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PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL E ORÇAMENTO PARA 2018

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PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL

E

ORÇAMENTO PARA 2018

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Pág. 2

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ÍNDICE

Pág.

1 ENQUADRAMENTO GERAL.................................................................................................................... 6

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ........................................................................................................................... 8

2 ENQUADRAMENTO SECTORIAL .......................................................................................................... 10

EVOLUÇÃO DA PROCURA1 DE ELETRICIDADE ................................................................................................ 10

PRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 12

REGULAÇÃO................................................................................................................................................ 17

3 ATIVIDADE ......................................................................................................................................... 20

PRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 20

GESTÃO DO SISTEMA ELÉCTRICO ................................................................................................................ 20

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................... 21

COMERCIALIZAÇÃO ..................................................................................................................................... 21

4 QUALIDADE E AMBIENTE ................................................................................................................... 24

QUALIDADE ................................................................................................................................................ 24

5 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................ 27

DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ........................................................................................... 27

FORMAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................................................................... 30

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................................................ 31

MEDICINA DO TRABALHO ............................................................................................................................ 31

6 PARTICIPADAS................................................................................................................................... 33

ATIVIDADE / PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................. 33

EDA RENOVÁVEIS ................................................................................................................................... 33

SEGMA .................................................................................................................................................... 33

GLOBALEDA ............................................................................................................................................ 34

NORMA AÇORES ...................................................................................................................................... 35

CONTROLAUTO AÇORES .......................................................................................................................... 35

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Pág. 3

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

7 INVESTIMENTO .................................................................................................................................. 37

CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 37

PLANO DE MÉDIO PRAZO ............................................................................................................................. 38

............................................................................................... 41

9 ORÇAMENTO EDA PARA 2018 ............................................................................................................ 43

CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 43

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................................ 43

BALANÇO .................................................................................................................................................... 47

FLUXOS DE CAIXA ....................................................................................................................................... 51

............................................................................................. 53

CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 53

ANÁLISE GLOBAL PROVEITOS E CUSTOS ...................................................................................................... 53

RESULTADOS .............................................................................................................................................. 54

ANEXOS ...................................................................................................................................................... 56

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA EDA 2018-2022 ..................................................................................... 57

• BALANÇO ............................................................................................................................................... 57

• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .............................................................................................................. 57

• MAPA DE FLUXOS DE CAIXA ........................................................................................................................ 57

• MAPA DE RÁCIOS ..................................................................................................................................... 57

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2018 – 2022 GRUPOEDA ............................................................................. 62

• BALANÇO ............................................................................................................................................... 62

• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .............................................................................................................. 62

• MAPA DE FLUXOS DE CAIXA ........................................................................................................................ 62

• MAPA DE RÁCIOS ..................................................................................................................................... 62

BALANÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 2018 -2022 ............................................................................................... 68

EXPANSÃO DOS SISTEMAS ELETROPRODUTORES ......................................................................................... 81

PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ............................................................................. 91

PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS GRUPOEDA 2018-2022 ................................................................. 103

PLANO DE INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS ............................................................................. 105

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Pág. 4

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Índice de Tabelas

Pág.

TABELA 1- TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO ANUAL DA PROCURA DE ENERGIA 2018-2022 ........................................................................ 10

TABELA 2 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH) – REALIZAÇÃO 2007, ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ............................. 12

TABELA 3 - PERSPETIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS AÇORES (GWH) - 2017-2022 ............................................ 14

TABELA 4 – NUMERO DE CLIENTES E VENDAS, POR ILHA, EM 2018 .................................................................................................... 22

TABELA 5 – PREVISÃO DE TIEPI, PARA 2018 ............................................................................................................................ 24

TABELA 6 – NÚMERO DE TRABALHADORES POR IDADE E QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA, EM 2017 .................................................................... 28

TABELA 7 – EVOLUÇÃO DO EFETIVO 2012-2018 ......................................................................................................................... 29

TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ........................................................................................................................ 29

TABELA 9 – NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO ....................................................................................................................... 31

TABELA 10 – NÚMERO ANUAL DE EXAMES .................................................................................................................................. 32

TABELA 11 – PREVISÕES DE RESULTADOS EDA RENOVÁVEIS 2017-2022 ........................................................................................... 33

TABELA 12 – PREVISÕES DE RESULTADOS SEGMA 2017-2022 ...................................................................................................... 34

TABELA 13 – PREVISÕES DE RESULTADOS GLOBALEDA 2017-2022 ............................................................................................... 35

TABELA 14 – PREVISÕES DE RESULTADOS NORMA 2017-2022 ...................................................................................................... 35

TABELA 15 – PREVISÕES DE RESULTADOS CONTROLAUTO 2017-2022 .......................................................................................... 36

TABELA 16 - INVESTIMENTO NO PERÍODO 2018-2022 A CUSTOS DIRETOS, POR ÁREA ............................................................................. 38

TABELA 17 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 .......................................................................... 43

TABELA 18 - PREVISÃO DE VENDAS DE ENERGIA PARA 2018 ............................................................................................................ 44

TABELA 19 - COMPENSAÇÃO TARIFÁRIA - ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 .................................................................................... 44

TABELA 20 - COMPRAS E CONSUMOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA, COMBUSTÍVEIS E OUTROS MATERIAIS PREVISTOS PARA 2018 ............................. 45

TABELA 21 – BALANÇO – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO PARA 2018 ................................................................................................ 47

TABELA 22 – MOVIMENTAÇÃO DO ATIVO FIXO BRUTO – PREVISÃO PARA 2018 ..................................................................................... 48

TABELA 23 – MOVIMENTAÇÃO DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES – PREVISÃO 2018 ........................................................................... 49

TABELA 24 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS ................................................................................................................. 49

TABELA 25 – INVENTÁRIOS – PREVISÃO 2018............................................................................................................................ 49

TABELA 26 – FINANCIAMENTOS – PREVISÃO 2018....................................................................................................................... 50

TABELA 27 – MAPA DE FLUXOS DE CAIXA – ESTIMATIVA 2017 (AGOSTO A DEZEMBRO) E PREVISÃO PARA 2018 ............................................. 51

TABELA 28 – PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO ............................................................................................................................. 53

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Pág. 5

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Índice de Gráficos

Pág.

GRÁFICO 1- REPRESENTATIVIDADE DA PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA – PREVISÃO 2018 ............................................................ 10

GRÁFICO 2 - ENTREGAS DE ENERGIA ELÉTRICA POR UTILIZAÇÃO – PREVISÃO 2018 ................................................................................ 11

GRÁFICO 3 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH) – PREVISÃO 2018 ............................................................................. 12

GRÁFICO 4 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SANTA MARIA ....................................................................... 13

GRÁFICO 5 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SÃO MIGUEL ......................................................................... 13

GRÁFICO 6 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, TERCEIRA ............................................................................ 13

GRÁFICO 7 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, GRACIOSA ............................................................................ 13

GRÁFICO 8 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SÃO JORGE .......................................................................... 13

GRÁFICO 9 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, PICO .................................................................................. 13

GRÁFICO 10 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, FAIAL ............................................................................... 14

GRÁFICO 11 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, FLORES ............................................................................. 14

GRÁFICO 12 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, CORVO .............................................................................. 14

GRÁFICO 13 - NÍVEL DE PERDAS (%) – REALIZAÇÃO 2006-2016 E PREVISÃO 2017-2022 ..................................................................... 15

GRÁFICO 14 – EVOLUÇÃO, POR ILHA, DA PRODUÇÃO TÉRMICA E RENOVÁVEL (2001 E 2016) .................................................................... 15

GRÁFICO 15 - INDISPONIBILIDADE TOTAIS, POR ILHA - REALIZAÇÃO 2007-2016 E ESTIMATIVA 2017 ......................................................... 25

GRÁFICO 16 - INDISPONIBILIDADE PREVISTAS - REALIZAÇÃO 20107-2016 E PREVISÃO 2017 .................................................................. 25

GRÁFICO 17 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ................................................................................................................................. 27

GRÁFICO 18 – EFETIVO EDA ................................................................................................................................................ 28

GRÁFICO 19 – EDA - NÍVEL ETÁRIO 2012 / 2017 ...................................................................................................................... 29

GRÁFICO 20 – EDA – QUALIFICAÇÕES ACADÉMICAS 2012 / 2017 ................................................................................................... 29

GRÁFICO 21 – TAXA DE COBERTURA DA FORMAÇÃO ...................................................................................................................... 30

GRÁFICO 22 – VOLUME DE HORAS DE FORMAÇÃO ......................................................................................................................... 30

GRÁFICO 23 - PLANO DE INVESTIMENTO PARA 2018, POR ÁREA ....................................................................................................... 38

GRÁFICO 24 – INVESTIMENTO EM RENOVÁVEIS 2018-2022 ........................................................................................................... 41

GRÁFICO 25 - PROVEITOS E GANHOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ...................................................................................... 53

GRÁFICO 26 - GASTOS E PERDAS (MILHARES DE EUROS) - ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ............................................................... 53

GRÁFICO 27 – RESULTADOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ................................................................................................. 54

GRÁFICO 28 – EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE AUTONOMIA FINANCEIRA ..................................................................................................... 54

GRÁFICO 29 – EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE SOLVABILIDADE TOTAL........................................................................................................ 54

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

1 ENQUADRAMENTO GERAL

A Comissão Europeia estimou, em novembro último, que a

economia da zona euro e a economia portuguesa cresceriam, em

2017, respetivamente 2,2% e 2,6%. As previsões da Comissão

Europeia apontam para um ligeiro abrandamento para os anos

subsequentes, indicando que a zona euro teria um crescimento de

2,1% para 2018 e de 1,9% para 2019. As previsões apresentadas

pelo Governo da República, expressas no Plano e Orçamento de

2018, indicam para 2017 um crescimento da economia portuguesa

de 2,6% e para 2018 um crescimento de 2,2%.

Em setembro último, o Banco de Portugal referiu que a taxa de

desemprego continuará a sua trajetória descendente, estimando-se

que em 2017 seja de 9,1% e prevendo-se que em 2018 seja já de

8,6%.

Após a crise económica que assolou o País e consequentemente a

Região Autónoma dos Açores, a partir da crise financeira ocorrida

em 2008, assistiu-se a uma retoma económica impulsionada em boa

parte pelo forte crescimento do turismo e por alguma recuperação

da construção civil. Nos Açores, o sector primário representa, hoje,

apenas 9,6% do emprego, o sector secundário mantém-se nos 15%

e o sector terciário contribui para mais de 75% da população ativa.

No terceiro trimestre de 2017 o Serviço Regional de Estatística

estimou haver 112.351 pessoas empregadas e uma taxa de

desemprego de 8,2%.

Nos próximos anos, tudo indica que haverá nos Açores uma

consolidação do crescimento económico e uma continuada descida

da taxa de desemprego. Os novos empregos continuarão a ocorrer

principalmente no setor terciário, impulsionados pela consolidação

e crescimento da atividade turística.

Apesar da conjuntura favorável não se perspetiva para os próximos

anos um aumento significativo do consumo de energia elétrica nos

Açores. A melhoria da eficiência dos equipamentos elétricos, seja

de aquecimento ou de refrigeração ou até de iluminação, tem

originado que o crescimento económico não se traduza em

aumentos significativos no consumo de eletricidade. Tal também

tem ocorrido nos Países mais desenvolvidos. No caso da ilha

Terceira tem havido até um pequeno decréscimo do consumo

devido ao redimensionamento do contingente americano adstrito à

Base das Lajes.

É por isso importante termos uma ação proativa na promoção da

eletrificação da economia açoriana. Em 2018, a EDA continuará a

sua campanha de promoção da utilização de energia elétrica pelos

seus clientes, no seguimento do já ocorrido em 2017, que permitiu

apoiar a instalação de 806 termoacumuladores elétricos em clientes

de baixa tensão com contrato de tarifa tri-horária. Estes

termoacumuladores correspondem a uma potência conjunta de 2

MW que funcionarão essencialmente nas horas do vazio o que

facilitará a entrada de mais energia renovável na rede. Os exigentes

requisitos para a instalação de equipamentos a gás no interior das

casas e de apartamentos e o forte desenvolvimento do turismo

abrem novas oportunidades para instalação de mais equipamentos

elétricos em substituição de equipamentos que funcionam a gás

butano.

A tarifa de ciclo semanal, que os consumidores do Continente já

usufruíam vais ser finalmente disponibilizada nas Regiões

Autónomas, foi processo longo que vem ao encontro dos anseios

dos consumidores, que a partir deste momento têm garantida a

opção tarifária.

No próximo ano será instalado nos Açores uma rede de postos de

carregamento rápido para os carros elétricos que facilitará a

promoção deste transporte. Estamos atentos às orientações do

Governo dos Açores relativamente a mobilidade elétrica e tudo

faremos para estimular a divulgação e as vantagens do carro

elétrico.

O negócio da EDA é produzir, transportar e comercializar

eletricidade e o nosso lema é realizar tudo isto em harmonia com a

natureza. Temos, pois, de estar preparados para a mudança de

paradigma que está a ocorrer um pouco por todo mundo no setor

elétrico, contribuindo aqui nos Açores, e à nossa medida, para a

descarbonização da economia.

Como é do vosso conhecimento nos próximos 5 anos iremos

atravessar dois períodos regulatórios distintos. Para os próximos

três anos, 2018, 2019 e 2020, perspetivam-se significativas

reduções no reconhecimento dos custos com pessoal com metas de

eficiência difíceis de atingir em empresas de pequena dimensão e

dispersas como a nossa. A EDA foi constituída em 1981. É natural

que tenha havido nos primeiros anos da sua criação uma entrada

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Pág. 7

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

de trabalhadores que hoje, passados 36 anos, se encontram numa

faixa etária elevada. Dos 737 trabalhadores existentes no ativo da

EDA, existem 350 trabalhadores entre os 50 e os 59 anos. Como a

idade da reforma tem vindo a ser progressivamente aumentada e

as penalizações para as reformas antecipadas são elevadas, a EDA

terá no seu ativo, nos próximos anos, um conjunto vasto de

trabalhadores clinicamente indisponíveis para exercer as funções

para as quais estão adstritos. Há, pois, a necessidade de contratar

mais trabalhadores para cumprir as obrigações do contrato de

concessão do serviço público de transporte e distribuição de

eletricidade, observando-se um período de sobreposição de

trabalhadores, que resulta obrigatoriamente num aumento de

trabalhadores ao serviço.

Continuaremos a explicitar esta situação à Entidade Reguladora dos

Serviços Energéticos (ERSE). É uma matéria por demais evidente

que obriga a uma análise detalhada, temos a legítima esperança

que a ERSE promova os estudos para validação desta situação.

A melhoria do desempenho da empresa obriga a um constante e

significativo investimento no capital humano. O recrutamento de

trabalhadores qualificados e motivados, a par da formação

profissional, são instrumentos essenciais para que se promova um

aumento da eficácia global. O reconhecimento e a compensação são

instrumentos importantes no processo de motivação, aguardamos

que as leis do Orçamento de Estado e da Região venham a permitir

uma boa articulação destas matérias.

Se olharmos para os próximos 5 anos, verificamos que a empresa,

EDA Renováveis, assume cada vez mais relevância na formação dos

resultados do Grupo. Este ano inaugurámos a central geotérmica do

Pico Alto, na ilha Terceira que está a alcançar uma potência de cerca

de 4 MW, acima do valor nominal contratado que foi de 3,5 MW.

Estaremos atentos ao comportamento do reservatório geotérmico

do Pico Alto, e mal esteja definida a forma de armazenagem de

energia a ser implementada nas ilhas de São Miguel e Terceira,

iremos prosseguir com os investimentos programados para o

aumento da produção das três centrais geotérmicas existentes.

Contamos adjudicar em 2018 os parques fotovoltaicos das ilhas de

Santa Maria e do Corvo, e a Central hídrica da Ribeira Grande, na

ilha das Flores.

Em 2018 serão concluídos os estudos sobre o uso de baterias para

armazenagem de energia, para substituição de grupos térmicos no

período do vazio ou apenas para regulação da rede. Trata-se de

uma tecnologia que tem vindo a evoluir muito nos últimos anos, que

está a baixar de preço de forma muito significativa, que tem a

vantagem de contribuir para a regulação da rede e que pode ser

implementada de forma modular, embora seja ainda prematuro

concluir pela sua vantagem em caso de maiores capacidades de

armazenagem.

No sentido de garantir a fiabilidade da produção de energia elétrica

em todas as ilhas dos Açores, iremos continuar a investir na

renovação, reabilitação e melhoria da eficiência das diversas

centrais térmicas, merecendo realce o novo grupo térmico para a

central de Belo Jardim para a ilha Terceira, em fase de adjudicação,

e os novos grupos térmicos para a Central de Santa Bárbara para

ilha do Faial, em fase de preparação de concurso.

Gostaria também de mencionar os investimentos que estamos a

realizar em diversas Subestações, nomeadamente na Subestação

de Ponta Delgada e de Ponta Garça, na ilha de São Miguel, na

Subestação térmica do Caminho Novo, na ilha de São Jorge, em

novas linhas de transporte, nas ilhas de São Miguel, São Jorge e

Pico, e na manutenção e melhoria das redes de média e baixa

tensão.

Nos próximos anos haverá um forte investimento nas comunicações

de forma a permitir maior fiabilidade na teleação e aumentar a

rapidez de deteção de defeitos e de reparação dos mesmos. O

Despacho Central, que está em fase de adjudicação, permitirá novas

funcionalidades, o que irá melhorar os automatismos de entrada na

rede das diversas fontes de energia renovável e recolher informação

relevante de apoio à gestão.

No que diz respeito à Qualidade e ao Ambiente merecem realce os

sistemas de monitorização da qualidade e ambiente e a sua

adaptação às novas versões da ISO:9001 e ISO:14001 que se

pretendem implementar em 2018.

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Pág. 8

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

A EDA tem por objeto principal a produção, a aquisição, o

transporte, a distribuição e a venda de energia elétrica. Ainda, no

âmbito do desenvolvimento do seu objeto social, a EDA tem por

obrigação assegurar relativamente às sociedades do seu grupo -

EDA Renováveis, SEGMA, Globaleda, Norma-Açores e Controlauto

Açores - a articulação dos interesses conjuntos dessas empresas,

através da definição de uma estratégia global e da coordenação da

atuação das mesmas, no sentido do cumprimento das atribuições

que lhes estejam cometidas.

O princípio determinante para a definição dos objetivos estratégicos

assenta na necessidade de se assegurar de forma sustentável, no

curto e no médio/longo prazo, o interesse da sociedade, dos sócios,

e de todos os sujeitos relevantes para o bom desempenho da

empresa, como sejam os clientes, os trabalhadores e os seus

credores. Nesse sentido, a consolidação e autonomia financeira

assume a maior relevância enquanto elemento enquadrador e

essencial para o projeto EDA.

A – Melhorar e Consolidar a autonomia financeira

O controlo dos custos e a melhoria da estrutura financeira

constituem preocupação dominante na gestão da empresa.

Considera-se essencial promover o acréscimo dos níveis de

produtividade, otimizar os resultados e o cash-flow operacional

(EBITDA) para melhorar a estrutura financeira da empresa e reduzir

o endividamento.

A descontinuidade geográfica da Região é um obstáculo à

otimização dos processos produtivos da EDA, na medida em que

inviabiliza ganhos de escala e limita as opções técnicas. A avaliação

desta realidade deve ser persistente e possibilitadora da

identificação de oportunidades de melhoria no contexto atual de

grandes alterações tecnológicas.

A maximização da integração de produção de eletricidade com

origem renovável nos nove sistemas elétricos isolados é um objetivo

bastante exigente, do ponto de vista técnico, e muito relevante para

os resultados da empresa.

B – Promover o desenvolvimento sustentável e a eficiência energética

A maximização da integração de produção de eletricidade com

origem renovável em todas as ilhas, tendo em atenção o isolamento

e a dimensão de cada sistema elétrico, exige o acompanhamento

permanente do estado da arte das tecnologias de armazenagem de

energia elétrica e o estudo da viabilidade técnica e económica do

seu desenvolvimento.

Por outro lado, a problemática da maximização da integração da

produção de eletricidade de origem renovável nos diversos sistemas

elétricos deve ser analisada em paralelo com a capacidade de

atuação ao nível da gestão da procura, no sentido de conduzir

consumos para as zonas do diagrama de carga com maior

disponibilidade de produção renovável e deste modo aumentar as

possibilidades de integração e a viabilidade das soluções do ponto

de vista técnico e económico.

Numa ótica de parceria e preocupação pela sustentabilidade, a EDA

continuará a promover a sensibilização dos seus clientes e

trabalhadores para a eficiência energética, através dos seus canais

comerciais e de projetos específicos.

Estes objetivos enquadram-se e corporizam o estabelecido na

missão da EDA:

“Estamos na eletricidade com eficácia e qualidade para

servir os nossos clientes. Assumimos papel fundamental no

processo de desenvolvimento dos Açores, com salvaguarda

do património ambiental e cultural.”

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Pág. 9

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

C – Melhorar a qualidade de serviço.

A qualidade do produto e do serviço prestado aos clientes é um

objetivo que tem vindo a ser desenvolvido pela EDA, em sintonia

com o cumprimento da regulamentação emanada pela Entidade

Reguladora dos Serviços Energéticos e pelo Governo. Assim,

continuar-se-ão a introduzir, a todos os níveis da atividade da

empresa, melhorias nos procedimentos que se traduzam em

reflexos positivos na qualidade do serviço percecionada pelos

clientes.

D – Promover e alinhar as competências com a estratégia

A concretização dos objetivos estratégicos e operacionais depende

grandemente do conhecimento e envolvência dos trabalhadores. A

EDA conta com os seus trabalhadores enquanto elementos

determinantes na criação de valor.

As mudanças tecnológicas e os objetivos económicos impõem um

maior enfoque na qualidade, produtividade, criatividade e

flexibilidade. Estes vetores são decisórios na gestão dos recursos

humanos e obrigam a um progressivo aumento dos níveis de

competência e de qualificação.

A política de recursos humanos da EDA dará particular atenção às

necessidades de rejuvenescimento do efetivo e à valorização dos

seus trabalhadores.

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Pág. 10

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

2 ENQUADRAMENTO SECTORIAL EVOLUÇÃO DA PROCURA1 DE ELETRICIDADE

No período de 1990 a 2010 verificaram-se elevadas taxas de

crescimento da produção de energia elétrica na Região, com uma

taxa média de 5,4%. Foi particularmente expressivo o crescimento

no período de 1998 a 2005, com taxas de crescimento anuais entre

6,7% e 9,7%. O elevado crescimento da produção de energia

elétrica neste período deveu-se, fundamentalmente, ao dinamismo

no setor da construção civil, bem como à expansão da indústria

hoteleira na Região. No ano de 2004 registou-se o maior

crescimento da procura, com um aumento de 9,7% face ao ano

anterior, sobretudo em resultado do início do fornecimento de

energia elétrica à Base das Lajes. Desde 2006 (com exceção do ano

de 2010), tem-se assistido a um abrandamento progressivo do

crescimento da produção, tendo-se registado em 2011 a inversão

desta tendência, em resultado de uma conjuntura económica

desfavorável. Neste ano a procura, referida à produção bruta,

reduziu face ao ano anterior 1,1%. Esta tendência foi reforçada nos

anos de 2012 e 2013, onde se verificaram reduções da produção de

4,2% e 1,5% face a 2011 e 2012, respetivamente. Em 2014

continuou a verificar-se uma redução da procura, embora numa

proporção mais reduzida, menos 0,5% que em 2013. Em 2015

assistiu-se a uma ligeira retoma da procura tendo variado,

relativamente a 2014, 0,3%. A tendência de retoma foi confirmada

em 2016, com uma variação face a 2015 de 1,2%.

Para os anos de 2017 e 2018, espera-se uma produção de

eletricidade de 798,8 GWh e de 801,4 GWh, respetivamente. A

previsão da procura, para o ano de 2017 face a 2016, é de -0,2% e

de 0,3% para 2018, relativamente a 2017. No horizonte de 2018-

2022, optou-se por um conjunto de cenários moderados,

perspetivando-se uma taxa média de crescimento anual de cerca de

0,7%.

Tabela 1- Taxas médias de crescimento anual da procura de energia 2018-2022

Gráfico 1- Representatividade da procura de energia elétrica por ilha – Previsão 2018

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR RAA

0,3% 0,8% 0,7% 0,3% 0,2% 0,3% 0,4% 0,4% 0,1% 0,7%

Santa Maria2,6%

São Miguel55,0%

Terceira23,6%

Graciosa1,8%

São Jorge3,6%

Pico5,7%

Faial6,0%

Flores1,5%

Corvo0,2%

____________________________________________________

1 Procura referida à produção bruta.

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Pág. 11

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 2 - Entregas de energia elétrica por utilização – Previsão 2018

As vendas em Média Tensão apresentam uma elevada

concentração. No caso das ilhas de São Miguel e Terceira, onde se

concentram cerca de 76,7% dos clientes de Média Tensão, estima-

se que sejam responsáveis por cerca de 84,0% das vendas.

Domésticos33,4%

Indústria17,5%

Consumo Próprio0,3%

Comercio e Serv.44,7%

Iluminação Pública

4,2%

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Pág. 12

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

PRODUÇÃO

A produção e aquisição de energia elétrica, em 2018, no total do

arquipélago, deverá atingir os 801,4 GWh, sendo a ilha de São

Miguel responsável por 54,2% desse valor e as ilhas Terceira, Pico

e Faial, no seu conjunto, por cerca de 35,9%.

No horizonte do plano, as taxas de evolução da produção variam

bastante de ilha para ilha, conforme se pode verificar na Tabela 2.

Gráfico 3 - Produção de Energia Elétrica por ilha (GWh) – Previsão 2018

Tabela 2 - Produção de energia elétrica por Ilha (GWh) – Realização 2007, Estimativa 2017 e Previsão 2018

Os diagramas de cargas médios, por ilha, referentes ao período de

janeiro a outubro de 2017, efetuados com base nos registos de 30

em 30 minutos dos centros produtores, correspondem a:

21,7

434,6

192,0

14,2

29,1

46,5

49,5

12,0

1,7

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Sta. Maria

São Miguel

Terceira

Graciosa

São Jorge

Pico

Faial

Flores

Corvo

PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAprevisão

2017 2018 Var.Média Anual Var.Média Anual

(Estimativa) (previsão) 2007/17 (%) 2017/18 (%)

Santa Maria 19,9 21,6 21,7 0,8 0,5

S.Miguel 428,9 431,7 434,6 0,1 0,7

Terceira 207,7 193,2 192,0 -0,7 -0,6

Graciosa 13,1 14,2 14,2 0,8 0,2

S.Jorge 26,6 29,0 29,1 0,9 0,3

Pico 43,4 46,2 46,5 0,6 0,6

Faial 52,8 49,2 49,5 -0,7 0,5

Flores 11,4 12,0 12,0 0,5 0,8

Corvo 1,2 1,7 1,7 3,3 0,2

EDA 804,9 798,8 801,4 -0,1 0,3

2007

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Pág. 13

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 4 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Santa Maria

Gráfico 5 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, São Miguel

Gráfico 6 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Terceira

Gráfico 7 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Graciosa

Gráfico 8 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2017,

São Jorge

Gráfico 9 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Pico

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

06:0

0:00

07:0

0:00

08:0

0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

12:0

0:00

13:0

0:00

14:0

0:00

15:0

0:00

16:0

0:00

17:0

0:00

18:0

0:00

19:0

0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Eólica Térmica

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

00:0

0:00

01:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

06:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

10:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Biogás Eólica Térmica Hídrica Geotérmica

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

06:0

0:00

07:0

0:00

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0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

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0:00

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0:00

14:0

0:00

15:0

0:00

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0:00

17:0

0:00

18:0

0:00

19:0

0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

R.S.U. Eólica Térmica Geotérmica

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

00:0

0:00

01:0

0:00

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0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

06:0

0:00

07:0

0:00

08:0

0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

12:0

0:00

13:0

0:00

14:0

0:00

15:0

0:00

16:0

0:00

17:0

0:00

18:0

0:00

19:0

0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Térmica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

06:0

0:00

07:0

0:00

08:0

0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

12:0

0:00

13:0

0:00

14:0

0:00

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0:00

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0:00

17:0

0:00

18:0

0:00

19:0

0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Eólica Térmica

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

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0:00

07:0

0:00

08:0

0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

12:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

16:0

0:00

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0:00

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0:00

19:0

0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Eólica Térmica

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Pág. 14

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 10 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Faial

Gráfico 11 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Flores

Gráfico 12 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de

2017, Corvo

Tabela 3 - Perspetivas de evolução do mercado de energia elétrica nos Açores (GWh) - 2017-2022

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

04:0

0:00

05:0

0:00

06:0

0:00

07:0

0:00

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0:00

09:0

0:00

10:0

0:00

11:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Eólica Térmica Hídrica

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

03:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

20:0

0:00

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0:00

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0:00

23:0

0:00

kW

Eólica Térmica Hídrica

0

50

100

150

200

250

00:0

0:00

01:0

0:00

02:0

0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

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0:00

20:0

0:00

21:0

0:00

22:0

0:00

23:0

0:00

kW

Térmica

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Entregas 730,4 733,6 735,9 737,5 739,1 753,9

Taxa de Cresc. (%) -0,2 0,4 0,3 0,2 0,2 2,0

Perdas (%) 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4

Produção 798,8 801,4 803,6 805,2 806,8 822,6

Page 15: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 15

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 13 - Nível de perdas (%) – Realização 2006-2016 e Previsão 2017-2022

A estrutura da oferta de energia elétrica continua a sofrer

importantes alterações, resultantes sobretudo do crescimento da

produção com origem em recursos energéticos endógenos. A

energia eólica, que representava 4,0% em 2010, deverá representar

10,4% em 2018. Este aumento continuado fica a dever-se à

instalação de novos parques eólicos, bem como a ampliação dos

existentes.

