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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO DIRETORIA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL E POPULAÇÕES TRADICIONAIS - DIUSP PLANO DE MANEJO DA FLORESTA NACIONAL DE LORENA/SP VOLUME II – PLANEJAMENTO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE – ICMBIO

DIRETORIA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL E POPULAÇÕES TRADICIONAIS - DIUSP

PLANO DE MANEJO DA FLORESTA NACIONAL DE LORENA/SP

VOLUME II – PLANEJAMENTO

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA FLORESTA NACIONAL

A Floresta Nacional é definida pela Lei 9985/2000 (SNUC) como uma “área com

cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o

uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em

métodos para exploração sustentável de florestas nativas.”

O Decreto Presidencial nº. 1.298, de 27 de outubro de 1994, estabelece os seguintes

objetivos para as Florestas Nacionais:

“I - Promover o manejo dos recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e

outros produtos vegetais;

II - Garantir a proteção dos recursos hídricos, das belezas cênicas e dos sítios históricos

e arqueológicos;

III - Fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica básica e aplicada, da educação

ambiental e das atividades de recreação, lazer e turismo.”

2. DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO

2.1. Princípios do Planejamento da Floresta Nacional de Lorena

O Planejamento da Floresta Nacional de Lorena tem como princípios:

1. A legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade, eficiência que devem reger a

administração pública;

2. A manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um

patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso

coletivo;

3. O incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a

proteção dos recursos ambientais;

4. A articulação com os diversos órgãos da administração pública, bem como com

instituições privadas e organizações da sociedade civil na busca dos objetivos da Política

Nacional do Meio Ambiente;

5. A garantia e a valorização da participação das comunidades próximas na execução

dos objetivos da Floresta.

6. O incentivo a iniciativas que colaborem para o exercício da cidadania da coletividade

na busca pela melhoria da qualidade de vida.

7. A pesquisa científica como fundamento para qualquer estudo de exploração (manejo)

dos recursos da Floresta Nacional.

2.2. Diretrizes para a execução do Plano de Manejo:

1. Busca da transparência através do acompanhamento do Conselho Consultivo ás

ações de desenvolvimento do Plano de Manejo da Unidade, como forma de controle

social.

2. A coerência e compatibilidade na execução de projetos referentes aos diferentes

programas do Plano de Manejo;

3. A busca de parcerias com instituições públicas e privadas na execução dos programas

do Plano de Manejo;

4. A execução coordenada dos programas, conforme apresentação de projetos e

obtenção de diferentes fontes de recursos;

5. A busca da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência na

elaboração de projetos e execução dos programas;

6. A promoção da qualidade de vida, através da melhoria da qualidade ambiental das

populações próximas à Floresta Nacional de Lorena.

3. ZONEAMENTO

3.1. Objetivo

Organizar espacialmente a área da Floresta Nacional em parcelas, denominadas

zonas, que demandam distintos graus de uso e proteção, contribuindo para que a

Floresta cumpra seus objetivos específicos de manejo.

3.2. Zonas

3.2.1. Zona de Conservação

É a zona onde tenha ocorrido pequena ou mínima intervenção humana, contendo

espécies da flora e da fauna ou monumentos naturais de relevante interesse científico.

Na Floresta Nacional de Lorena, corresponde à área de regeneração natural em

determinado percurso às margens do ribeirão Coatinga e em parte plantada à beira do

lago da FLONA, com data de formação de aproximadamente 30 anos. Tem os limites do

seu polígono entre os pontos de coordenada geográfica (sad69) o 45º06’07,10”;s

22º43’16,61”, o 45º06’07,25”;s 22º43’05,08”, o 45º05’34,00” e o 45º05’33,66”;s

22º43’10,67”, apesar de esses limites estarem sujeitos a alterações constantes, devido

ao avanço da regeneração da mata nativa, tanto ao sul, sobre a zona de manejo

florestal, quanto ao norte, na zona de recuperação.

Objetivos:

Conservação do ambiente natural, pesquisas, educação ambiental e formas

primitivas de recreação (trilhas e caminhada rústica).

Normas:

- Só serão permitidas realização de atividades de pouco impacto: realização de

pesquisas, atividades de educação ambiental, trilhas de ecoturismo, coletas de

sementes.

- Atividades que tenham como objetivo o enriquecimento da flora e da fauna serão

permitidas, desde que através de projeto técnico.

3.2.2. Zona de Uso Público

È a zona constituída de áreas naturais ou alteradas pelo homem, que costuma

receber com freqüência a visitação.

Na Floresta Nacional de Lorena, corresponde às áreas que historicamente já

atendem à visitação da comunidade e estruturas de recepção, tais como o auditório,

localizado no Centro de Educação Ambiental, campo de futebol e áreas de trilhas. É

delimitada ao sul, pela fronteira da FLONA com a estrada de ferro MRS e nas demais

orientações segundo o polígono descrito nas coordenadas geográficas (sad 69): o

45º05’34,38”;s 22º43’31,37”, o 45º05’34,38”;s 22º43’20,66”, o 45º05’15,32”;s

22º43’20,66” e o 45º05’15,03”;s 22º43’29,78”.

Objetivos:

Oferecer à população em geral e especificamente à comunidade do entorno áreas

para lazer, prática de exercícios, caminhada e outras atividades educativas,

proporcionando maior contato com áreas naturais.

Normas:

- As áreas de uso público têm que ser mantidas em condições de oferecer serviços de

atendimento ao público, através de limpeza, roçagem e demais serviços para que as

áreas garantam a segurança e o lazer dos visitantes.

- As atividades de uso público devem ser realizadas, preferencialmente, com o auxílio de

monitores, através de atividades planejadas com a administração da FLONA.

3.2.3. Zona de Recuperação

Trata-se de uma zona provisória, que possui áreas a serem recuperadas, com

vistas a serem novamente incorporadas a outras zonas.

