PLANO DE NEGÓCIOS

EMPRESA: FAZENDA ALVORADA(POUSADA RPPN ALVORADA DE ITAVERÁ)

Responsável: Eduardo Freire Gomeseduardofreiregomes@uol.com.br

Sumário

01 Sumário executivo.................................................................... 0402 Análises externa e conceito do negócio................................... 072.1 Localização............................................................................... 082.2 Mercado.................................................................................... 092.2.1 Oferta..................................................................................... 092.2.2 Demanda................................................................................ 102.3 Concorrência ........................................................................... 102.4 Parcerias .................................................................................. 112.5 Comunidades........................................................................... 11

3 Equipe de Gestão ....................................................................... 12

4 Estratégias .................................................................................. 134.1 estratégia de negócios ............................................................. 134.2 Análise ..................................................................................... 13

Introdução

O empreendimento a ser construído é uma pousada ecológica voltada para exploração do ecoturismo, sua essência é o contato com a natureza, respeitando-a, distanciando o hóspede da vida agitada dos grandes centros urbanos.

O complexo é composto de chalés num padrão de construção do tipo econômico, bastante preocupado com o conforto e o bem-estar da clientela.

Este plano,visa aproximar aspectos importantes a ser considerados quanto à implementação, organização e comercialização na Pousada Alvorada de Itaverá, como equipamento turístico com serviços pioneiros na cidade de Rio Claro.

. Razão Social da Empresa: Fazenda Alvorada

Nome Fantasia: Pousada Alvorada de Itaverá

Equipe de Gestão

A equipe de gestão será dirigida pelo administrador Sr. Eduardo Freire Gomes com experiência de 25 anos no setor de comércio.

Será contratado um profissional em turismo com experiência, formação universitária e motivação para começar um novo e ambicioso empreendimento.

Mercado

Em quase todo o mundo, o turismo é uma mina de ouro, movimenta cerca de 4(quatro) trilhões de dólares ao ano, mais do que a fabricação de armas, a produção de automóveis ou a exploração de petróleo. Apesar de o Brasil deter apenas 0.05% deste mercado, no ano de 2005 quebrou-se um recorde, mais de 5.000.000 de visitantes estrangeiros estiveram no país (EMBRATOUR, 2000) e este mercado vem crescendo significamente.

Especialistas concordam que há necessidade de criar novos produtos turísticos no país, movimentando ainda mais esta atividade. Particularmente este plano visa explorar o seguimento que mais cresce o Ecoturismo (20% ao ano).

Este seguimento do turismo está sendo implantado em várias regiões do Brasil, com objetivo de minimizar os problemas sócio-econômicos das comunidades do campo e os impactos ambientais em áreas ambientalmente frágeis. Governo, empreendedores e residentes locais vêem nesta atividade um forte pilar de sustentação da economia desde que planejado com profissionalismo, sempre evidenciando as questões sociais, culturais, ambientais e espaciais.Este plano de negócios enquadra-se no espírito do desenvolvimento sustentável, pois integra na sua definição um forte comprometimento com a natureza, sentido de responsabilidade social e têm potencialidades para realizar os anseios de seus clientes na fruição da natureza, construir uma via da preservação e diminuir os impactos negativos sobre os recursos naturais, a comunidade local e sua cultura.

Estratégia de marketing

A estratégia de marketing da Pousada Alvorada de Itaverá visa ganhar mercado rapidamente, focando primeiramente as Cidades do Rio de Janeiro e Itaguaí. A cidade do Rio de Janeiro, pelo potencial econômico de seus moradores e turistas, que chegam diariamente ao aeroporto (cerca de 70 km de distância) através de seus grandes eventos, em especial a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016. A cidade de Itaguaí por ser a que mais cresce na região com a chegada de grandes indústrias e empreendimentos (cerca de 30 km de distância), além da população flutuante de Mangaratiba e Angra dos Reis. Após este estágio, convênios e acordos com operadoras turísticas de outras cidades do Brasil e do exterior visarão uma diversidade maior de visitantes.

A carteira de clientes incluirá principalmente empresas, escolas e turistas de classe média.

Estrutura e operação

Pousada ecológica é um meio de alojamento alternativo, dispendioso e normalmente mais confortável. É Constituído por diversas unidades habitacionais (chalés), as quais devem dispor de camas, armário/estante, banheiro, abastecimento de água, energia e lixeiras.

Estratégia de crescimento.

A empresa pretende aumentar a sua demanda em 20% ao ano, por conseqüência do marketing a ser realizado. Porém, seu crescimento construtivo ficará limitado devido aos regulamentos de proteção ambiental.

Resultados econômicos e financeiros / necessidades de investimentos

Esse tipo de alojamento tem se revelado bastante requerido e rentável, o que faz com que a oferta desses empreendimentos venha aumentando substancialmente, principalmente na Região Norte.

O investimento inicial está calculado em R$ , para um pay back de 3 anos. Um retorno muito melhor que muitas aplicações do mercado.

Este plano de negócios visa alcançar um financiamento de 60% do investimento inicial através de programas do BNDES, da EMBRATUR e da Prefeitura para pagamento em 5 anos.

2. Analise Externa e conceito de negócio

O setor de turismo é um fenômeno mundial. Ao longo das últimas quatro décadas, diversos especialistas consideram a maior atividade econômica do mundo. Grande parte dos turistas vai para destinos tradicionais de turismo de massa, o que começou a gerar impacto na ocupação das infra-estruturas e degradação ambiental acelerada das regiões de acolhimento.

A necessidade de fuga do estilo de vida “urbano”, a procura de locais mais saudáveis e a conscientização das pessoas relativamente aos problemas ambientais fizeram nascer o Ecoturismo e com ele a busca da valorização intelectual, em locais de características únicas e elevadas sensibilidade cultural e ecológica.

O Ecoturismo é o segmento que mais cresce dentro do setor turístico, em uma proporção de 20% ao ano.

A cidade de Rio Claro – RJ tem o perfil mais do que adequado para este tipo de investimento, pois se trata de uma cidade com grande percentual de área preservada e aonde vem crescendo o movimento de RPPNS. O fato de ser a pioneira no estado na criação de RPPN e na maneira de gerir o ICMS ecológico. Mostrando-se cada vez mais candidata à cidade verde do Estado do Rio de Janeiro.

Surge assim, um seguimento do turismo que é uma oportunidade de gerar receitas para financiar a proteção ambiental e

valorizar os recursos naturais. A forma como essas receitas podem efetivamente subsidiar a preservação, a conservação e de que maneira se pode atribuir um valor monetário aos recursos naturais é o tema central do novo ramo da economia ambiental, ou seja, o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL..

O ecoturismo como opção para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes, já é reconhecido a nível nacional pelo lançamento, em março de 1995, das diretrizes para uma política Nacional de ecoturismo, num projeto entre o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo e o Ministério do meio ambiente e da Amazônia Legal. Vários itens do documento sinalizaram apoio a planos e projetos como o que aqui se apresenta.