Em 2000, a produção hídrica, geotérmica e eólica ascendia a 19,4%

do total, estimando-se que em 2018 venham a representar cerca de

40,0%. Para o período 2018/2022, prevê-se um crescimento da

produção de energia geotérmica, em resultado do incremento da

potência instalada na ilha de São Miguel (2022) e da produção na

ilha Terceira (inicio de testes de exploração em agosto de 2017),

seguido de aumento de potência (2022). Estes incrementos só

serão possíveis tanto na ilha de São Miguel, como na ilha Terceira,

em resultado da introdução nestes sistemas de centrais hídricas

reversíveis ou de outros equipamentos de armazenagem que

obtenham o mesmo efeito.

Gráfico 14 – Evolução, por ilha, da produção térmica e renovável (2001 e 2016)

9,99,5

8,5 8,78,4 8,2

9,1 9,28,9 8,8 8,6 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Nível de perdas (%)

0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 45 000 50 000

2001

2016

2001

2016

2001

2016

2001

2016

2001

2016

2001

2016

2001

2016

Corv

oFl

ore

sFa

ial

Pico

São

Jorg

eG

raci

osa

San

taM

aria

MWh

Térmica

Renovável

0 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000 400 000 450 000

2001

2016

2001

2016

Terc

eira

São

Mig

uel

MWh

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Pág. 16

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

A introdução de mecanismos que concorram para uma maior

capacidade de penetração de energias renováveis nos Açores

reveste-se da maior importância para o sistema elétrico. A

armazenagem de energia, a regulação da rede e a gestão da

procura assumem particular relevância para esse propósito.

Teoricamente a introdução de opções tarifárias multi-horárias e a

otimização das localizações dos períodos horários permitirá que a

procura, estimulada por sinais de preço, aplicados nas situações

críticas da produção/transporte e distribuição de energia elétrica

possa acompanhar as variações da oferta e, desse modo, contribuir

para minimizar os custos das redes, otimizar o mix da produção e

beneficiar o sistema com redução de custos de investimentos de

operações.

Com a implementação, em 2018, do ciclo semanal na baixa tensão

e do piloto a desenvolver para a média tensão visando mediante a

introdução das tarifas penta-horárias e a otimização das localizações

dos períodos horários, decerto contribuir-se-á para a linearização do

diagrama de cargas em todas as ilhas, privilegiando-se para esse

efeito a transferência dos consumos nas horas de ponta para as

horas de vazio, potenciando assim a utilização de energias

renováveis.

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Pág. 17

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

REGULAÇÃO

As tarifas de eletricidade a cobrar aos consumidores são

fixadas anualmente pela ERSE - Entidade Reguladora dos

Serviços Energéticos de acordo com o Regulamento Tarifário,

onde, para além da metodologia de determinação do nível de

proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a

metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação

da estrutura das tarifas.

Em Portugal Continental, com a extinção das tarifas reguladas

decorrente das diretivas do mercado interno de energia, os

preços da eletricidade são determinados pelo mercado

liberalizado, para todos os segmentos de consumidores.

Refira-se, porém, que através da Portaria n.º 39/2017, de 26

de janeiro, foi alterado o prazo para a extinção das tarifas

transitórias para fornecimentos de eletricidade aos clientes

finais com consumos em baixa tensão normal, que não

exerçam o direito de mudança para um comercializador de

mercado livre, para 31 de dezembro de 2020.

Estes princípios de liberalização do setor elétrico, não se

aplicam na RAA, atendendo a que a Diretiva1 que estabelece

as regras comuns para o mercado interno da eletricidade, foi

parcialmente derrogada ao abrigo do estatuto de pequena

rede isolada, tendo o Regulamento Tarifário, de outubro de

2017, inscrito no Artigo 149, nº. 3, o seguinte:

“A estrutura dos preços das tarifas de venda a

clientes finais da RAA em MT, BTE e BTN deve

resultar da estrutura dos preços de venda a clientes

finais de Portugal continental, aplicáveis a

fornecimentos em MT, BTE e BTN, respetivamente,

determinados tendo em conta: (i) os resultados da

monitorização dos preços de eletricidade praticados

no mercado, (ii) as variações das tarifas de Acesso

às Redes e (iii) as variações dos preços de energia

nos mercados grossitas.”

Aquando da divulgação (13 de outubro de 2017) das tarifas e

preços de energia elétrica para 20182, o regulador referiu:

1 Diretiva 2009/72/CE

• “Considerando a recente extinção das tarifas de

Venda a Clientes Finais o referencial de preços

de energia elétrica em MT, BTE e BTN que deve

orientar a convergência tarifária deve ser o

resultado da observação dos preços no

mercado retalhista em Portugal continental.“

• “A implementação deste princípio regulamentar

em 2018 deve ter em consideração, por um

lado, a definição das tarifas aditivas em

Portugal continental para os consumos em MT,

BTE e BTN, que embora não sendo aplicadas

diretamente aos clientes do comercializador de

último recurso (os quais estão abrangidos pela

aplicação de tarifas transitórias), traduzem os

preços eficientes espectáveis no mercado

retalhista e por outro lado, o histórico

disponível da informação resultante do

acompanhamento de preços no mercado

retalhista quer no continente quer nas regiões

autónomas.”

• “No cálculo das tarifas de 2018 consideraram-

se as tarifas aditivas (tarifas de referência) em

Portugal continental como referencial de

convergência das TVCF nos Açores e na

Madeira, para a totalidade dos fornecimentos

em MT, BTE e BTN.”

Para todos os períodos regulatórios, os proveitos permitidos

que integram anualmente as tarifas, são determinados, de

acordo com as disposições constantes no Regulamento

Tarifário, sendo construídos com base em valores

previsionais, que resultam quer dos custos aceites pelo

regulador, quer da aplicação dos parâmetros fixados para

aquele período de regulação, aos respetivos indutores de

custos, para cada atividade regulada. Dado que os proveitos

permitidos, previstos para as tarifas, assentam nos

pressupostos anteriormente descritos, existe um mecanismo

de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2, o

diferencial que decorre do confronto daqueles com os valores

efetivamente realizados, e, desta forma, a empresa pode

2 Estrutura Tarifária do Setor Elétrico em 2018, (Pág. 75 e 76)

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Pág. 18

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

recuperar ou devolver aos consumidores o montante que

resulta da aplicação deste mecanismo, referente ao ano n.

O diferencial entre o somatório dos proveitos permitidos por

atividade e as receitas obtidas, decorrentes da aplicação do

tarifário, constitui o sobrecusto da RAA.

Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da

Madeira são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que

é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos

a clientes do comercializador de último recurso e às entregas

a clientes no mercado liberalizado.

Períodos regulatórios 2003-2017

Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas

praticadas pela empresa concessionária do transporte e

distribuição da RAA, a EDA – Electricidade dos Açores, S. A.,

até 2008, foi aplicada uma metodologia de regulação por

custos aceites para todas as atividades reguladas da empresa.

A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das

atividades de Distribuição e de Comercialização de Energia

Elétrica, que passou a ser efetuada por price cap, com o

objetivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de

eficiência naquelas atividades. Quanto à atividade de

Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema, manteve-

se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e

na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os ativos

líquidos.

No período de regulação 2012-2014, a ERSE, através do

Regulamento Tarifário publicado em julho de 2011, reviu as

metodologias de regulação das atividades desenvolvidas pela

empresa.

A atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do

Sistema, foi sujeita a uma regulação por incentivos, com a

definição de metas de eficiência para o OPEX, mediante a

aplicação da metodologia de regulação por revenue cap ao

nível destes custos, com exceção dos custos com operação e

manutenção de equipamentos produtivos afetos a esta

atividade.

3 Regulamento Tarifário de dezembro de 2014 e outubro de 2017

Para as atividades de Distribuição e Comercialização de

Energia Elétrica, manteve-se a regulação por price cap. Os

custos de exploração resultam do mix entre os custos fixos e

os custos variáveis, que dependem dos respetivos drivers de

custos e das metas de eficiência aplicadas.

Para todas as atividades reguladas, o CAPEX passou a ter, a

partir de 2012, uma regulação por custos aceites.

Relativamente à remuneração dos ativos (2015-2017), o

regulador manteve a mesma metodologia de equiparação do

custo de capital a aplicar a cada uma das atividades da EDA,

com as atividades equivalentes às do Continente. Face ao

anterior período regulatório, destaca-se a alteração verificada

no indexante para determinação do custo de capital,

passando a utilizar-se as yields das OT s a 10 anos (em

substituição dos CDS), mantendo-se, assim, a indexação do

valor do custo de capital base à evolução dos mercados.

Os custos com os combustíveis para a produção de energia

elétrica, conforme Regulamento Tarifário3, correspondem:

• ao custo unitário praticado no mercado primário de

referência, acrescido de margem de comercialização,

e

• aos custos eficientes com a descarga,

armazenamento, transporte e comercialização de

combustível, que foi determinada pela ERSE em

resultado de um estudo realizado por um consultor

externo.

A ERSE apresentou, em dezembro de 2016, o documento

intitulado “Aplicação dos resultados do estudo para definição

de custos de referência para aquisição de combustíveis nas

regiões autónomas dos Açores e da Madeira” aplicando

retroativamente a 2015, os parâmetros resultantes do estudo

realizado, tendo sido alargado o seu âmbito ao gasóleo e ao

gás natural para produção de eletricidade.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Período Regulatório 2018-2020

Para o período regulatório 2018-2020, a ERSE manteve as

metodologias de regulação, designadamente:

AEEGS – Atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão

do Sistema

OPEX - regulação por revenue cap e custos aceites em base

anual para aquisição de energia, amortizações,

combustíveis e lubrificantes, gastos com manutenção.

DEE e CEE – Distribuição de Energia Elétrica e

Comercialização de Energia Elétrica

OPEX - regulação através de price cap.

Para todas as atividades reguladas, o CAPEX terá uma

regulação por custos aceites.

Relativamente ao referencial do gasóleo, o indexante foi

alterado4, passando a considerar-se, no período regulatório

2018-2020, a média ponderada do preço do gasóleo de 14

países5 da União Europeia, para o produto “Automotive Gas

Oil” retirados do “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia.

A EDA desenvolve assim as atividades de produção,

distribuição e comercialização de energia elétrica num

contexto totalmente regulado, pela legislação em vigor e pela

regulamentação emitida pela Entidade Reguladora dos

Serviços Energéticos.

Destaca-se ainda que a Lei 12/2008, de 26 de fevereiro,

relativa aos serviços públicos essenciais, determinou que os

custos com contadores de energia deixassem de ser

considerados no cálculo das tarifas de energia elétrica, em

resultado da proibição da cobrança aos utentes de qualquer

importância a título de preço, aluguer, amortização ou

inspeção periódica de contadores ou qualquer outra taxa de

efeito equivalente independentemente da designação

utilizada. Esta Lei teve como consequências a diminuição da

base de ativos a amortizar e a remunerar a partir de 2009, no

4 De 2015 a 2017 o referencial do preço para o gasóleo

correspondeu aos valores publicados no “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia, do produto “Automotive Gas Oil”

âmbito da determinação do sobrecusto da atividade de

distribuição de energia elétrica.

No âmbito do relacionamento regulatório e com importante

potencial de contributo para a maximização da penetração da

produção de eletricidade com origem renovável nos Açores,

encontram-se em curso estudos sobre a reformulação dos

atuais períodos relativos às tarifas de Venda a Clientes Finais,

que poderão contribuir para a transmissão aos clientes dos

melhores sinais quanto aos momentos mais adequados para

concretizar os seus consumos. Destaca-se ainda a introdução,

a partir de 2018, do ciclo de contagem semanal para os

consumidores em BTN.

A Lei n.º 7-A/2016, alargou às regiões autónomas dos Açores

e da Madeira, os princípios considerados através do artigo

44.º do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto, e do

artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de novembro,

que conferem aos municípios do território continental uma

renda paga pelas concessionárias no âmbito das concessões

atribuídas para a distribuição de eletricidade em baixa tensão.

A Lei n.º 7-A/2016, vem assim corrigir esta desigualdade,

atendendo à especificidade das condições de concessão

regionais, atribuindo aos municípios das regiões autónomas

uma remuneração pela utilização dos mencionados bens de

domínio público e privado, calculada de modo equivalente às

rendas pagas pelas concessionárias aos municípios do

território continental, com efeitos a partir de 2016. Esta

remuneração tem a natureza de um custo do tipo pass-

through, sendo incluída nos proveitos permitidos da Atividade

de Distribuição de Energia Elétrica.

5 Os países considerados são: Alemanha, Áustria, Bélgica,

Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido e Suécia

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

3 ATIVIDADE

PRODUÇÃO

A produção de energia elétrica da EDA assenta em duas vertentes:

• Condução das Centrais Térmicas da EDA de modo a

garantir a cobertura instantânea da procura de energia

elétrica, tendo em consideração o potencial de

penetração de energia de fonte renovável;

• Manutenção dos equipamentos de produção afetos,

diretamente à exploração, de acordo com o Plano Anual

aprovado.

Decorrente do cumprimento das obrigações legais e da assunção da

responsabilidade social da empresa, os aspetos ambiental e de

segurança têm adquirido cada vez maior importância, pelo que se

perspetivam melhorias significativas em equipamentos e

procedimentos, no contexto de um processo que se pretende de

melhoria contínua. Nesse âmbito, constitui um objetivo permanente

a consolidação e melhoria do processo de manutenção dos

equipamentos mecânicos e elétricos, organizado num Sistema de

Gestão da Qualidade e Ambiente (SGQA), certificado segundo a NP

EN ISO 9001:2008 e alinhado com a NP EN ISO 14001:2012, que

se está a alargar aos processos de operação.

Pretende-se manter a aposta na formação contínua dos recursos

humanos bem como no rejuvenescimento ponderado de algumas

equipas operacionais, atendendo à elevada idade média dos

trabalhadores, principalmente os que trabalham em regime de

turnos.

Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de

trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades de

meios humanos e técnicos de cada uma delas.

No âmbito da exploração está contemplado um conjunto projetos

de melhoria nas condições de operação das infraestruturas e de

equipamentos auxiliares, donde se destacam:

• Substituição de depuradoras de combustível (HFO) e de

óleo lubrificante.

• Remodelação de espaços técnicos e sociais, incluindo

sistemas de segurança e vídeo vigilância.

• Remodelação de sistemas de ventilação de salas

técnicas para melhorar as condições de operação quer

para os trabalhadores quer para os equipamentos e

diminuição do ruído propagado para o exterior.

• Redução de consumos energéticos de serviços

auxiliares, com introdução de variadores de frequência

motores de ventiladores e substituição luminárias

interiores e exteriores, neste caso com benefício da

segurança e conforto dos colaboradores.

• Introdução de mais equipamentos de tratamentos de

resíduos oleosos e de limpeza interior e exterior de

depuradoras, para reduzir custos de manutenção,

tempos de paragem e quantidades exportadas.

GESTÃO DO SISTEMA ELÉCTRICO

A área de Despacho de Sistemas Elétricos compreende as áreas de

Gestão Técnica do Sistema Elétrico - Despacho, Sistemas de

Operação e Qualidade de Serviço e Sistemas e Tecnologias de Apoio

à Operação onde se inclui o Sistema de Informação

Técnico/Geográfica.

A área da Gestão Técnica do Sistema Elétrico tem por função

principal as atividades relacionadas com o Despacho, sobretudo:

• Modulação, por ordem de mérito, da produção de energia

pelas instalações ligadas às redes de serviço público, em

função das necessidades do consumo, dos

condicionamentos do sistema, das obrigações legais de

aquisição de energia e das fontes disponíveis;

• Supervisão e controlo do sistema elétrico, assegurando as

condições técnicas de funcionamento e de segurança;

• Coordenação das indisponibilidades da rede de transporte

e distribuição e dos produtores sujeitos a despacho

• Gestão das ocorrências na sequência de avarias

comunicadas pelos clientes ao CallCenter.

As atividades de Despacho do Sistema Elétrico estão

descentralizadas pelas diferentes ilhas. Nas ilhas de São Miguel e

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Terceira são asseguradas em exclusivo no centro de controlo local

de cada ilha e nas restantes ilhas estes serviços são assegurados

pelos centros de comando nas centrais termoelétricas, com exceção

da ilha do Corvo que é assegurado remotamente a partir da ilha das

Flores.

Com a conclusão em 2017 da empreitada do edifício sito à rua

Embaixador Faria e Maia, em Ponta Delgada, prevê-se em 2018 a

implementação de um Centro de Controlo – Despacho Central,

visando o acompanhamento e supervisão dos Despachos e Centros

de Controlo de todas as ilhas, ampliando a extensão das

capacidades de monitorização e controlo a um maior número de

instalações. De igual modo proceder-se-á à transferência para o

mesmo edifício do atual Despacho de São Miguel, atualmente

localizado na subestação dos Milhafres.

Na área da Qualidade de Serviço, há que assegurar o

acompanhamento e monitorização da atividade da empresa no que

respeita aos aspetos regulatórios, dispostos no Regulamento de

Qualidade de Serviço (RQS):

• No que se refere à Continuidade de Serviço, assegurar o

registo e a caracterização das ocorrências verificadas nos

Sistemas Elétricos, por forma a serem determinados os

indicadores regulamentares.

• Na vertente de Qualidade de Energia Elétrica a execução

do plano bianual de monitorização para o acompanhamento

da evolução da Qualidade de Energia Elétrica e da sua

conformidade com os aspetos normativos definidos pelo

Regulamento de Qualidade de Serviço.

Para um melhor acompanhamento dos aspetos regulatórios da

Qualidade de Serviço - Qualidade de Energia - prevê-se a

acreditação dos ensaios de verificação de conformidade de

equipamentos de monitorização da qualidade de tensão junto do

Instituto Português de Acreditação (IPAC). Também se prevê a

continuação da substituição faseada das unidades existentes

atualmente em PTs (12 unidades) e de uma unidade de média

tensão do tipo INFORMA PMD-A para substituição faseada dos

equipamentos TOPAS em alguns centros produtores.

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

A atividade de exploração da rede de Transporte e Distribuição

envolve a condução e manutenção de infraestruturas e

equipamentos.

Constitui um objetivo permanente a consolidação e melhoria do

processo de manutenção da rede de Transporte e Distribuição,

organizado num Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

(SGQA), certificado segundo a NP EN ISO 9001:2008 e alinhado

com a NP EN ISO 14001:2012.

Atualmente esse processo abrange as Redes de Alta Tensão, Média

Tensão, Baixa Tensão, Subestações e Postos de Seccionamento e

de Transformação. A atividade relativa à manutenção da rede de

distribuição de Baixa Tensão será objeto dum acompanhamento

particular, tendo sido aprovado internamente o primeiro plano de

manutenção da rede de BT em conformidade com os respetivos

procedimentos do sistema de qualidade.

Pretende-se manter a aposta na formação contínua dos recursos

humanos, bem como no rejuvenescimento ponderado das equipas

operacionais, atendendo a que a oferta de serviços por empreiteiros

é limitada ou inexistente em algumas ilhas.

Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de

trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades de

meios humanos e técnicos de cada uma delas.

Entre outras, destacamos as seguintes ações em 2018:

• Aplicação de aparelhos de iluminação de tecnologia LED

no âmbito do projeto de migração da Iluminação Pública

de Vapor de Sódio de Alta Pressão para LED, em todas as

ilhas do arquipélago dos Açores de acordo com o Plano

de Investimentos;

• Realização de ações de melhoria das terras de proteção e

de serviço de postos de transformação, com recurso a

prospeção geotécnica e realização de furos verticais;

• Instalação de detetores de defeitos nas linhas aéreas MT;

• Instalação de equipamento de proteção contra incêndios

em subestações;

• Instalação de compensação do fator de potência em

postos de transformação públicos;

• Substituição progressiva dos disjuntores de tecnologia

SF6 por disjuntores de tecnologia vácuo.

COMERCIALIZAÇÃO

Constitui objetivo desta área consolidar a gestão por processos,

tendo decorrido ao longo do ano de 2017, a revisão de

Procedimentos e Instruções de Trabalho da estrutura comercial,

inerentes ao Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

implementado na organização, para efeitos de melhoria do

desempenho, numa perspetiva de servir cada vez melhor os clientes

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

e acompanhamento no pós venda, introduzindo melhorias ao nível

do atendimento e do relacionamento comercial com todas as partes

envolvidas.

Para efeitos de aferição do impacto que as medidas de melhoria

entretanto implementadas tiveram na relação com os clientes

promoveremos, à semelhança dos anos transatos, um inquérito de

satisfação dos clientes à qualidade do serviço prestado pela EDA,

realizado por entidade independente e credenciada para o efeito.

O universo de clientes por nível de tensão, vendas e por ilha

(estimativa), corresponde a:

Tabela 4 – Numero de clientes e vendas, por ilha, em 2018

Sistemas de Informação de suporte à atividade comercial

Plataforma aplicacional de gestão comercial e call center - uCI

O projeto de upgrade do Call Center, nomeadamente ao nível

tecnológico, foi concluído, tendo vindo a serem introduzidas novas

funcionalidades, prevendo-se a entrada em produtivo em 2018 de

duas novas campanhas para outbound.

SAP IS-U Comercial

Encontra-se em curso o projeto de certificação e implementação de

alterações funcionais, prevendo-se que o mesmo seja concluído em

2018.

Encontra-se também em fase de desenvolvimento o projeto de

Integração Ambientes SAP com vista à apresentação de uma

arquitetura funcional para o SAP IS-U, baseada nas melhores

práticas da SAP e centrando-se nas funcionalidades standard,

prevendo-se a sua conclusão em 2018.

Gestão de Reclamações

Em 2018 prevê-se a entrada em produtivo do redesenho do

processo relativo à Gestão de Reclamações com enfoque para

a criação de novos estados de reclamações, bem como a criação de

funcionalidade que permita o controlo automático dos prazos das

cartas intercalares com a emissão de alertas.

Atendimento a clientes

Prevê-se a entrada em produtivo de uma aplicação de envio de SMS,

via Webservice, para que os clientes com necessidades especiais e

prioritários sejam notificados atempadamente de eventuais

interrupções programadas e acidentais. Este projeto foi

desenvolvido em conformidade com o disposto no Regulamento da

Qualidade de Serviço (RQS), no que se refere ao relacionamento

entre os comercializadores e operadores da rede de distribuição

com estes clientes.

Durante o ano de 2018, dar-se-á continuidade ao processo de

proximidade dos clientes de Baixa Tensão Normal (BTN), à EDA,

mediante a deslocação de uma loja móvel 100% elétrica às

localidades situadas fora da zona de influência da rede de lojas e

centros de energia, da EDA com afetação nas ilhas de Santa Maria,

São Miguel, Terceira, Pico, Faial e São Jorge.

Relativamente ao controlo do fluxo de clientes nas lojas e centros

de energia que não dispõem do Sistema de Gestão de Filas de

Espera, a EDA irá implementar uma aplicação informática com o

objetivo de melhorar a fiabilidade da informação de gestão interna

e reporte à ERSE.

Cobrança

Prevê-se ainda a implementação de melhorias no processo de

cobranças SEPA DD e CT (Débito Direto e Transferências a Crédito).

Alteração do processo de cobrança no SAP IS-U dos valores que são

transferidos para a conta bancária da EDA

Esta modalidade de cobrança é utilizada na sua grande maioria por

clientes institucionais (Estado e Organismos Públicos) que efetuam

o pagamento das suas faturas através da transferência dos

respetivos valores para uma conta bancária pré-definida para o

efeito. Até à data, a cobrança das faturas correspondentes a estes

valores é efetuada através da criação de lotes de pagamento que

são pouco dinâmicos e requerem monitorização humana

permanente.

Encontram-se já em desenvolvimento e devem ter continuidade em

2018 melhorias significativas a este processo de cobrança que

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

passará a ter um funcionamento semelhante a uma loja comercial.

Para além de tornar esta modalidade mais eficiente, a alteração

deste processo irá permitir rentabilizar os recursos humanos

envolvidos.

Gestão de Dívidas

Enquanto a primeira fase da gestão de dívidas se centrou no

ajustamento dos prazos legais entre a data de vencimento da fatura

de energia e a geração de ordem de serviço de corte, a segunda

fase deste processo, a decorrer durante o ano de 2018, tem como

objetivo criar automatismos na gestão da dívida, que se pretende

diferenciada, dependendo do tipo de cliente, durante todo o

processo de negociação, incluindo monitorização de dívida.

Pretende-se assim automatizar todo o processo de gestão da dívida,

sobretudo a componente posterior à geração da ordem de revisão

de corte.

Gestão de Leituras

Implementação do processo de dunning de leituras

Prevê-se a implementação em 2018 do dunning de leituras, ou seja,

emissão automática de cartas de aviso por motivo de ausência de

leituras, com possibilidade do cliente contactar com a empresa para

comunicação de leituras, agendamento de visita ou marcação de

visita combinada para realização de uma leitura extraordinária que,

não sendo possível, culminará na interrupção do fornecimento de

energia elétrica. Este processo deverá envolver, de forma

transversal, toda a área comercial, no sentido de melhorar a recolha

de leituras e evitar a prescrição/caducidade de consumos. Esta

atividade implicará um desenvolvimento informático para a geração

automática de cartas, receção e agendamento de visitas, marcação

da leitura extraordinária e gestão de trabalhos.

App EDA Online para smartphones

Prevê-se em 2018 a introdução de novas funcionalidades na

aplicação EDA Online para smartphones .

Implementação de campanhas de atualização massiva das

acessibilidades dos contadores BTN

Com esta ação pretende-se atualizar a acessibilidade de todos os

contadores de energia em BTN, através do recurso a

desenvolvimentos aplicacionais e com a colaboração dos

prestadores de serviços de leituras, uma vez que a acessibilidade

do contador é um dado relevante e está na base de algumas ações

como sejam a possibilidade de parametrização do módulo de

estimativas de consumo, como consumo fixo acordado, só ativado

nos casos em que está assegurado o acesso ao contador e

consequente obtenção de leitura por parte da empresa.

Este projeto decorreu durante o ano de 2017 na ilha de São Miguel,

prevendo-se que seja alargado às restantes ilhas da RAA, durante

o ano de 2018.

