plano de curso técnico em arte dramática ufpa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA ARTE ESCOLA DE TEATRO E DANÇA CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM ARTE DRAMÁTICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM ARTE DRAMÁTICA- ÊNFASE NA FORMAÇÃO DE ATOR Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design Belém Março de 2015

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Plano de curso 2015

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE CINCIAS DA ARTE

    ESCOLA DE TEATRO E DANA

    CURSO TCNICO DE NVEL MDIO EM ARTE DRAMTICA

    PROJETO PEDAGGICO DO CURSO TCNICO DE

    NVEL MDIO EM ARTE DRAMTICA- NFASE

    NA FORMAO DE ATOR

    Eixo Tecnolgico: Produo Cultural e Design

    Belm

    Maro de 2015

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE CINCIAS DA ARTE

    ESCOLA DE TEATRO E DANA

    CURSO TCNICO DE NVEL MDIO EM ARTE

    DRAMTICA

    Prof. Dr. Carlos Edilson Almeida Maneschy

    Reitor

    Prof. Dr. Horcio Schneider

    Vice-Reitor

    INSTITUTO DE CINCIAS DA ARTE

    Prof. Dra. Adriana Valente Azulay

    Diretora Geral

    Prof. Dr. Joel Cardoso da Silva

    Diretor Adjunto

    ESCOLA DE TEATRO E DANA

    Prof. Me. Valria Frota de Andrade

    Diretora

    Prof. Me. Patrcia Mara de Miranda Pinheiro

    Vice-Diretora

    Prof Me Andra Bentes Flores

    Coordenadora do Curso Tcnico em Arte Dramtica- nfase na Formao de Ator

    Prof Dr Ivone Maria Xavier de Amorim Almeida

    Coordenadora Geral dos Cursos Tcnicos da ETDUFPA

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE CINCIAS DA ARTE

    ESCOLA DE TEATRO E DANA

    CURSO TCNICO DE NVEL MDIO EM ARTE DRAMTICA

    Equipe de Reviso e Atualizao do PPC em 2014

    Prof Dr Ana Karine Jansen Amorim (ETDUFPA-ICA)

    Prof Me. Patrcia Mara de Miranda Pinheiro (ETDUFPA-ICA)

    Prof Me. Valria da Frota Andrade (Vice-Diretora ETDUFPA-ICA)

    Prof Me. Jos Denis de Oliveira Bezerra (ETDUFPA-ICA)

    Renan Delmontt Souza Paraguassu (Aluno do Curso ETDUFPA-ICA)

    Equipe de Reviso e Atualizao do PPC em 2015

    Prof Me. Valria da Frota Andrade (Diretora ETDUFPA-ICA)

    Prof. Me. Andra Bentes Flores (Coordenadora Curso Tcnico em Arte Dramtica-

    nfase na Formao de Ator- ETDUFPA- ICA)

    Prof. Dra. Ivone Maria Xavier de Amorim Almeida (Presidente do Ncleo Docente

    Estruturante /Coordenadora Geral dos Cursos Tcnicos- ETDUFPA-ICA)

    Prof Me. Jos Denis de Oliveira Bezerra (Coordenador Licenciatura em Teatro/

    Membro do Ncleo Docente Estruturante- ETDUFPA-ICA)

    Prof. Dra. Wladilene de Sousa Lima (Membro do Ncleo Docente Estruturante-

    ETDUFPA-ICA)

    Prof. Dra. Olinda Margareth Charone (Membro do Ncleo Docente Estruturante-

    ETDUFPA-ICA).

    Prof Dra. Benedita Afonso Martins (Membro do Ncleo Docente Estruturante-

    ETDUFPA-ICA).

    Prof. Dr. Miguel Santa Brgida (Membro do Ncleo Docente Estruturante-

    ETDUFPA-ICA)

    Prof. Me. Alberto da Cunha e Silva Neto (Membro do Ncleo Docente Estruturante-

    ETDUFPA-ICA)

    Prof. Me. Edson Fernando Santos da Silva (Membro do Ncleo Docente

    Estruturante- ETDUFPA-ICA)

    Me. Benedita Alcidema C. S. Magalhes (Pedagoga- ETDUFPA-ICA)

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 01 Demonstrativo de disciplinas e atividades com carga horria 19

    Quadro 02 Esquema de Avaliao 26

    Quadro 03 Demonstrativo das finalidades, espaos e equipamentos

    disponveis para o Curso Tcnico

    28

    Quadro 04 Demonstrativo da Infraestrutura das Unidades 29

    Quadro 05 Infraestrutura de Ensino da Unidade 2015 30

    Quadro 06 Estrutura de Acessibilidade 31

    Quadro 07 Demonstrativo do corpo docente efetivo da ETDUFPA 31

    Quadro 08 Demonstrativo do corpo docente do Curso Tcnico de Nvel

    Mdio em Arte Dramtica- nfase na Formao de Ator

    34

    Quadro 09 Demonstrativo do corpo tcnico do Curso Tcnico de Nvel

    Mdio em Arte Dramtica- nfase na Formao de Ator

    35

  • SUMRIO

    1 IDENTIFICAO DO CURSO 6

    2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 7

    2.1 HISTRICO DA UFPA 7

    2.2 HISTRICO DA ETDUFPA 8

    2.3 BASES LEGAIS 10

    2.4 FUNDAMENTOS NORTEADORES: TICOS, EPISTEMOLGICOS,

    DIDTICO-PEDAGGICOS 13

    2.5 OBJETIVOS 15

    3 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 15

    4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO 16

    5 ORGANIZAO CURRICULAR 16

    5.1 POLTICAS DE INCLUSO, MEIO AMBIENTE, DIREITOS HUMANOS E

    RELAES TNICAS 17

    5.2 DESENHO CURRICULAR 19

    5.2.1 CONHECIMENTOS E HABILIDADES 20

    5.3 PRTICA PROFISSIONAL INTRNSECA AO CURRCULO 22

    6 CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

    EXPERINCIAS ANTERIORES 23

    7 CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO 24

    7.1 CONCEPO E PRINCPIOS DA AVALIAO 24

    7.2 AVALIAO DA APRENDIZAGEM 25

    7.3 AVALIAO DO ENSINO 26

    7.4 AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO 27

    8 BIBLIOTECA, INSTALAES E EQUIPAMENTOS 28

    9 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TCNICO 31

    10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS 33

    11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 33

    ANEXOS 35

  • 6

    1. IDENTIFICAO DO CURSO

    Nome da Unidade: Escola de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par

    CNPJ/CGC: 34.621.748/0001-23

    Data do PPC: 12/03/2015

    Nmero do projeto: 003

    Nome do curso: Curso Tcnico de Nvel Mdio em Artes Dramticas- nfase na Formao

    de Ator

    Eixo tecnolgico: Produo Cultural e Design

    Ttulo Conferido: TCNICO DE NVEL MDIO EM ARTES DRAMTICAS- NFASE

    NA FORMAO DE ATOR

    Terminalidade intermediria: QUALIFICAO DE NVEL TCNICO COMO

    ATUANTE EM PROCESSOS CRIATIVOS EM TEATRO

    Modalidade de Oferta: Presencial

    Ingresso: Processo Seletivo Especial anual

    Vagas: 30

    Turno: Vespertino

    Total de Perodos: 4

    Durao mnima: 2.00 ano(s)

    Durao mxima: 3.00 ano(s)

    Forma de Oferta: Bimestral e Semestral.

    Forma de Articulao com a Educao Bsica: Articulada concomitante e subsequente.

    Carga Horria Total: 1.428 hora(s)

    Perodo Letivo: Extensivo.

    Regime Acadmico: Seriado.

    Ato de Criao: Resoluo n606/2003, do CONSUN/UFPA

  • 7

    2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

    2.1. HISTRICO DA UFPA

    A Universidade Federal do Par (UFPA) foi criada pela Lei n 3.191, de 02 de julho

    de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Congregou as sete

    faculdades federais, estaduais e privadas existentes em Belm: Medicina, Direito, Farmcia,

    Engenharia, Odontologia, Filosofia, Cincias e Letras e Cincias Econmicas, Contbeis e

    Atuariais.

    A UFPA uma instituio de ensino superior consolidada, possui 14 Institutos, 05

    Ncleos, 11 Campi, 60 Plos, 01 Escola de Aplicao, 02 Hospitais Universitrios e 02

    Escolas Tcnicas Vinculada: a Escola de Teatro e Dana e a Escola de Msica. Portanto, a

    Universidade Federal do Par a maior e uma das mais importantes instituies da

    Amaznia composta por mais de 60 mil pessoas, sendo 2.722 professores, incluindo efetivos

    do ensino superior, efetivos do ensino bsico, substitutos e visitantes; 2.379 servidores

    tcnico-administrativos; 6.961 alunos de cursos de Ps-graduao, sendo 3.721 estudantes

    de cursos de Ps-graduao stricto sensu; 39.236 alunos matriculados nos cursos de

    graduao, 20.272, na capital, e 18.964, distribudos pelo interior do Estado; 1.557 alunos

    do Ensino Fundamental e Mdio da Escola de Aplicao; 7.761 alunos dos Cursos Livres

    oferecidos pelo Instituto de Letras e Comunicao Social (ILC), pelo Instituto de Cincia da

    Arte (ICA), pela Escola de Teatro e Dana, pela Escola de Msica e pela Casa de Estudos

    Germnicos, alm de 645 alunos dos cursos tcnicos, profissionalizantes, vinculados ao

    Instituto de Cincias da Arte. Dentro deste universo a UFPA oferece 566 cursos de

    graduao e 58 programas de Ps-graduao, sendo 56 cursos de Mestrado (47 acadmicos

    e 209 profissionais) e 26 de Doutorado, de acordo com o Plano de Desenvolvimento

    Institucional-PDI/UFPA, 2011-2015 e Pr-Reitoria de Ps Graduao da UFPA.

    O princpio fundamental da UFPA a integrao das funes de ensino, pesquisa e

    extenso. O atual Reitor o Prof. Carlos Edilson Maneschy, eleito para o quadrinio julho

    2013-junho 2017.

    2.2. HISTRICO DA ETDUFPA

  • 8

    A Escola de Teatro e Dana-ETDUFPA em funcionamento desde meados de 1962 teve

    seu incio devido ao empenho do grupo Norte Teatro Escola, coordenado pela Prof. Maria

    Sylvia Nunes e pelo Prof. Benedito Nunes. O Reitor da UFPA, na poca, o Prof. Dr. Silveira

    Neto, a pedido do grupo, garantiu a realizao do primeiro curso voltado para as atividades

    de teatro, o qual originou a referida Escola, cuja finalidade a de fazer do teatro um veculo

    de cultura, com vistas ao aprimoramento intelectual da juventude universitria e a educao

    da populao em geral. A Escola de Teatro foi criada graas ao empenho e competncia do

    casal de professores, com o apoio do prof. Cludio Barradas que, na oportunidade, juntou os

    outros grupos existentes e fundou a Federao de Teatro, com vistas legitimao das

    atividades desenvolvidas.

    A escola iniciou suas atividades naquele mesmo ano, como Servio de Teatro

    Universitrio, com um Curso de Iniciao Teatral e, em 1962, criou o Curso Livre de

    Formao em Ator. Alm de manter os servios de teatro, promovia atividades artstico-

    culturais, como: exposies, exibies cinematogrficas, espetculos e conferncias.

    Segundo Eidorfe Moreira1 de todas as unidades universitrias, o [ento] Servio de Teatro

    a que exerceu maior atuao junto ao povo, tanto atravs das suas exibies teatrais como

    das suas programaes cinematogrficas (MOREIRA, 1971, p.84). No primeiro ano de

    existncia, peas clssicas foram encenadas e apresentadas ao pblico: O Ingls

    Maquinista de Martins Pena; O Delator de Bertold Brecht; O Velho e a Horta de Gil

    Vicente e Caminho Real de Anton Tchekov.

