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Plano do Curso Técnico de Automação Industrial Pagina - 1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Câmpus de Guaratinguetá Colégio Técnico Industrial "Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim" PLANO DE CURSO 2016 Estabelecimento de Ensino: Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá Esfera Administrativa: Estadual Endereço: Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, nº 333 CEP: 12516-410 Cidade: Guaratinguetá Estado: S.P. Telefone: 0XX 12 3123-2825 Fax: 0XX 12 3123-2868 Site: http://www.feg.unesp.br/~ctig E-mail: [email protected] CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO Á EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 03 I.1. Justificativa 03 I.1.1. O Vale do Paraíba e o desenvolvimento econômico 03 I.1.2. Tendências e desafios nos processos industriais 05 I.2. Objetivos 06 I.2.1. Objetivos gerais 06 I.2.2. Objetivos específicos 07 II. REQUISITOS DE ACESSO 08 II.1. do Ingresso 08 II.2. da Prova 08 II.3. da Matrícula 08 III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 09 III.1. Técnico em Automação Industrial 09 III.1.1 Atribuições e responsabilidades 09 IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 11 IV.1 Itinerário Formativo 12 IV.2. Ementas e Bases Tecnológicas Anexo 01 12 IV.3. Organização curricular 13 IV.4. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento de competências e habilidades 16 IV.5. Estágio profissional supervisionado 17 V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 18 V.1. da Promoção 19 V.2. da Progressão parcial 19

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Câmpus de Guaratinguetá

Colégio Técnico Industrial "Prof. Carlos Augusto Patrício Amorim"

PLANO DE CURSO – 2016

Estabelecimento de Ensino: Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá

Esfera Administrativa: Estadual

Endereço: Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, nº 333

CEP: 12516-410 Cidade: Guaratinguetá Estado: S.P.

Telefone: 0XX 12 3123-2825 Fax: 0XX 12 3123-2868

Site: http://www.feg.unesp.br/~ctig

E-mail: [email protected]

CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO Á EDUCAÇÃO PROFISSIONAL –

TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

SUMÁRIO

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 03

I.1. Justificativa 03

I.1.1. O Vale do Paraíba e o desenvolvimento econômico 03

I.1.2. Tendências e desafios nos processos industriais 05

I.2. Objetivos 06

I.2.1. Objetivos gerais 06

I.2.2. Objetivos específicos 07

II. REQUISITOS DE ACESSO 08

II.1. do Ingresso 08

II.2. da Prova 08

II.3. da Matrícula 08

III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS

DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 09

III.1. Técnico em Automação Industrial 09

III.1.1 Atribuições e responsabilidades 09

IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 11

IV.1 Itinerário Formativo 12

IV.2. Ementas e Bases Tecnológicas – Anexo 01 12

IV.3. Organização curricular 13

IV.4. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento

de competências e habilidades 16

IV.5. Estágio profissional supervisionado 17

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 18

V.1. da Promoção 19

V.2. da Progressão parcial 19

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"JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Câmpus de Guaratinguetá

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V.3. da Recuperação final 19

V.4. da Retenção 19

V.5. da Recuperação contínua 20

VI. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 20

VI.1. Laboratórios e equipamentos - Anexo 02 20

VI.2. Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges” 20

VI.2.1. Informações Gerais 20

VI.2.2. Serviços Oferecidos 21

VI.2.3. Usuários 22

VI.2.4. Infraestrutura para pesquisa 22

VI.3. Parcerias 22

VII. PESSOAL DOCENTE 23

VII.1. Professores – qualificação – Anexo 3 23

VII.2. Capacitação e treinamento 23

VIII. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS 23

ANEXOS ANEXO 1 EMENTAS E BASES TECNOLÓGICAS ANEXO 2 LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS ANEXO 3 PROFESSORES – QUALIFICAÇÃO

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TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

I.1 Justificativa

I.1.1 O Vale do Paraíba e o desenvolvimento econômico

O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá (CTIG) é uma unidade de

Ensino Técnico da Universidade Estadual Paulista (UNESP) que possui quatro

cursos de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnica que

funcionam em período integral, sendo eles: Técnico em Mecânica, Eletrônica,

Eletroeletrônica e Automação Industrial.

O CTIG forma por ano aproximadamente 120 alunos, sendo que em

média 80% obtêm o diploma de técnico, pois realizam estágio supervisionado

em empresas da região.

O curso técnico de Automação Industrial atende aos diversos setores da

economia do Vale do Paraíba e de outras regiões, sendo que está

fundamentado em um paradigma que permite não só um currículo que atenda

às demandas sociais atuais, como contribui para a construção de caminhos

formativos individuais.

O município de Guaratinguetá está situado na região metropolitana do

Vale do Paraíba, com taxa média de crescimento no período 2000/2010 de

1,30% a.a., superior à média estadual de 1,10% a.a.

A região possui intensa e diversificada atividade econômica,

destacando-se as cidades industriais do eixo da Via Dutra, os polos de serviços

urbanos industriais de São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba,

as cidades turísticas da Serra da Mantiqueira e do Litoral Norte e o Porto de

São Sebastião.

Ressaltam-se as atividades industriais, que contribuem com 7,7% do

valor adicionado da Indústria Paulista, seguidas pelos segmentos terciários

(4,1%) e primários (1,9%).

A indústria predominante é intensiva em capital e tecnologia, com

grandes unidades produtivas de segmentos diferentes.

