plano de atividades e orçamento de 2013

199

Upload: news-engage

Post on 28-Mar-2016

292 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Plano de Atividades e Orçamento de 2013

TRANSCRIPT

Page 1: Plano de Atividades e Orçamento de 2013
Page 2: Plano de Atividades e Orçamento de 2013
Page 3: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Este documento não foi concebido para impressão.

Caso deseje fazê-lo, por favor, tenha atenção às

propriedades de configuração da sua impressora.

Page 4: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

INTRODUÇÃO

SECRETARIADOS REGIONAIS

Açores | URMA

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Madeira

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

INSTITUIÇÕES ANEXAS

Academia de Cultura e Cooperação

Centro João Paulo II

Centro Santo Estêvão

Escola Especial Os Moinhos

Escola Superior de Enfermagem

Grupo Misericórdias Saúde | GMS

Laboratório de Análises Clínicas

Lar Dr. Virgílio Lopes

Securicórdia

LINHAS DE SERVIÇO

Assuntos Jurídicos

Centro de Formação | Ceforcórdia

Comunicação e Imagem

Cooperação Estratégica de Ação Social

Património Cultural

Relações Internacionais

Serviço de Voluntariado

Turismo Social | Turicórdia

Índice

Page 5: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

INSTITUCIONAL

Portugaliae Monumenta Misericordiarum

Acolhimento a novos provedores

XI Congresso Internacional das Misericórdias

Atas dos congressos internacionais

Atas dos congressos nacionais

Novas Misericórdias

Geminação de Misericórdias

ORÇAMENTO

Clique na imagem sempre que

desejar voltar ao Índice

Page 6: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Introdução

O plano de atividades para o ano de 2013, nos termos e finalidades

legais e estatutárias, que se apresenta à Assembleia Geral, foi de

acordo com a tradição, elaborado numa ótica plurianual e, de certo

modo, em continuação com os critérios e opções seguidos nos planos

adotados durante o triénio que vai terminar.

Na verdade, as linhas mestras do presente plano de atividades

traduzem o essencial do programa e conjunto de opções

fundamentais da lista candidata que, em cumprimento dos seus

deveres institucionais o Secretariado Nacional propôs à Assembleia

eleitoral e antecipadamente difundiu por todas as Misericórdias.

Assim e tendo presente o trabalho já desenvolvido considera-se

necessário assegurar o programa eleitoral para o triénio 2013-2015:

No plano institucional

O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade,

autonomia e missão das Misericórdias quer no plano interno,

quer no plano externo e em relação a todos os poderes. Trata-se

de um aspeto fundamental num momento de grande crise

nacional e internacional, em que instituições de proximidade,

como as nossas, e com o nosso quadro de valores, serão

seguramente decisivas para satisfazer as necessidades das

populações. Portugal vive uma crise sem precedentes neste

século e assiste-se no plano social a um conjunto de medidas que

colocam em causa a cidadania e a dignidade da pessoa humana,

em evidente desrespeito pela Doutrina Social da Igreja que foi ao

longo dos anos um esteio fundamental da coesão social e do

combate à pobreza e à exclusão.

Determinação para enfrentar os desafios do futuro pela defesa

da atualidade das obras de misericórdia, pelo reconhecimento da

capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias

Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua missão.

Tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de

inovação e o debate sobre os modelos de intervenção a adotar.

Os princípios da autonomia cooperante e da cooperação, quer

das Misericórdias entre si, quer em relação ao Estado, quer em

relação à Igreja e demais instituições da sociedade civil. O diálogo

cooperante e responsável com o Estado (central e local) e com a

Igreja no quadro das decisões de anteriores Assembleias-Gerais e

do Decreto Interpretativo sobre as Misericórdias reveste um

caráter estrutural para o prosseguimento equilibrado e

sustentado da nossa missão.

A revisão dos estatutos da UMP, de forma a potenciar a sua

função enquanto instrumento promotor dos valores e atividade

das Misericórdias, pela introdução, nomeadamente, mecanismos

de regulação das suas associadas no quadro de exigência global e

da imagem de grupo.

A adoção de um modelo de Compromisso elaborado em estreita

colaboração com a CEP com o objetivo de tornar, por um lado,

mais clara a definição das respectivas competências, e por outro

lado, mais ágil e flexível a gestão estratégica e a quotidiana.

Page 7: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Como é hoje completamente evidente, e a UMP várias vezes o referiu

em múltiplos planos de atividade, a sociedade portuguesa debate-se

com problemas estruturais de ordem política, social e económica que

exigirão necessariamente um reposicionamento das Misericórdias

para um melhor desempenho da sua missão.

Sem pretender ser exaustivo considera-se relevante destacar os

seguintes aspetos:

No plano social

Aceleração do processo de envelhecimento da população

portuguesa;

Aumento das preocupações dos cidadãos em sede de acesso às

respostas sociais e de saúde;

Aumento muito significativo da taxa de pobreza em sectores

desprotegidos da população, como é o caso dos desempregados,

e desempregados de longa duração, dos idosos, das crianças em

risco, das minorias étnicas, entre outros;

Elevado risco de perturbações sociais sérias, com total

desestruturação das famílias, com prejuízo evidente da coesão

social e da exclusão, nomeadamente pelo empobrecimento

acelerado da designada classe média.

No plano económico

Uma crise económica sem precedentes com todas as

consequências inerentes cuja duração e impacto são ainda muito

difíceis de calcular com exatidão;

Necessidade de assegurar e proteger a sustentabilidade das

Misericórdias no quadro da necessidade das respostas acima

referidas;

Dificuldade crescente do Estado em acompanhar

financeiramente o esforço acima referido.

No plano político

Necessidade de reconhecer de uma vez por todas a importância

da economia social e do direito social e das instituições que os

desenvolvem em geral, e do sector solidário em particular;

Compatibilização necessária entre os interesses e vocação das

Instituições do sector social com os interesses do Estado central

em sede de cooperação e das autarquias enquanto órgãos

políticos de proximidade.

Ora, sendo a UMP a entidade agregadora das suas associadas

considera fundamental a verificação dos seguintes pressupostos:

Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade

interna e externa;

Envolvimento das Misericórdias e solidariedade ativa à volta dos

órgãos sociais da UMP, em especial e naturalmente, do

Secretariado Nacional;

Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados

Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes

Page 8: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

para as Misericórdias;

Definição de objetivos e determinação na sua execução;

Responsabilização ativa das Misericórdias, enquanto cada uma

garante do interesse e imagem de todas as outras;

Modernização e adequada profissionalização dos serviços da

União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;

Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se

adaptarem às novas realidades e adotarem os objetivos comuns.

E a execução da missão, verificados os pressupostos, exige da UMP

um olhar estratégico, quer em sede interna, quer em sede externa,

atuando em especial nas seguintes áreas:

Aprofundamento da identidade e natureza das Misericórdias;

Qualificação e consolidação da intervenção das Misericórdias, em

sede de ação social (GCEAS) no pressuposto da necessidade de

um novo paradigma para as respostas sociais;

Qualificação e consolidação das Misericórdias em sede de saúde

(GMS) no pressuposto da dinamização da RNCCI, do aumento da

Rede de Hospitais de Misericórdia pela via da devolução em

curso, da participação na Rede de Cuidados de Saúde Primários;

Divulgação e imagem das Misericórdias;

Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;

Debate sobre a função do Estado em especial sobre o modelo de

estado social.

Desenvolvimento das linhas de serviço que acrescentem valor às

Misericórdias como:

Formação;

Apoio Jurídico especializado;

Auditoria;

Certificação;

Central de negociações;

Serviços técnicos especializados;

Empreendedorismo social;

Avaliação e rendibilização do património.

Continuação do esforço de organização externa em áreas como:

Dinamização e articulação com a União Europeia das

Misericórdias;

Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das

Misericórdias;

Articulação com a Associação Nacional de Municípios;

Articulação com os outros atores do sector social (IPSS e

Mutualidades);

Promoção do voluntariado e da cooperação para o

desenvolvimento.

Continuação do esforço de organização interna e operacional em

áreas como:

Articulação com o Conselho Nacional;

Articulação permanente com os Secretariados Regionais;

Gestão unificada das Instituições Anexas com o objetivo de lhes

assegurar coerência eficácia, qualidade e excelência;

Implementação de um conselho estratégico;

Page 9: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Implementação de um núcleo de auditoria dirigido ao apoio às

Misericórdias;

Promoção da Intergeracionalidade pela dinamização da

Juvecórdia;

Elaboração de normas de boas práticas;

Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;

Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões

com a colaboração ativa de provedores, mesários e profissionais

das Misericórdias;

Conclusão da publicação Portugaliae Monumenta

Misericordiarum;

Realização de um congresso nacional em 2014; realização de

jornadas e congressos temáticos;

Conclusão e entrada em funcionamento do Centro de Apoio a

Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba;

Conclusão e entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados

Continuados Papa Bento XVI, em Fátima;

Criação do Museu Nacional das Misericórdias que corresponderá

à soma dos diferentes núcleos museológicos das Misericórdias

acrescido de um museu virtual na Internet.

Assim, destacam-se como pontos mais importantes a entrada em

funcionamento da Unidade Bento XVI que se prevê para Março/Abril e

do Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva que se prevê para o

último trimestre de 2013, assim como o processo de devolução dos

hospitais às Misericórdias que, neste momento, dá os seus primeiros

passos.

Neste contexto, a maior preocupação continuará a ser o apoio às

associadas no quadro da profunda crise que vivemos, sendo de

considerar que o primeiro trimestre e a evolução da economia

portuguesa serão decisivos em sede de evolução social em Portugal. A

continuação de um relacionamento saudável com os responsáveis

políticos, em especial, com os Ministérios da Solidariedade e

Segurança Social e da Saúde será determinante para a

sustentabilidade das Instituições e o cumprimento da missão.

No entanto, face aos compromissos do Estado Português para com os

seus credores, o debate sobre o Estado Social continuará a concentrar

a atenção dos media e dos responsáveis, assumindo assim particular

relevância, a necessidade das Misericórdias de Portugal e os outros

parceiros do setor solidário liderarem essa reflexão de forma a

assegurar para todos, um País, onde parafraseando Sá Carneiro: "os

velhos tenham presente e os jovens futuro".

Trata-se, como é óbvio, de um plano de atividades para o triénio 2013-

2015 que se inicia em 2013 e, sendo ambicioso, exige, como se disse,

capacidade de inovação, persistência e bom senso. Temos presente,

porém, sempre em sede de ambição e inovação, o dito de Einstein: “a

mente que se abre a uma nova ideia jamais regressa ao seu tamanho

original!”. E em sede de persistência e bom senso, Romain Rolland:

“Fazendo enganamo-nos algumas vezes; não fazendo enganamo-nos

sempre!”

No caso concreto das Santas Casas de Misericórdia acredito que

Nossa Senhora da Misericórdia, como sempre o fez no passado, está

vigilante e estenderá sobre nós e sobre as nossas Misericórdias o

manto largo da sua proteção.

I

Page 10: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Secretariados Regionais

Açores | URMA

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Madeira

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

Page 11: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Açores | URMA

Na sequência do que está devidamente estipulado nos estatutos

desta União, o Secretariado da União Regional das Misericórdias dos

Açores (URMA) propõe-se apresentar às Misericórdias associadas o

plano de atividades para o ano 2013.

Objetivos

Assegurar o cumprimento das obrigações e disposições

estatutariamente definidas.

Apoiar todas as Santas Casas da região na implementação de

eventuais novos projetos conducentes à criação ou ampliação de

respostas sociais.

Assegurar a representação das Misericórdias dos Açores, através

do seu Secretariado, nas reuniões e eventos nacionais

organizados pela UMP.

Defender os interesses das Misericórdias dos Açores junto da

tutela e dos demais órgãos ou entidades do poder regional.

Atividades

Assegurar a representação da URMA nos encontros e Conselhos

Nacionais da UMP, pugnando pela defesa dos interesses das

Santas Casas da região.

Informar as Santas Casas dos Açores de todos os programas

comunitários, nacionais e/ou regionais bem como de legislação

que, direta ou indiretamente, possam ser pertinentes para o seu

melhor funcionamento, organização e desenvolvimento.

Participação nas reuniões e encontros oficiais com os sindicatos e

demais parceiros sociais tendo em vista a atualização anual das

tabelas salariais e eventuais alterações à Portaria

Regulamentadora do Trabalho para as IPSS e Misericórdias dos

Açores.

Representação da URMA nos programas e eventos nacionais e

regionais promovidos no âmbito do Ano Europeu para o

Envelhecimento Ativo e para a Solidariedade entre Gerações

Realização de ato eleitoral para os órgãos sociais da URMA.

Conclusão

O plano de atividades da URMA, para o ano 2013, é um documento

orientador para as Santas Casas que a integram. Flexível e aberto,

este plano de intenções poderá sempre ser enriquecido com todas as

situações suscetíveis de contribuírem para a promoção e o

desenvolvimento das nossas instituições.

I

Page 12: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Aveiro

De acordo com o solicitado este Secretariado prevê que a sua

atividade seja a seguinte:

A atuação do Secretariado Distrital desenvolver-se-á de acordo

com o estipulado no artigo nº. 9 do regulamento próprio.

Terá em atenção os problemas das Misericórdias do distrito que

cheguem até si, auxiliando e criando condições para a sua

solução.

Informará as Misericórdias do distrito de todos os assuntos

enviados pela UMP.

Estará presente nas reuniões para o que for solicitado pelo

Conselho e Secretariados Nacionais.

Convocará o Conselho Distrital sempre que necessário, ou a

pedido das Misericórdias para a discussão de problemas urgentes

e/ou relevantes.

Representará a UMP junto das autoridades civis, militares e

religiosos bem como junto da Segurança Social.

I

Page 13: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Beja

Este plano de atividades constitui-se como um instrumento de

trabalho, onde se delineia a ação desta estrutura organizacional, que

em cada ano renova o seu compromisso, numa tentativa de cumprir

os objetivos a que se propõe.

O Secretariado Regional de Beja, como estrutura intermédia da UMP,

agrega as Misericórdias deste distrito, na sua representação a nível

institucional e assume-se como veículo de informação em diferentes

níveis, de modo a agilizar a ação das instituições nas comunidades em

que se inserem, respondendo aos desafios sociais.

É nesta perspetiva que se desenvolve uma rede de interações, que

promovem as Misericórdias de Beja, de forma global e integrada,

contribuindo para a consolidação da sua imagem e prestígio.

Numa linha de continuidade, as atividades a propor consubstanciam

os princípios que regem este Secretariado, de encontrar respostas

eficazes e adequadas ao atual contexto de crise, particularmente

difícil, de uma exigência em crescendo.

Pressupostos

A intervenção do Secretariado assenta nos seguintes pressupostos:

Implementação de uma cultura de cooperação entre as

Misericórdias;

Promoção de práticas reflexivas, assentes na troca de

experiências entre as Misericórdias, que permitam respostas

eficazes, face aos atuais desafios;

Promoção de dinâmicas concertadas, que promovam a imagem

destas instituições seculares;

Valorização dos quadros diretivos e técnicos das Misericórdias,

através de formação adequada, visando o desenvolvimento de

competências, no âmbito da gestão institucional;

Divulgação à comunidade das boas práticas desenvolvidas nas

Misericórdias.

Estratégias de implementação

Na concretização deste plano pretende-se levar a efeito durante o ano

de 2013 as seguintes atividades:

Representação das Misericórdias em eventos promovidos por

outros parceiros.

Encontros trimestrais, que fomentarão práticas reflexivas, troca

de experiências e formação de provedores e mesários das

Misericórdias;

Jornadas/Workgroups, com carácter formativo, dirigidas aos

mesários das Misericórdias, sobre temáticas pertinentes;

Encontros semestrais de técnicos das Misericórdias: divulgação

de boas práticas;

Publicações em jornais locais das atividades do Secretariado e

relatos de experiências das Misericórdias, no sentido da

divulgação das suas obras;

Visitas e outros contactos com as Misericórdias.

I

Page 14: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Braga

O Secretariado Regional de Braga propõe-se, no essencial, a dar

continuidade às políticas e estratégias prosseguidas em 2012,

considerando que se torna fundamental intensificar as reuniões dos

Secretariados, englobando o maior número possível de dirigentes das

Misericórdias do Norte.

De facto, as reuniões inter-Secretariados têm-se revelado da maior

importância e interesse, como se tem constatado através da boa

adesão e melhores resultados das Misericórdias participantes,

representando, em nosso entender, a melhor forma de abordar temas

comuns, com a intervenção ativa dos Provedores e Mesários nos

temas debatidos. Tem-se criado, assim, um espírito de coesão e

unidade, e um sentido de interajuda e apreensão global dos

problemas que mais afetam e preocupam as Misericórdias. E este

espírito de corpo e de harmonia tem permitido consolidar em

Portugal uma imagem muito positiva da “marca” Misericórdia.

Neste sentido, propõe-se para 2013, entre outras as seguintes

iniciativas ou atividades:

Prosseguir com as reuniões alargadas aos Secretariados do

Norte;

Dinamizar as ações de formação do Ceforcórdia;

Promover uma reunião, no primeiro trimestre do ano, entre as

Misericórdias da Arquidiocese de Braga e o Arcebispo Primaz,

com vista a uma articulação com a Igreja de Braga, no âmbito da

Pastoral Social e da Nova Evangelização;

Promover a implementação das medidas do Programa de

Emergência Social (PES) nas Misericórdias, especialmente das

referentes às cantinas sociais;

O Secretariado, como representante da UMP na Plataforma

Territorial Supraconcelhia do Cávado, continuará a acompanhar

as reuniões, com objetivos pragmáticos e enquadrados na missão

sócio caritativa das Misericórdias, sem deixar de vincar a

necessidade de parcerias, adaptadas à realidade das

comunidades onde estas estão inseridas;

Sensibilizar as Misericórdias para a necessidade e urgência de

obter custos homogéneos nas suas respostas sociais, mediante

execução contabilística real e objetiva;

Participar, ativamente, na elaboração de um Compromisso-tipo,

em colaboração com a CEP, tendo em conta o Decreto Geral

Interpretativo sobre as Misericórdias, no respeito da sua

tradicional e secular autonomia, identidade e independência;

Divulgar, via Secretariado, todas as indicações e orientações

emanadas pela UMP;

Pugnar pela sustentabilidade das Misericórdias, no quadro das

agravadas necessidades que a presente crise económico-

financeira têm criado, acompanhando especialmente as que

revelarem maiores dificuldades;

Planificação e concretização de projetos conjuntos entre

Misericórdias, com vista à obtenção de economias de escala e

minimização de custos de funcionamento;

Articulação com o Conselho Nacional, dinamizando a constituição

de grupos de trabalho e comissões, com a colaboração ativa de

Provedores, Mesários e profissionais das Misericórdias;

Realização conjunta de jornadas e congressos temáticos;

Page 15: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Promoção do voluntariado;

Apoio e colaboração recíprocos no aumento da rede de hospitais

de Misericórdia no território da arquidiocese de Braga, através da

via da devolução em curso, e dinamização conjunta da Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados e da Rede de

Cuidados de Saúde Primários.

I

Page 16: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Bragança

O Secretariado Regional de Bragança prevê para o ano de 2012

promover e realizar as seguintes atividades:

Para o primeiro trimestre o Secretariado tem como objetivo dar

continuidade a negociações com alguns fornecedores de bens,

de maneira a beneficiar de melhores preços nos produtos

fornecidos as misericórdias deste distrito.

Março – Participação na reunião do Conselho Nacional, prevista

para este mês.

Abril – Realização da primeira reunião anual do Secretariado

Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do

Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com

as Misericórdias.

Maio, Junho e Julho – Visitas às diversas Misericórdias do distrito

de Bragança, reunindo individualmente com cada provedor para

o conhecimento das dificuldades que possam surgir a cada um.

Setembro – Realização da segunda reunião anual do Secretariado

Regional com todas as Misericórdias e presença de membros do

Secretariado Nacional, para análise de assuntos relacionados com

as Misericórdias.

Novembro – Realização do segundo Magusto do Secretariado

Regional de Bragança com todos os provedores das

Misericórdias do distrito.

I

Page 17: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Coimbra

Tal como havia sido previsto aquando da elaboração do plano de

atividades para 2012, o triénio 2013-2015 corresponderá a um novo

mandato deste órgão regional.

Nesse sentido, e à semelhança da linha de atuação que em outros

períodos eleitorais o atual Secretariado adotou, o presente plano foi

elaborado de modo a respeitar as prioridades que venham a estar na

génese da equipa que vier a liderar esta estrutura regional da UMP.

No entanto, e tendo em vista dar cumprimento ao estatuído sobre

esta matéria, o Secretariado Regional de Coimbra procede à definição

das prioridades para o próximo ano de uma forma abrangente, de

modo a que não sejam condicionadas as escolhas que as próximas

eleições ditarão para o período que se aproxima.

Não obstante essa preocupação, entende o Secretariado Regional em

funções que a linha de atuação desta estrutura deverá entroncar nas

linhas nacionais que a UMP venha a adotar, para que seja concertada

uma estratégia que sirva todas as Santas Casas, à semelhança do que

vem sendo habitual no relacionamento que atualmente existe com a

estrutura nacional da União.

Entendemos que a manutenção de uma estabilidade diretiva e

articulada com o presidente do Secretariado Nacional, especialmente

no tempo de crise que atravessamos, será indispensável para o

sucesso negocial sobre várias matérias com as diversas entidades

parceiras, com especial atenção à cooperação com o Estado.

Deste modo, no próximo ano não deverá deixar de ser prioritária a

questão da negociação do possível Protocolo de Cooperação com o

Ministério da Solidariedade e Segurança Social, e caso venha ser uma

realidade será essencial a concretização de uma reunião do Conselho

Distrital para o adequado esclarecimento das diversas associadas.

Outro aspeto prioritário a considerar passa pela necessidade de

acompanhamento das questões ligadas à Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados, designadamente a situação da abertura das

novas unidades no distrito e os atrasos nos pagamentos pela

prestação dos serviços inerentes.

Será também essencial, a realização de uma avaliação do impacto da

medida das cantinas sociais, nos casos em que as Misericórdias

promovam essa resposta, mas de igual modo, uma especial atenção à

articulação com as diversas estruturas regionais parceiras, quer sejam

do Estado, quer sejam da Igreja.

A questão da linha de crédito para as instituições do setor social não

deverá deixar de ter a atenção devida, esclarecendo-se as associadas

de quais as condições de acesso, assim como o mecanismo de seleção

das entidades.

No âmbito da vida nacional da UMP, o Secretariado Regional não

deverá alhear-se da eventual reformulação dos estatutos,

contribuindo para esse processo em estreita articulação com o

Secretariado Nacional.

Deste modo, o Secretariado Regional de Coimbra elenca para o ano

vindouro as seguintes atividades, sem prejuízo destas serem

reforçadas, ampliadas ou especificadas, conforme as prioridades do

próximo Secretariado Regional eleito:

Page 18: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Realizar as reuniões necessárias do Secretariado Regional de

Coimbra para assegurar uma adequada atuação desta estrutura;

Manter a sua participação nas reuniões da Comissão Distrital de

Acompanhamento dos Protocolos de Cooperação, assim como

reforçar a sua presença junto da ARS-Centro;

Assegurar a realização das reuniões do Conselho Distrital de

acordo com o preconizado para o normal funcionamento das

Misericórdias do distrito, isto no que diz respeito a tomada de

posições concertadas sobre qualquer eventual matéria;

Colaborar com o Secretariado Nacional, de forma ativa e

empreendedora nas diferentes matérias, enviando sugestões,

trabalhos e propostas, bem como participando nos grupos de

trabalho ou comissões existentes ou a criar pela UMP;

Tal como temos vindo a referir, ano após ano, o papel das

Misericórdias Portuguesas é inquestionável para a coesão social,

especialmente quando os tempos são de desesperança para muitas

pessoas.

Contudo, se alguma coisa tem permitido a continuidade das Santas

Casas tem sido, sem dúvida alguma, a sua capacidade para intervir

junto das suas comunidades, revelando-se profundas conhecedoras

das dificuldades locais e contribuindo para o atenuar dessas

dificuldades.

Pela sua história, pelos seus valores e princípios, pelo seu humanismo

cristão, as Misericórdias Portuguesas serão, hoje e sempre, um

baluarte contra o desespero, ajudando os que mais precisam e em

constante adaptação aos novos desafios, sem que tal implique a

perda do respeito pelos seus compromissos.

I

Page 19: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Évora Terminando este ano o nosso mandato à frente do Secretariado

Regional das Misericórdias de Évora, manifestamos e reforçamos o

nosso agradecimento pela confiança que em nós têm depositado,

fazendo votos para que 2013 seja profícuo para todas as Santas Casas.

Desta forma, transmitimos aquilo que deverá ser o plano de ação

durante o ano de 2013:

Manter e aprofundar a relação entre as Santas Casas que

constituem este Secretariado, tanto através da realização de

Conselhos Distritais regulares, como através da organização

participada de encontros temáticos e outros, considerados

importantes para uma melhor articulação e coesão no

desempenho dos objetivos destas Instituições seculares;

Representar ativa e empenhadamente em todos os órgãos as

Misericórdias do distrito de Évora, defendendo os princípios que

nos unem e dando voz aos nossos anseios e expectativas, no

sentido de bem servir todos os que constituem a razão de ser das

Santas Casas;

Participar em todas as reuniões da Comissão Distrital de

Acompanhamento dos Acordos, transmitindo nesta comissão os

pontos de vista, preocupações e necessidades das Misericórdias;

Promoção de meios em articulação com o Secretariado Nacional,

que possibilitem às Misericórdias do distrito o acesso às novas

tecnologias informáticas;

Manter relações de estreita articulação com o Secretariado

Nacional e outros órgãos centrais da UMP, de modo a apresentar

a posição das Misericórdias do distrito junto da estrutura

nacional, favorecendo a circulação de informação;

Manter com todos os órgãos do governo a nível central e

distrital, uma relação de proximidade e parceria, para que,

conjuntamente sejam promovidas formas de resposta, que

sirvam efetivamente aqueles a quem se dirige a nossa ação;

Manter com o poder autárquico uma relação de proximidade e

colaboração, no sentido de melhor servir os interesses das

populações;

Assumir a coordenação das Comemorações Distritais do 31 de

Maio, dia de Nossa Senhora das Misericórdias;

Fomentar a discussão e divulgação, com vista à implementação,

das normas que visem a melhoria da qualidade e posterior

certificação;

Visitas de ajuda e apoio às Misericórdias do distrito em

dificuldades, incentivando em especial as que não tem qualquer

atividade.

Em jeito de conclusão, manifestamos a nossa opinião de que os

membros eleitos para este Secretariado Regional devem manter total

disponibilidade para colaborar com todos os Secretariados Regionais

e com o Secretariado Nacional, de forma a poderem responder por

inteiro e a uma só voz a todos os desafios que o futuro nos reserva,

defendendo sempre a identidade única das Misericórdias.

I

Page 20: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Faro

O plano de atividades e o programa de ação para o ano 2013 do

Secretariado Regional de Faro terá caracter previsional, como é óbvio,

o “modus facienda” será da responsabilidade dos novos titulares do

Secretariado que vierem a ser eleitos. Provavelmente, o novo

Secretariado submeterá as devidas alterações e introduções

qualitativas e quantitativas na execução das atividades, tendo em vista

as seguintes ações:

Reuniões mensais do Secretariado;

Reuniões semestrais para análise das situações das Misericórdias

no quadro da grave crise económica, financeira e social;

Reuniões de reflexão cujos temas sejam propostos por um grupo

de Misericórdias;

Participar nas reuniões do Conselho Nacional, encontros e

seminários que vierem a ser propostos pela UMP;

Representar o Secretariado Nacional da UMP nas várias

cerimónias, promovidas pelas Santas Casas outras entidades

oficiais, sempre que haja indigitação da UMP.

I

Page 21: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Guarda

No âmbito das atribuições conferidas aos Secretariados Regionais de

acordo com os estatutos da UMP, o Secretariado Regional da Guarda

vai continuar a promover as reuniões do Conselho Distrital com

regularidade com vista a um maior reforço da unidade entre todas

Misericórdias.

De igual modo o Secretariado Regional continuará a representar a

UMP, sempre que solicitado, e participará nas reuniões do Conselho

Nacional e outros encontros de interesse para as Misericórdias do

distrito da Guarda, assim como representará o Secretariado Nacional

sempre que for solicitado.

Em 2013, o Secretariado Regional da Guarda vai sensibilizar as

Misericórdias do distrito a promoverem ações conjuntas para a

comemorações do Ano Europeu dos Cidadãos possam refletir um são

e cordial convívio intergeracional das populações que usufruem dos

serviços das Misericórdias como instituições de bem-fazer.

