plano regional de gestão integrada de resíduos sólidos da ... · proposta de trabalho plano...
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
2 ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVAS ........................................................................ 1
3 OBJETIVOS E ESCOPO .............................................................................................. 5
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................................... 6
4.1 ETAPA 1 – Mobilização Social e Divulgação .................................................... 11
4.1.1 Elaboração do Plano de Mobilização Social e Divulgação ............................. 11
4.1.2 Apresentação e divulgação do Plano de Mobilização .................................... 12
4.2 ETAPA 2 - Panorama dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana da Baixada Santista ........................................................................................................... 13
4.2.1 Elaboração do Plano de Trabalho .................................................................. 13
4.2.2 Diagnóstico da Gestão Intermunicipal na Região Metropolitana da Baixada
Santista 14
4.2.3 Validação e Complementação do Diagnóstico ............................................... 16
4.3 ETAPA 3 - Prognóstico dos Resíduos Sólidos na RMBS ................................ 16
4.3.1 Critérios de Agregação de Municípios para a Identificação dos Arranjos ...... 17
4.3.2 Áreas Potencialmente Favoráveis para o Tratamento e a Destinação
Ambientalmente Adequada de Resíduos Sólidos ....................................................... 18
4.3.3 Escolha do Cenário de Referência ................................................................. 18
4.3.4 Proposição de Alternativas Institucionais e Tecnológicas para o Tratamento e
Destinação Final dos Resíduos Sólidos da RMBS ...................................................... 19
4.4 ETAPA 4 - Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS........ 20
4.4.1 Diretrizes para o Planejamento e demais Atividades de Gestão de Resíduos
Sólidos da RMBS ........................................................................................................ 20
4.4.2 Proposição de Metas para a Gestão dos Resíduos Sólidos da RMBS .......... 21
4.4.3 Proposição de Programa, Projeto e Ações para a Gestão dos Resíduos
Sólidos da RMBS ........................................................................................................ 22
4.4.4 Investimentos Necessários e Fontes de Financiamento ................................ 22
4.4.5 Validação das Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS. . 23
4.4.6 Consolidação do Plano após as Audiências Públicas .................................... 23
4.4.7 Publicação do PRGIRS/BS ............................................................................ 23
4.4.8 Divulgação do PRGIRS/BS ............................................................................ 24
5 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO
Em atendimento à solicitação da Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. (IPT) elaborou esta proposta, cujo objeto de trabalho é a elaboração do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista (PRGIRS/BS).
A elaboração desta proposta considerou as discussões técnicas realizadas em reuniões no IPT (11/03/2016), na Prefeitura de Bertioga (16/03/2016) e na sede da AGEM em Santos (04/05/2016), com a participação de pesquisadores do IPT e representantes da AGEM.
O escopo técnico desta proposta seguiu as atividades e produtos previstos no termo de referência elaborado pela AGEM e apresentado ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO.
Essa Proposta de Trabalho – PT apresenta os objetivos que deverão ser alcançados, o detalhamento das atividades, bem como um cronograma com a previsão de entrega dos produtos, e a forma de execução dos trabalhos previstos.
2 ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVAS
Conforme apresentado no Termo de Referência elaborado pela AGEM, a elaboração do PRGIRS/BS enquadra-se nas necessidades estabelecidas no PDC 3, do Plano Estadual e do Plano da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista. Este plano também pretende atender as diretrizes previstas na legislação.
No ano de 2010, por meio da Lei nº 12.305 e do Decreto nº 7.404, que a regulamentou, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, reunindo um conjunto de princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos a serem acatados pelos Estados da União, em suas políticas e planos, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos no país.
No Estado de São Paulo, a Política de Resíduos Sólidos foi instituída pela Lei nº 12.300/2006, regulamentada pelo Decreto 54.645/2009, que, muito embora seja anterior à Política Nacional, atende em sua totalidade aos preceitos por ela estabelecidos.
De acordo com o Plano Estadual, “A gestão dos resíduos sólidos possui caráter dinâmico e requer estratégias de enfrentamento transversais, que abarquem toda a sociedade e extrapolem a perspectiva ambiental. Os aspectos a considerar nesse en-frentamento envolvem, além de questões ambientais, questões técnicas complexas, econômicas, de produção e consumo sustentáveis, de educação e cidadania e sociais. Parte da complexidade associada à gestão de resíduos sólidos deve-se ao envolvimento inerente do poder público, iniciativa privada e sociedade civil, quer como gerador ou usuário, quer como prestador de serviços, formulador de regulamentos ou
executor de políticas públicas. Soma-se a isso o fato de que normalmente não se trata e dispõe os resíduos sólidos no local em que são gerados”.
No § 1º do artigo 17 da Lei 12.305/10, além do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, os Estados poderão elaborar planos microrregionais de resíduos sólidos, bem como planos específicos direcionados às regiões metropolitanas ou às aglomerações urbanas.
De acordo com o § 2º do artigo 17 da Lei Federal nº 12.305/10, a elaboração e a implementação pelos Estados de planos microrregionais de resíduos sólidos, ou de planos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas, em consonância com o previsto no § 1º, dar-se-ão obrigatoriamente com a participação dos Municípios envolvidos e não excluem nem substituem qualquer das prerrogativas a cargo dos Municípios previstas por esta Lei.
A Baixada Santista é a primeira região metropolitana instituída no Brasil, sem a participação de capital de Estado. Compõe a Macrometrópole Paulista e foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 815, de 30 de julho de 1996, na gestão do ex-governador Mário Covas. É formada pelo agrupamento dos municípios que integram o litoral do estado de São Paulo: Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, além de Cubatão que abrangem uma área de 2.420,5 km².
A metropolização foi possibilitada pelas Constituições Federal e Estadual, de 1988 e 1989, respectivamente, e após a edição da Lei Complementar nº 760/94, que estabeleceu as diretrizes para a organização regional do Estado de São Paulo.
Após a criação da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), nasceu a Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM), uma autarquia do governo do Estado de São Paulo na região. Criada pela Lei Complementar 853, de 23 de dezembro de 1998, a unidade tem a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum na Região Metropolitana. Está vinculada atualmente à Casa Civil e abrange três diretorias: Executiva, Técnica e Administrativa.
A Agência tem entre suas atribuições arrecadar receitas próprias, fiscalizar a execução da legislação que dispõe sobre a Região Metropolitana, estabelecer metas, planos, programas, projetos e obras de interesse comum, executando, fiscalizando e avaliando sua realização; promover a desapropriação de bens declarados de utilidade pública; manter atualizadas as informações estatísticas e de qualquer outra natureza necessárias para o planejamento metropolitano, especialmente as de natureza físico-territorial, demográfica, financeira, urbanística, social, cultural, turística e ambiental.
