plano de contingncia de proteo e defesa civil - prefeitura de petrpolis-2

33
PLANO D PROTE PL PARA DESLIZAMENTOS GEOLÓGICO DEFESA CIVIL VERSÃO: 02 ÚLTIMA ATUALIZAÇ Este plano é uma constru DE CONTINGÊNCIA EÇÃO E DEFESA CIV LANCON 2013/2014 DE GRANDE IMPACTO, INUNDAÇ OU PROCESSOS OS OU HIDROLÓGICOS CORRELAT L, AMPARANDO E PROTEGE ÇÃO: 19/12/2013 ução coletiva e será aperfeiçoado e atualizado per A DE VIL ÇÕES BRUSCAS TOS ENDO [ D I G I T E U M A C I T A Ç Ã O D O D O C U M E N T O O U O R E S U M O D E U M riodicamente.

Upload: rafael-oliveira

Post on 08-Nov-2015

214 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Plano de contingencia de proteção e defesa civil da Cidade de Petrópolis.Descreve o plano de contingencias em casos de emergencias e desastres.

TRANSCRIPT

  • PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL

    PLANCON

    PARA DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS

    GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS

    DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO

    VERSO: 02 LTIMA ATUALIZAO: Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.

    PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL

    PLANCON 2013/2014

    DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS OU PROCESSOS

    GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS

    DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO

    LTIMA ATUALIZAO: 19/12/2013 Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.

    PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL

    DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS

    GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS

    DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO

    [

    D

    I

    G

    I

    T

    E

    U

    M

    A

    C

    I

    T

    A

    O

    D

    O

    D

    O

    C

    U

    M

    E

    N

    T

    O

    O

    U

    O

    R

    E

    S

    U

    M

    O

    D

    E

    U

    M

    Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.

  • SUMRIO

    1. INTRODUO ................................

    1.1 DOCUMENTO DE APROVAO

    1.2 PGINA DE ASSINATURAS

    1.3 REGISTRO DE ALTERAES

    1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS

    1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO

    1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO

    2. FINALIDADE ................................

    3. SITUAO E PRESSUPOSTOS

    3.1 SITUAO ................................

    3.2 CENRIOS DE RISCO ................................

    3.2.1 CARACTERSTICA METEOROLGICA

    3.2.2 - FATORES AGRAVANTES..

    3.2.3 MONITORAMENTO METEOROLGICO

    3.2.3.1 PROTOCOLO ................................

    3.2.3.2 MONITORAMENTO GEOLGICO

    3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO

    4. OPERAES ................................

    4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE

    4.1.1 ATIVAO DO PLANO

    4.1.1.1 CRITRIOS ................................

    4.1.1.2 AUTORIDADE ................................

    PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    ................................................................................................................................

    1.1 DOCUMENTO DE APROVAO ................................................................................................

    GINA DE ASSINATURAS ................................................................................................

    1.3 REGISTRO DE ALTERAES ................................................................................................

    1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS ................................................................

    1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO ................................................................

    1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO ................................................................

    ................................................................................................................................

    3. SITUAO E PRESSUPOSTOS ................................................................................................

    ................................................................................................................................

    ................................................................................................

    CTERSTICA METEOROLGICA ................................................................

    FATORES AGRAVANTES..............................................................................

    MONITORAMENTO METEOROLGICO ................................................................

    ................................................................................................

    TORAMENTO GEOLGICO ................................................................

    3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO ................................................................

    ................................................................................................................................

    4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE ................................................................................................

    ATIVAO DO PLANO ................................................................................................

    ................................................................................................

    ................................................................................................

    2 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    .................................... 4

    ....................................... 4

    ............................................... 5

    ............................................. 7

    ............................................................... 7

    ................................................................ 9

    ............................................... 9

    ....................................... 9

    ........................................... 10

    ...................................... 10

    ...................................................... 11

    ....................................................... 11

    ..................................................................................................... 12

    ............................................... 14

    ................................................. 14

    ..................................................... 17

    ............................................................ 19

    ..................................... 20

    ............................................ 20

    ............................................. 20

    ........................................................ 20

    ................................................... 22

    [

    D

    I

    G

    I

    T

    E

    U

    M

    A

    C

    I

    T

    A

    O

    D

    O

    D

    O

    C

    U

    M

    E

    N

    T

    O

    O

    U

    O

    R

    E

    S

    U

    M

    O

    D

    E

    U

    M

  • 3 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.1.1.3 PROCEDIMENTO .............................................................................................................. 22

    4.1.2 DESMOBILIZAO .................................................................................................................. 22

    4.1.2.1 CRITRIOS ........................................................................................................................ 23

    4.1.2.2 AUTORIDADE ................................................................................................................... 23

    4.1.2.3 PROCEDIMENTOS ............................................................................................................ 23

    4.2 FASES ............................................................................................................................................. 24

    4.2.1 PR-DESASTRE ........................................................................................................................ 24

    4.2.1.1 IDENTIFICAO DOS RISCOS ........................................................................................... 24

    4.2.1.2 MONITORAMENTO .......................................................................................................... 24

    4.2.1.3 ACIONAMENTO DOS RECURSOS ..................................................................................... 25

    4.2.1.4 MOBILIZAO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS ........................................................ 25

    4.2.2 DESASTRE ............................................................................................................................... 26

    4.2.2.1 FASE INICIAL .................................................................................................................... 26

    4.2.2.2 RESPOSTA ........................................................................................................................ 27

    4.2.2.2.4 SOLICITAO DE RECURSOS DE OUTROS NVEIS ESTADUAL OU FEDERAL .................. 30

    4.2.3 REABILITAO DE CENRIOS ................................................................................................. 30

    4.2.3.1 RECUPERAO DA INFRAESTRUTURA............................................................................. 30

    4.2.3.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIOS ESSENCIAIS ........................................................... 31

    4.3 ATRIBUIES ................................................................................................................................. 31

    4.3.1 ATRIBUIES GERAIS ............................................................................................................. 31

    5. ATRIBUIES ESPECFICAS MATRIZ DE RESPONSABILIDADE ....................................................... 32

    Anexos

    A MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

    B RELAO DE CONTATOS E RECURSOS

  • 4 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    1. INTRODUO

    1.1 DOCUMENTO DE APROVAO

    O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil para deslizamentos de

    grande impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos

    correlatos de Petrpolis estabelece os procedimentos a serem adotados pelos

    rgos envolvidos direta ou indiretamente na preveno, preparao e na resposta

    s emergncias e desastres provocados por estes eventos naturais.

    O presente documento foi elaborado pelos principais rgos e instituies

    integrantes do Sistema Municipal de Proteo e Defesa Civil, identificados na pgina

    de assinaturas, os quais assumem o compromisso de atuar de acordo com as

    competncias que lhes so conferidas, bem como realizar as aes para a criao e

    manuteno das condies necessrias ao desempenho das atividades e

    responsabilidades aqui previstas.

    Consta, ainda, na composio deste Plano de Contingncia a matriz de

    responsabilidades elaborada e aprovada por todos os envolvidos para otimizar as

    atividades de resposta aos desastres, estabelecendo e divulgando protocolos de

    alerta, alerta mximo e aes emergenciais.

