plano de contingncia de proteo e defesa civil - prefeitura de petrpolis-2
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Plano de contingencia de proteção e defesa civil da Cidade de Petrópolis.Descreve o plano de contingencias em casos de emergencias e desastres.TRANSCRIPT
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PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL
PLANCON
PARA DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS
GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS
DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO
VERSO: 02 LTIMA ATUALIZAO: Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.
PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL
PLANCON 2013/2014
DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS OU PROCESSOS
GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS
DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO
LTIMA ATUALIZAO: 19/12/2013 Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.
PLANO DE CONTINGNCIA DE PROTEO E DEFESA CIVIL
DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO, INUNDAES BRUSCAS
GEOLGICOS OU HIDROLGICOS CORRELATOS
DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO
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Este plano uma construo coletiva e ser aperfeioado e atualizado periodicamente.
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SUMRIO
1. INTRODUO ................................
1.1 DOCUMENTO DE APROVAO
1.2 PGINA DE ASSINATURAS
1.3 REGISTRO DE ALTERAES
1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS
1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO
1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO
2. FINALIDADE ................................
3. SITUAO E PRESSUPOSTOS
3.1 SITUAO ................................
3.2 CENRIOS DE RISCO ................................
3.2.1 CARACTERSTICA METEOROLGICA
3.2.2 - FATORES AGRAVANTES..
3.2.3 MONITORAMENTO METEOROLGICO
3.2.3.1 PROTOCOLO ................................
3.2.3.2 MONITORAMENTO GEOLGICO
3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO
4. OPERAES ................................
4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE
4.1.1 ATIVAO DO PLANO
4.1.1.1 CRITRIOS ................................
4.1.1.2 AUTORIDADE ................................
PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
................................................................................................................................
1.1 DOCUMENTO DE APROVAO ................................................................................................
GINA DE ASSINATURAS ................................................................................................
1.3 REGISTRO DE ALTERAES ................................................................................................
1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS ................................................................
1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO ................................................................
1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO ................................................................
................................................................................................................................
3. SITUAO E PRESSUPOSTOS ................................................................................................
................................................................................................................................
................................................................................................
CTERSTICA METEOROLGICA ................................................................
FATORES AGRAVANTES..............................................................................
MONITORAMENTO METEOROLGICO ................................................................
................................................................................................
TORAMENTO GEOLGICO ................................................................
3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO ................................................................
................................................................................................................................
4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE ................................................................................................
ATIVAO DO PLANO ................................................................................................
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2 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
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3 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.1.1.3 PROCEDIMENTO .............................................................................................................. 22
4.1.2 DESMOBILIZAO .................................................................................................................. 22
4.1.2.1 CRITRIOS ........................................................................................................................ 23
4.1.2.2 AUTORIDADE ................................................................................................................... 23
4.1.2.3 PROCEDIMENTOS ............................................................................................................ 23
4.2 FASES ............................................................................................................................................. 24
4.2.1 PR-DESASTRE ........................................................................................................................ 24
4.2.1.1 IDENTIFICAO DOS RISCOS ........................................................................................... 24
4.2.1.2 MONITORAMENTO .......................................................................................................... 24
4.2.1.3 ACIONAMENTO DOS RECURSOS ..................................................................................... 25
4.2.1.4 MOBILIZAO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS ........................................................ 25
4.2.2 DESASTRE ............................................................................................................................... 26
4.2.2.1 FASE INICIAL .................................................................................................................... 26
4.2.2.2 RESPOSTA ........................................................................................................................ 27
4.2.2.2.4 SOLICITAO DE RECURSOS DE OUTROS NVEIS ESTADUAL OU FEDERAL .................. 30
4.2.3 REABILITAO DE CENRIOS ................................................................................................. 30
4.2.3.1 RECUPERAO DA INFRAESTRUTURA............................................................................. 30
4.2.3.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIOS ESSENCIAIS ........................................................... 31
4.3 ATRIBUIES ................................................................................................................................. 31
4.3.1 ATRIBUIES GERAIS ............................................................................................................. 31
5. ATRIBUIES ESPECFICAS MATRIZ DE RESPONSABILIDADE ....................................................... 32
Anexos
A MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
B RELAO DE CONTATOS E RECURSOS
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4 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
1. INTRODUO
1.1 DOCUMENTO DE APROVAO
O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil para deslizamentos de
grande impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos
correlatos de Petrpolis estabelece os procedimentos a serem adotados pelos
rgos envolvidos direta ou indiretamente na preveno, preparao e na resposta
s emergncias e desastres provocados por estes eventos naturais.
O presente documento foi elaborado pelos principais rgos e instituies
integrantes do Sistema Municipal de Proteo e Defesa Civil, identificados na pgina
de assinaturas, os quais assumem o compromisso de atuar de acordo com as
competncias que lhes so conferidas, bem como realizar as aes para a criao e
manuteno das condies necessrias ao desempenho das atividades e
responsabilidades aqui previstas.
Consta, ainda, na composio deste Plano de Contingncia a matriz de
responsabilidades elaborada e aprovada por todos os envolvidos para otimizar as
atividades de resposta aos desastres, estabelecendo e divulgando protocolos de
alerta, alerta mximo e aes emergenciais.
Para o aperfeioamento do Plano, sero regularmente realizados exerccios
simulados de acordo com os procedimentos aqui estabelecidos.
Vale ressaltar que a Secretaria de Proteo e Defesa Civil atua de forma
articulada com as demais secretarias do municpio, alm dos diversos rgos do
estado e do governo federal que atuam direta ou indiretamente para a reduo de
desastres e apoio s comunidades atingidas. Esta abordagem sistmica permite que
as aes de preveno, mitigao, preparao, resposta e recuperao sejam
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5 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
melhor executadas. Todas as medidas adotadas so de carter permanente e cclico,
ou seja, estaro sempre sendo revistas e atualizadas.
Todos os registros de desastres ficaro arquivados a fim de auxiliar na sua
reviso e em futuros planejamentos.
