plano de ensino - acomac-ba.com.br£o-da-qualidade.pdf · gincana, palestra, apresentação de...

27
3 PLANO DE ENSINO Curso MBA em Gestão Empresarial Disciplina Gestão da Qualidade Código GTL141 CH Total 12 h Período Letivo 2015.1 Professor Marcus Amany Castellar Pinheiro 1. EMENTA Planejar, organizar, dirigir e controlar ações voltadas para a excelência empresarial; Despertar a visão da participação em prol do conjunto. 2. CONTEÚDOS - Qualidade: Conceituação - Qualidade: Aspectos Históricos - Qualidade: Evolução - Gestão da Qualidade - Qualidade Total - Aplicação da Qualidade Total - Ferramentas da Qualidade - ISO 9000 - Programa setorial da qualidade; - Programa brasileiro da qualidade e produtividade do habitat – PBQPH; - Obrigações e direitos do código do consumidor; - A excelência no varejo; - A revolução nos serviços - qualidade em produtos e serviços; - Os benefícios da certificação; - Indicadores da qualidade e sistemas de gestão da qualidade; - A excelência empresarial. 3. AVALIAÇÃO A avaliação desta disciplina se desenvolverá de forma contínua e processual. O aproveitamento individual e a capacidade de interação serão considerados para avaliar o seu aproveitamento em todas as etapas da disciplina. A nota será construída a partir de 01 avaliação ao final do curso 4. REFERÊNCIAS 8.1 Básicas PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e Casos. São Paulo: Editora Campus, 2012. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC - Controle da Qualidade Total (no Estilo Japonês), Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.

Upload: lamtuyen

Post on 08-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

3

PLANO DE ENSINO

Curso MBA em Gestão Empresarial

Disciplina Gestão da Qualidade Código GTL141

CH Total 12 h Período Letivo 2015.1

Professor Marcus Amany Castellar Pinheiro

1. 1. EMENTA

Planejar, organizar, dirigir e controlar ações voltadas para a excelência empresarial; Despertar a visão da participação em prol do conjunto.

2. 2. CONTEÚDOS - Qualidade: Conceituação - Qualidade: Aspectos Históricos - Qualidade: Evolução - Gestão da Qualidade - Qualidade Total - Aplicação da Qualidade Total - Ferramentas da Qualidade - ISO 9000 - Programa setorial da qualidade; - Programa brasileiro da qualidade e produtividade do habitat – PBQPH; - Obrigações e direitos do código do consumidor; - A excelência no varejo; - A revolução nos serviços - qualidade em produtos e serviços; - Os benefícios da certificação; - Indicadores da qualidade e sistemas de gestão da qualidade; - A excelência empresarial.

3. 3. AVALIAÇÃO A avaliação desta disciplina se desenvolverá de forma contínua e processual. O aproveitamento individual e a capacidade de interação serão considerados para avaliar o seu aproveitamento em todas as etapas da disciplina. A nota será construída a partir de 01 avaliação ao final do curso

4. 4. REFERÊNCIAS 8.1 Básicas PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e Casos. São Paulo: Editora Campus, 2012. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC - Controle da Qualidade Total (no Estilo Japonês), Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.

4

Programa 5S

O 5S ou House keeping é um conjunto de técnicas desenvolvidas no Japão e utilizadas inicialmente pelas donas-de-casa japonesas para envolver todos os membros da família na administração e organização do lar.

No final dos anos 60, quando os industriais japoneses começaram a implantar o sistema de qualidade total (QT) nas suas empresas, perceberam que o 5S seria um programa básico para o sucesso da QT.

Esse programa pode ser conhecido com outros nomes, porém 5S é o mais utilizado e vem das iniciais das cinco técnicas que o compõe:

Seiri - organização, utilização, liberação da área; Seiton - ordem, arrumação; Seiso - limpeza; Seiketsu - padronização, asseio, saúde; Shitsuke - disciplina, autodisciplina.

O 5S pode ser implantado como um plano estratégico que, ao longo do tempo, passa a ser incorporado na rotina, contribuindo para a conquista da qualidade total e tendo como vantagem o fato de provocar mudanças comportamentais em todos os níveis hierárquicos.

Muitos dos conceitos da qualidade total se fundamentam na teoria da melhoria contínua (Kaizen: Kai, mudança e Zen, para melhor), pois a QT é um processo e não um fato que possa ser considerado concluído. Numa primeira etapa é necessário estabelecer a ordem para então buscar a QT. Para estabelecer a ordem usamos o 5S.

Alguns objetivos desse programa são:

Melhoria do ambiente de trabalho;

Prevenção de acidentes;

Incentivo à criatividade;

Redução de custos;

Eliminação de desperdício;

Desenvolvimento do trabalho em equipe;

Melhoria das relações humanas;

Melhoria da qualidade de produtos e serviços.

SEIRI - Organização, liberação da área

Essa técnica é utilizada para identificar e eliminar objetos e informações desnecessárias, existentes no local de trabalho. Seu conceito chave é a utilidade, porém, devemos tomar cuidado com o que vai ser descartado para não perdermos informações e/ou documentos importantes. A tabela abaixo mostra como separar e selecionar:

IDENTIFICAÇÃO PROVIDÊNCIAS

Se é usado toda hora Colocar no próprio local de trabalho

Se é usado todo dia Colocar próximo ao local de trabalho

Se é usado toda semana Colocar no almoxarifado, etc

Se não é necessário Descartar, disponibilizar

5

As principais vantagens do Seiri são:

Conseguir liberação de espaço;

Eliminar ferramentas, armários, prateleiras e materiais em excesso;

Eliminar dados de controle ultrapassados;

Eliminar itens fora de uso e sucata;

Diminuir risco de acidentes.

Para a execução do Seiri devem ser definidas e instaladas áreas de descarte. Essas áreas devem ser devidamente sinalizadas para evitar que se tornem "áreas de bagunça". Todo material descartado deve ser etiquetado e controlado (materiais para recuperação, alienação, almoxarifado, materiais para outros órgãos, reciclagem ou para lixo ou sucata). A responsabilidade da pessoa que está descartando só termina no momento do destino final do material descartado.

SEITON - Ordem, arrumação

É uma atividade para arrumarmos as coisas que sobraram depois do Seiri. Seu conceito chave é a simplificação. Os materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples verificar quando estão fora de lugar.

Vantagens:

Rapidez e facilidade para encontrar documentos, materiais, ferramentas e outros objetos;

Economia de tempo;

Diminuição de acidentes.