    Para o aperfeioamento do Plano, sero regularmente realizados exerccios

    simulados de acordo com os procedimentos aqui estabelecidos.

    Vale ressaltar que a Secretaria de Proteo e Defesa Civil atua de forma

    articulada com as demais secretarias do municpio, alm dos diversos rgos do

    estado e do governo federal que atuam direta ou indiretamente para a reduo de

    desastres e apoio s comunidades atingidas. Esta abordagem sistmica permite que

    as aes de preveno, mitigao, preparao, resposta e recuperao sejam

  • 5 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    melhor executadas. Todas as medidas adotadas so de carter permanente e cclico,

    ou seja, estaro sempre sendo revistas e atualizadas.

    Todos os registros de desastres ficaro arquivados a fim de auxiliar na sua

    reviso e em futuros planejamentos.

    1.2 PGINA DE ASSINATURAS

    NOME RGO/FUNO ASSINATURA

    Rubens Bomtempo Prefeito

    Luiz Fernando Vaz Vice-Prefeito e Coordenador Especial de Relaes Institucionais

    Ney Botafogo Subprefeito

    Luciane Bomtempo Secretria-Chefe de Gabinete

    Marcus So Thiago Procurador-Geral

    Carlos Eduardo Galvo Porto Secretrio de Governo

    Carlos Henrique Manzani Secretrio de Administrao e de Recursos Humanos

    Rosngela Stumpf Secretria de Controle Interno

    Mnica Freitas Secretria de Educao

    Paulo Roberto Patula Secretrio de Fazenda

    Rodrigo Seabra Secretrio de Habitao

    Eduardo Ascoli Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Econmico

    Airton Coelho Vieira Jnior Secretrio de Cincia e Tecnologia

    Almir Schmidt Secretrio de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel

    Aldir Cony dos Santos Secretrio de Obras

    Jorge Maia Secretrio de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania

    Andr Pombo Secretrio de Sade

    Luiz Cludio Calixto Barbosa Secretrio de Segurana Pblica

    Rafael Simo Secretrio de Proteo e Defesa Civil

    Renato Freixiela Secretrio de Esportes e Lazer

    Leonardo Faver Secretrio de Agricultura, Abastecimento e Produo

    Juvenil Reis dos Santos Diretor-Presidente da Fundao de Cultura e Turismo

  • 6 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    Marcus Antonio Curvelo da Silva

    Diretor-Presidente do Inpas

    Dirceu Carneiro Comandante da Guarda Civil

    Luciana Bassous Pinheiro Coordenadora de Comunicao Social/Editora do D.O.

    Helio Dias Vieira Filho Diretor-Presidente da Comdep

    Gilmar de Oliveira Diretor-Presidente da CPTrans

    Inea/Rebio chefe da unidade de conservao

    Departamento Geral de Defesa Civil/RJ tenente-coronel

    Departamento Geral de Defesa Civil/RJ 2 tenente

    15 Grupamento de Bombeiro Militar (Petrpolis)

    Ampla coordenador de manuteno

    Ampla lder da tcnica de Petrpolis

    Ampla executivo de governo

    guas do Imperador

    Oi Telemar

    Oi Telemar

    Concer coordenador de operaes

    Concer

    Polcia Militar

    CEG responsvel tcnico Petrpolis

    CEG responsvel tcnico Niteri

    CEG responsvel tcnico Niteri

    32 BIMtz tenente-coronel

    Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe da Delegacia

    Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe operacional

    DRM diretor de geologia

    DRM gelogo

    Cindacta sub-oficial

    Cindacta capito-aviador Pico do Couto

  • 7 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    1.3 REGISTRO DE ALTERAES

    DATA ALTERAO OBSERVAO

    15 de novembro de 2013 Verso 01 Aprovada em 20 de novembro de 2013.

    1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS

    NMERO RGO/FUNO DATA ASSINATURA

    01 Prefeito 20/11/2013

    02 Vice-Prefeito e Coordenador Especial de Relaes Institucionais

    03 Subprefeito

    04 Secretria-Chefe de Gabinete

    05 Procurador-Geral

    06 Secretrio de Governo

    07 Secretrio de Administrao e de Recursos Humanos

    08 Secretria de Controle Interno

    09 Secretria de Educao

    10 Secretrio de Fazenda

    11 Secretrio de Habitao

    12 Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Econmico

    13 Secretrio de Cincia e Tecnologia

    14 Secretrio de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel

    15 Secretrio de Obras

    16 Secretrio de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania

    17 Secretrio de Sade

    18 Secretrio de Segurana Pblica

    19 Secretrio de Proteo e Defesa Civil

    20 Secretrio de Esportes e Lazer

    21 Secretrio de Agricultura, Abastecimento e Produo

    22 Diretor-Presidente da Fundao de Cultura e Turismo

  • 8 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    23 Diretor-Presidente do Inpas

    24 Comandante da Guarda Civil

    25 Coordenadora de Comunicao Social/Editora do D.O.

    26 Diretor-Presidente da Comdep

    27 Diretor-Presidente da CPTrans

    28 Inea/Rebio chefe da unidade de conservao

    29 Departamento Geral de Defesa Civil/RJ tenente-coronel

    30 Departamento Geral de Defesa Civil/RJ 2 tenente

    31 15 Grupamento de Bombeiro Militar (Petrpolis)

    32 Ampla coordenador de manuteno

    33 Ampla lder da tcnica de Petrpolis

    34 Ampla executivo de governo

    35 guas do Imperador

    36 Oi Telemar

    37 Oi Telemar

    38 Concer coordenador de operaes

    39 Concer

    40 Polcia Militar

    41 CEG responsvel tcnico Petrpolis

    42 CEG responsvel tcnico Niteri

    43 CEG responsvel tcnico Niteri

    44 32 BIMtz tenente-coronel

    45 Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe da Delegacia

    46 Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe operacional

    47 DRM diretor de geologia

    48 DRM gelogo

    49 Cindacta sub-oficial

    50 Cindacta capito-aviador Pico do Couto

    51 Instituto Mdico Legal do Estado IML/RJ

    52 Cruz Vermelha

  • 9 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO

    O Plano foi elaborado para ser aplicado quando ocorrer eventos naturais que

    venham a culminar em alteraes dos cenrios, nas reas de risco de desastres

    previstas no item 3.2 (movimentos de massa, inundaes e alagamentos).

    A sua estrutura est baseada nos seguintes tpicos: Introduo; Finalidade;

    Situao e Pressupostos; Operaes; Atribuies e Responsabilidades;

    Administrao; Logsticas e Anexos.

    1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO

    Para melhoria e concretizao do Plano de Contingncia, os rgos

    envolvidos na sua elaborao e aplicao devero realizar exerccios simulados em

    conjunto, duas vezes ao ano, sendo um exerccio parcial (mesa) e um exerccio

    geral, sob a coordenao da Secretaria de Proteo e Defesa Civil.

    Ser emitido um relatrio ao final de cada exerccio, destacando os pontos do

    Plano que merecero alterao ou reformulao, bem como as dificuldades

    encontradas na sua execuo. Com base nestas informaes, os rgos

    participantes iro elaborar a reviso deste Plano, lanando uma nova verso, que

    dever ser assinada e distribuda a todos os participantes.

