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Plano de Negócios da Doce Pec@doTRANSCRIPT
Plano de Negócios Página 2
Índice
1. INFORMAÇÃO PESSOAL ............................................................................................................. 5
1.1. Identificação do Promotor Principal .................................................................................. 5
1.2. Caracterização da Actividade ............................................................................................. 5
1.3. Formação e Experiência da promotora nas diversas áreas do projecto ............................ 6
1.4. Principal motivação da promotora na sua realização ........................................................ 7
1.5. Diagnóstico dos promotores: pontos fortes e fracos e formas de combater as fraquezas 7
2. SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................................... 8
3. APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO .................................................................................................. 9
3.1 Identificação da Empresa / Projecto ................................................................................... 9
3.2. Justificação para a escolha da denominação e forma jurídica adoptadas ....................... 10
3.3. O porquê deste Negócio .................................................................................................. 10
3.4. Descrição dos Produtos / Serviços e Mercado(s) ............................................................. 10
3.5. Missão .............................................................................................................................. 10
3.6. Valores .............................................................................................................................. 11
3.7. Visão ................................................................................................................................. 11
3.8. Vectores Estratégicos ....................................................................................................... 11
3.9. Localização das Instalações .............................................................................................. 11
3.10. Descrição do Local (zona industrial/zona comercial) ..................................................... 11
3.11. Razão para a escolha da localização .............................................................................. 11
4. Enquadramento do Sector ...................................................................................................... 12
4.1. Evolução Histórica e Previsional do Sector ...................................................................... 12
4.2. Problemas do Sector ........................................................................................................ 12
4.3. Enquadramento do Negócio no Sector ............................................................................ 12
4.4. Vantagens Competitivas da Empresa face ao Sector ....................................................... 12
5. Produtos e Serviços ................................................................................................................. 13
5.1. Descrição dos Produtos e Serviços ................................................................................... 13
5.2. Vantagens Distintivas dos Produtos e Serviços ................................................................ 13
5.3. Tecnologias a Utilizar ....................................................................................................... 13
5.4. Desenvolvimentos Previsíveis dos Produtos e Serviços ................................................... 13
6. Produção ................................................................................................................................. 14
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6.1. Fornecedores de matérias primas e componentes, mercadorias e FSE(s) - Fornecimentos
e Serviços Externos.................................................................................................................. 14
6.2. Política de Aprovisionamento .......................................................................................... 14
6.3. Descrição do Processo Produtivo (Metodologia) ............................................................. 15
6.5. Política de Manutenção ................................................................................................... 16
6.6. Política de Controlo de Qualidade ................................................................................... 16
6.7. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ......................................................................... 17
7. Organização e Gestão .............................................................................................................. 17
7.1. Experiência dos Promotores/Responsáveis ..................................................................... 17
7.2 Especialização Funcional da Organização ......................................................................... 17
7.2.1 Organigrama .............................................................................................................. 17
7.3. Mapa de Áreas Funcionais Estruturais e Operacionais .................................................... 18
7.4. Processo de decisão ......................................................................................................... 19
7.5. Sistemas e Tecnologias de Informação ............................................................................ 19
7.6. Organização contabilística ............................................................................................... 19
8. Recursos Humanos .................................................................................................................. 20
8.1 Qualificação dos Recursos Humanos ................................................................................ 20
8.2. Análise da adequação do Perfil às Funções ..................................................................... 20
9. Estratégia de Marketing .......................................................................................................... 22
9.1 Segmentação de Mercado e descrição da procura dos Clientes ...................................... 22
9.2 Tendências do Mercado .................................................................................................... 22
9.3. Análise da Concorrência ................................................................................................... 22
9.4. Avaliação da empresa em comparação os seus principais concorrentes ........................ 23
10. Marketing Mix ....................................................................................................................... 24
10.1. Política do Produto / Serviço .......................................................................................... 24
10.2. O Preço ........................................................................................................................... 24
10.3. A Distribuição ................................................................................................................. 25
10.4. A Promoção .................................................................................................................... 25
11. Riscos do Negócio.................................................................................................................. 26
11.1 Análise Externa - Ameaças e Oportunidades .................................................................. 26
11.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente ......................................................................... 26
11.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo .................................................................... 27
11.3. Análise SWOT ................................................................................................................. 28
11.4. Modelo da 5 Forças de Porter ........................................................................................ 29
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11.4.1 Ameaça de Novas Entradas ...................................................................................... 29
11.4.2 Ameaça de Produtos Substitutos ............................................................................. 30
11.4.3 Rivalidade entre os Concorrentes ............................................................................. 30
11.4.4 Poder Negocial dos clientes ...................................................................................... 31
11.4.5 Poder Negocial dos Fornecedores ............................................................................ 31
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1. INFORMAÇÃO PESSOAL
1.1. Identificação do Promotor Principal
Nome: Ana Rita Gomes Gabriel
Morada: urbanização Quinta das Rosas, lote 18, 1º direito
Localidade: Covilhã
Código Postal: 6200-551
Telefone/Fax: 966 326 390
E-mail: [email protected]
Data de Nascimento: 27/07/1980
Nacionalidade: Portuguesa
Estado civil: Casada
Habilitações: Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar
1.2. Caracterização da Actividade
CAE - Principal: 10821 (Indústria do cacau, do chocolate e dos produtos de confeitaria -
Fabricação de cacau e de chocolate)
CAE - Secundária: 47240 (Compreende o comércio a retalho de pão, pastelaria,
chocolates, amêndoas de confeitaria, gomas e outros produtos similares)
Descrição Sumária da Actividade Principal:
Pequena fábrica de chocolates com produção artesanal e com uma área de venda ao
público. Nessa área, serão também servidos cafés, chás e chocolates quentes com diversos
sabores. Este estabelecimento poderá, no futuro, ter também um site associado para venda
online dos chocolates e bombons. Vão ser utilizados produtos regionais das Beiras nos
recheios, além de outros. Todos os chocolates têm a possibilidade de ter rótulos
personalizados (mensagens, fotografias, etc.) a pedido do cliente.