Na Floresta Nacional de Lorena, corresponde a aproximadamente 100 ha de

áreas degradadas, remanescentes dos antigos campos de sementes, onde há cobertura

predominante de gramíneas forrageiras diversas. É delimitada pela Zona de

Conservação e pelos limites da zona de manejo florestal, ao sul, a leste e a oeste pelos

limites da FLONA e a norte também pelo limite norte da Unidade, excluída a faixa

correspondente à estrada vicinal que passa dentro da Unidade (Zona de Uso

Conflitante). Tem como pontos principais (coordenadas geográficas, sad 69): o

45º06’11,21”; s 22º43’17,18”, o 45º06’11,50”; s 22º43’02,71”, o 45º 06’ 00,06”; s

22º42’41,00”, o 45º05’16,94”; s 22º42’26,39” (extremo norte da FLONA), o 45º05’15,19”;s

22º42’46,50” e o 45º05’32,33”;s 22º42’47,23”.

Objetivos:

Deter a degradação dos recursos e recuperar a área, podendo incluir, ainda,

atividades de pesquisa, educação ambiental e interpretação.

Normas:

- As áreas para recuperação devem ser objeto de estudo para identificação das

particularidades das situações. A recuperação deve ser feita então através de projetos

técnicos específicos.

- Até que as áreas sejam recuperadas, deve-se minimizar os impactos sobre elas,

estando as atividades restritas à pesquisa, educação e interpretação.

3.2.4. Zona de Uso Especial

É a zona que contém as áreas necessárias à administração, manutenção e

serviços da FLONA,

Na Floresta Nacional de Lorena, a zona corresponde à área dos prédios da

administração, das estruturas do Centro de Educação Ambiental Monteiro Lobato, das

residências e da Casa de Hóspedes, da escola, da capela, do viveiro de mudas e do

Centro de Triagem de Animais Silvestres e Quarentenário, ambos sob administração do

IBAMA. Encontra-se dentro da Zona de Uso Público, sendo delimitada pelos prédios

usados na administração, excluída a faixa da estrada vicinal que corta a FLONA.

Objetivos:

Compatibilizar as estruturas e obras necessárias à gestão da Unidade com o

ambiente natural da Floresta, minimizando seus impactos.

Normas:

- A ampliação das áreas de uso especial deve ser objeto de apreciação do Conselho

Consultivo da Unidade e deve respeitar a estrutura de Zonas deste Plano de Manejo.

- A manutenção das estruturas desta área deve ser permanente, de forma a permitir o

aprimoramento do manejo da unidade.

3.2.5. Zona de Manejo Florestal

É a Zona que compreende as áreas de floresta nativa ou plantada, com potencial

econômico para o manejo sustentável dos recursos florestais.

Na Floresta Nacional de Lorena, corresponde às áreas plantadas desde a década

de 1930 e que estarão sujeitas a um manejo pouco impactante, especialmente voltado à

coleta de sementes, uso indireto dos recursos florestais, enriquecimento da flora,

estabelecimento de projetos de pesquisa e trilhas. É delimitada pela Zona de Uso

Público, a sudeste, e pelos limites da FLONA com a ferrovia, a sudoeste, a oeste pelo

limite da Unidade, a leste também pelos limites, a nordeste, parte pela valeta que corta

esta região até a estrada vicinal e a noroeste, pela valeta do rio Coatinga que vai até o

rio Mandi. Destacam-se os pontos de coordenadas geográfica (sad 69): o 45º05’34,83”;s

22º43’31,37”, o 45º06’11,36”; 22º43’34,12”, o 45º06’11,21”; s 22º43’17,18”, o

45º05’33,66”; s 22º43’10,67”, o 45º05’32,33”; s 22º42’47,23”, o 45º05’15,19”; s

22º42’46,50” e o 45º05’15,31”; s 22º43’20,66”.

Objetivos:

Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais, geração de tecnologia e de

modelos de manejo florestal.

Normas:

- Todo o manejo da área deve vir precedido de estudos técnicos que estabeleçam os

Planos de Manejos de cada produto.

3.2.6. Zona de Uso Conflitante

Constituem-se em espaços localizados dentro de uma unidade de conservação,

cujos usos e finalidades, estabelecidos antes da criação da unidade, conflitam com os

objetivos de conservação da área protegida. São áreas ocupadas por empreendimentos

de utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, linhas de transmissão, antenas,

captação de água, barragens, estradas, cabos óticos e outros.

Na FLONA de Lorena é a Zona que contém a estrada vicinal municipal que corta a

Unidade e segue para o município de Canas. A estrada se inicia no ponto de coordenada

geográfica (sad 69) o 45º05’34,83”;22º43’31,37” e segue em faixa de aproximadamente 5

m de largura até o ponto o 45º05’16,35”;s 22º42’33,62”.

Objetivo:

Compatibilizar o uso da estrada com os objetivos da Unidade, de forma a diminuir

os impactos advindos do seu uso sobre os recursos da FLONA.

Normas:

- O uso desta zona é exclusivo de passageiros que tenham como destino as

propriedades a que dão acesso e para aqueles que justifiquem a utilização da estrada

para acesso a Canas.

4. PROGRAMAS DE MANEJO Apresentação

O Planejamento da Floresta Nacional de Lorena é apresentado na forma de

programas, os quais estão vinculados ao zoneamento e à proposta de Zona de

Amortecimento e Corredor Ecológico da FLONA. Os programas de manejo representam

as diretrizes de cada temática, com seus objetivos vinculados aos objetivos da Unidade e

que comportam projetos específicos, de forma a, sendo apresentados na perspectiva da

integração, contribuírem para o Plano de Manejo da FLONA e, portanto, para atingir sua

missão institucional.

Desta forma, o planejamento pretende ser um orientador para que os envolvidos

na gestão da FLONA possam colaborar de forma coordenada e integrada, sempre de

acordo com os princípios e diretrizes do planejamento, o que proporcionará um grande

número de parcerias na gestão ambiental, contribuindo para a melhoria da qualidade de

vida local e regional.

