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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SENHORA DA HORA, MATOSINHOS PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2015/2016

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AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS DA SENHORA

DA HORA, MATOSINHOS

PLANO DE

DESENVOLVIMENTO

CURRICULAR 2015/2016

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2015/2016

1

Índice NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................................3

1. Órgãos e Estruturas Pedagógicas e de Avaliação ......................................................4

1.1. Órgãos de Gestão ......................................................................................................4

1.2. Outras Estruturas .....................................................................................................5

1.2.1. Conselho de Docentes – Educação Pré-escolar ..........................................5

1.2.2. Conselhos de Docentes – Estrutura de Articulação Curricular-1º Ciclo 5

1.2.3. Conselhos de Turma e Direção de Turma – 2º, 3º Ciclos e Secundário 6

1.2.4. Conselhos de Diretores de Turma .................................................................8

1.2.5. Equipa de Autoavaliação .................................................................................9

2. Aspetos Organizacionais ...............................................................................................10

2.1. Calendário escolar para o ano letivo de 2015/2016 ......................................10

2.2. Horário Escolar .......................................................................................................10

2.2.1. Pré-escolar .......................................................................................................11

2.2.2. 1.º Ciclo ............................................................................................................11

2.2.3. 2.º/3.º Ciclos e Secundário ..........................................................................12

2.3. Critérios de Organização Pedagógica .................................................................12

2.3.1. Constituição de turmas .................................................................................12

2.3.2. Elaboração dos horários das Turmas ..........................................................13

2.3.3. Distribuição do serviço docente ..................................................................14

2.3.4. Acesso aos Serviços e à Informação ...........................................................14

3. Oferta Educativa.............................................................................................................15

3.1. Primeiro Ciclo .........................................................................................................15

3.2. Atividades de Enriquecimento Curricular .........................................................15

3.3. Área Curricular de Apoio ao Estudo – 1.º e 2.º Ciclos ....................................16

3.4. Oferta Complementar: “Educação para a Cidadania” ...................................16

3.5. Matrizes Curriculares ............................................................................................17

3.5.1. Matriz Curricular do 1.º Ciclo ......................................................................17

3.5.2. Matriz Curricular do 2.º Ciclo ......................................................................18

3.5.3. Matriz Curricular do 3.º Ciclo ......................................................................19

3.5.4. Matrizes Curriculares dos Cursos Científico Humanístico .....................20

3.5.5. Matrizes Curriculares dos Cursos Profissionais ........................................21

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2015/2016

2

4. Atividades de Apoio à Família .....................................................................................24

4.1. Atividades de Animação e Apoio à Família – AAAF .........................................24

4.2. Componente de Apoio à Família .........................................................................25

5. Promoção da Qualidade das Aprendizagens .............................................................25

5.1. Apoios Educativos...................................................................................................25

5.2. Alunos com Necessidade Educativas Especiais ................................................26

5.3. Bibliotecas Escolares .............................................................................................28

5.4. Serviço de Psicologia e Orientação ....................................................................28

6. Projetos e Clubes ...........................................................................................................29

6.1. Projetos/Planos .......................................................................................................29

6.2. Projetos Institucionais desenvolvidos no Agrupamento ................................32

6.3. Clubes .......................................................................................................................37

7. Linhas Orientadoras para a construção dos Planos de Grupo e de Turma ........38

7.1. Planos de Grupo/Turma – Pré-escolar e 1.º Ciclo ...........................................38

7.2. Planos de Turma – 2.º/3.º CEB e Ensino Secundário ......................................40

8. Plano de Formação do Agrupamento para o biénio 2015 a 2017 .......................41

8.1. Pessoal Docente ......................................................................................................41

8.2. Pessoal Não Docente ..............................................................................................42

9. Critérios Gerais de Avaliação ......................................................................................42

10. Avaliação do Plano de Desenvolvimento Curricular ...........................................56

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NOTA INTRODUTÓRIA

O Plano de Desenvolvimento Curricular constitui-se como um instrumento de

gestão pedagógica que, dentro do âmbito da autonomia concedida às organizações

educativas, preconiza a implementação de medidas no âmbito da gestão curricular

conducentes à melhoria das aprendizagens e de outras medidas que promovam a

igualdade de oportunidades e o desenvolvimento integral e harmonioso das

crianças e jovens, tendo por esteira os principais referentes do agrupamento.

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1. Órgãos e Estruturas Pedagógicas e de Avaliação

1.1. Órgãos de Gestão

O Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora é uma unidade organizacional

dotada de órgãos próprios de Direção, Administração e Gestão constituídos de

acordo com o que refere o ponto nº2, do artigo 10º, do capítulo III, do Decreto – Lei

nº 75/2008, de 22 de abril, na nova redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012,

de 2 de julho. Estes órgãos orientam-se por princípios da igualdade, da

participação e da transparência.

Órgão/ Estrutura

Constituição

Conselho Geral

É composto por vinte e um elementos: Oito representantes do corpo docente Dois representantes do pessoal não docente; Dois representantes dos alunos do Ensino Secundário; Cinco representantes dos Encarregados de Educação; Dois representantes do Município; Dois representantes da comunidade local (ULS Matosinhos,

Rotary Club da Senhora da Hora).

Diretora e Adjuntos

É composta por cinco elementos Diretora Subdiretora Adjunta Adjunto Adjunto

Conselho Pedagógico

É composto por dezassete elementos: Diretora, que preside o Conselho Pedagógico; Nove Coordenadores dos Departamentos (Educação Pré-

Escolar, 1º Ciclo, Ciências Experimentais, Ciências Humanas e Sociais, Educação Especial, Expressões e Tecnologias; Línguas Estrangeiras, Matemática e Informática e Português)

Três Coordenadoras dos Diretores de Turma; Representante do SPO (psicóloga);

Coordenadora das Bibliotecas; Coordenadora de Projetos; Coordenadora dos Cursos Profissionais.

Conselho Administrativo

Diretora Adjunta da Diretora Chefe dos Serviços Administrativos

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Departamentos

Pré-escolar (GR: 100) 1.º Ciclo (GR: 110, 120) Ciências Experimentais (GR: 230, 510 e 520) Ciências Humanas e Sociais (GR: 200, 290, 400, 410, 420) Educação Especial (GR: 910) Expressões e Tecnologias (GR: 240, 250, 260, 530, 600 e 620) Línguas Estrangeiras (GR: 120, 220, 320, 330, 350) Matemática e Informática (GR: 230, 500, 550) Português (GR: 200, 210 e 300)

1.2. Outras Estruturas

1.2.1. Conselho de Docentes – Educação Pré-escolar

Integram o Conselho de Docentes da Educação Pré-escolar todos os Educadores de

Infância, em exercício efetivo de funções no Agrupamento. Compete a esta

estrutura de natureza pedagógica planear e coadunar, de acordo com as

orientações curriculares, as atividades desenvolvidas nos três Jardins de Infância

do Agrupamento, assegurando, simultaneamente, a qualidade educativa e a

necessária adequação do processo de ensino e aprendizagem às necessidades e

características de cada criança.

Este Conselho reúne, sob a presidência do Coordenador do Departamento da

Educação Pré-escolar, uma vez por mês, ou sempre que houver matéria que o

justifique, e nos momentos de avaliação.

No final do ano letivo os educadores, em reunião de articulação com os docentes

do 1.º ciclo que no ano letivo seguinte irão ser titulares de turmas do 1.º ano de

escolaridade, partilham informações acerca das crianças que irão transitar da

Educação Pré-escolar para o 1.º ano de escolaridade.

1.2.2. Conselhos de Docentes – Estrutura de Articulação Curricular-1º Ciclo

Integram o Departamento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico todos os

docentes do Grupo de Recrutamento 110, em exercício efetivo de funções no

Agrupamento, quer sejam ou não Titulares de Turma. Este Conselho reúne,

ordinariamente, sob a presidência do Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo

do Ensino Básico, no início e no final de cada ano letivo e reunirá,

extraordinariamente, sempre que houver matéria que o justifique.

O Conselho de Docentes é parte integrante deste Departamento e é constituído,

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2015/2016

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para efeitos de avaliação de alunos, por todos os professores titulares de turma do

1º ciclo de cada estabelecimento constituinte do Agrupamento.

O Conselho de Docentes reúne ordinariamente no final de cada período.

No Conselho de Docentes, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços

com competência em matéria de apoio educativo.

O Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico preside ao

Conselho de Docentes. No período em que este não seja professor titular de turma,

será substituído como presidente deste Conselho pelo Representante de Conselho

de Ano por si indicado, ainda que participando nas reuniões sem direito a voto.

Os Conselhos de Ano constituem-se como subestruturas do Conselho de Docentes.

Cada Conselho de Ano, num total de quatro, é constituído por todos os Titulares de

Turma que lecionam, no Agrupamento, o mesmo ano de escolaridade. Os

Conselhos de Ano reúnem, ordinariamente, uma vez por mês, essencialmente com

o objetivo de planificar, articular as atividades e dar cumprimento a todos os

procedimentos de avaliação dos alunos.

Como se referiu, no final do ano letivo, os docentes que no ano seguinte irão ser

Titulares de Turmas do 1.º ano de escolaridade, reúnem com os Educadores com o

objetivo de recolher as informações referentes aos alunos que vão iniciar o 1.º ano

de escolaridade. Prevê-se, ainda, que o Coordenador de Departamento do 1.º ciclo

e os Representantes dos Conselhos de Ano dos 3.º e 4.º anos integrem um grupo de

trabalho constituído também por dois docentes de Português e dois de

Matemática, do 2.º ciclo, para procederem à articulação vertical entre os dois

ciclos.

1.2.3. Conselhos de Turma e Direção de Turma – 2º, 3º Ciclos e Secundário

O Conselho de Turma é constituído por todos os docentes que são responsáveis

pela lecionação de disciplinas ou áreas disciplinares numa determinada turma. O

Diretor de Turma, docente responsável por promover a articulação com os pais e

encarregados de educação e com os demais elementos do Conselho, é o elemento

que preside às Reuniões do Conselho de Turma. O Conselho de Turma reúne no

final de cada período para proceder à avaliação sumativa. Com o objetivo de

proceder à análise da turma e ao percurso de cada aluno, e na presença do(s)

representante(s) dos Encarregados de Educação e do delegado e subdelegado de

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turma, estão previstas no 1.º período, em final de outubro e início de novembro, e

no 2.º período, em final de janeiro e início de fevereiro, reuniões intercalares. Em

setembro, antes do início das atividades letivas, todos os Conselhos das Turmas de

início de ciclo bem como os de outros anos de escolaridade que integrem alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) reúnem, com o objetivo de ser feita

uma breve caraterização da turma, resultante da análise dos PIA’s ou de outros

registos existentes e, em função desses dados, concertar procedimentos comuns de

atuação.

Relativamente aos Encarregados de Educação, o Diretor de Turma

Promove reuniões no início do ano letivo, do 2º período e do 3º período;

Informa sobre as regras de funcionamento da escola, do regulamento interno

e da legislação em vigor;

Comunica o dia e a hora de atendimento;

Fornece, sempre que necessário ou lhe seja solicitado, informações sobre a

assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos.

Relativamente aos alunos, o Diretor de Turma

Procura conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se

organizam na turma, para melhor compreender e acompanhar o seu processo

de ensino e de aprendizagem e o seu desenvolvimento sócio afetivo.

Identifica necessidades, interesses e hábitos de trabalho de cada aluno;

Apoia o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos

interesses dos alunos e favoreçam a integração escolar;

Desenvolve a consciência cívica e ética dos alunos através de atividades de

participação na vida escolar;

Sensibiliza os alunos para a importância do delegado e do subdelegado de

turma e organiza a sua eleição até três semanas após o início das aulas,

zelando pela realização, aprovação e entrega da respetiva ata;

Aprecia ocorrências de caráter disciplinar.