    Em 1968, a Prof. Eni Corra e o Prof. Marbo Giannaccini fundaram e dirigiram o

    Grupo Coreogrfico. O grupo impulsionou o ensino da dana atravs do Curso Experimental

    de Formao de Bailarinos nos anos 90. Somente em 1992, aps a criao do Ncleo de

    Arte, hoje Instituto de Cincias da Arte - ICA, as atividades de teatro e dana foram

    agrupadas. Nesse perodo a escola, sem infraestrutura adequada e em sucessivas mudanas

    de endereo, atendeu a demanda das artes cnicas e identificou a necessidade de ampliar a

    oferta dos cursos profissionalizantes. Assim, em 23 de setembro de 2003, a resoluo n 606,

    da Universidade Federal do Par, aprovou o Plano de Curso Tcnico da Escola de Teatro e

    1 MOREIRA, Eidorfe. Para a histria da Universidade Federal do Par (panorama do primeiro decnio). Belm:

    Grafisa, 197l.

  • 9

    Dana, passando a funcionar o Curso Tcnico de Formao em Ator (2003) e o Curso

    Tcnico em Dana (2004).

    Em 2005, foi criado o primeiro curso em tecnologias teatrais: Curso Tcnico em

    Cenografia. A oferta deste curso regularizou e sistematizou uma formao que vinha sendo

    oferecida pela escola h mais de uma dcada atravs de oficinas e cursos livres, como o curso

    de criadores da cena em 1999, oficinas de iluminao (1996/1997/1998/2000/2003), oficinas

    de maquiagem (1992 at 2003), oficinas de bonecos (1997/2003), experimentao

    cenogrfica (1999/2003) e mscaras (1996/2003). Em 2010, iniciou-se a primeira turma do

    Curso Tcnico de Figurino Cnico e no ano de 2014, o Curso Tcnico em Dana Clssica.

    Alm disso, so ofertados cursos de teatro e dana que atendem crianas e adolescentes, de

    6 a 15 anos.

    Os cursos de Formao Inicial e Continuada FIC passam a funcionar a partir do

    segundo semestre de 2012 por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico

    PRONATEC. No Ensino Superior, so ofertados cursos de Licenciatura em Dana (2008) e

    Licenciatura em Teatro (2009). Ainda neste nvel de ensino, so ofertados as Licenciaturas

    em Teatro e Licenciatura em Dana por meio do Plano Nacional de Formao Docente-

    PARFOR/CAPES a vrios municpios do Estado do Par. No mbito internacional est

    inserida no Programa de Licenciatura Internacional PLI (2011 e 2012) em parceria com a

    Universidade de Coimbra. Alm disso, possui inmeros projetos de Extenso e de Pesquisa

    na rea das Artes.

    Na ps-graduao, em nvel latu senso, oferece os cursos em Estudos Contemporneos

    do Corpo: Criao, Transmisso e Recepo (2010) e em Educao Profissional Integrada

    Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos- PROEJA ARTES

    AMAZNIA (2013).

    A ETDUFPA uma Escola Tcnica Vinculada universidade, que integra a Rede

    Federal de Educao Tecnolgica/SETEC/MEC, instituda pela Lei n 11.892 de 29 de

    dezembro de 2008. Em 2003, a Escola foi inserida ao Cadastro Nacional de Cursos Tcnicos

    - CNCT - Portaria 219 de 29/09/2003, de maneira que os diplomas e certificados expedidos

    tm validade nacional. Funciona, atualmente, como subunidade de ensino, pesquisa e

    extenso, com autonomia acadmica, via conselho deliberativo, sob a administrao do

    Instituto de Cincias da Arte, rgo criado em fevereiro de 2006, pela Universidade Federal

    do Par.

  • 10

    Desde a sua criao, atravs dos cursos ofertados, a Escola vem formando profissionais

    para a produo de conhecimento e para o mundo do trabalho, no campo das artes cnicas,

    por meio da apresentao de dezenas de espetculos de teatro e dana, nos quarenta e sete

    anos de atividades ininterruptas. Os espetculos, obrigatrios para os cursos tcnicos,

    preparam e englobam a participao de atores, bailarinos, cengrafos e figurinistas, de

    diversas faixas etrias, para atuarem num espao de trabalho continuamente ampliado, em

    dilogo e interao com outras linguagens artsticas e os mais diversos segmentos da

    sociedade.

    Os produtores cinematogrficos tm buscado na Escola a indicao de atores e

    bailarinos; os produtores de teatro local procuram ampliar uma poltica de pauta, realizar

    festivais, mostras competitivas e outras aes apoiadas pelas leis de incentivo cultura;

    quanto s rdios e televises, estas tm procurado trabalhar com artistas locais para a atuao

    em programas, minissrie e publicidade em geral.

    Desse modo, a Escola permite UFPA o cumprimento de seu papel scio-educacional

    na abrangncia artstica, atendendo no s demanda do mundo do trabalho, mas

    oportunizando o acesso a uma educao esttica especializada e maior capacidade de

    estabelecer relaes entre as diversas formas de expresses artsticas.

    2.3 BASES LEGAIS

    O Projeto Pedaggico do Curso Tcnico de Nvel Mdio em Artes dramticas-

    nfase em Formao de Ator, respalda-se na seguinte legislao:

    LEIS

    Constituio Federal de 1988 Artigos 205 a 213;

    Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional- LDB n 9.394/96, Captulo II,

    Seo IV-A, artigos 36-A a 36-B; Captulo III, Seo V, artigos 39 a 42, que tratam

    da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio;

    Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, estabelece normas gerais e critrios

    bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia

    ou com mobilidade reduzida;

    Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de

    Sinais LIBRAS;

  • 11

    Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que torna obrigatrio a incluso, no currculo

    das escolas de ensino fundamental e mdio (pblicas e privadas), o estudo da

    Histria e Cultura Afro-brasileira.

    Lei 11.645 de 10 de maro de 2008 altera a Lei 9.394/96 para incluir no currculo

    oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura Afro-

    Brasileira e Indgena.

    Lei n 11.741/2008 altera dispositivos da Lei no 9.394/96, que estabelece as

    diretrizes e bases da educao nacional, para redimensionar, institucionalizar e

    integrar as aes da educao profissional tcnica de nvel mdio, da educao de

    jovens e adultos e da educao profissional e tecnolgica.

    Lei n 11.741, de 16 de julho de 2008, altera dispositivos da Lei no 9.394/96;

    Lei n11.892 de 29 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Ensino

    Tecnolgico;

    DECRETOS

    Decreto n 5.154/2004 regulamenta o 2 do art. 36 e os art. 39 a 42 da Lei

    Federal n 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e bases da Educao

    Nacional;

    Decreto 5.296/2004, regulamenta as Leis n 10.048, de 08 de novembro de

    2000, que d prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e 10.098,

    de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos

    para a promoo de acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou

    com mobilidade reduzida;

    Decreto 5.626/2005 regulamenta a Lei 10.436/2002 que dispe sobre a

    Lngua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de

    dezembro de 2000.

    Decreto 5.840/2006 institui no mbito federal, o Programa Nacional de

    Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade

    de Educao de Jovens e Adultos - PROEJA, e d outras providncias.

  • 12

    PARECERES

    PARECER CNE/CEB N: 11/2012, que trata das Diretrizes Curriculares

    Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio.

    Parecer CNE/CEB n 40/2004, trata das normas para execuo de avaliao,

    reconhecimento e certificao de estudos previstos no Artigo 41 da Lei n

    9.394/96 (LDB);

    Parecer CNE/CEB n 277/2006, nova forma de organizao da Educao

    Profissional e Tecnolgica de Graduao;

    Parecer CNE/CEB n 11/2008, proposta de instituio do Catlogo Nacional

    de Cursos Tcnicos de Nvel Mdio.

    RESOLUES

    RESOLUO N 6, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012, define as Diretrizes

    Curriculares Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel

    Mdio

    RESOLUO N 2, DE 30 DE JANEIRO 2012. Define Diretrizes

    Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio.

    Resoluo CNE/CEB n 02/97, dispe sobre os programas especiais de

    formao pedaggica de docentes para disciplinas do currculo do ensino

    fundamental, do ensino mdio e da educao profissional em nvel mdio;

    Resoluo CNE/CEB n 1/2008, define os profissionais do magistrio, para

    efeito da aplicao do art. 22 da Lei n 11.494/2007 que regulamenta o Fundo

    de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao

    dos Profissionais da Educao - FUNDEB.

    Resoluo CNE/CEB n 3/2008, dispe sobre a instituio e implantao do

    Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos de Nvel Mdio;

    ESTATUTO E REGIMENTOS UFPA/ICA

    Estatuto da UFPA Portaria SESU/MEC n 337, de 10 de julho de 2006 e

    Resoluo CONSUN n 614, de 28 de junho de 2006.

    Regimento Geral da UFPA Portaria CONSUN n 616, de 14 de dezembro

    de 2006

    Regimento Interno do ICA Resoluo n 663, de 31 de maro de 2009.

    Regimento Interno da Escola de Teatro e Dana (2010).

  • 13

    2.4 FUNDAMENTOS NORTEADORES: TICOS, EPISTEMOLGICOS,

    DIDTICO-PEDAGGICOS

    O curso Tcnico de Nvel Mdio em Artes Dramticas- nfase na Formao de Ator

    est concebido a partir dos princpios norteadores da educao profissional apontados na

    resoluo n 6, de 20 de setembro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais

    para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio.

    Os fundamentos norteadores do Curso Tcnico de Nvel Mdio em Ator so

    pressupostos epistemolgicos, didtico-pedaggicos e ticos que esto definidos a partir de

    uma opo declarada por uma educao em favor da humanizao e da profissionalizao,

    expressa no perfil profissional de concluso, que se prope a formar o ator-criador na

    diversidade de concepes tericas e metodolgicas do fazer teatral, em dilogo com o

    trabalho, a cincia, a tecnologia e a cultura.

    Dessa forma, busca-se uma slida formao tica, terica, artstica, tcnica e cultural

    que capacita o aluno tanto para atuao profissional qualificada, quanto para o

    empreendimento da investigao de novas tcnicas, metodologias de trabalho, linguagens e

    propostas estticas, alm da permanente atualizao profissional e de autonomia para

    interferir no mundo do trabalho. Com isso, espera-se formar sujeitos capazes de protagonizar

    sua cidadania.

    Comunga-se ainda, com a concepo de educao presente na LBD, que define em seu

    art. 1: A educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar,

    na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos

    sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais

    O processo de construo e compreenso do conhecimento no curso tcnico em Arte

    Dramtica- nfase na Formao do Ator, parte do pressuposto do trabalho, da criao e da

    pesquisa como princpios educativos. O trabalho no seu duplo sentido, ontolgico (uma

    realizao humana inerente ao ser) e histrico (como prtica econmica (DCN, 2010, em

    debate, p.41) que nos leva a compreender o ser humano como sujeito de sua histria, que

    transforma, modifica, produz riqueza, cultura, tecnologia, cincia, conhecimento. Essa

    capacidade de se compreender como produtor de conhecimento possibilita a formao de

    pessoas autnomas, crticas, capazes de transformar a sua realidade.

    Articulado a este princpio, a pesquisa, intrnseca ao ensino, deve instigar e

    potencializar o aluno a buscar solues para as questes tericas e prticas da vida cotidiana.