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1.3. Formação e Experiência da promotora nas diversas áreas do projecto
Formação Entidade Duração Aspectos relevantes para o projecto
Licenciatura em
Bioquímica e
Química
Alimentar
Universidade de
Aveiro 5 anos
A formação académica permite à
promotora Rita Gabriel exercer funções na
área da higiene e segurança alimentar,
evitando assim o custo de subcontratação
deste serviço a uma empresa.
Formação
Profissional em
HACCP –
Qualidade
Alimentar e
Implementação
Codinfor –
Consultoria e
Formação
60 horas
A formação profissional em HACCP permite
à promotora Rita Gabriel exercer funções
na área da higiene e segurança alimentar,
evitando assim o custo de subcontratação
deste serviço a uma empresa.
Formação
Profissional em
Auditorias
HACCP
Codinfor –
Consultoria e
Formação
40 horas
A formação profissional em HACCP permite
à promotora Rita Gabriel exercer funções
na área da higiene e segurança alimentar,
evitando assim o custo de subcontratação
deste serviço a uma empresa.
Formação
Profissional em
Internet como
estratégia de
Marketing
CITEVE - Covilhã 50 horas
Esta formação permite à promotora Rita
Gabriel assegurar a divulgação do
estabelecimento e dos produtos, bem
como a informação constante ao cliente.
Entidade Função Duração Aspectos Relevantes para o projecto
Citeve Covilhã
Técnica de
Laboratório
(análises de águas
e alimentos)
5 anos
A experiência profissional da promotora
Rita Gabriel permitiu-lhe estar a par de
legislação que diz respeito à qualidade da
água e à segurança alimentar.
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1.4. Principal motivação da promotora na sua realização
Encontrando-me desempregada e, dada a crise que vivemos actualmente, surgiu a
ideia de criação do meu próprio emprego, para desta forma assegurar um rendimento. A
motivação de investir numa área diferente da minha experiência profissional é grande, e a
esperança que este negócio me satisfaça interiormente e faça desenvolver em mim novas
capacidades também. Outras motivações são o desejo de permanecer próxima da família,
numa zona geográfica de que gosto. A ideia do negócio do chocolate em concreto, surgiu pois
sou apreciadora deste produto.
1.5. Diagnóstico dos promotores: pontos fortes e fracos e formas de
combater as fraquezas
Considero que os meus pontos fortes para este negócio são, a formação académica
que me permite avaliar os processos envolvidos na confecção do chocolate e a formação
profissional em HACCP que me permite acompanhar todo o processo relativo à
implementação e avaliação do sistema de segurança e qualidade alimentar. Os pontos fracos
são a falta de conhecimentos de gestão de negócios e o receio de falhar. Uma das formas de
combater as fraquezas e as lacunas que possam existir será investir em formação ou no
recrutamento de pessoal especializado em determinadas áreas. A subcontratação de serviços
será uma outra forma de combate às minhas fraquezas.
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2. SUMÁRIO EXECUTIVO
A Doce Pec@do fabricará artesanalmente produtos à base de chocolate. Tem como
missão oferecer produtos com qualidade e que supere as expectativas dos nossos
consumidores. Os principais produtos serão bombons com diversas formas, sabores e
recheios, tanto para consumir no estabelecimento como para saborear em casa ou oferecer a
alguém especial. As embalagens decoradas e personalizadas serão, sem dúvida, um ponto
diferenciador, assim como a utilização de produtos da região nos recheios.
Os principais clientes da Doce Pec@do serão mulheres e homens de todas as idades e
de todas as classes sociais, uma vez que a diversidade de produtos assim o permitirá. As
empresas da região também terão oportunidade de oferecer aos seus clientes um mimo
diferente.
A equipa da Doce Pec@do será composta pela promotora Rita Gabriel que, não tendo
qualquer experiência na área, viu neste negócio um novo desafio profissional, e por dois
colaboradores, com experiência na confecção de bombons e que foram recrutados pela
simpatia e profissionalismo que demonstraram e que se enquadraram perfeitamente no
espírito da Doce Pec@do: oferecer aos clientes momentos de alegria e conforto.
Os maiores concorrentes são os hipermercados e a loja Gourmet Quiel. Contudo, a
Doce Pec@do procurará ter sempre pontos diferenciadores que atraiam o consumidor.
A estratégia de Marketing da Doce Pec@do visa a comercialização dos nossos
produtos diretamente para o consumidor final. Os produtos serão vendidos de duas formas:
venda direta ou por encomenda. As ferramentas de Marketing escolhidas são sobretudo a
internet e as rádios e jornais da região.
A empresa possuirá uma área de confecção e uma área de vendas com algumas mesas
onde serão servidos outros produtos além dos bombons (chás, cafés, chocolates quentes). Os
equipamentos serão de grande qualidade e a mão-de-obra qualificada.
Por ser uma zona de grande movimento, escolheram-se as imediações do Serra
Shopping para abrir a Doce Pec@do.
Tentaremos sempre acompanhar a mudança do mercado, crescer e aumentar sempre
o número de clientes, sem nunca esquecer estratégias para os fidelizar.
