas de crescimento negativas e positivas
Figura 83 – Produto Interno Bruto per capita dos municípios
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Dinâmica populacional do Estado de Santa Catarina
Tabela 2 - Destino dos Resíduos Sólidos dos Municípios por Unidade de Disposição Final
Tabela 3 – Dados de população e geração de resíduos da região de Caçador/Videira
Tabela 4 – Dados de população e geração de resíduos da região de Campos Novos
Tabela 5 – Dados de população e geração de resíduos da região de Canoinhas/Mafra
Tabela 6 – Dados de população e geração de resíduos da região de Chapecó
Tabela 7 – Dados de população e geração de resíduos da região de Concórdia
Tabela 8 – Dados de população e geração de resíduos da região de Criciúma
Tabela 9 – Dados de população e geração de resíduos da região de Curitibanos
Tabela 10 – Dados de população e geração de resíduos da região de Ibirama
Tabela 11 – Dados de população e geração de resíduos da região de Iporã do Oeste
Tabela 12 – Dados de população e geração de resíduos da região de Itajaí
Tabela 13 – Dados de população e geração de resíduos da região de Ituporanga
Tabela 14 – Dados de população e geração de resíduos da região de Joaçaba
Tabela 15 – Dados de população e geração de resíduos da região de Joinville
Tabela 16 – Dados de população e geração de resíduos da região de Lages
Tabela 17 – Dados de população e geração de resíduos da região de Laguna
Tabela 18 – Dados de população e geração de resíduos da região de Maravilha
Tabela 19 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Bento do Sul
Tabela 20 – Dados de população e geração de resíduos da região de São José
Tabela 21 – Dados de população e geração de resíduos da região de São José do Cedro
Tabela 22 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Lourenço do Oeste
Tabela 23 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Miguel do Oestes
Tabela 24 – Dados de população e geração de resíduos da região de Sombrio
Tabela 25 – Dados de população e geração de resíduos da região de Taió
Tabela 26 – Dados de população e geração de resíduos da região de Timbó/Blumenau
Tabela 27 – Dados de população e geração de resíduos da região de Urussanga
Tabela 28 – Dados de população e geração de resíduos da região de Xanxerê
Tabela 29 – Dados quantitativos dos resíduos sólidos de Santa Catarina
Tabela 30 – Características dos Resíduos Sólidos Urbanos de Santa Catarina
Tabela 31 – Cobertura do Serviço de Coleta Convencional dos municípios de Santa Catarina
Tabela 32 – Cobertura do Serviço de Coleta Seletiva dos municípios de Santa Catarina
Tabela 33 – Destinação final do material reciclável coletado
Tabela 34 – Destinação final da matéria orgânica coletada
Tabela 35 – Natureza Jurídica da Gestão dos serviços de manejo de resíduos sólidos
Tabela 36 – Execução dos serviços de manejo de resíduos sólidos
Tabela 37 – Despesas com serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana
Tabela 38 – Condicionantes e hipóteses do cenário de referência
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ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS
DO ESTADO DE SANTA CATARINA
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1 - INTRODUÇÃO
A gestão do território, através de regulamentações e diretrizes, tenta buscar
uma possível sustentabilidade para o desenvolvimento da sociedade, revendo as re-
lações do homem com a natureza e implementando processos de planejamento e
gestão ambiental e do território.
Vários cenários de regionalização são possíveis dentro de um escopo teórico-me-
todológico de segmentação e gestão territorial. Neste caso, o cenário escolhido como
ideal para a gestão integrada dos resíduos sólidos para o Estado de Santa Catarina
levou em consideração os fatores relevantes levantados nos estudos temáticos de base.
A teoria principal utilizada para a construção deste cenário de regionalização
foi a de lugar central, desenvolvida por Christäller e, alternativamente, o modelo de
redes urbanas, apresentado por Lösch.
Primeiramente, por todas as características ambientais, primordiais para qual-
quer gestão sustentável, foram escolhidas as 10 regiões hidrográficas do Estado
como recorte territorial para levantamento e sistematização das informações.
Após esta divisão, levantaram-se quais os principais fatores contribuem dentro
do Estado para a identificação das centralidades, com base nas recomendações do
Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2012), onde são pontuados alguns critérios para
agregação dos municípios e identificação de arranjos, sendo que todos os critérios
listados foram levados em consideração.
16
2 - BASES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS DA REGIONALIZAÇÃO
A organização espacial do mundo pelas sociedades, o povoamento, sua utiliza-
ção e gestão tem por efeito o diferenciar, o dividir em unidades territoriais (PASSOS &
MORO, 2003).
“Toda regionalização traduz inevitavelmente uma interação dialética entre aquilo
que provém da existência de meios naturais diferenciados, humanizados e as forças
organizadoras dos espaços” (PASSOS & MORO, 2003, pg. 6).
Neste trabalho será proposta, a partir da análise das regiões homogêneas1, e das
regiões planificadas2, uma regionalização polarizada resultante da observação da inter-
dependência existente entre várias áreas, tais como, saneamento ambiental, geração
de resíduos, infraestruturas viárias, disposição final dos resíduos, devido à irradiação de
influências diversas das aglomerações urbanas.
_____________________________ 1 Corresponde ao espaço contínuo em que cada uma das partes que o constituem apresenta características que a
aproximam uma das outras (ANDRADE, 1977). 2 Resultante do arbítrio humano, ou seja, um espaço submetido a uma decisão, muitas vezes política
(ANDRADE, 1977).
17
3 - DADOS SECUNDÁRIOS NECESSÁRIOS À ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE REGIONALIZAÇÃO.
Neste Item são destacados os dados secundários levantados, as premissas para a
regionalização, utilizados como apoio fundamental para o desenvolvimento das etapas
de identificação da rede urbana e da regionalização do Estado de Santa Catarina, tendo
sido realizado um esforço de articulação de seus elementos, com vistas à explicitação
de impactos na dinâmica dos resíduos sólidos no Estado, bem como de suas implicações
na estruturação da regionalização proposta.
3.1 REGIONALIZAÇÕES EXISTENTES
Neste item foram analisadas as várias regionalizações existentes no Estado, regi-
ões hidrográficas, microrregiões do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
regiões de planejamento, regiões das associações de municípios, buscando assim iden-
tificar as lógicas territoriais pré-existentes no Estado.
18
Figu
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Figura 4 – A
ssociações de Municípios do Estado de Santa Catarina
22
3.2 - DEMOGRAFIA E GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A identificação das centralidades, fonte para o estudo de regionalização, passa
pela análise da dinâmica populacional dos municípios com base nos estudos da evolu-
ção da população buscando assim analisar a lógica da homogeneidade e uniformidade
humana, traduzida na predominância dos modos de povoamento, o rural e o urbano.
Além disso, a projeção e estudo da população estão diretamente ligados à previ-
são futura de geração de resíduos sólidos, em especial os urbanos, sendo que uma pri-
meira aproximação da quantidade gerada por município foi feita com base em estudos
já realizados no Estado.
As análises serão feitas de acordo com os Censos Demográficos do IBGE (1970,
1980, 1991, 2000, 2010) e estão sintetizadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Dinâmica populacional do Estado de Santa Catarina
População 1970 1980 1991 2000 2010 2030
Total 2.901.660 3.628.292 4.541.994 5.356.360 6.248.436 10.000.170
Urbana 1.247.158 2.154.250 3.208.537 4.217.931 5.247.913
Rural 1.654.502 1.474.042 1.333.457 1.138.429 1.000.523
Taxa de urbanização (%) 43% 59% 71% 79% 84%
Crescimento da população urbana (%)
73% 49% 31% 24%
Crescimento populacional (%) 25,04% 25,18% 17,93% 16,65% 60,04%
Fonte: IBGE, 2010.
23
Figura 5 – Gráfi co da dinâmica populacional do Estado de Santa Catarina
Fonte: IBGE, 2010.
A partir da análise demográfi ca e estudo sobre a geração média per capita de
resíduos sólidos urbanos no Estado de Santa Catarina, foi possível quantifi car os maio-
res geradores de resíduos dentro de cada região hidrográfi ca a fi m de identifi car as
centralidades.
Além disso, foi feita uma projeção futura da geração para o ano de 2030, a fi m
de identifi car um cenário de tendência para a geração de resíduos. No ano de 2010, foi
estimada uma produção anual de 1.545.270 toneladas de resíduos sólidos urbanos. Já
para o ano de 2030, seguindo as mesmas tendências de 2010, foi projetada uma gera-
ção de 2.376.577 toneladas de resíduos sólidos urbanos.
1970
7.000.000
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
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Nº D
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AB
ITA
NTE
S
1970 1970 1970 1970
Total
Urbanal
Rural
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Figu
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Figura 7 – G
eração média anual de resíduos sólidos por m
unicípio projetada para 2030
26
3.3 - INFRAESTRUTURA VIÁRIA E AGLOMERAÇÕES URBANAS
Para a regionalização e gestão integrada dos resíduos sólidos foi necessário ana-
lisar as infraestruturas viárias de ligação entre os municípios, a configuração das redes
urbanas e as aglomerações urbanas em todo o Estado, identificando assim as possíveis
lógicas de polarização.
Dois dos componentes mais importantes da regionalização são os núcleos urba-
nos como centros polarizadores e a rede de transportes como veículo de expansão, de
influência desta função polarizadora (ANDRADE, 1977).
O Estado de Santa Catarina apresenta malha rodoviária com 13.100 quilômetros
de extensão que interligam as áreas urbanas dos municípios, inclusive os distritos e
localidades urbanas, sendo que destes, 6.900 quilômetros são pavimentados e 6.200
não têm pavimentação asfáltica.
Existem também 1.128 quilômetros de ferrovias em funcionamento no Estado e
mais 1.385 quilômetros planejados para interligar o restante do Estado.
As áreas urbanizadas do Estado ocupam aproximadamente 5.500 km², represen-
tando cerca de 6% da área total do Estado. O município com maior área urbana é Join-
ville, com mais de 200 km². Destacam-se também, Florianópolis, Blumenau, São José,
Criciúma e Chapecó.
Identificaram-se 33 (trinta e três) possíveis núcleos urbanos centrais (Centro), e
mais 10 núcleos de segunda ordem (Centro B), conforme visualização no Mapa.
27
Figura 8 – Centralidades por infraestrutura viária e aglom
erações urbanas
28
3.4 - PRINCIPAIS RELAÇÕES INTERMUNICIPAIS
Este item foi baseado no estudo feito pelo IBGE em 2007 intitulado Regiões de
Influência das Cidades, realizado em todo o Brasil. Assim, adaptou-se o recorte das
relações intermunicipais para o Estado de Santa Catarina, orientando a construção de
um arranjo baseado na sócio economia do Estado, analisando a lógica da polarização.
Neste estudo, a hierarquia dos centros urbanos, bem como a delimitação das regiões de
influência associadas a cada um deles, foi construída com base em pesquisa específica,
complementada com dados secundários.
No Estudo do IBGE (2007) as cidades foram classificadas em cinco grandes níveis:
Metrópoles; Capital Regional; Centro sub-regional; Centro de zona e Centro local.
Em Santa Catarina não identificou-se a existência de Metrópoles. Assim, as cida-
des do Estado foram classificadas em quatro grandes níveis, por sua vez subdivididos
em dois ou três sub-níveis:
Capital regional
Integram este nível cinco centros que se relacionam com o estrato superior da
rede urbana. Têm área de influência de âmbito regional, sendo referidos como destino,
para um conjunto de atividades e por grande número de municípios. Este nível possui
três subdivisões. O primeiro grupo inclui a capital estadual, o segundo e o terceiro, além
da diferenciação de porte, têm padrão de localização regionalizado. Os grupos das Ca-
pitais regionais são os seguintes:
• Capital regional A – Integra esse nível a capital do Estado, Florianópolis com
421.240 habitantes;
• Capital regional B – constituído por três cidades, Blumenau, Chapecó e Join-
ville, e;
• Capital regional C – constituído pelo município de Criciúma.
Centro sub-regional
Integram este nível 14 centros com atividades de gestão menos complexas, do-
minantemente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área de atuação mais
reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em
29
geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Estão também subdivididos em grupos,
a saber:
• Centro sub-regional A – constituído por seis cidades, com media de mais de
99 mil habitantes; e
• Centro sub-regional B – constituído por oito cidades, com media de mais de
65 mil habitantes.