1.2 PGINA DE ASSINATURAS
NOME RGO/FUNO ASSINATURA
Rubens Bomtempo Prefeito
Luiz Fernando Vaz Vice-Prefeito e Coordenador Especial de Relaes Institucionais
Ney Botafogo Subprefeito
Luciane Bomtempo Secretria-Chefe de Gabinete
Marcus So Thiago Procurador-Geral
Carlos Eduardo Galvo Porto Secretrio de Governo
Carlos Henrique Manzani Secretrio de Administrao e de Recursos Humanos
Rosngela Stumpf Secretria de Controle Interno
Mnica Freitas Secretria de Educao
Paulo Roberto Patula Secretrio de Fazenda
Rodrigo Seabra Secretrio de Habitao
Eduardo Ascoli Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Econmico
Airton Coelho Vieira Jnior Secretrio de Cincia e Tecnologia
Almir Schmidt Secretrio de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel
Aldir Cony dos Santos Secretrio de Obras
Jorge Maia Secretrio de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania
Andr Pombo Secretrio de Sade
Luiz Cludio Calixto Barbosa Secretrio de Segurana Pblica
Rafael Simo Secretrio de Proteo e Defesa Civil
Renato Freixiela Secretrio de Esportes e Lazer
Leonardo Faver Secretrio de Agricultura, Abastecimento e Produo
Juvenil Reis dos Santos Diretor-Presidente da Fundao de Cultura e Turismo
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6 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
Marcus Antonio Curvelo da Silva
Diretor-Presidente do Inpas
Dirceu Carneiro Comandante da Guarda Civil
Luciana Bassous Pinheiro Coordenadora de Comunicao Social/Editora do D.O.
Helio Dias Vieira Filho Diretor-Presidente da Comdep
Gilmar de Oliveira Diretor-Presidente da CPTrans
Inea/Rebio chefe da unidade de conservao
Departamento Geral de Defesa Civil/RJ tenente-coronel
Departamento Geral de Defesa Civil/RJ 2 tenente
15 Grupamento de Bombeiro Militar (Petrpolis)
Ampla coordenador de manuteno
Ampla lder da tcnica de Petrpolis
Ampla executivo de governo
guas do Imperador
Oi Telemar
Oi Telemar
Concer coordenador de operaes
Concer
Polcia Militar
CEG responsvel tcnico Petrpolis
CEG responsvel tcnico Niteri
CEG responsvel tcnico Niteri
32 BIMtz tenente-coronel
Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe da Delegacia
Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe operacional
DRM diretor de geologia
DRM gelogo
Cindacta sub-oficial
Cindacta capito-aviador Pico do Couto
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7 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
1.3 REGISTRO DE ALTERAES
DATA ALTERAO OBSERVAO
15 de novembro de 2013 Verso 01 Aprovada em 20 de novembro de 2013.
1.4 REGISTRO DE CPIAS DISTRIBUDAS
NMERO RGO/FUNO DATA ASSINATURA
01 Prefeito 20/11/2013
02 Vice-Prefeito e Coordenador Especial de Relaes Institucionais
03 Subprefeito
04 Secretria-Chefe de Gabinete
05 Procurador-Geral
06 Secretrio de Governo
07 Secretrio de Administrao e de Recursos Humanos
08 Secretria de Controle Interno
09 Secretria de Educao
10 Secretrio de Fazenda
11 Secretrio de Habitao
12 Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Econmico
13 Secretrio de Cincia e Tecnologia
14 Secretrio de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel
15 Secretrio de Obras
16 Secretrio de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania
17 Secretrio de Sade
18 Secretrio de Segurana Pblica
19 Secretrio de Proteo e Defesa Civil
20 Secretrio de Esportes e Lazer
21 Secretrio de Agricultura, Abastecimento e Produo
22 Diretor-Presidente da Fundao de Cultura e Turismo
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8 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
23 Diretor-Presidente do Inpas
24 Comandante da Guarda Civil
25 Coordenadora de Comunicao Social/Editora do D.O.
26 Diretor-Presidente da Comdep
27 Diretor-Presidente da CPTrans
28 Inea/Rebio chefe da unidade de conservao
29 Departamento Geral de Defesa Civil/RJ tenente-coronel
30 Departamento Geral de Defesa Civil/RJ 2 tenente
31 15 Grupamento de Bombeiro Militar (Petrpolis)
32 Ampla coordenador de manuteno
33 Ampla lder da tcnica de Petrpolis
34 Ampla executivo de governo
35 guas do Imperador
36 Oi Telemar
37 Oi Telemar
38 Concer coordenador de operaes
39 Concer
40 Polcia Militar
41 CEG responsvel tcnico Petrpolis
42 CEG responsvel tcnico Niteri
43 CEG responsvel tcnico Niteri
44 32 BIMtz tenente-coronel
45 Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe da Delegacia
46 Polcia Rodoviria Federal/Petrpolis inspetor chefe operacional
47 DRM diretor de geologia
48 DRM gelogo
49 Cindacta sub-oficial
50 Cindacta capito-aviador Pico do Couto
51 Instituto Mdico Legal do Estado IML/RJ
52 Cruz Vermelha
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9 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
1.5 INSTRUES PARA USO DO PLANO
O Plano foi elaborado para ser aplicado quando ocorrer eventos naturais que
venham a culminar em alteraes dos cenrios, nas reas de risco de desastres
previstas no item 3.2 (movimentos de massa, inundaes e alagamentos).
A sua estrutura est baseada nos seguintes tpicos: Introduo; Finalidade;
Situao e Pressupostos; Operaes; Atribuies e Responsabilidades;
Administrao; Logsticas e Anexos.
1.6 INSTRUES PARA MANUTENO DO PLANO
Para melhoria e concretizao do Plano de Contingncia, os rgos
envolvidos na sua elaborao e aplicao devero realizar exerccios simulados em
conjunto, duas vezes ao ano, sendo um exerccio parcial (mesa) e um exerccio
geral, sob a coordenao da Secretaria de Proteo e Defesa Civil.
Ser emitido um relatrio ao final de cada exerccio, destacando os pontos do
Plano que merecero alterao ou reformulao, bem como as dificuldades
encontradas na sua execuo. Com base nestas informaes, os rgos
participantes iro elaborar a reviso deste Plano, lanando uma nova verso, que
dever ser assinada e distribuda a todos os participantes.
Caber Secretaria de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis criar um sistema
de avaliao dos exerccios simulados, sendo esta ao executada em conjunto com
os demais rgos envolvidos.
2. FINALIDADE
A finalidade deste Plano de Contingncia estabelecer responsabilidades e
aes a serem adotadas pelos rgos envolvidos na resposta s emergncias e
desastres, quando da atuao direta ou indireta, para deslizamentos de grande
impacto, inundaes bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos no
municpio de Petrpolis, recomendando e padronizando, a partir da adeso dos
rgos signatrios, os aspectos relacionados ao monitoramento para emisso dos
nveis de avisos de vigilncia, ateno, alerta e alerta mximo, tal como na resposta,
incluindo as aes de socorro, assistncia e reabilitao de cenrios, a fim de reduzir
os danos e prejuzos decorrentes de desastres e restabelecer a normalidade no
menor prazo possvel.
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10 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
3. SITUAO E PRESSUPOSTOS
Este Plano de Contingncia foi desenvolvido por meio da anlise de
avaliaes tcnicas e mapeamentos de risco nas reas identificadas como provveis
e relevantes de ocorrerem emergncias e desastres.