Eficiência energética

Campanha de Eficiência na Iluminação no Setor Residencial

Esta campanha foi iniciada ao abrigo do PPEC de 2009, para

promoção de lâmpadas economizadoras em detrimento das

lâmpadas incandescentes. Com o advento e massificação das

lâmpadas LED, optou-se, a partir de julho de 2017, pela substituição

da tecnologia a comercializar, passando de LFC para LED.

Encontra-se em fase final a implementação dos diversos meios

promocionais para esta campanha, prevendo-se em 2018 a

realização de uma ação de divulgação com encarte a acompanhar

as faturas de energia.

Campanha de Promoção e Venda de Termoacumuladores Elétricos

Durante o ano de 2018, a EDA continuará a campanha de promoção

e venda de termoacumuladores elétricos, a qual decorre desde

setembro de 2015. Prevê-se até ao final do primeiro trimestre de

2018 a conclusão de um concurso público para o fornecimento dos

equipamentos a comercializar e a consequente realização de ações

de promoção, designadamente, nos órgãos de comunicação social.

Programa “A EDA VAI À ESCOLA”

Este programa consiste na realização de ações de sensibilização

junto da população estudantil, visando dar a conhecer a empresa e

os diferentes produtos disponibilizados.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

4 QUALIDADE E AMBIENTE

QUALIDADE

As exigências da qualidade do produto e da prestação de serviços

aos clientes motivou a implementação de uma série de indicadores,

que implicaram uma maior clarificação e responsabilização da

atividade exercida pela empresa perante os clientes, em termos de

direitos e deveres. Em novembro de 2013 a ERSE publicou novo

Regulamento da Qualidade de Serviço, onde foram definidas novas

metas. A partir de 2014 aumentou a exigência ao nível dos padrões

estabelecidos para os indicadores de continuidade de serviço em MT

e BT que passaram a contemplar, também, as interrupções com

origem nos centros produtores.

Estão estabelecidas três Zonas Geográficas em função da

importância e do número de clientes abrangidos, para as quais

existe um conjunto de indicadores gerais de qualidade de serviço, a

saber:

• Redes de MT

➢ Tempo de interrupção equivalente da potência

instalada – TIEPI (h/ano)

➢ Frequência média de interrupções do sistema –

SAIFI MT (nº)

➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI

MT (minutos)

➢ Energia não distribuída – END (MWh)

➢ Frequência média das interrupções breves na rede

MT - MAIFI MT

• Redes de BT

➢ Frequência média de interrupções do sistema –

SAIFI BT (nº)

➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI

BT (minutos)

Também são considerados outros indicadores da qualidade de

serviço relacionados com a onda de tensão, estabelecidos no RQS

(Regulamento da Qualidade de Serviço, de outubro de 2013) e na

norma NP 50 160, que são monitorizados nos barramentos das

subestações e nos quadros gerais de alguns postos de

transformação, destacando-se:

➢ Tensão eficaz

➢ Distorção harmónica

➢ Desequilíbrio de tensões

➢ Flicker

➢ Cavas de tensão

➢ Oscilações de curta duração

➢ Sobretensões e subtensões

O TIEPI depende de fatores climatéricos imprevisíveis, avarias e

também de ações programadas com vista à melhoria dos sistemas

elétricos.

Para o ano de 2018, a estimativa para o TIEPI, repartido por ilha e

tipologia, corresponde aos valores apresentados na tabela seguinte:

Os valores dos TIEPI apresentam a seguinte evolução, por ilha:

TIEPI 2018 Previstas Imprevistas Total

Santa Maria 02:00:00 01:45:00 03:45:00

São Miguel 01:45:00 02:45:00 04:30:00

Terceira 02:00:00 04:20:00 06:20:00

Graciosa 04:30:00 05:00:00 09:30:00

São Jorge 05:30:00 06:00:00 11:30:00

Pico 04:00:00 05:00:00 09:00:00

Faial 01:45:00 02:30:00 04:15:00

Flores 03:00:00 04:45:00 07:45:00

Corvo 02:00:00 02:45:00 04:45:00

Tabela 5 – Previsão de TIEPI, para 2018

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Pág. 25

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 15 - Indisponibilidade totais, por ilha - Realização 2007-2016 e estimativa 2017

* Situação a 12 de novembro de 2017

* Situação a 12 de novembro de 2017

Gráfico 16 - Indisponibilidade previstas - Realização 2007-2016 e Previsão 2017

0

4

9

14

19

24

28

33

38

43

48

Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo

horas Total

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017*

0

4

9

14

19

24

28

Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo

horas Previstas

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017*

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Pág. 26

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

As principais atividades a desenvolver em 2018, de forma a

assegurar a melhoria contínua, eficácia e eficiência dos processos,

o uso eficiente dos recursos e a minimização dos impactes

ambientais associados, correspondem a:

Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

• Dinamizar o acompanhamento do SGQA em termos de

determinação de indicadores de avaliação do

desempenho, objetivos e mecanismo de tomada de ações

de melhoria, de modo a garantir uma atuação atempada,

adequada e articulada com a estratégia da qualidade e

ambiente da empresa.

• Disponibilizar, em articulação com todos os

departamentos, um mecanismo de apoio à gestão de topo

com report dos resultados dos indicadores de

desempenho que decorra de reuniões de

acompanhamento com cada uma dessas áreas.

• Reformular o modelo de elaboração do relatório de

revisão pela gestão.

• Aplicar ferramentas e medidas de foro organizacional

conducentes à melhoria da cultura empresarial e que

promovam a sustentabilidade e a valorização da imagem

social da empresa, que permitam incitar o empenho, a

motivação e participação dos colaboradores (ex.: difundir

quadros com resultados de gestão; aplicação das

ferramentas da qualidade).

• Apoiar a implementação de dispositivos de monitorização

que permitam melhorar as atividades de controlo e gestão

dos processos associados aos descritores ambientais (ex.:

Receção, controlo de existências e utilização de

combustíveis; utilização de produtos químicos; gestão do

consumo de água; gestão do consumo energético).

• Realização de auditorias de análise da conformidade legal

às atividades desenvolvidas na área do ambiente, com o

objetivo de identificar irregularidades ou incumprimentos.

• Realização de ação de formação/sensibilização à gestão

de topo, 1.ª e 2.ª linhas em Qualidade.

• Promover ações de formação/sensibilização em gestão da

qualidade que abranjam 25% dos colaboradores da

empresa. Apoiar a promoção de um comportamento

individual e social dos trabalhadores, consciente e

responsável relativamente ao Ambiente, através de ações

de formação.

• Desenvolver relatório de comunicação dos principais

resultados do desempenho ambiental às partes

interessadas.

Adaptação do SGQA às novas versões da ISO9001 e

ISO14001

• Apoiar à reformulação dos procedimentos, instruções de

trabalho e outra documentação de forma a melhorar o

SGQA e promover a sua adaptação às novas versões da

ISO 9001 e ISO14001, com o objetivo de otimizar ao

máximo a eficiência dos processos produtivos e de gestão

ambiental.

• Desenvolver metodologias para considerar a

compreensão do contexto da organização e a gestão de

riscos e oportunidades.

Extensão do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

• Continuação dos trabalhos de extensão do Sistema de

Gestão da Qualidade e Ambiente já implementados a

todas as centrais da EDA conforme âmbitos descritos na

tabela abaixo:

Abrangência Âmbito

Centrais Térmicas

Santa Maria, São Jorge,

Graciosa, Flores/Corvo,

Pico, Faial

Qualidade e Ambiente

Produção de Energia em Sistemas

Termoelétricos. Manutenção dos

Sistemas de Produção de Energia

Eficiência Energética

• Continuar a avaliação do nível do desempenho

energético, conducente ao uso mais eficiente da energia

e redução de custos, através da realização de auditorias

energéticas a 90% das instalações consumidoras de

energia elétrica da EDA, nomeadamente a execução de

levantamentos internos, análise crítica das condições de

funcionamento, análise de conformidade legal,

oportunidades de melhoria.

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Pág. 27

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

5 RECURSOS HUMANOS

Os Recursos Humanos são um importante ativo para um

desempenho norteado por princípios de sustentabilidade. Estamos

certos que o capital humano da EDA torna a empresa mais sólida,

coerente e melhor preparada para continuar a investir no futuro.

Em 2018, a EDA deverá contar com a colaboração de 756

trabalhadores ao serviço na empresa, para além de 21

trabalhadores, do seu quadro, que trabalham, em regime de

cedência, nas outras empresas do Grupo. No total, o Grupo EDA,

contará com 993 trabalhadores (incluindo cedidos e requisitados).

Para uma adequada valorização dos Recursos Humanos importa

garantir o alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa com

a organização e com os seus trabalhadores, estes últimos, enquanto

executantes dessa mesma estratégia.

Os objetivos estratégicos para os próximos anos são:

Gráfico 17 – Objetivos estratégicos

O desenvolvimento da atividade deve ser orientado pelo contributo

que presta para o alcance dos objetivos. Deste modo, importa

enquadrar e quantificar, ou seja, estabelecer metas que permitam

controlar os objetivos estabelecidos.

Por outro lado, no sentido da sustentabilidade, a gestão de Recursos

Humanos deve acautelar o equilíbrio entre o número de

trabalhadores, o custo desse ativo, a necessidade de

rejuvenescimento do efetivo e a sua valorização através da

formação profissional e das condições concretas de higiene e

segurança no trabalho

A melhoria do desempenho da empresa obriga a um constante e

significativo investimento no aperfeiçoamento das competências

pessoais. O recrutamento de trabalhadores qualificados e

motivados, a par da formação profissional, são instrumentos

essenciais para que se promova um aumento da eficácia global, da

capacidade operacional das equipas e dos trabalhadores, da

flexibilidade e polivalência, enquanto competências chave de

adaptação.

DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS

HUMANOS

Nos últimos anos a EDA tem dedicado uma atenção redobrada ao

rejuvenescimento do quadro de pessoal no ativo. Esta realidade

decorre da necessidade de compatibilização entre as atividades das

áreas operacionais - Produção, Despacho, Transporte e

Distribuição- onde as dificuldades são acrescidas em resultado das

especificidades dos Açores, e do envelhecimento natural dos

quadros.

As novas entradas balizam-se pela contratação de trabalhadores

jovens e de elevada qualificação técnica, para permitir a renovação

e o rejuvenescimento do quadro de pessoal da EDA.

Estima-se no final do ano de 2017 um total de 737 trabalhadores,

resultado sobretudo de 41 novas contratações, 11 das quais de

trabalhadores da SEGMA que já exerciam funções, em regime de

cedência e foram integrados na EDA e 1 trabalhador oriundo da

Norma - Açores. As restantes entradas foram executadas através

de recrutamento externo ao grupo e contribuíram para o reforço de

competências da empresa.

Nestas circunstâncias, contamos atualmente com a integração de

21 novos trabalhadores, 2 para a área da Distribuição, 7 para a área

da Produção, 9 trabalhadores para a Direção de Construção de

Infraestruturas e Equipamentos, 1 para a Direção de Planeamento

Melhorar e consolidar a Autonomia Financeira

Promover o desenvolvimento

sustentável.

Melhorar a qualidade de serviço.

Promover a alinhar as competências com a estratégia

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

e Análise de Investimentos, 1 para a Direção de Planeamento

Controlo de Gestão e Regulação, 1 para a Direção Comercial.

Deste modo, até à presente data, registou-se um movimento de 21

entradas e verificaram-se 15 saídas, das quais 1 falecimento, 2

saídas por iniciativa própria, 1 licença sem vencimento e 11

reformas. Até ao final do ano ocorrerão ainda 19 contratações, o

que totalizará 41 entradas durante 2017 e previsivelmente mais 2

saídas.

No passado, verificou-se um período de contenção do efetivo,

associado também a uma maior externalização da execução dos

serviços através da contratualização da prestação de serviços da

empresa do Grupo EDA – Segma, situações essas que explicam os

acréscimos identificados, através da passagem definitiva desses

trabalhadores para o quadro da empresa mãe e da necessidade de

recrutamento para contrariar o envelhecimento da população.

Importa realçar que, por força da especificidade geográfica dos

Açores, o conceito “EDA” como um todo não é materializável, pelo

que as avaliações sobre matérias de Recursos humanos devem

acompanhar as condições técnicas, que resultam da operação das

atividades de Produção, Despacho, Distribuição e Comercialização

de Energia Elétrica nas nove ilhas do arquipélago,

independentemente das economias de escala de cada uma das

ilhas.

Não menos importante para a análise é o fato das atividades de

Produção, Despacho e Distribuição obrigarem a um conjunto de

tarefas exigentes do ponto de vista das condições físicas dos

trabalhadores, com o exercício de trabalho em regime rotativo de

turnos, 24 x 24, e trabalhos em altura, pouco compatíveis com

níveis etários mais elevados.

A EDA deve assegurar a existência de recursos humanos

capacitados para garantir a gestão dos nove sistemas elétricos de

modo isolado, em conformidade com as normas regulamentares

decorrentes do Regulamento de Qualidade de Serviço, do

Regulamento de Acesso às Redes e às Interligação e do

Regulamento Comercial, tendo em consideração:

• As condicionante técnicas: Unidade Ilha, sistema elétrico

isolado;

• A mobilidade: inexistência de condições de mobilidade de

ilha para ilha;

• A capacidade de Reconversão de Trabalhadores:

Limitação dos quadro ilha face ao número, idade,

competências, postos de trabalho.

Assim, em 2018, haverá ainda que fazer face a necessidades já

identificadas, prevendo-se um acréscimo de 19 trabalhadores

relativamente a 2017.

Gráfico 18 – Efetivo EDA

Número de trabalhadores, 2012-2016 valores reais, 2017-2018-Previsão

Tabela 6 – Número de trabalhadores por idade e qualificação

académica, em 2017

O esforço de rejuvenescimento reflete-se na caraterização do

efetivo, nomeadamente ao nível dos níveis etários e qualificações.

Conforme se pode observar nos gráficos abaixo apresentados, no

intervalo de cinco anos foi anulada uma grande parte do efeito da

passagem do tempo. As entradas conseguiram transformar o

envelhecimento de cinco anos em apenas 0,6 anos. Em 2012, a

média etária dos trabalhadores ao serviço da EDA era de 45,4 anos

e no final de 2017 será de 46,0 anos.

Sta Maria S. Miguel Terceira Graciosa S. Jorge Pico Faial Flores Corvo

Niveis Etários

Até 30 3 52 29 4 8 10 7 11

31 a 40 6 75 18 6 3 4 1 7 1

41 a 50 5 65 16 2 8 7 17 2

51 a 60 19 174 62 10 19 24 20 5 3

mais de 60 16 10 1 2 1 3 1

Qualificações Académicas

Até 1º ciclo 6 22 23 5 12 5 6 5 3

2º ciclo 3 29 21 3 3 3 3 1

3º ciclo 8 85 24 4 7 18 16 1 2

Secundário 15 121 58 9 16 17 19 16

Superior 1 125 9 2 2 3 4 2

33 382 135 23 40 46 48 25 5

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Gráfico 19 – EDA - nível etário 2012 / 2017

Gráfico 20 – EDA – Qualificações académicas 2012 / 2017

Neste contexto, desenvolver-se-á um plano de médio prazo para

orientação do desenvolvimento dos Recursos Humanos, tendo em

consideração as sinergias existentes nas empresas associadas, bem

como as condicionantes espaciais e funcionais da empresa.

Assim, perspetiva-se a seguinte evolução do efetivo:

Tabela 7 – Evolução do efetivo 2012-2018

A evolução de custos com pessoal foi influenciada pelas leis de

orçamento de estado de cada ano e sucessivas medidas de

contenção de custos.

Mil Euros

Gastos com Pessoal

2012 23.794

2013 26.157

2014 27.412

2015 26.461

2016 26.546

2017* 28.722

2018* 31.185

*Valores orçamentados

Tabela 8 – Custos com pessoal 2012 – 2018

O orçamento de 2018, considerou os compromissos salariais da

empresa decorrente da execução plena do Acordo da Empresa.

Perspetiva-se que, através do aumento de competências e de novas

formas organizacionais do trabalho, se verifique uma otimização de

processos e o aumento da produtividade.

A avaliação de desempenho, processo essencial à gestão de

recursos humanos, ficou seriamente prejudicado pela interrupção

efetuada a partir de 2011, quando o pagamento dos prémios de

desempenho foram proibidos. Atualmente e após um período para

articulação nomeadamente com as estruturas representativas dos

trabalhadores sobre a necessária separação entre a avaliação de

desempenho e a recompensa associada, que até hoje se encontra

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Administração 19 22 18 18 17 17 16

Auditoria 3 3 3 3 3 3 2

Plan.Cont.Gestão Regulação 9 9 9 10 9 10 10

Plan.e Anál.de Investimentos 8 8 8 8 7 8 8

Finanças e Seguros 10 10 10 10 10 10 10

Gestão Administ.e Contabilidade 22 22 21 22 24 23 23

Recursos Humanos 17 18 18 16 17 17 19

Aprovisionamento 26 28 27 28 29 31 31

Qualidade e Ambiente 6 5 6 7 7 6 7

Sist.de Informação e Com. 11 9 7 8 8 8 8

Investimento 35 34 35 33 37 46 46

Direção Geral de Exploração 0 0 0 4 7 7 7

Produção 210 222 228 224 228 240 251

Despacho Sistema Eléctrico 29 30 32 33 32 33 33

Distribuição 198 208 204 203 199 201 206

Comercial 80 80 79 77 79 77 79

683 708 705 704 713 737 756

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

limitada a 2% do efetivo, vai ser dado início novamente ao processo

de avaliação, que será suportado na plataforma SAP Success

Factors. Neste sentido importa envolver todos os trabalhadores em

torno de um instrumento que deve ser visto como um estímulo ao

desenvolvimento das pessoas e à melhoria da qualidade dos

serviços.

Com a consolidação do projeto SAP Success Factors, pretende-se

promover a eficiência e a eficácia interna, no sentido de uma gestão

mais próxima e estratégica dos Recursos Humanos. A promoção da

excelência dos recursos humanos assume-se como um dos mais

desafiantes eixos de atuação, com enfoque na prossecução do

processo global de gestão de formação e de desenvolvimento de

competências críticas, a par da continuidade de uma cultura

organizacional cada vez mais participativa e aberta.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A excelência dos recursos humanos assenta no desenvolvimento

das suas competências.

A EDA pretende consolidar o diagnóstico de necessidades para que

a formação se assuma como uma alavanca estratégica de

crescimento da empresa e de todos os trabalhadores e um

instrumento de retenção de talento.

O plano de formação a ser implementado integrará o resultado do

trabalho efetuado ao nível da identificação dos perfis e

competências técnicas e comportamentais, ajustando as

necessidades de formação a esses perfis. Serão ainda desenvolvidas

algumas ações de sensibilização para as matérias ambiental,

qualidade e segurança.

Com esse propósito pretende-se que os trabalhadores tenham o

número de horas de formação estipulado, através da frequência de

ações para desenvolvimento de novas aptidões ou aprofundamento

das existentes, habilitando-os a um melhor desempenho das

funções que lhe estão cometidas ou até ao desempenho de outras

tarefas, num quadro de mobilidade interna adequado a dar resposta

a necessidades que surjam.

O Plano de Formação de 2018 seguirá as seguintes diretivas:

Objetivos gerais:

▪ Prioridade para atividades com impacto direto no

negócio;

▪ Retorno do investimento, garantido através da Avaliação

da Eficácia da Formação a todas as ações de formação

realizadas.

Objetivos específicos:

▪ Atualização de conhecimentos especializados;

▪ Nas áreas operacionais, as ações de formação deverão

ser centradas no “saber-fazer”;

▪ Potenciar a flexibilidade e a polivalência;

▪ Reforçar a aposta nos aspetos do ambiente, qualidade e

segurança;

▪ Desenvolver competências que potenciem a eficácia

global e a capacidade operacional das equipas e dos

indivíduos;

▪ Cumprir com os limites de formação contínua definidos

por lei (35 horas anuais, acumuláveis durante 3 anos);

▪ Garantir que todos os colaboradores cumpram o objetivo

anterior recorrendo, sempre que exequível, a ações de

formação on job ministradas por colaboradores da própria

estrutura.

Gráfico 21 – Taxa de cobertura da formação

Gráfico 22 – Volume de horas de formação

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

No ano de 2018, será dada continuidade à implementação do

Sistema de Gestão da Segurança (SGS), de acordo com a norma

OHSHA 18001/NP4397, com consultoria da Norma Açores/ISQ.

Nesta fase do projeto já foram desenvolvidos diversos

procedimentos que regulam as formas de atuação em matéria de

Segurança, Saúde no Trabalho na EDA. Também foi concluída a fase

de levantamento dos equipamentos de trabalho das diversas áreas

operacionais da empresa, de forma a garantir as condições

necessárias para efetuar as inspeções regulares. Esta informação já

foi objeto de introdução numa base de dados e no ano de 2018 será

operacionalizado o procedimento da inspeção dos equipamentos de

trabalho, com a elaboração das respetivas check list e formação aos

técnicos que realizam as inspeções na EDA.

De forma a permitir uma melhor organização e estruturação da

Avaliação de Perigos e Riscos, assim como as medidas de controlo

associadas, está nesta fase a ser efetuada a identificação e

numeração de todos os espaços existentes ao nível dos diversos

edifícios da EDA.

Encontra-se em fase de consulta e aquisição um software de

suporte ao requisito “Avaliação da conformidade legal e outros

requisitos de SST” e a sua implementação será feita em 2018.

Também a ferramenta de suporte a todo o sistema SGS terá de ser

substituída, pelo que se prevê a decisão de compra e

implementação durante o ano de 2018.

Será dado continuidade à atividade exercida pela Prevenção e

Segurança, no que se refere a avaliação do ruído, qualidade do ar,

iluminância, ambiente térmico e vibrações, realização de ações de

formação de SST, desenvolvimento dos Planos de Segurança

Internos, simulacros, análise dos acidentes de trabalho e inspeções

aos equipamentos de trabalhos em altura. Também os manuais

ATEX implementados nas centrais termoelétricas serão atualizados,

em conformidade legal.

Relativamente ao SGS será desenvolvida as seguintes atividades:

• Elaboração procedimento e plano para a realização de Auditorias internas e concretizar o referido plano;

• Elaboração de procedimentos e/ou plano de monitorização;

• Avaliação da conformidade legal e outros requisitos de SST;

• Processo e procedimentos de aprovisionamentos ligado a aquisições de SST.

No quadro seguinte apresenta-se a estatística relacionada com os

acidentes de trabalho da EDA nos últimos anos.

Tabela 9 – Número de acidentes de trabalho

Constata-se que no ano de 2016 existiu um acréscimo de acidentes

de trabalho relativamente aos anos anteriores, embora o número

de dias perdidos por acidentes de trabalho, não tenham atingido os

valores registados anteriormente. Dos 960 dias perdidos, 628 dias

corresponderam à Direção de Distribuição e 298 à Direção da

Produção.

No ano de 2017, com informação disponível até ao mês de agosto,

ocorreram 12 acidentes de trabalho, 7 com baixa médica e 557 dias

(218 dias do ano de 2016) com ausência ao trabalho. Os dias

perdidos contempla não só os dias dos acidentes do ano em curso,

assim como os dias dos acidentados de baixa cujos acidentes

ocorreram nos anos anteriores e transitaram para o corrente ano.

MEDICINA DO TRABALHO

A promoção do bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores

da EDA e a prevenção das alterações de saúde provocados pelas

condições de trabalho e/ou estilos de vida pouco saudáveis e dos

acidentes de trabalho faz parte da política de segurança da

empresa.

Como objetivos principais destacam-se:

• Promover a saúde dos trabalhadores

• Prevenir os acidentes de trabalho

• Melhorar a produtividade;

• Reduzir os níveis de absentismo;

• Aumentar a motivação;

• Reduzir de custos indiretos;

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

• Proporcionar retorno financeiro positivo do

investimento realizado em prevenção da saúde no

trabalho.

No âmbito da sua ação o serviço interno de Medicina do

Trabalho efetua um conjunto de exames médicos:

• Admissão (antes do trabalhador ser admitido ou até

15 dias depois);

• Periódicos (anuais ou de 2/2 anos, permitem avaliar

a integração e o bem-estar dos trabalhadores no

contexto organizacional da empresa e do trabalho

que executam e permite uma atuação preventiva

junto dos trabalhadores);

• Ocasionais (sempre que haja alterações substanciais

nos componentes materiais de trabalho que possam

ter repercussão nociva na saúde do trabalhador,

bem como no caso de regresso ao trabalho depois

de uma ausência superior a 30 dias por motivo de

doença ou acidente).

*Dados até 30 de setembro

Tabela 10 – Número anual de exames

Para além das atividades anteriormente referidas, importa destacar

as visitas aos locais de trabalho, periódicas ou ocasionais para

avaliação das condições gerais de trabalho e funções

desempenhadas dos riscos associados a cada posto de trabalho,

que uma importante oportunidade para promover esclarecimentos

e consolidar a cultura de serviço em torno destas temáticas.

2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Após acidente 1 2 9 2 5 4

Admissão 10 20 19 16 19 20

Periódico 296 286 410 399 459 392

A pedido do serviço 3 7 2 4 7 3

A pedido do trabalhador 706 916 446 193 181 30

Por mudança de função 3 1 1 0 0 0

Vigilância médica 136 50 66 68 88 34

Após doença 6 10 7 15 9 11

Doença subita 0 40 94 101 56

Clinica Geral 0 0 0 0 1 67

Receitas 6 0 78 215 283 201

Atestados e Relatórios 3 14 23 19

1 161 1 292 1 081 1 020 1 176 837

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

6 PARTICIPADAS

ATIVIDADE / PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO

DO NEGÓCIO

EDA RENOVÁVEIS

A EDA RENOVÁVEIS, S. A. é uma sociedade anónima, com sede na

Central Geotérmica do Pico Vermelho, Estrada Regional da Lagoa

do Fogo, no concelho da Ribeira Grande e tem como atividade

principal o aproveitamento de recursos renováveis, designadamente

de recursos hídricos, eólicos, geotérmicos e solares, resíduos e

outros para a produção de eletricidade ou outros afins.

A EDA - Eletricidade dos Açores, S. A. é detentora de 99,7% do

capital social da EDA RENOVÁVEIS.

A EDA RENOVÁVEIS explora três centrais geotérmicas, doze

centrais hídricas e sete parques eólicos. Integrada na política do

Grupo EDA, a EDA RENOVÁVEIS procura, com a sua atividade de

exploração maximizar o aproveitamento dos recursos endógenos

existentes, e executa novos investimentos, sempre que a viabilidade

técnica, económica seja demonstrada e a sua integração na

estrutura de produção elétrica de cada ilha seja assegurada.

Para o ano de 2018 e no âmbito da exploração das centrais

geotérmicas será dado continuidade à atualização do sistema de

controlo dos grupos geradores e dos poços geotérmicos, permitindo

a renovação dos autómatos e dos seus componentes, de forma a

melhorar a operação da Central Geotérmica da Ribeira Grande e

proporcionar a expansão do sistema para a exploração de novos

poços geotérmicos a executar no campo geotérmico.

Ao nível das atividades relacionadas com a exploração dos recursos

geotérmicos, no ano de 2018 está previsto a preparação da

campanha de perfuração de três poços geotérmicos no setor de

Cachaços-Lombadas e de dois poços no setor do Pico Vermelho do

campo geotérmico da Ribeira Grande e de um máximo de três poços

geotérmicos no campo geotérmico do Pico Alto. Estima-se que esta

campanha de perfuração tenha a duração de cerca de um ano, pelo

que se prolongará pelo ano de 2019.

Em termos de produção, perspetiva-se que a EDA RENOVÁVEIS em

2018 atinja uma produção de energia elétrica, a partir da exploração

de recursos endógenos e renováveis de 305 GWh. Deste total,

estima-se que 208 GWh provenha de fonte geotérmica, que

29 GWh sejam de origem hídrica e que 67 GWh sejam de origem

eólica. A produção de energia elétrica em 2018 proporcionará um

volume de vendas da empresa da ordem dos 30,5 milhões de Euros.