A Doce Pec@do é sem dúvida um novo conceito na Covilhã!
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3. APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO
3.1 Identificação da Empresa / Projecto
Designação Social: Ana Rita Gomes Gabriel- Sociedade Unipessoal, Lda.
Distrito: Castelo Branco
Concelho: Covilhã
Localidade: Covilhã
Morada (Sede Social): ---------------------------------------
Telefone : 275xxxxxx
Fax: 275xxxxxx
E-mail: [email protected]
URL: ----------------------------------
Contacto na Empresa
Responsável: Rita Gabriel
Cargo: Gerente
Telefone:
Móvel: 966326390
Fax: 275xxxxxx
E-mail: [email protected]
Data de Constituição: 22-10-2012
Data de Início de Actividade: 01-01-2013
Forma Jurídica: Sociedade Unipessoal por Quotas
Capital Social: 5000 Euros
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Principais Sócios/Accionistas e repartição do capital social (montante e percentagem): Rita
Gabriel - 100%
3.2. Justificação para a escolha da denominação e forma jurídica
adoptadas
A denominação social tem o nome da única sócia. A denominação comercial é alusiva à
actividade desenvolvida e ao produto a comercializar, para além de ser fácil de pronunciar e de
memorizar. A forma jurídica, sociedade unipessoal por quotas, foi escolhida por ser indicada
para apenas um sócio, apresentar a obrigatoriedade de um capital social acessível e em termos
de responsabilidade perante credores e esta estar limitada a apenas aos bens patrimoniais da
sociedade.
3.3. O porquê deste Negócio
A ideia é proporcionar à Covilhã e concelhos limítrofes um espaço diferente com
produtos diferentes. Um local acolhedor onde o cliente possa degustar um chocolate quente
ou um chá gelado acompanhado de um bombom, sair com um sorriso e voltar. Na Doce
Pec@do será também possível comprar uma caixa de chocolates personalizada para oferecer a
alguém especial ou proporcionar às empresas doces ofertas para os seus clientes. Dada a
situação de crise que se vive actualmente, a oferta de chocolates, a preços acessíveis, em
épocas especiais será uma boa opção.
Em momentos menos bons da vida dos clientes, a degustação de um chocolate pode
ser uma terapia, um momento de prazer e relaxamento. Nos Invernos rigorosos desta zona,
um bom chocolate quente é sempre uma boa companhia. Não havendo nenhum
estabelecimento similar na região, parece-me uma boa aposta.
3.4. Descrição dos Produtos / Serviços e Mercado(s)
Neste estabelecimento serão comercializados chocolates e bombons de fabrico
artesanal, com rótulos personalizados. Originalidade, inovação, variedade, personalização,
rapidez, preço e, acima de tudo, qualidade. Estas são as palavras-chave que caracterizam o
serviço que a Doce Pec@do disponibilizará aos seus clientes. Destina-se essencialmente a um
mercado que aprecie o chocolate e que a degustação deste faça parte da sua cultura e dos
seus hábitos alimentares.
3.5. Missão
A missão da Doce Pec@do consiste em proporcionar momentos de satisfação,
emoção, alegria e prazer a todos quantos consomem os seus produtos. Nesse sentido a Doce
Pec@do ambiciona ser a loja de Chocolates por excelência, onde se encontra a maior e mais
variada oferta de produtos deste segmento.
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3.6. Valores
A Doce Pec@do rege-se pelos valores de honestidade, integridade, rigor e
transparência.
3.7. Visão
A Doce Pec@do pretende ser uma empresa formada por pessoas de conhecimento,
capacitadas e focadas na satisfação dos seus clientes, desenvolvendo produtos originais e de
qualidade, no âmbito da produção de chocolates e bombons.
3.8. Vectores Estratégicos
Segurança alimentar do consumidor garantida a 100%. Procura de inovação contínua
dos produtos disponibilizados, com a introdução de novas matérias-primas e processos
produtivos. Disponibilidade do produto em pontos de distribuição próprios. Rigor na selecção
dos produtos regionais usados na confecção dos bombons.
3.9. Localização das Instalações
Pretende-se que a Doce Pec@do se situe nas imediações do Serra Shopping Covilhã.
3.10. Descrição do Local (zona industrial/zona comercial)
Na zona existem lugares de estacionamento gratuito. Tem bons acessos pedonais e
automobilísticos. É uma zona comercial, com grande visibilidade e muita afluência de
potenciais compradores. Tem proximidade com ruas de escolas e outros serviços.
3.11. Razão para a escolha da localização
É um local com bastante movimento de potenciais clientes, com estacionamento
gratuito próximo do local.
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4. Enquadramento do Sector
4.1. Evolução Histórica e Previsional do Sector
Após a análise do artigo publicado na página WEB da Dinheiro Vivo em 12 de Junho de
2012, prevê-se que o mercado mundial de chocolates irá continuar a crescer, numa média de
2% por ano nos próximos 5 anos, pelo que se chegará à situação de o cacau não ser suficiente
para a procura. Segundo a KPMG, os produtos serão mais diversificados, pelo que os
fabricantes terão que começar a utilizar cacau artificial. Segundo este mesmo relatório, o
mercado personalizado será uma próxima etapa, se os custos forem bem geridos.
Em 2030, a quantidade de cacau a utilizar nos produtos deve ser menor, o que fará
com que as barras de chocolate sejam mais pequenas, mas mais doces. O consumo de
alimentos saudáveis é cada vez mais uma preocupação, pelo que no futuro, os chocolates
serão produzidos sem aditivos.