3.1 SITUAO
O municpio de Petrpolis possui uma rea de 795.798 km e est situado na
Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, a 68 km da capital. Limita-se ao norte
com So Jos do Vale do Rio Preto, a leste com Terespolis e Mag, ao sul com
Duque de Caxias e Miguel Pereira e a oeste com Paty do Alferes, Paraba do Sul e
Areal.
Petrpolis possui uma populao de 296.044 habitantes (IBGE-2010),
predominantemente urbana (95,1%). Sua economia est baseada, principalmente,
no turismo, na indstria txtil e no comrcio.
O territrio de Petrpolis est dividido em cinco distritos:
1 Distrito Petrpolis 143 km;
2 Distrito Cascatinha 274 km;
3 Distrito Itaipava 121 km;
4 Distrito Pedro do Rio 210 km;
5 Distrito Posse 63 km.
O municpio de Petrpolis caracterizado por um relevo acidentado, com
cadeias montanhosas na sua maior extenso, sendo esta topografia vulnervel aos
movimentos de massa. J nas partes baixas do municpio manifestam-se,
principalmente, as inundaes.
Sua altitude mdia de 840 metros abrangendo o escarpamento da Serra do
Mar, que constitui a transio entre a Baixada Fluminense e o planalto
propriamente dito.
O relevo serrano serviu como fator de orientao e organizao do espao,
restringindo, inicialmente, a implantao e o crescimento da rea urbana ao longo
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11 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
dos vales que constituem os formadores do Rio Piabanha, que, por sua vez, corre na
direo norte, desaguando no Rio Paraba do Sul.
O relevo de Petrpolis seguiu a conformao do Vale da Serra da Estrela. Seu
entorno marcado por um relevo rico onde se destacam encostas abruptas e
montanhas de largas pedreiras.
O clima predominante o moderado, com temperatura mdia de 22 C. A
precipitao mdia anual no municpio de 2.200 mm, tendo maior incidncia nos
1 e 2 distritos, e os demais distritos contabilizam mdia anual de 1.500 a 1.900
mm.
Com a aproximao do perodo de vero, cresce a expectativa da populao
que habita as reas de risco por medidas que minimizem os efeitos provocados
pelas fortes chuvas e suas consequncias. Cabe ao Sistema Municipal de Proteo e
Defesa Civil adotar medidas que reduzam tais efeitos, principalmente: na
salvaguarda de vidas, dos bens materiais de toda ordem, dos sistemas virios, das
comunicaes e dos servios essenciais da populao.
3.2 CENRIOS DE RISCO
3.2.1 CARACTERSTICA METEOROLGICA
O relevo de Petrpolis atua como fator importante no aumento da
turbulncia do ar, principalmente na passagem de frentes frias e linhas de
instabilidade onde o ar se eleva e perde temperatura, ocasionando fortes e
prolongadas chuvas. A posio geogrfica de proximidade com o trpico permite
uma forte radiao solar, e a proximidade com a superfcie ocenica, permite
amplamente o processo de evaporao, favorecendo a formao de nuvens que
iro se precipitar sobre as reas serranas. Alm disto, so observadas conveces
localizadas que ocorrem, principalmente, no vero. Estas se formam em poucas
horas devido ao alto aquecimento e disponibilidade de umidade.
O regime de chuvas da cidade conhecido pelo atual sistema de observaes
meteorolgicas, coletadas atravs da rede de monitoramento do Instituto Estadual
do Ambiente (Inea), que mostra que o perodo chuvoso ocorre, principalmente, de
dezembro a maro e de forma concentrada em poucos dias, geralmente associado
entrada de sistemas frontais, prevalecendo chuvas superiores a 50 mm.
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12 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
3.2.2 - FATORES AGRAVANTES
Na medida em que se expande o processo de urbanizao, aumenta tambm
a preocupao com os impactos dos desastres naturais e antrpicos sobre a
sociedade, os quais podem causar diferentes danos vida humana, como: elevados
nmeros de mortos e feridos, altos ndices de desabrigados, prejuzos econmicos,
impactos sociais, perdas do meio ambiente, etc.
Muitos destes problemas urbanos refletem-se nos desastres que anualmente
ocorrem nesta cidade, como os movimentos de massa, as inundaes bruscas,
dentre outros, expondo os muncipes a um aumento considervel dos riscos em
todas as regies do municpio de Petrpolis que passam por um intenso processo de
crescimento fsico e populacional, de caracterstica desordenada e com aumento da
vulnerabilidade.
I RISCO: DESLIZAMENTOS DE GRANDE IMPACTO
LOCAIS - Quitandinha, Duques, Independncia, So Sebastio, Simria, Valparaso,
Dr. Thouzet, Alto da Serra, Morin, Vila Felipe, Chcara Flora, Sargento Boening,
Centro, 24 de Maio, Floresta, Caxambu, Quissam, Estrada da Saudade, Bingen,
Mosela, Duarte da Silveira, Joo Xavier, Pedras Brancas, Quarteiro Brasileiro, Atlio
Marotti, Retiro, Vale dos Esquilos, Carangola, Jardim Salvador, Roseiral, Itamarati,
Provisria, Alcobacinha, Nova Cascatinha, Cascatinha, Glria, Frias, Castelo So
Manoel, Corras, Calembe, Nogueira, Moinho Preto, Fazenda Inglesa, Araras, Vale
das Videiras, Mata Cavalo, Itaipava, Madame Machado, Gentio, Cuiab, Santa
Mnica, Pedro do Rio, Vila Rica, Posse, Brejal e Xing.
Obs. Estes locais foram apontados de acordo com o histrico de desastres em
Petrpolis, com o Plano Municipal para Reduo de Desastres, alm de estudos
realizados pelo DRM.
DESCRIO - As regies citadas so densamente habitadas e caracterizadas por
topografia acidentada. Na parte alta, localizam-se reas de ocupaes irregulares, e,
nas reas baixas, edificaes s margens de rios. Em sua maioria, os imveis
apresentam baixos padres construtivos e estruturas inadequadas aos seus locais
de implantaes, desprovidos de sistemas de captao de guas pluviais ou de
elementos de estabilizaes dos taludes de cortes.
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13 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
As caractersticas geolgicas adversas, o processo de urbanizao e a
ocupao do solo, alm das alteraes fsicas e naturais nas regies dos cinco
distritos, indicam haver uma condio suscetvel a movimentos de massa,
principalmente quando h o incremento das precipitaes hdricas.
HISTRICO RECENTE DE DESASTRES - Petrpolis est exposta a diversas
ameaas, dentre as quais destacamos as relacionadas ao incremento das
precipitaes hdricas como: movimentos de massa, alagamentos, enxurradas e
enchentes que ocorrem, principalmente, durante os veres.
