expressão dramática e teatro

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    COLECc;:Ao PRAT ICAS PEDAG6G ICAS

    Volum es Publi ca d os

    FORMAR CR IAN AS LEITORASJoselte Joliberl

    FIO DA MEADAManuela Ferre ira

    LUTAR PARA DAR UM SENT ID O A VID AIsabel Alves Cos ta e F ilipa Baganha

    GU IA PARA A ORGAN IZA AO DA ESCO LAFranco Ghilardi e Car lo Spa llarossa

    FANTOCHE QU E AJUDA A C RESC ERIsabe l Alves Cos ta e Filipa Baganha

    ENSINA I A P OES lATeresa Guedes

    INTEGRA AO ESCOLAR DAS C RI AN AS DEFI C IENTESJ ean Simon

    I JOGOS MUS ICA ISGer Storms

    P RAZE R NA ESCRITAPierre ach

    CLUBE DE MA TEMA TICAAnt6nio Cesar de Sa Margarida Leite Faria

    AVALIAR E REFLECTIR SOBRE 0 ENS INOCarlos Ro sa les

    I JOG OS DE MOV IMENTOHuberta Wiertsema

    AVA LIAR E MEDlR?J e an ard in el

    COMO CR IAR UMA BOA RELAC::AO PEDAG0G ICAM Te resa Gomez Victoria Mire M Grac ia Serrats

    AVALIA AO FORMATIVARoland Ab recht

    A COM PREE NSAO NA LEITURAJ oce lyn e Giasson

    CONSTRU IR UMA FORMA AOChr ist iane S tra uv e n

    EXPRESSAO DRAMAT lCA E TEA TROJ ea n C laude Landi er e Gise le Ba rre t

    COMO ENSlNAR AT lTUDESDomini q ue Mor issette e Maurice Ging ras

    COLEO:;:Ao PAA TICAS PEDAGOQICAS

    EXPRESS O DR M TIC E TE TRO

    JEAN CLAUDE LANDIER

    GISELE BARRET

    ~ ~ C b~ « ? f - J ~

    E l ~ O E S

    S

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    TITULOORIGINAL EXPRESSION DR M TIQUETHE TRETR DUTORMARIOPNTO

    COLECC OPR TIC S PED GOGIC S

    DRECC O DELUIS LBERTOMARQUES LVES© H TIER P RIS 1991

    DEPOSITOLEG LW 31 339/99Fevereiro de 1999/2 Edcao

    Execucao Grafica/EDICOES S - Divisao Grafica

    • • • • • • • •

    ASA Edi to res I I . S.A.

    SEDE

    Av . da B o a v i s t a 3 2 6 5 - Sa l a 4 1A p a n a d o 4263 4 4 P OR TO CO DEX

    P O RTUG AL

    E - mai l : edicoes asa@mai l t e lepac ptIn t e rne t : w w w a s a p t

    D ELEGA

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    PRE MBULO

    Durante muit o t em p o rel egadas para um domfnio essencialmente d istractivo, as activ idade s teat rais tern agora d ireito decidadania nos estabe\ecimentos escolares. Na esco la primaria, asinstruc;:oes ofic iais de 985 fazem uma tfm ida a lu sao ao teatro e a

    expressao dramatica. No baccalaureat *, existe um a opc;:ao de teatro A' . As experiencias de parceria - entre docentes profissionaisdo espectacu lo - multiplicam-s e Oua ndo funcionam bem, e las saoformativas. Entretanto, aos docentes falt9 um verdadei ro conhecimento das praticas teatrais , e ao s interven .ientes um quadro pedag6-g ico uma balizagem mais precisos das apostas ed uca ti v as.

    No domfnio do humano , da estetica , as verdades primaria s esboroam-se e os dogmatismos - por mais tranquilizantes quee le s se jam - nem sempre se verificam1 Tambem ex istem quase tan

    tas maneiras de proceder quantos os intervenientes ou os docenteslnumeras obras de ref\exao, de teorizac;:ao foram edi t adas nos

    ultimos anos; ta lvez faltasse uma abordagem mais concreta para osque quere m tentar uma exper iencia deste gene ro

    N .T. Eq ui va le ao nosso an o

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    Depois sera util volt r outr vez ao telier e s grandes estruturas que definem e precisam isto e espac;:o-tempo a progressao e o grupo

    Finalmente termin remos com elementos de avalia

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    lntrodm ao

    A educac;:ao, a formac;:ao tern mais afinidades com a induc;:aodo que com a informac;:ao com a instruc;:ao. A situac;:ao pedag6gica eum complexo conjunto de combinac;:oes de induc;:oes mais ou menossubtis que operam segundo f6rmulas variaveis, imperceptfveis, que

    representam verdadeiros desafios, pois que todos os elementosdesta situac;:ao sao susceptfveis de induzir uns ou outros, de facilitara aprendizagem ou de a bloquear.

