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Plano de Negócios Ana Rita Gomes Gabriel 19-11-2012

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Plano de Negócios da Doce Pec@do

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Plano de Negócios

Ana Rita Gomes Gabriel

19-11-2012

Plano de Negócios Página 2

Índice

1. INFORMAÇÃO PESSOAL ............................................................................................................. 5

1.1. Identificação do Promotor Principal .................................................................................. 5

1.2. Caracterização da Actividade ............................................................................................. 5

1.3. Formação e Experiência da promotora nas diversas áreas do projecto ............................ 6

1.4. Principal motivação da promotora na sua realização ........................................................ 7

1.5. Diagnóstico dos promotores: pontos fortes e fracos e formas de combater as fraquezas 7

2. SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................................... 8

3. APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO .................................................................................................. 9

3.1 Identificação da Empresa / Projecto ................................................................................... 9

3.2. Justificação para a escolha da denominação e forma jurídica adoptadas ....................... 10

3.3. O porquê deste Negócio .................................................................................................. 10

3.4. Descrição dos Produtos / Serviços e Mercado(s) ............................................................. 10

3.5. Missão .............................................................................................................................. 10

3.6. Valores .............................................................................................................................. 11

3.7. Visão ................................................................................................................................. 11

3.8. Vectores Estratégicos ....................................................................................................... 11

3.9. Localização das Instalações .............................................................................................. 11

3.10. Descrição do Local (zona industrial/zona comercial) ..................................................... 11

3.11. Razão para a escolha da localização .............................................................................. 11

4. Enquadramento do Sector ...................................................................................................... 12

4.1. Evolução Histórica e Previsional do Sector ...................................................................... 12

4.2. Problemas do Sector ........................................................................................................ 12

4.3. Enquadramento do Negócio no Sector ............................................................................ 12

4.4. Vantagens Competitivas da Empresa face ao Sector ....................................................... 12

5. Produtos e Serviços ................................................................................................................. 13

5.1. Descrição dos Produtos e Serviços ................................................................................... 13

5.2. Vantagens Distintivas dos Produtos e Serviços ................................................................ 13

5.3. Tecnologias a Utilizar ....................................................................................................... 13

5.4. Desenvolvimentos Previsíveis dos Produtos e Serviços ................................................... 13

6. Produção ................................................................................................................................. 14

Plano de Negócios Página 3

6.1. Fornecedores de matérias primas e componentes, mercadorias e FSE(s) - Fornecimentos

e Serviços Externos.................................................................................................................. 14

6.2. Política de Aprovisionamento .......................................................................................... 14

6.3. Descrição do Processo Produtivo (Metodologia) ............................................................. 15

6.5. Política de Manutenção ................................................................................................... 16

6.6. Política de Controlo de Qualidade ................................................................................... 16

6.7. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ......................................................................... 17

7. Organização e Gestão .............................................................................................................. 17

7.1. Experiência dos Promotores/Responsáveis ..................................................................... 17

7.2 Especialização Funcional da Organização ......................................................................... 17

7.2.1 Organigrama .............................................................................................................. 17

7.3. Mapa de Áreas Funcionais Estruturais e Operacionais .................................................... 18

7.4. Processo de decisão ......................................................................................................... 19

7.5. Sistemas e Tecnologias de Informação ............................................................................ 19

7.6. Organização contabilística ............................................................................................... 19

8. Recursos Humanos .................................................................................................................. 20

8.1 Qualificação dos Recursos Humanos ................................................................................ 20

8.2. Análise da adequação do Perfil às Funções ..................................................................... 20

9. Estratégia de Marketing .......................................................................................................... 22

9.1 Segmentação de Mercado e descrição da procura dos Clientes ...................................... 22

9.2 Tendências do Mercado .................................................................................................... 22

9.3. Análise da Concorrência ................................................................................................... 22

9.4. Avaliação da empresa em comparação os seus principais concorrentes ........................ 23

10. Marketing Mix ....................................................................................................................... 24

10.1. Política do Produto / Serviço .......................................................................................... 24

10.2. O Preço ........................................................................................................................... 24

10.3. A Distribuição ................................................................................................................. 25

10.4. A Promoção .................................................................................................................... 25

11. Riscos do Negócio.................................................................................................................. 26

11.1 Análise Externa - Ameaças e Oportunidades .................................................................. 26

11.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente ......................................................................... 26

11.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo .................................................................... 27

11.3. Análise SWOT ................................................................................................................. 28

11.4. Modelo da 5 Forças de Porter ........................................................................................ 29

Plano de Negócios Página 4

11.4.1 Ameaça de Novas Entradas ...................................................................................... 29

11.4.2 Ameaça de Produtos Substitutos ............................................................................. 30

11.4.3 Rivalidade entre os Concorrentes ............................................................................. 30

11.4.4 Poder Negocial dos clientes ...................................................................................... 31

11.4.5 Poder Negocial dos Fornecedores ............................................................................ 31

Plano de Negócios Página 5

1. INFORMAÇÃO PESSOAL

1.1. Identificação do Promotor Principal

Nome: Ana Rita Gomes Gabriel

Morada: urbanização Quinta das Rosas, lote 18, 1º direito

Localidade: Covilhã

Código Postal: 6200-551

Telefone/Fax: 966 326 390

E-mail: [email protected]

Data de Nascimento: 27/07/1980

Nacionalidade: Portuguesa

Estado civil: Casada

Habilitações: Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar

1.2. Caracterização da Actividade

CAE - Principal: 10821 (Indústria do cacau, do chocolate e dos produtos de confeitaria -

Fabricação de cacau e de chocolate)

CAE - Secundária: 47240 (Compreende o comércio a retalho de pão, pastelaria,

chocolates, amêndoas de confeitaria, gomas e outros produtos similares)

Descrição Sumária da Actividade Principal:

Pequena fábrica de chocolates com produção artesanal e com uma área de venda ao

público. Nessa área, serão também servidos cafés, chás e chocolates quentes com diversos

sabores. Este estabelecimento poderá, no futuro, ter também um site associado para venda

online dos chocolates e bombons. Vão ser utilizados produtos regionais das Beiras nos

recheios, além de outros. Todos os chocolates têm a possibilidade de ter rótulos

personalizados (mensagens, fotografias, etc.) a pedido do cliente.