O Vale do Paraíba, com sua localização estratégica, situando-se entre

os maiores centros de produção e consumo nacionais, é cortada em toda a sua

extensão pela via Dutra, de importância especial no escoamento da produção

industrial, e se destacando no desenvolvimento econômico do Sudeste do

Brasil.

A importância estratégica da região requer a identificação de suas

oportunidades e dos desafios para o seu desenvolvimento. Destaque para o

Parque Industrial, com a presença de empresas de ponta dos setores de

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Telecomunicação, Automobilístico, Aeroespacial, Petrolífero, Geração e

Distribuição de Energia Elétrica e Farmacêutico, e para o polo Científico e

Tecnológico, reunindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto

Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O Vale do Paraíba, além de produzir satélites e aviões que são

exportados para os cincos continentes, um amplo complexo industrial, com

empresas dos setores Automobilístico, Metalúrgico, Mecânico, Aeroespacial,

Eletroeletrônico, Geração e Distribuição de Energia e de Telecomunicações.

O complexo industrial reúne mais de 700 empresas como General

Motors, Embraer, Johnson & Johnson, LG, Ericsson, Basf, Tekno, Gerdau,

Órica, Liebher, Volkswagen, Ford, Monsanto, Panasonic, Eaton, Ti Brasil,

Petrobrás, Kanebo, Hitachi, Tecsat, Nestle, Danone, Segerstron, Avibrás,

Peugeot, Confab Tubos, Confab Industrial, AGC vidros, Cebrace, Pilkington,

Comil, Furnas, Cesp, EDP Bandeirante etc.

A automatização industrial, marco da revolução industrial do século XX,

continua crescendo de forma significativa em todos os setores da indústria.

Novos dispositivos de comando, controle de carga e velocidade de motores são

necessários na produção.

O uso dos sistemas automatizados está inserido em todos os setores da

indústria. Diversas tecnologias vêm sendo desenvolvidas a cada dia, exigindo,

com isso, cada vez mais profissionais competentes, qualificados e atualizados

em todos os seus segmentos.

Diversas áreas da indústria contam com a substituição em larga escala

dos sistemas manuais pelos sistemas automatizados. A indústria

automobilística é um exemplo; hoje, os robôs fazem boa parte das operações

repetitivas. Em suma, o segmento da automação industrial tem apresentado

notável crescimento, justamente pelo resultado em sinergia do crescimento de

certos seguimentos industriais e do aumento da necessidade do uso da

tecnologia.

Na área da educação existe na região um significativo número de

instituições públicas de ensino técnico e superior, como UNESP-Guaratinguetá,

USP-Lorena, ITA em São José dos Campos, Fatecs em Cruzeiro,

Guaratinguetá, Pindamonhangaba, São José dos Campos e São Sebastião.

Cabe ressalvar também que a região conta com diversas unidades particulares

de ensino técnico profissionalizante e superior e de inúmeras ETECs

distribuídas em 11 municípios.

O curso Técnico em Automação Industrial visa formar profissionais capazes de contribuir com o desenvolvimento local e regional para atuar junto às indústrias e empresas prestadoras de serviços, e setor público. O curso deverá garantir as competências e habilidades na formação dos alunos, estando assim orientado por princípios éticos, políticos e pedagógicos,

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buscando articular tecnologia e humanismo, tendo a prática profissional como eixo principal do currículo da formação técnica.

I.1.2. Tendências e desafios nos processos industriais

Considerando os dados expostos quanto ao crescimento dos

investimentos no setor de automação, telecomunicações, aeronáutico,

geradores e distribuidores de energia e indústria metalmecânica no país, vários

pontos podem ser observados. A indústria nacional deverá ter em mente um

novo mercado, um mercado com demandas ampliadas e competitivas. Com o

acesso direto à opção importada e o fato de que empresas do exterior

ampliaram significativamente suas bases no país, atraídas pelas excepcionais

oportunidades geradas, houve maior automatização dos processos industriais,

e a consequente formação de grandes corporações da área de Automação

Industrial. Com isso, a competitividade está mais acirrada.

Como decorrência da procura pelo aumento da produtividade, tem-se a

necessidade de investimentos de proporções inéditas em qualificação de

pessoal.

Os cursos de ensino médio integrado ao técnico se inserem nesse

contexto, em que o mercado apresenta cada dia mais a necessidade de

profissionais com as formações humanísticas essenciais e tecnológicas

atualizadas, e de ótima qualidade, que possibilitem a geração de produtos

competitivos no desenvolvimento de competências e habilidades.

O convívio com a concorrência externa facilitada pela abertura e as

sucessivas cobranças de um padrão global de qualidade (caso da ISO 9000 e

demais normas reguladoras), tornou prementes para o setor a modernização

do parque produtivo e a adoção de normas técnicas espelhadas nos

parâmetros internacionais. Tudo isso converge para uma permanente busca

em treinamento de funcionários pelas empresas em separado, como na

formação de operários especializados e da mão-de-obra de nível técnico.

No cenário atual, onde políticas de desenvolvimento pedem uma

qualificação condizente com as expectativas do mercado, o CTIG – Colégio

Técnico Industrial de Guaratinguetá – é o expoente no que tange ao ensino e

tecnologia, fornecendo ferramentas técnicas e humanas que promovem e

contribuem para o crescimento do Parque Industrial Nacional.

Encontra-se nos meios industriais processos do tipo contínuo ou

discreto, de transformação de matérias primas na fabricação de bens de

consumo ou de produção. Nota-se uma crescente utilização da automação, o

que tem inclusive assemelhado cada vez mais os processos discretos dos

contínuos, com a presença humana indispensável para o planejamento e o

controle, de forma direta ou indireta por meio de sistemas automatizados, e

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também para a execução da manutenção autônoma e gestão dos processos

operativos com qualidade, produtividade, segurança, sociabilidade e

sustentabilidade.