4.2. Problemas do Sector
Um dos problemas do sector poderá vir a ser a escassez da matéria-prima, o que
aumentará o seu custo e, nesse caso, ter que se recorrer ao cacau artificial.
Consequentemente ao aumento do custo da principal matéria-prima verifica-se um
aumento do preço de venda ao público.
4.3. Enquadramento do Negócio no Sector
A Doce Pec@do pretende inserir-se no mercado com base na análise da evolução
histórica e previsional do sector segundo o relatório da KMPG acima referido. Dentro do sector
dos chocolates, a Doce Pec@do dedicar-se-á à produção e comercialização de chocolates
artesanais.
4.4. Vantagens Competitivas da Empresa face ao Sector
As maiores vantagens da empresa serão ir de encontro ao gosto do consumidor e
proporcionar-lhe um produto personalizado, de confecção artesanal e com uma qualidade de
excelência.
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5. Produtos e Serviços
5.1. Descrição dos Produtos e Serviços
Na Doce Pec@do, serão produzidos e comercializados chocolates e bombons de forma
artesanal.
5.2. Vantagens Distintivas dos Produtos e Serviços
Os chocolates serão confeccionados com matéria-prima de excelente qualidade, com
recheios variados e utilizando produtos da região. Uma outra vantagem é poder fornecer o
produto com embalagens atractivas e diferentes relativamente aos concorrentes mais
directos. A diversidade de preços permitirá abranger um público-alvo alargado, que será uma
vantagem relativamente a lojas gourmet existentes na região.
5.3. Tecnologias a Utilizar
A tecnologia a utilizar na Doce Pe@do na área destinada à comercialização será um
computador munido de um software apropriado para o efeito. Haverá também um
computador portátil com um software que permita a gestão de stocks.
5.4. Desenvolvimentos Previsíveis dos Produtos e Serviços
Prevê-se o desenvolvimento contínuo de novos produtos, consoante o gosto e paladar
dos clientes. Novas formas, novos recheios e novos sabores serão uma constante. Se a
produção aumentar, poderá ser necessário investimento em novos equipamentos.
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6. Produção
6.1. Fornecedores de matérias primas e componentes, mercadorias e
FSE(s) - Fornecimentos e Serviços Externos
Matérias-primas: chocolate, fruta, frutos secos, mel.
Produtos comercializados no ponto de venda: chocolates quentes, chás, cafés.
Equipamentos e utensílios para a área de confecção: - Fogão; máquina de derreter chocolate; balança digital; tigelas de aço-inox; espátulas,
facas, colheres, raspadores; termómetros digitais; bancada de mármore; bancada de aço-inox; moldes; máquina vibradora (para evitar as bolhas de ar); vitrine com temperatura e humidade controladas.
Prateleiras e frigoríficos para armazenamento das matérias-prima e produto final
Embalagens
Material informático
Software
Cadeiras e mesas
Vitrines
Loiça e talheres para servir
Máquina de lavar loiça
Máquina de café
Fornecedores e Serviços Externos: comunicações, seguros, água, electricidade, gás.
6.2. Política de Aprovisionamento
Será feita uma selecção de potenciais fornecedores e efectuada uma análise rigorosa
de todas as propostas. Será escolhido aquele que apresentar o melhor binómio
qualidade/preço. Após a selecção, será feito um acompanhamento constante das
encomendas, no que diz respeito a prazos de entrega, condições em que se recepcionam as
encomendas (serão feitas avaliações qualitativas e quantitativas). Após se recepcionar e
confirmar a encomenda, esta será armazenada no local e nas condições adequadas. Uma vez
por semana, será realizada uma gestão física de stocks e, existirá, um software, para a gestão
económica, onde existirá um alerta para o ponto de encomenda.
Deverá também ser estabelecido com os fornecedores um acordo sobre preços e
descontos, acima de x unidades, por exemplo, e as condições e prazos de pagamento.
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6.3. Descrição do Processo Produtivo (Metodologia)
Na Doce Pec@do existirão dois processos produtivos:
1. Industrial - produção dos chocolates e bombons 2. Comercial - atendimento e venda de chocolates e bombons e outros produtos
complementares, em ponto de venda próprio.
1. Descrição do processo industrial: (resumido e apenas para chocolates simples sem recheio)
1º passo: temperar o chocolate
Derreter o chocolate a uma temperatura entre 40ºC e 45ºC numa máquina de derreter
chocolate. Colocar 2/3 do chocolate derretido numa superfície de mármore fria.
Manter o chocolate em movimento agitando continuamente com uma espátula e um
raspador. Continuar até que o chocolate comece a engrossar (quando a sua temperatura é 4 a
5ºC inferior à sua temperatura de trabalho): está a ocorrer a cristalização. Verifica-se a
formação de “picos” quando o chocolate é deixado cair da espátula.
Colocar o chocolate pré-cristalizado no resto do chocolate derretido e agitar até se
formar uma mistura homogénea. O chocolate está então pronto para ser trabalhado chocolate
(32ºC para o chocolate negro e 30ºC para o chocolate branco e de leite). Se o chocolate estiver
muito espesso, reaquecê-lo até se tornar outra vez líquido. Retirar uma amostra: colocar:
colocar a ponta de uma faca no chocolate. Se estiver correctamente temperado, vai endurecer
uniformemente em 3 minutos a uma temperatura ambiente de + / - 20 ° C. Todo o chocolate
deve ser temperado antes de o moldar. Resumindo, todo o chocolate necessita de um brilho e
textura perfeitos.