2.1 Localização

A Fazenda Alvorada possui uma área de 348hc, localizada no 3º distrito do Município de Rio Claro, centro sul do Estado do Rio de Janeiro. Nessa região, embora existam muitas pastagens, que em certas localidades dominam a paisagem, é notória a vocação para a conservação da biodiversidade. Isso porque ainda existem expressivos fragmentos florestais, protegidos por fazendas, mas, sobretudo, pela empresa que administra o Reservatório de Ribeirão das Lages que por sua vez é responsável por parte do abastecimento da Metrópole do Rio de Janeiro de água e energia. O Parque do Cunhambebe e a APA do Guandú(divisa com Piraí) também está neste contexto paisagístico.

Esta beleza exuberante atrai os habitantes dos grandes centros urbanos do páis, que estão dispostos a dispender recursos para ter o privilégio de conviver com o ambiente natural. Por estas razoes, torna-se clara a vocação para o ecoturismo de Rio Claro, que com um bom planejamento poderão catalisar um sistema de desenvolvimento sustentável centrado no refluxo econômico provido da proximidade com a metrópole, cerca de 70 km do aeroporto, 50 km da zona oeste que junto e com a cidade de Itaguaí (30 km). São as regiões que vêem sendo agraciadas com um grande impacto

econômico, com a construção de empresas do setor metalúrgico e Siderúrgico, ampliação do porto de Sepetiba, construçao do Rodo Anel e com isto um grande boom da construção civil com a criação de vários condomínios para atender a demanda da crescente mão de obra na região.

2.2 Mercado

2.2.1 OfertaRio Claro é conhecido pela capacidade de suas microbacias

hidrográficas, em abastecer o complexo de Ribeirão das Lages, a nascente do Rio Piraí, pela história da cidade de São João Marcos, trilhas históricas, Cavalgadas e sua festa do Peão tida como uma das melhores do Sul Fluminense. Quanto à oferta deste empreendimento, o terreno tem 160hc de RPPN coberto pela Mata Atlântica nativa e de formação, por onde correm rios, cachoeiras e as montanhas que possibilitam a prática de esportes radicais e com belíssimos mirantes. A história desta propriedade também é um atrativo, pois pertenceu a Família Havelange, que tem o fato no mínimo interessante de serem sobreviventes da tragédia do Titanic, tem como um de seus membros, um dos homens mais famosos e influentes do mundo. A Casa da época ainda se encontra de pé, hoje na outra parte da propriedade. Existem ainda lendas da época dos bandeirantes e jesuítas, que procuravam uma rota mais segura, para a coroa escoar a produção do ouro. Prova disto é a rota do caminho novo e que mais tarde se tornaria a primeira estrada calçada do país (ainda se encontram trechos com o calçamento original e um marco referente à passagem do Rei D. Pedro II em uma de suas idas a Santos.).

O parque arqueológico de São João Marcos que será inaugurado em breve também servirá como um museu em céu aberto para visitantes e estudantes.

A represa de Ribeirão das Lages oferece um panorama belíssimo, tanto pela sua imensidão quanto por suas peculiaridades, como belos ranchos e a possibilidade de se ver a sua fauna como

capivaras, porcos do mato e aves de várias espécies, que sempre são vistos em passeios de barco.

A proximidade de outras RPPNS, que poderão abrir suas porteiras para visitação e que possuem características próprias. Ex: RPPN fim da picada, Sambaíba e Santo Antônio

A construção da pousada poderá ser considerada uma atração à parte, integrando à natureza e com baixíssimo impacto ambiental, sua construção será em maior parte de bambu e materiais recicláveis.

2.2.2 Demanda

Entende-se que o público alvo para este empreendimento sejam os amantes da natureza, os ecoturistas.

Teoricamente, existem quatro tipos de ecoturistas.a- Adultos – gosta de qualidade nos serviços, inteligente,

educado, culto, exigente, gosta do rústico e não do precário, quer qualidade de vida e anular o stress.

b- Estudantes – Tem interesses pedagógicos, como por exemplo: história (caminhos, fortes, campos de batalha, etc.). Geografia (relevo, clima, etc.) ciências (energia, astronomia), ou outros interesses como sociabilizarão e lazer. É uma ótima opção para dias de semana.

c- Especialistas – fazem estudos, como por exemplo: observadores de pássaros, ovinistas, místicos, biólogos, ruralistas, esotéricos, cientistas de fim de semana, terceira idade, etc.

2.2.2.1 conclusões

Ao observar as características da região, a oferta proposta e aos anseios do público alvo, conclui-se que, existe demanda suficiente para este empreendimento (fato reforçado pelo aumento do ecoturismo e inchaço das grandes cidades) o que justifica sua implementação, ou seja, haverá uma taxa de ocupação suficiente.

2.3 Concorrência

No estado do Rio de Janeiro existe uma grande gama de rede hoteleira, porém em nossa região a proposta que oferecemos é um mercado inovador com a característica de construção sustentável e baixo impacto ambiental, para atender a demanda deste tipo de público alvo.

2.4 Parcerias

Esta propriedade está integrada ao programa de RPPNS da

SOS Mata Atlântica e associada à APN Associação das RPPNS. Parcerias com agências, operadoras turísticas e organizadoras de eventos, poderão ser firmados. Tudo isto para criar uma imagem positiva do empreendimento interna e externamente.

2.5 Comunidade

Colaborar com o aumento do fluxo turístico de Rio Claro, através da implementação desta pousada ecológica é um dos objetivos específicos deste empreendimento que irá beneficiar toda população local.

Este empreendimento situa-se em uma área privilegiada, a mais próxima dos grandes centros e que passará a ser o portal da cidade para o turismo, o que traz um fluxo maior de divisas para o Município.

O sucesso deste empreendimento desencadeará em ações de preservação do meio ambiente e sustentabilidade em todo Município.

3. Equipe de gestão.

Principal Gestor

Eduardo Freire GomesRua Demerval Medeiros, 125 Campo Grande.

Rio de Janeiro – RJ Brasil CEP 23085-380Fone (021) 9525 0648 / 2413 1362

Formado em administração de empresas pelas Faculdades Simonsen – RJ.

Experiência profissional em comércio e indústria de panificação 30 anos.

Produtor Rural e Proprietário da Fazenda Alvorada desde 1992

Padaria e confeitaria São Cláudio LTDA Sócio Gerente.

Referencias Bancárias: Banco do Brasil ag. 0127-9 c/c 469467-1 e Banco Itaú ag. 0283 c/c 46946-7.

