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Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato Amora 2016 Plano de Formação

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A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 1

Agrupamento de Escolas

Pedro Eanes Lobato

Amora 2016

Plano de Formação

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 2

A formação de professores deve ser concebida como

uma das componentes da mudança, em conexão

estreita com outros sectores e áreas de intervenção, e

não como uma espécie de condição prévia da

mudança. A formação não se faz antes da mudança,

faz-se durante, produz-se nesse esforço de inovação e

de procura dos melhores percursos para a

transformação da escola. É esta perspetiva ecológica

de mudança interativa dos profissionais e dos

contextos que dá um novo sentido às práticas de

formação de professores centradas nas escolas.

(António Nóvoa)

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Página 3

Índice

1. Intodução

………………………………………………………………………………………………………….Erro!

Marcador não definido.

2. Enquadramento ............................................................................. 5

3. Objetivos gerais ............................................................................. 5

4. Necessidades de formação ................................................................ 7

4.1. Síntese das necessidades diagnosticadas ........................................... 7

4.2. Necessidades de formação ........................................................... 7

4.3. Recursos…………. ......................................................................... 14

4.4. Monitorização e avaliação ............................................................. 15

Fontes de consulta ............................................................................ 17

Anexo- Relatório de Diagnóstico .......................... Erro! Marcador não definido.

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Página 4

1. Introdução

Estima-se que a melhoria sustentável das organizações só é possível quando

uma organização se mobiliza para a capacidade interna de mudança, desde do

individuo ao grupo. Nesta perspetiva, todos os intervenientes educativos são assim

determinantes na mudança possível da escola, neste caso, mais precisamente de

um agrupamento de escolas com seis unidades orgânicas.

Pretendemos então, potenciar a capacidade local de cada estabelecimento

para melhorar, facultando os recursos necessários e simultaneamente promovendo

um compromisso para a melhoria desejada. Tendo em conta uma organização

enquanto Todo, devemos equacionar um Plano de Formação para dois anos (2016-

2018) que possibilite transformar este agrupamento numa organização aprendente

para todos os seus agentes.

Cabe-nos dar uma especial atenção ao pessoal não docente que mantém a

funcionalidade da organização transportando nas suas inúmeras e difíceis funções

toda uma imagem da organização quer junto dos alunos, dos pais e encarregados

de educação, quer junto de todos os intervenientes ligados ao meio. Para estes

operacionais é necessário uma atualização constante de conhecimentos e de modos

de trabalhar que melhorem os rendimentos dos mesmos na qualidade de serviço

prestado. Aos docentes cabe-nos considerar que o futuro da formação de

professores passa por considerar a formação como sendo: “(…) imprescindível para

o desenvolvimento e realização profissional do professor se for concedida segundo

uma perspetiva relacional, colocando os professores em situação de colaboração

orientada para a análise dos problemas concretos com que se confrontam no seu

quotidiano” (Jesus, 2000, p. 338).

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2. Enquadramento

Dando cumprimento ao Decreto-Lei n° 41/2012 de 21 de fevereiro - Estatuto

da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário (ECD); ao Decreto-Lei n.º 22/2014 de 11 de fevereiro que estabelece

um novo paradigma para o sistema de formação contínua, centrando nas

prioridades de formação identificadas nas escolas e no desenvolvimento

profissional dos seus docentes, o Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato

apresenta o Plano de Formação para o biénio 2016/2017 e 2017/2018.

No âmbito da realização da ação de formação: A519 - Planos de formação

contínua - Análise de necessidades e modelos de avaliação do impacte, em parceria

com outros docentes representantes das várias Escolas/Agrupamentos de Escolas

pertencentes ao Centro de Formação de Associação de Escolas do Concelho do

Seixal foi realizado todo um trabalho que obedeceu aos vários momentos de

elaboração de um plano de formação. Seguiu-se uma metodologia contendo várias

fases, nomeadamente: o diagnóstico das áreas prioritárias de intervenção mediante

a análise de documentos estruturantes tais como o Projeto Educativo de Escola,

Contrato de Autonomia, Modelo de Autoavaliação da escola, Projeto TEIP e outros,

efetuaram-se um conjunto de entrevistas a alguns intervenientes educativos

(docentes e não docentes), e aplicaram-se questionários aos docentes e

funcionários, tendo como objetivo identificar as suas necessidades de formação em

cada unidade orgânica.