A automação industrial é uma área que cada vez mais vai aumentando

seu campo de estudo e aplicação. Efetivamente, hoje em dia é impossível uma

indústria de manufatura que não esteja total ou parcialmente automatizada. É

possível observar uma aplicação da automação industrial em empresas que

fabricam produtos totalmente diversos, desde montadoras de automóveis e

outros tipos de indústrias metalúrgicas até fábricas de brinquedos, de papel, de

bebidas, de embalagens, de produtos alimentícios, e inclusive empresas

prestadoras de serviços.

I.2. Objetivos

I.2.1. Objetivos gerais

- Possibilitar momentos para a investigação dos problemas em todas as

possíveis direções, bem como para o desenvolvimento de uma atividade

lógico-racional, por meio da qual se exercerá o sentido crítico, avaliando ou

reformulando ideias, promovendo uma atividade mental autoestruturante que

permita estabelecer o máximo de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhe

significado no maior grau possível e fomentando os processos de

metacognição que lhe permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios

conhecimentos e processos durante a aprendizagem.

- Aplicação da interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, baseadas

num conhecimento mais integrado, articulado e atualizado, em uma construção

autossuficiente do sujeito, permitindo a abertura de novos campos do

conhecimento e de novas descobertas que possibilitem uma melhor formação

profissional, favorecendo a educação permanente, da qual se adquire uma

metodologia emancipatória, traduzida por competências e habilidades, levando

o aluno a aprender a aprender durante toda a sua existência.

- Estimular para a consciência de um novo conceito de cidadania para a

atual cultura informatizada, que requer novos hábitos intelectuais de

simbolização, formalização do conhecimento, manuseio dos signos e das

representações, o que exige também, uma nova gestão social do

conhecimento, apoiada em um modelo digital explorado de forma interativa.

- Proporcionar uma atmosfera favorável para a aprendizagem, em que

haja um compromisso com normas e finalidades bem definidas e

compartilhadas, reflexo dos valores próprios da unidade de ensino, baseados

em sua identidade e propósitos.

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- Promover a autoestima e o autoconceito, estabelecendo um ambiente

e determinadas relações, presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de

confiança.

I.2.2. Objetivos específicos

As atividades laborais da habilitação Técnico em AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL são:

Executar projetos de máquinas inteligentes, componentes robotizados e sistemas de integração e automação industriais (redes industriais) é função desse tecnólogo. Ele gerencia processos industriais e acompanha o desempenho dos equipamentos de linhas de produção automatizadas. Desenvolve e instala sistemas digitais, softwares e linguagens de programação de máquinas e equipamentos. Faz também sua manutenção. Atua em vários setores industriais, como petroquímico, de bebidas e de papel e celulose. Pode ainda desenvolver produtos de eletrônica, instrumentação, controle, operação e supervisão de processos industriais. O objetivo é sempre otimizar os processos e reduzir os custos industriais.

Podendo atuar de forma autônoma ou vinculado à empresas do setor,

considerando encontrar aplicabilidade em um amplo mercado, considerando-se

que hoje em dia, praticamente todas as áreas de atividade industrial

encontram-se automatizadas. O presente curso visa:

- Formar profissionais de nível médio para atuar em todas as

circunstâncias nas quais se desenvolvam atividades laborais de planejamento

e projetos, execução e manutenção de sistemas automatizados, manutenção e

instalação de redes, dentro dos princípios de higiene e segurança do trabalho e

preocupação com o meio ambiente.

- Articular e integrar a educação para o trabalho e integrá-la à ciência e à

tecnologia, no estado da arte para a indústria, e serviço transpondo esses

conhecimentos para o nível técnico em questão e conduzindo ao permanente

desenvolvimento para a vida produtiva.

- Propiciar situações de ensino e aprendizagem para aquisição das

competências laborais identificadas no mundo do trabalho e a realidade

regional, de forma a poder articular e mobilizar os valores, conhecimentos e

habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades

requeridas pela natureza do trabalho;

- Conscientizar o profissional Técnico em Automação Industrial da

importância da formação contínua através de um novo conceito de cidadania

para a atual cultura informatizada, que requer novos hábitos intelectuais de

simbolização, formalização do conhecimento e manuseio das representações,

e que exige também uma nova gestão social do conhecimento, apoiada em um

modelo digital explorado de forma interativa.

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- Possibilitar a avaliação, o reconhecimento e a certificação de

conhecimentos adquiridos profissionalmente, no setor de automação industrial

e de serviços, para fins de prosseguimento e conclusão de estudos;

- Promover a autoestima e o autoconceito estabelecendo um ambiente e

determinadas relações, presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de

confiança.

II. REQUISITOS DE ACESSO

II.1 do Ingresso

O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá “Professor Carlos Augusto Patrício Amorim” oferece curso de ensino médio integrado ao de Técnico em Automação Industrial somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio e, ao mesmo tempo, à conclusão do Ensino Médio, na mesma instituição de ensino, com matrícula única para cada aluno. . O ingresso do aluno será por processo seletivo denominado

Vestibulinho, que ocorrerá para todas as primeiras séries do colégio.

A data de abertura das inscrições, número de vagas do curso, locais da

prova e data de realização, são divulgados por edital colocado em página da

internet (www.feg.unesp.br/~ctig), na secretaria do colégio e divulgado na

imprensa local. Essas informações constam do Manual do Candidato.