Centro de zona
Nível formado por 28 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área
imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:
• Centro de zona A – 9 cidades, com medianas de 38 mil habitantes; e
• Centro de zona B – 19 cidades, com medianas de 21 mil habitantes.
Centro local
As demais 246 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do
seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população dominantemente
inferior a 10 mil habitantes (mediana de 11 mil habitantes).
30
Figu
ra 9
– C
entr
alid
ades
por
Rel
açõe
s In
term
unic
ipai
s
31
3.5 - SANEAMENTO AMBIENTAL
Para traçar um panorama geral dos serviços de abastecimento de água e esgota-
mento sanitário do Estado de Santa Catarina, foram utilizados os dados do último censo
demográfico realizado pelo IBGE no ano de 2010.
Foram analisados os percentuais de domicílios atendidos por serviços de esgota-
mento sanitário e abastecimento de água, a fim de identificar os municípios com melho-
res índices, apontando os possíveis pólos regionais por este tipo de serviço.
O percentual médio de cobertura da rede de esgoto nos domicílios do Estado de
Santa Catarina é de 13%. O melhor índice de cobertura foi encontrado no Município de
Balneário Camboriú, com 78% de domicílios atendidos com serviço de esgotamento
sanitário. Os piores índices foram observados em 13 municípios do Estado, onde não
existe serviço de esgotamento sanitário.
Ao que se refere à rede de abastecimento geral de água, a média de cobertura do
Estado é de 62% dos domicílios. O município com o melhor índice de cobertura é São
José, com mais de 97% dos domicílios atendidos, enquanto que o pior índice foi obser-
vado em Chapadão do Lajeado.
32
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33
Figura 11
– Percentual de domicílios atendidos por rede geral de abastecim
ento de água
34
3.6 - CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS
Segundo pesquisa do IBGE (2002), 20% dos municípios brasileiros participam de
consórcio intermunicipal na área de meio ambiente. As regiões Sul e Sudeste apresen-
tam a maior incidência, com 27% e 29% respectivamente. O tema mais frequentemen-
te tratado pelos consórcios foi a disposição de lixo doméstico (61,5%).
Em Santa Catarina, destacam-se o CISAM - Meio Oeste – Consórcio Intermunicipal
de Saneamento Ambiental, formado por 14 municípios, com sede em Capinzal, e o CI-
SAM-SUL – Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental da Região Sul, formado
por 17 municípios, com sede em Orleans.
Especificamente no setor de resíduos sólidos urbanos, foram levantados no Esta-
do a existência de seis consórcios públicos já institucionalizados: a-COINCO (Consórcio
Intermunicipal do Contestado) que inclui os municípios de Lebon Regis, Santa Cecilia,
Monte Carlo, Frei Rogério, Brunópolis, Curitibanos, Ponte Alta do Norte, São Cristóvão
do Sul e Ponte Alta; b-QUIRIRI (Consórcio Intermunicipal do Quiriri) no qual se inserem
os municípios de Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho e Curupá; c-CONSÓRCIO
DO BEM-TE-VI (Consórcio Intermunicipal da bacia do rio Canoinhas) cujos integrantes
são os municípios de Bela Vista do Toldo, Major Vieira, Papanduva e Monte Carlo; d-
-CISSM (Consórcio Intermunicipal Serra São Miguel) integrando os municípios de Ibi-
rama, Lontras, Jose Boiteux e Presidente Nereu; e-CIMVI (Consórcio Intermunicipal do
Médio Vale do Itajaí) abrangendo os municípios de Pomerode, Rio dos Cedros, Doutor
Pedrinho, Timbó, Benedito Novo, Rodeio, Ascurra, Indaial e Apiuna; e f-CIRSURES (Con-
sórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos da Região Sul) sendo que dele fazem
parte os municípios de Cocal do Sul, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Orleans, Treviso
e Urussanga.
35
Figura 12
– Consórcios Intermunicipais de R
esíduos Sólidos existentes em Santa Catarina
36
3.7 - PONTOS DE DISPOSIÇÃO FINAL
No ano de 2001, através do Diagnóstico da Destinação de Resíduos Sólidos em
Santa Catarina, efetuado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, apurou-se
que a maioria dos municípios catarinenses dispunham irregularmente seus resíduos
sólidos, causando grave comprometimento ambiental. Assim, vislumbrou-se a necessi-
dade urgente de uma ação coletiva para a resolução desse problema. Para tanto, o Mi-
nistério Público criou um programa ambiental e propôs um TAC (Termo de Ajustamento
de Conduta) firmado com os municípios.
Naquela época 174 municípios faziam a disposição irregular dos resíduos sólidos
em locais inadequados, 79 estavam em processo de adequação e apenas 40 estavam
em situação adequada de disposição final.
Na atualidade, a destinação final dos resíduos sólidos dos Municípios de Santa Ca-
tarina apresenta-se sensivelmente alterada. Os fluxogramas abaixo expostos ilustram a
realidade, sendo que o mapeamento de tais locais já foi objeto de apresentação quando
do Diagnóstico da Meta 01.
37
Fluxo 13 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio do Médio Vale do Itajaí
13
Município de Xanxerê(Total de 84,03 ton/dia)
EMPRESACONTINENTAL
Rio dos Cedros
Timbó
Rodeio
Doutor Pedrinho
Pomerode
38
CONSÓRCIOSERRA SÃO MIGUEL
(CIMSSM)
14 & 15
José Boiteux(1,31 ton/dia)
Lontras(5,72 ton/dia)
Município de Ibirama(Total de 19,76 ton/dia)
Presidente Nereu(0,65 ton/dia)
Ibirama(12,08 ton/dia)
CONSÓRCIO COINCO
Frei Rogério(0,57 ton/dia)
Município de Curitibanos(Total de 49,11 ton/dia)
Ponte Alta(2,91 ton/dia)
Santa Cecília(11,14 ton/dia)
Ponte Alta do Norte(2,45 ton/dia)
Curitibanos(28,37 ton/dia)
Brunópolis(0,57 ton/dia)
São Cristóvão do Sul(3,10 ton/dia)
Fluxo 14 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio Serra São Miguel
Fluxo 15 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio COINCO
39
Fluxo 16 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pelo Consórcio CIRSURES
EMPRESACIRSURES
figura 16
Município de Urussanga(Total de 54,63 ton/dia)
Morro da fumaça(11,31 ton/dia)
Orleans(13,12 ton/dia)
Urussanga(9,30 ton/dia)
Cocal do Sul(10,35 ton/dia)
Lauro Miller(9,06 ton/dia)
Treviso(1,49 ton/dia)
40
Fluxo 17 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa BLUMETERRA
17
Palmeira(0,75 ton/dia)
Otacílio Costa(12,15 ton/dia)
Rio do Campo(2,14 ton/dia)
Município de Otacílio Costa(Total de 80,43 ton/dia)
Cerro Negro(0,62 ton/dia)
Pouso Redondo(7,36 ton/dia)
Urupema(1,0 ton/dia)
Mirim Doce(0,98 ton/dia)
Capão Alto(0,78 ton/dia)
Trombudo Central(3,34 ton/dia)
Chapadão do Lageado(0,41ton/dia)
Rio do Oeste(2,76 ton/dia)
Petrolândia(1,81 ton/dia)
Rio do Sul(46,33ton/dia)
EMPRESABLUMETERRA
41
Fluxo 18 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa CONTINENTAL
18
Município de Xanxerê(Total de 84,03 ton/dia)
São Carlos(5,36 ton/dia)
Coronel Freitas(4,95 ton/dia)
Planalto Alegre(0,87 ton/dia)
Formosa do Sul(0,88 ton/dia)
Irati(2,14 ton/dia)
Ipuaçu(1,12 ton/dia)
Guatanbú(1,42 ton/dia)
Aberlardo Luz(7,10 ton/dia)
São Domingos(5,15 ton/dia)
Xanxerê(31,94 ton/dia)
Entre Rios(0,75 ton/dia)
Águas de Chapecó(2,64 ton/dia)
União do Oeste(0,90 ton/dia)
Lajeado Grande(0,52 ton/dia)
Jardinópolis(0,65 ton/dia)
Bom Jesus(1,21 ton/dia)
Marema(0,62 ton/dia)
Caxambu do Sul(1,75 ton/dia)
Palmitos(8,05 ton/dia)
Santiago do Sul(0,53 ton/dia)
Coronel Martins(0,55 ton/dia)
Quilombo(4,68 ton/dia)
Cordilheira Alta(1,18 ton/dia)
Ouro Verdes(0,58 ton/dia)
EMPRESACONTINENTAL
42
Fluxo 19 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa CRICOLETA
19
Município de Xanxin e Ipumirim(Total de 49.68 ton/dia)
Ipumirim(2.56 ton/dia)
Faxinal dos Guedes(6.29 ton/dia)
Arabutã(1,06 ton/dia)
Lindoia do Sul(1,57 ton/dia)
Jaborá(1,30 ton/dia)
Ponte Serrada(6.22 ton/dia)
Vargeão(1,48 ton/dia)
Xaxim(17,10 ton/dia)
Vargem Bonita(2,18ton/dia)
Irani(5,32 ton/dia)
Arvoredo(0,40 ton/dia)
Itá(19,43 ton/dia)
Passos Maia(0,89 ton/dia)
EMPRESACRICOLETA
43
EMPRESA CW
20 & 21
Sta. Tereza do Progresso(0,43 ton/dia)
Bom Jesus do Oeste(0,52 ton/dia)
Município de Bom Jesus D´Oeste(Total de 2.24 ton/dia)
Tigrinhos(0,27 ton/dia)
Saltinho(1,02 ton/dia)
EMPRESA Engepasa Ambiental
Itajaí(141,53 ton/dia)
Município de Itajaí(Total de 229,73 ton/dia)
Balneário Camboriu(88,20 ton/dia)
Fluxo 21 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa ENGEPASA AMBIENTAL
Fluxo 20 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa CW
44
Fluxo 22 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa ESA TECNOLOGIA
Município de Lages(Total de 181,8 ton/dia)
Laurentino(3.56 ton/dia)
Rio Rufino(0,56 ton/dia)
Agrolândia(4,86 ton/dia)
Correio Pinto(9,80 ton/dia)
Aurora(1,57 ton/dia)
Calmon(1,72 ton/dia)
Bocaína do Sul(0,78 ton/dia)
Ituporanga(6,21 ton/dia)
Campo Belo do Sul(3,59 ton/dia)
Taió(8,13 ton/dia)
Lages(125,61 ton/dia)
Painel(0,77 ton/dia)
Salete(4,06 ton/dia)
Anita Garibaldi (3,71 ton/dia)
Timbó Grande(3,33 ton/dia)
São José do Serrito(2,03 ton/dia)
Agronômica(1,51 ton/dia)
EMPRESAESA TECNOLOGIA
SANITÁRIA EAMBIEMTAL
22
45
Fluxo 23 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa PROACTIVA
23
Municípios de Biguaçu(Total de 792,44 ton/dia)
Paulo Lopes(3,93 ton/dia)
