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Responsável: grupo 2009.9 Técnico em Segurança do Trabalho 2011

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Responsável: grupo 2009.9Técnico em Segurança do Trabalho

2011

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Plano de Emergência

ÌNDICE DE LIVROS

PLANO DE EMERGÊNCIA

PLANO DE EVACUAÇÃO- ANEXO 1

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA – ANEXO 2

MANUAL DE TREINAMENTO PARA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO – ANEXO 3

COMBATE A INCÊNDIO – ANEXO 4

BREFING DE SINISTRO

BIBLIOGRAFIA

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Plano de Emergência

PLANO DE EMERGÊNCIA ÍNDICE-

OBJETIVO AS RAZÕES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE

EMERGÊNCIA SÃO:RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES

DEFINIÇÕES:ETAPAS DA ELABORAÇÃO-MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA-

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:ESTRUTURA-LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA/ CLIMATOLOGIA-VIZINHANÇA-DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕESLINHAS DE SUPRIMENTO E ESCOAMENTOASPECTOS HUMANOSPÚBLICO VULNERÁVEL (NOME E SETOR)-

PREVENÇÃO-CUIDADOS BÁSICOS-

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS- INSTALAÇÕES DE GÁS- VAZAMENTO DE GÁS SEM CHAMAS-VAZAMENTO DE GÁS COM CHAMA-CIRCULAÇÃO-LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS-

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA-EXTINTORES-

A REARGA DO EXTINTOR DEVERÁ SER FEITA:HIDRANTES E MANGUEIRAS-INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO-ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA- ALARME CONTRA INCÊNDIO-SISTEMA DE SOM E INTERFONES-SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA-PARA-RAIOS-LIXEIRAS-

PLANO DE EVACUAÇÃOEQUIPES DE EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA MEDICADIVULGAÇÃO E TREINAMENTOMAPA DA ROTA DE FUGACONDUTA DOS FUNCIONÁRIOS E CONTRATADOSPLANO DE EMERGÊNCIA POR IMPACTOS GERADOS

INCÊNDIO EM QUALQUER ÁREAACIDENTE OU MAL SÚBITO EM QUALQUER ÁREA.O QUE FAZER PARA DESLIGAR OS CIRCUITOS ELÉTRICOS DESTE PRÉDIO SEM AFETAR AS DEMAIS ATIVIDADES DO COMPLEXO.ÓBITOS NA EMPRESA ENCHENTES

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Plano de Emergência

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA BRIGADA DE INCÊNDIO / EMERGÊNCIA

RECURSOS NECESSÁRIOS INCÊNDIO / EMERGÊNCIA RECURSOS PARA A BRIGADA DE APOIO

PROCEDIMENTO QUANDO QUALQUER PESSOA PRESENCIAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO QUANDO CHEGAR AO LOCAL DA EMERGÊNCIA PROCEDIMENTO PARA QUANDO CHEGAR O CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A VÍTIMA PELOS SOCORRISTAS OU EQUIPE MÉDICAPROCEDIMENTO PARA SECRETARIA PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA BRIGADA DE APOIOPROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS

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OBJETIVOO plano de emergência é um conjunto de normas e regras de procedimentos, destinadas a minimizar os efeitos de acidentes que venham ocorrer em determinados locais garantindo, salvaguardando as pessoas que lá se encontram e com o emprego de recursos e a participação de pessoal preparado para lidar com essas situações.Diante do grande avanço tecnológico e urbano estamos expostos a vários riscos, pois sempre que nós estamos nos adaptando a algumas dessas situações nos deparamos com novas modificações, precisamos estabelecer condições seguras em todos os locais onde o fator humano é considerável (edifícios, empresas, escolas entre outros), considerando tantas transformações temos uma necessidade real e constante na elaboração de planos de emergência adequados e eficazes a essas situações.

AS RAZÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA SÃO:1. A identificação objetiva dos riscos;2. A análise, de cenários de acidentes para os riscos identificados;3. A definição de princípios, normas e regras de atuação geral face aos possíveis cenários de sinistro;4. A organização sistemática dos meios de socorro prevendo as missões que competem a cada um dos interventores;5. A oportunidade que permite desencadear ações oportunas destinadas a minimizar as conseqüências do sinistro;6. Evitar confusões, erros, atropelos e a duplicação de atuações;7. A previsão e a organização antecipada da evacuação e intervenção;8. A otimização dos procedimentos sob forma de rotina, os quais poderão ser testados, através de exercícios de simulação.

RECOMENDAÇÕES PRELIMINARESTudo parece correr como de rotina na escola até que chega a notícia de que um aluno desmaiou no pátio. E agora, o que fazer? Ligar para alguém da família ou levar o estudante direto a um posto médico? E, nesse caso, é preciso chamar uma ambulância ou a remoção pode ser feita em carro particular?Situações como essas costumam pegar de surpresa até mesmo os gestores mais experientes. Nem sempre há regras definidas sobre como agir.Entretanto, há práticas que são uma questão de bom senso e devem ser seguidas por todos."O ideal seria que as escolas providenciassem treinamentos básicos de primeiros socorros e manipulação de vítimas para todos os membros da equipe", sugestão do Ministério da Saúde. Confiram, a seguir, cinco pontos indispensáveis sobre como proceder na hora de socorrer alunos e colegas.

1 - CHAMAR UMA AMBULÂNCIADiante de um aluno ou funcionário que passam mal ou se machucam, o Ministério da Saúde recomenda aos gestores avaliar a situação cuidadosamente antes de removê-lo. Há casos em que a própria instituição pode fazer o encaminhamento ao serviço médico.

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É o que acontece, por exemplo, quando uma criança está com desarranjo intestinal leve e há um posto de saúde próximo à escola. Os pais, familiares precisam ser comunicados, e o aluno, acompanhado por um funcionário ou pelo próprio gestor até o posto. "A locomoção pode ser feita em um carro particular desde que se trate de uma situação realmente simples, que não ofereça qualquer tipo de risco ao paciente".Porém, caso o aluno apresente um quadro mais grave, como fraturas e perda de consciência ou da capacidade de se comunicar, é obrigatório solicitar o socorro profissional o mais depressa possível."A escola tem de chamar uma ambulância do serviço de urgência, o corpo de bombeiros ou outro atendimento de primeiros socorros presente na cidade a fim de realizar o transporte".

2 - ACIONAR O SERVIÇO DE URGÊNCIAProfissionais da Educação não têm necessariamente competência técnica para saber quando uma situação é grave ou não. Portanto, para qualquer ocorrência na escola, é obrigatório pedir ajuda ao serviço de emergência ou ao sistema de saúde disponível na cidade.O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) funciona em todo o Brasil pelo número 192. "A ligação cai em um complexo chamado Central de Regulação Médica, em que sempre há um médico. É ele quem primeiro dirá ao diretor da escola se a situação relatada é simples ou não, se a pessoa deve ser socorrida por uma ambulância ou se pode esperar a família".Se um veículo do SAMU for designado para ir à escola, por se tratar de uma ocorrência mais grave, o diretor não pode esquecer algumas regras básicas: não movimentar quem precisa de socorro até que a ambulância chegue (a manipulação pode piorar uma possível lesão), afastar os demais alunos, deixar o caminho livre para a equipe médica e garantir que o ferido seja acompanhado por um funcionário da escola caso haja a remoção para um posto de saúde, pronto-socorro ou hospital.

3 - MINISTRAR REMÉDIOS SOMENTE COM PRESCRIÇÃO MEDICADentro da escola, crianças e jovens só devem receber medicamentos prescritos por profissionais da área da saúde. Tal postura vale tanto para remédios de uso freqüente (no caso de doenças crônicas) como para aqueles utilizados esporadicamente - um antibiótico, por exemplo, devido a alguma infecção contraída pelo estudante.No dia a dia, professores e funcionários só podem ministrar medicamentos quando solicitado pelos responsáveis e ou pais respeitando doses e horários estipulados na receita médica. Nas demais situações não se devem em hipótese alguma cair na tentação de diagnosticar o aluno sem o auxílio de um profissional, mesmo em casos aparentemente simples. "Isso porque, sem querer, podemos camuflar uma doença séria que tenha dificuldade de ser diagnosticada na fase inicial", explica o Ministério da Saúde.

4 - MANTER FICHA MEDICA ATUALIZADANo ato da matrícula, a escola deve pedir que a família preencha - ou, se necessário, preencher com ela - um formulário sobre o histórico médico do aluno.

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A ficha deve conter informações sobre doenças crônicas e alergias e se há o uso contínuo de medicamentos controlados - nesse caso, é essencial pedir uma cópia do receituário médico.Também é fundamental incluir no relatório o telefone de parentes a ser contatados em caso de emergência e o convênio médico, se houver. Esses formulários podem ser organizados em pastas por turma e arquivados em local de fácil acesso, preferencialmente na secretaria da escola. "É fundamental que os dados, que são de domínio das famílias, sejam compartilhados com gestores e professores. Caso contrário, se um estudante precisar ser encaminhado a um hospital ou posto de saúde para receber um atendimento de urgência, ninguém saberá dizer se ele é alérgico a determinado tipo de medicamento, por exemplo,". Pelo mesmo motivo, todos os funcionários da instituição também precisam manter atualizada a ficha com seu histórico médico.

5 - TODAS AS PESSOAS DEVERIAM APRENDER A RECONHECER UMA EMERGÊNCIA MÉDICA. Saber exatamente quando procurar assistência médica especializada é uma das coisas mais importantes que você pode fazer pela saúde de sua família.Em algumas situações, é difícil diferenciar uma emergência de verdade de um problema corriqueiro. Apenas um médico está capacitado a estabelecer diagnósticos, mas existem alguns sinais que você pode saber para não congestionar serviços de Pronto-Atendimento.Os seguintes sintomas sugerem urgência:o - Dificuldade para respirar,o - Dor ou sensação de pressão no abdômen,o - Desmaios,o - Tonteiras súbitas,o - Alterações súbitas do estado mental (como confusão, comportamento bizarro, etc.),o - Dor intensa repentina em qualquer lugar do corpo,o - Sangramentos que não cessam após 10 minutos de pressão contínua,o - Vômitos intensos ou persistentes,o - Tosse ou vômitos com sangue,o - Pessoa apresentando tendências suicidas ou homicidas.O que fazer?Tenha sempre à mão o endereço do local de pronto-socorro mais próximo disponível. Chegar rapidamente ao serviço de atendimento de urgência pode ser decisivo em muitas situações!Levar a vítima ou chamar a ambulância?Quando chamar uma ambulância ao invés de levar a pessoa doente até o serviço de pronto-atendimento? Algumas dicas podem ajudar a identificar situações de maior perigo:o - Existe risco de vida iminente ou possibilidade de complicações sérias até o caminho para o local do atendimento?o - Mover a pessoa pode piorar a situação?

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o – O acidentado necessita de equipamentos ou assistência médica especializada para remoção do local?o - Você acredita que o tráfego ou à distância podem retardar a chegada da vítima ao hospital?

o Se a resposta for “sim” para qualquer uma dessas perguntas, então é melhor chamar uma ambulância.

Chamando o socorroQuando telefonar pedindo ajuda em uma situação de emergência, fale pausadamente e com clareza, dando:

Seu nome, Endereço, Número de telefone e Localização da vítima (por exemplo: no quarto de dormir ou no quintal).

Não desligue até que o atendente lhe peça para fazê-lo.

ACOMPANHANDO A VÍTIMAAcompanhar uma pessoa até um serviço de atendimento de urgência pode demorar mais do que o esperado. O médico pode ter vários casos mais urgentes para atender, priorizando aqueles com maior risco de vida.Muitas vezes, casos como cólicas renais e contusões superficiais, por exemplo, têm que aguardar enquanto pacientes baleado e vítimas acidentes automobilísticos graves são atendidos primeiro. Além disso, pode ser necessário aguardar resultados de exames ou mesmo um período de observação, antes de liberar a pessoa doente.

ESCLARECIMENTO:Em nossa legislação em vigor todo empregado que vir a sofrer algum acidente físico ou mental em decorrência de suas atribuições, ou por agressão sofrida e ou ainda venha a sofrer no percurso da residência para o trabalho ou vice-versa será considerado Acidente de Trabalho. Totalmente certo? Bem, mais ou menos.O Acidente de Trajeto é uma interpretação da lei que equipara a acidente de trabalho o acidente ocorrido pelo empregado no trajeto da residência para o trabalho ou deste para aquela independente do modo de locomoção.Algumas sistemáticas para caracterizar o acidente do trajeto.Para ser considerado acidente de trajeto deverá ser o trajeto normal, isto é o caminho percorrido pelo empregado diariamente, não necessariamente o mais curto, mas o obrigatório. Então caso o empregado resolva num determinado dia mudar o seu trajeto, tipo visitar um parente que mora em outro local, bem, neste caso poderá haver a descaracterização do acidente.Tempo normal de percurso, assim, o empregado resolve seguir o seu trajeto normal, mas no caminho tinha um bar, e ele resolve parar e com isto perde um bom tempo, também, caso sofra algum acidente poderá perder o beneficio.Entenda-se também que o acidente também só será considerado a partir da saída de sua residência, caso ele ainda esteja em casa, e se acidente, não será acidente de trabalho.Portanto, alguns cuidados o empregado deve ter, inclusive quando resolve “pegar” vale transporte e identifica que faz seu trajeto para residência via

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transporte coletivo e sofre um acidente quando estava na carona de uma moto, poderá também o INSS entender que houve um desvio de trajeto e de conduta.DEFINIÇÕES:Acidente - Evento definido ou uma seqüência de eventos fortuitos e não planejados que geram uma conseqüência específica em termos de danos,Alerta - Estado anterior a ocorrência de um desastre, declarado com a finalidade de se tomar precauções específicas, devido à provável e próxima ocorrência de um evento destrutivo;Danos- Intensidade das perdas humanas, materiais e ambientais induzidas a pessoas, comunidades, instalações, instituições e ecossistemas, como conseqüência de um desastre. Os danos podem se classificar em:Danos materiais: que são aqueles que ocorrem na propriedade pública ou privada, como: destruição ou danificação de habitações, colégios, instalações de saúde e outros,Danos ambientais: aqueles que dizem respeito ao processo de degradação da natureza, que pode ser reversível ou irreversível e,Danos ou perdas humanas: que são mortos, feridos graves, feridos leves, enfermos, mutilados, desalojados, desabrigados, deslocados, carentes de água e de alimentos e desaparecidos.Perigo - Circunstância potencialmente capaz de acarretar algum tipo de perda, dano ou prejuízo ambiental, material ou humano,Preparo - É o conjunto de medidas e ações que se tomam para reduzir o mínimo a perda de vidas humanas e outros danos, organizando oportuna e eficazmente as ações de resposta e reabilitação,Prevenção - Conjunto de medidas cujo objetivo é o de impedir ou evitar que eventos naturais ou gerados pelo homem causem desastres,Resposta - Ações que se levam a cabo durante um desastre e que tem por objetivo salvar vidas, reduzir o sofrimento e diminuir a perda na propriedade ou meio ambiente;Risco - Representação da probabilidade de possíveis danos dentro de m período específico de tempo ou ciclos advindos da consumação de um perigo, com provável conseqüência;Segurança - Estado de segurança individual e coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de normas de proteção e de minimização de desastre e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos;Sinistro- ocorrência proveniente de risco que resulte em prejuízo ou dano;Situação de Emergência - Reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal provocada por desastre, causando danos suportáveis pela população;Porta voz – Elemento da diretoria encarregado de fazer contato com mídia e demais autoridades.PAM - Plano de Auxílio Mútuo para situações de emergência agravada, pelas empresas, prédios vizinhos, bombeiros, policia militar e Pronto socorro municipal de Petrópolis.Emergência - Situação decorrente de anormalidade de qualquer natureza, que provoca ou possa provocar danos às pessoas, equipamentos, instalações ou ao meio ambiente, exigindo ação imediata para o restabelecimento da normalidade, minimizando e eliminando os impactos adversos.

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Emergência médica - É toda situação imprevista e indesejável, relacionada com o ambiente de trabalho, causando ao trabalhador lesão corporal ou não, com risco iminente de morte.

Obs.: Toda emergência e urgência médica advinda de um acidente de trabalho ou mal súbito, terão prioridade de atendimento.

Incêndio – uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e estruturas. A exposição ao incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves.Enchentes – uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, que seja córregos, arroios, longos rios, provocadas geralmente por chuvas intensas e continuas.Produtos perigosos – é todo produto relacionado na Resolução numero 420/04 da ANTT ou que represente riscos para a saúde das pessoas, para a segurança publica ou para o meio ambiente.Energia elétrica – é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos.Gases – são substancias fluidas que estão presentes em grande quantidade na natureza. Os gases são importantes para os seres humanos, pois são aplicados em diversas atividades, tais como: uso doméstico (gás de cozinha), hospitais, meios de transportes, medicina e indústria.Casos policiais - Situações produzindo acidentes, lesão e qualquer entidade mórbida provocada por embriaguez, entorpecentes, psicotrópicos, tentativas de suicídio ou por qualquer ato ilícito.Inundação - Situação decorrente de chuvas ou outra fonte qualquer que atinja um nível de 20 cm (vinte centímetros).Vendaval - Situação natural que provoque ventos com velocidade de 80 km/h nas imediações do complexo. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão. Distúrbios civis - Situação externa de atividade civil envolvendo ameaças a vida ou ao patrimônio, por ameaças de bombas, greves, passeatas ou similares.Acidente de trabalho – é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.Explosões - é um processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de energia, geralmente acompanhada por altas temperaturas e produção de gases. Uma explosão provoca ondas de pressão ao redor do local onde ocorre.Alarme contra incêndio – É o sistema responsável pela informação de todos os usuários envolvidos em uma determinada área da eminência da ocorrência de um incêndio ou no principio do mesmo.Para raios – É uma haste de metal, comumente de cobre ou alumínio, destinado a dar proteção as edificações atraindo as descargas das casas atmosféricas, raios, para as suas pontas e desviando-as para o solo através de cabos de pequena resistência elétrica. Como o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área, o pára-raios é instalado no topo do prédio.

ETAPAS DA ELABORAÇÃO-

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Plano de Emergência

A elaboração de um plano de emergência deve incluir os aspectos de natureza preventiva que, em conjunto com a organização interna, com instruções de segurança precisas, sistematizadas, seqüenciais indispensáveis a sua operacionalidade, em qualquer situação de emergência.

MANUTENÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA-Para total eficácia deste Plano de Emergência é indispensável que todos os envolvidos (diretoria, designado, trabalhadores), sejam informados sobre qualquer alteração na estrutura do estabelecimento, modificação no número de trabalhadores ou qualquer modificação importante que implique na eficácia deste programa.

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:Razão Social: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.Nome Fantasia: SENAC/PETRÓPOLISCNPJ: 03.672347/0079-39CNAE: 85.99-0Atividade principal: Cursos técnicos e de especialização (nível médio).Grau de Risco: 02Endereço: Rua Alfredo Pachá- Nº 26- Centro/ Petrópolis RJ.Horário de Funcionamento do estabelecimento: Segunda à Sexta das 08:00h às 22:00h e Sábados 08:00h às 18:00h.Jornada Diária para cada Trabalhador: 08 horasNúmero de Empregados: 20Responsável pela elaboração: -TST- grupo 2009.9

ESTRUTURA-A unidade do SENAC/PETRÓPOLIS possui instalações específicas para culinária, estética, cabeleireiro, informática, com salas distribuídas para os demais cursos técnicos, além de local para recepção, administração, cantina (terceirizada) e demais dependências. Estando devidamente instalado em um conjunto de 06 (seis) prédios tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA/ CLIMATOLOGIA-O SENAC/PETRÓPOLIS está localizado em área urbana, arborizada com a presença de 1 (um) rio próximo as suas instalações e suas vias, dão acesso aos principais bairros da cidade. O local sofre efeitos climáticos como neblinas, variação de temperatura e mudanças de clima relativamente constante.