SEISO - Limpeza

Nesta etapa devemos limpar a área de trabalho e também investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las. Todos os agentes que agridem o meio-ambiente podem ser englobados como sujeira (iluminação deficiente, mal cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira, etc). Cada usuário do ambiente e máquinas é responsável pela manutenção da limpeza. A prática do Seiso inclui:

Não desperdiçar materiais;

Não forçar equipamentos;

Deixar banheiros e outros recintos em ordem após o uso, etc.

Como vantagens da aplicação desse terceiro S, temos:

Melhoria do local de trabalho;

Satisfação dos empregados por trabalharem em ambiente limpo;

Maior segurança e controle sobre equipamentos, máquinas e ferramentas;

Eliminação de desperdício.

SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde

Após termos cumprido as três primeiras etapas do programa 5S devemos partir para a padronização e melhoria contínua das atividades. Essa etapa exige perseverança, pois se não houver mudanças no comportamento das pessoas e nas rotinas que geram sujeira logo voltaremos a situação inicial, antes da implantação do 5S.

Assim, através do Seiketsu conseguimos manter a organização, arrumação e limpeza obtidas através dos três primeiros Ss (Seiri, Seiton, Seiso).

6

Além do ambiente de trabalho o asseio pessoal acaba melhorando, pois os funcionários, não querendo destoar do ambiente limpo e agradável, acabam por incorporar hábitos mais sadios quanto à aparência e higiene pessoais.

Nessa etapa, devem ser elaboradas normas para detalhar as atividades do 5S que serão executadas no dia-a-dia e as responsabilidades de cada um.

Como principais vantagens do estabelecimento do Seiketsu, temos:

Equilíbrio físico e mental;

Melhoria do ambiente de trabalho;

Melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc.)

Melhoria nas condições de segurança.

SHITSUKE - Disciplina ou autodisciplina

O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a última etapa desse programa.

Se o Shitsuke está sendo executado significa que todas as etapas do 5S estão se consolidando.

Quando as pessoas passam a fazer o que tem que ser feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém veja, significa que existe disciplina. Para que esse estágio seja atingido todas as pessoas envolvidas devem discutir e participar da elaboração de normas e procedimentos que forem adotados no programa 5S.

As vantagens são:

Trabalho diário agradável;

Melhoria nas relações humanas;

Valorização do ser humano;

Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos;

Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho.

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S

Embora composto por técnicas simples a implantação do programa deve seguir alguns passos.

Sensibilização - é preciso sensibilizar a alta administração para que esta se comprometa com a condução do programa 5S.

Definição do gestor ou comitê central - quando a direção da empresa adota o programa 5S, deve decidir quem irá promovê-lo. O gestor deve ter capacidade de liderança e conhecimento dos conceitos que fazem parte desse programa. É função do gestor:

Criar a estrutura para implantar o 5S Elaborar o plano diretor Treinar líderes Promoção integrada do 5S.

Anúncio oficial - a direção deve anunciar, para todos os integrantes da organização, a decisão de implantar o 5S. Esse anúncio pode ser feito através de carta aberta ou de uma cerimônia, sempre enfatizando a importância da adoção dos conceitos do 5S na empresa.

Treinamento do gestor ou do comitê central - o treinamento pode ser feito através de literatura específica, visitas a outras instituições que já estejam implantando o programa 5S, cursos, etc.

7

Elaboração do plano-diretor - esse plano deve definir objetivos a serem atingidos, estratégias para atingi-los e meios de verificação.

Treinamento da média gerência e facilitadores - esse treinamento visa um maior compromisso da média gerência com a execução do 5S, assim como treinar pessoas que possam difundir os conceitos do 5S para os demais funcionários.

Formação de comitês locais - a função desse comitê é promover o 5S no seu local de trabalho.

Treinamento de comitês locais para o lançamento do 5S - com um maior conhecimento sobre o 5S os comitês locais podem orientar e conduzir os colegas de trabalho durante a implantação do programa.

Antes do lançamento do programa 5S devem ser elaborados formulários para avaliação de cada etapa do programa. Através desses formulários poderemos visualizar se todas as etapas estão sendo cumpridas e onde há falhas.

Cada área onde será implantado o 5S deve ter um diagnóstico inicial, inclusive com registro fotográfico ou filmagem das áreas para comparação do antes e depois do 5S.

Feito o diagnóstico, deve ser escolhida uma data para o "Dia da Grande Limpeza", marco inicial para a implantação do 5S. Definida a data devem ser providenciados os seguintes itens:

Áreas para descarte de materiais provenientes do Seiri;

Equipamentos de limpeza, proteção individual, transporte e descarte;

O dia do lançamento do 5S deve ser um dia festivo, com eventos tais como: café da manhã ou almoço de confraternização, gincana, palestra, apresentação de grupos culturais, etc.

O dia seguinte ao dia do lançamento do 5S é um dia propício para a primeira de uma série de avaliações que deverão ser realizadas visando sempre a melhora contínua do ambiente de trabalho (filosofia Kaizen).

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

NATALI, M. Praticando o 5S: na indústria, comércio e vida pessoal. São Paulo: Editora STS, 1995. 101p.

RIBEIRO, H. 5S A Base para a Qualidade Total: um roteiro para uma implantação bem sucedida. Salvador: Casa da Qualidade. 1994. 115p.

Anterior Copyright 1997, CIAGRI/USP - DME-ESALQ/USP. Por: Andrés E. L. Reyes (CIAGRI/USP) e Silvana R. Vicino (DME-ESALQ/USP)

8

MANUAL DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE (Atualizado em Agosto de 2005. 1) BRAINSTORMING O que é? Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de ideias. Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. Em Inglês, quer dizer “tempestade cerebral”. O Brainstorming é uma técnica de ideias em grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes. Soluções criativas e inovadoras para os problemas, rompendo com paradigmas estabelecidos, são alcançadas com a utilização de Brainstorming. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por todos. Quem o utiliza? Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua facilidade. Porém o sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em especial a condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa. Quando? O Brainstorming é usado para gerar um grande número de ideias em curto período de tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas, sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na geração de possíveis soluções. Mostra-se muito útil quando se deseja a participação de todo grupo. Por quê? Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do problema. Exercita o raciocínio para englobar vários ângulos de uma situação ou de sua melhoria. Serve com “lubrificante” num processo de solução de problemas, especialmente se:

1. As causas do problema são difíceis de identificar; 2. A direção a seguir ou opções para a solução do problema não são aparentes.

Tipos de Brainstorming

Estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma ideia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa.

Não-estruturado: Nessa forma, os membros do grupo simplesmente dão as ideias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos.

Regras do Brainstorming

1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das ideias; 2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as ideias; 3. Apresentar as ideias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações.