QUADRO RESUMO DOS PROGRAMAS E SUBPROGRAMAS DO PLANO DE MANEJO

PR

OG

R.

ou

SU

BP

R. OBJETIVOS RESULTADOS INDICADORES DE

RESULTADO

ATIVIDADES

AD

MIN

ISTR

ÃO

1 - Coordenar as atividades

realizadas na FLONA, pelos

diversos agentes atuantes na sua

gestão, de forma a garantir a

busca de resultados calcada nos

objetivos da Unidade.

1 - Melhor coordenação dos

recursos humanos e materiais,

otimizando as atividades em prol

dos objetivos da FLONA.

1. Número de atividades

realizadas na FLONA de

forma coordenada, de acordo

com os objetivos da Unidade;

1.1. - Planejamento das

ações periódicas a serem

realizadas em prol dos

objetivos da FLONA de

Lorena, no âmbito do seu

Plano de Manejo.

1.2. - Coordenação e

acompanhamento das

atividades realizadas na

FLONA de Lorena;

1.3. - Apresentação e

consulta periódica ao

Conselho Consultivo

referentes às ações

realizadas pela FLONA;

2 - Assegurar a continuidade

operacional da FLONA, através

da manutenção de sua infra-

estrutura básica

NOTA A: por infra-estrutura

básica entenda-se os bens

patrimoniais do ICMBio, o

consumo de expediente e os

serviços indispensáveis á

continuidade operacional da

unidade, normalmente previstos e

atendidos pelo orçamento da

manutenção do Instituto.

NOTA B: os programas

administrativos, orçamentos e

fontes de recursos para projetos

específicos, desenvolvidos no

bojo dos diferentes programas

contidos neste plano de manejo,

serão previstos e tratados no

âmbito do correspondente projeto,

de forma autônoma e

independente do orçamento da

manutenção básica Instituto.

2.1. - Equipamentos e infra-

estrutura básica em boas

condições de uso,

dimensionados adequadamente

às necessidades ordinárias da

FLONA, em variedade,

quantidade e capacidade;

2.2. - Serviços básicos de

segurança, limpeza e

conservação, telefonia, água,

energia e correios, operando sem

descontinuidades e de maneira

satisfatória;

2.3. - Disponibilidade continua de

materiais básicos de expediente

e reposição, indispensáveis à

operação segura da FLONA;

2.1. - Numero de dias (horas)

de equipamentos em

condições operacionais;

2.2. - Numero de dias sem

estoque disponível de

materiais essenciais;

2.3 - Numero de dias com

serviços essenciais

indisponíveis;

2.1. - Levantamento

sistemático e periódico da

situação da infra-estrutura

existente, com respectivo

relatório e providencias

sugeridas, para apreciação

e encaminhamento pela

chefia da UC;

2.2. - Atividades ordinárias

de manutenção preventiva

e corretiva da infra-

estrutura da UC, bem como

o encaminhamento de

proposição fundamentada

para seu aumento,

modificação e/ou

desfazimento, conforme

aplicável;

2.3. - Atividades ordinárias

de gestão local de

contratos, materiais e

pessoal;

3 - Desenvolver instrumentos de

captação e execução de recursos

extra-orçamentários para

aplicação nos projetos,

previamente aprovados, de

interesse da FLONA.

3 - Captação de recursos

financeiros e materiais,

provenientes de entidades

publicas e privadas, a serem

aplicados aos projetos

desenvolvidos em prol da FLONA

de Lorena;

3.1. - Numero de termos de

parceria e/ou convênios

firmados com órgãos e

entidades, públicas e

privados, com o objetivo de

direcionar recursos financeiros

e materiais a serem aplicados

nos projetos desenvolvidos

em prol da FLONA de Lorena;

3.2 - Volume pecuniário de

recursos, disponibilizados por

terceiros, para aplicação na

FLONA de Lorena;

3. - Estabelecimento de

contato e, eventualmente,

parcerias, com os demais

órgãos públicos e

entidades públicas e

privadas dotadas de

potencial para, direta ou

indiretamente, proverem

recursos extra-

orçamentários destinados a

financiar a implementação

dos projetos de interesse

da FLONA. projetos de

recuperação do meio

ambiente, ainda que com

objetivos de melhoria de

imagem e marketing.

4 - Prover apoio à elaboração,

análise, aprovação e execução

dos projetos de interesse da

FLONA de Lorena, em especial,

propondo e desenvolvendo os

instrumentos de parceria

necessários à consecução dos

mesmos.

4 - Projetos ambientais em

efetiva execução na FLONA de

Lorena.

4. - Numero de projetos

executados em prol da

FLONA.

4. – Recepção, análise,

adequação,

acompanhamento de

projetos a serem

executados na FLONA,

provenientes de diferentes

parceiros institucionais;

5 - Prover apoio ao

desenvolvimento e licitação de

parcerias com entidades, em

especial do terceiro setor –

OSCIPs – dotadas de capacidade

técnica e administrativa para a

implementação de projetos de

interesse da FLONA de Lorena.

5 – Licitações necessárias para

parcerias com OSCIP’s

realizadas.

5. - Quantidade de licitações

realizadas.

5. – Realização de editais e

promoção das licitações

necessárias à execução de

projetos de interesse da

FLONA.

1 - Criação e aperfeiçoamento de

técnicas de manejo para melhoria

da qualidade ambiental da

FLONA e Zona de

Amortecimento;

1 - Aperfeiçoamento contínuo

das técnicas de manejo na

FLONA e Zona de

Amortecimento;

1 - Eleição de prioridades

para o programa de

pesquisas na FLONA e

Zona de Amortecimento;

2 - Aprimoramento da

caracterização ambiental da

área;

2 - Maior número de

pesquisas de caracterização

da FLONA e Zona de

Amortecimento;

2 - Monitoramento e

armazenamento dos

resultados das pesquisas;

PE

SQ

UIS

A

Conhecer melhor e de forma

progressiva os recursos naturais e

culturais da FLONA e de sua

Zona de Amortecimento, com

vista a subsidiar as atividades do

Plano de Manejo.