4 Estratégias4.1 Estratégias de negócios

As instalações desta pousada servirão como uma janela para o mundo natural e funcionará como veiculo pra o aprendizado e a compreensão da natureza. Embora seja apenas um componente do ecoturismo, este projeto reforça e busca aumentar a satisfação do ecoturista e a compreensão do local. Será proporcionado um alojamento confortável, com baixo impacto ecológico, sendo esta a chave para o sucesso de instalações ecoturísticas.

As potencialidades mais importantes a serem exploradas são:

a) Ecoturismo: a integração com a natureza possibilita experiências do hospede com o ambiente natural, o que define o ecoturismo e suas atividades como principal atrativo da Pousada no inicio de suas atividades.

b) Eventos relacionados à natureza: O Setor de eventos aparece como o mais promissor da pousada, uma vez que, pretende utilizar a represa de Ribeirão das Lages como mais um grande atrativo, ou por parceria ou com a compra de um barco apropriado, treinamento e formação de profissionais. As cachoeiras no interior da propriedade são outros grandes atrativos, a cachoeira do Rio Palmeiras com os seus mais de 100m de queda perfeita para a prática de rapel e meditação. Outra atração, a cachoeirinha que convida a todos para um mergulho em seu lago límpido e exuberante e ainda a gruta boca do mato com mais de 14m na sua entrada e uma pequena nascente em seu interior. Contaremos ainda com um bom plano de divulgação e promoção, garantirá uma ocupação regular.

c) Restaurante regional: culinária local e natural.

4.2 Análise

Pontos fortes Localização privilegiada Atividades ecoturísticas Design ecológico

Oportunidades

Crescente demanda de ecoturismo e eventos Aumento do interesse por produtos regionais (gastronomia e

artesanato) Único na região

Pontos fracos Sazonalidade Alto custo de mão de obra Conservação das estradas

Ameaças Alta rotatividade dos funcionários na pousada Estações com excesso de chuvas.

4.3 Código de conduta

Serão definidos padrões éticos para instalações, como por exemplo, a construção de apartamentos que não agridam o meio ambiente, isto é serão utilizados técnicas de construção que resultam em baixo impacto ambiental. Os chalés terão recipientes para coleta de materiais recicláveis, encorajando seus hospedes a conservação.

Neste caso precisa ser preservada a Mata Atlântica, que não representa sequer uma formação continua. Abrange florestas isoladas ao longo da costa e está reduzida a menos de 10% de sua área original. Mesmo assim, abriga um grande numero de espécies edênicas, isto é, o que o corre apenas neste tipo de floresta. De cada três espécies de bromélias ou palmeiras conhecidas, por exemplo, duas são exclusivas da floresta Atlântica.

A grande variedade de espécies de animais encontrados nessa floresta pode ser comprovada por uma pesquisa realizada na área do parque Estadual do Cunhambebe que além de encontrar várias espécies em extinção, se referiu a esta área como de interesse ecológico. Ela se situa numa zona de amortecimento do Parque e da APA do Guandú além de fazer parte do corredor Tinguá Bocaina. Há pouco tempo uma das RPPNS locais conseguiu a autorização do IBAMA para área de soltura de animais apreendidos e já começou os trabalhos com a soltura de vários tipos de pássaros, araras e macacos bugios.

A onça parda, Jaguatirica, os cachorros do mato, porcos do mato, o gavião carijó, e o tucano são alguns dos mais importantes moradores da região. A constante ameaça de destruição da Mata Atlântica coloca todas estas espécies sob risco de extinção.

A criação de uma pousada ecológica tem como prioridade reservar sua matéria prima, a floresta, transformando-se em uma área natural protegida, ou seja, uma unidade de conservação.

Uma unidade de Conservação cumpre diferentes funções, como proteger áreas naturais com fins científicos e de educação ambiental.

4.4Visão

Ser um Centro de excelência de Qualidade de vida.

4.5 Missão

Nossa missão é hospedar amantes da natureza, servindo-os com qualidade e conforto, contribuindo para com o município de Rio Claro na preservação do meio ambiente e qualificação dos recursos humanos para atividades turísticas.

4.6 Objetivos Gerais (metas) Aprofundar estudos de demanda. Detalhar os estudos de viabilidade técnica ecológica e

econômica. Concluir projetos de concepção, design, instalações

arquitetura, engenharia, equipamentos e serviços. Desenvolver estudos de rotinas operacionais Desenvolver ações de rotinas operacionais Construção dos chalés Contratações e capacitação de recursos humanos Cumprir plano de marketing

5.1 Plano de Marketing

a) Mala direta para associações e entidades relacionadas à preservação ambiental.

b) Cartazes publicitários fixados em faculdades e empresas.c) Mala direta a operadoras turísticas, agências de viagens e

de turismo ecológico e de aventura.d) Criação de artigos relacionados à pousada e ao meio

ambiente (camisetas, bonés, canetas. Etc.). e) Verificação de benefícios obtidos por chamadas em

rádios, anúncios em jornais e televisão.

5.2 Estratégia de comercialização

a) Definir tarifas de acordo especiais para operadoras turísticas.

b) Definir tarifas de acordo especiais para agências de viagens e de turismo ecológico e de aventuras.

c) Definir tarifas acordo promocionais para empresas e entidades interessadas em realizar eventos na pousada.

d) Definir tarifas acordo promocionais para grupos com um numero mínimo de pessoas definido.

e) Trabalho de promoção junto aos pontos de comercialização de pacotes promocionais da pousada – incentivo de vendas

f)6 Plano de operações, tecnologia e logística

Esta parte enfoca o projeto, desenvolvimento e funcionamento de instalações que incorporam os princípios gerais deste planejamento sensível ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentado.

6.1 Equipamentos e exigências

Alguns aspectos a serem atendidos segundo o regulamento dos meios de hospedagem de turismo da Deliberação Normativa nº. 364, de seis de agosto de 1996, segundo o Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR).

1- Itens Gerais1.1 Posturas Legais

1.1.1 Posturas Municipais, estaduais e federais, aplicáveis comprovadas pelos registros, inscrições e documentações exigidas, especialmente com referencia a alvará de localização e funcionamento, e prova de regularidade perante as autoridades sanitárias e concessionárias de serviços públicos.

1.1.2 Legislação quanto à proteção contra incêndio, dispondo de equipamentos e instalações exigidos pelas autoridades competentes e prevendo rotas de fuga, iluminação de emergência e providencias em situações de pânico.

1.1.3 Exigências da legislação trabalhistas especialmente no que se referem os vestuários, os sanitários e o local de refeição, para funcionários e comissões de prevenção de Acidentes – CIPA e de acidentes de trabalho CIPAT.1.14 Exigências da EMBRATUR, constantes da legislação de

turismo referente à:a) Registro de hospedes, por intermédio de ficha nacional

de hospedagem – FNRH.b) Fornecimento mensal de boletim de ocupação BOH

preenchido.c) Fornecimento do cartão de hospede com informação sobre

numero e espécies de UH e valor e vencimento da diária.d) Placa de classificação fixada no local determinado pela

EMBRATUR (depois de decidida nova classificação Oficial) e regulamento interno, com direitos e deveres do hospede.

e) Sistema de monitoramento de expectativas e impressões do hóspede.