Prepara e organiza reuniões quando surjam problemas entre alunos e/ou

aluno/professor de forma a resolver os conflitos e favorecer o

desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

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Relativamente aos outros docentes da turma, o Diretor de Turma

Fornece informações sobre os alunos e suas famílias com pertinência para o

bom desenvolvimento do processo sociopedagógico;

Discute e define estratégias de ensino-aprendizagem, tendo em conta as

características da turma;

Promove o trabalho de equipa, quer ao nível do desenvolvimento de projetos,

quer na resolução de conflitos e problemas;

Recolhe/fornece informações sobre a assiduidade, comportamento e

aproveitamento dos alunos.

1.2.4. Conselhos de Diretores de Turma

Os Conselhos de Diretores de Turma são estruturas pedagógicas destinadas a

articular e harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo

ciclo de ensino.

Existem 3 Conselhos de Diretores de Turma (CDT): CDT do 2.º Ciclo, CDT do 3.º

Ciclo e CDT do Ensino Secundário.

Cada Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os diretores de

turma do respetivo nível de ensino, com exceção dos Diretores das Turmas dos

Cursos Profissionais, que integram outra estrutura.

São competências dos Conselhos de Diretores de Turma:

Planificar as atividades e projetos a desenvolver anualmente de acordo com

as orientações do Conselho Pedagógico;

Cooperar com outras estruturas de coordenação e supervisão e com os

serviços técnico-pedagógicos na gestão adequada de recursos e na adoção de

medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das

turmas;

Identificar necessidades de formação no âmbito da direção de turma e

apresentar uma proposta ao Conselho Pedagógico;

Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de

educação.

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1.2.5. Equipa de Autoavaliação

A equipa de autoavaliação (EAA) foi alargada em fevereiro de 2015, após a

constituição da atual Direção, permitindo, assim, uma maior representatividade do

Agrupamento.

Na primeira reunião da EAA, ficou decidido continuar a desenvolver o dispositivo

de autoavaliação preconizado pelo Projeto de Avaliação em Rede (PAR), que

considera a “referencialização uma metodologia a ter em conta no desenvolvimento

deste tipo de dispositivo, porque faculta não só a seleção e explicitação dos referentes

mas também uma melhor especificação dos critérios indispensáveis à análise das

dinâmicas desenvolvidas no seio da escola”. Nesse sentido, foi entendimento da EAA

trabalhar a subárea «Escola como lugar de aprendizagem dos alunos – sala de

aula», dividindo o processo de autoavaliação em três fases: as duas primeiras ainda

durante o ano letivo 2014/15 e a terceira no início do atual ano letivo.

A primeira fase teve como objetivo a construção do respetivo Referencial:

referentes internos, referentes externos, questões de avaliação, elementos

constitutivos, critérios, indicadores e pistas a investigar.

A segunda fase incluiu a operacionalização dos documentos definidos nas pistas a

investigar, nomeadamente questionários dirigidos a professores e alunos.

A elaboração do respetivo Relatório de Avaliação corresponde à terceira fase.

Está em constituição um grupo de apoio à EAA, designado Grupo de Focagem, que

vai integrar quinze elementos representativos da comunidade educativa:

professores, alunos, assistentes operacionais, assistentes técnicos e

pais/encarregados de educação. São objetivos do Grupo de Focagem:

fazer ouvir as perspetivas, preocupações e reivindicações dos diferentes

setores da comunidade educativa em presença na autoavaliação, nos

momentos acordados com a Equipa de Autoavaliação;

validar os referenciais propostos pela Equipa de Autoavaliação;

validar os instrumentos de recolha de dados;

promover a emergência de um espaço público de discussão e de formação

de consensos sobre o Agrupamento e a melhoria da sua qualidade.

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2. Aspetos Organizacionais

2.1. Calendário escolar para o ano letivo de 2015/2016

Educação pré-escolar

Início das atividades letivas Termo das atividades letivas

18 de setembro de 2015 1 de julho de 2016

Interrupções das atividades educativas

1.º Entre 24 e 31 de dezembro de 2015, inclusive

2.º Entre 8 e 10 de fevereiro de 2016, inclusive

3.º Entre 28 de março e 1 de abril de 2016, inclusive

Ensinos básico e secundário

1.º Período

Início 18 de setembro de 2015

Termo 17 de dezembro 1.º Período de 2015

2.º Período

Início 4 de janeiro de 2016

Termo 18 de março de 2016

3.º Período

Início 4 de abril de 2016

Termo

3 de junho de 2016 – para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos

9 de junho de 2016 – para os alunos do 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos

12 de julho de 2016 – para os alunos dos 4.º e 6.º anos que venham a ter acompanhamento extraordinário

Interrupções das atividades letivas para os ensinos básico e secundário

1.º De 18 a 31 de dezembro de 2015

2.º De 8 a 10 de fevereiro de 2016

3.º De 21 de março a 1 de abril de 2016

2.2. Horário Escolar

O horário escolar, cuja organização é competência da Diretora, foi definido:

i) - tendo em conta que os estabelecimentos de educação pré-escolar e de 1.º ciclo

do ensino básico se mantém abertos, diariamente, por um período mínimo de 8

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 2015/2016

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horas e, pelo menos, até às 17 horas e 30 minutos;

ii) – por proposta do Conselho Pedagógico, ouvido o Conselho Geral;

iii) – atendendo à carga horária atribuída à disciplina de Inglês, no 3.º ano de

escolaridade;

iv) – atendendo a que nas disciplinas dos 2.º e 3.º ciclos e do secundário a unidade

de tempo é de 50 minutos.

2.2.1. Pré-escolar

Atividades Curriculares

Manhã Tarde

9h00 – 12h00 13h15 – 15h30

Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF)

Manhã Almoço Tarde

8h30 – 9h00 12h00 – 13h15 15h30 – 17h30

2.2.2. 1.º Ciclo

Atividades Curriculares

Anos de escolaridade Manhã Almoço Tarde

1.º e 2.º 9h00-10h30 e 11h00-12h30 12h30-14h00 14h00-15h30 e 16h00-17h30

3.º e 4.º 9h00-10h30 e 11h00-12h00 12h00-13h30 13h30-15h30 e 16h00-17h30

Atividades de Enriquecimento Curricular

1.º e 2.º 9h00-10h30

(uma vez por semana) 16h00-17h30

(Três vezes por semana)

3.º e 4.º 9h00-10h30

(uma vez por semana) 16h00-17h30

(Duas vezes por semana)

Componente de Apoio à Família (CAF)

1.º, 2.º, 3.º e 4.º 8h00 – 9h00 17h30 – 19h30

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2.2.3. 2.º/3.º Ciclos e Secundário

Gestão dos tempos letivos

Tempo Entrada Saída Intervalos

1 8h30 9h20 5 minutos

2 9h25 10h15 15 minutos

3 10h30 11h20 10 minutos

4 11h30 12h20 5 minutos

5 12h25 13h15

15 minutos

6 13h30 14h20 5 minutos

7 14h25 15h15 10 minutos

8 15h25 16h15 15 minutos

9 16h30 17h20 5 minutos

10 17h25 18h15

2.3. Critérios de Organização Pedagógica

2.3.1. Constituição de turmas

No pré-escolar os grupos são constituídos por 25 crianças, no 1.º ciclo as turmas

são constituídas por 26 alunos e no 2.º, 3.º ciclos e no ensino secundário o número

de alunos por turma varia entre os 26 e os 30 alunos.

Os alunos, desde a sua admissão no JI, devem manter-se no mesmo grupo, Nas

turmas do 3.º e do 4.º ano deve evitar-se que as turmas tenham alunos de outros

anos de escolaridade.

Os Educadores e os Professores Titulares de turmas de 4.º ano devem dar

indicações, tendo em atenção o perfil dos alunos, acerca dos que podem

permanecer na mesma turma e dos que devem ser separados, no início do 1.º e do

2.º CEB.. Para a constituição de turmas do 5.º, 7.º e 10.º anos são designadas

equipas cuja constituição engloba docentes que, no ano anterior, trabalharam com

esses alunos. Nos anos de continuidade, a constituição das turmas deve manter-se,

salvo indicações contrárias emanadas dos respetivos Conselhos de Turma, que se

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devem pronunciar também acerca dos alunos retidos que devem permanecer

juntos ou em turmas separadas.

2.3.2. Elaboração dos horários das Turmas

Os horários devem ter uma distribuição letiva equilibrada, pelos cinco dias da

semana, de modo a que não existam dias muito sobrecarregados.

Deverá assegurar-se a concentração máxima das atividades escolares num só

turno do dia. Assim, as turmas de 6.º, 7.º, 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade terão,

predominantemente, aulas no turno da manhã; os demais anos,

predominantemente, aulas no turno da tarde. As aulas práticas do 10.º e 11.º anos

de escolaridade deverão decorrer no turno contrário.

Os diferentes apoios a prestar aos alunos distribuídos, de forma equilibrada, ao

longo da semana deverão ser programados para um determinado período de

tempo, não devendo exceder 3 tempos semanais, ou 6 tempos semanais, se

incluírem o apoio do docente de Educação Especial.

Nos dias com maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição

onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplinas de caráter prático,

nunca ultrapassando os oito tempos.

As disciplinas com carga curricular distribuída por dois ou mais dias por semana

devem ser lecionadas para que exista, pelo menos, um dia de intervalo.

Procurar-se-á evitar que a mesma disciplina de carácter teórico seja sempre

lecionada ao último tempo da manhã ou da tarde.

Deverá evitar-se que as diferentes Línguas Estrangeiras sejam lecionadas em

tempos letivos consecutivos.

Apesar da limitação do número de salas e da disponibilidade de espaços

específicos, procurar-se-á concentrar as aulas de uma turma na mesma sala.

As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora após o término do

período definido para o almoço e, no 3.º ciclo, os dois tempos letivos destas aulas

devem decorrer em dias distintos.

Nas disciplinas com componente experimental, como Ciências Naturais, Físico-

Química, Física e Química A, Biologia e Geologia, Biologia, Física e Química, os

horários serão organizados para que todas as turmas usufruam das aulas práticas

nos respetivos laboratórios.

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As disciplinas de Educação Musical, Educação Visual, Educação Tecnológica, TIC,

Educação Física e, ainda, Expressão Musical, Sensibilização às TIC e Sensibilização

para as Artes, serão ministradas em sala própria.

2.3.3. Distribuição do serviço docente

A distribuição do serviço docente é atribuição e responsabilidade da Diretora do

Agrupamento. Resultará da conjugação de vários aspetos que se relacionam com a

qualidade do serviço educativo a prestar, tentando harmonizar os interesses dos

diversos intervenientes nesse processo. Essa decisão sustenta-se também:

i) Numa ficha de preferências manifestada por cada docente, no final do ano

letivo, relativa às continuidades, quer de lecionação em turmas do ano anterior

quer de desempenho de cargos.

ii) Numa proposta de distribuição de serviço apresentada pelos Delegados de

cada Grupo de Recrutamento e validada pelo Coordenador do Departamento.

2.3.4. Acesso aos Serviços e à Informação

Nas escolas Básica da Barranha, Básica 2,3 da Senhora da Hora e na Escola Sede do

Agrupamento, o controle de entradas e saídas e a utilização dos serviços de

cantina, bufete e papelaria é feito através de utilização de cartão de identificação

eletrónico que alunos, docentes e não docentes utilizam.

Tendo em conta a importância de promover sistemas de informação ágeis e

eficazes o Agrupamento tem fomentado a utilização de vários sistemas de

comunicação e informação, nomeadamente:

A criação de contas de correio eletrónico institucional para todos os

docentes do Agrupamento, para os não docentes e para os alunos das turmas

do 3.º e 4.º ano;

O GIAE-online, que permite a cada utente acesso à marcação de refeições, às

avaliações sumativas no final de cada período letivo e o acesso aos seus

dados no que concerne à hora de entrada e saída do estabelecimento escolar

e aos consumos feitos através do cartão de identificação eletrónico.