I

Page 22: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Leiria

Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da

UMP em Comissões Distritais onde já tem assento, bem como em

cerimónias para as quais seja convidado ou represente a UMP em

reuniões, inaugurações ou outros eventos no distrito de Leiria;

Realizar as reuniões ordinárias pelas sedes das Misericórdias do

distrito, numa perspectiva descentralizadora, procurando

também um grande debate de ideias para conseguir uma melhor

qualidade de serviços das Misericórdias. Numa ótica de se

encontrarem as melhores sinergias o Secretariado Regional vai

convidar o presidente do Secretariado Nacional a presidir a uma

das reuniões do Conselho Distrital das Misericórdias de Leiria;

Melhorar a colaboração e articulação com o Secretariado

Nacional atuando na defesa das Misericórdias;

Sensibilizar as Misericórdias do distrito para promoverem ações

de formação em colaboração com os serviços da UMP.

I

Page 23: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Lisboa

A situação económica que vem sido vivida pelas Misericórdias

Portuguesas vem se agravando face à grave crise do país.

O ano de 2013 de certa forma agrava as apreensões vindas do ano

anterior pelas graves dificuldades económicas que atravessamos.

Mais do que nunca é necessário uma grande união de esforços, uma

grande unidade de articulação entre todas as Misericórdias do distrito

e o Secretariado Nacional da UMP, nunca esquecendo os valores

morais e cristãos que nos guiam desde o nascimento das Santas

Casas.

Ações e projetos

Representar o Secretariado Regional no Conselho Nacional da

UMP, em comissões regionais, distritais ou nacionais onde tenha

assento, estar sempre ao serviço da UMP pensando sempre nas

Misericórdias do Distrito que representamos;

Procurar manter uma célere comunicação entre as Misericórdias

e o Secretariado Regional, e entre este e a UMP, para que toda a

informação se processe em tempo útil;

Programar e realizar quatro reuniões gerais ordinárias, se

possível no final dos meses de Janeiro, Março, Junho e Outubro,

como tem vindo a acontecer, num dia de semana, no final do

expediente, de forma a continuar com um bom número de

presenças, ideias e soluções, para o progresso das nossas

Misericórdias;

Reinventar fórmulas económicas de sustentabilidade das

Misericórdias, com outras atividades para além do social,

precavendo situações futuras que possam vir a surgir por parte

de Segurança Social;

Realizar encontros com outros Secretariados Regionais no

intercâmbio de conhecimentos e de dúvidas, troca de informação

na área de atuação profissional.

I

Page 24: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Madeira

O Secretariado Regional da Região Autónoma da Madeira, no âmbito

das suas atribuições e competências que lhe são cometidas pelos

estatutos da UMP, continuará a promover reuniões do Secretariado

Regional no sentido de promover ações de reflexão sobre assuntos de

interesse comum às Misericórdias da Região, tanto na área da saúde,

como na área social, assim como na área do património histórico e

cultural com que se debatem as Misericórdias na sociedade

portuguesa em geral e na Região Autónoma da Madeira, em

particular, tendo em consideração as especificidades próprias de

insularidade e com o agravamento da crise económica das famílias.

Do mesmo modo vai continuar a participar nas reuniões do Conselho

Nacional, encontros, seminários e/ou outros eventos que se realizem

na Madeira e que o Secretariado Nacional solicite a respectiva

participação junto das entidades do sector público, sector social e

privado, bem como no relacionamento com a hierarquia da Igreja.

Em 2013, no âmbito das comemorações do Ano Europeu dos

Cidadãos, o Secretariado Regional vai sensibilizar as Misericórdias da

Região para que haja uma ação conjunta para permitir uma

participação ativa junto dos madeirenses.

I

Page 25: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Portalegre O ano de 2013 afigura-se-nos como um ano de manutenção das

atividades praticadas nas instituições e de acordo com a conjuntura

nacional, tendo como fundo as 14 obras de misericórdia, isto salvo

raras exceções. Não é que o Secretariado não tenha ideias, o difícil é

conseguir pô-las em prática sem quaisquer meios. Se a isto juntar o

aproximar de um fim de ciclo a nível do Secretariado, a apresentação

do plano de atividades e o orçamento para 2013, deverá ser de grande

realismo. Assim, e de acordo com o Regimento dos Secretariados Regionais e

Conselhos Distritais devem realizar-se as respetivas reuniões ao longo

do ano de 2013:

Deve o Secretariado de Portalegre estar presente em todas as

reuniões do Conselho Nacional, assim como em todas as

iniciativas do Secretariado Nacional, tais como: assembleias

gerais, congressos ou outras reuniões;

Estar presente como representante da UMP nos órgãos para que

for eleito ou por inerência.

Estes são alguns pontos que independentemente de quem ficar à

frente do Secretariado, terá que por em prática.

I

Page 26: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Porto No cumprimento ao estipulado no artigo 17º, alínea C dos estatutos da

UMP, o Secretariado Regional do Porto apresenta o plano de

atividades para o ano 2013.

Perante os problemas económicos e sociais que a sociedade

portuguesa atravessa com as consequências que implicam com o

quadro social das nossas Misericórdias, o Secretariado Regional do

Porto considera fundamental manter uma permanente comunicação

com as Misericórdias do distrito em perfeita sintonia como

Secretariado Nacional.

Julgamos ainda fundamental dar uma atenção especial a um

levantamento pormenorizado de todas as eventuais situações críticas

das nossas Misericórdias, preparando-as para as transmitir ao

Secretariado Nacional.

Assim, o Secretariado Regional do Porto, em linha de atuação com o

ano anterior, define como pilares prioritários da sua acção, dentro de

uma autonomia condicionada, dada a imprescindível ligação à UMP:

Reuniões mensais do Secretariado para análise de assuntos de

interesse para as Misericórdias;

Reuniões distritais para informação e/ou discussão de assuntos

relevantes para as Misericórdias, procurando-se também

fortalecer a coesão entre as Misericórdias e o Secretariado

Nacional;

Prosseguir com reuniões alargadas aos Secretariados de Aveiro,

Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real;

Fomentar a participação das Santas Casas nos encontros da UMP;

Colaborar com as Misericórdias, a seu pedido, na resolução de

assuntos de carácter pontual;

Representar o Secretariado Nacional na Comissão de

Acompanhamento e avaliação dos Acordos de Cooperação do

Centro Distrital do Porto da Segurança Social;

Representar o Secretariado Nacional sempre que para isso seja

solicitado.

I

Page 27: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Santarém

O plano de atividades para o ano 2013 do Secretariado Regional de

Santarém continuará a refletir o reforço das ações das Santas Casas

de Santarém em cada comunidade, a identidade e especialidade das

Misericórdias.

Deste modo, o novo ano assumir-se-á como um momento de reflexão

profundo de evolução estratégica das Santas Casas do novo século,

reforçando assim, o seu papel na qualidade e possível melhoria das

propostas às solicitações concretas emergentes de cada comunidade.

Assim, no próximo ano procurar-se-ão concretizar as seguintes ações:

Continuar a fomentar a discussão interna sobre assuntos de

interesse comum;

Reforçar a ação do Secretariado na reflexão com os parceiros

sociais e outros órgãos que funcionam num trabalho em rede.

Introduzir no decurso das Reuniões do Conselhos Distritais uma

abordagem temática especifica, recorrendo a convidados

externos, se necessário;

Continuar a dotar o Secretariado de recursos, com adequado

suporte financeiro e equipamentos que possibilitem o

funcionamento regular dos serviços administrativos e

operacionais;

Continuar a descentralizar a realização das reuniões do Conselho

Distrital nas Misericórdias que se disponibilizem;

Solicitar à UMP um maior empenhamento junto do Estado e

organismos de tutela, na resolução de respostas objetivas de

apoio à infância e terceira idade, nomeadamente na transferência

de meios que possibilitem o melhoramento e alargamento dos

equipamentos sociais, entre outros;

Organização de debates alargados com os sectores da Saúde e

Segurança Social, tendo em atenção a relação com as autarquias

sobre o funcionamento das Redes Sociais e Cuidados

Continuados.

I

Page 28: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Setúbal

O plano de atividades para 2013 do Secretariado Regional de Setúbal

da UMP:

No âmbito das suas atribuições e competências continuará a

promover reuniões do Secretariado Regional, para análise de

assuntos de âmbito comum a todas as Misericórdias;

Continuará a descentralizar as reuniões do Secretariado Regional

pelas diversas Misericórdias para que todas tenham um

conhecimento real das mesmas;

Desejamos que o Secretariado seja, cada vez mais, um pólo

aglutinador das Misericórdias, onde existe solidariedade, coesão

entre todas e destas com a UMP;

O plano de atividades é flexível e aberto que poderá ser

enriquecido com o apoio das Misericórdias do distrito;

Reuniões trimestrais do Secretariado para análise de assuntos de

interesse para as Misericórdias;

Representar o Secretariado Nacional na Comissão de

Acompanhamento e avaliação dos acordos de cooperação do

Centro Distrital de Setúbal da Segurança Social.

Pelas medidas de austeridade pelo governo em 2012 e as medidas que

se avizinham para 2013 e face a grave crise económica e financeira a

que o País chegou, irá ser um ano de grandes dificuldades para a

generalidade dos portugueses e para as instituições que

representamos, o que suscita as maiores preocupações a todos a

quem foi conferida a responsabilidade de gerir as Misericórdias , de

forma sustentável, confrontados com um aumento crescente da

procura de serviços sociais. Nesse sentido achamos que 2013 será de

contenção e de podermos estar mais juntos uns com os outros,

porque o problema de um será o problemas dos outros.

I

Page 29: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Viana do Castelo

O plano de atividades para 2013 que apresentamos incide sobre a

atual situação de crise e os seus verdadeiros reflexos na ação

desenvolvida pelas Misericórdias na sua globalidade e em, especial

pelas dificuldades com que se debatem as do nosso distrito para

poderem acolher a todas as solicitações sempre crescentes e de vária

ordem. Desde ao não acompanhamento real da percentagem a nível

da inflação dos artigos que compõem o “cabaz das Misericórdias” por

parte da Segurança Social, à redução das comparticipações no âmbito

da saúde, ao aumento do número de pessoas carenciados que nos

procuram, para além da falta de apoios para a melhoria das

instalações e equipamentos das instituições.

A situação que atravessamos em nada contribui para a

sustentabilidade das Misericórdias e incrementa o fosso que nos

separa das entidades públicas, não permitindo estreitar a relação de

parceira que vimos defendendo.

No entanto, estamos convictos do papel que as Misericórdias têm tido

na sociedade portuguesa desde há séculos, como tal continuaremos a

pautar a nossa ação pelo apoio aos mais desprotegidos.

Assim, apresentamos este plano de atividades onde procuramos

estruturar as iniciativas a desenvolver com todas as Misericórdias que

integram o Secretariado Regional de Viana do Castelo:

Promover a articulação entre as Misericórdias, a Segurança

Social, a Saúde, as autarquias e outras instituições no combate às

situações de carências da população, designadamente na

disponibilidade colaborarmos no âmbito das cantinas sociais;

Defender a autonomia, a imagem e a natureza específicas das

Misericórdias nas relações com a Igreja e o Estado;

Prosseguir com o intercâmbio entre as Misericórdias, os

Secretariados Regionais, de um modo particular as Misericórdias

pertencentes aos distritos da Região Norte mediante a

participação conjunta dos Conselhos Distritais e a UMP;

Acompanhar os projetos de implementação das unidades de

cuidados continuados integrados entre outros na área da saúde;

Promover o envolvimento das Misericórdias em programas e

iniciativas para a inclusão, desenvolvimento e economia sociais

tendo como objetivos:

Promover a inclusão social;

O combate ao isolamento e à desertificação;

Intervir junto de grupos confrontados com situações de exclusão,

marginalidade e pobreza persistentes;

Promover a inovação organizacional, a certificação do sistema de

gestão da qualidade e a sustentabilidade das Misericórdias;

Participar nas reuniões do Conselho Nacional e representar a

UMP sempre que para tal for solicitado pela UMP;

Promover intercâmbio entre as Misericórdias do distrito para que

em 2013 se promovam ações de sensibilização integradas no

“Ano Europeu dos Cidadãos”.

Com independência e espírito construtivo procuraremos ser a voz e a

ligação das Misericórdias do distrito de Viana do Castelo junto dos

organismos do Estado e da diocese de Viana do Castelo.

Page 30: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Estamos convictos de que só imbuídos de um verdadeiro espírito de

cooperação e empenho de todas as Misericórdias do distrito de Viana

do Castelo conseguem continuar a dar significado e sentido ao

cumprimento das 14 obras de Misericórdia.

I

Page 31: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Vila Real

O Secretariado Regional, no cumprimento das atribuições que lhe são

conferidas pelos estatutos da UMP, vai continuar a promover as

reuniões do Secretariado Regional e do Conselho Distrital de Vila Real

com regularidade.

Também vamos continuar a parceria para a realização de reuniões das

Misericórdias de Trás-os-Montes, Bragança e Vila Real para reflexão e

debate de assuntos de natureza comum.

Continuaremos a defender a realização das reuniões dos Conselhos

Distritais conjuntos das Misericórdias da Região Norte (Aveiro, Braga,

Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real) iniciadas em 2010 com

enorme aceitação e onde se refletem temas transversais a todas as

Misericórdias, para haver uma maior sintonia e modos de atuar

semelhantes na defesa de todas as Misericórdias na procura das

melhores soluções para a defesa das populações mais desprotegidas.

Do mesmo modo, o Secretariado Regional vai continuar a representar

a UMP, sempre que solicitado para participar nas reuniões do

Conselho Nacional e outros encontros e eventos que envolvam as

Misericórdias de Vila Real.

Em 2013, para se comemorar o Ano Europeu dos Cidadãos, o

Secretariado Regional de Vila Real vai esforçar-se para que as

Misericórdias promovam ações comuns sobre esta temática de

cidadania ativa intergeracional.

I

Page 32: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Viseu

De acordo com a alínea c) do Art.º 9.º do Regimento dos Secretariados

Regionais da UMP, apresenta-se o Plano de atividades para o ano de

2013, manifestando a firme intenção de que o Secretariado Regional

de Viseu continue a ser, cada vez mais um pólo aglutinador entre as

Misericórdias do distrito, onde a cooperação e a união entre todas e

de todas com os órgãos sociais da UMP, no sentido de sair reforçado

através das ações e medidas que seguidamente se apresentam:

Plano interno

Melhorar a interação e reforçar a coesão entre todas as

Misericórdias em espírito de união, mediante a abordagem de

problemas com abertura e abrangência e troca de experiência

que ajudem a cumprir de forma eficiente e eficaz a sua missão;

Criar uma comissão para estudar a melhor data para se promover

no distrito as comemorações do “Dia da Misericórdia”;

Dinamizar o Secretariado com vista a sensibilizar as Misericórdias

do distrito para a realização de um convívio anual;

Promover a realização de seminários/jornadas sobre temáticas

específicas para dirigentes e técnicos;

Acompanhar de forma sistemática a vida das Santas Casas,

atendendo às suas pretensões e dificuldades, preservando a sua

autonomia institucional;

Fazer o encaminhamento de informação em tempo útil às

Misericórdias;

Intervir na defesa intransigente dos direitos e projetos das Santas

Casas, junto de entidades públicas, privadas e/ou sociais;

Alargar e debater os problemas com que as Misericórdias se

deparam tendo por finalidade encontrar soluções para as

diferentes realidades transmitindo um sentido de união. Para

tanto, procuraremos desenvolver uma estratégia que leve à

realização de reuniões ordinárias, englobando Secretariados

Regionais da Região Centro e que nos sejam próximos, seguindo

o exemplo dos Secretariados Regionais do Norte e cujos

resultados produzem resultados positivos;

Manter total empenhamento na boa articulação, parceria e

colaboração com todos os órgãos da UMP;

Realizar reuniões preparatórias do Secretariado Regional para

analisar e preparar os assuntos a debater nas reuniões do

Conselho Distrital das Misericórdias de Viseu;

Participar nas reuniões do Conselho Nacional;

Participar em assembleias-gerais;

Fomentar uma maior troca de experiências e boas práticas entre

as Misericórdias aproveitando ao máximo as sinergias existentes

de todos;

Realização de reuniões setoriais em função das necessidades de

cada Misericórdia;

Maior abertura das Santas Casas do distrito às respetivas

comunidades locais;

Como em 2013 se comemora o Ano Europeu dos Cidadãos, o

Secretariado Regional de Viseu ai promover ações de

sensibilização junto das Misericórdias para a realização de

encontros entre os utentes das Santas Casas e mesmo de outras

instituições do sector solidário para a partilha de experiências e

Page 33: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

de saberes adquiridos nos respetivos concelhos.

Plano externo

Reforçar a imagem e importância do sector social e da saúde,

educação e cultura que as Misericórdias desenvolvem mediante:

Divulgação das nossas ações nos meios de comunicação social

regionais e em contatos formais e informais;

Participação em reuniões da Comissão Distrital de

Acompanhamento de Avaliação dos Protocolos e Acordos de

Cooperação, no Centro Distrital de Solidariedade e da Segurança

Social de Viseu;

Participação em reuniões com entidades oficiais e religiosas;

Participação em outras reuniões para as quais se seja convidado e

haja nelas reconhecido interesse para as instituições que o

Secretariado representa.

I

Page 34: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Instituições Anexas

Academia de Cultura e Cooperação

Centro João Paulo II

Centro Santo Estêvão

Escola Especial Os Moinhos

Escola Superior de Enfermagem

Grupo Misericórdias Saúde | GMS

Laboratório de Análises Clínicas

Lar Dr. Virgílio Lopes

Securicórdia

I

Page 35: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Academia de Cultura e

Cooperação

Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num

conjunto de ações e iniciativas que visem tirar as mesmas do

isolamento, funcionando estas como dinâmicas de terapia

ocupacional;

Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e

filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível

interno e externo, programas interativos através de ações,

iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições,

conferências, convívios etc.;

Desenvolver atividades culturais, pedagógicas e cognitivas com

originalidade, que complementem os conteúdos programáticos

nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos;

Expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa

vocação como universidade sénior, considerando sempre as

vertentes sociais e psicossociais;

Pautar toda a gestão segundo os regulamentos internos;

Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar

experiências e conhecimentos numa mais-valia constante para

todos os intervenientes;

Fazer uma gestão autónoma como estabelecido no

Regulamento Interno e gerir com contenção, rigor e equilíbrio,

numa base de racionalidade conjuntural pautando a ação pela

eficiência, disciplina, ordem, regras e respeito;

Evocar algumas efemérides, como o Natal (com participação

associados) e homenagem à benemerência dos professores e

todos os voluntários do apoio e executivo, na dimensão das

possibilidades;

Potencializar todas as capacidades do sistema informático

implementado em 2012 para a gestão de alunos, professores,

inscrições, estatísticas etc.;

Apelar ao apoio da UMP para projetos de desenvolvimento desta

Academia, como melhores instalações para maior número de

alunos e maiores receitas;

Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de

manutenção das instalações e obras do condomínio;

Através de parcerias com instituições similares, promover:

encontros, seminários, debates etc. que visem aprofundar

conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do poder

central, para a realidade das academias/universidades seniores;

Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais, académicas,

solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios, pautados sempre

por objetivos bem definidos;

Acompanhar e apoiar, sempre que possível, o desempenho dos

professores e as matérias ministradas em todas as disciplinas em

curso;

Fomentar o princípio da partilha de conhecimentos e de

experiencias, entre todos os associados;

Decidir sobre os nomes para a constituição do novo Conselho

Diretivo para o triénio 2013/2015;

Responder critérios e competentemente aos desafios e

dificuldades que a atual conjuntura nos colocam.

I

Page 36: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Centro João Paulo II

O planeamento é um processo permanente e contínuo que, não

sendo uma simples continuação do passado, define o futuro criado a

partir do presente e tem como peça fundamental o plano de

atividades.

O presente plano foi elaborado segundo as linhas orientadoras do

Conselho de Administração do CJPII e é, a partir destas, que se

constituiu a estrutura e a formulação dos vetores estratégicos para o

futuro próximo.

Este possibilita uma visão integrada das diferentes atividades

permitindo uma avaliação global e monitorização dos serviços face

aos objetivos definidos, tendo como fio condutor a melhoria

contínua.

Ao plano que se apresenta também está subjacente uma filosofia de

criação de instrumentos de acompanhamento e de monitorização

que permite um conhecimento do desenvolvimento e da verificação

da sua adequação e ajustamento, não só às necessidades dos

residentes como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas

para o ano de 2013.

A primeira parte do presente plano pretende fazer o enquadramento

institucional numa perspectiva da conjuntura atual, assim como,

analisar a razão da sua existência numa abordagem de melhoria

contínua.

A segunda parte dedicada à análise estratégica responde às questões

“quem somos?”, “para onde vamos?”, “onde estamos?”, “quais os

nossos obstáculos?”, “com quem operamos?”.

A terceira parte dedicada borda a implementação da estratégia,

delineando os nossos objetivos, como os avaliamos e controlamos a

nossa ação. Isto é, a implementa iniciativas, define a forma como as

vamos avaliar e controla a persecução dos nossos objetivos.

Parte I - Enquadramento

Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência

têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política

interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido

que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem

unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no individuo

e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.

A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só

pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas

que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de

situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma

conceptualização própria e um sistema de práticas próprias também.

Um plano de atuação numa organização como o CJPII terá que ser,

sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É

necessário criar condições para que essa transversalidade seja

consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo

que a dispersão da atuação das diferentes áreas nunca o permitiria.

É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho

desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de atuação.

Page 37: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-

se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com vista à

introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e

nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de

novas ajudas técnicas e atualização de outras, assim como a definição

de estratégias conjuntas que constituem uma forma indispensável

para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O

planeamento, a execução, monitorização e a avaliação, concretizam-

se com a intervenção direta ou indireta de todos os colaboradores.

O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos objetivos,

novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adoção de

um planeamento integrado. Contudo, este também

consubstanciando-se em objetivos estratégicos e específicos, e em

novas práticas de intervenção que irão beneficiar diretamente

residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

Parte II – Análise estratégica

A proposta de dinamização de atividades para 2013 insere-se num

conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes

do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das

suas necessidades e expectativas.

O CJPII sendo um lar residencial para pessoas com restrições à

atividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e

funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como

uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como

objetivo principal promover e disponibilizar condições que

contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração

social dos seus residentes.

Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do

apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja

dinamizando atividades diferenciadas que qualificam a participação

dos residentes, contribuindo para a sua autoestima e autoconceito,

ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico,

psíquico e ocupacional.

Missão, visão e valores

Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma

IPSS de âmbito nacional situada em Fátima e pertença da UMP e

dispondo das respostas residencial e educativa, tem por missão

cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência,

proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na

comunidade.

Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis

de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência,

com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.

O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em

comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores,

enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o

seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.

Integridade, na dedicação à missão, respeito pelos colegas e

residentes, responsabilidade na ação e imparcialidade no tratamento.

Dignidade, na aceitação e no respeito pela individualidade de

Page 38: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

colegas e residentes.

Justiça, pela igualdade de oportunidades.

Confidencialidade da informação dos residentes e dos serviços que

lhe são prestados.

Inovação no desenvolvimento de práticas com vista à melhoria

contínua.

Cooperação intra e inter institucional com vista a acrescentar valor

ao resultado da prestação.

Os serviços e as partes interessadas

Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem

no contexto do lar residencial tendo em consideração os residentes,

famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento,

torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção

pautada por critérios de qualidade.

O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas

disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades

dos residentes.

É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na

avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços

permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.

A envolvente interna e externa, os serviços e as partes

interessadas

O quadro seguinte procede à dos stakeholders (partes interessadas)

internos e externos do Centro João Paulo II, tendo em conta as suas

expectativas e ofertas.

Page 39: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Análise de stakeholders

Stakeholders Expectativas dos sh em relação ao CJPII

Oferta atual do sh ao CJPII

Expectativas do CJPII em relação ao sh

Oferta do CJPII em relação ao sh

Ações a tomar/oportunidades de melhoria

Inte

rno

s

Residentes Satisfação de todas as suas necessidades

Oportunidades de realização pessoal e profissional.

Melhoria contínua do grau de satisfação; equilíbrio biopsicossocial e cumprimento das normas institucionais

Prestação de cuidados e serviços de qualidade

Aumentar os Recursos Humanos; diversificar atividades

Sectores/Serviços do CJPII

Condições de trabalho adequadas ao desenvolvimento das tarefas de cada sector/serviço

Prestação de cuidados e serviços especializados e de qualidade, através da utilização de boas práticas

Boas práticas; cooperação e articulação entre todos os sectores; circuitos de comunicação eficazes; dedicação e espírito de equipa

Cooperação; colaboração; formação; condições de trabalho adequadas; estabilidade profissional

Reformular de vencimentos; melhorar os circuitos de comunicação; aumentar os recursos humanos; promover formação especializada; atualizar software

Conselho de Administração

Garantia de uma prestação de serviços de qualidade

Gestão eficaz para o funcionamento pleno da Instituição

Reconhecimento das suas competências

Confiança e condições para o exercício de uma boa gestão

Partilha de informação e melhoria dos circuitos de comunicação

Page 40: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Stakeholders Expectativas dos sh em

relação ao CJPII

Oferta atual do sh ao

CJPII

Expectativas do CJPII em

relação ao sh

Oferta do CJPII em

relação ao sh

Ações a

tomar/oportunidades de

melhoria

Ex

tern

os

Famílias Prestação de cuidados

especializados de

qualidade.

Informação; participação

ativa na vida do residente

Famílias presentes,

proactivas e

coparticipantes.

Acolhimento; boas

práticas; integração na

realidade institucional.

Aumentar os momentos de

partilha com as famílias;

melhoria contínua do grau

de satisfação.

Parceiros Cooperação;

cumprimento do

Protocolo.

Cooperação;

cumprimento do

Protocolo.

Cooperação;

cumprimento dos

protocolos para o bem

comum e crescimento

mútuo.

Cumprimento rigoroso

de protocolos;

cooperação; articulação

para promoção do bem

comum e crescimento

mútuo.

Aumento de um maior

número de parcerias em

diversos contextos.

Entidades

Financiadoras

Boa gestão de

recursos;

transparência.

Recursos financeiros e

materiais; Formação.

Continuidade estável e

sustentável do

financiamento;

Mecenato.

Correta gestão e

aplicação do

financiamento.

Manter/Aumentar o

financiamento e o

mecenato.

Voluntários/Visit

as

Resposta positiva aos

pedidos; acolhimento

adequado; eficazes

circuitos de

comunicação

Disponibilidade de tempo

de qualidade com o

residente;

colaboração/apoio direto

aos serviços

Cumprimento das

normas; apoio direto aos

serviços; colaboração,

responsabilidade e

participação nas

iniciativas

Experiencias

enriquecedoras e

significativas; alojamento

e alimentação

Criação do manual de

acolhimento

Fornecedores Assegurar um bom

volume de negócios;

ser um cliente

permanente; ser

cumpridor com os

pagamentos

Atendimento eficiente e

eficaz; cumprimento de

prazos

Fornecimento de bens e

serviços de qualidade a

preços competitivos

Cumprimento de prazos

de pagamento;

atendimento eficiente

Disponibilidade de

promoções semanais

Page 41: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

O quadro que se segue permite-nos realizar o diagnóstico estratégico institucional ao realizar o cruzamento entre os pontos fortes, fracos, ameaças

e oportunidades do Centro João Paulo II.