Fundada em 1843, Petrpolis possui registros de inundaes a partir de 1850,
com recorrncia em quase todos os veres. No sculo XX, se destacaram pela
intensidade e magnitude as inundaes ocorridas nos anos de 1930, 1945, 1947,
1966, 1988 e 2011. O Atlas Brasileiro de desastres naturais registra em seu volume
Rio de Janeiro (2011) 28 desastres ocorridos em Petrpolis entre 1991 e 2010,
sendo cinco inundaes graduais, seis inundaes bruscas e 17 movimentos de
massa.
Um dos mais graves desastres naturais ocorreu entre o dia 11 e madrugada
do dia 12 janeiro de 2011. O municpio de Petrpolis sofreu um forte impacto
hidrometeorolgico que ocasionou uma enxurrada com inundao brusca,
causando diversos danos. Este evento natural ocorreu em um pequeno espao de
tempo, indicado pelo acmulo pluviomtrico de 230 mm, em apenas duas horas,
depositando elevado volume de material slido sobre as vias, impossibilitando
totalmente as condies operacionais para atendimento e assistncia, frente
anormalidade criada nas reas afetadas, pois, quanto mais se avanava em meio ao
cenrio de destruio, mais se visualizava novas necessidades de intervenes e de
atendimento acima da capacidade do Sistema Municipal de Defesa Civil. A
predominncia dos eventos hidrometeorolgicos e o somatrio de ocorrncias
geraram perdas humanas, materiais e ambientais, causando elevados e variados
prejuzos econmicos, sociais e ambientais.
Vrias ocorrncias de pequenos movimentos de massa e inundaes no
foram computadas como desastres, mas fazem parte de uma triste estatstica do
municpio.
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14 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
FATORES CONTRIBUINTES - O municpio de Petrpolis, nas ltimas dcadas, vem
sofrendo uma intensa expanso urbana, sem um planejamento adequado do uso do
solo. A ocupao desordenada nas reas de encosta da cidade, com construes de
edificaes sem acompanhamento tcnico especializado, associada falta de
percepo de risco da populao e condio social existente, uma realidade que
potencializa o grau de risco em relao aos eventos de movimentos gravitacionais
de massa, enchentes e inundaes. Comumente, so observados cortes nos
taludes/encostas, desmatamentos, implantao irregular de instalaes
hidrossanitrias, despejo de esgoto em fossas ou sumidouros, alm da falta de
canalizao da gua servida e despejo inadequado do lixo. As intervenes citadas
causam a desestabilizaes das encostas e criam cenrios de grande vulnerabilidade
para a populao local.
EVOLUO E POSSIBILIDADE DE MONITORAMENTO E ALERTA - A Secretaria
de Proteo e Defesa Civil, atravs do Departamento Operacional, far o
monitoramento e acompanhamento para a emisso dos nveis de ALERTA e ALERTA
MXIMO.
3.2.3 MONITORAMENTO METEOROLGICO
3.2.3.1 PROTOCOLO
O servio de previso meteorolgica de Petrpolis realizado com base nos
institutos meteorolgicos do estado do Rio de Janeiro, dentre eles o Centro Estadual
de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ), o
Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto
Estadual do Ambiente (Inea), que disponibilizam a previso do tempo e, se
necessrio, emitem avisos meteorolgicos em caso de precipitaes acima dos
padres de tolerncia do solo e da capacidade de escoamento dos rios do
municpio.
A Diretoria Operacional da Secretaria de Proteo e Defesa Civil acompanha
diariamente os boletins de previso meteorolgica a fim de identificar qualquer
mudana sbita no quadro climtico.
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15 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
Em caso de precipitaes que possam vir a ocasionar riscos, o Centro de
Operaes da Defesa Civil de Petrpolis (Ceop) dever entrar em contato, via
telefone, com o diretor operacional e com o diretor tcnico, que ficaro atentos aos
dados para repass-los ao Secretrio de Proteo e Defesa Civil, informando-o
quanto aos nveis de tolerncia, nveis de criticidade da previso e padro evolutivo
do fenmeno.
De acordo com parmetros tcnicos acordados entre Cemaden-RJ, Inea e
Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM), temos:
I MOBILIZAO
I.1 Para chuvas isoladas sem a ocorrncia de acumulados: 50 mm em 01
hora;
I.2 Para chuvas com acumulado em 48 horas de 55 mm: 40 mm em 01 hora;
I.3 Com intervalo de chuvas menor que 24 horas: volume de 10 mm em 15
minutos; 15 mm em 30 minutos.
I.4 Previso confirmada de 30 mm em conjunto com um dos seguintes
parmetros acumulados: acumulado de 70 mm em 24 horas; acumulado de 110 mm
em 96 horas; acumulado de 270 mm em um ms.
II DESMOBILIZAO
Para a desmobilizao o parmetro tcnico estabelecido foi de ausncia de
chuva na localidade por um perodo de seis horas.
III - NVEL DE CRITICIDADE DA PREVISO
PREVISO
POUCO CRTICA
PREVISO
CRTICA
PREVISO
MUITO CRTICA
INFORME DO
ESTADO DE
VIGILNCIA
INFORME DO
ESTADO DE
ATENO
INFORME DO
ESTADO DE
ALERTA
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16 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
IV - PADRO EVOLUTIVO
O Cemaden-RJ ficar responsvel por enviar os alertas meteorolgicos para a
Secretaria de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis, bem como informar sobre a
caracterstica evolutiva do fenmeno.
Os agentes de Defesa Civil que estiverem a servio do Centro de Operaes
da Defesa Civil de Petrpolis podero auxiliar nas informaes meteorolgicas,
fornecendo os dados ou esclarecimentos sobre observaes do tempo, atravs do
sistema de observao interna, como:
I. Quantidade de precipitao dos pluvimetros da base da Defesa Civil de
Petrpolis;
II. Quantidade de precipitao dos pluvimetros comunitrios dispostos aos
agentes pblicos inscritos no Centro de Operaes da Defesa Civil de
Petrpolis.
ROTINA DO MONITORAMENTO E LEITURA DO NDICE PLUVIOMTRICO
EQUIPE DE PLANTO
CENTRO OPERACIONAL DA DEFESA CIVIL DE PETRPOLIS
Todos os dias s 7h, a equipe de planto que sai de servio dever realizar a leitura
dos pluvimetros;
Em caso de ocorrncias de chuva dever ser feita a leitura pluviomtrica para, em
seguida, ser registrado no livro o incio e o fim da precipitao, bem como a
quantidade em milmetros (mm);
As informaes acima registradas devero ser repassadas ao diretor operacional;
Obs: mesmo que o acumulado de chuva em 24 horas seja de 0 mm, dever ser
registrado e informado.