2º passo: moldar
Assegurar que os moldes estão à temperatura ambiente e depois aquecê-los ligeiramente (idealmente a 26ºC ou 27ºC). Evitar que os moldes estejam mais quentes que o chocolate temperado.
Colocar o chocolate temperado no molde. Colocar na máquina vibradora de forma a evitar as bolhas de ar. Escorrer e com o auxílio da espátula retirar o excesso de chocolate do molde. Colocar no frigorífico, a aproximadamente 10ºC, durante, pelo menos 20 minutos. Após o arrefecimento, bater suavemente com a espátula na parte de trás do molde, até que os bombons se soltem.
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3º passo: embalar
Haverá chocolates envolvidos em papel e outros que poderão ser comercializados directamente numa caixa de cartão.
2. Descrição do processo comercial:
No caso de o cliente entrar no estabelecimento apenas para comprar bombons ou levantar encomendas, deverá dirigir-se ao balcão e processar a compra.
No caso de se querer sentar e consumir algo dentro do estabelecimento, será atendido por uma das colaboradoras ou pela promotora a quem efectua o pedido e procede ao pagamento apenas à saída.
6.4. Descrição dos Equipamentos
1. Máquina de derreter chocolate
Robusta, leve e com pratos de aço inoxidável amovíveis, fácil de higienizar, manter e
operar, garantindo uma produtividade contínua e preservação das características únicas do
chocolate. A fusão dá-se lentamente a uma temperatura baixa, de forma a garantir a qualidade
do produto final. E temperatura é controlada de forma electrónica.
2. Máquina vibradora
Consiste numa mesa vibratória onde se colocam os moldes para evitar a formação das
bolhas de ar.
6.5. Política de Manutenção
A manutenção dos equipamentos será da responsabilidade dos seus fornecedores. A
limpeza e higienização serão asseguradas pelos colaboradores da Doce Pec@do de acordo com
o estabelecido no plano de higiene e segurança alimentar.
6.6. Política de Controlo de Qualidade
A Doce Pec@do compromete-se a servir o cliente cada vez melhor, garantindo a
qualidade das matérias-primas, o cumprimento de todas as regras de higiene e segurança
alimentar e na aposta na diversidade de produtos disponíveis com um atendimento
personalizado.
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6.7. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
O serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho será assegurado pela empresa
XPTO.
7. Organização e Gestão
7.1. Experiência dos Promotores/Responsáveis
Experiência
Directora-Geral
A promotora Rita Gabriel compromete-se a frequentar um curso intensivo de Gestão de Empresas, para poder assegurar as funções de Direcção Geral.
Directora Técnica A formação académica em Bioquímica e Química Alimentar permite à promotora Rita Gabriel exercer funções de Direção Técnica.
Directora Comercial & Marketing
A formação em Empreendedorismo e em Internet como estratégia de marketing permite à promotora Rita Gabriel cumprir funções de Direcção Comercial & Marketing.
Directora Administrativa e Financeira A formação em Finanças para Não Financeiros permite à promotora Rita Gabriel cumprir funções de Direcção Financeira.
7.2 Especialização Funcional da Organização
7.2.1 Organigrama
Rita Gabriel
Direcção Geral
Rita Gabriel Direcção Técnica/
Higiene e Segurança Alimentar (HACCP)
A e B
Produção
Rita Gabriel Direcção
Comercial e Marketing
Rita Gabriel Direcção
Administrativa e Financeira
Empresa XPTO Gabinete de
Contabilidade
Empresa X Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
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7.3. Mapa de Áreas Funcionais Estruturais e Operacionais
Funções
Direcção Geral
Gestão global da empresa (área comercial, marketing, recursos humanos, logística e financeira);
Definir as políticas e estratégias (desenvolvimento, recursos humanos, investimentos, salários, etc.);
Analisar os resultados da empresa e a evolução das actividades;
Representar a empresa nas suas relações com terceiros (clientes, empresas, etc.);
Responsável pela selecção e recrutamento de colaboradores;
Definir necessidades para equipamentos e recursos humanos;
Gerir e supervisionar as equipas de trabalho;
Definir acções de formação a realizar anualmente;
Responsável pela selecção e aquisição de novos equipamentos;
Assegurar o funcionamento da operação de acordo com os parâmetros de qualidade exigidos;
Validação e implementação de procedimentos na empresa;
Definir margens de lucro para orçamentos;
Elaboração de relatórios e mapas de gestão de operação;
Definição da estratégia da empresa de acordo com as directrizes que lhe forem definidas;
Definição e implementação do Plano de Negócios.
Direcção Técnica
Participar nos objectivos da qualidade;
Coordenar a produção;
Responsável pela manutenção dos equipamentos;
Controlar os stocks;
Responsável pela implementação e gestão do sistema HACCP.
Direcção Comercial e Marketing
Responsável por todas as campanhas de Publicidade e Marketing da empresa;
Responsável pela elaboração, manutenção e gestão da página WEB, blog e página de Facebook da empresa;
Responsável pela angariação de novos clientes (empresas, particulares, etc.)
Responsável pelo acompanhamento dos clientes;
Responsável por fazer prospecção de mercado;
Direcção Administrativa e Financeira
Coordenar os serviços administrativos/financeiros;
Controlar as contas correntes, pagamentos a fornecedores, cobranças, emissão de cheques;
Pagamento de serviços (fornecedores, colaboradores);
Fazer a gestão das contas bancárias e facturação;
Gerir relações com bancos, seguradoras, fornecedores;
Efectuar o tratamento da correspondência;
Elaborar as fichas dos colaboradores;
Adquirir material de consumo corrente;
Tratar os registos de controlo de custos.