Plano de Negócios Página 6

1.3. Formação e Experiência da promotora nas diversas áreas do projecto

Formação Entidade Duração Aspectos relevantes para o projecto

Licenciatura em

Bioquímica e

Química

Alimentar

Universidade de

Aveiro 5 anos

A formação académica permite à

promotora Rita Gabriel exercer funções na

área da higiene e segurança alimentar,

evitando assim o custo de subcontratação

deste serviço a uma empresa.

Formação

Profissional em

HACCP –

Qualidade

Alimentar e

Implementação

Codinfor –

Consultoria e

Formação

60 horas

A formação profissional em HACCP permite

à promotora Rita Gabriel exercer funções

na área da higiene e segurança alimentar,

evitando assim o custo de subcontratação

deste serviço a uma empresa.

Formação

Profissional em

Auditorias

HACCP

Codinfor –

Consultoria e

Formação

40 horas

A formação profissional em HACCP permite

à promotora Rita Gabriel exercer funções

na área da higiene e segurança alimentar,

evitando assim o custo de subcontratação

deste serviço a uma empresa.

Formação

Profissional em

Internet como

estratégia de

Marketing

CITEVE - Covilhã 50 horas

Esta formação permite à promotora Rita

Gabriel assegurar a divulgação do

estabelecimento e dos produtos, bem

como a informação constante ao cliente.

Entidade Função Duração Aspectos Relevantes para o projecto

Citeve Covilhã

Técnica de

Laboratório

(análises de águas

e alimentos)

5 anos

A experiência profissional da promotora

Rita Gabriel permitiu-lhe estar a par de

legislação que diz respeito à qualidade da

água e à segurança alimentar.

Plano de Negócios Página 7

1.4. Principal motivação da promotora na sua realização

Encontrando-me desempregada e, dada a crise que vivemos actualmente, surgiu a

ideia de criação do meu próprio emprego, para desta forma assegurar um rendimento. A

motivação de investir numa área diferente da minha experiência profissional é grande, e a

esperança que este negócio me satisfaça interiormente e faça desenvolver em mim novas

capacidades também. Outras motivações são o desejo de permanecer próxima da família,

numa zona geográfica de que gosto. A ideia do negócio do chocolate em concreto, surgiu pois

sou apreciadora deste produto.

1.5. Diagnóstico dos promotores: pontos fortes e fracos e formas de

combater as fraquezas

Considero que os meus pontos fortes para este negócio são, a formação académica

que me permite avaliar os processos envolvidos na confecção do chocolate e a formação

profissional em HACCP que me permite acompanhar todo o processo relativo à

implementação e avaliação do sistema de segurança e qualidade alimentar. Os pontos fracos

são a falta de conhecimentos de gestão de negócios e o receio de falhar. Uma das formas de

combater as fraquezas e as lacunas que possam existir será investir em formação ou no

recrutamento de pessoal especializado em determinadas áreas. A subcontratação de serviços

será uma outra forma de combate às minhas fraquezas.

Plano de Negócios Página 8

2. SUMÁRIO EXECUTIVO

A Doce Pec@do fabricará artesanalmente produtos à base de chocolate. Tem como

missão oferecer produtos com qualidade e que supere as expectativas dos nossos

consumidores. Os principais produtos serão bombons com diversas formas, sabores e

recheios, tanto para consumir no estabelecimento como para saborear em casa ou oferecer a

alguém especial. As embalagens decoradas e personalizadas serão, sem dúvida, um ponto

diferenciador, assim como a utilização de produtos da região nos recheios.

Os principais clientes da Doce Pec@do serão mulheres e homens de todas as idades e

de todas as classes sociais, uma vez que a diversidade de produtos assim o permitirá. As

empresas da região também terão oportunidade de oferecer aos seus clientes um mimo

diferente.

A equipa da Doce Pec@do será composta pela promotora Rita Gabriel que, não tendo

qualquer experiência na área, viu neste negócio um novo desafio profissional, e por dois

colaboradores, com experiência na confecção de bombons e que foram recrutados pela

simpatia e profissionalismo que demonstraram e que se enquadraram perfeitamente no

espírito da Doce Pec@do: oferecer aos clientes momentos de alegria e conforto.

Os maiores concorrentes são os hipermercados e a loja Gourmet Quiel. Contudo, a

Doce Pec@do procurará ter sempre pontos diferenciadores que atraiam o consumidor.

A estratégia de Marketing da Doce Pec@do visa a comercialização dos nossos

produtos diretamente para o consumidor final. Os produtos serão vendidos de duas formas:

venda direta ou por encomenda. As ferramentas de Marketing escolhidas são sobretudo a

internet e as rádios e jornais da região.

A empresa possuirá uma área de confecção e uma área de vendas com algumas mesas

onde serão servidos outros produtos além dos bombons (chás, cafés, chocolates quentes). Os

equipamentos serão de grande qualidade e a mão-de-obra qualificada.