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3.2.3.2 MONITORAMENTO GEOLGICO
O monitoramento, em relao aos riscos geolgicos, ser realizado de acordo
com os conhecimentos adquiridos pelos tcnicos no ato das vistorias e
interpretados nas manchas de riscos geolgicos que foram demarcadas durante o
processo de proposta para a reformulao do Plano Municipal de Reduo de Riscos
(PMRR), com participao do Departamento de Recursos Minerais (DRM) e da
Secretaria de Proteo e Defesa Civil.
A partir de dados pluviomtricos, identificados pela Diretoria Operacional,
haver o cruzamento de dados com as regies mais vulnerveis, hipoteticamente,
condicionando um grfico de probabilidades de eventos de escorregamentos,
levando em conta as seguintes caractersticas locais:
Tipo de talude (corte ou aterro);
Material que compe talude;
Altura do talude;
ngulo de inclinao;
Tipo de cobertura vegetal;
Grau de vulnerabilidade das construes;
Escoamento superficial;
Histrico de eventos.
II RISCO: INUNDAES - Centro, Quitandinha, Bingen, Corras, Nogueira,
Itaipava, Pedro do Rio e Posse.
DESCRIO - Os principais rios de escoamentos e drenagens de Petrpolis,
considerando suas extenses e volumes, so: Quitandinha, Palatinato, Santo
Antnio, Bonfim e Piabanha.
O Rio Quitandinha, um dos principais rios de Petrpolis, tem sua nascente
localizada na serra da Estrela, e percorre um estiro de cerca de 6.800 m at a
confluncia com o rio Palatinato, drenando uma bacia com rea total de 11,2 km.
Em seu curso drena parte dos bairros Quitandinha, Cremerie, Castelnea e o Centro
de Petrpolis. No Centro, prximo ao Obelisco, se junta ao rio Palatinato, formando
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18 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
o chamado canal do Centro, que desgua no rio Piabanha. Os principais afluentes do
rio Quitandinha so: o rio Cremerie, o crrego Saturnino e o rio Aureliano, todos
pela margem direita. O Rio Quitandinha atravessa uma rea bastante urbanizada
em seu percurso at o Centro da cidade. Desenvolve-se ao longo da Rua Coronel
Veiga, importante via de comunicao com o municpio do Rio de Janeiro, com
seo de escoamento extremamente reduzida em alguns trechos e com inmeras
pontes e travessias de ruas, algumas delas estreitando ainda mais a seo do canal.
Sua calha est frequentemente sujeita a transbordamentos.
O Rio Santo Antnio, com uma extenso da ordem de 35 km, atravessa reas
com caractersticas essencialmente rurais e densidade de ocupao muito baixa, at
o bairro do Cuiab. A partir da, em correspondncia com os demais bairros s suas
margens, inicia o trecho problemtico do rio, onde se proliferam os aumentos
demogrficos em reas marginais, intensificando os riscos de transbordamentos e
inundaes, algumas vezes de grandes propores, destacando os ocorridos em
fevereiro de 2008 e janeiro de 2011.
O Rio Piabanha o principal rio de Petrpolis. Inseridos em sua bacia
hidrogrfica, esto importantes municpios fluminenses, como Petrpolis, Areal e
Trs Rios. O Rio Piabanha nasce na Serra dos rgos, no municpio de Petrpolis, e
desgua no Rio Paraba do Sul em Trs Rios, depois de um percurso de 80 km,
cortando os cinco distritos de Petrpolis e apresentando nveis de profundidade e
abertura de calha bem alternados. Ao longo dos anos, a bacia do Rio Piabanha vem
sofrendo inmeras intervenes, capazes de produzir expressivas modificaes no
desempenho do seu corpo hdrico em situaes normais e de extremos. Aes
antrpicas, tais como o desmatamento, o manejo inadequado da terra, a ocupao
desordenada do solo e das encostas, os despejos in natura de efluentes domsticos
e industriais e as extraes descontroladas de areia em cavas e diretamente nas
calhas, contriburam para elevar consideravelmente a produo de sedimentos e
acelerar o assoreamento dos cursos de gua afluentes e do prprio Rio Piabanha.
MONITORAMENTO E ALERTA - O monitoramento dos rios em Petrpolis
realizado pelo Inea, atravs das suas estaes hidrolgicas localizadas nos bairros
Alto da Serra, Bingen, Coronel Veiga, Centro, Corras e Itaipava, alm dos diversos
pontos pluviomtricos distribudos nos demais bairros do municpio.
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19 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
RISCO: ALAGAMENTOS
LOCAIS - Centro, Quitandinha, Bingen, Corras, Nogueira, Itaipava, Pedro do Rio e
Posse.
DESCRIO - O municpio, por apresentar um relevo acidentado, encravado em
vales de guas (talvegues) e com diversos pontos de elevao (morros), torna-se
propcio a concentrar pontos que recebem as guas que descem desses morros
formando enxurradas, vindo a se acumular nas partes mais baixas.
FATORES CONTRIBUINTES - Alm do sistema de escoamento e microdrenagem
ser prejudicado com o aumento populacional, percebemos tambm que em
determinadas reas, como, por exemplo, algumas ruas nos bairros Bingen, Alto da
Serra, Mosela, Nogueira, Itaipava e Posse, h formao de pequenas bacias que
criam condio de vulnerabilidade para a ocorrncia dos alagamentos, agravada em
funo da proximidade com reas de aclive acentuado, acarretando o recebimento
das guas que descem das encostas.
MONITORAMENTO E ALERTA - A Defesa Civil adotar o mapeamento territorial
das reas alagveis para auxiliar nas aes operacionais, proporcionando avisos
populao vulnervel a esse risco.
3.3 PRESSUPOSTOS DO PLANEJAMENTO
Para a utilizao deste Plano de Contingncia, admitem-se as seguintes
condies e limitaes presentes: A capacidade de resposta da Secretaria de
Proteo e Defesa Civil no sofre alteraes significativas nos perodos noturnos, de
feriados e de fins de semana, uma vez que funciona em regime de prontido com
escala de 24 horas, disposta de comunicantes, motoristas, agentes e tcnicos na
linha de escalas de atendimentos.
O municpio de Petrpolis tambm possui rgos estaduais, como o Corpo de
Bombeiros Militar, atravs do 15 Grupamento e seu destacamento distrital, assim
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20 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
como o 26 Batalho da Polcia Militar, e rgos federais, como o 32 Batalho de
Infantaria Motorizado (32 BIMtz), que atuaro em conjunto nas operaes iniciais
de emergncias.
Este plano provm do estabelecimento de nveis de aviso para o
acionamento do Sistema de Alerta e Alarme, visando orientar os demais rgos
municipais a adotarem medidas de acionamento em regime de sobreaviso,
prontido e ordem de deslocamento. O tempo de mobilizao de todos os rgos
envolvidos neste Plano de Contingncia de, no mximo, trs horas, independente
do dia da semana e do horrio do acionamento. Para tanto, caber a cada entidade,
rgo ou representao participante do plano estruturar seu quadro operacional a
fim de atender o tempo de mobilizao e de aes emergenciais dispostos neste
documento.