1.1.6 Facilidades construtivas e instalações, para portadores de deficiência em prédio com projeto de arquitetura aprovado, pela prefeitura Municipal.

1.2 Segurança

1.2.1 Aspectos construtivos de segurança1.2.2 meios de controle para entrada e saída de hóspedes, visitantes e veículos.1.2.3 Segurança no estabelecimento, por intermédio de:a) Vigilância1.2.4 pessoal treinado para agir como brigada de incêndio.1.2.5 Cobertura contra roubos, furtos e acidentes pessoais assegurada aos hóspedes.1.2.6 Sistemática para lidar com situações de pânico

1.3 Saúde e higiene1.3.1 Equipamentos de primeiro socorros1.3.2 Serviço de atendimento médico de urgência1.3.3 Sistema adequado de tratamento de resíduos1.3.4 Estabelecimento permanentemente imunizado contra insetos e roedores1.3.5 condições gerais de higiene do ambiente, das pessoas e serviços.1.4 Conservação e manutenção1.4.1 Todas as áreas em condições de adequadas de conservação e manutenção. 1.4.2 todos os equipamentos e instalações em estado de manutenção adequado e dentro do prazo de vistoria.1.4.3 todos os revestimentos em estado de conservação e manutenção adequadas.1.4.4 Programa de manutenção e conservação.

1.5 Atendimento

1.5.1 Serviço de reservas com eficiência nos períodos referidos nos itens 1.5.8 a 1.5.10.1.5.2 presteza e cortesia1.5.3 serviço de despertador1.5.4 Sistema de treinamento e orientação do pessoal1.5.7 Divulgação dos compromissos e serviços oferecidos ao hóspede.1.5.10 Serviços eficazes, no período de 12 horas por dia, de:a) limpezab) manutençãoc) arrumaçãod) mensageiroe) emergência hospitalarf) recepção1.5.14 Meios para monitorara satisfação dos clientes1.5.15 apresentação. Vestimenta e identificação adequadas para os empregados.

2 Itens específicos2.1 Portaria/ Recepção2.1.1 Área ou local específico para o serviço de portaria/recepção2.1.2 local ou espaço, fechado, organizando e seguro para guarda de bagagem.2.1.4 Local próprio para recados2.1.5 Sistema de envio adequado de envio/recebimento de mensagens2.1.6 Serviço de guarda bagagem.2.1.7 Política definida de chek in/ chek out2.1.9 Pessoal apto a prestar informações de interesse do hospede, bem como registrá-lo e liquidar suas contas com presteza e eficiência.2.1.11 Decoração/ambientação compatível com a categoria

2.2 acessos e circulações

2.2.1 áreas adequadas e específicas para acesso e circulação nas dependências do estabelecimento.2.2.5 Decoração e ambientação de acordo com a categoria

2.3 Setor habitacional

2.3.1 todas as salas e quartos da UH com iluminação natural e ventilação adequada.2.3.2 Todas as UH deverão ter banheiros privativos com ventilação direta para o exterior ou forçada 2.3.3 Quarto de dormir com menor dimensão igual ou superior a 2,50 e área igual ou superior a 10m²2.3.5 banheiro com área igual ou superior a 2,30m²2.3.19 armário com prateleiras e cabides em 100% da UH2.3.20 Mesa de cabeceira simples para cada leito ou dupla entre dois leitos ou equipamento similar em 100% da UH2.3.26 Porta malas em 100% das UH2.3.35 acessórios básicos em 100% das UH (sabonete, dois copos, cinzeiro, cestas de papeis no banheiro).2.3.36 Sistema de abastecimento e fornecimento de água quente, com vazão e temperatura adequadas em 100% das UH nos chuveiros.2.3.41 indicação da voltagem nas tomados 2.3.44 vedação para o Box deverá abrir para fora2.3.52 freqüência de limpeza diária2.3.55 freqüência de troca de roupas de camas em dias alternados2.3.56 freqüência de troca de roupas de banhos em dias alternados2.3.58 Ambientação e decoração compatível com a categoria.

2.4 áreas sociais

2.4.1 Relação de áreas sociais/estar por UH (não incluída a circulação) de 0,50m²

2.4.10 Ambientação e decoração compatível com a categoria.

2.5 Alimentos e Bebidas

2.5.115 Sistema de filtragem/tratamento para abastecimento de água2.5.20 Telas nas áreas de abertura para o exterior2.5.26 Qualidade nos serviços de alimentação e bebidas2.5.28 água mineral disponível na UH2.5.29 Ambientação e decoração compatível com a categoria

2.9 Comunicações

2.9.1 equipamento telefônico nas áreas sociais2.9.4 equipamento apropriado para telefonia2.9.7 Contrato de manutenção dos aparelhos de telefonia.

OBS: Este é o mínimo exigido para um hotel com apartamentos Standard, porém começaremos nossas atividades como pousada

Familiar trabalhando para atingir a meta de se transformar em um hotel em curto espaço de tempo e ainda contaremos com inúmeros equipamentos exigidos somente para Standard superior, luxo e luxo superior como, por exemplo, bons equipamentos de cozinha, bar, restaurante, lazer, reuniões e outros.

2.10 Ambiente A iluminação ficará ótima com luz ambiente através de janelas e o bar com um panorama com vista para os lagos e a área de lazer.A decoração será simples e rústica, combinando com o material de construção, o bambu. Haverá também musica ambiente no local.

6.2 Viabilidade técnica e ecológica

A construção está localizada em espaço ao lado da RPPN não causando impactos na reserva e respeitando as áreas protegidas pela lei florestal.

6.2.1 Diretrizes 6.2.1.1 Definição de unidade de planejamento

- Foram definidos os elementos mínimos e máximos para as tomadas de decisão. - Foram analisados os elementos e a dinâmica daquele espaço natural: seu ecossistema.

6.2.1.2 Definição da escala de planejamento

- Foi definida a unidade de grandeza que expressa à dimensão do empreendimento.

6.2.1.3 Análise e diagnóstico ambiental

- Os problemas já são conhecidosO levantamento de dados continuará sendo realizado.

6.2.1.4 Enquadramento na lei ambiental. - Será conservada a RPPN - Será criado um plano de manejo - O solo será ordenado de acordo com a legislação das APA’S (áreas de proteção ambiental).

6.2.1.5 Tomada de decisão: prognostico.

Serão definidas medidas preventivasSerão definidas medidas mitigadoras (atenuantes do impacto ambiental) Serão definidas medidas compensatórias.

*revitalização ambiental (recomposição, enriquecimento, paisagismo).