Por ser uma zona de grande movimento, escolheram-se as imediações do Serra

Shopping para abrir a Doce Pec@do.

Tentaremos sempre acompanhar a mudança do mercado, crescer e aumentar sempre

o número de clientes, sem nunca esquecer estratégias para os fidelizar.

A Doce Pec@do é sem dúvida um novo conceito na Covilhã!

Plano de Negócios Página 9

3. APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO

3.1 Identificação da Empresa / Projecto

Designação Social: Ana Rita Gomes Gabriel- Sociedade Unipessoal, Lda.

Distrito: Castelo Branco

Concelho: Covilhã

Localidade: Covilhã

Morada (Sede Social): ---------------------------------------

Telefone : 275xxxxxx

Fax: 275xxxxxx

E-mail: [email protected]

URL: ----------------------------------

Contacto na Empresa

Responsável: Rita Gabriel

Cargo: Gerente

Telefone:

Móvel: 966326390

Fax: 275xxxxxx

E-mail: [email protected]

Data de Constituição: 22-10-2012

Data de Início de Actividade: 01-01-2013

Forma Jurídica: Sociedade Unipessoal por Quotas

Capital Social: 5000 Euros

Plano de Negócios Página 10

Principais Sócios/Accionistas e repartição do capital social (montante e percentagem): Rita

Gabriel - 100%

3.2. Justificação para a escolha da denominação e forma jurídica

adoptadas

A denominação social tem o nome da única sócia. A denominação comercial é alusiva à

actividade desenvolvida e ao produto a comercializar, para além de ser fácil de pronunciar e de

memorizar. A forma jurídica, sociedade unipessoal por quotas, foi escolhida por ser indicada

para apenas um sócio, apresentar a obrigatoriedade de um capital social acessível e em termos

de responsabilidade perante credores e esta estar limitada a apenas aos bens patrimoniais da

sociedade.

3.3. O porquê deste Negócio

A ideia é proporcionar à Covilhã e concelhos limítrofes um espaço diferente com

produtos diferentes. Um local acolhedor onde o cliente possa degustar um chocolate quente

ou um chá gelado acompanhado de um bombom, sair com um sorriso e voltar. Na Doce

Pec@do será também possível comprar uma caixa de chocolates personalizada para oferecer a

alguém especial ou proporcionar às empresas doces ofertas para os seus clientes. Dada a

situação de crise que se vive actualmente, a oferta de chocolates, a preços acessíveis, em

épocas especiais será uma boa opção.

Em momentos menos bons da vida dos clientes, a degustação de um chocolate pode

ser uma terapia, um momento de prazer e relaxamento. Nos Invernos rigorosos desta zona,

um bom chocolate quente é sempre uma boa companhia. Não havendo nenhum

estabelecimento similar na região, parece-me uma boa aposta.

3.4. Descrição dos Produtos / Serviços e Mercado(s)

Neste estabelecimento serão comercializados chocolates e bombons de fabrico

artesanal, com rótulos personalizados. Originalidade, inovação, variedade, personalização,

rapidez, preço e, acima de tudo, qualidade. Estas são as palavras-chave que caracterizam o

serviço que a Doce Pec@do disponibilizará aos seus clientes. Destina-se essencialmente a um

mercado que aprecie o chocolate e que a degustação deste faça parte da sua cultura e dos

seus hábitos alimentares.

3.5. Missão

A missão da Doce Pec@do consiste em proporcionar momentos de satisfação,

emoção, alegria e prazer a todos quantos consomem os seus produtos. Nesse sentido a Doce

Pec@do ambiciona ser a loja de Chocolates por excelência, onde se encontra a maior e mais

variada oferta de produtos deste segmento.

Plano de Negócios Página 11

3.6. Valores

A Doce Pec@do rege-se pelos valores de honestidade, integridade, rigor e

transparência.

3.7. Visão

A Doce Pec@do pretende ser uma empresa formada por pessoas de conhecimento,

capacitadas e focadas na satisfação dos seus clientes, desenvolvendo produtos originais e de

qualidade, no âmbito da produção de chocolates e bombons.

3.8. Vectores Estratégicos

Segurança alimentar do consumidor garantida a 100%. Procura de inovação contínua

dos produtos disponibilizados, com a introdução de novas matérias-primas e processos

produtivos. Disponibilidade do produto em pontos de distribuição próprios. Rigor na selecção

dos produtos regionais usados na confecção dos bombons.

3.9. Localização das Instalações

Pretende-se que a Doce Pec@do se situe nas imediações do Serra Shopping Covilhã.

3.10. Descrição do Local (zona industrial/zona comercial)

Na zona existem lugares de estacionamento gratuito. Tem bons acessos pedonais e

automobilísticos. É uma zona comercial, com grande visibilidade e muita afluência de

potenciais compradores. Tem proximidade com ruas de escolas e outros serviços.

3.11. Razão para a escolha da localização

É um local com bastante movimento de potenciais clientes, com estacionamento

gratuito próximo do local.

Plano de Negócios Página 12

4. Enquadramento do Sector

4.1. Evolução Histórica e Previsional do Sector

Após a análise do artigo publicado na página WEB da Dinheiro Vivo em 12 de Junho de

2012, prevê-se que o mercado mundial de chocolates irá continuar a crescer, numa média de

2% por ano nos próximos 5 anos, pelo que se chegará à situação de o cacau não ser suficiente

para a procura. Segundo a KPMG, os produtos serão mais diversificados, pelo que os

fabricantes terão que começar a utilizar cacau artificial. Segundo este mesmo relatório, o

mercado personalizado será uma próxima etapa, se os custos forem bem geridos.