    Os indutores que aqui estarao particularmente em questaosao mai s mediadores, instrumentos, auxiliares, meios ou ate mesmosimp le s pretextos.

    lntermediario, instrumento, mascara ou ecra, o indutor servesucessivamente de via de acesso, de derivac;:ao ou de desvio da expressao OU do jogo, e porque parece afastar-se do objectivo, vaguear, fazer gazeta que permite alcanc;:ar mais seguramente esseobjectivo escondido

    Numa perspectiva de estimulac;:ao, de incitac;:ao ao jogo, cincoindutores foram retid_os: o objecto, a imagem, o som -;-a-p eTS'ClT'rn gem

    o texto. · · - · - _,'

    Eles tern sido abordados pela ordem desta enumerac;:ao quepermitia, a priori, para crianc;:as nao iniciadas, ir do mais simples aomais complexo. N6s consideramos a hip6tese de que a utilizac;:ao doprimeiro indutor facilitaria a abordagem dos ultimos

    Estes indutores permitem manipulac;:oes an6dinas. Sendo di

    ferentes do jogador, nao parecem implica-lo que autoriza este ult imo a sobreimplicar-s e sem mesmo disso se aperceber.

    Eles servem sempre de canal de expressao, de rede de comunicac;:ao entram em contacto com domfnios nfveis pouco acessfveis, como as tecnicas, as ciencias as artes.

    Que dizer para situar cada um deles?0 objecto manipula-se, e um suporte de expressao no seu

    USO habitual; poe 0 imaginario m ao;ao logo que e esvi3CiCJcl aSlfafunc;:ao primaria · ~ - - - · -

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    EXPRESSA O DR AMATICA E TEATR O

    A ima ge m e uma representac;ao r ea li sta, poetica, estetica,simb61ica de um objecto, de uma personagem ou de um lugar

    0 som traz uma outra dimensao, entra em in t eracc;ao com oespac;o permite experimentar a relac;ao espac;o-tempo.

    A personagem, para se construir, obtem e la pr6pr ia apoio emtodos os o utro s indut o re s.

    Fina lmente, com o texto, surge o elemento esc rito que se redige, se le se diz, se questiona, se coloca no espac;o; o texto que aescola va lo riza acentua, que aparece aqu i como um resultado

    Cada indut or e e le pr6prio abordado seg und o uma mesmaaproximac;ao progressiva que corresponde a es trutur a do atelier

    Esta es trutu ra compreende:

    - uma fase de explorac;ao sensorial;- um perfodo de relacionamento com a afectividade;- um emprego da motricidade;- uma abordagem voca l ve rbal;- um tempo consagrado a exp lorac;ao g loba l e a dramatiza-

    c;ao.

    Esta dupla abordagem de atelier de indutor pode repr esentar-se sob a forma do segu in t e quadro

    c :::

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    wE

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    EXPRE SSi\O DRAMATICA E TEATRO

    • m colar de conchas e um amuleto que da sorte, se Furtadonum museu. Em cada uma das conchas ouve-se o mare avoz de um peixinho que indica a cada um o que deve fazerquando se lhe depara um problema serio.

    • Uma caixa de queijo Camembert pertencia a um peixinho.Chegou um monstro dos mares e engoliu essa caixa que ti -nha um poder sobrenatural 0 peixinho recorreu ao polfciados mares que abriu a barriga do monstro assi m recupe

    rou a preciosa caixa de Camembert.

    Os objectos vna rramE uma var iante do precedente exercfcio. 0 jogador, transfor

    mado em objecto, e uma personagem de pleno d ir eito que conta asu a hist6ria acentuac;ao do cruzamento motricidade-verbal).

    ~ Rel ac oesinterobjectos vAs crianc;as escrevem, em papeis , names de ob jectos; os pa

    peis sao dobrados depositados numa caixa.Os jogadores dispersam-se pelo espac o em grupos de dois.

    Cada um vem tirar a sorte o nome de um objecto.Os grupos de do is disp6em de alguns minutos para imaginar

    um piano que ponha em acc ao os dois objectos tirados a sorte.No domfnio da literatura, Pierre Gripari, em 0 Centi[ Diabinno

    imaginou uma batata apaixonada por uma guitarra.

    3

    ___ ....... ',

    Vl( )

    ~'.

    Vl( )

    ~

    Vl

    :2 0'.Vl( )

    Apresentac;ao dos locaisonde se desenrolou a exper ienciaTeatro-em-jogos

    INDUTORES

    .\II\

    en t rada

    escada

    ban cos

    PL NO O RECREIO COBERTO

    rVl

    "O

    '0 @roVl

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    ~ 'oVl

    33

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    EXPRES SAO DR M TIC E TEATRO

    I M P R O V I S ~ O E SPOR GRUPOS OM OBJECTOS IDENTI OS

    As garrafas

    e plastico vSeis garrafas de plastico estao a disposic;ao de quatro grupos.