No caso dos aproveitamentos hidroelétricos, o plano de

Investimentos para o período 2018/2022, prevê implementar o

aproveitamento hidroelétrico da Ribeira Grande, a construir na ilha

das Flores, entre 2018 e 2019. Durante o ano de 2018 decorrerá a

obra de investimento de reabilitação das condutas forçadas das

centrais hídricas da ilha Terceira.

Na área fotovoltaica decorrerão investimentos em parques nas ilhas

de S. Maria e do Corvo, com valores de potência de 600 kW e 75

kW, respetivamente.

Assim, perspetivam-se os seguintes resultados para a EDA

Renováveis:

Tabela 11 – Previsões de resultados EDA Renováveis 2017-2022

SEGMA

Em 2018, a SEGMA manterá um papel ativo no mercado regional,

trabalhando para preservar os seus clientes, estabelecendo

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 101 136 107 350 112 301 116 814 121 376 127 787

Capital realizado 23 800 23 800 23 800 23 800 23 800 23 800

Reservas 4 177 4 177 4 177 4 177 4 177 4 177

Resultados Transitados 52 649 57 159 62 802 68 381 73 707 78 905

Resultado Líquido do Período 9 020 11 286 11 156 10 653 10 395 12 115

Autonomia financeira 83,09 80,27 80,72 80,68 79,91 82,15

Solvabilidade Total 5,91 5,07 5,19 5,18 4,98 5,60

EBITA 20 530 21 743 22 079 22 370 22 592 25 270

EBIT 10 444 14 064 14 220 13 583 13 207 15 353

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

parcerias sólidas para abordagem de projetos de média e grande

dimensão.

Tendo como objetivo a sustentabilidade da atividade e redução do

risco que a dimensão do mercado regional representa, será mantida

uma estratégia de criação de novas competências.

Apesar das expetativas de crescimento económico das entidades

governamentais nacionais e europeias, perspetivamos que na

atividade desenvolvida pela SEGMA essa repercussão não seja

imediata. Este cenário aliado ao clima concorrencial que vem sendo

sentido, faz-nos encarar com prudência o ano de 2018.

A SEGMA prevê, neste contexto, implementar uma estratégia de

revisão de processos, tendo por base plataformas digitais que

servirão de suporte a toda a atividade operacional. Ganhos de

eficiência são esperados em resultado desta estratégia.

Uma equipa estabilizada e fortemente motivada será essencial para

manter o foco na angariação de projetos no contexto concorrencial

esperado no ano de 2018.

As prioridades de gestão, para os próximos anos, são as seguintes:

• Formação Motivacional;

• Formação Técnica;

• Infraestruturas físicas que permitam melhoria de processos

logísticos e ganhos de eficiência;

• Transição para a nova norma ISO 9001:2015;

• Melhoria de processos ambientais implementação de SGA

(ISO 14001);

• Implementação de um sistema de gestão da Segurança

(OHSAS 18001);

• Incremento da capacidade operacional em Ar condicionado e

Ventilação;

• Energias Renováveis;

• Manutenção Integral de Edifícios;

• Incremento da prestação de serviços de Consultoria,

alavancado na eficiência energética e no novo quadro

comunitário de apoio.

A empresa em colaboração com todos e com o apoio de parceiros e

fornecedores e com a confiança dos clientes, pretende consolidar o

percurso de criação de valor, fazer mais e melhor e participar

ativamente no processo de desenvolvimento sustentado da

economia dos Açores.

Com este enquadramento prevê-se que os resultados para o período

de 2017-2022, correspondam a:

Tabela 12 – Previsões de resultados SEGMA 2017-2022

GLOBALEDA

A Globaleda foi constituída em 1997 para o exercício da atividade

de conceção e desenvolvimento de projetos nas áreas das

telecomunicações e dos sistemas de informação e ainda para a

comercialização de telefones móveis celulares.

As atividades principais da área de telecomunicações são a

operação e manutenção de infraestruturas e equipamentos e a

conceção, projeto e instalação de redes de comunicações e

automação industrial para diversos sectores e grupos privativos de

utilizadores de infraestruturas.

A Globaleda é também uma marca reconhecida no mercado

residencial nos Açores, por força da sua presença na

comercialização de equipamentos e comunicações móveis,

enquanto agente comercial Vodafone.

A incorporação do segmento de negócio da área dos sistemas de

informação, associado aos anteriores, potencia as sinergias da

empresa.

A melhoria contínua faz parte do processo de crescimento e de

sustentabilidade da Globaleda. Exige-se maior e melhor prontidão

na capacidade de prospeção do mercado e na resposta, a par da

qualidade do serviço prestado. Em 2016 iniciou-se um processo de

análise e reformulação do sistema de qualidade da empresa de

modo abranger toda a atividade e a abranger também a

implementação de sistemas de Segurança e Ambiente. Para 2017

está prevista a conclusão do processo e a certificação.

O plano de negócios da Globaleda considera como pressuposto de

base um cenário conservador, tendo por objetivo identificar os

pontos críticos do desempenho económico-financeiro da empresa

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 7 289 7 518 7 783 8 054 8 330 8 618

Capital realizado 200 200 200 200 200 200

Reservas 46 46 46 46 46 46

Outras Variações no Capital Próprio 13 46 35 25 15 13

Resultados Transitados 6 551 6 790 7 008 7 255 7 519 7 794

Resultado Líquido do Período 479 436 493 528 551 565

Autonomia financeira 85,77 86,31 85,94 86,10 87,36 87,62

Solvabilidade Total 7,03 7,30 7,11 7,19 7,91 8,08

EBITA 675 632 721 772 819 822

EBIT 584 510 579 621 648 664

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

para o período em análise e a manutenção dos objetivos traçados

no Plano de Negócios 2013-2018.

Assim, as projeções financeiras e o orçamento anual para 2018

ficam condicionados pelos princípios atrás expostos,

desenvolvendo-se um cenário base em que as receitas são

determinadas por incrementos muito baixos, ou até mesmo

negativos, e os custos calculados em linha com essa limitação.

No entanto, uma vez que a atividade da empresa é desenvolvida

em mercado concorrencial e não é possível determinar

antecipadamente a evolução e o alinhamento temporal da procura

e da oferta, os orçamentos referenciados no cenário base serão

necessariamente ajustados ao longo da operação, em função da

avaliação de risco e do benefício calculado para a empresa, sob

pena da evolução natural da empresa ficar prejudicada ou

desajustada da evolução do mercado com consequências na

sustentabilidade futura.

Perspetivam-se os seguintes resultados para a GLOBALEDA:

Tabela 13 – Previsões de resultados GLOBALEDA 2017-2022

NORMA AÇORES

A NORMA AÇORES tem por objeto social o planeamento, a

consultadoria, a assessoria e a prestação de serviços nas áreas de

estudos e projetos de arquitetura e engenharia, planeamento, gestão

e fiscalização de projetos e obras, estudos de impacte ambiental,

auditorias e diagnósticos ambientais e acompanhamento ambiental de

obras, gestão de resíduos, apoio à gestão empresarial, formação

profissional, estudos económico-financeiros, estudos de mercado e

sondagens de opinião, segurança, higiene e saúde no trabalho e o

apoio e/ou execução de inspeções e ensaios, detendo para o efeito

uma estrutura com recursos permanentes nas ilhas Terceira, Pico,

Faial e Flores, para além de S. Miguel, onde está sedeada, em Ponta

Delgada.

Na área de Engenharia e Fiscalização a empresa detém no seu

curriculum uma parte muito expressiva de grandes obras e

infraestruturas realizadas na Região, nomeadamente ao nível de obras

portuárias, aeroportuários, estradas, estruturas de produção,

transporte e distribuição de energia elétrica, abastecimento de água,

instalações industriais, hotéis e grandes equipamentos sociais, como

sejam hospitais e centros de saúde, escolas, creches, para além

recuperação de antigos edifícios, alguns património histórico da

Região.

Nas áreas da Consultadoria destacam-se a Consultadoria de Gestão,

os Estudos de Mercado, o Recrutamento e Seleção de Pessoal, a

Formação e a Consultadoria na Implementação de Sistemas de Gestão

ISO, a Gestão Ambiental, a Gestão de Sistemas de Tratamentos de

Resíduos, Metrologia e Ensaios e Inspeções Técnicas, Monotorização

de Ruído Ambiental, Laboral e Acústica.

A NORMA AÇORES desenvolve toda a sua atividade assente em

mercados muito concorrenciais, não sendo, por esse motivo, possível

antecipar necessidades de recursos que dependem da concretização

de negócios que o mercado poderá vir colocar, pelo que se desenvolve

um cenário para o período 2018/2022 numa base conservadora de

mínimos de atividade, sendo que os respetivos orçamentos de custos

serão ajustados, em cada ano, em função das realização de

oportunidades de novos trabalhos e das receitas que lhe estarão

associadas.

Assim, prevêem-se os seguintes resultados para a NORMA AÇORES:

Tabela 14 – Previsões de resultados NORMA 2017-2022

CONTROLAUTO AÇORES

A Controlauto Açores, Inspeção Técnica de Veículos Lda, dedica-se à

atividade de inspeção de veículos automóveis, no âmbito da legislação

relativa às Inspeções Periódicas Obrigatórias. Em Outubro de 2012, a

Norma Açores – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento,

S.A. reforçou a sua posição acionista, detendo atualmente 60% do

Capital Social. A Controlauto, Controlo Técnico Automóvel, S.A. detém

o remanescente capital.

A Controlauto Açores desenvolve a sua atividade nas ilhas Terceira,

São Jorge, Pico e Faial. Na ilha Terceira, para além do Centro Fixo

localizado na zona do Parque Industrial do Porto da Praia da Vitória,

funciona também, desde setembro de 2012, a delegação de Angra do

Heroísmo, também em centro fixo. Nas restantes ilhas a atividade é

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 2 244 2 226 2 331 2 334 2 362 2 400

Capital realizado 300 300 300 300 300 300

Reservas 565 565 565 565 565 565

Outras Variações no Capital Próprio

Resultados Transitados 1 062 1 221 1 291 1 378 1 424 1 460

Resultado Líquido do Período 317 140 175 91 73 75

Autonomia financeira 57,40 64,05 66,10 67,55 68,89 70,32

Solvabilidade Total 2,35 2,78 2,95 3,08 3,21 3,37

EBITA 648 250 266 156 130 107

EBIT 413 172 214 110 88 90

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 2 912 2 903 2 898 2 896 2 904 2 924

Capital realizado 400 400 400 400 400 400

Reservas 864 864 864 864 864 864

Ajustamento em Activos Financeiros 453 465 455 447 440 433

Outras Variações no Capital Próprio 32 28 23 19 18 17

Resultados Transitados 1 090 1 126 1 146 1 155 1 166 1 182

Resultado Líquido do Período 73 19 10 11 16 27

Autonomia financeira 74,51 74,43 74,64 74,53 74,69 74,73

Solvabilidade Total 3,92 3,91 3,94 3,93 3,95 3,96

EBITA 161 106 97 99 99 102

EBIT 87 23 12 13 19 32

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

exercida em Centros Móveis, tendo estes funcionado ao longo do ano

nas várias ilhas.

Salientamos que, desde 2007, o volume de serviços oscila (anos pares

e ímpares) devido à alteração da regulamentação com a aplicação do

Decreto legislativo Regional nº 40/2006/A, de 31 de Outubro, a partir

da ITVA nº 1/2007/A. Assim, a tendência a partir de 2007 tem sido

de, nos anos pares, o número de serviços prestados ser superior ao

total de serviços nos anos ímpares.

Prevêem-se os seguintes resultados para o período de 2017-2022:

Tabela 15 – Previsões de resultados CONTROLAUTO 2017-2022

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 954 1 131 908 1 108 890 1 082

Capital realizado 300 300 300 300 300 300

Reservas 77 77 77 77 77 77

Outras Variações no Capital Próprio 129 150 132 119 107 96

Resultados Transitados 280 280 280 280 280 280

Resultado Líquido do Período 168 324 119 332 125 329

Autonomia financeira 82,09 82,83 83,72 85,03 86,24 87,13

Solvabilidade Total 5,58 5,83 6,14 6,68 7,27 7,77

EBITA 249 448 192 437 181 430

EBIT 206 396 145 406 153 403

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

7 INVESTIMENTO

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A política de investimento da EDA tem como objetivo principal

adequar a oferta à procura, programando os recursos financeiros

da Empresa para responder às expectativas dos nossos clientes

quanto à qualidade do serviço e tempos de resposta. Assim, o plano

de investimento, para além de garantir a conclusão das obras em

curso, contempla a realização de um conjunto de investimentos

prioritários, sobretudo a nível dos centros produtores

termoelétricos, e também ao nível do transporte e distribuição,

cujos critérios de seleção estão assumidos no interior da empresa e

assentam numa classificação determinada por critérios técnico-

económicos e pelo impacto positivo esperado junto dos clientes,

independentemente da sua localização geográfica.

Para a expansão dos sistemas electroprodutores, o critério de

segurança utilizado para a definição dos anos de entrada de novos

grupos ou centrais corresponderá, para as ilhas de S. Miguel e

Terceira, ao "n – 2", o qual pressupõe que a ponta máxima do ano

de cada sistema terá de poder ser alimentada mesmo que o maior

grupo e outro de menor potência estejam fora de serviço. Este

critério está também implementado na Central Termoelétrica do

Corvo devido sobretudo a questões de logística relacionada com a

manutenção das máquinas térmicas naquela ilha. Nas restantes

ilhas o critério utilizado corresponde ao “n – 1”, o qual pressupõe

que a ponta máxima do ano de cada sistema terá de poder ser

alimentada mesmo que o maior grupo esteja fora de serviço.

Nesse contexto vamos ampliar a central termoelétrica do Belo

Jardim, na Terceira, com a instalação um grupo para preparar a

futura desativação de equipamentos para substituir equipamentos

que apresentam condicionantes de operação devido ao elevado

número de anos de serviço e a limitação por razões ambientais a

500 horas de funcionamento anual. Por razões semelhantes vamos

substituir dois grupos na central termoelétrica de Santa Bárbara,

Faial, com início em 2018. A potência dos novos grupos tem de

merecer especial atenção de modo a compatibilizar os regimes mais

adequados de funcionamento dos motores, com implicações nos

custos de operação e manutenção, com a maximização da

penetração de energias renováveis em cada ilha. Encontram-se em

anexo representações gráficas da situação das várias ilhas, onde se

podem observar a evolução da ponta e as necessidades de entrada

em serviço de novos grupos no período 2017-2022, de acordo com

os referidos critérios.

O investimento no aproveitamento de recursos energéticos

endógenos, embora da responsabilidade de outras empresas do

Grupo EDA e tratados no capítulo seguinte, é estudado e planeado,

de forma integrada, no âmbito da expansão dos sistemas

electroprodutores da EDA. O acompanhamento do desenvolvimento

do estado da arte da tecnologia e das soluções que permitam a

maximização da penetração das energias renováveis no nosso

balanço energético é igualmente efetuado pela EDA, participando

ativamente em diversos estudos que decorrem sobre esta temática.

As grandes obras nas redes de transporte e distribuição em alta e

média tensão têm como referência as soluções encontradas no

âmbito dos estudos de planeamento realizados nos últimos anos e

respetivas revisões.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

PLANO DE MÉDIO PRAZO

O programa de investimentos indicativo para o quinquénio 2018-

2022, a preços correntes e custos diretos, apresenta a seguinte

desagregação:

(milhares de Euros, preços correntes)

Tabela 16 - Investimento no período 2018-2022 a custos diretos, por área

De realçar que, do total do investimento previsto para o período

2018-2022, na ordem dos 193 063 mil Euros, 59%, referem-se a

obras e ações ao nível dos centros produtores, dos quais se

destacam os aproveitamentos de recursos endógenos que

representam 32% do investimento total. O montante a investir em

obras do âmbito da atividade de transporte e distribuição de energia

elétrica, constituem 34% do plano de investimentos, enquanto as

infraestruturas comerciais correspondem a cerca de 2% do total.

Gráfico 23 - Plano de Investimento para 2018, por área

O montante global, a custos diretos, do investimento para 2018 é

de 51 222 mil Euros, com 44,7% afeto aos Centros Produtores,

28,5% ao Transporte e Distribuição em AT e MT, 9,4% à

Distribuição BT, 0,1% ao Comercial MT, 1% ao Comercial BT e os

restantes 16,3% a Outras Imobilizações.

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Centros Produtores 9 100 22 880 12 704 34 183 27 626 16 135

Transporte AT 85 1 250 1 770 1 320 0 0

Distribuição MT 7 632 13 354 12 737 9 909 4 292 2 168

Distribuição BT 3 734 4 798 4 371 3 418 3 106 2 135

Comercial MT 42 42 43 43 44 45

Comercial BT 407 526 536 547 558 569

Outras Imobilizações 6 116 8 373 2 070 1 110 220 180

Total a Custos Diretos 27 115 51 222 34 231 50 530 35 847 21 232

Rec. Endógenos1,2%

Centros Produtores

43,5%

Distrib.AT2,4%

Distrib.MT26,1%

Distrib.BT9,4%

Comercial MT0,1%

Comercial BT1,0% Out.Imob.

16,3%

51 222 Mil Euros a custos diretos

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Ao nível dos Centros Produtores, destacam-se os investimentos

para garantir a continuidade do abastecimento e melhoria das

condições de exploração, sendo de realçar:

▪ Substituição dos autómatos da central térmica do

Caldeirão;

▪ Ampliação da central termoelétrica do Belo Jardim

com a instalação do grupo XI, ampliação e

revitalização do sistema de combate a incêndios,

construção do edifício técnico da manutenção do

grupo central, conversão HFO (heavy fuel oil) para

MGO (marine gas oil) dos grupos 5 a 10,

revitalização do parque de combustíveis e a

remodelação do sistema de comando e controlo

desta central térmica;

▪ Melhoria do sistema de combate a incêndio da

central termoelétrica da Graciosa;

▪ Construção do centro de distribuição de São Jorge;

▪ Aquisição de separadora PureDry para a central

térmica do Pico;

▪ Fornecimento e montagem de 2 tanques de 40 m3

para depuradora de fuel e ampliação do sistema de

tratamento de efluentes líquidos da central térmica

de Santa Bárbara;

▪ Construção do espaço destinado a armazém na

central termoelétrica das Flores.

No Transporte AT, o investimento será apenas 2,4% do total, ou

seja, 1 250 mil Euros.

No Transporte e Distribuição MT, o investimento representará,

em 2018, cerca de 26,1% do total, ou seja, 13 354 mil Euros, dos

quais 5 711 mil Euros são aplicados em Subestações, 1 442 mil

Euros em Linhas de Transporte, 5 048 mil em Linhas de Distribuição

e 52 mil euros em Postos de Seccionamento.

Na Distribuição BT, o investimento atingirá, em 2018, 9,4% do

total, tendo maior representatividade as obras em Postos de

Transformação, com 1 797 mil Euros, e em Redes Rurais, com

1 435 mil Euros.

Destes investimentos, destacam-se os seguintes empreendimentos,

por ilha e segmento de atividade:

• ILHA DE SANTA MARIA

Linhas de transporte MT – interligação média tensão

Subestação Aeroporto ao ramal do parque eólico do

Figueiral;

Postos de Transformação – eletrificação e alteração

de potências em diversos PT e a remodelação de diversos

PT.

• ILHA DE SÃO MIGUEL

Linhas de Transporte (AT e MT) – Construção das

linhas de transporte (60 kV) da central geotérmica da

Ribeira Grande à subestação de Ponta Garça, e desta para

a central hídrica reversível, e do parque eólico dos

Graminhais para a central hídrica reversível ao mesmo

parque eólico;

Subestações – construção da subestação da Ponta

Garça 60/30 kV, remodelação da subestação de Ponta

Delgada;

Centros de Controlo e Telemedida – instalação de

interruptores telecomandados na rede MT 30 kV;

Linhas de Distribuição – inserção na rede MT 30 kV da

subestação do Aeroporto, remodelação da rede MT 10 kV

da cidade de Ponta Delgada (5ª fase), reforço da linha

Milhafres - Remédios e a ampliação de diversas redes MT;

Postos de Transformação – eletrificação e alteração

de potências em diversos PT e a remodelação de diversos

PT;

Redes Rurais – A continuação da ampliação de redes BT

e redes rurais São Miguel.

• ILHA TERCEIRA

Linhas de Distribuição – Remodelação da linha e dos

ramais do circuito PT 30 – Serreta, remodelação da rede

subterrânea MT (15 kV) da cidade de Angra do Heroísmo

(3ª fase) e diversas ampliações e remodelações nas redes

MT;

Postos de Transformação – remodelação de diversos

PT da rede subterrânea MT 15 kV, diversas alterações de

potências em PT;

Redes Urbanas – Remodelação da rede BT da cidade de

Angra.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Redes Rurais – Remodelação, ampliação e construção

de diversas redes BT.

• ILHA GRACIOSA

Centros de Controlo e Telemedida – instalação de

teleinterruptores na rede MT 15 kV;

Linhas de Distribuição – Interligação de vários PT e

diversas ampliações de rede MT;

• ILHA DE SÃO JORGE

Linhas Transporte MT – Construção da linha de

transporte MT 30 kV central térmica do Caminho Novo –

Urze;

Postos de Transformação – campanha de

melhoramento de terras;

• ILHA DO PICO

Linhas Transporte MT – Construção da linha de

transporte, entre a subestação de S. Roque e a

Subestação da Madalena.

Linhas de Distribuição – Remodelação 15/30 kV das

linha Lajes – São Mateus 1.

Postos de Transformação – Remodelação de diversos

PTs nas linhas Madalena-São Mateus 2 e Lajes-São

Mateus 1.

Redes Rurais – Remodelação, ampliação e construção

de diversas redes BT.

• ILHA DO FAIAL

Centros de Controlo e Telemedida – instalação de

interruptores telecomandados na rede MT 15 kV.

Linhas de Distribuição – Remodelação das linhas e dos

ramais MT de 15 kV Horta – Cedros e Horta – Varadouro,

fecho do anel MT 15 kV da cidade da Horta.

Postos de Transformação – Remodelação de diversos

postos de distribuição.

• ILHA DAS FLORES

Centros de Controlo e Telemedida – Montagem de

teleinterruptores rede MT 15 kV.

Linhas Transporte MT – Construção da interligação MT

(15 kV) entre a central hídrica da Ribeira Grande (CHRG)

e a Central Térmica das Flores (CTFL).

• ILHA DO CORVO

Linhas de Distribuição – construção da interligação MT

(15 kV) posto de transformação 1001 – posto de

transformação 1 (PTC 1001 – PTD 1).

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O ano de 2018, caraterizar-se-á, principalmente, pela entrada em

vigor de um novo de contrato de prestação de serviços informáticos

em regime de outsourcing, com a alteração da propriedade dos

ativos afetos do outsourcer para a EDA. Esta alteração tem como

principal impacto a inclusão no presente orçamento e nos futuros

de ações conexas à estratégia a implementar no que se refere à

infraestrutura de suporte à operação e manutenção dos sistemas

informáticos do Grupo EDA, bem como de soluções de supervisão e

de recuperação de desastre.

Na sequência da reestruturação dos ativos técnicos e financeiros, e

com a disponibilidade da nova infraestrutura de comunicações de

voz e dados, desenvolver-se-ão projetos de implementação da

solução de mobilidade para as equipas técnicas, bem como será

dada continuidade à ampliação da solução de Business Intelligence

(BI) a novas áreas de negócio.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

O fornecimento de energia elétrica por parte da EDA rege-se por

padrões de qualidade de serviço assentes em parâmetros de

quantidade, continuidade, fiabilidade e estabilidade, que são

sobretudo assegurados pela manutenção dos valores de tensão e

frequência dentro dos limites legais estabelecidos.

Em regra, e pela própria dinâmica dos sistemas elétricos existentes

nas diferentes ilhas da Região, a função de regulação da tensão e

frequência é atribuída aos grupos térmicos (neste caso,

gasóleo/fuel) das centrais convencionais. Por exemplo, os grupos

geradores instalados nas centrais geotérmicas possuem tempos de

resposta mais elevados, o que impossibilita a sua utilização no

cumprimento da função de controlo das duas variáveis em causa.

Assim sendo, independentemente da potência necessária para a

satisfação da procura em cada momento, torna-se sempre

necessário o funcionamento conjunto de grupos geotérmicos e de

grupos térmicos para garantia do controlo efetivo da tensão e da

frequência de todo o sistema elétrico. Esta imposição técnica limita

a penetração da produção geotérmica disponível no sistema ao

diferencial entre a procura e a potência térmica injetada.

A minimização deste constrangimento depende, assim, da redução

ao mínimo possível do valor da potência térmica que é injetada em

cada instante no sistema. Esta é uma limitação de vulto, que está

sempre subjacente no planeamento do “mix” de produção ideal para

cada uma das ilhas da nossa Região.

Numa tentativa de se obter um compromisso entre a necessidade

de promover a maximização do aproveitamento da energia

renovável remanescente e o cumprimento dos parâmetros de

qualidade de serviço (regulação da tensão e da frequência), o Grupo

EDA está a equacionar duas soluções para o armazenamento de

energia, com recurso a baterias (tecnologia emergente) ou a um

sistema hídrico reversível com armazenagem em reservatórios

artificiais, para que a água neles depositada possa ser utilizada na

produção de eletricidade nos períodos de ponta e ser novamente

para eles transferida, por bombagem, nos períodos de vazio. Para

o cumprimento dos requisitos técnicos de qualidade de serviço, o

Grupo EDA vai continuar a aprofundar os estudos sobre a

possibilidade de implementar soluções tecnológicas de ponta, que

permitam que os sistemas de armazenamento referenciados

colaborem ativamente nos serviços de sistema, em termos de

reserva “girante” e de controlo de tensão e frequência, e sobre

novos sistemas inteligentes para gestão integrada de produção

dispersa.

Gráfico 24 – Investimento em renováveis 2018-2022

Com estes pressupostos, o Grupo EDA tem previsto para o período

de 2018-2022 um extenso plano de novos empreendimentos em

aproveitamentos de energias renováveis, de que resulta um

investimento total de cerca de 130 milhões de Euros, e que, no atual

estado de desenvolvimento das tecnologias conhecidas, maximiza a

penetração de produção renovável nos pequenos e isolados

sistemas elétricos dos Açores.

Foi considerado a obtenção de fundos comunitários (PO Açores

2014-2020) para as centrais hídricas reversíveis a construir nas ilhas

Terceira e São Miguel no valor de 13,1 milhões de Euros e 16,9

milhões de Euros, respetivamente.

A conclusão dos investimentos em curso e a concretização do Plano

de Investimentos em energias renováveis para o período de 2018-

2022, poderá permitir aumentar, em 2022, a parcela

correspondente à produção com base em energias renováveis, de

cerca de 37,5%, estimado para 2017, para cerca de 51%, no total

dos Açores.

Assim:

2018 2019 2020 2021 2022

Fotovoltaica 1 300 0 0 0 0

Aproveitamentos hídricos 6 250 4 682 20 407 27 626 11 135

Aproveitamentos geotérmicos São Miguel 6 600 3 350 8 950 10 000 5 000

Aproveitamentos geotérmicos Terceira 4 500 6 700 5 200 6 000 2 000

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

35 000

40 000

45 000

50 000

mil

ha

res

euro

s

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Na ilha de Santa Maria está prevista a instalação de uma central

fotovoltaica com uma potência de 600 kW, com início de exploração

em 2019, e uma produção anual estimada de cerca de 900 MWh.

Na ilha de S. Miguel, prevê-se o início do projeto que visa a

execução de três poços geotérmicos no setor de Cachaços-

Lombadas, com vista à saturação da potência instalada na Central

Geotérmica da Ribeira Grande e de dois poços geotérmicos no setor

do Pico Vermelho, com o objetivo de incrementar a potência da

Central Geotérmica do Pico Vermelho, em cerca de 5 MW.

Com o intuito de maximizar a produção de origem renovável, está

prevista a construção de um sistema hídrico reversível em São

Miguel, que permitirá um aumento de penetração de energias

renováveis de cerca de 36 GWh/ano.