Devido aos diversos fatores agravantes que ocasionam a interrupo dos
acessos aos bairros e distritos do municpio, principalmente devido aos alagamentos
e deslizamentos sobre as vias, a Secretaria de Proteo e Defesa Civil adotar a
ativao do Posto de Comando Avanado (PCAV), antecedendo s fortes
precipitaes, objetivando sua implantao em reas vulnerveis e de alto risco,
podendo, assim, otimizar o atendimento populao local, bem como mobilizar
essa populao para os pontos de apoio. Alm disso, equipes podem ser deslocadas
para diversos locais considerados mais crticos, executando aes de proteo civil
para as comunidades.
4. OPERAES
4.1 CRITRIOS E AUTORIDADE
4.1.1 ATIVAO DO PLANO
4.1.1.1 CRITRIOS
O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil ser ativado sempre que
forem constatadas as condies e pressupostos que caracterizam um dos cenrios
de riscos previstos, seja pela evoluo das informaes climticas monitoradas, seja
pela ocorrncia de eventos adversos, seja pela dimenso do impacto ocorrido, em
especial:
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a) O Plano de Contingncia ser ativado de acordo com a tabela quando os
dados de ndices atingirem o nvel crtico de chuva, conforme representado
abaixo:
NORMAL ATENO ALERTA ALERTA
MXIMO
ltimos 15
minutos
5 mm
10 mm
15 mm
50 mm
1h
...20 mm
30mm
40mm
90mm
4h
...40mm
50mm
60mm
130mm
24h
...80mm
90mm
100mm
210mm
72h
...120mm
130mm
140mm
250mm
96h
...160mm
170mm
180mm
370mm
b) O Plano de Contingncia ser ativado, ainda, de acordo com o nvel dos rios
Quitandinha, Palatinato e Piabanha, monitorados pelo Inea, quando o
mesmo for compatvel com os dados de transbordamento na tabela de
ndices crticos de chuva.
BAIRRO RIO TRANSBORDAMENTO
ALTO DA SERRA PALATINATO 4,20 m
CORONEL VEIGA QUITANDINHA 1,80 m
CENTRO QUITANDINHA 2,00 m
BINGEN PIABANHA 3,35 m
CORRAS PIABANHA 6,50 m
ITAIPAVA SANTO ANTNIO 8,20 m
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22 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.1.1.2 AUTORIDADE
O Plano Municipal de Contingncia poder ser ativado pelas seguintes
autoridades:
I. Chefe do Executivo Municipal
II. Chefe de Gabinete
III. Vice-Prefeito
IV. Secretrio de Governo
V. Secretrio de Proteo e Defesa Civil
4.1.1.3 PROCEDIMENTO
Aps a deciso formal de ativar o Plano de Contingncia de Proteo e
Defesa Civil, as seguintes medidas sero desencadeadas:
A Secretaria de Proteo e Defesa Civil ativar o plano de chamada das
equipes que atuaro operacionalmente em postos avanados.
Tcnicos e representantes envolvidos no plano sero acionados para compor
o Centro de Comando e Operacional que ficar situado na sede da Defesa Civil.
Os rgos a serem mobilizados ativaro seus protocolos internos definidos de
acordo com o nvel da ativao (alerta/alarme mximo).
A populao ser alertada atravs dos Ncleos Comunitrios de Defesa Civil
(Nudecs), das Unidades de Proteo Comunitrias (UPCs), da Rede de
Radioamadores, dos agentes comunitrios de Sade e de Endemia, alm da
vinculao dos alertas nas redes de comunicao de massa existentes no municpio
pela Coordenadoria de Comunicao Social.
4.1.2 DESMOBILIZAO
A desmobilizao ser feita de forma organizada e planejada, devendo a
Secretaria de Proteo e Defesa Civil ordenar o retorno das famlias s suas
residncias de acordo com as condies de vulnerabilidade dos cenrios, avaliando
os riscos geolgicos e fatores de interrupo no acesso da populao aos servios
essenciais bsicos.
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23 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.1.2.1 CRITRIOS
Esse plano ser desmobilizado sempre que forem constatadas as condies e
pressupostos que descaracterizem um dos cenrios de risco previstos, ou seja, pela
no evoluo das informaes monitoradas, pela no confirmao da ocorrncia de
eventos ou pela capacidade de normalizao das condies hidrolgicas ou
geolgicas.
O Plano de Contingncia ser desmobilizado de acordo com a tabela quando
os ndices atingirem o nvel normal de chuva, conforme representado abaixo,
considerando os acumulados anteriores em acordo com os nveis de tolerncia.
4.1.2.2 AUTORIDADE
O Plano de Contingncia de Proteo e Defesa Civil poder ser desmobilizado
pelas seguintes autoridades:
I. Chefe do Executivo Municipal
II. Chefe de Gabinete
III. Vice-Prefeito
IV. Secretrio de Governo
V. Secretrio de Proteo e Defesa Civil
4.1.2.3 PROCEDIMENTOS
Aps a deciso formal de desmobilizar o Plano de Contingncia, as seguintes
medidas sero desencadeadas:
1) Os rgos mobilizados ativaro os protocolos internos definidos de acordo
com o nvel da desmobilizao (total ou retorno gradativo).
2) A Secretaria de Proteo e Defesa Civil desmobilizar o plano de chamada,
das equipes operacionais e postos avanados, tcnicos e representantes
envolvidos no plano.
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24 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2 FASES
A resposta a ocorrncias de deslizamentos de grande impacto, inundaes
bruscas ou processos geolgicos ou hidrolgicos correlatos em Petrpolis ser
desenvolvida nas diferentes fases do desastre: no pr-desastre, no desastre
propriamente dito e na desmobilizao.
4.2.1 PR-DESASTRE
4.2.1.1 INDENTIFICAO DOS RISCOS
A Defesa Civil vem realizando vistorias tcnicas solicitadas pela populao,
corroborando com o mapeamento e a hierarquizao de riscos geolgicos, descritos
no desenvolvimento do Plano Municipal de Reduo de Riscos, bem como o
mapeamento dos principais rios, dentro do territrio do municpio, que apresentam
histricos de inundaes, com objetivo de avaliar as condies de vulnerabilidade
em caso de incidncia de fortes chuvas. A atividade exercida pela Diretoria Tcnica
em conjunto com a Diretoria de Projetos.
4.2.1.2 MONITORAMENTO
Os servios de previso meteorolgica do Inea e do Cemaden-RJ
disponibilizaro a previso do tempo e, se necessrio, emitiro alertas em caso de
previses de fortes e contnuas precipitaes.