    Caber Secretaria de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis criar um sistema

    de avaliao dos exerccios simulados, sendo esta ao executada em conjunto com

    os demais rgos envolvidos.

    2. FINALIDADE

    A finalidade deste Plano de Contingncia estabelecer responsabilidades e

    aes a serem adotadas pelos rgos envolvidos na resposta s emergncias e

    desastres, quando da atuao direta ou indireta, para deslizamentos de grande

    impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos no

    municpio de Petrpolis, recomendando e padronizando, a partir da adeso dos

    rgos signatrios, os aspectos relacionados ao monitoramento para emisso dos

    nveis de avisos de vigilncia, ateno, alerta e alerta mximo, tal como na resposta,

    incluindo as aes de socorro, assistncia e reabilitao de cenrios, a fim de reduzir

    os danos e prejuzos decorrentes de desastres e restabelecer a normalidade no

    menor prazo possvel.

  • 10 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    3. SITUAO E PRESSUPOSTOS

    Este Plano de Contingncia foi desenvolvido por meio da anlise de

    avaliaes tcnicas e mapeamentos de risco nas reas identificadas como provveis

    e relevantes de ocorrerem emergncias e desastres.

    3.1 SITUAO

    O municpio de Petrpolis possui uma rea de 795.798 km e est situado na

    Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, a 68 km da capital. Limita-se ao norte

    com So Jos do Vale do Rio Preto, a leste com Terespolis e Mag, ao sul com

    Duque de Caxias e Miguel Pereira e a oeste com Paty do Alferes, Paraba do Sul e

    Areal.

    Petrpolis possui uma populao de 296.044 habitantes (IBGE-2010),

    predominantemente urbana (95,1%). Sua economia est baseada, principalmente,

    no turismo, na indstria txtil e no comrcio.

    O territrio de Petrpolis est dividido em cinco distritos:

    1 Distrito Petrpolis 143 km;

    2 Distrito Cascatinha 274 km;

    3 Distrito Itaipava 121 km;

    4 Distrito Pedro do Rio 210 km;

    5 Distrito Posse 63 km.

    O municpio de Petrpolis caracterizado por um relevo acidentado, com

    cadeias montanhosas na sua maior extenso, sendo esta topografia vulnervel aos

    movimentos de massa. J nas partes baixas do municpio manifestam-se,

    principalmente, as inundaes.

    Sua altitude mdia de 840 metros abrangendo o escarpamento da Serra do

    Mar, que constitui a transio entre a Baixada Fluminense e o planalto

    propriamente dito.

    O relevo serrano serviu como fator de orientao e organizao do espao,

    restringindo, inicialmente, a implantao e o crescimento da rea urbana ao longo

  • 11 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    dos vales que constituem os formadores do Rio Piabanha, que, por sua vez, corre na

    direo norte, desaguando no Rio Paraba do Sul.

    O relevo de Petrpolis seguiu a conformao do Vale da Serra da Estrela. Seu

    entorno marcado por um relevo rico onde se destacam encostas abruptas e

    montanhas de largas pedreiras.

    O clima predominante o moderado, com temperatura mdia de 22 C. A

    precipitao mdia anual no municpio de 2.200 mm, tendo maior incidncia nos

    1 e 2 distritos, e os demais distritos contabilizam mdia anual de 1.500 a 1.900

    mm.

    Com a aproximao do perodo de vero, cresce a expectativa da populao

    que habita as reas de risco por medidas que minimizem os efeitos provocados

    pelas fortes chuvas e suas consequncias. Cabe ao Sistema Municipal de Proteo e

    Defesa Civil adotar medidas que reduzam tais efeitos, principalmente: na

    salvaguarda de vidas, dos bens materiais de toda ordem, dos sistemas virios, das

    comunicaes e dos servios essenciais da populao.

    3.2 CENRIOS DE RISCO

    3.2.1 CARACTERSTICA METEOROLGICA

    O relevo de Petrpolis atua como fator importante no aumento da

    turbulncia do ar, principalmente na passagem de frentes frias e linhas de

    instabilidade onde o ar se eleva e perde temperatura, ocasionando fortes e

    prolongadas chuvas. A posio geogrfica de proximidade com o trpico permite

    uma forte radiao solar, e a proximidade com a superfcie ocenica, permite

    amplamente o processo de evaporao, favorecendo a formao de nuvens que

    iro se precipitar sobre as reas serranas. Alm disto, so observadas conveces

    localizadas que ocorrem, principalmente, no vero. Estas se formam em poucas

    horas devido ao alto aquecimento e disponibilidade de umidade.

    O regime de chuvas da cidade conhecido pelo atual sistema de observaes

    meteorolgicas, coletadas atravs da rede de monitoramento do Instituto Estadual

    do Ambiente (Inea), que mostra que o perodo chuvoso ocorre, principalmente, de

    dezembro a maro e de forma concentrada em poucos dias, geralmente associado

    entrada de sistemas frontais, prevalecendo chuvas superiores a 50 mm.

  • 12 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    3.2.2 - FATORES AGRAVANTES

    Na medida em que se expande o processo de urbanizao, aumenta tambm

    a preocupao com os impactos dos desastres naturais e antrpicos sobre a

    sociedade, os quais podem causar diferentes danos vida humana, como: elevados

    nmeros de mortos e feridos, altos ndices de desabrigados, prejuzos econmicos,

    impactos sociais, perdas do meio ambiente, etc.

    Muitos destes problemas urbanos refletem-se nos desastres que anualmente

    ocorrem nesta cidade, como os movimentos de massa, as inundaes bruscas,

    dentre outros, expondo os muncipes a um aumento considervel dos riscos em

    todas as regies do municpio de Petrpolis que passam por um intenso processo de

    crescimento fsico e populacional, de caracterstica desordenada e com aumento da

    vulnerabilidade.

    I RISCO: DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO

    LOCAIS - Quitandinha, Duques, Independncia, So Sebastio, Simria, Valparaso,

    Dr. Thouzet, Alto da Serra, Morin, Vila Felipe, Chcara Flora, Sargento Boening,

    Centro, 24 de Maio, Floresta, Caxambu, Quissam, Estrada da Saudade, Bingen,

    Mosela, Duarte da Silveira, Joo Xavier, Pedras Brancas, Quarteiro Brasileiro, Atlio

    Marotti, Retiro, Vale dos Esquilos, Carangola, Jardim Salvador, Roseiral, Itamarati,

    Provisria, Alcobacinha, Nova Cascatinha, Cascatinha, Glria, Frias, Castelo So

    Manoel, Corras, Calembe, Nogueira, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Araras, Vale

    das Videiras, Mata Cavalo, Itaipava, Madame Machado, Gentio, Cuiab, Santa

    Mnica, Pedro do Rio, Vila Rica, Posse, Brejal e Xing.

    Obs. Estes locais foram apontados de acordo com o histrico de desastres em

    Petrpolis, com o Plano Municipal para Reduo de Desastres, alm de estudos

    realizados pelo DRM.