VIZINHANÇA-Está, localizado entre residências, pontos turísticos e comercias gerando um fluxo grande de carros e de pessoas.

DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES-Prédio-1: Recepção; Laboratório de Informática; 06 salas de Aula;

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Sala de tele-atendimento; 02 - Banheiros Masc./Fem.; Secretaria para atendimento dos alunos; Sala dos Professores; Copa; Corredores de acesso;A recepção, o laboratório e todas as salas têm pisos e forros em madeira, com estrutura metálica para fiação aérea e paredes em alvenaria com acabamento; Banheiros, tele-atendimento, corredores, secretaria e copa são em piso frio (Cerâmico) e os outros itens iguais as demais salas.

Prédio-2: Salão de Cabeleireiro; Sala de Estética; Banheiro Feminino; Área de espera.Todos os ambientes são em piso frio (Cerâmico), com forro de madeira e paredes em alvenaria com acabamento;

Prédio-3:1º Pavimento: Sala de enfermagem; Deposito.

2º Pavimento Hall de entrada; Sala administração Geral Sala da Gerencia; Sala do servidor; 02 - Banheiros Masc./ Fem.; Casa de instalação de Gás;Todos os pavimentos são com piso e forro em madeira (exceto o banheiro que é com piso frio e a casa de gás que é cimento), com estrutura metálica para fiação aérea e paredes em alvenaria com acabamento;

Prédio-4:1º Pavimento: Cozinha experimental; Depósito de limpeza; 02 - Banheiros Masc./Fem.;A cozinha e o banheiro revestidos com piso frio (cerâmico), azulejo branco, com estrutura metálica para fiação aérea, cozinha com forro em PVC e banheiro com forro em madeira; Depósito paredes em alvenaria com acabamento piso e forro em madeira;

2º Pavimento: 02 salas de aula Depósito;Salas paredes em alvenaria com acabamento piso e forro em madeira com estrutura metálica para fiação aérea;

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Prédio-5: Biblioteca e sala de estudo;Paredes em alvenaria com acabamento piso e forro em madeira;

Prédio-6: Cantina; Cozinha; 02 - Banheiros;Paredes em alvenaria com acabamento, piso frio e forro em PVC, banheiro com forro em gesso;

02 - Quadras, jardins, toda a área é devidamente cercada com grades e muretas além das vias de circulação entre os prédios.

LINHAS DE SUPRIMENTO E ESCOAMENTO-Possui energia elétrica e água fornecidas pela concessionária local, tem sistema de coleta de águas pluviais e gás em recipientes devidamente armazenados em local apropriado.

ASPECTOS HUMANOS-Tem um total de 20 trabalhadores fixos, mas por ser um estabelecimento ensino este número pode variar pelo fluxo de alunos e professores durante os três turnos. Com concentração máxima de pessoal nos horários de aula e mínima nas trocas de turnos.

PÚBLICO VULNERÁVEL (NOME E SETOR)-Prédio principal-Ângela- RecepçãoBianca- RecepçãoElmir- RecepçãoRegiane- RecepçãoTaciana- RecepçãoRoberta- Atendimento para alunosSandro - Coordenação pedagógicaCarolina- Atendimento para alunos

Prédio-3Carolina- AdministraçãoTatiana- AdministraçãoCarla- AdministraçãoAlessandro- AdministraçãoDalmir – Gerente da unidade

Prédio-6-CantinaMariza; Paula; Solange.

No prédio 01 existe a permanência temporária dos docentes para a marcação do ponto e existe troca de turno para a recepção.Na cantina trabalha 01 atendente na parte da manhã e 02 atendentes na parte da tarde e noite.Neste estabelecimento existe a presença de empresas terceirizadas para segurança patrimonial e limpeza;

PREVENÇÃO-

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Em qualquer lugar pode ocorrer situações adversas a nossa vontade, situações estas que podem ser provocadas por vários fatores descargas elétricas, sobrecarga nas instalações elétricas, falhas humanas, etc.Estar preparado para cada uma dessas eventualidades é uma maneira de evitarmos problemas em grandes proporções como incêndios, perdas patrimoniais e perdas humanas. Para que isso não ocorra precisamos agir de modo preventivo elaborando procedimentos simples para as mais variadas situações dentro desta empresa.Este plano irá informar passo a passo como os trabalhadores deverão proceder na ocorrência de princípios de incêndio, sinistros ou qualquer outra ocorrência que necessite de uma ação imediata e segura de evacuação.

CUIDADOS BÁSICOS-Para um ambiente seguro precisamos criar uma rotina ou procedimento antes de iniciarmos qualquer atividade, são cuidados básicos que podem salvar vidas e também bens patrimoniais, como: Evite correr nas escadas; Jamais utilize fogo dentro deste estabelecimento (exceto nos locais indicados); Não fume em locais proibidos; Respeitar a sinalização de segurança pode salvar vidas; Não obstrua as portas de saída; Não danifique as instalações elétricas, pois a maioria dos acidentes ocorre com elas; Não fume próximo o local com produtos inflamáveis;

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS- A grande maioria dos acidentes ocorridos dentro das empresas está relacionada às instalações elétricas, pois na maioria das vezes o uso de improvisos e de pessoal não qualificado para execução destes serviços acaba gerando condições inseguras e certamente alguma situação indesejável, por isso fique atento: Fiação desencapada provoca curto-circuito e faíscas; Nunca use mais de um aparelho por tomada, a risco de sobrecarga; Use sempre material adequado para efetuar reparos necessários; Certifique-se de que o profissional é qualificado para executar a trabalho; Evite as instalações provisórias estas deverão estar embutidas com material adequado e resistente a aquecimentos; O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distantes de materiais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos; Inexistência de aterramento adequado para as instalações e equipamentos elétricos, tais como: ar condicionado, computadores pode sobrecarregar as instalações elétricas; Utilize sempre calçado de segurança com solado de borracha para executar trabalhos com energia elétrica; Verifique a tensão recomendada pelo fabricante do equipamento; Os cabos de alimentação e os demais dispositivos elétricos devem estar em perfeito estado de conservação;

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Plano de Emergência

Certifique-se que as ferramentas são adequadas a atividade a ser executada; Verifique se não há sobrecarga no circuito elétrico;Todas as instalações elétricas deverão estar de acordo com a Norma Brasileira NBR - 05410, e lembrem-se todas as tomadas deverão estar especificadas claramente com a tensão a qual se destina.

INSTALAÇÕES DE GÁS- As instalações de gás representam um fator de risco dentro de qualquer estabelecimento devido aos riscos de combustão, explosão e toxidez, porém o risco com vazamentos são a causa de maior preocupação, pois quando escapam, podem atingir uma fonte de ignição e se incendiar rapidamente. Quando isso ocorre, o incêndio só deverá ser extinto após a supressão do fluxo de gás. Para que isso não ocorra em todas as instalações devem ser adotados procedimentos estabelecidos pela Norma Brasileira - NBR-13523 e alguns cuidados básicos: Mantenha o botijão ou cilindro em local apropriado e fora da edificação; Nunca utilize recipientes danificados ou enferrujados; Qualquer alteração nas instalações chame a assistência técnica do fabricante ou pessoa credenciada para o serviço; Logo que constatar qualquer irregularidade com o recipiente chame a empresa que o forneceu; Só utilize acessórios apropriados segundo as Normas Brasileiras – NBR -8473 / 8613; Nunca utilize fósforos ou isqueiros para verificar possíveis vazamentos; Aparelhos que são supridos por gás necessitam de revisão estabelecida pelo fabricante;

Obs.: Deve ser instalados detectores de vazamento de gás nos locais aqui determinados (cozinha, deposito de gás e cantina).

VAZAMENTO DE GÁS SEM CHAMAS- Ao perceber os vazamentos em locais fechados não acione nenhum dispositivo elétrico, feche o registro do gás e abra todas as portas e janelas; Agir de maneira rápida e consciente é importante retire as pessoas presentes no local; Desligue a energia elétrica; Se necessitar retirar o recipiente do local evite batê-lo ou arrastá-lo, pois o atrito poderá soltar faíscas;

VAZAMENTO DE GÁS COM CHAMA- Interrompa o fluxo de gás; Retire todo o material inflamável que esteja próximo do fogo; O uso de luva é indicado; Em caso de incêndio com o botijão ou cilindro no local retire-o antes que o fogo possa atingi-lo;Lembre-se em qualquer situação, chame o Corpo de Bombeiros-193

CIRCULAÇÃO- Deve existir acesso imediato a saída de forma permanente e completamente desobstruída, tanto para corredores, escadas e portas;

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Plano de Emergência

Evite guardar produtos inflamáveis nestes locais; Nunca deixe portas trancadas com cadeados ou chaves; Não acomode lixo nas vias de circulação e estabeleça um horário e um local apropriado para a coleta do mesmo; Obedeça toda sinalização de emergência em caso de sinistro, ela é o melhor caminho para salvar vidas;Procure conhecer bem o seu local de trabalho bem como as áreas de escape e rotas de fuga.

LAVAGENS DE ÁREAS COMUNS- Observe antes de iniciar seus trabalhos a presença de circuitos elétricos; Sinalize a área sempre que for realizar limpeza com água e sabão; Organize seu material de trabalho para que ele não obstrua a passagem de outras pessoas; O uso de bota de borracha (galocha) é indicado; De preferência de realizar essa atividade em horários onde o fluxo de pessoas seja menor;

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA-Para total eficácia deste plano é necessário estabelecermos a manutenção adequada a todos os dispositivos de combate a incêndio bem como distribuí-los de acordo para que se tornem eficazes para o combate do princípio do incêndio além de estabelecer a saída segura de todos os presentes no caso de qualquer eventualidade.

EXTINTORES- Os extintores contra incêndio devem ser apropriados para o local a ser protegido; O acesso aos extintores deverá ser livre; Faça a verificação mensal de todos os componentes periodicamente (carga, pressurização, peças); Todo extintor contra incêndio deve ficar instalado a uma altura de no máximo 1,60 m de sua válvula ao solo e no mínimo 0,60 m do solo a sua base e estar devidamente sinalizado em 1m x 1m; Sempre que houver qualquer irregularidade com um desses equipamentos informe ao pessoal responsável para que sejam tomadas as devidas providencias;

A RECARGA DO EXTINTOR DEVERÁ SER FEITA: Imediatamente após ser utilizado; Caso esteja despressurizado (observar o Manômetro); Caso esteja abaixo de seu peso (Cilindros dos extintores de pressão); Mesmo o extintor não tendo sido utilizado o mesmo tem que sem vistoriado e recarregado e feito o teste hidrostático da seguinte forma: Extintor de PQS, inspecionado mensalmente, recarregado anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos; Extintor de Espuma mecânica, inspecionado mensalmente, recarregado anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos; Extintor de Água pressurizada, inspecionado mensalmente, recarregado anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;

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Plano de Emergência

Extintor de CO2, inspecionado mensalmente, sua inspeção deve ser realizada da seguinte forma: pesando o mesmo onde pode se tiver uma variação de até 10% de seu peso cheio. Ex: num extintor de CO2 de 06 Kg se devem ter uma carga de no mínimo 5.400Kg, recarregado anualmente, e realizado o teste hidrostático a cada 05 anos;Obs.1: É imprescindível que todo o serviço de manutenção dos extintores seja realizado por órgãos credenciados pelo INMETRO e certificado pelo Corpo de Bombeiros.Obs.2: Na época da recarga dos extintores – fazer um treinamento de uso dos mesmos, já que eles não devem ser entregues cheios, nem lacrados.

HIDRANTES E MANGUEIRAS- Os hidrantes e mangueiras devem ser mantidos sempre bem sinalizados e desobstruídos. As mangueiras de combate a incêndio devem ser testadas pelo menos (01) uma vez por ano.Este estabelecimento não está provido de hidrante e mangueiras, mas, segundo o Código de Segurança Contra incêndio e Pânico - RJ (COSCIP) ART.15-II estabelece a Canalização Preventiva Contra Incêndio de acordo com os parâmetros previsto no capítulo VI do referido código.

INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO-São destinadas a detectar o princípio do incêndio, para que haja uma intervenção imediata e eficiente tanto no que se refere ao combate quanto à retirada das pessoas do local.Obs.: Deve ser instalados detectores de temperatura/chamas nos locais aqui determinados (cozinha, sala de estética, salão de cabeleireiro, laboratório de informática).

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA- Deve clarear áreas escuras de passagens, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essencial e normais. A intensidade deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação de pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nestas áreas. A iluminação de emergência, que entre em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por gerador ou bateria e acumuladores (não automotivos). A iluminação de emergência é obrigatória nas saídas de emergência, escadas e indicando pavimentos; Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação; A cada 03 meses desligue as iluminações de emergência para que as mesmas descarreguem e recarregue novamente, para não ter desgastes.

ALARME CONTRA INCÊNDIO- Os alarmes contra incêndio podem ser manuais ou automáticos, os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura acionam automaticamente os alarmes; O alarme deve ser audível em todos os setores de área abrangida pelo sistema de segurança, se for necessário deve-se colocar outros alarmes na área edificada.

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Plano de Emergência

As verificações nos alarmes devem ser feitas periodicamente seguindo as instruções do fabricante. Toda edificação deve contar com um plano de ação para aperfeiçoar os procedimentos de abandono e evacuação do local ao ser acionado o alarme.

SISTEMA DE SOM E INTERFONES-1. Os sistemas de som e radio inter comunicador devem ser inclusos no plano de abandono e evacuação do local, sendo estes caminhos ventilados e mantidos desobstruídos.SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DE EMERGÊNCIA-Sua finalidade principal é orientar para a retirada rápida em caso de sinistro, portanto:

Obedeça à orientação dada, Não danifique esse material;Em caso de dúvida converse com pessoal da brigada, eles poderão

orientar;

PARA RAIOS- Os pára-raios deve ser o ponto mais alto do edifício; A instalação do pára raios deverá obedecer ao que determinam às normas próprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas; A manutenção do pára raios deve ser feita anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do fabricante.

LIXEIRAS- Estas devem estar em local apropriado, devidamente fechada e não obstruindo a passagem; A coleta deve ser realizada do lado de fora do estabelecimento, ficando sob responsabilidade do trabalhador da limpeza a acomodação para a coleta; Lembre-se lixeira não é cinzeiro e a quantidade de material de fácil combustão é grande, portanto não jogue guimba de cigarros acessa nelas;

PLANO DE EVACUAÇÃO- (Anexo 1) Todos os trabalhadores deste estabelecimento serão devidamente orientados como proceder em caso de sinistro e terão conhecimento dos riscos existentes em seu setor; Observe sempre o seu setor de trabalho e quantos trabalham com você.

ROTAS DE FUGASerá o caminho utilizado para a retirada das pessoas do local em caso de sinistro, deverão ser utilizados caminhos seguros podendo ser utilizados corredores, escadas, passagens entre prédios; Conheça bem a localização das saídas de emergências, procure manter-se calmo e respeite todas as instruções estabelecidas na sinalização de emergência.

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Plano de Emergência

EQUIPES DE EMERGÊNCIA – (Anexo 3)Também denominada de brigada voluntária contra incêndio, equipe formada com trabalhadores desta empresa devidamente treinada com o conhecimento sobre prevenção e combate a incêndio e salvamentos.

EMERGÊNCIA MÉDICANas emergências médicas, as vítimas serão encaminhadas obrigatoriamente para hospital mais próximo.

DIVULGAÇÃO E TREINAMENTO-A divulgação para os trabalhadores será realizada panfletos vídeos ou palestras além de estar disponível para consulta, no caso de emergências, uma

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Plano de Emergência

cópia do plano de emergência na recepção. O mapa de risco ficará exposto na entrada principal de cada setor assim como informações essenciais contidas no plano de emergência.

CONDUTA DOS FUNCIONÁRIOS E CONTRATADOSAo ouvir o alarme de emergência, todos os trabalhos deverão ser paralisados, ficando proibido o uso de fósforos, cigarros ou quaisquer outros equipamentos que produzem fogo, calor ou centelha, qualquer que seja a Área.Todos os condutores de veículos automotores deverão ficar a tento a ordem dos líderes para caso seja necessário retire o veiculo de onde esteja estacionado, a fim de liberar para os veículos de socorros.Todas as pessoas que não estiverem envolvidas no controle de emergência devem reunir-se nos pontos de encontro.

PLANO DE EMERGÊNCIA POR IMPACTOS GERADOSTipo de Emergência Plano de EmergênciaINCÊNDIO EM QUALQUER ÁREA Equipamentos; No Break de computadores, Computadores, Equipamentos de Ar condicionado, Ventilação, Bombas, Compressor, Equipamentos do Cabeleireiro, Estética, Equipamentos elétricos, salas, escritórios, equipamentos de cozinha, almoxarifados

Funcionários Desligar todos os equipamentos eletroeletrônicos; Acionar botoeira de alarme mais próxima, o alarme irá soar em todo prédio; Proceder à evasão da área como treinado; Se possível avisar por rádio onde se localiza o sinistro, Inclusive tipo de equipamento envolvido e se há ou não Se ocorrer vitima e neste caso estado desta;

Brigada de emergência Brigada reúne-se no ponto após alarme específico; Líder ou mensageiro faz contato com monitor ou seu substituto para saber se há vitimas; Líder faz contato com operador de utilidades para saber do funcionamento dos equipamentos de incêndio; Líder verifica a necessidade de desligamento de energia para prédio ou dos equipamentos Solicita a brigada de apoio para esta tarefa; Socorrer possíveis vítimas; Líder inicia procedimento de combate ao incêndio, com uso de extintores e/ou hidrantes; Mensageiro sob orientação do Líder faz contato com portaria para acionamento do Corpo de Bombeiros, PAM, Defesa Civil e demais pessoas que devam ser contatadas; Combate a emergência; Ao término o líder e a faz um relatório preliminar.

CIPA ou DesignadoFaz um relatório preliminar para constar em ATA.

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Plano de Emergência

Tipo de Emergência Plano de EmergênciaACIDENTE DE TRABALHO OU MAL SÚBITO Área de: salas de aula, sala de laboratórios e escritórios.

Funcionários Qualquer funcionário aciona supervisão via rádio ou telefone e informa a administração. Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as seguintes informações ao Setor de Saúde Ocupacional: - identificação do informante (nome); - localização do incidente (sala, área.) - nome da vítima - características da emergência (situação atual, Contato com material tóxico, inflamável, queda, - áreas, equipamento envolvidos; - estado aparente da vítima. Prestação dos primeiros socorros no local por especializados;

Tipo de Emergência Plano de EmergênciaINCÊNDIO OU EMERGÊNCIA GRAVE EM ELETRICIDADE NO PRÉDIO O que fazer para desligar os circuitos elétricos deste prédio sem afetar as demais atividades do complexo.

Eletricistas ou credenciados A equipe de manutenção e apoio desliga chaves e/ou disjuntores na subestação do próprio prédio

Tipo de Emergência Plano de EmergênciaÓBITOS NA EMPRESA O que fazer quando um óbito for constatado:

a) Acidente de trabalho

b) Morte suspeita

Serviço médico Acionar ao RH e Segurança do Trabalho, fazer comunicação a delegacia mais próxima; Isolar a área; Não desfigurar o local até liberação pela polícia técnica; Promover remoção para o Instituto Médico Legal; Avisar a família; Iniciar imediatamente as investigações internas; Avisar imediatamente a Chefia direta. Solicitar a abertura da CAT

Acionar ao RH e Segurança do trabalho, fazer comunicação a delegacia mais próxima; Isolar a área; Não desfigurar o local até liberação pela polícia técnica; Promover remoção para o Instituto Médico Legal; Avisar a família; Iniciar imediatamente as investigações internas; Avisar imediatamente a Chefia direta.

Tipo de Emergência Plano de Emergência

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Plano de Emergência

ENCHENTESO que fazer quando uma enchente atingir a unidade do SENAC/PETRÓPOLIS?