A plataforma Moodle que é, essencialmente, utilizada como uma ferramenta

dinâmica da gestão pedagógica, permite aos docentes e aos alunos

interagirem para além da sala de aula. É utilizada também para divulgação de

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informação institucional.

A Página Eletrónica do Agrupamento que, a partir deste ano letivo, integra

uma nova plataforma mais dinâmica e interativa que permite a todos os

elementos da comunidade o acesso, praticamente em tempo real, à

informação disponibilizada. Propicia ainda uma gestão administrativa e

pedagógica muito mais ágil e eficaz.

3. Oferta Educativa

3.1. Primeiro Ciclo

Com base nos tempos previstos na matriz Curricular para este ciclo de

escolaridade, o professor Titular de Turma elabora o semanário-horário da turma.

Regista, diariamente, o sumário das atividades desenvolvidas.

3.2. Atividades de Enriquecimento Curricular

As atividades de enriquecimento curricular são dinamizadas pela autarquia e cada

uma delas tem uma carga horária de 90 minutos.

No ano letivo de 2015/2016, para os 1.º, 2.º e 4.º anos de escolaridade são

disponibilizadas quatro atividades de enriquecimento curricular, nomeadamente:

Música, Expressão Plástica, Inglês e Atividade Físico Desportiva. No 4.º ano de

escolaridade, nesta última atividade, os alunos praticam a modalidade de natação

em duas piscinas municipais do Concelho de Matosinhos. No 3.º ano de

escolaridade, devido à introdução no currículo da disciplina de Inglês, são

disponibilizadas apenas três atividades. Estas atividades são desenvolvidas em

quatro dias (em três dias, no 3.º ano de escolaridade) e, em praticamente todas as

turmas do 1.º ciclo, uma das atividades decorre entre as 9 horas e as 10 horas e

trinta minutos e as outras três entre as 16 horas e as 17 horas e trinta minutos.

No Pré-escolar, à semelhança de anos anteriores, está previsto que nas Atividades

de Animação e Apoio à Família sejam disponibilizadas, em dois momentos

semanais de quarenta e cinco minutos, as atividades de Música e Atividade Físico

Motora.

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3.3. Área Curricular de Apoio ao Estudo – 1.º e 2.º Ciclos

No 1.º CEB este apoio tem por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos de

estudo e de trabalho e visa, prioritariamente, o reforço do apoio nas disciplinas de

Português e de Matemática. Também se prevê que neste espaço sejam adotados

planos de atividades de acompanhamento pedagógico para os alunos cujos

resultados escolares nas disciplinas de Português e de Matemática o justifiquem.

A carga horária do Apoio ao Estudo será de 2 horas nos 1.º, 2.º e 4.º anos de

escolaridade; de 1h30m, no 3.º ano de escolaridade.

A lecionação do Apoio ao Estudo ficará a cargo do Professor Titular de Turma.

No 3.º ano, o Professor Titular de Turma é coadjuvado por um outro docente no

Apoio ao Estudo (outro docente do 3.º ano).

No 4.º ano, o Professor Titular de Turma é coadjuvado, em uma das horas, por um

outro docente no Apoio ao Estudo.

No 2.º CEB este apoio tem por objetivo a implementação de estratégias de estudo e

de desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos dos alunos através da

realização de atividades de reforço da aprendizagem, que podem passar também

pelo acompanhamento da realização dos trabalhos de casa.

A carga horária do Apoio ao Estudo é de 4 tempos de 50 minutos. A lecionação de

um desses tempos é atribuída a um docente de Português, outro a um docente de

Matemática, preferencialmente professores titulares dessas turmas. Com o

objetivo de consolidar e desenvolver os conhecimentos dos alunos nessas

disciplinas, prevê-se que as duas aulas sejam frequentadas por todos os alunos da

turma, salvo manifestação em contrário, por parte do encarregado de educação.

3.4. Oferta Complementar: “Educação para a Cidadania”

No 1.º CEB, na Oferta Complementar, são desenvolvidas atividades no âmbito da

Educação para a Cidadania em articulação com as áreas disciplinares e também

com recurso a parcerias. No 3.º e 4.º anos de escolaridade, nesta componente do

currículo, os alunos estão integrados no projeto-piloto “Programação no 1.º Ciclo”,

lecionado por docentes da área de Informática.

No ano letivo de 2015/2016 a componente curricular complementar - Oferta

Complementar - integrará a matriz curricular dos 2.º e 3.º CEB com uma carga

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horária de 50 minutos e terá a designação de Educação para a Cidadania. A

lecionação desta Oferta Complementar ficará a cargo do Diretor de Turma.

Sendo a escola um importante contexto para a aprendizagem e para o exercício da

cidadania, e tendo em conta as diferentes dimensões da Educação para a

Cidadania, por cada ano de escolaridade é definida uma dessas dimensões para ser

trabalhada. As dimensões da Educação para a Cidadania a serem abordadas em

cada um dos anos de escolaridade dos 2.º e 3.º CEB em um número mínimo de seis

aulas/período, em Oferta Complementar, são as que constam do quadro seguinte:

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Ano de Escolaridade Tema a tratar

5.º ano Educação ambiental/Desenvolvimento sustentável

6.º ano Educação para os media (em colaboração com as BE´s)

7.º ano Educação para os Direitos Humanos

8.º ano Educação do consumidor

9.º ano Educação para o empreendedorismo e Educação Financeira

3.5. Matrizes Curriculares

3.5.1. Matriz Curricular do 1.º Ciclo

Componentes do currículo Carga Horária Semanal

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Português 07h30 07h30 07h30 07h30

Matemática 07h30 07h30 07h30 07h30

Inglês 02h00

Estudo do Meio 03h00 03h00 03h00 03h00

Expressões Artísticas e Físico-Motoras 03h00 03h00 03h00 03h00

Apoio ao Estudo (a) 02h00 02h00 01h30 02h00

Oferta Complementar (b) 01h00 01h00 01h00 (c) 01h00 (c)

Total 24h00 24h00 25h30 24h00

Atividades de Enriquecimento Curricular (d) 06h00 06h00 04h30 06h00

Total da carga horária semanal 30h00 30h00 30h00 30h00 a) Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas

de Português e Matemática, de acordo com n.º 1 do artigo 13.º do dl 139/2012, de 5 de julho alterado pelo dl 91/2013, de 10 julho.

b) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de informação e de comunicação, de acordo com o n.º2 do artigo 12.º do dl 139/2012, de 5 de julho alterado pelo dl 91/2013, de 10 julho.

c) No 3.º e 4.º anos o projeto-piloto “Introdução à Programação” está a desenvolver-se na Oferta Complementar. d) Atividade de carácter facultativo nos termos do artigo 14.º do dl 139/2012, de 5 de julho alterado pelo dl 91/2013, de 10

julho. No 1.º, 2.º e 4.º anos são disponibilizadas quatro atividades de Enriquecimento Curricular; no 3.º ano são apenas três, devido à introdução no currículo, em 2015/2016, da disciplina de Inglês.

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3.5.2. Matriz Curricular do 2.º Ciclo

Áreas curriculares disciplinares

5º ANO

6º ANO

Total Ciclo

Línguas e Estudos Sociais

500'

500'

1000'

Língua Portuguesa

250 (5x50)

250 (5x50)

500'

Língua Estrangeira: Inglês

150 (3x50)

150 (3x50)

300'

História e Geografia de Portugal

100 (2x50)

100 (2x50)

200'

Matemática e Ciências

(350+50)'

(350+50)'

800'

Matemática

250 (5x50)

250 (5x50)

500'

Ciências da Natureza

150 (3x50)

150 (3x50)

300'

Educação Artística e Tecnológica

(270+30)'

(270+30)'

600'

Educação Visual

100 (2x50)

100 (2x50)

200'

Educação Tecnológica

100 (2x50)

100 (2x50)

200'

Educação Musical

100 (2x50)

100 (2x50)

200'

Educação Física

(135+15)'

(135+15)'

300'

150'(3x50)

150'(3x50)

300'

Oferta Complementar

50'

50'

100'

Total

1400'

1400'

2800'

Educação Moral e Religiosa a)

(1x50)

(1x50)

100'

Total

1450'

1450'

2900'

Apoio ao Estudo b)

(4x50)

(4x50)

400'

a) Disciplina de frequência facultativa

b) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do Conselho de Turma e obtido o acordo dos encarregados de educação.

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3.5.3. Matriz Curricular do 3.º Ciclo

Áreas Curriculares - Disciplinas

7º ANO

8º ANO

9º ANO

Total Ciclo

Português

200' 200' (200+50)'

650'

(4x50) (4x50) (5x50)

650'

Línguas Estrangeiras:

(270+30)' (225+25)' (225+25)'

800'

LE 1 - Inglês

150' (3x50) 150' (3x50) 150' (3x50)

450'

LE 2 - Francês / Espanhol

150' (3x50) 100' (2x50) 100' (2x50)

350'

Ciências Humanas e Sociais:

200' 200' 250'

650'

História

100' (2x50) 100' (2x50) 150' (3x50)

350'

Geografia

100' (2x50) 100' (2x50) 100' (2x50)

300'

Matemática

200' 200' (200+50)'

650

(4x50) (4x50) (5x50)

650'

Ciências Físicas e Naturais:

(270+30)' (270+30)' (270+30)'

900'

Ciências Naturais

150' (3x50) 150' (3x50) 150' (3x50)

450'

Físico-Química

150' (3x50) 150' (3x50) 150' (3x50)

450'

Expressões e Tecnologias

300' 300' 250'

850'

Educação Visual

100' (2x50) 100' (2x50) 150' (3x50)

350'

TIC / Educação Tecnológica

100' (2x50) 100' (2x50)

200'

Educação Física

100' (2x50) 100' (2x50) 100' (2x50)

300'

Oferta Complementar a)

50' 50' 50'

150'

Total

1550' 1500' 1600'

4650'

Educação Moral e Religiosa b)

50' 50' 50'

150'

Total máximo a cumprir 1600' 1550' 1650'

4800'

a)Disciplina de Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função do crédito letivo disponível

b) Disciplina de frequência facultativa

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3.5.4. Matrizes Curriculares dos Cursos Científico Humanístico

3.5.4.1. Curso de Ciências e Tecnologias

Disciplinas 10º ANO 11.º ANO 12.º ANO

Total Secundário

L. Portuguesa 200’ (4x50) 200’ (4x50) 250’ (5x50)

650'

L. Estrangeira I, II, III 150’ (3x50) 150’ (3x50)

300'

Filosofia 150’ (3x50) 150’ (3x50)

300'

Ed. Física 150’ (3x50) 150’ (3x50) 150’ (3x50)

450'

Matemática 300’ (6x50) 300’ (6x50) 300’ (6x50)

900'

Geometria descritiva 300’ (6x50) 300’ (6x50)

600'

Biologia e Geologia 350’ (7x50) 350’ (7x50)

700'

Física e Química A 350’ (7x50) 350’ (7x50)

700'

Anual 1 150’ (3x50)

150'

Anual 2 150’ (3x50)

150'

Ed. Moral e Religiosa a) 50’* 50’* 50’*

150'*

Total 1600’ 1600’ 1000’

4200'

Total c/ EMR 1650’ 1650’ 1050’

4350

a) Disciplina de Frequência facultativa

3.5.4.2. Curso de Línguas e Humanidades

Disciplinas 10º ANO 11.º ANO 12.º ANO

Total Secundário

L. Portuguesa 200’ (4x50) 200’ (4x50) 250’ (5x50)

650'

L. Estrangeira I, II, III 150’ (3x50) 150’ (3x50)

300'