6.3 Aspectos organizacionais

Após a verificação das condições do local de construção, foram tomadas as seguintes providências:

Obtenção da planta com os limites e demarcação do perímetro Foram localizados aspectos significativos do local, como

árvores, riachos, cachoeiras, montanhas e caminhos antigos. Foram consultadas fotos aéreas do local para combinar as

informações obtidas Foram identificadas as marcas de enchentes em estações

chuvosas Foram identificadas fontes sustentáveis de energia no local As condições do solo e sua capacidade de suportar edificações

foram avaliadas Foi observado como a prevalência dos ventos e os fatores

climáticos afetam o local durante todas as estações do ano O mapa da rede hidrográfica do local foi examinado.

Observando se há atividades nas propriedades vizinhas que possam causar impactos no sistema de drenagem e na qualidade da água

Verificaram-se quais são os usos atuais e futuros das propriedades adjacentes.

Foi pesquisada a história do local para saber sobre as ocupações previas pelo homem e quais são as lendas, visto que a existência é clara.

Foram estudados alguns sítios arqueológicos significativos existentes na região e na propriedade.

Foram estudadas as tecnologias locais de construção. Foi avaliada a disponibilidade de trabalhadores, qualificados

locais ou não. Foram identificadas as fontes de materiais de construção e

métodos de transporte local, para minimizar o uso de matérias importado sempre que possível.

6.4 Arquitetura O alojamento terá um projeto descontraído e acolhedor, que corresponda às expectativas do turista, que viajou para se sentir integrado a um cenário natural, entre o rural e o selvagem, mas que quer gozar de algumas regalias no seu tempo livre.

A arquitetura precisa ir além dos requisitos indispensáveis a um abrigo, e assumir-se como expressão das necessidades e desejos dos hospedes. Portanto a melhor fonte de inspiração deste projeto é o próprio local.

Observar-se-á os comportamentos dos animais peculiares à área em questão, para que a disposição das construções não interrompa seus padrões de comportamento e de habitat.

Os projetistas (técnico em turismo e arquiteto) e o empreendedor precisam passar algum tempo no local, reunindo elementos para ampliar sua compreensão sobre a área e sua percepção do contexto natural ao qual este empreendimento deverá se integrar. Isto tornará mais rica à experiência do hóspede e lhe permitirá perceber que a visita é algo fora do usual, uma oportunidade preciosa de aprender a valorizar e sentir o mundo.

6.5 Construção

O ideal é que a pousada seja criada a partir do diálogo entre a comunidade local e os empreendedores. Como a equipe de Gestão é de fora da região do projeto, é fundamental não só envolver os moradores locais no processo de planejamento, mas também no quadro de funcionários do empreendimento. Do ponto de vista dos empreendedores, a participação da comunidade local é desejável por três motivos: o seu conhecimento cultural e ecológico pode contribuir para o projeto; è importante fomentar a participação e os benefícios locais para assegurar apoio, ao longo prazo, para o ecoturismo na região e finalmente, a participação dos moradores locais para reduzir impactos culturais negativos, lembrando que, projetos que acentuem as diferenças de estilos de vida e de poder aquisitivo dos turistas podem provocar um ligeiro ressentimento na população local.

6.5.1 Planejamento do local Os prédios e as construções estarão situados a modo de

evitar o corte de árvores importantes e a minimizar a descontinuidade visual.

Sempre que possível, serão utilizadas árvores cuja queda foi natural.

O sistema de trilhas respeitará os padrões de deslocamento e os habitas da vida selvagem.

Será levado em consideração o controle de erosão na disposição de cada construção ou trilha.

A água será desviada das trilhas e das estradas para que ganhe fluxo e velocidade suficientes para não criar problemas significativos de erosão.

As margens dos rios não sofrerão desmatamentos respeitando a faixa prevista na lei ambiental.

Nas trilhas serão reduzidos os pontos de travessia de rios e riachos.

Serão mantidas as áreas de vegetação adjacentes aos riachos e cachoeiras perenes e intermitentes como faixas - filtro para reduzir o escoamento de sedimentos e entulho.

Os chalés serão espaçados a fim de permitir o deslocamento de animais.

O uso de automóveis e outros veículos serão limitados ao mínimo.

Serão providenciados painéis informativos de madeira no inicio das trilhas, que estabeleçam claramente as regras de comportamento e orientem o visitante na apreciação da natureza. As regras adicionais serão fixadas nos chalés dos hóspedes.

Serão instaladas placas de identificação juntas ás arvores e plantas do entorno imediato aos alojamentos, para que os visitantes se familiarizem com as espécies nativas que possam encontrar nas áreas preservadas/protegidas.

Sempre que possível, serão empregadas técnicas de baixo impacto nos locais das instalações, como passarelas de tábuas no lugar de trilhas, sejam estas pavimentadas ou não.

Serão examinadas cuidadosamente quaisquer fontes potenciais de som ou mau cheiro, relacionadas às instalações que podem ser perturbadora do meio ambiente ou desagradável aos visitantes.

O projeto considerará as variações sazonais, como estações chuvosas e ângulos de inclinação solar.

A iluminação do local será limitada e controlada a fim de evitar interferências nos ritmos de circulação dos animais.

Um cuidado especial será tomado no planejamento de trilhas que atravessem áreas intocadas. Contrataremos um naturalista para auxiliar na disposição do sistema de trilhas de modo a reduzir a perturbação sobre os biossistemas animal e vegetal.

Uma atenção especial será dada também aos animais que utilizam arvores como trilhas aéreas ou habitat. Consideramos cuidadosamente a disposição de estradas de acesso a um determinado local. Um engenheiro civil será

consultado em projetos de trilhas onde o controle da erosão se faça necessário.

As vias de acesso para deficientes físicos serão providenciadas em todos os locais possíveis.

6.5.2 Projeto de edificações

No estes forem compatíveis com meio ambiente. projeto das edificações, serão utilizadas técnicas de construção, materiais culturais do local, sempre que

Serão construídas edificações cujo estilo esteja em harmonia com o ambiente natural. Os materiais de construção serão selecionados com base em critérios ambientais de longo prazo.

A preservação do ecossistema terá prioridade sobre este projeto, para impressionar o visitante.

Será providenciada, a colocação de um limpador para sola das botas tênis, de chuveiros externos e similares, para manter condições adequadas de limpeza e garantir o bom funcionamento da instalação.

Será considerada a utilização de dossel para cobrir trilhas de uso intenso entre as edificações, a fim de reduzir a erosão e proporcionar abrigo durante a estação chuvosa.

Uma arquitetura coerente será desenvolvida com as filosofias ambientais e ou propósitos científicos, evitando contradições.

Locais adequados para equipamentos de viagem, tais como mochilas, botas e outros acessórios para acampamento serão providenciados.

Sempre que possível, serão utilizadas soluções de baixa tecnologia.