Águas Monras(1,89 ton/dia)
Bombinhas(0,87 ton/dia)
Angelina(0,91 ton/dia)
Palhoça(110,31 ton/dia)
Governador Celso Ramos(9,99 ton/dia)
São Bonifácio(0,55 ton/dia)
São Pedro de Alcantra(3,04 ton/dia)
Rancho Queimado(1,05 ton/dia)
Anitápolis(1,07 ton/dia)
Itapema(36,44 ton/dia)
Loberto Leal(0,66 ton/dia)
Canelinha(5,48 ton/dia)
Sto. Amaro da Imperatriz(12,21 ton/dia)
Alfredo Wagner(2,34 ton/dia)
Florianópolis(330,71 ton/dia)
Garopaba(12,50 ton/dia)
Antônio Carlos(1,91 ton/dia)
São José(169,16 ton/dia)
Tijucas(21,21 ton/dia)
Biguaçu(43,05 ton/dia)
Porto Belo(12,37 ton/dia)
EMPRESACONTINENTAL
46
Fluxo 24 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa RECICLE
24
Municípios de Brusque(Total de 564,14 ton/dia)
Ilhota(6,44 ton/dia)
Imbuia(2,05 ton/dia)
Blumenau(240,53 ton/dia)
Navegantes(46,84ton/dia)
Balneário Piçarras(12,64 ton/dia)
Major Gercino(1,01 ton/dia)
Barra Velha(17,39 ton/dia)
Vitor Meirelles(1,17 ton/dia)
Brusque(83,25 ton/dia)
Nova Trento (7,44 ton/dia)
Luiz Alves(2,65 ton/dia)
Witmarsum(0,68 ton/dia)
Penha(18,82 ton/dia)
Guabiruba(13,92 ton/dia)
Araquari(19,01 ton/dia)
Gaspar(38,45 ton/dia)
Vidal Ramos (1,46 ton/dia)
Garuva(1,91 ton/dia)
São Francisco do Sul(32,22 ton/dia)
Massaranduba(6,20 ton/dia)
Botuverá(1,06 ton/dia)
São João do Itaperiú(1,57 ton/dia)
EMPRESARECICLE
47
Município de Seara(Total de 12,68 ton/dia)
Paial(0,27 ton/dia)
Ipira(2,05 ton/dia)
Xavantina(0,91 ton/dia)
Seara(9,45 ton/dia)
EMPRESARONETRAN
Município de Xanxerê(Total de 84,03 ton/dia)
São José D´Oeste(1,72 ton/dia)
Iporã D´Oeste(3,36 ton/dia)
Santa Helena(0,71 ton/dia)
Tunápolis(1,15 ton/dia)
Itapiranga(6,21 ton/dia)
EMPRESACONTINENTAL
25&26
Fluxo 26 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa TRANSPORTES SERNI
Fluxo 25 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa RONETRAN
48
Fluxo 27 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SANTECH
Município de Içara(Total de 315,60 ton/dia)
São João do Sul(1,28 ton/dia)
Turvo(6,45 ton/dia)
Içara(43,99 ton/dia)
Forquilhinha(15,03 ton/dia)
Ermo(0,50 ton/dia)
Criciúma(154,73 ton/dia)
Bal. Arroi do Silva(7,66 ton/dia)
Meleiro(2,97 ton/dia)
Siderópolis(31,94 ton/dia)
Balneário Gaivota(5,19 ton/dia)
Morro Grande(0,61 ton/dia)
Maracajá(3,47 ton/dia)
Jacinto Machado(4,18 ton/dia)
Santa Rosa do Sul(3,05 ton/dia)
Passos Torres(4,79 ton/dia)
Praia Grande(3,50 ton/dia)
Araranguá(41,22 on/dia)
Nova Veneza(7,28 ton/dia)
Timbé do Sul(2,14 ton/dia)
EMPRESASANTECH
49
Fluxo 28 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SELUMA
Município de Mafra(Total de 290,43 ton/dia)
Itapoá(11,56 ton/dia)
Guaramirim(22,88 ton/dia)
Jaraguá do Sul(108,36 ton/dia)
Canoinhas(32,04 ton/dia)
Três Barras(12,53 ton/dia)
Papanduva(7,49 ton/dia)
Schroeder(11,18 ton/dia)
Santa Terezinha(1,23 ton/dia)
Itaiópolis(8,76 ton/dia)
São Miguel D´Oeste(26,16 ton/dia)
Monte Castelo(3,95 ton/dia)
Bela Vista do Toldo(0,69 ton/dia)
Matos Costa(1,19 ton/dia)
Corupá(8,70 ton/dia)
Mafra(33,71 ton/dia)
EMPRESASELUMA
28
50
Fluxo 29 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa SERRANA
Município de Laguna(Total de 251,16 ton/dia)
Treza de Maio(2,77 ton/dia)
Tubarão(71,88 ton/dia)
Jaguaruna(10,76 ton/dia)
Major Vieira(2,41 ton/dia)
Imbituba(32,77 ton/dia)
Pedras Grandes(1,02 ton/dia)
Bom Jardim da Serra(1,95 ton/dia)
Dona Emma(1,52 ton/dia)
São Joaquim(14,33 ton/dia)
Armazém(3,98 ton/dia)
São Ludgero(8,04 ton/dia)
Capivari de Baixo(16,16 ton/dia)
Santa Rosa de Lima(0,42 ton/dia)
São Martinho(1,00 ton/dia)
Rio Fortuna(1,24 ton/dia)
Presidente Getúlio(8,59 ton/dia)
Braço do Trombudo(1,54 ton/dia)
Laguna(33,17 ton/dia)
Imaruí(3,26 ton/dia)
Santiago do Sul(0,53 ton/dia)
Coronel Martins(0,55 ton/dia)
Quilombo(4,68 ton/dia)
Cordilheira Alta(1,18 ton/dia)
Ouro Verdes(0,58 ton/dia)
EMPRESASERRANA
51
Fluxo 30 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa TUCANO - 1
Municípios de Anchieta, Saudades e Erval Velho
(Total de 332,79 ton/dia)
Descanso(3,50 ton/dia)
Guaraciaba(4,01 ton/dia)
Mondaí(5,14 ton/dia)
Galvão(1,91 ton/dia)
Paraíso(1,18 ton/dia)
Águas Frias(0,80 ton/dia)
Lacerdópolis(0,94 ton/dia)
Catanduvas(6,60 ton/dia)
Saudades(4,18 ton/dia)
Ibicaré(1,27 ton/dia)
Dionísio Cerqueira(8,31 ton/dia)
Campos Erê(5,10 ton/dia)
Cunhataí(0,46 ton/dia)
Caibi(2,91 ton/dia)
São Lourenço D´Oeste(13,77 ton/dia)
Guarujá do Sul(2,16 ton/dia)
São Bernardino(0,58 ton/dia)
Novo Horizonte(0,75 ton/dia)
Ouro(3,95 ton/dia)
Nova Ibiraquera(1,24 ton/dia)
Jupiá(0,85 ton/dia)
Belmonte(1,03 ton/dia)
EMPRESATUCANO
52
Fluxo 31 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa TUCANO - 2
Municípios de Anchieta, Saudades e Erval Velho
(Total de 332,79 ton/dia)
Água Doce(2,80 ton/dia)
Iraceminha(1,19 ton/dia)
Bandeirante(0,75 ton/dia)
Chapecó(137,18 ton/dia)
Zortéa(1,90 ton/dia)
Barra Bonita(17,39 ton/dia)
Riqueza(1,75 ton/dia)
Erval D´Oeste(15,38 ton/dia)
Palma Sola(3,64 ton/dia)
Cunha Porã(5,31 ton/dia)
Anchieta(2,11 ton/dia)
Treze Ilhas(3,84 ton/dia)
Romelândia(1,63 ton/dia)
Maravilha(14,75 ton/dia)
Luzerna(3,47 ton/dia)
São Miguel da Boa Vista(0,35 ton/dia)
Modelo(2,19 ton/dia)
Princesa(0,81 ton/dia)
Pinhalzinho(11,10 ton/dia)
Serra Alta(1,49 ton/dia)
Celso Ramos(0,71 ton/dia)
Flor do Sertão(5,15 ton/dia)
São José do Cedro(6,89 ton/dia)
Joaçaba(20,33 ton/dia)
Nova Erechim(2,62 ton/dia)
EMPRESATUCANO
53
Fluxo 32 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa VT ENGENHARIA
Município de Fraiburgo(Total de 67,15 ton/dia)
Campos Novos(22,08 ton/dia)
Pinheiro Preto(1,38 ton/dia)
Oimerê(0,74 ton/dia)
Rio das Antas(2,13 ton/dia)
Videira(34,97 ton/dia)
Salto Veloso(2,77 ton/dia)
Vargem(0,73 ton/dia)
Arroio Trinta(1,95 ton/dia)
Macieira(0,40 ton/dia)
EMPRESAVT ENGENHARIA
54
Município de Piratuba(Total de 30,29 ton/dia)
IRREGULAR
Alto Bela Vista(0,49 ton/dia)
Monte Carlo(6,59 ton/dia)
Capinzal(14,48 ton/dia)
Abdon Batista(0,59 ton/dia)
Peritiba(1,20 ton/dia)
Piratuba(2,32 ton/dia)
Tangará(4,06 ton/dia)
Ibaim(0,56 ton/dia)
EMPRESANEI COLETA
Município de AtlantaAtlanta(1,11 ton/dia)
PREFEITURA(DISPOSIÇÃO INADEQUADA)
Município de AtlantaUrubici(5,76 ton/dia)
PREFEITURA(DISPOSIÇÃO INADEQUADA)
Município de AtlantaCamboriú(48,33 ton/dia)
PREFEITURA(DISPOSIÇÃO INADEQUADA)
Fluxo 34 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitas em local inadequado
Fluxo 33 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitos pela Empresa NEY COLETA
55
Fluxo 35 - Fluxograma da destinação final dos resíduos sólidos feitas em aterro irregular
Município de Joinville(Total de 412,79 ton/dia)
Balneário Barra do Sul(6,55 ton/dia)
Joinville(406,24 ton/dia)
EMPRESAAMBIENTAL
SANEAMENTOE CONCESSÕES
Próprio aterroSul Brasil(0,82 ton/dia)
PREFEITURA(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Aterro de Fraiburgo(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
Próprio aterro(IRREGULAR)
São João Batista(19,21 ton/dia)
PREFEITURA
São Bento do Sul(58,12 ton/dia)
PREFEITURA
Presidente Castelo Branco(0,45 ton/dia)
PREFEITURA
Irienópolis(2,87 ton/dia)
PREFEITURA
Fraiburgo(24,71 ton/dia)
PREFEITURA
Lébon Régis(6,13 ton/dia)
PREFEITURA
Concórdia(44,76 ton/dia)
PREFEITURA
Sombrio(16,02 ton/dia)
PREFEITURA
Rio Negrinho(29,65 ton/dia)
PREFEITURA
Porto União(23,06 ton/dia)
PREFEITURA
Caçador(56,59 ton/dia)
PREFEITURA
Aterro Rio NegrinhoCampo Aledre(5,90 ton/dia)
EMPRESA HERA SUL(IRREGULAR)
56
A seguir são apresentados os mapas com os pontos de disposição final e os muni-
cípios que utilizam este local.
O mapa a seguir, elaborado pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sa-
nitária e Ambiental (2012) em convênio com o Ministério Público de Santa Catarina
mostra a situação atual dos municípios em relação à disposição final dos resíduos só-
lidos urbanos.
57
Figura 36
– Situação atual dos municípios em
relação à disposição final dos resíduos sólidos urbanos (AB
ES, 2012)
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27°0'0"S
28°0'0"S
28°0'0"S
29°0'0"S
29°0'0"S
58
Tabela 2 – Destino dos Resíduos Sólidos dos Municípios por Unidade de Disposição Final .
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa Ambiental Saneamento e Concessões Ltda.
Itajaí 2BALNEÁRIO CAMBORIÚ
ITAJAÍ
Municipal Camboriú 1 CAMBORIÚ
Consórcio Intermunicipal do Contestado (COINCO)
Curitibanos 8
CURITIBANOS
BRUNÓPOLIS
FREI ROGÉRIO
MONTE CARLO
PONTE ALTA
PONTE ALTA DO NORTE
SANTA CECÍLIA
SÃO CRISTÓVÃO DO SUL
Municipal Fraiburgo 2FRAIBURGO
LEBON RÉGIS
Municipal (Operação da Empresa Meio Oeste Ambiental)
Caçador 2 CAÇADOR
Empresa Serrana Engenharia Ltda. Laguna 22
ARMAZÉM
BOM JARDIM DA SERRA
BRAÇO DO NORTE
CAPIVARI DE BAIXO
GRÃO PARÁ
GRAVATAL
IMARUÍ
AGRONÔMICA
IMBITUBA
JAGUARUNA
LAGUNA
PEDRAS GRANDES
RIO FORTUNA
SANGÃO
SANTA ROSA DE LIMA
DONA EMMA
SÃO JOAQUIM
SÃO LUDGERO
SÃO MARTINHO
TREZE DE MAIO
TUBARÃO
URUBICI
59
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa Preservale Saneamento Am-biental Ltda. - ME
Araranguá 11
BALN. ARROIO DO SILVA
BALN. GAIVOTA
JACINTO MACHADO
MORRO GRANDE
PASSO DE TORRES
PRAIA GRANDE
TIMBÉ DO SUL
SÃO JOÃO DO SUL
SANTA ROSA DO SUL
SOMBRIO
TURVO
Empresa VT Engenharia e Construções Ltda.