    Ap6s umtempo

    de preparac;ao, eis o que apresentado.

    Grupo I

    0 jogo decorre ao pe da escada. Uma mae, os seus dais filhosuma foca passeiam a beira-mar. Trouxeram garrafas de oxigenio

    para fazer mergulho submari n o As duas crianc;as poem as garrafasde plastico nas costas fazendo-as deslizar sob as camiso la s Elas fingem par mascaras tubas de ar A foca - que nao fala - acha absurda a ideia de he porem uma garrafa de oxigenio quando nao ternnenhuma necessidade disso.

    As crianc;as a foca nadam, mergulham sob as recomenda

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    EXP RE SSAO DRAMATICA E TEATRO

    Fig 8

    Grupo

    II

    I

    Desde o come

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    EXPRE SSAO DRAMATICA E TEATRO

    Emprestar/trocar f3Sempre a passear-se, cada qua l acha d iversas posturas para

    trocar a sua imagem com o outro. Pode-se tambem acrescentar a comunica

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    EXPRESSi\O DRAMAT ICA E TEAT RO

    Estruturae grupo

    Constituem -se dois grupos em torno da s lg lh d de im a-gens, tres a vo lt a do desenho de Sempe Os numeros sao deixadosao acaso, fazendo-se os agrupamentos tanto pelas imagens comopelas afinidades.

    Colocac ao no e s p a c o ~ t e m p o

    Cada grupo disp6e de um territ rio delimitado no espac;:o colectivo (ver o mapa do espac;:o . Disp6e tambem de a lguns minutospara preparar a s ua improvisac;:ao

    Fig 9 - Loc roman (Finisterra)

    Fig. O Os moinhos e o calvario.

    44

    INDUTORES

    /·Fig - Sempe Nada e s imples , Ed. Den oe , 1962 .

    45

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    EXPRESSAO DRAMATIC A E TEATRO

    FREDERICO

    Eu chamo-me Frederico. Tenho onze anos. Eu sou o maior, opredilecto da Mama.

    Eu tenho um cao que se chama Danny. Ouando conheciDanny, eu estava a beira do Sena e vi alguns animais. Vi um cao todopreto. Comprei-o. Chamei-lhe Danny. Eu sou o melhor da classe. Eufa

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    I n t r o d u ~ a o

    S I T U ~ O

    Na primeira parte desta obra, abrimos cinco vias de inspira

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    EXPRESSAO DRAMATICA E T EATRO TEMAS E VARIACOES

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    - fotografando "fragme ntos" escolhidos (ou fingindo fotografa-los, filma-los, para uma exposic;ao, uma reportagem .

    • Pode-se descobri-lo:- andando nele as apalpadelas (fechando OS olhos);- conduzindo af um "cego" ao qua se faz tocar nas coisas do

    espac;o sem lh e falar;- procurando todos os meios de o medir com o seu corpo

    (sozinho, a do is, a varios)

    2. AFECTIVIDADE

    Jogo

    do p6r a venda v• Determinado lugar e posto em leilao. 0 agente oficia l de

    leil6es junta, a cada sobrelanc;o, a lguns argumentos tendentes a justificar o aumento do valor.

    • A dois, u tenta convencer o outro a vender este lugar (inconvenientes, ma exposic;ao); ele esforc;a-se por desvalorizar os lugares. O outro resiste: sera que vende?

    • A dais, antes de vender, um leva o outro a visitar os seus recantos preferidos. No fim da viagem, o outro comunica as suas hesitac;6es, as suas reservas. Ele da a conhecer as suas impress6es. Poealgumas quest6es sup lementares. Vai comprar?

    3. MOTR ICIDADE

    Explorar o espac o

    I eotmfforn

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    Entrar no espac;o, sair do espac;o, de todas as formas possf

    veis: infiltrar-se dentro, saltar para fora, avanc;ar para dentro, recuarpara fora

    0 centro

    ea periferia vPassar de u a outro por todo o genera de it inerarios.Em dois grupos, um vai do centro para a periferia e o outro

    da periferia para o centro; nao se tocar. Ou, ao contrario, inventarmil maneiras de se cruzar, de se encontrar, de se ajudar ou de seobstacu lizar, de se saudar, de trocar algumas palavras ao passar.

    ~ ~ t : o VIAlternadamente, salta-se para cima e cai-se em baixo; pro-

    gressivamente, passa-se de cima para baixo e de baixo para cima ao

    deslocar-se.A dois, um va i para cima, o outro para baixo, com um ponto

    de contacto, mantendo-se ligad os por uma corda (cruzamento comum indutor-objecto), com uma ficc;ao pessoal que, a seguir, se podecontar ao outro.