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
(serviço externo)
Identificar e avaliar condições e/ou acções que possam ser consideradas de risco para os trabalhadores;
Implementar das medidas necessárias à redução e minimização desses mesmos riscos;
Aconselhar as medidas correctivas e/ou preventivas a
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implementar;
Responsável pelo acompanhamento dos colaboradores na empresa pelo Médico do Trabalho.
Produção
Responsável pela confecção de bombons de acordo com as Boas Práticas de Fabrico;
Responsável pela pesquisa e sugestão de novas receitas;
Responsável pela limpeza e higienização de utensílios, equipamentos, superfícies e instalações;
Responsável pelo embalamento dos produtos;
Responsável pela organização e stock das matérias-primas.
Gabinete de Contabilidade
Recolha de documentos;
Analisar custos;
Prever despesas;
Controlar o fluxo financeiro;
Executar a contabilidade geral
Acompanhar e tratar toda a informação financeira da empresa;
Elaborar e analisar de relatórios mensais;
Preenchimento e entrega de todas as declarações fiscais;
Garantir o cumprimento das obrigações fiscais;
Elaborar Balanços, Demonstrações de Resultados e outros mapas financeiros;
Assegurar o correto encerramento mensal e anual de contas.
7.4. Processo de decisão
Todas as decisões que impliquem custos são tomadas pela Diretora e promotora Rita
Gabriel. Na ausência desta, os colaboradores deverão entrar em contacto o mais rápido
possível e aguardar por indicações.
7.5. Sistemas e Tecnologias de Informação
Os clientes deverão ser caracterizados através de uma base de dados, onde serão
indicados os seus contactos e onde ficarão registados os seus consumos, para assim se poder ir
sempre de encontro ao seu gosto.
Existirá também um POS – terminal de ponto de venda e software integrado de registo
de saídas e actualização do stock.
7.6. Organização contabilística
A organização e gestão de todos os documentos relativos à empresa ficará a cargo da
promotora. A contabilidade corrente ficará também a cargo desta, embora com o apoio de um
Gabinete de Contabilidade subcontratado.
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8. Recursos Humanos
8.1 Qualificação dos Recursos Humanos
Os trabalhadores da empresa serão a empreendedora e dois colaboradores para a área
de produção, sendo que um a tempo inteiro e outro em part-time.
Existirá a contratação de duas pessoas com formação no Curso de Gestão e Produção
de Pastelaria (especialização nível V), com mais de 25 anos e com experiência em funções
similares, sendo que uma delas ficará a tempo inteiro na produção e a outra no atendimento
ao público e, em caso de falta do colaborador da produção, substitui-lo-á.
A promotora Rita Gabriel deverá assegurar as funções de Marketing, Compras, Vendas
e Gestão, bem como de toda a documentação afecta ao sistema HACCP.
As Finanças ficarão a cargo de uma empresa de Contabilidade, ainda que a promotora
Rita Gabriel tenha essa responsabilidade dentro da empresa.
8.2. Análise da adequação do Perfil às Funções
Função Perfil
Direcção Geral
Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar ou afim; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados; Capacidade de Gestão e pensamento estratégico; Capacidade de liderança e de motivar equipas de trabalho; Capacidade de organização, planeamento e métodos de gestão; Sentido de responsabilidade; Polivalente, com boa apresentação, com visão estratégica e espírito de iniciativa.
Direcção Técnica Licenciatura em Bioquímica e Química Alimentar ou afim; Formação profissional em HACCP; Conhecimentos na área da Qualidade.
Direcção Comercial e Marketing
Formação profissional em Marketing; Gosto pela área comercial; Competências no inter-relacionamento com o público; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados; Domínio de ferramentas informáticas ligadas ao Marketing (construção de sites, blogs e outras formas de publicidade). Criatividade e imaginação.
Direcção Financeira
Formação profissional em Finanças; Domínio de ferramentas informáticas; Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito; conhecimentos de outras línguas são valorizados. Possuir visão estratégica.
Produção
Formação no Curso de Gestão e Produção de Pastelaria (especialização nível V) ou afim; Autonomia para criar novas receitas;
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Conhecimentos de HACCP e das Boas Práticas de Fabrico; Simpatia, boa apresentação e competências no inter-relacionamento com o público, pois terá também funções de atendimento.
Atendimento ao público
Conhecimentos de HACCP e das Boas Práticas de Fabrico; Simpatia e boa apresentação; Serão valorizados conhecimentos de Línguas. Competências no inter-relacionamento com o público.
8.3. Planeamento e Gestão da Formação
Será realizada uma avaliação de necessidades de formação tanto da promotora como
dos restantes colaboradores. No início de cada ano, será elaborado um plano de formação que
poderá ser alterado consoante as necessidades, disponibilidade e picos de trabalho na Doce
Pec@do. No caso de a formação ser fora da Covilhã, a empresa assegurará as despesas de
alojamento e transporte, assim como as respectivas inscrições nas formações.
8.4. Carreiras profissionais
Não aplicável.
8.5. Políticas de Motivação
A melhor motivação será sempre a criação e manutenção de um bom ambiente de
trabalho. Consoante a evolução do negócio, serão ajustadas as remunerações dos
colaboradores. Tentar-se-á também proporcionar aos colaboradores um Seguro de Saúde.
No aniversário dos colaboradores, será oferecida uma caixa de chocolates
personalizada, assim como no Natal e na Páscoa.
Anualmente será feito um fim-de-semana convívio que será alargado à família dos
colaboradores.