Filosofia 150’ (3x50) 150’ (3x50)

300'

Ed. Física 150’ (3x50) 150’ (3x50) 150’ (3x50)

450'

História A 300’ (6x50) 300’ (6x50) 300’ (6x50)

900'

Geografia A 300’ (6x50) 300’ (6x50)

600'

M.A.C.S./ Fran/Esp 300’ (6x50) 300’ (6x50)

600'

Anual 1 150’ (3x50)

150'

Anual 2 150’ (3x50)

150'

Ed. Moral e Religiosa a) 50’* 50’* 50’*

150'*

Total 1550’ 1550’ 1000’

4100'

Total c/ EMR 1600’ 1600’ 1050’

4250'

a) Disciplina de Frequência facultativa

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3.5.5. Matrizes Curriculares dos Cursos Profissionais

3.5.5.1. Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância

CURSO Profissional de Técnico de Apoio à Infância Portaria n.º 1283/2006

2014-2017 2014/2015 2015/2016 2016-2017 TOTAIS

DISCIPLINAS

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Plano

Curricular Carga

Semanal (Bl)

aulas 50’

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50’

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50’

FCT Plano Curricular Total FCT

Componente de Formação Sócio-Cultural

Português

105 4(32) 126 110 4(33) 132 105 6(21) 126 320 320

Língua Estrangeira

100 4(30) 120 120 4(36) 144 0 220 220

Área de Integração

110 4(33) 132 110 4(33) 132 0 220 220

Tec. da Informação e Comunicação 100 4(30) 120 --- --- 100 100

Educação Física

47 2(28) 56 53 2(32) 64 40 2(24) 48 140 1000 140

Componente de Formação Científica

Psicologia

100 4(30) 120 100 4(30) 120 200 200

Sociologia

100 4(30) 120 100 4(30) 120 200 200

Matemática

0 100 4(30) 120 100 500 100

Componente de Formação Técnica

Saúde Infantil

81 4(25) 97 81 4(25) 97 73 5(18) 88 235 235

Expressão Plástica

131 6(26) 157 84 4(26) 101 95 6(19) 114 310 310

Expressão Corporal, Dramática e Musical 81 4(25) 97 81 4(25) 97 78 5(19) 94 240 240

Técnica Pedagógica e Intervenção educativa 60 2(36) 72 120 4(36) 144 135 7(19) 162 315 315

Formação em Contexto de Trabalho 0 0 140 --- 460 600 600

TOTAL 1015 21,5 1217 0 1059 22,5 1271 140 526 16,5 632 460 3200 1700 2600

TOTAL 3200

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3.5.5.2. Curso Profissional de Técnico de Multimédia

CURSO Profissional de Técnico de Multimédia Portaria n.º 1315/2006

2015-2018 2015/2016 2016/2017 2017-2018 TOTAIS

DISCIPLINAS

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Plano

Curricular Carga

Semanal (Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular Total FCT

Componente de Formação Sócio-Cultural

Português

105 4(32) 126 110 4(33) 132 105 6(21) 126 320 320

Língua Estrangeira

100 4(30) 120 120 4(36) 144 0 220 220

Área de Integração

110 4(33) 132 110 4(33) 132 0 220 220

Tec. da Informação e Comunicação 100 4(30) 120 --- --- --- 100 100

Educação Física

47 2(28) 56 53 2(32) 64 40 2(24) 48 140 1000 140

Componente de Formação Científica

História da Cultura e das Artes 98 4(30) 118 102 4(31) 122 0 200 200

Matemática

99 4(30) 119 101 4(31) 121 0 200 200

Física

61 2(37) 73 39 2(24) 47 0 100 500 100

Componente de Formação Técnica

Sistemas de Informação

101 4(30) 121 99 4(30) 119 0 200 200

Designe, Comunicação e Audiovisuais 51 2(30) 61 149 6(30) 179 133 8(21) 160 333 333

Técnicas de Multimédia 177 7(30) 212 125 5(30) 150 130 8(21) 156 432 432

Projeto de Produção Multimédia 0 25 1(30) 30 110 7(19) 132 135 135

Formação em Contexto de Trabalho 0 0 140 --- 460 600 1700 600

TOTAL 1049 1258 0 1033 1240 140 518 622 460 3200 2600

TOTAL 3200

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23

3.5.5.3. Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

CURSO Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos Portaria n.º 1315/2006

2013-2016 2013/2014 2014/2015 2015-2016 TOTAIS

DISCIPLINAS

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Horas de Formação Plano

Curricular Carga

Semanal (Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular

Carga Semanal

(Bl)

aulas 50

FCT Plano Curricular Total FCT

Componente de Formação Sócio-Cultural

Português

105 4(32) 126 110 4(33) 132 105 6(21) 126 320 320

Língua Estrangeira

100 4(30) 120 120 4(36) 144 220 220

Área de Integração

110 4(33) 132 110 4(33) 132 220 220

Tec. da Informação e Comunicação 100 4(33) 120 --- --- 100 100

Educação Física

47 2(29) 56 53 2(32) 64 40 2(24) 48 140 1000 140

Componente de Formação Científica

Matemática

99 4(30) 119 101 4(31) 121 100 6(20) 120 300 300

Física

101 4(30) 121 99 4(30) 119 200 500 200

Componente de Formação Técnica

I.M.E.I 102 4(31) 122 64 3(29) 77 114 7(22) 137 280 280

Comunicação de Dados 108 4(33) 130 88 4(29) 106 196 196

S.D.A.C. 98 4(30) 118 170 7(30) 204 118 7(22) 142 386 386

Eletrónica Fundamental 84 3(34) 101 77 3(34) 92 77 5(20) 92 238 238

Formação em Contexto de Trabalho 140 460 600 1700 600

TOTAL 1054 21 1265 992 21,5 1191 0 694 17 665 460 3200 2600

TOTAL 3200

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4. Atividades de Apoio à Família

4.1. Atividades de Animação e Apoio à Família – AAAF

A componente de Animação e Apoio à Família (AAAF) destina-se a assegurar o

acompanhamento das crianças na educação pré-escolar antes e ou depois do

período diário de atividades educativas/letivas e durante os períodos de

interrupção destas atividades.

As AAAF assumem um papel com um perfil lúdico tendo, como principal objetivo, a

brincadeira espontânea e a livre escolha, associado à segurança e bem-estar da

criança, procurando que estas atividades se realizem ao ar livre sempre que

possível. É crucial a necessidade de quebra de rotina face às atividades letivas,

apontando-se soluções de alteração do espaço sempre que for possível. São, por

isso, pensadas e organizadas tendo em conta que a criança necessita de tempos

menos diretivos.

Contudo, existem “linhas orientadoras” em termos comportamentais que deverão

ser tidas em conta durante o tempo de permanência da criança nesta componente,

que preconizam uma “uniformização” de procedimentos entre o Jardim de Infância

e AAAF, visto que o contexto físico onde esta componente acontece é, em geral, a

sala onde se realizam as atividades letivas. Neste sentido, as relações interpessoais

devem assentar numa base de respeito, tanto pelos pares como pelo espaço físico e

materiais que aí existem.

Esta componente é dinamizada pelas Assistentes Operacionais que apoiam as

atividades da componente letiva sob a supervisão da docente titular do

grupo/turma. As limitações a nível de espaço e materiais específicos para

desenvolver as atividades nesta componente continuam a verificar-se,

condicionando a forma de concretização e perfil das mesmas.

O docente Titular de Grupo, como responsável pela intervenção pedagógica,

planifica a ação educativa, tendo em atenção o grupo de crianças e o seu meio

familiar e social, à luz das Orientações Curriculares; responde pela articulação

entre componente educativa e componente de apoio à família; integra e gere os

recursos disponíveis da comunidade de forma a enriquecer as atividades

realizadas nesta componente; assegura a continuidade educativa na componente

em questão.

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4.2. Componente de Apoio à Família

Em complemento às atividades desenvolvidas na componente do currículo e nas

de âmbito de enriquecimento curricular, e em tempo não letivo que compreende o

período que decorre entre as 8 horas e as 9 horas e as 17 horas e 30 minutos e as

19 horas e 30 minutos, são desenvolvidas atividades que asseguram o

acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo e também do pré-escolar. As Associações

de Pais de cada uma das três escolas do agrupamento com pré-escolar e 1.º ciclo

são responsáveis pela implementação da CAF. No agrupamento, a CAF funciona

desde o início das atividades letivas até ao final do mês de julho e ainda no período

das interrupções letivas do Natal, Carnaval e Páscoa, sendo também nestes

períodos assegurado o fornecimento das refeições por parte da autarquia.

5. Promoção da Qualidade das Aprendizagens

5.1. Apoios Educativos

Os apoios educativos, entendidos como medidas de promoção do sucesso escolar,

são destinados tanto aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem ou um

défice significativo na aquisição dos conhecimentos, tidos como determinantes

para a sua progressão, como aos que revelem capacidades consideradas para além

dos parâmetros expectáveis na faixa etária em que se inserem. Destinam-se

também aos alunos que, não se enquadrando nas situações anteriormente

referidas, deles podem usufruir como medida de complemento educativo.

No sentido de fazer uma gestão eficaz dos recursos humanos a alocar aos apoios

educativos, priorizam-se os apoios individuais ou em pequeno grupo nas seguintes

situações:

I – Alunos com NEE;

II – Alunos que revelam efetivas dificuldades de aprendizagem;

III – Alunos que por fraca assiduidade, devidamente comprovada, revelem

lacunas que possam vir a comprometer a evolução do seu percurso escolar;

IV – Alunos com baixo nível de proficiência na língua Portuguesa.

Assim, contemplando as situações já referidas, são disponibilizados apoios:

No 1.º ciclo, nas disciplinas de Português, Matemática e Estudo do Meio,

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destinado aos alunos que, no ano letivo anterior, tenham sido sinalizados

aquando da avaliação sumativa final ou em outro momento de avaliação;

No 5.º e 6.º anos de escolaridade é atribuída a lecionação de duas das horas

de Apoio ao Estudo a docentes de Português e de Matemática, prevendo-se,

desde o início do ano, a frequência de todos os alunos da turma. Nestes

apoios pretende-se, essencialmente, promover atividades de remediação e de

consolidação dos conteúdos;

No 7.º ano de escolaridade, nas disciplinas de Português e a Matemática, a

serem frequentados, desde o início do ano letivo, pelos alunos que

transitaram para aquele ano de escolaridade com níveis inferiores a 3 na

avaliação interna e/ou externa a essas disciplinas. Incluem-se também os

alunos que ficaram retidos no ano letivo anterior com níveis inferiores a 3

naquelas disciplinas;

No 9.º ano de escolaridade, o ESPAÇO MAT, lecionado pelo docente de

Matemática da turma, é destinado à resolução de atividades de preparação

para o exame nacional;

No 11.º ano, nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e

Geologia; no 12.º ano, nas disciplinas trienais de Português, Matemática e

História;

A qualquer disciplina, caso no ano letivo anterior se tiver registado um défice

significativo de lecionação.

Os alunos propostos para apoios e os respetivos encarregados de educação são

informados, através do Professor Titular de Turma ou do Diretor de Turma, sobre

os horários de funcionamento, sendo também solicitada a sua autorização para a

frequência destas aulas de apoio.

Em cada momento de avaliação, os docentes responsáveis pelos apoios elaboram

um relatório individual ou de grupo, dando conta do envolvimento e da evolução

do aluno ou do grupo.

5.2. Alunos com Necessidade Educativas Especiais

As adequações no processo de ensino e de aprendizagem das crianças/dos alunos

abrangidos pelas medidas previstas no Decreto-lei 3/2008, de 7 de janeiro, estão

alicerçadas nos princípios de diferenciação pedagógica e da flexibilidade

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curricular: áreas curriculares e disciplinares; objetivos; conteúdos; metodologias

de avaliação e outros elementos de acesso ao currículo, como a organização e

gestão dos espaços, do tempo, dos recursos humanos, materiais e financeiros.

As medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de

aprendizagem são, em conformidade com o artigo 16.º do Decreto-lei 3/2008, de 7

de janeiro, as seguintes:

Apoio pedagógico personalizado (art.º 17.º);

Adequações curriculares individuais (art.º 18.º);

Adequações no processo de matrícula (art.º 19.º);

Adequações no processo de avaliação (art.º 20.º);

Currículo Específico Individual (art.º 21.º);

Tecnologias de apoio (art.º 22.º).

No âmbito da medida Apoio Pedagógico Personalizado, as atividades de reforço e

desenvolvimento de competências específicas, tendo em conta a problemática de

cada aluno, podem requerer a intervenção direta do Professor da Educação

Especial. A planificação destas atividades exige um trabalho de articulação entre o

professor de Educação Especial e o professor Titular de Turma/Diretor de Turma,

podendo o trabalho desenvolver-se dentro ou fora da sala de aula conforme se

afigure mais benéfico para o desenvolvimento das competências do aluno em

função do planificado por ambos os professores.

Os tempos de apoio prestado a alunos com Necessidades Educativas Especiais

deverão atender à especificidade da problemática de cada aluno e não poderão

exceder os 6 tempos letivos semanais.

Aos alunos abrangidos pela medida Currículo Específico Individual aplica-se

cumulativamente, nos três últimos anos de escolaridade, o art.º 14º, Plano

Individual de Transição, de acordo com o disposto na Portaria nº 201-C/2015, de

10 de julho. A lecionação das componentes curriculares dos alunos com a medida

CEI e atribuídas aos docentes de Educação Especial têm um total semanal de 10

tempos letivos.

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5.3. Bibliotecas Escolares

As cinco escolas do agrupamento estão equipadas com biblioteca escolar, todas

elas integradas na rede de bibliotecas escolares (RBE). A gestão e dinamização

das bibliotecas escolares do agrupamento é realizada por três Professoras

Bibliotecárias num trabalho colaborativo e corresponsável que é implementado

em todas as escolas. As Professoras Bibliotecárias são coadjuvadas por uma equipa

constituída por professores que, preferencialmente, disponham de competências

nos domínios pedagógico de gestão de projetos, de gestão da informação, das

ciências documentais e das tecnologias de informação. A esta equipa estão afetos

assistentes operacionais, alguns dos quais com larga experiência na área das

bibliotecas escolares.

Tendo em conta que o agrupamento se constitui numa unidade organizacional e

pedagógica com objetivos educativos comuns, o Plano Anual de Atividades das

Bibliotecas Escolares (PAA-BE) integra atividades comuns a todas as escolas.

Os principais objetivos do PAA-BE visam desenvolver nos alunos um conjunto de

literacias essenciais à aprendizagem e ao sucesso educativo, que incluem não só as

competências básicas de leitura, bem como outras, de que são exemplo as

competências da informação, digitais e dos média. A natureza destas literacias,

presentes em todas as áreas e ambientes de aprendizagem, faz do seu

desenvolvimento uma responsabilidade da escola e de todos os professores, sendo

a Biblioteca Escolar um recurso privilegiado para o seu exercício.

5.4. Serviço de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é um serviço Técnico-Pedagógico que

atua em colaboração com os diferentes intervenientes educativos a fim de

assegurar o desenvolvimento integral dos alunos e a construção da sua identidade.

Seguindo as orientações genéricas definidas pelo Decreto-Lei 190/91, de 17 de

maio, desenvolve ações direcionadas às necessidades do Agrupamento que se

enquadram nos seguintes domínios:

Apoio de natureza psicológica e/ou psicopedagógica a alunos e a agentes

educativos;

Avaliação multidisciplinar: alunos com necessidades educativas

específicas;

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Orientação escolar e profissional;

Intervenção na comunidade escolar, designadamente no desenvolvimento

de ações de promoção do sucesso educativo e articulação com recursos

externos.

Os alunos podem ser sinalizados por qualquer elemento da comunidade educativa.

Por sua livre iniciativa, os alunos podem recorrer ao SPO.

6. Projetos e Clubes

6.1. Projetos/Planos

O Orelhudo! O Orelhudo! é um programa de audição diária criado

pelo Serviço Educativo da Fundação Casa da Música,

desenvolvido a partir de um software simples,

destinado a alunos do 1º Ciclo. A audição, que não

ultrapassa os 90 segundos, abrange todos os géneros

e estilos musicais. É feita como atividade inicial da

aula e permite, através dos seus conteúdos, uma

discussão alargada entre professor e alunos.

Está a ser desenvolvido na turma 4.ºA -SG.

A LER VAMOS…

No sentido de promover competências indispensáveis

na sociedade atual, tais como a leitura e escrita, a

Câmara Municipal de Matosinhos desenvolve o

Projeto “A LER VAMOS…”.

O objetivo deste trabalho, implementado com as

crianças de 4 e 5 anos e com os alunos do 1.º CEB, é

promover competências de literacia emergente que

facilitem a aprendizagem formal da leitura e escrita,

tal como detetar precocemente crianças em risco

educacional nestes domínios.

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“MATIGA – Matemática Amiga”

Projeto desenvolvido pela Câmara Municipal de

Matosinhos com o objetivo de promover

competências de literacia matemática que facilitem a

aprendizagem formal da matemática, tal como detetar

precocemente crianças em risco educacional nestes

domínios. É implementado com as crianças de 4 e 5

anos e com os alunos do 1.º CEB.

Projeto Construwaste Projeto/concurso, destinado a alunos do Ensino

Secundário, desenvolvido em colaboração com o

Departamento de Engenharia Civil da Faculdade

de Engenharia do Porto, foi proposto por aquele

Departamento na sequência da adesão a uma

iniciativa de divulgação, no Agrupamento, destinada a

alunos do Ensino Secundário, do curso de Engenharia

Civil.

O projeto desenvolver-se-á durante o primeiro e

segundo períodos de 2015/2016 quer nas instalações

da Escola Sede quer na Faculdade de Engenharia e

para a sua execução os alunos envolvidos, onze alunos

do 12º que se mostraram interessados em integrá-lo,

terão o apoio de técnicos daquela instituição de

ensino.

Júnior Achievement

Portugal – Aprender a

Empreender

Este projeto visa desenvolver, junto das crianças e

jovens, através de formação, o espírito empreendedor.

No 1.º ano escolaridade, a formação incidirá na

temática da Família;

No 2.º ano escolaridade, a formação incidirá na

temática do Empreendedorismo.

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PASS EA1

PASS 3

Projetos desenvolvidos em parceria com o Centro de

Saúde inserem-se no âmbito da Educação Alimentar e

têm como objetivo a mudança de comportamentos

alimentares das crianças e das suas famílias. A

dinamizar em:

todas as turmas do 1.º ano da EB de S. Gens.

Duas turmas do 3.º ano de escolaridade da EB de S.

Gens.

Sorrisos Projeto desenvolvido em parceria com o Centro de

Saúde que engloba a administração do flúor, a

escovagem, rastreios e cheque dentista é aplicado em

todas as turmas do 1.º ciclo do agrupamento.

PESIP

(Projeto Estratégico de

Supervisão Interpares)

O projeto visa incentivar o trabalho colaborativo e a

supervisão entre pares com o objetivo de melhorar a

qualidade das aprendizagens. Através do recurso a

experiências diversificadas de aprendizagem e da

utilização das tecnologias, pretende-se motivar os

alunos e envolvê-los na construção do seu processo

educativo, com vista à melhoria dos resultados

escolares.

Este projeto de intervenção, desenvolvido no âmbito

do Programa Líderes Inovadores, está a ser

implementado nas turmas do 5.º A/B da EB da

Barranha e 5.º A/B da EB da Senhora da Hora,

envolvendo as disciplinas de Português, Matemática e

Ciências Naturais e também nas turmas 7.ºA/B da EB

da Senhora da Hora e 7.ºA/B da ES da Senhora da

Hora, envolvendo as disciplinas de Português, Inglês,

Matemática, Ciências Naturais e Físico-Química.

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POAV

(Plano de Orientação e

Acompanhamento

Vocacional)

Plano implementado no nono ano e no ensino

secundário que visa o acompanhamento dos alunos

com o objetivo de os orientar ou reorientar nas suas

escolhas vocacionais, de os informar acerca das

especificidades do ensino secundário nas suas

vertentes de currículo e avaliação e das escolhas a

nível pós-secundário.

PEMAC (Plano Estratégico de Melhoria das Atitudes e Comportamentos)

Plano implementado no agrupamento com o objetivo

de melhorar a disciplina e o relacionamento entre os

membros da comunidade, integra o Gabinete de Ação

Tutorial, duas Equipas Multidisciplinares compostas

por docentes que coordenam projetos no âmbito da

ação tutorial, responsáveis pelo SPO e pelo EPIS e um

Observatório que monitoriza as situações de

indisciplina.

6.2. Projetos Institucionais desenvolvidos no Agrupamento

Desporto Escolar O Desporto Escolar constitui-se como uma

resposta às necessidades dos alunos em

termos de atividades de enriquecimento

curricular. Visa, essencialmente, a promoção de

hábitos de vida saudável e o incentivo à prática

desportiva.

As modalidades praticadas nas escolas do

agrupamento são as seguintes: Xadrez, Ténis,

Ténis de Mesa e Perícias e corrida de patins.

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Projeto Educar para a Saúde

(Projeto de educação para a

saúde e educação sexual)

Através de ações várias promovidas durante o

ano letivo pretende-se educar para a saúde,

dotando os alunos de conhecimentos, atitudes

e valores que os ajudem a fazer opções e a

tomar decisões adequadas à sua saúde e ao

seu bem-estar físico, social e mental, bem como

a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes

assim um papel interventivo.

Através de protocolos de parceria

estabelecidos com instituições como o Centro

de Saúde da Senhora da Hora, a Casa de Apoio

à Juventude de Matosinhos, a Liga Portuguesa

Contra o Cancro ou a Universidade Católica,

entre outros, são dinamizadas com as crianças

e os jovens do agrupamento atividades no

âmbito da educação para a saúde que integram

os planos de atividades daquelas entidades.

Dando cumprimento ao que determina a lei n.º

60/2009, de 6 de agosto, na escola secundária,

assegurado por docentes especializados,

funciona o Gabinete de Apoio ao Aluno, de

informação e apoio no âmbito da educação

para a saúde e educação sexual.

“No poupar é que está o ganho”

Projeto de literacia financeira a dinamizar em

parceria com a Fundação Dr. António

Cupertino de Miranda, em 3 turmas do 4.º ano

da Escola Básica da Barranha, que tem como

objetivo principal fomentar hábitos de

poupança nos alunos.

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Plano

Nacional

de

Leitura

Leitura «Vai e Vem»

Desenvolvido no âmbito do Projeto de

Promoção de Leitura em Família, tendo como

público alvo a Educação Pré-Escolar. O seu

objetivo é ajudar os educadores a promover a

leitura no Jardim de Infância e o seu

prolongamento na família.

Amostras para Ler+ O objetivo central é estimular a leitura pessoal

e autónoma junto das crianças e dos jovens do

1.º e 2.º ciclos. Proposta lançada pela Rede de

Bibliotecas Escolares, trata-se de um projeto

para todos e de grande importância para

promover a melhoria das aprendizagens dos

alunos e das suas capacidades leitoras.

SOBE

Saúde Oral BE

Na sequência do desenvolvimento do

Programa de Prevenção da Saúde Oral, o

Projeto SOBE, destinado a alunos do 1.º ciclo,

tem como objetivo central conceber e executar

estratégias de promoção da leitura e da escrita,

bem como, através das Bibliotecas, aumentar a

qualidade da divulgação e da informação no

universo das escolas.