3. Objetivos gerais

Tendo em conta que o Agrupamento de Escolas pedro Eanes Lobato passou a

ser Território de Intervenção Prioritária (TEIP 3) em 2011, todo o trabalho definido

ao longo destes últimos anos tem sido fundamentalmente ao nível da formação dos

agentes educativos da organização, entendendo as pessoas como determinantes

para toda e qualquer mudança ou apenas melhoria, para isso, toda a nossa ação

tem vindo a situar-se em 4 eixos de intervenção, nomeadamente: Eixo 1: Melhoria

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do Ensino e da Aprendizagem; Eixo 2: Prevenção do Abandono, Absentismo e

Indisciplina; Eixo 3: Gestão e organização e Eixo 4: Relação Escola- Família

Comunidade.

Cada eixo apresenta um conjunto de objetivos gerais, nomeadamente:

Eixo 1: Melhoria do Ensino e da Aprendizagem

1.Valorizar práticas promotoras da melhoria da qualidade do ensino; 2.Ampliar as competências científicas, pedagógicas, tecnológicas e

comunicacionais dos docentes; 3. Intervir e atuar pedagogicamente com alunos com necessidades educativas

especiais; 4. Incentivar práticas colaborativas e reflexivas nos departamentos curriculares

sobre a aprendizagem dos alunos.

Eixo 2: Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina

1. Minimizar a indisciplina no contexto escolar, essencialmente na sala de aula; 2. Diminuir os fatores de risco e incrementar; 3. Aumentar os fatores de proteção do aluno nos domínios da aprendizagem e das

condutas pessoal e social.

Eixo 3: Gestão e organização

1. Fomentar a articulação entre ciclos e promover o trabalho em equipas multidisciplinares;

1. 2. Desenvolver competências de liderança e gestão de equipas; 3. Desenvolver metodologias de acompanhamento, (auto) e regulação em contexto

escolar; 4. Desenvolver uma imagem performativa do Agrupamento, apresentando-o como

uma comunidade proativa.

Eixo 4: Relação Escola- Família Comunidade

1. Promover um bom atendimento do pessoal não docente à comunidade educativa;

2. Promover um bom atendimento do pessoal docente com os encarregados de educação;

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4. Necessidades de formação

4.1. Síntese das necessidades diagnosticadas no Agrupamento:

Áreas prioritárias de formação (por ordem de escolha)

Para o

Pessoal

Docente

1ª Formação específica cientifica

2ª Indisciplina – do contexto escolar ao familiar

3ª Gestão e dinamização de aulas

4ª Coadjuvação e trabalho interpares

5ª Cidadania na escola

6ªOs Encarregados de educação e a escola: dinâmicas de envolvimento

7ª Avaliação das aprendizagens

8ª Supervisão – técnicas e estratégias de implementação ao nível da

escola

Para o

Pessoal

Não Docente

1ª Comunicação dentro da escola

2ª Formação específica na função que desempenha

3ª Cidadania na escola

4ª Competências pessoais param o sucesso profissional

5ª Disciplina fora da sala de aula

6ª Comunicação entre escolas do agrupamento

7ª Vigilância de alunos fora da sala de aula

8ª Primeiros socorros

4.2. Necessidades de formação

Para uma leitura mais clara e sintética, as necessidades de formação do pessoal

docente e não docente são apresentadas de seguida em forma de grelha:

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Eixo 1: Melhoria do Ensino e da Aprendizagem

Domínio

Objetivo geral

Objetivo Especifico Ações de formação a

desenvolver

Público- Alvo

Modalidade de formação/

Calendarização

Indicador a monitorizar

Resultado esperado

Domínio A

(Gestão de sala de aula)

Valorizar práticas promotoras da

melhoria da qualidade do ensino

- Dotar os docentes de conhecimentos, técnicas e ferramentas de forma a potenciar as aprendizagens em sala de aula.

- Partilhar práticas, ideias, projetos e resultados de investigação educacional que possam contribuir para facilitar a gestão da sala de aula.

Ação: Partilha reflexiva de estratégias de melhoria das práticas letivas em sala de aula e do trabalho do docente.

Todos os docentes

Formação

em contexto/ Workshops

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que

realizam Workshops

/ N.º de docentes Escola) x 100

Melhoria em 1% da taxa de

sucesso por ano de

escolaridade comparativa-

mente ao ano anterior

Domínio D

(Metodologi

as, investigação

-ação)

Ampliar as competências científicas,

pedagógicas, tecnológicas e

comunicacionais dos docentes.

- Desenvolver novas estratégias de ensino/aprendizagem que respondam às necessidades dos alunos.

- Produzir materiais em contexto, numa perspetiva de aperfeiçoamento das práticas.

Ação: Estratégias de motivação em aulas de Línguas Estrangeiras: novas estratégias, atividades e métodos.