  • 14

    Concordamos com Paulo Freire (1996) quando afirma que no h ensino sem pesquisa e

    pesquisa sem ensino. A pesquisa uma atividade reflexiva e investigativa para o processo

    educativo e formativo do professor e do aluno. Curiosidade, inquietao e problematizao

    produzem um conhecimento contextualizado, onde teoria e prtica dialogam, se

    complementam, ou mais, so indissociveis.

    Nesse sentido, a ideia do ator como criador considera a formao deste para alm de

    um mero detentor dos conhecimentos tericos e prticos de sua arte, mas pautado na

    perspectiva de uma concepo de artista capaz de operar com a dimenso da potica, na

    acepo grega do termo poiesis. Em outras palavras, considera-se aqui um criador que parte

    do domnio de informaes, tcnicas e procedimentos criativos adquiridos para ultrapass-

    los na inveno de novos modos de realizao artstica, capazes de contribuir com novos

    olhares para a realidade do homem e de sua condio de estar no mundo.

    Amparados na LDB, a construo do conhecimento no curso tcnico de Nvel Mdio

    em Ator est estruturada nas ideias de:

    Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

    a arte e o saber;

    Pluralismo de idias e de concepes pedaggicas;

    Respeito liberdade e apreo tolerncia;

    Valorizao de experincia extra-escolar;

    Para isso, os fundamentos didtico-pedaggicos articulados e coerentes aos

    epistemolgicos definem a qualidade do processo ensino-aprendizagem. A partir da

    concepo de construo de conhecimento, define-se os procedimentos a serem executados

    em sala de aula.

    O processo ensino-aprendizagem dever estar pautado na interdisciplinaridade,

    flexibilidade, contextualizao e na indissociabilidade entre teoria e prtica. A relao

    professor- aluno dever estar pautada numa perspectiva dialgica onde quem ensina aprende

    e quem aprende ensina.

    A (re)produo do conhecimento deve orientar-se por valores estticos, que

    potencializam a criatividade, a curiosidade, a emoo e as diversas manifestaes artsticas

    e culturais; e ticos, que dizem respeito a relaes e comportamentos que expressam novas

    posturas, novas atitudes: novos padres de consumo, aes ambientais sustentveis, respeito

  • 15

    histria e cultura afro-indgena e novas relaes tnico-raciais, bem como atitudes

    inclusivas e respeito aos direitos humanos.

    A articulao entre os fundamentos epistemolgicos, didtico-pedaggicos, ticos e

    estticos constituem-se base para a organizao e desenvolvimento curricular em seus

    objetivos, contedos e mtodos.

    2.5. OBJETIVOS

    Garantir o direito ao permanente desenvolvimento de aptides para a vida

    produtiva e social, enquanto educao profissional integrada s diferentes formas de

    educao, ao trabalho, cincia, tecnologia e cultura;

    Formar o ator-criador na diversidade de concepes tericas e metodolgicas do

    fazer teatral.

    Garantir, por meio da educao profissional, o exerccio da profisso de ator, de

    acordo com legislao regulamentadora e com a Classificao Brasileira de Ocupaes

    (2625-05), oferecendo oportunidades diferenciadas de integralizao do curso s pessoas

    com necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida;

    Possibilitar a prtica da interdisciplinaridade, o respeito aos direitos humanos, o

    cuidado com o meio ambiente, a vivncia da cultura afro-brasileira e indgena, favorecendo

    a experimentao integrada entre as linguagens teatro, dana, cenografia e figurino;

    Utilizar a abordagem curricular integradora, permitindo ao discente exercitar

    atividades complementares no ensino, na extenso e na pesquisa, dentro e para alm das

    disciplinas acadmicas, a partir de critrios estabelecidos no regimento desta Instituio.

    Possibilitar o acesso formao profissional tcnica, na forma articulada

    concomitante e na forma subsequente.

    3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

    Os pr-requisitos de acesso ao Curso Tcnico em Arte Dramtica so:

    Ter concludo ou estar cursando o segundo ano do ensino mdio em escola do

    sistema de ensino;

    Apresentar habilidades tcnicas necessrias ao ingresso no nvel tcnico em

    Arte Dramtica.

  • 16

    Em ateno admisso de alunos com necessidades educacionais especiais

    sero consideradas as diferenas especficas inerentes a cada deficincia, para

    que o domnio do conhecimento seja aferido por meio de critrios compatveis

    com as caractersticas especiais desses alunos.

    4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO

    O perfil do egresso do Tcnico de Nvel Mdio em Arte Dramtica- nfase na

    Formao de Ator responde s exigncias estabelecidas nas Diretrizes Curriculares

    Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio- Resoluo n 6, de 20 de

    setembro de 2012, no Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos (2012) e na legislao

    regulamentadora da profisso de ator.

    O profissional egresso do Curso Tcnico em Arte Dramtica consistir no ator-criador,

    com capacidade para atuar na diversidade de concepes tericas e metodolgicas do fazer

    teatral, em dilogo com o trabalho, a cincia, a tecnologia e a cultura. O ator-criador estar

    apto a realizar e apoiar atividades ligadas criao em teatro, podendo atuar como ator, ator

    manipulador, rdio ator, dublador, standing, palhao. Emprega mtodos, tcnicas e recursos

    de improvisao, atuao e preparao corporal e vocal em espaos cnicos, tais como: casas

    de espetculo, teatros, grupos teatrais, espaos alternativos de interao social, lazer e

    cultura, festivais e mostras, estdios de gravao de udio e vdeo e eventos espetaculares

    de diversas naturezas, em instituies pblicas e privadas. O profissional concluinte do curso

    deve ser capaz de buscar e estabelecer a interao do conhecimento escolar com o

    conhecimento da cultura popular em nvel de teatro regional, especialmente da Amaznia,

    envolvendo a criao ou recriao de linguagens artsticas oriundas de outros contextos

    culturais na produo.

    Ao concluir o primeiro ano, o aluno obter a Qualificao de Nvel Tcnico como

    Atuante em Processos Criativos em Teatro e dominar tcnicas bsicas no campo teatral,

    constituindo o perfil especfico desta habilitao. Ao trmino do curso, receber o diploma

    de Tcnico de Nvel Mdio em Arte Dramtica- nfase em Formao de Ator.

    5. ORGANIZAO CURRICULAR

    A organizao curricular do Curso Tcnico em Arte Dramtica- nfase na Formao

    do Ator considera a matriz tecnolgica, o ncleo politcnico comum ao eixo tecnolgico

  • 17

    Produo Cultural e Design e discrimina os conhecimentos e as habilidades na rea da

    formao, bem como suas articulaes com as polticas de incluso, de cuidado com o meio

    ambiente, com os direitos humanos e as relaes tnico-raciais.

    5.1 POLTICAS DE INCLUSO, MEIO AMBIENTE, DIREITOS HUMANOS E

    RELAES TNICAS

    No percurso de formao do Tcnico de Nvel Mdio em Arte Dramtica sero

    trabalhadas questes relativas incluso de pessoas com necessidades educacionais

    especiais, ao meio ambiente, aos diretos Humanos e as relaes tnico-raciais.

    a) Poltica de Incluso

    A escola tem se estruturado continuamente para atender a diversidade e as

    necessidades que passam a ser no apenas das pessoas com deficincia, mas de uma ampla

    parcela dos alunos. Desta feita, a ETDUFPA desafiada a definir um plano de metas

    inclusivas, que compreendam procedimentos para a viabilizao da poltica de incluso, tais

    como, oferta de formao continuada aos discentes e tcnicos, adaptao do prdio destinado

    ao uso coletivo e aquisio de materiais apropriados, bem como a implantao do Ncleo

    para Atendimento das Pessoas Com Necessidades Especficas- NAPNE. Tais procedimentos

    buscam eliminar todas e quaisquer barreiras, sejam elas de ordem fsica, estrutural,

    pedaggica ou social, no intuito de promover a permanncia com sucesso dos educandos

    com alguma deficincia.

    b) Poltica de Cuidado com o Meio Ambiente

    Em relao ao meio ambiente trabalha-se com dois conceitos fundamentais:

    i. Conceito de Reutilizao de Materiais Descartveis:

    Apropriamo-nos de materiais descartveis de uso domstico e industrial. Esses

    materiais so reutilizados no sentido de proporcionar a criao de elementos voltados para a

    cena, como figurinos, cenrios, adereos etc.

    Durante a operacionalizao das disciplinas do curso, tem-se a oportunidade de

    apresentar inmeras formas de utilizao de recursos naturais, provenientes da floresta

    Amaznica, na cena, tais como os fornecidos pelas rvores miritizeiro (Maurithia flexuosa)

    e jupati (Rhphia taidgera), cips como titica (epfita), entre outros recursos naturais, alm

    de pigmentos naturais utilizados para tingimentos, texturizaes, pintura corporal,

    maquiagem, entre outros.

  • 18

    ii. Conceito de Reduo:

    O referido conceito visa rever padres de consumo da comunidade escolar e

    acadmica. Neste sentido, ao trabalhar o conceito de reutilizao, aplica-se o conceito de

    reduo, buscando o mximo aproveitamento de materiais j utilizados e incentivando os

    estudantes e a comunidade a uma reflexo sobre o cuidado com o meio ambiente, com o

    objetivo de levar todos a uma reflexo crtica e permanente sobre o prprio padro de

    consumo.

    c) Direitos Humanos

    Em relao aos Direitos Humanos, a Escola de Teatro e Dana baseada no Plano

    Nacional de Educao em Diretos Humanos (2007) assume esse tema de trs formas. A

    primeira como um tema transversal, a segunda como uma postura pedaggica e a terceira

    como uma poltica institucional.

    Como tema transversal ser contemplado nas disciplinas: Prticas de Teatro

    Popular no Par, Palhaaria, Histria do Ator no Ocidente e Tcnicas Corporais I.

    Como postura pedaggica de cada docente e tcnico envolvido na formao de

    artistas que favorea a construo de um ambiente habitvel humanamente, com prticas

    includentes, das pessoas com necessidades educacionais especficas, negro, ndio,

    homossexual, mulheres, jovens e pobres;

    Como poltica institucional com aes que visem garantia da dignidade humana,

    do respeito e valorizao do ser humano e da garantia do direito humano bsico que o

    acesso educao de qualidade.

    d) Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena

    No que diz respeito ao ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Indgena

    busca-se a sua efetivao como contedo desenvolvido por meio das disciplinas: Tcnicas

    Corporais II, Histria do Ator no Ocidente, Construes Dramatrgicas como Exerccio do

    Olhar.

    A ETDUFPA contribui com a formao de artistas com a compreenso de sujeitos

    de direitos, independentemente de sua cor, credo ou condio social, um olhar humano que

    necessita de cuidado.

  • 19

    5.2. DESENHO CURRICULAR

    A organizao curricular prev disciplinas e atividades curriculares,

    compreendendo a matriz tecnolgica, o ncleo politcnico e os conhecimentos e habilidades

    em Teatro, estruturada em bimestres e semestres, distribudos em dois anos, com a

    possibilidade de duas terminalidades:

    Habilitao: essa terminalidade exige que o aluno curse todos os semestres

    do respectivo curso tcnico, totalizando uma carga horria de 1428 horas.

    Qualificao: ao concluir os dois primeiros semestres, que corresponde

    carga horria de 714 horas, estar alcanando a terminalidade da respectiva

    qualificao.

