UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Instituto de Artes - Campus de São Paulo

Instituto de Artes – Seção de Pós-Graduação Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 CEP 01140-070 – Barra Funda - São Paulo/ SP

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA

PLANO DE ENSINO - 2014

DISCIPLINA: Seminários de Pesquisa em Música DISCIPLINA OBRIGATÓRIA PROFESSOR RESPONSÁVEL : Prof. Dr. Paulo Augusto Castagna

NÚMERO DE CRÉDITOS: 4 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS: 30 NÚMERO DE VAGAS PARA ALUNOS ESPECIAIS: conforme regulamentação do PPGM

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas

Aulas Teóricas: 48 horas Atividades Programadas: 12 horas

EMENTA

Desenvolvimento de projetos de pesquisa discentes. Itens estruturais fundamentais dos projetos acadêmicos de pesquisa. Reflexões sobre a pesquisa na área de música. Delimitação e natureza dos problemas de pesquisa. Referencial teórico e metodologia. Análise e interpretação de dados de pesquisa bibliográfica e/ou de campo. O processo de construção e redação da dissertação ou tese. Apresentação e discussão dos projetos de pesquisa dos estudantes.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

(definição resumida dos objetivos, face ao contexto do curso) 1. Capacitação básica sobre procedimentos e técnicas de elaboração de projeto de pesquisa

(dissertação/tese). 2. Apresentação e discussão dos projetos individuais da dissertação ou tese, visando sua

adequação e desenvolvimento.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (descrição dos assuntos a serem abordados, com as subdivisões necessárias,

apresentando o programa teórico e prático)

1. Ciência e pesquisa em arte. 2. Metodologia de elaboração e execução de projetos de pesquisa e itens fundamentais:

2.1. Parte teórico-prática: • Pesquisa e construção do projeto de pesquisa (estruturação): título/sub-título; resumo;

formulação do problema; histórico e revisão bibliográfica; objetivos; hipóteses; justificativa e relevância; procedimentos metodológicos e técnicos; cronograma; sumário provisório; bibliografia inicial;

• Obtenção, análise e interpretação dos dados; • Construção e redação da dissertação ou tese. 2.2. Parte prático-teórica • Apresentação, discussão e/ou reelaboração dos projetos de pesquisa, de obtenção,

análise e interpretação dos dados e de itens da dissertação; • Redação do trabalho final: reelaboração do projeto de pesquisa para a dissertação ou

tese.

METODOLOGIA DE ENSINO (Informação resumida de como será desenvolvido o programa, com

especificação dos recursos didáticos a serem empregados em aula)

1. Aulas teórico-práticas. 2. Estudo e discussão de textos básicos de metodologia da pesquisa, de música e da bibliografia específica dos projetos de dissertação dos alunos. 3. Apresentação, por parte dos estudantes, dos projetos de pesquisa e de redações provisórias de itens da dissertação ou tese e sua discussão.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Descrição sobre os instrumentos de avaliação que serão utilizados, com os

critérios para obtenção do resultado final) 1. Participação nas atividades teóricas e práticas programadas (avaliação de desempenho,

envolvimento, assiduidade) 2. Avaliação da apresentação do projeto de dissertação ou tese. 3. Trabalho final: elaboração e/ou reelaboração do projeto de dissertação ou tese e/ou itens

da dissertação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos

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e técnicas. 9 ed., Campinas: Papirus, 2000. CASTAGNA, Paulo. Avanços e perspectivas na musicologia histórica brasileira. Revista do

Conservatório de Música da UFPel, Pelotas, n.1, 2008. p.32-57. Disponível em: http://archive.org/details/PropositosDaPesquisaNaUniversidade

__________. Propósitos da pesquisa na universidade. PETulante, Revista do PET-Música IA/Unesp,

São Paulo, n.4, p.106-116, dez. 2011 / nov. 2011. Disponível em: http://archive.org/details/AvanosEPerspectivasNaMusicologiaHistoricaBrasileira

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 2. ed., São Paulo: Perspectiva, 1985. FINNEGAN, Ruth. “?Por qué estudiar la música? Reflexiones de uma antropóloga desde el campo”, Antropologia: revista de pensamiento antropológico y estudios etnográficos, Madrid,

marzo-octubre 98, n. 15-16, pp. 9-32. FURLAN, Vera I. O estudo de textos teóricos. In: CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.) Construindo o saber. Campinas, SP.: Papirus, 1988, p. 131-140. GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1987. IKEDA, Alberto T. Musicologia ou musicografia? : algumas reflexões sobre a pesquisa em Música. Anais do I simpósio latino-americano de musicologia. Curitiba: Fundação Cultural de

Curitiba, 1998: p. 63-68. __________. Pesquisa em música popular urbana no Brasil: entre o intrínseco e extrínseco”. In: Actas del III Congreso Latinoamericano IASPM – International Association for the

Study of Popular Music. Bogotá: IASPM/ASAB – Academia Superior de Artes de Bogotá/Ministério de Cultura de Colombia, 2000. Disponível em: http://www.hist.puc.cl/historia/iaspm/actas.html

LAKATOS, Eva Maria & Marina de Andrade MARCONI. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1986. __________. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1985. KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987. NORMAS PARA PUBLICAÇÕES DA UNESP/Coordenadoria Geral de Bibliotecas e Editora UNESP. - São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1994. V. 2, Referências bibliográficas. PÁDUA, Elisabete Matallo M. de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-metodológica.

Campinas, 4 ed., São Paulo: Papirus, 1999. PINTO, Tiago de Oliveira. Som e música: questões de uma Antropologia Sonora. In: Revista de

Antropologia (USP), vol. 44, n. 1, 2001, pp. 221-286.

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SEVERINO, Antonio, J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed., São Paulo: Cortez, 2007. ZAMBONI, Sílvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas: Autores

Associados, 1999.

Assinatura do docente responsável pela disciplina