Fraiburgo 11
ARROIO TRINTA
CAMPOS NOVOS
IOMERÊ
MACIEIRA
PINHEIRO PRETO
RIO DAS ANTAS
SALTO VELOSO
VARGEM
TANGARÁ
CALMON
VIDEIRA
Municipal Irineópolis 1 IRINEÓPOLIS
Empresa Santech Saneamento e Tecnolo-gia Ambiental Ltda.
Içara 9
ARARANGUÁ
CRICIÚMA
ERMO
FORQUILINHA
IÇARA
MARACAJÁ
MELEIRO
NOVA VENEZA
SIDERÓPOLIS
60
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Consórcio Intermunicipal de RSU da Região Sul (CIRSURES)
Urussanga 6
URUSSANGA
COCAL DO SUL
LAURO MULLER
MORRO DA FUMAÇA
ORLEANS
TREVISO
Municipal Porto união 1 PORTO UNIÃO
Empresa SELUMA - Serviços de Limpeza Urbana de Mafra Ltda.
Mafra 15
BELA VISTA DO TOLDO
CANOINHAS
CORUPÁ
GUARAMIRIM
ITAIÓPOLIS
ITAPOÁ
JARAGUÁ DO SUL
MAFRA
MAJOR VIEIRA
MATOS COSTA
MONTE CASTELO
PAPANDUVA
SANTA TEREZINHA
SCHROEDER
TRÊS BARRAS
Municipal (Operação da Empresa Serrana Engenharia Ltda.)
Rio Negrinho 1 RIO NEGRINHO
Municipal (Operação da Empresa Trans-resíduos Ltda.)
São Bento do Sul 1 SÃO BENTO DO SUL
Empresa Ambiental Saneamento e Concessões Ltda.
Joinville 2JOINVILLE
BALN. BARRA DO SUL
Empresa ESA Construções, Projeto e Tecnologia Sanitária e Ambiental Ltda.
Lages 11
ANITA GARIBALDI
BOCAINA DO SUL
CAMPO BELO DO SUL
BOM RETIRO
CORREIA PINTO
ITUPORANGA
LAGES
PAINEL
RIO RUFINO
SÃO JOSÉ DO CERRITO
TIMBÓ GRANDE
61
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa Blumeterra Comércio e Serviço Ltda. Otacílio Costa 24
OTACÍLIO COSTA
CAPÃO ALTO
MIRIM DOCE
PALMEIRA
PETROLÂNDIA
POUSO REDONDO
RIO DO CAMPO
RIO DO OESTE
AGROLÂNIDA
RIO DO SUL
TROMBUDO CENTRAL
AURORA
URUPEMA
SALETE
BRAÇO DO TRAMBUDO
PIRATUBA
TAIÓ
ALTO BELA VISTA
LAURENTINO
IPIRA
ABDON BATISTA
ATALANTA
CERRO NEGRO
CHAPADÃO DO LAGEADO
Empresa Recicle Catarinense de Resíduos Ltda. Brusque 21
ARAQUARI
BARRA VELHA
BLUMENAU
BOTUVERA
BRUSQUE
GASPAR
GUABIRUBA
ILHOTA
IMBUIA
LUIS ALVES
MAJOR GERCINO
MASSARANDUBA
NAVEGANTES
NOVA TRENTO
PENHA
PIÇARRAS
SÃO FRANCISCO DO SUL
SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ
VIDAL RAMOS
VITOR MEIRELES
WITMARSUM 62
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Municipal São João Batista 1 SÃO JOÃO BATISTA
Consórcio Intermunicipal Serra São Miguel (Operação da Empresa Serrana
Engenharia Ltda.)Ibirama 5
IBIRAMA
PRESIDENTE NEREU
JOSÉ BOITEUX
LONTRAS
PRESIDENTE GETÚLIO
Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI)
Timbó 9
APIÚNA
ASCURRA
BENEDITO NOVO
DOUTOR PEDRINHO
INDAIAL
POMERODE
RIO DOS CEDROS
RODEIO
TIMBÓ
Empresa Proactiva Meio Ambiente Brasil Ltda.
Biguaçu 22
ÁGUAS MORNAS
ALFREDO WAGNER
ANGELINA
ANITÁPOLIS
ANTÔNIO CARLOS
BIGUAÇU
BOMBINHAS
CANELINHA
FLORIANÓPOLIS
GAROPABA
GOVERNADOR CELSO RAMOS
ITAPEMA
LEOBERTO LEAL
PALHOÇA
PAULO LOPES
PORTO BELO
RANCHO QUEIMADO
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ
SÃO BONIFÁCIO
SÃO JOSÉ
SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
TIJUCAS
63
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa Transporte Serni Ltda. ME Iporã do Oeste 5
IPORÃ DO OESTE
ITAPIRANGA
SANTA HELENA
SÃO JOÃO DO OESTE
TUNÁPOLIS
Empresa Tucano Obras e Serviços Ltda. Anchieta 19
ANCHIETA
BANDEIRANTE
BARRA BONITA
BELMONTE
CAMPO ERÊ
DESCANSO
DIONÍSIO CERQUEIRA
GALVÃO
GUARACIABA
GUARUJÁ DO SUL
JUPIÁ
NOVO HORIZONTE
PALMA SOLA
PARAISO
PRINCESA
SÃO BERNARDINO
SÃO JOSÉ DO CEDRO
SÃO LOURENÇO DO OESTE
SÃO MIGUEL DO OESTE
Empresa C.W. Prestação de Serviços Ltda.
Bom Jesus do Oeste 4
BOM JESUS DO OESTE
SALTINHO
SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO
TIGRINHOS
64
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Municipal Sul Brasil 1 SUL BRASIL
Empresa Tucano Obras e Serviços Ltda. ¬Saudades 18
ÁGUAS FRIAS
CAIBI
CHAPECÓ
CUNHA PORÃ
CUNHATAI
FLOR DO SERTÃO
IRACEMINHA
MARAVILHA
MODELO
MONDAÍ
NOVA ERECHIM
NOVA ITABERABA
PINHALZINHO
RIQUEZA
ROMELÂNDIA
SÃO MIGUEL DA BOA VISTA
SAUDADES
SERRA ALTA
65
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa CRI - Coleta, Reciclagem e Industrialização de Lixo Ltda.
Xaxim 6
ARVOREDO
FAXINAL DOS GUEDES
PASSOS MAIA
PONTE SERRADA
VARGEÃO
XAXIM
Empresa Continental Obras e Serviços Ltda.
Xanxerê 24
ABELARDO LUZ
ÁGUAS DE CHAPECÓ
BOM JESUS
CAXAMBU DO SUL
CORDILHEIRA ALTA
CORONEL FREITAS
CORONEL MARTINS
ENTRE RIOS
FORMOSA DO SUL
GUATAMBU
IPUAÇU
IRATI
JARDINOPOLIS
LAJEADO GRANDE
MAREMA
OURO VERDE
PALMITOS
PLANALTO ALEGRE
QUILOMBO
SANTIAGO DO SUL
SÃO CARLOS
SÃO DOMINGOS
UNIÃO DO OESTE
XANXERÊ
Empresa Ronetran Ltda. Seara 3
PAIAL
SEARA
XAVANTINA
66
ATERRO SANITÁRIOLOCALIZAÇÃO
ATERRO
Nº DE MUNICÍPIOS ATENDIDOS
MUNICÍPIOS ATENDIDOS
Empresa CRI - Coleta, Reciclagem e Industrialização de Lixo Ltda.
Ipumirim 8
ARABUTÃ
IPUMIRIM
IRANI
ITA
JABORA
LINDÓIA DO SUL
VARGEM BONITA
PERITIBA
Municipal (Operação da Empresa Líder Materiais Elétricos Ltda.)
Concórdia 1 CONCÓRDIA
MunicipalPresidente Castelo
Branco1 PRESIDENTE CASTELO BRANCO
Empresa Tucano Obras e Serviços Ltda. Erval Velho 14
ÁGUA DOCE
CATANDUVAS
CELSO RAMOS
ERVAL VELHO
IBIAM
HERVAL D´OESTE
IBICARÉ
JOAÇABA
LACERDÓPOLIS
LUZERNA
OURO
CAPINZAL
TREZE TÍLIAS
ZORTEA
Empresa Hera Sul Tratamento de Resíduos Ltda.
Rio Negrinho 1 CAMPO ALEGRE
Fonte: ABES, 2012.
67
4 - REGIONALIZAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Vários cenários de regionalização são possíveis dentro de um escopo teórico-me-
todológico de segmentação e gestão territorial. Neste caso, o cenário escolhido como
ideal para a gestão integrada dos resíduos sólidos para o Estado de Santa Catarina
levou em consideração os fatores relevantes levantados nos estudos temáticos de base.
A teoria principal utilizada para a construção deste cenário de regionalização
foi a de lugar central, desenvolvida por Christäller e, alternativamente, o modelo de
redes urbanas, apresentado por Lösch.
Primeiramente, por todas as características ambientais, primordiais para qual-
quer gestão sustentável, foram escolhidas as 10 regiões hidrográficas do Estado
como recorte territorial para levantamento e sistematização das informações.
Após esta divisão, levantaram-se quais os principais fatores contribuem dentro
do Estado para a identificação das centralidades, com base nas recomendações do
Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2012), onde são pontuados alguns critérios para
agregação dos municípios e identificação de arranjos, sendo que todos os critérios
listados foram levados em consideração.
Para isso, foi preciso criar um índice de centralidade para os municípios, cha-
mado Índice de Centralidade PEGIRS (ICPEGIRS) baseado nestes critérios, que foram
aplicados à seguinte equação matemática:
ICPEGIRS = ((CAT*5)+(CEIVAU*4)+(CGRSU*3)+(CSAN*2)+(CREG*1))/17
Onde:
CAT = Centralidade por Aterro ou Local de Disposição Final;
CEIVAU = Centralidade por Infraestrutura Viária e Aglomerações Urbanas;
CGRSU = Centralidade por Quantidade de RSU Gerado;
CSAN = Centralidade por Cobertura de Serviços de Saneamento;
CREG = Centralidade por Regionalizações Pré-existentes.
68
O resultado desta equação gerou um índice com variação numérica de 1 a 4,
onde o 4 significa maior centralidade e o 1 menor centralidade. Com este resultado
foi possível identificar os municípios com maiores centralidades com relação à Gestão
Integrada dos Resíduos Sólidos no Estado.
Assim, os municípios foram divididos em 4 categorias:
• Centro 1 = municípios com índice entre 3 e 4;
• Centro 2 = municípios com índice entre 2 e 3;
• Centro 3 = municípios com índice entre 1 e 2;
• Local = municípios com índice igual a 1.
Essa equação foi aplicada através de ferramentas de geoprocessamento à ma-
lha dos municípios, gerando o mapa com as centralidades no Estado.
69
Figura 37
– Classificação dos municípios por centralidade
70
A partir deste mapa, foram gerados círculos concêntricos com raio de abrangên-
cia de 30 quilômetros a fim de identificar a região de influência das cidades polo, para
isso utilizou-se os municípios de Centro 1 e Centro 2 e, posteriormente, os municípios
de Centro 3 para as regiões fora dos raios de abrangência dos demais.
Este procedimento gerou sobreposição de regiões, sendo considerada assim
como região principal a do município que tinha o maior índice de centralidade PEGIRS.
A partir desse novo mapa foram feitos pequenos ajustes para que a realidade
local fosse adequada ao resultado.
O passo seguinte foi validar essa proposta em seminários e oficinas com os mu-
nicípios do Estado, gerando assim novos ajustes dentro dos arranjos, chegando a um
cenário ideal dentro de Santa Catarina.
Os seminários e oficinas foram realizados para a divulgação dos trabalhos via-
bilizando a máxima participação dos municípios através da definição estratégica da
localização dos eventos.
As referidas reuniões deram-se nas datas e locais, a saber: Chapecó (13/03/12), Ca-
çador (15/03/12), Jaraguá do Sul (20/03/12), Criciúma (22/03/12) e São José (26/03/12).
Na primeira etapa os Seminários (Plano Estadual de Gestão Integrada de Re-
síduos Sólidos) foram realizados para fomentar a divulgação do Estudo de Regiona-
lização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado de SC bem como para o
nivelamento e capacitação dos técnicos municipais quanto à legislação atual e os
métodos de coleta de dados e diagnóstico.