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9. Estratégia de Marketing
9.1 Segmentação de Mercado e descrição da procura dos Clientes
A Doce Pec@do pretende ser um negócio local e tradicional. O leque de potenciais
clientes é grande e contempla homens e mulheres de todas as idades. A comercialização do
chocolate poderá estar mais virada para a classe média e média alta, mas haverá uma
diversidade de produtos também acessíveis a classes sociais mais baixas. As empresas da
região serão também potenciais clientes, principalmente em épocas festivas e comemorativas.
9.2 Tendências do Mercado
Espera-se que a procura seja contínua, apesar de ser previsível a existência de alguns
picos (Páscoa, Natal, Dia dos Namorados).
9.3. Análise da Concorrência
Concorrentes Valor de Facturação 1. Quiel Gourmet Mediano 2. Hipermercados Elevado
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9.4. Avaliação da empresa em comparação os seus principais concorrentes
Justificação
(+ A empresa é melhor; "0" empresa é igual; - a sua empresa é pior)
1. 2. Porquê
Gama de produtos + + A gama de produtos será grande, uma vez que se pretende ir ao gosto de cada consumidor.
Qualidade dos produtos/ serviços
+ +
A matéria-prima será de excelente qualidade e os recursos humanos qualificados, pelo que os produtos serão de uma qualidade de excelência.
Serviços complementares + +
Haverá uma zona de café/bar onde poderão ser consumidos, além dos produtos produzidos na Doce Pec@do, cafés, chás e chocolates quentes variados.
Dimensão das instalações + + A dimensão das instalações será adequada aos serviços aí prestados: produção, comercialização e zona para servir.
Imagem + + A imagem será bastante tradicional e familiar, para que os clientes sintam o conforto de suas casas.
Notoriedade - - Sendo um conceito novo na Covilhã, deverá demorar algum tempo a atingir notoriedade.
Preço e condições de pagamento
+ + Deverão ser feitas algumas promoções e os preços serão atrativos comparativamente ao concorrente 1.
Garantias + +
Prestigio - - O prestígio será alcançado com o tempo.
Rapidez de execução + +
Dado tratar-se de uma chocolataria artesanal e personalizada, o cliente deverá fazer a sua encomenda atempadamente, comprometendo-se a Doce Pec@do a realizá-la com a máxima rapidez e profissionalismo.
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10. Marketing Mix
10.1. Política do Produto / Serviço
Descrição Detalhada
Os bombons podem ter diversas formas e podem ser simples ou com recheios
diversos. Estes recheios podem ser os mais comuns, mas também utilizando produtos da
região (frutos secos, fruta, mel). Quando forem para o cliente oferecer, será possível escolher
uma das embalagens de cartão decoradas disponíveis ou, se a encomenda for feita
previamente, uma embalagem personalizada. O rótulo dos chocolates poderá também ser
personalizado. No caso das empresas, tanto a caixa como o papel que envolve o chocolate,
poderão ter o logotipo da empresa. Todos os bombons serão comercializados com a marca
Doce Pec@do.
No caso de não conformidade do produto, o cliente deverá devolvê-lo e o dinheiro ser-
lhe-á restituído.
Os produtos da Doce Pec@do vão diferenciar-se pela qualidade das matérias-primas e
do produto final, pela possibilidade de personalizar os produtos ao gosto do cliente, pela
originalidade e beleza das embalagens que encantará quem as receber.
A simpatia dos colaboradores será um ponto diferenciador. O cliente deverá sempre
sentir-se bem acolhido na Doce Pec@do. Para clientes mais indecisos, serão dadas sugestões e
a possibilidade de prova dos chocolates.
As instalações da Doce Pec@do serão acolhedoras, confortáveis, ao estilo de uma
chocolataria antiga.
Os chocolates quentes, chás e cafés que são consumidos na Doce Pec@do, também
poderão ser adquiridos pelo cliente em bonitas embalagens.
10.2. O Preço
Custo dos produtos/serviços e descrição do processo utilizado no seu cálculo
O custo do produto será a soma da mão-de-obra (salários dos colaboradores e da
promotora), a matéria-prima, a electricidade e o gás, as embalagens, a renda das instalações,
os seguros, as comunicações, o pagamento à Segurança Social, o pagamento ao Gabinete de
Contabilidade e à empresa que assegura o serviço de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.
Em suma, o custo dos produtos é calculado tendo em conta todos os custos directos e
indirectos na obtenção do produto final, efectuando uma ponderação por centros de custos.
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Preço de Venda dos produtos/serviços e descrição do processo utilizado no seu cálculo
O PVP é calculado mediante a aplicação de uma margem de lucro de x % sobre o custo
calculado do produto, tendo sempre em consideração os preços da concorrência, de forma a
não ser muito diferente por excesso ou defeito e também ter em conta o ‘’tecto’’ do preço,
valor a partir do qual o cliente não aceita e não compra.
10.3. A Distribuição
Inicialmente, a distribuição será apenas no ponto de venda. Futuramente, poderá ser
feita uma loja online, e um serviço de entregas, o que envolverá um investimento na área da
logística.
10.4. A Promoção
Acções promocionais e comunicacionais de lançamento do produto ou serviço
Meios Sim/Não Como e porquê?
Venda personalizada Sim Haverá um local de venda directa, onde o contacto com o cliente é constante e que permite um feedback directo tanto relativo aos produtos, como ao serviço.
Promoção de vendas Sim
Existirá a “Promoção da Semana”, onde um determinado produto estará com um desconto de x%. Na compra de 5 caixas de chocolates com 10 unidades, o cliente usufrui de um desconto de 10% no preço total.