Funcionários Os funcionários deverão permanecer internamente aos prédios até normalização da situação; Os funcionários que tiverem veículo próprio deverão ser avisados pela Segurança Patrimonial dos riscos decorrentes da enchente tais como assaltos e similares por trânsito retido;

Brigada de emergência As brigadas de emergência devem estar a postos para qualquer eventualidade dentro da empresa, guardando principalmente a eventualidade da água atingir painéis críticos das subestações e casa de bombas de incêndio;

Eletricistas Deve ser dada especial atenção a parte relativa à energia elétrica pelo risco de choques, curto-circuito e similares, devendo ser desligado pela manutenção todo o circuito que oferecer risco a pessoas ou ao complexo;

Serviços Gerais O setor de restaurante deve estar alerta para a necessidade de produzir refeições caso seja necessário, para tal deverá haver em estoque alimento suficiente para 24h para o contingente máximo esperado dentro da empresa;

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA BRIGADA DE INCÊNDIO / EMERGÊNCIARECURSOS NECESSÁRIOS INCÊNDIO / EMERGÊNCIA Para a brigada de sinistro devem estar disponíveis os seguintes materiais / recursos:

03 rádios de comunicação interna (não exclusivos); 02 lanternas tipo grande; 03 cones de sinalização tipo pintura reflexiva; 01 rolo de fita zebrada para isolamento de área; 03 pares de luva tipo PVC com rugosidade na palma, cano médio

tamanho 9 1/2” ou de malha; 01 escada em alumínio ou fibra de vidro modelo de extensão; 01martelo de borracha; 01 jogo de cunha de madeira.

RECURSOS PARA A BRIGADA DE APOIODevem estar disponíveis os seguintes materiais / recursos que podem ser da oficina de manutenção:

“01chave tipo Grifo 24” 01 chave “tipo Grifo 36” Jogo de chaves tipo Fenda e tipo Phillips tamanhos de 5 até 20 mm 01 alicate tipo eletricista tamanho 8”

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“01 alicate tipo universal tamanho 10” 01 chave “tipo Inglesa tamanho 10” 01 chave “tipo Inglesa tamanho 12” Jogo de chaves tipo Boca diâmetros 5 até 28 mm 01 rádio de comunicação interna (não exclusivos);

PROCEDIMENTO QUANDO QUALQUER PESSOA PRESENCIAR UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

Procure primeiramente sempre dar o alarme mesmo estando sozinho, se houver mais de uma pessoa destaque uma pelo menos para dar o alarme;

Quem não estiver envolvido com a emergência deverá evadir-se do prédio usando as saídas de emergência conforme desenhos locais e treinamentos;

As outras pessoas podem fazer se foram treinadas e pertence à brigada de emergência;

o Procurar socorrer as vítimas se houveremo Tenha sempre em mente as rotas de fuga para uma emergênciao Preparar para combater o princípio do incêndio usando extintores

portáteiso Ao retirar o extintor do seu suporte, acione o mesmo num

pequeno teste de funcionamentoo Procure sempre ficar na posição de a favor do ventoo A seguir usando os treinamentos inicie o combate ao foco de

incêndioo Fazer a evasão do local quando da chegada da brigada de

incêndio ou permanecer se for convocado pelo Líder da brigadao Informar ao Líder da brigada de incêndio, onde começou o

sinistro, qual o tipo de ataque que dado ao princípio do sinistro e qual o combustível que está envolvido.

o Se há mais vítimas no local

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO QUANDO CHEGAR AO LOCAL DA EMERGÊNCIA

Quando a brigada de incêndio chegar ao local, o líder deverá analisar a situação, e assumir o controle;

Líder ou mensageiro faz contato com monitor ou seu substituto para saber se há vitima;

Líder em caso de incêndio faz contato com operador de utilidades para saber do funcionamento das bombas de incêndio;

Caso seja necessário solicitar a segurança patrimonial o contato com o Corpo de Bombeiros;

Solicita à portaria que seja silenciado o alarme do sistema de detecção; Isolar a área com os materiais adequados; Ter sempre em mente as rotas de fuga para uma emergência; Caso seja necessário solicitar a equipe de apoio o desligamento dos

circuitos de energia elétrica deste local. Solicita a brigada de apoio para esta tarefa ou controle de vapor, ar comprimido etc.;

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Plano de Emergência

Caso seja necessário colocar os equipamentos autônomos de respiração antes de entrar no recinto e fazer os testes de vedação e respiração prévios;

Caso o incêndio seja de volume que os extintores não possam controlá-lo, procurar montar linhas de mangueiras e iniciar o combate ao fogo conforme treinamento;

Sempre combater o sinistro na posição de a favor do vento; Caso o sistema sprinkler tenha entrado em funcionamento, participar

auxiliando o combate ao incêndio usando outros recursos (hidrantes, extintores, etc.);

Se houver rompimento da tubulação do sistema sprinkler, procura fechar a válvula de bloqueio, solicitando ajuda a brigada de apoio ou a segurança industrial;

O Líder da brigada sempre ficará na supervisão e quando o incêndio estiver fora de controle e se for necessário ordenar a retirada da brigada e ordenar a evasão da área;

Quando o incêndio estiver completamente extinto, o Líder da brigada inspeciona a área;

Aciona via rádio o elemento de apoio para desligar as bombas de incêndio;

Solicita o fechamento das válvulas de bloqueio do sistema sprinkler, se este estiver entrado em operação;

O Líder solicita ajuda para o processo de limpeza da área interna e externa;

O Líder solicita a ajuda para substituição dos bicos sprinkler que funcionaram (caso tenha operado);

O Líder solicita ajuda para recolocar o sistema sprinkler em funcionamento;

O Líder solicita a colocação das bombas em automático; O Líder declara a emergência terminada; Solicita a segurança industrial para dar tratamento as mangueiras de

incêndio que entraram em serviço, e a substituição dos extintores utilizados;

Brigada caso não tenham sido tomadas atitudes, procura bloquear o produto e usa absorvedores e mantas como auxílio;

Opção se possível usar solução para neutralização ou bastante água para diluição;

Após controle, brigada recolhe o produto em embalagens apropriadas. Lacra, identifica e transfere para o Centro de Resíduos para tratamento local ou incinerar externamente;

O Líder inicia junto com gerentes e supervisores as investigações para elaboração do relatório;

Divulga o relatório internamente a diretoria; Se necessário elabora um plano de ações para correção de falhas

detectadas (procedimentos, etc.).

PROCEDIMENTO PARA A CHEGADA DO CORPO DE BOMBEIROS Dar informações de trânsito interno até o local da emergência; O Líder da brigada se apresenta então ao Comandante explica a

situação

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Plano de Emergência

Informa os combustíveis e os equipamentos envolvidos no sinistro; Se existem possíveis vítimas no local; Auxiliar na coordenação dos trabalhos de combate ao sinistro.

PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO A VÍTIMA PELOS SOCORRISTAS OU EQUIPE MÉDICA A vítima deve ser retirada da área de risco de forma a garantir sua integridade física; Os Socorristas após os primeiros atendimentos devem decidir pela remoção; Caso seja necessário, montar a maca conforme treinamento; Imobilizar a vítima na maca; Em momento algum os Socorristas devem abandonar a vítima, somente se afastar quando da chegada da equipe médica, se esta autorizar sua saída; O serviço médico após uma avaliação transporta a vítima para atendimento externo, entretanto sempre com uma pessoa treinada como acompanhamento; O setor médico faz então um relatório detalhado sobre as lesões; O setor médico acompanha o tratamento da(s) vítima(s) e mantém a gerencia informada.

PROCEDIMENTO PARA SECRETARIA Manter linhas telefônicas desocupadas; Ficar atento as solicitações do líder da brigada; Manter portões fechados e guarnecer demais postos de trabalho; Impedir a entrada de jornalistas e curiosos; Não responder a nenhuma pergunta de estranhos; Fazer comunicação após solicitação do líder da brigada e, permitir o acesso do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, em veículos identificados (logotipos das instituições); Fazer as comunicações com gerentes e diretores pertencentes à lista na portaria após solicitação pelo líder da brigada; Não fazer uso do rádio com a brigada a não ser que seja de informações importantes relativas à emergência;

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA BRIGADA DE APOIO Assessorar o líder da brigada no que for solicitado;

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS Quando soar o alarme, pare suas atividades (desligue os equipamentos eletro/eletrônicos); Siga as instruções do coordenador de evasão; Não corra, ande; Siga até a saída de emergência mais próxima; Dirija-se ao ponto de encontro; Ao sair do prédio, não volte, não ser quando for declarado o fim da emergência; Se você pertencer a Brigada de Emergência, e não for do local de emergência, siga até o ponto de encontro junto à casa de bombas de incêndio.

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Anexo 1

Elaborado por: grupo 2009.92011

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ANEXO 1PLANO DE EVACUAÇÃOÍNDICE

APRESENTAÇÃO-INSTRUÇÕES PARA A BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO-DEFINIÇÕES-

CORTE DE ENERGIA-EVACUAÇÃO-COMBATE A INCÊNDIO-

APOIO AOS BOMBEIROS-RESCALDO- INVESTIGAÇÃO-

ESQUEMA DE PLANO DE INTERVENÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO:INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA-

INUNDAÇÕES-VAZAMENTO DE GÁS-ACIDENTE DE TRABALHO-ACIDENTE POR: QUEDAS, MAL SÚBITO E/OU GESTANTESPORCEDIMENTOS:ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL-ACIDENTE COM ORIGEM ELÉTRICA-ADMINISTRAÇÃO/SECRETARIAS/ALMOXARIFADOS-

INSTRUÇÕES COMUNS A TODOS OS AMBIENTES-EVACUAÇÃO-EM CASO DE INCÊNDIO-PONTO DE ENCONTRO-

REUNIÔES-REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL)-REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-REVISÃO-AUDITORIA-

TEMPO ESTIMADO PARA CHEGADA DE SOCORRO-CONTATOS TELEFÔNICOS-

APOIO EXTERNO-CONCLUSÃO-

PLANO DE EVACUAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDADEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS SELEÇÃO DE LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA ELABORAÇAO DAS PLANTAS DE EMERGÊNCIAPLANO DE INTERVENÇÃO RECONHECIMENTO, COMBATE E ALARME INTERNO: EVACUAÇAO

INTERVENÇÃO CORTE DE ENERGIA CONCENTRAÇÃO E CONTROLE INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA

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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ALUNOS

FORA DAS SALAS DE AULA: DENTRO DA SALA DE AULA

ALERTA E PRIMEIROS SOCORROS NÚMEROS DE TELEFONES E MORADAS ÚTEIS INSTRUÇÕES ESPECIAIS

COZINHA SE OCORER UM INCÊNDIOSE OCORRER UMA FUGA DE GÀSSE OCORER UM INCÊNDIO

CASO NÃO CONSIGA DOMINAR A SITUAÇÃO: QUADRO ELÉTRICO - MEDIDAS PREVENTIVAS

EM CASO DE INCÊNDIOMEDIDAS A TOMAR EM CASO DE SISMO

O PRIMEIRO INDÍCIO DE UM SISMO DE GRANDES PROPORÇÕES PODERÁ SER:

O QUE FAZER DURANTE UM SISMO?NO INTERIOR DO EDIFÍCIO: EM SALAS DE AULA: EM ZONAS DE CIRCULAÇÃO OU ONDE NÃO HAJA

POSSIBILIDADE DE SE COBRIR: EM BIBLIOTECAS: EM LABORATÓRIOS E COZINHAS: NO EXTERIOR: EVACUAÇÃO DO EDIFÍCIO: NO LOCAL DE REUNIÃO:OS DOCENTES DEVEM:OS ALUNOS:

LAVAGENS DE ÁREAS COMUNSEM CASO DE EMERGENCIA MEDICA;

O QUE FAZER?CHAMANDO O SOCORROACOMPANHANDO A VÍTIMA

DENTRO DA EMPRESA – COM O COLABORADOR – COM VISITANTE

– DE TRAJETO – NO TRANSITO

1.7.3.1 – COM O COLABORADORPROCEDIMENTOS NECESSÁRIOSAPÓS O ACIDENTE É NECESSÁRIOPROCEDIMENTOS NECESSÁRIOSAPÓS O ACIDENTE É NECESSÁRIO– EM CASO DE ÓBITO NA EMPRESAMORTE VIOLENTANO HOSPITAL:MAPA DA ROTA DE FUGA

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APRESENTAÇÃO-Este manual irá contemplar informações básicas e importantes para a prevenção e combate na ocorrência de sinistro, são procedimentos que deverão ser adotados para a segurança de trabalhadores, alunos e visitantes da unidade SENAC/PETRÓPOLIS.Tais procedimentos proporcionaram eventos sem surpresas desagradáveis, capazes de causarem pânico e ferimentos nos presentes. A todos envolvidos neste trabalho caberá o aperfeiçoamento, objetivando tornar-se qualificado para o exercício de suas atividades, objetivando as oportunidades em alcançar um ambiente com o máximo de segurança.

INSTRUÇÕES PARA A BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO-As instruções aqui contidas são dirigidas especialmente a todos os envolvidos diretamente a brigada deste estabelecimento para uma ação eficaz na ocorrência de um sinistro priorizando os seguintes itens: Dar ou confirmar o alerta ao Corpo de Bombeiros Militar; Dar o alarme à direção do estabelecimento e aos outros funcionários; Evacuar o local, encaminhando os seus ocupantes para o exterior do estabelecimento; Iniciar o combate ao incêndio com os meios de intervenção existentes; Socorrer as pessoas que se encontrarem em perigo imediato; Verificar as desocupações efetivas dos locais, fechando atrás de si, todas as portas; Auxiliar os bombeiros nas operações de combate ao incêndio, salvamento e rescaldo, procedendo à eventual desocupação dos acessos e pontos de penetração e indicando a localização e extensões exatas do sinistro.

DEFINIÇÕES-O modo de atuação em caso de incêndio será definido da seguinte forma:

Detecção- será efetuada através de qualquer trabalhador, através de comunicação pessoal ou telefônica ao pessoal designado para a brigada, direção e Bombeiros;Reconhecimento- logo que informado o trabalhador designado para função de reconhecimento irá imediatamente para o local para a confirmação do sinistro e informará a direção do SENAC/PETRÓPOLIS sobre a situação existente no local e irá acionar o sistema de alarme para alerta e evacuação.Alerta- a direção bem como todos os envolvidos diretamente ao plano irá adotar as medidas necessárias dando imediatamente o alerta para o Corpo de Bombeiros, informando o seguinte:

“Comunico a ocorrência na unidade SENAC/PETRÓPOLIS-PETRÓPOLIS, na Rua Alfredo Pachá nº 26/Centro”

Indicando também se há ou não feridos; A natureza e localização exata do sinistro; A direção acionará a todos os envolvidos através de alarmes com toques pré-estabelecidos e de conhecimento de todos para que sejam realizados os seguintes procedimentos:

Corte de energia; Evacuação; Primeiros socorros; Combate a incêndio;

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Plano de Emergência

Apoio aos Bombeiros; Rescaldo;

Todos esses itens serão executados pela equipe de brigada voluntária e será distribuída entre os mesmos a função a ser desempenhada.

CORTE DE ENERGIA-Será efetuado pelo pessoal da manutenção e devidamente orientado pelo chefe da brigada que deverá ter acesso irrestrito ao local.

EVACUAÇÃO-A direção avaliará a necessidade de evacuação, desencadeando o plano de evacuação através da ativação do sistema sonoro de alarme;Ao ouvirem o alarme os funcionários de cada pavimento treinado para esse procedimento de evacuação do SENAC/PETRÓPOLIS incluindo chefes e diretores, conduzirão todos os presentes pôr uma via de acesso mais rápida para fora do prédio, realizando os seguintes procedimentos: Ponto de encontro somente lá será determinado o abandono geral ou não; Antes de abandono geral observar se não ficou nenhum retardatário e providenciar o fechamento de portas e janela (se for viável); Se houver portador de deficiência, este deverá ser acompanhado por dois membros da brigada ou voluntários designados pelo chefe da brigada; Isolamento imediato da área, para melhor eficiência dos trabalhos e para afastar pessoas não autorizadas;

COMBATE A INCÊNDIO-Os funcionários de combate ao ouvirem o alarme, irão ao local do sinistro e iniciarão o combate ao incêndio com os meios da primeira intervenção, (extintores de incêndio ou mangueiras de incêndio), até a chegada dos bombeiros, sem, porém ficar sozinhos perante o incêndio;

APOIO AOS BOMBEIROS-Após ter desempenhado as funções de reconhecimento, o chefe da brigada procederá com desobstrução desses locais para a entrada dos bombeiros no interior da empresa e a aproximação e estacionamento as viaturas no exterior do prédio, porém próximo ao mesmo. Prestará informações detalhadas aos bombeiros sobre a localização exata e extensão do sinistro, bem como medidas de segurança adotadas no SENAC/PETRÓPOLIS A direção deverá efetuar o acompanhamento das operações e serviços do corpo de bombeiros.

RESCALDO- Após o incêndio todos os elementos relacionados no plano de emergência, auxiliarão o pessoal do corpo de bombeiros, sob a sua coordenação nas operações de rescaldo e providenciarão a reposição imediata dos materiais e equipamentos de segurança do estabelecimento.

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Plano de Emergência

INVESTIGAÇÃO-Será realizado um levantamento para que se avaliem as causas do sinistro e quais os procedimentos adotados e a emissão de um relatório conforme NBR 14023, para que se estabeleçam medidas preventivas e corretivas para evitar novas ocorrências.

ESQUEMA DE PLANO DE INTERVENÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO:PLANO DE EMERGÊNCIA

INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA-INUNDAÇÕES-Ao perceber que o volume de água do rio está subindo deverá ser realizado o seguinte procedimento:

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Incêndio

Detecção

Informação para a direção

Alarme Geral Corte de Energia

Alerta

Evacuação

Socorro

Combate –(1ºintervenção)

Apoio aos bombeiros

Combate do corpo de Bombeiros

Rescaldo

Investigação

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Plano de Emergência

Informe a todos os docentes sobre a situação e estabeleça a liberação imediata dos alunos; Oriente a todos que a saída deverá ser feita sem pânico, lembre-se essa medida é preventiva; Utilize-se de comportas para bloqueio da água;

Caso: Já houve a inundação: Oriente alunos e trabalhadores a ficarem na parte mais alta do estabelecimento, no caso do SENAC/PETRÓPOLIS o local indicado é o Prédio 3 Administração, salas 13/14, cantina;

Se tiver registro de bloqueio para entrada de água acione-os; Feche o registro do hidrômetro; Desligue chave geral de luz; Realize o escoamento das águas de forma segura e construa barreiras para que a mesma não retorne; Acione a direção do SENAC/PETRÓPOLIS e ela por sua vez entrará em contato com os órgãos competentes;

VAZAMENTO DE GÁS- Mantenha o botijão ou cilindro em local apropriado e fora da edificação; Qualquer alteração nas instalações chame a assistência técnica do fabricante ou pessoa credenciada para o serviço; Logo que constatar qualquer irregularidade com o recipiente chame a empresa que o forneceu; Só utilize acessórios apropriados segundo a NBR - 8473 / 8613; Ao perceber os vazamentos em locais fechados não acione nenhum dispositivo elétrico, feche o registro do gás e abra todas as portas e janelas; Agir de maneira rápida e consciente é importante retire as pessoas presentes no local; Desligue a energia elétrica; Nunca utilize fósforos ou isqueiros para verificar possíveis vazamentos;

ACIDENTE DE TRABALHO-Deverá ter este estabelecimento maleta de 1º Socorros e pessoa devidamente treinada para efetuar pequenos procedimentos.