3 - Obtenção de subsídios para a

modificação e introdução de

projetos de manejo da FLONA.

3 - Maior número de

pesquisas de avaliação de

manejo da FLONA.

3 - Avaliação -

estabelecimento de novos

parâmetros para

recebimento e execução de

projetos de manejo da

FLONA.

1 - Geração de um banco de

sementes nativas;

1 - Banco de sementes

estruturado.

1 - Estruturação de banco

de sementes nativas;

2 - Estruturação de

laboratório de sementes;

2 - Aumento dos conhecimentos

sobre reprodução e

desenvolvimento de espécies

nativas;

2 - Pesquisas de germinação

e desenvolvimento de

sementes nativas realizadas.

3 - Realização de

pesquisas em sementes;

TEC

NO

LOG

IA D

E S

EM

EN

TES

NA

TIV

AS

Conhecer as sementes locais e

proceder ao seu melhoramento,

buscando o enriquecimento

genético das sementes nativas.

3 - Divulgação dos resultados e

capacitação regional em

sementes.

3 - Eventos de divulgação e

capacitação realizados.

4 - Realização de eventos

de divulgação e

capacitação.

1 – Controle das ações no âmbito

da FLONA e da Zona de

Amortecimento.

1- Registros dos resultados

das ações realizadas na

FLONA e Zona de

Amortecimento e seus

impactos ambientais.

1 - Realização de rondas e

visitas para

acompanhamento das

ações realizadas na

FLONA e Zona de

Amortecimento

MO

NIT

OR

AM

EN

TO A

MB

IEN

TAL

Registro e Avaliação dos

resultados do manejo da FLONA

e Zona de Amortecimento para

seu aprimoramento.

2 - Obtenção de parâmetros para

a adequação e aprimoramento

dos projetos desenvolvidos na

FLONA e Zona de

Amortecimento.

2 - Parâmetros para

apresentação de projetos

propostos.

2 - Análise dos relatórios

das visitas e proposição de

adequação e novos

parâmetros para

apresentação de projetos

na FLONA e

amortecimento.

3 - Atividades impactantes a

serem realizadas na FLONA e

Zona de Amortecimento

avaliadas e procedimentos de

autorização cumpridos.

3 - Processos de autorização

de atividades impactantes à

FLONA analisados segundo

os procedimentos.

3 - Análise e

procedimentos necessários

aos processo de

autorização de

empreendimentos

efetuados.

4 - Obtenção de diagnóstico

permanente das condições

ambientais na região.

4 - Relatórios de diagnóstico

das condições ambientais

locais produzido.

4 - Produção de relatórios

das condições ambientais

da FLONA e Zona de

Amortecimento.

1 - Proteção dos recursos

florestais da FLONA;

1 - Recursos florestais da

FLONA preservados;

1 - Realização de rondas

internas e externas á

FLONA para avaliação de

infrações ambientais

observadas;

FIS

CA

LIZA

ÇÃ

O

Apurar e dar conseqüência às

infrações ambientais de impacto

aos recursos ambientais da

FLONA de Lorena.

2 - Mitigação dos impactos

ambientais à FLONA de Lorena

2 - Ações de mitigação dos

impactos à FLONA

empreendidas

2 - Cumprimento dos

procedimentos de

apuração e conseqüência

das infrações ambientais

observadas.

1 - Medidas de prevenção a

incêndios florestais planejadas e

executadas anualmente.

1 - Planejamento de ações de

prevenção e combate a

incêndios florestais elaborado

e executado anualmente.

1 - Elaboração de

planejamento anual para

prevenção e combate a

incêndios florestais.

2 - Diminuição dos focos de

incêndio anuais.

2 - Número de focos de

incêndio anual em queda.

2 - Execução do plano de

prevenção e combate a

incêndios florestais.

PR

EV

EN

ÇÃ

O E

CO

MB

ATE

A IN

ND

IOS

FLO

RE

STA

IS

Estabelecer medidas de

prevenção e combate a incêndios

florestais.

3 - Aproximação entre a FLONA

e a comunidade do entorno na

prevenção e combate a incêndios

florestais.

3 - Maior número de ações de

prevenção e combate a

incêndios florestais com

participação direta da

comunidade do entorno das

Unidades.

3 - Realização de

atividades visando a

aproximação entre a

FLONA e a comunidade do

entorno na prevenção e

combate a incêndios

florestais.

Envolvimento da comunidade do

entorno nas atividades e

programas desenvolvidos pela

FLONA.

Pessoas da comunidade do

entorno participando das

atividades e na execução dos

programas da FLONA.

Elaboração de projetos de

uso público envolvendo a

comunidade do entorno da

FLONA.

Busca da participação da

comunidade no Conselho

Consultivo e outras

instâncias de participação

na gestão.

Ampliação da procura da

Unidade pela pratica do

ecoturismo regional.

Aumento do numero de

visitantes para ecoturismo

Estruturação de projetos

para prática de ecoturismo.

Estímulo à geração de emprego

e renda, através da promoção de

cursos de capacitação.

Cursos de capacitação

promovidos ou apoiados pela

Unidade.

Apoio e participação em

projetos de capacitação de

mão de obra para

realização das atividades

correlatas ao uso público.

US

O P

ÚB

LIC

O

Coordenar, orientar e direcionar o

uso da área da FLONA pelos

visitantes, promovendo o contato

com o meio ambiente por meio de

atividades de recreação, esportes,

lazer e ecoturismo. Proporcionar o

enriquecimento da experiência

ambiental dos visitantes, de

acordo com as aptidões e

interesses do publico e as

potencialidades dos recursos da

FLONA.