    Desenhar no

    es pac;o vDesenhar com o corpo alguns trajectos ao ligar pontos esco

    lhidos atraves de linhas rectas, linhas curvas, linhas quebradas.A dois, cada um na sua vez conduz o outro que segue a mesma

    opc;ao est il fstica, ou o contrario (rectas/curvas, contfnuo descon-tfnuo)

    Podem-se propor imagens correspondentes:- parada de so ldad os/bailados aquaticos;

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    EXPRESSAO DRAMATICA E TEATRO TEMAS E VARIA

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    - marcha dos e lefantes /voo dos patos bravos;- um form igue iro/uma colmeia.

    4. VOCAL VERBAL

    OecoV

    Cada jogador, na s ua vez, lanc;a para o espac;o um so m de que

    todo o grupo faz eco; depois uma palavra, um a expressao 0 grupofaz eco e desmultiplica o so m final.

    I Pe dido VIToda a gente ao mesmo tempo (como se cada um estivesse

    soz inh o) percorre o espac;o gritando "Cuc u? , "Esta alguem?", "Ondee stas?", ou cantarolando para se encorajar.

    Uma pequena retroacc;ao permite dar conta do contexto fictfc io escolhido ( floresta, casa vaz ia , gruta).

    Aparece r/

    /de saparecer f;3

    Toda a gente ju nta inventa todo o genera de m anei ras deaparecer e de desaparecer co m os correspondentes sons:

    108

    - aparecer como um magi co, com uma grande saudac;ao amultidao;

    - desaparecer dissimuladamente su mind o-se com um s u s-piro decrescente;

    - aparecer como um fog uete de fogo de art iffcio;- desaparecer lentamente como um av iao no horizonte;

    - aparecer como o sol por cim a do mar;- desaparecer como um rato no se u buraco .

    Tamb e m se pode entrar dirigindo-se ao grupo interp e la nd o-o,apos trofando-o. Por exemplo:

    "Esc ut e m, a migo s, vou-vos con t ar uma hist6ria.""Ate nc;ao, voces, se m e ene rvo, voces vao ver.""Ol a ..esta alg uem ? Pode-me in fo rm ar?""Quern ve m comigo? Quern quer vir co mi go?"

    Pode se r divertido procurar na li te rat ur a frases o u ve rsos celeb res que marquem a entrada de personagens

    5. DRAMAT IZA\:AO

    Explorac oes

    ogos

    L\3 ado s \S IExemplo: jogo da maior o ferta.- 0 pr ime iro diz: "Eu a ua frente , e poe-se em frente do ou tro .- 0 segundo diz: "Eu a ua frente", e coloca-se diante d o pri-meiro.- 0 prime ir o reclama: "Nao, eu a ua frente" ..A mesma co isa com "Eu atras de ti", "Eu ao teu ado"0 mesmo com "Eu mais pequeno do que tu , E u maior do

    que tu", "Eu m a s gordo, ma is forte, mais fraco que tu , etc.

    109

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    EXPRE SSAO D RAMAT ICA E TEATROTEMAS E VARIA

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    0 indut or som nao se ra retomado - e le foi tratado antes -porquanto foi precisamente ele que deu or igem ao projecto.

    Foram abordados par ordem: o objecto a ima ge m o texto ea personage m .

    VARIA

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    EXPR ESSAO DRAMATIC A E T EATRO TEMAS E VARIA(OES

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    Documento 5Desenho contemporaneo figurativo representando o massa

    cre dos Indios pelos Espanh6is

    1. PERCEP\:AO

    form atrabalho de leitura de imagens pode fazer-se da seguinte

    •Em cinco equipas, cada uma se ocupa de um documento,precisando que ve que privilegia, que he parece importante para a informac;:ao, aquilo de que gosta, o que imagina.

    • Respondendo a um questionario que permite passar dadescric;:ao livre a analise iconografica (ou quase )

    • Descrever a imagem da esquerda para a direita, de baixopara cima, do primeiro ao ultimo piano

    •Ou: dizer em torno de que Figura (eixo) esta construfdo odesenho por exemplo: os grandes pianos, as linhas deforc;:a as diagonais, como a da luz ou a dos brac;:os de Crist6vao Colombo), a distribuic;:ao das partes

    •Ou ainda: descrever as posic;:oes das personagens, os trajos,os toucados, os objectos, os elementos da paisagem

    b

    Doc. I A Santa Maria.

    120

    Doc. 2: Crist6vao Colombo aos pes de Isabel IL

    Doc. 3: Crist6vao Colombo falando a sua tripulai;ao.

    Doc. 4: Encontro entre Crist6vao Colombo e os fndios.

    121

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    EXPRESSAO DRAMATICA E TEATRO

    VARIA

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    Outros indutores

    I. 0 OB JECTO

    Pode-se fazer uma recolha de objectos que evoquem , directamente ou por associac;oes , o lobo .