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EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA -

aprender com a BE

1ºCICLO – A INFORMAÇÃO NOS

MEDIA

Trabalho colaborativo ao longo do ano

letivo - 4º C –SG

2º CICLO – PEQUENOS

JORNALISTAS

Trabalho colaborativo com professores de

Português das turmas do 6º ano da EB

Senhora da Hora

3ºCICLO – OS MÉDIA (IN)FORMAM

Trabalho colaborativo com professores de

Português das turmas do 8.º A/B/D/E da

ES da Senhora da Hora

Projeto para a aquisição e prática da

comunicação em diferentes níveis e

modalidades. Este projeto constitui um ponto

de partida para um trabalho de motivação e

preparação dos alunos, sendo a Biblioteca o

seu polo dinamizador. É um projeto

colaborativo e será desenvolvido ao longo do

ano letivo.

São abordados assuntos básicos, no 1º CICLO,

partindo da Imprensa. Com base no conceito de

atualidade e na necessidade da notícia, são

estudadas algumas caraterísticas próprias dos

meios de comunicação da rádio e da televisão.

A informação é a temática tratada nos três

meios de Comunicação Social.

Estes conhecimentos são ponto de partida para

as atividades de 2º CICLO, onde os alunos

passam a conhecer outros tipos de texto

jornalístico e iniciam a sua experiência como

produtores de informação, que divulgam

através do jornal escolar O Tagarela, na web.

Numa abordagem mais evoluída de

conhecimentos, os alunos do 3º CICLO, dando

continuidade ao projeto, terão como objeto

principal de estudo a análise crítica das

mensagens mediáticas, nomeadamente o poder

da imagem, a comparação entre meios de

comunicação e as implicações sociais do uso

dos média.

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«Matosinhos com sabor a Mar »

Pretende-se que os alunos das escolas públicas

do Concelho de Matosinhos recolham e

ilustrem receitas típicas deste concelho,

elaborem trabalhos gráficos e de multimédia

tendo como tema a Gastronomia do Concelho

de Matosinhos relacionada com o MAR.

Este projeto resulta de uma parceria entre as

Bibliotecas Escolares de Matosinhos, a Câmara

Municipal de Matosinhos e o Plano Nacional de

Leitura, no âmbito do Projeto Ler mais Mar.

Projeto “Pense Indústria” – CATIM

Projeto de sensibilização dos jovens em idade

escolar para escolhas vocacionais ligadas à

indústria e tecnologia.

Essencialmente, proporciona aos alunos:

o contacto com a realidade industrial e

tecnológica; a demonstração da aplicação nas

tecnologias industriais dos conhecimentos

teóricos adquiridos na escola; a aquisição de

conhecimentos gerais sobre a indústria e

tecnologia, capazes de os motivarem à escolha

duma profissão relacionada com aquele sector;

o desenvolvimento do espírito de trabalho em

grupo.

Participam deste projeto as turmas de 8.º ano,

no âmbito da disciplina de Educação

Tecnológica.

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Projeto Aprender com Sucesso – EPIS

O Projeto EPIS, cuja missão é o combate ao

insucesso e abandono escolar é, no presente

ano letivo, dinamizado na Escola Básica da

Senhora da Hora.

Pretende, através da intervenção de

proximidade com os jovens e suas famílias,

promover a mudança de atitudes

relativamente a hábitos de trabalho dos alunos,

à sua relação com a escola e com as

aprendizagens. Prevê também o

desenvolvimento de competências parentais

nos elementos de referência da família.

Incentivando a valoração da responsabilidade,

do empenho, através do maior investimento na

escola e nas tarefas escolares, promove

também a melhoria do sentimento de

autoeficácia e autoconfiança dos jovens

relativamente à área escolar, permitindo

também fortificar a sua autoestima.

6.3. Clubes

CLUBE Oficina de Artes CLUBE de História CLUBE de Matemática

Destinados aos alunos da Escola Básica da

Senhora da Hora

CLUBES de Teatro Destinado a alunos da Escola Básica da

Senhora da Hora.

Na Escola Secundária da Senhora da Hora,

destinado a alunos e a pais/encarregados de

educação e outros elementos da comunidade

escolar.

CLUBE de Música Destinado aos alunos da Escola da Barranha.

CLUBE de Filosofia Destinado a alunos da Escola Secundária da

Senhora da Hora.

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CLUBE de Matemática Destinado a alunos da Escola Básica da

Senhora da Hora.

7. Linhas Orientadoras para a construção dos Planos de Grupo e de Turma

7.1. Planos de Grupo/Turma – Pré-escolar e 1.º Ciclo

A construção do Plano de Grupo/Turma pressupõe refletir a realidade do grupo-

turma e definir opções e intencionalidades próprias adequadas à construção

contextualizada das aprendizagens.

Este documento permitirá orientar a reflexão do docente, ao mesmo tempo que

permite clarificar as medidas educativas deste junto de um público diversificado.

Ao descrever um processo de trabalho integrado numa equipa mais vasta - escola e

agrupamento – deverá ser claro neste documento um conjunto de

intencionalidades, patentes no projeto educativo do Agrupamento. Assim, o

conjunto dos PG/PT deverá apresentar propostas diversificadas para a consecução

da missão do Agrupamento, descrita no PE: “Prestar uma educação de qualidade,

desenvolvendo nos alunos o gosto pela aprendizagem, dotando-os de

competências que visem a sua autonomia e formação integral, permitindo-lhes, ao

longo da vida, adaptarem-se às exigências da sociedade em constante mutação,

nela intervindo democraticamente como cidadãos responsáveis.”

De acordo com a Circular nº17/DSDC/DEPEB/2007, o Plano de grupo, para a

Educação Pré-escolar deverá conter informação organizável nos seguintes pontos:

1- DIAGNÓSTICO

Caraterização do grupo

Identificação de interesses e necessidades

Levantamento de recursos

2- FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS (tendo em conta o diagnóstico

efetuado e as grandes opções educativas definidas no PE)

3- METODOLOGIA

4- ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Do grupo

Do espaço

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Do tempo

Da equipa

Do estabelecimento educativo

5- INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO

Opções e prioridades curriculares

Objetivos e competências a adquirir pelas crianças ao longo do ano letivo

(efeitos esperados)

Estratégias pedagógicas e organizativas previstas das atividades de

animação e de apoio à família (planificação, registo e avaliação das

atividades desenvolvidas)

Previsão dos intervenientes e definição de papéis

6- PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Dos processos desenvolvidos e dos efeitos

Com as crianças

Com a equipa

Com a família

Com a comunidade educativa

7- RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS

8- COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO

PRODUZIDA

9- PLANIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

Da leitura do Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de julho, decorre um conjunto de

informações pertinentes para a operacionalização do PE e a organização do Plano

de Turma. O documento deverá conter os seguintes pontos:

1- Caracterização da Turma

Lista de alunos

Lista de encarregados de educação e contactos

Horário letivo

Atividades de Enriquecimento Curricular

Constituição da equipa educativa

Diagnóstico educativo e identificação de problemas e dificuldades.

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Caracterização de casos merecedores de atenção. Casos de inclusão

educativa.

2- Implementação de medidas educativas

Metodologia /Estratégias de ensino.

Planificação.

3- Processo de Avaliação

Critérios de avaliação.

Momentos de avaliação (incluindo a ficha síntese de avaliação)

Planos de acompanhamento pedagógico.

Planos de desenvolvimento.

4- Apreciação final do Ano e sugestões para o ano seguinte

7.2. Planos de Turma – 2.º/3.º CEB e Ensino Secundário

Este documento tem como finalidade orientar os diversos intervenientes na

adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à

promoção de um ambiente educativo da turma, no sentido de prevenir e resolver

problemas comportamentais ou de aprendizagem. Sendo um documento dinâmico,

será construído ao longo do ano letivo.

1- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA E EQUIPA EDUCATIVA

Relação de alunos

Fotografias dos alunos

Horário da turma

Equipa Educativa

2- CARATERIZAÇÃO DA TURMA

Perfil sintético

Insucesso no percurso escolar

Alunos com Necessidades Educativas Especiais

3- PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DA TURMA E RESPOSTAS EDUCATIVAS

Identificação das potencialidades e dos problemas da turma

Respostas educativas globais

Respostas educativas específicas

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4- PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Atividades a desenvolver com a turma no âmbito do PAA

Atividades Extra curriculares

Oferta Complementar – Educação Para a Cidadania (Só nos 2.º e 3.ºCEB)

5- AVALIAÇÃO E REFORMULAÇÃO DO PLANO

No final de cada período

Pauta

Relatório dos níveis ou das classificações

Adenda ao plano e/ ou reformulação

No final do 3.º período

Orientações para o ano letivo seguinte

8. Plano de Formação do Agrupamento para o biénio 2015 a 2017

O Plano de Formação do Agrupamento (PFA) para o biénio 2015/17 pretende ser

mais um instrumento que contribua para a concretização do projeto educativo,

com ênfase para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos, com base

na valorização da dimensão científica e pedagógica dos docentes e na qualidade do

apoio prestado pelos recursos humanos não docentes em áreas específicas,

decorrentes das funções que desempenham e dos desafios que enfrentam. A

prossecução destes objetivos neste processo de melhoria irá funcionar como

alavanca na consolidação da organização e autonomia do agrupamento.

8.1. Pessoal Docente

Nas seis ações de formação propostas, a realizar em 2015/16, quatro inscrevem-se

em áreas transversais do processo ensino aprendizagem, do relacionamento

interpessoal e da utilização das TIC, uma de natureza mais organizacional, o papel

do DT na escola de hoje, e uma outra no âmbito das didáticas, o Português no 1º

ciclo. Estarão envolvidos, no total, mais de 50% dos docentes do agrupamento.

Em 2016/17 algumas destas ações poderão ser replicadas. São, ainda, propostas

duas turmas: uma no âmbito da produção de instrumentos de avaliação,

especificamente aspetos ligados à língua e linguagem na construção de enunciados

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científicos e outra referente à avaliação das aprendizagens.

8.2. Pessoal Não Docente

No que concerne ao pessoal não docente, a tónica é colocada na necessidade de

melhorar a qualidade das interações interpessoais, ao nível da comunicação verbal

e não-verbal, quer com alunos quer com encarregados de educação. A escola pode

contribuir para minimizar trajetórias de risco, nomeadamente as relacionadas com

problemas comportamentais. É neste contexto que se pretende dotar os

assistentes operacionais de conhecimentos e competências que lhes permitam ser

agentes ativos e bem sucedidos quer no combate aos comportamento disruptivos,

quer nas funções de atendimento ao público para além dos jovens, nomeadamente

encarregados de educação e/ou pais.

9. Critérios Gerais de Avaliação

INTRODUÇÃO

A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso

escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas

pelo aluno, que tem por objetivo a melhoria do ensino através da verificação dos

conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas nos alunos e da

aferição do grau de cumprimento das metas curriculares globalmente fixadas para

os níveis de ensino básico e secundário.

O presente documento estabelece os princípios que regulam o processo de

avaliação das aprendizagens dos alunos do Agrupamento de Escolas da Senhora da

Hora, Matosinhos, observando os normativos legais em vigor, bem como o que está

estabelecido no Regulamento Interno do Agrupamento.

Os critérios gerais de avaliação constituem a referência para a definição dos

critérios específicos das diferentes disciplinas e devem ser operacionalizados pelos

educadores de infância em Departamento da Educação Pré-escolar, pelos

professores titulares da turma em Conselho de Ano, no 1.º ciclo, pelo conselho de

turma, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário, no âmbito da

realidade concreta de cada grupo/turma e aluno no caso dos NEE, dos interesses

dos alunos e de uma avaliação fundamentada, assente num processo transparente

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e aplicando instrumentos diversificados.