Interação com os meios de

comunicação na divulgação das

atividades e projetos

desenvolvidos pela FLONA.

Inserções na mídia loca, direta

ou indiretamente, afetas à

FLONA.

Busca de aproximação

com os meios de

comunicação e outras

formas de mídia locais.

Diminuição do impacto

ocasionado pela visitante na área

da FLONA.

Diminuição dos impactos

verificáveis, devidos à

visitação na FLONA.

Monitoramento dos

impactos causados pela

visitação na FLONA.

Criação de banco dados sobre a

visitação.

Banco de dados de visitantes

criado.

Criação de banco de dados

de uso público da Unidade.

Envolvimento de pesquisadores e

estudantes no desenvolvimento

de estudos voltados ao

enriquecimento do conhecimento

sobre a FLONA.

Maior número de

pesquisadores e estudantes

procurando Unidade para

realização de estudos.

Integração das atividades

de uso público com a

comunidade científica,

procurando o aumento da

realização de pesquisas na

área.

Estruturação do Centro de

Cultura e Meio Ambiente da

FLONA de Lorena.

Centro de Cultura e Meio

Ambiente da FLONA de

Lorena estruturado para

realizar suas atividades.

Planejamento e execução

de estruturação do Centro

de Cultura e Meio

Ambiente da FLONA de

Lorena.

CE

NTR

O D

E C

ULT

UR

A E

ME

IO A

MB

IEN

TE

Receber, coordenar, orientar e

disciplinar as atividades voltadas

ao uso público na área da

FLONA.

Dados referentes à visitação na

Unidade organizados em banco

de dados específico.

Banco de dados de visitantes

construído

Planejamento, elaboração

e operacionalização de

banco de dados de

visitação na FLONA.

Atividades de uso público

coordenadas de acordo com o

objetivo geral do programa

Número de ações de

coordenação desenvolvidas

no âmbito do programa.

Programação e

coordenação das

atividades nas áreas de

uso público.

Maior visibilidade da FLONA e

das atividades desenvolvidas

nela em âmbito regional.

Aumento da procura por

visitação na FLONA.

Relacionamento

institucional e

interinstitucional com

objetivo de divulgação e

visibilidade da FLONA.

Aumento do conhecimento das

atribuições da Instituição pela

comunidade e visitantes

Número de ações

desenvolvidas em prol do

esclarecimento das

atribuições da FLONA.

Promoção de ações para

aumento das informações

disponibilizadas à

comunidade e visitantes

em geral sobre atividades

da FLONA.

Controle de visitantes da FLONA

de Lorena.

Registro de visitantes

realizado.

Recepção e

acompanhamento de

visitantes na área.

VIS

ITA

ÇÃ

O

Disciplinar, coordenar e oferecer

serviços aos visitantes da FLONA

de Lorena.

Estrutura pessoal com

capacidade de oferecer apoio à

visitação.

Pessoal de apoio à visitação

contratado.

Capacitação de pessoal

para recebimento e

acompanhamento da

visitação na FLONA

Área de visitação na FLONA

estruturada para a recepção de

visitantes.

Trilhas e demais estruturas

para visitação em bom estado

de conservação para

recepção dos visitantes.

Planejamento e execução

de projetos visando o

atendimento dos diversos

tipos de demandas para

visitação na FLONA.

Promoção da interação entre

lazer e meio ambiente, através

de atividades de caminhada,

trilhas etc.

Quantidade de visitantes

freqüentando as trilhas e

demais áreas de interação

com a natureza.

Estruturação e

conservação de

equipamentos para

visitação.

Aumento da satisfação dos

visitantes da FLONA de Lorena.

Identificação de maior número

de visitantes satisfeitos nas

visitas à FLONA.

Realização de pesquisas e

de ações para melhor

satisfação dos visitantes da

FLONA de Lorena.

Aumento das opções de espaço

de lazer no município e região.

Disponibilidade de espaços

destinados a lazer na FLONA.

Integração com o município

de Lorena e outros para

ampliação dos espaços de

lazer na região.

LAZE

R, E

SP

OR

TE E

VIV

ÊN

CIA

Oferecer serviços de lazer,

esporte e vivência nas áreas de

uso público na FLONA de Lorena.

Promoção de atividades de

esporte de natureza na FLONA.

Atividades de esporte da

natureza realizadas na

FLONA.

Realização de contatos e

parcerias na promoção de

esportes de natureza na

FLONA.

Aumento das opções de turismo

ecológico em Lorena e região

Entrada da Unidade de

Conservação nos calendários

de turismo ecológico de

Lorena e região.

Estruturação de trilhas de

ecoturismo na área da

FLONA.

Inserção da FLONA de

Lorena nos circuitos de

ecoturismo da região.

EC

OTU

RIS

MO

Oferecer serviços de turismo na

área ambiental na Unidade de

Conservação, atendendo ao

município e região.

Melhoria da consciência

ambiental entre a população

local.

Identificação dos resultados

do ecoturismo na consciência

ambiental dos praticantes,

através de pesquisas.

Divulgação para ampliação

da participação do público

local das atividades de

ecoturismo da FLONA.

IN

TEG

RA

ÇÃ

O C

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O E

NTO

RN

O

Integração das ações da FLONA

e do ICMBio com as comunidades

do entorno, urbana e rural,

promovendo a participação e

valorização da Unidade e

reconhecendo sua importância

para o meio ambiente.

Envolvimento da população da

Zona de Amortecimento da

FLONA de Lorena no processo

de gestão da unidade e seu

entorno.

Participação da população do

entorno em reuniões e

eventos relativos à gestão da

FLONA e dos recursos

naturais na Zona de

Amortecimento desta unidade.

-Aprimoramento do

cadastro das propriedades

rurais da Zona de

Amortecimento;

-Mapeamento e

quantificação das áreas

degradadas a serem

recuperadas;

-Levantamento das

espécies arbóreas e

arbustivas que ocorrem em

cada propriedade;

-Realização de dias de

campo para apresentação

e demonstração dos

resultados dos projetos

-Planejamento e realização

de reuniões com as

comunidades do entorno

para assuntos relativos à

gestão da FLONA.