Análise SWOT

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Núm

ero

de c

ola

bora

dore

s

insu

fici

ente

s Horá

rios

desa

just

ados

a

realidade

Circu

itos

de c

om

unic

açã

o

com

ple

xos

Pouca

div

ers

idade d

e

ativi

dades

Ele

vado n

úm

ero

de

resi

dente

Div

ers

idade d

e q

uadro

s

clín

icos

e d

iagnóst

icos

dos

resi

dente

s In

fraest

rutu

ras

arq

uitetó

nic

as

desa

just

adas

as

nece

ssid

ades

dos

resi

dente

s

Tim

ing d

e c

onclusã

o d

e

pro

jeto

s

Falta d

e recu

rsos

finance

iros

Insu

fici

ênci

a d

e p

roduto

s de

apoio

e e

quip

am

ento

Baix

a rem

unera

ção

Artic

ula

ção c

om

todos

os

SH

Rela

ção d

ireta

com

as

entidades

financi

adora

s e

regula

dora

s

Serv

iços

esp

eci

aliza

dos

Hete

rogenid

ade d

e S

H

Artic

ula

ção c

om

entidades

e

serv

iços

ext

ern

os

Gra

tifica

ção p

rofiss

ional e

pess

oal

Auto

nom

ia n

o

dese

nvo

lvim

ento

de

ativi

dades

Partic

ipaçã

o d

os

resi

dente

s

Condiç

ões

am

bie

nta

is

Rela

ções

fam

ilia

res

Boas

prá

tica

s

Bols

a d

e V

olu

ntá

rios

Am

eaç

as

Nível de absentismo

elevado

- -

Leis de financiamento da

SS

- - - + +

Diretrizes da UMP - - - - - -

Rotatividade dos colaboradores

- - - -

Baixa escolaridade das AL

- - - -

Tabela salarial desajustada à

realidade

- -

Resposta Ineficazes dos fornecedores

- -

Cobertura geográfica

extensa

-

Volume de pedidos à costura

-

-

+

Page 42: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

+ Ameaça combatida ou oportunidade a potenciar

- Ameaça potenciada ou oportunidade desperdiçada

Análise

SWOT

Pontos Fracos

Pontos Fortes

me

ro

de

co

lab

ora

do

res

insu

fici

en

tes

Ho

rári

os

de

saju

stad

os

a

real

idad

e

Cir

cuit

os

de

co

mu

nic

açã

o

com

ple

xo

s

Po

uca

div

ers

idad

e d

e a

tivi

dad

es

Ele

vad

o n

úm

ero

de

re

sid

en

te

Div

ers

idad

e d

e q

uad

ros

clín

ico

s

e d

iag

stic

os

do

s re

sid

en

tes

Infr

aest

rutu

ras

arq

uit

etó

nic

as

de

saju

stad

as a

s n

ece

ssid

ade

s

Tim

ing

d

e

con

clu

são

d

e

pro

jeto

s

Insu

fici

ên

cia

de

p

rod

uto

s d

e

apo

io e

eq

uip

ame

nto

Bai

xa

rem

un

era

ção

Art

icu

laçã

o c

om

to

do

s o

s S

H

Re

laçã

o

dir

eta

co

m

as

en

tid

ade

s fi

nan

ciad

ora

s e

reg

ula

do

ras

Se

rviç

os

esp

eci

aliz

ado

s

He

tero

ge

ne

idad

e d

e S

H

Art

icu

laçã

o

com

e

nti

dad

es

e

serv

iço

s e

xte

rno

s

Gra

tifi

caçã

o

pro

fiss

ion

al

e

pe

sso

al

Au

ton

om

ia

no

de

sen

volv

ime

nto

de

ati

vid

ade

s

Par

tici

paç

ão d

os

resi

de

nte

s

Re

laçõ

es

fam

iliar

es

Bo

as p

ráti

cas

Bo

lsa

de

Vo

lun

tári

os

Op

ort

un

idad

es

Abertura ao exterior/comunidade

-/+

+ + + + +

Diversidade de parcerias

+ + + + + + + +

Mecenato/donativo - - + + + + +

Oportunidade de implementação de ideias inovadoras

- + + + + + + + +

Acesso a programas e projetos de apoio a

deficiência

- + + + + + + + + +

Formação contínua + +

Organização dos departamentos

(ambiente)

+ + +

Oferta de condições para a participação

das famílias

+ +

Page 43: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Fatores críticos de sucesso

Através da análise estratégica evidenciam-se os seguintes fatores

críticos de sucesso:

Número insuficiente de colaboradores;

Circuitos de comunicação complexos;

Pouca diversidade de atividades;

Elevado número de residentes.

Consideramos que a reunião dos esforços por parte de todas as

partes interessadas, poderá colmatar os fatores anteriormente

mencionados, facilitando a adequada persecução do presente plano e

a estratégia do CJPII.

Parte III - Implementação estratégica

A essência da intervenção junto das pessoas portadoras de

deficiência consiste na promoção da sua qualidade de vida através da

excelência na prestação dos cuidados. O CJPII conta com uma equipa

multidisciplinar, onde cada profissional articula as suas competências

de forma a adequar as melhores respostas às necessidades

individuais dos residentes.

Vetores estratégicos

Tendo como referência a análise estratégica anteriormente efetuada,

e em reunião de equipa, identificaram-se cinco vetores estratégicos:

Promover a inclusão social;

Promover a cooperação com entidade externa;

Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente;

Melhorar as condições ambientais da instituição;

Qualificar os recursos humanos.

Estes deverão, durante o ano de 2013, orientar a atuação de todos os

intervenientes na dinâmica do CJPII.

Page 44: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Mapa estratégico

Missão Cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.

Visão Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área da multideficiência, com vista a uma efetiva inclusão na sociedade.

Valores Integridade Dignidade Justiça Confidencialidade Inovação Cooperação

Vetores estratégicos:

Promover a inclusão social; Promover a cooperação com entidade externa; Promover a qualidade de vida e bem-estar geral do Residente; Melhorar as condições ambientais da instituição; Qualificar os recursos humanos.

Perspetiva Dos STH

Criar condições para o desenvolvimento e participação do RES na comunidade

Promover a participação ativa dos STH na dinâmica Institucional

Melhorar os níveis de satisfação dos STH

Perspetiva Processos

Adequar os horários das AL às necessidades dos RES

Diversificar as atividades ajustadas à realidade

Aumentar o número de colaboradores

Ajustar as infraestruturas

Simplificar os circuitos de comunicação

Perspetiva Aprendizagem

Desenvolver parcerias Qualificar os serviços Desenvolver competências

Perspetiva Financeira

Rentabilizar os recursos financeiros Adequar os recursos financeiros às necessidades

Page 45: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Mapa consolidado

Vetor estratégico Promover a inclusão social

Objetivos Indicadores Meta(s)

Iniciativas Ações

Participar e promover ações de intercâmbio social.

Participação na colónia de férias

No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar na colónia de férias

Inclusão social

Colónia de férias

Candidatura ao programa “Abrir portas à diferença”

A candidatura ao programa “Abrir portas à diferença” deverá ser aprovada

Projeto “abrir portas a diferença” No período de Verão 2013, 6 residentes deverão participar no programa “Abrir portas à diferença”

Nº de residentes/nº de saídas X 100

No período de Verão todos os residentes deverão (salvo contra indicação médica) ter um passeio.

Passeios de verão

Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de voluntariado

Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de voluntariado

Voluntariado

Nº de respostas positivas/ nº total de pedidos de visita

Deverá responder-se positivamente a 80% dos pedidos de visitas

Visitas

Nº de participações/ Nº total de convites para atividades no exterior

Deverá responder-se positivamente a 60% das atividades propostas

Participação em atividades promovidas por entidades externas

Nº de atividades promovidas

Promover e dinamizar pelo menos 1 atividade para o exterior

Dinamização das atividades com participação das entidades externas

Vetor estratégico Promover a qualidade de vida do RES e o seu bem-estar geral

Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações

Page 46: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Promover o estado psicoemocional e relacional aos residentes

Nº de residentes que beneficiam de intervenção psicológica regular

Aumentar o número de residentes a beneficiar do apoio psicológico

Apoio e acompanhamento psicológico aos residentes

Avaliação da necessidade/capacidade do residente para beneficiar da intervenção psicológica

Nº de apoios realizados / Nº de apoios previstos x 100

Realizar 75% dos apoios previstos

Marcação das sessões

Registo das sessões

Proporcionar a vivência de desempenhos socioprofissionais

Nº de integrações socioprofissionais

Deverá ser mantida a integração da residente em estrutura de ensino

Integração sócioprofissional

Contactar o agrupamento de escolas de Ourém

Desenvolver competências sociais e pessoais

Contactar as estruturas de ensino

Análise conjunta dos recursos adequados as necessidades e capacidades da residente

Integração socioprofissional da residente

Promover a integração, vivência e aprendizagem em contexto escolar a todos os residentes em idade escolar.

Nº de residentes em idade escolar/ Nº de residentes integrados em estrutura de ensino X100

Durante o próximo ano todos os residentes em idade escolar deverão estar integrados em estrutura de ensino adequada.

Integração e frequência escolar

Contacto, avaliação e seleção do estabelecimento de ensino

Adequar capacidades e necessidades do residente com condições das estruturas de ensino Acompanhamento regular dos residentes em contexto escolar

Reconhecer e valorizar as capacidades individuais na concretização de atividades significativas

Nº de sessões dadas/ Nº de sessões previstas X 100

Deverá realizar-se 80% das sessões previstas

Atividades Sócio recreativas

Ludoteca

SAO Espaço Sensorial

Som d’arte

Espaço Verde

Nº de datas comemoradas/ Nº de datas festivas previstas

Deverão comemorar-se todas as datas festivas

Comemoração das datas festivas

Promover a participação ativa dos residentes em contextos específicos no âmbito do desporto

Registo em tabela classificativa das provas

Participação em provas nacionais nas modalidades de boccia e tricicleta na época 2012 e 2013 Desporto adaptado

Participação em campeonatos nacionais

Registo de participação em ficha de avaliação de atividade

Participação em pelo menos uma atividade não competitiva no ano 2013

Participação em atividades desportivas de âmbito não competitivas

Promover a participação dos residentes em atividades significativas enriquecendo, valorizando as relações

Nº de atuações no ano 2013

Mais de 2 Rodas dançantes Atuação do grupo de dança “rodas dançantes” na comunidade

Page 47: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

sociais e a experimentação de novos contextos

Promover a participação de 7 residentes em atividades significativas no ano 2013

Nº de residentes 7

Jornal “as últimas de sempre”

Definição de conteúdos/responsáveis Nº de sessões dadas/ Nº sessões previstas X 100

75% Processamento/elaboração do jornal (sessões)

Nº de publicações 4 Publicação do jornal

Nº de entidades a enviar publicação

Mais de 3 Divulgação do jornal na comunidade

Apoiar os residentes com planos de intervenção definida em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares)

Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR

75% Apoios regulares

Definição de horário de apoios

Apoios individuais ou em grupo nas diferentes áreas de intervenção

Registo das sessões por residente

Avaliação dos apoios prestados

Apoiar os residentes com planos de intervenção definidos em 2012 e 2013 no âmbito das áreas do serviço de reabilitação (apoios regulares)

Nº de residentes que beneficiaram dos apoios regulares/ Nº de residentes com apoios definidos em PIR

90% Levantamento/respostas as necessidades

Passagem semanal pelos módulos Encaminhamento para o técnico responsável

Resposta a necessidade (avaliação, intervenção)

Capacitar as AL do CJPII a prestar cuidados básicos de saúde aos residentes do CJPII

Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem

Organização de tarefas da equipa de enfermagem

Levantamento das necessidades

Elaboração de um mapa de rotinas de enfermagem

Elaborar documento com linhas orientadoras para melhor gestão do tempo da equipa de enfermagem

Elaboração de um quadro com distribuição de tarefas e responsabilidades do enfermeiro

Diminuir em 25% as horas extraordinárias da equipa de enfermagem

Implementação das linhas orientadoras no dia-a-dia

Ensinos às al sobre estas normas

Diminuir em 25% a necessidade de prescrição de guias de tratamento para estas situações

Normas orientadoras das AL para prestação de cuidados básicos aos residentes do CJPII

Elaboração das normas

Qualidade de vida dos residentes do CJPII

Reunião módulos: ensino às AL

Implementação

Promover a satisfação das necessidades humanas básicas do residente

Nº total de residentes que cumpriram a realização do check-up

100% Cuidados de enfermagem

Realizar um check-up anual que inclua a avaliação dos sinais vitais e o controlo analítico e agir de acordo com alterações identificadas. Reavaliar os parâmetros durante o ano, sempre que se identifique necessidade

Page 48: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Nº residentes com resposta de enfermagem à sua alteração cutânea

100% Responder às alterações da integridade cutânea através da implementação de guias de tratamento e realização de tratamentos cutâneos

Nº residentes com adequado funcionamento de sonda

100% Proceder à colocação, substituição e adequar o funcionamento das sondas de alimentação e de eliminação vesical. Realizar encaminhamentos necessários

Nº de residentes com prescrição terapêutica tenham medicação preparada

100% Proceder à preparação diária da medicação a ser administrada aos residentes

Nº residente do módulo enfermaria com o seu estado de saúde satisfatório

85% Prestar cuidados aos residentes do módulo enfermaria sempre que apresentem maior compromisso no seu estado de saúde (principalmente condição respiratória)

Aperfeiçoar a qualidade do serviço de enfermagem/saúde

Nº total de residentes com tabela terapêutica revista e atualizada

75%

Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados

Proceder à revisão das tabelas terapêuticas dos residentes

Nº total de residentes com arquivo morto organizado

75% Gerir a organização dos arquivos mortos dos processos dos residentes

Reestruturação do gabinete médico, sala de tratamento e farmácia

Reestruturação concluída

Reestruturar o gabinete médico, sala de tratamentos e farmácia

Acompanhamento de pelo menos um estágio clínico de enfermagem

1 Estagio clínico de enfermagem

Promover o acompanhamento de estágios de alunos de enfermagem estabelecendo parcerias com escolas superiores de enfermagem

Realização de pelo menos 2 sessões formativas extraequipa

2 sessões formativas intra-equipa

Iniciar plano de formação entre os elementos da equipa de enfermagem respondendo às necessidades teórico-práticas dos mesmos

Gerir eficazmente os recursos materiais para a organização e bom funcionamento do serviço de saúde

Existência dos materiais/ medicação necessários à prestação de cuidados a cada residente

Atender a 90% das necessidades farmacológicas/ técnicas dos utentes seja satisfeita em tempo útil com material existente em stock

Estratégias de organização e melhoria do serviço e cuidados prestados

Identificar o material necessário para manter a qualidade de vida dos residentes

Elaborar documento com descrição de material necessário e stock mínimo e máximo

Definir a periodicidade de manutenção dos stocks

Organizar stocks

Controlar validades do material referido

Diversificar as atividades terapêuticas

Protocolo estabelecido Estabelecimento de pelo menos 1 protocolo

Adaptação ao meio aquático e

Estabelecimento de protocolo/parceria

Page 49: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

através da intervenção terapêutica em meio aquático

Ata de reunião

No final da reunião deverão estar constituídos grupos de 4 residentes com técnicos responsáveis definidos

hidroterapia

Reunião de início de atividade

Tirar partido das experiencia motoras essenciais que o meio aquático pode proporcionar

PI’s elaborados Cada residente deverá ter i PI elaborado antes do início das sessões

Elaboração de PI

Nº de sessões por semana

Um grupo de 4 residentes deverá beneficiar de sessões de amah 1 vez por semana

Sessões de adaptação ao meio aquático e hidroterapia Nº de residentes a beneficiar

Relatório final de avaliação

No final do mês de dezembro deverão ser avaliados os planos de intervenção de todos os residentes

Avaliação de projeto

Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013 Apoiar todos os residentes incluídos na baf no ano de 2013 (apoio definido em PIR)

Nº de residentes que beneficiam de baf Nº apoios dados / Nº de apoios previstos x 100

Todos os definidos

Bolsas de apoios de fisioterapia

Definição dos residentes a beneficiar de baf

Aviso dos módulos

Cumprir 80% dos apoios previstos no âmbito da bolsa de apoio de fisioterapia no ano 2013

Nº de residentes que beneficiam de baf

80%

Apoios de baf

Avaliação baf

Prevenir o desconforto, a dor, o aparecimento ou agravamento de deformidades do aparelho músculo-esquelético e as lesões de integridade dos tecidos moles através da utilização de ortóteses adequadas às características individuais do residente

Nº de fichas preenchidas /nº de residentes com indicação X100

Pelo menos 70% dos residentes com indicação para uso de ortóteses, deverão ter a ficha de ortóteses preenchidas

Ortóteses

Ficha de ortóteses

Nº de residentes com ortóteses convencionadas/ nº de residentes da lista de prioridades x100

Deverão ser confecionadas pelo menos 30% das ortóteses constantes da lista de prioridades

Confeção de ortóteses

Nº de alunos com ortóteses

Deverão ser confecionadas pelo

Page 50: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

confecionadas/ nº de alunos da lista de ortóteses x100

menos 50% das ortóteses constantes da lista de prioridades da EEE “Os Moinhos”

Diferença entre nº de ortóteses confecionadas e nº de ortóteses implementadas

Deverão ser implementadas, no módulo, todas as ortóteses confecionadas

Implementação

Percentagem de colocação de ortótese

Os residentes deverão utilizar as ortóteses em 80% dos horários estabelecidos em plano.

Colocação

Análise mensal dos registos

Analisar mensal

Acompanhamento e supervisão.

Percentagem de preenchimento das fichas de registo

Preencher em pelo menos 80% os registos de colocação de ortóteses.

Nº de revisão de ortóteses/nº de ortóteses existentes X100

Todas as ortóteses deverão ser revistas pelo menos uma vez ao ano.

Capacitar os residentes para uma maior autonomia e funcionalidade

Grau de satisfação

Pretende-se um aumento de 0,1% no que diz respeito ao grau de satisfação na prestação da alimentação

Alimentação no centro João Paulo II

Avaliação específica dos residentes Pretende-se obter no mínimo um grau 3, na pergunta 5 e 11 do questionário de satisfação.

Percentagem de treinos efetuados

Pretende-se um aumento de 1% no que diz respeito a percentagem de treinos de alimentação efetuados

Treinos de autonomia na área da alimentação

Nº de respostas as necessidade/nº de necessidades identificadas x100

Deverão ser respondidas 75% das necessidades identificadas, na área da

Acompanhamento e supervisão dos módulos

Page 51: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

alimentação

Análise mensal dos registos

Analisar mensalmente todos os registos de alimentação

Percentagem de preenchimento das grelhas de registo

Preencher em pelo menos 80% os registos dos treinos de alimentação

Nº de formações

Pretende-se que até ao final do ano 2013, sejam realizados 2 blocos de formação na área da alimentação.

Formação das ajudantes de lar

Definir linhas estratégicas de orientação técnica para as residências e proceder ao seu devido cumprimento

N.º de visitas aos módulos

Realização de duas visitas mensais aos módulos

Plano de atuação intersectorial

Acompanhamento multidisciplinar aos módulos N.º de reuniões realizadas

Realização de uma reunião mensal nos módulos

Nº de incumprimento das orientações Técnicas

Definir ações de Intervenção em resposta às necessidades identificadas

Definição de objetivos e implementação de estratégias de ação

Promoção do cumprimento das orientações técnicas, sendo que as não conformidades não deverão ser superiores a 25%

Nº de visitas aos módulos

Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos

Promoção do cumprimento de orientações técnicas

Vigilância regular às residências

Nº de não conformidades e registo de ocorrências

As não conformidades não deverão ser superiores a 25%

Implementação de mecanismo de controlo

Registo e monitorização das não conformidades

Nº de ações de melhoria Realização de pelo menos 2 visitas mensais aos módulos

Definição e implementação de ações de melhoria e sensibilização

Melhorar a condição de saúde do residente com a adequação da alimentação à sua patologia

% Módulos com Protocolos de atuação implementados

100% Dos módulos (onde sejam detetados residentes a beneficiar)

Criação de protocolos de atuação

Levantamento e recolha de informação

Criação dos protocolos de atuação Revisão, junto com enfermagem, dos residentes a beneficiar Distribuição dos protocolos pelos módulos; informação junto às AL

Adequar as consistências alimentares às

% Residentes avaliados 100% Avaliação e adequação das consistências

Seleção dos residentes que ingerem os alimentos sem alteração da consistência (inteiros)

Page 52: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

capacidades de mastigação do residente

alimentares da dieta dos residentes

Melhorar/ facilitar o processo digestivo

% Consistências modificadas

100% Avaliação da capacidade de mastigação do residente

Adequação da dieta do residente

Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos % De Fichas técnicas

elaboradas 100%

Elaboração de fichas técnicas das ementas

Elaboração das ementas

Elaboração das fichas técnicas dos pratos

Uniformizar os procedimentos de confeção dos alimentos

Distribuição das fichas técnicas pela cozinha e economato

Distribuição das fichas técnicas pelo refeitório

Melhorar ou manter a condição nutricional dos residentes

% De residentes com necessidades especiais apoiados

100%

Acompanhamento nutricional individualizado nos residentes

Identificação da necessidade por AL ou técnico Elaboração do plano alimentar personalizado

Monitorização dos resultados

Campanha de incentivo à hidratação

Pesquisa e seleção de material

Elaboração dos cartazes sobre hidratação

Distribuição pelos módulos dos cartazes e material necessário à hidratação

Vetor estratégico Promover a cooperação com entidades externas

Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações

Promover as parcerias existentes

Número de estágios realizados

Concretização de 1 Estágio curricular

Parcerias

Realização de estágios curriculares de alunos do IPL do curso de serviço social

Nº de reuniões

Participar na organização e dinamização da ELI de Ourém

Participação na ELI de Ourém

Nº de atividades desenvolvidas

Participar nas iniciativas de desenvolvimento social local

Participação na comissão social de freguesia de Fátima

Nº de Voluntários do Serviço Voluntário

Concretização de dois projetos de SVE

Concretização de projetos europeus

Vetor estratégico Qualificar os recursos humanos

Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações

Qualificar colaboradores com

Nº de situações problema com

Durante o próximo ano não deverão ocorrer

Intervenção na dinâmica no CJPII

Avaliação da pertinência de marcação de reunião no módulo

Page 53: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

vista ao desenvolvimento de competências

intervenção psicológica mais de 4 situações problema, em cada módulo por mês

Realização de reunião com todos os envolvidos com vista a compreensão e resolução das dificuldades Definição de estratégias para a mudança comportamental e relacional Encaminhamento para formação contínua

Selecionar o perfil do candidato mais adequado ao perfil funcional pretendido

Nº de entrevista realizadas/ Nº de pessoas integradas no quadro X100

Durante o próximo anos deverão ser realizados processos de recrutamento e seleção sempre que sejam detetados necessidades ao nível dos recursos humanos.

Recrutamento e seleção

Necessidade detetada a nível dos recursos humanos Triagem dos candidatos

Análise curricular Realização de entrevistas de avaliação

Seleção dos candidatos

Capacitar a Helena Aleixo para exercer funções de secretaria clínica

Cumprimento das orientações

Guia orientador da secretária clínica

Documento de tarefas de secretária clínica

Tabela com distribuição de tarefas

Explicar à funcionária este documento

Cumprimento de 100% das tarefas descritas no documento

Execução do documento no dia-a-dia

Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes Classificação obtida na

avaliação da formação 100% Com Avaliação positiva

Formação em higiene e segurança alimentar

Preparação dos materiais

Sessões de formação (2dias/ semana)

Dotar as funcionárias da cozinha de conhecimentos que lhes permitam adotar práticas respeitadoras das normas de higiene e segurança alimentar vigentes

Avaliação da formação

Vetor estratégico Adequar as condições ambientais da instituição

Page 54: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Objetivos Indicadores Meta(s) Iniciativas Ações

Equipar as salas com sistema de ventilação apropriado

Sistema de ventilação O CJP II deverá adquirir um sistema de ventilação

Sistema de ventilação

Aquisição de sistema de ventilação

Criar melhores condições de temperatura ambiente

Instalação do sistema de ventilação

Preservar o sistema de ventilação em boas condições

Manutenção do sistema de ventilação

Proporcionar melhores condições exteriores para a realização de atividades

Exterior com sombras O CJP II deverá ter criado espaços exteriores com sombras

Criação de espaços com sombras para a realização de atividades com grande participação de residentes

Criação de espaços de sombra no exterior

Capacitar o serviço de reabilitação com equipamento adequado e acessível às necessidades dos residentes

WC adaptado

No final de 2013 o serviço reabilitação deverá estar equipado com wc adaptado às necessidades dos residentes

WC Adaptado

Levantamento do equipamento necessário e respetivo orçamento.

Contacto com canalizador e pedreiro (solicitação de orçamento)

Início de alterações Existência de Wc adaptado

Dotar/ Equipar o Centro João Paulo II com um espaço diferenciado para a reabilitação em meio aquático, no sentido da promoção da qualidade de vida dos residentes desta Instituição.

Projeto

Entrega de projeto ao CA a 17 de Setembro de 2012

Elaboração de projeto para construção de piscina no CJPII

Reunião com direção Reunião com equipa do serviço de reabilitação

Contactos com empresas ou outros para elaboração de projeto arquitetónico / reunião

Visita a entidades com piscinas terapêuticas e spas

Recolha de informação, normas, regras, legislação em vigor relativamente a vigilância sanitária de piscinas

Entrega do projeto ao CA

Concorrer ao Prémio BPI Capacitar

Candidatura ao Prémio BPI Capacitar

Candidatura submetida com sucesso no dia 1 de junho de 2012

Projeto de hidroterapia

Reunião com CA Contacto com empresa TEPREL

Levantamento do equipamento necessário junto da equipa técnica

Deslocação da empresa TEPREL ao CJPII

Compilação de informação necessária para preenchimento de formulário de candidatura

Apresentação da proposta pela empresa TEPREL (mapa e orçamento)

Page 55: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Solicitação de orçamento para obra (canalizador, eletricista e pedreiro) Envio de candidatura para BPI

Equipar as residências com recursos adequados que permitam uma maior funcionalidade e maior conforto para os residentes

Número de casas de banho intervencionadas

Realização de obras nas duas casas de banho dos módulos identificados

Prover as residências de condições físicas e equipamento necessário ao seu bom funcionamento

Realização de obras (melhoramento das condições de ventilação das casas de banho dos módulos 304 e 401

Número de módulos pintados

Realização de pintura no módulo 205

Pintura do módulo 205

Número de micro-ondas atribuídos

Atribuição dos micro-ondas aos módulos sinalizados (5)

Equipar os módulos 201, 301, 302, 401 e 402 com micro-ondas

Número de colchas e cortinados atribuídos

Equipar os 4 módulos sinalizados (quartos e salas)

Atribuição de colchas e cortinados aos módulos 204 e cortinados para os módulos 103, 401 e 402

Número de módulos equipados com toldos

Equipar a totalidade das varandas dos módulos com toldos

Colocação de toldos nas varandas da totalidade dos módulos

Page 56: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Considerações finais

A fim de dar cumprimento às orientações EQUASS, a equipa

multidisciplinar do CJPII tem dividido o seu tempo entre a

organização das mesmas dando resposta às conformidades exigidas

e em responder às necessidades específicas dos 192 residentes.

Entre ações de formação e a implementação de novos instrumentos

de trabalho, o tempo disponível para concretizar os objetivos já

definidos, que visam o bem-estar dos residentes, tem sido reduzido e

tem dificultado a persecução dos mesmos.

À data da elaboração do presente plano, a opinião geral dos técnicos

da equipa multidisciplinar é que será impossível continuar a realizar

um trabalho com qualidade sem um aumento dos recursos humanos

existentes.

Ao nível da equipa técnica multidisciplinar a admissão de mais um

técnico de reabilitação e mais uma técnica superior de Serviço Social

permitiriam uma resposta mais eficaz ao nível, não só dos apoios

previstos para os módulos, como uma melhor monitorização das não

conformidades. Outro aspeto a considerar de imediato para a

admissão destes dois técnicos prende-se com o facto que estas

admissões facilitariam a constituição de equipas técnicas funcionais,

com uma intervenção mais direta junto de cada módulo. Isto porque,

cada equipa técnica funcional seria constituída por: uma técnica de

Serviço Social, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e uma

encarregada de sector.

Com a admissão destes dois técnicos, poderiam ser constituídas três

equipas técnicas funcionais, com um rácio de 64 residentes por

equipa.

De salientar que falta de recursos humanos tem inviabilizado várias

ações de melhoria, nomeadamente, na área da saúde. A contratação

de mais um enfermeiro ou de um técnico de farmácia permitiria a

implementação de novos procedimentos na farmácia, possibilitando

a introdução de novas ações de melhoria referentes à “administração

da medicação”.

De salientar que será objetivo institucional proceder à divulgação do

CJPII, e das suas atividades, tanto através da distribuição de Folheto

Informativo como através da criação de uma página atualizada na

internet.

Uma vez que o CJPII se encontra em processo de certificação da

qualidade, o presente plano de atividades não poderia deixar omisso

a garantia de que é sua prioridade cumprir com os 9 Princípios da

Qualidade, expressos no Modelo da Qualidade EQUASS

EXCELLLENCE: liderança, direitos, ética, parcerias, participação

orientação para o cliente, abrangência, orientação para os resultados

e melhoria contínua. De referir, igualmente, que os 9 princípios se

desdobram em 54 critérios mais 135 indicadores de desempenho.

I

Page 57: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Centro Santo Estêvão

O presente documento foi elaborado tendo por base as linhas

orientadoras da UMP, aqui definidas pela sua administradora

delegada e é a partir destas que se constitui a estrutura e formulação

dos objetivos estratégicos pensados e partilhados por todos os

colaboradores, para o próximo exercício, pelo que se irá fazer um

esforço de sistematização das atividades a desenvolver.

O plano de atividades para o ano de 2013, definido para esta área de

intervenção social, tem uma visão integrada das diferentes

atividades, pela primeira vez aqui planificadas por resposta social (lar

residencial e CAO) do Centro de Santo Estêvão, mas tendo como fio

condutor a articulação, melhoria contínua e a consolidação das

políticas e estratégicas definidas.

Está também subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de

acompanhamento e monitorização da adequação das práticas

utilizadas, não só para fazer face às necessidades dos residentes,

como ainda às estratégias, ações e medidas preconizadas, para que,

de forma ativa, participada e construtiva, assegure, interna e

externamente, que o Centro Santo Estêvão assuma o estatuto de

modelo de boas práticas, em especial pela qualidade dos serviços

prestados.