Será afixado o código de conduta para funcionários, que instrua sobre o comportamento em relação ao meio ambiente.

Serão colocados á disposição dos ecoturistas, no local, materiais de referencia para estudos sobre o meio ambiente.

A mobília e outros acessórios de interiores serão fabricados com recursos locais, exceto quando houver necessidade de material específico que não possa ser fornecido no local.

As instalações aproveitarão matéria prima local e recorrerão ao trabalho de moradores da região sempre que possível.

Será evitado o uso de produtos que consumam grande quantidade de energia e envolverem materiais perigosos.

As práticas de construção respeitarão os padrões culturais e morais do local. A participação dos moradores será incentivada como forma de obter informações para o projetista e fomentar um senso de propriedade e aceitação por parte dos residentes.

Serão construídas sapatas manualmente sempre que possíveis As instalações para deficientes físicos serão providenciadas

onde for viável. É preciso ter presente, contudo, que os terrenos irregulares de muitos locais de uso científico ou de ecoturismo impedem o acesso dessas pessoas. Instalações com preocupações educativas devem fazer acesso igualitário aos deficientes.

Serão planejadas futuras ampliações da obra, a fim de envitar-mos possíveis demolições e desperdícios.

O planejamento da obra deverá refletir preocupações ambientais no que se reflete ao uso da madeira, do bambu e outros materiais de construção.

6.5.3 Energia e infra-estrutura

Os elementos de paisagem serão posicionados de forma a proporcionar ventilação natural das instalações e a evitar o consumo desnecessário de energia.

Será considerado o uso de energia Solar, passivo ou ativo, ou de fontes de energia eólica e hídrica.

Os encanamentos de água serão projetados com o mínimo de movimentação de terra, adjacentes às trilhas.

Para proporcionar bem estar, o projeto utilizará técnicas de ventilação natural sempre que possível.

6.5.4 tratamento de resíduos. Serão providenciados, nas cabeceiras das trilhas,

sanitários e recipientes para coleta de lixo ambientalmente adequados, para os hospedes ou visitantes.

A localização de pastagens e potreiros para cavalos e outros animais de pastejo deve ser de tal forma que não polua as fontes de água e outros recursos hídricos.

Serão providenciados métodos para remoção de lixo que não prejudiquem o meio ambiente

Serão providenciados meios de reciclagem Tecnologias apropriadas para o tratamento de resíduos

orgânicos serão utilizadas tais como compostagem, fossa asséptica ou tanques de biogás

Serão utilizados métodos de reciclar a água para usos não potáveis e de tratar as águas contaminadas antes que elas sejam lançadas novamente no meio natural.

6.6 Restaurante (alimentos e bebidas)

6.6.1 Serviços

O sistema de restaurante será no tipo buffet, porém quando o numero de hospedes for reduzido poderá ser usado o serviço à la carte para se evitar o desperdício.

A decoração e a ordenação das mesas serão de acordo com o ambiente de acordo com o tipo de serviço oferecido.

6.6.2 Produção

Haverá um cálculo de previsão do preparo dos pratos, assim como um tempo médio pré-estabelecido.Poderá ser plantada uma pequena horta, para minimizar custos de fornecimento. Além do uso de restos de comida como adubo.

6.6.3 Cardápio

O cardápio será elaborado a partir das características dos clientes, da pousada, do serviço, das margens de lucro objetivadas, dos equipamentos, utensílios, horário de atendimento, mão de obra disponível, compras e armazenagem.

Será trabalhado com estatísticas, verificados os pratos e bebidas mais e menos vendidos e serão feitos cálculos para aumentas margens de lucro.

O café matinal será do estilo colonial, por ser mais reforçado e servido no hall de entrada de cada chalé, um diferencial exclusivo da Pousada Alvorada de Itaverá. Onde o hóspede apreciará a paisagem no amanhecer em quanto saboreia o seu desjejum.

6.6.4 Ambiente

A iluminação ficará ótima com luz ambiente através de grandes janelas e o bar com vista para o vale onde se encontram os lagos e riachos.

A decoração deverá ser rústica e simples, combinando com o material de construção: o Bambu e a madeira. Haverá também musica ambiente.

6.7 Avaliações das instalações

Criaremos um sistema de avaliação de desempenho, o “relatório verde”, que constitua um instrumento de controle sobre o empreendimento e nos atualize a respeito das vontades do hóspede.

6.8 Logística da Pousada Alvorada de Itaverá

Por se tratar de uma empresa que se localiza a 70 km do Rio de Janeiro, a maior preocupação do Supervisor de Operações será com o deslocamento de hóspedes e funcionários, além do armazenamento dos alimentos adquiridos.

A logística é vista como um processo que gerenciará estrategicamente a aquisição, a movimentação e armazenagem dos materiais e alimentos através de uma organização prévia. Tudo isso, para maximizar as lucratividades encantando clientes externos e internos, além de satisfazer as necessidades básicas do empreendimento.

6.8.1 Deslocamento de hóspedes e funcionários

Para todos os funcionários da pousada haverá condução gratuita para Rio Claro, com horários pré-definidos e será terceirizada uma Vam com motorista, tudo controlado por rádio.

O mesmo acontecerá com os hóspedes que vivem até 100 km da pousada. Uma vam pré-agendada estará disponível para deslocamento destes clientes, se eles não desejarem deslocar-se com seu automóvel. Também será adquirido pelo hotel um veiculo 4x4 para lazer e recreação pelo terreno da pousada e redondezas.

6.8.2 Armazenamento dos alimentos e outros recursos

Os alimentos e materiais da pousada ficarão armazenados no almoxarifado e em câmera frigorífica. O estoque será mantido conforme demanda.

Será realizado um estudo do tempo em que fornecedores levarão para trazer os alimentos e em que condições serão a entrega. O sistema de entrega é fundamental para este serviço. Caso não haja a viabilidade da entrega, as compras serão realizadas na cidade e poderá ser utilizada a vam que fará o transporte dos funcionários.

7. Plano de recursos humanos

Seguindo diretrizes do turismo sustentável, deve-se envolver a população local no projeto, fazer com que os habitantes da região aceitem e contribuam na implantação da Pousada.

Em contrapartida, faz-se necessário incluir esta mesma população no quadro de funcionários. Naturalmente será necessário selecionar, treinar, avaliar e orientar esse grupo.

Primeiramente deve-se procurar conscientizar a população da importância do meio ambiente natural, tanto para a região, como para a pousada.

Deve-se então formar profissionais com experiência de empresas terceirizadas ou da própria pousada. O SENAR dispõe de um programa de treinamento in loco e poderá ser realizada parceria com um custo aceitável.

Para um melhor desempenho dos funcionários, é indicado um plano de incentivos, como premiações que demonstrem o reconhecimento pelos esforços empreendidos.