-Realização de eventos

para divulgar e avaliar as

ações do programa.

Organização social rural

População da Zona de

Amortecimento tendo como

critério básico as sub-bacias

hidrográficas

Reuniões realizadas

objetivando a estruturação da

organização social rural dos

produtores em cada sub-

bacia.

Organização e participação

em reuniões visando a

discussão de formas de

organização social dos

produtores rurais do

entorno da FLONA.

Adoção de práticas de manejo

sustentado na Zona de

Amortecimento aliados à

recuperação de áreas

degradadas e matas ciliares.

Ações de manejo sustentável

das propriedades e

recuperação ambiental de

matas ciliares e áreas

degradadas e sempre que

possível a formação de

corredores ecológicos aliada à

redução de fontes de

poluentes e contaminação

hídrica localizados nas

propriedades rurais.

Apoio e fomento à

realização de ações de

manejo sustentável nas

propriedades do entorno da

FLONA.

Promoção de cursos e eventos

na FLONA, voltados à

comunidade do entorno.

Cursos promovidos na

FLONA.

Realização de cursos

diversos: artesanato,

culinária, viveirista,

monitores ambientais etc.

Desenvolvimento de projetos de

objetivos comuns com a

comunidade do entorno e

instituições parceiras.

Projetos promovidos na

FLONA com as comunidades

do entorno.

Desenvolvimento de

projetos de objetivos

comuns com a comunidade

do entorno: reciclagem de

lixo, plantas medicinais,

recuperação da bacia do

ribeirão dos Passos,

Ribeirão mandi, criação de

RPPN’s.

Estabelecimento de termos de

cooperação técnica com

voluntários e instituições

Termos de cooperação

estabelecidos.

Estabelecimento de termos

de cooperação e parceria

necessários à execução do

subprograma de Integração

com o Entorno.

Levantamento e

caracterização das áreas

degradadas na FLONA de

Lorena.

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CU

PE

RA

ÇÃ

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RE

AS

DE

GR

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AD

AS

Reabilitação de áreas antropizada

utilizando técnicas de

recuperação dos recursos,

buscando semelhanças com seu

status primário.

Áreas degradadas na FLONA de

Lorena recuperadas

ambientalmente.

Aumento das áreas

recuperadas na FLONA de

Lorena.

Elaboração de projetos

para recuperação das

áreas degradadas.

Produção de mudas

nativas no viveiro da

FLONA de Lorena para

plantio nas áreas da

unidade e na sua zona de

amortecimento.

Estabelecimento de novas

técnicas de recuperação de

ambientes degradados.

Número de técnicas de

recuperação de áreas

degradadas implantadas na

FLONA.

Levantamento de novas

técnicas a serem testadas

na FLONA de Lorena.

Aumento da biodiversidade na

FLONA de Lorena.

Pesquisas indicando aumento

da biodiversidade na FLONA

de Lorena após a implantação

da recuperação de áreas

degradadas.

Fomento a pesquisas de

avaliação do

desenvolvimento dos

projetos de recuperação de

áreas degradadas

MA

NE

JO

FLO

RE

STA

L

Utilização sustentável das

florestas nativas e plantadas e

seus produtos madeireiros e não-

madeireiros para demonstrar a

viabilidade do uso múltiplo e

Obtenção de novas técnicas para

manejo sustentável de espécies

florestais.

Obtenção de novas técnicas

para manejo sustentável de

espécies florestais.

Priorizar algumas das

espécies catalogadas

existentes na FLONA de

Lorena para posterior

marcação de matrizes.

Formação de uma base de dados

da flora da FLONA de Lorena.

Formação de uma base de

dados da flora da FLONA de

Lorena.

Estruturar um banco de

dados das espécies nativas

ocorrentes na FLONA de

Lorena com potencial para

manejo específico

Aprimoramento do zoneamento

da FLONA de Lorena.

Aprimoramento do

zoneamento da FLONA de

Lorena.

Reavaliação do

Zoneamento da FLONA

com base nos novos dados

obtidos pelo levantamento

de espécies.

sustentável dos recursos

florestais na FLONA de Lorena e

na Zona de Amortecimento.

Aproveitamento das espécies

madeireiras da FLONA para

utilização na área de uso público,

instrumentos, mourões e outras

demandas dos Programas de

Uso Público e do Manejo

Florestal.

Aproveitamento das espécies

madeireiras da FLONA para

utilização na área de uso

público, instrumentos,

mourões e outras demandas

dos Programas de Uso

Público e do Manejo Florestal.

Levantamento dos

recursos florestais da

FLONA com potencial de

uso e utilização para

estruturação dos

programas do Plano de

Manejo.

Produção de lotes de sementes

nativas.

Lotes de sementes por

espécie produzidos.

- Realização de coletas de

sementes em parceria com

outras instituições,

preferencialmente

estabelecidas no âmbito do

Mosaico da Mantiqueira.

- Marcação de matrizes em

áreas públicas e privadas

em parceria com outras

instituições,

preferencialmente

estabelecidas no âmbito do

Mosaico da Mantiqueira e

no âmbito do programa de

integração com a zona de

amortecimento e o

incentivo a alternativas de

desenvolvimento

sustentável.

MA

NE

JO D

E S

EM

EN

TES

Produção e coleta de sementes

de espécies de diversos portes

(arbóreo, arbustivo e lianas) para

fins de recuperação ambiental,

visando o enriquecimento

genético das espécies nativas.

Parcerias institucionais para

composição dos lotes de

sementes.

Quantidade de parcerias

realizadas para composição

de lotes de sementes nativas.