I PRINCÍPIOS REGULADORES:

Considerando que o processo ensino aprendizagem deve:

• Incluir atividades variadas, fomentadoras da aquisição de hábitos de trabalho,

que diversifiquem as formas de interação em aula e utilizem recursos que

envolvam os alunos na aprendizagem;

• Privilegiar a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica;

A avaliação deve ser um processo regulador do ensino:

A. Tendo como quadro de referência o:

• Respeito pelos normativos legais e programas disciplinares.

• Rigor nos processos e exigência nos conteúdos e produtos.

• Rigor na certificação dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas

pelos alunos.

B. Devendo incidir sobre:

• Os conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelos alunos.

• O grau de cumprimento das metas curriculares disciplinares.

• O esforço, o empenho e o espírito de cooperação no âmbito de todas as atividades

desenvolvidas pelos alunos.

C. Devendo fundamentar-se na:

• Utilização de instrumentos de recolha de informação.

D. Visando:

• Uma perspetiva formativa, com caráter contínuo e sistemático, que permita a

regulação do processo de ensino aprendizagem.

• A autoavaliação.

• A formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento da

aprendizagem realizada pelos alunos (avaliação sumativa)

• Reorientar o percurso escolar dos alunos em função da avaliação sumativa.

II- CAPACIDADES TRANSVERSAIS

1. Tendo em conta a especificidade de cada disciplina e o nível etário dos

alunos, a avaliação nos ensinos básico e secundário deve ter em conta o

domínio das seguintes capacidades transversais:

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A. Educação para a cidadania

• Intervenção pertinente e oportuna.

• Respeito pela opinião dos outros.

• Capacidade de diálogo e de negociação.

• Espírito de cooperação.

• Espírito crítico face à informação e às situações.

• Honestidade e rigor intelectual.

• Curiosidade intelectual.

B. Compreensão e expressão da língua portuguesa

• Compreensão da informação oral e escrita.

• Análise e interpretação de textos.

• Expressão correta, oral e escrita.

C. Pensamento lógico-dedutivo e capacidade de resolução de problemas

D. Comunicação

• Elaboração do discurso com clareza e correção.

• Estruturação do conteúdo do discurso de forma coerente e fundamentada.

• Utilização, de forma crítica e criativa, das tecnologias de informação e

comunicação.

• Comunicação e fundamentação de ideias em contextos diferenciados.

2. Estas capacidades não atuam isoladamente, mas estão subordinadas e

integradas nos conhecimentos adquiridos e capacidades disciplinares

desenvolvidas pelos alunos.

III. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Utilizar-se-ão instrumentos de avaliação diversificados, adequados aos objetivos

cuja consecução se pretende testar e que permitam a regulação continuada do

processo de ensino – aprendizagem. Consideram-se dois tipos de instrumentos:

1. INSTRUMENTOS BASE

• Provas de avaliação escrita (testes/fichas de avaliação)

• Prestações orais e/ou práticas que exijam registo escrito.

• Trabalhos escritos/Relatórios.

• Trabalhos de pesquisa individual ou de grupo.

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• Os alunos com a medida CEI são alvo de instrumentos base de avaliação

diferentes dos restantes alunos tendo em consideração a sua funcionalidade.

Observação: Os diversos instrumentos base podem ter diferentes ponderações.

2. INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

• Observação do trabalho desenvolvido na sala de aula.

• Registos de evidências de aprendizagem.

• Fichas de auto – avaliação.

IV. PRODUÇÃO, TRATAMENTO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO SOBRE AS APRENDIZAGENS.

AVALIAÇÃO SUMATIVA.

Pré-escolar

Na Educação pré-escolar, a avaliação assume uma dimensão marcadamente

formativa, pois trata-se de um processo continuo e sistemático que se interessa

mais pelos processos do que pelos resultados, sendo avaliadas, de forma descritiva,

as competências definidas para este nível educativo

Modalidades de avaliação na Educação Pré-escolar:

a) Avaliação Diagnóstica (denominada de “Caracterização Inicial de

Grupo”)

b) Avaliação Formativa

c) Avaliação Final

A Caracterização Inicial de Grupo permite conhecer o desenvolvimento das

crianças servindo de base para a adoção de estratégias de diferenciação

pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular o Projeto Curricular de

Grupo. Pode ocorrer no início do ano, ou noutro momento das áreas de conteúdo.

A Avaliação Formativa, é a principal modalidade de avaliação na Educação Pré-

escolar “pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo

que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a

criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência

do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando”.

A Avaliação Final tem em conta o processo de ensino / aprendizagem e traduz-

se num parecer globalizante qualitativo sobre o desenvolvimento dos

conhecimentos, competências e atitudes da criança, tomando como referências as

finalidades e os objetivos fixados por área e domínio curricular.

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1º Ciclo

A avaliação de cada aluno tem em conta os seguintes elementos:

a) Avaliação Diagnóstica, permite identificar problemas no início de novas

aprendizagens, servindo de base para a adoção de estratégias de

diferenciação pedagógica. Pode ocorrer no início do ano, no início de uma

unidade de ensino e sempre que se pretenda introduzir uma nova

aprendizagem;

b) Avaliação Formativa, que informa o aluno, o seu encarregado de educação,

os professores e os restantes intervenientes sobre o desenvolvimento e a

qualidade do processo educativo e de aprendizagem, de modo a permitir a

adoção de novas metodologias e medidas educativas de apoio, ou de

adaptação curricular, sempre que sejam detetadas dificuldades ou

desajustamentos significativos na aprendizagem;

c) Avaliação sumativa, a qual formula um juízo global sobre a aprendizagem

realizada pelo aluno, tendo como objetivos a classificação e certificação, e

inclui:

- a avaliação sumativa interna, da responsabilidade do professor titular da

turma, verificada pelo Conselho de Docentes após reunião de Conselho de

Ano, e validada pela diretor do Agrupamento, e ao nível do 4º ano, também

- a avaliação sumativa externa (provas finais nas disciplinas de Português,

Matemática e na disciplina de PLNM), da responsabilidade dos serviços ou

entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito.

No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa

interna materializa -se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com

exceção do 4.º ano de escolaridade, nas disciplinas de Português e de Matemática, a

qual se expressa numa escala de 1 a 5, e nas restantes componentes não

facultativas do currículo onde é atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom,

Bom, Suficiente e Insuficiente. Resultará da avaliação realizada a partir dos

seguintes elementos:

a) Resultados quantitativos ou apreciações qualitativas, resultantes dos

instrumentos base, onde são avaliados predominantemente os objetivos-

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conteúdos e as capacidades.

b) Apreciações qualitativas resultantes dos registos comportamentais e de

desempenho constantes nos instrumentos complementares, segundo as técnicas e

os instrumentos considerados mais adequados pelo professor titular de turma.

c) Considerando a dimensão formadora e contínua da avaliação, o professor

atenderá à progressão manifestada pelo aluno nos diferentes desempenhos.

No 4.º ano de escolaridade, no final do 3.º período e antes de serem divulgados os

resultados da avaliação externa, o professor titular de turma, em Conselho de

Docentes do 4º ano, atribui a classificação final, relativa à avaliação interna do

aluno, nas áreas disciplinares de Português e de Matemática, tendo esta a

ponderação de 70% e a avaliação externa os restantes 30%, e a respetiva menção

qualitativa nas restantes componentes não facultativas do currículo.

2ºCICLO, 3ºCICLO E SECUNDÁRIO

As modalidades de avaliação a implementar são:

a) Avaliação Diagnóstica

b) Avaliação Formativa

c) Avaliação Sumativa

A Avaliação Diagnóstica permite identificar problemas no início de novas

aprendizagens, servindo de base para a adoção de estratégias de diferenciação

pedagógica. Pode ocorrer no início do ano, no início de uma unidade de ensino e

sempre que se pretende introduzir uma nova aprendizagem.

No início dos, 5.º e 7.º anos de escolaridade, poderá realizar-se a avaliação

diagnóstica, de acordo com uma matriz comum definida por cada grupo

disciplinar. Nos restantes anos dos ciclos, realizar-se-á se os respetivos professores

assim o entenderem.

A Avaliação Formativa destina-se a informar o aluno, o seu encarregado de

educação, os professores e os restantes intervenientes educativos sobre o

desenvolvimento e a qualidade do processo educativo e de aprendizagem, bem

como o grau de cumprimento das metas curriculares de modo a permitir:

a) A definição de medidas que favoreçam o sucesso educativo do aluno;

b) A adoção de novas metodologias e medidas educativas de apoio, ou de

adaptação curricular, sempre que sejam detetadas dificuldades ou

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desajustamentos significativos na aprendizagem.

A Avaliação Sumativa tem em conta a evolução da aprendizagem e traduz-se

numa avaliação globalizante do nível de aquisição de conhecimentos e atitudes

reveladas pelo aluno, tomando como referências as finalidades e os objetivos

fixados por disciplina e pelos normativos legais para cada ano curricular.

1. A avaliação de cada aluno tem em conta os seguintes elementos:

a) Resultados quantitativos alcançados nos Instrumentos Base onde são

avaliados predominantemente os objetivos, conteúdos, as capacidades e as

metas curriculares.

b) Apreciações qualitativas resultantes dos registos comportamentais e de

desempenho, constantes nos instrumentos complementares, segundo as

técnicas e os instrumentos considerados mais adequados pelo professor e/ou

pelo grupo.

c) Considerando a dimensão formadora e contínua da avaliação, o professor

atenderá à progressão manifestada pelo aluno nos diferentes desempenhos.

2.

a) No 1º período, não devem ser atribuídas classificações que possam vir a

inviabilizar o sucesso dos alunos, no caso daqueles que não atingiram

significativamente os conhecimentos e capacidades para a disciplina, mas

manifestaram esforço e empenho nas atividades escolares.

b) Considerando ainda o caráter contínuo e sistemático da avaliação, a

atribuição da classificação nos diferentes períodos deve refletir as

aprendizagens e capacidades desenvolvidas pelos alunos desde o início do

ano

c) Os critérios específicos na disciplina de Educação Física devem ter em conta

a necessidade de uniformização do tratamento a dar às situações de

incapacidade para a prática das aulas de Educação Física, nomeadamente

no caso dos alunos abrangidos pelo DL n.º 3/2008, de 7 de janeiro, ou de

outros alunos com manifesta diminuição das capacidades de realização das

provas regularmente exigíveis.

3. Necessidades educativas especiais:

A avaliação destes alunos deve respeitar o seu Programa Educativo Individual, e

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efetuar periodicamente a avaliação da implementação das medidas educativas no

sentido de monitorizar o percurso escolar. Os alunos com a medida Currículo

Específico Individual (CEI) são alvo de critérios de avaliação diferentes dos

restantes alunos, com menção qualitativa acompanhada de uma apreciação

descritiva dos alunos focando o aproveitamento, o comportamento, a assiduidade,

a pontualidade e o empenho.

4. Cursos Profissionais

Os Cursos Profissionais são uma modalidade de formação, inserida no ensino

secundário, que se caracteriza por uma forte ligação com o mundo profissional em

que a aprendizagem valoriza o desenvolvimento de competências para o exercício

de uma profissão.

Estão organizados por módulos, o que permite uma maior flexibilidade e respeito

pelos ritmos individuais de aprendizagem dos formandos.

A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica

modular, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar

quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do

professor e do aluno, e após a conclusão do conjunto de módulos de cada

disciplina, em reunião do conselho de turma

A avaliação sumativa incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho e

integra, no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma Prova de Aptidão Profissional

(PAP), cuja aprovação, em cada caso, depende da obtenção de uma classificação

igual ou superior a 10 valores, a publicar em pauta.

A avaliação é globalizante, isto é, incide, em cada módulo, sobre os parâmetros de

conhecimentos, competências, atitudes e valores do aluno, de acordo com os

objetivos gerais e específicos da disciplina.