Em 2030, a quantidade de cacau a utilizar nos produtos deve ser menor, o que fará

com que as barras de chocolate sejam mais pequenas, mas mais doces. O consumo de

alimentos saudáveis é cada vez mais uma preocupação, pelo que no futuro, os chocolates

serão produzidos sem aditivos.

4.2. Problemas do Sector

Um dos problemas do sector poderá vir a ser a escassez da matéria-prima, o que

aumentará o seu custo e, nesse caso, ter que se recorrer ao cacau artificial.

Consequentemente ao aumento do custo da principal matéria-prima verifica-se um

aumento do preço de venda ao público.

4.3. Enquadramento do Negócio no Sector

A Doce Pec@do pretende inserir-se no mercado com base na análise da evolução

histórica e previsional do sector segundo o relatório da KMPG acima referido. Dentro do sector

dos chocolates, a Doce Pec@do dedicar-se-á à produção e comercialização de chocolates

artesanais.

4.4. Vantagens Competitivas da Empresa face ao Sector

As maiores vantagens da empresa serão ir de encontro ao gosto do consumidor e

proporcionar-lhe um produto personalizado, de confecção artesanal e com uma qualidade de

excelência.

Plano de Negócios Página 13

5. Produtos e Serviços

5.1. Descrição dos Produtos e Serviços

Na Doce Pec@do, serão produzidos e comercializados chocolates e bombons de forma

artesanal.

5.2. Vantagens Distintivas dos Produtos e Serviços

Os chocolates serão confeccionados com matéria-prima de excelente qualidade, com

recheios variados e utilizando produtos da região. Uma outra vantagem é poder fornecer o

produto com embalagens atractivas e diferentes relativamente aos concorrentes mais

directos. A diversidade de preços permitirá abranger um público-alvo alargado, que será uma

vantagem relativamente a lojas gourmet existentes na região.

5.3. Tecnologias a Utilizar

A tecnologia a utilizar na Doce Pe@do na área destinada à comercialização será um

computador munido de um software apropriado para o efeito. Haverá também um

computador portátil com um software que permita a gestão de stocks.

5.4. Desenvolvimentos Previsíveis dos Produtos e Serviços

Prevê-se o desenvolvimento contínuo de novos produtos, consoante o gosto e paladar

dos clientes. Novas formas, novos recheios e novos sabores serão uma constante. Se a

produção aumentar, poderá ser necessário investimento em novos equipamentos.

Plano de Negócios Página 14

6. Produção

6.1. Fornecedores de matérias primas e componentes, mercadorias e

FSE(s) - Fornecimentos e Serviços Externos

Matérias-primas: chocolate, fruta, frutos secos, mel.

Produtos comercializados no ponto de venda: chocolates quentes, chás, cafés.

Equipamentos e utensílios para a área de confecção: - Fogão; máquina de derreter chocolate; balança digital; tigelas de aço-inox; espátulas,

facas, colheres, raspadores; termómetros digitais; bancada de mármore; bancada de aço-inox; moldes; máquina vibradora (para evitar as bolhas de ar); vitrine com temperatura e humidade controladas.

Prateleiras e frigoríficos para armazenamento das matérias-prima e produto final

Embalagens

Material informático

Software

Cadeiras e mesas

Vitrines

Loiça e talheres para servir

Máquina de lavar loiça

Máquina de café

Fornecedores e Serviços Externos: comunicações, seguros, água, electricidade, gás.

6.2. Política de Aprovisionamento

Será feita uma selecção de potenciais fornecedores e efectuada uma análise rigorosa

de todas as propostas. Será escolhido aquele que apresentar o melhor binómio

qualidade/preço. Após a selecção, será feito um acompanhamento constante das

encomendas, no que diz respeito a prazos de entrega, condições em que se recepcionam as

encomendas (serão feitas avaliações qualitativas e quantitativas). Após se recepcionar e

confirmar a encomenda, esta será armazenada no local e nas condições adequadas. Uma vez

por semana, será realizada uma gestão física de stocks e, existirá, um software, para a gestão

económica, onde existirá um alerta para o ponto de encomenda.

Deverá também ser estabelecido com os fornecedores um acordo sobre preços e

descontos, acima de x unidades, por exemplo, e as condições e prazos de pagamento.

Plano de Negócios Página 15

6.3. Descrição do Processo Produtivo (Metodologia)

Na Doce Pec@do existirão dois processos produtivos:

1. Industrial - produção dos chocolates e bombons 2. Comercial - atendimento e venda de chocolates e bombons e outros produtos

complementares, em ponto de venda próprio.

1. Descrição do processo industrial: (resumido e apenas para chocolates simples sem recheio)

1º passo: temperar o chocolate

Derreter o chocolate a uma temperatura entre 40ºC e 45ºC numa máquina de derreter

chocolate. Colocar 2/3 do chocolate derretido numa superfície de mármore fria.

Manter o chocolate em movimento agitando continuamente com uma espátula e um

raspador. Continuar até que o chocolate comece a engrossar (quando a sua temperatura é 4 a

5ºC inferior à sua temperatura de trabalho): está a ocorrer a cristalização. Verifica-se a

formação de “picos” quando o chocolate é deixado cair da espátula.

Colocar o chocolate pré-cristalizado no resto do chocolate derretido e agitar até se

formar uma mistura homogénea. O chocolate está então pronto para ser trabalhado chocolate

(32ºC para o chocolate negro e 30ºC para o chocolate branco e de leite). Se o chocolate estiver

muito espesso, reaquecê-lo até se tornar outra vez líquido. Retirar uma amostra: colocar:

colocar a ponta de uma faca no chocolate. Se estiver correctamente temperado, vai endurecer

uniformemente em 3 minutos a uma temperatura ambiente de + / - 20 ° C. Todo o chocolate

deve ser temperado antes de o moldar. Resumindo, todo o chocolate necessita de um brilho e

textura perfeitos.