O restaurante e o bar serão administrados por um chef de cozinha, que prestará contas com o Gerente Operacional do hotel. È ele quem administrará custos e receitas, além do sistema de compras e armazenamento das mercadorias, ajudará a escolher os fornecedores e prezará por um controle de qualidade, manutenção e higiene, além de ajudar na formação de preços.

Área de alimentos e bebidas desta pousada contará com 1 chef de cozinha, 1 ajudante efetivo, um ajudante para os fins de semana 1 cozinheiro noturno para o room service, 1 barman e 2 garçons.

Todos os funcionários usarão uniformes, receberão alimentação e treinamento, terá o plano de carreira e todos os benefícios previstos nas leis trabalhistas.

8. Plano de Finanças

O objetivo deste estudo é apresentar uma expectativa de resultado deste empreendimento, desta maneira, espera-se garantir maior racionalidade e solidez ao investimento, utilizando-se deste estudo como ponto de partida para o inicio das atividades.

8.1 Aspectos financeiros na implantação

As dimensões deste empreendimento ecoturistico são limitadas, por isso excluirá a participação de grandes corporações hoteleiras, colocando as tarefas de projeto e construção nas mãos de pequenos empreendedores, porém competentes.

Sua característica será de uma pousada prática e simples, com. 20 unidades habitacionais rústicas, porém confortáveis. É o suficiente para manter financeiramente o proprietário.

Promoveremos alianças estratégicas entre hotéis urbanos e praianos e restaurantes. Essa parceria beneficiará ambos: O operador do ecoturismo terá um fluxo constante de hóspedes prolongadas ou repetidas. Uma maior diária média proporcionará melhor sustentabilidade ecológica e econômica. Tais estratégias

inovadoras podem ser decisivas para garantir que o ecoturismo não provoque um desgaste excessivo no meio que lhe serve como principal atração.

O Banco Mundial e o Fundo Internacional de Investimento Ambiental do EUA estão cada vez mais destinando verbas para infra-estrutura ecoturistica. Para isso, o projeto deve ser grande, é preciso criar estratégias, como a da parceria que combinem grandes oportunidades de financiamento com impacto ecológico limitado.

8.2 Descrição do empreendimento

A pousada oferece aos seus hóspedes as seguintes instalações e serviços:

a) No estabelecimento Bar/cofee shop restaurante lavanderia Saguão com TV e lareira

b) Nas unidades habitacionais: Frigobar (ecológico) interfone TV circuito fechado Banheiro privativo. O empreendimento gerará cerca de 16 empregos diretos na sua fase inicial de operação, os quais serão recrutados na região em sua maioria.

O investimento total do empreendimento está estimado em com rentabilidade de e um tempo estimado de retorno em 3 anos

O objetivo principal desde é conseguir um financiamento de % do investimento inicial por parte do programa FUNGETUR (fundo Geral do Turismo) e da EMBRATUR

(Instituto Brasileiro de Turismo) e também, por parte do BNDES.

8.2.1 Detalhamento das instalações

a) Unidades habitacionais10 chalés com 20m² com 2 leitos10 Chalés com 28m² com 4 leitos

b) instalaçõesBar/ cofee shopRecepção 12m²Restaurante 75m²Cozinha 25m²Lavanderia 25m²Área administrativa 9m²Alojamento dos empregados 77m²Saguão com TV 32 m²Área de circulaçãoEstábulosCentro de visitanteCasa das maquinasDeposito de lixoEstacionamentoc) Terreno Área total 3.420.000 m²

8.2.2 Planilha de investimentos

a) Terreno 500.000,00

b) Obras civisUnidades habitacionaisChalés 120.000,00Circulação 80.000,00

c) InstalaçõesInternas 35.000,00Externas 10.000,00

b.2) Outras obras

c) Equipamentos HoteleirosUnidades habitacionais 20.000,00

c.1) InstalaçõesInternas 35.000,00Externas 10.000,00

c.2) Outros equipamentos 50.000,00

d) Reserva técnica 10% do investimento fixo

e) Capital de giro 4/12 precisão de custo ano

Resumo do investimento

Terreno 500.000,00Obras civis 200.000,00 Subtotal 700.000,00Reserva Técnica 70.000,00 Subtotal 770.000,00Capital de Giro 351.883,66

Total 1.121.883,60

8.2.3 Estimativa de ocupação

a) Capacidade Anual 10 chalés x 4 leitos = 40 leitos 10 chalés x 2 leitos = 20 leitos Total de leitos dia = 60 leitos Total de leitos ano = 21720 leitos

b) Curva Sazonalidade

b.1) 30dias – ocupação 100% Período de férias 1800 leitos

b.2) 64 dias de ocupação 80% Período de férias escolares 3072 leitos

b.3) 13 dias de ocupação 100% Feriados prolongados no ano 780 leitos b.4) 108 dias de ocupação 80% Ocupação finais de semana 5184 leitos

b.5) 150 dias ocupação 20% Ocupação estimada normal 1800 leitos

Considerando a capacidade máxima de ocupação de 21.720 leitos/ano e curva de sazonalidade que determina uma ocupação média de 12.636 leitos ano, a taxa de ocupação é de 57,77%.

Assim, pode-se, com segurança, estimar uma taxa de ocupação de 60% Aplicando-se esta taxa às unidades habitacionais tem-se o seguinte quadro.

UH Ocupação/ dia Ocupação/ ano

Chalés 2 leitos 10 12 4380Chalés 4 leitos 10 24 8760

8.2.4 Estimativa da receita R$ 1.598.084,00

a) valor diária chalés 2 leitos R$ 90,00 chalés 4 leitos R$ 180,00

(preços praticados no mercado, em empreendimentos similares). Expectativa de ocupação: 60%

b) Receita estimada com hospedagem (RH)Total 1.192.600,00

Chalés 2 leitos = 12 x R$ 90,00 x 365 = R$ 394.200,00 Chalés 4 leitos = 24 x R$ 180,00 x 365 = R$ 798.400,00

c) Outras receitas Total 405.484,00Room Service 03%(RH) R$ 35.778,00Bar/coffee shop 10% (RH) R$ 119.260,00Lavanderia 01%(RH) R$ 11.926,00Restaurante 20%(RH) R$ 238.520,00

8.2.5 Estimativa de custos R$ 565178,46

a) Custos variáveis R$ 450.050,46

a.1) Café matinal (incluído)R$ 4,00/pessoa dia R$ 210.240,00

Composição do custoChalés 2: R$ 4,00 x 2 leitos x 12 UH x 365 = R$ 70.080,00

Chalés 4: R$ 4,00 x 4 leitos x 24 UH x 365 = R$ 140.160,00

a.2) Bar/ Cofee shop (50% da receita bar coffe shop) R$ 59.630,00

a.3) Room service (50% da receita rôo service) R$ 17.898,00

a.4) Lavanderia (60% da receita lavanderia) = R$ 7.125,00

a5) Restaurante (35% da receita restaurante) = R$ 83.482,2 a.6) Impostos (10% da receita total) = R$ 119.260,00

a7) Luz, água, telefone ( 2% da receita) = R$ 23.852,00.