A AGEM/BS é uma autarquia que desempenha papel de secretaria executiva do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista – CONDESB, conselho paritário, formado por representantes do Estado e Prefeitos Municipais.
O CONDESB tem caráter normativo e deliberativo e a ele estão vinculadas a Câmara Temática de Saneamento e Meio Ambiente, fóruns consultivos, nos quais a questão da gestão de resíduos sólidos vem sendo discutida.
A preocupação com a grande problemática ambiental e social referente aos
resíduos sólidos é universal e vem sendo cada vez mais discutida. Acrescidas a isso,
as atuais demandas ambientais, sociais e econômicas induzem a expansão da
consciência coletiva em relação ao meio ambiente equilibrado e, consequentemente, a
um novo posicionamento dos três níveis de governo, da sociedade civil e da iniciativa
privada em face de tais questões.
A evolução da ideia de preservação dos recursos naturais e a questão da saúde
pública associada aos resíduos sólidos indicam que a gestão ambiental integrada e os
processos de tecnologia limpa são caminhos ambientalmente saudáveis,
economicamente viáveis e tendem a ser cada vez mais demandados pela sociedade.
Neste sentido, as ações a serem empreendidas devem pautar-se em princípios
hierarquizados pela seguinte ordem: não geração de resíduos, minimização da
geração, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final adequada.
Na Região Metropolitana da Baixada Santista uma pequena parte dos resíduos
sólidos urbanos é reciclada e o restante encaminhado a aterros sanitários que, em sua
maioria, têm as áreas destinadas à disposição e ao tratamento praticamente esgotadas
ou previsão de esgotamento em curto prazo. Além disso, viabilizar a ampliação destas
áreas e encontrar outras adequadas à implantação de novos aterros sanitários está
cada vez mais difícil, acrescentando-se a isto o atendimento de legislações cada vez
mais restritivas.
Atualmente, dos 9 (nove) municípios da região, 7 (sete) encaminham seus
resíduos para o Aterro Sanitário do Sítio das Neves, localizado na área continental de
Santos e que possui vida útil próxima do seu esgotamento.
Atualmente a estimativa de geração diária de resíduos da região é de 1.883,88
t/dia; a população segundo o IBGE, em 2014, era de 1.781.620,00 pessoas, com
produção per capita de 1,06 kg/hab.dia.
Enfrentar este problema significa assumir como meta o tratamento dos RSUs
gerados na Região. Isto envolve alternativas e soluções cada vez mais complexas para
todas as etapas – integradas e compartilhadas, desde a geração dos resíduos, os tipos
de coleta e tratamento, as áreas de transbordo, a reabilitação das áreas degradadas e
recuperação daquelas contaminadas até a adequação e capacitação dos recursos
humanos, técnicos e financeiros às diferentes realidades municipais.
O avanço no trato das questões de resíduos sólidos requer articulação de ações
conjuntas entre os municípios, adotando-se, como premissa, a abordagem regional em
face das características atuais e da dinâmica do processo de desenvolvimento regional.
Conforme a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, os municípios são
obrigados a elaborarem seus planos municipais ou intermunicipais de resíduos como
forma de implementar a política de resíduos de cada localidade, inclusive como forma
de acesso a recursos da união, conforme o artigo nº 18 da Lei 12.305/10.
O Plano Estadual aponta diretrizes para a regionalização das soluções, porém a
Região Metropolitana da Baixada Santista já é uma das Unidades Regionais, de acordo
com a Lei Complementar nº 760 de 1º de agosto de 1994, que estabelece diretrizes
para a Organização Regional do Estado de São Paulo, definindo as temáticas de
interesse comum às entidades regionais, ou seja, aquelas que apresentam caráter
intermunicipal: planejamento e uso do solo, transporte e sistema viário regional,
habitação, saneamento básico (no qual está inserida a gestão de resíduos sólidos),
meio ambiente, desenvolvimento econômico e atendimento social.
A adequada gestão dos resíduos por meio de um plano regional também
causará reflexos positivos nos recursos hídricos da Baixada Santista, uma vez que os
resíduos representam uma das principais causas de poluição das águas. As
tecnologias e localidades para tratamento e disposição final de rejeitos, deverão
considerar a bacia hidrográfica tendo em vista potenciais interferências com as águas
superficiais e subterrâneas.
Neste sentido, é de interesse do CBH-BS a elaboração de um Plano Regional de
Resíduos como uma ferramenta que colaborará para a qualidade dos recursos
hídricos.
Considerando o exposto e de acordo com relatório síntese do Plano de Bacia
Hidrográfica 2008-2011, sob o ponto de vista dos recursos hídricos e aspectos
ambientais correlatos, os principais problemas regionais atuais são: deficiências nas
bases de dados, escassez de ações e projetos de planejamento e gestão integrada dos
recursos hídricos, pequeno percentual de tratamento de esgotos domésticos, situação
crítica quanto à destinação final de resíduos sólidos domésticos, ocupações irregulares,
perda da cobertura vegetal natural, inundações, erosões, assoreamentos e áreas
contaminadas.
O Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista (PRGIRS/BS) pretende promover a integração da organização e do planejamento dos resíduos no seu território, respeitando a responsabilidade legal dos geradores dos diversos tipos de resíduos envolvidos, sem prejuízo das competências de controle e
fiscalização dos órgãos federais, estaduais e municipais, conforme estabelecido na Política Nacional.
3 OBJETIVOS E ESCOPO
Esta proposta visa à elaboração de forma participativa do Plano Regional de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista (PRGIRS/BS), que traga
como resultado a gestão adequada dos resíduos sólidos na região sobre seus aspectos
ambientais, econômicos e sociais.
Os seguintes objetivos específicos fazem parte desta proposta, a saber:
Adotar propostas para a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados na RMBS, que contribuam para a melhoria das condições de sustentabilidade ambiental, social, econômica e financeira dos serviços locais de gerenciamento dos RSUs.
Apontar soluções para arranjos municipais para gestão integrada.
Indicar mecanismos e instrumentos (institucionais, econômicos e financeiros) buscando a superação dos problemas para uma gestão integrada dos resíduos sólidos.
Indicar mecanismos e instrumentos (institucionais, econômicos e financeiros), visando a universalização da coleta seletiva e da reciclagem, como meio usual e normal de redução da quantidade de resíduos a serem efetivamente descartados, promovendo a inclusão social dos catadores.
Indicar mecanismos e instrumentos (institucionais, econômicos e financeiros) para implantação da logística reversa.
Indicar linhas de ação estratégica para que seja viabilizada a implementação do Plano.