    A seguir, descrio de disciplinas e atividades e suas respectivas cargas horrias e

    crditos:

    Quadro 01. Demonstrativo de disciplinas e atividades com carga horria

    ATIVIDADES CURRICULARES CARGA

    HORRIA CR

    1.TCNICAS VOCAIS I 68 4

    2. CONSTRUES DRAMATRGICAS COMO EXERCCIO DO OLHAR 68 4

    3. TCNICAS CORPORAIS I 68 4

    4. HISTRIA DO ATOR NO TEATRO 68 4

    5. TCNICAS DE ATUAO I 68 4

    6. CANTO 68 4

    7. MAQUIAGEM CNICA 68 4

    8. MSCARA E CORPO 68 4

    9. CRIAO DE ESPETCULO I

    136 8

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES 34

    SUBTOTAL 714

    10. TCNICAS VOCAIS II 68 4

    11. TEORIA DO TEATRO 68 4

    12. TCNICAS CORPORAIS II 68 4

    13. EXPERIMENTAO CENOGRFICA 68 4

    14. TCNICAS DE ATUAO II 68 4

    15. TEATRO DE ANIMAO 68 4

  • 20

    16. PRTICAS DE TEATRO POPULAR NO PAR 68 4

    17. PALHAARIA 68 4

    18. CRIAO DE ESPETCULO II 136 8

    ATIVIDADES COMPLEMENTARES 34

    SUBTOTAL 714

    TOTAL 1428

    5.2.1. CONHECIMENTOS E HABILIDADES

    Apresenta-se a seguir os conhecimentos e as habilidades de acordo com as

    especificidades do curso, como elementos essenciais para a formao e o desenvolvimento

    profissional do cidado:

    CONHECIMENTOS

    Conhecer e compreender a fisiologia e funcionamento do aparelho fonador e

    apreender repertrio de exerccios vocais.

    Compreender processos de construo dramatrgica, a partir de diferentes indutores.

    Conhecer e compreender os elementos pertencentes estrutura e funo do

    organismo, necessrios para o domnio tcnico corporal do ator.

    Conhecer e compreender o desenvolvimento da arte teatral no ocidente, sob a

    perspectiva do ator.

    Conhecer e compreender os processos de atuao na relao com outros elementos

    da linguagem teatral.

    Conhecer e compreender a tcnica do canto popular como veculo expressivo da voz

    em cena.

    Conhecer e compreender as propriedades de diferentes materiais e suas

    possibilidades de uso para a execuo de maquiagem cnica.

    Compreender o corpo na utilizao da mscara teatral.

    Conhecer e compreender a atuao na dimenso interdisciplinar do processo de

    criao do espetculo teatral.

    Aprofundar repertrio tcnico vocal, na perspectiva de desenvolver potencialidades

    expressivas e estticas da voz.

    Conhecer e compreender os fundamentos potico-filosficos do fazer teatral, sob a

    perspectiva do atuante.

  • 21

    Conhecer e compreender mtodos e tcnicas de diferentes tericos do corpo.

    Conhecer e compreender a relao entre atuao e diferentes elementos cenogrficos.

    Conhecer e compreender os processos de atuao a partir de procedimentos, mtodos

    e tcnicas sobre o trabalho de ator luz de pensadores do teatro moderno e contemporneo.

    Conhecer e compreender o papel do atuante no teatro de animao.

    Conhecer e compreender saberes e prticas cnicas do Par geradas pelas culturas

    populares.

    Conhecer e compreender a linguagem da palhaaria.

    Conhecer e compreender a atuao na dimenso interdisciplinar do processo de

    criao do espetculo teatral.

    HABILIDADES

    Utilizar as potencialidades tcnicas, estticas e expressivas da voz.

    Realizar procedimentos de higiene vocal para garantir o bom funcionamento do

    aparelho fonador e qualidade da voz.

    Exercitar construes dramatrgicas a partir de referenciais de diferentes naturezas.

    Exercitar a leitura de obras dramatrgicas, na perspectiva de ampliao da cultura

    teatral do ator.

    Explorar as possibilidades corporais numa perspectiva de ator-criador inserido no

    processo de criao.

    Articular o conhecimento do processo histrico na relao com poticas e processos

    criativos.

    Realizar processos de atuao.

    Dominar procedimentos tcnicos de respirao, articulao e vocalizao para o

    canto popular, adaptados cena.

    Identificar naipes vocais.

    Conceber a maquiagem, de acordo com as diferentes proposies poticas.

    Dominar diferentes tipos de mscaras na cena.

    Conceber atuaes para espetculos teatrais.

    Articular atuaes com outros elementos da linguagem teatral.

    Utilizar saberes tcnicos de expresso vocal para a cena.

    Analisar, aprimorar e pesquisar as tcnicas de expresso vocal.

  • 22

    Articular conceitos e prticas poticas do fazer teatral.

    Analisar processos criativos do fazer teatral.

    Realizar pesquisas apoiadas nos mtodos de diferentes tericos do corpo.

    Desenvolver autonomia como ator-criador.

    Improvisar e construir atuaes em relao com elementos cenogrficos.

    Saber conceber e construir objetos cnicos.

    Aplicar diferentes mtodos e tcnicas de construo de personagens induzidos por

    objetos cnicos.

    Improvisar, atuar e interpretar personagens, tipos, coisas, situaes.

    Investigar as relaes com os elementos do espao cnico.

    Utilizar procedimentos, mtodos e tcnicas de pensadores do teatro moderno e

    contemporneo em processos criativos.

    Atuar por meio de diferentes tcnicas de teatro de animao.

    Utilizar o teatro de animao como linguagem teatral contempornea.

    Distinguir e aplicar diferentes tcnicas de confeo e animao.

    Aplicar jogos dramticos intermediados pelo objeto/boneco.

    Diferenciar prticas espetaculares da cultura popular paraense e suas funes scio-

    poltico-culturais, na perspectiva de aplicao em processos criativos.

    Criar aes individuais e coletivas referentes ao processo de construo do corpo

    cmico e suas possibilidades de relao com o jogo cnico.

    Aplicar tcnicas de palhaaria em processos de criao teatral.

    Conceber atuaes para espetculos teatrais.

    Articular atuaes com outros elementos da linguagem teatral.

    5.3. PRTICA PROFISSIONAL INTRNSECA AO CURRCULO

    Em acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional

    Tcnica de Nvel Mdio (2012), o curso Tcnico e Arte Dramtica desenvolve Prtica

    Profissional Intrnseca ao Currculo, por meio do conjunto de disciplinas e atividades

    previstas ao longo do curso e desenvolvidas nos ambientes prprios de aprendizagem das

    artes cnicas, como sala de corpo, estdio de voz, teatro universitrio, dentre outros espaos

    disponveis na escola. Dentre as disciplinas previstas, destacam-se Criao de Espetculo I

  • 23

    e II, que ocorrem no segundo semestre do 1 e do 2 ano, respectivamente, com carga horria

    de 136 horas cada uma.

    Numa viso interdisciplinar de educao, os discentes do Curso Tcnico em Arte

    Dramtica participam dos processos de montagem e execuo de espetculos juntamente

    com os cursos tcnicos de Figurino e Cenografia. Os alunos desenvolvem prticas que se

    iniciam com a estruturao, concepo e apresentao de resultados cnicos. Todo o

    processo discutido e aprovado pelo corpo docente e discente dos cursos tcnicos

    envolvidos na proposta pedaggica da Criao de Espetculo. Esta disciplina resulta em

    espetculos teatrais que so apresentados ao pblico no teatro Universitrio Claudio

    Barradas.

    A Criao de Espetculo, por envolver os vrios cursos da escola, necessitar de

    recursos especficos para seu desenvolvimento e resultar em apresentaes pblicas ter seu

    funcionamento normatizado por meio de regulamento interno, submetido ao Conselho da

    Escola de Teatro e Dana da UFPA.

    6. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E

    EXPERINCIAS ANTERIORES

    Em consonncia com as DCN da educao profissional vigente, o aproveitamento de

    conhecimentos e experincias anteriores ser restrito a alunos matriculados no curso tcnico e

    ser feito de 02 (duas) formas:

    1) Crdito de mdulos ou disciplinas isoladas e atividades complementares, desde que

    estejam certificados por instituio devidamente regularizada, bem como seus cursos. Neste

    caso, sero considerados conhecimentos e experincias adquiridos no ensino mdio, em

    qualificaes profissionais e etapas ou mdulos de habilitaes concludas em outros cursos

    tcnicos, bem como no ensino superior;

    2) Por meio de exame de proficincia e/ou anlise de currculo comprovado, para aqueles que

    no apresentarem certificao de mdulos ou disciplinas ou atividades complementares em

    curso regular. Aqui, sero considerados conhecimentos e experincias adquiridos no trabalho

    ou por outros meios informais. Os alunos sero avaliados quanto aos conhecimentos

    relacionados ao contedo das disciplinas e atividades complementares cujo crdito ou

    certificao pleiteiam.

  • 24

    Para a anlise de currculo comprovado, ser constituda uma banca avaliadora,

    composta por dois professores da rea.

    7. CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO

    7.1. CONCEPO E PRINCPIOS DA AVALIAO

    A experincia de Avaliao desenvolvida no curo tcnico em Arte Dramtica- nfase

    na formao de ator, em consonncia com o artigo 34 das DCNs da Educao Profissional

    (2012), est fundamentada na concepo de uma Avaliao Continua e Cumulativa, bem

    como Mediadora que d-se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem

    educado" (HOFFMAN. 2012, p.172). Para esta autora a prtica avaliativa mediadora

    considera que as pessoas que atuam no processo de ensino-aprendizagem devem ter

    oportunidades de expressar o processo da ao pedaggica. Seja no papel de professores ou

    atuando como alunos, todos devem se expressar. Esta oportunidade de expresso condio

    bsica para uma avaliao contnua.

    Ao oportunizar uma prtica avaliativa na qual se d voz aos alunos sobre suas

    consideraes, interpretaes das metodologias de ensino-aprendizagem e didticas de

    ensino, as pessoas que participam do processo de ensino-aprendizagem no papel de alunos

    retomam suas prprias palavras, imagens e sons assumindo a esttica do oprimido

    (BOAL,1991). Significa compreender que a prtica avaliativa no est somente nas mos de

    professores e coordenadores mas na interrelao entre alunos, educadores e gestores. Todos

    so protagonistas do processo de construo do conhecimento. E para compreender a

    produo e construo do conhecimento necessrio repensar princpios e aes

    pedaggicas, e principalmente trabalhar coletivamente.

    Aqueles que esto envolvidos na cena de sala de aula devem ter um espao para

    dialogar sobre as situaes-problemas que favoream o aperfeioamento da formao do

    tcnico em Arte Dramtica. Permitir esses vrios olhares avaliativos compe a

    multidimensionalidade da avaliao.

  • 25

    7.2. AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    O sistema qualitativo de avaliao da aprendizagem no Curso Tcnico em Arte

    dramtica - com nfase na formao do Ator ser desenvolvido de modo Contnuo e

    Cumulativa e estar em consonncia com os parmetros regimentais da Universidade

    Federal do Par, no que se refere avaliao acadmica dos estudantes.

    Ao aluno deve ser oportunizado experimentar, sentir, refletir, analisar, construir

    conceitos, verbalizar suas ideias, execut-las, ouvir as ideias de outros, estabelecer relaes,

    entre outras operaes e estados. Nesse mbito, a avaliao contnua e cumulativa a mais

    apropriada. O objetivo ajudar o aluno em sua caminhada, tornando perceptvel para ele

    mesmo o seu crescimento.

    Se a percepo do desenvolvimento do aluno deve dar-se a partir da sua conscincia sobre

    o que ele faz e, antes, da sua observao sobre o que faz, ento s possvel avaliar o aluno

    e o aluno a si prprio na medida em que ele cria, organiza, descreve, analisa, coordena,

    executa trabalhos cnicos. Isto porque a realizao do aluno o espao de revelao de

    suas condies pr-profissionais, por meio das quais ele revelar os domnios de seus

    conhecimentos e habilidades.