Feiras e Exposições Sim A Doce Pec@do tentará estar presente em Feiras e Exposições da Região, com provas de degustação e venda dos produtos. O cliente será assim convidado a visitar o estabelecimento.
Relações Públicas Sim
- Desde que com marcação prévia, os clientes poderão visitar a área de confecção, o que demonstra uma abertura da empresa ao público e, que poderá funcionar, como publicidade boca-a-boca; - Na visita às empresas, serão levados cartões da Doce Pec@do e um folheto com os principais produtos. Poderão também ser levadas algumas amostras para o cliente fazer a degustação; - Na inauguração e noutros dias, poderá ser feita uma degustação dos diversos produtos, dando-os assim, a conhecer ao cliente. Desta forma, será esperada uma publicidade boca-a-boca.
Cartazes e Outdoors Não É um meio dispendioso e que, numa cidade pequena como a Covilhã, não traz grandes mais-valias.
Publicidade Sim
Será feita publicidade nas Rádios e Jornais da Região. Esta representa uma outra forma de divulgação ao público da região e que poderá chegar a potenciais clientes não utilizadores de Internet.
Página WEB Sim É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Aqui serão divulgados: produtos, preços, exemplos de embalagens,
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promoções. O cliente terá também uma forma directa para efectuar as suas encomendas.
Blog Sim
É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Aqui haverá a possibilidade de um contacto mais directo com o cliente através de mensagens, onde nos poderá ir dando o seu feedback e as suas sugestões.
Página de Facebook Sim
É uma forma gratuita de publicidade cuja informação chega a um elevado número de potenciais clientes. Durante o dia, serão feitas publicações na página com as novidades, as promoções, a solicitação de divulgação da página.
11. Riscos do Negócio
11.1 Análise Externa - Ameaças e Oportunidades
11.1.1 Ambiente Geral ou Macroambiente
Factores Análise
Socc
io-c
ult
ura
is
Mercado de Trabalho
Legislação Laboral
Sindicatos e grupos de pressão
Valores e Normas de Vida
Mac
ro-e
con
óm
ico
s
Políticas sectoriais
Evolução dos indicadores económicos
Poder de compra dos consumidores
Distribuição do rendimento pelas
regiões
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Tecn
oló
gico
s
Processos e métodos produtivos
Novas tecnologias
Política de investigação científica
Outros (especifique)
11.1.2 Ambiente da Indústria ou Competitivo
Factores Análise
Consumidores
Concorrentes
Sector
Outros (especifique)
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11.2 Análise Interna - Forças e Fraquezas
Factores Análise
Situação histórica
Situação económica
Situação Financeira
Sistema de informação
Estrutura organizacional
11.3. Análise SWOT
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
FOR
ÇA
S
FRA
QU
EZA
S
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11.4. Modelo da 5 Forças de Porter
11.4.1 Ameaça de Novas Entradas
Factores S/N ? Justificação
1. As economias de escala são baixas?
2. A diferenciação é baixa?
3. As necessidades de capital não são
elevadas?
4. Os custos que incorrem da mudança
de fornecedor são reduzidos?
5. Os canais de distribuição são de fácil
acesso?
6. Não existem políticas
governamentais restritivas?
7. A tecnologia necessária é acessível?
Análise
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11.4.2 Ameaça de Produtos Substitutos
Factores S/N ? Justificação
1. A rentabilidade económica obtida com a produção de um produto substituto é superior?
2. Relação preço/desempenho do produto/serviço substituto é superior?
Análise
11.4.3 Rivalidade entre os Concorrentes
Factores S/N ? Justificação
1. O número de concorrentes é elevado?
2. Os custos fixos ou de armazenagem são elevados?
3. A diferenciação do produto é baixa?
4. Existem sobrecapacidade de produção que provoque uma situação de desequilíbrio entre a oferta e a procura?
5. As empresas estão dispostas a sacrificar a rentabilidade de curto prazo, em função do interesse estratégico do negócio?
Análise
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11.4.4 Poder Negocial dos clientes
Factores S/N ? Justificação
1. Existe concentração elevada de clientes?
2. As compras dos clientes têm grande impacto na empresa?
3. Os produtos/serviços são pouco diferenciáveis?
4. O produto/serviço possui um peso elevado nos custos do cliente?
5. Os custos associados à mudança de cliente são elevados?
Análise
11.4.5 Poder Negocial dos Fornecedores
Factores S/N ? Justificação
1. Existe uma concentração elevada de fornecedores de um determinado produto/serviço?
2. Inexistência de produtos/serviços substitutos?
3. A diferenciação dos produtos/serviços dos fornecedores é elevada?
4. A indústria a abastecer não constitui um cliente importante?
5. A importância do produto/serviço para o comprador é elevada?
Análise
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12. Plano de Implementação
2012 2013 Mês Mês Fase/Actividades 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1. Pré-projecto F1.A1 – Conclusão do Busines Plan inicial
F1.A2 – Procura de parceiros para desenvolvimento de protótipo
F1.A3 – Procura de financiamento para o protótipo
F1.A4 – Negociação dos direitos sobre a patente 2. Arranque de Projecto
F2.A1 – Desenvolvimento de protótipo F2.A2 – Contratação de técnico informático F2.A3 – Arranque de prestação de serviços 1
F2.A4 – Arranque de prestação de serviços 2
3. Exploração de Patente
F3.A1 – Fecho de negociações com potenciais clientes
F3.A2 – procura constante de novas aplicações e modelos de negócio baseados na tecnologia desenvolvida