Ação: Como trabalhar a oralidade em Português.

Departamentos

Curriculares

Formação

em contexto/

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que realiza formação / N.º de docentes Escola) x 100

Melhoria em 1% da taxa de sucesso nas

disciplinas de línguas por ano

de escolaridade comparativa-

mente ao ano anterior

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Domínio A (Gestão de

sala de aula)

Intervir e atuar pedagogicamente com

alunos com necessidades

educativas especiais

- Dotar os docentes de novas estratégias de intervenção e metodologias diferenciadas para alunos com necessidades educativas especiais.

- Construir materiais didáticos e de avaliação específicos.

Ação: Adequações Curriculares em Turmas Inclusivas.

Todos os docentes

Formação

em contexto/

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta a oficina / N.º de docentes Escola) x 100

Verificação pelo Conselho Pedagógico de forma aleatória das estratégias implementadas a 3 alunos de

ciclo diferentes.

Domínio B

(Articulação e supervisão pedagógica)

Incentivar práticas colaborativas e reflexivas nos

departamentos curriculares sobre a aprendizagem dos

alunos.

- Operacionalizar através da partilha reflexiva diferentes modelos de práticas de ensino.

- Desenvolver estratégias que visem o entendimento pessoal, a partilha de valores e a experiência partilhada ou complementar;

- Melhorar o nível de comunicação e relacionamento interpessoal.

Ação: Supervisão pedagógica e as práticas reflexivas

Todos os docentes

Formação

em contexto/

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta a oficina / N.º de docentes Escola) x 100

Apresentação em

Departamento de evidências

resultantes das aprendizagens

na oficina

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Eixo 2: Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina

Domínio Objetivo geral

Objetivo Especifico Ações de formação

a desenvolver

Público- Alvo

Modalidade de formação/

Calendarização

Indicador

a monitorizar

Resultado esperado

Domínio A (Gestão da sala

de aula)

Diminuir a indisciplina na sala de aula.

- Desenvolver nos docentes competências para lidar com situações de conflito, de forma a minimizar o seu grau de gravidade e sua reincidência.

Ação: Regulação do ambiente da sala de aula.

Todos os docentes

Formação

em contexto/

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta a oficina/ N.º de docentes Escola) x 100

Redução do nº de

ocorrências em sala de

aula relativamente ao ano anterior

Domínio A (Gestão da sala

de aula)

Diminuir os fatores de risco e incrementar os

fatores de proteção do aluno nos domínios da aprendizagem e

das condutas pessoal e social.

- Dotar os docentes com mecanismos de trabalho de forma a adequarem as suas metodologias e estratégias enquanto professores tutores ao perfil do aluno;

Ação: A tutoria como resposta para o sucesso pessoal e escolar

Docentes tutores

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta a oficina/ N.º de docentes Escola) x 100

Redução do nº de

alunos que apresentam fatores de risco

relativamente ao ano anterior

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Eixo 3: Gestão e Organização

Domínio Objetivo geral

Objetivo Especifico Ações de formação

a desenvolver

Público- Alvo

Modalidade de formação/Calen

darizaç

Indicador

a monitorizar

Resultado esperado

Domínio B

(Articulação e supervisão

pedagógica)

Fomentar a articulação entre ciclos e promover

o trabalho em equipas

multidisciplinares

- Desenvolver práticas de articulação horizontal e vertical;

- Aprender a desenvolver projetos multidisciplinares de forma a fomentar o trabalho em equipa e de partilha de saberes;

- Incutir nos docentes a importância do trabalho colaborativo e de reflexão;

Ação: Definir novas práticas de articulação horizontal e vertical

Docentes dos vários

ciclos

Formação

em contexto/

Oficina de formação

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta a Oficina de formação / N.º de docentes Escola) x 100

Verificação pelo

Conselho Pedagógico de forma aleatória

das práticas

desenvolvidas entre

ciclos diferentes

Domínio B

(Articulação e supervisão

pedagógica)

Desenvolver competências de

liderança e gestão de equipas

- Conhecer diferentes tipos de liderança no agrupamento;

- Desenvolver técnicas de liderança e de trabalho em equipa, de modo a criar condições que facilitam a motivação;

- Saber relacionar os estilos de liderança com as características dos liderados;

- Elaborar propostas para dar resposta a necessidades de operacionalização da liderança, em diversos setores da escola.