    Desse modo, devem-se oportunizar situaes em que os alunos possam demonstrar

    suas habilidades em atividades, tais como:

    Espetculos cnicos pblicos, dos quais os alunos possam ser os organizadores,

    coordenadores, divulgadores e artistas;

    Programaes e gravaes em rdio e televiso, cujos projetos e execuo possam

    ser realizaes dos alunos;

    Seminrios, onde os alunos possam discutir suas ideias a partir de execuo e

    observao de prticas e leituras;

    Palestras, em que os alunos faam suas exposies descritivo-analticas com

    demonstraes cnicas;

    Painis onde os alunos possam expor por meio de registros escritos e fotogrficos

    a sntese de sua aprendizagem.

    Prticas artsticas

    Acrescente-se que aqui o aluno no objeto de avaliao; antes, sujeito

    participante que junto com o professor lana seu olhar sobre o que realiza artisticamente.

  • 26

    Quando sua realizao no for satisfatria, em lugar de puni-lo, o professor dever

    auxili-lo a superar as dificuldades encontradas no caminho. Um dos meios de superao

    de dificuldades na aprendizagem poder ser a recuperao paralela.

    A recuperao paralela ocorre da seguinte maneira: o docente ao perceber o baixo

    desenvolvimento do discente na disciplina dever propor atividades e ou trabalhos extras

    que possam contribuir para que o discente alcance as habilidades necessrias, propostas pela

    disciplina e para sua formao de Ator. Esse processo ocorre em horrios alternativos ao

    desenvolvimento da disciplina.

    Para fins de atendimento s necessidades da avaliao Cumulativa e registro do

    aproveitamento acadmico no histrico escolar dos alunos o curso obedecer o Regimento

    Geral da UFPA a partir do artigo 178 a 180, que tratam do Aproveitamento Acadmico.

    De acordo com o Regimento de Ensino da UFPA, art. 178, Pargrafo nico. Os

    critrios de avaliao do ensino bsico e profissional obedecero ao que dispuser os seus

    regulamentos especficos. A ETDUFPA a partir de 2011 passa a adotar um sistema que

    atenda aos anseios da comunidade educativa, bem como adequar-se ao sistema de

    informao da UFPA, passando a adotar o seguinte esquema de avaliao:

    Quadro 02. Esquema de Avaliao

    CONCEITO NOTAS

    EXCELENTE 9,0-10,00

    BOM (7,0 - 8,9

    REG Regular (5,0 - 6,9)

    INS Insuficiente (0 - 4,9)

    Ao aluno que no cumprir as atividades programadas ser atribudo o conceito SA

    (Sem Avaliao). Quando o discente no obtiver a frequncia mnima de 75% exigida pela

    legislao vigente registrar-se- SF (Sem Frequncia).

    7.3. AVALIAO DO ENSINO

    A avaliao sobre o ensino se dar de trs formas e ser coordenada pela coordenao

    pedaggica da escola e pelo coordenador do curso.

    A primeira, consiste na avaliao do corpo discente, os alunos avaliaro o ensino a

    partir de cada disciplina ministrada, considerando os seguintes aspectos: plano de ensino da

  • 27

    disciplina (ementa, conhecimentos, habilidades, contedos curriculares, objetivos,

    metodologia de ensino e processo de avaliao do processo de ensino e de aprendizagem

    propostos, bibliografias sugeridas), metodologia de ensino desenvolvida pelo professor

    (concepo de ensino e de aprendizagem, tcnicas de ensino, recursos didticos,

    instrumentos de avaliao utilizados), relao professo-aluno e infraestrutura. Assim como,

    a relao com a coordenao do curso e com a secretaria acadmica. Esse processo de

    avaliao dever ocorrer em cada semestre, ser gerado relatrio e socializado aos

    professores e alunos do curso na reunio de avaliao que ocorrer no final de cada perodo

    letivo. Alm disso, durante o perodo de desenvolvimento das disciplinas, ser realizada

    avaliao pedaggica, de maneira oral.

    A segunda trata da avaliao do corpo docente, estes faro a avaliao do ensino

    durante reunio ao final de cada perodo letivo atravs de relatos orais, seguidos de discusso

    e tomada de decises, levando-se em considerao os seguintes aspectos: a avaliao dos

    discentes, infraestrutura, desenho curricular do curso, prticas pedaggicas desenvolvidas

    nas disciplinas, processos avaliativos desenvolvidos e resultados de aprendizagem, relao

    professor-aluno e relao com a coordenao do curso. Com base nos relatos orais ser

    construdo relatrio avaliativo o qual ser disponibilizado a todos os docente e gestores

    envolvidos no curso a fim de subsidiar decises futuras que visem aprimorar este PPC.

    A terceira diz respeito a avaliao da equipe tcnica. Sero considerados os

    seguintes aspectos: relao tcnico-docente, tcnico-discente, comunicao com a

    coordenao do curso, estrutura fsica, auto-avaliao. Ser gerado relatrios e socializado

    na reunio de avaliao no final de cada perodo letivo.

    7.4. AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO

    A Avaliao do Projeto Pedaggico constitui-se como uma ferramenta indispensvel

    para o acompanhamento e desenvolvimento do mesmo. Nessa direo, o processo avaliativo

    deste projeto se dar de forma coletiva e democrtica, evolvendo discentes, docentes e

    equipe tcnica. A cada dois anos o coletivo de professores do curso Tcnico em Artes

    Dramtica promover um Seminrio de Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso,

    buscando identificar os limites, os acertos e as potencialidades do mesmo, para que subsidie

    as possveis mudanas ou redimensionamentos.

  • 28

    8. BIBLIOTECA, INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    Aqui so apresentados os espaos e equipamentos que a Escola de Teatro e Dana da

    Universidade Federal do Par dispe para o funcionamento efetivo do Projeto Pedaggico

    ora proposto. Atualmente, a estrutura da ETDUFPA conta com 01 auditrio, 4 salas tericas,

    13 salas prticas, 01 sala de desenho, 01 sala de maquiagem, laboratrio de prticas

    cenogrficas, 01 sala de pesquisa, 01 sala de extenso, 01 laboratrio de informtica, 01 sala

    de arte e produo, 01 sala de tecnologia da informao, 01 secretaria acadmica, 01 sala

    dos professores, 01 laboratrio da voz e dico, 1 biblioteca.

    Ressalte-se que para atender as Leis n 10.098/2000 e 10.048/2000 no que concerne

    integrao social das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, a

    Instituio est reestruturando-se, gradualmente, e buscando recursos e parcerias, a fim de

    eliminar toda e qualquer barreira que impea a insero dos deficientes no contexto social e

    escolar.

    Quadro 03. Demonstrativo das finalidades, espaos e equipamentos disponveis para o

    Curso Tcnico.

    FINALIDADE ESPAO QUANT. EQUIPAMENTOS

    Aula de disciplinas tericas Sala de multimeios 05

    Televisor

    Vdeo cassete/ projetor

    DVD

    Aparelho de Som

    Retroprojetor

    Quadro magntico

    Carteiras

    Mesas e Cadeiras

    Ar condicionado

    Aula de disciplinas prticas Estdio 02 Barras

    Espelhos

    Ensaio e apresentao Auditrio 01

    Cadeiras

    Mesa de iluminao

    Mesa de som/ microfone

    Caixa amplificadora

    Walk talk

    Ar condicionado

    Leitura Biblioteca 01

    Livros

    Estantes

    Mesas e Cadeiras

    Ar condicionado

  • 29

    Confeco de cenrio,

    adereo e figurino Laboratrio cnico 01

    Mesa

    Ferramentas

    Armrios

    Secretaria de ensino e

    administrativa Sala 01

    Microcomputadores

    Impressoras

    Estabilizadores

    Linha telefnica

    Aparelho de fax

    Mquina de xerox

    Mesas e Cadeiras

    Armrios

    Ar condicionado

    Reunio dos professores Sala 01

    Microcomputadores

    Impressora

    Estabilizador

    Televisor

    Mesa e Cadeiras

    Armrios

    Sofs

    Quadro de avisos

    Ar condicionado

    Direo administrativa e

    Pedaggica Sala 01

    Linha telefnica

    Mesa e Cadeiras

    Armrios

    Ar condicionado

    Refeies dos alunos,

    professores e funcionrios Cantina 01

    Geladeira

    Fogo

    Levantamento baseado no ano de 2015

    Os quadros a seguir apresentam o detalhamento dos equipamentos de que a Escola

    de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par dispe para o Curso Tcnico.

    Quadro 04. Demonstrativo da Infraestrutura das Unidades

    Tipo Nome

    Administrativo Tecnologia da Informao

    Administrativo Arte e Produo

    Sala de Aula Prtica Sala 4

    Sala de Aula Prtica Sala 5

    Sala de Aula Prtica Sala 8

    Sala de Aula Prtica Sala 9

    Banheiro Wc Feminino 1 Andar

    Banheiro Wc Masculino 1 Andar

    Ensino. Pesquisa e extenso Sala de Extenso

    Ensino. Pesquisa e extenso Laboratrio de Informtica

    Ensino. Pesquisa e extenso Sala de Pesquisa

  • 30

    Sala de Aula Terica Sala 13

    Sala de Aula Terica Sala 14

    Sala de Aula Terica Sala 15

    Sala de Aula Terica Auditrio

    Sala de Aula Prtica Sala de Desenho

    Sala de Aula Prtica Sala de Apoio

    Sala de Aula Prtica Sala de Maquiagem

    Banheiro Wc Feminino 2 Andar

    Banheiro Wc Masculino 2 Andar

    Administrativo Studio Cultura

    Administrativo

    Secretaria da Direo

    Coord.Pedaggica/Coord. De

    Estgio/Administrao

    Administrativo Direo

    Administrativo Almoxarifado 1

    Administrativo Almoxarifado 2

    Administrativo Secretaria acadmica c/ WC

    Sala de Aula Prtica Laboratrio de Voz Walter Bandeira

    Circulao Hall Lab Voz

    Sala dos Professores Sala dos Professores

    Cantina Cantina

    Biblioteca Biblioteca

    Sala de Aula Prtica Laboratrio de Cenografia

    Sala de Aula Prtica Sala de Corpo

    Sala de Aula Prtica Sala de Interpretao

    Sala de Aula Prtica Sala de Figurino

    Sala de Aula Prtica Sala de Apoio Tcnico

    Banheiro Wc e Vestirio Feminino Anexo

    Banheiro Wc e Vestirio Masculino Anexo

    Circulao Hall dos banheiros Anexo

    Banheiro Wc PNE Anexo

    Depsito Depsito da Cenografia

    Depsito Academia + Almox Instrum Musicais

    Copa Copa

    Estacionamento Estacionamento

    Levantamento baseado no ano de 2015

    Quadro 05. Infraestrutura de Ensino da Unidade 2015

    Tipo Quantidade

    Aparelho de DVD; 7

    Equipamento de udio (Home Teather, Aparelho de som, Micro System,

    Mesa de Som, Caixa Amplificada)

    25

    Equipamento de climatizao (ar condicionado, central de ar, etc.). 47

    Equipamentos de computao (computadores e Notebooks). 100

    Equipamentos de videoconferncia/teleconferncia. 0

    Equipamentos especficos (microscpio, roteador, etc.). 08

  • 31

    Equipamentos eletrnico-informticos (impressora, scanner); 101

    Mveis altamente relevantes; 517

    Outros equipamentos relevantes (Mesa de Luz); 42

    Projetor multimdia- data show,projetores,etc. 25

    Retroprojetor e televiso 17

    Inovaes tecnolgicas significativas (Lousa Interativa) 0

    Quadro 06. Estrutura de Acessibilidade

    Tipo Quantidade

    Arquitetnica

    Mobilirio Adaptado

    Rampas 3

    Banheiro Adaptado 1

    Equipamento Eletromecnico 1

    Total Geral 4

    Os espaos, equipamentos e mobilirio sero ampliados, medida que a Escola de

    Teatro e Dana da Universidade Federal do Par, por meio de editais do MEC e agncias,

    captar recursos.