ACIDENTE POR: QUEDAS, MAL SÚBITO E COM GESTANTES-Em caso de acidente de trabalho, e atendendo a sua gravidade, o sinistrado deverá ser transportado de imediato ao posto de primeiros socorros mais próximo ou ao hospital de urgência; (ver telefone de contatos no final deste manual)

PORCEDIMENTOS: Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê de beber nem de comer; Informe imediatamente a direção da empresa; Suprima imediatamente a causa do acidente; Chame os meios de socorro externo; Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços externos os seguintes elementos;

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Plano de Emergência

Nome da instituição / Nome da vítima / Endereço / Natureza do acidente / Estado da vítima:

ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL- Isolar a área; Comunicar: Chefe da brigada; Policia; Perícia (instituto de criminalística), Instituto Médico Legal (IML); Abrir a CAT.

ACIDENTE COM ORIGEM ELÉTRICA- Corte imediatamente a corrente elétrica, desligando a ficha do aparelho ou o

interruptor geral do quadro do piso; No caso de não ser possível cortar a corrente ou for muito demorado fazê-lo

separe a vítima das partes em tensão tomando as seguintes medidas; Isole-se se colocando sobre uma superfície de material não condutor e seco

(plásticos, borracha, madeira, têxteis, etc.) e proteja as mãos com luvas de borracha, um saco de plástico, uma toalha ou peça de roupa ainda recorrendo a varas ou cabos de madeira, igualmente secos;

Em todos os casos, ao separar o sinistrado das partes em tensão deve fazê-lo de uma forma brusca, procurando não agarrá-lo firmemente;

Se a vítima não der sinais de vida, depois de desligar a corrente elétrica faça-lhe imediatamente a respiração artificial, de preferência pelo método boca-boca, e a massagem cardíaca externa.

Contate outra pessoa, que por sua vez contatará os meios de socorro exteriores;

Lembre-se nunca se torne a segunda vítima.

ACIDENTE DE TRAJETO- Qualquer ocorrência no trajeto casa/trabalho ou vice-versa tanto para os trabalhadores quanto para os alunos desse estabelecimento deverá ser imediatamente informado a direção do mesmo para que sejam tomadas as devidas providências, tendo em vista a responsabilidade deste estabelecimento pela segurança de seus trabalhadores e seus alunos (através de seguro).

EM CASO DE INCÊNDIO-Perante um incêndio mantenha-se sempre a calmo; Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe de incêndio; Caso você não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos colaboradores Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo; Se o fogo se prender às tuas roupas, não corras. Jogue-se ao chão a fim de apagar o fogo por abafamento; Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços; Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe agachado. Junto ao solo onde há menos fumaça; Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.

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Plano de Emergência

INSTRUÇÕES ESPECIAIS-COZINHA/COPA/CANTINA- Não fume; Mantenha a cozinha permanentemente limpa e arrumada; O lixo deve ser removido diariamente; Proceda semanalmente à limpeza do exaustor, das grelhas, da ventilação, do apanha fumos e dos filtros; Não utilize nunca os equipamentos que têm previstos filtros sem que estes se encontrem colocados; Não utilize nunca aerossóis perto das chamas; Promova rapidamente as reparações necessárias; essas reparações deverão ser executadas em definitivo e por técnicos habilitados; Todas as instalações e equipamentos deverão ser verificados pelo menos anualmente por técnicos habilitados; Em caso de fuga de gás proceda ao corte geral do gás na respectiva válvula e desligue os equipamentos de queima; Não manobre equipamentos elétricos e promova o arejamento natural da cozinha; Comunique imediatamente a ocorrência de qualquer sinistro a outros funcionários para que alertem os serviços de urgência; a eficiência do combate ao sinistro depende da rapidez do alarme; Não use água para extinguir um incêndio sobre fogões, aparelhos elétricos ou instalações elétricas utilizem Pó Químico ou CO²;Tão logo ocorra algum acidente comunique imediatamente ao pessoal da brigada.

ADMINISTRAÇÃO/SECRETARIAS/ALMOXARIFADOS- Não fumar; Mantenha este espaço permanentemente limpo e arrumado; As reparações necessárias deverão ser executadas rápida e definitivamente e por técnicos competentes; As instalações e equipamentos deverão ser verificados por esses técnicos anualmente; Não utilize instalações elétricas provisórias; Em caso de incêndio procedam imediatamente os cortes de energia elétrica e de gás; Comunique rapidamente à Direção a ocorrência de qualquer sinistro; a eficiência do combate ao incêndio depende da rapidez do alarme; Não use nunca água sobre a instalação elétrica mesmo se a corrente estiver desligada; Utilize extintores de CO2 ou Pó Químico; Quando abandonar o local incendiado feche todas as portas de comunicação.

INSTRUÇÕES COMUNS A TODOS OS AMBIENTES-Deve estar afixada em local de fácil visualização em cada setor.

EVACUAÇÃO- Ao ouvir o sinal de alarme seguir as instruções do brigadista do teu setor; Siga os sinais de saída em silêncio, não corra, siga sem pânico e não volte atrás;

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Plano de Emergência

Não pare na aporta de saída. Esta deve estar livre; Siga para o local que o Brigadista te indicar, para se apurar que não falte ninguém.

EM CASO DE INCÊNDIO- Perante um incêndio mantenha sempre a calma e tenha bom senso em tudo em suas ações; Se o fogo é pequeno, tente apagá-lo se estiver ao teu alcance e se foi treinado (a) para tal; Se não conseguir dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos colaboradores; Avise rapidamente a direção da brigada da ocorrência do fogo; Se ouvir uma explosão, jogue-se no chão e proteja a nuca com os braços; Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe agachado. Junto ao solo há local com menos fumaça; É sempre aconselhável descer do que subir; Se a fumaça te impedir a fuga, anuncie a tua presença e aguarde socorro.

PONTO DE ENCONTRO--Tão logo ocorra o Sinistro todos os que se encontrem no estabelecimento deverão ficar atentos aos seguintes itens: Estarem atentos as orientações do pessoal da brigada; Sair calmamente e se dirigirem para frente da unidade SENAC/PETRÓPOLIS se posicionando sobre os jardins para eventual retirada do local pela brigada.

REUNIÔES-REUNIÃO ORDINÁRIA (MENSAL)-Deverão ser discutidos os seguintes itens: Calendários de exercícios simulados; Estabelecer as funções de todos os envolvidos no plano de emergência; Condições de uso de todos os equipamentos; Apresentação de problemas e propostas corretivas dos mesmos relacionados à prevenção de incêndios; Atualizações de técnicas e táticas de combate a incêndios; Os demais assuntos pertinentes ao plano;

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA-Será realizada para análise da situação sempre que houver: Exercício simulado; Na ocorrência de sinistro; Identificação de risco iminente; Alterações significativas na estrutura do estabelecimento ou serviços por ele prestado; Na execução de serviços que possam gerar algum risco (ex: chegada de equipamento pesado para a cozinha);

REVISÃO- Deve ser revisado por profissional habilitado sempre que houver alterações significativas na estrutura do estabelecimento ou serviços por ele prestado; Na possibilidade de melhoria;

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Plano de Emergência

Após o prazo de 1-(ano);

AUDITORIA-Realizada por profissional habilitado a cada 12 meses, preferencialmente antes da revisão, para que se avalie o cumprimento do estabelecido pela NBR-15219 verificando os riscos encontrados na análise de riscos e ficando ciente de que foram minimizados ou eliminados.

TEMPO ESTIMADO PARA CHEGADA DE SOCORRO-

Contato DistânciaTempo de Espera Aproximadamente

Pronto socorro Alto da Serra 4,8 Km 12 MIN.Hospital Municipal Nelson Sá Earp 1,5 Km 4 MIN.SHM (hospital particular) 3,7 Km 10 MIN.Corpo de Bombeiros 2,3 Km 4 MIN.Policia Militar 6,1 Km 1.0. IN

CONTATOS TELEFÔNICOS-Corpo de Bombeiros Militar 193Defesa Civil 199Policia Militar 190Policia Civil 197IML 2221-6822Hospital Municipal Nelson Sá Earp 2237-4062SMH (hospital Particular) 2237-6262Pronto socorro Alto da Serra 2231-1177

APOIO EXTERNO-Deverá constar no plano interno de emergência de cada participante, e obrigatoriamente conter as seguintes informações:O Brigadista Voluntário deverá acionar o Corpo de bombeiros com os seguintes dados:

Nome e número do telefone utilizado; Nome da empresa/órgão operacional; Endereço completo; Pontos de referência; Identificação do informante; Características da ocorrência (situação atual, material tóxico ou inflamável,

vazamento, incêndio, explosão etc.); Quantidade de vítimas ou estado das mesmas; Estrutura de apoio a ser encontrada no local;

CONCLUSÃOA eficácia deste programa de prevenção só será possível se todos os que nela estiverem receberem treinamento adequado e as informações necessárias para ocorrência de qualquer tipo de Sinistro. Cabe ainda salientar que é de inteira responsabilidade da instituição SENAC/PETRÓPOLIS para os meios necessários para a elaboração e efetivação de todos os itens aqui citados. Ainda assim lembre-se que ao lidar com seres humanos e a natureza jamais poderemos prever o que irá

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Plano de Emergência

acontecer. Portanto seja cauteloso ao se deparar com qualquer uma das situações mencionadas aqui neste plano de emergência, fique atento com situações inesperadas e jamais se torne outra vítima.

PLANO DE EVACUAÇÃO A evacuação deve ser decidida e ordenada, como regra, pela Direção da Unidade, podendo ser parcial, envolvendo apenas parte do edifício, já que uma evacuação geral pode não só ser desnecessária, como prejudicial às operações de controlo da situação.

IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDADevem ser assinaladas quer as saídas normais que conduzem ao exterior dos edifícios escolares, quer as saídas de emergência (se as houver). Devem ainda ser assinaladas as saídas do recinto. Consideram-se saídas normais aquelas cuja utilização faz parte do funcionamento regular do estabelecimento escolar e saídas de emergência as que são utilizadas cumulativamente com aquelas, no caso de ocorrência de um sinistro.

DEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO Visam encaminhar, de maneira rápida e segura, os ocupantes para o exterior ou para uma zona isenta de perigo. Devem, por isso, ser definidos um itinerário normal (percurso a utilizar prioritariamente) e um itinerário alternativo (quando o itinerário normal se encontrar impraticável). A sinalização de segurança deve ter em conta este conceito. No caso da nossa escola, dadas as suas características, pensamos não ser necessários itinerários alternativos.

PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO Iluminação normalizada de emergência de saída em todos os corredores dos pavilhões que garantam um nível luminoso suficiente para uma evacuação ordeira. A evacuação deve ser programada, isto é, deve ser definido quem sai em 1º lugar ou em 2º, de acordo com a proximidade das saídas e/ou local de ocorrência do sinistro. Há algumas regras elementares que todos os alunos devem conhecer e por isso deverão estar afixadas nas salas de aula. Deve nomear-se para cada grupo de evacuação (turma) um "chefe de fila", escolhido de entre os alunos, que será encarregado de abrir a porta da sala ao soar o sinal de alarme e seguir à frente e um "cerra-fila", normalmente o professor, que conferirá os alunos no ponto de reunião. Na eventualidade de existirem deficientes na população escolar, devem ser previamente designadas pessoas para apoiarem a sua evacuação. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS Consideram-se pontos críticos locais de cruzamentos de vias, escadas e saídas para a rua. Neles deverão situar-se os "sinaleiros", que orientam as pessoas nos percursos e saídas a utilizar na situação de emergência, de forma a evitar grandes concentrações de pessoas, habitualmente geradoras de pânico.

SELEÇÃO DE LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA Também designados de pontos de encontro, devem ser locais amplos e seguros, situados no exterior dos edifícios, se os houver, ou na proximidade da unidade, onde

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Plano de Emergência

devem convergir e permanecer as pessoas, após saírem do edifício. No caso da nossa unidade, este ponto de encontro não reúne estas condições.

ELABORAÇAO DAS PLANTAS DE EMERGÊNCIACom base nas plantas de existentes na unidade, elaboram-se as plantas de emergência, por piso, (ou pavilhão) onde constam: vias de evacuação, localização de saídas, pontos de encontro, meios e recursos existentes, locais de corte de energia elétrica, gás e água e ainda outras informações consideradas convenientes. Deverão ser afixadas junto da entrada principal do estabelecimento e outros pontos estratégicos.

PLANO DE INTERVENÇÃO O plano de intervenção deve definir os procedimentos a adotar de forma a combater o sinistro e minimizar as suas conseqüências, até a chegada dos socorros externos. Assim, os escalões de mobilização, na eventualidade de ocorrência de um incêndio, por exemplo, devem incidir sobre as seguintes fases:

RECONHECIMENTO, COMBATE E ALARME INTERNO: Qualquer pessoa que se aperceba de um foco de incêndio deve de imediato avisar a Direção da unidade. Deve, em seguida, verificar se existem pessoas em perigo, a fim de lhes prestar apoio, utilizando depois os meios de extinção disponíveis. A Direção da unidade, responsável pela Segurança, deve certificar-se sobre a localização exata, extensão do sinistro, matérias em combustão e se há vítimas a socorrer. De acordo com as características e dimensão da situação, deve avisar os coordenadores de piso, acionar o alarme interno e alertar os bombeiros. Os coordenadores de piso acionam as equipes de evacuação e 1ª intervenção que vão atuar em simultâneo, bem como as equipas de corte de energia e de concentração e controlo.

EVACUAÇAO Dada a ordem para abandono das instalações, a equipe de evacuação, (constituída pelos "chefes de fila", "cerra-fila" e "sinaleiros") orienta os ocupantes para as saídas.

1.ª INTERVENÇÃO A equipe de 1.ª intervenção deve utilizar de imediato os extintores e/ou redes de incêndio, mais próximas do local do sinistro. Se não for possível controlar o foco de incêndio, informa o coordenador de piso e abandona o local.

CORTE DE ENERGIA De acordo com as instruções do coordenador, as pessoas nomeadas procedem aos cortes gerais ou parciais de energia elétrica e fecham as válvulas de corte de gás.

CONCENTRAÇÃO E CONTROLE Esta equipe reúne as pessoas dispersas pela unidade e procede à conferência de toda a população, que abandonou o edifício. Caso se verifique desaparecidos, devem ser avisados o chefe de segurança e os bombeiros.

INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA

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Plano de Emergência

Ao ser acionado o sinal de alarme interno, esta equipe, de acordo com as instruções do chefe de segurança, deve dirigir-se para as portas de acesso à unidade, a fim de informar os socorros externos sobre a localização exata do sinistro e pessoas em perigo. Deve, ainda, controlar e orientar a movimentação de pessoas e veículos. Para além dos procedimentos acima referidos, compete à Direção da Unidade determinar, após vistoria dos Bombeiros, o regresso às instalações.

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA As instruções de segurança são imprescindíveis para uma prevenção eficaz em qualquer tipo de instalações e devem ser elaboradas de forma simples e clara, tendo como padrão-base os riscos de incêndio e pânico, uma vez que situações, tais como fuga de gás, explosões, sismos, ameaças de bomba ou outras, têm conseqüências semelhantes (Seguem - se os vários anexos). 1-Normas de Evacuação – (Afixadas em todas as salas e lidas pelos DT) 1. Caso ocorra uma emergência, a Escola dispõe do sinal sonoro intermitente (em vez do toque contínuo, são vários toques interrompidos por uma pausa). 2. Cabe ao Diretor Executivo decidir sobre a evacuação total ou parcial das instalações escolares. 3. O docente coordena a evacuação da turma com o auxílio do delegado, sendo este o primeiro da fila de evacuação e o professor é o último, certificando-se que todos saíram e verificando se as portas e janelas estão fechadas. 4. Ao ser ordenada a evacuação, não se preocupe com o material pessoal, siga rigorosamente as normas de evacuação. 5. Os alunos devem sair sem corridas, mas em passo apressado, em fila indiana, seguindo os percursos de evacuação, as instruções dos sinaleiros presentes nos pontos críticos, conforme previamente definido. 6. Não pare nunca nas portas de saída, deixando-as livres, e, ao utilizar as escadas, encoste-se à parede no lado previamente determinado. 7. Compete ao docente manter a ordem no ponto de encontro e proceder à conferência dos alunos. 8. Os alunos não devem abandonar o local sob qualquer pretexto e sem a devida autorização. 9. O regresso à normalidade é ordenado pelo Diretor Executivo, que informará pêlos meios que considere convenientes. 10. Caso esteja isolado e não consiga sair, deve assinalar a sua presença.

ALUNOS Fora das Salas de Aula: Os alunos devem acatar e cumprir as ordens do Pessoal Docente e Não Docente, abandonando os locais onde se encontrem e dirigir-se para o Ponto de Encontro, o mais rapidamente possível, em marcha rápida, sem correrias e atropelos, pelo percurso mais curto. Dentro da Sala de Aula Devem acatar e cumprir as ordens do Docente e saber o percurso previsto no Plano de Evacuação, que se encontra afixado nas salas de aula. Os alunos e professores que se encontrarem na Sala de Convívio, no Bar, na Papelaria ou no Corredor de ligação entre as duas áreas, devem acatar as indicações/ordens dos funcionários presentes e saírem, de um modo ordenado, pelas saídas mais próximas:

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Plano de Emergência

Uma vez no PONTO DE encontro, os alunos devem agrupar-se por turmas, a fim de ser feita a verificação dos alunos presentes e ausentes. Os Funcionários do 2º piso deverão estar colocados perto da escadaria, a fim de orientar os alunos e tentar impedir situações de pânico. Os Funcionários do1º piso, depois de terem aberto as portas de saída, colocar-se-ão no fundo das escadas, a fim de orientar a saída ordenada dos alunos. Os alunos, ao sair das salas, devem seguir pela direita atrás do "chefe de fila", sendo o docente ("cerra-fila") o último a abandonar a sala de aula.

ALERTA E PRIMEIROS SOCORROS NÚMEROS DE TELEFONES E MORADAS ÚTEIS

ENTIDADE TELEFONE ENDEREÇOBombeiros Voluntários de Peso da Régua

193 Av. Barão do Rio Branco, 1.957

Pronto Socorro 22312599 Rua Paulino Afonso, 455

Defesa civil 199 Rua Madre Francisca Pia, 270, Quarteirão Ingelhein

Águas do Imperador 115 Rua Dr. Nelson de Sá Earp, 307, Centro.

AMPLA Companhia de Eletricidade

22334100 Rua Fonseca Ramos, 105 - Centro

INSTRUÇÕES ESPECIAIS Equipes de Intervenção

Responsáveis Função

AlarmeFuncionária do telefone Por ordem do Conselho Executivo

Aciona o sistema de alarme acústico que denuncia a ocorrência

Alerta Funcionária da recepção Avisa bombeiros, centro de coordenação operacional e GNR

1ª IntervençãoOs funcionários do Pavimento.

Utiliza extintores e a rede de incêndio armada

Cortes de Energia/Gás

VigilantesProcede ao corte geral de energia elétrica e gás

Evacuação / Sinaleiros

Funcionário Piso 1 Funcionário R/ Chão (em cada pavilhão)

Controla a evacuação, em cada pavilhão/piso, e encaminha as pessoas para a saída

Informação Assessor do Executivo Presta esclarecimentos aos socorros externos sobre o local do sinistro e sinistrados

Vigilância Assessor do Executivo Orienta as pessoas na circulação pelo percurso de evacuação

Concentração Controle

DocentesReúnem nos pontos de encontro os alunos evacuados e confere a presença de todos

CoordenaçãoDocente Responsável pela Segurança

Assegura o desenrolar de todas as operações

COZINHA SE OCORER UM INCÊNDIO•  Avise a pessoa mais próxima.

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Plano de Emergência

•  Feche o gás na válvula de corte geral. •  Utilize o extintor instalado, de acordo com as instruções de atuação. •  Corte a corrente no quadro elétrico, no quadro parcial e relativo a esta área. •  Caso não consiga dominar a situação, feche as portas e janelas e comunique imediatamente o acidente à direção da unidade.

SE OCORRER UMA FUGA DE GÀS Desligue a válvula. Não faça lume. Não acione nenhum interruptor. Abra as portas e janelas. Abandone o local. Comunique o acidente à direção da unidade.