Divulgar informações sobre gestão de resíduos na região, bem como em eventos científicos e outros veículos técnicos.
Estão previstas no escopo do PRGIRS/BS as atividades de coleta seletiva, reutilização e reciclagem, sistemas de responsabilidade pós-consumo, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos, construção civil, serviços de transporte, serviços de saúde, agrossilvipastoris, industriais, dentre outros, visando uma mudança nos padrões de produção e consumo e na maneira como as pessoas se relacionam com os resíduos sólidos. Também serão consideradas as características geográficas, populacionais e de ocupação do solo dos municípios, individual ou regionalmente, aspectos de inclusão social, e melhoria da qualidade ambiental e mitigação de impactos ambientais indesejáveis, além do estabelecido nas Políticas de Saneamento
e Recursos Hídricos e as suas interfaces com os demais planos mencionados no art. 14 da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista (PRGIRS/BS) deverá apresentar alternativas técnicas e locacionais, valoração dos custos-benefícios e indicação de orientação para Parcerias Público-Privadas, considerando um prazo de 20 anos.
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A Figura 1 apresenta a estrutura do desenvolvimento da proposta, considerando
quatro etapas, os produtos esperados e o tempo previsto de execução de cada etapa,
com prazo de duração total de 12 (doze) meses.
As quatro etapas previstas para o desenvolvimento dos trabalhos são:
Etapa 1: Mobilização Social e Divulgação
Etapa 2: Panorama dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana da
Baixada Santista
Etapa 3: Prognóstico dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana da
Baixada Santista
Etapa 4: Diretrizes e Estratégias para a Implantação do Plano Regional de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS.
Figura 1 – Etapas do Projeto.
O Quadro 1 apresenta o descritivo dos produtos esperados. Os produtos
numerados de 1 a 10, conforme descritos, serão distribuídos ao longo do tempo em 5
(cinco) relatórios técnicos, expedidos pelo IPT na forma impressa, numerados mediante
o pagamento das 5 (cinco) parcelas, sendo 4 (quatro) Relatórios Parciais (RP1, RP2,
RP3 e RP4) e um relatório final (RF). Ressalta-se que os conteúdos técnicos
necessários para as oficinas e audiências serão disponibilizados em arquivos digitais,
quando necessário, e posteriormente serão anexados e emitidos nos relatórios técnicos
parciais e/ou final.
Quadro 1 – Descrição dos Produtos e Prazo de entrega
Etapas Número
do Produto
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS Forma de entrega
PRAZO* (dias)
Etapa 1 1
Plano de Mobilização Social e Divulgação Relatório
Parcial (RP1) 30
Etapa 2
2 Apresentação do Plano de Trabalho Relatório Parcial (RP2) – contendo os produtos 2 e 3
90
3 Relatório da oficina de divulgação do Plano
de Mobilização e Plano de Trabalho
4 Relatório das Oficinas e audiências Públicas de Avaliação e Divulgação do Diagnóstico da Gestão Intermunicipal de Resíduos Sólidos
Relatório Parcial (RP3) – contendo os produtos 4 e 5
180
5 Diagnóstico da Gestão intermunicipal de RS
Etapa 3 6 Prognóstico – Gestão de Resíduos Sólidos
na Região Metropolitana da Baixada Santista
Relatório Parcial (RP4) – contendo
o produto 6 270
Etapa 4
7 Relatório com os Resultados da Oficina
Regional e a Validação da Minuta do Plano na Audiência Publica Regional
Relatório Final (RF), contendo os produtos 7, 8, 9 e 10, bem como os
conteúdos dos demais relatórios
parciais
360
8
Diretrizes e estratégias para a implantação do plano regional de gestão integrada de
resíduos sólidos da baixada santista - PRGIRS/BS, contendo proposição de metas para a gestão dos resíduos sólidos e seus
programas, projeto e ações
9 Relatório do Evento de Divulgação do
PRGIRS/BS
10 Relatório Final – Consolidação do Plano e de
todas as atividades realizadas
O desenvolvimento dos trabalhos será, no mínimo, realizado por meio dos
seguintes procedimentos:
Coleta de dados e informações, tais como visitas a campo, pesquisa de
dados primários e secundários e encontros setoriais.
Revisão e análise crítica de dados e informações constantes nos Planos
Municipais de Saneamento e Gestão de Resíduos Sólidos, além do Plano
Estadual de Resíduos Sólidos e Plano Regional de Saneamento.
Levantamento e comparação de tecnologias de gestão, tratamento e
destinação de resíduos sólidos.
Utilização de recursos gráficos como mapas, diagramas e tabelas – tanto
como ferramentas de análise, quanto de proposição.
Utilização de apresentações multimídias para facilitar eventos e discussões.
Revisão de todo material produzido.
O desenvolvimento dos trabalhos prevê a mobilização e participação de
diferentes atores de todos os municípios. Pretende-se envolver atores sociais,
econômicos e institucionais, bem como de outras instâncias de participação e controle
social, com foco na gestão de resíduos sólidos como instrumento permanente de
interação entre a União, o Estado, os Municípios e a sociedade, devendo
obrigatoriamente incluir os catadores e catadoras de materiais recicláveis, organizados
ou não.
Os trabalhos serão conduzidos considerando, também, as orientações previstas
na legislação e em outros documentos técnicos, tais como:
Lei Federal nº 12.305 de 2 de agosto de 2010 (BRASIL, 2010), Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Decreto Federal nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010 (BRASIL, 2010), regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.
Lei Estadual nº 12.300 de 16 de março de 2006 (SÃO PAULO, 2006), institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes.
Decreto Estadual nº 54.645 de 05 de agosto de 2009 (SÃO PAULO, 2009), regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo 74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.
Decreto Estadual nº 57.817 (SÃO PAULO, 2012) de 28 de fevereiro de 2012 Institui, sob coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, o Programa Estadual de Implementação de Projetos de Resíduos Sólidos e dá providências correlatas.
Plano de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo (Secretaria do Meio Ambiente, CETESB, 2014), apresenta a situação da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos no estado, o estudo de regionalização e proposição de
arranjos intermunicipais na gestão dos resíduos, a proposição de cenários futuros e as diretrizes, metas e ações para implementação do Plano Estadual.
Global Waste Management Outlook (UNEP, ISWA, 2015), fornece o status da gestão de resíduos sólidos no mundo, trazendo os desafios governamentais, técnicos, econômicos, sociais e ambientais.
Estimativas dos custos para viabilizar a universalização da destinação adequada de resíduos sólidos no Brasil (ABRELPE, 2015), apresenta a análise dos sistemas estruturantes e as alternativas de destinação final de resíduos sólidos, disponíveis e aplicáveis no país; foi avaliado o atual nível de desenvolvimento do setor; e foi realizada projeção do volume de investimento necessário para atingir a adequação.
Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Urbanos – transferência de experiência entre a Alemanha e o Brasil (Fricke, et al. 2015). Apresenta a gestão sustentável dos resíduos sólidos na Alemanha e no Brasil e retrata o estado da arte das tecnologias para valorização desses resíduos.
Análise das Diversas Tecnologias de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão (FADE/UFPE, 2014), apresenta instrumentos para auxiliar na análise e escolha de tecnologias, rotas tecnológicas e arranjos institucionais (ou conjunto destes) envolvidos na gestão de RSU em cada região do Brasil, considerando quatro critérios: (i) distribuição da população; (ii) custos econômicos e financeiros; (iii) geração de emprego e renda; e (iv) aspectos ambientais.
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2014 (ABRELPE, 2014), apresenta a situação da gestão de resíduos no país, coleta, transporte, reciclagem e destinação.
Guia para elaboração dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos (Ministério do Meio Ambiente, 2011), apresenta orientações e roteiro para elaboração do plano estadual e municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
Integrated Solid Waste Management: a Life Cycle Inventory (McDougall, et al. 2008), apresenta dados no formato de estudos de caso para apoiar o conceito de gestão integrada dos resíduos como um método sustentável e o uso do inventário de ciclo de vida como uma ferramenta para a otimização ambiental e econômica dos sistemas de gestão de resíduos.
A seguir apresenta-se um detalhamento das atividades previstas em cada etapa.
4.1 ETAPA 1 – Mobilização Social e Divulgação
4.1.1 Elaboração do Plano de Mobilização Social e Divulgação
O Plano de Mobilização Social e de Divulgação – PMS preverá mecanismos e
procedimentos que permitam sensibilizar o maior número de atores para o trabalho a
ser realizado, mobilizando-os para contribuir e serem corresponsáveis pelo processo.
Dentre as modalidades de participação e controle social, estão previstas a
realização de audiências públicas, oficinas regionais e microrregionais de trabalho e um
evento para divulgação do Plano, com linguagem que possibilite a expressão e debate
de opiniões individuais ou coletivas.
O Plano de Mobilização Social e de Divulgação conterá:
a) Identificação dos atores sociais envolvidos no processo de elaboração do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista ( PRGIRS/BS).
b) Objetivos, metas, atividades de mobilização, cronograma das atividades, matérias impressas e metodologia que será usada para a execução destas.
c) Elaboração de um plano de comunicação para atuar nas audiências públicas, reuniões, oficinas, lançamento e divulgação do PRGIRS/BS.
d) O cronograma das ações de mobilização deve estar em consonância com as etapas do PRGIRS/BS: Plano de Trabalho, Diagnóstico Participativo, Proposta de Intervenções, Apresentação das Proposições e Validação do Plano e Divulgação do PRGIRS/BS.
e) Criação e desenvolvimento de formas de divulgação no site oficial da AGEM/BS, onde serão disponibilizadas todas as informações acerca da elaboração do Plano e como será a coleta de contribuições online diretamente da sociedade.
Serão realizados ao longo do processo os seguintes eventos de mobilização e
divulgação:
1 (uma) Oficina Regional de Trabalho para divulgação do Plano de
Mobilização Social e Divulgação e apresentação do Plano de Trabalho.
3 (três) Oficinas Microrregionais de Trabalho para análise e complementação
do Diagnóstico da Gestão Intermunicipal na Região Metropolitana da Baixada
Santista.
3 (três) Audiências Microrregionais de Trabalho para validação do
Diagnóstico da Gestão Intermunicipal na Região Metropolitana da Baixada
Santista.
1 (uma) Oficina Regional de Trabalho para análise e complementação das
Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS.
1 (uma) Audiência Regional para validação da Minuta do PRGIRS/BS.
1 (um) Evento de Divulgação do PRGIRS/BS.
Estes eventos serão organizados e planejados com a colaboração da AGEM,
que deverá auxiliar na escolha dos locais de realização e nos procedimentos de
reserva e aluguel de espaços, bem como na divulgação e organização, disponibilização
de pessoal de apoio no dia do evento, para informações, obtenção de lista de
presença; logística, entre outros. A equipe do IPT se responsabilizará pela preparo do
material para os eventos, bem como pela condução técnica durante os mesmos.
O plano de mobilização social e divulgação representa o Produto 1 da presente
proposta e será entregue por meio do Relatório Parcial (RP1), conforme apresentado
no Quadro 1.
4.1.2 Apresentação e divulgação do Plano de Mobilização
Para efetivação da atividade de elaboração do plano de mobilização social e divulgação serão realizadas as seguintes ações:
a) Realização de 01 (uma) oficina regional para divulgação do Plano de Mobilização Social e Divulgação, sua forma participativa e metodologia dos trabalhos, envolvendo os gestores municipais e a sociedade.
b) Elaboração de relatório da oficina com divulgação do trabalho contendo: nome da etapa do Plano de Trabalho, período previsto no Plano de Trabalho e período executado, justificativa para o atraso na realização da etapa, se houver, local(is) (endereço) e data do evento, forma de divulgação adotada, atividades desenvolvidas (programação), sistematização das informações coletadas, avaliação dos resultados, registro fotográfico do evento (inclusive dos equipamentos alugados, se houver), lista(s) de presença com identificação adequada dos participantes, publicidade ou convites, e material(is) distribuído(s).
4.2 ETAPA 2 - Panorama dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana da Baixada Santista
O Panorama trará de forma integrada o cenário atual da gestão e do
gerenciamento de resíduos nos nove municípios que congregam a Baixada Santista,
identificando as principais interfaces existentes, as principais atividades geradoras,
bem como os sistemas de coleta, tratamento e disposição final e os custos associados,
ações já implementadas, assim como os passivos a serem mitigados oriundos da
contaminação de áreas em consequência da disposição inadequada de resíduos e
rejeitos, entre outros.
A Tabela 1 apresenta a população de cada Município, os dados acerca da
geração per capta, por município, e destinação final, os quais representam o universo a
ser considerado.
Tabela 1 – Municípios da Baixada Santista - população, geração per capta, geração diária de
resíduos sólidos urbanos, e atual forma de destinação.