Ação: Liderança e Gestão de equipas

Coordena-

dores

Formação

em contexto

(Ano Letivo

2016-18)

N.º e docentes que frequenta a oficina/ N.º de

docentes Escola) x 100

Verificação pelo

Conselho Pedagógico

da melhoria dos vários tipos de

liderança

Ação: Revitalizar o trabalho desenvolvido no âmbito dos Conselhos de Turma

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Domínio C

(Monitorização e Avaliação)

Desenvolver metodologias de

acompanhamento, (auto) e regulação

em contexto escolar

- Metodologias de monitorização da execução do plano de ação estratégico.

- Avaliação de resultados das ações de melhoria e do grau de impacto;

-Acompanhamento, (auto)regulação e melhoria do trabalho em sala de aula;

- Monitorizar as práticas pedagógicas a partir da reflexão e experimentação, de forma a tornar a prática letiva mais eficácia e contribuindo assim para a qualidade do sucesso educativo.

Ação: Organizar encontros de reflexão e acompanhamento do trabalho com os responsáveis das ações do plano de melhoria com vista à monitorização do trabalho realizado nos Departamentos

Ação: Acompanhamento, (auto) regulação e melhoria em sala de aula

Ação: Organizar momentos de reflexão e de partilha com o intuito de reforçar uma cultura de autoavaliação do Agrupamento Organizar momentos de reflexão e de partilha com o intuito de reforçar uma cultura de autoavaliação do Agrupamento;

Todos os docentes

Coordenadores e

Diretores de turma

Equipa de avaliação interna

Círculo de estudos

(Ano Letivo

2016-17)

Formação

em contexto

(Ano Letivo

2016-18)

Formação

em contexto

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes que frequenta No Círculo de

estudos / N.º de docentes

Escola) x 100

N.º de diretores de turma que frequenta o workshop / N.º de docentes Escola) x 100 N.º de docentes da EAI que frequenta o workshop / N.º de docentes Escola) x 100

Verificação pelo

Conselho Pedagógico

da monitoriza

ção e avaliação das várias

ações

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Domínio E

(Gestão Organizacional)

Desenvolver uma imagem

performativa do Agrupamento,

apresentando-o como uma

comunidade pró-ativa

- Desenvolver mecanismos que promovam a imagem do Agrupamento.

Ação: A imagem performativa do Agrupamento: marketing e comunicação

Docentes

do Marketing

Curso

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes do marketing que frequenta o curso/ N.º de docentes Escola) x 100

Melhoria da imagem

do agrupamen

to recolhida através de evidências.

Eixo 4: Relação Escola- Família Comunidade

Domínio Objetivo geral

Objetivo Especifico Ações de

formação a desenvolver

Público- Alvo Modalidade de

formação/ Calendarização

Indicador

a monitoriza

r

Resultado esperado

Domínio E

(Gestão Organizacional

Promover um bom atendimento do

pessoal não docente à

comunidade educativa;

- Desenvolver no pessoal não docente técnicas de comunicação para apresentar um bom atendimento/relacionamento com o público em geral.

Ação: Boas práticas no atendimento ao público

Pessoal não docente

Workshop

(Ano Letivo

2016-18)

N.º de docentes do marketing que frequenta o curso/ N.º de docentes Escola) x 100

Verificação pelo Direção da melhoria das práticas

Promover um bom relacionamento entre o pessoal

não docente e os alunos

- Desenvolver no pessoal não docente competências para lidar com situações de conflito com os alunos, de forma a minimizar o seu grau de gravidade e sua reincidência.

Ação: Gestão de conflitos

Pessoal não docente

Workshop

(Ano Letivo

2016-18)

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Todas as ações a desenvolver no agrupamento têm parceria com o Centro de

formação de Escolas do Seixal dentro das várias modalidades de formação possíveis de

implementar. De igual forma, continuaremos a reforçar a importância da formação em

contexto e optaremos por desenvolver ações de formação de professores tendo como

formadores os nossos docentes internos. Estas formações em contexto, direcionadas para

as verdadeiras necessidades dos docentes possibilitam a rentabilização do trabalho

colaborativo, desenvolvem a partilha, a reflexão conjunta para encontrar as respostas mais

ajustadas à realidade escolar.

Como é natural, não estamos perante uma planificação fechada, trata-se de uma

programação já definida quanto aos dados apresentados, podendo, no entanto, existir novas

entradas desde que justificadas pela pertinência das mesmas relativamente às

necessidades existentes.