    Dol dodolobo

    VICapas, blusoes, toucas de pele. Dentes, pontas, cac;arolas,panelas (para fazer cozer as presas em fogo lento). Armadilhas, disfarces. farinha (para mostrar pa ta branca * , mascaras ( o lobo: meiamascara de veludo ou de cetim negro)

    Gamela para dar de comer aos animais, lata de conserva paraanimais. Livros de contos, livros documentais (nos quais o lobopode er o que se diz dele, procurar ideias inspirando-se nos relatos,nos testemunhos dos seus antepassados)

    Do ado das vft ima s

    Peles de carneiro, de cabra.Palha, madeira , colher ("Os tres porquinhos")

    Touca de veludo vermelho (ou bone). bolo , manteigueira, bebidas

    * N.T: "Montrer patte blanche": Apresentar todas as garantias necessa ria s para penetrar num local, pa ra ser admit ido numa sociedade.

    148

    Do ado dos humanos

    Paus, espingardas, pedras , armadilhas.Estetosc6pio, receita, medicamentos

    Podem-se entao dispor esses objectos por grupos de afinidades, convidar os jogadores a repartir-se em trios, distribuindo as personage ns: obos, vftimas, humanos. Cada um esco lh e um objecto.

    Depois de um tempo de preparac;ao, cada grupo apresenta a

    sua fic

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    Os jogadores podem tomar a pose correspondente as personagen s d os tres pianos. Quando o quadro se an ima obtem-se mo vimentos muit o di f ere ntes:

    - caminhada dos cac;:adores cansados na neve;- t raba lho d as mu I h e re s no ex teri o r;- patinagem sob re o gelo.

    · 1 \ . · - - - - - - -

    _-

    Fig. 12 Os Wfadores na neve PIETER BRUEGEL .

    4 Dramatiza rao

    Pod em-se entao sugerir improvisac;:oes por grupos de ac ti vidades (cac;:a, traba lh o, patinagem) ped in do aos jogadores para reagirem a uma preocupac;:ao cons id eravel: obos perigosos vagueiam nare g iao e ameac;:am a populac;:ao.

    0 que e que se passo u antes do quadro? 0 qu e e que se passara em seguida? (Ver as explorac;:oes sobre a imagem na ficha deCrist6vao Colombo.)

    150

    Sobre este tema, podem-se ut il izar naturalmente alguns elementos de edro e o /obo, de Serge Prokofi ev, ao qua ja foi feit a referencia no capftulo Som em movimento.

    Dispoe-se tambem de conhecidas ca nc;:oes infantis , simples eritmadas, como:

    - "Passeemo-nos no s bosques."- "Quern tern med o do lobo mau zao?"

    Pod e-se rec o rrer a todos os jog os sobre as so norid ades. amaneira d e Des no s e m "O Mocho".

    Pode- se imitar tod a a especie d e uivos de ob o s , fazendo variar a in t e ns id a de , a a ltur a, a si t u ac;:ao.

    Pode-se joga r com os ape los do lo b o (que tern fome, queesta preso, que procura a sua prole .. ).

    4. PERSONAGEM

    0 im agi nari o dos contos e narr ativas proporciona um a in t e-

    ressante ga leria de retratos de obos que se podem classificar do positivo ao negativo.

    O lobo gentil

    Ret ratos

    delobos

    Tai como o descreve Charl es Perr a ult:"Ele e de uma fndole afave l.

    Sem rufdo, sem fel e se m furia

    w

    Que do m es ti cado, comp lacente e meigo . "

    0 lobo de sca rado"O Cao e o Lobo (La Fontaine)O Capuchinho azul marinho" de Boris Mo issard e Philippe

    Duma s (em 0 Lobo mauzi io, adoro).

    5

    EXPRESSi\O DRAMATICA E TEATRO

    0 lobo sensfvel

    "O lh L b F b l d A ilh Ed d l T b l d

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    "O velho Lobo Fabulas de Anouilh, Ed. de la Tab le ronde,

    1962)

    0 amavel sedutor0 Processo o Lobo (ob. cit.)

    A loba que amamentou Remo e R6mulo

    0 lobo corajoso"A Marte do Lobo" (Vigny)

    0 lobo arrependido0 Lobo Branco (Anouilh)

    O arrependi do amavel, mas reincidente0 Lobo de Marcel Ayme

    Os lobitos

    Javens obos enternecedores ou .. jovens escuteiros.

    0 lobo trapaceiro que se disfan;:a, enganaO Lobo feito Pastor" (La Fontaine)

    "O Lobo, a Cabra e o Cabrito" (La Fontaine)

    O lobo estouvado e ingenuo"Os tres porquinhos , "O Capuchinho Verde", "Ysengrin" doRoman de Renart.

    0 lobo ingrat o"O Lobo ea Cegonha" (La Fontaine)

    O lobo cruel

    152

    O Capuchinho Encarnado" (Perrault)O Lobo e o Cordeiro" (La Fontaine)

    e, a partir delas , desenvolver as personagens e re laciona-las .