II.2 da Prova

A prova classificatória tem 4 horas de duração e é elaborada com base

nos conhecimentos e habilidades adquiridos pelo estudante no Ensino

Fundamental, nas áreas da Língua Portuguesa, Redação, Matemática, História,

Geografia e Ciências da Natureza (Química e Física). As questões propostas

possibilitarão a avaliação das competências e habilidades relativas:

ao pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

à compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade.

II.3 da Matrícula

Os candidatos selecionados, dentro do número de vagas existentes,

serão convocados para efetuar matrícula por edital a ser colocado em página

da internet (www.feg.unesp.br/~ctig) e na secretaria do colégio.

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Para efetuar matrícula o candidato deverá ter sido classificado no

processo seletivo promovido.

III PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS DO CURSO

DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA

III.1. Técnico em Automação Industrial

O TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL é o profissional que projeta,

instala, programa, integra e realiza manutenção em sistemas aplicados à automação e controle de processos industriais; analisa especificações de componentes e equipamentos que compõem sistemas automatizados; coordena equipes de trabalho e avalia a qualidade dos dispositivos e sistemas automatizados. Programa, opera e mantém os sistemas automatizados respeitando normas técnicas de higiene e segurança do trabalho.

III.1.1 Atribuições e responsabilidades

O aluno ao concluir a habilitação de Automação Industrial adquirido as seguintes competências gerais:

- Planeja, executa e avalia, sob supervisão, a implantação de projetos de

sistemas de automação industrial, atuando individualmente e em equipes

multiprofissionais, integrando componentes e equipamentos, subsistemas e

programas de computadores, utilizando equipamentos e ferramentas, nas

oficinas no processo produtivo, empregando técnicas gerenciais, elaborando e

utilizando planilhas de custos, seguindo normas técnicas, ambientais, de

qualidade, saúde e segurança no trabalho e metas da empresa, realizando

também, a instalação, manutenção e gestão desses sistemas.

- Elabora e executa, sob supervisão, projetos de sistemas automatizados

na industria, estabelecendo a integração de componentes e equipamentos,

subsistemas e programas de computadores, com auxílio de equipamentos e

ferramentas, de acordo com normas técnicas e especificações definidas pelo

cliente, elaborando documentação técnica e aplicando, quando necessário,

técnicas de desenho e de representação gráfica.

- Realiza a manutenção em sistemas automatizados, substituindo,

calibrando, ajustando e reparando componentes, equipamentos, subsistemas,

em trabalho integrado com equipes multiprofissionais, utilizando materiais,

dispositivos, máquinas e equipamentos, seguindo normas técnicas,

especificações de catálogos e manuais de fornecedores e elaborando

documentação técnica.

- Instala sistemas automatizados da manufatura, configurando,

adequando, interligando e colocando em funcionamento componentes,

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equipamentos, subsistemas e programas de computadores, em trabalho

integrado com equipes multiprofissionais, seguindo normas técnicas e

especificações de projetos e utilizando ferramentas e instrumentos eletrônicos.

- Coordena e orienta tecnicamente profissionais que atuam em projetos,

instalação e manutenção de sistemas automatizados da manufatura, aplicando

métodos e técnicas de gestão de recursos humanos e materiais.

- Avalia as características e propriedades dos materiais, insumos e

componentes de sistemas automatizados da manufatura, realizando testes,

medições e ensaios de acordo com técnicas específicas, visando à melhoria da

qualidade e produtividade nos processos e produtos da manufatura.

- Detecta defeitos em equipamentos, analisando sistemas automatizados

da manufatura, interpretando desenhos esquemáticos, leiautes de circuitos,

desenhos técnicos, utilizando-se de técnicas, equipamentos, instrumentos e

ferramentas apropriadas.

- Elabora desenhos esquemáticos e leiautes de circuitos, de

equipamentos, de sistemas automatizados da manufatura, utilizando técnicas

de desenho e de representação gráfica assistidas por computador.

- Realiza estudos de melhoria em sistemas automatizados da

manufatura, nos processos de produção e manutenção, referentes ao leiaute

do ambiente de produção e ao fluxo de materiais, propondo incorporação de

novas tecnologias, quando aplicáveis, considerando métodos, processos e

logística próprios do ambiente industrial, aplicando normas técnicas de

qualidade, saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

- Orienta e assiste tecnicamente os setores de compra, venda,

planejamento e controle, no que se refere a custos de fabricação, instalação,

manutenção e operação de máquinas e equipamentos de sistemas

automatizados da manufatura considerando a relação custo-benefício e

elaborando planilhas de custos, quando necessário.

- Identifica os elementos de conversão, transformação, transporte e

distribuição de energia, aplicando-os nos trabalhos de instalação e manutenção

nos sistemas automatizados de manufatura.

- Elabora relatórios de serviço.

IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular para o curso de ensino médio integrado ao técnico

em Automação Industrial será estruturada em três séries de formação

acadêmica e estágio supervisionado; sendo que a 1ª série é pré-requisito para

a 2ª série e a 2ª série é pré-requisito para a 3ª série da formação acadêmica,

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obtendo após a conclusão da carga horária total de 5.720 horas, e do estágio

supervisionado, de 480 horas, o diploma de Técnico em Automação Industrial.

A observação do pré-requisito é importante, pois o estudante deve

dominar as competências do(s) ano(s) anterior(es). O plano foi elaborado de

modo que o aluno adquira as competências de forma gradativa e evolutiva,

segundo a qualificação e formação propostas.