a.8) Publicidade ( 2 % da receita ) = R$ 23.852,00

a.9) Outros custos (2% da receita) = R$ 23.852,00

b) Custos fixos 115.128,00

b.1) Pessoal

1 Gerente geral x R$ 1.500,00 x 13 = R$ 19.500,001 Supervisor operacional x R$ 1200,00 x 13 = R$ 15600,002 recepção x R$ 564,00 x 13 x R$ 14.664,001 Governanta x R$ 600,00 x 13 x R$ 7.800,00

1 cozinheiro x R$ 900,00 x 13 = R$ 11700,002 guias recepcionistas x 13 x 564,00 = R$ 14.664,008 empregados não qualificados x R$ 300,00 x 13 = R$ 31200,00

b.2 encargos sociais sobre pessoal

80% custo de pessoal R$ 92.102,40

b.3) despesas administrativas 3% da receita R$ 35.778,00

b.4) despesas com manutenção

4% receita total R$ 126.187,80

b.5) depreciação do mobiliário 5.75% do investimento fixo

b.6) seguros

3% do investimento fixo

8.3 Demonstrativo do resultado operacional

R$ %1 receita operacional 1598.084,00 1002 custos variáveis 450.050,463 Custos fixos 115.128,004 custo total (2+3) 779.091,005 Lucro Operacional 818.993,00

6 contribuição Social 10% de 5) 40.949,957 Lucro bruto (5-6) 778.043,058 Imposto de renda (30% de 7) 233.412,919 Lucro líquido (7-8) 544.630,1410 margem de contribuição (1-2) 1148033,54Ponto de equilíbrio (3/10*100) 100,25Lucratividade (9/1*100) 34,080Capacidade de pagamento ( 9 + depreciação)

577.242,73

Rentabilidade (9/ investimento *100)

48,54%

Retorno do capital investido(investimento)/9)

2,05

Observações:

Poderá ainda ser construída uma casa de madeira com 77,30 m² com três dormitórios, cozinha, sala e banheiro, para funcionários, no valor de 18.000,00.

Também, será estudado um projeto de auto financiamento, que é a geração de recursos financeiros suficientes para suportar os custos operacionais e financeiros necessários à manutenção da atividade. Por exemplo, taxa de entrada para visitantes (lembrando sempre do limite de carga do terreno), taxa de utilização de

equipamentos e serviços (principalmente recursos de lazer e recreação) e venda de artesanato e artigos regionais, além de donativos de Ong’s (como subsídio para implantação de infra-estrutura e elaboração de estudos específicos – plano de manejo, estudo científicos, etc.).

Será solicitado ao governo isenção ou redução de impostos e subsídios para implementação de infra-estruturas e às instituições financeiras, redução de taxas de juros, maior período de amortização, de empréstimos e priorização de investimentos na área de preservação ambiental.

7. Referencias bibliográficas

LINDBERG, Kreg e HAWKINGS, Donald e. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Editora SENAC, 1995.

Textos diversos cedidos pelo curso de pós graduação em Gestão Estratégica em ambiente Globalizado do UnicenP, Pelo curso de Turismo da UFPR, curso de Administração de empresas faculdades Simonsen.

Anexo 1

Atividades de Lazer e Recreação

A livre opção e a necessidade de sair do cotidiano, longe do trabalho e da rotina, são características comuns às atividades relacionadas com ecologia que fazem as pessoas se libertarem e conhecerem melhor o meio em que vivem.

A estruturação de um hotel prestador de serviços de lazer e recreação surge a partir de uma idéia e as suas chances de êxito dependem da base técnica e de várias habilidades que seus responsáveis devem necessariamente possuir.

Ao se construir uma pousada prestadora de serviços de lazer e recreação, deve-se ter em mente as atividades que queira proporcionar aos hóspedes.

O objetivo da Pousada Alvorada de Itaverá em relação a lazer e recreação é trazer um público que goste de ecoturismo, já que a pousada está situada em uma grande área verde.

a) Trekking.Serão feitas trilhas ao ar livre onde os hóspedes poderão desfrutar a calma e a beleza do lugar. Atividades estas com auxilio de guias especializados.

b) Montanhismo, rapel e cachoeirismo.A pousada contará com uma boa equipe terceirizada, de

montanhismo, rapel e cachoeirismo para acompanhar os hóspedes nas trilhas dentro da área e próximas à pousada. c) Turismo eqüestre

A pousada desfrutará de um serviço terceirizado, que lidará com os cavalos e terá instrutores tanto a nível Rural, como de aventura e locais para receber eventuais eventos pré-agendados de clubes eqüestres.

d) Passeios de BarcoEstamos estudando a possibilidade de realizar passeios

turísticos na Represa de Ribeirão das Lages.A equipe de lazer e recreação da pousada ( terceirizada ou não)

possuirá guias especializados em trilhas e que conhecem bem o local. Sendo assim os hóspedes conhecerão as cachoeiras, recantos da represa, mirantes etc. que terão, expostos as fotos na recepção ou em outros lugares visíveis da pousada.

Por ser uma pousada de turismo ecológico, as pessoas que nela se hospedam têm de saber que estão ali não só para descansar, mas

para apreciar a natureza de um modo diferente seja caminhando ou praticando esportes.

Os profissionais envolvidos devem zelar para que as expectativas geradas pela participação nas atividades se realizem se forma plena e satisfatória. Para tanto, é preciso que, além da capacitação técnica, esses profissionais tenham elevado grau de sensibilidade e compreensão.

Anexo 2

Avaliação dos serviços

Para conhecer as impressões dos hóspedes, e a partir delas buscar o aprimoramento dos serviços da pousada, será utilizado um questionário detalhado, segundo determinações do tópico 1.1.5g da

Deliberação Normativa nº 364, de 6 de agosto de 1996, do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR):

Questionário;Srs. hóspedes da Pousada Alvorada de Itaverá apresentamos este questionário e pedimos sua

colaboração ao respondê-lo, pois assim poderemos aprimorar nossos serviços e melhor atende-los.

1 Procedência: _____________________________________.2 Idade: __________________________________________.3 E a primeira vez que se hospeda na Pousada Alvorada de Itaverá?( ) sim (não)

4 como você avalia:

Ótimo Bom Regular Ruima. Atendimentob. Recepção c. apartamentod. Restaurantee. Progam. De atv.f. área externa 5. Sua avaliação da Pousada Alvorada de Itaverá. ( ) ótimo ( ) bom ( )regular ( ) ruim7 Sugestões:__________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________.

MUITO OBRIGADO!!E VOLTE À POUSADA ALVORADA DE ITAQVERÁ.