Em cada reunião, foram apresentados os dados do Convênio e do Contrato da
Empresa de Consultoria. Na sequência, os objetivos do PEGIRS foram explicitados
e ainda elencados os resultados esperados. Num segundo momento tratou-se das
diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e também apresentados o Geor-
referenciamento e SIG como ferramentas de auxílio na gestão dos serviços de sanea-
mento e gestão de resíduos. Por fim apresentou-se o questionário SIGLISC que viria a
ser utilizado para o levantamento dos dados e diagnóstico.
71
Na segunda etapa, os Seminários/Oficinas foram desenvolvidos para apresentar
os estudos e validar a proposta de Regionalização Estadual da Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos de Santa Catarina. As apresentações foram realizadas em 3 cidades
Pólos: São José (15/04/2012), Criciúma (16/04/2012) e Chapecó (18/04/2012) com
o objetivo de apresentar as teorias, os estudos temáticos de base realizado através do
levantamento de informações existentes e de dados secundários necessários à pro-
posta de regionalização, metodologia e cenários para construção da regionalização,
discussão e validação da proposta.
72
Figu
ra 3
8 –
Mun
icíp
ios
por
cent
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ade
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tric
o
73
Assim, foram formados 26 arranjos envolvendo todos os municípios do Estado.
Estes arranjos servirão de base para a gestão integrada dos resíduos sólidos de Santa
Catarina, funcionando como âncora para a formação de consórcios intermunicipais,
conforme ilustrado no mapa e tabelas a seguir.
Para chegar a esse número de 26 arranjos foram realizados seminários e reu-
niões com os representantes dos municípios para que o caráter técnico não ficasse
sobreposto ao político, e sim que os dois estivessem em um mesmo patamar de im-
portância.
74
Figu
ra 3
9 –
Reg
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lizaç
ão p
ropo
sta
75
Por fim, é preciso considerar que, nos anos recentes, os fenômenos de polari-
zação vêm experimentando recomposições importantes pela ação de processos glo-
balizantes e/ou fragmentários. Estes processos estruturaram redes de relações e de
interações funcionais entre centros urbanos de mesma escala ou de escalas distintas,
tendendo a gerar polarizações múltiplas, algumas competitivas e outras complemen-
tares, que tornam os espaços regionais cada vez mais complexos e fluídos e, assim,
capazes de se rearticularem com agilidade e segundo variáveis e dimensões diversas
(EMPLASA, 2011).
Os mapas a seguir mostram os municípios inseridos em cada arranjo, com ta-
bela síntese com dados populacionais e de geração de resíduos, apresentados em
ordem alfabética.
77
Figura 40 – Região de Caçador/Videira78
Tabela 3 – Dados de população e geração de resíduos da região de Caçador/Videira
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Arroio Trinta 3.502 2.397 1,40
Caçador 70.762 64.457 56,61
Calmon 3.387 2.115 1,35
Fraiburgo 34.553 30.291 24,19
Iomerê 2.739 907 1,10
Macieira 1.826 501 0,73
Matos Costa 2.839 1.465 1,14
Pinheiro Preto 3.147 1.700 1,26
Rio Das Antas 6.143 2.617 2,46
Tangará 8.674 4.984 3,47
Videira 47.188 42.856 33,03
Total 184.760 154.290 126,73
79
Figura 41 – Região de Campos Novos80
Tabela 4 – Dados de população e geração de resíduos da região de Campos Novos
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Abdon Batista 2.653 724 1,06
Anita Garibaldi 8.623 4.551 3,45
Campos Novos 32.824 27.064 22,98
Celso Ramos 2.771 872 1,11
Vargem 2.808 896 1,12
Zortéa 2.991 2.336 1,20
Total 52.670 36.443 30,92
81
Figura 42 – Região de Canoinhas/Mafra82
Tabela 5 – Dados de população e geração de resíduos da região de Canoinhas/Mafra
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Bela Vista Do Toldo 6.004 847 2,40
Canoinhas 52.765 39.273 42,21
Irineópolis 10.448 3.519 5,22
Itaiópolis 20.301 10.737 10,15
Mafra 52.912 41.318 42,33
Major Vieira 7.479 2.961 2,99
Monte Castelo 8.346 4.849 3,34
Papanduva 17.928 9.184 8,96
Porto União 33.493 28.266 23,45
Timbó Grande 7.167 4.083 2,87
Três Barras 18.129 15.365 9,06
Total 234.972 160.402 152,99
83
Figura 43 – Região de Chapecó84
Tabela 6 – Dados de população e geração de resíduos da região de Chapecó
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Águas De Chapecó 6.110 3.236 2,44
Águas Frias 2.424 981 0,97
Caxambu Do Sul 4.411 2.155 1,76
Chapecó 183.530 168.113 146,82
Cordilheira Alta 3.767 1.448 1,51
Coronel Freitas 10.213 6.067 5,11
Formosa Do Sul 2.601 1.084 1,04
Guatambú 4.679 1.749 1,87
Irati 2.096 449 0,84
Jardinópolis 1.766 799 0,71
Nova Erechim 4.275 3.211 1,71
Nova Itaberaba 4.267 1.530 1,71
Pinhalzinho 16.332 13.615 8,17
Planalto Alegre 2.654 1.067 1,06
Quilombo 10.248 5.746 5,12
São Carlos 10.291 6.902 5,15
Santiago Do Sul 1.465 650 0,59
Serra Alta 3.285 1.835 1,31
Sul Brasil 2.766 1.011 1,11
União Do Oeste 2.910 1.107 1,16
Total 281.972 223.324 190,91
85
Figura 44 – Região de Concórdia86
Tabela 7 – Dados de população e geração de resíduos da região de Concórdia
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Alto Bela Vista 2.005 605 0,80
Arabutã 4.193 1.307 1,68
Arvoredo 2.260 501 0,90
Concórdia 68.621 54.865 54,90
Ipira 4.752 2.521 1,90
Ipumirim 7.220 3.148 2,89
Irani 9.531 6.520 3,81
Itá 6.426 4.057 2,57
Jaborá 4.041 1.605 1,62
Lindóia Do Sul 4.642 1.930 1,86
Paial 1.763 336 0,71
Peritiba 2.988 1.481 1,20
Piratuba 4.786 2.855 1,91
Presidente Castello Branco 1.725 553 0,69
Seara 16.936 11.586 8,47
Xavantina 4.142 1.118 1,66
Total 146.031 94.988 87,55
87
Figura 45 – Região de Criciúma88
Tabela 8 – Dados de população e geração de resíduos da região de Criciúma
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Araranguá 61.310 50.526 49,05
Balneário Arroio Do Silva 9.586 9.391 3,83
Criciúma 192.308 189.630 153,85
Ermo 2.050 619 0,82
Forquilhinha 22.548 18.426 11,27
Içara 58.833 53.913 47,07
Maracajá 6.404 4.256 2,56
Meleiro 7.000 3.649 2,80
Morro Grande 2.890 756 1,16
Nova Veneza 13.309 8.927 6,65
Timbé Do Sul 5.308 1.845 2,12
Turvo 11.854 7.915 5,93
Total 393.400 349.853 287,11
89
Figura 46 – Região de Curitibanos90
Tabela 9 – Dados de população e geração de resíduos da região de Curitibanos
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Brunópolis 2.850 705 1,14
Curitibanos 37.748 34.769 26,42
Frei Rogério 2.474 706 0,99
Lebon Régis 11.838 7.522 5,92
Monte Carlo 9.312 8.076 3,72
Ponte Alta 4.894 3.578 1,96
Ponte Alta Do Norte 3.303 3.007 1,32
São Cristovão Do Sul 5.012 3.800 2,00
Santa Cecília 15.757 13.663 7,88
Total 93.188 75.826 51,36
91
Figura 47 – Região de Ibirama92
Tabela 10 – Dados de população e geração de resíduos da região de Ibirama
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Agronômica 4.904 1.858 1,96
Aurora 5.549 1.931 2,22
Dona Emma 3.721 1.868 1,49
Ibirama 17.330 14.813 8,67
José Boiteux 4.721 1.611 1,89
Laurentino 6.004 4.374 2,40
Lontras 10.244 7.014 5,12
Presidente Getúlio 14.887 10.535 7,44
Presidente Nereu 2.284 808 0,91
Rio Do Oeste 7.090 3.390 2,84
Rio Do Sul 61.198 56.785 48,96
Trombudo Central 6.553 4.101 2,62
Vitor Meireles 5.207 1.445 2,08
Witmarsum 3.600 845 1,44
Total 153.292 111.378 90,04
93
Figura 48 – Região de Iporã do Oeste94
Tabela 11 – Dados de população e geração de resíduos da região de Iporã do Oeste
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Caibi 6.219 3.578 2,49
Cunhataí 1.882 569 0,75
Iporã Do Oeste 8.409 4.122 3,36
Itapiranga 15.409 7.616 7,70
Mondaí 10.231 6.305 5,12
Palmitos 16.020 9.871 8,01
Riqueza 4.838 2.154 1,94
São João Do Oeste 6.036 2.119 2,41
Total 67.162 35.765 31,03
95
Figura 49 – Região de Itajaí96
Tabela 12 – Dados de população e geração de resíduos da região de Itajaí
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Balneário Camboriú 108.089 108.089 86,47
Balneário Piçarras 17.078 15.500 8,54
Barra Velha 22.386 21.320 11,19
Bombinhas 14.293 14.293 7,15
Camboriú 62.361 59.231 49,89
Canelinha 10.603 6.726 5,30
Ilhota 12.355 7.898 6,18
Itajaí 183.373 173.452 146,70
Itapema 45.797 44.659 32,06
Luiz Alves 10.438 3.256 5,22
Navegantes 60.556 57.402 48,44
Nova Trento 12.190 9.129 6,10
Penha 25.141 23.064 12,57
Porto Belo 16.083 15.167 8,04
São João Batista 26.260 23.551 13,13
Tijuças 30.960 26.002 21,67
Total 657.963 608.739 468,65
97
Figura 50 – Região de Ituporanga98
Tabela 13 – Dados de população e geração de resíduos da região de Ituporanga
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Agrolândia 9.323 5.959 3,73
Alfredo Wagner 9.410 2.868 3,76
Atalanta 3.300 1.368 1,32
Braço Do Trombudo 3.457 1.898 1,38
Chapadão Do Lageado 2.762 513 1,10
Imbuia 5.707 2.515 2,28
Ituporanga 22.250 14.832 11,13
Leoberto Leal 3.365 820 1,35
Petrolândia 6.131 2.225 2,45
Vidal Ramos 6.290 1.792 2,52
Total 71.995 34.790 31,02
99
Figura 51 – Região de Joaçaba100
Tabela 14 – Dados de população e geração de resíduos da região de Joaçaba
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Água Doce 6.961 3.433 2,78
Capinzal 20.769 17.754 10,38
Catanduvas 9.555 8.094 3,82
Erval Velho 4.352 2.842 1,74
Herval D'oeste 21.239 18.851 10,62
Ibiam 1.945 695 0,78
Ibicaré 3.373 1.557 1,35
Joaçaba 27.020 24.924 13,51
Lacerdópolis 2.199 1.160 0,88
Luzerna 5.600 4.259 2,24
Ouro 7.372 4.844 2,95
Salto Veloso 4.301 3.402 1,72
Treze Tílias 6.341 4.715 2,54
Vargem Bonita 4.793 2.677 1,92
Total 125.820 99.207 57,23
101
Figura 52 – Região de Joinville102
Tabela 15 – Dados de população e geração de resíduos da região de Joinville
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Araquari 24.810 23.301 12,41
Balneário Barra Do Sul 8.430 8.028 3,37
Garuva 14.761 11.451 7,38
Guaramirim 35.172 28.046 24,62
Itapoá 14.763 14.172 7,38
Jaraguá Do Sul 143.123 132.800 114,50
Joinville 515.288 497.850 412,23
Massaranduba 14.674 7.606 7,34
São Francisco Do Sul 42.520 39.490 29,76
São João Do Itaperiú 3.435 1.925 1,37
Schroeder 15.316 13.703 7,66
Total 832.292 778.372 628,02
103
Figura 53 – Região de Lages104
Tabela 16 – Dados de população e geração de resíduos da região de Lages
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Bocaina Do Sul 3.290 967 1,32
Bom Retiro 8.942 6.417 3,58
Campo Belo Do Sul 7.483 4.406 2,99
Capão Alto 2.753 962 1,10
Cerro Negro 3.581 764 1,43
Correia Pinto 14.785 12.022 7,39
Lages 156.727 153.937 125,38
Otacílio Costa 16.337 14.891 8,17
Painel 2.353 945 0,94
Palmeira 2.373 925 0,95
Rio Rufino 2.436 688 0,97
São Joaquim 24.812 17.573 12,41
São José Do Cerrito 9.273 2.492 3,71