Município População*
Geração per
capita (kg/hab x dia)
Resíduo domiciliar
(t/dia) calculado
Resíduo domiciliar
(t/dia) CETESB**
CETESB**/ calculado
Destinação atual dos resíduos**
Santos 417.518 0,6 250,5 249,2 0,99 Aterro Sítio das Neves (SN)
Bertioga 42.945 0,4 17,2 16,7 0,97 Aterro SN
Cubatão 127.702 0,5 63,9 63,5 0,99 Aterro SN
Guarujá 304.274 0,6 182,6 182,5 1,00 Aterro SN
Mongaguá 43.284 0,4 17,3 17,2 0,99 Aterro SN
São Vicente 328.522 0,6 197,1 197,0 1,00 Aterro SN
Itanhaém 85.977 0,4 34,4 34,0 0,99 Aterro em Mauá
Praia Grande 244.533 0,6 146,7 146,7 1,00 Aterro em Mauá
Peruíbe 57.151 0,4 22,9 22,4 0,98 N/I
* Estimativas das populações residentes em 1° de julho de 2008, segundo os municípios (IBGE, 2008) ** Inventário Estadual de Resíduos Sólidos (CETESB, 2009) N/I – Não Informado
4.2.1 Elaboração do Plano de Trabalho
As atividades a serem desenvolvidas para o levantamento de informações serão
apresentadas por meio de um plano de trabalho que deverá ser discutido e aprovado.
No plano de trabalho estarão explicitadas as formas e instrumentos que serão
disponibilizados para a coleta de dados, bem como os prazos de realização das
atividades, considerando os nove municípios. Ressalta-se que parte dos dados serão
obtidos por meio do levantamento de informações já disponíveis, sendo outros obtidos
por procedimentos a serem implementados, como pode ser o caso da determinação da
composição física e gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares.
O Plano de Trabalho permitirá uma análise compreensiva de eventuais
caminhos críticos e de alternativas para contorná-los. Além disso, consolidará as
ocorrências de reuniões e oficinas de trabalho, audiências públicas e evento de
divulgação, indicando as datas prováveis da sua realização.
O Plano de Trabalho será disponibilizado por meio de arquivo digital para
aprovação e discussão antes da realização da Oficina.
O Plano de Trabalho e o Plano de Mobilização serão apresentados em uma
oficina regional (EV1) (Produto 2 e 3). Estes produtos, bem como o Plano de Trabalho
consolidado, serão entregues por meio do Relatório Parcial (RP2), conforme
apresentado no Quadro 1.
4.2.2 Diagnóstico da Gestão Intermunicipal na Região Metropolitana da Baixada Santista
O diagnóstico trará informações gerais acerca dos 09 (nove) municípios e da
região, entre elas:
Apresentação dos aspectos socioeconômicos – para a caracterização do conjunto de municípios, com a situação econômica (renda, consumo, Produto Interno Bruto – PIB, PIB per capta, etc.), e social (evolução da taxa de crescimento populacional a partir de 2000), densidade demográfica, entre outros.
Apresentação dos problemas mais frequentes relacionados aos resíduos sólidos nas localidades.
Verificação da inclusão social, que é aspecto importante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a presença de associações, cooperativas e ONGs dedicadas à temática da coleta seletiva de resíduos secos. Também será necessário verificar as ações do poder público com esses segmentos.
Apresentação e análise das legislações em vigor, que interfiram com a gestão dos resíduos, além das leis relacionadas (Planos de Saneamento, Diretor, Código de Posturas, Regulamento de Limpeza Urbana ou leis específicas, leis de ratificação de consórcios, Zoneamento Ecológico Econômico, Avaliação Ambiental Estratégica, os de segurança aeroviárias (Lei 12.725/12), Estatuto das Cidades, entre outros), com a data de sua sanção, sua ementa e a carência ou não de regulamentação por decreto.
Em relação às informações técnicas acerca dos resíduos e dos sistemas de
gerenciamento de resíduos, o diagnóstico permitirá:
Análise de massas (ou volumes) médias mensais dos resíduos recicláveis recuperados em unidades de triagem, por tipo, e de composto orgânico produzido em unidades de compostagem, os preços médios obtidos com a venda de resíduos recicláveis e, se houver, do composto orgânico, pesquisa da ocorrência, classe e das distâncias às unidades de processamento de resíduos ou ao centro de massa de indústrias, relacionadas à reciclagem de materiais – plástico, papel, metal, vidro, outros e pesquisa da tendência ou disposição das administrações públicas e/ou instâncias de fomento quanto à implantação de indústrias relacionadas à reciclagem de materiais.
Apresentação de informação sobre os custos dos processos atuais, como custo da coleta convencional, custo de transporte dos resíduos, custo da disposição final na solução adotada localmente, organizar informações sobre eventuais receitas para o gerenciamento dos resíduos, registrando a existência ou não da cobrança pelos serviços.
Apresentação de mapa temático com a situação da Baixada Santista sobre todos os aspectos legais e relacionados a resíduos sólidos.
Apresentação da estrutura operacional, fiscalizatória e gerencial, com descrição da capacidade operacional e gerencial existente, com análise quantitativa e qualitativa, sendo detalhado por órgão que trate com a temática.
Levantamento das iniciativas e capacidade de educação ambiental, de forma qualitativa e quantitativa, incluindo, sua interface com outras políticas.
Realização de caracterização física e gravimétrica dos resíduos sólidos, por Município, de acordo com as normas técnicas aplicáveis. Serão realizadas, no mínimo, duas análises considerando os períodos de alta e baixa temporada, ou feriado prolongado e semana comum.
Levantamento de informações sobre a coleta e os tipos de transporte dos diversos resíduos, de forma qualitativa e quantitativa.
Verificação da destinação e disposição final, com verificação dos tipos de disposição, como aterros, unidades de triagem e compostagem, transbordo, autoclave, incineração, tipos de manejos para podas e jardinagem, unidades de captação de entulhos, entre outros.
Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas.
Reconhecimento da competência e da responsabilidade pelo manejo dos resíduos, com a apresentação qualitativa e quantitativa, tanto do setor público quanto do privado.
Verificação das principais carências e deficiências nos serviços prestados de resíduos sólidos.
Verificação das iniciativas relevantes na região para apoio à ampliação das iniciativas ambiental e econômica sustentáveis (ONGs, empresas com políticas ambientais, escolas e associações de bairro com experiências marcantes).
Identificação dos resíduos sólidos e os geradores sujeitos a plano de gerenciamento especifico, nos termos do art. 20, ou o sistema de logística reversa, na forma do art. 33, observadas as disposições da Lei 12.305/10 e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS.
Identificação da gestão dos resíduos da construção civil, principalmente quanto aos Certificados de Transporte – CTRs.
Avaliação da necessidade de composição com municípios vizinhos à RMBS.