    DESCRIO - As regies citadas so densamente habitadas e caracterizadas por

    topografia acidentada. Na parte alta, localizam-se reas de ocupaes irregulares, e,

    nas reas baixas, edificaes s margens de rios. Em sua maioria, os imveis

    apresentam baixos padres construtivos e estruturas inadequadas aos seus locais

    de implantaes, desprovidos de sistemas de captao de guas pluviais ou de

    elementos de estabilizaes dos taludes de cortes.

  • 13 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    As caractersticas geolgicas adversas, o processo de urbanizao e a

    ocupao do solo, alm das alteraes fsicas e naturais nas regies dos cinco

    distritos, indicam haver uma condio suscetvel a movimentos de massa,

    principalmente quando h o incremento das precipitaes hdricas.

    HISTRICO RECENTE DE DESASTRES - Petrpolis est exposta a diversas

    ameaas, dentre as quais destacamos as relacionadas ao incremento das

    precipitaes hdricas como: movimentos de massa, alagamentos, enxurradas e

    enchentes que ocorrem, principalmente, durante os veres.

    Fundada em 1843, Petrpolis possui registros de inundaes a partir de 1850,

    com recorrncia em quase todos os veres. No sculo XX, se destacaram pela

    intensidade e magnitude as inundaes ocorridas nos anos de 1930, 1945, 1947,

    1966, 1988 e 2011. O Atlas Brasileiro de desastres naturais registra em seu volume

    Rio de Janeiro (2011) 28 desastres ocorridos em Petrpolis entre 1991 e 2010,

    sendo cinco inundaes graduais, seis inundaes bruscas e 17 movimentos de

    massa.

    Um dos mais graves desastres naturais ocorreu entre o dia 11 e madrugada

    do dia 12 janeiro de 2011. O municpio de Petrpolis sofreu um forte impacto

    hidrometeorolgico que ocasionou uma enxurrada com inundao brusca,

    causando diversos danos. Este evento natural ocorreu em um pequeno espao de

    tempo, indicado pelo acmulo pluviomtrico de 230 mm, em apenas duas horas,

    depositando elevado volume de material slido sobre as vias, impossibilitando

    totalmente as condies operacionais para atendimento e assistncia, frente

    anormalidade criada nas reas afetadas, pois, quanto mais se avanava em meio ao

    cenrio de destruio, mais se visualizava novas necessidades de intervenes e de

    atendimento acima da capacidade do Sistema Municipal de Defesa Civil. A

    predominncia dos eventos hidrometeorolgicos e o somatrio de ocorrncias

    geraram perdas humanas, materiais e ambientais, causando elevados e variados

    prejuzos econmicos, sociais e ambientais.

    Vrias ocorrncias de pequenos movimentos de massa e inundaes no

    foram computadas como desastres, mas fazem parte de uma triste estatstica do

    municpio.

  • 14 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    FATORES CONTRIBUINTES - O municpio de Petrpolis, nas ltimas dcadas, vem

    sofrendo uma intensa expanso urbana, sem um planejamento adequado do uso do

    solo. A ocupao desordenada nas reas de encosta da cidade, com construes de

    edificaes sem acompanhamento tcnico especializado, associada falta de

    percepo de risco da populao e condio social existente, uma realidade que

    potencializa o grau de risco em relao aos eventos de movimentos gravitacionais

    de massa, enchentes e inundaes. Comumente, so observados cortes nos

    taludes/encostas, desmatamentos, implantao irregular de instalaes

    hidrossanitrias, despejo de esgoto em fossas ou sumidouros, alm da falta de

    canalizao da gua servida e despejo inadequado do lixo. As intervenes citadas

    causam a desestabilizaes das encostas e criam cenrios de grande vulnerabilidade

    para a populao local.

    EVOLUO E POSSIBILIDADE DE MONITORAMENTO E ALERTA - A Secretaria

    de Proteo e Defesa Civil, atravs do Departamento Operacional, far o

    monitoramento e acompanhamento para a emisso dos nveis de ALERTA e ALERTA

    MXIMO.

    3.2.3 MONITORAMENTO METEOROLGICO

    3.2.3.1 PROTOCOLO

    O servio de previso meteorolgica de Petrpolis realizado com base nos

    institutos meteorolgicos do estado do Rio de Janeiro, dentre eles o Centro Estadual

    de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ), o

    Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto

    Estadual do Ambiente (Inea), que disponibilizam a previso do tempo e, se

    necessrio, emitem avisos meteorolgicos em caso de precipitaes acima dos

    padres de tolerncia do solo e da capacidade de escoamento dos rios do

    municpio.

    A Diretoria Operacional da Secretaria de Proteo e Defesa Civil acompanha

    diariamente os boletins de previso meteorolgica a fim de identificar qualquer

    mudana sbita no quadro climtico.

  • 15 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    Em caso de precipitaes que possam vir a ocasionar riscos, o Centro de

    Operaes da Defesa Civil de Petrpolis (Ceop) dever entrar em contato, via

    telefone, com o diretor operacional e com o diretor tcnico, que ficaro atentos aos

    dados para repass-los ao Secretrio de Proteo e Defesa Civil, informando-o

    quanto aos nveis de tolerncia, nveis de criticidade da previso e padro evolutivo

    do fenmeno.

    De acordo com parmetros tcnicos acordados entre Cemaden-RJ, Inea e

    Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM), temos:

    I MOBILIZAO

    I.1 Para chuvas isoladas sem a ocorrncia de acumulados: 50 mm em 01

    hora;

    I.2 Para chuvas com acumulado em 48 horas de 55 mm: 40 mm em 01 hora;

    I.3 Com intervalo de chuvas menor que 24 horas: volume de 10 mm em 15

    minutos; 15 mm em 30 minutos.

    I.4 Previso confirmada de 30 mm em conjunto com um dos seguintes

    parmetros acumulados: acumulado de 70 mm em 24 horas; acumulado de 110 mm

    em 96 horas; acumulado de 270 mm em um ms.

    II DESMOBILIZAO

    Para a desmobilizao o parmetro tcnico estabelecido foi de ausncia de

    chuva na localidade por um perodo de seis horas.

    III - NVEL DE CRITICIDADE DA PREVISO

    PREVISO

    POUCO CRTICA

    PREVISO

    CRTICA

    PREVISO

    MUITO CRTICA

    INFORME DO

    ESTADO DE

    VIGILNCIA

    INFORME DO

    ESTADO DE

    ATENO

    INFORME DO

    ESTADO DE

    ALERTA

  • 16 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    IV - PADRO EVOLUTIVO

    O Cemaden-RJ ficar responsvel por enviar os alertas meteorolgicos para a

    Secretaria de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis, bem como informar sobre a

    caracterstica evolutiva do fenmeno.

    Os agentes de Defesa Civil que estiverem a servio do Centro de Operaes

    da Defesa Civil de Petrpolis podero auxiliar nas informaes meteorolgicas,

    fornecendo os dados ou esclarecimentos sobre observaes do tempo, atravs do

    sistema de observao interna, como:

    I. Quantidade de precipitao dos pluvimetros da base da Defesa Civil de

    Petrpolis;

    II. Quantidade de precipitao dos pluvimetros comunitrios dispostos aos

    agentes pblicos inscritos no Centro de Operaes da Defesa Civil de

    Petrpolis.