Cada ano letivo terá duração mínima de 40 semanas, com aulas de 50

minutos e as bases tecnológicas serão desenvolvidas através de disciplinas.

O currículo foi organizado de modo a garantir o desenvolvimento de

competências fixadas pelo Cadastro Nacional de Cursos Técnicos instituído

pela Resolução CNE/CEB Nº 03/08 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Médio, além daquelas que foram identificadas pela comunidade

escolar.

A organização curricular para o curso de ensino médio integrado ao

técnico em Automação Industrial tem como ênfase a automação e processos

industrial, programação, utilização de softwares, e implementação de banco de

dados

IV.1 Itinerário formativo

O curso de ensino médio integrado ao técnico em Automação Industrial

é desenvolvido em três séries e o estágio supervisionado; 1ª série com 1760

horas, a 2ª série com 2040 horas, a 3ª série com 1920 horas e estágio

supervisionado obrigatório com o mínimo de 480 horas.

IV.2 Ementas e Bases Tecnológicas – (Anexo 1)

A organização curricular contém um conjunto de disciplinas organizadas

para que o formando atinja as habilidades necessárias para compor a formação

do Técnico em Automação Industrial. São habilidades fundamentadas numa

série de competências desenvolvidas com os alunos, tanto no aspecto teórico,

como no aspecto prático. Certamente, esse conjunto de competências e

habilidades é desenvolvido em Bases Tecnológicas que procuram levar ao

estudante todo o espectro de conhecimentos científicos necessários.

No anexo são apresentadas todas as ementas das disciplinas

profissionalizantes, com seu detalhamento envolvendo as competências, as

habilidades e as bases tecnológicas necessárias.

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V.3. Organização Curricular

HABILITAÇÃO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.

1ª SÉRIE Mecânica

DISCIPLINAS ha/s total/anual

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

(O

BR

IGA

RIA

S)

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 120

HISTÓRIA 2 80

GEOGRAFIA 2 80

FÍSICA 3 120

QUÍMICA 2 80

BIOLOGIA 2 80

MATEMÁTICA 4 160

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40

ARTES 2 80

INGLÊS 2 80

FILOSOFIA 1 40

SOCIOLOGIA 1 40

BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 25 1000

DISCIPLINAS

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA

ESPANHOL 1 40

PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40

DISCIPLINAS

FO

RM

ÃO

P

RO

FIS

SIO

NA

LIZ

AN

TE

P

AR

TE

ES

PE

CÍF

ICA

ELETRICIDADE BÁSICA 6 240

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 4 160

SISTEMAS DIGITAIS 4 160

DESENHO TÉCNICO GEOMÉTRICO 2 80

IINFORMÁTICA APLICADA I 2 80

FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 18 720

TOTAL GERAL (sem estágio) 44 1760

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------ ------

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QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.

2ª SÉRIE Mecânica

DISCIPLINAS ha/s total/anual

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

(O

BR

IGA

RIA

S)

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 4 160

HISTÓRIA 2 80

GEOGRAFIA 2 80

FÍSICA 4 160

QUÍMICA 2 80

BIOLOGIA 2 80

MATEMÁTICA 4 160

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40

ARTES ----- -----

INGLÊS 2 80

FILOSOFIA 1 40

SOCIOLOGIA 1 40

BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 25 1000

DISCIPLINAS

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA

ESPANHOL 1 40

PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40

DISCIPLINAS

FO

RM

ÃO

P

RO

FIS

SIO

NA

LIZ

AN

TE

P

AR

TE

ES

PE

CÍF

ICA

ELETRÔNICA BÁSICA 4 160

ELETRÔNICA APLICADA 2 80

MICROPROCESSADORES 2 80

SISTEMAS DIGITAIS 4 160

TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO 3 120

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 4 160

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL E GESTÃO DE NEGÓCIOS

2 80

COMANDOS ELÉTRICOS 2 80

INFORMÁTICA APLICADA II 2 80

FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 25 1000

TOTAL GERAL (sem estágio) 51 2040

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ------ ------

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QUADRO CURRICULAR DO CURSO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO DE TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – conforme Lei n.º 9.394 de 20/12/96, Lei n.º 11.741 de 16/07/2008, Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Resolução CEB/CNE nº 6 de 20/09/2012.

3ª SÉRIE Mecânica

DISCIPLINAS ha/s total/anual

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

(O

BR

IGA

RIA

S)

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 120

HISTÓRIA 2 80

GEOGRAFIA 2 80

FÍSICA 4 120

QUÍMICA 2 80

BIOLOGIA 2 80

MATEMÁTICA 4 160

EDUCAÇÃO FÍSICA 1 40

ARTES ----- -----

INGLÊS 2 80

FILOSOFIA 1 40

SOCIOLOGIA 1 40

BASE NACIONAL COMUM – SUB TOTAL I 24 920

DISCIPLINAS

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA

ESPANHOL 1 40

PARTE DIVERSIFICADA – SUB TOTAL II 1 40

DISCIPLINAS

FO

RM

ÃO

P

RO

FIS

SIO

NA

LIZ

AN

TE

P

AR

TE

ES

PE

CÍF

ICA

AUTOMAÇÃO. 2 80

MICROPROCESSADORES 2 80

COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS 2 80

SISTEMAS SUPERVISÓRIOS 2 80

GESTÃO EMPRESARIAL 2 80

PROJETO (DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR)

2 80

SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL 2 80

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 80

TELEPROCESSAMENTO DE SINAIS 2 80

SISTEMAS OPERACIONAIS 2 80

REDE DE COMPUTADORES E BANCO DE DADOS

2 80

ELETRÔNICA INDUSTRIAL 2 80

FORMAÇÃO PROFISSIONALIZANTE – SUB TOTAL III 22 960

TOTAL GERAL (sem estágio) 47 1920

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 12 480

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IV.4. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento de competências

e habilidades.