SE OCORER UM INCÊNDIO Atue sobre o foco de incêndio com o meio de extinção adequado, de acordo com seguinte quadro: Fogo Agente Extintor Matérias sólidas Água, manta, kevlar, ou extintor instalado Líquidos ou sólidos liquefeitos Extintor instalado. Nunca utilizar água Gases Corte da fonte. Extintor instalado Metais Areia seca ou extintor instalado Material elétrico Corte da corrente. Extintor instalado Caso não consiga dominar a situação: •  Feche as portas e janelas. •  Comunique imediatamente o acidente à direção da escola. •  Abandone a sala.

QUADRO ELÉTRICO - MEDIDAS PREVENTIVAS Verificar regularmente o funcionamento, procedendo de imediato às reparações necessárias por pessoal habilitado. Proceder à substituição das chapas de identificação dos disjuntores, sempre que necessário. Manter desobstruído o acesso aos quadros, não permitindo a acumulação de objetos combustíveis na sua proximidade.

EM CASO DE INCÊNDIO Atacar o incêndio com extintores existentes no local, sem correr riscos. Nunca utilizar água ou outros agentes à base de água (espumas). Caso não consiga extinguir o incêndio, abandonar o local, fechando as portas. Comunicar imediatamente o acidente à direção da Unidade.

MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE SISMO Um grande sismo pode ocorrer a qualquer momento e sem aviso prévio, pelo que as ações a tomar em caso de sismo devem ser imediatas, sendo essencial que cada um saiba o que esperar e como agir.

O que esperar em caso de sismo?O primeiro indício de um sismo de grandes proporções poderá ser: Um tremor ligeiro perceptível pela oscilação de objetos suspensos e pelo abanar de objetos em prateleiras; Um "bang" violento, semelhante à passagem de um avião supersônico;

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Plano de Emergência

Um ruído surdo e prolongado, que poderá ser bastante alto. Um ou dois segundos depois sentirás o verdadeiro sismo. É importante agir imediatamente. Não esperes até teres a certeza de que está realmente a ocorrer um sismo. À medida que a vibração do solo aumenta o perigo também aumenta: •  Armários e prateleiras podem cair; •  Objetos suspensos do teto oscilarão e poderão soltar-se; •  Tetos falsos, seus componentes e equipamentos neles instalados poderão cair; •  Caixilhos das portas poderão arquear, fechando as portas violentamente; •  Caixilhos das janelas poderão encurvar, quebrando os vidros e lançando estilhaços.O ruído que acompanha um sismo, provocado pelos objetos a cair, vidros a quebrar, alarmes de incêndio que disparam portas a bater e paredes a rachar, podem provocar uma enorme tensão. O ruído será sempre assustador, mas poderá ser menor quando estamos preparados.

O QUE FAZER DURANTE UM SISMO?NO INTERIOR DO EDIFÍCIO: •  Não deves tentar sair do edifício; •  Não deves tentar sair pelas janelas; •  Deves afastar-te de janelas e painéis de vidro; •  Deves afastar-te de armários, prateleiras, objetos pesados e outro mobiliário que possa cair; •  Não deves aceder às varandas; •  Não deves utilizar os elevadores.

EM SALAS DE AULA: •  Os alunos e os docentes devem refugiar-se debaixo das carteiras, agarrar uma perna das mesas e proteger a cabeça e os olhos, pressionando a cara contra os braços; •  Os alunos devem aguardar com calma que o seu professor lhes dê instruções. Em zonas de circulação ou onde não haja possibilidade de se cobrir: •  Refugia-te junto de pilares, sob vigas e vergas de portas ou junto de uma parede interior, ajoelha-te, coloca a cabeça junto aos joelhos, aperta as mãos firmemente por trás do pescoço e protege os lados da cabeça com os cotovelos. Em bibliotecas: •  Afastam-te imediatamente das janelas, painéis de vidro e estantes e protege-te apropriadamente. Em laboratórios e cozinhas: •  Tente apagar todas as chamas, antes de se proteger; •  Afaste-se de todos os materiais perigosos que podem derramar.

NO EXTERIOR: •  Não deves reentrar no edifício, mantendo-te no exterior; •  Devem afastar-te de edifícios, muros, vedações, árvores, postes e cabos elétricos; •  Deves agachar-te ou deitar-te no solo e proteger a cabeça; •  Deves ir observando o que se passa em redor, mantendo-te atento a possíveis perigos, que te obriguem a movimentar-te. No exterior ou no interior dos edifícios, quando um sismo ocorre, age imediatamente ao primeiro indício ou sinal de alerta. O que fazer após o sismo

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Plano de Emergência

Deve proceder-se à evacuação das salas de aula e dos edifícios em geral, sob a vigilância dos professores e elementos da estrutura interna de segurança.

EVACUAÇÃO DO EDIFÍCIO: •  Todas as saídas devem ser abertas e as alimentações principais de água, energia elétrica e gás devem ser cortados; •  Cada docente é responsável pela evacuação da sua sala de aula; •  Os docentes devem verificar o estado do edifício em todo o caminho de evacuação e assinalar os riscos potenciais; •  Os docentes devem guiar os alunos até as saídas, grupo após grupo; •  Os docentes e os elementos da estrutura interna de segurança devem coordenar a evacuação do edifício, de forma a evitar congestionamentos e eventuais ferimentos nos alunos, devendo guiá-los para um local de reunião pré-definido. Todas as pessoas que se encontram no exterior no momento do sismo deverão dirigir-se para o local de reunião.

NO LOCAL DE REUNIÃO:Os docentes devem:•  Reunir os alunos por turmas e contá-los;•  Detectar todos os alunos feridos e prestar os primeiros socorros, quando necessário;•  Alertar os alunos para a hipótese da ocorrência de réplicas. Os alunos:•  Não devem regressar ao edifício;•  Devem manter-se a uma distância de pelo menos 5 m das fachadas, muros e vedações; •  Não devem beber água das torneiras ou de recipientes abertos;•  Devem evitar qualquer contacto com cabos elétricos ou vedações metálicas

LAVAGENS DE ÁREAS COMUNSEvite sempre que águas de lavagem atinjam os circuitos elétricos ou ferrugens as bases das portas corta-fogo ou retardante ao fogo.Não permita jamais que a água se infiltre pelas portas dos elevadores, pois isso pode provocar sérios acidentes.

EM CASO DE EMERGENCIA MEDICA;Nas emergências médicas, as vítimas serão encaminhadas obrigatoriamente para hospital mais próximo.Emergências: situações que implicam em risco imediato de morte ou lesões irreparáveis ao paciente. Urgências: situações decorrentes de acidentes pessoais, doenças ou complicações do processo gestacional que exijam um procedimento médico ou cirúrgico imediato.Todas as pessoas deveriam aprender a reconhecer uma emergência médica.Os seguintes sintomas sugerem urgência: - Dificuldade para respirar, - Dor ou sensação de pressão no abdômen, - Desmaios, - Tonteiras súbitas, - Alterações súbitas do estado mental (como confusão, comportamento bizarro, etc.),

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Plano de Emergência

- Dor intensa repentina em qualquer lugar do corpo, - Sangramentos que não cessam após 10 minutos de pressão contínua, - Vômitos intensos ou persistentes, - Tosse ou vômitos com sangue, - Pessoa apresentando tendências suicidas ou homicidas.

O QUE FAZER?Tenha sempre à mão o endereço do local de pronto-socorro mais próximo disponível. Chegar rapidamente ao serviço de atendimento de urgência pode ser decisivo em muitas situações!Levar a vítima ou chamar a ambulância?Quando chamar uma ambulância ao invés de levar a pessoa doente até o serviço de pronto atendimento? Algumas dicas podem ajudar a identificar situações de maior perigo: Existe risco de vida iminente ou possibilidade de complicações sérias até o caminho para o local do atendimento? Mover a pessoa pode piorar a situação? A vítima necessita de equipamentos ou assistência médica especializada para remoção do local? Você acredita que o tráfego ou à distância podem retardar a chegada da vítima ao hospital?Se a resposta for “sim” para qualquer uma dessas perguntas, então é melhor chamar uma ambulância.

CHAMANDO O SOCORROQuando telefonar pedindo ajuda em uma situação de emergência, fale pausadamente e com clareza, dando seu nome, endereço, número de telefone e localização da vítima (por exemplo: no quarto de dormir ou no quintal).Não desligue até que o (a) atendente lhe peça para fazê-lo.

ACOMPANHANDO A VÍTIMAAcompanhar uma pessoa até um serviço de atendimento de urgência pode demorar mais do que o esperado.O médico pode ter vários casos mais urgentes para atender, priorizando aqueles com maior risco de vidaMuitas vezes, casos como cólicas renais e contusões superficiais, por exemplo, têm que aguardar enquanto pacientes baleado e vítimas acidentes automobilísticos graves são atendidos primeiro.Além disso, pode ser necessário aguardar resultados de exames ou mesmo um período de observação, antes de liberar a pessoa doente.

EMERGENCIA MEDICA DENTRO DA EMPRESACOM O COLABORADOR Qualquer funcionário aciona supervisão via rádio ou telefone e em seguida aciona o setor de Segurança.Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as seguintes informações ao Setor de Segurança. - identificação do informante (nome); - localização do incidente (sala, área.);

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Plano de Emergência

- nome da vítima; - características da emergência (situação atual); - contato com material tóxico, inflamável, queda; - áreas, equipamento envolvidos; - estado aparente da vítima.Prestação dos primeiros socorros no local ou transportar vítima para o hospital; (Somente o pessoal autorizado).

COM VISITANTEQualquer funcionário aciona supervisão via rádio ou telefone e em seguida aciona o setor de Segurança.Quem acionou ou a supervisão deve fornecer as seguintes informações ao Setor de Segurança. - identificação do informante (nome); - localização do incidente (sala, área.); - nome da vítima; - características da emergência (situação atual); - contato com material tóxico, inflamável, queda; - áreas, equipamento envolvidos; - estado aparente da vítima.Prestação dos primeiros socorros no local ou transportar vítima para o hospital; (Somente o pessoal autorizado).

ACIDENTE DE TRAJETOEm nossa legislação em vigor todo empregado que vir a sofrer algum acidente físico ou mental em decorrência de suas atribuições, ou por agressão sofrida e ou ainda venha a sofrer no percurso da residência para o trabalho ou vice-versa será considerado Acidente de Trabalho. Totalmente certo? Bem, mais ou menos.O Acidente de Trajeto é uma interpretação da lei que equipara a acidente de trabalho o acidente ocorrido pelo empregado no trajeto da residência para o trabalho ou deste para aquela independente do modo de locomoção. Algumas sistemáticas para caracterizar o acidente do trajeto.Para ser considerado acidente de trajeto deverá ser o trajeto normal, isto é o caminho percorrido pelo empregado diariamente, não necessariamente o mais curto, mas o obrigatório. Então caso o empregado resolva num determinado dia mudar o seu trajeto, tipo visitar um parente que mora em outro local, bem, neste caso poderá haver a descaracterização do acidente.Entenda-se também que o acidente também só será considerado a partir da saída de sua residência, caso ele ainda esteja em casa, tomando um banho, escorrega e cai, não será acidente de trabalho.Portanto, alguns cuidados o empregado deve ter, inclusive quando resolve “pegar” vale transporte e identifica que faz seu trajeto para residência via transporte coletivo e sofre um acidente quando estava na carona de uma moto, poderá também o INSS entender que houve um desvio de trajeto e de conduta.Na Legislação Previdenciária, Art.21, IV, d, diz o seguinte: no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

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Plano de Emergência

Outro ponto importante que tem que ser falado é que não existe tempo determinado para fazer o percurso.As questões referentes ao trajeto poderão ser interpretadas de várias formas, em todos os casos será averiguada a intenção do trabalhador, pois o mesmo poderá ter várias empresas de ônibus que passa na frente de sua residência, com rotas diferentes, mas que o levam para o trabalho também.

Sabendo disso: A comunicação a empresa deve ser imediatamente ao ocorrido, pelo próprio ou por terceiros;

Deverá descrever o ocorrido e onde o colaborador está, e qual o seu estado.

ÓBITO NA EMPRESAEm caso de morte, o responsável deverá providenciar os documentos pessoais do falecido (RG, CPF, Certidão de Nascimento ou Casamento, etc.). É importante verificar se o falecido possui um Plano de Assistência Funeral.

MORTE VIOLENTAÉ considerada morte violenta qualquer tipo de acidente de trânsito, homicídio, suicídio, queda, afogamento, incêndio, explosões, atropelamento por trem, etc. Nestes casos só quem pode assinar a declaração de óbito são os médicos do IML (Instituto Médico Legal) ou ITEP (Instituto Técnico Científico de Polícia); Se a vítima for encaminhada para qualquer hospital e chegar a falecer, o médico do hospital não poderá assinar a declaração de óbito e fará um encaminhamento para o IML  ou ITEP.A família terá que procurar a delegacia de polícia mais próxima do acidente e pedir ao delegado ou escrivão de polícia a Solicitação do Laudo de Exame Cadavérico;De posse deste documento fornecido na delegacia, um familiar com grau de parentesco o mais próximo possível terá que ter em mãos a Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento, a identidade do falecido, sua identidade e o encaminhamento do hospital. Esses documentos deverão ser entregue ao IML ou ITEP, onde a família deverá solicitar a remoção do cadáver para realização a autópsia;Se a vítima falecer no local do acidente ou no hospital, só o IML ou ITEP poderão fazer o translado do local do falecimento para as dependências deste órgão; O IML ou ITEP funciona todos os dias em qualquer horário. 

A empresa deverá acompanhar todo o processo, até o enterro da vitima, Abrirá a CAT.Haverá uma reunião extra-ordinária da CIPA,Abrirá uma investigação de acidente, como designado e outras pessoas,

determinadas pela Empresa. Essa investigação será registrada no livro da CIPA e em outro documento que a empresa determinar.

ÓBITO NO HOSPITAL:A Empresa deverá procurar o Serviço Social do hospital para receber a declaração de óbito, com os familiares; Se os médicos não chegarem a uma conclusão exata da causa da morte, Sempre que o falecido tiver que ser encaminhado para o IML, terá que ser acompanhado de um familiar com o grau de parentesco o mais próximo possível levando também a certidão de nascimento ou certidão de casamento ou a identidade do falecido e também a identidade do acompanhante;

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Abrir a CAT – em caso de acidente do Trabalho ou alterar a CAT já aberta, (campo de Alteração), para informar o óbito e sua causa.

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MAPA DA ROTA DE FUGA

Rota principal de fuga

Rota de fuga secundaria

1 - Ponto de encontro seria na porta do Palácio de Cristal.2 – Do outro lado do rio em frente à porta da unidade.

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Anexo 2A PESSOA COM DEFICIÊNCIA INDICE

INTRODUÇÃOUNIVERSALIZAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIADIVERSIDADE E SEGURANÇACOMUNICAÇÃO E SEGURANÇAINTELECTUAL (DEFICIÊNCIA MENTAL), E, ACRESCENTAMOS AS PESSOAS COM BAIXA ESCOLARIDADE.SUBSÍDIOS BÁSICOS PARA O PLANO DE EMERGÊNCIACONSIDERAÇÕES FINAISDICAS:

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A PESSOA COM DEFICIÊNCIAIntroduçãoAs diversas situações de emergência demandam preparação e um estado de prontidão de “todas as pessoas” que fazem parte de um ambiente de trabalho, a fim de que minutos preciosos não se percam e, conseqüentemente, vidas humanas sejam preservadas.Assim, “todas as pessoas”, aqui consideradas, são tanto aquelas que trabalham em um posto de trabalho específico, como são os visitantes a este posto, vindos de outros locais de trabalho, bem como todas as pessoas visitantes, externas ao quadro de empregados de uma empresa.Logo, “todas as pessoas” são também aquelas com mobilidade reduzida (e.g., os obesos e as mulheres gestantes), as pessoas de grupos etários diversos (e.g., crianças e idosos), as pessoas com deficiência física (e.g., os cadeirantes), as pessoas com deficiência sensorial (e.g., os cegos e os surdos), as pessoas com deficiência cognitiva (e.g., as pessoas com síndrome de Down ou de Williams) etc. Enfim, todo o conjunto de pessoas que faz parte do universo cotidiano do local de trabalho.No que tange aos aspectos técnicos - prevencionistas, os estabelecimentos de trabalho estão obrigados a elaborar um Plano de Emergência. Será este que, enquanto documento escrito, fornecerá, aos ocupantes do estabelecimento de trabalho, as orientações sobre os procedimentos a serem adotados nos casos de evacuação do prédio, visando, nas situações de emergência, ao abandono do local, com rapidez e segurança para “todas as pessoas”.Entretanto, os planos de emergência, por vezes, são vagos ou mesmo omissos em suas orientações, quanto aos aspectos de segurança, quando envolvem as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Com efeito, por vezes, esses planos fazem recomendações que, na prática, se transformarão em “barreiras” à melhor segurança da pessoa com deficiência, conflitando com o que é esperado para um plano de emergência.Em face dessas reflexões, no presente subproduto vamos identificar algumas das informações que devem constar no plano de emergência (independentemente de quais sejam os tipos de ocorrência), objetivando com elas “universalizar” as orientações para abandono de áreas sinistradas, em atendimento às demandas de “todas as pessoas”.

Universalização do Plano de EmergênciaDenominaremos de “Universalização do Plano de Emergência” a tarefa de dar a conhecer quais são os pontos básicos desse documento que necessitam atender às exigências da Constituição Federal (05/10/88), da Lei Federal nº 7.853 (24/10/98), regulamentada pelo Decreto nº 3.928 (20/12/89), das Leis Federais de nº 10.048 (08/11/2000) e nº 10.098 (19/12/2000), regulamentadas pelo Decreto nº 5.296 (02/12/2004), bem como da Norma Técnica da ABNT / Associação Brasileira de Normas Técnicas de nº 9050 (2004) e das dispostas na legislação trabalhista, especialmente aquelas relativas à promoção da Saúde e Segurança no Trabalho (CLT/ Consolidação das Leis do Trabalho, Capítulo V do Título II), com destaque às normas de prevenção e combate ao incêndio (Portaria MTE nº 3.214 / 79, Norma Regulamentadora nº 23), entre outros documentos pertinentes que venham a ser publicados e que tragam a questão da segurança, envolvendo a pessoa com deficiência.