    ROTINA DO MONITORAMENTO E LEITURA DO NDICE PLUVIOMTRICO

    EQUIPE DE PLANTO

    CENTRO OPERACIONAL DA DEFESA CIVIL DE PETRPOLIS

    Todos os dias s 7h, a equipe de planto que sai de servio dever realizar a leitura

    dos pluvimetros;

    Em caso de ocorrncias de chuva dever ser feita a leitura pluviomtrica para, em

    seguida, ser registrado no livro o incio e o fim da precipitao, bem como a

    quantidade em milmetros (mm);

    As informaes acima registradas devero ser repassadas ao diretor operacional;

    Obs: mesmo que o acumulado de chuva em 24 horas seja de 0 mm, dever ser

    registrado e informado.

  • 17 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    3.2.3.2 MONITORAMENTO GEOLGICO

    O monitoramento, em relao aos riscos geolgicos, ser realizado de acordo

    com os conhecimentos adquiridos pelos tcnicos no ato das vistorias e

    interpretados nas manchas de riscos geolgicos que foram demarcadas durante o

    processo de proposta para a reformulao do Plano Municipal de Reduo de Riscos

    (PMRR), com participao do Departamento de Recursos Minerais (DRM) e da

    Secretaria de Proteo e Defesa Civil.

    A partir de dados pluviomtricos, identificados pela Diretoria Operacional,

    haver o cruzamento de dados com as regies mais vulnerveis, hipoteticamente,

    condicionando um grfico de probabilidades de eventos de escorregamentos,

    levando em conta as seguintes caractersticas locais:

    Tipo de talude (corte ou aterro);

    Material que compe talude;

    Altura do talude;

    ngulo de inclinao;

    Tipo de cobertura vegetal;

    Grau de vulnerabilidade das construes;

    Escoamento superficial;

    Histrico de eventos.

    II RISCO: INUNDAES - Centro, Quitandinha, Bingen, Corras, Nogueira,

    Itaipava, Pedro do Rio e Posse.

    DESCRIO - Os principais rios de escoamentos e drenagens de Petrpolis,

    considerando suas extenses e volumes, so: Quitandinha, Palatinato, Santo

    Antnio, Bonfim e Piabanha.

    O Rio Quitandinha, um dos principais rios de Petrpolis, tem sua nascente

    localizada na serra da Estrela, e percorre um estiro de cerca de 6.800 m at a

    confluncia com o rio Palatinato, drenando uma bacia com rea total de 11,2 km.

    Em seu curso drena parte dos bairros Quitandinha, Cremerie, Castelnea e o Centro

    de Petrpolis. No Centro, prximo ao Obelisco, se junta ao rio Palatinato, formando

  • 18 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    o chamado canal do Centro, que desgua no rio Piabanha. Os principais afluentes do

    rio Quitandinha so: o rio Cremerie, o crrego Saturnino e o rio Aureliano, todos

    pela margem direita. O Rio Quitandinha atravessa uma rea bastante urbanizada

    em seu percurso at o Centro da cidade. Desenvolve-se ao longo da Rua Coronel

    Veiga, importante via de comunicao com o municpio do Rio de Janeiro, com

    seo de escoamento extremamente reduzida em alguns trechos e com inmeras

    pontes e travessias de ruas, algumas delas estreitando ainda mais a seo do canal.

    Sua calha est frequentemente sujeita a transbordamentos.

    O Rio Santo Antnio, com uma extenso da ordem de 35 km, atravessa reas

    com caractersticas essencialmente rurais e densidade de ocupao muito baixa, at

    o bairro do Cuiab. A partir da, em correspondncia com os demais bairros s suas

    margens, inicia o trecho problemtico do rio, onde se proliferam os aumentos

    demogrficos em reas marginais, intensificando os riscos de transbordamentos e

    inundaes, algumas vezes de grandes propores, destacando os ocorridos em

    fevereiro de 2008 e janeiro de 2011.

    O Rio Piabanha o principal rio de Petrpolis. Inseridos em sua bacia

    hidrogrfica, esto importantes municpios fluminenses, como Petrpolis, Areal e

    Trs Rios. O Rio Piabanha nasce na Serra dos rgos, no municpio de Petrpolis, e

    desgua no Rio Paraba do Sul em Trs Rios, depois de um percurso de 80 km,

    cortando os cinco distritos de Petrpolis e apresentando nveis de profundidade e

    abertura de calha bem alternados. Ao longo dos anos, a bacia do Rio Piabanha vem

    sofrendo inmeras intervenes, capazes de produzir expressivas modificaes no

    desempenho do seu corpo hdrico em situaes normais e de extremos. Aes

    antrpicas, tais como o desmatamento, o manejo inadequado da terra, a ocupao

    desordenada do solo e das encostas, os despejos in natura de efluentes domsticos

    e industriais e as extraes descontroladas de areia em cavas e diretamente nas

    calhas, contriburam para elevar consideravelmente a produo de sedimentos e

    acelerar o assoreamento dos cursos de gua afluentes e do prprio Rio Piabanha.

    MONITORAMENTO E ALERTA - O monitoramento dos rios em Petrpolis

    realizado pelo Inea, atravs das suas estaes hidrolgicas localizadas nos bairros

    Alto da Serra, Bingen, Coronel Veiga, Centro, Corras e Itaipava, alm dos diversos

    pontos pluviomtricos distribudos nos demais bairros do municpio.

  • 19 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    RISCO: ALAGAMENTOS

    LOCAIS - Centro, Quitandinha, Bingen, Corras, Nogueira, Itaipava, Pedro do Rio e

    Posse.

    DESCRIO - O municpio, por apresentar um relevo acidentado, encravado em

    vales de guas (talvegues) e com diversos pontos de elevao (morros), torna-se

    propcio a concentrar pontos que recebem as guas que descem desses morros

    formando enxurradas, vindo a se acumular nas partes mais baixas.

    FATORES CONTRIBUINTES - Alm do sistema de escoamento e microdrenagem

    ser prejudicado com o aumento populacional, percebemos tambm que em

    determinadas reas, como, por exemplo, algumas ruas nos bairros Bingen, Alto da

    Serra, Mosela, Nogueira, Itaipava e Posse, h formao de pequenas bacias que

    criam condio de vulnerabilidade para a ocorrncia dos alagamentos, agravada em

    funo da proximidade com reas de aclive acentuado, acarretando o recebimento

    das guas que descem das encostas.

    MONITORAMENTO E ALERTA - A Defesa Civil adotar o mapeamento territorial

    das reas alagveis para auxiliar nas aes operacionais, proporcionando avisos

    populao vulnervel a esse risco.

    3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO

    Para a utilizao deste Plano de Contingncia, admitem-se as seguintes

    condies e limitaes presentes: A capacidade de resposta da Secretaria de

    Proteo e Defesa Civil no sofre alteraes significativas nos perodos noturnos, de

    feriados e de fins de semana, uma vez que funciona em regime de prontido com

    escala de 24 horas, disposta de comunicantes, motoristas, agentes e tcnicos na

    linha de escalas de atendimentos.