Não deve haver medo de “dizer bobagem”. As ideias consideradas “loucas” podem oferecer conexões para outras mais criativas;

4. Estimular todas as ideias, por mais “malucas” que possam parecer; 5. “Pegar carona” nas ideias dos outros, criando a partir delas; 6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las.

Como usar o Brainstorming As etapas básicas de uma sessão de Brainstorming são as seguintes:

9

* Quadro retirado do Programa SEBRAE de Qualidade Total.

4Q1POC O que é e como Usar Para auxiliá-lo no planejamento das ações que for desenvolver, você poderá utilizar um quadro chamado 4Q1POC. Esse quadro é uma ferramenta utilizada para planejar a implementação de uma solução, sendo elaborado em resposta as questões a seguir:

• O QUE: Qual ação vai ser desenvolvida? • QUANDO: Quando a ação será realizada? • POR QUE: Por que foi definida esta solução (resultado esperado)? • ONDE: Onde a ação será desenvolvida (abrangência)? • COMO: Como a ação vai ser implementada (passos da ação)? • QUEM: Quem será o responsável pela sua implantação? • QUANTO: Quanto será gasto?

Utilizando esse quadro você visualiza a solução adequada de um problema, com possibilidades de acompanhamento da execução de uma ação. Lembre-se: Quando for usar o quadro, defina qual a ação a ser implementada. (Destacar) Veja como fica um quadro para ser preenchido e ainda uma dica bem interessante de como enriquecer o Dia do Lançamento do Programa D-Olho na Qualidade. Este é o modelo do quadro 4Q1POC, defina uma ação que você aplicaria em sua organização e preencha o quadro, respondendo às questões de cada coluna.

10

PLANO DE AÇÃO Ação: _________________________________________________. Responsável Geral: _______________________________________.

P D C A O que é Ferramenta utilizada para fazer planejamento e melhoria de processos. Use para Planejamento e implantação de processos, inclusive melhorias e/ou correções. Como usar Dividido em 4 fases:

11

É considerado um instrumento de melhoria contínua e é demonstrado conforme o desenho a seguir:

Exemplo de PDCA:

Meta: Aumentar em 20% as vendas

12

MATRIZ DE PREFERÊNCIA O que é Tabela que permite a organização de ideias ou alternativas segundo uma certa ordem ou grau de preferência. Use para Escolher e priorizar alternativas de forma rápida e precisa. Como Usar Selecione uma lista de alternativas a serem priorizadas, relacionadas a uma determinada situação. Liste as alternativas, duas a duas, com cada uma das outras, ordenadamente: A 1ª. Alternativa é comparada com a 2ª. Quanto ao grau de importância. Se a escolha recair na 1ª. Alternativa, o número 1 é marcado na primeira coluna à direita da lista das alternativas. Se for escolhida a 2ª. Alternativa, o número 2 é assinalado nesta coluna. Em seguida, compare a 1ª. Alternativa com a 3ª, seguindo o mesmo procedimento. Prossiga nesta sequência até que a 1ª. Alternativa tenha sido comparada com as demais. Em seguida, faça a comparação da 2ª. Alternativa com as outras, exceto com a 1ª Alternativa. As escolhas devem ser anotadas na segunda coluna. O número de colunas com os resultados das comparações será igual ao número de alternativas existentes. Complete a matriz, calculando o número de vezes que cada uma das alternativas foi escolhida. A alternativa prioritária será aquela com a maior frequência. Exemplo de Matriz de Preferência Situação: O diretor-executivo de uma empresa tradicional que acabou de passar por um processo de reestruturação, aposentou-se, deixando vago seu cargo. O Conselho de Administração optou por uma seleção interna e foram cogitados os nomes de quatro candidatos que poderão desempenhar muito bem o papel:

1. Gerente Industrial: engenheiro, trabalha há bastante tempo na empresa, conhece muito bem todas as áreas, mas é autoritário e antipatizado pelo pessoal.

2. Gerente Comercial: economista, promoveu uma revolução na área comercial, trazendo ótimos resultados para a empresa. É jovem, ambicioso, mas trabalha há muito pouco tempo na empresa.

3. Gerente de Recursos Humanos: psicóloga, é candidata também por ser veterana, tem muita experiência na empresa, é muito querida pelos empregados, mas não conhece bem a área financeira.

4. Membro do Conselho de Administração: administrador, aposentado, já foi diretor da empresa, tendo uma gestão de muito sucesso, mas está afastado há muitos anos da área operacional.

Aplicada a Matriz de Preferência, chegou-se ao seguinte resultado:

13

RELATÓRIO DE AUDITORIA O que é Formulário de verificação (constatação) de cumprimento de padrões ou normas. Use para Verificar se o que foi padronizado está em uso e funcionando. Como usar Por ser um documento de constatação, não deve conter sugestões e sim a documentação do que ocorre. É utilizado através de lista de verificação, adicionando-se anotações das evidências. Uma definição que consta sobre auditoria nas normas ISO 9000, diz: “Auditoria da Qualidade é um exame sistemático e independente para determinar se as atividades da qualidade e resultados afins estão de acordo com as medidas planejadas, se estas medidas estão implementadas de forma efetiva e se são adequadas para se atingir os objetivos”. Uma lista de verificação de auditoria é composta tipicamente por:

• Referência à Norma aplicável e/ou documento da qualidade utilizado na auditoria • Os elementos da Norma • Itens específicos • Espaço para comentários Como esta lista é uma referência, pode ser montada, por exemplo:

Para um relatório de auditoria é necessário procurar gerar o máximo possível de questões cuja resposta possa ser o tipo “conforme” ou “não-conforme”, de maneira que a avaliação “SIM” corresponda a uma conformidade e o “NÃO” a uma não-conformidade. O registro de uma não-conformidade As observações levantadas no decorrer da auditoria são anotadas em documentos de trabalho conhecidos como “relatórios de não-conformidades – RNC” ou “Solicitação de Ação Corretiva – SAC”. Entre outras possíveis denominações. Estes relatórios contém declarações sobre fatos levantados, não-conformidades, nomes e outras informações relevantes. Portanto, devem ser anexados ao relatório final da auditoria. O seu conteúdo deve se relacionar a fatos que possam ser comprovados e sobre os quais os responsáveis possam tomar as providências necessárias. De nada adianta relatos soltos, como “os procedimentos não estão sendo seguidos pelos funcionários”, pois oferecem poucos subsídios para se tomar uma ação corretiva. Sendo assim, é desejável que estes registros contenham todas as informações que o auditor vai necessitar para preparar o seu relatório, ou seja: A não-conformidade: descrição clara do observado, apresentada de forma inequívoca. Requisito não atendido: indicação do item da norma e/ou documento da qualidade que se aplica à observação.