Missão, visão e valores

O Centro de Apoio a Deficientes Profundos Santo Estêvão tem por

missão cuidar de jovens e adultos portadores de multideficiência,

proporcionando-lhes qualidade de vida, bem-estar e integração na

comunidade.

Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis

de qualidade, desenvolvendo práticas de inovação e melhoria

contínuas na prestação de serviços na área de deficiência.

Espera obter de todos os colaboradores, comportamentos que se

enquadrem nos princípios de ética e conduta, assentes no referencial

dos Valores preconizados pela UMP.

Objetivos estratégicos e operacionais

Os objetivos estratégicos e operacionais foram formulados com vista

ao cumprimento da missão tendo por referência a visão apresentada

e as respetivas atribuições. A sua formulação teve também em

atenção os problemas identificados, bem como o historial dos

serviços anteriores, responsáveis pela gestão dos recursos.

Os objetivos operacionais associados aos objetivos estratégicos são

apresentados no quadro que se segue:

Eficácia Aferida nos resultados atingidos em cada um dos objetivos

Eficiência Avaliada pela capacidade de concretização dos objetivos

planeados de acordo com os recursos existentes

Qualidade Medida pelo impacto dos objetivos delineados na melhoria

dos serviços internos

Page 58: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Medidas e projetos

O plano de atividades está organizado por objetivos estratégicos,

cronologia e ações, indicadores, metas e unidade orgânica

responsável pela sua coordenação.

Prioridades

Durante o ano de 2013, o Centro de Deficientes Santo Estêvão irá

centrar-se fundamentalmente na reorganização dos serviços e na

resposta a aspetos que se mostram prioritários face aos

constrangimentos financeiros que o enquadramento económico do

País impõe.

As prioridades de ação centrar-se-ão nos aspetos a seguir delineados,

bem como nas grelhas descritivas, que se encontram em anexo, de

Planos Geral do CSE, Lar e CAO (Anexos 1, 2 e 3):

É nosso propósito consolidar as boas práticas, inovar noutras

que melhorem a vida dos nossos residentes e ainda melhorar a

nossa maneira de trabalhar e de criar relações;

Pretendemos aumentar a capacidade de resposta alargando o

número de residentes, uma vez que possuímos no Centro,

espaços residenciais disponíveis que devem ser devidamente

aproveitados;

Melhorar as condições de conforto, na utilização do ginásio;

Adquirir/renovar equipamentos necessários ao bem-estar dos

residentes;

Estamos predispostos e abertos para cooperar com todos os

parceiros sociais, e comunidade em que nos inserimos, adotando

simultaneamente uma posição de independência em relação ao

poder central ou local;

A dedicação e a confiança são desafios possíveis por termos um

rumo claro e práticas exigentes;

No trabalho queremos que o nosso ideal seja a excelência.

Gostamos do que fazemos e por isso o trabalho terá de ser feito

com entusiasmo e perseverança, daí a aposta na renovação da

Certificação de Qualidade e a consolidação dos procedimentos

exigidos no referido processo de qualidade;

Implementar Planos de Segurança e de Emergência;

Os desafios constantes e a disponibilidade para a mudança são

fundamentais e os nossos colaboradores são determinantes para

o sucesso das metas propostas. Assumimos o mérito como

critério máximo de avaliação e progressão porque só assim

podemos crescer pessoal e profissionalmente;

Pautamos a nossa conduta por preocupações sociais e temos o

sentido de responsabilidade social ativo e tentamos com o nosso

exemplo contribuir para a melhoria da sociedade em que nos

inserimos.

Recursos humanos

O mapa de pessoal está definido tendo em consideração a

necessidade de cumprir as atribuições previstas pela UMP,

enquadradas na qualidade, racionalização e eficiência das estruturas,

bem como a sustentabilidade económica deste Centro, face às

exigências impostas.

Page 59: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Para além destes princípios, possuímos um mapa de pessoal com 72

colaboradores onde se enquadra um grupo robusto de técnicos

superiores, criando deste modo, condições para fortalecer relações

com escolas, universidades, instituições e empresas da região,

condição para que o CSE se envolva e afirme também através de

iniciativas inovadoras no domínio da nossa área de intervenção.

Tentaremos sugerir abordagens criativas acompanhadas de

demonstração de interesse e funcionalidade, através da comunicação

e do diálogo, tratando todos com respeito, evitando reações

precipitadas e tentando manter a calma em situações de stress.

Temos a noção da riqueza que existe na heterogeneidade de

percursos e perfis dos nossos colaboradores, mas é da diversidade e

da conjugação de diferenças que geramos dinamismo.

Temos sempre presente que a peça chave do sucesso será sempre a

equipa, daí que se tenha como objetivo proporcionar momentos de

interação, lazer (ex: criação de coro institucional e ginástica laboral) e

formação adequada às necessidades diagnosticadas, em suma,

melhorar o nível de satisfação dos colaboradores do CSE.

O bom senso leva-nos a mudar de direção quando a prudência o

recomenda. Gostamos de poder explicar o que estamos a fazer a

cada momento e separarmos o que tem que ser bem feito agora, do

que pode ser melhorado mais tarde.

E porque sabemos exatamente o que os nossos residentes/utentes

esperam de nós, devemos agir com a urgência necessária e concluir

as tarefas o mais rapidamente possível, mas sem comprometer a

qualidade dos resultados.

Acompanhamento e monitorização

O plano de atividades será acompanhado e monitorizado através dos

seguintes instrumentos:

Reuniões trimestrais de dirigentes;

Reuniões de dirigentes e técnicos;

Balanços trimestrais de execução.

No quadro da avaliação do Centro Santo Estêvão, enquanto modelo

de organização, a avaliação de desempenho terá carácter anual e

obrigatório.

Conclusão

Esta é a nossa maneira de ser e de agir e é assim que nos queremos

afirmar e ver reconhecido o nosso esforço.

São estes os tempos em que é importante preservar e desenvolver o

legado ético e comportamental que nos trouxe até aqui e só ele nos

pode manter unidos e tornar mais fortes e especiais no futuro.

Anexos

Plano de atividades geral do CSE

Plano de atividades Lar residencial

Plano de atividades CAO

I

Page 60: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Escola Especial

Os Moinhos

A escola está a iniciar o 13º ano de atividade. O plano de ação que se

apresenta de seguida refere-se ao ano letivo 2012/2013, com início em

setembro e termo em julho do ano seguinte.

A sua elaboração teve em conta o Relatório Anual de Atividades e o

Relatório de Funcionamento Pedagógico referentes a 2011/2012, o

Projeto Educativo da Escola para o biénio 2012-2014 e o levantamento

de necessidades para o presente ano letivo.

Foram assim identificados oito objetivos estratégicos, onde se

inserem várias medidas, e vinte objetivos de natureza operacional.

Objetivos estratégicos

Cumprir com exigência do Ministério da Educação para aquisição

de alvará definitivo de funcionamento da escola;

Assegurar o apoio educativo a crianças e jovens com

necessidades educativas especiais de caráter permanente;

Aproximar a escola da comunidade;

Rentabilizar recursos institucionais e comunitários;

Promover a inclusão social de cidadãos com deficiência através

de parcerias;

Promover a formação contínua dos recursos humanos.

Colaborar na formação de recursos humanos externos à

instituição;

Contribuir para a formação pessoal e social de jovens.

Objetivos operacionais

Diligenciar candidaturas junto de organismos ou entidades

externas para financiamento do projeto de recreio descoberto;

Proporcionar as condições necessárias para o apoio educativo de

crianças e jovens, em idade escolar, não integradas em outras

estruturas educativas da comunidade;

Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos

programas escolares;

Adequar a ação educativa às necessidades educativas especiais

de cada aluno;

Desenvolver atividades de complemento curricular e

extraescolar;

Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados

com os alunos;

Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação,

para entidades externas;

Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano

letivo em curso;

Partilhar com a valência residencial do Centro João Paulo II

espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e

com profissionais;

Colaborar com a valência residencial na definição de medidas,

Page 61: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação

educativa;

Comemorar datas festivas, em conjunto com a valência

residencial do Centro João Paulo II;

Contribuir com knowhow para os objetivos prosseguidos pela ELI

Ourém;

Assegurar na escola, no âmbito da intervenção precoce, apoio

especializado a crianças com idade inferior a 6 anos, residentes

no Centro João Paulo II;

Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade”;

Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de

consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com

deficiência, direcionado a entidades oficiais;

Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de

atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com

Deficiência;

Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência;

Proporcionar ações de formação contínua ao pessoal não

docente, de acordo com a legislação em vigor;

Proporcionar formação prática, na área da deficiência, a futuros

profissionais;

Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades

desenvolvidas com os alunos.

A cada objetivo principal ou estratégico corresponde um ou mais

objetivos intermédios, cada um do qual se consubstancia em projeto

e este em programa. No total são dez projetos, sendo que 1 se

enquadra nos Equipamentos Escolares (EE), 3 na Intervenção

Educativa (IE), 3 projetos correspondem à atuação ao nível das

Parcerias (P), 2 na área da Formação (F) e 1 projeto no âmbito do

Voluntariado (V).

Cada projeto está representado por uma tabela, onde se indicam as

respetivas atividades, calendarização, objetivos operacionais,

destinatários, responsáveis e observações.

Page 62: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 1 Equipamento escolar

Objetivo Estratégico: CUMPRIR COM EXIGÊNCIA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ALVARÁ DEFINITIVO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA Objetivo Intermédio: Obter financiamento externo para implementação do projeto de recreio descoberto

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Recreio Descoberto Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

Apresentação do projeto a entidades públicas ou privadas (Prémio BPI Capacitar, Prémio EDP Solidária, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Centro Calouste Gulbenkian, …)

X X X X X X Diligenciar candidaturas junto de organismos ou entidades externas para financiamento do projeto

Alunos

Diretora Pedagógica

Page 63: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 2 Intervenção educativa

Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE

Objetivo Intermédio: Velar pela adequação da ação educativa à população escolar

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Direção e Coordenação pedagógica

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 1

Admissão de novos alunos X X X X X X X X X X X X Proporcionar as condições necessárias para o apoio educativo de crianças e jovens, em idade escolar, não integradas em outras estruturas educativas da comunidade Assegurar o cumprimento do modelo de currículo e dos programas escolares

Alunos Corpo docente e técnico Ministério da Educação (DRELVT); Conselho de Administração Secretariado da UMP.

Diretora e Coordenado-ra Pedagógica

Mobilização e gestão de recursos pedagógicos, materiais e humanos

X X X X X X X X X X X X X

Apoio e acompanhamento técnico- -pedagógico à equipa

X X X X X X X X X X X X X

Monitorização da execução dos Programas Educativos Individuais (PEI)

X X

Elaboração do Plano de Ação e de Atividades 2012/2013

X X

Elaboração de: Relatório Anual de Atividades 2012/2013 Relatório de Funcionamento Pedagógico 2012/2013

X

Page 64: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 3

Objetivo Estratégico: ASSEGURAR O APOIO SOCIOEDUCATIVO A CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁTER PERMANENTE

Objetivo Intermédio: Planificar, programar, implementar e avaliar a intervenção educativa

Pro

gra

m

a

Projeto/Atividade Intervenção Técnico-Pedagógica

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 2

Organização e planificação de atividades de intervenção global e de apoios complementares (hidroterapia, snoezelen, fisioterapia, terapia ocupacional, computador, My Tobii)

X X Desenvolver atividades de complemento curricular e extraescolar Adequar a ação educativa às necessidades educativas especiais de cada aluno Manter informação atualizada sobre os resultados alcançados com os alunos Fornecer relatórios, a pedido das encarregadas de educação, para entidades externas

Crianças e jovens em idade escolar, com multidefi-ciência, enca-minhados ou transferidos para a escola “Os Moinhos”; crianças dos 2 aos 6 anos, residentes no CJP II, com atraso muito grave do desenvolvimento global. Encar.Educ./T.S.S. do CJPII ou médicos de especialidades

Corpo docente e técnico

De acordo com a admissão e integração de novos alunos, algumas das atividades referidas poderão ser desenvolvidas em outras datas do ano, não assinaladas na “execução prevista”.

Elaboração/atualização dos Programas Educativos Individuais (PEI´s) dos alunos

X X X X

Implementação dos Programas Educativos Individuais (PEI´s)

X X X X X X X X X X X X X

• Confeção de material pedagógico (símbolos e cadernos para a comunicação, …)

X X X X X X X X X

Elaboração do plano anual de atividades a desenvolver com os alunos em 2012/2013

X X

• Implementação do plano anual de atividades afeto a alunos

X X X X X X X X X X X

Reuniões semanais da equipa docente e técnica

X X X X X X X X X X

Reuniões de avaliação, de final de período letivo, do trabalho desenvolvido com os alunos

X X

Elaboração de relatórios (pedagógicos, técnicos ou técnico- -pedagógicos)

X X X X X X X X X X X

Integração de novos alunos X X X X X X X X X X

Page 65: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 4

Objetivo Estratégico: APROXIMAR A ESCOLA DA COMUNIDADE

Objetivo Intermédio: Dar visibilidade à ação educativa

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Jornal Escolar

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

I E - 3

Elaboração do nº 2 e nº 3 do jornal escolar (fevereiro e junho)

X X X X X X X X X Divulgar atividades, experiências e vivências educativas do ano letivo em curso

Instituições educativas Comunidade próxima e alargada

Docente

Distribuição do jornal X X X X

Page 66: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 5

Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS

Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Parceria com o Centro João Paulo II

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

P - 1

Articulação de horários de utilização de espaços e equipamentos afetos a cada valência (sala de snoezelen, sala de comunicação, ginásio, banheira de hidromassagem, viaturas, outros equipamentos afetos a alunos; auditório, sala de formação)

X X X X X X X X X X X Partilhar espaços e equipamentos adequados a atividades com alunos e com profissionais Colaborar com a valência residencial na definição de medidas, desenvolvimento de ações e atividades complementares à ação educativa

Alunos Pessoal docente e não docente Alunos Técnicas de Serviço Social do C.J.P. II

Diretora Pedagógica FT. e T.O.

Afetação da T.O. à confeção conjunta de ortóteses para alunos, semanalmente

X X X X X X X X X X X X

Afetação da FT. e/ou T.O. a: - processo de aquisição de cadeiras de rodas para alunos (contactos com empresas, avaliação de cadeiras, obtenção de orçamentos); - processo de implementação e avaliação de ações nas residências dos alunos (nas áreas da alimentação e do controle de esfíncteres; uso adequado de novas cadeiras; posicionamentos); - adaptação de cadeiras de rodas dos alunos

X X X X X X X X X X X X X

Afetação da FT. e T.O. ao acompanhamento de alunos a consultas do Centro de Medicina de Reabilitação (CMR) do Alcoitão, que desloca uma equipa ao Centro João Paulo II para o efeito

X X X Comemorar em conjunto datas festivas

Corpo docente

Reunião mensal das equipas técnicas da valência educativa e da valência residencial

X X X X X X X X X X X X X

Reunião semanal da FT. e T.O. com a equipa de reabilitação da valência residencial

X X X X X X X X X X X X X

Organização e desenvolvimento conjunto de atividades socio recreativas para alunos (Natal, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, …)

X X X X X

Page 67: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 6

Objetivo Estratégico: RENTABILIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS E COMUNITÁRIOS Objetivo Intermédio: Contribuir para respostas integradas no apoio a crianças com atraso no desenvolvimento global ou portadoras de deficiência do concelho de Ourém

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Parceria com Intervenção Precoce (IP) do Concelho de Ourém

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

P - 2

Afetação de um técnico da escola à Equipa Local de Intervenção (ELI) Precoce de Ourém, que reúne periodicamente os parceiros

X X X X X X X X X X X X X Contribuir com know How para os objetivos prosseguidos pela ELI Ourém Assegurar na escola apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos

Famílias de crianças entre os 0 aos 6 anos, residentes no concelho de Ourém, com atrasos no desenvolvimento global e/ou portadoras de deficiência Crianças com idade inferior a 6 anos e residentes no C.J.P. II

Psicóloga Corpo docente e técnico

Apoio especializado a crianças com idade inferior a 6 anos

X X X X X X X X X X X X X

Page 68: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 7 Parcerias

Objetivo Estratégico: PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL DE CIDADÃOS COM DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DE PARCERIAS

Objetivo Intermédio: Esbater estereótipos relacionados com a imagem da pessoa com deficiência

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Parceria entre instituições de apoio à deficiência da cidade de Fátima

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

P - 3

Afetação de recursos humanos da escola ao grupo de trabalho, que reúne mensalmente

X X X X X X X X X X X X X Corealizar e integrar a “Feira da Solidariedade” Coorganizar um jantar e incorporar dinamização de atividades de consciencialização de barreiras à inclusão de cidadãos com deficiência, direcionado a entidades oficiais Colaborar com a Câmara Municipal de Ourém na organização de atividades comemorativas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Comunidades de Fátima e Ourém

Diretora Pedagógica Docente

No ano civil de 2012, a dinamização do plano de ação da parceria coube à valência residencial do Centro João Paulo II e ao CRIF – Centro de Reabilitação e Integração de Fátima. O corpo docente e técnico é responsável pelo desenvolvimento das atividades, juntamente com profissionais das quatro instituições parceiras.

Coorganização das atividades planeadas para 2012

X X X X X

Desenvolvimento das atividades de 2012

X X

Co-avaliação da ação desenvolvida pela parceria em 2012

X

Co-elaboração do plano de ação e de atividades para 2013

X

Participação nas atividades de 2013 X

Page 69: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 8 Formação

Objetivo Estratégico: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA DOS RECURSOS HUMANOS

Objetivo Intermédio: Assegurar a qualidade da intervenção educativa e as necessidades de funcionamento da escola

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Formação Contínua

Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis

Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

F - 1

Pesquisa sobre as ofertas formativas apresentadas pela Ceforcórdia para os colaboradores da UMP

X X X X X Proporcionar ações de formação contínua, de acordo com a legislação em vigor

Pessoal não docente

Diretora Pedagógica

Pesquisa sobre ofertas formativas junto de entidades externas, integradas em programas apoiados financeiramente através do Estado

X X X X X X X X

Candidaturas / inscrições X X X X X X X

Desenvolvimento das ações de formação

X X

Page 70: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 9

Objetivo Estratégico: COLABORAR NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EXTERNOS À INSTITUIÇÃO

Objetivo Intermédio: Contribuir para a formação de profissionais externos, no âmbito do apoio à deficiência

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Formação prática de profissionais externos

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações

Designação S O N D J F M A M J J A

F - 2

Análise de pedidos de: realização de visitas de âmbito pedagógico; estágios profissionais; estágios curriculares

X X X X X X X X X X X X X Proporcionar formação prática na área da deficiência a futuros profissionais

Alunos/formandos de: - Cursos de nível 3; - Curso de Educação de Infância; - Curso de Professores do 1º CEB; - …

Diretora Pedagógica Docentes ou Técnicas

Organização, programação e acompanhamento das visitas ou estágios

X X X X X X X X X X X X X

Page 71: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 10 Serviço de Voluntariado

Objetivo Estratégico: CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL DE JOVENS E ADULTOS

Objetivo Intermédio: Promover valores como solidariedade, cooperação e respeito pela diferença

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Voluntariado Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsáveis Observações Designação S O N D J F M A M J J A

V

Análise de pedidos de serviço de voluntariado

X X X X X X X X X X X X X Integrar jovens e adultos no acompanhamento de atividades desenvolvidas com os alunos

Pessoas com idade igual ou superior a 12 anos

Diretora Pedagógica Corpo docente e técnico

Organização e planificação do voluntariado

X X X X X X X X X X X X X

Orientação e acompanhamento dos jovens

X X X X X X X X X X X X

I

Page 72: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Escola Superior

de Enfermagem

A história de cada instituição guarda, de forma indelével, os trajetos,

mas também os desafios e as formas encontradas para os enfrentar.

A Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias

(ESESFM) comemorará, em 2013, o seu 63.º aniversário.

Nesse repositório que o tempo lhe confere, encontram-se os desafios

mas também os sucessos alcançados quando empreendem, face às

variadas dificuldades, uma dinâmica pró-ativa, realista e pertinente.

A sociedade continua a necessitar do serviço que a ESESFM lhe presta:

a formação de enfermeiros numa lógica de excelência técnico-

científica, organizacional e ético-comportamental.

Tudo isto tem sentido no universo da prestação de cuidados de saúde,

mas, sobretudo num espaço e num tempo de excecional dificuldade

social, em que as Santas Casas da Misericórdia veem relevada toda a

sua estrutural imprescindibilidade.

Linhas estratégicas

Consideram-se estratégicas, as seguintes linhas:

• Curso de Licenciatura em Enfermagem.

• Formação Pós-Graduada em Saúde.

• Formação profissional em Saúde.

• Ligação à Comunidade.

• Cooperação internacional.

• Investigação aplicada aos ambientes de práticas de cuidados.

• Investimento na ligação estrutural a uma Instituição prestadora

de Cuidados de Saúde.

• Associação a uma Instituição Universitária de formação, com uma

área de Saúde, na qual a Enfermagem possa aparecer como uma

mais-valia.

1. Curso de Licenciatura em Enfermagem

O Curso de Licenciatura em Enfermagem representa a principal forma

de intervenção social da Escola. Dele decorrem todas as possibilidades

formativas que, para além de reforçar a autoridade científica e

pedagógica, proporcionam o necessário equilíbrio económico-

financeiro.

O presente currículo do Curso de Licenciatura, alterado em Julho do

corrente ano de 2012, foi sujeito a um processo de Acreditação, no

âmbito da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. O

processo encontra-se ainda em funcionamento, estando a Direcção e

os Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico, a proceder às normais

adaptações, perspetivando-se, para 2013 a conclusão dos requisitos

académicos oportunamente evidenciados.

Page 73: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

O funcionamento do referido Curso de Licenciatura em Enfermagem

está agora alicerçado no publicado no Despacho n.º 10592/2012, de 6

de Agosto, publicado na II Série do Diário da República.

Prevê-se para o ano de 2013, a continuidade desta atividade, não

obstante uma diminuição do número de estudantes, facto justificável

pela atual situação socioeconómica do país.

A Escola admite, habitualmente, 70 estudantes por ano letivo e no ano

de 2013, esse número rondará os 50 (os processos de admissão,

encontram-se, ainda a decorrer).

2. Formação Pós-Graduada em Saúde

Desenvolver projetos de formação pós-graduada em Saúde, é um

requisito para que a ESESFM, protagonize o acompanhamento

qualificado aos profissionais de saúde que se encontram no plano do

desempenho quotidiano de funções.

A atual dinâmica do desenvolvimento de propostas formativas neste

âmbito, permite-nos perspetivar que, para o ano de 2013, este será um

campo de especial empenho de toda a Instituição.

A diminuição do número de candidatos reforça a pertinência da aposta

feita pela Escola, há já dois anos, com a criação de um Departamento

de Formação Pós-Graduada.

Pretendemos, no entanto, evitar o risco do “vale tudo”, em função do

qual, se apresentam diversas propostas, não obedecendo a critérios de

planeamento, de acordo com a idiossincrasia da Escola e da zona

geográfica em que se insere e dos atuais pontos de referência na

Saúde em Portugal. Continuaremos a apresentar propostas que, sendo

pertinentes, são prioritárias para as populações e que se alicerçam nos

mais modernos pontos de vista técnico-científicos. Assim se explica, a

título de exemplo, a Pós-Graduação em Enfermagem de Saúde

Familiar.

As modalidades serão, tanto presenciais como à distância e/ou

modalidades mistas. Pretende-se desta forma atingir novos públicos,

independentemente da sua localização geográfica.

3. Atividades de ligação à Comunidade

Esta é uma das principais preocupações da gestão. Vislumbramos a

necessidade de reafirmar a identidade da Escola enquanto entidade

formativa de elevado nível mas, igualmente, como entidade atenta e

próxima à realidade Social. Isto conseguir-se-á através da continuidade

da vigência dos diversos protocolos de cooperação com instituições

que desenvolvem atividades de Cuidados de Saúde, mas também

atividades educativas, de desenvolvimento profissional e cultural.

Destacamos as Instituições do universo das Santas Casas da

Misericórdia e do Sector Social, de um modo global.

Procuraremos em todas estas linhas de cooperação, dar visibilidade

aos processos de transferência de conhecimento, assim como à

valorização económica do conhecimento científico. (cf. Lei n.º 62/2007,

de 10 de Setembro).

4. Cooperação internacional

A abertura da Escola aos desafios de Saúde, provenientes de outras

Page 74: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

realidades nacionais, é uma linha de atividade, já inaugurada no ano de

2012.

De facto, a nossa Escola foi escolhida enquanto entidade

coordenadora do carácter técnico-científico do Projeto Forvida. Este

projeto que se encontra já em curso, visa formar todos os Enfermeiros

das Unidades de Saúde geridos pela Igreja Católica em Angola. É um

projeto que decorre da parceria entre a Fundação Evangelização e

Culturas, a Caritas de Angola e o Ministério da Saúde de Angola.

Estarão envolvidos, o Conselho Técnico-Científico e três Enfermeiros

professores.

O protocolo que enquadra a nossa colaboração, encontra-se em

anexo.

O foco da formação é nas questões da Saúde Materno-Infantil e

decorrerá ao longo de dois anos.

Encontram-se ainda em fase de estruturação outras linhas de

colaboração com Angola, mas também com o Brasil.

Vimos assim reconhecida a mais-valia que podemos considerar ser,

para as várias lógicas de formação em Saúde.

Igualmente se destaca neste capítulo o desenvolvimento de várias

parcerias europeias no âmbito do programa Erasmus.

Temos, já, o ensejo de referir que acolhemos um estudante

proveniente da Polónia e que, iremos enviar para vários destinos dez

estudantes da nossa Escola.

Recebemos no ano de 2012, a “Extended Chart” ou seja, o

alargamento da possibilidade de circulação para docentes e

funcionários administrativos.

Projetos – Concretização das linhas estratégicas

• Curso de Licenciatura em Enfermagem

• Cursos de Especialização em Enfermagem (Reabilitação e Saúde

Mental)

• Cursos de Pós-Graduação (Departamento de Pós-Graduações)

• Funcionamento do Centro de Estudos, Investigação e

Desenvolvimento em Enfermagem

• Funcionamento do Centro de Bioética e Enfermagem

• Formação avançada dos docentes da Escola

• Atividades de Ligação à Comunidade e Internacionalização

Recursos

Acresce que as profundas alterações que vêm ocorrendo na dinâmica

institucional dos diferentes serviços de saúde (Hospitais e Centros de

Saúde), implicam uma indispensável aproximação dos rácios

professor/aluno, praticados pelas instituições públicas.

Isto fica a dever-se ao facto de que é cada vez mais difícil obter

autorização por parte dos serviços, para realizar práticas clínicas

(estágios), que constituem aproximadamente 50% do espaço

formativo. A condição apresentada pelas instituições de saúde é a de

Page 75: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

que cada grupo de estudantes (sete ou oito pessoas) seja

acompanhado por um docente, por questões de segurança das

atividades desenvolvidas por estudantes em contexto clínico.

Serão alteradas as categorias profissionais de 4 professores

assistentes, no decurso do concurso para o reconhecimento do título

de especialista. Transitam para a categoria de professor adjunto.

Quadro 1

Distribuição dos colaboradores administrativos e de serviços gerais,

por categoria profissional

Categoria Profissional N.º de

colaboradores

Chefe dos Serviços Administrativos 1

Contabilista 1

Responsável do Departamento de Comunicação e Imagem

1

Secretária de Direcção 1

Secretária do Departamento de Pós-Graduações 1

Técnica Superior Administrativa 1

Escriturária 2 Escriturária/Tesoureira 1

Bibliotecária 1

Encarregada Serviços Gerais 1

Funcionária de Limpeza 1

Contínuo 1

Total 13

Quadro 2 Distribuição dos docentes, por categoria profissional

Categoria Profissional N.º de colaboradores

Professores Coordenadores 4

Professores Adjuntos 9

Assistentes 1

Total 14

Anexos

Protocolo ESESFM e FEC

Protocolo Forvida

I

Page 76: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Grupo Misericórdias Saúde

A difícil conjuntura continuará a fazer-se sentir no ano de 2013, pelo

que as Misericórdias deverão estar preparadas para momentos

críticos.

O Grupo Misericórdias Saúde dedicar-se-á a desenvolver todos os

esforços e ações, no sentido de minorar as dificuldades sentidas pelas

nossas Instituições, nomeadamente na área da saúde, agradecendo,

desde já, o apoio e empenho da UMP, principalmente, do presidente

do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos.