Compartilhamento dos

lotes de sementes

coletados em parceria

entre as instituições e as

propriedades envolvidas

Planos de manejo de coleta de

sementes por espécie

estabelecidos

Número de Planos de

Manejos de coletas de

sementes por espécie

elaborados.

Estabelecimento de planos

de manejos de sementes.

Maior integração e participação

da comunidade do entorno da

FLONA em relação à produção e

coleta de plantas medicinais de

vários portes, conforme

disposição do programa de uso

público.

Eventos de divulgação e

capacitação em plantas

medicinais realizados pela

FLONA de Lorena para as

comunidades.

Realização de reuniões

nas comunidades do

entorno, verificando

interesses e formas de

participação para produção

das plantas medicinais.

Integração entre programas de

diversas instituições relacionados

ao uso de plantas medicinais

visando a atenção à saúde e a

melhoria da qualidade do meio

ambiente.

Parcerias e apoios da FLONA

com demais instituições

interessadas no uso de

plantas medicinais

estabelecidas.

Realização de parcerias

institucionais com o

Programa Saúde da

Família, Secretaria

Municipal de Saúde e

outras instituições afins.

MA

NE

JO D

E P

LAN

TAS

ME

DIC

INA

IS

Compartilhamento do

conhecimento sobre a produção

de plantas medicinais entre os

servidores da FLONA de Lorena e

as comunidades do entorno da

unidade.

Formação de uma base de dados

sobre as plantas medicinais da

FLONA de Lorena e da Zona de

Amortecimento.

Base de dados de plantas

medicinais formado.

Marcação de matrizes, no

caso de espécies arbóreas

e lianas, bem como

levantamento das espécies

herbáceas na FLONA de

Lorena e nas comunidades

do entorno.

Produção de plantas medicinais

para utilização nas comunidades

do entorno.

Quantidade e número de

espécies medicinais coletadas

e produzidas.

- Produção e/ou coleta de

plantas medicinais para

utilização no programa.

- Estabelecimento de

planos de manejo de

espécies arbóreas e lianas

com potencial medicinal.

Produtos florestais não-

madeireiros com potencial de

manejo na FLONA de Lorena

identificados.

Quantidade de produtos

florestais identificados.

Levantamento de

potenciais espécies

ocorridas na FLONA para

manejo de produtos

florestais não-madeireiros.

Estabelecimento de técnicas de

manejo de produtos florestais

não-madeireiros na região.

Técnicas de manejo dos

produtos identificados

testadas, de acordo com

critérios ambientais e sociais

estabelecidos.

Caracterização e análise

das formas de exploração

dos recursos florestais.

existentes na região.

MA

NE

JO D

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RO

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FLO

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STA

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ÃO

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IRO

S Promover e desenvolver técnicas

para o manejo de produtos

florestais não-madeireiros na

FLONA de Lorena.

Desenvolvimento do manejo de

produtos florestais não

madeireiros na FLONA.

Quantidade de produtos

florestais manejados

- Busca de pesquisas para

aprimoramento do manejo

de produtos florestais na

FLONA.

- Estabelecimento de

critérios para manejo de

produtos florestais na

FLONA.

Fomento ao desenvolvimento do

manejo de produtos florestais

não–madeireiros na região.

Número de projetos de

manejo de produtos florestais

desenvolvidos com o apoio da

FLONA na região.

Estabelecimento de planos

de manejo para produtos

florestais não-madeireiros

na FLONA.

Melhoria do estado de

conservação dos recursos

naturais da FLONA de Lorena.

Melhoria dos índices de

conservação verificáveis da

FLONA de Lorena.

Levantamento de espécies

de fauna existentes na

FLONA e suas interações

com o ambiente.

Aumento da biodiversidade de

flora e fauna da FLONA.

Aumento dos índices de

biodiversidade verificáveis na

FLONA de Lorena.

Diagnóstico das espécies

de fauna da FLONA,

considerando suas

características

populacionais, sanidade e

outras verificáveis.

MA

NE

JO D

E F

AU

NA

Promover o manejo da fauna da

FLONA, buscando a conservação

dos ecossistemas e o

enriquecimento da biodiversidade

regional.

Melhoramento da diversidade

genética da fauna da FLONA.

Verificação de aumento da

diversidade da fauna da

FLONA por meio de índices

de diversidade genética.

Busca de medidas para

melhoramento da fauna da

FLONA, em especial

relacionado á

biodiversidade e melhoria

da qualidade genética de

populações.

Representação da FLONA de

Lorena nas diversas instâncias

de participação locais e

regionais, com foco na gestão

ambiental, tais como Conselhos,

Fóruns e demais órgãos

colegiados de decisão.

Representação da FLONA em

Conselhos e demais

instãncias colegiadas de

participação locais e regionais.

Participação nas instãncias

colegiadas de decisão

locais e regionais.

Parcerias e outros mecanismos

de cooperação entre os diversos

órgãos locais ligados direta ou

indiretamente na gestão

ambiental estabelecidos

Parcerias estabelecidas entre

a FLONA e outras instituições

locais.

Busca e estabelecimento

de parcerias com outras

instituições locais.

INTE

GR

ÃO

INTE

RIN

STI

TUC

ION

AL

Instituir parcerias institucionais e

representar a FLONA na

sociedade local e regional para

potenciar a execução dos

objetivos da Unidade.

Apoio de outros órgãos na

execução de programas da

FLONA.

Apoio de outros órgãos obtido

na execução de programas da

FLONA.

Planejamento conjunto de

ações integradas com

outras instituições locais

CO

RR

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Promover a integração de

Unidades de Conservação

próximas, proporcionando o fluxo

de genes e o movimento da biota,

facilitando a dispersão das

Parcerias e contatos com

proprietários do corredor

ecológico estabelecidas.

Número de parcerias

estabelecidas para a

concretização do corredor

ecológico da FLONA.

Busca de parceiros dentro

do corredor para a

realização de ações

conjuntas de conservação.

Planejamento conjunto de ações

de recuperação de áreas

elaborado.