4.2.3 Validação e Complementação do Diagnóstico
A validação e complementação de dados serão realizados por meio da
disponibilização do diagnóstico realizado para consulta pública e posterior realização
das oficinas e audiências públicas, conforme será previsto no plano de mobilização,
como segue:
a) Realização de 03 (três) oficinas microrregionais para apresentação e divulgação dos resultados e discussão do Diagnóstico da Gestão Intermunicipal dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Baixada Santista.
b) Realização de 03 (três) audiências públicas microrregionais para validação das informações referentes ao Diagnóstico da Gestão Intermunicipal dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Baixada Santista.
Os 6 eventos (EV2, EV3, EV4, EV5, EV6 e EV7) servirão de validação e
complementação das informações (Produto 4) e um relatório consolidado do
diagnóstico intermunicipal (Produto 5) será produzido e entregue por meio da
expedição do Relatório Parcial (RP3), conforme apresentado no Quadro 1.
4.3 ETAPA 3 - Prognóstico dos Resíduos Sólidos na RMBS
A Etapa 3 prevê, a partir de uma leitura do cenário atual da gestão de resíduos,
quais são as perspectivas e cenários a serem considerados em uma abordagem
regional, visando ganho de escala e redução de custos.
4.3.1 Critérios de Agregação de Municípios para a Identificação dos Arranjos
O arranjo deve corresponder às vocações econômicas, ao perfil socioambiental
dos municípios e da região. Dentre os vários critérios a serem estabelecidos,
destacam-se:
Perspectivas para Gestão Associada dos Municípios na Região Metropolitana da Baixada Santista - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas entre os municípios.
Avaliação dos municípios vizinhos à RMBS e a possibilidade dos mesmos serem agregados aos arranjos possíveis.
Contiguidade territorial.
Bacia hidrográfica, sub-bacia e microbacia.
Condições de acesso (infraestrutura de transporte entre os municípios).
Similaridade quanto às características ambientais e socioculturais.
Acesso/distâncias.
Existência de fluxos econômicos entre os municípios.
Experiências comuns no manejo de resíduos.
Dificuldades em localizar áreas adequadas para manejo de resíduos em alguns municípios.
Existência de municípios polo com liderança regional.
Existência de pequenos municípios que não podem ser segregados do arranjo regional.
Disponibilidade de áreas aptas.
População total a ser atendida (rateio de custos).
Volume total de resíduos gerados nos municípios (características/tipologia).
Com base em experiências de consórcios existentes para a destinação final de
resíduos e nas várias tentativas de implantação já verificadas no Estado, deverão ser
levantados os entraves tanto nas tratativas de implantação não efetivadas, como os
relativos às questões técnicas, administrativas, econômicas, políticas, dentre os
implantados, de forma a subsidiar as eventuais propostas de critérios de agregação de
municípios e de consórcios intermunicipais a serem formulados no Plano.
4.3.2 Áreas Potencialmente Favoráveis para o Tratamento e a Destinação Ambientalmente Adequada de Resíduos Sólidos
Nesta etapa, com base nas informações já levantadas no diagnóstico dos
resíduos, serão apontadas áreas na Região Metropolitana da Baixada Santista com
possibilidade técnica, ambiental, econômica e logística para a instalação de unidades
de tratamento e destinação final de rejeitos, bem como as eventuais medidas
governamentais passíveis de serem tomadas para possibilitar a implantação destas
novas unidades.
Também serão identificados locais propícios à instalação de unidades de
reciclagem ou recuperação de resíduos, de forma a ampliar a viabilidade econômica
dos sistemas de responsabilidade pós-consumo, por tipo de resíduo.
Os apontamentos estarão em conformidade com os demais instrumentos de
planejamento territorial, especialmente o Zoneamento Ecológico Econômico (Decreto
nº 58.996/13), de zonas favoráveis para a localização de unidades de tratamento de
resíduos sólidos ou de disposição final de rejeitos.
4.3.3 Escolha do Cenário de Referência
Apresentação e descrição de um futuro possível, imaginável ou desejável a partir
de possíveis perspectivas de eventos que demonstrem a transformação da situação de
origem até a situação futura. Indicação de alternativas que representem aspirações
sociais factíveis de serem atendidas nos prazos estipulados.
Os cenários de planejamento a serem propostos devem ser distintos, de forma a
melhorar e subsidiar a tomada de decisões estratégicas por parte dos gestores. A
projeção/prospecção de cenários torna-se, desse modo, um referencial para o
planejamento de longo prazo e uma base para o gerenciamento de incertezas quanto à
aplicação das políticas públicas e da atuação das variáveis socioeconômicas.
Esses cenários ponderarão possíveis arranjos intermunicipais e as diferentes
soluções tecnológicas, levando-se em conta as diversas vocações econômicas da
região, os caminhos possíveis perseguidos por todos os segmentos sociais envolvidos,
em especial os poderes públicos.
4.3.4 Proposição de Alternativas Institucionais e Tecnológicas para o Tratamento e Destinação Final dos Resíduos Sólidos da RMBS
Este Produto compreenderá a análise das alternativas tecnológicas disponíveis e
a proposição de alternativas de modelos institucionais, técnicos, ambiental e
economicamente viáveis e socialmente includentes, considerando os cenários de
referência propostos. Farão parte da análise as questões relacionadas à
universalização da coleta seletiva, ampliação da reciclagem e alternativas de logística
reversa, bem como a combinação de alternativas para tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos da RMBS.
Nesta etapa deverão ser identificadas e analisadas as alternativas tecnológicas
e locacionais viáveis para o tratamento e disposição final em termos de custo-benefício
sob os aspectos ambientais, econômico-financeiros e institucionais.
Os estudos deverão incluir a descrição das alternativas tecnológicas disponíveis
no mercado com suas vantagens e desvantagens (inclusive a geração de subprodutos
que deverão ter destinação final adequada) para os diversos tipos de resíduos sólidos
urbanos e suas alternativas locacionais - resíduos sólidos recicláveis, resíduos sólidos
orgânicos compostáveis, resíduos da construção civil, resíduos sólidos urbanos não
aproveitáveis (rejeitos) e resíduos de serviços de saúde. Além disso, para cada uma
das alternativas tecnológicas selecionadas, os estudos deverão contemplar:
Identificação, sistematização e análise das alternativas tecnológicas para o tratamento e disposição de resíduos, considerando suas vantagens e desvantagens, bem como a estimativa de seus custos de implantação e operação e formas de aporte dos recursos necessários, bem como prazos para amortização do investimento.
Identificação, sistematização e análise de áreas para implantação de empreendimentos potencialmente viáveis e logisticamente bem situadas entre os municípios envolvidos visando a melhor relação custo-benefício, considerando as diversas alternativas tecnológicas selecionadas.
Análise comparativa considerando o custo-benefício das alternativas viáveis sob os aspectos ambientais, econômico-financeiros e institucionais.
Prognósticos de geração de resíduos sólidos para horizontes de cinco, 10 e 20 anos, com apontamento das questões críticas.