    Ea tribo, a matilha dos obos com:0 avo esperta lhao chefe da tr ibo;

    - a av6 que garante o sustento;- o pai estupido e ingenuo;- a mae corajosa;- o filho mais velho, gentil, arrependido, mas por vezes rein-

    cidente;- a boa irma gentil e prestavel;- os obos pequenos que querem fazer parte da matilha esco-

    lhendo cada um uma caracterfst ica moral e psicol6gica.

    (Os caracteres atribufdos como exemplo as personagens sao,evide ntemente , amovfveis e permutaveis).

    Para par a tribo em acc;ao, pode-se propor uma ficc;ao do genera: "Nos primeiros dias da Primavera ... " ou "A fim de partir parauma viagem ... "

    ConclusaoEXTRAPOLA< AO

    Esta ficha respeita a uma personagem que nao uma pessoacomo Crist6vao Colombo, mas que pode ser chamada um her6i (Eborn? E mau?), o que marca, ao mesmo tempo, a continuidade e adiversidade das nossas propostas.

    Com o exemplo do lobo, podem-se construi r outras fichas sabre animais fabulosos (o dragao, o centauro, o licorne .. ) ou sabre animais particulares: o canguru (Australia), as abelhas (a sua colmeia, osseus costumes - ver Maeterlinck) ou ainda as formigas, os castores.

    0 tema da baleia tambem pode interessar as crianc;as: a deJonas, a de Pin6quio, a de Prevert OU ainda a celebre Moby Dick.

    Com os animais, pode-se tratar indirectamnete o tema doamor, da amizade, da solidariedade, da rivalidade, do poder. (ver aficha seguinte). Nao faltam exemplos em La Fontaine, Buffon, Anouilh ,Desnos, Ayme .

    153

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    EXPR ESSAO D RAMAT ICA E TEA TRO

    0 ponto de partida e um jogo sabre a porta: porta imagin ariaou jogo a dais onde cada um se identifica a lternadament e com a

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    j g

    parta.Trata-se de im aginar, pela ao;:ao, todas as espec ie s de rela

    c;oes com a porta: empurrar a porta, apoiar-se na parta, escutar aparta, arrombar a porta, abrir, entreabrir, fechar, aferrolhar a porta,levantar a porta dos gonzos, tornar a po-la, dar- lh e palmadas, batera porta, passar pe la porta, etc.

    A passagem de "porta" a "partar" e um jogo de assonanciasque nada tern a ver com o sentido et im ol6gico: uma forma de jogarcom a gramatica e, de passagem, de falar um pouco das rafzes comase fala das palavras da mesma famflia.

    Como se empurrou a porta, pode-se portar a porta: jogo atres ou quatro, onde, cada um na sua vez, pode ser a porta.

    Daf a transportar a porta de uma ponta a outra do compartimento nao sao mais do que alguns passos.

    Esta porta m6vel, oscilante, e preciso aguenta-la para a instalar e, se isso nao resultar , nao ha ma is do que repo-la no seu lugar.

    · Poder das palavra s

    O jogo constr6i-se a partir da representac;ao do esquema quevem mais abaixo em que o verbo-personagem portar esta no centro.E ele que tern o poder.

    E dele que tudo parte ea ele que tudo chega; ele e auxiliadopelo verbo suportar e, par vezes, partilha o poder com o verbo aportar.Transportar e comportar trabalham juntas viajando, mas e comportar quevai contar o que se passou.

    Os amigos exportar por um ado, e aportar e importar par outro,rivalizam para entrar o mais pr ximo ou para sair o mais longe.

    Portar pode contar sempre com a ajuda de importar que lhetornara a trazer o que exportar levou, do mesmo modo que os beneff-

    162

    0 peso do jogo assenta sabre os om bros de portar que com aiud a de suportar regula as trocas e os vaivem a func;ao sera desem

    pc nhada alternadamente par um outro jogador); cada grupo de oitopa rti c ipantes pode p r em pratica a sua empresa de import-export.Cada um escolhe o seu verbo e cria, a partir dele, a personagem que'Orres ponde a unc;ao.

    oder das palavras em torno de port r

    exportar

    aportar

    - ;mportI portar I

    1111

    transportar

    ,==C>= •comportar

    suportar

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    EXPRE SSAO DRAMATIC A E TEATRO

    Os grandes sac ripantas

    (mu lti-express6es) j;)D j d l

    As ameac;as v s

    (verbal e motricidade)

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    Desta vez, propoe-se aos jogadores que procurem exemplosde personagens mas, crueis, odiosas, terrfveis e que S apresentemda segu inte forma: ffsic a, atributos do poder, malfeitorias, expressoes caracterfsticas . Depois, pede-se aos jogado res para lhes in -ventarem um ponto fraco, um " a do sens fve l".