14

Modelo de relatório de não conformidade

15

7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

“As ferramentas da qualidade são utilizadas para definir, mensurar, analisar e propor soluções aos problemas identificados que interferem no desempenho dos processos organizacionais”

Ferramentas da Qualidade são técnicas que se podem utilizar com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. As ferramentas da qualidade foram estruturadas, principalmente, a partir da década de 50, com base em conceitos e práticas existentes. Desde então, o uso das ferramentas tem sido de grande valia para os sistemas de gestão, sendo um conjunto de ferramentas estatísticas de uso consagrado para melhoria de produtos, serviços e processos. As 7 Ferramentas do Controle de Qualidade são: Fluxograma, Diagrama Ishikawa (Espinha-de-Peixe), Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e Cartas de Controle. Estas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares, que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com a empresa, do presidente aos colaboradores, e, por isso, devem fazer parte dos programas básicos de treinamentos das organizações. Na engenharia química em especifico, é muito utilizado o 6 sigma onde é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos. Um defeito é definido como a não conformidade de um produto ou serviço com suas especificações. 1 - Fluxograma Fluxograma é um tipo de diagrama, que pode ser utilizado para evidenciar o fluxo e determinadas etapas de um processo. Pode ser feito através de figuras geométricas e setas indicativas. É uma forma fácil e rápida de compreender uma sistemática ou processo produtivo com suas diferentes etapas, documentos e respectivas ações. Deve ser simples e objetivo para melhor compreensão do esquema por ele representado.

16

2 - Diagrama de Causa e Efeito O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Espinha-de-peixe, é uma ferramenta gráfica utilizada para o gerenciamento e Controle da Qualidade em processos diversos, especialmente na produção industrial.

Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru

Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes. Em sua

estrutura, as causas dos problemas (efeitos) podem ser

classificadas como sendo de seis tipos diferentes quando aplicada a metodologia 6M:

Método: quando a não conformidade é decorrente do método utilizado;

Matéria-prima/material: quando o material utilizado não está em conformidade;

Mão-de-obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento inadequado, pressa,

imprudência, ato inseguro, etc.)

Máquina: causa relacionada com o equipamento utilizado;

Medida: toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua calibração, a efetividade de indicadores em

mostrar as variações de resultado, se o acompanhamento está sendo realizado, se ocorre na frequência

necessária etc.

Meio ambiente: toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor, poeira, etc.) e o ambiente de

trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.).

3 - Folhas de Verificação

As folhas de verificação são tabelas ou planilhas usadas

para facilitar a coleta e análise de dados. A sua utilização

tem como finalidade a economia de tempo, eliminando

o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números

repetitivos.

Além disso, elas evitam comprometer a análise dos

dados.

Fundamental é que todos os dados referentes a um projeto ou processo sejam listados e seu acompanhamento e/ou a

realização de uma atividade descrita seja checada com relação ao seu cumprimento.

4 - Diagrama de Pareto

O diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as

frequências das ocorrências, de maior para menor, permitindo a

priorização dos problemas. O princípio de Pareto: 80% das

consequências advêm de 20% das causas, isto é, há muitos

problemas sem importância diante de outros mais graves. Sua

função é permitir uma fácil visualização e identificação das

causas ou problemas mais importantes, possibilitando a

concentração de esforços sobre os mesmos.

17

5 - Histograma

O histograma, também conhecido como diagrama das

frequências ou distribuição de frequências, é um gráfico com

barras verticais justapostas utilizadas para estatística, no

qual a base de cada um deles corresponde ao intervalo de

classe e a sua altura à respectiva frequência. É um

importante indicador da distribuição de dados.

6 - Diagrama de dispersão

O diagrama de dispersão é o método gráfico de

análise que permite verificar a existência ou não de

relação entre duas variáveis de natureza

quantitativa, ou seja, variáveis que podem ser

medidas ou contadas, tais como: horas de

treinamento, número de horas em ação,

intensidade, velocidade, tamanho do lote, pressão,

temperatura pressão, temperatura, etc.

Benefícios de sua utilização:

Relação causal entre variáveis;

Ajuda na determinação da causa raiz de problemas.

É usado para verificar uma possível relação de causa e efeito.

Determina a intensidade de uma variável.

7 - Cartas Controle ou Gráficos de Controle

Cartas de controle são dados coletados durante um processo e que são utilizados

para o acompanhamento e comprovação de sua eficiência através de gráfico. Este

determina estatisticamente uma faixa entre os limites inferiores e superiores

estabelecidos em um parâmetro de controle, além de uma linha média. O objetivo é

verificar, por meio do gráfico, se o processo está sob controle, ou, seja, que não

possui desvios de qualidade.

Funções:

Evidencia que um processo está operando dentro de uma faixa estabelecida de controle (parâmetro).

Detecta a presença de causas especiais de variação para que medidas corretivas apropriadas sejam aplicadas;

Indica os resultados de um processo para que sejam tomadas ações de melhoria, quando aplicável.

18

Formas de aplicação:

Registros cronológicos regulares (dia-a-dia, hora-a-hora) de uma ou mais características (peso médio, fiabilidade de comprimidos, etc) calculadas em amostras de um produto coletadas durante fases pré-determinadas de um processo.

Valores são dispostos, pela sua ordem, em um gráfico que possui uma linha central e dois limites, denominados “limites de controle”.

Pontos dispostos fora dos limites de controle indicam que o processo está fora de especificação.

Benefícios dos gráficos de controle: Aumento na porcentagem de produtos capazes de satisfazer aos requisitos do cliente. Diminuição do retrabalho, diminuindo, consequentemente, os custos de fabricação. Aumento da probabilidade geral de produtos aceitáveis. Informações para melhoria do processo.