Oficinas e outras formas de

evento para planejamento

coletivo realizadas.

Realização de eventos

para integração dos

possíveis parceiros no

âmbito do corredor

ecológico

espécies e a recolonização de

áreas degradadas, bem como a

manutenção das populações que

demandam para sua

sobrevivência áreas com

extensão maior do que aquela

das unidades individuais.

Fluxo de genes e movimento da

biota entre as unidades

envolvidas no corredor

ocorrendo.

Movimento da fauna e

dispersão da flora no corredor

ecológico identificado, por

meio de pesquisas ou

observação direta.

Levantamento e avaliação

de resultados de ações no

âmbito do corredor

ecológico.

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AL

Aumentar a proteção da

FLONA, através da ampliação

das áreas contíguas à

Unidade.

1- Ampliação dos limites da

FLONA.

1- Quantidade de área

ampliada da FLONA.

1-Levantamento das

características sócio-

ambientais das áreas

contíguas à FLONA.

2-Levantamento da

situação fundiária das

propriedades contíguas

à FLONA.

3-Planejamento de

ações para efetuar a

compra das áreas de

interesse à ampliação

dos limites da FLONA:

indicação de recursos

existentes, oportunidade

e custos, interesse

ambiental e outros

elementos importantes.

2- Aumento da proteção

ambiental da FLONA nas

áreas de fronteira.

2- Diminuição dos impactos

negativos verificáveis, junto

às fronteiras da Unidade.

4-Análise do

monitoramento da

FLONA e das

fragilidades encontradas,

associadas às fronteiras.

6. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA

A sustentabilidade econômica da execução do Plano de Manejo está baseada nas

seguintes fontes de recursos:

1. Recursos orçamentários: devem ser destinados à manutenção da Unidade, especialmente

ao seu patrimônio móvel e imóvel, bem como às despesas correntes, tal como expllicitado no

programa de Administração deste Plano de Manejo. Desta forma, não há previsão inicial de

aumento de gastos, além dos que já devem ser disponibilizados.

2. Recursos de compensação ambiental: esta FLONA dispõe de recursos provenientes de

compensação ambiental, os quais devem ser destinados a programas de execução do Plano

de Manejo.

3. Outras fontes de recursos: o Plano de Manejo está disposto tal como um “edital”

permanente para recebimento de projetos de entidades diversas interessadas em colaborar

em sua execução, atendidos os princípios e diretrizes explicitados neste volume, referentes ao

planejamento. A Administração analisará os projetos e sua viabilidade, a qual deve estar

prevista no projeto. Desta forma, podem ser utilizados recursos de várias entidades

financiadoras para a viabilidade dos projetos, como por exemplo:

- Projetos oriundos de instituições de pesquisa, como Universidades, podem ser financiados

pelos fundos de pesquisa disponíveis (CNPq, FAPESP, CAPES);

- Projetos apresentados por ONG’s, OSCIPs ou outras associações da sociedade civil, além

de instituições públicas, podem ser financiados por fundos públicos e privados, tais como:

FNMA, Fundação O Boticário, Fundação Natura, Fundos dos Comitês de Bacias Hidrográficas

etc.

- Instituições com recursos próprios, públicas ou privadas, podem financiar projetos em

parceria com a FLONA, tais como Prefeituras, órgãos do poder público municipal, estadual ou

federal.

7. SISTEMA DE MONITORIA E AVALIAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

Tabela de Monitoria e Avaliação da Implementação do Plano de Manejo:

PERIODICIDADE AÇÃO AGENTES

ENVOLVIDOS

MENSAL Reunião para avaliação de cada

PROGRAMA do Plano de Manejo que

está sendo executado

-Chefe da Unidade

-Coordenador do

Programa

-Demais responsáveis

indicados para

execução

SEMESTRAL Reunião para definição de alterações

necessárias nos programas que estão

sendo executados

-Chefe da Unidade

-Coordenador do

Programa

-Demais responsáveis

indicados para

execução

SEMESTRAL Apresentação e submissão de relatórios

para o Conselho Consultivo

Todo o Conselho

Consultivo

ANUAL - Reunião para avaliação geral da

execução do Plano de Manejo

- Definição de prioridades anuais

-Chefe da Unidade

-Coordenadores dos

Programas

-Demais responsáveis

indicados para

execução dos

programas

Descrição das ações de monitoria e avaliação:

1. Reuniões para avaliação da execução dos projetos referentes aos programas do

Plano de Manejo:

Avaliação conforme os objetivos estabelecidos, resultados esperados e indicadores

de resultados, diante dos prazos de execução propostos. Identificação dos

problemas surgidos e das possíveis soluções para correção dos mesmos.

2. Reuniões para definição de alterações necessárias:

Diante do diagnóstico da necessidade de alterações nos projetos, para que atinjam

os objetivos pré-estabelecidos, definição dos procedimentos para alterações

necessárias, podendo ser modificações nos recursos, alteração de estratégias,

mudanças de pessoal envolvido, adequação de prazos ou outros identificados.

3. Apresentação para o Conselho Consultivo:

Apresentação, pelos responsáveis dos programas, de relatórios periódicos sobre a

execução dos projetos afetos, de forma a possibilitar que o Conselho Consultivo

tenha ciência do estado de execução deles e contribua para sua melhoria.

4. Reunião para avaliação geral da execução do Plano de Manejo:

Reunião com a equipe técnica, para avaliação geral do estado de implementação do

Plano de Manejo da Unidade, definindo as fragilidades para correções posteriores e

registrando os êxitos para divulgação interna e externa ao ICMBio.

5. Definição de prioridades anuais:

A partir das reuniões anteriores, definição de programas e projetos prioritários para

execução no ano, os quais serão preferencialmente trabalhados pela equipe da

FLONA e parceiros identificados. As prioridades devem ser amplamente divulgadas

e as informações referentes esclarecidas nos diversos meios de comunicação em

que se envolve a Unidade.