O modelo adotado pela legislação brasileira para a educação

profissional, tornando-a integrada à educação básica, pressupõe que o

processo educativo deverá propiciar situações de ensino-aprendizagem em

que o aluno possa consolidar e integrar as competências e habilidades

adquiridas no ensino médio àquelas necessárias para sua formação

profissional.

A organização do currículo em unidades seriais organizadas por

disciplinas visa a estabelecer os recortes das diversas áreas dos saberes

necessários à formação profissional.

Assim, a abordagem pedagógica dos conteúdos de aprendizagem será

através de situações-problema, específicas ou genéricas (temas abrangentes

ou projetos), extraídas da realidade profissional da habilitação em questão e do

contexto social, econômico e cultural do mundo do trabalho no qual a profissão

está inserida.

O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem a partir da

solução de problemas visa a:

Organizar o processo de ensino-aprendizagem por projetos que

enfoquem temas abrangentes, contextualizados na situação social, econômica

e científico-tecnológica da comunidade regional e do país.

O processo ensino-aprendizagem deve possibilitar uma abordagem

interdisciplinar do conhecimento, dentro da perspectiva, da competência, da

política e da ética, no contexto das diversas situações em que se desenvolvem

as atividades laborais da presente habilitação;

A consolidação dos conteúdos conceituais, através das ciências básicas

e tecnológicas abordadas nas diversas disciplinas, permite a incorporação de

um conjunto de regras, normas e princípios éticos necessários ao convívio

social, no pleno exercício da cidadania e de atividades profissionais, através do

desenvolvimento de projetos de caráter interdisciplinar;

Possibilitar ao aluno situações onde possa exercitar sua capacidade de

tomada de decisão, que deverá se traduzir pela ação de partir em

busca/produção dos conhecimentos necessários (aprender/pesquisar) para

propor as soluções para os problemas propostos;

Utilizar situações de ensino-aprendizagem em que o aluno possa

mobilizar e articular as competências e habilidades adquiridas na Educação

Básica para a aquisição de novas competências de caráter profissional.

Quanto ao papel do professor, no processo de ensino-aprendizagem,

será o de: Orientador e provocador de desequilíbrios que possibilitarão a

construção de novas estruturas cognitivas no aluno, pela ressignificação de

concepções e conceitos.

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Nessa perspectiva, o professor não é mais aquele que ensina e

transmite conhecimentos e informações, mas aquele que ensina o aluno a

aprender, incentivando e estimulando a sua formação contínua através do

aprender a aprender.

Mediar a interação do aluno com o conhecimento, possibilitando uma

situação de aprendizagem significativa do saber, saber fazer e saber ser e

viver, ao invés da aprendizagem mecânica cuja ênfase principal encontra-se na

memorização e repetição de conteúdos em esquemas preestabelecidos pelo

professor;

Propiciar situações de experimentação que se constituirão em situações

de PRÁTICA PROFISSIONAL efetiva, como parte integradora da solução

global de situações-problema, que possibilitem ao aluno realizar tentativas por

meio de ensaio e erro, analisar a adequação dos meios aos fins, dividir o

problema em subproblemas, estabelecer submetas, decompor o problema,

procurar problemas análogos, ir do conhecido até o desconhecido, levantar e

analisar dados, analisar, comparar e criticar resultados e procedimentos,

levantar hipóteses, propor generalizações. A Prática Profissional, incluída na

carga horária da Habilitação profissional não está desvinculada da teoria, pois

ela constitui e organiza o currículo;

Possibilitar o contato do aluno com situações rotineiras de trabalho, na

fabricação, industrialização, manipulação, desenvolvimento e pesquisa, através

de convênios, visitas e estágios em empresas e instituições.

IV.5. - Estágio profissional supervisionado

O Estágio Profissional é obrigatório e será desenvolvido nas empresas

conveniadas, conforme Lei federal nº 11.788/2008, Deliberação CEE nº

87/2009 e Manual do Estagiário elaborado pela Escola.

.O aluno deverá realizar no mínimo 480 horas de estágio

supervisionado, em empresa ou instituição, comprovando exercer atividades

compatíveis com a sua formação.

O estágio supervisionado será realizado mediante contrato assinado

entre a escola e a empresa/instituição em questão;

Ao término de cada período de dois meses de estágio a empresa deverá

preencher uma ficha de avaliação do aluno estagiário e enviá-la para o colégio.

O modelo da ficha está disponível na internet (www.feg.unesp.br/~ctig).

Ao término do período de estágio, o aluno deverá apresentar uma

Declaração de Horas de estágio fornecida pela empresa e um Relatório Final

em formato próprio, estipulado pelas normas de estágio previstas pelo Colégio,

abordando os seguintes aspectos:

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a) Breve histórico da(s) empresa(s) onde estagiou – origem, evolução

comercial dos produtos fabricados, público alvo, localização,

características da mão de obra empregada, grau de escolaridade;

b) Abordagem do Trabalho Desenvolvido na Empresa, organizado

conforme estrutura abaixo:

- Introdução: apresentação do tema, objetivo, metodologia e

estrutura do trabalho.