Urubici 10.699 7.066 5,35
Urupema 2.482 1.232 0,99
Total 268.326 225.287 176,68
105
Figura 54 – Região de Laguna106
Tabela 17 – Dados de população e geração de resíduos da região de Laguna
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Armazém 7.753 4.884 3,10
Capivari De Baixo 21.674 19.816 10,84
Gravatal 10.635 4.443 5,32
Imaruí 11.672 4.005 5,84
Imbituba 40.170 40.170 28,12
Jaguaruna 17.290 13.198 8,65
Laguna 51.562 40.655 41,25
São Martinho 3.209 1.231 1,28
Sangão 10.400 4.856 5,20
Treze De Maio 6.876 3.401 2,75
Tubarão 97.235 88.094 77,79
Total 278.476 24.753 190,13
107
Figura 55 – Região de Maravilha108
Tabela 18 – Dados de população e geração de resíduos da região de Maravilha
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Bom Jesus Do Oeste 2.132 647 0,85
Cunha Porã 10.613 6.519 5,31
Flor Do Sertão 1.588 328 0,64
Iraceminha 4.253 1.468 1,70
Maravilha 22.101 18.087 11,05
Modelo 4.045 2.692 1,62
Romelândia 5.551 2.008 2,22
São Miguel Da Boa Vista 1.904 439 0,76
Saltinho 3.961 1.255 1,58
Santa Terezinha Do Progresso
2.896 539 1,16
Saudades 9.016 5.123 3,61
Tigrinhos 1.757 343 0,70
Total 69.817 39.448 31,20
109
Figura 56 – Região de São Bento do Sul110
Tabela 19 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Bento do Sul
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Campo Alegre 11.748 7.237 5,87
Corupá 13.852 10.669 6,93
Rio Negrinho 39.846 36.348 27,89
São Bento Do Sul 74.801 71.234 59,84
Total 140.247 125.488 100,53
111
Figura 57 – Região de São José112
Tabela 20 – Dados de população e geração de resíduos da região de São José
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Águas Mornas 5.548 2.327 2,22
Angelina 5.250 1.123 2,10
Anitápolis 3.214 1.315 1,29
Antõnio Carlos 7.458 2.341 2,98
Biguaçu 58.206 52.758 46,56
Florianópolis 421.240 405.286 336,99
Garopaba 18.138 15.320 9,07
Governador Celso Ramos 12.999 12.252 6,50
Major Gercino 3.279 1.249 1,31
Palhoça 137.334 135.196 109,87
Paulo Lopes 6.692 4.820 2,68
Rancho Queimado 2.748 1.290 1,10
São Bonifácio 3.008 685 1,20
São José 209.804 207.312 167,84
São Pedro De Alcântara 4.704 3.729 1,88
Santo Amaro Da Imperatriz
19.823 14.970 9,91
Total 919.445 861.973 703,51
113
Figura 58 – Região de São José do Cedro114
Tabela 21 – Dados de população e geração de resíduos da região de São José do Cedro
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Anchieta 6.380 2.586 2,55
Dionísio Cerqueira 14.811 10.191 7,41
Guarujá Do Sul 4.908 2.655 1,96
Palma Sola 7.765 4.468 3,11
Princesa 2.758 1.004 1,10
São José Do Cedro 13.684 8.447 6,84
Total 50.306 29.351 22,97
115
Figura 59 – Região de São Lourenço do Oeste116
Tabela 22 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Lourenço do Oeste
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Campo Erê 9.370 6.252 3,75
Coronel Martins 2.458 685 0,98
Galvão 3.472 2.347 1,39
Jupiá 2.148 1.044 0,86
Novo Horizonte 2.750 921 1,10
São Bernardino 2.677 719 1,07
São Domingos 9.491 6.313 3,80
São Lourenço Do Oeste 21.792 16.880 10,90
Total 54.158 35.161 23,84
117
Figura 60 – Região de São Miguel do Oeste118
Tabela 23 – Dados de população e geração de resíduos da região de São Miguel do Oeste
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Bandeirante 2.906 931 1,16
Barra Bonita 1.878 279 0,75
Belmonte 2.635 1.273 1,05
Descanso 8.634 4.297 3,45
Guaraciaba 10.498 4.924 5,25
Paraíso 4.080 1.451 1,63
São Miguel Do Oeste 36.306 32.065 25,41
Santa Helena 2.382 882 0,95
Tunápolis 4.633 1.418 1,85
Total 73.952 47.520 41,52
119
Figura 61 – Região de Sombrio120
Tabela 24 – Dados de população e geração de resíduos da região de Sombrio
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Balneário Gaivota 8.234 6.363 3,29
Jacinto Machado 10.609 5.133 5,30
Passo De Torres 6.627 5.873 2,65
Praia Grande 7.267 4.297 2,91
São João Do Sul 7.002 1.572 2,80
Santa Rosa Do Sul 8.054 3.746 3,22
Sombrio 26.613 19.638 13,31
Total 74.406 46.622 33,48
121
Figura 62 – Região de Taió122
Tabela 25 – Dados de população e geração de resíduos da região de Taió
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Mirim Doce 2.513 1.202 1,01
Pouso Redondo 14.810 9.024 7,41
Rio Do Campo 6.192 2.632 2,48
Salete 7.370 4.987 2,95
Santa Terezinha 8.767 1.513 3,51
Taió 17.260 9.964 8,63
Total 56.912 29.322 25,97
123
Figura 63 – Região de Timbó/Blumenau124
Tabela 26 – Dados de população e geração de resíduos da região de Timbó/Blumenau
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Apiúna 9.600 4.288 3,84
Ascurra 7.412 6.457 2,96
Benedito Novo 10.336 5.804 5,17
Blumenau 309.011 294.773 247,21
Botuver┴ 4.468 1.310 1,79
Brusque 105.503 102.025 84,40
Doutor Pedrinho 3.604 2.019 1,44
Gaspar 57.981 47.126 46,38
Guabiruba 18.430 17.066 9,22
Indaial 54.854 52.927 43,88
Pomerode 27.759 23.823 13,88
Rio Dos Cedros 10.284 5.110 5,14
Rodeio 10.922 9.424 5,46
Timbó Grande 36.774 34.296 25,74
Total 666.938 606.448 496,52
125
Figura 64 – Região de Urussanga126
Tabela 27 – Dados de população e geração de resíduos da região de Urussanga
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Bom Jardim Da Serra 4.395 2.397 1,76
Braço Do Norte 29.018 23.383 14,51
Cocal Do Sul 15.159 12.696 7,58
Grão Pará 6.223 3.019 2,49
Lauro Muller 14.367 11.106 7,18
Morro Da Fumaça 16.126 13.863 8,06
Orleans 21.393 16.084 10,70
Pedras Grandes 4.107 1.261 1,64
Rio Fortuna 4.446 1.523 1,78
São Ludgero 10.993 9.863 5,50
Santa Rosa De Lima 2.065 518 0,83
Siderópolis 12.998 10.051 6,50
Treviso 3.527 1.833 1,41
Urussanga 20.223 11.405 10,11
Total 165.040 119.002 80,04
127
Figura 65 – Região de Xanxerê128
Tabela 28 – Dados de população e geração de resíduos da região de Xanxerê
Nome Do Município População Total População Urbana Quantidade de Resíduos (ton/dia)
Abelardo Luz 17.100 8.713 8,55
Bom Jesus 2.526 1.495 1,01
Entre Rios 3.018 928 1,21
Faxinal Dos Guedes 10.661 7.718 5,33
Ipuaãu 6.798 1.377 2,72
Lajeado Grande 1.490 648 0,60
Marema 2.203 760 0,88
Ouro Verde 2.271 715 0,91
Passos Maia 4.425 1.099 1,77
Ponte Serrada 11.031 7.624 5,52
Vargeão 3.532 1.820 1,41
Xanxerê 44.128 39.143 30,89
Xaxim 25.713 20.967 12,86
Total 134.896 93.007 73,65
129
PLANO ESTADUAL DA GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
131
5 - CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕES MUNICIPAIS E REGIONAIS - DIAGNÓSTICO
Para este levantamento, foi promovida a aplicação de questionários específicos
sobre resíduos sólidos nos municípios do Estado.
Os dados foram sistematizados considerando todos os aspectos levantados, ser-
vindo de embasamento para a metodologia de análise e escolha do cenário ideal para
o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos das regiões e para o novo modelo de
gestão integrada de resíduos sólidos.
As informações foram levantadas através de variadas fontes, primárias e secun-
dárias.
As fontes secundárias utilizadas para o estudo foram retiradas de órgãos e proje-
tos oficiais, como IBGE, e SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).
Estes dados foram inseridos dentro do sistema de informações geográficas (SIG) para
que fossem feitas as análises para o estudo. As pesquisas foram feitas com base nas
análises de gráficos, tabelas e mapas criados no SIG.
As fontes primárias foram conseguidas diretamente com os municípios através de
questionário aplicado via web, através de sistema específico que inclui tanto o preenchi-
mento quanto a espacialização dos dados e gráfico de acompanhamento do preenchi-
mento, conforme explicado no item de sistematização das informações.
132
6 - CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA E AMBIENTAL DOS MUNICÍPIOS
Os levantamentos realizados nesta etapa forma feitos por acesso a dados secun-
dários e principalmente através de questionários aplicados via web, sendo criado para
isto um sistema de informações.
O sistema de Informações geográficas para o Levantamento das Informações de
Santa Catarina (SIGLISC) foi desenvolvido com o objetivo de ampliar a coleta de dados e
auxiliar a caracterização dos 293 municípios do estado.
Este produto desenvolvido em ambiente JAVA pode ser definido por um questio-
nário, sendo disponibilizado para cada município através do site da empresa DRZ.
A tecnologia empregada no desenvolvimento do software é com base nas nuvens
(web), ou seja, dispensa a instalação de programas (com exceção de navegadores de
internet) nos computadores das prefeituras.
As perguntas deste questionário foram distribuídas entre três sub-itens; dados
gerais, resíduos sólidos urbanos e gestão (há ainda um espaço para anexar imagens da
disposição final dos resíduos) com a função de caracterizar o nível qualitativo e quanti-
tativo da gestão dos resíduos em cada município.
Para o levantamento dessas informações, o processo foi iniciado pela SDS com o
envio do Ofício Circular GABS/DSMA nº 0004/2012 para cada município, descrevendo
informações sobre o PEGIRS e apresentando a senha de acesso ao questionário para
cada município.
Foram realizados levantamentos dados referentes à geração dos diversos tipos
de resíduos, referentes aos sistemas de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e,
sobre aspectos sociais relevantes.
6.1 - GERAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE RESÍDUOS
Neste item foi analisada a geração dos diversos tipos de resíduos no Estado de
Santa Catarina, estimando a quantidade e características dos resíduos sólidos urbanos,
133
levantando e estimando a geração de resíduos domiciliares, de serviços de saúde, da
construção civil, industriais, agrícolas, eletrônicos, entre outros.
Foi realizada uma estimativa da geração per capita, inclusive com estimativa futu-
ra relacionada à taxa de crescimento da população.
Análise do incremento do serviço de limpeza pública, levantando percentuais de
atendimento atuais, objetivando a universalização dos serviços de coleta, tratamento
e disposição final.
6.1.1 Quantidade e características dos resíduos sólidos urbanos
No Estado de Santa Catarina, por conta da falta de dados representativos, foi pos-
sível quantificar apenas os resíduos sólidos domiciliares, comerciais e públicos, enqua-
drados como Resíduos Sólidos Urbanos; os resíduos de serviços de saúde e os resíduos
da construção civil.
Os demais tipos de resíduos foram apenas tratados sob a ótica da existência ou
não de problemas relacionados a eles, devendo o Estado de Santa Catarina promover
estudos para inventariar os resíduos industriais e agrícolas.