No caso do aproveitamento energético dos resíduos sólidos, deverão ser identificadas as atividades econômicas potencialmente usuárias, a demanda local pelo vapor e energia elétrica passível de ser gerada neste processo, bem como os distritos industriais capazes de sediar as unidades de tratamento, em função da demanda.
O planejamento e detalhamento das ações previstas ensejarão a elaboração e a
entrega do Prognóstico – Gestão de Resíduos Sólidos na RMBS (Produto 6), o qual
será emitido na forma de Relatório Parcial (RP4).
4.4 ETAPA 4 - Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS
4.4.1 Diretrizes para o Planejamento e demais Atividades de Gestão de Resíduos Sólidos da RMBS
Elaboração de um conjunto de estratégias e diretrizes para assegurar a
implementação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da
Baixada Santista - PRGIRS/BS e garantir o alcance das condições apontadas pelo
cenário escolhido. Serão abordados os aspectos relativos à recuperação de resíduos e
minimização dos rejeitos encaminhados à disposição final ambientalmente adequada,
manejo diferenciado e integrado, planejamento, proposição de normas e diretrizes para
a disposição final de rejeitos, proposição de medidas a serem aplicadas em áreas
degradadas por disposição inadequada de resíduos, apoio às cooperativas de
catadores e diretrizes para o planejamento e demais atividades de gestão de resíduos
sólidos da RMBS.
Deverão ser contempladas proposições dos meios a serem utilizados para o
controle e a fiscalização, no âmbito do estado e municípios, da implementação e
operacionalização do PRGIRS/BS, assegurado o controle social, destacando ainda:
Definição das Responsabilidades Públicas e Privadas, quanto à implementação e operacionalização do PRGIRS/BS, com as diretrizes e estratégias, e programação das ações, as quais deverão considerar diferenciadamente os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para atender as diretrizes da nova política de resíduos, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a que se refere o art. 20 da Lei 12.305 de 2010 a cargo do poder público.
Diretrizes, estratégias, programas, ações para o manejo diferenciado dos resíduos que é a essência do conceito de coleta seletiva – o planejamento do manejo diferenciado de cada resíduo com a formulação das diretrizes, das estratégias, das metas, dos programas e ações específicas, que garantam os fluxos adequados, verificando as linhas norteadoras do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, inclusive os prazos legais já definidos na legislação.
Diretrizes específicas - a nova legislação instrui que sejam feitos esforços em uma ordem progressiva que produz, reconhecidamente, o melhor resultado:
esforços para a não geração e a redução dos resíduos, para que seja maximizada a reutilização e a reciclagem, para que sejam adotados tratamentos quando necessários e, por final, a disposição adequada dos rejeitos.
Elaboração de estratégias de implementação e redes de áreas de manejo local ou regional, traduzido em um conjunto de instalações que contemple a totalidade do território urbano. Estas instalações são, na prática, a oferta de endereços físicos para a atração e concentração de diversas tipologias de resíduos, sem os quais o processo indisciplinado de descarte aleatório de resíduos se impõe, propor uma setorização dos espaços urbanos, formando bacias de captação de resíduos. Em cada região será necessário, quando possível, definir mais de um cenário e suas respectivas intervenções.
Medidas para viabilizar a gestão consorciada de resíduos sólidos.
Capacitação das equipes gestoras locais e regionais.
A obrigatoriedade de estruturação de sistemas para os resíduos sujeitos à logística reversa.
Elaboração de estratégias para a implantação de programas de Educação Ambiental voltados para a conscientização da população local e flutuante.
Estratégias para gestão dos resíduos da construção civil, principalmente quanto a regionalização dos Certificados de Transporte – CTRs, e sua fiscalização.
4.4.2 Proposição de Metas para a Gestão dos Resíduos Sólidos da RMBS
Após a escolha do cenário de referência, que representa uma expectativa viável
de futuro para o equacionamento da gestão dos diferentes tipos de resíduos sólidos na
região metropolitana, serão propostas as metas a serem atingidas. Para cada meta
proposta serão estabelecidos os indicadores para o seu acompanhamento.
As metas serão quantificáveis em termos de indicadores definidos e justificados,
de modo que seu alcance possa ser aferido e as propostas para horizontes temporais
definidos, ou seja, curto, médio e longo prazo.
As metas definidas, em absoluto ou relativas a determinado ano, serão
embasadas em função de diferentes variáveis, como por exemplo: projeção por ano do
aumento do volume de resíduos, volume por tipo de resíduo gerado, custos
econômicos de reciclagem, entre outros.
Serão levadas em consideração, para o estabelecimento das metas, aquelas
indicadas para gestão de resíduos sólidos descritas no Plano Metropolitano de
Desenvolvimento Estratégico da Baixada Santista (PMDE), finalizado em maio de
2014.
Serão apresentados, ainda, indicadores de desempenho operacional e ambiental
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, contendo
informações como:
A universalidade: os serviços devem atender toda a população e não somente para todos da área legal.
A Integralidade do atendimento - devem ser previstos programas e ações para todos os resíduos gerados.
A eficiência e sustentabilidade econômica.
A articulação com as políticas de inclusão social, de desenvolvimento urbano e regional e outras de relevante interesse.
A adoção de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários, a adoção de soluções graduais e progressivas e formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente.
O nível de satisfação do usuário.
4.4.3 Proposição de Programa, Projeto e Ações para a Gestão dos Resíduos Sólidos da RMBS
Após o estabelecimento das metas, propostas de acordo com o cenário de
referência definido, serão propostos programas, projetos e ações para que este seja
atingido. Para cada programa, projeto e ação deverão ser estimados os prazos, os
responsáveis pela sua execução, considerando as competências legais, o montante
dos investimentos necessários à sua implementação e o horizonte temporal de 20
anos.
4.4.4 Investimentos Necessários e Fontes de Financiamento
Será realizado um estudo dos investimentos necessários para cada programa,
projeto e ações propostos e as possíveis fontes de financiamento.
Este estudo deverá incluir propostas de normas e condicionantes técnicas para o
acesso aos recursos da União, Estado e Municípios destinados às ações e programas
de interesse na área de resíduos sólidos, bem como a sugestão de medidas para
incentivar e viabilizar a gestão associada dos resíduos sólidos.
Serão indicadas ainda as possibilidades de Parcerias Público Privadas (PPPS),
apresentando os procedimentos necessários.
4.4.5 Validação das Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS.
Após a definição das diretrizes e estratégias e também das metas, programa,
projeto e ações para a Gestão dos Resíduos Sólidos nos 09 municípios que integram a
Região Metropolitana da Baixada Santista, será apresentado para avaliação pela
sociedade de forma participativa os seus resultados, para possíveis contribuições e
ajuste no relatório respectivo. Esta etapa será parte integrante do Projeto de
Mobilização Social e Divulgação.