2º passo: moldar

Assegurar que os moldes estão à temperatura ambiente e depois aquecê-los ligeiramente (idealmente a 26ºC ou 27ºC). Evitar que os moldes estejam mais quentes que o chocolate temperado.

Colocar o chocolate temperado no molde. Colocar na máquina vibradora de forma a evitar as bolhas de ar. Escorrer e com o auxílio da espátula retirar o excesso de chocolate do molde. Colocar no frigorífico, a aproximadamente 10ºC, durante, pelo menos 20 minutos. Após o arrefecimento, bater suavemente com a espátula na parte de trás do molde, até que os bombons se soltem.

Plano de Negócios Página 16

3º passo: embalar

Haverá chocolates envolvidos em papel e outros que poderão ser comercializados directamente numa caixa de cartão.

2. Descrição do processo comercial:

No caso de o cliente entrar no estabelecimento apenas para comprar bombons ou levantar encomendas, deverá dirigir-se ao balcão e processar a compra.

No caso de se querer sentar e consumir algo dentro do estabelecimento, será atendido por uma das colaboradoras ou pela promotora a quem efectua o pedido e procede ao pagamento apenas à saída.

6.4. Descrição dos Equipamentos

1. Máquina de derreter chocolate

Robusta, leve e com pratos de aço inoxidável amovíveis, fácil de higienizar, manter e

operar, garantindo uma produtividade contínua e preservação das características únicas do

chocolate. A fusão dá-se lentamente a uma temperatura baixa, de forma a garantir a qualidade

do produto final. E temperatura é controlada de forma electrónica.

2. Máquina vibradora

Consiste numa mesa vibratória onde se colocam os moldes para evitar a formação das

bolhas de ar.

6.5. Política de Manutenção

A manutenção dos equipamentos será da responsabilidade dos seus fornecedores. A

limpeza e higienização serão asseguradas pelos colaboradores da Doce Pec@do de acordo com

o estabelecido no plano de higiene e segurança alimentar.

6.6. Política de Controlo de Qualidade

A Doce Pec@do compromete-se a servir o cliente cada vez melhor, garantindo a

qualidade das matérias-primas, o cumprimento de todas as regras de higiene e segurança

alimentar e na aposta na diversidade de produtos disponíveis com um atendimento

personalizado.

Plano de Negócios Página 17

6.7. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

O serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho será assegurado pela empresa

XPTO.

7. Organização e Gestão

7.1. Experiência dos Promotores/Responsáveis

Experiência

Directora-Geral

A promotora Rita Gabriel compromete-se a frequentar um curso intensivo de Gestão de Empresas, para poder assegurar as funções de Direcção Geral.

Directora Técnica A formação académica em Bioquímica e Química Alimentar permite à promotora Rita Gabriel exercer funções de Direção Técnica.

Directora Comercial & Marketing

A formação em Empreendedorismo e em Internet como estratégia de marketing permite à promotora Rita Gabriel cumprir funções de Direcção Comercial & Marketing.

Directora Administrativa e Financeira A formação em Finanças para Não Financeiros permite à promotora Rita Gabriel cumprir funções de Direcção Financeira.

7.2 Especialização Funcional da Organização

7.2.1 Organigrama

Rita Gabriel

Direcção Geral

Rita Gabriel Direcção Técnica/

Higiene e Segurança Alimentar (HACCP)

A e B

Produção

Rita Gabriel Direcção

Comercial e Marketing

Rita Gabriel Direcção

Administrativa e Financeira

Empresa XPTO Gabinete de

Contabilidade

Empresa X Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

Plano de Negócios Página 18

7.3. Mapa de Áreas Funcionais Estruturais e Operacionais

Funções

Direcção Geral

Gestão global da empresa (área comercial, marketing, recursos humanos, logística e financeira);

Definir as políticas e estratégias (desenvolvimento, recursos humanos, investimentos, salários, etc.);

Analisar os resultados da empresa e a evolução das actividades;

Representar a empresa nas suas relações com terceiros (clientes, empresas, etc.);

Responsável pela selecção e recrutamento de colaboradores;

Definir necessidades para equipamentos e recursos humanos;

Gerir e supervisionar as equipas de trabalho;

Definir acções de formação a realizar anualmente;

Responsável pela selecção e aquisição de novos equipamentos;

Assegurar o funcionamento da operação de acordo com os parâmetros de qualidade exigidos;

Validação e implementação de procedimentos na empresa;

Definir margens de lucro para orçamentos;

Elaboração de relatórios e mapas de gestão de operação;

Definição da estratégia da empresa de acordo com as directrizes que lhe forem definidas;

Definição e implementação do Plano de Negócios.

Direcção Técnica

Participar nos objectivos da qualidade;

Coordenar a produção;

Responsável pela manutenção dos equipamentos;

Controlar os stocks;

Responsável pela implementação e gestão do sistema HACCP.

Direcção Comercial e Marketing

Responsável por todas as campanhas de Publicidade e Marketing da empresa;

Responsável pela elaboração, manutenção e gestão da página WEB, blog e página de Facebook da empresa;

Responsável pela angariação de novos clientes (empresas, particulares, etc.)