    Exemplos:

    Personagens Ffsicoo ogre grandee

    gordo

    o diabo grandeemagro

    o carteirista pequeno ebizarr o

    V R I ~ O:

    Her is malvados

    Atributos Malfeitoriaspun ha I mata as

    crianc;as

    capa e vara engana oshumanos

    descom- roubaposto

    0 feiticeiro e 0 magico

    (verbal)

    Expressoes Ponto fraco"lsto cheira a teme ascame fre sca". c6cegas

    "Assina af". nao suportao Frio

    "Nao fui eu" tern medo datrovoada

    j;)

    A dois, cada um tenta levar vantagem sobre o outro contandoum acontecimento que sub linha a sua fon;:a. 0 outro aumenta o lani;:orelatando um outro acontecimento que marca a sua superioridade

    Ha uma proibii;:ao: nenhum dos dois pode matar o outro, maspode exercer sobre ele outros poderes (verbalmen te , entenda-se, ouem s imul ai;:ao).

    186

    ppe-s urdo, que pergunta: "Que e que tu queres? Que e que tu dizes?".0 outro repete o seu gesto a ameai;:a. 0 mfope-surdo interpreta oque e dito em seu proveito.

    O espectro e o fantasma

    (verbal e motricidade) j;)Numa casa assombrada, o fantasma do cr imino so encontra o

    espe ctro da s ua vftima. Ajuste de contas? Justificai;:oes? Reconciliai;:oes? Ou entao .

    0 juiz e o mau

    (cruzamento com o her6i) j;)0 "juiz" apanha o "mau" (de diversas formas) diz-lhe (pala

    vras invariaveis): "Apanhe i-te, confessa."O cu lpado confessa a sua "ma aci;:ao" {palavras invariaveis).O juiz aplica-lhe um castigo (verbal). (A pena de morte e proi-

    b ida: pode-se falar dela )0 culpado descobre um meio de se esquivar (pirueta).

    Variante:

    0 diabo o born Deus, o cavaleiro o traidor, o bandido e ojusticeiro, a madrasta ea criani;:a insuportavel, etc.

    "A culpa nao e min ha ."(verbal) j;)

    Pode-se imaginar uma galeria de anti her6is ou de marginaisque exp licam os seus casos sociedade (o resto do grupo), comei;:ando por "A cu lp a nao e minha". Cada qua acusa

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    EXP RE SSAO D RAMAT ICA E TEA TRO

    ... E UM OUADRO BEM CLASSICO, MAS INCOMPLETO

    Esta proposta nao e uma conclusao. Pelo contrario, ela poderia servi r de intr oduc;ao, tanto para o her6i co mo para o poder. Setermin amos com este quadro analftico, e porque ele se assemelha

    INDUTORESEspac o

    • crftica d ecin e ma

    TEMAS E VA RIA

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    muito as estruturas utilizadas na esco la. Mas, ainda que seja possfvel fazer vocabulario , esperamos que os docentes o vejam comnovo o lh ar e que saibam funcionar com e le.

    0 que se deseja ardentemente nao e fazer uma ti po log iaexaustiva do her6i nem do poder, mas alinhar e relacionar o material lingufstico que comporta os elemen tos comuns aos dois tipos: ovocabu la rio que designa os conceitos (substant ivos), as qualidades(adjectivos) e as acc;6es (verbos), os signos e atributos en f im, aidentificac;ao de formas de poderes sabre s i, sabre os outros e os sonhos do poder. Nao tentamos ser comp letos, nem muito racionais,nem muito inteligentes mas , a nossa maneira divertimo-nos.Ouanto ao resto, fazei o vosso jogo, tudo esta decidido

    RELA\:OES INDUTORAS, TEMAS E VARIA\:OES

    Nesta parte demonstramos coma era possfvel imaginar multiplas variac;oes sabre temas diferentes.

    As nossas matrizes ou fil6es ilustraram diferentes maneiras dedesenvolver propostas que cada um pode preparar, transformar a contento da sua imaginac;ao, dos seus gostos, das suas opc;6es pessoais.

    Certos temas permitiriam par em evidencia o importantecontributo de alguns indutores: o texto (muitas vezes privilegiado),o objecto , a imagem, o som

    Para estabelecer uma ponte entre a primeira parte da nossaobra e esta segunda , pode-se imaginar, para cada um dos temaspropostos, uma correspondencia ao nfvel dos indutores. Obter-se-iaum quadro identico a este.