Na ilha Terceira, ao nível da produção geotérmica, os resultados dos

trabalhos já efetuados permitem fazer uma previsão de uma

potência geotérmica disponível de cerca de 3,5 MW. Constitui um

objetivo adicional proceder à expansão da central com uma potência

de mais 6,5 MW, caso se comprove a disponibilidade de recurso.

Em 2018, prevê-se a execução de um máximo de três poços

geotérmicos no campo geotérmico do Pico Alto.

Também na ilha Terceira e com o intuito de maximizar a produção

de origem renovável, está prevista a construção de um sistema

hídrico reversível, cuja entrada no sistema permitirá o aumento de

produção de origem renovável em cerca de 17 GWh.

Durante 2018 proceder-se-á à remodelação, com substituição

integral das condutas, das centrais hídricas da ilha Terceira, com o

objetivo de recuperar as condições operacionais das centrais.

Na ilha Graciosa encontra-se em curso o desenvolvimento de um

projeto pioneiro que envolve a exploração de um novo parque

eólico, de uma central fotovoltaica e de um sistema de gestão

automatizada e armazenamento em baterias de última geração.

Para a ilha das Flores está prevista a construção de uma nova

central hídrica, para aproveitamento do potencial hidroelétrico da

Ribeira Grande, cuja entrada em serviço se prevê para o primeiro

semestre de 2020. A nova central estará equipada com dois grupos

geradores de potência unitária de 550 kW, perfazendo um total de

1.100 kW de potência instalada. A produção bruta anual estimada

para esta nova central é de cerca de 5 GWh.

Na ilha do Corvo, prevê-se a instalação de uma central fotovoltaica,

cuja entrada em serviço se prevê para 2019, com uma produção

anual estimada em cerca de 100 MWh.

A concretização destes investimentos (2018-2022) evitará a

emissão de cerca de 68 mil toneladas de CO2 por ano, contribuindo

para que, a partir do ano 2022, seja possível evitar a emissão de

um total de cerca de 255 mil toneladas/ano de gases com efeito de

estufa, o que constituirá um importante contributo para a melhoria

do ambiente e da qualidade de vida, possibilitando continuar a

transformar os Açores numa Região cada vez mais verde.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

9 ORÇAMENTO EDA PARA 2018 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Na elaboração do Plano e Orçamento para 2018, foi seguida a

metodologia utilizada nos últimos anos, envolvendo a ampla

participação de todas as áreas que elaboraram as suas propostas,

subordinadas a prioridades e orientações definidas para toda a

empresa.

As áreas prioritárias de atuação dependem dos objetivos globais da

estratégia definida e ainda das circunstâncias conjunturais com

impacto para a empresa. Assim, o orçamento global, que

seguidamente se apresenta, resultou da integração dos orçamentos

de Exploração, de Investimento e ainda da quantificação das

necessidades financeiras, o qual se apresenta na forma de

Demonstração de Resultados, Balanço e Mapa de Fluxos de Caixa.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

A previsão dos rendimentos e gastos é apresentada por naturezas

e contempla as atividades de exploração e de investimento, na sua

componente interna, refletida em termos totais nos trabalhos para

a própria empresa e parcialmente nas diferentes rubricas de custos.

Para facilidade de análise, incluiu-se a estimativa dos resultados de

2017.

Tabela 17 – Demonstração de Resultados – Estimativa 2017 e Previsão 2018

milhares Euros

2017 2018

Vendas e serviços prestados 176 011 185 260

Vendas 113 657 115 394

Prestação de Serviços 13 155 21 131

Compensação Tarifária 49 198 48 735

Subsidios à Exploração 23 0

Ganhos/perdas Empresas do Grupo e Associadas 9 958 11 840

Trabalhos para a Própria Entidade 2 180 3 945

TPE Materiais 2 050 3 010

TPE FSE 1 957 3 074

TPE Gastos c/ Pessoal 2 228 3 842

TPE Outros Gastos e Perdas 50 86

TPE Encargos Financeiros 227 517

TPE Serviços Construção (4 332) (6 584)

Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 82 470 87 048

Combustíveis 45 527 40 794

Lubrificantes 955 970

Peças de reserva 3 419 4 900

Outros Materiais 2 167 1 348

Equipamento de Segurança 159 148

Produtos Químicos 27 30

Compras de Energia Eléctrica 29 361 35 848

Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 854 3 010

Fornecimentos e Serviços Externos 21 233 29 618

Gastos com o Pessoal 27 816 31 294

Imparidade de Dividas a Receber 312 342

Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0

Outros Gastos e Perdas 9 667 9 355

Outros Rendimentos e Ganhos 4 390 4 393

Resultado Antes de Depreciações e Gastos de Financiamento 51 064 47 779

Gastos/reversões de Depreciação e Amortizações 23 261 24 063

Reversão/Imparidade Investimentos Depreciáveis/amortizáveis 0 0

Resultado Operacional 27 803 23 716

Juros e Rendimentos Similares Obtidos 1 0

Juros e Gastos Similares Incorridos 2 986 3 485

Resultado Antes de Impostos 24 819 20 232

Imposto sobre o Rendimento do Período 3 822 2 041

Resultado Líquido do Período 20 997 18 191

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Vendas de Energia Elétrica

Para o ano 2018, conforme já referido anteriormente, estima-se que

as vendas de eletricidade em MT, BTE e BT ascendam a 734 GWh

(excluindo consumos próprios), sendo a receita prevista de 115

milhões de Euros.

Tabela 18 - Previsão de vendas de energia para 2018

Prestações de Serviços

O valor relativo aos serviços prestados deverá atingir 21 131 mil

Euros. Em resultado dos registos efetuados com a adoção da IFRIC

12 – Contratos de Concessão, 19 362 mil Euros referem-se a

proveitos em serviços de construção na atividade concessionada de

transporte e distribuição de energia elétrica. O restante tem por

base a perspetiva de evolução de pedidos de ligação de novos

clientes de média e baixa tensão. Nesta rúbrica, foram incluídos os

serviços prestados pela cobrança de recibos da R.D.P. e ainda a

cedência de pessoal a empresas do Grupo EDA.

Compensação Tarifária

O valor inscrito ao nível deste agregado, no montante de 48 735 mil

Euros, corresponde ao proveito previsto para a compensação

tarifária em 2018, em resultado do processo de convergência do

tarifário da Região com o do Continente.

Tabela 19 - Compensação tarifária - Estimativa 2017 e Previsão

2018

Trabalhos para a Própria Empresa

Em 2018, os trabalhos que a Empresa prevê realizar em regime de

administração direta e mista, para incorporação no seu ativo

tangível e intangível, ascendem a 3 945 mil Euros. A este montante

acresce os trabalhos para a própria empresa realizados em

atividades concessionadas, que totalizam 6 584 mil Euros, em

resultado da adoção da IFRIC 12 – Contratos de Concessão.

Considerando a globalidade das atividades da empresa, esta rubrica

apresenta uma estrutura onde se incluem 3 010 mil Euros de

Materiais Diversos, 3 842 mil Euros de Gastos com Pessoal, 3 074

mil Euros de Fornecimentos e Serviços Externos, 86 mil Euros de

Outros Gastos e Perdas e ainda 517 mil Euros de Encargos

Financeiros.

Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas

O montante previsto para ganhos em empresas do grupo e

associadas resulta dos resultados previstos nos planos de negócio

de cada uma das empresas. Em 2018, estima-se que os ganhos

obtidos pela participação no capital de outras empresas possa

atingir os 11 840 mil Euros.

Pr. Médio

(€/kWh)

Consumo

(MWh)

Montante

(mil euros)

MT 0,1209 282 757 34 192

BT 0,1801 450 888 81 202

Total 0,1573 733 645 115 394

Vendas Energia2018

milhares Euros

2017 2018

Compensação Tarifária 49 198 48 735

Sobrecusto 42 393 49 132

Compensação Faturada 26 182 42 775

Ajustamento t-2 16 212 6 357

Acerto Ajustamento t-1 -436 777

Ajustamento t - Estimativa fecho 3 107 -2 615

Compensação tarifa social 1 638 0

Ajustamento à compensação tarifa social 2 497 1 440

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

Esta rubrica inclui os consumos de combustíveis (fuelóleo e

gasóleo), de lubrificantes e de produtos químicos que ascendem a

41 793 mil Euros, determinados de acordo com a estrutura da

produção, com os consumos específicos e os preços médios

previstos. Prevê-se um decréscimo para este agregado,

relativamente ao ano anterior, motivado pela diminuição da

produção térmica e do preço de aquisição de combustíveis. O valor

de 35 848 mil Euros, referente à aquisição de energia elétrica,

contempla a compra de produção de origem geotérmica em 20 828

mil Euros, de origem hídrica em 2 947 mil Euros, de origem eólica

em 10 012 mil Euros e 2 062 mil Euros de outras fontes. Estão

igualmente considerados 9 407 mil Euros de materiais (Peças de

Reserva, Materiais de Redes e Materiais de Segurança), destinados

a trabalhos de operação e manutenção e ao investimento.

Tabela 20 - Compras e consumos de aquisição de energia, combustíveis e outros materiais previstos para 2018

Fornecimentos e Serviços Externos

O montante previsto, de 29 618 mil Euros, é composto por 13 766

mil Euros de custos diretos de exploração, 3 074 mil Euros

destinados ao investimento, essencialmente em Redes e Estudos e

Projetos, e 12 778 mil Euros relativos a serviços de construção no

âmbito de obras de investimento em atividades concessionadas.

Gastos com Pessoal

Os gastos com pessoal deverão atingir 31 294 mil Euros, dos quais

3 842 mil Euros representam a participação de pessoal da empresa

em obras de investimento, realizadas por administração direta e

mista. A partir de 2018, assume-se o regresso à normalidade no que

toca à aplicação do acordo de empresa, sendo considerada, a partir

daquele ano, a perspetiva de impacto da progressão na carreira

profissional dos trabalhadores do quadro.

Outros Rendimentos e Ganhos

Neste agregado, cujo valor ascende a 4 393 mil Euros, estão

incluídos os rendimentos e ganhos predominantemente da

amortização anual dos subsídios ao investimento relativos a

atividades não concessionadas. Estão também incluídos os

rendimentos associados aos juros de compensação e mora por

atrasos nos pagamentos de clientes, receitas de faturação de outros

serviços prestados a terceiros e outros proveitos operacionais.

Outros Gastos e Perdas

O valor previsto para o total de outros gastos e perdas é de 9 355

mil Euros. Esta rubrica inclui os gastos previstos com a compra de

274 592 licenças de emissão de CO2 que atingirão 1 919 mil Euros,

os gastos relativos a direitos de passagem a entregar aos municípios

no montante de 4 833 mil Euros e a contribuição sobre o setor

milhares Euros

Exploração Investimento Total

Aquisição de Energia Hidroelétrica 2 947 2 947 0 2 947

Aquisição de Energia Geotérmica 20 828 20 828 0 20 828

Aquisição de Energia Eólica 10 012 10 012 0 10 012

Aquisição de Energia Prod. Ind. Outros 1 972 1 972 0 1 972

Aquisição de Energia Microgeração 90 90 0 90

Sub-Total 35 848 35 848 0 35 848

Fuel Oil 32 079 32 223 0 32 223

Gasóleo 8 504 8 570 0 8 570

Lubrificantes 973 970 0 970

Produtos Químicos 32 30 0 30

Sub-Total 41 587 41 793 0 41 793

Peças de reserva 4 649 4 900 0 4 900

Outros Materiais 4 016 1 348 3 010 4 359

Equipamento de Segurança 143 148 0 148

Sub-Total 8 809 6 396 3 010 9 407

Total 86 244 84 038 3 010 87 048

ComprasConsumos

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Pág. 46

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

energético6, no valor de 1 632 mil Euros. Engloba também os gastos

relativos ao pagamento de indemnizações a clientes, taxas e

impostos, donativos, quotizações e outros gastos operacionais,

sendo que 86 mil Euros, serão aplicados em ações de investimento.

Gastos de Depreciação e Amortização

As amortizações do exercício, estimadas em 24 063 mil Euros, foram

calculadas aplicando a taxa de amortização implícita na vida útil de

cada bem presente no imobilizado e respeitando o termo dessa

mesma vida útil. Para os novos bens, resultantes dos investimentos

a efetuar no período, a vida útil foi estimada a partir do Decreto

Regulamentar nº 25/2009.

Os gastos com depreciações encontram-se deduzidos da parcela

anual dos proveitos gerados pela amortização de comparticipações

para Imobilizado Corpóreo de atividades concessionadas, no valor

de 3 314 mil Euros. A evolução deste agregado relativamente ao

ano anterior deve-se, essencialmente, à evolução da previsão do

investimento e da entrada em exploração desses investimentos.

Juros e Gastos Similares

Estima-se que o montante dos juros e gastos similares incorridos

ascendam a 3 485 mil Euros. Este montante, além dos juros,

engloba gastos com impostos e taxas ligadas aos financiamentos,

nomeadamente, taxas de aval e imposto de selo.

6 Artigo 215.º da Proposta de Lei do orçamento de estado para

2018. A taxa da contribuição sobre o setor energético é de 0,85%

e incide sobre o ativo fixo tangível e intangível da atividade de transporte e distribuição de eletricidade.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

BALANÇO

A previsão das principais contas do Balanço, para o ano 2018, foi

efetuada a partir da estimativa do Balanço de 2017 e das variações

patrimoniais esperadas, a ocorrer naquele ano.

Tabela 21 – Balanço – Estimativa 2017 e Previsão para 2018

milhares Euros

2017 2018

Ativo 543 641 579 208

Activo Não Corrente 494 951 524 016

Activos Fixos Tangíveis 172 239 189 392

Propriedades de Investimento 2 120 2 058

Activos Intagiveis 198 173 208 373

Ativos por Impostos Diferidos 6 449 4 906

Outras Contas a Receber 3 107 0

Participações Financeiras 112 862 119 287

Activo Corrente 48 690 55 192

Inventários 9 005 8 201

Clientes 30 912 33 913

Estado e Outros Entes Públicos 2 185 1 888

Outras Contas a Receber 5 735 9 804

Diferimentos Ativo 337 337

Caixa e Depósitos Bancários 516 1 049

Capital Próprio e Passivo 543 641 579 208

Capital Próprio 222 901 235 909

Capital realizado 70 000 70 000

Reservas 12 170 13 219

Ajustamento em Activos Financeiros 9 811 9 249

Outras Variações no Capital Próprio 7 525 6 404

Resultado Líquido do Periodo 20 997 18 191

Outras Reservas 347 347

Resultados Transitados 102 051 118 499

Passivo 320 740 343 299

Passivo Não Corrente 203 280 222 910

Responsabilidades por Beneficios Pós-emprego 13 996 13 230

Passivos por Impostos Diferidos 2 629 2 831

Outras contas a Pagar 1 940 4 266

Financiamentos Obtidos (não corrente) 184 715 202 583

Passivo Corrente 117 460 120 390

Fornecedores 18 201 19 280

Estado e Outros Entes Públicos 820 1 618

Empresas Grupo 42 020 42 320

Outras Contas a Pagar 16 721 14 491

Financiamentos Obtidos (corrente) 39 698 42 681

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis

O total dos ativos fixos tangíveis e intangíveis deverá ascender, no

final do ano 2018, a 901 561 mil Euros, dos quais 864 745 mil Euros

serão relativos a ativos fixos tangíveis e intangíveis em exploração

e 36 819 mil Euros a investimentos em curso. Pela aplicação da

IFRIC 12 – Contratos de Concessão, os ativos relacionados com as

atividades de transporte e distribuição de energia elétrica são

mostrados como ativo intangível. O valor bruto destes ativos em

exploração atinge 435 877 mil Euros, aos quais se juntam 17 841

mil Euros de investimentos em curso.

Tabela 22 – Movimentação do Ativo Fixo Bruto – Previsão para 2018

A movimentação espelhada no quadro acima, tem por base uma

estimativa de investimento, a custos diretos, de 49 231 mil Euros

de investimentos em curso e 1 991 mil Euros de aquisições diretas,

a que se somam 1 194 mil Euros referentes a cedências de

equipamentos, totalizando 3 185 mil Euros. Está também prevista a

entrada em exploração de imobilizado, no valor de 34 237 mil Euros.

No âmbito do ativo intangível, é ainda mostrada a movimentação

esperada para as licenças de emissão de CO2. Os aumentos do ano

correspondem às licenças adquiridas no ano, no valor de 1 194 mil

Euros para fazer face às emissões previstas.

O comportamento previsto, relativo às depreciações e amortizações

acumuladas, em 2018, está patente no quadro seguinte. O seu valor

deverá ascender a 455 227 mil Euros, no final desse ano.

milhares Euros

Custos

Técnicos

Encargos

Financeiros

ATIVOS INTANGÍVEIS 435 239 3 113 0 10 736 1 919 447 169

Ativos Concessionados 423 947 1 194 0 10 736 0 435 877

CO2 0 1 919 0 0 1 919 0

Outros Ativos fixos intangiveis 11 292 0 0 0 0 11 292

ATIVOS TANGÍVEIS 392 084 1 991 0 23 501 0 417 576

Propriedades Investimento 3 143 0 0 0 0 3 143

Terrenos e Recursos Naturais 2 298 0 0 0 0 2 298

Edifícios e Outras Construções 67 616 0 0 0 0 67 616

Equipamento Básico 287 202 0 0 15 249 0 302 451

Equipamento de Transporte 6 193 620 0 0 0 6 813

Ferramentas e Utensílios 13 066 273 0 395 0 13 734

Equipamento Administrativo 9 618 1 099 0 7 857 0 18 574

Outros Ativos fixos tangiveis 2 947 0 0 0 0 2 947

INVESTIMENTOS EM CURSO 21 306 49 231 517 -34 237 0 36 816

TOTAL 848 628 54 335 517 0 1 919 901 561

ATIVO FIXO Saldo InicialAumentos

Transfª p/ Exploração Regularizações Saldo Final

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Pág. 49

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Tabela 23 – Movimentação de Depreciações e Amortizações – Previsão 2018

A movimentação e saldos, atrás apresentados, relativos a ativos

tangíveis e intangíveis, embora apresentem os ativos

concessionados como intangível, não espelham a totalidade das

correções necessárias à aplicação da IFRIC 12 – Contratos de

Concessão. Apesar disso, na forma escolhida, torna-se mais

transparente não só o investimento efetuado mas também a

restante movimentação do ativo. Para tornar mais clara a leitura do

balanço e comparação com o quadro da movimentação, apresenta-

se de seguida os ativos com todas as correções incluídas:

Tabela 24 – Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis

Participações Financeiras e Outros Ativos Financeiros

As participações financeiras valorizadas ao custo histórico e através

do método de equivalência patrimonial deverão, no seu conjunto,

ascender a 119 287 mil Euros. A variação para a estimativa de 2017

resulta da incorporação dos resultados esperados para as empresas

participadas, no ano em análise.

Inventários

O valor do inventário, no final do ano, deverá situar-se em 8 201

mil Euros. Do valor bruto total de inventários, 25% refere-se a

combustíveis, lubrificantes e produtos químicos e 75% a Peças de

Reserva, Materiais de Redes e Equipamento de segurança.

Tabela 25 – Inventários – Previsão 2018

milhares Euros

Depreciações Acumuladas Saldo InicialDepreciações

do ExercícioRegularizações Saldo Final

ATIVOS INTANGÍVEIS 197 840 12 316 1 210 155

Ativos Concessionados 186 980 12 041 1 199 020

Outros Ativos fixos intangiveis 10 860 275 0 11 136

ATIVOS TANGÍVEIS 230 011 15 061 0 245 072

Propriedades Investimento 1 022 62 0 1 085

Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0 0

Edifícios e Outras Construções 35 019 2 231 0 37 250

Equipamento Básico 171 352 10 211 0 181 562

Equipamento de Transporte 4 969 611 0 5 580

Ferramentas e Utensílios 8 264 713 0 8 976

Equipamento Administrativo 7 684 1 028 0 8 712

Outros Ativos fixos tangiveis 1 701 206 0 1 907

TOTAL 427 852 27 376 1 455 227

milhares Euros

Rúbrica Valor

Ativo bruto Intangível 447 169

Amortizações acumuladas -210 155

Correcção Amortizações acumuladas

(amortizações implicitas price cap 2009-11)

Subsídios ao Investimento -43 409

Investimentos em Curso 17 871

Ativo intangível 208 373

Ativo bruto tangível 414 434

Amortizações acumuladas -243 987

Investimentos em Curso 18 945

Ativo tangível 189 392

Propriedades de investimento 2 058

Ativo fixo tangível e intangível 399 822

-3 102milhares Euros

Inventários 2018 %

Fuelóleo 1 324 16,1%

Gasóleo 470 5,7%

Lubrificantes 239 2,9%

Produtos Químicos 17 0,2%

Sub-total 2 049 25,0%

Peças de Reserva 5 370 65,5%

Outros Materiais e Rede 720 8,8%

Equipamento Segurança 61 0,7%

Sub-total 6 151 75,0%

Inventários 8 201 100%

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Contas a Receber

O montante das contas a receber a curto prazo situar-se-á em

45 943 mil Euros, sendo 33 913 mil Euros relativos a clientes,

líquidos da perdas por imparidade em dívidas a receber, 1 888 mil

Euros a receber do Estado e Outros Entes Públicos e 9 804 mil Euros

de outras contas a receber, nas quais se incluem 2 272 mil Euros

decorrentes de consumos de energia não faturados, relativos ao ano

de 2017. Compreendem ainda 3 909 mil euros relativos a

ajustamentos de 2017 à compensação tarifária e ainda 1 089 mil

Euros a receber em resultado dos descontos com a tarifa social.

Capital Próprio

Em 2018, os capitais próprios deverão situar-se em cerca de 236

milhões de Euros, correspondendo a um crescimento de 5,8%

relativamente ao valor estimado para 2017, como consequência dos

resultados líquidos do ano de 2018, da distribuição de dividendos,

no montante estimado de 3 500 mil Euros, e da amortização anual

das comparticipações ao investimento.

Salienta-se que, em capital próprio, são registados os movimentos

provenientes de comparticipações obtidas através de programas

comunitários de apoio ao investimento para atividades não

abrangidas pelo contrato de concessão, cujo valor ascende a 6 404

mil Euros.

A movimentação dos capitais próprios em 2018 pressupõe a

aplicação do resultado do ano anterior na distribuição de dividendos

aos acionistas no montante equivalente a 5% do Capital Social,

aplicação em reservas (5% do resultado) e o restante em

Resultados Transitados.

Financiamentos Obtidos

O montante total de financiamento obtido deverá atingir

287 584 mil Euros, em 2018, do qual 202 583 mil Euros apresentará

maturidade superior a um ano e 85 001 mil Euros terão prazo de

reembolso inferior. Prevê-se que uma parcela do financiamento seja

garantida junto de empresas do Grupo que, em 2018, atingirá

42 320 mil Euros.

Considerando a satisfação das necessidades globais de

financiamento, que englobam não só parte dos investimentos a

realizar mas também a amortização contratual do ano, é previsível

um aumento do endividamento em cerca de 7,9%.

Tabela 26 – Financiamentos – Previsão 2018

Salienta-se que os saldos descritos, na Tabela 27, correspondem ao

Balanço, pelo que incluem fluxos não monetários relativos a

especialização de juros de 512 mil Euros.

Contas a Pagar

As contas a pagar não correntes deverão apresentar o montante de

4 266 mil Euros. Deste montante, 1 651 mil Euros serão relativos a

impostos diferidos de comparticipações ao investimentos e 2 615

mil euros resultam do ajustamento previsto à compensação tarifária

de 2018.

Estima-se que o valor das contas a pagar de curto prazo atinjam os

35 389 mil Euros. Os fornecedores representam 19 280 mil Euros,

1 618 mil Euros referem-se a pagamentos ao Estado e outros entes

públicos e 14 491 mil Euros a outras contas a pagar. Inclui 7 919

mil Euros referentes a fornecedores de investimentos em curso,

4 201 mil Euros a remunerações a liquidar e 2 370 mil Euros a outros

credores.

milhares Euros

Saldo Inicial 266 433

Utilizações 38 300

Amortizações 17 661

Acréscimos e Diferimentos 512

Saldo Final 287 584

Variação anual 7,9%

Financiamentos

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

FLUXOS DE CAIXA

O seguinte mapa reflete os fluxos de tesouraria, esperados para o

ano 2018, explicitando os movimentos resultantes da Atividade

Operacional, do Investimento e do Financiamento previsto utilizar.

Tabela 27 – Mapa de Fluxos de Caixa – Estimativa 2017 (agosto a dezembro) e Previsão para 2018

milhares Euros

2017 -Ago a

Dez2018

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 5 077 25 733

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 66 516 164 529

Pagamento ao Pessoal 6 366 18 126

Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 1 500 0

Outros Pagamentos 13 864 25 268

Pagamento a fornecedores 43 679 118 691

Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 71 593 190 262

Clientes 70 776 186 875

Subsídios à Exploração 23 0

Outros Recebimentos 794 3 387

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (14 806) (44 219)

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 14 806 44 219

Ativos Tangíveis 14 470 44 219

Ativos Tangíveis 336 0

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos 0 0

Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 0

Juros e Rendimentos Similares 0 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 8 360 19 019

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 80 964 43 153

Financiamentos Obtidos - Recebimentos 80 850 38 300

Dividendos - Recebimento 0 4 853

Juros Depósitos Prazo 114 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 604 24 134

Financiamentos Obtidos - Pagamentos 71 448 17 661

Juros e gastos Similares 1 156 2 973

Dividendo - Pagamento 0 3 500

Cash Flow (1 369) 532

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Atividade Operacional

No âmbito da atividade operacional, verifica-se um excedente de

tesouraria de cerca de 25 733 mil Euros. Este excedente resulta,

sobretudo, dos recebimentos provenientes das vendas de energia e

do recebimento da compensação tarifária relativa ao ano de 2018.

Estas componentes constituem 98% dos recebimentos afetos à

atividade operacional.

Investimento

No âmbito do Investimento, destacam-se os pagamentos a

fornecedores que ascendem a cerca de 44 219 mil Euros, em

resultado do investimento previsto para o ano.

Face ao elevado volume de investimento em 2018, prevê-se que os

fundos libertos pela atividade operacional não sejam suficientes

para financiar a totalidade dos pagamentos a efetuar relacionados

com o investimento.

Financiamento

Prevê-se a amortização de cerca de 17 661 mil Euros da dívida

existente, estando previstas utilizações de 38 300 mil Euros. Os

pagamentos de juros, impostos e comissões, relacionados com o

serviço da dívida, ascendem a 2 973 mil Euros.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O objeto principal da Electricidade dos Açores, S.A. é a produção,

aquisição, transporte, distribuição e venda de energia elétrica, bem

como o exercício de outras atividades relacionadas com aquelas.

Estão incluídas no perímetro da consolidação as empresas

participadas identificadas no quadro seguinte:

Tabela 28 – Perímetro de Consolidação

As demonstrações financeiras previsionais apresentadas foram

preparadas de acordo com as IFRS adotadas pela União Europeia,

tal como as demonstrações financeiras consolidadas reais.

ANÁLISE GLOBAL PROVEITOS E CUSTOS

Os proveitos do Grupo deverão ascender a 188 milhões de Euros

em 2018, dos quais 83% resultarão de vendas de energia elétrica e

da compensação tarifária relativa ao processo de convergência dos

preços entre a Região Autónoma dos Açores e Portugal Continental.

No ano de 2018, as prestações de serviços apresentarão o montante

de 29,2 milhões de Euros, contribuindo para um volume de negócios

consolidado de 194 milhões de Euros. Este deverá apresentar um

acréscimo de 4,8% relativamente à estimativa de 2017. O aumento

das vendas de energia resulta da evolução da procura de energia

em 2018. Refira-se que as tarifas de eletricidade a cobrar aos

consumidores são fixadas anualmente pela ERSE-Entidade

Reguladora dos Serviços Energéticos, em função da

regulamentação constante do Regulamento Tarifário, sendo

estabelecidas por forma a proporcionar à EDA um montante de

proveitos calculados de acordo com as disposições constantes

naquele Regulamento.