Para efetivação desta etapa serão realizadas as seguintes ações:
a) Realização de 01 (uma) oficina regional para apresentação, análise e complementação das diretrizes e estratégias para implantação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS.
b) Disponibilização de documentos para consulta pública. c) Realização de 01 (uma) audiência pública regional para validação da minuta
do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS.
d) Elaboração de relatório da oficina e da audiência pública de validação das diretrizes e estratégias e também das metas, programa, projeto e ações, contendo: nome da etapa do Plano de Trabalho, período previsto no Plano de Trabalho e período executado, justificativa para o atraso na realização da etapa, se houver, local(is) (endereço) e data(s) do(s) evento(s), forma de divulgação adotada, atividades desenvolvidas (programação), sistematização das informações coletadas, avaliação dos resultados, registro fotográfico do evento (inclusive dos equipamentos alugados, se houver), lista(s) de presença com identificação adequada dos participantes, publicidade ou convites, e material(is) distribuído(s).
4.4.6 Consolidação do Plano após as Audiências Públicas
Após a audiência pública regional, os dados e as informações produzidas serão
consolidados, e será elaborada uma minuta do Plano Regional de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS a ser analisada e aprovada pela
Câmara Temática de Meio Ambiente e Saneamento do CONDESB e pela AGEM/BS.
4.4.7 Publicação do PRGIRS/BS
Após aprovação pela Câmara Temática de Meio Ambiente e Saneamento do
CONDESB e pela AGEM/BS da minuta do Plano, será produzida a edição impressa do
final do trabalho, com a publicação do documento contendo o Plano Regional de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS.
A sistematização do documento para sua publicação considerará os seguintes
itens:
a) Sistematização dos dados;
b) Elaboração do teor da publicação;
c) Revisão do texto;
d) Elaboração do lay-out;
e) Editoração;
f) Impressão de 100 exemplares;
g) confecção de 500 exemplares de material para distribuição, tipo PENCARD, no evento de divulgação do Plano.
4.4.8 Divulgação do PRGIRS/BS
Realização de um evento para Divulgação do Plano Regional de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS, constante do Projeto
de Mobilização Social e Divulgação, a ser executado pela contratada, com o
acompanhamento da Câmara Temática de Meio Ambiente e Saneamento do
CONDESB e pela AGEM/BS.
Para efetivação desta etapa serão necessárias as seguintes ações:
a) Realização de 01 (um) evento regional para divulgação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS, incluindo a organização e condução dos debates de forma articulada com os representantes da Câmara Temática de Meio Ambiente e Saneamento do CONDESB e AGEM/BS;
b) Elaboração de relatório do evento de divulgação do Plano contendo: nome da etapa do Plano de Trabalho, período previsto no Plano de Trabalho e período executado, justificativa para o atraso na realização da etapa, se houver, local(is) (endereço) e data(s) do(s) evento(s), forma de divulgação adotada, atividades desenvolvidas (programação, sistematização das informações coletadas, avaliação dos resultados, registro fotográfico do evento (inclusive dos equipamentos alugados, se houver), lista(s) de presença com identificação adequada dos participantes, publicidade ou convites, e material(is) distribuído(s).
O planejamento e detalhamento das ações previstas ensejarão a elaboração e a
entrega dos produtos 7, 8, 9 e 10, conforme apresentado no Quadro 1, e farão parte
do Relatório Final (RF), no qual deverão ser anexados os demais produtos e o plano
consolidado.
O detalhamento das atividades ao longo do tempo, os eventos e os produtos a
serem entregues estão apresentados no cronograma a seguir.
5 CRONOGRAMA
O Quadro 2 apresenta o cronograma de trabalho.
Proposta de Trabalho nº 634 300/16 - 26/37
Etapas/Atividades relacionadas ao Plano de Mobilização Social Meses
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
Etapa 1 - Mobilização Social e Divulgação - Relatório Parcial RP1
Elaboração do Plano de Mobilização Social e Divulgação
Apresentação e Divulgação do Plano de Mobilização - câmara temática e condesb
Trabalho técnico profissional AGEM
Etapa 2- Panorama dos Resíduos na RMBS - Relatórios Parciais RP2 e RP3
Procedimentos de levantamento, coleta e tratamento dos dados
Oficina regional para divulgação do Plano de Mobilização Social e Divulgação e Plano de Trabalho
Levantamento de Dados e informações para elaboração do Panorama dos Resíduos Sólidos na Região Metropolitana da Baixada Santista (Etapa 2)
Complementação do Diagnóstico e levantamento de Caráter Participativo para a Gestão Intermunicipal dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Baixada Santista
3 Oficinas microrregionais para apresentação e divulgação dos resultados e discussão do Diagnóstico da Gestão Intermunicipal dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Baixada Santista
3 Audiências públicas microrregionais para validação das informações referentes ao Diagnóstico da Gestão Intermunicipal dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana da Baixada Santista
Trabalho técnico profissional AGEM
Etapa 3 - Prognóstico - Relatório Parcial RP4
Critérios de Agregação de Municípios para a Identificação dos Arranjos
Áreas Potencialmente Favoráveis para a o Tratamento e a Destinação Ambientalmente Adequada de Resíduos Sólidos
Escolha do Cenário de Referência
Proposição de Alternativas Institucionais e Tecnológicas para o Tratamento e Destinação Final dos Resíduos Sólidos da RMBS
Trabalho técnico profissional AGEM
Etapa 4 - Diretrizes e Estratégias para Implantação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - Relatório Final
Diretrizes para o Planejamento e demais Atividades de Gestão de Resíduos Sólidos para a Região Metropolitana da Baixada Santista
Proposição de Metas para a Gestão dos Resíduos Sólidos da Baixada Santista
Proposição de Programa, Projeto e Ações para a Gestão dos Resíduos Sólidos da Baixada Santista
Investimentos Necessários e Fontes de Financiamento
Validação das Diretrizes e Estratégias para a Implantação do PRGIRS/BS
1 Oficina regional para apresentação, análise e complementação das diretrizes e estratégias para implantação do PRGIRS/BS
1 Audiência pública regional para validação da minuta do PRGIRS/BS
Consolidação do Plano após as Audiências Públicas
Publicação do PRGIRS/BS
Divulgação do PRGIRS/BS
1 Evento de Divulgação do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista - PRGIRS/BS.
Trabalho técnico profissional AGEM
Quadro 2 – Cronograma de atividades.
Proposta de Trabalho nº 634 300/16 - 27/37
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