4.3. Recursos

Tal como como Bolívar (2003) refere:

o estabelecimento de ensino, para além de um lugar de trabalho, só será a unidade básica de formação e inovação se, no seu seio, houver lugar para uma aprendizagem institucional ou organizativa. Quer isto dizer que o contexto e as relações de trabalho ensinam e que a organização, como conjunto, aprende a partir da sua própria história e memória como instituição. (p.81)

O contexto de trabalho determina de forma direta as aprendizagens nele efetuadas,

pois, todo o envolvimento profissional é feito mediante uma realidade concreta, com as

suas particularidades que o definem como tendo uma cultura, um clima e uma identidade

própria, distintas de qualquer outro Agrupamento.

Todo este plano de formação assenta, fundamentalmente, no recurso mais valioso de

qualquer organização, referimo-nos aos recursos humanos, são estes os grandes motores da

mudança educativa e organizacional.

O projeto conta com todos os intervenientes educativos do agrupamento, tendo

atualmente um quadro muito estável, conhecedor da realidade onde trabalha, havendo um

grupo significativo de formadores com formação qualificada para o desempenho de funções

enquanto formadores. Existe no entanto, de forma diagnosticada, uma forte necessidade

de atualização de conhecimentos e práticas letivas junto de muitos profissionais.

Também entendemos que todos os órgãos de gestão são em si um recurso valioso

pelo domínio do conhecimento que têm da organização escolar enquanto todo,

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proporcionam a necessária articulação, supervisão e motivação que devem efetuar junto

de todos os seus recursos humanos.

Todos eles (professores, alunos, operacionais da ação educativa e administrativa,

pais e encarregados de educação e outros técnicos específicos) participam de forma ativa

no desenvolvimento da vida escolar e cabe à direção estabelecer o rumo educativo a seguir

e envolvê-los em cada uma das etapas para que sintam a sua intervenção como necessária

na engrenagem educativa.

Existem outros recursos com intervenções menos diretas, denominados por

stakeholders: a Câmara Municipal do Seixal, a Junta de Freguesia da Amora, Centro de

Saúde da Amora, Centro de Formação de Escolas do Seixal, Centro de Formação

Profissional, e muitas outras Comissões que acabam por ter um papel relevante para toda a

dinâmica educativa.

Destacamos no âmbito dos recursos materiais e financeiros, o Centro de Formação de

Escolas do Seixal para a acreditação de algumas ações de formação que fazem parte do

projeto de intervenção, bem como os recursos humanos e financeiros oriundos do TEIP.

Para finalizar, referir que o agrupamento dispõe de todos os recursos materiais

necessários (salas, computadores e consumíveis) para realização das diversas formações.

4.4. Monotorização e avaliação

A avaliação é como sabemos um procedimento indispensável e incontornável para

determinar a pertinência de qualquer projeto, quer no seu todo, quer nas suas várias áreas

de intervenção. A sua importância advém de ser um processo de regulação que requer a

implementação de estratégias que conduzam à verificação de cada uma das fases.

Tal como refere Guerra (2011),

a avaliação deve ser entendida como um instrumento para compreender e para melhorar, não tanto como um juízo, não como uma competição, como uma ameaça, mas como um instrumento que permita saber o que se passa e melhor através dessa compreensão. É preciso saber porquê, para quê e como se faz. (p. 4)

A avaliação do plano de formação visa medir o grau de realização das ações, medidas

e atividades realizadas no seu plano de intervenção, através das quais os docentes se

propõem desenvolver as suas aprendizagens profissionais para melhorar a sua ação

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educativa e em simultâneo desenvolver aprendizagens organizacionais que melhorem as

práticas educativas no agrupamento.

Assim, num primeiro momento, o Conselho Pedagógico deverá analisar o

cumprimento dos indicadores e verificação dos resultados esperados enunciados para cada

ação e realizar uma análise reflexiva sobre a conveniência das mesmas.

Esta avaliação constitui um processo de aferição sobre o impacto da formação

contínua em contexto nas aprendizagens profissionais e organizacionais dos docentes. Visa

também a sua própria consolidação seguindo os objetivos específicos apresentados,

podendo ser redefinidos ou reestruturados desde que se justifique tal procedimento,

partindo das necessidades diagnosticadas.

Finaliza-se a apresentação deste plano de formação 2016-18 lembrando as palavras

de Dufour (2008, citado em Bolívar, 2012),

‘Professores empenhados que trabalhando em conjunto, realizam processos de investigação e ação para que os alunos obtenham resultados melhores. As comunidades de profissionais que aprendem atuam com o pressuposto de que a chave para melhorar a aprendizagem dos alunos é a aprendizagem contínua dos professores situada no local de trabalho.’ (p. 37)

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Fontes de consulta

1. Bibliográficas

Bolívar, A. (2003). A escola como organização que aprende. Em R. Canário (Org.),

Formação e situações de trabalho. (2.ª ed.). Porto: Porto Editora.