Referências bibliográficas: [1] 11 ferramentas da qualidade e suas estratégias de gestão. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/11-ferramentas-da-qualidade-e-suas-estrategias-de-gestao/ . Acesso em: 10 abr. 2016. [2] As sete ferramentas da qualidade. Disponível em: http://www.blogdaqualidade.com.br/as-sete-ferramentas-da-qualidade/ . Acesso em: 10 abr. 2016. [3] AS 7 FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Disponível em: http://www.aprendersempre.org.br/arqs/9 – 7_ferramentas_qualidade.pdf . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 1: 7 FERRAMENTAS DE QUALIDADE. Disponível em: http://smartconsultoria.com/site/wp-content/uploads/2015/05/Untitled-Infographic-2-1.png . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 2: FLUXOGRAMA. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/gestao-processo-fluxograma.jpg. Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 3: Diagrama de causa e efeito. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/diagrama-de-ishikawa-2.jpg. Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 4: Folhas de verificação ou Check list. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/checklist-green.jpg . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 5: DIAGRAMA DE PARETO. Disponível em: http://citisystems.com.br/wp-content/uploads/2012/11/diagrama-de-pareto1.jpg . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 6: Histograma. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Histograma.png . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 7: Diagrama de dispersão. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/diagrama-de-dispersao.gif . Acesso em: 10 abr. 2016. IMAGEM 8: Cartas ou gráficos de controle. Disponível em: http://www.farmaceuticas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/desempenho.jpg . Acesso em: 10 abr. 2016. Assessor de conteúdo: Filipe Anderson D’Abreu Dias (UNIFACS)

19

CERTIFICAÇÕES ISSO 9000

Afinal, o que é Qualidade?

Antonio Carlos Evangelista Ribeiro (*)

Qualidade em sua definição primária é um substantivo feminino que se adiciona a algo ou alguma coisa atribuindo-lhe essa característica. Entretanto, essa característica - Qualidade - é atribuída por um qualificador que, segundo seus conhecimentos, princípios e critérios, distingue ou não determinados produtos e/ou serviços com esse diferencial. A relatividade da atribuição dessa característica nos faz questionar e ponderar os sistemas de qualidade existentes e principalmente a forma como é utilizado o tão conhecido sistema ISO (International Organization for Standardization). O sistema ISO nasceu nas indústrias de produção seriada e massificada pela necessidade de manter-se a perfeita padronização das peças e produtos, intermediários e finais, fabricados evitando assim o retrabalho e maiores custos de produção. Com isto passou-se a utilizar o termo conformidade como sendo a certificação de que determinado produto, em sua cadeia produtiva, cumpriu todas as etapas de fabricação e sofreu todas as alterações e modificações da mesma maneira e forma que os demais produtos da linha de produção. Portanto, desta forma, o conceito de qualidade está associado ao perfeito cumprimento das especificações técnicas de determinado produto. Assim, foram criados os Certificados ISO, com suas variações abrangendo os segmentos industriais, comerciais e de serviços regulamentando-se através de normas, critérios para sua obtenção. Para a obtenção do Certificado as empresas interessadas deveriam elaborar documentação minuciosa e detalhada dos produtos e serviços, com suas especificações técnicas, os métodos e procedimentos padronizados adotados na cadeia produtiva para a realização desses produtos e/ou serviços. Essa documentação seria submetida à análise e, mediante auditoria comprava-se que todos os requisitos descritos na documentação estão implantados adequadamente, de acordo com a norma estabelecida pela International Organization for Standardization. A certificação ISO atesta que determinado produto ou serviço obedece rigorosamente às normas e procedimentos de padronização. Isso significa que os produtos ou serviços de determinada linha de produção são exatamente iguais, e mostra ao mercado que a empresa em questão mantém um Sistema de Garantia da Qualidade, o que significa que seus produtos (bens ou serviços) carregam consigo um nível muito baixo de risco associado com a não-qualidade, relativamente às especificações técnicas. O certificado ajuda na tomada de decisão, por parte do cliente, principalmente, quando este é intermediário, no processo de escolha de seus fornecedores, quando o custo de determinada peça ou produto defeituoso, é alto. Porém, a maioria das empresas ao conquistar o certificado ISO, adormece em berço esplêndido e utiliza essa certificação técnica como diferencial para impulsionar suas vendas e a colocação de seus produtos no grande mercado varejista para ao consumidor final, o que de certa forma surtiu efeito em tempos passados. Entretanto, o consumidor final, aquele que impulsiona a economia, deseja qualidade no sentido de satisfação de suas necessidades, o que dá um enfoque bem diferente à característica "qualidade". O consumidor final busca a realização de seus desejos e aspirações quando adquire determinado produto, pouco se importando se esse produto foi produzido dentro das normas de padronização. Não importa ao consumidor final se o componente de determinado eletro doméstico foi inserido no produto da mesma forma que os demais e o parafuso que o prende sofreu uma, duas, três, quatro ou cinco voltas completas até a fixação final. O que importa realmente é que o eletro doméstico adquirido quando utilizado satisfaça plenamente a sua necessidade.

20

Tanto é verdade que no histórico da economia nacional podemos verificar que um número muito expressivo de empresas de todos os portes (micro, pequenas, médias e grandes) sucumbiu no mercado apesar da Certificação ISO. Essas empresas certificadas esqueceram ou subestimaram a relatividade do conceito "Qualidade". Assim, conceito "Qualidade" adotado inicialmente para distinguir que determinado produto e/ou serviço cumpriu todas as etapas da cadeia produtiva de forma homogênea e padronizada, evoluiu e passou a ser utilizado com enfoque na satisfação plena das necessidades do Cliente. E, como a satisfação do cliente não é resultado apenas e tão somente do grau de conformidade com as especificações técnicas, mas, principalmente, de fatores como benefício, utilidade, praticidade, prazo e pontualidade de entrega, condições de pagamento, assistência técnica, atendimento pré e pós-venda, flexibilidade, etc., ampliou-se o conceito "Qualidade" para "Qualidade Total", incluindo-se assim essas outras variáveis, fundamentais para compor o marketing do produto pela ótica do principal interessado, o Cliente. Paralelamente a essa evolução percebeu-se que dentre os principais fatores e acessórios utilizados na fabricação ou na elaboração dos produtos e serviços existia um componente muito importante: o ser humano. Com essa ótica o conceito de "Qualidade Total" foi internalizado pelas empresas com o nome de "Clima Organizacional". De nada adiantaria às empresas investimentos em máquinas, equipamentos e informatização de processos produtivos se o componente principal - o ser humano, não acompanhasse o processo evolutivo. Portanto, o termo "Qualidade Total" passou a incorporar também a satisfação dos colaboradores, peças fundamentais para o sucesso das empresas. A "Qualidade Total" estende seu conceito para a satisfação de todos os fatores e entidades envolvidas com as atividades da Empresa. O termo Qualidade Total representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todos as entidades significativas que influenciam na existência da empresa e em seu modelo organizacional. Considerando a Qualidade Total como sendo o estado ótimo de eficiência e eficácia criou-se a necessidade ampliarmos o conceito para uma visão estratégica e abrangente. Atualmente, o conceito de Qualidade Total expande a necessidade de se ter eficácia e eficiência no relacionamento de todos os elementos atuam de forma direta e indireta nos objetos da entidade denominada empresa em um contexto amplo. Dessa forma a "Qualidade Total" pode ser definido como um conjunto de atividades, envolvendo toda a empresa, que contribuem de forma harmônica para a consecução dos objetivos e que têm como meta principal assegurar o resultado final do empreendimento. (*) Antonio Carlos Evangelista Ribeiro - Bacharel em Administração de Empresas - Analista Pleno atuando na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil em Curitiba (PR); Autor do livro "Manual das Micro, Pequenas e Médias Empresas - Passo a Passo" - Editora Papel & Virtual Ltda.