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Diversidade e segurançaTendo em vista o plano de emergência e sua universalização, devemos considerar que cada empregado na empresa é diferente entre si e que cada um terá necessidades específicas a serem respondidas em uma situação de emergência. Assim, uma pessoa aparentemente "frágil" poderá se mostrar "forte" perante uma situação, enquanto outra, com força física expressa, poderá se mostrar "débil". Aspectos físicos e psicológicos poderão fazer diferença numa situação de emergência, quando, por exemplo, se necessite a tomada de decisões rápida e correta. No entanto, não será as habilidades ou força físicas de um trabalhador a melhor arma que terá a empresa, numa situação de emergência. Pelo contrário, a melhor arma da empresa para essa situação será o melhor treinamento oferecido aos seus empregados; a melhor e mais freqüente atualização dos procedimentos de segurança; a existência de uma brigada de incêndio melhor instruída, entre outros fatores primordiais para a segurança de todos no estabelecimento de trabalho.Logo, deverá fazer parte desse conjunto de pré-requisitos, orientações formadoras específicas, quando se tratar de situações específicas, dentre as quais, aquelas em que pessoas com deficiência estejam presentes. Por conseguinte, o plano de emergência deverá trazer a orientação de que os postos de trabalho sejam adequados ao empregado, não só quanto a sua necessidade diária de trabalhador, mas também, e não menos importante, nas suas necessidades de segurança, por exemplo, em caso de evacuação rápida e segura do prédio, em situação de emergência.Destarte, o plano de emergência (PE) de uma empresa deve apresentar a previsão de treinamento dos membros da brigada no que concerne às deficiências, suas limitações e seu efeito nas pessoas. O plano de emergência deverá prever que as pessoas com deficiência (reabilitados de função e/ou readaptados de função ou empregados recém contratados com deficiência) recebam treinamento de como se portar em situações de risco iminente, tanto para serem ajudadas, como para ajudar nas situações de emergência.Com efeito, acorde com as orientações supracitadas, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em seu manual "O que as Empresas podem fazer pela Inclusão das Pessoas com Deficiência” (2002), registra:

Uma empresa socialmente responsável deve estar atenta para detectar e prevenir situações de risco. Os acidentes de trabalho, assim como a existência de condições inadequadas para a saúde, podem levar muitos trabalhadores a adquirirem deficiências. Ter uma política de prevenção de acidentes é indispensável.Por outro lado, a segurança de pessoas com deficiência requer alguns cuidados. A brigada de incêndio deve receber treinamento adequado para assegurar socorro às pessoas com deficiência. Divulgar informações em publicações internas sobre síndromes e patologias, ter canais abertos para esclarecimentos de dúvidas, colocarem à disposição informações médicas e exames preventivos são medidas que devem estar ao alcance de todos os funcionários. (Instituto Ethos, 2002, p.24)

Tendo, então, em mente que o plano de emergência visa à segurança de todos, objetivando a prevenção, mais que a situação de ocorrência, ele deverá fazer constar a previsão de treinamento (simulação), em que participem pessoas com deficiência. Para as situações em que, na empresa, não existam empregados com deficiência, por ocasião do treinamento, o plano de emergência deverá orientar que se deva recorrer às instituições de pessoas com deficiência que possam contatar

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seus membros em busca de voluntários, os quais participariam (auxiliariam) desse treinamento. Em última instância, nos treinamentos poder-se-ia valer de pessoas sem deficiência, as quais simulariam ter mobilidade reduzida ou alguma deficiência. Isso, contudo, não deve ser uma constante nos treinamentos, pois poderá levar a procedimentos estereotipados, e mesmo equivocados, da realidade de uma pessoa com deficiência, em situação de abandono rápido e seguro de um ambiente em risco iminente. No que concerne ao melhor preparo da brigada de incêndio, em particular, e do treinamento da população da empresa, em geral, deve-se fazer constar do plano de emergência orientações que visem à capacitação dos empregados por meio de ações (palestras ou outros recursos didáticos), das quais esses trabalhadores façam parte ativa. Considerando que cada indivíduo melhor aprende de acordo com habilidades diversas de que dispõe e por meio de estratégias variadas (visto que cada um tem inteligências e não uma só inteligência), a capacitação dos empregados, em particular dos membros da brigada, deve contemplar tais idiossincrasias. Assim, as capacitações deverão valer-se não só das estratégias verbal-lingüísticas (escritos e palestras), mas também de estratégias que permitam a aquisição do conhecimento pela cinestesia, pelas habilidades viso-espacias, pelas inteligências interpessoais, intrapessoal, e outras.

Comunicação e segurançaDentre os itens de relevância para a segurança em estabelecimento de trabalho, devemos considerar que o maior deles está na comunicação. É em torno desta que tudo mais vai girar, isto é, será pela melhor comunicação que as melhores ações serão tomadas no local certo, pela pessoa ou pessoas certas, no momento certo. Assim, deverá o plano de emergência trazer orientações precisas, numa linguagem adequada a todos os seus leitores.De fato, a esse respeito, a NBR 9050 orienta que os textos sejam escritos de maneira coesa e coerente, em frases curtas e diretas, mormente tendo em vista a pessoa com deficiência intelectual (deficiência mental), e, acrescentamos as pessoas com baixa escolaridade.No entanto, não reside nas formas escritas à única via de comunicação quanto aos fatores de risco numa empresa, quanto às possibilidades de prevenção desses riscos ou quanto às possibilidades de fuga dos estabelecimentos de trabalho em situação de emergência. É sabido que a utilização de formas gráficas (desenhos, mapas, diagramas, entre outros) constitui mídia de comunicação rápida e eficaz em muitas situações de prevenção a acidentes ou em situações de emergência. Todavia, tais formas gráficas, se não conseguirem comunicar a todos, perderá sua real eficácia. Logo, sob essa consideração, o plano de emergência deverá prever a comunicação acessível a todos, empregados ou não, no estabelecimento de trabalho.Subsidiados pelos documentos legais supramencionados, pelas normas técnicas e eventualmente por consultorias externas, os responsáveis pela confecção do plano de emergência deverão fazer constar, nesse instrumento de segurança, a exigência de se ter, por exemplo, mapas e diagramas de rotas de fuga acessíveis não só às pessoas que vêem, mas também às pessoas cegas ou com baixa visão, o que poderá ser alcançado por técnicas específicas para a transposição do formato pictórico visual para configuração tátil. Nesta mesma linha, os textos (panfletos, manuais e outros escritos) deverão ser acessíveis a essas pessoas, o que se alcançará transcrevendo-os para o Braille ou ampliando as letras.

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Ao trazer essas orientações, o plano de emergência não só responderá às exigências legais de acessibilidade à comunicação, mas também propiciará com que empregados com deficiência visual possam participar, efetivamente, das situações de fuga em caso de emergência, tanto facilitando a ajuda de terceiros à sua pessoa, quanto assistindo os seus colegas em situações que, por exemplo, haja baixa visibilidade ou privação de luz. Portanto, todos os materiais de orientação à prevenção de acidentes, produzidos pela ou para a empresa deverão ser distribuídos no estabelecimento de trabalho a todos os empregados, e mesmo aos visitantes, pois a melhor comunicação e a mais amplamente acessível constituirá ferramenta indispensável à segurança de todas as pessoas, com deficiência ou não.

Subsídios básicos para o plano de emergênciaCom o objetivo de contribuir com a elaboração/adequação de um plano de emergência, a seguir são apresentados subsídios básicos, que devem nortear a confecção do referido plano de emergência. Isto, como foi definido anteriormente, visando “universalizar” o plano de emergência, ou seja, construir um PE que venha atender às necessidades de segurança de todos os empregados.Em decorrência dos direitos mais básicos da pessoa humana, das orientações legais, éticas e morais, reconhecemos que em todas as instâncias da sociedade humana deve-se assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência, entre os quais os valores básicos da igualdade de tratamento e oportunidades, da justiça social, do respeito à dignidade da pessoa humana, do bem-estar, e outros indicados na Constituição Federal ou justificados pelos princípios gerais do direito, afastando-se todas e quaisquer discriminações e preconceitos. Com isso em tela, verifica-se no objetivo do PE que o proposto não ressalta a sua “universalização”, o que poderia ser feito mediante menção escrita a essas características.Por outro lado, é de orientação legal o dever de se adotar medidas que garantam a funcionalidade das edificações de forma a evitar ou remover todos os óbices (barreiras arquitetônicas, de sinalização etc.) às pessoas com deficiência, permitindo a elas o pleno acesso. No entanto, verifica-se que na descrição das características construtivas do PE não são mencionados quantitativos de rampas, escadas com corrimão, luzes de emergência, sinalização de alerta tátil, sonora e etc., que constituiriam o conjunto de requisitos de acessibilidade física e comunicacional, necessário à segurança e à acessibilidade de todos. Constitui orientação legal, também, que as pessoas com deficiência deverão ter tratamento prioritário e adequado as suas condições individuais, sem privilégios ou cunho assistencialista, visando assegurar-lhe o pleno exercício de seus direitos básicos e a efetiva inclusão social. Portanto, é recomendado que na descrição das características de ocupação se realize um mapeamento da população em cada andar, segundo a idade, sexo, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.Em todas as ações da empresa, portanto, também no planejamento de ações de segurança, deve-se prever o apoio especial (orientação, supervisão, ajudas técnicas, entre outros elementos), que auxilie ou permita compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa com deficiência, de modo a superar as barreiras da mobilidade e da comunicação, possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de normalidade. Assim, entende-se necessário que o PE deva destacar nas características do prédio um tópico sobre a

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existência de quaisquer tecnologias de apoio às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, como por exemplo, a disponibilização de cadeiras de rodas, macas, piso tátil, e outras.

Ainda no plano das superações de barreiras, arquitetônicas e outras, é mister enfatizar que somente será considerada acessível aquela condição (do espaço, do mobiliário, do equipamento, das instalações, dos sistemas e meios de comunicação) de alcance para utilização das pessoas com deficiência, desde que o façam com segurança e autonomia. Considerando o evento especial que é um sinistro, ganha importância os aspectos relativos à largura de corredores, o tipo e arranjo de mobiliário, o sistema de comunicação do alarme de emergência, devendo todos estes ser universalmente acessíveis.Com efeito, considera-se desenho universal a concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. Assim, na concepção ou escolha de qualquer recurso que venha a ser integrado ao PE (por exemplo, uma rota de “mapa de fuga”), visando facilitar e/ou apoiar a fuga das pessoas do local sinistrado, se deverá atender aos conceitos do desenho universal.

É exigência para a acessibilidade e segurança de todos, na empresa, que pelo menos um dos acessos ao interior de uma edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Portanto, todo percurso que seja identificado como rota de fuga deve estar livre de barreiras arquitetônicas e obstáculos – móvel e fixo o que permitirá a melhor orientação e mobilidade das pessoas com deficiência ou não, em situações corriqueiras ou de emergência.Nesse sentido, pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços de um edifício, entre si e com o exterior, deve cumprir os requisitos de acessibilidade. Com efeito. Destaque deve ser dado na rota de fuga aos itinerários que fazem a comunicação entre os andares, observando-se o atendimento aos critérios de acessibilidade, para que o PE possa realmente alcançar o seu objetivo prevencionista de segurança e proteção a vidas humanas. Considerando o exposto no decreto nº 5.296 de 2004, e em outros documentos internacionais e domésticos, é importante notar que as pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo deverão ter atendimento prioritário em quaisquer situações. Assim, no PE deverá ser apresentado o detalhamento quanto à ordem de saída do prédio sinistrado, destacando-se a prioridade de atendimento às pessoas supracitadas.

Enquanto exigência legal e medida adaptativa, visando à acessibilidade nas situações de emergência, destacam: Piso tátil direcional para área de circulação; Calçadas rebaixadas e/ou rampas acessíveis nas saídas de emergência; Escadas com piso tátil direcional e corrimão em ambas laterais; Áreas de circulação sem barreiras de solo ou áreas; As características do desenho e a instalação do mobiliário devem garantir a saída segura e rápida e o seu uso por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida;

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A aproximação e o alcance visual e manual de sistemas de alarme de incêndio devem atender às pessoas com deficiência, em especial aquelas em cadeira de rodas e com deficiência visual; Os elementos de alerta e sinalização de emergência devem atender às pessoas com deficiência, em especial devem ser concomitantemente sonora e visual/luminosa; Junto às botoeiras externas do elevador, deve existir sinalização em braile, em altura acessível, indicadora de qual andar da edificação a pessoa se encontra.

Considerações FinaisComo se pode depreender da leitura dos vários documentos norteadores do presente estudo, documentos estes anteriormente citados e parcialmente transcritos, é mister que se transponha para o PE as diretrizes, orientações e requisitos de acessibilidade, legal e tecnicamente previstos, para a contemplação das necessidades das pessoas com deficiência. Considerando, portanto, a necessidade de uma empresa responder à Lei de Cotas, mas também, e ainda mais importante, às necessidades de seus empregados com deficiência (reabilitados ou adaptados), é sugerido que para a confecção/adequação do plano de emergência, se recorra a uma consultoria capaz de, em face do diagnóstico apresentado, subsidiar nas soluções das situações identificadas.O presente estudo, tendo objetivado oferecer alguns subsídios ao PE e aos membros da brigada, buscou mostrar a relevância da participação de pessoas com deficiência nesse treinamento, de modo que a brigada possa estar mais bem preparada para situações de emergência, em que pessoas com deficiência estejam presentes.Por fim, o presente conjunto de orientações não deve ser visto como sendo o fim em si mesmo, pelo contrário, deve ser tido e entendido como a base norteadora para um PE, que atenda efetivamente às necessidades de todos.

DICAS: Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.

COMO PROCEDER O SOCORRO AOS DEFIFICIENTESUma queda de grande impacto, ou uma pancada forte no peito, pode provocar uma fratura nas costelas. Este tipo de traumatismo provoca uma dor aguda no tórax cada vez que a vítima tosse ou respira profundamente.   Quando a fratura é simples, a vítima pode ser levada de carro para o hospital, de preferência no banco de trás.

MAS A FRATURA PODERÁ SER SÉRIA QUANDO: A vítima não estiver conseguindo respirar direito e parecer estar sufocando. De sua boca escoar um sangue espumoso.

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A vítima ficar agitada e sentir sede.Se a vítima apresentar qualquer um desses sintomas, chame uma ambulância imediatamente.

COMO RECONHECER UMA FRATURA SIMPLES Nas vítimas de fratura simples, a área em torno do trauma fica bastante sensível. Ela acaba inchando. A dor aumenta quando a pessoa se mexe, e até a respiração e a tosse incomodam. As vezes ouve-se também o barulho dos ossos quebrados. A vítima não deverá passar mal nem apresentar dificuldade respiratória (mesmo tendo que respirar superficialmente para evitar a dor). Trate a costela fraturada, botando o braço do lado atingido em uma tipóia. A seguir, leve a vítima para o pronto-socorro do hospital mais próximo. Dez por cento da população brasileira são portadores de deficiência física. E eles estão sujeitos a emergências como qualquer outra pessoa. No entanto, pertencem a uma categoria de pessoas que requerem cuidados especiais.

MEDIDAS DE CARÁTER GERAL PARA TODOS OS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA: Informar ao portador de deficiência que um desastre está ocorrendo ou prestes a ocorrer. As pessoas portadoras de deficiência podem demorar mais tempo para se preparar para enfrentar uma ameaça, por isso devem ser instruídas a ter sempre à mão uma bolsa com os itens mais essenciais para o caso de ter de abandonar sua casa se houver um incêndio, por exemplo. Todos os portadores de deficiência devem receber instruções quanto a técnicas de sobrevivência, no caso de seus acompanhantes ficarem incapacitados de socorrê-los. As instruções devem incluir: como se proteger de fumaças e gases, o que fazer se roupas e objetos se incendiarem, como respirar quando há pouco oxigênio disponível, como sobreviver se soterrado por destroços ou objetos pesados. Ter sempre por perto um estojo de primeiros socorros. Devem ser informadas da localização de itens como caixa de fusíveis, disjuntor, chave do gás e registro de água. Devem ser treinadas no uso de extintor de incêndio e terá a mão meio de iluminação de emergência como fósforos, velas ou lanterna. Todo portador de deficiência deve portar cartão de identificação contendo nome completo, endereço, descrição da deficiência, pessoa para contato, nome e telefone do médico e medicamentos que esteja usando.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO:   Os casos mais graves são aqueles que têm que permanecer acamados. Para estes, é necessário ter uma cadeira de rodas que permita que eles sejam removidos, ou saiam sozinhos, para outro local. Para os portadores de paraplegia, que já usam cadeira de rodas para se locomover, os acessos às saídas de emergência têm que ser facilitados, com rampas e corrimões que auxiliem sua movimentação em caso de emergência.

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   Para os portadores de paraplegia, que já usam cadeira de rodas para se locomover, os acessos às saídas de emergência têm que ser facilitados, com rampas e corrimões que auxiliem sua movimentação em caso de emergência.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL: Pessoas cegas ou com grande deficiência visual podem vir a depender totalmente de parentes ou vizinhos quando houver a necessidade de uma saída em caso de emergência. Todas as instruções de emergência devem ser distribuídas para eles em Braille. Para os que não sabem ler em Braille, as instruções devem ser lidas e comentadas em detalhe, sendo periodicamente relembradas. Os deficientes visuais devem ser treinados para percorrer um caminho padrão, de modo a poderem achá-lo mesmo sob grande tensão emocional. Ter uma bengala sempre à mão, em caso de os objetos da casa com os quais o portador de deficiência está acostumado a ter sido revirados ou estar em desordem. Medidas específicas para os portadores de deficiência auditiva: As pessoas da família, os amigos e os vizinhos devem estar preparados para se comunicar com gestos, bilhetes ou por outros meios os avisos de perigo. Para facilitar o trabalho do pessoal de socorro, os portadores de deficiência auditiva podem usar um sinal qualquer que os identifique como tais. Medidas específicas para os portadores de deficiência da fala: As pessoas com dificuldade de comunicação terão que arranjar meios de informar ao pessoal do socorro quanto às suas necessidades. O tradicional uso de lápis e papel é a melhor solução. Estas pessoas devem ser instruídas para usar bilhetes em seus pedidos de auxílio e mostrá-los a qualquer um que possa ajudá-las ou, pelo menos, encaminhá-las aos socorristas profissionais.MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL:   Pessoas com problemas mentais podem perder o controle quando em uma situação de crise e ficar muito nervosas. Antes de tentar removê-las do local de perigo, acalme-as para facilitar o trabalho de locomoção.

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Elaborado por:2011

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Anexo 3ÍNDICEMANUAL DE TREINAMENTO PARA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO

OBJETIVOQUANDO USAR?COMPOSIÇÃO DA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO E FORMAÇÃO

FORMAÇÃOATRIBUIÇÕES DA BRIGADA- VALIDADE E FORMA DE CONTROLEDIVULGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃOEQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

COMUNICAÇÃOINTERNA:EXTERNA:ORDEM DE ABANDONO

PONTO DE ENCONTROSISTEMA DE ALARMERECOMENDAÇÕES GERAIS A SEREM TRANSMITIDAS PARA A POPULAÇÃO DO LOCAL- (TREINAMENTO)

EM LOCAIS COM MAIS DE UM PAVIMENTO-EM SITUAÇÕES EXTREMAS:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS-COMBATE A INCÊNDIO (QUÍMICA DO FOGO)

OBJETIVOINCÊNDIOCOMBUSTÃOPRODUTOS DA COMBUSTÃO (FUMAÇA CHAMA GASES E CALOR)TRIÂNGULO DO FOGOCOMBUSTÍVEL: FONTES DE CALORMEIOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR;COMBURENTE (OXIGÊNIO – O²)TETRAEDRO DO FOGO:A REAÇÃO EM CADEIA, PONTOS DE TEMPERATURA DOS COMBUSTÍVEISMÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

CLASSES DE INCÊNDIOPROPORÇÕES DE INCÊNDIOS-CAUSAS DE INCÊNDIO-

EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOTIPOSAGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO-O QUE DEVE SER OBSERVADO EM UM EXTINTORMANGUEIRAS DE INCÊNDIOS

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-TIPOS DE SISTEMAS

SINALIZAÇÃO-SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO E SISTEMA DE ALARME-

ROTA DE FUGA-

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-INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES-TREINAMENTO (SIMULADOS)-ALTERAÇÕESANEXO 3.1 -CHECKLIST DE INSPEÇÕES

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OBJETIVO-Dar conhecimento técnico e técnicas mínimas para funcionários, preparando-os para atuarem de forma preventiva e no combate ao principio de incêndio, abandono, primeiro-socorro e prestar atendimento rápido e eficiente em caso de quaisquer sinistros no interior deste estabelecimento, de maneira a preservar a vida humana acima de tudo, visando também o patrimônio dos funcionários, prepostos bem como da edificação, suas partes comuns, todo o patrimônio que a envolve e meio ambiente.

QUANDO USAR-Em toda e qualquer situação que envolva risco de vida; incêndio, inundações e rachaduras que coloquem em risco a estrutura da edificação, bem como qualquer situação, não mencionada, que exija parcial ou total abandono da área.

COMPOSIÇÃO DA BRIGADA VOLUNTÁRIA DE INCÊNDIO E FORMAÇÃO- A composição da brigada de incêndio do estabelecimento é definida pela população fixa, o grau de risco e os grupos por setores.