Bolívar, A. (2012). Melhorar os processos e os resultados educativos. O que nos ensina a

investigação. Vila Nova de Gaiai: Fundação Manuel Leão. Jesus, S. (2000). Motivação e formação de professores. Coimbra: Quarteto.

Nóvoa, A. (Coord.). (1995). Os professores e a sua formação. (2ª. ed.) Lisboa: Dom

Quixote.

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ANEXO

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

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1. Diagnóstico das necessidades de formação

1.1. Processo e metodologias desenvolvidos

O processo para a recolha e validação dos dados foi realizado em várias fases:

FASE1- A partir da análise documental dos documentos internos (Projeto

Educativo, Projeto TEIP e outros…), identificou-se as áreas de formação onde é

necessário intervir.

FASE 2- Estruturou-se um guião de entrevista para proceder a entrevistas

semiestruturadas a efetuar a três docentes e uma auxiliar da ação educativa para

proceder à análise de conteúdo e validar as áreas de formação que tinham sido

previamente elencadas ou até acrescentar outras. De referir que foi previamente

definido o perfil dos entrevistados.

FASE3- Aplicaram-se questionários online a partir de um guião a todos o pessoal

docente e não docente, tendo assim um quadro real e abrangente de opiniões.

1.2. Apresentação e análise de resultados

Apresentam- se os resultados obtidos do questionário online aplicado ao Pessoal

Docente do Agrupamento, a partir do qual resultam as opções tomadas referentes

às necessidades de formação.

1.3. Pessoal Docente

O questionário online foi respondido por 79 docentes do Agrupamento, num

universo de 120 docentes, distribuídos, tal como se observa pelo gráfico 1, de

modo diferente pelas diversas escolas do Agrupamento. É de realçar a resposta de

2 docentes da Intervenção Precoce, que não se inserem em nenhuma escola.

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(Gráfico 1)

Tal como se pode constatar pela análise do gráfico 2, obtivemos a participação de

todos os grupos de recrutamento, realçando-se o grupo 110 que se refere aos

docentes do 1ºciclo.

(Gráfico 2)

1.4. Identificação das necessidades formativas

Num primeiro momento foi pedido aos docentes que assinalassem as três áreas

de formação prioritária para o Agrupamento, mostrando o gráfico o total de

respostas dadas para cada área.

4 4 8

2

57

Amora Infante D.Augusto

Quinta daPrincesa

Quinta daMedideira

IntervençãoPrecoce

Pedro EanesLobato

Número docentes que responderam por escola

Grupo110

Grupo200

Grupo210

Grupo230

Grupo240

Grupo260

Grupo300

Grupo320

Grupo400

Grupo420

Grupo500

Grupo510

Grupo520

Grupo600

Grupo620

Grupo910

Grupo930

Nº de docentes 22 4 10 9 5 3 4 1 2 1 4 3 3 1 1 4 1

0102030

Grupo de Recrutamento

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Página 21

(Gráfico 3)

Da análise do gráfico constata-se que a maioria dos docentes considera como

prioridade a realização de ações de formação que incidam nos temas do ‘Sucesso

/insucesso - estratégias de intervenção e ‘Pedagogia – métodos e técnicas ao

serviço do docente’. Podemos concluir que os temas estão interligados, pois ambos

vão ao encontro do ponto fulcral com o qual a escola se debate que é o alcançar

uma melhor qualidade do ensino-aprendizagem, para que se alcance o sucesso

educativo de todos os alunos.

Num segundo momento foi pedido aos docentes que indicassem as áreas

específicas prioritárias de intervenção na escola, devendo classificá-las por ordem

decrescente de prioridade como opção 1, opção 2 e opção 3.

148

244

155

10

113

10

68

31

86

194

0 50 100 150 200 250 300

a) Papel da escola para a comunidade educativa, em particular…

b) Sucesso/insucesso - Estratégias de intervenção.

c) Competências de liderança para o docente.

d) Organização e gestão da escola - a burocracia escolar.

e) Articulação curricular - vertical e horizontal (estratégias).

f) Regulação/monitorização/avaliação do desempenho global…

g)Encarregados de educação (EE) - relação com/na…

h) Supervisão pedagógica - entre a colaboração e formação.

i) Cidadania.

j) Pedagogia - métodos e técnicas ao serviço do docente.