(www.papelvirtual.com.br). Fonte: Antonio Carlos Evangelista Ribeiro - Disponibilizado em 15/06/2004

21

PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat

RESUMO

Apresentação

O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

Diversas entidades fazem parte do Programa, representando segmentos da cadeia produtiva: construtores, projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, bem como a comunidade acadêmica e entidades de normalização, além do Governo Federal.

O PBQP-Habitat foi organizado a partir de uma estrutura matricial de seus projetos. Para dar conta do processo de gestão e articulação com a sociedade e setor privado, foram criadas Coordenações, o Fórum de Representantes Estaduais, um Comitê Consultivo e um Grupo de Assessoramento. Passe o mouse na figura abaixo e descubra mais sobre cada parte integrante desta estrutura:

Conceitos

O PBQP-H procura se articular com o setor privado afim de que este potencialize a capacidade de resposta do Programa na implementação do desenvolvimento sustentável do habitat urbano. Por isso, sua estrutura envolve entidades representativas do setor, compostas por duas Coordenações Nacionais, que desenham as diretrizes do Programa em conjunto com o Ministério das Cidades. Tais diretrizes são estabelecidas em fórum próprio, de caráter consultivo: o Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação – CTECH, cuja presidência é rotativa entre entidades do governo e do setor.

Objetivo

O objetivo geral do PBQP-H é o de elevar os patamares da qualidade e produtividade da construção civil, por meio da criação e implantação de mecanismos de modernização tecnológica e gerencial, contribuindo para ampliar o acesso à moradia, em especial para a população de menor renda.

Seus objetivos específicos são:

Universalizar o acesso à moradia, ampliando o estoque de moradias e melhorando as existentes; Fomentar o desenvolvimento e a implantação de instrumentos e mecanismos de garantia da qualidade de projetos e

obras Fomentar a garantia da qualidade de materiais, componentes e sistemas construtivos; - Estimular o inter-

relacionamento entre agentes do setor;

22

Combater a não conformidade técnica intencional de materiais, componentes e sistemas construtivos; Estruturar e animar a criação de programas específicos visando à formação e requalificação de mão-de-obra em todos

os níveis; Promover o aperfeiçoamento da estrutura de elaboração e difusão de normas técnicas, códigos de práticas e códigos

de edificações; Coletar e disponibilizar informações do setor e do Programa; Apoiar a introdução de inovações tecnológicas; Promover a melhoria da qualidade de gestão nas diversas formas de projetos e obras habitacionais; Promover a articulação internacional com ênfase no Cone Sul.

Etapas

O PBQP-Habitat é um programa de adesão voluntária, onde o Estado é um agente indutor e mobilizador da cadeia produtiva da construção civil. A implementação do Programa ocorre basicamente nas etapas descritas abaixo:

Sensibilização e Adesão: os diversos segmentos da cadeia produtiva, reunidos por unidade da federação, assistem a uma apresentação do Programa, feita por técnicos da Coordenação Geral do PBQP-H. Essa etapa busca sensibilizar e mobilizar o setor privado e os contratantes públicos estaduais para aderirem ao PBQP-H.

Programas Setoriais: em um segundo momento, as entidades do setor se organizam para realizar um diagnóstico do segmento da construção civil na sua unidade da federação, resultando na formulação de um Programa Setorial de Qualidade (PSQ).

Acordos Setoriais: o diagnóstico feito na fase anterior fundamenta um Acordo Setorial entre o setor privado, o setor público estadual e a CAIXA, bem como demais agentes financeiros, definindo metas e cronogramas de implantação dos Programas de Qualidade e, com isso, estabelecendo a prática do uso do poder de compra.

Saiba mais sobre o processo de sensibilização e implementação do PBQP-Habitat por meio do Manual de Sensibilização feito para os Representantes Estaduais do Programa.

Parceiros

A atuação governamental na área da qualidade da construção civil deixa de ser, com o PBQP-H, uma ação impositiva ou normativa. O setor público passa a ter um papel de indução, mobilização e sensibilização da cadeia produtiva, atuando em parceria com o setor, entidades representativas, e agentes de fomento e normalização. Em lugar de soluções impostas, tem-se buscado, com esse processo, estabelecer metas e ações consensuadas pelas partes envolvidas, baseadas em um diagnóstico conjunto feito pelo governo e o setor privado. Essa gestão compartilhada tem potencializado a capacidade de resposta do programa na implementação do desenvolvimento sustentável do habitat urbano.

Conheça alguns dos nossos principais parceiros:

23

Caixa Econômica Federal

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

E ainda:

ABC – Associação Brasileira de COHABs Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ABPC – Associação Brasileira dos Produtores de Cal AFEAÇO– Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Aço AFEAL– Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio ANAMACO – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção ANTAC – Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura ASFAMAS – Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais e Equipamentos para Saneamento CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção COBRACON/ABNT FINEP/Habitare IABr – Instituto Aço Brasil Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Justiça Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa SINAENCO – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva

Porque e Como participar

A exigência crescente do mercado e o aumento da competitividade tornam cada vez mais importante a implantação de programas de qualidade e produtividade no setor da construção civil.

Nesse contexto, o PBQP-H propõe-se a organizar o setor da construção civil em torno da melhoria da qualidade e da modernização produtiva, gerando um ambiente de isonomia competitiva. Para isso, o Programa conta com a participação ativa dos segmentos da cadeia produtiva, agregando esforços na busca de soluções com maior qualidade e menor custo para redução do déficit habitacional no país.

Essa participação ativa do setor, construída pelo consenso entre entidades, parte de uma adesão voluntária ao Programa, por meio de um processo de sensibilização e agregação do segmentos produtivos, buscando-se responder aos diagnósticos sobre os problemas existentes no setor da construção civil, respeitando as diferenças dos setores envolvidos e as desigualdades regionais.