FORMAÇÃO-È definida de acordo com os números de edificações, pavimentos e

trabalhadores por setor/turno. Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições; Coordenador geral: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento), é escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo; Líder do setor- brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência no seu setor;

ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA- A brigada deve atuar conforme o plano de emergência que deverá estar de

acordo com a ABNT NBR 15219. E será sua atribuição atuar de forma preventiva e emergencial procedendo da seguinte da seguinte forma: Conhecer o plano de emergência contra incêndio; Avaliar os riscos existentes; Inspecionar os equipamentos de emergência, primeiros-socorros e os demais quesitos de segurança; Inspecionar as rotas de fuga; Elaborar relatório das irregularidades encontradas e encaminhá-las ao setor responsável; Orientar a população fixa e flutuante do local; Participar de exercícios simulados Aplicar todos seus conhecimentos no combate a incêndio bem como utilizar todos os recursos para o combate do mesmo.

VALIDADE E FORMA DE CONTROLE- A validade do treinamento do brigadista é de 12 meses devendo realizar a reciclagem ao término de cada período, podendo o mesmo ser dispensados de alguns itens da grade curricular desde que aprovado no 1º exame; O controle será realizado nas reuniões ordinárias, reuniões extraordinárias;

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Plano de Emergência

DIVULGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO- Será divulgado no quadro de aviso da empresa o número do telefone de emergência a identificação dos respectivos brigadistas e setores de trabalho; Será feito um crachá para cada um dos membros da brigada; Para situações reais e simuladas será adotado o brigadista deverá utilizar outro tipo de identificação (ex: Colete/capacete) para que possa ser identificado de forma clara;

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- Cada membro da brigada terá o EPI de acordo com o risco de cada setor de acordo com estabelecido pela Norma Regulamentadora - NR-6

COMUNICAÇÃO-Interna: Para estabelecimentos com mais de um setor, prédio, ou pavimento será adotado o sistema de rádio para todos os envolvidos no plano de emergência; Para a população geral do estabelecimento esse contato se dará através de telefones, interfones, alto- falantes e qualquer outro dispositivo que se fizer necessário;Externa: Para comunicação externa (bombeiros, plano de ajuda mútuo) deve ser estabelecido quem da brigada ficará incumbido da tarefa que deverá receber treinamento específico para esta função e estar posicionada em local estratégico e seguro;

ORDEM DE ABANDONO- O coordenador geral da brigada é quem determina o inicio do abandono priorizando sempre a área sinistrada os pavimentos superiores, setores próximos e os locais de maior risco;

PONTO DE ENCONTRO- Deve ser previsto um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido) para instruções posteriores;

SISTEMA DE ALARME- Será designado um brigadista que ficará incumbido da tarefa que deverá receber treinamento específico para esta função;

RECOMENDAÇÕES GERAIS A SEREM TRANSMITIDAS PARA A POPULAÇÃO DO LOCAL- (treinamento) Acate sempre a orientação do brigadista; Mantenha sempre a calma; Caminhar em ordem, sem atropelos; Permanecer em silêncio; Pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, procure orientar-se com um brigadista; Nunca volte para apanhar objetos; Ao sair do local feche portas e janelas sem trancá-las; Procure manter todos juntos; Ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;

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Plano de Emergência

Deixar a rua e as entradas livres para a chegada da equipe de socorro; Encaminhar a todos para o ponto de encontro e aguardar instruções posteriores;

Em locais com mais de um pavimento- Siga todas as orientações anteriores e: Não utilize elevadores salvo por orientação da brigada; Descer até o nível da rua e não subir, salvo sob orientação da brigada de incêndio; Nunca obstrua as escadas para melhor atuação da brigada;

Em situações extremas: Evite retirar as roupas e se possível, molhe-as para passar por barreiras de fogo; Proteja a respiração com um lenço molhado junto a boca e ao redor do nariz e mantenha-se junto ao chão, já que é o local com menor concentração de fumaça; Se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e tentar mostrar sua localização Nunca pule desses locais;

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS-COMBATE A INCÊNDIO (QUÍMICA DO FOGO)OBJETIVO: Compreensão das causas do fenômeno a que chamamos fogo, para: Melhor o evitarmos; Melhor o controlarmos Melhor o extinguirmos“DEFINIÇÕES PARA FOGO”Desenvolvimento simultâneo de calor e luz é a reação química entre o combustível e oxigênio do ar (comburente), em face de uma fonte de calor.

INCÊNDIO“É uma ocorrência de fogo não controlado nem desejado, que pode ser extremamente perigoso, provocando prejuízos materiais, pessoais e ao meio ambiente, com tendência a se alastrar.”

COMBUSTÃOCombustão é uma reação química, na qual uma substância combustível reage com o oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura),emitindo energia luminosa (fogo), mais calor e outros produtos.A combustão pode ser classificada em: Combustão Lenta: Ocorre quando a oxidação de uma determinada substância não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de temperatura. Ex: ferrugem, respiração, etc. Combustão Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia luminosa e calor sem aumento significativo de pressão no ambiente. Ex: Queima de materiais comuns diversos. Combustão Muito Viva: Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia e calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de pressão no ambiente. Ex: Explosões de gás de cozinha, Dinamite, etc.

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PRODUTOS DA COMBUSTÃO (FUMAÇA CHAMA GASES E CALOR) Fumaça - é um dos produtos da combustão, sendo o resultado de uma combustão incompleta, onde pequenas partículas sólidas se tornam visíveis. A fumaça varia de cor conforme o tipo de combustão Fumaça de cor branca – Indica que a combustão é mais completa com rápido consumo do combustível e boa quantidade de comburente; Fumaça de cor negra – Combustão que se desenvolve em altas temperaturas, porem com deficiência de comburente; Fumaça amarela, roxo ou violeta – Presença de gases altamente tóxicos.

Alguns efeitos causados pela fumaça:-Diminuição da visibilidade das rotas de fuga por ofuscação, lacrimejamento, tosses e sufocação-Aumento da palpitação devido à presença de gás carbônico-Incitação de pânico por ocupar grande volume do ambiente e pelas consequências na visibilidade e no trato respiratório-Diminuição da capacidade motora individual pelo efeito tóxico de seus componentes-Diminuição da visibilidade das rotas de fuga por ofuscação, lacrimejamento, tosses e sufocação-Aumento da palpitação devido à presença de gás carbônico-Incitação de pânico por ocupar grande volume do ambiente e pelas consequências na visibilidade e no trato respiratório-Diminuição da capacidade motora individual pelo efeito tóxico de seus componentes

Chama - São os gases incandescentes, visíveis, ao redor da superfície do material em combustão. Calor - É a energia liberada pela combustão, propiciando o aumento de temperatura e dando continuidade à combustão. Gases - É o resultado da modificação química do combustível, associado com o comburente. A combustão produz, entre outros, monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e o acido cianídrico (HCN)

TRIÂNGULO DO FOGOO Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação química da combustão onde cada ponta do triângulo representa um elemento participante desta reação.Para que exista Fogo, 3elementos são necessários: o combustível, o comburente (Oxigênio) e a Fonte de Calor (Temperatura de Ignição).

COMBUSTÍVEL: É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de propagação do fogo;Os materiais combustíveis maus condutores de calor, madeira, por exemplo, queimam com mais facilidade que os materiais bons condutores de calor como os metais. Esse fato se deve a acumulação de calor em uma pequena zona, no caso dos materiais maus condutores, fazendo com que a temperatura local se eleve mais facilmente, já nos bons condutores, o calor é distribuído por todo material, fazendo com que a temperatura se eleve mais lentamente.

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Os combustíveis podem estar no estado sólido, liquido e gasoso, sendo que a grande maioria precisa passar para o estado gasoso, para então se combinarem o comburente e gerar uma combustão. Os combustíveis apresentam características conforme o seu estado físico, conforme vemos abaixo: Sólidos Ex: Madeira, Tecido, Papel, Mato, etc. Líquidos Ex: Gasolina, Álcool Etílico, Acetona, etc. Gasosos Ex: Acetileno, GLP, Hidrogênio, etc.A conversão do combustível para o estado gasoso é chamado de pirólise, que é a decomposição química ou térmica de uma substância através do calor.A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para posteriormente em gases, para então queimarem.

Combustíveis sólidos - A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para posteriormente em gases, para então queimarem. Como exceção pode citar o enxofre e os metais alcalinos (potássio, magnésio, cálcio, etc...), que queimam diretamente no seu estado sólido e merecem atenção especial como veremos mais a frente. Combustíveis líquidos - Os combustíveis líquidos chamados de líquidos inflamáveis têm características particulares, como:• Não tem forma própria, assumindo a forma do recipiente que as contem;• Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes mais baixas;• A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que a água, sendo assim flutua sobre ela;• Os líquidos derivados de petróleo têm pouca solubilidade em água;• Na sua grande maioria são voláteis (liberam vapores a temperaturas menores que 20ºC). Combustíveis gasosos - Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que está contido.Para que haja a combustão, a mistura com o comburente deve ser uma mistura ideal, isto é, não pode conter combustível demasiado (mistura rica) e nem quantidade insuficiente do mesmo (mistura pobre).

FONTES DE CALOR-Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia, através de processo físico ou químico. Pode ser descrito como uma condição da matéria em movimento, isto é, movimentação ou vibração das moléculas que compõem a matéria.A energia de ativação serve como condição favorável para que haja a reação de combustão, elevando a temperatura ambiente ou de forma pontual, proporcionando com que o combustível reaja com o comburente em uma reação exotérmica.A energia de ativação pode provir de várias origens, como por exemplo: Origem nuclear. Ex.: Fissão nuclear Origem química. Ex.: Reação química (limalha de ferro + óleo) Origem elétrica. Ex.: Resistência (aquecedor elétrico) Origem mecânica. Ex.: Atrito

Efeitos do Calor:

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O calor é uma forma de energia que altera a temperatura, e é gerada pela transformação de outras formas de energias. A energia de ativação, qualquer que seja se transformará em energia calorífica (calor) que está intimamente ligado a temperatura, proporcionando o seu aumento. O calor gerado irá produzir efeitos físicos e químicos nos corpos e efeitos fisiológicos nos seres vivos.

MEIOS DE TRANSMISSÃO DO CALOR;Condução, irradiação e convecção: Condução - O calor se propaga de um corpo para outro por contato direto Irradiação - O calor transmitido se propaga em linha reta através do espaço. Convecção - O calor se propaga através do meio fluido, líquido ou gasoso, formando correntes ascendentes e descendentes que circulam no interior do mesmo.

COMBURENTE (OXIGÊNIO – O²) É o elemento que reage com o combustível, participando da reação química da combustão, possibilitando assim vida às chamas e intensidade a combustão. Como exemplos de comburente podem citar o gás cloro e o gás flúor, porém o comburente mais comum é o oxigênio, que é encontrado na quantidade de aproximadamente 21% na atmosfera. A quantidade de oxigênio ditará o ritmo da combustão, sendo plena na concentração de 21% e não existindo abaixo dos 4%, conforme tabela abaixo:

TETRAEDRO DO FOGO:Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento:

A REAÇÃO EM CADEIA, formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo. Os combustíveis após iniciar a combustão geram mais calor liberando mais gases ou vapores combustíveis, sendo que os átomos livres são os responsáveis pela liberação de toda a energia necessária para a reação em cadeia.A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que após a partida inicial, é mantida pelo calor produzido durante o processamento da reação.A cadeia de reações, formada durante a combustão, propicia a formação de produtos intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos a se combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente, a corpos estáveis. Conseqüentemente, sempre teremos a presença de radicais livres em uma combustão.

PONTOS DE TEMPERATURA DOS COMBUSTÍVEIS Ponto de fulgor: É a temperatura mínima (uma para cada combustível), na qual um combustível desprende vapores suficientes para serem inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em quantidade suficiente para manter a combustão. Ponto de combustão (de inflamação): É a temperatura do combustível acima da qual ele desprende vapores em quantidade suficiente para serem

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inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte de calor. Temperatura de auto- ignição: É a temperatura necessária para inflamar os vapores que estejam se desprendendo de um combustível, sem a necessidade de uma fonte externa de calor. Limites de inflamabilidade: São os limites de concentração superior e inferior de inflamabilidade de um gás, acima ou abaixo destes valores a propagação da chama não ocorre sem uma fonte de ignição. Esses limites são calculados a temperatura ambiente. L.I.I. –(limite inferior de inflamabilidade)- É a mínima concentração de vapores de combustível em mistura com um comburente, abaixo da qual não se produz a combustão. L.S.I. –(limite superior de inflamabilidade) É a máxima concentração de vapores de combustível em mistura com um comburente, acima da qual não se produz a combustão.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOOs métodos de extinção do incêndio visam eliminar ou neutralizar um ou mais componentes do tetraedro do fogo. Na ausência de qualquer um desses quatros componentes, o fogo se extinguirá.-Resfriamento (eliminar o calor)-Abafamento (isolar o combustível do o² ou reduzindo o mesmo)-Isolamento (remoção do combustível)-Quebra de Reação em Cadeia- impede a transmissão de energia de uma partícula para outra.

Resfriamento Abafamento Isolamento

CLASSES DE INCÊNDIO

Classe A: São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns (geralmente de natureza orgânica), e ainda, tem como características queimar em razão do seu volume (queimam em superfície e profundidade) e deixar resíduos fibrosos (cinzas). Classe B: São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta (queima só em superfície).

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Classe C: Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados. Alguns combustíveis energizados (aqueles que não possuem algum tipo de armazenador de energia) podem se tornar classe A ou B se for desligado da rede elétrica. Classe D: Incêndios resultantes da combustão de metais pirofóricos, são ainda caracterizados pela queima em altas temperaturas e reagirem com alguns agentes extintores (principalmente a água). Casse K: incêndios em cozinhas industriais;

PROPORÇÕES DE INCÊNDIOS- Incêndio Incipiente (ou princípio de incêndio)- Evento de mínimas proporções e para o qual é suficiente a utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. Pequeno Incêndio- Evento cujas proporções exigem emprego de pessoal e material especializado, sendo extinto com facilidade e sem apresentar perigo iminente de propagação. Médio Incêndio- Evento em que a área atingida e a sua intensidade exige a utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro básico de incêndio, apresentando perigo iminente de propagação. Grande Incêndio- Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente, necessitando do emprego efetivo de mais de um socorro básico para a sua extinção. Extraordinário- Incêndio oriundo de abalos sísmicos, vulcões, bombardeios e similares, abrangendo quarteirões. Necessitando para a sua extinção do emprego de vários socorros de bombeiro, mais apoio do Sistema de Defesa Civil.

CAUSAS DE INCÊNDIO-É de enorme interesse para a Corporação saber a origem dos incêndios quer para fins legais, quer para fins estatísticos e prevencionistas. Daí a importância de preservar-se o local do incêndio, procurando não destruir possíveis provas nas operações de combate e rescaldo. Dessa forma, os peritos poderão determinar com maior facilidade a causa do incêndio.

Classificação das causas de incêndios Naturais Artificiais: Acidentais e Propositais Causas NaturaisQuando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si só, completamente independentes da vontade humana.

Causas Artificiais- Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia ser por ele evitado tomando-se as devidas medidas de precaução.

Acidental- Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios.

Proposital- Quando o incêndio tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em provocar o incêndio.

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EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO-Conceito-São equipamentos para pronto emprego em incêndios incipientes. Tal limitação deve-se ao fato de sua carga ser reduzida. Os extintores de incêndio necessitam de quatro condições para obter êxito em sua utilização: Estar em local apropriado e em boas condições de funcionamento; Deve estar adequado a classe de incêndio que irá combater; O princípio do incêndio deve ser descoberto em tempo hábil; O operador deve ser preparado para utilizá-lo;

TIPOS-

Quanto ao gênero- Estão divididos entre portáteis e sobre rodas; Quanto à nomenclatura- Os extintores recebem geralmente o nome do agente extintor que utilizam; Quanto à propulsão- Para que possa ser expelido do recipiente, há a necessidade de um agente que crie pressão suficiente para o uso do aparelho podendo ser pressurizados, a pressurizar ou propulsão química;

AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO-Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira especifica sobre a combustão, extinguindo o incêndio através de um ou mais métodos de extinção já citados. Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo de classe de incêndio.Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo custo e um bom rendimento operacional, o que passaremos a estudar a seguir:

Água- É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação em diversas classes de incêndio.Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e por abafamento, podendo paralelamente a este processo agir por emulsificação e por diluição, segundo a maneira como é empregada, a água apresenta um resultado melhor quando aplicada sob a forma de jato chuveiro ou neblinado, pois absorve calor numa velocidade muito maior, diminuindo consideravelmente a temperatura do incêndio conseqüentemente extinguido.A aplicação de vapor, normalmente, é utilizada quando o combate ocorre sobre um equipamento que já trabalha super aquecido, evitando desta forma choque térmico sobre o equipamento.Formas de Aplicação da Água- A água apresenta excelente resultado no combate a incêndios da Classe A podendo ser usada também na Classe B, não podendo ser utilizada na Classe C, pois conduz corrente elétrica

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Pó químico seco (PQS)É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e tem como características não serem abrasivas, não serem tóxicas, mas podem provocar asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente elétrica, mas tem o inconveniente de Contamina o ambiente sujando-o, podendo danificar inclusive equipamentos eletrônicos, desta forma, deve-se evitar sua utilização em ambiente que possua estes equipamentos no seu interior e ainda dificultando a visualização do ambiente. Atua por abafamento e quebra da reação em cadeia (assunto não abordado nesse manual).Os PQS são classificados conforme a sua correspondência com as classes de incêndios, conforme as seguintes categorias:Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado de polivalente, pois atua nas classes A, B e C;Pó BC – à base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados para incêndios classes B e C;Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base o grafite, misturado com cloretos e carbonetos.

Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não é tóxico, mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por abafamento, dissipam-se rapidamente quando aplicado em locais abertos.Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente em que é utilizado.O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no combate a incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga somente na superfície

O QUE DEVE SER OBSERVADO EM UM EXTINTOR- Lacre; Alça; Mangote; Manômetro; Pino; Deformidades, aspecto; Selos; Checklist Mensal;

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA-Objetivo:Deve clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essencial e normais. A intensidade deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação de pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nestas áreas.

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Classificam-se:Aclaramento/Ambiente- É aquela com intensidade suficiente para garantir a saída segura de todas as pessoas do local;

Balizamento/ de sinalização- É aquela que indica com símbolos e/ou letras a rota de saída que pode ser utilizada

TIPOS DE SISTEMAS

Conjuntos de blocos autônomos- Sistema Centralizado com baterias- Grupo motogerador- Equipamentos portáteis- Grupo moto gerador

SINALIZAÇÃO-Objetivo-

Adotar ações adequadas a situações de riscos para: Reduzir a ocorrência de incêndio (alertando para riscos existentes); Ações de combate facilitando a localização dos equipamentos extintores; Rotas de fuga, para um abandono seguro em casos de incêndio;São divididas como básica e complementar- Básica- sinalização de proibição/alerta, orientação e salvamento, equipamentos de combate e alarme a incêndio. Complementar- rota de fuga, indicação de obstáculos, mensagens escritas (complementando a sinalização básica).

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SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO E SISTEMA DE ALARME-

Indica a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndio. Terá que se observar o dimensionamento desta sinalização.Respeitando o que determina o COSCIP-RJ;Alguns exemplos:

ROTA DE FUGA-Indicam as rotas de fuga e ações necessárias, deverá ser instalada de forma a indicar todas as mudanças de direção e sentido, saídas escadas, etc. Devem ser Instaladas: Deve ser instalada de forma visível, a uma altura de no mínimo 1.80 m, em uma distância de 7.5 m; No interior de escadas de emergência deverá ser instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento; No caso de rotas específicas para deficientes deve receber sinalização específica.