Áreas de Formação Prioritário para o Agrupmento

2 0 0

24 2

14 3

0 0

6 0 0

1 6

10 10

4 0

11 9

5 1 1

2 4

16 3

0 6

10 6

0

2 6

7 0

19 0

1 15

0 14

0 3

2 8

1 0

Avaliação e monitorização do desempenho e funcionamento…

Avaliação das aprendizagens

Cidadania na escola

Coadjuvação trabalho interpares

Formação específica científica

Gestão de equipas e de conflitos entre os vários agentes…

Gestão dos tempos de trabalho - construção de horários…

Gestão e dinamização de aulas

Implementação de planos de comunicação internos – …

Indisciplina - do contexto escolar ao familiar

Instrumentos de gestão escolar

Métodos e técnicas de tutoria

Os cargos de coordenação e gestão – diretores de turma (DT) …

Os EE e a escola: dinâmicas de envolvimento

Supervisão - técnicas e estratégias de implementação ao nível…

Trabalho em equipas multidisciplinares - docentes e não…

Áreas prioritárias de intervenção na escola

Opção 3 Opção 2 Opção 1

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 22

Da análise do gráfico 4 constata-se que houve uma maior dispersão de

respostas, contudo, as áreas que se evidenciam como sendo as mais escolhidas

prendem-se, sobretudo, como a coadjuvação e trabalho interpares, com a

formação científica especifica do docente e com a indisciplina e gestão da sala de

aula.

Conclui-se que os docentes posicionam as necessidades da escola principalmente

nas práticas colaborativas e reflexivas e nas dinâmicas de sala de aula ao nível de

gestão de conflitos. Contudo, há a salientar a importância dada à formação

científica na valorização da sua escola.

Num terceiro momento, os docentes forma inquiridos sobre quais consideravam

ser as áreas de formação prioritárias para si próprios, devendo classificá-las por

ordem decrescente de prioridade como opção 1, opção 2 e opção 3, surgindo no

gráfico também o total de respostas obtidas.

(Gráfico 5)

Da análise do gráfico 5, constata-se que as áreas prioritárias para os docentes se

assemelham com as necessidades da escola. Surgem de forma destacada a

formação específica científica, a indisciplina, a gestão e dinamização de aulas e a

coadjuvação e trabalho interpares.

1 0 3

19

2

10

0 0 1

15

0 0 3

7 8 9

3 0

14

6

17

0 0

7 4

13

0 0 5 6

3 0

4

15

3 0

20

0 0

20

0 4

0

6 1 3 2 0

8

15 20

25

39

10

0

27

5

32

0

6 9

16 13

9

Áreas de formação prioritárias para os docentes

Opção 1 Opção 2 Opção 3 Total

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 23

Conclui-se que as necessidades dos docentes se concentram, por um lado, na

aquisição de competências profissionais e por outro na gestão da sala de aula e

trabalho com os seus pares. É importante sublinhar que o problema da indisciplina

não remete apenas para a sala de aula, mas alarga-se a todas as relações

interpessoais existentes no espaço escolar.

No mesmo questionário fez-se ainda a aferição das modalidades de formação

pretendidas, bem como da calendarização/horários considerados como os mais

favoráveis. Os resultados estão expressos nos gráficos 6 e 7.

(Gráfico 6)

(Gráfico 7)

0

26

38

2

12

Durante asinterrupções letivas

(natal,

Durante os mesesde junho/julho.

Pós-laboral. Sábado todo o dia. Outro

Preferência de horário/calendário para a formação

Número de docentes

12

51

15

Curso (centrado na aquisição deconhecimentos, capacidades e

competências).

Oficina (orientado para ascomponentes do saber fazer

prático ou processual, promotordo trabalho autónomo).

Círculo de Estudos(questionamento e mudança de

práticas profissionais).

Modalidade de Formação

Número de docentes

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 24

Pela análise dos gráficos 6 e 7, conclui-se que os docentes preferem que as ações

de formação decorram na modalidade de oficina de formação, em horário,

preferencialmente, pós-laboral, mas também durante os meses de junho/julho,

altura em que não há atividades letivas.

Num último momento, foi pedido aos docentes que selecionassem a razão para a

motivação na procura de ações de formação, apresentando-se cinco propostas.

(Gráfico 8)

Os resultados demonstram que a hipótese 'Resolver problemas do

agrupamento/escola' não obteve nenhuma escolha, destacando-se a hipótese

'Melhorar a qualidade de ensino no agrupamento/escola' como a mais escolhida.

Como segunda hipótese mais escolhida surge ‘Aprofundar conhecimentos

pedagógicos'.

Conclui-se desta gráfico que a motivação dos docentes para a formação prende- se

sobretudo com a qualidade de ensino que o agrupamento possa oferecer aos seus

alunos.

20

11

5

42

0

1

Motivação para a formação

Resolver problemas do agrupamento/escola.