Gráfico 25 - Proveitos e Ganhos – Estimativa 2017 e Previsão

2018

À semelhança dos proveitos, os custos totais deverão também

revelar um acréscimo em 2018, na ordem dos 7,5%, atingindo os

174 milhões de Euros. A estrutura de custos não apresentará

diferenças significativas em relação ao estimado para 2017. Os

custos com os materiais consumidos, as amortizações do ativo fixo

e os gastos com pessoal assumem-se como as naturezas mais

significativas nessa estrutura, representando, em conjunto, 74%

dos custos.

Gráfico 26 - Gastos e Perdas (milhares de Euros) - Estimativa 2017 e Previsão 2018

EmpresaCapital

Detido

EDA RENOVÁVEIS, S.A. 100,00%

SEGMA - Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. 100,00%

GLOBALEDA 74,90%

NORMA AÇORES 62,63%

CONTROLAUTO 37,58%

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

RESULTADOS

O Grupo EDA deverá apresentar um resultado operacional de 26

milhões de Euros e o EBITDA deverá atingir os 56 milhões de Euros.

O resultado líquido do exercício do Grupo, deverá ascender a cerca

de 18,2 milhões de Euros.

Gráfico 27 – Resultados – Estimativa 2017 e Previsão 2018

Gráfico 28 – Evolução do rácio de Autonomia Financeira

Gráfico 29 – Evolução do rácio de Solvabilidade Total

São alcançados os objetivos de melhoria e consolidação da

autonomia financeira do Grupo EDA. Para esse propósito é essencial

a observância dos pressupostos que assumem maior relevância

como sejam a estabilidade do quadro regulatório, o comportamento

das taxas de juro e das matérias primas e o financiamento por

subvenções ao investimento previsto para as centrais hídricas

reversíveis a construir nas ilhas de São Miguel e Terceira, no

montante global de cerca de 30 milhões de Euros.

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

O Conselho de Administração

______________________________________________

Duarte José Botelho da Ponte

_______________________________________________

Maria do Carmo Cabrita Matias Marques Martins

_____________________________________________

José Luís Pimentel Amaral

______________________________________________

Gilda Maria Bairos Cabral Pimentel

______________________________________________

João Carlos Santos Correia

______________________________________________

João Manuel Bandarra dos Santos

_______________________________________________

João Carlos Chaves de Sousa Braga

_______________________________________________

Jorge Manuel de Oliveira Godinho

___________________________________________

Pedro Rafael de Sampaio e Melo Neves Ferreira

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ANEXOS

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA EDA 2018-2022

• Balanço

• Demonstração dos Resultados

• Mapa de fluxos de Caixa

• Mapa de Rácios

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Balanço

milhares Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Ativo 543 641 579 208 585 998 613 597 625 936 625 507

Activo Não Corrente 494 951 524 016 536 985 563 774 576 214 575 793

Activos Fixos Tangíveis 172 239 189 392 188 248 206 299 217 409 217 300

Propriedades de Investimento 2 120 2 058 1 996 1 933 1 871 1 809

Activos Intagiveis 198 173 208 373 217 831 222 372 219 081 212 281

Ativos por Impostos Diferidos 6 449 4 906 4 332 3 805 3 625 3 436

Outras Contas a Receber 3 107 0 0 0 0 0

Participações Financeiras 112 862 119 287 124 578 129 364 134 227 140 967

Activo Corrente 48 690 55 192 49 012 49 824 49 722 49 714

Inventários 9 005 8 201 8 072 8 110 8 207 8 178

Clientes 30 912 33 913 35 047 34 735 34 995 35 190

Estado e Outros Entes Públicos 2 185 1 888 0 1 060 277 340

Outras Contas a Receber 5 735 9 804 4 784 4 761 4 739 4 717

Diferimentos Ativo 337 337 286 243 207 176

Caixa e Depósitos Bancários 516 1 049 823 915 1 297 1 114

Capital Próprio e Passivo 543 641 579 208 585 998 613 597 625 936 625 507

Capital Próprio 222 901 235 909 248 045 268 377 289 082 302 865

Capital realizado 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000

Reservas 12 170 13 219 13 969 13 969 13 969 13 969

Ajustamento em Activos Financeiros 9 811 9 249 8 627 8 005 7 439 6 882

Outras Variações no Capital Próprio 7 525 6 404 5 283 12 882 22 545 25 126

Resultado Líquido do Periodo 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260

Outras Reservas 347 347 347 347 347 347

Resultados Transitados 102 051 118 499 132 440 146 319 159 674 171 282

Passivo 320 740 343 299 337 953 345 221 336 854 322 642

Passivo Não Corrente 203 280 222 910 204 800 209 808 195 218 219 028

Responsabilidades por Beneficios Pós-emprego 13 996 13 230 12 427 11 586 10 706 9 786

Passivos por Impostos Diferidos 2 629 2 831 1 806 1 806 1 806 1 806

Outras contas a Pagar 1 940 4 266 1 362 3 322 5 813 6 479

Financiamentos Obtidos (não corrente) 184 715 202 583 189 205 193 094 176 893 200 957

Passivo Corrente 117 460 120 390 133 152 135 412 141 635 103 614

Fornecedores 18 201 19 280 18 792 18 710 18 680 19 081

Estado e Outros Entes Públicos 820 1 618 2 097 849 923 1 733

Empresas Grupo 42 020 42 320 42 420 42 570 42 920 50 670

Outras Contas a Pagar 16 721 14 491 13 231 14 605 12 110 9 544

Financiamentos Obtidos (corrente) 39 698 42 681 56 613 58 679 67 003 22 585

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Demonstração dos Resultados

milhares Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Vendas e serviços prestados 176 011 185 260 185 931 184 080 177 280 175 887

Vendas 113 657 115 394 115 692 115 917 116 149 116 357

Prestação de Serviços 13 155 21 131 20 671 16 349 9 184 6 218

Compensação Tarifária 49 198 48 735 49 568 51 814 51 948 53 311

Subsidios à Exploração 23 0 0 0 0 0

Ganhos/perdas Empresas do Grupo e Associadas 9 958 11 840 11 787 11 256 11 010 12 752

Trabalhos para a Própria Entidade 2 180 3 945 2 493 3 539 2 791 1 945

TPE Materiais 2 050 3 010 2 494 1 906 1 571 1 320

TPE FSE 1 957 3 074 2 046 1 930 1 117 774

TPE Gastos c/ Pessoal 2 228 3 842 3 271 3 861 2 852 1 746

TPE Outros Gastos e Perdas 50 86 91 63 25 23

TPE Encargos Financeiros 227 517 667 392 348 238

TPE Serviços Construção (4 332) (6 584) (6 077) (4 613) (3 121) (2 156)

Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 82 470 87 048 84 821 84 045 84 335 86 196

Combustíveis 45 527 40 794 38 408 37 694 37 563 34 468

Lubrificantes 955 970 736 723 720 666

Peças de reserva 3 419 4 900 4 998 5 098 5 200 5 304

Outros Materiais 2 167 1 348 1 375 1 403 1 431 1 460

Equipamento de Segurança 159 148 151 154 157 160

Produtos Químicos 27 30 31 31 32 33

Compras de Energia Eléctrica 29 361 35 848 36 628 37 035 37 662 42 786

Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 854 3 010 2 494 1 906 1 571 1 320

Fornecimentos e Serviços Externos 21 233 29 618 28 928 26 191 19 948 17 854

Gastos com o Pessoal 27 816 31 294 31 507 31 985 32 476 32 980

Imparidade de Dividas a Receber 312 342 353 348 352 354

Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0 0 0 0 0

Outros Gastos e Perdas 9 667 9 355 9 419 9 705 9 838 9 751

Outros Rendimentos e Ganhos 4 390 4 393 4 488 4 477 4 738 4 719

Resultado Antes de Depreciações e Gastos de Financiamento 51 064 47 779 49 672 51 079 48 872 48 168

Gastos/reversões de Depreciação e Amortizações 23 261 24 063 26 259 28 007 28 052 28 055

Reversão/Imparidade Investimentos Depreciáveis/amortizáveis 0 0 0 0 0 0

Resultado Operacional 27 803 23 716 23 413 23 072 20 820 20 113

Juros e Rendimentos Similares Obtidos 1 0 0 0 0 0

Juros e Gastos Similares Incorridos 2 986 3 485 3 937 4 102 3 961 3 511

Resultado Antes de Impostos 24 819 20 232 19 476 18 970 16 860 16 602

Imposto sobre o Rendimento do Período 3 822 2 041 2 096 2 115 1 752 1 342

Resultado Líquido do Período 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Mapa de fluxos de Caixa

milhares Euros

2017 -Ago

a Dez2018 2019 2020 2021 2022

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 5 077 25 733 34 182 31 596 33 924 31 054

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 66 516 164 529 169 392 169 452 169 612 173 664

Pagamento ao Pessoal 6 366 18 126 18 765 19 085 19 416 19 757

Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 1 500 0 0 3 077 678 1 555

Outros Pagamentos 13 864 25 268 30 886 28 415 30 810 31 871

Pagamento a fornecedores 43 679 118 691 117 273 116 383 116 193 117 942

Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445 2 468 2 491 2 515 2 539

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 71 593 190 262 203 574 201 048 203 536 204 717

Clientes 70 776 186 875 200 544 197 958 199 956 201 920

Subsídios à Exploração 23 0 0 0 0 0

Outros Recebimentos 794 3 387 3 030 3 090 3 580 2 798

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (14 806) (44 219) (33 498) (35 855) (24 136) (17 078)

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 14 806 44 219 33 498 46 824 37 700 22 545

Ativos Tangíveis 14 470 44 219 33 498 46 824 37 700 22 545

Ativos Tangíveis 336 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos 0 0 0 10 969 13 564 5 467

Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 0 0 10 969 13 564 5 467

Juros e Rendimentos Similares 0 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 8 360 19 019 (909) 4 350 (9 407) (14 159)

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 80 964 43 153 26 474 45 748 33 931 37 206

Financiamentos Obtidos - Recebimentos 80 850 38 300 20 600 39 900 28 350 31 750

Dividendos - Recebimento 0 4 853 5 874 5 848 5 581 5 456

Juros Depósitos Prazo 114 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 604 24 134 27 383 41 398 43 338 51 365

Financiamentos Obtidos - Pagamentos 71 448 17 661 20 197 33 943 35 926 44 267

Juros e gastos Similares 1 156 2 973 3 685 3 955 3 912 3 598

Dividendo - Pagamento 0 3 500 3 500 3 500 3 500 3 500

Cash Flow (1 369) 532 (225) 91 382 (182)

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Mapa de Rácios

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 222 901 235 909 248 045 268 377 289 082 302 865

Autonomia financeira 41,00 40,73 42,33 43,74 46,18 48,42

Estrutura financeira 0,91 0,94 0,83 0,78 0,68 0,72

Solvabilidade Total 1,69 1,69 1,73 1,78 1,86 1,94

EBITA 51 064 47 779 49 672 51 079 48 872 48 168

EBIT 27 803 23 716 23 413 23 072 20 820 20 113

Resultado Líquido do Período 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2018 – 2022

GRUPOEDA

• Balanço

• Demonstração dos Resultados

• Mapa de fluxos de Caixa

• Mapa de Rácios

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Balanço

Milhares Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Ativo 500 193 542 724 551 866 571 669 574 382 560 574

Ativo não Corrente 442 382 477 486 493 227 512 178 514 777 501 992

Ativos Fixos Tangíveis 229 509 258 934 265 885 280 916 287 044 281 271

Ativos Intagíveis 198 358 208 543 217 987 222 512 219 207 212 391

Interesses em Associadas 252 252 252 252 252 252

Ativos por Impostos Diferidos 10 851 9 452 8 799 8 194 7 969 7 773

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 305 305 305 305 305 305

Clientes e Outras Contas a Receber 3 107 0 0 0 0 0

Ativo Corrente 57 811 65 239 58 639 59 491 59 605 58 582

Inventários 9 177 8 394 8 270 8 309 8 412 8 420

Clientes e Outras Contas a Receber 44 276 51 768 47 588 47 734 48 075 46 762

Imposto Sobre o Rendimento a Receber 2 301 1 918 49 852 46 340

Caixa e Equivalentes de Caixa 2 056 3 158 2 732 2 597 3 073 3 061

Capital Próprio e Passivo 500 193 542 724 551 866 571 669 574 382 560 574

Capital Próprio 205 044 219 775 233 591 247 021 258 543 270 388

Capital e Reservas Atribuíveis aos Detentores Capital 203 425 218 105 231 973 245 313 256 905 268 649

Capital realizado 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000

Reservas 12 170 13 219 13 969 13 969 13 969 13 969

Outras Reservas 347 347 347 347 347 347

Resultados Acumulados 99 942 116 242 130 172 144 039 157 380 168 972

Resultado Líquido Atribuível a Detentores de Capital 20 821 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215

Ajustamento em Associadas 6 6 6 6 6 6

Outros Instrumentos de Capital 139 139 139 139 139 139

Interesses Minoritários 1 619 1 670 1 618 1 708 1 638 1 739

Passivo 295 150 322 949 318 276 324 648 315 839 290 187

Passivo Não Corrente 211 705 233 318 216 859 221 610 205 814 230 450

Provisões 3 053 3 053 3 053 3 053 3 053 3 053

Empréstimos Obtidos 191 688 211 251 199 234 204 825 189 910 215 466

Obrigações de Benefícios de Reforma e Outros 13 996 13 230 12 427 11 586 10 706 9 786

Passivos por Impostos Diferidos 2 967 3 169 2 144 2 144 2 144 2 144

Fornecedores e Outras Contas a Pagar 1 2 615 1 1 1 1

Passivo Corrente 83 445 89 631 101 417 103 039 110 025 59 736

Fornecedores e Outras Contas a Pagar 41 118 43 137 40 258 40 969 38 634 36 441

Imposto Sobre o Rendimento a Pagar 10 965 861 51 133 666

Empréstimos Obtidos 42 317 45 529 60 298 62 019 71 258 22 629

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Demonstração dos Resultados

Milhares Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Vendas e serviços prestados 184 770 193 630 194 179 192 561 185 634 184 594

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 55 237 56 772 53 979 52 667 52 370 50 138

Fornecimentos e serviços externos 26 853 33 979 34 393 31 746 26 053 25 004

Gastos/ reversões de depreciação e de amortização 30 535 29 924 32 291 34 961 35 683 35 371

Gastos com pessoal 33 880 37 308 38 176 37 647 38 492 39 752

Imparidade de contas a receber 419 486 498 495 506 517

Imparidade de ativos depreciáveis/ amortizáveis 0 0 0 0 0 0

Imparidade inventários 2 2 2 2 2 2

Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0 0 0 0 0

Outros gastos e perdas 12 268 12 794 12 574 12 878 13 078 13 572

Outros rendimentos e ganhos 3 570 3 820 3 605 3 597 3 855 3 080

Resultado operacional 29 147 26 185 25 872 25 761 23 306 23 318

Proveitos financeiros 0 0 0 0 0 0

Custos Financeiros 2 658 2 771 3 071 3 512 3 416 3 104

Ganhos/ (Perdas) de interesses em associadas 0 0 0 0 0 0

Resultados antes de impostos 26 489 23 415 22 801 22 249 19 890 20 214

Imposto sobre o rendimento 5 492 5 090 5 367 5 277 4 751 4 838

Resultado líquido do período 20 997 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376

0 0 0 0 0 0

Outros rendimentos do período - líquidos de imposto (838) 0 0 0 0 0

Itens que não reclassificam por resultados: (838) 0 0 0 0 0

Remensuração planos de benefícios definidos, val bruto (1 054) 0 0 0 0 0

Imp sobre remensurações planos de benefícios definidos (216) 0 0 0 0 0

Outros Intens que não reclassificam por resultados

Resultado líquido do período atribuível a: 20 997 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376

Detentores do capital do Grupo EDA 20 823 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215

Interesses não controlados 174 172 95 160 74 160

Rendimento integral do período atribuível a: 20 159 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376

Detentores do capital do Grupo EDA 19 985 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215

Interesses não controlados 174 172 95 160 74 160

Rendimento integral por ação (€/ação): 0 0 0 0 0 0

básico 1,43 1,30 1,24 1,20 1,08 1,09

diluído 1,43 1,30 1,24 1,20 1,08 1,09

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Mapa de fluxos de Caixa

Euros

2017 -

agosto a

dezembro

2018 2019 2020 2021 2022

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 12 331 46 656 53 738 51 980 55 105 56 402

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 39 974 155 009 160 942 160 345 159 993 160 461

Pagamento ao Pessoal 8 240 23 153 23 862 24 255 24 592 25 017

Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 3 218 2 151 3 974 6 285 3 639 4 402

Outros Pagamentos 17 247 34 673 40 570 38 579 41 048 42 722

Pagamento a fornecedores 10 163 92 587 90 069 88 736 88 200 85 780

Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445 2 468 2 491 2 515 2 539

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 52 305 201 665 214 681 212 325 215 098 216 863

Clientes 50 841 197 039 210 062 207 844 209 697 212 122

Subsídios à Exploração 29 0 0 0 0 0

Outros Recebimentos 1 435 4 626 4 619 4 480 5 401 4 741

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (15 341) (61 312) (49 386) (51 800) (41 391) (26 335)

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 15 299 61 406 49 386 62 769 54 955 31 802

Ativos Tangíveis 15 675 61 406 49 386 62 769 54 955 31 802

Ativos Tangíveis (376) 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos (42) 94 0 10 969 13 564 5 467

Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 94 0 10 969 13 564 5 467

Juros e Rendimentos Similares (42) 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 1 003 15 759 (4 778) (315) (13 238) (30 079)

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 73 817 42 590 25 500 44 750 33 500 25 500

Financiamentos Obtidos - Recebimentos 74 090 42 590 25 500 44 750 33 500 25 500

Juros Depósitos Prazo 41 0 0 0 0 0

Financiamentos Obtidos GEDA - Recebimentos (313) 0 0 0 0 0

Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 815 26 831 30 278 45 065 46 738 55 579

Financiamentos Obtidos - Pagamentos 72 732 20 332 23 003 37 582 39 224 48 481

Juros e gastos Similares 1 093 2 879 3 627 3 914 3 870 3 539

Dividendo - Pagamento 0 3 621 3 647 3 569 3 644 3 559

Cash Flow (2 008) 1 102 (426) (136) 476 (12)

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Pág. 66

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Mapa de Rácios

milhares de Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

Capital Próprio 203 425 218 105 231 973 245 313 256 905 268 649

Autonomia financeira 40,67 40,19 42,03 42,91 44,73 47,92

Solvabilidade Total 1,69 1,68 1,73 1,76 1,82 1,93

EBITA 59 682 56 110 58 163 60 722 58 989 58 690

EBIT 29 147 26 185 25 872 25 761 23 306 23 318

Resultado Líquido do Periodo 20 823 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Reconciliação de Capital Próprio e Resultado Líquido

Euros

2017 2018 Notas

Capital realizado 70 000 000 70 000 000

Reservas 12 170 000 13 219 080

Outras Reservas 346 796 346 796

Ajustamento em Activos Financeiros 6 494 6 494

Outros Instrumentos de Capital 138 964 138 964

Outras Variações no Capital Próprio 19 124 268 17 484 274

Resultados Transitados 99 941 808 116 241 624

Resultado Líquido do Periodo 20 820 913 18 152 534

Interesses Minoritários 1 681 943 1 740 167

Total Capital Próprio e Interesses Minoritários SNC 224 231 186 237 329 934

Outras Variações no Capital Próprio -19 124 268 -17 484 274

Interesses Minoritários -63 403 -70 307

Total Reclassificações -19 187 671 -17 554 582

Capital realizado 70 000 000 70 000 000

Reservas 12 170 000 13 219 080

Outras Reservas 346 796 346 796

Outros Instrumentos de Capital 138 964 138 964

Ajustamento em Associadas 6 494 6 494

Resultados Acumulados 99 941 808 116 241 624

Resultado Líquido Atribuível a Detentores de Capital 20 820 913 18 152 534

Interesses Minoritários 1 618 541 1 669 859

Total Capital Próprio e Interesses Minoritários IFRS 205 043 516 219 775 353

(A) Transferência de comparticipações ao investimento do capital próprio para o ativo

(A)

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

BALANÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 2018 -2022

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 18 196 18 254 18 297 18 329

2 Térmica (3 + 4) 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 18 196 18 254 18 297 18 329

3 Fuel 15 560 15 603 15 560 15 560

4 Gasóleo 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 2 636 2 651 2 737 2 769

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 902 1 055 1 030 1 066 1 143 1 098 1 101 1 072 1 075 1 078 1 080

10 Emissão própria (1) - (9) 17 903 17 582 17 007 17 029 17 622 17 869 17 916 17 124 17 179 17 219 17 250

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 16 14 15 11 15 15 15 15 15 15 15

20 Éolica

21 Fotovoltaica 16 14 15 11 15 15 15 15 15 15 15

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 3 600 3 600 3 600 3 600

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica

28 Éolica 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 2 700 2 700 2 700 2 700

28.1 EDA Renováveis 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 2 700 2 700 2 700 2 700

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica 900 900 900 900

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 19 812 20 019 19 773 19 651 20 177 20 528 20 631 20 739 20 794 20 835 20 865

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 19 812 20 019 19 773 19 651 20 177 20 528 20 631 20 739 20 794 20 835 20 865

37 Consumos próprios 10 8 13 10 18 13 14 14 14 14 14

38 MT

39 BT 10 8 13 10 18 13 14 14 14 14 14

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 18 426 18 684 18 539 18 455 18 937 19 237 19 334 19 429 19 481 19 519 19 547

45 AT

46 MT 5 783 5 941 5 736 5 715 5 835 6 010 6 023 6 053 6 069 6 080 6 089

47 Indústria 273 269 254 248 254 298 282 283 284 285 285

48 Outros 5 510 5 672 5 483 5 468 5 580 5 712 5 741 5 769 5 784 5 796 5 804

49 BT 12 643 12 743 12 803 12 740 13 103 13 227 13 311 13 377 13 412 13 438 13 458

50 Domésticos 6 023 6 082 6 000 5 825 5 901 5 988 5 989 6 018 6 034 6 046 6 055

51 Indústria 717 703 751 796 845 912 894 898 901 903 904

52 Iluminação Pública 1 520 1 535 1 554 1 571 1 604 1 594 1 616 1 624 1 629 1 632 1 634

53 Outros 4 384 4 422 4 498 4 547 4 753 4 734 4 812 4 836 4 848 4 858 4 865

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 18 437 18 691 18 552 18 465 18 955 19 251 19 348 19 443 19 494 19 532 19 561

55 Perdas (36) - (54) 1 376 1 328 1 221 1 186 1 222 1 277 1 283 1 296 1 300 1 302 1 304

Ponta (kW) 3 490 3 750 3 500 3 525 3 548 3 608 3 629 3 646 3 660 3 667 3 672

UTILIZAÇÃO (horas) 5 935 5 620 5 944 5 877 6 009 5 994 5 988 5 982 5 976 5 975 5 975

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Santa Maria

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 70

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 242 325 189 650 187 527 200 948 231 874 209 464 213 684 210 991 211 862 206 513 178 051

2 Térmica (3 + 4) 242 325 189 650 187 527 200 948 231 874 209 464 213 684 210 991 211 862 206 513 171 245

3 Fuel 242 230 189 569 187 457 200 873 231 804 209 392 213 612 210 919 211 790 206 440 171 173

4 Gasóleo 95 81 70 75 70 71 72 72 72 72 72

5 Hídrica 6 805

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 5 782 5 600 5 810 5 787 6 075 5 654 5 768 5 695 5 718 5 574 4 964

10 Emissão própria (1) - (9) 236 543 184 050 181 717 195 161 225 799 203 810 207 916 205 296 206 144 200 939 173 087

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 113 230 240 241 343 348 349 350 351 351 351

20 Éolica 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

21 Fotovoltaica 110 227 238 239 341 346 347 348 349 349 349

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 178 445 222 305 227 782 220 368 197 941 221 929 220 610 224 742 224 742 230 983 270 022

24 Térmica (25 + 26) 21 2

25 Fuel 21 2

26 Gasóleo

27 Hídrica 22 947 26 445 23 013 21 387 25 805 23 772 23 830 23 830 23 830 23 830 23 830

28 Éolica 21 159 21 457 21 753 16 898 19 664 17 807 21 601 21 601 21 601 21 601 21 601

28.1 EDA Renováveis 21 159 21 456 21 736 16 897 19 662 17 805 21 600 21 600 21 600 21 600 21 600

28.2 Outros Produtores 17 1 1 1 1 1 1 1 1

29 Geotérmica 134 086 174 266 182 870 182 044 152 430 179 916 174 572 178 704 178 704 184 946 213 579

30 Resíduos 10 405

31 Biogás 190 116 145 23 26 417 589 589 589 589 589

32 Fotovoltaica 20 17 1 17 16 17 17 17 17 17 17

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 415 101 406 585 409 739 415 770 424 082 426 088 428 875 430 388 431 236 432 273 443 460

35 Bombagem 9 074

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 415 101 406 585 409 739 415 770 424 082 426 088 428 875 430 388 431 236 432 273 434 386

37 Consumos próprios 1 014 974 1 157 1 094 1 229 1 179 1 214 1 222 1 226 1 229 1 232

38 MT 920 912 920 935 972 957 969 976 979 982 984

39 BT 94 62 237 159 257 222 244 246 247 247 248

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 385 326 378 283 382 657 389 368 398 720 399 344 401 929 403 343 404 136 405 108 406 103

45 AT

46 MT 148 416 146 697 149 900 155 484 160 161 160 724 162 600 162 855 162 892 163 284 163 685

47 Indústria 62 040 62 631 64 249 68 935 71 104 72 375 71 739 72 236 72 475 72 649 72 827

48 Outros 86 376 84 066 85 651 86 549 89 057 88 349 90 861 90 619 90 418 90 635 90 858

49 BT 236 910 231 587 232 758 233 884 238 559 238 619 239 330 240 488 241 244 241 824 242 418

50 Domésticos 129 136 129 079 127 883 126 705 128 447 130 259 129 402 130 001 130 432 130 745 131 067

51 Indústria 7 712 6 845 6 740 6 692 6 835 6 854 6 860 6 908 6 931 6 947 6 964

52 Iluminação Pública 15 805 14 652 15 361 15 789 15 841 15 495 15 927 16 037 16 091 16 129 16 169

53 Outros 84 257 81 010 82 774 84 698 87 435 86 012 87 140 87 541 87 791 88 002 88 218

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 386 340 379 257 383 814 390 462 399 949 400 522 403 143 404 565 405 362 406 337 407 335

55 Perdas (36) - (54) 28 760 27 328 25 925 25 308 24 134 25 565 25 733 25 823 25 874 25 936 27 051

Ponta (kW) 70 160 70 030 68 170 69 860 71 570 71 635 71 972 72 283 72 428 72 576 72 729

UTILIZAÇÃO (horas) 5 999 5 886 6 096 6 034 6 010 6 027 6 039 6 033 6 033 6 033 6 166

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - São Miguel

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 71

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Na previsão para a ilha Terceira utilizaram-se os seguintes pressupostos:

- Modelação do diagrama de cargas, com base na informação de 25 setembro de 2016 a 24 setembro de 2017

- GEOTERMIA potência de 4 MW com uma taxa de disponibilidade de 95%;

- TERAMB é adquirida toda a energia, com um potência aproximada do valor médio de janeiro a setembro de 2017 (1,8 MW);

- Mínimos técnicos Belo Jardim, considerando a introdução da caldeira em Belo Jardim em janeiro de 2018, equivalente a 7,36 MWh, com uma

potência média em regime normal 15% superior;

- Potências médias mensais dos parques eólicos com base nos valores médios mensais históricos, de dias de semana, entre as 8h30 e 21h00;

- Redução da injeção de energia proveniente dos produtores CAEN e EDAR-eólica, ressarcida pela EDAR e RSU, mensalmente, em proporção da

energia injetada por cada um destes operadores;

- Potência fotovoltaica de 2 MW a entrar em outubro de 2018 (produção modulada com base no software PVGIS);

- Retoma de atividade das mini hídricas em abril de 2019;

- Aumento de potência da central geotérmica em outubro de 2022;

- Entrada no sistema da CHR em outubro de 2022;

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 180 602 172 015 168 123 168 532 156 338 140 611 109 949 107 289 106 152 106 353 98 750

2 Térmica (3 + 4) 180 602 172 015 168 123 168 532 156 338 140 611 109 949 107 289 106 152 106 353 96 104

3 Fuel 179 460 169 197 165 742 163 490 155 224 139 820 109 133 106 490 105 361 105 561 95 381

4 Gasóleo 1 142 2 818 2 382 5 042 1 113 791 817 799 791 793 722

5 Hídrica 2 647

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 6 145 6 844 5 920 6 677 6 618 5 200 4 286 4 182 4 138 4 145 3 842

10 Emissão própria (1) - (9) 174 457 165 171 162 204 161 855 149 719 135 411 105 664 103 107 102 015 102 208 94 909

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 36 52 60 56 60 50 50 50 50 50 50

20 Éolica

21 Fotovoltaica 36 52 60 56 60 50 50 50 50 50 50

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 31 673 36 787 35 070 31 253 41 789 52 508 81 996 84 752 86 099 86 151 98 581

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica 2 431 2 769 495 803 2 220 2 220 2 220

28 Éolica 29 242 34 018 34 575 31 253 33 278 31 012 32 475 32 476 32 446 32 496 31 550

28.1 EDA Renováveis 29 242 31 633 27 858 24 300 25 718 23 267 23 580 23 580 23 559 23 596 22 903

28.2 Outros Produtores 2 385 6 716 6 953 7 560 7 745 8 895 8 895 8 887 8 900 8 648

29 Geotérmica 10 890 33 288 33 288 33 288 33 288 46 984

30 Resíduos 8 512 10 606 15 768 15 768 15 768 15 768 15 768

31 Biogás

32 Fotovoltaica 465 2 417 2 377 2 379 2 059

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 206 166 202 010 197 334 193 164 191 568 187 969 187 710 187 909 188 163 188 409 193 540

35 Bombagem 4 235

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 206 166 202 010 197 334 193 164 191 568 187 969 187 710 187 909 188 163 188 409 189 306

37 Consumos próprios 114 116 178 184 158 126 145 144 144 144 145

38 MT

39 BT 114 116 178 184 158 126 145 144 144 144 145

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 190 763 187 110 182 430 178 764 177 112 173 557 173 299 173 484 173 719 173 945 174 065

45 AT

46 MT 86 523 85 613 83 723 81 161 78 907 74 982 74 933 75 661 75 832 75 962 76 015

47 Indústria 23 095 22 583 22 765 23 539 24 030 23 876 21 911 21 378 20 870 20 881 20 826

48 Outros 63 428 63 030 60 958 57 622 54 877 51 105 53 021 54 283 54 961 55 081 55 189

49 BT 104 240 101 497 98 706 97 603 98 205 98 575 98 366 97 823 97 887 97 983 98 050

50 Domésticos 62 477 61 721 59 947 58 848 58 656 58 813 58 373 58 051 58 089 58 146 58 186

51 Indústria 3 209 3 032 3 212 3 084 3 138 3 021 3 066 3 049 3 051 3 054 3 056

52 Iluminação Pública 6 657 6 104 5 416 5 018 4 874 4 678 4 757 4 731 4 734 4 739 4 742

53 Outros 31 898 30 640 30 131 30 653 31 537 32 063 32 170 31 992 32 013 32 044 32 066

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 190 877 187 226 182 607 178 948 177 270 173 683 173 444 173 628 173 863 174 090 174 210

55 Perdas (36) - (54) 15 288 14 784 14 727 14 216 14 298 14 286 14 266 14 281 14 300 14 319 15 096

Ponta (kW) 35 400 35 196 35 420 34 000 33 400 32 900 32 799 32 848 32 916 32 993 33 060

UTILIZAÇÃO (horas) 5 997 5 934 5 738 5 878 5 934 5 871 5 854 5 848 5 842 5 836 5 970

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Terceira

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 72

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

Na previsão para a ilha Graciosa utilizaram-se os seguintes pressupostos:

- Entrada em exploração do projeto Graciólica no inicio de 2018;

- repartição da aquisição de energia com origem eólica e fotovoltaica com base nas potências instaladas.