MANGUEIRAS DE INCÊNDIOS-O tipo adequado de mangueira é fundamental para um desempenho seguro e adequado devem ser consideradas as seguintes características básicas:Local de Aplicação-De acordo com a norma NBR 11861 da ABNT Tipo-1–Destina-se a edifícios de ocupação residencial;Tipo-2–Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros;Tipo-3–Destina-se a áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros;Tipo-4–Destina-se a área industrial, na qual é desejável uma maior resistência abrasão;Tipo-5–Destina-se a área industrial, na qual é desejável uma alta resistência a abrasão;Deverá ser feita inspeção periódicas para verificar possíveis danos no equipamento;

1. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES-

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TREINAMENTO (Simulados)-O treinamento deverá ser distribuído em duas etapas:A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das instalações através de palestras e cursos a quem recorrer, por onde seguir e como. Algumas ações gerais que deverão ser observadas são: Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de sinalizadores que serão utilizados pela empresa; Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga; Se puder ou não ser utilizado o elevador; Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam bloquear passagens; Desimpedir as portas e saídas; Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento; Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é que as pessoas fiquem de mãos dadas um pouco afastadas do corpo);As informações também podem ser distribuídas através de panfletos orientando para: Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco maior; Procurar manter a calma e acalmar os outros também; Manter-se vestido e de preferência molhar-se; Se houver fumaça se manter abaixado; Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a temperatura, e ao passar feche as portas sem trancá-las, para evitar a propagação do fogo; Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por cima e o ar fresco entrará por baixo; Se não souber combater o fogo, não o faça; Mesmo se houver pânico não se deve saltar; Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar; Depois de escapar, não retornar de forma alguma. Deverão também ser feitas orientações específicas quanto à hierarquia de decisões, e principalmente deixar bem clara as funções de cada um dos componentes da brigada de abandono. A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem ser praticadas em quatro passos:

Passo-1: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e à hora, e manter toda a infra-estrutura ligada. O objetivo deste treinamento é ambientar todos os usuários quanto aos procedimentos e itinerários;

Passo-2: Simulação avisando os condôminos sobre o dia e a hora, porém a infra-estrutura da edificação é desligada. O objetivo desta é o de verificar se os dispositivos de emergência funcionam e ambientar os usuários sem a iluminação normal. Neste treinamento já pode ser anotado o tempo em que o prédio é abandonado.

Passo-3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar a hora, imitando as condições em que irá se realizar o sinistro. O tempo deverá ser anotado e comparado a da Segunda simulação.

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Passo-4: Simulação sem avisar o dia nem a hora, deve ser bem realística.A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e adequações de qualquer dos itens propostos.

ALTERAÇÕES Depois da simulação é que irá ter a certeza de que o plano funciona, ou fazer alguns pequenos ajustes para que se tenha o melhor desempenho possível. As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização de mais verbas para realizar adequações no prédio e investimentos em novas tecnologias.

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CHECKLIST DE INSPEÇÕESMENSAIS EM SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO INCÊNDIOOs sistemas e equipamentos abaixo relacionados devem ser inspecionados com uma periodicidade mínima mensal. Qualquer inconformidade verificada durante a inspeção deve ser registrada e prontamente corrigida, sob a pena de poder contribuir para a ocorrência de grandes prejuízos materiais e financeiros para a empresa.

Extintores Sim Não Foi verificada a falta ou instalação de algum extintor em local inadequado? Algum extintor foi encontrado sem etiqueta de identificação? Todos os acessos aos extintores estão desobstruídos? Todos estão carregados e adequadamente sinalizados?

Reserva de Água para os Sistemas de Combate Sim Não O nível de água do reservatório está acima do nível mínimo necessário à operação dos sistemas de combate a incêndio?

Sistemas de Hidrantes e Acessórios Hidrante: Sim Não A sinalização do sistema está visível? As válvulas de bloqueio / governo da rede estão abertas e acorrentadas? Pressão estática da rede: ________ Kgf/cm2

Caixa de Acessórios: Sim Não Está em bom estado de conservação, livres de depósitos (sujeira) e estocagem de materiais não afins? Está contendo todos os acessórios necessários à operação do sistema? Existe indicação de violação do lacre de fechamento da caixa de acessórios? As caixas encontram-se desobstruídas?

Sistema de Sprinklers Sim Não Os bicos defletores encontram-se em bom estado de conservação? O(s) sistema(s) encontra(m)-se sem vazamentos? O nível de estocagem de mercadorias não limita a eficiência de atuação do sistema de sprinklers? As válvulas de bloqueio / governo da rede estão abertas e acorrentadas? Pressão Estática da rede: ________ Kgf/cm2

Mangotinhos Sim Não Acessos desobstruídos? Os mangotinhos estão em bom estado de conservação? Estão corretamente sinalizados?

Alarmes Incêndio Sim Não Se alimentado por baterias, as mesmas encontram-se carregadas? Os sistemas foram testados e estão em plenas condições de operação? Foi realizado o teste de luzes no(s) quadro(s) de alarme incêndio, não tendo sido verificada nenhuma luz queimada

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Limpeza e Arrumação Sim Não As áreas de circulação estão livres de entulho ou estoques? O empilhamento de mercadorias e produtos vem sendo feito de forma correta, atendendo as demarcações de altura máxima e indicações de piso? Boa limpeza, sem depósitos de óleo e/ou outros produtos no piso? O depósito de materiais combustíveis (inservíveis), encontra-se isolado de qualquer edifício?

Líquidos Inflamáveis Sim Não Em excesso nas áreas de fabricação e/ou em local indevido? Os tambores/latas/vasilhames encontram-se devidamente fechados e com retenção em caso de vazamentos? O depósito de inflamáveis: Encontra-se trancado e sem vazamentos de produtos? Sem gambiarras elétricas e com instalações protegidas contra explosões? A área está com uma ventilação adequada? A operação de vazamento de líquidos inflamáveis em tambores metálicos vem sendo realizada com aterramento?

Luzes de Emergência Sim Não As baterias estão carregadas e/ou o gerador que alimenta o sistema estão em boas condições de conservação na posição automática de entrada em operação? O sistema foi testado e encontra-se em condições de operação?

Eletricidade Sim Não Foi verificada alguma anomalia visual no sistema elétrico? As passagens de cabos elétricos via paredes estão seladas adequadamente?

Serviços de Corte e Solda Sim Não Está sendo realizado algum serviço de Corte/Solda sem emissão de Autorização Formal (escrita - emitida pela Brigada Incêndio) para realização do mesmo? Foi verificado a realização de algum serviço de Corte/Solda que não atenda todas as medidas preventivas estabelecidas na Autorização para Realização dos Serviços?

Proibição ao Fumo Sim Não .A sinalização esta visível? Vem sendo respeitada?

Outros Sistemas:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Comentários (neste campo devem ser registradas todas as inconformidades e medidas tomadas para correção das mesmas):

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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Inspecionado por: ______________________________________________Data: _____/_____/_____

Revisado por:Cargo: _________________________________________________________Data: _____/_____/_____

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Anexo 2

Cartilha de Aplicação

Técnico em Segurança no Trabalho

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Anexo 4COMBATE A INCÊNDIOINDICE

PROVIDÊNCIAS: MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:

ABAFAMENTO:ISOLAMENTO:

RESFRIAMENTO:- CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES:

CLASSE “A”CLASSE “B” CLASSE “C”CLASSE “D”

DEFINIÇÕESSITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:PLANOS DE ABANDONO:ROTAS DE FUGA:BRIGADA DE ABANDONO:SINALIZADORES:TREINAMENTO DE PESSOAL:

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAINCÊNDIOS:ACIDENTES NATURAIS:

DESENVOLVIMENTO DO PLANO ANÁLISE DO ENTORNO:LEVANTAMENTOS: PLANO EM SI:ROTAS DE FUGA:SINALIZADORESTREINAMENTO

1ª ETAPA2ª ETAPA

PASSO 1:PASSO 2:PASSO 3:PASSO 4

ALTERAÇÕES

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Plano de Emergência

PROVIDÊNCIAS:Ao perceber um principio de incêndio, acione imediatamente o corpo de bombeiros pelo fone 193, o alarme e aja de acordo com o “Plano de Evacuação”.A uma ordem da equipe de emergência, encaminhe-se sem correria, para a saída indicada e desça (NUNCA SUBA). Se tiver que atravessar uma região em chamas, procure envolver o corpo com algum tecido molhado não sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará que se desidrate. Proteja os olhos e a respiração. São as partes mais sensíveis, pois a fumaça provocada pelo fogo pode atingir primeiro. Se possível use máscara de proteção ou no mínimo, uma toalha molhada no rosto.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:Há três métodos de extinção de incêndio que são:

Abafamento:Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com ela enfraqueça até apagar-se. Para exemplificar, basta lembrar que quando se está fritando um bife e o óleo liberado em combustão (pega fogo), a chama é eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio existente na superfície da fritura.Incêndios em cestos de lixo podem ser abafados com toalhas molhadas de pano não sintético. Melhores extintores são os de PÓ e CO²

Isolamento:Há duas opções de ação na retirada de materiais;

- Retirar o material que esta queimando, a fim de evitar que o fogo se propague. - Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando um isolamento para que as chamas não tomem grandes proporções.

Resfriamento:O resfriamento consiste em tirar o calor do material.Para isso usa-se um agente extintor que reduza a temperatura do material em chamas.Os agentes mais usados para combater incêndios por resfriamento são: água pressurizada e espuma mecânica.

CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES:Todos os materiais são combustíveis, no entanto as diferenças na sua composição queimam de formas diferentes e exigem maneiras diversas de extinção do fogo. Convencionou-se dividir os incêndios em quatro classes, que são elas.

Classe “A” – São materiais que se queimam em superfície e em profundidade e deixam resíduos. Ex; Madeiras, papel, plástico, materiais fibrosos, etc.

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Classe “B” – São materiais que se queimam somente em superfície, e não deixam resíduos, são materiais inflamáveis. Ex; Gasolina, álcool, óleo diesel, querosene, parafina, etc.

Classe “C” – São materiais elétrico-eletrônicos energizados, que em sua queima deixam resíduos. Ex; Transformadores, computadores, motores elétricos, ar condicionado, etc.

Classe “D” – São materiais pirofóricos, que não se queimam e sim se explodem. Ex; Sódio, magnésio, carbureto, etc. E no seu resfriamento para que não haja explosão e proibido utilizar água, pois ocasionará explosão.

CLASSE

ÁGUA ESPUMA

PQS

CO²

PÓ ABC

“A” Ótimo Ótimo Ruim

Ruim

Ótimo

“B” Ruim Bom Bom

Ruim

Ótimo

“C” Ruim Ruim Regular

Ótimo

Ótimo

“D” Ruim Ruim Ótimo

Ruim

Ótimo

ATENÇÃO: Na classe “C” o extintor de Pó é regular porque ele apaga o fogo, mas danifica os equipamentos.

DEFINIÇÕESSITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:Situações inusitadas que fogem as atividades normais da Empresa e que podem trazer prejuízos de qualquer tipo e de diversas proporções. Estas situações podem ser inesperadas, mas nunca imprevistas.

PLANOS DE ABANDONO:É o planejamento do que deve ser feito em situações de emergência, através de um projeto de rotas de fuga indicado com sinalizadores para que as pessoas possam fugir da situação da maneira mais segura possível. É este plano que estabelece a hierarquia de responsabilidades de tomada de decisão, o tipo de orientação e treinamento que deverá ser feito ao pessoal, bem como a freqüência com que devem ocorrer. Enfim toda a organização da estrutura que garantirá o bom resultado em casos de evacuação.

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ROTAS DE FUGA:São caminhos previamente estabelecidos para onde as pessoas devem seguir em casos de emergência. Estas rotas serão projetadas de acordo com um estudo de número de pessoas em cada prédio, suas características físicas e uma análise do prédio em si.

BRIGADA DE ABANDONO:São equipes de auxílio à evacuação formada por funcionários da própria Empresa que serão selecionados de acordo com sua liderança em relação ao grupo e que possuam equilíbrio físico e emocional para orientar este grupo numa situação de

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emergência. Estes funcionários serão devidamente treinados pelo corpo de bombeiros para desenvolver esta atividade.

SINALIZADORES:Podem ser sonoros (campainhas, alarmes, bips, etc.) e visuais (placas de orientação e informativas, sinais luminosos, etc.)

TREINAMENTO DE PESSOAL:É a orientação às pessoas de como agir em casos extremos. São feitas através de palestras, orientações, cursos e ainda simulações periódicas de casos reais.

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAAs situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que suas conseqüências possam ser praticamente insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:

INCÊNDIOS:Os incêndios geralmente ocorrem sem aviso prévio das formas mais inusitadas, e em apenas alguns segundos tomam proporções catastróficas. Normalmente este tipo de evento ocorre por erros humanos como: deixar de se fazer o que é necessário (omissão), fazer o que é necessário, mas de forma ineficaz, insuficiente ou incorreta (incompetência), não realizar esta ação em tempo hábil. Pode ocorrer também por ações criminosas ou mal intencionadas.

ACIDENTES NATURAIS:Estes tipos de acidentes podem ser esperados em determinadas regiões de acordo com suas características geográficas e ou climáticas. Podem ser terremotos, inundações...

DESENVOLVIMENTO DO PLANO ANÁLISE DO ENTORNO:Deve ser feita uma análise do entorno da organização verificando: À distância e a acessibilidade em casos de possíveis emergências em relação a hospitais (ou recursos médicos), bombeiros, brigada militar...; Analisar a vizinhança, verificando os tipos de construções ao redor do prédio em questão, e seu respectivo uso; Pesquisar o que existe em termos de prevenção ou combate a sinistros de Empresa. s ou organizações independentes, que possam auxiliar no combate ao sinistro no local.

LEVANTAMENTOS:Para que seja feito um bom plano de abandono se faz necessário um levantamento de informações bem completo e atualizado. Os principais pontos que devem ser analisados são: Tipo de atividades que são desenvolvidas na organização geral e em determinados setores de forma específica, verificando quais delas podem vir a causar algum risco à segurança;

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Possíveis alterações no projeto atual (AS BUILT) e a partir daí identificar os pontos críticos do(s) prédio(s) que deverão sofrer algum tipo de alteração para tornarem-se mais seguros; Identificar os pontos de maior perigo Ex: Bomba de abastecimento, tanques de combustível, etc... Identificar as circulações principais e secundárias; Identificar o que já existe na estrutura em termos de prevenção; Levantar os horários de maior pico, o número de pessoas que circulam pela organização, e seu perfil (físico e psicológico); Fazer um levantamento do número de pessoas desabilitadas, que podem ser gestantes, idosos, crianças, portadores de algum tipo de deficiência, ou que se tornem desabilitadas temporariamente devido ao pânico.

PLANO EM SI:O desenvolvimento do plano em si dará em cinco etapas:Integrantes da brigada de abandono:A escolha dos integrantes deverá obedecer aos seguintes critérios: Deveram ser voluntários; Deveram exercer sua atividade em tempo integral dentro da Empresa; Passar por teste com psicólogo experiente neste tipo de caso demonstrando perfeito equilíbrio emocional em casos extremos; Deverá ter bom condicionamento físico;Um dos componentes será responsável pela contagem das pessoas, apesar de sabermos que só teremos a certeza de que o prédio foi totalmente evacuado após a primeira busca.Para as funções de maior importância deverá ser treinado um segundo componente para substituir as funções do componente designado como principal, caso esteja desabilitado (ferido, ausente)Depois de definidos os integrantes será determinada a hierarquia dos decisores bem como suas atribuições e responsabilidades.

ROTAS DE FUGA:Planejar o sentido que as pessoas devem seguir. São planejadas de acordo com as saídas de emergência existentes e com o número de pessoas bem como suas características.

SINALIZADORESNo momento da descoberta do problema, deverá ser acionado o alarme geral, é ele que desencadeará o início do movimento de abandono, para isto deve ser característico e conhecido de todos. O sinal de alarme de incêndio deve ter uma tonalidade diferenciada da do sinal de abandono para que fique bem claro o a ordem para a evacuação.Obs.: (Os sinalizadores devem ser instalados em todos os pavimentos e nas áreas comuns como hall, refeitórios, elevadores, etc.).

TREINAMENTO“Somente com treinamento sistemático é que conseguiremos obter condutas e procedimentos padrão, evitando o descontrole e o pânico.”

O treinamento deverá ser distribuído em duas etapas:

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Plano de Emergência

1ª ETAPA:A primeira etapa será a de informação, orientando os usuários das instalações através de palestras e cursos a quem recorrer, por onde seguir e como. Algumas ações gerais que deverão ser observadas são: Conhecer as placas de orientação bem como todos os tipos de sinalizadores que serão utilizados pela Empresa; Conhecer as saídas de emergência e as rotas de fuga; Desligar equipamentos (máquinas) e removê-los dos locais que possam bloquear passagens; Desimpedir as portas e saídas; Entrar em fila e aguardar a ordem do deslocamento; Manter uma distância adequada da pessoa da frente, que deve ser de mais ou menos 60 cm, (uma dica para estes casos é que as pessoas fiquem de mãos dadas um pouco afastadas do corpo);As informações também podem ser distribuídas através de panfletos orientando para: Não tentar salvar objetos, salvo objetos que possam causar um risco maior; Procurar manter a calma e acalmar os outros também; Manter-se vestido e de preferência molhar-se; Se houver fumaça se manter abaixado; Se estiver preso, tentar arrombar as portas, mas antes teste a temperatura, e ao passar fechar as portas sem trancá-las, para evitar a propagação do fogo; Se não puder sair ficar próximo a uma janela aberta, A fumaça sairá por cima e o ar fresco entrará por baixo; Se não souber combater o fogo, não o faça; Mesmo se houver pânico não se deve saltar; Em caso de salvamento por helicóptero manter a calma e aguardar; Depois de escapar, não retornar de forma alguma.Deverão também ser feitas orientações específicas quanto à hierarquia de decisões, e principalmente deixar bem clara as funções de cada um dos componentes da brigada de abandono.

2ª ETAPA: A segunda etapa do treinamento serão as simulações, que devem ser praticadas em quatro passos:

Passo 1: Simulação avisando os funcionários sobre o dia e à hora, e manter toda a infra-estrutura ligada. O objetivo deste treinamento é ambientar todos os usuários quanto aos procedimentos e itinerários;Passo 2: Simulação avisando os funcionários sobre o dia e a hora, porém a infra-estrutura da edificação é desligada. O objetivo desta é o de verificar se os dispositivos de emergência funcionam e ambientar os usuários sem a iluminação normal. Neste treinamento já pode ser anotado o tempo em que o prédio é abandonado.Passo 3: Simulação avisando somente o dia, sem comunicar à hora, imitando as condições em que irá se realizar o sinistro. O tempo deverá ser anotado e comparado a da Segunda simulação.Passo 4: Simulação sem avisar o dia nem à hora deve ser bem realística.

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Plano de Emergência

A realização das simulações permite a verificação da eficácia dos procedimentos adotados ou a necessidade de realizar correções e adequações de qualquer dos itens propostos.

ALTERAÇÕESDepois da simulação pode se obtiver a certeza de que o plano funciona, ou fizer alguns pequenos ajustes para que se tenha o melhor desempenho possível.As alterações poderão vir também ao longo do tempo com a viabilização de mais verbas para realizar adequações no prédio e investimentos em novas tecnologias.

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BIBLIOGRAFIA-

Ministério do Trabalho - lei n° 6.514, portaria 3.214, NR 23 e NR 26.

COSCIP- Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - RJ

NBR - 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo.

NBR - 12962 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio.

NBR - 05410 - Sistema Elétrico.

NBR - 05414 - Sistema de Pára-Raios.

NBR - 14276 – Programa da Brigada de Incêndio

NBR – 15219 - Plano de emergência contra incêndio

NBR – 14280 - Cadastro de Acidente de Trabalho - Procedimento e Classificação

NBR – 13434 - Sinalização de emergência contra incêndio

NBR – 11861 - Mangueiras de Incêndio

NBR - 9050 – Acessibilidade de pessoas com deficiência

“SOMENTE COM TREINAMENTO SISTEMÁTICO É QUE CONSEGUIREMOS OBTER CONDUTAS E PROCEDIMENTOS PADRÃO, EVITANDO O DESCONTROLE E O PÂNICO.”

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