NVEIS DE AVISO AES DESENVOLVIDAS
VIGILNCIA
Momento em que realizado o monitoramento, ou seja, a rotina
de acmulo de informaes das diversas situaes que podem
gerar ou no um desastre.
ATENO
As agncias municipais ficam prevenidas da possibilidade de
serem chamadas para contingncia. Todas as providncias de
ordem preventiva, relativas ao pessoal e ao material, e impostas
pelas circunstncias decorrentes da situao so tomadas pelas
diversas chefias, logo que a organizao receba a ordem de
Sobreaviso. As pessoas envolvidas na emergncia permanecem
em seu local de trabalho ou em suas residncias, mas, neste caso,
em estreita ligao com a organizao e em condies de poder
deslocar-se imediatamente para o local do trabalho, em caso de
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25 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
A partir deste monitoramento sero estabelecidos nveis de aviso que
devero ser informados pela Secretaria de Proteo e Defesa Civil atravs dos
protocolos estabelecidos. A partir deste momento sero iniciadas aes necessrias
a cada nvel de aviso, conforme quadro abaixo:
Fluxograma de Comunicao para estabelecimento e divulgao dos nveis de
aviso.
4.2.1.3 ACIONAMENTO DOS RECURSOS
Aps ativao deste plano, ser realizado o plano de chamadas interno da
Defesa Civil e ser adotado o Sistema de Comando de Operaes, em conjunto com
a Secretaria Estadual de Defesa Civil, onde ser iniciado o gerenciamento das aes
iniciais das operaes e a anlise das necessidades de recursos externos Secretaria
de Proteo e Defesa Civil.
4.2.1.4 MOBILIZAO E DESLOCAMENTO DOS RECURSOS
Aps o gerenciamento inicial das aes e a anlise das necessidades, sero
adotados os postos de Coordenao Avanados, que iro informar Diretoria
Operacional a demanda de recursos humanos e materiais necessrios s operaes
ordem ou qualquer eventualidade.
ALERTA
Os rgos municipais e entidades participantes do plano ficam
preparados para sair da sua base to logo recebam ordem para
desempenhar qualquer misso constante do Plano de
Contingncias. Quando informada a situao de PRONTIDO,
todas as pessoas envolvidas no Plano de Contingncias devero
comparecer a sua organizao no mais curto prazo possvel.
Todos ficam equipados e preparados no interior da organizao.
ALERTA MXIMO
Os rgos municipais e entidades participantes do Plano ficam
preparados, com todos os recursos necessrios sua base e em
condies de deslocar-se e desempenhar as atividades conforme
matriz de responsabilidades, dentro do mais curto prazo ou
daquele que lhe for determinado pelo Plano de Contingncias.
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26 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
de campo. Sero priorizados os recursos necessrios ao resgate de vtimas, proteo
da populao, logstica de veculos, restabelecimento dos servios essenciais e aes
de normalizao das reas atingidas.
4.2.2 DESASTRE
4.2.2.1 FASE INICIAL
4.2.2.1.1 DIMENSIONAMENTO DO EVENTO E DA NECESSIDADE DE RECURSOS (AVALIAO DE
DANOS)
A partir da concretizao do desastre caber Diretoria Administrativa
coordenar as equipes multidisciplinares de avaliao dos danos e prejuzos,
possibilitando cadastrar e elencar os recursos necessrios s aes de resposta,
recuperao e s demais aes continuadas, de atendimento e assistncia social.
4.2.2.1.2 INSTALAO DO GABINETE DE CRISE
Caber ao prefeito instalar o gabinete de crise que atuar segundo as
diretrizes do Sistema de Comando de Operaes. Participaro deste gabinete:
I. Representantes das secretarias do governo municipal;
II. Representantes de rgos estadual e federal que tenham atribuies legais
ligadas s ocorrncias;
III. rgos de apoio do Sistema Municipal de Proteo e Defesa Civil.
O gabinete de crise poder convidar especialistas ou membros da
administrao pblica direta ou indireta, bem como rgos pblicos de outras
esferas e agncias especializadas para integrar a equipe de gerncia deste gabinete.
Ainda que as decises emanem dos participantes do gabinete de crise, a
coordenao geral das aes caber ao Secretrio de Proteo e Defesa Civil ou , em
caso de ausncia, a um nico responsvel indicado pelo prefeito de Petrpolis.
A composio deste gabinete depender dos tipos de emergncias e
desastres enfrentados e da complexidade de cada um.
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27 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2.2.1.3 ORGANIZAO DA REA AFETADA
Caber aos rgos de proteo e defesa civil a organizao da cena, ativando
preliminarmente as reas para:
Posto de comando;
rea de espera;
reas de evacuao;
Rotas de fuga;
Pontos de encontro;
Pontos de apoio;
Abrigos.
Tais aes estaro contempladas na matriz de responsabilidades definida em
conjunto com as entidades que compem o Sistema Municipal de Proteo e Defesa
Civil.
4.2.2.1.4 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E LEGAIS DECORRENTES DA SITUAO DE
ANORMALIDADE (Decretao de SE ou ECP e elaborao dos documentos)
Caber Diretoria Administrativa, aps a avaliao dos danos e prejuzos
causados pelo desastre, a confeco dos relatrios de acordo com os critrios
estabelecidos pela Instruo Normativa da Secretaria Nacional de Proteo e Defesa
Civil para subsidiar de informaes o Secretrio de Proteo e Defesa Civil de
Petrpolis, a fim de que este possa assessorar o chefe do Executivo municipal
quando da necessidade de declarar Situao de Emergncia ou Estado e Calamidade
Pblica, bem como a confeco de toda documentao necessria em parceria com
a Procuradoria Geral do Municpio.
4.2.2.2 RESPOSTA
A coordenao da resposta na fase do desastre ser realizada pela Defesa
Civil municipal e pelos rgos do Sistema Estadual de Defesa Civil.
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28 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2.2.2.1 AES DE SOCORRO
4.2.2.2.1.1 BUSCA E SALVAMENTO
As aes sero realizadas pelo 15 Grupamento de Bombeiros Militar
(Petrpolis), com apoio dos agentes de Defesa Civil, Secretaria de Segurana, Cruz
Vermelha Brasileira, 32 BIMtz, dentre outros, conforme consta na matriz de
responsabilidades.
4.2.2.2.1.2 PRIMEIROS SOCORROS E ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR
Tais aes sero desenvolvidas em conjunto com 15 Grupamento de
Bombeiros Militar (Petrpolis), Cruz Vermelha, Anjos da Serra e profissionais da
rea de sade pertencentes Secretaria de Sade.