    9. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TCNICO

    A Escola de Teatro e Dana da Universidade Federal do Par compreende um quadro

    docente e um quadro de tcnicos para seu funcionamento, como a seguir demonstrado.

    Quadro 07. Demonstrativo do corpo docente efetivo da ETDUFPA.

    DOCENTE ESCOLARIDADE REGIME DE

    TRABALHO

    Adriana Maria Cruz dos Santos* Graduada DE

    Alberto da Cunha e Silva Neto Mestre em Artes DE

    Ana Cristina Freire Cardoso Mestre em Artes Cnicas DE

    Ana Flvia Mendes Sapucay Doutora em Artes Cnicas DE

    Ana Karine Jansen Amorim Doutora em Artes Cnicas DE

  • 32

    Andra Bentes Flores Mestre em Artes DE

    Anibal Jos Pacha Correia** Graduado DE

    Benedita Afonso Martins Doutora em Letras DE

    Bruce Cardoso de Macdo ** Graduado DE

    Cesrio Augusto Pimentel de

    Alencar

    Doutor em Prticas

    Perfomticas DE

    Cludia Suely dos A. Palheta Mestre em Artes DE

    Cludio Cristiano das Mercs ** Especialista em Artes

    Cnicas DE

    Dasa Gomes do Rosrio** Mestra em Educao,

    Cincias e Matemtica DE

    Dasa Gomes do Rosrio** Mestra em Educao,

    Cincias e Matemtica DE

    der Robson Mendes Jastes Doutor em Artes Cnicas DE

    Eleonora Ferreira Leal Doutora em Artes Cnicas DE

    Erika Silva Gomes Mestre em Artes (UFPA) DE

    Edson Fernando Santos da Silva Mestre em Artes DE

    Francisco Edilberto B. Moreira * Mestre em Artes DE

    Giselle Guilhon Antunes Camargo Doutora em Artes Cnicas DE

    Iara Regina da S. Souza** Mestre em Artes DE

    Ins Antnia Santos Ribeiro Mestra em Artes Cnicas DE

    Ivone Maria Xavier de Amorim

    Almeida

    Doutora em Histria

    Social DE

    Jaime Augusto D. do Amaral Doutor em Artes Cnicas DE

    Joo Carlos Cunha Dergan Mestre em Artes DE

    Jorge Luis Torres de Azevedo Graduado DE

    Jos Denis de Oliveira Bezerra* Mestre em Histria DE

  • 33

    Luiza Monteiro e Souza Mestra em Artes DE

    Maria Ana Oliveira de Azevedo Doutora em Artes Cnicas DE

    Mariana Garcia Marques Doutora em Artes Cnicas DE

    Marton Srgio Moreira Maus Doutor em Artes Cnicas DE

    Miguel de Santa Brgida Jnior Doutor em Artes Cnicas DE

    Marluce Souza de Oliveira* Graduada DE

    Micheline Penafort Pinheiro* Graduada DE

    Mayrla Andrade Ferreira** Mestre em Artes DE

    Olinda Margareth Charone Doutora em Artes Cnicas DE

    Paulo Roberto Santana Furtado** Graduado DE

    Paulo de Tarso Nunes Mestre em Artes DE

    Paulo Srgio Soares da Paixo Doutor em Artes Cnicas DE

    Patrcia Mara de M. Pinheiro Mestre em Artes DE

    Ramiro Quaresma da Silva Mestre em Artes DE

    Rosana Lobo Rosrio Mestre em Artes DE

    Saulo Silva da Silveira* Mestre em Artes Cnicas DE

    Simei Santos Andrade* Mestre em Educao DE

    Tarik Coelho Alves** Especialista em Artes

    Cnicas DE

    Valria Frota de Andrade Mestre em Artes DE

    Waldete Brito Silva de Freitas Doutora em Artes Cnicas DE

    Walter Chile Rodrigues Mestre em Artes DE

    Wladilene de Sousa Lima Doutora em Artes Cnicas DE

  • 34

    Quadro 08. Demonstrativo do corpo docente do Curso Tcnico de Nvel Mdio em Arte

    Dramtica- nfase na Formao de Ator.

    DOCENTE ESCOLARIDADE REGIME DE

    TRABALHO ATIVIDADE CURRICULAR

    Alberto da Cunha e

    Silva Neto Mestre em Artes DE Teoria do Teatro

    Ana Karine Jansen

    Amorim

    Doutora em Artes

    Cnicas DE

    -Mscara e Corpo

    -Tcnicas de Atuao I e II

    -Criao de Espetculo I e II

    Andra Bentes

    Flores Mestra em Artes DE Histria do Ator no Teatro

    Anibal Jos Pacha

    Correia** Graduado DE

    -Teatro de Animao

    -Mscara e Corpo

    -Experimentao Cenogrfica

    Benedita Afonso

    Martins Doutora em Letras DE

    Construes Dramatrgicas

    como Exerccio do Olhar

    Bruce Cardoso de

    Macdo ** Graduado DE Experimentao Cenogrfica

    Cesrio Augusto

    Pimentel de Alencar

    Doutor em Prticas

    Perfomticas DE Tcnicas Corporais I e II

    Cludio Cristiano

    das Mercs **

    Especialista em

    Artes Cnicas DE Maquiagem Cnica

    Edson Fernando

    Santos da Silva Mestre em Artes DE Teoria do Teatro

    Francisco Edilberto

    B. Moreira * Mestre em Artes DE Maquiagem Cnica

    Graziela Ribeiro

    Baena Mestre em Artes

    Professora

    Substituta Maquiagem Cnica

    Ins Antnia Santos

    Ribeiro

    Mestra em Artes

    Cnicas DE

    Prticas de Teatro Popular no

    Par

    Jos Denis de

    Oliveira Bezerra Mestre em Histria DE Histria do Ator no Teatro

    Maria Lucia da Silva

    Ucha

    Mestre em

    Musicologia DE Canto

    Marton Srgio

    Moreira Maus

    Doutor em Artes

    Cnicas DE

    - Tcnicas Vocais I e II

    -Palhaaria

    Miguel de Santa

    Brgida Jnior

    Doutor em Artes

    Cnicas DE Tcnicas Corporais I e II

    Marluce Souza de

    Oliveira** Graduada DE

    -Tcnicas de Atuao I e II

    -Criao de Espetculo I e II

    Olinda Margareth

    Charone

    Doutora em Artes

    Cnicas DE

    Prticas de Teatro Popular no

    Par

  • 35

    Paulo Roberto

    Santana Furtado** Graduado DE

    -Tcnicas de Atuao I e II

    -Criao de Espetculo I e II

    Paulo de Tarso

    Nunes Mestre em Artes DE

    -Mscara e Corpo

    -Experimentao Cenogrfica

    Valria Frota de

    Andrade Mestra em Artes DE Histria do Ator no Teatro

    Wladilene de Sousa

    Lima

    Doutora em Artes

    Cnicas DE

    -Tcnicas de Atuao I e II

    -Criao de Espetculo I e II

    Cursando: *Doutorado, ** Mestrado

    Quadro 09. Demonstrativo do corpo tcnico do Curso Tcnico de Nvel Mdio em Arte

    Dramtica- nfase na Formao de Ator.

    CORPO TCNICO ESCOLARIDADE EXPERINCIA

    PROFISSIONAL

    Aline Miranda da Silva Especialista Assistente em Administrao

    Ana Maria da Gama Santos Especialista Auxiliar Administrativo

    Aurenice de Abreu Pereira Vicari Especialista Secretria Executiva

    Benedita A. C. S. Magalhes* Mestre Coordenadora Pedaggica

    Davi de Nazar Palheta Almeida Especialista Assistente em Administrao

    Dennys Patrick Pinto Saldanha Graduado Assistente em Administrao

    Ednely Viana Pessoa Mestre Assistente em Administrao

    Elizangela Cruz Bezerra Graduanda Assistente em Administrao

    Erisvaldo Arajo dos Santos Jr. Graduando Tcnico em Eletroeletrnica

    Erika Vanessa Evangelista

    Barbosa

    Graduanda Assistente Administrativo

    Rebecca do Nascimento

    Castello**

    Especialista Administradora

    Rosemarie de Almeida Costa Mestre Bibliotecria

    10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

    O presente Projeto prev a emisso de Diploma e Certificados, de acordo com a

    terminalidade de opo do aluno.

  • 36

    Ao aluno que alcanar a terminalidade na habilitao proposta neste plano, concede-

    se o Diploma em:

    Tcnico de Nvel Mdio em Artes Dramticas- nfase na Formao do Ator, Eixo

    tecnolgico Produo Cultural e Design.

    Ao aluno que alcanar a terminalidade na qualificao prevista neste projeto, ser

    conferido o Certificado de:

    Qualificao Profissional de Nvel Tcnico como Atuante em Processos Criativos

    em Teatro, Eixo tecnolgico Produo Cultural e Design.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poticas Polticas. 6 ed. Rio de Janeiro:

    Civilizao Brasileira, 1991.

    BRASIL. Constituio do Brasil 1988. Disponvel em: . Acesso

    em 11 de maro de 2015.

    BRASIL. LDB, Lei n 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional.

    Disponvel em: . Acesso em 11 de

    maro de 2015.

    BRASIL. Lei n 10.436/2002 - Dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras e d

    outras providncias. Disponvel em:

    . Acesso em 11 de

    maro de 2015.

    BRASIL. Lei n 10.098/2000 - Estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo

    da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d

    outras providncias. Disponvel em: <

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acesso em 11 de maro de 2015.

    BRASIL. Ministrio da Educao. Conselho Nacional de Educao. Cmara de Educao

    Bsica. Resoluo n6, de 20 de setembro de 2012. Define diretrizes Curriculares

    Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio. Disponvel em:

    . Acesso em 11 de maro

    de 2015.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 15

    edio. So Paulo: Paz e Terra, 1996.

    HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrrio em Avaliao. 6 ed. Porto Alegre: Mediao,

    2011.

    _____.Avaliao Mediadora:uma prtica em construo da pr-escola universidade. 32

    ed. Porto Alegre: Mediao,2012.

    _____. http://www.dn.senai.br/competencia/src/contextualizacao/celia%20-

    %20avaliacao%20Jussara%20Hoffmam.pdf. Acesso em 02 de junho de 2013.

    MOREIRA, Eidorfe. Para a histria da Universidade Federal do Par (Panorama do

    primeiro decnio). Belm: Grafisa, 197l.

    UFPA. Plano de Desenvolvimento Institucional. 2011-2015.

  • 37

    ANEXOS

  • 38

    ANEXO I- ATIVIDADES CURRICULARES POR CONHECIMENTO

    DISCIPLINA CONHECIMENTOS HABILIDADES

    1. Tcnicas Vocais I Conhecer e

    compreender a

    fisiologia e

    funcionamento do

    aparelho fonador e

    apreender repertrio de

    exerccios vocais.

    - Utilizar as potencialidades

    tcnicas, estticas e expressivas da

    voz.

    - Realizar procedimentos de

    higiene vocal para garantir o bom

    funcionamento do aparelho

    fonador e qualidade da voz.