    192

    Texto

    Personagem

    Som

    lmagem

    Objecto

    cin e ma• odi sse ia

    do es pa

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    0

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    I<animador e o participante

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    ·I

    I - NIM DOR

    Seja qua for a s ua pertern;;a profi ss ional ensino ou espectaculo), a sua fun\:ao essencial. E da riqueza da s s uas propostas dejogo e da s ua atitude feita de escuta, de abertura, de observa\:ao, depart icipa\:ao, de estfmulo .. qu e , em parte, dependera a qualidadedo grupo de trabalho. A sua fun\:ao pode encarar-se a tres nfveis:

    - o da prepara\:ao (saber);- o da co ndu \:ao do grupo de trabalho (saber-fazer);- o da s ua r e la \:ao com o grupo e co m cada um (saber- estar).

    I . PREPARA\:AOHa muitas maneiras de concebe r es te temp o e este trabalho)

    prepa rat6rio

    • No piano puramente operacional in s titucional0 animador de um grup o de trabalho d e exp ressa o dramatica

    pode ser co nsiderad o como um docente (interveniente), de pleno di-reito, de uma disciplina. Neste se ntid o:

    - id e ntifica clarifica a sua m a neira de proceder;- fixa (visa) objectivos gerais ou especf ficos;- ad mite hi p 6 te ses (plausfveis) para os alcan\:ar;- escolhe a progressao correspondente a cada situa\:ao;- preve diversos modos de avalia\:ao.

    • No piano material- organiza, modifica ou enriquece os lugares;- prepara o material necessario ;- fixa as referencias temporais;- preve a informa\:ao ea documenta\:ao anexas.

    197

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    EXPRESSAO DRAMATI CA E TEATRO

    igualmente a rela

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    pode ter. Ela nao e um objectivo em s i, mas um meio: nao se intervem para avaliar , mas avalia-se para melhor intervir.

    A experiencia Teatro em jogos foi avaliada comparando dois balan

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    - Nao se r auto-suficiente, estar muito depe nden te dos outros.- Organizar-se, dispor livremente de si.

    Responsabilizac;ao

    - Nao assumir responsabilidades- Costar, procurar as responsabilidades.

    Combatividade

    - Desmotivar-se a mfnima dificuldade.- Lutar, se r estimulado pelas d ificuld ades

    Afirmac;ao

    - Nunca ousar dizer o se u ponto de vista.Afirmar as suas id e ias.

    4. A CRIATIVIDADE

    Curiosidade de espirito

    - Nunca colocar a si mesmo questoes.- Procurar o porque das co isas aprof un dar os seus co nh ec i-

    ment os .

    Pensamento critico

    - Aceitar as coisas ta co mo elas sao- Ouestionar as coisas.

    244

    - Repeti r as pa lavras dos outros, se r conve ncional.- Produzir idei as no vas , origin a is.

    II - A CODIFICA

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    p

    Tambem ela progride fortemente As intervenc;:oes tornam-secada vez mais frequentes, o que e correlativo da variavel confianc;:aem si . A palavra de cada um e escutada, va lorizada, t ida em considerac;:ao: descobrem-se pois mais razoes para intervir.

    Os jogadores adquiriram o habito de se exprimir perante osseus camaradas tanto durante as improv isac;:oes como durante as retroacc;:oes.

    A correcc;ao sintactica melhora. Neste caso, pode-se estabelecer uma outra correlac;:ao com a frequencia de intervenc;:ao. E fa-lando que se aprende a falar; fen6meno e particularmente impor-tante entre as crianc;:as de cultura estrangeira que se exprimemmuito m a is livremente em telier do que no quadro escolar onde os

    bloqueios a maior parte das vezes ligados ao insucesso escolar,subsistem. As nossas praticas abrem uma via, entre outras, de combate a esse insucesso escolar.

    0 a prop6sito e a clareza ficam um pouco mais para tras.Constata-se que certas crianc;:as, bastante livres na improvisac;:ao, sentem contudo algumas dificuldades para encontrar as suas palavras oufazer-se compreender nu ma argumentac;:ao de ti po ma is 16gico.

    A escuta ainda dificil ainda nao esta inscrita nos habitosde uma crianc;:a de oito anos.

    A comunicac;ao

    Melhorou muito.lsso parece 16gico por causa do caracter co lectivo da activi

    dade. Aprende-se - ainda que nem sempre se consiga - a escutar, a

    246

    Nomedos alunos

    Observac;:oes recolhidas numa semana)

    Criterio observado: EXPRESSAO ORAL

    TENS

    Frequencia da Correcc; iiointervenc;:iio sintactica Clareza

    1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

    I ALFREDO J M x x x

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    1

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    A prop6sito

    1 2 3 4 5

    x

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    QUADRODE US T R A ~ O E S

    35 e 7 38 ©Christophe Salome44 © Editionsd Art Yvon4 © C Charillon,Paris120 © EdimediaMuseede la Marine,Paris121 © Hachette150© KunsthistorischesMuseum,Wien

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    US T R A ~ O E S

    DUAN DUANWU 33, 44, 82, 228)YE IN 121/122)SOMINELIU(163,178

    PCTOGRAMAS:

    BRUNO BONNEL