Veja os grupos dos principais agentes do PBQP-Habitat e como sua organização pode participar do Programa, inserindo-se em um desses perfis:

Contratante: setor público, atuando por meio de Termo de Adesão e Acordo Setorial, firmado entre os agentes da cadeia produtiva e o PBQP-Habitat, prevendo o desenvolvimento de ações que integram o Programa;

24

Agentes do Setor: fabricantes de materiais e componentes, atuando por meio de um Programa Setorial de Qualidade (PSQ), que é elaborado, operacionalizado e acompanhado numa parceria entre setor público e privado; empresas de serviços e obras, por meio da participação no SiQ/SiAC - Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras/Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras, além do Acordo Setorial, em que são definidos os prazos e metas para a qualificação das empresas em cada unidade da Federação;

Instituições: agentes financiadores e de fomento, pela participação em projetos que busquem utilizar o poder de compra como indutor da melhoria da qualidade e aumento da produtividade do setor da construção civil. Incluem-se aqui os agentes de fiscalização e de direito econômico, pela promoção da isonomia competitiva do setor, por meio de ações de combate à produção que não obedeça às normas técnicas existentes, e de estímulo à ampla divulgação e respeito ao Código de Defesa do Consumidor;

Consumidores: exercendo seu direito de cidadania ao exigir qualidade dos produtos e serviços do setor da construção civil, e utilizando seu poder de compra ao dar preferência às empresas que tenham compromisso com os sistemas de qualidade do PBQP-Habitat.

Projetos

O PBQP-H foi estruturado em projetos, a partir de um modelo matricial. Cada projeto corresponde a um conjunto de ações que contribui diretamente para o desenvolvimento do Programa, e busca solucionar um problema específico na área da qualidade da construção civil. Alguns dos projetos são considerados propulsores enquanto outros foram inseridos como apoio, porém todos têm uma função específica no processo e, se relacionam direta ou indiretamente.

A estrutura matricial do Programa permite, também a inserção e/ou exclusão de projetos na medida em que se fizer necessário.

Cada projeto é desenvolvido pelo Governo Federal em conjunto Com especialistas, entidades do setor, consultores e setor privado, e tem um responsável denominado Gerente do Projeto. Contam ainda com o apoio de um técnico da Coordenação Geral e do GAT (Grupo de Assessoramento Técnico), que faz o papel de facilitador do processo e é o responsável pela compatibilização das ações entre projetos.

Os principais projetos são:

Sistema de Avaliação da Conformidade de Serviços e Obras - SiAC

Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos - SiMaC

Princípios e Objetivos

Combate a não conformidade

A não-conformidade técnica de materiais e componentes da construção civil resulta em habitações e obras civis de baixa qualidade, afetando o cidadão, as empresas e o habitat urbano como um todo. Desperdício, baixa produtividade, poluição urbana e déficit habitacional fazem parte de um cenário, que o Sistema de Qualificação de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos se propõe a transformar, em parceria com o setor privado.

Hoje, existem materiais, organizados em Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), que ultrapassam o índice de 90% de conformidade, promovendo um cenário de crescente isonomia competitiva no setor da construção civil.

As ações de combate a não-conformidade insere-se num contexto de adaptações pelas quais passa a economia brasileira, relacionadas à estabilização monetária, ao rearranjo dos agentes econômicos e ao processo de ajuste de preços relativos, onde observamos as seguintes tendências nos segmentos produtores de materiais de construção:

25

- deterioração da qualidade dos produtos (nacionais e importados) e da atividade comercial e degradação de alguns tipos de componentes e materiais, com grande dificuldade na recuperação da imagem do produto;

- crescimento da atividade de não-conformidade sistemática de alguns fabricantes que desestabilizam, por efeito "dominó", grande parte do mercado. Esta atividade ilegal beneficia somente alguns fabricantes, revendedores de materiais e construtores inescrupulosos, e prejudica o usuário final da habitação.

Nos segmentos industriais direcionados para a produção de materiais de construção para habitação, observamos também que a tendência do mercado é se concentrar em marcas comerciais conhecidas, ou em não-conformidades sistemáticas; que até 10% da produção em não-conformidade, devida à falta de capacitação tecnológica das empresas, não desestabiliza o mercado; e que poucas empresas com capacitação tecnológica e volume de produção em não-conformidade sistemática desestabilizam toda a qualidade do segmento. Dessa forma, o PBQP-H propõe-se fomentar a capacitação tecnológica das empresas que desejam produzir em conformidade com as normas técnicas, e combater a não-conformidade sistemática, visando sempre a melhoria da qualidade na produção habitacional.

A não-conformidade técnica de materiais e componentes da construção civil resulta em habitações e obras civis de baixa qualidade, afetando o cidadão, as empresas e o habitat urbano como um todo. Desperdício, baixa produtividade, poluição urbana e déficit habitacional fazem parte de um cenário, que o Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos se propõe a transformar, em parceria com o setor privado.

Essa transformação já apresenta resultados: antes da implantação do Sistema, o percentual médio de não-conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional estava em torno de 50%. Com a implementação dos Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), conseguiu-se reduzir este percentual para aproximadamente 20%, sendo que alguns segmentos já atingiram níveis próximos a 100% de conformidade.

Programas Setoriais da Qualidade (PSQs)

O desenvolvimento e implementação do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC) tem mostrado que a possibilidade de reduzir custos sem prejuízo da qualidade depende de uma articulação dos agentes públicos e privados para elevar, progressivamente, o desenvolvimento tecnológico do setor, a melhoria dos métodos de gestão e os níveis de conformidade dos produtos.

Essa articulação acontece no âmbito dos Programas Setoriais da Qualidade, por meio dos quais as entidades setoriais de fabricantes de produtos para a construção civil desenvolvem ações que visam ao desenvolvimento tecnológico do setor, e ao combate à produção em não-conformidade com as Normas Técnica pertinentes, observadas as diretrizes do PBQP-H.

Essas ações visam gerar um ambiente de isonomia competitiva na conformidade técnica, possibilitando a formação de ambiente para a evolução tecnológica, aumento dos padrões de produtividade e redução de custos.

26

Selecione, abaixo, o material ou componente para visualizar os respectivos Programas Setoriais de Qualidade (PSQs):

Este Banco de Dados é alimentado exclusivamente pelas Instituições que gerenciam os Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), de acordo com a Avaliação da Conformidade de Produtos. Portanto, a responsabilidade pelo conteúdo das informações é dessas Instituições. O objetivo deste Banco é disponibilizar informações para os diferentes agentes envolvidos no Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat).