V. OFERTA COMPLEMENTAR

Na Oferta Complementar, Educação para a Cidadania, a avaliação é quantitativa.

No 1º ciclo, as disciplinas transversais, Oferta Complementar e Apoio ao Estudo,

relevam somente para a ponderação do domínio “Atitudes e Valores”.

Conclusão:

Os critérios de avaliação são os referenciais comuns no agrupamento a ter em

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conta na avaliação dos conhecimentos e das capacidades dos alunos.

No quadro 1, de acordo com as competências atribuídas ao Conselho Pedagógico,

definem-se os domínios de avaliação e as respetivas ponderações nos diferentes

níveis de educação/ensino.

Domínios a avaliar Ensino Básico Ensino secundário 1º

ciclo 2º

ciclo 3º

ciclo Domínio

Cognitivo

Os desempenhos e as aprendizagens dos alunos (aquisição; compreensão e aplicação dos conhecimentos e progressão na aprendizagem)

70%

75%

80%

90%

Domínio das

atitudes e

valores

O comportamento adequado ao espaço da atividade letiva, o sentido de responsabilidade, a autonomia, o espírito de cooperação, a sociabilidade e a participação nas atividades propostas.

30%

25%

20%

10%

Quadro 1: DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO E PONDERAÇÕES DO NÍVEL DE ENSINO

Nota: Para concretização da avaliação sumativa interna são aplicados os critérios

específicos de cada disciplina, elaborados nos respetivos Departamentos e

aprovados em Conselho Pedagógico.

No domínio das atitudes e valores consideram-se como indicadores de

avaliação:

empenho e responsabilidade;

participação nas tarefas;

cumprimento das tarefas;

participação nos espaços pedagógicos de forma construtiva e organizada;

respeito pelos outros;

capacidade de autonomia;

capacidade de auto e heteroavaliação;

presença do material necessário;

qualidade na organizaçao da aprendizagem

assiduidade e pontualidade.

A classificação atribuída ao (à) aluno(a), quer no fim de cada período, quer no final

do ano letivo, deve refletir não só o trabalho desenvolvido desde o início, numa

perspetiva de avaliação contínua, mas também traduzir o peso atribuído aos

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diferentes parâmetros considerados nos critérios de avaliação.

Instrumentos de Avaliação Percentagem a atribuir

Fichas de avaliação 35% 70%

Trabalho individual / grupo 35%

Atitudes e valores:

Pontualidade

Comportamento

Empenho – responsabilidade, participação

oportuna e cooperação)

30%

TOTAL 100%

Quadro 2: DOMÍNIOS DE AVALIAÇÃO E PONDERAÇÕES NOS CURSOS PROFISSIONAIS

NOTA:

Os critérios de avaliação serão implementados por todas as Disciplinas dos cursos

profissionais, à exceção da disciplina da disciplina de Educação Física.

Alunos CEI

Desenvolvimento Cognitivo (40%)

Comportamentos / Atitudes (60%)

Quadro 3: ALUNOS COM A MEDIDA CEI

No 1º ciclo

Será utilizada a seguinte nomenclatura nas fichas de avaliação e noutros registos

de avaliação:

Ano Comp.Curricular 0% - 19% 20% - 49% 50% - 69% 70% -89% 90% -100%

1º,

2º,

Português

Matemática

Inglês

Muito Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Restantes componentes

não facultativas

do currículo

Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Português

Matemática

1 2 3 4 5

Restantes componentes

não facultativas

do currículo

Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Quadro 4: NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS TESTES DE AVALIAÇÃO 1.º CEB

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Os alunos e respetivos encarregados de educação deverão ter acesso à avaliação

qualitativa, escrita nas diversas fichas, trabalhos e restantes atividades realizadas,

sujeitas a avaliação, segundo a nomenclatura do quadro anexo.

2º e 3º ciclos.

Cada área disciplinar deve selecionar os diversos registos informativos de

avaliação a utilizar ao longo do ano.

A nomenclatura a utilizar nos testes, trabalhos escritos e nas fichas de

informação aos Diretores Turma e aos Encarregados de Educação e outros registos

de avaliação é a seguinte:

Nomenclatura Muito

Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Ensino Básico 1 2 3 4 5

0% - 19% 20% - 49% 50% - 69% 70% -89% 90% -100%

Quadro 5: NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS TESTES DE AVALIAÇÃO 2.º E 3.ºCEB

Os alunos deverão “ter acesso à avaliação quantitativa, escrita nos testes

sumativos, e à avaliação qualitativa ou quantitativa de trabalhos e das

restantes atividades realizadas, sujeitas a avaliação”, segundo a nomenclatura

do quadro anterior.

Secundário

No secundário, deve escrever-se a classificação em pontos ou valores.

Nomenclatura Muito

Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Ensino secundário 0 -4 5-9 10-13 14-17 18-20

0-44 pontos 45-94 95-134 135- 174 175-200

Quadro 6: NOMENCLATURA A UTILIZAR NOS TESTES DE AVALIAÇÃO

Os alunos deverão “ter acesso à avaliação quantitativa, escrita nos testes

sumativos, e à avaliação qualitativa ou quantitativa de trabalhos e das

restantes atividades realizadas, sujeitas a avaliação”, segundo a nomenclatura

do quadro anterior.

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PROCEDIMENTOS GERAIS

a) Os critérios gerais de avaliação vigoram por um período de um ano, sendo

revistos antes do início do ano letivo seguinte.

b) Cada departamento e/ou grupo/disciplina, deverá, atendendo à especificidade

das disciplinas que o integram, definir os critérios específicos de avaliação, tendo

por referência os critérios gerais.

c) Em cada ano escolar, os grupos/departamentos curriculares/conselho de

docentes e áreas disciplinares devem, para cada nível, ciclo, ano e disciplina,

planificar as atividades letivas, definir o número mínimo de momentos de

avaliação, selecionar os instrumentos de avaliação adequados a cada unidade

didática ou tema e aferir os critérios de classificação.

d) No início do ano letivo, o professor de cada disciplina do ensino básico (2.º e 3.º

ciclos) e ensino secundário deverá dar conhecimento aos alunos e encarregados de

educação dos critérios de avaliação e das metas de aprendizagem. O professor

titular do 1.º ciclo deverá dar conhecimento dos critérios de avaliação aos

encarregados de educação.

e) Os critérios de avaliação encontram-se disponíveis na página eletrónica do

agrupamento.

f) Sendo um processo contínuo e globalizante, a avaliação de cada período tem de

ter em conta o trabalho desenvolvido desde o início do ano escolar até ao final de

cada um dos três períodos. Abrange, em cada um dos parâmetros/domínios da

avaliação, todos os registos e resultados obtidos ao longo do ano até ao final de

cada período;

g) O processo de avaliação deve ser transparente, pelo que é importante clarificar e

explicitar os critérios adotados por cada disciplina;

h) Os alunos, ao longo de todo o trabalho letivo, a partir do 3.º ano de escolaridade,

devem intervir no processo avaliativo através dos mecanismos de auto e

heteroavaliação desenvolvendo a capacidade de analisar o trabalho realizado,

situando-se face às metas estabelecidas.

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DISPOSIÇÕES FINAIS

a) Os Critérios Gerais de Avaliação, depois de aprovados, entrarão imediatamente

em vigor.

b) Os docentes de todos os departamentos terão de aplicar os Critérios Gerais de

Avaliação.

c) Os Critérios Gerais de Avaliação deverão ser do conhecimento de todos os

intervenientes no processo de Avaliação, em especial de professores, alunos e

encarregados de educação.

d) A interpretação do presente documento e a resolução dos casos omissos são da

responsabilidade do órgão competente, aplicando-se o disposto na legislação em

vigor.

CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO / RETENÇÃO

PARA OS 1.º/2.º/3.º ANOS DE ESCOLARIDADE

1.º ano

Não há retenção no 1º ano de escolaridade, de acordo com os normativos legais em

vigor. Exceção para alunos com grande e injustificado absentismo escolar.

2.ºe 3.º ano

CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO

PONDERAÇÃO PROGRESSÃO/RETENÇÃO

Ter pelo menos

a menção de

Suficiente nas

áreas de

Português e de

Matemática.

Média da

avaliação

sumativa dos

três períodos

e dos testes

intermédios.

Na situação em que um aluno não cumpra os

critérios de transição definidos, o professor Titular

de Turma colocará, em Conselho de Ano, a análise

da progressão/retenção do aluno, a aprovar por

dois terços dos elementos do Conselho de

Docentes.

PARA OS 5.º/7.º/8.º ANOS DE ESCOLARIDADE

Tendo em conta o ponto dois, alínea b, do artigo 12º, do Despacho Normativo nº

17-A/2015, de 22 de setembro, que refere que “a decisão de transição e de

progressão do aluno para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter

pedagógico”, apresentam-se os seguintes critérios de progressão / retenção:

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5.º, 7.º e 8.º ano

Nos anos não terminais de ciclo (5º, 7º e 8º anos), o aluno progride se tiver obtido

dois ou menos níveis inferiores a três.

A decisão de transição e de progressão de um aluno que não tenha adquirido os

conhecimentos e desenvolvido as capacidades essenciais a três disciplinas

deve ser tomada por maioria absoluta dos professores presentes no

Conselho de Turma.

Esta decisão terá de ter em conta o perfil de aproveitamento global do aluno, a

natureza das dificuldades detetadas, a viabilidade de superação dos pré-

requisitos em falta para o acompanhamento dos conteúdos programáticos do(s)

ano(s) letivo(s) subsequente(s) e a distância do grau de consecução

relativamente aos conhecimentos e capacidades essenciais nas disciplinas

avaliadas com nível inferior a três.

Em qualquer situação, progressão ou retenção, a decisão deverá ser devidamente

fundamentada em ata, devendo o conselho de turma analisar e ponderar os

motivos pelos quais o aluno realizou ou não as aprendizagens. Assim, a

avaliação global do desempenho dos alunos deve basear-se nos seguintes

aspetos:

Domínio da Língua Portuguesa (expressão oral e escrita nas várias disciplinas);

Educação para a cidadania – cumprimento de normas e regras estabelecidas no

Regulamento Interno, nomeadamente: assiduidade/pontualidade, sentido de

responsabilidade, atitudes e comportamento, respeito no relacionamento com

todos os elementos da comunidade educativa; grau e qualidade do

envolvimento do aluno nas atividades propostas;

Assiduidade ao Apoio ao Estudo e seu reflexo no desempenho nas várias

disciplinas, no 2ºciclo;

Natureza das dificuldades detetadas e viabilidade de superação dos pré-

requisitos em falta para o acompanhamento dos conteúdos programáticos do

ano(s) letivo(s) seguinte(s).

Distanciamento excessivo entre a aquisição de conhecimentos e

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desenvolvimento de capacidades feitas pelo aluno relativamente aos

conhecimentos e capacidades essenciais definidas para o final de ciclo;

Nível etário.

PARA Os 4.º/6.º/9.º ANOS DE ESCOLARIDADE

Nos anos terminais de ciclo procede-se de acordo com o estabelecido no

Despacho Normativo nº17-A/ 2015, de 22 de Setembro.

10. Avaliação do Plano de Desenvolvimento Curricular

Por ser este um documento que explicita a forma como o Agrupamento

implementa as linhas orientadoras contidas no Projeto Educativo, as normas

previstas no Regulamento Interno e nos normativos legais, a sua avaliação deverá

constituir-se num processo dinâmico de modo a poder mantê-lo atualizado. Assim,

no final do ano, as estruturas de orientação educativa previstas neste documento,

procederão à sua avaliação, propondo ao Conselho Pedagógico atualizações que

possam decorrer de alterações nos normativos legais ou de outras situações que

venham a ser consideradas relevantes e que propiciem melhoria no âmbito da

organização e da gestão pedagógica.