Responsável pelo acompanhamento dos clientes;

Responsável por fazer prospecção de mercado;

Direcção Administrativa e Financeira

Coordenar os serviços administrativos/financeiros;

Controlar as contas correntes, pagamentos a fornecedores, cobranças, emissão de cheques;

Pagamento de serviços (fornecedores, colaboradores);

Fazer a gestão das contas bancárias e facturação;

Gerir relações com bancos, seguradoras, fornecedores;

Efectuar o tratamento da correspondência;

Elaborar as fichas dos colaboradores;

Adquirir material de consumo corrente;

Tratar os registos de controlo de custos.

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

(serviço externo)

Identificar e avaliar condições e/ou acções que possam ser consideradas de risco para os trabalhadores;

Implementar das medidas necessárias à redução e minimização desses mesmos riscos;

Aconselhar as medidas correctivas e/ou preventivas a

Plano de Negócios Página 19

implementar;

Responsável pelo acompanhamento dos colaboradores na empresa pelo Médico do Trabalho.

Produção

Responsável pela confecção de bombons de acordo com as Boas Práticas de Fabrico;

Responsável pela pesquisa e sugestão de novas receitas;

Responsável pela limpeza e higienização de utensílios, equipamentos, superfícies e instalações;

Responsável pelo embalamento dos produtos;

Responsável pela organização e stock das matérias-primas.

Gabinete de Contabilidade

Recolha de documentos;

Analisar custos;

Prever despesas;

Controlar o fluxo financeiro;

Executar a contabilidade geral

Acompanhar e tratar toda a informação financeira da empresa;

Elaborar e analisar de relatórios mensais;

Preenchimento e entrega de todas as declarações fiscais;

Garantir o cumprimento das obrigações fiscais;

Elaborar Balanços, Demonstrações de Resultados e outros mapas financeiros;

Assegurar o correto encerramento mensal e anual de contas.

7.4. Processo de decisão

Todas as decisões que impliquem custos são tomadas pela Diretora e promotora Rita

Gabriel. Na ausência desta, os colaboradores deverão entrar em contacto o mais rápido

possível e aguardar por indicações.

7.5. Sistemas e Tecnologias de Informação

Os clientes deverão ser caracterizados através de uma base de dados, onde serão

indicados os seus contactos e onde ficarão registados os seus consumos, para assim se poder ir

sempre de encontro ao seu gosto.

Existirá também um POS – terminal de ponto de venda e software integrado de registo

de saídas e actualização do stock.

7.6. Organização contabilística

A organização e gestão de todos os documentos relativos à empresa ficará a cargo da

promotora. A contabilidade corrente ficará também a cargo desta, embora com o apoio de um

Gabinete de Contabilidade subcontratado.

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8. Recursos Humanos

8.1 Qualificação dos Recursos Humanos

Os trabalhadores da empresa serão a empreendedora e dois colaboradores para a área

de produção, sendo que um a tempo inteiro e outro em part-time.

Existirá a contratação de duas pessoas com formação no Curso de Gestão e Produção

de Pastelaria (especialização nível V), com mais de 25 anos e com experiência em funções

similares, sendo que uma delas ficará a tempo inteiro na produção e a outra no atendimento

ao público e, em caso de falta do colaborador da produção, substitui-lo-á.

A promotora Rita Gabriel deverá assegurar as funções de Marketing, Compras, Vendas

e Gestão, bem como de toda a documentação afecta ao sistema HACCP.

As Finanças ficarão a cargo de uma empresa de Contabilidade, ainda que a promotora

Rita Gabriel tenha essa responsabilidade dentro da empresa.

8.2. Análise da adequação do Perfil às Funções

Função Perfil

Direcção Geral

Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar ou afim; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados; Capacidade de Gestão e pensamento estratégico; Capacidade de liderança e de motivar equipas de trabalho; Capacidade de organização, planeamento e métodos de gestão; Sentido de responsabilidade; Polivalente, com boa apresentação, com visão estratégica e espírito de iniciativa.

Direcção Técnica Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar ou afim; Formação profissional em HACCP; Conhecimentos na área da Qualidade.

Direcção Comercial e Marketing

Formação profissional em Marketing; Gosto pela área comercial; Competências no inter-relacionamento com o público; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados; Domínio de ferramentas informáticas ligadas ao Marketing (construção de sites, blogs e outras formas de publicidade). Criatividade e imaginação.

Direcção Financeira

Formação profissional em Finanças; Domínio de ferramentas informáticas; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados. Possuir visão estratégica.

Produção

Formação no Curso de Gestão e Produção de Pastelaria (especialização nível V) ou afim; Autonomia para criar novas receitas;

Plano de Negócios Página 21

Conhecimentos de HACCP e das Boas Práticas de Fabrico; Simpatia, boa apresentação e competências no inter-relacionamento com o público, pois terá também funções de atendimento.

Atendimento ao público

Conhecimentos de HACCP e das Boas Práticas de Fabrico; Simpatia e boa apresentação; Serão valorizados conhecimentos de Línguas. Competências no inter-relacionamento com o público.

8.3. Planeamento e Gestão da Formação

Será realizada uma avaliação de necessidades de formação tanto da promotora como

dos restantes colaboradores. No início de cada ano, será elaborado um plano de formação que

poderá ser alterado consoante as necessidades, disponibilidade e picos de trabalho na Doce

Pec@do. No caso de a formação ser fora da Covilhã, a empresa assegurará as despesas de

alojamento e transporte, assim como as respectivas inscrições nas formações.

8.4. Carreiras profissionais

Não aplicável.

8.5. Políticas de Motivação

A melhor motivação será sempre a criação e manutenção de um bom ambiente de

trabalho. Consoante a evolução do negócio, serão ajustadas as remunerações dos

colaboradores. Tentar-se-á também proporcionar aos colaboradores um Seguro de Saúde.