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012

2 Térmica (3 + 4) 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012

3 Fuel

4 Gasóleo 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 597 631 767 686 697 682 582 541 500 500 501

10 Emissão própria (1) - (9) 11 544 12 918 13 059 13 259 13 506 13 527 5 246 4 876 4 502 4 507 4 511

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )

20 Éolica

21 Fotovoltaica

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 444 2 8 416 8 854 9 289 9 299 9 307

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica

28 Éolica 1 444 2 7 406 7 791 8 174 8 183 8 190

28.1 EDA Renováveis 1 444 2

28.2 Outros Produtores 7 406 7 791 8 174 8 183 8 190

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica 1 010 1 062 1 115 1 116 1 117

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 12 988 12 920 13 059 13 259 13 506 13 527 13 662 13 729 13 791 13 807 13 818

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 12 988 12 920 13 059 13 259 13 506 13 527 13 662 13 729 13 791 13 807 13 818

37 Consumos próprios 47 43 16 27 33 27 31 31 31 31 31

38 MT 27 10 13 12 15 13 14 14 14 14 14

39 BT 20 33 2 15 18 14 17 17 17 17 17

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 12 284 12 291 12 478 12 712 12 998 13 007 13 043 13 101 13 157 13 172 13 183

45 AT

46 MT 3 375 3 563 3 531 3 606 3 672 3 798 3 727 3 743 3 759 3 763 3 767

47 Indústria 1 919 2 078 2 103 2 220 2 200 2 330 2 264 2 274 2 284 2 286 2 288

48 Outros 1 456 1 484 1 428 1 386 1 472 1 468 1 463 1 469 1 475 1 477 1 478

49 BT 8 909 8 728 8 948 9 106 9 326 9 209 9 317 9 358 9 398 9 409 9 417

50 Domésticos 4 292 4 292 4 300 4 253 4 315 4 308 4 326 4 346 4 364 4 369 4 373

51 Indústria 636 570 570 621 746 702 732 735 738 739 740

52 Iluminação Pública 982 939 993 1 021 1 021 961 1 002 1 006 1 011 1 012 1 013

53 Outros 2 999 2 927 3 084 3 211 3 244 3 239 3 256 3 271 3 285 3 289 3 291

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 12 331 12 334 12 494 12 738 13 032 13 034 13 074 13 132 13 189 13 203 13 214

55 Perdas (36) - (54) 657 586 565 521 475 494 587 597 603 603 604

Ponta (kW) 2 304 2 288 2 288 2 317 2 364 2 346 2 359 2 366 2 371 2 374 2 376

UTILIZAÇÃO (horas) 5 897 5 923 6 043 6 019 6 008 6 057 6 039 6 033 6 027 6 027 6 027

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Graciosa

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 73

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 24 756 24 824 24 884 24 935

2 Térmica (3 + 4) 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 24 756 24 824 24 884 24 935

3 Fuel 13 369 13 406 13 369 13 369

4 Gasóleo 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 11 387 11 419 11 515 11 566

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 533 490 500 459 467 470 468 470 471 472 473

10 Emissão própria (1) - (9) 27 979 26 760 23 285 23 749 23 917 24 333 24 209 24 287 24 354 24 412 24 463

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 15 16 11 11 28 75 75 75 75 76 76

20 Éolica

21 Fotovoltaica 15 16 11 11 28 75 75 75 75 76 76

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica

28 Éolica 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320

28.1 EDA Renováveis 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 29 443 28 764 27 689 27 791 28 390 28 511 28 604 28 682 28 749 28 807 28 858

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 29 443 28 764 27 689 27 791 28 390 28 511 28 604 28 682 28 749 28 807 28 858

37 Consumos próprios 33 37 34 24 41 34 41 41 41 41 41

38 MT

39 BT 33 37 34 24 41 34 41 41 41 41 41

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 27 118 26 397 25 541 25 956 26 454 26 567 26 647 26 719 26 781 26 836 26 883

45 AT

46 MT 7 388 7 393 6 892 7 317 7 457 7 556 7 539 7 559 7 577 7 593 7 606

47 Indústria 6 450 6 341 5 993 6 314 6 618 6 738 6 709 6 727 6 743 6 757 6 769

48 Outros 938 1 052 899 1 003 838 818 830 832 834 836 837

49 BT 19 730 19 004 18 649 18 638 18 997 19 011 19 108 19 159 19 204 19 243 19 277

50 Domésticos 10 015 9 896 9 711 9 624 9 565 9 652 9 648 9 674 9 697 9 717 9 734

51 Indústria 1 153 1 213 1 045 983 1 111 1 073 1 103 1 106 1 109 1 111 1 113

52 Iluminação Pública 1 899 1 562 1 411 1 368 1 401 1 359 1 388 1 392 1 395 1 398 1 400

53 Outros 6 664 6 333 6 482 6 664 6 920 6 927 6 968 6 987 7 004 7 018 7 030

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 27 151 26 434 25 575 25 980 26 495 26 601 26 688 26 760 26 823 26 877 26 925

55 Perdas (36) - (54) 2 293 2 330 2 114 1 811 1 895 1 910 1 916 1 922 1 926 1 930 1 934

Ponta (kW) 4 702 4 620 4 614 4 624 4 792 4 642 4 666 4 679 4 690 4 694 4 698

UTILIZAÇÃO (horas) 6 375 6 332 6 109 6 109 6 022 6 243 6 231 6 231 6 231 6 237 6 243

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - São Jorge

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 74

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 40 616 39 725 38 554 39 024 39 644 40 674 40 462 40 672 40 846 40 989 41 108

2 Térmica (3 + 4) 40 616 39 725 38 554 39 024 39 644 40 674 40 462 40 672 40 846 40 989 41 108

3 Fuel 40 614 39 722 38 553 39 022 39 642 40 672 40 461 40 671 40 845 40 988 41 106

4 Gasóleo 2 4 1 3 1 1 1 1 1 1 1

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 1 622 1 567 1 552 1 577 1 678 1 586 1 578 1 586 1 593 1 599 1 603

10 Emissão própria (1) - (9) 38 994 38 159 37 002 37 448 37 966 39 088 38 884 39 086 39 253 39 391 39 504

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5

20 Éolica

21 Fotovoltaica 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 4 884 5 878 6 699 6 173 6 199 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica

28 Éolica 4 874 5 878 6 678 6 146 6 154 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000

28.1 EDA Renováveis 4 874 5 878 6 678 6 146 6 154 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica

33 Outros 10 21 27 45

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 43 883 44 041 43 701 43 625 44 170 44 626 44 889 45 092 45 258 45 396 45 510

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 43 883 44 041 43 701 43 625 44 170 44 626 44 889 45 092 45 258 45 396 45 510

37 Consumos próprios 59 65 60 52 73 63 70 71 71 71 71

38 MT

39 BT 59 65 60 52 73 63 70 71 71 71 71

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 40 355 40 486 40 422 40 276 40 818 41 194 41 430 41 617 41 771 41 898 42 003

45 AT

46 MT 9 865 10 208 10 313 10 202 10 214 10 408 10 418 10 465 10 504 10 536 10 562

47 Indústria 5 480 5 479 5 383 5 248 5 400 5 584 5 542 5 567 5 588 5 605 5 619

48 Outros 4 385 4 730 4 929 4 954 4 814 4 824 4 876 4 898 4 916 4 931 4 943

49 BT 30 490 30 278 30 109 30 074 30 604 30 786 31 012 31 152 31 267 31 362 31 441

50 Domésticos 15 982 16 162 15 999 15 825 16 073 15 989 16 215 16 288 16 348 16 398 16 439

51 Indústria 1 919 1 837 1 854 1 840 1 838 1 967 1 907 1 916 1 923 1 929 1 934

52 Iluminação Pública 3 038 2 570 2 727 2 778 2 817 2 754 2 827 2 839 2 850 2 859 2 866

53 Outros 9 550 9 708 9 529 9 631 9 875 10 076 10 064 10 109 10 146 10 177 10 203

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 40 414 40 551 40 482 40 327 40 891 41 257 41 500 41 687 41 841 41 969 42 074

55 Perdas (36) - (54) 3 469 3 490 3 220 3 297 3 279 3 369 3 389 3 404 3 417 3 427 3 436

Ponta (kW) 7 905 7 703 7 557 7 606 7 526 7 737 7 780 7 807 7 828 7 844 7 856

UTILIZAÇÃO (horas) 5 757 5 921 5 988 5 943 6 092 5 973 5 973 5 979 5 985 5 991 5 997

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Pico

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 75

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 47 279 44 660 41 201 41 717 43 297 43 462 41 449 41 665 41 855 42 022 42 170

2 Térmica (3 + 4) 47 279 44 660 41 201 41 717 43 297 43 462 41 449 41 665 41 855 42 022 42 170

3 Fuel 47 275 44 641 41 149 41 687 43 286 43 443 41 430 41 645 41 835 42 003 42 150

4 Gasóleo 4 19 52 29 11 19 19 19 20 20 20

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 2 429 2 372 2 547 2 573 2 863 2 780 2 652 2 665 2 677 2 688 2 698

10 Emissão própria (1) - (9) 44 850 42 288 38 654 39 144 40 433 40 682 38 798 39 000 39 177 39 334 39 472

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )

20 Éolica

21 Fotovoltaica

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 678 4 387 7 852 6 547 5 479 5 772 8 030 8 030 8 030 8 030 8 030

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica 52 167 249 104 2 118 380 380 380 380 380

28 Éolica 1 626 4 220 7 603 6 442 5 477 5 654 7 650 7 650 7 650 7 650 7 650

28.1 EDA Renováveis 1 626 4 220 7 603 6 442 5 477 5 654 7 650 7 650 7 650 7 650 7 650

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 46 528 46 675 46 506 45 690 45 912 46 454 46 828 47 030 47 207 47 364 47 502

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 46 528 46 675 46 506 45 690 45 912 46 454 46 828 47 030 47 207 47 364 47 502

37 Consumos próprios 31 32 46 34 51 42 48 49 49 49 49

38 MT

39 BT 31 32 46 34 51 42 48 49 49 49 49

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 44 097 43 712 43 399 42 970 43 279 43 694 44 017 44 206 44 373 44 521 44 650

45 AT

46 MT 13 058 13 011 13 156 13 174 13 456 13 658 13 733 13 793 13 845 13 891 13 931

47 Indústria 2 742 2 561 2 448 2 579 2 590 2 743 2 690 2 702 2 712 2 721 2 729

48 Outros 10 316 10 450 10 707 10 595 10 866 10 914 11 043 11 091 11 133 11 170 11 202

49 BT 31 039 30 701 30 243 29 796 29 822 30 037 30 283 30 414 30 529 30 630 30 719

50 Domésticos 16 672 16 640 16 373 16 091 16 267 16 505 16 554 16 626 16 688 16 744 16 793

51 Indústria 1 904 1 902 1 809 1 692 1 755 1 715 1 764 1 772 1 778 1 784 1 790

52 Iluminação Pública 2 198 1 917 1 955 1 963 1 950 1 881 1 950 1 959 1 966 1 973 1 978

53 Outros 10 265 10 243 10 105 10 051 9 850 9 936 10 014 10 058 10 096 10 129 10 159

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 44 128 43 744 43 445 43 004 43 329 43 737 44 065 44 255 44 422 44 570 44 700

55 Perdas (36) - (54) 2 399 2 931 3 061 2 686 2 583 2 718 2 763 2 775 2 785 2 794 2 803

Ponta (kW) 8 463 8 341 8 515 8 455 8 557 8 456 8 490 8 518 8 534 8 554 8 562

UTILIZAÇÃO (horas) 5 785 5 880 5 761 5 708 5 700 5 822 5 828 5 834 5 846 5 852 5 863

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Faial

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 76

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640

2 Térmica (3 + 4) 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640

3 Fuel

4 Gasóleo 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 461 501 567 605 637 713 640 648 271 274 278

10 Emissão própria (1) - (9) 6 869 9 643 9 394 6 986 5 209 4 774 4 696 4 759 1 329 1 344 1 362

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 8 9 9 8 9 9 9 9 9 9 9

20 Éolica

21 Fotovoltaica 8 9 9 8 9 9 9 9 9 9 9

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 3 946 1 300 1 412 4 041 5 884 6 457 6 700 6 700 10 483 10 507 10 519

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica 2 981 2 769 4 915 5 566 5 200 5 200 8 983 9 007 9 019

28 Éolica 965 1 300 1 412 1 273 969 891 1 500 1 500 1 500 1 500 1 500

28.1 EDA Renováveis 965 1 300 1 412 1 273 969 891 1 500 1 500 1 500 1 500 1 500

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 10 823 10 951 10 815 11 036 11 102 11 239 11 405 11 468 11 820 11 860 11 890

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 10 823 10 951 10 815 11 036 11 102 11 239 11 405 11 468 11 820 11 860 11 890

37 Consumos próprios 136 51 51 116 310 278 276 278 279 280 280

38 MT 80 13 13 12 184 145 150 151 152 152 153

39 BT 56 37 37 104 127 132 126 126 127 127 128

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 10 349 10 107 9 978 10 260 10 367 10 535 10 615 10 674 10 714 10 751 10 777

45 AT

46 MT 1 666 1 839 1 818 2 251 2 323 2 526 2 522 2 536 2 546 2 554 2 561

47 Indústria 175 145 144 302 303 416 419 422 423 425 426

48 Outros 1 491 1 693 1 674 1 949 2 020 2 110 2 103 2 115 2 123 2 130 2 135

49 BT 8 683 8 268 8 160 8 009 8 044 8 009 8 093 8 138 8 169 8 196 8 217

50 Domésticos 4 128 4 127 4 068 3 969 4 011 4 059 4 090 4 113 4 128 4 142 4 153

51 Indústria 126 130 120 131 122 130 127 128 128 128 129

52 Iluminação Pública 915 831 815 793 797 791 807 812 815 817 820

53 Outros 3 514 3 181 3 157 3 117 3 114 3 029 3 069 3 086 3 098 3 108 3 116

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 10 485 10 158 10 029 10 376 10 677 10 812 10 891 10 952 10 993 11 030 11 058

55 Perdas (36) - (54) 338 794 786 659 425 427 513 516 827 830 832

Ponta (kW) 1 980 2 043 1 891 1 878 1 979 2 053 2 067 2 079 2 085 2 091 2 094

UTILIZAÇÃO (horas) 5 699 5 606 6 019 6 198 5 932 5 822 5 828 5 828 5 798 5 804 5 810

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Flores

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 77

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593

2 Térmica (3 + 4) 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593

3 Fuel

4 Gasóleo 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593

5 Hídrica

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 50 55 58 72 76 79 79 79 80 80 80

10 Emissão própria (1) - (9) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 509 1 511 1 512 1 514

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )

20 Éolica

21 Fotovoltaica

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 100 100 100 100

24 Térmica (25 + 26)

25 Fuel

26 Gasóleo

27 Hídrica

28 Éolica

28.1 EDA Renováveis

28.2 Outros Produtores

29 Geotérmica

30 Resíduos

31 Biogás

32 Fotovoltaica 100 100 100 100

33 Outros

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 609 1 611 1 612 1 614

35 Bombagem

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 609 1 611 1 612 1 614

37 Consumos próprios 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3

38 MT

39 BT 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 1 171 1 269 1 347 1 390 1 491 1 487 1 490 1 492 1 494 1 495 1 496

45 AT

46 MT - - - 15 99 130 130 130 130 130 130

47 Indústria

48 Outros 15 99 130 130 130 130 130 130

49 BT 1 171 1 269 1 347 1 375 1 392 1 357 1 360 1 363 1 364 1 365 1 366

50 Domésticos 544 570 574 613 646 665 661 662 663 663 664

51 Indústria 40 34 31 40 35 24 25 25 26 26 26

52 Iluminação Pública 45 41 40 46 49 48 49 49 49 49 49

53 Outros 542 623 701 676 663 620 625 626 627 628 628

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 1 174 1 272 1 350 1 393 1 495 1 489 1 493 1 495 1 497 1 498 1 499

55 Perdas (36) - (54) 141 115 151 137 112 114 114 114 114 114 115

Ponta (kW) 240 263 305 307 313 318 320 321 322 323 324

UTILIZAÇÃO (horas) 5 688 5 483 5 113 5 219 5 378 5 296 5 275 5 264 5 249 5 238 5 233

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Corvo

DADOS REAIS PREVISÃO

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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 578 976 517 072 502 574 515 663 536 033 499 360 462 089 455 982 451 986 447 277 411 588

2 Térmica (3 + 4) 578 976 517 072 502 574 515 663 536 033 499 360 462 089 455 982 451 986 447 277 402 135

3 Fuel 509 578 443 128 432 901 445 072 469 957 433 328 404 635 428 655 428 839 423 921 378 740

4 Gasóleo 69 398 73 944 69 673 70 591 66 077 66 032 57 454 27 327 23 147 23 356 23 396

5 Hídrica 9 452

6 Éolica

7 Geotérmica

8 Outros

9 Consumo e perdas das centrais 18 522 19 114 18 751 19 502 20 255 18 263 17 153 16 938 16 523 16 410 15 517

10 Emissão própria (1) - (9) 560 454 497 958 483 823 496 161 515 778 481 097 444 936 439 044 435 463 430 867 396 070

11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)

12 Térmica (13 + 14)

13 Fuel

14 Gasóleo

15 Hídrica

16 Éolica

17 Geotérmica

18 Outros

19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 193 325 335 332 459 501 503 504 505 506 507

20 Éolica 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

21 Fotovoltaica 190 323 333 330 457 499 501 502 503 504 505

22 Outros

23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 225 412 275 070 285 959 275 024 264 279 298 947 338 772 347 097 352 662 358 991 410 480

24 Térmica (25 + 26) 21 2

25 Fuel 21 2

26 Gasóleo

27 Hídrica 28 411 29 382 23 757 24 260 30 722 29 456 29 410 30 213 35 413 35 437 35 449

28 Éolica 62 652 71 285 79 164 68 653 72 528 67 644 83 652 84 038 84 392 84 450 83 512

28.1 EDA Renováveis 62 652 68 900 72 431 61 700 64 966 59 898 67 350 67 350 67 329 67 366 66 673

28.2 Outros Produtores 2 385 6 733 6 953 7 561 7 746 16 302 16 688 17 062 17 085 16 839

29 Geotérmica 134 086 174 266 182 870 182 044 152 430 190 806 207 860 211 992 211 992 218 234 260 563

30 Resíduos 8 512 10 606 15 768 15 768 15 768 15 768 26 173

31 Biogás 190 116 145 23 26 417 589 589 589 589 589

32 Fotovoltaica 20 17 1 17 16 17 1 492 4 496 4 508 4 512 4 193

33 Outros 10 21 27 45

34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 786 059 773 353 770 118 771 517 780 516 780 546 784 210 786 645 788 631 790 364 807 057

35 Bombagem 13 308

36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 786 059 773 353 770 118 771 517 780 516 780 546 784 210 786 645 788 631 790 364 793 748

37 Consumos próprios 1 448 1 328 1 557 1 543 1 918 1 764 1 841 1 851 1 857 1 862 1 866

38 MT 1 027 935 947 959 1 171 1 115 1 134 1 141 1 145 1 148 1 151

39 BT 422 393 610 584 747 649 708 710 712 714 715

40 Compensação síncrona

41 Fornecimentos SENVA

42 AT

43 MT

44 Fornecimentos SEPA 729 889 718 340 716 791 720 152 730 176 728 622 731 804 734 065 735 627 737 244 738 708

45 AT

46 MT 276 074 274 263 275 068 278 926 282 124 279 791 281 623 282 794 283 153 283 793 284 345

47 Indústria 102 174 102 087 103 339 109 385 112 500 114 360 111 557 111 589 111 379 111 608 111 769

48 Outros 173 899 172 177 171 730 169 541 169 624 165 431 170 067 171 205 171 774 172 185 172 576

49 BT 453 816 444 076 441 722 441 225 448 051 448 830 450 180 451 271 452 474 453 451 454 363

50 Domésticos 249 269 248 569 244 856 241 752 243 882 246 238 245 259 245 779 246 444 246 970 247 462

51 Indústria 17 415 16 267 16 131 15 878 16 425 16 397 16 479 16 538 16 585 16 622 16 655

52 Iluminação Pública 33 060 30 152 30 272 30 346 30 355 29 560 30 323 30 449 30 538 30 606 30 670

53 Outros 154 072 149 088 150 463 153 249 157 390 156 634 158 119 158 506 158 907 159 253 159 576

54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 731 338 719 668 718 347 721 695 732 093 730 386 733 645 735 916 737 484 739 106 740 574

55 Perdas (36) - (54) 54 721 53 685 51 770 49 822 48 422 50 159 50 565 50 729 51 147 51 258 53 174

Produção e venda de energia elétrica (MWh) - EDA

DADOS REAIS PREVISÃO

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Pág. 79

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Santa Maria Santa Maria

1. Produção e Aquisição 20 715 21 074 20 803 20 717 21 320 21 626 21 732 21 811 21 869 21 912 21 944

Tx.Evol.(%) 1,7 -1,3 -0,4 2,9 1,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

Ponta (kW) 3 490 3 750 3 500 3 525 3 548 3 608 3 629 3 646 3 660 3 667 3 672

Tx.Evol.(%) 7,4 -6,7 0,7 0,7 1,7 0,6 0,5 0,4 0,2 0,1

UTILIZAÇÃO (horas) 5 935 5 620 5 944 5 877 6 009 5 994 5 988 5 982 5 976 5 975 5 975

Tx.Evol.(%) -5,3 5,8 -1,1 2,2 -0,3 -0,1 -0,1 -0,1 0,0 0,0

São Miguel São Miguel

1. Produção e Aquisição 420 862 412 183 415 549 421 558 430 158 431 741 434 643 436 083 436 955 437 847 448 424

Tx.Evol.(%) -2,1 0,8 1,4 2,0 0,4 0,7 0,3 0,2 0,2 2,4

Ponta (kW) 70 160 70 030 68 170 69 860 71 570 71 635 71 972 72 283 72 428 72 576 72 729

Tx.Evol.(%) -0,2 -2,7 2,5 2,4 0,1 0,5 0,4 0,2 0,2 0,2

UTILIZAÇÃO (horas) 5 999 5 886 6 096 6 034 6 010 6 027 6 039 6 033 6 033 6 033 6 166

Tx.Evol.(%) -1,9 3,6 -1,0 -0,4 0,3 0,2 -0,1 0,0 0,0 2,2

Terceira Terceira

1. Produção e Aquisição 212 311 208 854 203 254 199 841 198 187 193 169 191 995 192 091 192 301 192 554 197 382

Tx.Evol.(%) -1,6 -2,7 -1,7 -0,8 -2,5 -0,6 0,0 0,1 0,1 2,5

Ponta (kW) 35 400 35 196 35 420 34 000 33 400 32 900 32 799 32 848 32 916 32 993 33 060

Tx.Evol.(%) -0,6 0,6 -4,0 -1,8 -1,5 -0,3 0,1 0,2 0,2 0,2

UTILIZAÇÃO (horas) 5 997 5 934 5 738 5 878 5 934 5 871 5 854 5 848 5 842 5 836 5 970

Tx.Evol.(%) -1,1 -3,3 2,4 1,0 -1,1 -0,3 -0,1 -0,1 -0,1 2,3

Graciosa Graciosa

1. Produção e Aquisição 13 586 13 552 13 826 13 945 14 203 14 209 14 244 14 270 14 291 14 307 14 319

Tx.Evol.(%) -0,3 2,0 0,9 1,8 0,0 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1

Ponta (kW) 2 304 2 288 2 288 2 317 2 364 2 346 2 359 2 366 2 371 2 374 2 376

Tx.Evol.(%) -0,7 0,0 1,3 2,0 -0,8 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1

UTILIZAÇÃO (horas) 5 897 5 923 6 043 6 019 6 008 6 057 6 039 6 033 6 027 6 027 6 027

Tx.Evol.(%) 0,4 2,0 -0,4 -0,2 0,8 -0,3 -0,1 -0,1 0,0 0,0

São Jorge São Jorge

1. Produção e Aquisição 29 976 29 254 28 189 28 250 28 858 28 982 29 072 29 151 29 220 29 279 29 331

Tx.Evol.(%) -2,4 -3,6 0,2 2,2 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2

Ponta (kW) 4 702 4 620 4 614 4 624 4 792 4 642 4 666 4 679 4 690 4 694 4 698

Tx.Evol.(%) -1,7 -0,1 0,2 3,6 -3,1 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1

UTILIZAÇÃO (horas) 6 375 6 332 6 109 6 109 6 022 6 243 6 231 6 231 6 231 6 237 6 243

Tx.Evol.(%) -0,7 -3,5 0,0 -1,4 3,7 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,1

Pico Pico

1. Produção e Aquisição 45 505 45 608 45 253 45 202 45 848 46 212 46 467 46 678 46 851 46 995 47 113

Tx.Evol.(%) 0,2 -0,8 -0,1 1,4 0,8 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3

Ponta (kW) 7 905 7 703 7 557 7 606 7 526 7 737 7 780 7 807 7 828 7 844 7 856

Tx.Evol.(%) -2,6 -1,9 0,6 -1,1 2,8 0,6 0,4 0,3 0,2 0,2

UTILIZAÇÃO (horas) 5 757 5 921 5 988 5 943 6 092 5 973 5 973 5 979 5 985 5 991 5 997

Tx.Evol.(%) 2,9 1,1 -0,8 2,5 -2,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1

Faial Faial

1. Produção e Aquisição 48 957 49 047 49 053 48 263 48 776 49 235 49 479 49 695 49 885 50 052 50 200

Tx.Evol.(%) 0,2 0,0 -1,6 1,1 0,9 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3

Ponta (kW) 8 463 8 341 8 515 8 455 8 557 8 456 8 490 8 518 8 534 8 554 8 562

Tx.Evol.(%) -1,4 2,1 -0,7 1,2 -1,2 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1

UTILIZAÇÃO (horas) 5 785 5 880 5 761 5 708 5 700 5 822 5 828 5 834 5 846 5 852 5 863

Tx.Evol.(%) 1,6 -2,0 -0,9 -0,1 2,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2

Flores Flores

1. Produção e Aquisição 11 284 11 452 11 381 11 641 11 739 11 952 12 044 12 116 12 092 12 135 12 168

Tx.Evol.(%) 1,5 -0,6 2,3 0,8 1,8 0,8 0,6 -0,2 0,4 0,3

Ponta (kW) 1 980 2 043 1 891 1 878 1 979 2 053 2 067 2 079 2 085 2 091 2 094

Tx.Evol.(%) 3,2 -7,4 -0,7 5,4 3,7 0,7 0,6 0,3 0,3 0,2

UTILIZAÇÃO (horas) 5 699 5 606 6 019 6 198 5 932 5 822 5 828 5 828 5 798 5 804 5 810

Tx.Evol.(%) -1,6 7,4 3,0 -4,3 -1,9 0,1 0,0 -0,5 0,1 0,1

Corvo Corvo

1. Produção e Aquisição 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 689 1 691 1 692 1 693

Tx.Evol.(%) 5,6 8,1 2,7 5,1 -0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1

Ponta (kW) 240 263 305 307 313 318 320 321 322 323 324

Tx.Evol.(%) 9,6 16,0 0,7 2,0 1,5 0,6 0,4 0,4 0,3 0,2

UTILIZAÇÃO (horas) 5 688 5 483 5 113 5 219 5 378 5 296 5 275 5 264 5 249 5 238 5 233

Tx.Evol.(%) -3,6 -6,8 2,1 3,0 -1,5 -0,4 -0,2 -0,3 -0,2 -0,1

EDA All

1. Produção e Aquisição 804 561 792 465 788 869 791 018 800 771 798 809 801 363 803 583 805 154 806 773 822 574

Tx.Evol.(%) -1,5 -0,5 0,3 1,2 -0,2 0,3 0,3 0,2 0,2 2,0

DADOS REAIS PREVISÃO

Produção de energia elétrica (MWh)- Resumo

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Pág. 80

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

ESTIMAT.