As quantificações dos resíduos através de estimativa de valores foram feitos em
todos os municípios do Estado através de pesquisas em fontes secundárias e primárias
(municípios). O resultado sistematizado encontra-se na tabela a seguir.
Tabela 29 – Dados quantitativos dos resíduos sólidos de Santa Catarina
Tipos de ResíduosQuantidade Total (ton/
ano)Quantidade Média (kg/
hab/dia)
Quantidade Total de Resíduos Sólidos Urbanos 1.545.270 0,677
Quantidade de Resíduos de Serviços de Saúde 4.373 0,002
Quantidade de Resíduos da Construção Civil 1.249.687 0,547
Fonte: ABRELPE (2010); IBGE (2010); COMCAP (2002).
134
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135
Figura 67
– Municípios por quantidade anual de resíduos de serviço de saúde
136
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137
Através do levantamento de alguns estudos feitos sobre as características dos
resíduos sólidos urbanos (Classe II), foi possível estimar a quantidade dos materiais
componentes, conforme especificado a seguir.
Assim, de maneira geral, o Estado de Santa Catarina teria condições de descartar
13% da composição de seus resíduos, dispondo em aterros ou outras fontes de desti-
nação final.
Tabela 30 – Características dos Resíduos Sólidos Urbanos de Santa Catarina
RSU Quantidade (ton/ano) (%)
Quantidade Total de Resíduos Sólidos Urbanos 1.545.270 100,00
Quantidade de Matéria Orgânica 571.750 37,00
Quantidade de Metais 40.177 2,60
Quantidade de Papel e Papelão 185.432 12,00
Quantidade de Plástico 231.790 15,00
Quantidade de Vidro 52.539 3,40
Quantidade de Outros Resíduos 262.695 17,00
Quantidade de Rejeitos 200.885 13,00
Fonte: ABRELPE (2010); IBGE (2010); COMCAP (2002).
6.1.2 - Forma de manejo dos resíduos gerados
Neste item foi analisada a forma de manejo dos resíduos gerados no Estado, espe-
cificamente os serviços de Coleta e Transporte, Tratamento e Disposição Final.
Os serviços de Coleta e Transporte orientam as operações de remoção e trans-
ferência dos resíduos para os locais de armazenamento, processamento ou destinação
final. No Estado, este serviço é feito basicamente de duas formas, convencional e se-
letiva.
A cobertura média do serviço de coleta convencional chega a 94% da população
urbana, sendo que na maioria dos municípios este índice chega a 100%, sendo que a
índice mínimo registrado no Estado foi de 70%.
138
Tabela 31 – Características dos Resíduos Sólidos Urbanos de Santa Catarina
Média Estadual 94%
Municípios com 100% de cobertura 83%
Municípios com cobertura entre 90% e 98% 7%
Municípios com cobertura entre 80% e 90% 4%
Municípios com cobertura até 80% 6%
Fonte: SIGLISC (2012).
Com relação à coleta seletiva, o grande problema está na eficiência da coleta e na
eficácia da recuperação efetiva dos materiais recolhidos.
Alguns municípios realizam esse serviço de porta a porta, com coleta diferenciada
da coleta convencional, trabalhando em contra turnos.
Outros municípios fazem a coleta misturada e fazem a separação após a coleta,
segregando os materiais recicláveis dos demais, que vão para o aterro.
Segundo relatório da ABES (2012), 39% dos municípios possuem programas es-
pecíficos de coleta seletiva.
A média estadual de cobertura do serviço de coleta seletiva é de 34% da po-
pulação urbana. A maioria dos municípios possuem menos de 30% de cobertura dos
serviços.
Tabela 32 – Cobertura do Serviço de Coleta Seletiva dos municípios de Santa Catarina
Média Estadual 36%
Municípios com mais de 90% de cobertura 28%
Municípios com cobertura entra 80% e 90% 2%
Municípios com cobertura entra 50% e 80% 4%
Municípios com cobertura entra 30% e 50% 6%
Municípios com cobertura de até 30% 60%
Fonte: SIGLISC (2012).
139
Figura 69
– Cobertura do Serviço de Coleta Convencional dos municípios de Santa Catarina
140
Figu
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141
A maioria do material reciclável recolhido é destinada para unidades de triagem,
conforme tabela a seguir.
Tabela 33 – Destinação final do material reciclável coletado
Destino Nº de Municípios Percentual (%)
Unidade de triagem 40 48%
Associação/ Cooperativa de catadores 12 14%
Comercializado 8 10%
Não informado 23 28%
TOTAL 83 100%
Fonte: ABES (2012).
Porém, é preciso destacar que o material que não é comercializado tem como
destinação final os aterros sanitários. Em relação aos resíduos orgânicos, a maioria dos
municípios faz a disposição final em aterros sanitários ou controlados, sendo que menos
de 10% dos municípios realizam compostagem.
Tabela 34 – Destinação final da matéria orgânica coletada
Destino Nº de Municípios Percentual (%)
Aterro sanitário 23 57%
Unidade de triagem 6 15%
Compostagem 6 15%
Não informado 5 13%
TOTAL 40 100%
Fonte: ABES (2012).
6.2 - SISTEMAS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS
Neste item será feita uma avaliação das demandas, condições gerenciais e opera-
cionais dos sistemas referentes aos serviços de limpeza urbana dos municípios.
Com relação à estrutura institucional e organização dos responsáveis pela gestão
do manejo dos resíduos sólidos urbanos nos municípios, foi feita a caracterização da
142
entidade do ponto de vista legal e fiscal do órgão público.
Mais de 90% dos municípios fazem a gestão através da administração pública
direta, e o restante são divididos entre Autarquias, Empresas Públicas e Sociedade de
Economia Mista.
Tabela 35 – Natureza Jurídica da Gestão dos serviços de manejo de resíduos sólidos
Natureza Jurídica Percentual de municípios (%)
Administração Pública Direta 91%
Autarquia 5%
Empresa Pública 3%
Sociedade de Economia Mista com Administração Pública 1%
TOTAL 100%
Fonte: SNIS (2010).
Já a execução dos serviços de limpeza urbana e coleta de resíduos é feita, em sua
maior parte, por empresas terceirizadas.
Tabela 36 – Execução dos serviços de manejo de resíduos sólidos
Natureza Jurídica Percentual de municípios (%)
Terceirizado 73%
Prefeitura 24%
Misto 3%
TOTAL 100%
Fonte: SNIS (2010).
Estima-se que no Estado de Santa Catarina, sejam gastos anualmente em torno
de 400 milhões de reais com despesas com serviços de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos.
A maioria dos municípios possuem despesas de até R$ 250.000,00 por ano, e
praticamente todos possuem serviços deficitários.
143
Tabela 37 – Despesas com serviços de manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana
Despesas com o serviço Percentual de municípios (%)
Até R$ 250.000,00 61%
Mais de R$ 250.000,00 até R$ 500.000,00 13%
Mais de R$ 500.000,00 até R$ 1.000.000,00 11%
Mais de R$ 1.000.000,00 até R$ 5.000.000,00 10%
Mais de R$ 5.000.000,00 5%
TOTAL 100%
Fonte: SNIS (2010).
144
Figu
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Figura 72
– Execução dos serviços de coleta de resíduos sólidos urbanos nos municípios de Santa Catarina
146
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147
A estrutura de suporte aos serviços de limpeza urbana nos municípios de Santa
Catarina conta com um número estimado de 13.840 funcionários distribuídos entre
agentes públicos e privados, sendo que, na maioria das cidades, esse número gira em
torno de 25.
A frota para realização da coleta dos resíduos sólidos, incluindo caminhões com-
pactadores, basculantes, poliguindastes, tratores, etc. foi estimada em 1.200 veículos.
A maioria dos municípios do Estado possuem até 2 veículos para a coleta de resíduos.
148
Figu
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149
Figura 75
– Despesas com
serviços de manejo de resíduos sólidos e lim
peza urbana nos municípios de Santa Catarina
150
6.3 - ASPECTOS SOCIAIS RELEVANTES
Os dados sobre os aspectos sociais relevantes contemplaram informações sobre
a existência de catadores dispersos nas ruas, nos lixões, a quantidade de catadores, a
quantidade de associações existentes e quais municípios possuem estas associações,
quais municípios possuem trabalhos sociais representativos direcionados para os ca-
tadores, etc.
Apenas os municípios de Aberlado Luz, com 10 catadores, e Sombrio com 4 cata-
dores, possuem este tipo atividade em seus aterros ou lixões.
Com relação aos catadores nas ruas, inclusive os que trabalham por associações,
foram levantados, nos municípios que responderam o questionário, um número de
1.400 pessoas.
151
Figura 76
– Existência de catadores dispersos
152
Figu
ra 7
7 –
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153
Figura 78
– Existência de organização formal de catadores
154
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155
Figura 80
– Presença de catadores nos aterros ou lixões
156
7 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES ESTADUAL SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS
Nessa fase foram elaborados dois Sistemas de informações em Resíduos Sólidos.
O primeiro foi criado para coleta de dados, sendo um sistema via web, com in-
formações espaciais georreferenciadas e ainda de consulta aos municípios através de
respostas de questionário específico. Este sistema foi denominado SIGLISC (Sistema de
Informações Geográficas para Levantamento de Informações de Santa Catarina).
O segundo é um Sistema de Informações Geográficas em ambiente ArcGIS®, agre-
gando todas as informações coletadas no primeiro sistema e informações coletadas
em fontes secundárias georreferenciadas e incorporadas a um banco de dados, deno-
minado SIG-PEGIRS (Sistema de Informações Geográficas do Plano Estadual de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos).
157
8 - PROGNÓSTICO
O Prognóstico foi elaborado considerando todas as informações do diagnóstico
sistematizadas e consolidadas, obtendo-se os cenários e tendências atuais e futuras
dos municípios estudados.
Foram estudados os fatores que influenciam diretamente na evolução da ge-
ração de resíduos sólidos e potencialidades econômicas, especialmente a evolução
demográfica e o produto interno bruto dos municípios.
As taxas de crescimento populacional foram estimadas levando em consideração
o crescimento linear, calculado através dos dados dos censos demográficos do IBGE.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) foi levantado através de dados do IBGE (2011)
para o setor agropecuário, industrial, serviços, administração pública e impostos.
Após o levantamento, foi realizado o cálculo do PIB por município e feito a divi-
são pelo número de habitantes, a fim de fornecer o PIB per capita de cada município
do Estado.
Assim foi possível traçar um cenário de referência ideal, considerando as regi-
ões mais dinâmicas com relação a população e diferenciando o potencial econômico
de acordo com o setor da economia mais representativo em cada município.
Pode-se observar nos mapas a seguir as tendências populacionais e econômicas
no Estado.
158
Figu
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Figura 82
– Municípios com
taxas de crescimento negativas e positivas
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161
Tabela 38 – Condicionantes e hipóteses do cenário de referência
CENÁRIO DE REFERÊNCIA
CONDICIONANTES HIPOTESE
POLÍTICA MACROECONÔMICA Elevado crescimento em relação à dívida (PIB)
PAPEL DO ESTADO / MARCO REGULATÓRIO / RELA-ÇÃO INTERFEDERATIVA
Estado provendo e condutor dos serviços públicos com forte cooperação entre os entes federativos
GESTÃO, GERENCIAMENTO, ESTABILIDADE E CONTI-NUIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS / PARTICIPAÇÃO E
CONTROLE SOCIAL
Avanços na capacidade de gestão com continuidade entre mandatos
INVESTIMENTO NO SETORCrescimento do patamar dos investimentos públicos
submetidos ao controle social
MATRIZ TECNOLÓGICA / DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
Desenvolvimento de tecnologias apropriadas e ambientalmente sustentáveis
162
9 - PROPOSIÇÕES PARA AS AÇÕES DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO
Este item contempla as proposições de ações para o gerenciamento integrado
dos resíduos Sólidos do Estado de Santa Catarina, detalhando objetivos, metas, pro-
gramas, projetos e ações, considerando aspectos como:
• Cenários prospectivos e concepção de alternativas;
• Compatibilização com os demais planos setoriais;
• Objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas;
• Compatibilização com os planos plurianuais e com outros planos governa-
mentais correlatos;
• Programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas.
Os cenários prospectivos, alternativas e compatibilização com outros planos já
estão contemplados e considerados na proposição dos objetivos, metas e ações. Nas
ações do presente item estão consideradas alternativas para a solução dos problemas
(carências atuais) diagnosticados, tendo em vista atingir os objetivos desejados e o
estabelecimento das metas imediatas, de curto, médio e longo prazo para atingi-los.