    O municpio de Petrpolis tambm possui rgos estaduais, como o Corpo de

    Bombeiros Militar, atravs do 15 Grupamento e seu destacamento distrital, assim

  • 20 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    como o 26 Batalho da Polcia Militar, e rgos federais, como o 32 Batalho de

    Infantaria Motorizado (32 BIMtz), que atuaro em conjunto nas operaes iniciais

    de emergncias.

    Este plano provm do estabelecimento de nveis de aviso para o

    acionamento do Sistema de Alerta e Alarme, visando orientar os demais rgos

    municipais a adotarem medidas de acionamento em regime de sobreaviso,

    prontido e ordem de deslocamento. O tempo de mobilizao de todos os rgos

    envolvidos neste Plano de Contingncia de, no mximo, trs horas, independente

    do dia da semana e do horrio do acionamento. Para tanto, caber a cada entidade,

    rgo ou representao participante do plano estruturar seu quadro operacional a

    fim de atender o tempo de mobilizao e de aes emergenciais dispostos neste

    documento.

    Devido aos diversos fatores agravantes que ocasionam a interrupo dos

    acessos aos bairros e distritos do municpio, principalmente devido aos alagamentos

    e deslizamentos sobre as vias, a Secretaria de Proteo e Defesa Civil adotar a

    ativao do Posto de Comando Avanado (PCAV), antecedendo s fortes

    precipitaes, objetivando sua implantao em reas vulnerveis e de alto risco,

    podendo, assim, otimizar o atendimento populao local, bem como mobilizar

    essa populao para os pontos de apoio. Alm disso, equipes podem ser deslocadas

    para diversos locais considerados mais crticos, executando aes de proteo civil

    para as comunidades.

    4. OPERAES

    4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE

    4.1.1 ATIVAO DO PLANO

    4.1.1.1 CRITRIOS

    O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil ser ativado sempre que

    forem constatadas as condies e pressupostos que caracterizam um dos cenrios

    de riscos previstos, seja pela evoluo das informaes climticas monitoradas, seja

    pela ocorrncia de eventos adversos, seja pela dimenso do impacto ocorrido, em

    especial:

  • 21 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    a) O Plano de Contingncia ser ativado de acordo com a tabela quando os

    dados de ndices atingirem o nvel crtico de chuva, conforme representado

    abaixo:

    NORMAL ATENO ALERTA ALERTA

    MXIMO

    ltimos 15

    minutos

    5 mm

    10 mm

    15 mm

    50 mm

    1h

    ...20 mm

    30mm

    40mm

    90mm

    4h

    ...40mm

    50mm

    60mm

    130mm

    24h

    ...80mm

    90mm

    100mm

    210mm

    72h

    ...120mm

    130mm

    140mm

    250mm

    96h

    ...160mm

    170mm

    180mm

    370mm

    b) O Plano de Contingncia ser ativado, ainda, de acordo com o nvel dos rios

    Quitandinha, Palatinato e Piabanha, monitorados pelo Inea, quando o

    mesmo for compatvel com os dados de transbordamento na tabela de

    ndices crticos de chuva.

    BAIRRO RIO TRANSBORDAMENTO

    ALTO DA SERRA PALATINATO 4,20 m

    CORONEL VEIGA QUITANDINHA 1,80 m

    CENTRO QUITANDINHA 2,00 m

    BINGEN PIABANHA 3,35 m

    CORRAS PIABANHA 6,50 m

    ITAIPAVA SANTO ANTNIO 8,20 m

  • 22 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.1.1.2 AUTORIDADE

    O Plano Municipal de Contingncia poder ser ativado pelas seguintes

    autoridades:

    I. Chefe do Executivo Municipal

    II. Chefe de Gabinete

    III. Vice-Prefeito

    IV. Secretrio de Governo

    V. Secretrio de Proteo e Defesa Civil

    4.1.1.3 PROCEDIMENTO

    Aps a deciso formal de ativar o Plano de Contingncia de Proteo e

    Defesa Civil, as seguintes medidas sero desencadeadas:

    A Secretaria de Proteo e Defesa Civil ativar o plano de chamada das

    equipes que atuaro operacionalmente em postos avanados.

    Tcnicos e representantes envolvidos no plano sero acionados para compor

    o Centro de Comando e Operacional que ficar situado na sede da Defesa Civil.

    Os rgos a serem mobilizados ativaro seus protocolos internos definidos de

    acordo com o nvel da ativao (alerta/alarme mximo).

    A populao ser alertada atravs dos Ncleos Comunitrios de Defesa Civil

    (Nudecs), das Unidades de Proteo Comunitrias (UPCs), da Rede de

    Radioamadores, dos agentes comunitrios de Sade e de Endemia, alm da

    vinculao dos alertas nas redes de comunicao de massa existentes no municpio

    pela Coordenadoria de Comunicao Social.

    4.1.2 DESMOBILIZAO

    A desmobilizao ser feita de forma organizada e planejada, devendo a

    Secretaria de Proteo e Defesa Civil ordenar o retorno das famlias s suas

    residncias de acordo com as condies de vulnerabilidade dos cenrios, avaliando

    os riscos geolgicos e fatores de interrupo no acesso da populao aos servios

    essenciais bsicos.

  • 23 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.1.2.1 CRITRIOS

    Esse plano ser desmobilizado sempre que forem constatadas as condies e

    pressupostos que descaracterizem um dos cenrios de risco previstos, ou seja, pela

    no evoluo das informaes monitoradas, pela no confirmao da ocorrncia de

    eventos ou pela capacidade de normalizao das condies hidrolgicas ou

    geolgicas.

    O Plano de Contingncia ser desmobilizado de acordo com a tabela quando

    os ndices atingirem o nvel normal de chuva, conforme representado abaixo,

    considerando os acumulados anteriores em acordo com os nveis de tolerncia.

    4.1.2.2 AUTORIDADE

    O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil poder ser desmobilizado

    pelas seguintes autoridades:

    I. Chefe do Executivo Municipal

    II. Chefe de Gabinete

    III. Vice-Prefeito

    IV. Secretrio de Governo

    V. Secretrio de Proteo e Defesa Civil

    4.1.2.3 PROCEDIMENTOS

    Aps a deciso formal de desmobilizar o Plano de Contingncia, as seguintes

    medidas sero desencadeadas:

    1) Os rgos mobilizados ativaro os protocolos internos definidos de acordo

    com o nvel da desmobilizao (total ou retorno gradativo).

    2) A Secretaria de Proteo e Defesa Civil desmobilizar o plano de chamada,

    das equipes operacionais e postos avanados, tcnicos e representantes

    envolvidos no plano.

  • 24 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2 FASES

    A resposta a ocorrncias de deslizamentos de grande impacto, inundaes

    bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos em Petrpolis ser

    desenvolvida nas diferentes fases do desastre: no pr-desastre, no desastre

    propriamente dito e na desmobilizao.