- Desenvolvimento: fundamentação lógica do trabalho, cuja

finalidade é expor e demonstrar suas principais ideias e o suporte

teórico às ideias apresentadas. É subdividido em partes,

capítulos, itens e sub-itens, cada um deles numerado

progressivamente.

- Conclusões: consiste na retomada do objetivo do trabalho e na

demonstração dos resultados obtidos ou na ênfase da relação

entre as atividades realizadas e o objetivo do trabalho.

- Referências bibliográficas: segundo norma ABNT.

Para o desenvolvimento do Relatório Final de Estágio o aluno contará

com a orientação de um Professor Orientador, indicado pelo curso, conforme o

tema abordado.

A emissão do diploma de Técnico em Automação Industrial está

condicionada a realização do estágio e à aprovação dos referidos relatórios,

pelo professor coordenador de curso;

O aluno que comprovar exercer ocupação idêntica àquela a que se

refere o curso, poderá, em casos específicos, ter computado o tempo de

trabalho para efeitos de estágio, também mediante a entrega de relatório final

V. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.

O processo de avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre

o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem, de forma

sistêmica, consideradas as competências propostas para cada série, focando

muito mais os aspectos qualitativos da aprendizagem do que os quantitativos.

Para isso serão aplicados instrumentos diversos, que possibilitem uma

avaliação diagnóstica e formativa contínua do processo de ensino-

aprendizagem, como: provas individuais e em grupo, trabalhos individuais e em

equipe, resolução de problemas de forma individual e em grupo, seminários,

pesquisas em sala de aula e extra-aula, debates e projetos de caráter

interdisciplinar, desempenho individual e em grupo nas atividades de

experimentação.

Para os alunos que não atingirem desempenho satisfatório serão

oferecidas novas situações de aprendizagem, através das explicações

necessárias por parte do professor, orientação de tarefas e atividades

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complementares, estudo dirigido e supervisionado por monitores designados

pelos professores.

No Plano Escolar e no Plano de Trabalho (Ensino) de cada professor,

será operacionalizada a sistemática de avaliação das competências definidas

para cada série, bem como seus instrumentos.

Os alunos serão informados pelo professor no início da série, sobre a

sistemática de avaliação.

Os critérios de promoção, recuperação, retenção e progressão parcial de

alunos são definidos no regimento interno da escola.

V.1. – da Promoção:

Considerar-se-á aprovado o aluno que preencher uma das seguintes

condições:

Média final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência igual ou superior a

75% do total de horas aula em cada componente curricular.

Pelo primeiro Conselho de Classe Final.

Nota final, após os estudos de recuperação, igual ou superior a seis.

Pelo segundo Conselho de Classe Final, após os estudos de

recuperação final.

V.2. – da Progressão Parcial:

O Estabelecimento adotará a progressão parcial no curso de ensino

médio integrado ao de técnico em Automação Industrial

A progressão parcial somente poderá ser aplicada em até 2 (duas)

disciplinas, em qualquer série, desde que preservada a sequência das séries,

com matrícula obrigatória nas disciplinas em progressão parcial.

V.3. – da Recuperação Final:

Serão submetidos a estudos de recuperação final, os alunos que

obtiverem rendimento escolar insuficiente em até 3 (três) componentes

curriculares e se estabelecerem em um dos casos:

Será obrigatório para os alunos que, ao término da série, estejam com

rendimento superior a 3,4 e inferior a 5,5 na disciplina..

V.4. – da Retenção:

Considerar-se-á retido, o aluno que obtiver:

Frequência inferior a 75% em qualquer disciplina independentemente da

média final.

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Média final inferior a 3,5 em qualquer disciplina.

Média final inferior a 6,0 (seis), em três ou mais disciplinas.

Nota final inferior a 6,0 (seis) após os estudos de recuperação final e

apreciação do segundo Conselho de Classe Final.

V.5. – da Recuperação Contínua:

A recuperação paralela e contínua ao processo de aprendizagem

consiste em propiciar ao aluno novas situações de aprendizagem, de forma a

possibilitar a superação das suas dificuldades, através da orientação e

acompanhamento de estudos, de acordo com um diagnóstico das deficiências

de aprendizagem por parte do aluno. A recuperação será oferecida ao aluno de

forma bimestral, durante o módulo ou ao final de cada módulo.

VI. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

VI.1. - Laboratórios e equipamentos (Anexo 2)

VI.2. - Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges”

VI.2.1. - Informações Gerais

A Biblioteca “Prof. Carlos Alberto de Buarque Borges”, da Faculdade de

Engenharia do Campus de Guaratinguetá, tem por missão “Disponibilizar a

informação, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão,

contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do cidadão”.

Possui um acervo especializado nas áreas de Engenharia Mecânica,

Civil, Elétrica, de Produção Mecânica e Física composto por livros, periódicos,

dissertações, teses e outros.

A biblioteca possui 31098 livros didáticos e de pesquisa, 1007 teses e

dissertações, 44.622 exemplares de periódicos, além de normas técnicas,

mapas, DVD e CD-ROM, que complementam o acervo especializado.

A Biblioteca está finalizando a Fase VI do Programa de Apoio a

Infraestrutura de Pesquisa - Fap-Livros, sendo que 975 livros de pesquisa

científica já foram recebidos.

Além do acervo convencional, o usuário tem acesso aos Bancos Digitais:

C@thedra; (teses e dissertações), C@pelo (trabalhos de graduação) e o

P@rthenon - nova interface de pesquisa integrada da UNESP, que permite por

meio de acesso único a busca das informações impressas, eletrônicas e

digitais (periódicos, bases de dados e e-books assinados).