    2. Construes

    dramatrgicas como

    exerccio do olhar

    Compreender processos

    de construo

    dramatrgica, a partir

    de diferentes indutores.

    - Exercitar construes

    dramatrgicas a partir de

    referenciais de diferentes naturezas.

    - Exercitar a leitura de obras

    dramatrgicas, na perspectiva de

    ampliao da cultura teatral do ator.

    3. Tcnicas Corporais I

    Conhecer e

    compreender os

    elementos pertencentes

    estrutura e funo do

    organismo, necessrios

    para o domnio tcnico

    corporal do ator.

    - Explorar as possibilidades

    corporais numa perspectiva de

    ator-criador inserido no processo

    de criao.

    4. Histria do Ator no

    Teatro

    Conhecer e

    compreender o

    desenvolvimento da

    arte teatral no ocidente,

    sob a perspectiva do

    ator.

    - Articular o conhecimento do

    processo histrico na relao com

    poticas e processos criativos.

    5. Tcnicas de atuao I

    Conhecer e

    compreender os

    processos de atuao

    na relao com outros

    elementos da

    linguagem teatral.

    - Realizar processos de atuao.

  • 39

    6. Canto Conhecer e

    compreender a tcnica

    do canto popular como

    veculo expressivo da

    voz em cena.

    - Dominar procedimentos

    tcnicos de respirao,

    articulao e vocalizao para o

    canto popular, adaptados cena.

    - Identificar naipes vocais.

    7. Maquiagem cnica

    Conhecer e

    compreender as

    propriedades de

    diferentes materiais e

    suas possibilidades de

    uso para a execuo de

    maquiagem cnica.

    Conceber a maquiagem, de

    acordo com as diferentes

    proposies poticas.

    8. Mscara e corpo Conhecer e

    compreender a histria

    e a linguagem da

    mscara no teatro.

    Utilizar e aplicar as diferentes

    caractersticas de mscaras na

    cena.

    9. Criao de espetculo I

    Conhecer e

    compreender a atuao

    na dimenso

    interdisciplinar do

    processo de criao do

    espetculo teatral.

    - Conceber atuaes para

    espetculos teatrais.

    - Articular atuaes com outros

    elementos da linguagem teatral.

    10. Tcnicas Vocais II Aprofundar repertrio

    tcnico vocal, na

    perspectiva de

    desenvolver

    potencialidades

    expressivas e estticas

    da voz.

    -Utilizar saberes tcnicos de

    expresso vocal para a cena.

    - Analisar, aprimorar e pesquisar

    tcnicas de expresso vocal.

    11. Teoria do Teatro

    -Conhecer e

    compreender os

    fundamentos potico-

    filosficos do fazer

    teatral, sob a

    perspectiva do

    atuante.

    - Articular conceitos e prticas

    poticas do fazer teatral.

    - Analisar processos criativos do

    fazer teatral.

  • 40

    12. Tcnicas Corporais II

    - Conhecer e

    compreender mtodos

    e tcnicas de

    diferentes tericos do

    corpo.

    - Realizar pesquisas apoiadas

    nos mtodos de diferentes

    tericos do corpo.

    - Desenvolver autonomia como

    ator-criador.

    13. Experimentao

    Cenogrfica

    - Conhecer e

    compreender a relao

    entre atuao e

    diferentes elementos

    cenogrficos.

    - Conceber e construir objetos

    cnicos.

    - Aplicar diferentes mtodos e

    tcnicas de construo de

    personagens induzidos por

    objetos cnicos.

    - Improvisar, atuar e interpretar

    personagens, tipos, coisas,

    situaes.

    - Investigar relaes com

    elementos do espao cnico.

    14. Tcnicas de atuao II

    - Conhecer e

    compreender os

    processos de atuao a

    partir de

    procedimentos,

    mtodos e tcnicas

    sobre o trabalho de

    ator luz de

    pensadores do teatro

    moderno e

    contemporneo.

    - Utilizar procedimentos,

    mtodos e tcnicas de

    pensadores do teatro moderno e

    contemporneo em processos

    criativos.

    15. Teatro de Animao

    - Conhecer e

    compreender a

    histria e a linguagem

    teatral contempornea

    do teatro de animao

    - Utilizar o teatro de animao

    como linguagem teatral

    contempornea.

    - Distinguir e aplicar diferentes

    tcnicas de confeo e animao.

    -Aplicar jogos dramticos

    intermediados pelo

    objeto/boneco.

    16. Prticas de Teatro

    Popular no Par

    - Conhecer e

    compreender saberes e

    prticas cnicas do

    Par geradas pelas

    culturas populares.

    - Diferenciar prticas

    espetaculares da cultura popular

    paraense e suas funes scio-

    poltico-culturais, na perspectiva

    de aplicao em processos

    criativos.

  • 41

    17. Palhaaria

    - Conhecer e

    compreender a

    linguagem da

    palhaaria.

    - Criar aes individuais e

    coletivas referentes ao processo

    de construo do corpo cmico e

    suas possibilidades de relao

    com o jogo cnico.

    - Aplicar tcnicas de palhaaria

    em processos de criao teatral.

    18. Criao de espetculo II

    - Conhecer e

    compreender a

    atuao na dimenso

    interdisciplinar do

    processo de criao do

    espetculo teatral.

    - Conceber atuaes para

    espetculos teatrais.

    - Articular atuaes com outros

    elementos da linguagem teatral.

  • 42

    ANEXO II DESENHO CURRICULAR

    ATIVIDADES CURRICULARES CH

    1. Tcnicas Vocais I 68

    2. Tcnicas Vocais II 68

    3. Construo dramatrgica como exerccio

    do olhar 68

    4. Tcnicas Corporais I 68

    5. Tcnicas Corporais II 68

    6. Histria do Ator no Teatro 68

    7. Tcnicas de Atuao I 68

    8. Tcnicas de Atuao II 68

    9. Canto 68

    10. Maquiagem cnica 68

    11. Mscara e Corpo 68

    12. Teoria do Teatro 68

    13. Experimentao Cenogrfica 68

    14. Teatro de Animao 68

    15. Prticas de Teatro Popular no Par 68

    16. Palhaaria 68

    17. Criao de Espetculo I 136

    18. Criao de Espetculo II 136

    Atividades Complementares 68

    TOTAL GERAL 1.428

    Total das Atividades Curriculares = 1.360 horas

    Total das Atividades Complementares = 68 horas

    Total Geral = 1.360 horas + 68 horas = 1.428 horas

  • 43

    ANEXO III CONTABILIDADE ACADMICA POR PERODO LETIVO

    UNIDADE

    RESPONSV

    EL PELA

    OFERTA

    ATIVIDADES

    CURRICULARES

    CARGA HORRIA

    CR TOTAL DO

    PERODO

    LETIVO

    SEMANAL

    TEORIA PRTICA

    ETDUFPA-

    ICA

    1. TCNICAS VOCAIS I 68 18 50 4

    2. CONSTRUES

    DRAMATRGICAS

    COMO EXERCCIO DO

    OLHAR

    68 50 18 4

    3. TCNICAS

    CORPORAIS I 68 18 50 4

    4. HISTRIA DO ATOR

    NO TEATRO 68 50 18 4

    5. TCNICAS DE

    ATUAO I 68 18 50 4

    6. CANTO 68 18 50 4

    7. MAQUIAGEM

    CNICA 68 18 50 4

    8. MSCARA E CORPO 68 18 50 4

    10. CRIAO DE

    ESPETCULO I

    136 136 8

    ATIVIDADES

    COMPLEMENTARES 34 - 34

    SUBTOTAL

    714 208 506

    ETDUFPA-

    ICA

    11. TCNICAS VOCAIS

    II

    68 18 50 4

    12. TEORIA DO

    TEATRO

    68 50 18 4

    13. TCNICAS

    CORPORAIS II

    68 18 50 4

    14. EXPERIMENTAO

    CENOGRFICA

    68 18 50 4

    15. TCNICAS DE

    ATUAO II

    68 18 50 4

    16. TEATRO DE

    ANIMAO

    68 18 50 4

    17. PRTICAS DE

    TEATRO POPULAR NO

    PAR

    68 34 34 4

    18. PALHAARIA 68 18 50 4

    19. CRIAO DE

    ESPETCULO II 136 136 8

    ATIVIDADES

    COMPLEMENTARES 34 - 34

    SUBTOTAL 714 192 522

    TOTAL 1.428

  • 44

    ANEXO IV REPRESENTAO GRFICA DO PERCURSO DE FORMAO

    1 SEMESTRE CH 2 SEMESTRE CH 3 SEMESTRE CH 4 SEMESTRE CH

    Tcnicas Vocais I 68 Tcnicas de Atuao

    I 68 Tcnicas Vocais II 68

    Tcnicas de Atuao

    II 68

    Tcnicas

    Corporais I 68 Maquiagem Cnica 68 Teoria do Teatro 68 Teatro de Animao 68

    Histria do Ator

    no Teatro 68 Mscara e Corpo 68 Tcnicas Corporais II 68

    Prticas de Teatro

    Popular no Par 68

    Construes

    Dramatrgicas

    como Exerccio

    do Olhar

    68 Criao de

    Espetculo I 136 Palhaaria 68

    Criao de

    Espetculo II 136

    Canto 68 Atividades

    Complementares 34

    Experimentao

    Cenogrfica 68

    Atividades

    Complementares 34

  • 45

    ANEXO V EQUIVALNCIA ENTRE AS ATIVIDADES CURRICULARES

    DISCIPLINA ANTIGA

    (PPC Anterior)

    DISCIPLINA

    (PPC Atual) SITUAO

    VOZ E DICO I TCNICAS VOCAIS I

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    VOZ E DICO II TCNICAS VOCAIS II

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    DRAMATURGIA

    CONSTRUES

    DRAMATRGICAS COMO

    EXERCCIO DO OLHAR

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    TCNICAS CORPORAIS I TCNICAS CORPORAIS I

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    TCNICAS CORPORAIS II TCNICAS CORPORAIS II

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    HISTRIA DO TEATRO HISTRIA DO ATOR NO

    TEATRO

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    CANTO CANTO

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    INTERPRETAO I TCNICAS DE ATUAO I

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    INTERPRETAO II TCNICAS DE ATUAO II

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    CARACTERIZAO/VISAGISMO MAQUIAGEM CNICA

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    MSCARA E CORPO MSCARA E CORPO

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    PRTICA DE MONTAGEM I CRIAO DE

    ESPETCULO I

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

  • 46

    PRTICA DE MONTAGEM II CRIAO DE

    ESPETCULO II

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    TEORIA DO TEATRO TEORIA DO TEATRO

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    EXPERIMENTAO

    CENOGRFICA

    EXPERIMENTAO

    CENOGRFICA

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    TEATRO DE ANIMAO TEATRO DE ANIMAO

    Mudanas de

    conhecimentos e

    habilidades.

    INTRODUO AO TEATRO

    POPULAR

    PRTICAS DE TEATRO

    POPULAR NO PAR

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

    CLOWN PALHAARIA

    Mudanas de

    nomenclatura,

    conhecimentos e

    habilidades.

  • 47

    ANEXO VI-EMENTAS DAS DISCIPLINAS COM BIBLIOGRAFIA BSICA E

    COMPLEMENTAR

    1. TCNICAS VOCAIS I

    O conhecimento da fisiologia e do funcionamento do aparelho fonador e as potencialidades

    expressivas da voz.

    Bibliografia bsica

    BABAYA - O prazer da voz saudvel - CD de Exerccios de aquecimento e desaquecimento vocal- Babaya Escola de Canto-Novo Disco Brasil, Indstri

    Fonogrfca Ltda - S.Paulo.