Área dos Agudos

Projetos/Atividades:

1. Candidaturas a USF – Modelo C e Monitorização da

Atividade Desenvolvida 1.1 Acompanhamento nas decisões da Comissão para a entrega das

Unidades de Saúde Familiares (Modelo C) às Misericórdias;

1.2 Apoio na elaboração do plano das atividades a apresentar e na

formalização das candidaturas;

1.3 Disponibilização de instrumentos de suporte ao desenvolvimento

da atividade.

2. Negociação com o Ministério da Saúde no que respeita

à estratégia de articulação do MS com as Misericórdias

na área da Assistência Hospitalar 2.1. Defesa do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e

a União das Misericórdias Portuguesas em vigor;

2.2. Negociação para o alargamento nas prestações de Saúde por

parte das Misericórdias, nomeadamente o aumento de produção

para consultas e cirurgias;

2.3. Acompanhamento e monitorização da entrega da gestão

hospitalar pública às Misericórdias.

3. Reuniões com Misericórdias 3.1. Promoção de reuniões de âmbito regional com as Misericórdias

organizadas por valências do sector.

4. Promoção da Imagem Institucional da UMP-GMS

junto dos Parceiros Sociais e da Comunidade 4.1. Promoção de ações de divulgação da atividade das Misericórdias

junto da Comunicação Social, de forma a dar visibilidade ao esforço

desenvolvido.

5. Participação na Promoção e Implementação de uma

Política de Qualidade Global 5.1. Consolidação de parceria com entidade que apoie as Misericórdias

Page 77: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

no processo de certificação da qualidade.

6. Consolidação do Gabinete de Apoio Técnico do GMS 6.1. Alargamento do apoio técnico às Misericórdias nas diferentes

áreas de intervenção da saúde;

6.2.Centralização das atividades das Misericórdias nas diferentes

áreas na prestação de cuidados de saúde para avaliação e apoio às

Instituições.

Área dos Cuidados Continuados e Geriatria

Dando continuidade ao trabalho desenvolvido, pretendemos manter

os dois grandes eixos de atividade:

O primeiro, dirigido à componente organizacional e de gestão, tem

por Objetivo fornecer ao Secretariado Nacional e aos Provedores das

Misericórdias o substrato conceptual e a evidência técnico-científica,

no sentido de cimentar a capacidade de gestão e o cariz social que

valida a nossa participação e desempenho nestas áreas.

A segunda, dirigida aos técnicos, visa permitir um espaço de partilha

interpares, desenvolvendo a competência técnico-científica in situ e

favorecendo simultaneamente a diferenciação especializada ao nível

central, quando necessário e justificado.

Uma outra grande aposta é no desenvolvimento do programa de

formação e na melhoria contínua da qualidade e assim das

competências profissionais e institucionais, o que se revela como um

fator crítico de sucesso para a afirmação das Misericórdias nesta área

de prestação de cuidados.

Por último, o desenvolvimento de um sistema de informação que

permita a implementação efetiva de benchmarking, enquanto medida

promotora da capacidade de gestão eficiente de cada uma das

Misericórdias e da procura comum da otimização dos sistemas.

Objetivo estratégico I

Concretizar a missão institucional da UMP – GMS no que concerne ao

apoio técnico à atividade das Misericórdias na área da saúde.

Objetivos intermédios I - Melhorar a capacidade de resposta do GMS e facilitar o acesso das

Misericórdias a apoio técnico, nomeadamente no que respeita à

articulação institucional para a resolução de problemas técnicos;

II - Criar mecanismos e instrumentos para a aquisição de bens e

serviços, que promovam a eficiência das Misericórdias,

nomeadamente ao nível da aquisição direta de medicamentos e

substâncias estupefacientes, psicotrópicas e seus preparados a

laboratórios, importadores e grossistas, ultrapassando o imperativo

legal de contratação individual de farmacêutico por parte de cada

uma das Misericórdias, ao mesmo tempo que se promove e apoia a

melhoria contínua da qualidade e a segurança no âmbito da gestão

interna do medicamento.

Objetivos operacionais I - Criar núcleos técnicos especializados para apoio às Misericórdias

Page 78: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

nos seus problemas e dificuldades quotidianos, numa perspetiva de

proximidade e de convergência, reduzindo simultaneamente as

deslocações do corpo técnico do GMS.

II – Dar continuidade à operacionalização do regime de exceção para

os Cuidados Continuados, concedido pelo Infarmed, para aquisição

direta de medicamentos, com base nas seguintes atividades:

Continuação da definição de procedimentos e instruções de

trabalho a adotar no âmbito da gestão segura do medicamento;

Implementação de apoio técnico ao nível da operacionalização

do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos

Antimicrobianos, nomeadamente por via da constituição de uma

comissão central que dê suporte técnico às Misericórdias

aderentes;

Acompanhamento e monitorização do processo.

Responsáveis

Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e Direcção

do Gabinete de Apoio Técnico do GMS.

Orçamento I - Estima-se que as deslocações a fazer pelos núcleos técnicos

totalizem 1 000 kms/mês, o que perfaz um total anual de cerca de 4

320, 00 €.

II – No que concerne ao regime de exceção do Infarmed, não se

traduzirá em custos para a UMP, uma vez que são as Misericórdias

aderentes que assumem os encargos decorrentes da contratação dos

farmacêuticos e respetivas deslocações. Relativamente à comissão de

antimicrobianos, será estudado um modelo de imputação de custos

às Misericórdias, que leve em conta a complexidade das unidades e o

facto de estarem ou não integradas no regime de exceção concedido

pelo Infarmed.

Objetivo estratégico II

Consolidar e potenciar a intervenção das Misericórdias na RNCCI.

Objetivos intermédios Promover e apoiar o desenvolvimento de uma cultura de qualidade e

segurança nas UCC das Misericórdias e desenvolver espaços de

partilha de conhecimento e de divulgação de experiências, que

permitam desenvolver sinergias.

Objetivos operacionais

I - Preparar tecnicamente as Misericórdias para a concretização de

processos de acreditação/certificação, através de apoio técnico

qualificado, nomeadamente ao nível dos processos de autoavaliação,

operacionalização de painel de indicadores para monitorização da

atividade, desenvolvimento de planos de melhoria e sua

implementação prática, elaboração de protocolos comuns e de

outros documentos de aplicação prática, que promovam a

convergência de procedimentos e potenciem a melhoria contínua da

qualidade. As atividades que permitirão assegurar este objetivo são:

Consultoria na área da qualidade para os Cuidados Continuados,

especificamente orientada para a definição de processos

operacionais consensuais, que se constituam como promotores

da eficiência e da competência técnica das unidades, numa lógica

Page 79: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

de grupo e em articulação com o GMS;

Acompanhamento e monitorização do processo por parte do

GMS;

Apoio técnico direto e específico à preparação das Misericórdias

que iniciaram o processo de preparação para a acreditação em

anos anteriores.

II - Apoiar a implementação efetiva dos núcleos locais de controlo da

infeção das UCC, em consonância com o enquadramento normativo

em vigor, através de apoio técnico, que permitirá dar continuidade ao

trabalho desenvolvido nos anos anteriores, através das seguintes

atividades:

Continuação de elaboração de normas a integrar no manual de

boas práticas, conforme índice aprovado pelo Secretariado

Nacional da UMP;

Utilização dos resultados do questionário da avaliação

diagnóstica, aplicado em 2011, para definição de prioridades de

intervenção que potenciem o efetivo controlo da infeção

associada à prestação de cuidados de saúde;

Implementação a nível nacional de programa de vigilância

epidemiológica;

Formação e continuidade na implementação do programa de

controlo da infeção, seu acompanhamento e monitorização;

Manutenção da linha de apoio continuado à implementação do

programa através de esclarecimento de dúvidas e pareceres

técnicos (via e-mail/fórum técnico).

III - Estimular a divulgação de projetos de investigação, de trabalhos

académicos e profissionais, desenvolvidos no âmbito da experiência

das Misericórdias na RNCCI, através da Organização das “II Jornadas

de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas”.

IV – Dinamizar a formação contínua, dando continuidade ao trabalho

que tem vindo a ser efetuado em anos anteriores e tendo em vista a

atualização permanente de conhecimentos e o desenvolvimento de

novas competências por parte dos profissionais das UCC das

Misericórdias, facilitando simultaneamente o cumprimento do

clausulado do acordo assinado pelas Misericórdias no âmbito da

RNCCI. Para este efeito, será submetida candidatura ao QREN –

POPH, que contemple um conjunto de ações de formação na área da

saúde para os diferentes grupos profissionais, a desenvolver a nível

nacional.

Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção

do gabinete de apoio técnico do GMS.

O membro do Secretariado Nacional com o pelouro da formação e a

direção do Ceforcórdia serão corresponsáveis pela boa consecução

do que vier a ser aprovado no âmbito da candidatura apresentada ao

QREN – POPH para a área da saúde.

Orçamento Estima-se um valor aproximado de:

I – 15 600, 00 € para a área da qualidade, a que acrescem as ajudas de

custo das deslocações às Misericórdias (valor previsional: média de

500 km por mês, perfazendo um valor anual de cerca de 2 160, 00 €).

II - 12 000, 00 € para a consultoria no âmbito da CCI-UMP, a que

acrescem as ajudas de custo das deslocações às Misericórdias (valor

Page 80: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

previsional: cerca de 4 000 km, o que totaliza cerca de 1 440, 00€ no

ano).

III - A organização das “II Jornadas de Cuidados Continuados das

Misericórdias Portuguesas” não representará um custo para a UMP,

pois conta com o apoio da estrutura da UMP e tem subjacente o

pagamento de inscrição por parte das Misericórdias, bem como a

participação de patrocinadores do evento, o que permitirá cobrir os

custos da organização do mesmo.

IV – No que concerne à formação, esta não representa um custo para

a UMP, uma vez que será efetuada ao abrigo da candidatura

apresentada, onde serão previstos, nomeadamente, os encargos

associados ao tempo dos recursos humanos do GMS afetos ao

projeto e ao apoio de empresa externa, de modo a que os mesmos

sejam cobertos pelo financiamento do QREN-POPH.

Observações

A concretização do projeto de preparação das Misericórdias para o

processo de acreditação, bem como da formação dos profissionais

das UCC na área do controlo da infeção e outros domínios, está

condicionada pela aprovação da candidatura apresentada ao QREN-

POPH, dependendo igualmente da manutenção das avenças de

consultoria nas áreas da qualidade e da CCI-UMP.

Objetivo estratégico III

Promover e consolidar uma imagem institucional comum que reforce

a União das Misericórdias na área da saúde.

Objetivo intermédio Dar continuidade ao desenvolvimento de um instrumento que facilite

o acesso e partilha de informação e conhecimento na área da saúde,

potenciando assim o trabalho em rede e a comunicação institucional

na área da saúde.

Objetivo operacional I - Atualização permanente dos conteúdos da página do GMS,

integrada no site da UMP, nomeadamente no que concerne a:

Publicação de documentos técnicos orientadores elaborados

pelo GMS, legislação em vigor, anúncio de eventos, informação

sobre a formação a desenvolver, entre outros;

Manutenção do fórum on-line para que os profissionais das UCC

possam colocar anonimamente questões técnicas nas áreas da

qualidade, infeção e feridas, sendo estas respondidas

centralmente, constituindo assim um “banco” on-line de

respostas que podem ser consultadas por outros profissionais;

II – Re-operacionalização do atual “tableau de bord” financeiro e

implementação de novas rubricas que permitam desenvolver a

análise comparada de resultados clínicos e funcionais, alargando a

participação das Misericórdias e promovendo a partilha efetiva de

informação, materializando assim um instrumento de benchmarking

de atividade, qualidade e performance económico-financeira.

Responsáveis

Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção

do gabinete de apoio técnico do GMS.

No que respeita ao benchmarking de indicadores de atividade e

Page 81: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

qualidade, o Membro do Secretariado Nacional com o pelouro dos

Sistemas de Informação será co-responsável pela consecução desta

atividade.

Orçamento Os custos associados à implementação de suporte para

benchmarking de indicadores, bem como os relacionados com o

eventual realojamento da página/site do GMS no novo portal da UMP

serão apurados e disponibilizados pela Secretaria-Geral.

Objetivo estratégico IV

Desenvolver conhecimento sobre a realidade institucional das

Misericórdias.

Objetivos intermédios

Conhecer as taxas de incidência e prevalência de úlceras por pressão

nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias.

Objetivos operacionais

Concluir o estudo sobre incidência e prevalência de úlceras por

pressão nas Unidades de Cuidados Continuados das Misericórdias, já

iniciado em parceria com o GAIF (dimensão técnica) e Universidade

de Coimbra (desenvolvimento de plataforma para carregamento de

dados e respetivo tratamento estatístico).

Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde e direção

do gabinete de apoio técnico do GMS.

Orçamento Sem custos, na medida em que o estudo será desenvolvido por via de

parceria com o GAIF e Universidade de Coimbra.

Objetivo estratégico V

Identificar a população com demência que já recebe cuidados em SAD

ou Lar e estabelecer padrões de boa pratica com os recursos

existentes, tendentes a adequar o nível de cuidados a estas

necessidades específicas.

Objetivos intermédios I - Ter um diagnóstico da situação com o levantamento do número de

pessoas com demência e sua classificação já a receber cuidados em

SAD ou em Lar;

II - Estabelecer um modelo de avaliação dinâmico tipo ”tableau de

bord” com tipologia ambiental, RH e FSE que permita reconhecer

custos gerais e adaptados já existentes e sua evolução;

III - Incluir, paralelamente, neste modelo de avaliação dinâmico

modelo de avaliação quantitativa, qualitativa, funcional e de

qualidade de vida desta população;

IV - Desenvolver modelos de intervenção, promovendo, ao mesmo

tempo, uma prática de disseminação, que possa vir a assegurar a

existência de unidades especializadas e também, de capacidade de

resposta profissional, nos locais onde as pessoas com demência já

vivem:

Em ambiente de unidade piloto - competências ambientais,

Page 82: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

profissionais, clinicas e terapêuticas para um modelo de

excelência;

Em ambiente de Lar e utilizando os recursos dos locais onde as

pessoas com demência já vivem - uma estratégia para

desenvolver competências e organizar respostas adaptadas;

Em SAD piloto

Objetivos operacionais I - Utilização/afetação exclusiva da unidade piloto de Fátima a

doentes com demência, visto dispor de uma arquitetura e ambiente

especializado e uma equipa de nível diferenciado, com o objetivo de

permitir assegurar competências de aprendizagem e

simultaneamente resposta a pessoas com demência com

manifestações secundarias e/ou fase de diagnostico e correção

terapêutica;

II - Implementação de uma rede experimental adaptada em Lares

com:

Adaptação do espaço com implantação de sistema de controlo e

segurança;

Plano de formação base;

Manual de atuação;

Apoio técnico central da UMP.

III - Implementação de uma rede experimental adaptada em SAD

com:

Adaptação tipo das casas com implantação de sistema de

controlo e segurança;

Plano de formação base aos cuidadores e familiares;

Manual de atuação;

Apoio técnico central da UMP

IV - Unidade central na UMP com capacidade formativa, de apoio ao

controlo farmacológico e não farmacológico e capacidade de

consultadoria à entrada e on call.

Esta rede de base regional servirá de “amostra” de boas práticas a

disseminar assente numa unidade piloto, tendencialmente capaz de

assegurar as competências relacionais terapêuticas e ambientais para

pessoas com demência, a acolher em lares residenciais.

Responsáveis Membro do Secretariado Nacional com o pelouro da saúde.

Orçamento Sem custos, na medida em que o projeto será desenvolvido em

parceria com uma Universidade e utilizando recursos existentes na

UMP e nas Unidades selecionadas.

I

Page 83: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Laboratório de análises

clínicas

Os últimos anos trouxeram mudanças significativas no sector da

saúde em geral, e no das análises clínicas em particular, devido ao

fenómeno de fusões e aquisições de laboratórios, ditando novos

desafios no exercício da atividade da Patologia Clínica.

Vivem-se atualmente tempos conturbados em termos políticos mas

sobretudo económicos e sociais.

As constantes modificações que o sector das análises clínicas tem

vindo a sofrer, fruto das sucessivas alterações legislativas

recentemente implementadas e das dificuldades adicionais que a

atual crise tem vindo a acarretar, trouxeram as consequentes

implicações a nível económico e de regulação de mercado.

Neste contexto, o Laboratório de Análises Clínicas da UMP, graças à

sua integração no grupo BMAC, tem vindo a beneficiar do

reconhecimento deste a nível nacional como um dos principais

intervenientes nesta área da saúde.

O esforço crescente de investimento, a aposta em novas tecnologias

e em novos equipamentos bem como a potenciação de sinergias, têm

sido determinantes na evolução estratégica do Laboratório como

parceiro respeitado nesta atividade empresarial.

Através da partilha de um mesmo conceito de cooperação técnica

entre laboratórios, qualidade dos resultados analíticos, eficiente e

rápido tempo de resposta, diversificação de competências

administrativas/técnicas, maior proximidade à comunidade que

servimos e relação com o utente/doente mais personalizada,

conseguiremos continuar a prestar serviços de qualidade no âmbito

das análises clínicas.

O reforço permanente da equipa de trabalho, graças ao recurso

de novos colaboradores (TACSP e enfermeiros) sobretudo para

assegurar as colheitas de produtos biológicos no sector da

Medicina do Trabalho, irá permitir a manutenção dos serviços

solicitados, cada vez em maior número, com maior rapidez e

qualidade.

A abertura de novos postos de colheita, assente em rigorosos

critérios de seleção bem como a atualização informática dos já

existentes.

Manutenção dos acordos de colaboração e protocolos

anteriormente estabelecidos nomeadamente com Misericórdias,

IDT e Diaverum.

Consolidar a credibilidade e a expansão no sector laboratorial

como garante da sustentabilidade deste laboratório no grupo

BMAC.

Apostar fortemente na qualidade dos serviços prestados através

do investimento na formação contínua abrangendo as diversas

vertentes do laboratório (atualização e inovação técnica, sistemas

de gestão de qualidade, formação em gestão sob uma

perspectiva económica).

A razão de ser de todo o nosso trabalho, esforço e dedicação é o

cliente, quer ele seja mero utente que pretende saber do seu estado

Page 84: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

de saúde de uma forma preventiva; quer como doente, muitas das

vezes em sofrimento e que nos solicita auxílio; quer o clínico, a quem

pretendemos apoiar constantemente no diagnóstico e interpretação

dos dados laboratoriais.

Acreditamos que mantendo as boas práticas laboratoriais e os valores

que desde sempre nos têm norteado, aliadas a uma gestão moderna

e eficaz, o Laboratório da UMP continuará a contribuir para a

importante missão que a instituição detém na sociedade portuguesa.

I

Page 85: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Lar Dr. Virgílio Lopes

Num quadro economicamente preocupante que o país atravessa,

apresentamos um projeto que vem dar continuidade ao trabalho

desenvolvido ao longo dos últimos anos e que encetam ações na

realização e concretização de atividades estimulantes incentivando

assim o envelhecimento ativo saudável e de uma melhor qualidade de

vida nas diversas vertentes.

A finalidade da planificação de atividades consiste na ocupação do

utente e no seu envolvimento permanente nas atividades, para que

este possa sentir prazer na sua realização, entusiasmando-se pela

participação e consciencializando-se que pode dar o seu contributo

no desenvolvimento das atividades propostas, desfazendo a imagem

pré-concebida de que os idosos são inúteis e inativos.

A realização de atividades com e para as utentes visa proporcionar

uma vida mais ativa e mais criativa, assim como a melhoria das

relações e da comunicação com os outros, para uma melhor

participação na vida da comunidade desenvolvendo e estimulando a

autonomia pessoal.

Algumas das atividades do plano de 2013, mantêm-se uma vez que

têm dado bons resultados e que das quais as utentes mostram

interesse em continuar, pois os seus efeitos são benéficos.

Assim, o plano de ação e atividades que ora apresentamos,

constituirá um plano de intenções que revelará ser um instrumento

orientador da nossa ação/atuação ao longo do próximo ano.

Deste modo, o Lar Dr. Virgílio Lopes pretende cooperar com as

famílias prestando um acompanhamento individualizado com

serviços de apoio psicossocial, clínico, de enfermagem à pessoa idosa

e assistência religiosa.

Para 2013 pretende-se continuar através dos:

Objetivos estratégicos

Acolher pessoas idosas, cuja situação social, familiar, económica

e/ou de saúde, bem como de solidão extrema, já não lhes

permite permanecer no seu meio habitacional de vida, sem

correrem riscos na sua integridade física e psicológica;

Proporcionar às residentes novas experiências que lhe permitam

ainda uma valorização pessoal e social;

Promover novas formas de entretenimento e lazer;

Fomentar a integração social dos idosos em clima e espírito de

fraternidade e solidariedade humana e cristã;

Desenvolver uma parceria com a SCML no âmbito do

acolhimento de utentes;

Desenvolver uma parceria com o Centro Distrital da Segurança

Social no âmbito da cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação

2011/2012.

Objetivos operacionais

Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes;

Envolver as residentes no seu projeto de vida, através de uma

Page 86: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

participação ativa;

Melhorar estratégias de intervenção, aumentando a satisfação

dos residentes com os serviços prestados;

Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das

necessidades, tendo preferencialmente em vista a manutenção

da autonomia e independência;

Apostar no modelo de formação às colaboradoras, iniciado em

2011 e com ótimos resultados e uma mais-valia louvável na

apreensão de conceitos e forma de saber fazer e saber estar:

desenvolvendo assim competências, motivação e um saber-fazer

continuado;

Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação

inter-familiar; aumentando o grau de satisfação das famílias e

utentes;

Potenciar a inclusão social;

Encaminhar e acompanhar as pessoas idosas para soluções

adequadas à sua situação;

Demonstrar interesse, humanização e consideração pelo utente,

enquanto pessoa no seu todo, e não apenas na efetiva prestação

de serviços;

Melhorar as condições estruturais dos vários espaços do Lar,

designadamente a retirada das banheiras com a eliminação de

barreiras arquitetónicas de difícil acesso devido à idade avançada

das utentes, assim como equipamentos;

Readaptar os dois apartamentos, anteriormente ocupados pela

comunidade religiosa ali residente para ampliar o Acordo

celebrado com a Segurança Social, a fim de podermos acolher

mais utentes.

Responder às necessidades do utente, como o centro da ação;

Promover os direitos e deveres do utente;

Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo com a

Segurança Social, estabelecendo e reforçando esforços com o

Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa num período que

atravessa tantas dificuldades sociais em que todos precisamos

de um trabalho em parceria.

A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas

orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da

UMP.

Só um trabalho uníssono, partilhado e envolvendo de uma forma

transversal a aplicação de práticas inovadoras com toda a equipa que

constituí o lar (Conselho de Administração, diretora técnica, médico,

enfermeira, encarregada-geral e todas as colaboradoras ao serviço),

em consonância com as diretrizes superiores emanadas da

sede/UMP, se conseguirá levar a bom porto e concretizar um trabalho

que se pretende de excelência dentro dos atuais condicionalismos

que o país atravessa, desenvolvido em prol das residentes.

Page 87: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Indicadores

Utente/Beneficiário - Tabela A

*Esta tabela define-se segundo dois eixos, O Utente e a Família, nos quais são definidos

indicadores que vão nortear as atividades a desenvolver

Indicador: REFERE-SE AOS UTENTES, ÀQUELES QUE A ESTRUTURA SERVE E CUJA NECESSIDADE PROCURA SATISFAZER

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto Responsabilidade e participação/Satisfação Comité de acolhimento, “Eu faço o meu espaço”

Execução Prevista Atividades Destin. Responsável Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

U/B - 1

Admissão/Acolhimento do Utente/Residente

Reuniões de Comissão de Utentes

Família

X X X

X X

X X

X X X

X X

X X

X X X

X X

X X

X X X

X X

X X

O Comité de Acolhimento é composto pela equipa técnica e por um residente que acolhe o utente no momento da integração no Lar. “Eu faço o meu espaço” constitui um momento de discussão de ideias relacionadas com a vida institucional e de outros temas da atualidade. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais) Atendimento. Reuniões de esclarecimento e informações gerais; participação no quotidiano do utente para resolução de problemas; participação e envolvimento em atividades de voluntariado e mecenato.

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes Familiares

Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Encarregada-Geral: Susana Colaboradoras

Page 88: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Processos/Procedimentos internos – Tabela B

Indicador: REFERE-SE À AÇÃO PRÁTICA, À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS, TRADUZIDA NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO PARA O QUAL A ESTRUTURA FOI CRIADA

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto Serviços

Execução Prevista Atividades Destin. Respons. Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

PI - 2

Apoio direto ao utente

Cuidados de saúde

Acompanhamento Espiritual

Animação Sociocultural

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

Apoio psicossocial; facilitação a serviços sociais/saúde; revisão do processo social. Implementar inquéritos de satisfação às utentes/residentes que permitirá aferir o nível de satisfação Sessões de fisioterapia/terapia ocupacional; espaço de cuidados de imagem; reformulação do plano de dietas alimentares; cuidados médicos e de enfermagem (revisão/atualização dos processos clínicos e de enfermagem, rastreios; plano de cuidados) Espaço de meditação e oração; cerimónias religiosas; Comunhão. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais) Ateliês temáticos (atividades em grupo); eventos e outras festividades da instituição. (Ver anexo – Planificação das atividades anuais e semanais)

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Patrícia Dr. Roque Irmã Gertrudes Animadora Paula Abreu

Page 89: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Recursos – Tabela C

Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS HUMANOS, FÍSICOS E FORMATIVOS, NECESSÁRIOS PARA MELHORAR OS SERVIÇOS PRESTADOS

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto Recursos Humanos/ Recursos Físicos

Execução Prevista Atividades Destin. Respons. Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

R – 3

Recrutamento e gestão de recursos humanos

Formação

Supervisão de Serviços

Infraestruturas

Internet

Processo de candidatura; entrevista de seleção e Manual de boas vindas. Sessões; ações na área do cuidar; relações interpessoais e cuidados paliativos. Registo de rotinas (por exemplo, tabelas de banhos, mudas de fraldas; nº de refeições; toma de medicação; rol de lavandaria, etc.) Definir uma Tipologia de funções e competências; organograma; sistema de avaliação de desempenho. Conservação do imóvel, do equipamento existente e aquisição do necessário; remodelação do 7º e 6º andar bem como dos Wc do 4º e 2º andar e beneficiação das instalações. Criação de um site/ incorporação no site da UMP divulgando e dando a conhecer a atividade do Lar *

Colaboradoras Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia Encarregada-Geral: Susana

*A dar continuidade com a colaboração da responsável pela área Dr.ª Filipa Cruz e Gabinete de Comunicação e Imagem

Page 90: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Gestão financeira – Tabela D

Indicador: REFERE-SE AOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto Financiamento da Instituição Execução Prevista

Atividades Destin. Respons. Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

GF - 4

Fornecedores e Prestadores de Serviço Externo

Mecenato

Comparticipação Utente-residente/Família

Comparticipação da Segurança Social

X X X X

X

X X

X

X X

X

X X

X

X X

X

X

X

X X X

X

X X

X

X X

X

X X

X

X X

X

X

X X

Negociação de benefícios em função de níveis de compra de produtos. Criação de base de dados; caderno de prioridades da Instituição e sua articulação com a rede de mecenato. Assegurar o cumprimento dos deveres nomeadamente comparticipações e outras dedutíveis em benefícios fiscais. Rever/atualizar o Acordo de Cooperação mantendo ou solicitando o alargamento de vagas comparticipadas acima das 35 camas.

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Maria Helena Almeida Dr. José Nunes/Dra. Catarina Guerra

Em articulação com o Dr. Carlos Andrade (Coordenador da área das Respostas de Ação Social

Page 91: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Parcerias – Tabela E

Indicador: REFERE-SE AOS PARCEIROS DE INTERVENÇÃO LOCAL E INSTITUCIONAL

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto Parcerias Execução Prevista

Atividades Destin. Respons. Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

P - 5

Departamento de Acção Social da Câmara Municipal de Lisboa

Escola Superior de Enfermagem de São Francisco das Misericórdias

Junta de Freguesia de S. João

Centro de Saúde de São João

Centro Distrital Segurança Social

SCML

Academia de Cultura e Cooperação

Casa Pia de Lisboa

Laboratório de Análises da UMP

Outras entidades

Consolidar e articular com entidades locais em projetos de cooperação, dinamização e formação Dar continuidade ao projeto de acolhimento de jovens estagiários de enfermagem p/ESESFM na prática clínica de cuidado à pessoa idosa – 2º ano. Articular e disponibilizar 3 vagas em exta Acordo para a Segurança Social, segundo estabelecido na cláusula 8ª do Protocolo de Cooperação 2011/2012. Continuidade na Comissão Social da Junta de Freguesia de São João e CLAS Desenvolver e promover através de Protoloco de Colaboração com a SCML parceria de acolhimento de idosos encaminhados por esta instituição (SCML) Dar a conhecer as atividades desenvolvidas pelo Lar. Promover a diversificação de experiências com outras instituições locais Ações de sensibilização com a PSP.