    4.2.1 PR-DESASTRE

    4.2.1.1 INDENTIFICAO DOS RISCOS

    A Defesa Civil vem realizando vistorias tcnicas solicitadas pela populao,

    corroborando com o mapeamento e a hierarquizao de riscos geolgicos, descritos

    no desenvolvimento do Plano Municipal de Reduo de Riscos, bem como o

    mapeamento dos principais rios, dentro do territrio do municpio, que apresentam

    histricos de inundaes, com objetivo de avaliar as condies de vulnerabilidade

    em caso de incidncia de fortes chuvas. A atividade exercida pela Diretoria Tcnica

    em conjunto com a Diretoria de Projetos.

    4.2.1.2 MONITORAMENTO

    Os servios de previso meteorolgica do Inea e do Cemaden-RJ

    disponibilizaro a previso do tempo e, se necessrio, emitiro alertas em caso de

    previses de fortes e contnuas precipitaes.

    NVEIS DE AVISO AES DESENVOLVIDAS

    VIGILNCIA

    Momento em que realizado o monitoramento, ou seja, a rotina

    de acmulo de informaes das diversas situaes que podem

    gerar ou no um desastre.

    ATENO

    As agncias municipais ficam prevenidas da possibilidade de

    serem chamadas para contingncia. Todas as providncias de

    ordem preventiva, relativas ao pessoal e ao material, e impostas

    pelas circunstncias decorrentes da situao so tomadas pelas

    diversas chefias, logo que a organizao receba a ordem de

    Sobreaviso. As pessoas envolvidas na emergncia permanecem

    em seu local de trabalho ou em suas residncias, mas, neste caso,

    em estreita ligao com a organizao e em condies de poder

    deslocar-se imediatamente para o local do trabalho, em caso de

  • 25 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    A partir deste monitoramento sero estabelecidos nveis de aviso que

    devero ser informados pela Secretaria de Proteo e Defesa Civil atravs dos

    protocolos estabelecidos. A partir deste momento sero iniciadas aes necessrias

    a cada nvel de aviso, conforme quadro abaixo:

    Fluxograma de Comunicao para estabelecimento e divulgao dos nveis de

    aviso.

    4.2.1.3 ACIONAMENTO DOS RECURSOS

    Aps ativao deste plano, ser realizado o plano de chamadas interno da

    Defesa Civil e ser adotado o Sistema de Comando de Operaes, em conjunto com

    a Secretaria Estadual de Defesa Civil, onde ser iniciado o gerenciamento das aes

    iniciais das operaes e a anlise das necessidades de recursos externos Secretaria

    de Proteo e Defesa Civil.

    4.2.1.4 MOBILIZAO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS

    Aps o gerenciamento inicial das aes e a anlise das necessidades, sero

    adotados os postos de Coordenao Avanados, que iro informar Diretoria

    Operacional a demanda de recursos humanos e materiais necessrios s operaes

    ordem ou qualquer eventualidade.

    ALERTA

    Os rgos municipais e entidades participantes do plano ficam

    preparados para sair da sua base to logo recebam ordem para

    desempenhar qualquer misso constante do Plano de

    Contingncias. Quando informada a situao de PRONTIDO,

    todas as pessoas envolvidas no Plano de Contingncias devero

    comparecer a sua organizao no mais curto prazo possvel.

    Todos ficam equipados e preparados no interior da organizao.

    ALERTA MXIMO

    Os rgos municipais e entidades participantes do Plano ficam

    preparados, com todos os recursos necessrios sua base e em

    condies de deslocar-se e desempenhar as atividades conforme

    matriz de responsabilidades, dentro do mais curto prazo ou

    daquele que lhe for determinado pelo Plano de Contingncias.

  • 26 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    de campo. Sero priorizados os recursos necessrios ao resgate de vtimas, proteo

    da populao, logstica de veculos, restabelecimento dos servios essenciais e aes

    de normalizao das reas atingidas.

    4.2.2 DESASTRE

    4.2.2.1 FASE INICIAL

    4.2.2.1.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE RECURSOS (AVALIAO DE

    DANOS)

    A partir da concretizao do desastre caber Diretoria Administrativa

    coordenar as equipes multidisciplinares de avaliao dos danos e prejuzos,

    possibilitando cadastrar e elencar os recursos necessrios s aes de resposta,

    recuperao e s demais aes continuadas, de atendimento e assistncia social.

    4.2.2.1.2 INSTALAO DO GABINETE DE CRISE

    Caber ao prefeito instalar o gabinete de crise que atuar segundo as

    diretrizes do Sistema de Comando de Operaes. Participaro deste gabinete:

    I. Representantes das secretarias do governo municipal;

    II. Representantes de rgos estadual e federal que tenham atribuies legais

    ligadas s ocorrncias;

    III. rgos de apoio do Sistema Municipal de Proteo e Defesa Civil.

    O gabinete de crise poder convidar especialistas ou membros da

    administrao pblica direta ou indireta, bem como rgos pblicos de outras

    esferas e agncias especializadas para integrar a equipe de gerncia deste gabinete.

    Ainda que as decises emanem dos participantes do gabinete de crise, a

    coordenao geral das aes caber ao Secretrio de Proteo e Defesa Civil ou , em

    caso de ausncia, a um nico responsvel indicado pelo prefeito de Petrpolis.

    A composio deste gabinete depender dos tipos de emergncias e

    desastres enfrentados e da complexidade de cada um.

  • 27 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2.2.1.3 ORGANIZAO DA REA AFETADA

    Caber aos rgos de proteo e defesa civil a organizao da cena, ativando

    preliminarmente as reas para:

    Posto de comando;

    rea de espera;

    reas de evacuao;

    Rotas de fuga;

    Pontos de encontro;

    Pontos de apoio;

    Abrigos.

    Tais aes estaro contempladas na matriz de responsabilidades definida em

    conjunto com as entidades que compem o Sistema Municipal de Proteo e Defesa

    Civil.

    4.2.2.1.4 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E LEGAIS DECORRENTES DA SITUAO DE

    ANORMALIDADE (Decretao de SE ou ECP e elaborao dos documentos)

    Caber Diretoria Administrativa, aps a avaliao dos danos e prejuzos

    causados pelo desastre, a confeco dos relatrios de acordo com os critrios

    estabelecidos pela Instruo Normativa da Secretaria Nacional de Proteo e Defesa

    Civil para subsidiar de informaes o Secretrio de Proteo e Defesa Civil de

    Petrpolis, a fim de que este possa assessorar o chefe do Executivo municipal

    quando da necessidade de declarar Situao de Emergncia ou Estado e Calamidade

    Pblica, bem como a confeco de toda documentao necessria em parceria com

    a Procuradoria Geral do Municpio.

    4.2.2.2 RESPOSTA

    A coordenao da resposta na fase do desastre ser realizada pela Defesa

    Civil municipal e pelos rgos do Sistema Estadual de Defesa Civil.

  • 28 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2.2.2.1 AES DE SOCORRO

    4.2.2.2.1.1 BUSCA E SALVAMENTO

    As aes sero realizadas pelo 15 Grupamento de Bombeiros Militar

    (Petrpolis), com apoio dos agentes de Defesa Civil, Secretaria de Segurana, Cruz

    Vermelha Brasileira, 32 BIMtz, dentre outros, conforme consta na matriz de

    responsabilidades.