Melhorar a qualidade de ensino no agrupamento/escola.

Resolver problemas de sala de aula.

Aprofundar conhecimentos científicos.

Aprofundar conhecimentos pedagógicos.

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 25

2. Pessoal não Docente

2.1. Processo e metodologias desenvolvidos

O processo para a recolha e validação dos dados foi muito semelhante aos dos

docentes, aplicação de uma entrevista semiestruturada à coordenadora dos

assistentes operacionais, de seguida aplicaram-se inquéritos aos assistentes

operacionais, nomeadamente a 15 na escola sede e 8 no 1º ciclo e a 5 assistentes

técnicos para recolha de dados sobre as necessidades de formação.

2.2. Apresentação e análise de resultados

Apresentam- se os resultados obtidos do questionário aplicado ao Pessoal Não

Docente do Agrupamento, a partir do qual resultam as opções tomadas referentes

às necessidades de formação.

2.3. Caracterização do pessoal não docente (administrativo e assistentes

operacionais)

Atualmente, a média de idades das assistentes operacionais e assistentes técnicas,

é entre os 50 e 55 anos.

Habilitações:

Inferior ao 9ºano de escolaridade 4

9ºano de escolaridade 14

12ºano de escolaridade 10

Mais do que 12ºano de escolaridade

-

Nível de Ensino da escola onde trabalham:

Jardim de Infância -

EB1/JI 2

EB1 6

EB2/3 20

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 26

2.4. Áreas prioritárias de formação

Num primeiro momento foi pedido ao pessoal não docente que indicasse por

grau de prioridade (do menos importante 1 ao mais importante 5) as áreas de

formação para o Agrupamento.

1 2 3 4 5

O papel da escola para a comunidade educativa, em particular para os alunos

5 12 11

As competências de liderança dos docentes

1 11 6 10

O sucesso / insucesso – estratégias de intervenção

2 6 13 8

A organização e gestão da escola e a burocracia escolar

2 2 5 7 12

Regulação/monotorização/avaliação do desempenho global da escola

2 7 14 5

A relação com os EE e a comunidade escolar

2 5 5 16

A cidadania

2 4 8 14

(Tabela 1)

Da análise da tabela 1, constata-se que as duas áreas consideradas mais

importantes ‘A relação com os EE e a comunidade escolar’ e ‘A cidadania’ apontam

para as relações interpessoais e sua importância na dinâmica da vida escolar,

seguindo-se ‘A organização e gestão da escola e a burocracia escolar’, que, por

outro lado, se direcciona para o lado organizacional da escola.

Num segundo momento foi-lhes pedido que indicassem as três áreas prioritárias

para a melhoria do seu trabalho.

Comunicação dentro da escola 19

Primeiros socorros 4

Comunicação entre escolas do agrupamento 5

Vigilância de alunos fora da sala de aula 4

Interação com os pais 2

Disciplina fora da sala de aula 9

Cidadania na escola 13

Competências pessoais param o sucesso profissional 9

Formação específica na função que desempenha 17

(Tabela 2)

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

Página 27

Pela análise da tabela 2 verifica-se que as três áreas que se destacam são

nomeadamente ‘Comunicação dentro da escola’, ‘Formação específica na função

que desempenha’ e ‘Cidadania na escola’. Conclui-se que há uma preocupação

nítida do pessoal docente em adquirir competências que melhorem o seu despenho

profissional e que lhes possibilite uma melhor comunicação com a restante

comunidade educativa.

Relativamente à modalidade de formação pretendida e à disponibilidade para a

formação, os resultados estão expressos nas tabelas 3 e 4.

Formação de curta duração 11

25 horas 8

50 horas 9

(Tabela 3)

Dia e horário específico 8 (4ª feira à tarde)

Pós-laboral -

Aos sábados manhã/tarde -

Sábado todo o dia -

Durante as interrupções letivas 6

Durante os meses de junho/julho 14

(Tabela 4)

Num último momento o pessoal docente foi inquirido sobre as motivações para a

realização de ações de formação, verificando-se, pela análise da tabela 5, que a

principal motivação se prende com o desejo de melhorar profissionalmente.

Aprofundar conhecimentos sobre a ação educativa 5

Gerir situações do dia-a-dia 2

Desempenhar melhor a minha função 13

Melhorar a qualidade no agrupamento 6

Intervir adequadamente em situações críticas no âmbito das funções atribuídas

2

(Tabela 5)

A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S

P E D R O E A N E S L O B A T O

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Aprovado no Conselho Pedagógico de 12 de julho de 2016

A Diretora

Célia Almeida