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes e Familiares

Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia Dr.ª Paula Abreu

A decorrer durante o ano.

Page 92: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabelas de Projeto/Atividades

Gestão de Recursos Humanos - Tabela 1

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO

Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

M

A

Projeto/Atividade Recursos humanos

Execução Prevista Objetivo Operacional Destin. Respons. Observ.

Designação J F M A M J J A S O N D

GRH-1

Contratação de pessoal em caso de necessidade

Atualização do manual de acolhimento/ procedimentos destinado à colaboradora

Atualização do Manual de ética e conduta

Implementação de questionários de avaliação do grau de satisfação às colaboradoras

Formação

Acolhimento de Jovens estagiários da ESESFM

Assegurar o bem-estar físico e espiritual dos utentes Assegurar a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades, tendo em vista a manutenção da autonomia e independência Demonstrar interesse e consideração pelo utente, enquanto pessoa, e não apenas na efetiva prestação de serviços Responder às necessidades do utente, como o centro da ação Manter bons níveis de satisfação na prestação de serviços Promover os direitos e deveres do utente Dar continuidade à formação, na deteção das reais necessidades de formação através de inquéritos individuais.

Colaboradoras do Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr. José Nunes Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Maria de Jesus Enf.ª Patrícia

A decorrer durante o ano e sempre que se justifique.

Page 93: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Enfermagem – Tabela 2

Objetivo Geral: PROMOVER A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DAS UTENTES/RESIDENTES ATRAVÉS DOS CUIDADOS MÉDICOS E DE ENFERMAGEM INDIVIDUALIZADOS

Objetivo Intermédio: Garantir um controlo pormenorizado do estado de saúde e doença das utentes/residentes

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Animação Sociocultural

Execução Prevista Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

E-2

Cuidados médicos e de Enfermagem

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Vigiar o estado geral de saúde das residentes Vigiar semanalmente os parâmetros de saúde das Residentes (Tensão arterial, Frequência cardíaca, Glicémia Capilar, etc.) Atualizar os Processos das residentes Prevenção de Úlceras de Pressão e tratamento de Feridas Supervisionar a alimentação/dieta das residentes Supervisionar o funcionamento dos esfíncteres (vesical e anal) e a necessidade do uso de cueca protetora Estimular das capacidades cognitivas das residentes (Orientação na pessoa, espacial e temporal, Sensitiva, etc.) Supervisionar o Padrão de Sono/ Repouso das residentes Estimular as capacidades motoras das residentes (Reabilitação Física) Preparação das caixas da medicação das residentes Supervisionar os efeitos terapêuticos e adversos da medicação Controlar gestão de stock da medicação Estimular o autocuidado e autoconceito junto das residentes Colaborar juntamente com os familiares, a fim de informar acerca do estado de saúde da residente e alerta-los para as eventualidades que vão surgindo. Ajudar as residentes na aceitação do seu processo de envelhecimento, na sua adaptação ao lar e nas alterações físicas e psicológicas que vão surgindo.

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr.ª Catarina Guerra Enf.ª Patrícia Dr. Roque Dr.ª Ana Saque Encarregada-Geral: Susana

Page 94: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Projeto/Atividade

Cuidados médicos e de enfermagem

O lar Dr. Virgílio Lopes beneficia de apoio de enfermagem, num total

de 35 horas semanais. Este horário é fixo, 2ªferias, 5ªfeiras e aos

sábados tem o apoio de Enfermagem a partir as 9horas até às

17horas, às 3ªfeiras e às 4ªfeiras, a partir das 13horas até às 20horas.

De uma forma geral, as intervenções de enfermagem desenvolvidas

no Lar Dr. Virgílio Lopes, incidem principalmente no

acompanhamento das alterações inerentes ao processo de

envelhecimento da pessoa idosa bem como acompanhamento e

articulação com o médico assistente. Os objetivos destas

intervenções são estimular e incentivar as capacidades cognitivas e

motoras das nossas residentes, para que se tornem e sejam, o mais

possível, autónomas nas suas atividades de vida diárias.

As visitas médicas são semanais, uma vez por semana, sendo

normalmente às 4ªfeiras.

Estas duas áreas complementam-se assim, no sentido de vigiar e

controlar os parâmetros de saúde das nossas residentes.

Page 95: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Animação Sociocultural /Tabela 3

Objetivo Geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO

Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Animação Sociocultural Execução Prevista

Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

ASC-2

Proporcionar uma vida mais harmoniosa, atrativa e dinâmica com a participação e envolvimento do idoso Incrementar a ocupação adequada do tempo livre para evitar que o tempo ócio seja alienante, passivo e despersonalizado

Valorizar as capacidades, competências, saberes e cultura do idoso, aumentado a sua autoestima e autoconfiança Conhecer os idosos: as suas características pessoais, valores, princípios, cultura, capacidades, dificuldades, gostos pessoais (…)

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

X X X X

Assegurar o bem-estar físico do idoso Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação inter-familiar Potenciar a inclusão social

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Dr.ª Catarina Guerra Dr.ª Paula Abreu Irmã Gertrudes Encarregada-Geral: Susana Colaboradoras

Page 96: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Projeto/Atividade

Animação Sociocultural

A animação, em qualquer das suas modalidades, adquiriu grande

importância nas sociedades atuais.

Este facto deve-se à sua vitalidade como prática e como metodologia

no fomento da democracia. A animação sociocultural, em particular,

emergiu das comunidades em determinadas circunstâncias históricas,

e muitos profissionais trabalharam na utopia de transformação e da

mudança social.

A finalidade de potenciar e de desenvolver as atividades humanas de

relação, de convivência e de interajuda tem feito acreditar, como

afirmam Quintas e Sanchéz (1999:5) “que tudo é possível se a gente se

reúne para criar projetos comuns e participativos na procura de maior

qualidade de vida e de um renovado bem-estar social.” Para haver uma

necessidade sentida e generalizada de vivenciar a solidariedade e o

compromisso. Os animadores sendo produtores de inquietude

mostram-se como vitalizadores do social.

Deste modo a animação sociocultural é um processo que visa a

consciencialização participante e criadora das populações residentes

em Lar.

As atividades de animação são desenvolvidas por uma animadora,

duas vezes por semana (terças e quintas).

Page 97: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Acompanhamento Espiritual/ Tabela 4

Objetivo geral: PROMOVER NOVAS FORMAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO

Objetivo Intermédio: Fomentar a integração social dos idosos através da oração

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Apoio espiritual Execução Prevista

Objetivo Específico Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

AE-3

Pastoral da 3ª idade “Idade de Ouro”

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Apoiar as utentes/residentes a descobrir o sentido cristão Celebrar a exposição do santíssimo semanalmente Animação da celebração eucarística. Administrar a comunhão semanalmente às utentes mais dependentes

Seniores do Lar Dr. Virgílio Lopes

Irmã Gertrudes

Page 98: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Projeto/Atividade

Apoio espiritual

Considerando o direito que todo o ser humano tem de viver com as

suas próprias crenças religiosas e de não ser impedidas no exercício

do culto, inclua-se, dentro do conjunto de serviços prestados, a

assistência espiritual conforme sua religião torna-se muito importante

nesta última fase da vida.

Daí a necessidade de respeito pelas utentes por parte de quem

trabalha com elas.

O Lar Dr. Virgílio Lopes direciona e privilegia uma parte da sua missão

no apoio espiritual às nossas utentes/residentes com o auxílio da Irmã

Gertrudes, religiosa Dominicana de Santa Catarina de Sena, duas

vezes por semana – quintas-feiras de manhã e a animação da

celebração eucarística aos Domingos) e celebração da eucaristia pelo

Pe. Manuel Matias Morais 3 vezes por semana (Quartas, Sextas e

Domingos).

Anexos

Planificação de atividades anuais na área da animação e

lazer

Planificação de atividades de animação e lazer semanais

I

Page 99: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Securicórdia

A Securicórdia dará continuidade, em 2013, aos procedimentos e

estratégia adotados na sequência da alteração estatutária que, em

2010, transformou a UMP na única e exclusiva sócia da Securicórdia,

alteração que os serviços da mediadora continuam a divulgar,

periodicamente, junto das Misericórdias.

A Securicórdia é uma sociedade unipessoal, com um único sócio, a

UMP. Não há, assim, intervenção societária estranha ao universo das

instituições de solidariedade na atividade da empresa.

A Securicórdia mantém, como inerência da sua natureza, o propósito

de não colocar à frente dos seus desígnios o seu interesse comercial;

no quadro da gestão criteriosa e cuidada que visa sempre a auto –

sustentação da empresa, e em articulação com a estratégia da UMP, a

Securicórdia põe ao serviço das Misericórdias a sua experiência de 20

anos (a celebrar em 2013); efetivamente, ninguém melhor do que a

Securicórdia conhece o mercado das instituições de solidariedade,

quer no plano dos riscos e da sua prevenção, quer no plano da

cobertura dos riscos e do seu dimensionamento, quer no plano da

modulação dos prémios e da sua adequação aos riscos, quer no plano

da rigorosa e eficiente regulação dos sinistros.

O compromisso da gerência da Securicórdia, designada pela UMP, de

colocar este capital de conhecimento e experiência ao serviço das

Misericórdias e das outras instituições de solidariedade, manter-se-á

em 2013, sempre com o maior envolvimento e dinamismo que as

circunstâncias, tão adversas, permitam.

O quadro da crise social gravíssima do país e a exigência de resposta à

crise que impende sobre as Misericórdias e as outras instituições de

solidariedade, impõe que se mantenham as três linhas de orientação,

para 2013, que determinaram a ação da Securicórdia em 2012:

Defesa da carteira: uma atenção constante ao nível da

assistência às Misericórdias cujas carteiras de seguros são já

intermediadas pela Securicórdia, tendo em vista a manutenção

deste vínculo e o melhoramento de produtos e condições que

beneficiem as instituições.

Intermediação de novas carteiras: multiplicação dos esforços,

como também se previu para 2012, para a angariação de novas

Misericórdias “através de um trabalho de campo muito

racionalizado e sistemático, onde se demonstre que a

proximidade do mediador à instituição é, sobretudo, um

“conceito de eficiência”, escorado nas tecnologias de

comunicação disponíveis em todo o país; este “conceito de

eficiência” relega para um plano secundário a tantas vezes

invocada vantagem da “proximidade física” do mediador local

e, por sua vez, coloca a Securicórdia, efetivamente e como a

prática vem demonstrando, em relação de estreita

proximidade com qualquer Misericordia, seja em que latitude

territorial ela se encontre.

Uma seleção muito criteriosa das seguradoras, malgrado o

contexto difícil em que estas vêm operando, atenta à sua

solidez, serviços, produtos, capacidade de resposta e

agilidade.

Em Agosto de 2013 a Securicórdia fará 20 anos; o evento será festejado

na perspectiva não apenas da celebração das duas décadas de

Page 100: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

existência da mediadora, mas, acima de tudo, como a difusão da

imagem de uma mediadora e dos seus serviços cuja atividade, ímpar

junto das Misericórdias, se deseja sempre e sempre mais ao serviço de

mais Misericórdias e de mais instituições.

Objetivos para 2013

Não estando ainda fixados os objetivos para 2013 (a elaboração do

orçamento definitivo só tem lugar após o encerramento definitivo

das contas do exercício anterior), contamos que a tendência

verificada em 2012 venha a acentuar-se, nomeadamente e sobretudo

através da pressão sobre a carteira (“fuga” de clientes estimulados,

tantas vezes, por cotações em “guerra de preços” que emergem num

mercado muito concorrencial e cuja fixação e estabilidade são

necessariamente precárias e, assim, sujeitas a revisões em alta no

curto prazo, com as consequentes perdas para as Misericórdias, que

resultam de aumentos súbitos de custos e de relações de clientela

frágeis e não duradouras); também a indisponibilidade das

instituições (sob o efeito das múltiplas ações para corresponderem à

crise social), para se debruçarem sobre o seu dossiê de seguros e

avaliarem cotações; do mesmo modo, a tantas vezes invocada (e sem

razão!) proximidade do mediador local em detrimento de uma

Securicórdia “distante”; o “fechamento” de algumas seguradoras em

consequência da verificação de taxas elevadas de sinistralidade que

afetam muitas instituições.

Tudo isto terá que ser ultrapassado pela ação e persistência dos

serviços da Securicórdia.

Assim, estimamos que o exercício de 2013, que refletirá a incidência

de fatores importantes sobre os custos da empresa, que resultam da

discussão em das linhas do Orçamento do Estado, e os citados efeitos

adversos do comportamento do mercado, registará um nível de

receita e de despesa que se situará abaixo da previsão que apontava

para um nível semelhante ao do exercício em curso.

I

Page 101: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Assuntos Jurídicos

Centro de Formação | Ceforcórdia

Comunicação e Imagem

Cooperação Estratégica de Ação Social

Património Cultural

Relações Internacionais

Serviço de Voluntariado

Turismo Social | Turicórdia

I

Page 102: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Assuntos Jurídicos

O plano de atividades do Gabinete de Assuntos Jurídicos (GAJ) da

UMP foi elaborado de acordo com as orientações do Dr. Manuel de

Lemos, presidente do Secretariado Nacional e responsável pelo

pelouro jurídico, em articulação com o Dr. Rui Rebelo e a Dr.ª

Alexandra Pires Estrela, jurista responsável pelo GAJ.

O presente plano de atividades traduz a continuação do trabalho de

apoio jurídico que tem vindo a ser desenvolvido pelo GAJ junto das

Santas Casas associadas e da própria UMP, com acento tónico na

vertente da abordagem pró-ativa das questões que mais preocupam

estas instituições e em articulação, sempre que necessário, com os

restantes gabinetes e linhas de serviço da UMP.

Da atividade desenvolvida resultou o presente plano de atividades do

GAJ composto por cinco objetivos principais, que agora se

apresentam, refletidos em igual número de tabelas de atividades a

desenvolver em 2013, cada uma das quais corresponde a um objetivo

calendarizado e contém as informações relativas ao objetivo

operacional, destinatários, responsáveis e observações, quando

aplicáveis.

A estrutura do plano de atividades do GAJ é norteada pelas

orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da

UMP, concretamente no que respeita à difusão de informação e

esclarecimento de dúvidas jurídicas e refletindo sempre uma

abordagem social dos temas estatutário, laboral e fiscal, entre outros.

Com recurso ao registo de atividade do GAJ (disponível em quadro

síntese de atualização mensal na janela jurídica do site da UMP),

proceder-se-á à avaliação pontual do cumprimento dos objetivos ora

traçados.

Page 103: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 1

Objetivo Estratégico: APOIAR JURIDICAMENTE AS SANTAS CASAS DA MISERICÓRDIA SUAS ASSOCIADAS E A UMP

Objetivo Intermédio: Abordar e esclarecer as dúvidas das instituições associadas e da UMP

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade

Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Pareceres, informações escritas, esclarecimentos por correio eletrónico, atendimento telefónico e presencial e participação em reuniões dos Secretariados Regionais, quando solicitados. Circulares e atualização permanente da informação jurídica disponível em www.ump.pt,, incluindo a disponibilização de FAQ – Questões Frequentes. Flash Informativo.

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

X X X

Esclarecer as dúvidas jurídicas das Misericórdias e da UMP. Divulgar a legislação com interesse para a atividade das Misericórdias e da UMP (periodicidade quinzenal).

Órgãos sociais e Técnicos das Santas Casas associadas e da UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Abordagem jurídico-social das diversas temáticas.

Page 104: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 2

Objetivo Estratégico: CONTINUAR/CONCLUIR O PROCESSO DE REVISÃO DO MODELO DE ACORDO DE EMPRESA SOCIAL E NEGOCIAÇÃO SALARIAL PARA 2013

Objetivo Intermédio: Disponibilizar às Misericórdias suas associadas e à UMP um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho e tabelas salariais atualizadas

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade

Execução Prevista

Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Realização de reuniões com as diversas Frentes de Sindicatos, tanto a nível de negociação direta, como em sede de conciliação.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Disponibilizar às Misericórdias associadas e à UMP um instrumento de regulamentação coletiva de trabalho pensado para a sua especificidade e negociar os salários e cláusulas de expressão remuneratória para 2013.

Santas Casas e UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Condicionalismos substantivos e temporais inatos a todos os processos de contratação coletiva.

Page 105: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 3

* A agendar ao longo do ano, consoante as necessidades detetadas pelo GAJ (está, desde

já, prevista a realização das seguintes Tertúlias: “O Processo Eleitoral nas Santas Casas da

Misericórdia” e “Legislação Laboral”).

Objetivo Estratégico: REALIZAR TERTÚLIAS DO GAJ

Objetivo Intermédio: Debater temas jurídicos do interesse das instituições associadas e da UMP

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade

Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Tertúlias do GAJ*.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Abordar temáticas jurídicas de interesse para as Santas Casas e a UMP.

Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas e da UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Abordagem jurídico-social das diversas temáticas.

Page 106: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 4

* A agendar ao longo do ano, consoante as solicitações dos Secretariados Regionais ou das

Santas Casas da Misericórdia.

Objetivo Estratégico: REALIZAR SESSÕES DE INFORMAÇÃO JURÍDICA

Objetivo Intermédio: Identificar, debater e esclarecer as dúvidas das instituições associadas

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade

Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Sessões de Informação Jurídica (realizadas localmente em resposta às solicitações dos Secretariados Regionais ou das Santas Casas da Misericórdia)*.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Identificar, analisar e esclarecer as dúvidas apresentadas pelos Técnicos das Instituições relativas aos temas chave para as mesmas.

Técnicos das Instituições associadas da UMP.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

Calendarização/temas (laboral e contratação coletiva, fiscal e relacionamento com a Seg. Social) consoante as solicitações.

Page 107: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 5

Objetivo Estratégico: PUBLICAR PARECERES DO GAJ

Objetivo Intermédio: Divulgar pareceres elaborados pelo GAJ

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade

Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Publicação dos Pareceres do GAJ*.

Facultar às Santas Casas o entendimento do GAJ sobre determinadas matérias, com vista a auxiliar a resolução das situações com que se venham a confrontar.

Órgãos sociais, juristas e consultores técnicos das Santas Casas associadas.

Dr.s Manuel de Lemos, Rui Rebelo, Alexandra Pires Estrela e Catarina Cerqueira.

I

Page 108: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Centro de Formação

Ceforcórdia

O Centro de Formação Profissional da UMP, entidade acreditada pela

DGERT, desenvolve a sua atividade promovendo formação para todas

as Misericórdias Portuguesas. A sua ação tem como principal objetivo

capacitar os ativos das Misericórdias tendo em vista a qualidade e

excelência dos serviços que prestam diariamente.

Esta ação tem sido, na maioria dos seus projetos, suportada por

fundos comunitários o que permite, em diferentes áreas de

intervenção, envolver todos os recursos humanos das Misericórdias.

Em 2013, dando continuidade às prioridades formativas que temos

vindo a desenvolver, iremos privilegiar a capacitação dos

trabalhadores que ainda não tenham frequentado ações de formação

assim como dos dirigentes e chefias que se encontrem nas mesmas

circunstâncias.

A estratégia da UMP, no âmbito da formação, passa por envolver toda

a comunidade da Misericórdia em processos de formação,

assegurando assim que a instituição se qualifique, qualificando as

pessoas e os seus métodos de trabalho.

Neste sentido as tipologias de intervenção que vamos implementar

irão dar resposta à formação de dirigentes e chefias assim como à

formação, em massa, dos trabalhadores.

Outros temas mais transversais e de interesse comum serão

abordados no âmbito do projeto das Sessões de InFormação.

A nossa postura passa ainda por dar resposta a todas as solicitações

que as Misericórdias apresentam no decorrer da sua atividade, assim

como por validar critérios organizacionais e sistema de comunicação

que desejem implementar.

Dentro da estratégia formativa que defendemos e no quadro de

intervenção que conseguimos assegurar teremos, em 2013, como

preocupação prioritária envolver, Misericórdia a Misericórdia, toda a

comunidade dos seus agentes.

Como temos vindo a desenvolver nos últimos anos, iremos reforçar a

estratégia de mobilizar, para processos de formação, dirigentes,

trabalhadores, voluntários, utentes e seus familiares e até, sempre

que possível, pessoas da comunidade local que se disponibilizem a

adquirir competências nestas áreas de intervenção.

Em 2013 iremos ter igualmente uma atenção redobrada às novas

respostas sociais em que as Misericórdias vão estando envolvidas, no

sentido de lhes proporcionarmos capacitação para esses desafios

emergentes. Falamos especificamente nas respostas à crise em que as

Misericórdias são chamadas a intervir diariamente.

Outro aspeto essencial da nossa atividade para 2013 passará pela

manutenção e reforço da estratégia de divulgação de conteúdos e

informações das Medidas Ativas de Emprego. A proximidade das

Misericórdias às comunidades locais confere-lhes uma capacidade

única de disseminação da informação e sobretudo de referenciação

das situações problemáticas a que urge dar resposta em tempo útil. A

ação do Centro de Formação irá também passar por esta estratégia,

Page 109: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

tanto numa perspetiva de manutenção de emprego nas Misericórdias,

como na divulgação de medidas e programas para a comunidade

local.

Importa em sede de plano de atividades, deixar um apelo a todos os

responsáveis das Misericórdias para que se empenhem cada vez mais

na qualificação e formação dos seus recursos humanos, assumam a

prioridade de adotar os melhores princípios e metodologias de

gestão, indispensáveis à sustentabilidade das instituições e ao

desempenho de excelência que todos advogamos para as

Misericórdias Portuguesas.

Reforça este apelo a necessidade de continuarmos os processos em

curso, aproveitando de forma criteriosa e coerente os recursos

financeiros que nos são disponibilizados.

Tendo uma visão estratégica para o plano de formação em 2013,

importa sensibilizar todos os intervenientes para o cumprimento

escrupuloso das regras, a que nos submetemos, para que possamos

atingir, em pleno, o objetivo de termos instituições sustentáveis, com

serviços de qualidade, desempenhos de excelência modernos,

eficientes e humanizados.

A formação profissional, nas diferentes tipologias, vai traduzir-se, em

2013, nas seguintes iniciativas e projetos:

Formações Modulares Certificadas; Qualificação para Profissionais da

Saúde; Projeto de Programa de Formação Ação “Misericórdias –

Gestão Sustentável III”; Projeto de avaliação de 50 Misericórdias pelos

Consultores; Projeto de Certificação da Qualidade - Modelo EQUASS;

Projeto de Formação de Formadores em Igualdade de Género; Projeto

de Formação na área das Demências; Iniciativa Novas Oportunidades;

Programa de Aprendizagem; Sessões de Informação; Programa

“Impulso Jovem”; Formação Temática; Formação “Misericórdias –

Iniciação e Boas Práticas” ; entre outros.

É uma aposta que todos teremos de ganhar, pois os recursos

financeiros que nos são colocados à disposição, constituem uma

oportunidade que dificilmente se repetirá, pelo menos nas condições

atuais.

Em 2013 pretendemos, aos vários níveis de intervenção, envolver mais

dirigentes para que possam, eles próprios, frequentar formação na

área da gestão e dos princípios solidários por que se regem as

Misericórdias.

Outro desafio para 2013 passa pela concretização da oferta de

formação inicial a todos os novos trabalhadores das Misericórdias,

projeto que não tem sido possível implementar em anos transatos.

Numa sessão, que será também de boas vindas, pretendemos

sensibilizar os trabalhadores para a humanização e especificidade do

desempenho numa Misericórdia, assim como transmitir princípios

elementares de boas práticas das áreas funcionais onde vão exercer a

sua atividade. Porque somos instituições com uma base programática

assente nas catorze Obras de Misericórdia não podemos esquecer

esta identidade e, por isso, faremos tudo para que a missão de todos

os agentes seja fundamentada nestes princípios. Por isto, iremos, em

2013, mobilizar as Misericórdias para que adiram a mais esta iniciativa

formativa.

Para além desta atividade formativa, o Ceforcórdia acolherá ainda

uma série de tarefas e responsabilidades resultantes dos vários

PROJETOS cofinanciados e pelas PARCERIAS em que a UMP está

Page 110: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

envolvida.

Relevamos de forma especial este conjunto de iniciativas pois

permitem valorizar o estudo, a definição e implementação de boas

práticas e/ou produtos, aumentando assim a qualidade dos serviços

prestados pelas Misericórdias.

Em conformidade com os princípios do nosso estatuto como entidade

formadora e dos níveis de acreditação a que estamos vinculados

iremos atuar no plano de formação de 2013 com as seguintes

metodologias: Sensibilização de dirigentes, técnicos e trabalhadores

para a oportunidade e vantagem da formação.

Diagnóstico de necessidades efetuado a todo o universo das

Misericórdias.

Acompanhamento e monitorização local das ações formativas.

Inclusão de meios tecnológicos e informáticos nos processos

formativos.

Atualização dos planos curriculares.

Permanente atualização de conteúdos e definição dos manuais

de formação.

Todos os processos formativos do Ceforcórdia, no âmbito da linha

estratégica definida pela UMP, serão desenvolvidos tendo em conta

os princípios orientadores da Agência Nacional para a Qualificação,

seguindo, sempre que possível, os conteúdos do Catálogo Nacional

das Qualificações, respeitando as regras e diretrizes do Programa

Operacional Potencial Humano.

Nesta linha de orientação pautaremos a nossa atividade pelas

definições e conceitos da Direcção-Geral do Emprego e das Relações

de Trabalho, entidade competente de acreditação na área da

formação, a quem a UMP, em 2013, terá de apresentar o processo de

certificação do Centro de Formação Profissional.

Em 2013 assumirá igualmente grande destaque a preparação de todas

as candidaturas e a definição do Plano Estratégico para o próximo

Quadro Comunitário de Apoio (2014-2020) onde a formação

profissional e a qualificação de recursos humanos terá especial

prioridade.

A formação profissional deve ser encarada como um investimento e a

chave de sucesso das organizações.

No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a

primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços.

Diminuir, e até desejavelmente eliminar, o défice de qualificações nas

nossas instituições é o grande desafio para os próximos tempos,

prioridade indispensável para a excelência de métodos e de

desempenhos que todos desejamos para as Misericórdias.

É por isto que trabalhamos no Ceforcórdia.

1. Formação (Os dados apresentados em A,B e C,

referem-se a projetos no âmbito do POPH)

Formações Modulares Certificadas

Este projeto tem como objetivo primordial a elevação dos níveis de

qualificação dos trabalhadores das Misericórdias através da

frequência de unidades de formação de curta duração, capitalizáveis,

Page 111: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

que irão desenvolver-se de forma ajustada às suas necessidades e às

exigências dos serviços de proximidade prestados por estas

instituições.

Em 2013 iremos dar continuidade a esta tipologia de formação no

sentido de proporcionar uma evolução na qualificação dos

formandos.

Neste contexto propomo-nos manter a mobilização de cerca de 170

Misericórdias com um número aproximado de 8000 formandos.

Esta intervenção passará essencialmente pelas seguintes áreas de

formação:

• Serviços de apoio a crianças

• Trabalho social e orientação

• Secretariado e trabalho administrativo

• Hotelaria e restauração

• Proteção de pessoas e bens

• Segurança e higiene do trabalho

• Ciências informáticas

• Saúde

• Enquadramento na organização/empresa

Qualificação para Profissionais da Saúde

A UMP vê a formação como um importante instrumento no

desenvolvimento das competências dos seus profissionais de acordo

com as necessidades de progresso individuais e institucionais. O

grande objetivo é o de sensibilizar e fomentar a qualidade na

prestação de serviços dos profissionais pertencentes às várias

instituições da UMP. Assim como o Plano Nacional de Saúde, também

a UMP encara a formação dos profissionais de saúde como forma de

prepará-los para o seu trabalho técnico, mas também para agirem

como capacitadores, mediadores e defensores da saúde. A saúde,

pela diversidade de profissionais que integra, de formações

diferenciadas e diversas qualificações académicas, tem levado a que

estes sejam uma das preocupações basilares da estratégia da Saúde.

O aumento progressivo da esperança média de vida e o aumento de

pessoas vítimas de acidentes ou com patologias de evolução

prolongada, e potencialmente incapacitantes, criam novas

necessidades de cuidados de saúde em situação de dependência,

exigindo uma forte componente de apoio psicossocial, a que se deu a

designação de cuidados continuados.

Em 2006, foi criada a Rede de Cuidados Continuados, constituída por

entidades públicas, sociais e privadas, que prestam cuidados de saúde

com o principal objetivo de contribuir para a qualidade de vida, o bem-

estar e o conforto dos cidadãos que se encontram numa situação de

doença crónica ou degenerativa, ou por outra razão física ou

psicológica suscetível de causar a sua limitação funcional ou

dependência de outrem.