Com o objetivo de garantir o fornecimento de recursos mais abrangentes

e multidisciplinares, a UNESP oferece através do Portal Capes (biblioteca

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virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o

melhor da produção científica internacional), acesso ao acervo de 30 mil títulos

de periódicos científicos com texto completo, 130 bases referenciais, 10 bases

dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de

referência, normas técnicas (ASTM).

O estabelecimento de convênios e parcerias e a utilização da tecnologia

para acesso a informação, propicia à instituição e aos usuários benefícios

imensuráveis, uma vez que, permitem acesso à informação e ao documento

independentemente de onde o usuário se encontre, além de permitir a

maximização de uso do acervo e a racionalização de recursos financeiros

através do compartilhamento do acervo.

VI. 2.2. - Serviços Oferecidos

O Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação atende aos alunos dos

cursos de Graduação em Engenharia Mecânica (integral e noturno), Civil,

Elétrica, Produção Mecânica e de Materiais; Física e Matemática (bacharelado

e licenciatura), Pós-graduação, Especialização, Ensino Médio

Profissionalizante, UNATI, Docentes, Funcionários, Bibliotecas da Rede

UNESP e extra-UNESP, e a comunidade em geral num horário ininterrupto de

segunda a sexta-feira das 8h às 22h e sábado das 8h às 12h.

Possui 3.332 usuários utilizando-se do acervo e demais serviços

oferecidos pelo STBD, fazendo com que o movimento médio mensal de

empréstimo e consulta seja da ordem de 12.693 e frequência de 16.966

usuários.

Além dos serviços tradicionais de empréstimo local e domiciliar, oferece:

Empréstimo entre bibliotecas (serviço de intercâmbio cooperativo entre

bibliotecas para empréstimo de material não existente no acervo local);

Empréstimo unificado (disponibiliza o acervo da UNESP na sua

totalidade e a devolução pode ser feita em qualquer biblioteca da rede

UNESP);

Turnitin (software de verificação de originalidade e prevenção de plágio);

Empréstimo de Netbooks (para facilitar o acesso a todos os recursos

informacionais adquiridos/assinados pela instituição);

Sistema Biométrico (permite reconhecimento do usuário cuja impressão

digital esteja cadastrada no sistema da biblioteca);

Comutação bibliográfica on-line nacional e internacional;

Normalização de trabalhos acadêmicos;

Treinamento de usuários para uso do acervo e bases de dados;

Levantamento bibliográfico.

VPN (Virtual Private Network)

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Cabe ressaltar que através do VPN, o usuário mesmo fora do espaço físico

da Universidade, tem acesso aos recursos informacionais disponibilizados em

diferentes portais.

A Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Rede UNESP adquiriu e

disponibiliza em meio digital a Coleção de Normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) com possibilidade de consulta e visualização de toda

a coleção, além de E-books e Bases de Dados por área do conhecimento.

Com o objetivo de suprir as necessidades informacionais da comunidade

científica e acadêmica, a biblioteca participa de programas de intercâmbio entre

instituições do Brasil e exterior para obtenção de cópias de documentos.

VI. 2.3. - Usuários

Para obter a condição de usuário regular, os professores, alunos e

funcionários do Campus Universitário deverão apresentar um documento de

identidade, uma foto 2 x 2 e participar do Treinamento para uso da Biblioteca

mediante agendamento de horário.

As pessoas não inscritas poderão utilizar a biblioteca apenas para

consulta do acervo local.

VI. 2.4. - Infraestrutura para pesquisa

Na Biblioteca, o usuário tem a sua disposição salas para estudo

individual e para grupos, auditório, sala de pesquisa com oito

microcomputadores conectados à INTERNET, área de acervo de livros e de

periódicos, oito microcomputadores para pesquisa à base de dados do acervo

local e serviço de reprografia de documentos.

VI. 3. Parcerias

O Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá possui parcerias com:

- as empresas da região, para a realização dos estágios

supervisionados, visitas técnicas e palestras, estando constantemente

ampliando o número de empresas;

- a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, na utilização de

laboratórios, biblioteca, treinamento de professores, projetos pedagógicos;

- os demais colégios técnicos da UNESP, ETEC, UNICAMP e

FAENQUIL, para troca de experiências e informações;

- a Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá que, em um

projeto financiado pela FAPESP, montou o laboratório de ensino tecnológico,

desenvolvido para o treinamento de professores de 1º e 2º Grau.

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VII. PESSOAL DOCENTE

VII.1. Professores – Qualificação – Anexo 3

O colégio possui um quadro de professores concursados na situação de

efetivos, com licenciatura na área em que leciona, bem como professores

contratados como substitutos. O anexo expõe a qualificação e a situação de

exercício da docência.

VII.2. Capacitação e treinamento.

Todos os professores efetivos possuem formação específica, com

licenciatura plena na área de atuação.

Todos os professores do curso são graduados ou estão cursando curso

superior na área de atuação.

Três dos professores dos cursos são doutores em sua área de atuação.

Um professor é mestre, desenvolvendo seu doutorado.

VIII. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMAS

O curso de ensino médio integrado ao técnico em Automação Industrial

está estruturado em três séries de formação acadêmica e inclui um estágio

supervisionado, obrigatório.

O aluno que concluir a 1ª, 2ª e 3ª série da formação acadêmica totalizando

a carga horária de 5640 horas mais o estágio supervisionado de 480 horas

receberá o diploma de Técnico em Automação Industrial