4.2.2.2.1.3 ATENDIMENTO MDICO E CIRRGICO DE URGNCIA
Caber Secretaria de Sade, aps a triagem do nvel de gravidade dos
afetados, verificar as unidades de sade mais adequadas e transportar os feridos,
para adoo dos atendimentos necessrios.
4.2.2.2.1.4 EVACUAO
Quando for estabelecido o nvel de aviso que necessite mobilizar a populao
para os pontos de apoio, a Defesa Civil, atravs dos protocolos existentes em seu
procedimento operacional, acionar a abertura dessas edificaes e difundir
remotamente, por meio de seus postos avanados do Sistema de Alerta e Alarme
Comunitrio Sonoro, a informao para a populao residente nessas reas. Os
locais onde no existe este tipo de sistema sero atendidos por carros de som,
apitos ou outras formas definidas pela Defesa Civil.
A retirada dessa populao ser auxiliada pelos agentes de Defesa Civil e
poder contar com o apoio da Guarda Civil, Unidades de Proteo Comunitrias
(UPCs), Ncleos Comunitrios de Defesa Civil (Nudecs), agentes comunitrios de
Sade e de Endemias, alm de voluntrios cadastrados na Secretaria de Proteo e
Defesa Civil.
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29 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2.2.2.2 ASSISTNCIA S VTIMAS
4.2.2.2.2.1 CADASTRAMENTO
Caber Secretaria de Trabalho, Assistncia Social e Cidadania (Setrac) o
cadastramento da populao afetada pelo desastre.
4.2.2.2.2.2 ABRIGAMENTO
Considerando as edificaes que disponham de instalaes fsicas e
hidrossanitrias, caber Setrac, com o apoio da Secretaria de Educao e da
Secretaria de Proteo e Defesa Civil, estabelecer os locais de implantao de
abrigos temporrios, que estaro diretamente relacionados intensidade dos
eventos de desastres. Nesses locais, sero atendidos os muncipes que tiverem sua
edificao danificada e/ou destruda, comprovadamente pela vistoria tcnica da
Defesa Civil, com laudo de interdio, no caso em que o muncipe no tenha lugar
algum para se abrigar, seja em casa de parentes ou amigos.
A responsabilidade, ativao e administrao dos abrigos temporrios ser da
Setrac em conjunto com a Defesa Civil.
4.2.2.2.2.3 RECEBIMENTO, ORGANIZAO E DISTRIBUIO DE DOAES
Caber Setrac a coordenao do recebimento, organizao e distribuio de
donativos.
4.2.2.2.2.4 MANEJO DE VTIMAS
As aes de manejo de vtimas em decorrncia do desastre recolhimento
de cadveres, transportes, identificaes e liberaes para funerais devero ser
realizadas em conjunto com o Instituto Mdico Legal do Estado do Rio de Janeiro
(IML-RJ) e o Ministrio Pblico.
4.2.2.2.2.5 ATENDIMENTO AOS GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (CRIANAS E
ADOLESCENTES, IDOSOS, PORTADORES DE DEFICINCIA FSICA, ETC...)
As aes direcionadas para os grupos de necessidades especiais dar-se-o em
conjunto com a Setrac e o Conselho Tutelar.
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30 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2.2.2.3 MOBILIZAO ADICIONAL DE RECURSOS
Aps o gerenciamento das aes e articulao dos recursos iniciais, sero
acompanhadas e analisadas outras necessidades pelos postos avanados, que iro
informar a demanda de novos recursos necessrios s operaes de campo.
4.2.2.2.4 SOLICITAO DE RECURSOS DE OUTROS NVEIS (ESTADUAL OU FEDERAL)
Caber ao Gabinete de Crise, avaliando as necessidades de suplementaes
de recursos, a articulao e solicitao dos recursos extraordinrios, de acordo com
as competncias e atribuies dos rgos.
4.2.2.2.5 SUPORTE S OPERAES DE RESPOSTA
O Gabinete de Crise e a Secretaria de Proteo e Defesa Civil sero
responsveis pela coordenao dos suportes s entidades e rgos que atuaro nas
operaes de resposta ao desastre.
4.2.2.2.6 ATENDIMENTO AO CIDADO E IMPRENSA (INFORMAES SOBRE OS DANOS,
DESAPARECIDOS E OUTROS)
Ficar sob a responsabilidade do Gabinete do Prefeito e da Coordenadoria de
Comunicao Social (Ascom) a divulgao das informaes relacionadas ao desastre.
Para tanto, todos os rgos devero concentrar as informaes e encaminhar para a
Ascom.
4.2.3 REABILITAO DE CENRIOS
4.2.3.1 RECUPERAO DA INFRAESTRUTURA
Caber Secretaria de Obras, em conjunto com a Secretaria de Planejamento
e Desenvolvimento Econmico, o planejamento, licitaes, contrataes e a
execuo das obras de recuperao de infraestrutura.
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31 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
4.2.3.2 RESTABELECIMENTO DOS SERVIOS ESSENCIAIS
Caber Secretaria de Obras, Companhia de Desenvolvimento de
Petrpolis (Comdep) e Companhia de Trnsito e Transportes de Petrpolis
(CPTrans), em conjunto com as concessionrias de servios essenciais, tais como
Ampla, CEG, OI - Telemar, guas do Imperador, Concer, entre outras, conforme
matriz de responsabilidades, o restabelecimento dos servios essenciais.
4.3 ATRIBUIES
4.3.1 ATRIBUIES GERAIS
So responsabilidades gerais dos rgos envolvidos no Plano de Contingncia
de Proteo e Defesa Civil de Petrpolis:
1) Manter um plano de chamada atualizado do pessoal para a execuo das
atividades previstas na Matriz de Responsabilidades;
2) Desenvolver e manter atualizados os procedimentos operacionais
padronizados necessrios para a realizao das tarefas atribudas a cada
rgo;
3) Preparar e implementar convnios e termos de cooperao necessrios para
a participao no plano;
4) Identificar e suprir as necessidades de comunicao para a realizao das
tarefas atribudas;
5) Identificar fontes de equipamentos e recursos adicionais para a realizao
das tarefas atribudas;
6) Prover meios para garantir a continuidade das operaes, incluindo o
revezamento dos responsveis em caso de aumento de demandas e
processos continuados;
7) Identificar e prover medidas de segurana para o pessoal empregado nas
atividades de resposta.
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32 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
5. ATRIBUIES ESPECFICAS MATRIZ DE RESPONSABILIDADE
ANEXO A.
RAFAEL JOS SIMO Tenente Coronel BM Secretrio de Proteo e Defesa Civil
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DEFESA CIVIL
PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
DEFESA CIVIL, AMPARANDO E PROTEGENDO
33 PLANO DE CONTINGNCIA 2013/2014
AMPARANDO E PROTEGENDO