Com o estabelecimento da Rede de Cuidados Continuados pretende-

se garantir um regime de complementaridade e estreita articulação

entre as redes de cuidados de saúde primários e hospitalares. É nos

serviços de cuidados continuados de nível intermédio que se

Page 112: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

enquadra a UMP, possibilitando uma intervenção contínua das ações

preventivas, terapêuticas e corretivas, de acordo com um plano

individual de cuidados para cada utilizador.

Os cuidados continuados destinam-se a colmatar uma lacuna,

realmente existente na sociedade portuguesa, no que se refere à

escassez de respostas adequadas que satisfaçam as necessidades de

cuidados de saúde decorrentes de situações de dependência,

resultantes de doença de evolução prolongada que se estima virem a

aumentar nas próximas décadas.

O Plano Nacional de Saúde refere a necessidade de “conhecer a

verdadeira dimensão das necessidades, com vista ao desenvolvimento

de um plano de operacionalização da rede, à definição de metas de

cobertura da população, à caracterização do papel dos profissionais

envolvidos e à responsabilização das unidades de saúde pela

prestação dos serviços e cuidados, de forma a evitar uma prestação

de cuidados de saúde adversa ou ineficaz daquela que é o objeto e o

objetivo dos cuidados continuados”.

Para tal fornecer formação profissional aos profissionais dos cuidados

continuados e de outras áreas de intervenção, torna-se fundamental

ao contribuir para a capacitação para as práticas de apoio, promoção

de um maior nível de qualificação técnica e de aquisição de

competências específicas na área comportamental e técnica que

permitam uma melhor prestação de serviços com repercussões na

qualidade de vida dos utentes e na imagem de qualidade da

Instituição.

A formação profissional constitui-se assim como um importante

domínio de aposta do POPH, procurando-se o desenvolvimento de

formação como forma de responder a necessidades de competências

básicas e profissionais.

Deste modo, o projeto formativo da UMP assume uma articulação

direta com as grandes prioridades do QREN ao adotar o compromisso

de dotar os colaboradores com os conceitos, metodologias e

instrumentos de trabalho relevantes na realização das suas funções,

contribuindo para o aumento da capacidade de inovação, gestão e

modernização produtiva.

Formação Ação / Entidades da Economia Social

(Candidatura submetida)

Projeto – “Misericórdias – Gestão Sustentável III”

A UMP, consciente na grande necessidade de implementar regras de

gestão e princípios organizacionais nas cerca das 400 Misericórdias,

suas associadas, tem desenvolvido esforços no sentido de

proporcionar respostas adequadas a esta estratégia.

A especificidade das Misericórdias no panorama da economia social

portuguesa justifica que tenhamos, fundamentadas, preocupações

em disponibilizar a estas instituições os melhores instrumentos de

gestão e os mais adequados conhecimentos.

Neste contexto, procuraremos proporcionar condições para que, de

forma concertada se uniformizem critérios de gestão e organização

nas Misericórdias.

Outra preocupação passa pelo incremento de metodologias de

trabalho que agilizando a atividade reduzam o esforço e desgaste do

Page 113: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

sistema, aumentando os níveis de qualidade e eficiência dos serviços

prestados.

Também a gestão e os princípios de uma economia adequada ao

terceiro sector merecem especial atenção, pois move-nos o grande

objetivo de tornar as Misericórdias instituições financeiramente

sustentáveis mantendo, e elevando, os padrões de qualidade da sua

atividade.

Em 2013, continuando o processo em curso, e caso a candidatura seja

aprovada nestes parâmetros, vamos desenvolver esta tipologia de

intervenção em mais 75 Misericórdias distribuídas pelas regiões Norte,

Centro, Alentejo e Algarve.

Neste projeto envolveremos os agentes das Misericórdias para que

todos sejam motivados a adotar regras de funcionamento e princípios

de gestão conducentes a uma, mais eficiente e qualificada atividade.

A cultura organizacional que desejamos implementar torna-se um

elemento chave para o sucesso das respostas sociais geridas por estas

instituições.

Tanto ao nível dos trabalhadores como dos dirigentes e tendo em

vista o bem-estar dos utentes, há que equacionar novas práticas de

gestão, pois a especificidade das Misericórdias impõe que, a par da

sua missão solidária, sejam adotadas verdadeiras regras de gestão e

organização funcional.

A componente financeira, essencial nestas instituições, assume

especial relevância nos objetivos do projeto, pois sem instituições

sustentáveis não é possível praticar a solidariedade.

Numa primeira fase o consultor especialista irá, juntamente com os

dirigentes, nomeadamente o provedor da Misericórdia, avaliar a

estrutura funcional da instituição. Perante o diagnóstico efetuado,

que será analisado também pelos principais técnicos, será concebido

um plano de intervenção para a Misericórdia. Nesta estratégia a carga

horária de formação assumirá especial importância, pois tanto ao

nível do sector administrativo como do sector financeiro há que

reorientar os técnicos para novos procedimentos e regras mais

eficazes.

Pela especificidade das Misericórdias, nomeadamente a sua vertente

humanista e voluntária, assim como o seu estatuto de parceiras do

Estado (nas áreas da saúde, social e cultura), o projeto, como o

programa formativo a adotar, terão em conta a legislação e

regulamentação existente para estes sectores de atividade.

Nas áreas consideradas necessárias o consultor, constituirá uma

equipa de formadores especialistas, tendo no entanto a

responsabilidade de monitorizar o processo formativo no decorrer

das ações que terão lugar, tanto em sala de aula, como em contexto

de trabalho.

Numa fase final importa aferir resultados e a assunção de boas

práticas na gestão e organização das Misericórdias.

Neste sentido, serão envolvidos dois grupos de colaboradores de

Misericórdias, cobrindo assim as áreas de intervenção que mais

influenciam a organização dos serviços.

Este projeto será ainda auxiliado por uma plataforma informática para

registo e monitorização de referenciais. Todo o processo será avaliado

por uma entidade externa.

Page 114: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

1-Avaliação de 50 Misericórdias pelos Consultores

(Candidatura submetida)

No âmbito da tipologia de intervenção 3.1.2, procuraremos viabilizar

financeiramente o regresso dos consultores às Misericórdias que já

entraram no programa em anos anteriores, por forma a confirmarem

a evolução dos processos e a identificar eventuais novas dificuldades

de gestão. Com esta candidatura conseguiremos, caso a mesma seja

aprovada na íntegra, revisitar 50 Misericórdias onde serão

desenvolvidas dez horas de consultadoria e vinte horas de formação

em áreas consideradas necessárias. A carga horaria de formação

poderá ser ainda utilizada para transmissão de competências em

matérias como a Gestão do Património ou Educação Ambiental.

2-Certificação da Qualidade - Modelo EQUASS

(Candidatura submetida)

A UMP, na sequência dos esforços anteriores, conseguiu finalmente

apresentar candidatura para apoio financeiro da certificação de 25

Misericórdias. Este projeto permitirá desenvolver todos os

procedimentos (consultadoria e Formação) conducentes à

certificação da qualidade no modelo EQUASS. Após esta primeira

abordagem iremos reunir condições que permitam envolver outro

grupo de instituições em processo idêntico.

3-Formação de Formadores em Igualdade de Género

(Candidatura Submetida)

A UMP tem vindo a constatar frequentemente a necessidade e

interesse dos técnicos das Misericórdias adquirirem competências na

temática da Igualdade de Género. Neste contexto promovemos uma

candidatura para suporte financeiro de formação de formadores no

propósito de responder a esta realidade. Numa primeira experiência

iremos desenvolver três ações destinadas a técnicos que desejem

abordar esta matéria e que por sua vez se proponham disseminar

conhecimento. Sabemos que as Misericórdias são palcos privilegiados

de vivências relacionadas com este fenómeno sociológico, o que nos

move a ter uma particular atenção às dinâmicas dos utentes e

trabalhadores das instituições.

4-Formação na área das Demências (Candidatura a

submeter) A UMP, em 2013, dará continuidade aos esforços que está a

desenvolver no sentido de implementar um programa de formação na

área das demências. Esta formação, destinada a profissionais e

dirigentes das unidades de cuidados continuados, será extensiva à

resposta sociais de lar assim como ao Centro Bento XVI em Fátima.

Com este programa de formação, inovador entre nós, pretendemos

conferir competências aos profissionais que vão assegurar o

funcionamento destas unidades e que estarão confrontados com

novas realidades na área da saúde e bem-estar dos utentes.

Sabe-se que a competência relacional é a principal intervenção não

farmacológica na demência. Assim, com esta formação pretendemos,

humanizar as respostas, conferindo-lhes simultaneamente um

desempenho de excelência, onde conciliaremos o saber científico aos

afetos e dedicação dos profissionais.

Page 115: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Formação Modular não financiada

Esta oferta formativa consiste em proporcionar às instituições uma

oportunidade para valorizarem os seus trabalhadores através da

formação em áreas transversais importantes para o desenvolvimento

da atividade da Misericórdia. Desta forma, será proporcionada a todos

os trabalhadores da instituição, uma formação básica e inicial, em

áreas determinantes para a qualificação dos serviços.

A presente oferta formativa tem como principal objetivo,

proporcionar aos trabalhadores das Santas Casas a aquisição e

desenvolvimento de competências em vários domínios inerentes à

sua atividade diária profissional. Pretende-se que esta valorização

profissional qualifique os desempenhos aumentando os níveis de

excelência nos serviços prestados diariamente nas várias valências da

instituição.

Módulo Carga

Horária Objetivos

Relações Interpessoais

30h

Desenvolver competências profissionais, pessoais e relacionais para interagir e intervir adequadamente com utentes, familiares e colegas de trabalho, contribuindo para um bom clima institucional e para o bem-estar dos utentes.

Primeiros Socorros

30h

Habilitar os trabalhadores com os conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam prestar a primeira assistência nos diversos casos de urgência que possam surgir.

Higiene e Segurança no

Trabalho 30h

Desenvolver comportamentos que promovam boas práticas no desempenho pessoal e profissional

Qualidade Alimentar

30h

Capacitar os trabalhadores para o manuseamento correto de alimentos. Transmitir noções básicas de nutrição e saúde

Sensibilização Ambiental

30h

Sensibilizar os formandos para a adoção de práticas diárias de preservação do ambiente em meio institucional e social.

Page 116: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

2 - Sessões de Informação

Iremos dar continuidade a este projeto, denominado Sessões de

InFormação. Esta iniciativa vai permitir, numa formatação mais

simplificada, abordar temáticas de interesse comum às Misericórdias,

utentes, familiares e população em geral. Os temas a abordar

resultam, por um lado, da necessidade manifestada por várias

instituições e por outro, da existência de diversos conteúdos que, do

nosso ponto de vista, importa disseminar pelas Misericórdias.

Destacam-se entre outros os seguintes temas a abordar neste

programa:

Área Geral

Cidadania e Diversidade Cultural nas práticas profissionais

Prevenção de Riscos/ Acidentes de Trabalho

Prevenção e Proteção de pessoas e edifícios contra incêndios

Gestão Ambiental e Ecoeficiência

Higiene e Segurança no Trabalho

Misericórdias – Iniciação e Boas Práticas (Novos trabalhadores

das Misericórdias)

Área Social

Prevenção de Maus Tratos e a Promoção de Boas Práticas em

Instituições com Crianças e Idosos

Gestão de Utentes

Economia Social e Solidária nas Misericórdias

Identidade e Cultura Organizacional nas Misericórdias

Área da Saúde

Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral

Um novo medicamento nas Unidades de Saúde: Os Gases

Medicinais – requisitos legais e soluções a implementar

Ética e Deontologia Profissional nas Unidades de Saúde

Gestão de Resíduos Hospitalares e de Outras Unidades de Saúde

Violência e Maus Tratos: como denunciar e agir

Cuidados Continuados – modelo de funcionamento

Área Jurídica

Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 1)

Legislação Laboral / Acordo Coletivo de Trabalho (parte 2)

Legislação relativa a respostas sociais

Legislação Institucional e Regras Compromissórias

Área do Património Cultural

Conservação e Obras de Arte

Introdução à Arquivística

Sistemas de Segurança e Prevenção de Furtos

Área Voluntariado

Voluntariado e Cidadania: sensibilização e promoção

Gestão de Voluntariado

Formação de Voluntários

Page 117: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

3 – Iniciativa Novas Oportunidades

Sem prejuízo das orientações estratégicas que o Governo irá divulgar

acerca desta iniciativa, o Ceforcórdia em 2013 manterá a

disponibilidade de atuação no que respeita aos princípios

orientadores deste programa.

A aposta na qualificação dos portugueses constitui uma condição para

a afirmação de uma estratégia sustentável de crescimento económico

e de coesão social, sendo uma prioridade claramente assumida pelo

País.

Esta aposta exige uma mobilização alargada da sociedade

portuguesa, devendo contar com uma especial participação por parte

das entidades empregadoras no esforço do aumento da qualificação

dos seus trabalhadores.

Ao mesmo tempo, importa reconhecer que existe um significativo

número de entidades que investe na formação dos seus

trabalhadores, sendo de extrema utilidade que esse investimento

possa ser valorizado através da certificação escolar e profissional. Esta

certificação constitui uma importante condição para que o

investimento em capital humano seja mais valorizado.

Nesta perspetiva, foi criada a Iniciativa Novas Oportunidades que

reúne um conjunto alargado de instrumentos que visam acelerar o

ritmo de progressão dos níveis de escolarização e de qualificação

profissional da população portuguesa e propõe uma estratégia de

ação diversificada que deve abranger tanto os jovens como os adultos

pouco qualificados.

No âmbito desta Iniciativa insere-se a expansão dos dispositivos de

reconhecimento, validação e certificação de competências que

permitem certificar as competências obtidas pela experiência e é,

neste contexto, que se inscreve a vasta rede de Centros Novas

Oportunidades (CNO).

A UMP detentora de experiência e conhecimento aprofundado da

rede de Misericórdias decidiu o seu envolvimento, como um dos

parceiros estratégicos fundamentais para assegurar, no seu âmbito de

atuação, uma eficaz mobilização dos trabalhadores para o

cumprimento dos objetivos da Iniciativa Novas Oportunidades.

Nestes termos consideramos que a certificação de competências não

formais e informais se apresenta como um mecanismo privilegiado de

valorização individual e de justiça social para a população com

menores níveis de qualificação (escolar e profissional), e constitui, ao

mesmo tempo, um fator de mobilização para a integração dos adultos

em novos processos de aprendizagem de carácter formal, bem como

da qualidade de desempenho das instituições.

Consideramos igualmente que, nesta linha de atuação, o estímulo da

procura pelos adultos potencia a estruturação de respostas

formativas flexíveis, ajustadas caso a caso, bem como a criação de

condições para a sua frequência por parte dos ativos que se

encontrem a trabalhar, permitindo também, complementarmente,

dinamizar processos de autoformação assistida.

Neste contexto, a UMP reconhece que a qualificação dos

trabalhadores das Misericórdias se revela um recurso fundamental

para o desenvolvimento destas organizações e, por isso, tem vindo a

promover um esforço de formação, a que importa, não só dar

Page 118: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

visibilidade, mas também continuidade;

Apesar do investimento já feito em formação, constatamos a

necessidade de qualificação de uma parte significativa dos cerca de

50.000 trabalhadores que constituem o universo nacional dos

trabalhadores das Misericórdias;

É neste sentido que iremos dar continuidade ao processo de

sensibilização de dirigentes e trabalhadores das Misericórdias, para

que dentro da disponibilidade de todos e cada um, possam integrar

este projeto permitindo um trabalho direto entre as Misericórdias e o

Centro Novas Oportunidades mais próximo.

Em coordenação com a Agência Nacional para a Qualificação e o

Instituto do Emprego e Formação Profissional, nossos parceiros neste

projeto, iremos monitorizar os vários processos de inscrição,

encaminhamento e certificação dos trabalhadores das Misericórdias.

4 – Programa Aprendizagem/Formação

Profissional de Jovens

No âmbito do Protocolo assinado com o IEFP tendo como objetivo a

Dinamização Conjunta do Programa Aprendizagem/Formação

Profissional de Jovens, a UMP irá continuar a dedicar a maior

disponibilidade à gestão deste projeto de qualificação e emprego

através dos seguintes princípios orientadores:

A mobilização alargada da sociedade portuguesa, devendo

contar com a especial participação das instituições responsáveis

pela formação e educação de jovens e de adultos e ainda com a

das empresas;

No quadro da Iniciativa Novas Oportunidades a elevação da

qualificação dos jovens passa, nomeadamente, por um forte

incremento das vagas disponibilizadas para ofertas

profissionalizantes de nível secundário;

Os cursos de aprendizagem apresentam-se, neste contexto,

como uma modalidade privilegiada para, através de percursos

formativos de dupla certificação, desenvolvidos em regime de

alternância, qualificar os jovens antes da sua entrada no mercado

de trabalho;

Este quadro de alternância em que se sustentam os cursos de

aprendizagem, com um novo enquadramento legal, reforça o

crescimento do potencial formativo da situação de trabalho.

Neste modelo, a alternância não surge como uma mera sucessão

alternada de contextos de formação, cumprindo cada um o seu

papel, mas, antes, como uma sucessão de contextos de

formação, articulados entre si, que promovem as aprendizagens

efetuadas em ambas as situações com vista à aquisição das

competências que integram o perfil de qualificação pretendido;

As empresas e as instituições assumem-se como parceiros ativos

e estratégicos na dinamização das respostas formativas e

contribuem para ajustar a formação às necessidades do mercado

de trabalho e, por esta via, facilitar a integração profissional dos

jovens qualificados;

Entende-se que a participação das empresas e das instituições da

formação profissional pode facilitar a revitalização dos seus

quadros de recursos humanos e é indutora da consciencialização

da importância da aprendizagem ao longo da vida por parte dos

Page 119: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

seus trabalhadores e fomenta a transferência de novas práticas e

novos saberes entre contextos de trabalho e de formação.

Neste âmbito a UMP, através do Ceforcórdia, em 2013 vai viabilizar

nas Misericórdias cursos de aprendizagem, na sua componente de

formação prática em contexto de trabalho, reforçando a

diversificação das ofertas formativas de dupla certificação de nível

secundário, desenvolvidas em regime de alternância.

Para o sucesso desta participação será imprescindível a colaboração e

disponibilidade das Misericórdias em acolher na sua orgânica

funcional, jovens em regime de contexto de trabalho.

A atual aposta de renovação da Aprendizagem, visa tornar esta

modalidade cada vez mais atrativa ao serviço da qualificação dos

jovens e da sua inserção no mercado de trabalho. Este projeto fica

condicionado à iniciativa dos Estabelecimentos de Ensino solicitarem

integração de Jovens nas Misericórdias.

5 – Promoção e divulgação do Programa “Impulso

Jovem”

A Comissão Interministerial para a Criação de Emprego e Formação

Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) preparou o

Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio

às PME, lançado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 51-

A/2012, de 14 de junho.

O programa Impulso Jovem assim criado prevê um conjunto de

iniciativas de apoio à empregabilidade jovem e às pequenas e médias

empresas, onde se incluem novas medidas de estágios, entre os quais

o Passaporte Emprego Industrialização, o Passaporte Emprego

Inovação e o Passaporte Emprego Internacionalização, medidas de

combate a um dos principais desafios com que Portugal se confronta

atualmente: os elevados níveis de desemprego jovem.

O programa Impulso Jovem desenvolve medidas que pretendem ser

mais efetivas, articulando apoios do lado dos empregadores e do lado

dos desempregados. Pretende assim criar condições para que as

empresas criem postos de trabalho qualificados e duradouros, através

do combate às atuais restrições ao financiamento que enfrentam,

permitindo-lhes simultaneamente que ajustem o seu padrão

produtivo ao novo paradigma de modelo económico sustentável

ambicionado.

Medidas que impulsionem e apoiem a criação de novas empresas e de

novos postos de trabalho assumem um papel primordial para esta

transformação, nomeadamente através do desenvolvimento de linhas

de financiamento que permitam o desenvolvimento de projetos de

investimento enquadrados no novo ambiente económico. No

entanto, para que se consiga atingir este objetivo de modernização

das empresas e criação de novas empresas e de novos postos de

trabalho é também necessário dotar o tecido empresarial português

de quadros qualificados, permitindo às empresas crescer de uma

forma mais confiante e sustentável.

O programa Impulso Jovem confere também particular atenção ao

desenvolvimento da Economia Social, considerando-o um aspeto de

bastante importância pelos impactos positivos, quer direta ou

indiretamente, na sociedade e economia portuguesas.

Page 120: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Pretende criar um programa de estágios que permita aos

desempregados jovens uma (re)inserção célere no mercado de

trabalho ao mesmo tempo que permite às entidades da economia

social o acesso a mão-de-obra qualificada, permitindo assim um maior

desenvolvimento deste sector económico tão importante para a

economia portuguesa.

A UMP assumiu neste contexto o compromisso de disseminar e

divulgar esta Medida de Emprego no sentido de promover a melhor

concretização dos seus objetivos programáticos e assim contribuir

para a concretização das metas possíveis para os recursos financeiros

disponíveis.

6 – Aplicação do novo regime de Certificação de

Entidades Formadoras

A UMP, em 2013, será notificada a apresentar evidências para

instrução do processo de Certificação do Centro de Formação de

acordo com o estabelecido pela Portaria nº 851 / 2010 de 6 de

Setembro. Este novo regime de Certificação irá definir regras

transversais a toda a dinâmica da formação, assumindo especial

destaque as alterações em matéria de Recursos Humanos, Espaços e

Equipamentos. Também ao nível do desenvolvimento da formação

iremos ter alterações, nomeadamente: Planificação e Gestão da

Atividade Formativa, nas Regras de Funcionamento Aplicadas à

Atividade Formativa, nos Dossiers Técnico-Pedagógicos, nos

Contratos de Formação e no Tratamento de Reclamações.

Em matéria de requisitos de resultados, assume especial destaque a

análise de resultados, o acompanhamento pós-formação e a melhoria

contínua.

Este esforço de renovação do Centro de Formação será devidamente

acompanhado pelo Secretariado Nacional da UMP assim como será

partilhado, em fase posterior, com todas as Misericórdias.

7 – Protocolo IEFP

A missão da UMP é a de acordo com os termos e o espírito do artigo

4.º dos seus estatutos ser o instrumento promotor, quer dos valores e

atividade das Misericórdias Portuguesas na sociedade portuguesa,

quer do movimento das Misericórdias no plano europeu, mundial e da

cultura e civilização portuguesas e lusófonas.

Neste contexto, cabe à UMP ser o elemento chave da promoção das

catorze obras de misericórdia em todas as Misericórdias Portuguesas

assegurando a sua autonomia, e a sua identidade individual e coletiva

e assumindo-se ao mesmo tempo como a garante da orientação,

coordenação, dinamização e representação das Santas Casas, pela via

da defesa dos seus interesses, da organização de serviços de interesse

comum e do fomento do espírito solidário da sua ação, estimulando a

fraternidade e desenvolvendo o seu bom relacionamento comum.

A missão da UMP desenvolve-se centrando a sua atividade no apoio às

Misericórdias e às suas opções e prioridades nas áreas do

envelhecimento, na saúde, na infância e juventude, no combate à

pobreza, na formação profissional e na defesa e salvaguarda da sua

Page 121: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

cultura e património.

O cumprimento da missão da UMP vincula os seus responsáveis a

assegurar e cumprir, entre outros, o princípio da cooperação com a

sociedade e as suas Instituições, em geral, com o Estado, em

particular, e com as outras Misericórdias.

Também a modernização e adequada profissionalização dos serviços

da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias, deve ser uma constante

preocupação da UMP. Inscreve-se nesta preocupação o protocolo de

colaboração existente entre a UMP e o IEFP.

Este acordo tem como principal objetivo apoiar a equipa técnica -

administrativa e desenvolver ações conjuntas de informação e

divulgação, no âmbito das Medidas Ativas de Emprego e inserção de

públicos em especial desvantagem face ao mercado de trabalho.

No programa de atividades previstas neste acordo, tendo como base

a atividade da UMP, direcionada às cerca de 400 Misericórdias

Portuguesas, serão desenvolvidas ações de coordenação,

acompanhamento e avaliação dos diferentes projetos formativos.

Serão relevantes as ações de informação e sensibilização, tanto na

área da formação como, e sobretudo, na área da certificação e

valorização humana dos trabalhadores.

Será dada uma especial atenção às iniciativas das empresas de

inserção e medidas de emprego, pois dada a situação económico-

social do País o IEFP assumirá um reforço nestas respostas sociais. A

UMP ao abrigo do Protocolo irá, dentro das suas capacidades,

acompanhar este processo.

Em matéria de divulgação serão realizados vários projetos de

comunicação, nomeadamente publicações e eventos públicos.

Em matéria de Informação assumirá especial relevo a Iniciativa Novas

Oportunidades, o Programa Aprendizagem e o Programa Impulso

Jovem onde a componente de sensibilização assume grande relevo

nas prioridades e atribuições da UMP.

8 – Agência Nacional para a Qualificação

A Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) tem por missão

coordenar a execução das políticas de educação e formação

profissional de jovens e adultos e assegurar o desenvolvimento e a

gestão do sistema de reconhecimento, validação e certificação de

competências, assumindo um papel dinamizador do cumprimento das

metas traçadas pela Iniciativa Novas Oportunidades.

No quadro da estratégia de qualificação da população portuguesa,

que tem por principal desígnio promover a generalização do nível

secundário como patamar mínimo de qualificação, a intervenção da

ANQ é dirigida à concretização das metas definidas e à promoção da

relevância e qualidade da educação e da formação profissional. A

Rede de Centros Novas Oportunidades e o Catálogo Nacional de

Qualificações são instrumentos centrais dessa estratégia, constituindo

a sua estruturação e dinamização objetivos privilegiados de

intervenção da ANQ.

A UMP, através do Ceforcórdia está representada na estrutura de

consultoria da Agência Nacional para a Qualificação.

Nesta qualidade temos vindo a monitorizar os projetos de formação,

Page 122: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

em parceria com a ANQ, destacando-se nesta área a Iniciativa Novas

Oportunidades.

Também as orientações para o novo modelo de formação, tem

merecido especial atenção nesta parceria do Ceforcórdia.

Em 2013 iremos intensificar este trabalho, mantendo a total

disponibilidade de acolhimento de novas orientações, sempre que as

mesmas não afetem a especificidade da realidade das Misericórdias.

Teremos sempre em conta o equilíbrio que é aconselhável entre o

desempenho solidário duma Misericórdia, a desejável qualificação dos

seus trabalhadores e a necessária sustentabilidade financeira das

instituições.

9 – Catálogo Nacional de Qualificações

A UMP tem vindo a colaborar na definição dos instrumentos do

Catálogo Nacional de Qualificações. Esta participação, tem sido

fundamental para a integração de perfis e conteúdos funcionais

existentes na atividade das Misericórdias. Em 2013 iremos intensificar

esta colaboração, tendo como preocupação a inclusão dos restantes

perfis profissionais existentes nas respostas sociais das nossas

instituições.

O Catálogo pretende ser um instrumento:

De gestão estratégica das qualificações nacionais de nível não

superior;

De regulação da oferta formativa de dupla certificação cujo

financiamento público será sujeito à conformidade face aos

referenciais nele contidos;

Que integra referenciais de qualificação únicos para a formação

de dupla certificação (formação de adultos e formação contínua,

numa primeira fase) e para processos de reconhecimento,

validação e certificação de competências (RVCC).

Tem como principais objetivos:

Promover a produção de qualificações e de competências críticas

para a competitividade e modernização da economia e para o

desenvolvimento pessoal e social do indivíduo;

Contribuir para o desenvolvimento de um quadro de

qualificações legível e flexível que favoreça a comparabilidade

das qualificações a nível nacional e internacional;

Promover a flexibilidade na obtenção da qualificação e na

construção do percurso individual de aprendizagem ao longo da

vida (ALV).

Facilitar o reconhecimento das qualificações independentemente

das vias de acesso;

Contribuir para a promoção da qualidade do Sistema Nacional de

Qualificações;

Melhorar a eficácia do financiamento público à formação;

Contribuir para a informação e orientação em matéria de

qualificações.

10 – Comissões de Acompanhamento

O Ceforcórdia pela especificidade da sua atividade e pela

representação que a UMP detém em diversos organismos e projetos

Page 123: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

continuará a assegurar, em 2013, a presença e monitorização dos

seguintes programas e projetos:

Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas

Oportunidades.

Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.

Comissão de Acompanhamento do Programa Impulso Jovem.

Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação.

Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de Qualificações.

Grupo de Trabalho da CASES – Área de Formação

Comissão Paritária do Protocolo IEFP.

Conclusão

A formação profissional assume, atualmente, uma relevante e

estratégica importância para o desenvolvimento do nosso País.

No que respeita às Misericórdias é também nesta área, considerada a

primeira das prioridades, que iremos concentrar os nossos esforços.