No aniversário dos colaboradores, será oferecida uma caixa de chocolates

personalizada, assim como no Natal e na Páscoa.

Anualmente será feito um fim-de-semana convívio que será alargado à família dos

colaboradores.

Plano de Negócios Página 22

9. Estratégia de Marketing

9.1 Segmentação de Mercado e descrição da procura dos Clientes

A Doce Pec@do pretende ser um negócio local e tradicional. O leque de potenciais

clientes é grande e contempla homens e mulheres de todas as idades. A comercialização do

chocolate poderá estar mais virada para a classe média e média alta, mas haverá uma

diversidade de produtos também acessíveis a classes sociais mais baixas. As empresas da

região serão também potenciais clientes, principalmente em épocas festivas e comemorativas.

9.2 Tendências do Mercado

Espera-se que a procura seja contínua, apesar de ser previsível a existência de alguns

picos (Páscoa, Natal, Dia dos Namorados).

9.3. Análise da Concorrência

Concorrentes Valor de Facturação 1. Quiel Gourmet Mediano 2. Hipermercados Elevado

Plano de Negócios Página 23

9.4. Avaliação da empresa em comparação os seus principais concorrentes

Justificação

(+ A empresa é melhor; "0" empresa é igual; - a sua empresa é pior)

1. 2. Porquê

Gama de produtos + + A gama de produtos será grande, uma vez que se pretende ir ao gosto de cada consumidor.

Qualidade dos produtos/ serviços

+ +

A matéria-prima será de excelente qualidade e os recursos humanos qualificados, pelo que os produtos serão de uma qualidade de excelência.

Serviços complementares + +

Haverá uma zona de café/bar onde poderão ser consumidos, além dos produtos produzidos na Doce Pec@do, cafés, chás e chocolates quentes variados.

Dimensão das instalações + + A dimensão das instalações será adequada aos serviços aí prestados: produção, comercialização e zona para servir.

Imagem + + A imagem será bastante tradicional e familiar, para que os clientes sintam o conforto de suas casas.

Notoriedade - - Sendo um conceito novo na Covilhã, deverá demorar algum tempo a atingir notoriedade.

Preço e condições de pagamento

+ + Deverão ser feitas algumas promoções e os preços serão atrativos comparativamente ao concorrente 1.

Garantias + +

Prestigio - - O prestígio será alcançado com o tempo.

Rapidez de execução + +

Dado tratar-se de uma chocolataria artesanal e personalizada, o cliente deverá fazer a sua encomenda atempadamente, comprometendo-se a Doce Pec@do a realizá-la com a máxima rapidez e profissionalismo.

Plano de Negócios Página 24

10. Marketing Mix

10.1. Política do Produto / Serviço

Descrição Detalhada

Os bombons podem ter diversas formas e podem ser simples ou com recheios

diversos. Estes recheios podem ser os mais comuns, mas também utilizando produtos da

região (frutos secos, fruta, mel). Quando forem para o cliente oferecer, será possível escolher

uma das embalagens de cartão decoradas disponíveis ou, se a encomenda for feita

previamente, uma embalagem personalizada. O rótulo dos chocolates poderá também ser

personalizado. No caso das empresas, tanto a caixa como o papel que envolve o chocolate,

poderão ter o logotipo da empresa. Todos os bombons serão comercializados com a marca

Doce Pec@do.

No caso de não conformidade do produto, o cliente deverá devolvê-lo e o dinheiro ser-

lhe-á restituído.

Os produtos da Doce Pec@do vão diferenciar-se pela qualidade das matérias-primas e

do produto final, pela possibilidade de personalizar os produtos ao gosto do cliente, pela

originalidade e beleza das embalagens que encantará quem as receber.

A simpatia dos colaboradores será um ponto diferenciador. O cliente deverá sempre

sentir-se bem acolhido na Doce Pec@do. Para clientes mais indecisos, serão dadas sugestões e

a possibilidade de prova dos chocolates.

As instalações da Doce Pec@do serão acolhedoras, confortáveis, ao estilo de uma

chocolataria antiga.

Os chocolates quentes, chás e cafés que são consumidos na Doce Pec@do, também

poderão ser adquiridos pelo cliente em bonitas embalagens.

10.2. O Preço

Custo dos produtos/serviços e descrição do processo utilizado no seu cálculo

O custo do produto será a soma da mão-de-obra (salários dos colaboradores e da

promotora), a matéria-prima, a electricidade e o gás, as embalagens, a renda das instalações,

os seguros, as comunicações, o pagamento à Segurança Social, o pagamento ao Gabinete de

Contabilidade e à empresa que assegura o serviço de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.

Em suma, o custo dos produtos é calculado tendo em conta todos os custos directos e

indirectos na obtenção do produto final, efectuando uma ponderação por centros de custos.

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Preço de Venda dos produtos/serviços e descrição do processo utilizado no seu cálculo

O PVP é calculado mediante a aplicação de uma margem de lucro de x % sobre o custo

calculado do produto, tendo sempre em consideração os preços da concorrência, de forma a

não ser muito diferente por excesso ou defeito e também ter em conta o ‘’tecto’’ do preço,

valor a partir do qual o cliente não aceita e não compra.

10.3. A Distribuição

Inicialmente, a distribuição será apenas no ponto de venda. Futuramente, poderá ser

feita uma loja online, e um serviço de entregas, o que envolverá um investimento na área da

logística.

10.4. A Promoção

Acções promocionais e comunicacionais de lançamento do produto ou serviço

Meios Sim/Não Como e porquê?

Venda personalizada Sim Haverá um local de venda directa, onde o contacto com o cliente é constante e que permite um feedback directo tanto relativo aos produtos, como ao serviço.