Programas Setoriais da Qualidade - PSQs Índice de conformidade

Aparelhos Economizadores de Água 89,00 %

Argamassa Colante 91,97 %

Barras e Fios de Aço 93,50 %

Blocos Cerâmicos 8,20 %

Blocos de Concreto e Peças de Concreto para Pavimentação 93,00 %

Cimento Portland 98,90 %

Componentes para Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall 84,00 %

Eletro dutos Plásticos para Sistemas Elétricos de Baixa Tensão em Edificações 86,00 %

Esquadrias de Aço 76,00 %

Esquadrias de Alumínio (PSQ Suspenso) Não apurado pelo gerente do programa

Esquadrias de PVC Não apurado pelo gerente do programa

Fechaduras 92,00 %

Geotêxteis Não tecidos 83,00 %

Lajes Pré-fabricadas 18,50 %

Louças Sanitárias para Sistemas Prediais 95,40 %

Metais Sanitários 81,40 %

Painéis de Partículas de Madeira (MDP) e Painéis de Fibras de Madeira (MDF) 95,80 %

Perfis de PVC para Forros 71,00 %

Pisos Laminados Fornecidos em Réguas 78,90 %

Placas Cerâmicas para Revestimento 86,30 %

Reservatórios de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro) - PSQ suspenso a pedido da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos - ALMACO

Não apurado pelo gerente do programa

Reservatórios Poliolefínicos para Água Potável de Volume até 2.000 L (inclusive) 94,00 %

Telhas Cerâmicas 19,80 %

Tintas Imobiliárias 84,20 %

Tubos de PVC para Infraestrutura 96,00 %

Tubos e Conexões de PVC para Sistemas Hidráulicos Prediais 97,60 %

Tubulações de PRFV para Infraestrutura (PSQ suspenso a pedido da Associação Brasileira de Materiais Compósitos - ABMACO)

Não apurado pelo gerente do programa

27

Programas Setoriais da Qualidade (PSQs)

Argamassa Colante

Documentos relacionados Relatório Setorial Como Participar Texto Completo PSQ Fundamentos PSQ Relatório de Acompanhamento Resumo Executivo Classificação das Empresas - pdf

Indicadores de Desempenho Sistema Nacional de Avaliações Técnicas - SINAT Sistema de Formação e Requalificação de Mão-de-obra Assistência Técnica a Autogestão Capacitação Laboratorial Sistema Nacional de Comunicação e Troca de Informação Cooperação Internacional

Representantes nos estados

Os representantes estaduais coordenam as atividades relacionadas ao Programa naquele Estado, divulgando suas ações junto às entidades de todos os segmentos do setor, e apoiando as diversas instituições na formulação de seus Programas Setoriais da Qualidade (PSQs) e na implementação dos Projetos Estruturantes do PBQP-H.

Resultados

Mais de 3000 empresas estão ativas no PBQP-H atualmente

No setor privado, a adesão de construtoras ao Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC/PBQP-H) está se consolidando como fator de diferenciação no mercado. Já são aproximadamente 3000 construtoras ativas nos três níveis de avaliação do Programa. Isso demonstra o alto grau de aceitação e a credibilidade que o Programa conquistou no segmento de obras e serviços de construção.

Referências:

http://pbqp-h.cidades.gov.br/pbqp_apresentacao.php

28

CERTIFICADO ANAMACO ABNT

Loja Certificada

A Anamaco e a ABNT elaboraram um projeto de certificação para as lojas de material de construção de todo o país com o

objetivo de incentivar essas empresas a introduzirem ferramentas de gestão para garantir a qualidade dos serviços prestados,

a satisfação dos clientes e a segurança dos funcionários.

O projeto foi desenvolvido com base na norma ABNT NBR 15842:2000 e em requisitos regulamentares e estatutários

aplicáveis à atividade e oferece uma avaliação independente da ABNT com indicações sobre os pontos fortes e fracos

observados no programa.

A loja receberá um certificado de conformidade de acordo com o nível em que se candidatou – Prata, Ouro ou Bronze -. O

documento tem validade de 3 anos, mas após 12 meses será feita uma auditoria de manutenção, para garantir que a empresa

continua no mesmo nível obtido e/ou para uma reavaliação e emissão de certificados de níveis superiores.

Níveis de Certificação

O programa é evolutivo e possui três níveis de classificação:

Nível Bronze – Para as lojas que atendam a todos os requisitos obrigatórios da lista de verificação e a 60% dos

demais requisitos

Nível Prata - Para as lojas que atendam a todos os requisitos obrigatórios da lista de verificação e de 61% a 80% dos

demais requisitos.

Nível Ouro - Para as lojas que atendam a todos os requisitos obrigatórios da lista de verificação e de 81% a 100% dos

demais requisitos

Por que a minha loja deve participar do programa?

Certificar um serviço significa comprovar junto ao mercado e aos clientes que a sua loja possui um sistema controlado,

garantindo que as atividades especificadas estão de acordo com procedimentos aprovados. A certificação é uma modalidade

de avaliação de conformidade realizada por uma organização independente das partes diretamente envolvidas. Na prática

significa que a sua loja está buscando diferenciais de mercado, sempre preocupada em cumprir as normas e exigências

específicas do setor, para oferecer atendimento e produtos de qualidade ao cliente. O certificado funciona como uma

alavanca para o crescimento da empresa, tanto em termos de credibilidade quanto em termos de transparência e

organização corporativa.

A certificação proporciona às lojas, entre outros benefícios:

Melhoria de sua imagem junto aos clientes e ao setor;

Assegurar a eficiência e eficácia dos serviços;

Melhoria do planejamento e controle das rotinas de trabalho;

Reduzir perdas do processo e melhorar a gestão

Como funciona o processo de certificação?

O processo é composto das seguintes etapas:

1. A sua loja solicita a abertura do processo de certificação, preenchendo e encaminhando à ABNT a documentação

solicitada;

2. A loja realiza a sua autoavaliação e encaminha à ABNT para análise;

29

3. A ABNT emite uma proposta técnica/comercial e o contrato de certificação e o encaminha à loja;

4. A loja aprova e reenvia a documentação à ABNT;

5. A ABNT então confirma o nível de certificação solicitado e realiza o planejamento da auditoria;

6. A ABNT analisa a auto avaliação da loja;

7. A ABNT realiza a auditoria;

8. A ABNT confirma o resultado da auditoria e emite o certificado de conformidade com as recomendações de seu uso;

9. Auditorias de manutenção de certificação devem ser executadas no intervalo de um ano

Baixe o Guia de implementação - Qualidade de serviço para o pequeno comércio

Conheça o material de apoio para compreensão da norma NBR 15842:2010, que define critérios para o comércio obter

certificação ABNT e cuja base é utilizada para o Programa de Certificação das Lojas de Material de Construção. Para fazer

acessar a cartilha entre em http://novo.anamaco.com.br/arquivos/dadosSetor/guia.pdf .