    4.2.2.2.1.2 PRIMEIROS SOCORROS E ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR

    Tais aes sero desenvolvidas em conjunto com 15 Grupamento de

    Bombeiros Militar (Petrpolis), Cruz Vermelha, Anjos da Serra e profissionais da

    rea de sade pertencentes Secretaria de Sade.

    4.2.2.2.1.3 ATENDIMENTO MDICO E CIRRGICO DE URGNCIA

    Caber Secretaria de Sade, aps a triagem do nvel de gravidade dos

    afetados, verificar as unidades de sade mais adequadas e transportar os feridos,

    para adoo dos atendimentos necessrios.

    4.2.2.2.1.4 EVACUAO

    Quando for estabelecido o nvel de aviso que necessite mobilizar a populao

    para os pontos de apoio, a Defesa Civil, atravs dos protocolos existentes em seu

    procedimento operacional, acionar a abertura dessas edificaes e difundir

    remotamente, por meio de seus postos avanados do Sistema de Alerta e Alarme

    Comunitrio Sonoro, a informao para a populao residente nessas reas. Os

    locais onde no existe este tipo de sistema sero atendidos por carros de som,

    apitos ou outras formas definidas pela Defesa Civil.

    A retirada dessa populao ser auxiliada pelos agentes de Defesa Civil e

    poder contar com o apoio da Guarda Civil, Unidades de Proteo Comunitrias

    (UPCs), Ncleos Comunitrios de Defesa Civil (Nudecs), agentes comunitrios de

    Sade e de Endemias, alm de voluntrios cadastrados na Secretaria de Proteo e

    Defesa Civil.

  • 29 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2.2.2.2 ASSISTNCIA S VTIMAS

    4.2.2.2.2.1 CADASTRAMENTO

    Caber Secretaria de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania (Setrac) o

    cadastramento da populao afetada pelo desastre.

    4.2.2.2.2.2 ABRIGAMENTO

    Considerando as edificaes que disponham de instalaes fsicas e

    hidrossanitrias, caber Setrac, com o apoio da Secretaria de Educao e da

    Secretaria de Proteo e Defesa Civil, estabelecer os locais de implantao de

    abrigos temporrios, que estaro diretamente relacionados intensidade dos

    eventos de desastres. Nesses locais, sero atendidos os muncipes que tiverem sua

    edificao danificada e/ou destruda, comprovadamente pela vistoria tcnica da

    Defesa Civil, com laudo de interdio, no caso em que o muncipe no tenha lugar

    algum para se abrigar, seja em casa de parentes ou amigos.

    A responsabilidade, ativao e administrao dos abrigos temporrios ser da

    Setrac em conjunto com a Defesa Civil.

    4.2.2.2.2.3 RECEBIMENTO, ORGANIZAO E DISTRIBUIO DE DOAES

    Caber Setrac a coordenao do recebimento, organizao e distribuio de

    donativos.

    4.2.2.2.2.4 MANEJO DE VTIMAS

    As aes de manejo de vtimas em decorrncia do desastre recolhimento

    de cadveres, transportes, identificaes e liberaes para funerais devero ser

    realizadas em conjunto com o Instituto Mdico Legal do Estado do Rio de Janeiro

    (IML-RJ) e o Ministrio Pblico.

    4.2.2.2.2.5 ATENDIMENTO AOS GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (CRIANAS E

    ADOLESCENTES, IDOSOS, PORTADORES DE DEFICINCIA FSICA, ETC...)

    As aes direcionadas para os grupos de necessidades especiais dar-se-o em

    conjunto com a Setrac e o Conselho Tutelar.

  • 30 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2.2.2.3 MOBILIZAO ADICIONAL DE RECURSOS

    Aps o gerenciamento das aes e articulao dos recursos iniciais, sero

    acompanhadas e analisadas outras necessidades pelos postos avanados, que iro

    informar a demanda de novos recursos necessrios s operaes de campo.

    4.2.2.2.4 SOLICITAO DE RECURSOS DE OUTROS NVEIS (ESTADUAL OU FEDERAL)

    Caber ao Gabinete de Crise, avaliando as necessidades de suplementaes

    de recursos, a articulao e solicitao dos recursos extraordinrios, de acordo com

    as competncias e atribuies dos rgos.

    4.2.2.2.5 SUPORTE S OPERAES DE RESPOSTA

    O Gabinete de Crise e a Secretaria de Proteo e Defesa Civil sero

    responsveis pela coordenao dos suportes s entidades e rgos que atuaro nas

    operaes de resposta ao desastre.

    4.2.2.2.6 ATENDIMENTO AO CIDADO E IMPRENSA (INFORMAES SOBRE OS DANOS,

    DESAPARECIDOS E OUTROS)

    Ficar sob a responsabilidade do Gabinete do Prefeito e da Coordenadoria de

    Comunicao Social (Ascom) a divulgao das informaes relacionadas ao desastre.

    Para tanto, todos os rgos devero concentrar as informaes e encaminhar para a

    Ascom.

    4.2.3 REABILITAO DE CENRIOS

    4.2.3.1 RECUPERAO DA INFRAESTRUTURA

    Caber Secretaria de Obras, em conjunto com a Secretaria de Planejamento

    e Desenvolvimento Econmico, o planejamento, licitaes, contrataes e a

    execuo das obras de recuperao de infraestrutura.

  • 31 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    4.2.3.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIOS ESSENCIAIS

    Caber Secretaria de Obras, Companhia de Desenvolvimento de

    Petrpolis (Comdep) e Companhia de Trnsito e Transportes de Petrpolis

    (CPTrans), em conjunto com as concessionrias de servios essenciais, tais como

    Ampla, CEG, OI - Telemar, guas do Imperador, Concer, entre outras, conforme

    matriz de responsabilidades, o restabelecimento dos servios essenciais.

    4.3 ATRIBUIES

    4.3.1 ATRIBUIES GERAIS

    So responsabilidades gerais dos rgos envolvidos no Plano de Contingncia

    de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis:

    1) Manter um plano de chamada atualizado do pessoal para a execuo das

    atividades previstas na Matriz de Responsabilidades;

    2) Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais

    padronizados necessrios para a realizao das tarefas atribudas a cada

    rgo;

    3) Preparar e implementar convnios e termos de cooperao necessrios para

    a participao no plano;

    4) Identificar e suprir as necessidades de comunicao para a realizao das

    tarefas atribudas;

    5) Identificar fontes de equipamentos e recursos adicionais para a realizao

    das tarefas atribudas;

    6) Prover meios para garantir a continuidade das operaes, incluindo o

    revezamento dos responsveis em caso de aumento de demandas e

    processos continuados;

    7) Identificar e prover medidas de segurana para o pessoal empregado nas

    atividades de resposta.

  • 32 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    5. ATRIBUIES ESPECFICAS MATRIZ DE RESPONSABILIDADE

    ANEXO A.

    RAFAEL JOS SIMO Tenente Coronel BM Secretrio de Proteo e Defesa Civil

  • DEFESA CIVIL

    PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO

    33 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014

    AMPARANDO E PROTEGENDO