Promoção de vendas Sim

Existirá a “Promoção da Semana”, onde um determinado produto estará com um desconto de x%. Na compra de 5 caixas de chocolates com 10 unidades, o cliente usufrui de um desconto de 10% no preço total.

Feiras e Exposições Sim A Doce Pec@do tentará estar presente em Feiras e Exposições da Região, com provas de degustação e venda dos produtos. O cliente será assim convidado a visitar o estabelecimento.

Relações Públicas Sim

- Desde que com marcação prévia, os clientes poderão visitar a área de confecção, o que demonstra uma abertura da empresa ao público e, que poderá funcionar, como publicidade boca-a-boca; - Na visita às empresas, serão levados cartões da Doce Pec@do e um folheto com os principais produtos. Poderão também ser levadas algumas amostras para o cliente fazer a degustação; - Na inauguração e noutros dias, poderá ser feita uma degustação dos diversos produtos, dando-os assim, a conhecer ao cliente. Desta forma, será esperada uma publicidade boca-a-boca.

Cartazes e Outdoors Não É um meio dispendioso e que, numa cidade pequena como a Covilhã, não traz grandes mais-valias.

Publicidade Sim

Será feita publicidade nas Rádios e Jornais da Região. Esta representa uma outra forma de divulgação ao público da região e que poderá chegar a potenciais clientes não utilizadores de Internet.

Página WEB Sim É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Aqui serão divulgados: produtos, preços, exemplos de embalagens,

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promoções. O cliente terá também uma forma directa para efectuar as suas encomendas.

Blog Sim

É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Aqui haverá a possibilidade de um contacto mais directo com o cliente através de mensagens, onde nos poderá ir dando o seu feedback e as suas sugestões.

Página de Facebook Sim

É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Durante o dia, serão feitas publicações na página com as novidades, as promoções, a solicitação de divulgação da página.

11. Riscos do Negócio

11.1 Análise Externa - Ameaças e Oportunidades

11.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente

Factores Análise

Socc

io-c

ult

ura

is

Mercado de Trabalho

Legislação Laboral

Sindicatos e grupos de pressão

Valores e Normas de Vida

Mac

ro-e

con

óm

ico

s

Políticas sectoriais

Evolução dos indicadores económicos

Poder de compra dos consumidores

Distribuição do rendimento pelas

regiões

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Tecn

oló

gico

s

Processos e métodos produtivos

Novas tecnologias

Política de investigação científica

Outros (especifique)

11.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo

Factores Análise

Consumidores

Concorrentes

Sector

Outros (especifique)

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11.2 Análise Interna - Forças e Fraquezas

Factores Análise

Situação histórica

Situação económica

Situação Financeira

Sistema de informação

Estrutura organizacional

11.3. Análise SWOT

AMEAÇAS OPORTUNIDADES

FOR

ÇA

S

FRA

QU

EZA

S

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11.4. Modelo da 5 Forças de Porter

11.4.1 Ameaça de Novas Entradas

Factores S/N ? Justificação

1. As economias de escala são baixas?

2. A diferenciação é baixa?

3. As necessidades de capital não são

elevadas?

4. Os custos que incorrem da mudança

de fornecedor são reduzidos?

5. Os canais de distribuição são de fácil

acesso?

6. Não existem políticas

governamentais restritivas?

7. A tecnologia necessária é acessível?

Análise

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11.4.2 Ameaça de Produtos Substitutos

Factores S/N ? Justificação

1. A rentabilidade económica obtida com a produção de um produto substituto é superior?

2. Relação preço/desempenho do produto/serviço substituto é superior?

Análise

11.4.3 Rivalidade entre os Concorrentes

Factores S/N ? Justificação

1. O número de concorrentes é elevado?

2. Os custos fixos ou de armazenagem são elevados?

3. A diferenciação do produto é baixa?

4. Existem sobrecapacidade de produção que provoque uma situação de desequilíbrio entre a oferta e a procura?

5. As empresas estão dispostas a sacrificar a rentabilidade de curto prazo, em função do interesse estratégico do negócio?

Análise

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11.4.4 Poder Negocial dos clientes

Factores S/N ? Justificação

1. Existe concentração elevada de clientes?

2. As compras dos clientes têm grande impacto na empresa?

3. Os produtos/serviços são pouco diferenciáveis?

4. O produto/serviço possui um peso elevado nos custos do cliente?

5. Os custos associados à mudança de cliente são elevados?

Análise

11.4.5 Poder Negocial dos Fornecedores

Factores S/N ? Justificação

1. Existe uma concentração elevada de fornecedores de um determinado produto/serviço?

2. Inexistência de produtos/serviços substitutos?

3. A diferenciação dos produtos/serviços dos fornecedores é elevada?

4. A indústria a abastecer não constitui um cliente importante?

5. A importância do produto/serviço para o comprador é elevada?

Análise

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12. Plano de Implementação

2012 2013 Mês Mês Fase/Actividades 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1. Pré-projecto F1.A1 – Conclusão do Busines Plan inicial

F1.A2 – Procura de parceiros para desenvolvimento de protótipo

F1.A3 – Procura de financiamento para o protótipo

F1.A4 – Negociação dos direitos sobre a patente 2. Arranque de Projecto

F2.A1 – Desenvolvimento de protótipo F2.A2 – Contratação de técnico informático F2.A3 – Arranque de prestação de serviços 1

F2.A4 – Arranque de prestação de serviços 2

3. Exploração de Patente

F3.A1 – Fecho de negociações com potenciais clientes

F3.A2 – procura constante de novas aplicações e modelos de negócio baseados na tecnologia desenvolvida