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Santa Maria Santa Maria

Procura 18 437 18 691 18 552 18 465 18 955 19 251 19 348 19 443 19 494 19 532 19 561

Tx.Evol.(%) 1,4 -0,7 -0,5 2,7 1,6 0,5 0,5 0,3 0,2 0,1

MT MT (%) 31,4 31,8 30,9 31,0 30,8 31,2 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1

Perdas (%) 11,0 11,3 10,8 10,9 11,1 11,0 11,0 10,9 10,9 10,9 10,9

São Miguel São Miguel

Procura 386 340 379 257 383 814 390 462 399 949 400 522 403 143 404 565 405 362 406 337 416 409

Tx.Evol.(%) -1,8 1,2 1,7 2,4 0,1 0,7 0,4 0,2 0,2 2,5

MT MT (%) 38,7 38,9 39,3 40,1 40,3 40,4 40,6 40,5 40,4 40,4 39,5

Perdas (%) 8,2 8,0 7,6 7,4 7,0 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,1

Terceira Terceira

Procura 190 877 187 226 182 607 178 948 177 270 173 683 173 444 173 628 173 863 174 090 178 444

Tx.Evol.(%) -1,9 -2,5 -2,0 -0,9 -2,0 -0,1 0,1 0,1 0,1 2,5

MT MT (%) 45,3 45,7 45,8 45,4 44,5 43,2 43,2 43,6 43,6 43,6 42,6

Perdas (%) 10,1 10,4 10,2 10,5 10,6 10,1 9,7 9,6 9,6 9,6 9,6

Graciosa Graciosa

Procura 12 331 12 334 12 494 12 738 13 032 13 034 13 074 13 132 13 189 13 203 13 214

Tx.Evol.(%) 0,0 1,3 2,0 2,3 0,0 0,3 0,4 0,4 0,1 0,1

MT MT (%) 27,6 29,0 28,4 28,4 28,3 29,2 28,6 28,6 28,6 28,6 28,6

Perdas (%) 9,2 9,0 9,6 8,7 8,2 8,3 8,2 8,0 7,7 7,7 7,7

São Jorge São Jorge

Procura 27 151 26 434 25 575 25 980 26 495 26 601 26 688 26 760 26 823 26 877 26 925

Tx.Evol.(%) -2,6 -3,2 1,6 2,0 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2

MT MT (%) 27,2 28,0 26,9 28,2 28,1 28,4 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2

Perdas (%) 9,4 9,6 9,3 8,0 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2

Pico Pico

Procura 40 414 40 551 40 482 40 327 40 891 41 257 41 500 41 687 41 841 41 969 42 074

Tx.Evol.(%) 0,3 -0,2 -0,4 1,4 0,9 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3

MT MT (%) 24,4 25,2 25,5 25,3 25,0 25,2 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1

Perdas (%) 11,2 11,1 10,5 10,8 10,8 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7

Faial Faial

Procura 44 128 43 744 43 445 43 004 43 329 43 737 44 065 44 255 44 422 44 570 44 700

Tx.Evol.(%) -0,9 -0,7 -1,0 0,8 0,9 0,8 0,4 0,4 0,3 0,3

MT MT (%) 29,6 29,7 30,3 30,6 31,1 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2

Perdas (%) 9,9 10,8 11,4 10,9 11,2 11,2 10,9 10,9 11,0 11,0 11,0

Flores Flores

Procura 10 485 10 158 10 029 10 376 10 677 10 812 10 891 10 952 10 993 11 030 11 058

Tx.Evol.(%) -3,1 -1,3 3,5 2,9 1,3 0,7 0,6 0,4 0,3 0,3

MT MT (%) 16,7 18,2 18,3 21,8 23,5 24,7 24,5 24,5 24,5 24,5 24,5

Perdas (%) 7,1 11,3 11,9 10,9 9,0 9,5 9,6 9,6 9,1 9,1 9,1

Corvo Corvo

Procura 1 174 1 272 1 350 1 393 1 495 1 489 1 493 1 495 1 497 1 498 1 499

Tx.Evol.(%) 8,3 6,1 3,2 7,3 -0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1

MT MT (%) 0,0 0,0 0,0 1,1 6,6 8,7 8,7 8,7 8,7 8,7 8,7

Perdas (%) 14,0 11,8 13,4 13,1 11,2 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5

EDA All

Procura 731 338 719 668 718 347 721 695 732 093 730 386 733 645 735 916 737 484 739 106 753 883

Tx.Evol.(%) -1,6 -0,2 0,5 1,4 -0,2 0,4 0,3 0,2 0,2 2,0

MT MT (%) 37,9 38,2 38,4 38,8 38,7 38,5 38,5 38,6 38,5 38,6 37,9

Perdas (%) 9,1 9,2 8,9 8,8 8,6 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4

DADOS REAIS PREVISÃO

Venda de energia elétrica (MWh) - Resumo

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Pág. 81

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

EXPANSÃO DOS SISTEMAS ELETROPRODUTORES

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Pág. 82

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSanta Maria - (tx. Evolução Ponta 0,1% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 83: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 83

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

50

60

70

80

90

100

110

120

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSão Miguel - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)

Page 84: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 84

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORTerceira - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)

Page 85: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 85

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORGraciosa - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 86: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 86

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSão Jorge - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 87: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 87

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

4

6

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10

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14

16

18

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORPico - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 88: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 88

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

4

6

8

10

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18

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORFaial - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 89: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 89

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORFlores - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)

Page 90: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 90

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026

MW

ANOS

EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORCorvo - (tx. Evolução Ponta 0,2% de 2023 a 2026)

Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)

Page 91: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 91

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2016

PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022

Page 92: PLANO E ORÇAMENTO 2002 Promoo da Eficincia … · PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ... TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ... em 2008, assistiu-se a uma

Pág. 92

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO EDA

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 9.100.123 22.879.554 12.704.000 34.183.380 27.625.880 16.134.740

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 100.000 600.000 1.232.000 20.407.380 27.625.880 11.134.740

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 9.000.123 22.279.554 11.472.000 13.776.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000

TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 7.631.897 13.354.403 12.736.805 9.908.551 4.292.350 2.167.839

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 195.000 1.102.000 1.285.000 1.243.000 950.000 0

SUBESTAÇÕES 2.606.715 5.710.500 5.568.000 4.145.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 935.204 1.442.112 889.874 729.843 438.917 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 3.845.493 5.047.576 4.936.631 3.329.809 1.979.833 2.127.339

POSTOS DE SECCIONAMENTO 49.485 52.215 57.300 460.900 923.600 40.500

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 3.734.089 4.797.550 4.371.241 3.418.036 3.106.240 2.135.465

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 1.528.272 1.796.573 1.943.177 1.071.100 675.310 649.782

REDES URBANAS 74.070 225.850 257.200 311.120 408.414 0

REDES RURAIS 1.407.958 1.434.502 1.509.987 1.507.518 1.483.672 934.036

CHEGADAS AÉREAS 205.120 215.611 215.948 211.333 215.540 219.876

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 211.396 222.866 223.539 224.663 229.157 233.739

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 307.272 902.148 221.390 92.302 94.147 98.032

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192

COMERCIAL BT 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143

CONTADORES E ACESSÓRIOS 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 6.115.514 8.373.005 2.070.000 1.110.000 220.000 180.000

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 4.498.280 6.381.625 1.745.000 930.000 40.000 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 1.617.234 1.991.380 325.000 180.000 180.000 180.000

Total Geral 27.115.173 51.222.061 34.230.947 50.530.446 35.846.759 21.232.378

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Pág. 93

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO SANTA MARIA

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 309.204 37.500 0 0 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 309.204 37.500 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 99.851 646.131 438.745 123.736 19.060 81.389

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 65.000 260.000 0 0 0

SUBESTAÇÕES 0 75.000 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 125.382 104.231 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 98.366 349.234 74.514 123.736 19.060 81.389

POSTOS DE SECCIONAMENTO 1.485 31.515 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 171.478 445.017 717.400 618.563 620.055 78.668

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 64.370 231.284 20.606 20.812 21.228 21.653

REDES URBANAS 14.000 17.850 0 0 0 0

REDES RURAIS 57.478 141.502 577.021 577.361 578.049 35.802

CHEGADAS AÉREAS 4.040 4.080 4.121 4.162 4.225 4.330

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 4.040 10.000 10.500 11.025 11.246 11.470

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 27.550 40.301 105.152 5.203 5.307 5.413

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 1.150 1.150 1.173 1.196 1.220 1.245

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 1.150 1.150 1.173 1.196 1.220 1.245

COMERCIAL BT 14.700 14.700 14.994 15.294 15.600 15.912

CONTADORES E ACESSÓRIOS 14.700 14.700 14.994 15.294 15.600 15.912

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 70.900 182.750 25.000 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 80.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 70.900 102.750 25.000 0 0 0

Total Geral 667.283 1.327.248 1.197.312 758.789 655.935 177.214

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Pág. 94

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO SÃO MIGUEL

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 434.012 2.502.152 812.000 11.067.547 13.639.880 8.760.573

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 50.000 300.000 732.000 10.867.547 13.639.880 8.760.573

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 384.012 2.202.152 80.000 200.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 3.274.676 7.221.850 6.572.640 3.137.158 2.067.761 1.227.421

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 70.000 267.000 535.000 763.000 950.000 0

SUBESTAÇÕES 1.756.000 5.268.000 4.153.000 1.185.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 1.448.676 1.682.150 1.842.340 1.188.258 1.094.161 1.186.921

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 4.700 42.300 900 23.600 40.500

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 1.234.220 1.328.829 1.048.369 906.640 1.007.557 819.648

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 427.418 390.500 499.303 301.009 360.975 279.149

REDES URBANAS 10.070 65.000 7.200 61.120 91.680 0

REDES RURAIS 498.338 448.000 344.585 345.256 351.662 333.194

CHEGADAS AÉREAS 91.142 92.054 92.974 93.904 95.782 97.698

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 91.142 92.054 92.974 93.904 95.782 97.698

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 116.110 241.221 11.333 11.447 11.676 11.909

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 24.000 24.000 24.480 24.970 25.469 25.978

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 24.000 24.000 24.480 24.970 25.469 25.978

COMERCIAL BT 235.000 305.000 311.100 317.322 323.668 330.142

CONTADORES E ACESSÓRIOS 235.000 305.000 311.100 317.322 323.668 330.142

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 2.044.882 985.335 520.000 200.000 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.623.606 591.625 520.000 200.000 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 421.277 393.710 0 0 0 0

Total Geral 7.331.791 13.617.166 11.058.590 16.973.636 17.064.335 11.163.762

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Pág. 95

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO TERCEIRA

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 3.879.841 17.647.764 6.800.000 14.289.833 13.986.000 2.374.167

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 50.000 300.000 500.000 9.539.833 13.986.000 2.374.167

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 3.829.841 17.347.764 6.300.000 4.750.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 1.232.467 1.228.248 1.295.592 2.989.958 1.665.951 612.558

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 0 0 0 0

SUBESTAÇÕES 235.000 180.000 115.000 450.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 100.000 0 55.073 729.843 438.917 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 897.467 1.048.248 1.125.520 1.410.116 327.034 612.558

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 400.000 900.000 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 993.647 1.506.951 1.246.238 1.403.358 976.891 673.360

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 378.787 500.879 490.051 601.701 140.106 142.908

REDES URBANAS 50.000 143.000 250.000 250.000 316.734 0

REDES RURAIS 420.580 425.000 374.308 418.460 384.191 391.874

CHEGADAS AÉREAS 52.520 53.045 53.576 54.111 55.193 56.297

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 52.520 53.045 53.576 54.111 55.193 56.297

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 39.240 331.982 24.727 24.975 25.474 25.984

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 12.000 12.000 12.240 12.485 12.735 12.989

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 12.000 12.000 12.240 12.485 12.735 12.989

COMERCIAL BT 88.000 133.000 135.660 138.373 141.141 143.963

CONTADORES E ACESSÓRIOS 88.000 133.000 135.660 138.373 141.141 143.963

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 1.970.021 336.850 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.769.421 150.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 200.600 186.850 0 0 0 0

Total Geral 8.175.977 20.864.814 9.489.730 18.834.007 16.782.718 3.817.038

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Pág. 96

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO GRACIOSA

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 228.377 189.000 75.000 300.000 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 228.377 189.000 75.000 300.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 691.662 576.670 647.350 40.189 88.948 39.343

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 175.000 270.000 0 0 0

SUBESTAÇÕES 600.000 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 91.662 401.670 377.350 40.189 88.948 39.343

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 198.974 221.940 69.773 59.730 60.925 62.145

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 76.240 41.890 25.737 24.974 25.474 25.984

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 44.080 56.000 9.646 8.325 8.492 8.661

CHEGADAS AÉREAS 5.252 11.944 12.063 5.411 5.519 5.630

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 5.252 6.805 6.873 5.411 5.519 5.630

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 68.150 105.302 15.455 15.609 15.921 16.240

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996

COMERCIAL BT 6.100 8.100 8.262 8.427 8.596 8.768

CONTADORES E ACESSÓRIOS 6.100 8.100 8.262 8.427 8.596 8.768

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 86.274 478.800 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 13.500 440.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 72.774 38.800 0 0 0 0

Total Geral 1.212.308 1.475.430 801.323 409.304 159.445 111.252

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Pág. 97

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO SÃO JORGE

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 2.320.000 895.426 28.000 0 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 2.320.000 895.426 28.000 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 605.516 817.860 435.023 389.474 203.310 28.659

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 40.000 180.000 0 0

SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 500.000 716.730 135.570 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 105.516 101.130 244.453 149.474 203.310 28.659

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 15.000 60.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 242.254 193.669 145.056 82.069 85.330 119.764

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 110.363 99.680 74.048 15.401 17.329 50.403

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 76.503 28.000 23.872 19.061 19.442 19.831

CHEGADAS AÉREAS 18.988 19.178 19.370 19.563 19.954 20.353

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 24.240 24.482 24.727 24.974 25.474 25.983

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 12.160 22.329 3.039 3.070 3.131 3.194

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996

COMERCIAL BT 13.600 13.600 13.872 14.149 14.432 14.721

CONTADORES E ACESSÓRIOS 13.600 13.600 13.872 14.149 14.432 14.721

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 67.805 320.615 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 200.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 67.805 120.615 0 0 0 0

Total Geral 3.250.096 2.242.090 622.890 486.650 304.049 164.140

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Pág. 98

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO PICO

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 946.000 291.500 490.000 0 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 946.000 291.500 490.000 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 653.872 993.466 1.992.263 2.855.325 119.464 48.056

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 30.000 100.000 0 0

SUBESTAÇÕES 15.715 187.500 1.300.000 2.510.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 300.000 400.000 275.000 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 290.156 389.966 387.263 245.325 119.464 48.056

POSTOS DE SECCIONAMENTO 48.000 16.000 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 535.204 438.959 430.311 136.131 139.703 159.781

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 292.658 179.460 247.548 25.147 26.500 44.313

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 204.847 199.000 121.960 79.874 81.471 83.101

CHEGADAS AÉREAS 13.970 14.109 14.250 14.393 14.681 14.975

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 13.148 13.279 13.412 13.546 13.817 14.093

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 10.581 33.111 33.141 3.171 3.234 3.299

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996

COMERCIAL BT 21.750 21.750 22.185 22.629 23.081 23.543

CONTADORES E ACESSÓRIOS 21.750 21.750 22.185 22.629 23.081 23.543

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 41.500 195.850 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 100.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 41.500 95.850 0 0 0 0

Total Geral 2.199.246 1.942.445 2.935.697 3.015.042 283.225 232.376

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Pág. 99

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO FAIAL

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 865.576 1.109.324 4.439.000 8.526.000 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 865.576 1.109.324 4.439.000 8.526.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 988.872 1.314.105 857.268 99.531 101.523 103.553

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 105.000 375.000 0 0 0 0

SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 883.872 939.105 857.268 99.531 101.523 103.553

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 265.952 411.654 624.155 120.710 123.124 127.587

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 139.192 290.850 545.852 41.624 42.457 43.306

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 86.360 80.000 37.091 37.462 38.211 38.976

CHEGADAS AÉREAS 10.100 10.201 10.303 10.406 10.614 10.826

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 10.100 10.201 10.303 10.406 10.614 10.826

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 20.200 20.402 20.606 20.812 21.228 23.653

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996

COMERCIAL BT 18.250 18.250 18.615 18.987 19.367 19.754

CONTADORES E ACESSÓRIOS 18.250 18.250 18.615 18.987 19.367 19.754

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 121.803 81.190 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 6.753 0 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 115.050 81.190 0 0 0 0

Total Geral 2.261.373 2.935.443 5.939.976 8.766.186 244.990 251.890

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Pág. 100

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO FLORES

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 33.112 95.888 0 0 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 33.112 95.888 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 65.792 441.914 463.118 58.302 11.158 11.381

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 20.000 220.000 130.000 0 0 0

SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 35.204 200.000 320.000 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 10.588 21.914 13.118 58.302 11.158 11.381

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 79.910 240.030 77.241 78.012 79.573 81.164

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 37.168 60.030 37.915 38.294 39.060 39.841

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 15.456 55.000 17.102 17.273 17.619 17.971

CHEGADAS AÉREAS 8.300 10.000 8.467 8.551 8.722 8.897

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 8.299 10.000 8.466 8.550 8.721 8.895

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 10.687 105.000 5.291 5.344 5.451 5.560

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996

COMERCIAL BT 8.050 10.050 10.251 10.456 10.665 10.878

CONTADORES E ACESSÓRIOS 8.050 10.050 10.251 10.456 10.665 10.878

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 94.805 134.520 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 110.000 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 94.805 24.520 0 0 0 0

Total Geral 282.590 923.322 551.548 147.727 102.372 104.419

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Pág. 101

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO CORVO

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 84.000 111.000 60.000 0 0 0

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 84.000 111.000 60.000 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 19.188 114.160 34.807 214.877 15.175 15.479

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 20.000 200.000 0 0

SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 19.188 114.160 14.807 14.877 15.175 15.479

POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 12.448 10.500 12.697 12.824 13.082 13.348

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 2.075 2.000 2.117 2.138 2.181 2.225

REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0

REDES RURAIS 4.316 2.000 4.402 4.446 4.535 4.626

CHEGADAS AÉREAS 808 1.000 824 832 850 870

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 2.655 3.000 2.708 2.736 2.791 2.847

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 2.594 2.500 2.646 2.672 2.725 2.780

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 0 0 0 0 0 0

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL BT 1.350 1.350 1.377 1.405 1.433 1.461

CONTADORES E ACESSÓRIOS 1.350 1.350 1.377 1.405 1.433 1.461

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 30.320 11.000 0 0 0 0

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 0 0 0 0 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 30.320 11.000 0 0 0 0

Total Geral 147.306 248.010 108.881 229.106 29.690 30.288

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Pág. 102

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – RESUMO NÃO DESAGREGADOS

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 0 0 0 0 0 5.000.000

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000

TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 0 0 0 0 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL BT 0 0 0 0 0 0

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 1.587.204 5.646.095 1.525.000 910.000 220.000 180.000

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.085.000 4.710.000 1.225.000 730.000 40.000 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 502.204 936.095 300.000 180.000 180.000 180.000

Total Geral 1.587.204 5.646.095 1.525.000 910.000 220.000 5.180.000

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Pág. 103

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS GRUPOEDA 2018-2022

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Pág. 104

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

INVESTIMENTO – GRUPOEDA (EDA, EDA RENOVÁVEIS, GLOBALEDA, SEGMA)

Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022

Unid: Euros

2017 2018 2019 2020 2021 2022

CENTROS PRODUTORES 11.322.348 40.929.554 26.204.000 48.333.380 43.625.880 23.134.740

APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 100.000 600.000 1.232.000 20.407.380 27.625.880 11.134.740

CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 9.000.123 22.279.554 11.472.000 13.776.000 0 0

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000

TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0

TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 7.631.897 13.354.403 12.736.805 9.908.551 4.292.350 2.167.839

CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 195.000 1.102.000 1.285.000 1.243.000 950.000 0

SUBESTAÇÕES 2.606.715 5.710.500 5.568.000 4.145.000 0 0

LINHAS DE TRANSPORTE 935.204 1.442.112 889.874 729.843 438.917 0

LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 3.845.493 5.047.576 4.936.631 3.329.809 1.979.833 2.127.339

POSTOS DE SECCIONAMENTO 49.485 52.215 57.300 460.900 923.600 40.500

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

DISTRIBUIÇÃO BT 3.734.089 4.797.550 4.371.241 3.418.036 3.106.240 2.135.465

POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 1.528.272 1.796.573 1.943.177 1.071.100 675.310 649.782

REDES URBANAS 74.070 225.850 257.200 311.120 408.414 0

REDES RURAIS 1.407.958 1.434.502 1.509.987 1.507.518 1.483.672 934.036

CHEGADAS AÉREAS 205.120 215.611 215.948 211.333 215.540 219.876

CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 211.396 222.866 223.539 224.663 229.157 233.739

ILUMINAÇÃO PÚBLICA 307.272 902.148 221.390 92.302 94.147 98.032

INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0

COMERCIAL MT 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192

EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192

COMERCIAL BT 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143

CONTADORES E ACESSÓRIOS 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 6.518.342 8.596.387 2.538.910 1.679.980 253.255 202.500

ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 4.498.280 6.381.626 2.145.000 1.410.000 40.000 0

AQUISIÇÕES DIRETAS 2.020.063 2.214.762 393.910 269.980 213.255 202.500

Total Geral 29.740.226 69.495.444 48.199.857 65.250.426 51.880.014 28.254.878

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Pág. 105

Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018

PLANO DE INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS

GRUPO EDA (2017-2022)

Actual Incremento Total Final

Energia Prod.

2017 (MWh)

CO2 Evitado

(t)

Energia Prod.

2022 (MWh)

CO2 Evitado

(t)

Santa Maria Fotovoltaico 0 600 600 0 900 620

Parque Eólico do Figueiral 1 500 0 1500 2 643 1 802 2 700 1 859

Total Santa Maria 1 500 600 2 100 2 643 1 802 3 600 2 471

0 0

Parque Eolico Graminhais 9000 0 9000 17 805 11 539 21 600 13 998

Central Geotérmica da Ribeira Grande 13000 0 13000 78 674 50 984 108 186 70 109

Central Geotérmica do Pico Vermelho 10000 5000 15000 101 242 65 609 105 393 68 299

Aproveitamentos hidrícos 5066 5066 23 772 15 406 23 830 15 443

Total São Miguel 37 066 5 000 42 066 221 494 143 537 259 009 167 848

0 0

Parque eólico da Serra do Cume 9000 0 9000 23 267 15 769 22 903 15 522

Central Geotérmica da Terceira 3500 7 500 11000 10 890 7 380 46 984 31 842

Aproveitamentos hidrícos 1432 0 1432 0 2 220 1 505

Total Terceira 13 932 7 500 21 432 34 157 23 149 72 106 48 869

Parque eólico do Pico da Urze 1800 0 1800 4 104 2 776 4 320 2 974

Total São Jorge 1 800 0 1 800 4 104 2 776 4 320 2 974

0 0

Parque eólico das Terras do Canto 2400 0 2400 5 533 3 757 6 000 4 074

Total Pico 2 400 0 2 400 5 533 3 757 6 000 9 953

0 0

Parque eólico do Salão 4250 0 4250 5 654 3 930 7 650 5 317

Central hídrica do Varadouro 320 0 320 118 82 380 264

Total Faial 4 570 0 4 570 5 772 7 674 8 030 15 430

0 0

Aproveitamentos hidrícos 1512 1100 2612 5 566 4 045 9 019 6 555

Parque eólico da Boca da Vereda 600 600 891 647 1 500 1 090

Total Flores 2 112 1 100 3 212 6 457 4 692 10 519 7 645

Vila do Corvo Fotovoltaico 0 75 75 0 100 78

Total Corvo 0 75 75 0 100 78

Total 280 161 187 387 363 685 255 267

Em 2017 Em 2022Potência instalada