Ao considerar as carências atuais, já foram propostos, de forma conjunta, os
objetivos, metas e ações, as alternativas que o executor deverá levar em conta no
momento de tomada de decisão, e, ainda, foram considerados os demais planos exis-
tentes, que devem estar em consonância com os objetivos e ações propostas neste
Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Além das formulações conjuntas, foram feitas algumas considerações específi-
cas para cada setor (aspecto considerado), de forma a enfatizar alguns problemas e
soluções mais relevantes, que merecem destaque nas análises e consultas.
Nesta etapa ocorreram seminários e oficinas para apresentação e discussão da
viabilidade das proposições, sendo realizados nos municípios de Chapecó, Caçador,
Criciúma e São José.
Abaixo, seguem as tabelas que sintetizam as ações propostas.
163
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Aporte de recursos do O
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e linhas de financiamento Estaduais em
condições diferen-ciadas, e as respectivas contrapartidas dos M
unicípios, visando o encerramento dos
lixões e aterros controlados em todos os m
unicípios do território do Estado de Santa Catarina, o que com
preende ações de cercamento da área, realocação das pessoas e
edificações que porventura se localizem dentro da área do lixão, cobertura vegetal e
sistema de vigilância.
1.1.02Estabelecim
ento de linhas específicas destinadas a capacitação técnica e assistência técnica, principalm
ente no que se refere a elaboração de projetos de engenharia, processo licitatório,
1.1.03
Estabelecimento de linhas específicas voltadas para o desenvolvim
ento institucional, principalm
ente no que se refere a elaboração de planos de resíduos sólidos por parte dos dem
ais entes federados e consórcios públicos, e implem
entação de sistemas de
informação e no fortalecim
ento dos Consórcios Públicos constituídos.
1.1.04Fom
entar, junto aos demais órgãos estaduais e m
unicipais integrantes do Sisnama,
a padronização dos procedimentos relacionados com
o licenciamento atm
biental dos em
preendimentos visando um
a simplificação de procedim
entos, quando couber.
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e linhas de financiamento Estaduais em
condições diferenciadas, e as respectivas contrapartidas dos M
unicípios visando a elaboração de projetos (básico e executivo) e a im
plantação de unidades de disposição final de rejei-tos (aterros sanitários), atendendo os seguintes critérios de prioridade: (a) consórcios estabelecidos ou recém
-formados, (b) m
unicípios integrantes de RM
s e RID
E's, Aglom
-erações U
rbanas e municípios que im
plementarem
a coleta seletiva, segundo critérios a serem
estabelecidos em instrum
entos próprios de cada programa.
166
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Inclusão e fortalecimento da organização
de 15.600 catadores de materiais reutili-
záveis e recicláveis.
Inclusão e fortalecimento da organização
de 19.400 catadores de materiais reutili-
záveis e recicláveis.
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romover o fortalecim
ento das cooperativas e associações de catadores, incremen-
tando sua eficiência.
2.2.02Prom
over a criação de novas cooperativas e associações e regularização das existentes.
2.2.03P
romover a articulação em
rede das cooperativas e associações de catadores.
2.2.04Fortalecer iniciativas de integração e articulação de políticas e ações federais dire-
cionadas para o catador, como por exem
plo o Program
a Pró-Catador e a P
roposta de Pagam
entos por Serviços ambientais U
rbanos.
2.2.05A
poio a realização de projetos, instalação e operação de unidades de triagem, (obras e
equipamentos).
2.2.06A
ções de capacitação técnica e gerencial dos mem
bros das cooperativas e associações.
2.2.07A
ções de educação ambiental especificam
ente aplicadas à temática da coleta seletiva
e da atuação dos catadores junto à população afetada, visando o fortalecimento da
imagem
do catador e a valorização de seu trabalho na comunidade.
2.2.08P
romover a integração dos catadores de m
ateriais reutilizáveis e recicláveis aos sistem
as de logística reversa.
2.2.09A
rticulação junto aos órgãos estaduais de meio am
biente visando a uniformização dos
procedimentos referentes ao processo de licenciam
ento.
2.2.10A
poio a municípios que im
plantarem program
as de coleta seletiva com a participação
de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis por m
eio de associações ou cooperativas.
168
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3.2.01D
isponibilizar recursos especificamente voltadas para a im
plantação de novas uni-dades de biodigestão ou m
odernização/ampliação das existentes.
3.2.02D
isponibilizar recursos especificamente voltados para a realização de estudos de
viabilidade técnica e econômica de sistem
a de captação de gases em aterros sanitários
existentes ou novos.
3.2.03D
isponibilizar recursos especificamente voltados para a im
plantação de sistemas de
captação e geração de energia em aterros sanitários (novos e existentes).
3.2.04Elaborar cartilhas e m
anuais de orientação bem com
o realizar atividades de capaci-tação dos gestores públicos sobre a im
portância de uma adequada segregação na
fonte e as oportunidades de aproveitamento dos m
ateriais dela decorrentes.
3.2.05R
ealizar atividades de difusão tecnológica e de conhecimentos no tem
a (biodigestão e biogás).
3.2.06D
esenvolvimento Tecnológico visando a otim
ização e o aumento da eficiência dos
processos de compostagem
e do aproveitamento energético dos resíduos orgânicos,
considerando- se as especificidades regionais.
3.2.07A
rticulação junto aos órgãos estaduais de meio am
biente visando a uniformização dos
procedimentos referentes ao processo de licenciam
ento.
170
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Fortalecer a Gestão dos serviços públicos
de limpeza urbana e de m
anejo de resíduos sólidos urbanos, por m
eio de institucionalização de instrum
entos apro-priados de cobrança específicas para os serviços de lim
peza urbana e manejo de
resíduos sólidos urbanos (sem vinculação
ao IPTU
), em 55%
.
Fortalecer a Gestão dos serviços públicos
de limpeza urbana e de m
anejo de resíduos sólidos urbanos, por m
eio de institucionalização de instrum
entos apro-priados de cobrança específicas para os serviços de lim
peza urbana e manejo de
resíduos sólidos urbanos (sem vinculação
ao IPTU
), em 85%
.
Fortalecer a Gestão dos serviços públicos
de limpeza urbana e de m
anejo de resíduos sólidos urbanos, por m
eio de institucionalização de instrum
entos apro-priados de cobrança específicas para os serviços de lim
peza urbana e manejo de
resíduos sólidos urbanos (sem vinculação
ao IPTU
), em 90%
.
Fortalecer a Gestão dos
serviços públicos de limpe-
za urbana e de manejo de
resíduossólidos urbanos, por m
eio de instituciona-lização de instrum
entos apropriados de cobrança específicas para os servi-ços de lim
peza urbana e m
anejo de resíduos sólidos urbanos (sem
vinculação ao IP
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98%.
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unicípios, em especial os que integram
Consórcios Públicos, na form
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plementação de m
odelos adequados de cobrança de forma a: (i) garantir o acesso
aos serviços por parte de toda a população abrangida pela área ou 100% de cobertura
da prestação dos serviços de coleta/tratamento/disposição final em
todo o território abrangido pelo Consórcio/m
unicípio; (ii) sustentabilidade econômico-financeira do
sistema com
o um todo.
4.2.02Incentivo a criação ou fortalecim
ento de mecanism
os de regulação dos serviços de resíduos sólidos no âm
bito estadual, regional ou municipal.
172
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patibilização dos conteúdos previstos na PN
RS e no instrum
ento vigente para a elaboração/revisão dos P
lanos de Gerenciam
ento de Resíduos Sólidos.
6.1.02Elaboração de m
anuais para capacitação de profissionais para gerenciamento de
resíduos sólidos com o foco em
resíduos de serviços de transportes.
6.1.03R
ealização de ações para envolvimento dos funcionários na execução das m
etas de gestão de resíduos definidas
6.1.04Intensificação das ações de fiscalização.
6.1.05Estabelecer coleta seletiva e viabilizar fluxo de logística reversa.
6.1.06Estabelecer plano de gerenciam
ento de resíduos sólidos.
6.1.07D
ivulgar informações relativas às m
etas de gestão de resíduos desenvolvidas.
6.1.08Estabelecer coleta seletiva nas áreas de portos, aeroportos e viabilizar fluxo de
logística reversa dos resíduos gerados dentro dos portos e aeroportos quanto ao recolhim
ento de produtos
174
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todas as categorias de Resíduos A
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reversa para todas as categorias de agrosilvopastoris até 2024
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8.1.01Elaborar questões orientadoras sobre resíduos agrosilvopastoris para o Censo A
gro-pecuário
8.1.02D
esenvolvimento e inovação de tecnologias para aproveitam
ento de resíduos agrosil-vopastoris;
8.1.03D
estinação adequada de todos os resíduos da criação animal por com
postagem e/ou
biodigestores ou outras tecnologias
8.1.04
Estabelecimento de program
a junto às associações/cooperativas rurais objetivando a divulgação de proposta para separação e devolução dos resíduos de m
ateriais plásticos e m
etálicos provenientes das atividades de irrigação, cultivo protegido, embalagens de
fertilizantes e de sementes, sucatas de m
áquinas e equipamentos.
8.1.05Identificação dos m
unicípios ou regiões com m
aior volume de resíduos e proposição de
soluções regionalizadas.
176
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todo oterritório de Santa Catarina.
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onitoramento perm
anente junto aos demais entes
federados visando coibir o estabelecimento de novas áreas de “bota-fora”.
10.1.02
Disponibilização de recursos do O
GU
e do Estado especificamente destinados a elim
i-nação de áreas irregulares de disposição final de R
CC (retirada do material e condução
para destinação final apropriada. Se for o caso, cercamento da área e retirada de
pessoas edificações e implantação de vigilância).
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ento a pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico destinado a obtenção de tecno-
logias voltadas a reutilização e reciclagem de R
CC.
10.3.02D
isponibilização de recursos do OG
U e Estado, e linhas de financiam
ento em condições
diferenciadas especificamente voltadas para a elaboração de projetos e a im
plantação de unidades de reutilização e reciclagem
de RCC.
10.3.03A
rticulação junto ao órgão estadual e municipais de m
eio ambiente visando a uni-
formizar os procedim
entos referentes ao processo de licenciamento das unidades de
reutilização e reciclagem de R
CC.
10.3.04A
ções de capacitação e difusão tecnológica visando incrementar as ações de reutili-
zação e reciclagem de R
CC.
10.3.05Fom
entar a utilização de incentivos (principalmente fiscais) no que se refere ao em
-prego de tecnologias de reutilização e reciclagem
nos empreendim
entos.
10.3.06P
riorizar a reutilização e a reciclagem de R
CC nas obras e empreendim
entos do gov-erno federal e nas com
pras públicas. (ênfase nos grandes empreendim
entos).
180
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181
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182
ESTADO DE SANTA CATARINACNPJ 07.255.568/0001-00
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINAJoão Raimundo ColomboGovernador do Estado
SDS – SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL Rodovia José Carlos Daux, SC 401, km 5, nº 4756Ed. Offi ce Park, bl. 2, 2º andar, Saco Grande II – Tel 48 3665-4216CEP: 88032-005 - Florianópolis - SC – Brasil
Paulo Roberto Barreto BornhausenSecretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável
Lúcia Gomes Vieira DellagneloSecretária Adjunta
Luiz Antônio Garcia CorreaDiretor de Saneamento e Meio Ambiente
Cláudio CaneshiGerente de Resíduos Sólidos
EQUIPE TÉCNICACláudio CaneshiFrederico GrossRobson Avila Wolff
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEIzabella Mônica Vieira TeixeiraMinistra do Meio Ambiente
SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANOPedro Wilson GuimarãesSecretário SRHU
CONSULTORIA CONTRATADA
DRZ GEOTECNOLOGIA E CONSULTORIA S/S. LTDA.CNPJ: 04.915.134/0001-93 • CREA N°.41972Avenida Higienópolis, 32, 4° andar, CentroTel.: 43 3026 4065 - CEP 86020-080 - Londrina-PRHome: www.drz.com.br • e-mail: [email protected] DIRETORIA:Agostinho de Rezende - Diretor GeralRubens Menoli - Diretor institucional José Roberto Hoff mann - Eng. Civil e Diretor Técnico
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