    FERREIRA, L.P. (org.). Trabalhando a voz. So Paulo: Summus, 1987.

    GREENE, Margaret C. L. Distrbios da voz. So Paulo: Manole, 1983.

    LOVISE, Edilson Costa. Voz e Arte Lrica-Tcnica Vocal ao Alcance de Todos.

    NUNES, Lilia. Cartilhas de Teatro II, Manual de Voz e Dico. Rio de Janeiro 1973.

    PICCOLOTTO, Lslie-Soares, Regina Maria Freire. Tcnicas de Impostao e Comunicao Oral. Edio Loyola.

    QUINTEIRO, Acua Eudosia. Esttica da voz: uma voz para o ator. So Paulo: Summus, 1989.

    Bibliografia complementar

    GAYOTTO, Lucia Helena. Voz: partitura da ao. So Paulo: Summus, 1997.

    STANISLAVSKI,Constantin. Manual do Ator. Traduo de Jefferson Luiz Camargo, reviso da traduo Joo Azenha. So Paulo: Martins Fontes. 1988

    ZARATIN, Terezinha Nackd. Comunicao verbal: educao vocal: o teatro: fonte e apoio/Terezinha Nackd Zaratin So Paulo: Paulus, 2010.- (Coleo Comunicao)

    ______________________A Preparao do Ator. Traduo de Pontes de Paula Lima. 8 edio. Rio de Janeiro. Civilizao Brasileira. 2002.

    _______________________A Construo da Personagem. Traduo de Pontes de Paula Lima 10 edio. Rio de Janeiro. Civilizao Brasileira. 2002.

    2. CONSTRUES DRAMATRGICAS COMO EXERCCIO DO OLHAR

    Estudo de processos de construo dramatrgica. Teorias do gnero. Distines entre poesia

    dramtica, lrica e pica. Exerccios de construo dramatrgica. Leitura e compreenso de

    obras dramatrgicas.

    Bibliografia bsica

    BALL, David. Para trs e para frente. Um guia para leitura de peas teatrais. So Paulo:

    Perspectiva, 2005.

    COSTA, Lgia Militz da. A potica de Aristteles. Mimese e verossimilhana. So Paulo: tica, 1992.

    GREINER, Christine e BIO, Armindo. (orgs) Etnocenologia. Textos selecionados. So Paulo: Annablume, 1999.

    GUINSBURG, J. e FERNANDES, Slvia. (Orgs.). O ps-dramtico. So Paulo: Perspectiva, 2008.

  • 48

    GUINSBURG, J. FARIA, Joo Roberto, LIMA, Maringela Alves de. Dicionrio do teatro brasileiro. So Paulo: Perspectiva: SESC So Paulo, 2006.

    FERRACINI, Renato (Org.) Corpos em fuga, corpos em arte. So Paulo: FAPESP, 2006.

    LIMA, Wlad. Dramaturgia pessoal do ator. Belm: Grupo Cura, 2005.

    MAGALDI, Sbato. Moderna dramaturgia brasileira. So Paulo: Perspectiva, 2001.

    OONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental. Autores e obras fundamentais. So Paulo: tica, 1997

    PALLOTTINI, Renata. Introduo dramaturgia. So Paulo: tica, 1988.

    PALLOTTINI, Renata. Dramaturgia: A construo do personagem. So Paulo: tica, 1989.

    PALLOTTINI, Renata. O que dramaturgia. So Paulo: Brasiliense, 2005.

    STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da potica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975.

    Peridico:

    Revista Ensaio Geral. ETDUFPA (todos os volumes e nmeros). Belm: Editora Destaque-se e Ed. UFPA. - ISSN: 1984-5197.

    Revista Ensaio Geral. ETDUFPA, v 1. N.1 Edio Especial, 2010. Belm: Ed. UFPA, 2010.

    Bibliografia complementar

    BOAL, Augusto. Jogos para atores e no-atores. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2002.

    BURNIER, Lus Otvio. A arte de ator. Da tcnica representao. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2001.

    CANDIDO, Antonio. Et all. A personagem de fico. So Paulo: Perspectiva, 1992.

    COSTA, In Camargo. Sinta o drama. So Paulo: Vozes, 1998.

    JAMESON, Fredric. O mtodo Brecht. Petrpolis-RJ: Vozes, 1999.

    LOUREIRO, Joo de Jesus Paes. Teatro e ensaios. So Paulo: Escrituras, 2001.

    MAGALDI, Sbato. O texto no teatro. So Paulo: Perspectiva, 1999.

    ORTEGA Y GASSET, Jos. A idia do teatro. So Paulo: Perspectiva, 1991.

    PAVIS, Patrice. Dicionrio de teatro. So Paulo: Perspectiva, 1999.

    REWALD, Rubens. Caos: dramaturgia. So Paulo: Perspectiva, 2005.

    RYNGAERT, Jean Pierre. Ler o teatro contemporneo. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    STANISLAVSKI, Constantin. A construo da personagem. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2004.

    SOUZA, Mrcio. Teatro II. So Paulo: Marco Zero, 1997. v. 1, 2.e 3

    SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno. Editora Cosac e Naify. 2001.

    3. TCNICAS CORPORAIS I

    Elementos necessrios para o domnio psicofsico do ator, instrumentalizando-o para uma

    pesquisa de movimentos e aes fundamentados nas abordagens metodolgicas de

    estudiosos do organismo e de encenadores do teatro contemporneo, num estudo terico-

    prtico, explorando as possibilidades de uma interpretao psicofsica do ator criador.

    Bibliografia bsica

  • 49

    ASLAN, Odette. O ator no sculo XX. So Paulo: Perspectiva, 2003.

    BARBA, Eugnio. Alm das ilhas flutuantes. Campinas: Hucitec, 1991.

    BERTAZZO, Ivaldo. Cidado corpo: identidade e autonomia do movimento. So Paulo: Summus, 1998.

    BONFITTO, Matteo. O ator compositor. So Paulo: Perspectiva, 2002.

    CHEKHOV, Michael. Para o ator. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    DAMSIO, Antnio R. O mistrio da conscincia. So Paulo: Companhia das Letras, 2000.

    CAMPIGNION, Philippe. Respir-aes: a respirao para uma vida saudvel. Trad. Lucia Campello Hahn. So Paulo: Summus, 1998.

    Bibliografia complementar

    FO, Dario. Manual mnimo do ator. So Paulo: Senac, 1999.

    KAPIT, Wynn; ELSON, Lawrence M. Anatomia para colorir. Trad. Claudio Favas Chagas. So Paulo: Rocca, 2004.

    STANISLAVSKI, Constantin. A preparao do personagem. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1972.

    _____________. A criao do papel. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1970.

    _____________. A preparao do ator. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1985.

    SPOLIN, Viola. Improvisao para o teatro. So Paulo: Perspectiva, 1998.

    4. HISTRIA DO ATOR NO TEATRO

    Histria da arte de ator no Ocidente, desde o perodo greco-romano at o sculo XX,

    privilegiando o desenvolvimento da arte do ator, sem esquecer de lanar um olhar sobre o

    ator nacional e sobre o ator paraense.

    Bibliografia bsica

    ASLAN, Odette. O ator no sculo XX. So Paulo: Perspectiva, 2005.

    MARGOT, Berthold. Histria Mundial do Teatro. So Paulo: Perspectiva, 2000.

    PRADO, Dcio de Almeida. Histria Concisa do Teatro Brasileiro: 1570 1908 So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2003.

    _________ . O Teatro Brasileiro Moderno. So Paulo: Perspectiva, 2003.

    ROUBINE, Jean-Jacques. Introduo s grandes teorias do teatro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

    SALLES, Vicente. pocas do teatro no Gro-Par ou apresentao do teatro de poca. Belm: Editora UFPA, 1994.

    Bibliografia complementar

    CARVALHO, Srgio de (org). O teatro e a cidade: lies de histria do teatro So Paulo: SMC, 2004.

    COSTA FILHO, Jos da. Teatro Contemporneo no Brasil: criaes partilhadas e presena diferida Rio de Janeiro: 7Letras, 2009.

    LERES, Paraguass. Festivais de teatro de estudantes do Brasil (1958 a 1962) Recife, Braslia, Porto Alegre: breve histria do Norte Teatro Escola do Par Belm: Paka-Tatu, 2008.

    GUINSBURG, J. FARIA, Joo Roberto, LIMA Maringela Alves de (orgs.).Dicionrio do teatro brasileiro: temas, formas e conceitos/ So Paulo: Perspectiva: SESC So Paulo, 2006.

    GUINSBURG, J. Dilogos sobre Teatro: Armando Srgio da Silva, org. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2002.

    GASSNER, John. Mestres do teatro, v.1 e 2. So Paulo, Perspectiva, 2010.

  • 50

    LERES, Paraguass. Festivais de teatro de estudantes do Brasil (1958 a 1962) Recife, Braslia, Porto Alegre: breve histria do Norte Teatro Escola do Par Belm: Paka-Tatu, 2008.

    HELIODORA, Brbara. O teatro explicado aos meus filhos Rio de Janeiro: Agir, 2008.

    MOURA, Carlos Eugnio Marcondes. O Teatro que o povo cria: cordo de pssaros, cordo de bichos, pssaros juninos do Par. Belm: SECULT, 1997.

    PANCINE DE S, Nelson. Divers/idade, um guia para o teatro dos anos 90. So Paulo: Editora Hucitec, 1997.

    PAVIS, Patrice. Dicionrio de teatro. So Paulo: Perspectiva, 1999.

    Peridicos:

    Revista Ensaio Geral, v.I e 2 Belm: UFPA/ICA/Escola de Teatro e Dana.

    Para entender o teatro brasileiro - So Paulo: Ed. Abril, 2010.- (Bravo! Para entender)

    5. TCNICAS DE ATUAO I

    Disciplina que introduz o aluno na prtica da linguagem teatral e os seus elementos cnicos.

    uma disciplina prtica desenvolvida de forma ldico-experimental norteada pela

    valorizao da histria de vida dos atores como matria-prima do processo de criao da

    cena.

    Bibliografia bsica

    BOAL, Augusto. 200 Jogos Para Atores e No Atores com Vontade de Dizer Algo Atravs do Teatro.

    KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. So Paulo: Perspectiva: FADESP, 1996. Debates.

    _______________________. Jogos Teatrais. So Paulo: Perspectiva, 1984.

    LIEBMANN, Marian. Exerccios de Arte para grupos. Um manual de temas, jogos e exerccios. Summus Editorial. So Paulo, 2000.

    SPOLIN, Viola. Improvisao para o teatro. Coleo Estudos. Editora Perspectiva. So Paulo, 1979.

    VAZQUEZ, Ldia. Brinquemos com o Corpo e a Imaginao. So Paulo. Paulus, 2000.

    Bibliografia complementar

    WIERTSEMA, Huberta. 100 jogos de movimento. Coleo Prticas Pedaggicas. Edies ASA. Holanda, 1991.

    KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educao. Cortez editora. So Paulo. 2000.

    MIRANDA, Simo de. Oficina de Dinmica de Grupos para empresas, escolas e grupos comunitrios. Papirus Editora, So Paulo, 2000.

    REVERBEL, Olga. Oficina de teatro. Srie teatro educao. Editora Kuarup. Porto Alegre. 1993

    STANISLAVSKI, Constantin. A Preparao do Ator. Traduo de Pontes de Paula Lima. 18 edio. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2002.

    ________________. A Construo da Personagem. Traduo de Pontes de Paula Lima. 10 edio. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2002.

    6. CANTO

  • 51

    Instrumentaliza o aluno quanto importncia do canto como veculo expressivo da voz em

    cena: tcnica vocal;