A UMP, através do Ceforcórdia, assume esse desafio, exortando todos

a subscrever um princípio mobilizador de vontades, que se traduza

nos seguintes conceitos:

“Mais formação e melhor formação para que as Misericórdias

garantam, cada vez mais, respostas e serviços de qualidade,

modernos e economicamente sustentáveis”

“Pessoas com capacidades, mas sem competências, nunca poderão

assumir desempenhos verdadeiramente eficazes.”

“Instituições sem profissionais qualificados, não poderão garantir

bons serviços e respostas de excelência.”

É este o desafio que nos espera.

A UMP e o Ceforcórdia assumem, em colaboração com as

Misericórdias, esta tarefa.

Page 124: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Formação – Tabela 1

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6

Diagnóstico das Necessidades de Formação Planeamento da Formação Conceção das Intervenções Desenvolvimento das Intervenções Avaliação .. Acompanhamento de Auditorias do POPH e DGERT

X X

X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X

Identificar competências relativas aos perfis profissionais. Aplicar os instrumentos de diagnóstico. Identificar formandos. Analisar a informação recolhida e definir a estratégia de intervenção mais adequada. Elaborar uma solução formativa que dê resposta ao diagnóstico realizado Selecionar Formadores. Assegurar que a resposta formativa desenhada está a decorrer segundo o previsto, através do acompanhamento da mesma. Elaborar uma estratégia de avaliação a aplicar à proposta formativa. Aplicar os instrumentos de avaliação para o controlo e acompanhamento do processo formativo. Aplicar os instrumentos de avaliação centrados na verificação da aquisição/desenvolvimento das aprendizagens por parte dos formandos.

Recursos Humanos das Misericórdias e Dirigentes Ativ.Formativa da UMP

Mariano Cabaço

Processo de acordo com as orientações da DGERT.. A colaboração das Misericórdias será essencial para o desenvolvimento de todo o projeto. Procedimentos sujeitos à regulamentação do QREN. Processo a envolver toda a equipa do Ceforcórdia

Page 125: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Formação – Tabela 2

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

1.7

1.8

1.9

1.10

Acompanhamento e Monotorização da Formação Acompanhamento – Execução Física Acompanhamento – Execução Financeira Acompanhamento permanente dos agentes no terreno

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X X

X

X

X X

1.

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X X

X

X

X X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X X

Verificar o cumprimento das regras definidas*. Avaliar a necessidade de proceder a alterações ou correções no processo. Verificar e registar a assiduidade dos formandos e contabilização de horas. Verificar a elegibilidade das despesas e executar a respectiva imputação e pagamento.

Solucionar dificuldades que surgem durante os processos

Recursos Humanos das Misericórdias. Gestão do QREN - POPH Gestão do QREN - POPH Dirigentes e Coordenad. Locais da Formação

Mariano Cabaço

Implementar segundo as regras do QREN - POPH Envolve toda a equipa da Ceforcórdia.

Page 126: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Formação – Tabela 3

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma

Projeto / Atividade Formações modulares/formação-ação/ Qualificação dos Profissionais da Saúde e Formação não Financiada

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

1.11

1.12

1.13

Avaliações Técnicas Edições de Manuais Fórum estratégico

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Avaliar os objetivos e a Qualidade da formação. Compilar Manuais de Boas Práticas e de saberes adequados a cada perfil funcional. Auscultar Dirigentes, Técnicos e Trabalhadores sobre novas necessidades de formação.

Todo o universo envolvido em processos de formação, com especial atenção para os responsáveis das Misericórdias

Mariano Cabaço

Envolve toda a equipa da Ceforcórdia. Processos de Candidaturas a fundos de apoio Comunitário. Serão convidados especialistas.

Page 127: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Sessões de informação- Tabela 4

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Sensibilização Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

2.1

2.2

Sessões de InFormação Gestão Financeira

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Proporcionar uma oferta mais direta e acessível de vários conteúdos relacionados com a atividade diária das Misericórdias.

Provedores, Gestores, Técnicos, voluntários e outras categorias profissionais ligadas às áreas abordadas.

Mariano Cabaço

Projeto a desenvolver através dos Secretariados Regionais ou diretamente com as Misericórdias. A concretização da calendarização dependerá da adesão das Misericórdias.

Page 128: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Novas Oportunidades – Tabela 5

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Reconhecimento e Validação de Competências Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

3.1

3.2

3.3

3.4

Sensibilização para a qualificação Divulgação da Iniciativa Novas Oportunidades Organização do Processo Enquadramento Profissional

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Sensibilizar os dirigentes e colaboradores das Misericórdias para a importância da Certificação Escolar e Profissional.

Promover a divulgação dos objetivos e condições da Iniciativa Novas Oportunidades e o funcionamento do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

Criar uma estratégia de envolvimento e condições organizativas que permitam a efetiva participação voluntária dos trabalhadores das Misericórdias em processos de reconhecimento, validação e certificação de competências em estreita colaboração com os CNO.

Orientar para o futuro enquadramento da Qualificação Profissional dos colaboradores das Misericórdias no Sistema Nacional de Certificação Profissional.

Dirigentes e funcionários das Misericórdias. Dirigentes e funcionários das Misericórdias. Funcionários das Misericórdias. Dirigentes funcionários das Misericórdias.

Mariano Cabaço

A envolver toda a equipa do Ceforcórdia. Possibilidade de envolver voluntários. Regulamentação definida por clausulado do Protocolo.

Page 129: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Novas Oportunidades – Tabela 6

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Reconhecimento e Validação de Competências Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D

3.5

Protocolo

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Gerir o processo das Novas Oportunidades com as Misericórdias, IEFP e Agência Nacional para a Qualificação.

Misericórdias

Mariano Cabaço

Envolve toda a equipa do Centro de Formação.

Page 130: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Programa Aprendizagem/Formação Profissional de jovens – Tabela 7

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Acolhimento de Jovens em Regime de Alternância

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Encaminhamento e Monitorização Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

4.1

4.2

4.3

Sensibilização Monitorização Gestão Financeira

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Identificar as Misericórdias que poderão acolher os jovens Gerir o processo em colaboração com os tutores nomeados pelas Misericórdias. Assegurar a sustentabilidade do programa

Jovens dos 15 aos 25 anos IEFP/UMP/SCM

Mariano Cabaço

A Calendarização depende do número de processos e sua gestão. Manter o acompanhamento permanente do percurso de formação em contexto de trabalho.

Page 131: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Aplicação do novo regime de certificação das entidades formadoras – Tabela 8

Objetivo Estratégico: AUMENTAR O NÍVEL DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS SANTAS CASAS AOS SEUS UTENTES

Objetivo Intermédio: Validar a UMP como Entidade Apta para a Promoção de Formação

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Acreditação Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D

5.1 5.1.1 5.1.2 5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.2.4 5.2.5 5.2.6 5.3 5.3.1 5.3.2

Reestruturação do Centro de Formação

Recursos Humanos

Espaços e Equipamentos Desenvolvimento da Formação

Planificação e Festão da Atividade Formativa

Conceção e Desenvolvimento

Regime de Funcionamento

Dossiês Técnico-Pedagógicos

Contratos de Formação

Tratamento de Reclamações Requisitos de Resultados

Análise de Resultados

Acompanhamento Pós-Formação e a Melhoria Contínua

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X X

X

Adequar o Centro de Formação da UMP aos novos requisitos legais das Entidades Formadoras

Centro de Formação UMP

Mariano Cabaço

A envolver toda a equipa do Ceforcórdia e dirigentes da UMP

Page 132: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Protocolo IEFP/UMP – Tabela 9

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Acompanhamento do Protocolo Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

6.1

6.2

Protocolo IEFP Gestão Financeira

X X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Constituição de equipa técnica para gestão da formação. Assegurar a sustentabilidade do programa

Misericórdias IEFP / UMP

Mariano Cabaço

Com dupla vocação Ações de Formação e Sensibilização e Ações de Acompanhamento do projeto (Empresas de Inserção)

Page 133: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Projetos, iniciativas/ Acompanhamento – Tabela 10

Objetivo Estratégico: FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Resposta às Necessidades Formativas das Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto / Atividade

Acompanhamento de Projetos/Protocolos Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação J F M A M J J A S O N D

7.1

7.2

7.3

7.4

7.5

7.6

Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional Potencial Humano.

Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas Oportunidades.

Comissão de Acompanhamento do Programa Aprendizagem.

Comissão Consultiva da Agência Nacional para a Qualificação.

Grupo de Trabalho do Catálogo Nacional de Qualificações.

Comissão Paritária do Protocolo IEFP.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Acompanhar o desenvolvimento dos Projetos

UMP / SCM

Mariano Cabaço

Participação ativa da UMP na avaliação dos projetos.

I

Page 134: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Comunicação e Imagem

O Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) da UMP tem, desde a sua

criação, procurado consolidar a sua atuação junto de toda a estrutura

da União e das Misericórdias. Apostada em transmitir corretamente

os valores e princípios das Santas Casas, esta equipa acredita poder

mobilizar cada vez mais cidadãos através de adequada comunicação

com o público em geral e com os principais parceiros dessas

instituições. Apenas com uma correta divulgação do que fazemos,

UMP e Misericórdias, seremos cada vez mais respeitados e

considerados parceiros de elevada estatura na tomada das decisões

estruturantes no nosso País.

Por isso, ao longo de 2013, pretendemos que a comunicação para o

exterior, tanto ao nível das Misericórdias como da opinião pública em

geral, seja uma constante na nossa atuação, sem descurar, contudo, a

necessária contenção de despesas.

Com o objetivo primordial de divulgar e promover a identidade da

UMP e das suas associadas, o GCI procurará assegurar a adoção de

uma visão global de comunicação que deverá transmitir, em tempo

útil e nos suportes adequados, as estratégias de divulgação e

promoção institucional, sempre com atenção ao tempo e ao modo

mais apropriados aos interesses da UMP e das Misericórdias.

Agregando um conjunto de serviços e projetos, o GCI visa envolver as

diversas componentes editoriais da UMP, assegurando critérios de

trabalho uniformes, capazes de garantir, de forma centralizada, o

reforço da mensagem que pretendemos transmitir.

Para o efeito, o GCI continuará a contar com o envolvimento de todos

os dirigentes e técnicos da UMP, que na sua diversificada atividade

constituirão uma mais-valia para o sucesso deste trabalho. O

contributo de todos os especialistas nas diversas áreas de atuação da

União será fundamental para que possamos continuar a divulgar uma

correta imagem das Misericórdias, colaborando assim para a

concretização das estratégias definidas pelo Secretariado Nacional.

Desta forma, a atividade do GCI será consubstanciada no desempenho

e na concretização dos seguintes serviços e projetos:

Jornal Voz das Misericórdias

O jornal Voz das Misericórdias, ao longo destes anos, tem vindo a

afirmar a sua importância no relacionamento da UMP com as

Misericórdias, assim como na divulgação da atividade dessas

instituições junto do público em geral. Em 2013, pretendemos

continuar a consolidar este relacionamento.

Espaço para opinião

No sentido de promover uma ainda maior aproximação entre jornal,

Misericórdias e parceiros, a rubrica Voz Ativa – criada a propósito do

25.º aniversário do jornal, em 2009 - continuará a contar com a

colaboração de provedores e diversas personalidades públicas.

Iremos também continuar a convidar parceiros para entrevistas.

Rede de jornalistas

Page 135: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Também no sentido de estreitar sempre e cada vez mais a relação

entre o jornal e as Misericórdias, continuaremos a contar com os cerca

de 40 jornalistas que, ao longo de todo o território nacional, têm

acompanhado de perto, em regime de free lance, a atividade das

Santas Casas.

Todos os trabalhos serão solicitados e agendados com autorização

prévia da redação (situada na sede da UMP em Lisboa).

Ao fim de três anos desde a sua implementação, a equipa do GCI

considera que a rede de jornalistas representa um conjunto de mais-

valias. No que respeita à contenção de despesas, os valores pagos por

peça são inferiores aos custos de deslocação anteriormente

suportados pela UMP.

Além disso, a presença de um repórter no local representa não só a

garantia de qualidade e objetividade, mas também um

acompanhamento mais personalizado às Santas Casas.

Por fim, estamos a formar e informar jornalistas. Através do contacto

diário com a redação do nosso jornal, os profissionais que integram a

rede adquirem conhecimento decisivo para que, nos outros órgãos de

comunicação social onde trabalham, possam escrever notícias

corretas do ponto de vista das especificidades das Santas Casas.

Assim, e no sentido de estreitarmos ainda mais as relações com esses

profissionais, procuraremos promover um seminário em 2013. Com

apoio da equipa técnica da UMP, o objetivo desta iniciativa será dotar

os jornalistas de ainda mais informação sobre a realidade das

Misericórdias.

Assinaturas

Dando continuidade a um esforço já realizado durante este ano, em

2013 iremos continuar a encetar esforços no sentido de angariar

novos assinantes.

Distribuição

Os esforços de reestruturação da lista de assinantes visam, entre

outros, combater o desperdício em termos de distribuição do jornal.

Assim, continuaremos a atualizar a lista de modo a que não haja

entregas duplicadas ou devoluções.

Publicidade

Em 2013, vamos continuar a encetar esforços no sentido de manter, e

se possível aumentar, o volume de publicidade necessário para

assegurar a sustentabilidade do Voz das Misericórdias. Importa ter em

conta que a temática do jornal e o carácter da UMP limitam, em parte,

o universo dos potenciais patrocinadores.

Internet

É incontornável a importância da internet no dia-a-dia das instituições.

Além da divulgação do nosso trabalho junto do grande público, a

internet deve ser um meio eficiente para a partilha de informação

entre a UMP e as suas associadas.

Portal UMP

Page 136: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Com o auxílio dos meios técnicos e humanos disponíveis,

continuaremos a promover a atualização atempada da informação

disponibilizada em www.ump.pt.

Newsletter

Pretendemos com a newsletter informar provedores e técnicos sobre

as atualizações do portal da UMP, em especial no que se refere a

documentos técnicos e circulares. A divulgação das atividades

promovidas pelas Santas Casas será, sempre que possível, um aspeto

a privilegiar.

Redes sociais

As redes sociais são ferramentas de comunicação indiscutivelmente

poderosas. Com base nessa premissa, o GCI continuará a promover a

atualização da comunidade da UMP no Facebook.

Relações públicas

Material promocional

Com o objetivo fundamental de uniformizar a imagem da UMP, o GCI

acompanhará e coordenará a necessária produção de material

promocional junto dos serviços e instituições anexas, sempre com

atenção aos custos de cada projeto.

O acompanhamento da produção de vídeos promocionais, sempre

que oportuno, fará igualmente parte da atividade deste gabinete ao

longo do ano.

Quem Somos

Em relação à brochura Quem Somos nas Misericórdias, que em 2013

terá a sua sétima edição, continuaremos a procurar novos meios de

distribuição de modo a reduzir os custos associados ao correio. Para o

efeito, continuaremos a contar, como parceiros privilegiados, com os

Secretariados Regionais da UMP.

Ainda no âmbito da necessária contenção de despesas, procuraremos

novos patrocinadores para este projeto que tem sido, desde a

primeira hora, exclusivamente apoiado pela Delta Cafés.

Relatórios e planos de atividades

Iremos dar continuidade ao projeto de edição e paginação dos

relatórios e planos de atividades da UMP.

Lembramos que os planos e relatórios de atividades de uma

organização – especialmente quando os fins não são lucrativos –

representam uma oportunidade única de diálogo com todos os seus

stakeholders. Através desses documentos, é possível apresentar à

comunidade uma visão abrangente e integrada do trabalho que

realizamos.

Contudo, e de modo a tirar maior e melhor partido deste poderoso

instrumento de comunicação, é conveniente ter em atenção alguns

aspetos que garantam a fluidez e a coerência da informação. Por isso,

continuaremos a apelar à utilização do manual de normas

especialmente criado para o efeito.

Page 137: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Assessoria de imprensa

Na ótica de uma estratégia de comunicação coerente e eficiente,

pensamos levar a efeito, sempre que justificado, sessões de

informação à imprensa. Importa relevar que os eventos promovidos

pela UMP deverão ter uma conceção e coordenação muito apostada

na mensagem a transmitir para o exterior, que se pretende seja de

unidade e comunhão entre todas as Misericórdias e a sua União.

No sentido de assegurar um trabalho de excelência, e conscientes da

especificidade e da enorme competição existente nos circuitos de

informação atuais, a UMP terá ainda em consideração a possibilidade

de apoiar a atividade deste Gabinete com colaborações externas

especializadas.

Continuaremos, em 2013, a responder atempadamente às centenas de

jornalistas que procuram a UMP no sentido de obter informação

sobre assuntos e eventos relacionados com a nossa atividade.

Sabemos que há cada vez mais Misericórdias com técnicos

especializados a trabalhar na área da comunicação. Assim, e com

objetivo de melhorar ainda mais a relação das Santas Casas com os

órgãos de comunicação social, procuraremos promover sessões de

informação para esses colaboradores.

Centro de Documentação e Informação

A UMP, a partir do acervo documental reunido ao longo dos anos,

criou o Centro de Documentação e Informação Manuel Ferreira da

Silva (CDI) com o objetivo de disponibilizar conhecimento, tanto aos

seus associados, como ao público em geral.

O CDI, para além do acervo próprio relacionado com a UMP, pretende

especializar-se em matérias relacionadas com a história e atividade

(presente e futura) das Misericórdias, sendo que a vertente

significativa deste trabalho passará pela pesquisa, recolha,

tratamento e divulgação de informação útil para as Santas Casas.

Contudo, e face aos recursos humanos disponíveis, em 2013 a

atividade do CDI terá alguns condicionamentos. Procuraremos,

sempre que possível, responder aos pedidos de informação e consulta

do acervo disponível e, com base nos grandes temas de interesse para

UMP e Misericórdias, iremos continuar a contactar editoras no

sentido de solicitar, a título gratuito, algumas publicações.

A abertura da biblioteca ao público e a continuação do projeto de

catalogação do acervo não serão atividades possíveis de efetuar ao

longo de 2013.

I

Page 138: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Cooperação Estratégica

de Ação Social

O plano de atividades do GCEAS da UMP é anualmente elaborado

tendo em atenção as orientações do responsável pela área da ação

social, Dr. Carlos Andrade, a partir das quais se constituiu a estrutura

de tabelas, programas e respetivas atividades.

Este plano possibilita uma visão integrada da atividade do Gabinete de

Ação Social, permitindo uma avaliação global prévia da atividade e do

desempenho dos seus serviços face aos objetivos superiormente

fixados.

A estrutura do plano de atividades assenta nas orientações

estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP para os

vários domínios de atuação dentro da área social, designadamente a

Organização e Planeamento Institucional, Relações Institucionais,

Planeamento e Controlo de Gestão e Identidade e Cultura

Organizacional.

Assim, o conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de

responsabilidade do Gabinete de Cooperação Estratégica e Ação

Social, constituindo a estrutura do Plano de ação e atividades, sendo

possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda

ter uma perceção da sua tramitação temporal.

O número total de projetos é de treze, distribuindo-se da seguinte

forma: 5 projetos correspondem à atuação ao nível da Organização e

Planeamento, 3 projetos enquadrado nas Relações Institucionais da

UMP, 5 projetos de Planeamento e Controlo de Gestão.

Desta forma o Gabinete propõe avançar num processo dinâmico e

participado, que envolva transversalmente a estrutura das

Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem

a missão da UNIÃO.

Page 139: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 1 Organização e Planeamento

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO, PLANIFICADA E EM REDE. Objetivo Intermédio: Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional.

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Apoio técnico na implementação dos sistemas de gestão da qualidade - EQUASS

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D OP-1

Participação Ativa na concretização da Implementação e/ou Certificação de Qualidade a pedido das Misericórdias - EQUASS.

Acompanhamento técnico no processo de disseminação e apresentação dos produtos na área da formação e da qualidade

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X

X

X X

X

X

X

X

Contribuir para a melhoria da capacidade técnica e institucional das misericórdias; Ajustamento do modelo institucional aos desafios do futuro.

Misericórdias UMP

Dr.ª Nádia Marques

O Projeto dependerá dos prazos e montantes da entidade financiadora.

Page 140: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Manuais de boas práticas e apoio técnico na

implementação de sistemas de gestão da qualidade –

EQUASS

Atualmente a gestão da qualidade é uma das maiores preocupações

das instituições do Terceiro Sector.

Esta implementação da qualidade permite avaliar as conformidades

determinadas pela organização através de processos internos,

garantindo ao utente um produto ou serviço concebido conforme

padrões, procedimentos e normas.

Concorre igualmente para a implementação de boas práticas, como

condição sine qua non, a formação e competência humana e

profissional de todos os que trabalham nas instituições ou com elas

lidam, sejam funcionários, transitórios, estudantes, estagiários ou

voluntários.

Durante o ano de 2010 a UMP elaborou já o Manual para a Qualidade

nas Respostas Sociais Seniores das Misericórdias - O EQUASS -

European Quality in Social Services e que constitui uma iniciativa da

EPR - European Platform for Rehabilitation.

Este projeto encontra-se agora na fase de concurso a financiamento e

aguardam-se desenvolvimento para breve.

O EQUASS providencia serviços de caráter abrangente na área da

certificação da qualidade, os quais se encontram em consonância com

os requisitos europeus em matéria de qualidade no âmbito dos

serviços sociais.

O EQUASS tem como principal objetivo estimular o desenvolvimento

do setor dos serviços sociais, promovendo o compromisso dos

prestadores de serviços com a qualidade e a melhoria contínua,

constituindo-se como um instrumento de garantia da qualidade

reconhecido pelos utentes/pessoas servidas/utilizadores a nível

europeu. Pretende contribuir para a criação de um mercado europeu

e para a modernização dos serviços sociais de interesse geral, no qual

os prestadores de serviços tenham a possibilidade de se

diferenciarem, utilizando a qualidade dos seus serviços como uma

vantagem competitiva.

A Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais (EQUASS Assurance –

o nível 1 do sistema) corresponde a um sistema de garantia e controlo

da qualidade que permite às Misericórdias encetarem um processo de

certificação externo, de reconhecimento a nível europeu, através do

qual atestam a qualidade dos seus serviços junto de utentes/pessoas

servidas e partes interessadas.

Este nível de certificação assegura a conformidade do desempenho

das organizações com os requisitos fundamentais no quadro dos

princípios da qualidade, bem como assegura a operacionalização de

um sistema de gestão da qualidade, o qual constitui um dos requisitos

básicos para a certificação de acordo com o nível seguinte, a

Certificação da Excelência dos Serviços Sociais (EQUASS Excellence –

o nível 2 do sistema).

A Certificação da qualidade dos serviços sociais caracteriza-se por:

1. Avaliação de acordo com 38 critérios.

2. Critérios de avaliação baseados nos princípios da qualidade.

Page 141: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

3. Critérios de avaliação cobrem os elementos essenciais do sistema

de gestão da qualidade (SGQ) .

4. Autoavaliação interna baseada num questionário.

5. Auditoria externa executada com base nas respostas ao

questionário fornecidas pela organização candidata. Ao auditor

nomeado cabe confirmar a validade das respostas fornecidas na

autoavaliação, durante a auditoria.

Page 142: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 2

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional das Misericórdias

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Auditorias Internas

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D OP-2

Operacionalização das Auditorias técnicas a pedido das Misericórdias.

Elaboração dos cenários económicos e financeiros por Auditoria.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias da Misericórdia.

Misericórdias UMP

Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges

O Gabinete só deverá iniciar cada auditoria interna após concluída a anterior.

Page 143: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Auditorias internas

Os inúmeros pedidos de apoio técnico por parte das Misericórdias

levam este gabinete a continuar com este projeto, uma vez que a

auditoria interna consiste num serviço que, avalia os sistemas e

procedimentos da instituição, com vista a minimizar a probabilidades

de ocorrerem erros ou práticas ineficazes.

As auditorias consistem num exame cuidadoso, sistemático e

independente, cujo objetivo é averiguar se as atividades

desenvolvidas em determinada Misericórdia estão de acordo com as

disposições planeadas e/ou estabelecidas previamente, se estas foram

implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade)

à consecução dos objetivos, nomeadamente a tão desejada

sustentabilidade financeira.

A auditoria interna deve ser independente do seio da organização e

reportar diretamente à Mesa Administrativa.

Os principais objetivos das auditorias poderão variar de acordo com as

necessidades das Misericórdias, sendo os principais:

• Verificar a existência, a suficiência e a aplicação dos controles

internos, bem como contribuir para o seu aperfeiçoamento;

• Verificar se as normas internas estão a ser seguidas;

• Verificar a necessidade de melhoramento das normas internas

vigentes;

• Avaliar a necessidade de novas normas internas;

• Quantificação da estratégia de intervenção;

• Análise Swot;

• Análise de sensibilidade das diversas opções de investimento;

• Relatório/Proposta final.

Page 144: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 3

Objetivo Estratégico: ORIENTAR E COORDENAR AS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade

Pareceres Técnicos sobre requisitos técnicos

e normativos

Execução Prevista Objetivo

Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

OP-3

Continuidade de resposta imediata às solicitações das Misericórdias no que se refere a pareceres técnicos e resolução de “impasses” com os parceiros sociais locais.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar o

conjunto de

respostas a prestar

pelas Misericórdias e

que constituem a

sua rede de

intervenção social;

Misericórdias

UMP

Dr.ª Nádia

Marques

Dr. Márcio

Borges

Page 145: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Pareceres técnicos sobre requisitos técnicos e normativos

Trata-se de um projeto que decorre ao longo de todo o ano, que não é

pontual mas sim permanente e que consiste em emitir pareceres para

auxiliar opções e decisões técnicas ou de gestão, conforme e de

acordo com a solicitação das Misericórdias.

Pressupõe-se que grande parte dos pedidos continue relacionada com

pareceres especializados para a tutela e para resolução de dúvidas

relativamente a legislação versus aplicabilidade prática institucional e

outras questões com a rede social relacionadas.

O Gabinete considerou pertinente, nos pareceres mais complexos, a

construção de uma grelha de critérios de análise no sentido de se

tornar o processo mais objetivo e coerente com a missão das

Misericórdias.

Os pareceres emitidos poderão ainda ser complementados com

outras informações objetivas, retiradas do diagnóstico resultante da

colocação do pedido de parecer/resolução do problema.

Page 146: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 4

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE REFERÊNCIA PARA POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Uniformização de procedimentos administrativos, técnicos e financeiros

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Sessões de Orientação técnica às Misericórdias

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

ICO-2

Planificação e execução de Sessões de Orientação e esclarecimento Técnico sobre o Protocolos e Acordos de Cooperação. Planificação e execução de Seminários/Jornadas sobre as diferentes áreas de intervenção nas Misericórdias.

X

X

X

X

X

X

Consolidar o conjunto de respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social

Misericórdias UMP

Dr.ª Nádia Marques

O tema e a frequência das sessões serão determinados pelas necessidades expressas das Misericórdias.

Page 147: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Sessões de orientação técnica às Misericórdias

É objetivo do Gabinete Iniciar-se nas estratégias de intervenção junto

das Misericórdias, nos conceitos básicos e nos procedimentos de

planeamento e operacionalização da atividade das respostas sociais e

de temáticas que concentrem, por diversas razões, as atenções das

Misericórdias.

Estas sessões são importantes para compreender a necessidade de

estruturar previamente o percurso teórico-metodológico subjacente a

um trabalho sobre a realidade social, conhecendo as lógicas e as

estratégias de atuação possíveis, as etapas do processo de

implementação de alterações às instituições e a sua respectiva

natureza e dinâmica.

O universo das Misericórdias dá indícios de necessitar adquirir novos

conhecimentos e competências metodológicas e técnicas necessárias

à elaboração e à operacionalização das respostas sociais e da

especificidade das suas áreas.

Também nos parece de interesse consolidar as competências de

reflexão e discussão sobre problemas teóricos e a sua aplicabilidade

prática.

As sessões poderão ser agendadas, efetuadas nas reuniões dos

Secretariados Regionais ou nas Misericórdias a pedido das mesmas.

Page 148: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 5

Objetivo Estratégico: ORIENTAR PARTICULARES QUE OCORREM AOS SERVIÇOS DA UMP

Objetivo Intermédio: Aperfeiçoar e consolidar procedimentos institucionais relativos às atividades diárias nas instituições

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade

Encaminhamentos de 1ª linha a particulares

Designação

Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações J F M A M J J A S O N D

OP-4

Encaminhar Particulares para entidades competentes.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Consolidar um

conjunto de

respostas a prestar

aos particulares na

rede de intervenção

social;

Particulares

Drª Nádia

Page 149: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Encaminhamentos de 1.ª linha

Na continuidade de inúmeros pedidos de ajuda por parte de pessoas

particulares o Gabinete continuará a fazer encaminhamentos de 1ª

linha, a fim de apoiar em primeira instância pessoas com necessidades

a diversos níveis.

O trabalho de ação social não deve ver o seu trabalho como uma

simples resposta às crises existentes, mas também como uma forma

de ajudar a estabelecer sistemas de apoio capazes de minorar

potenciais crises.

Para além disso, deve tentar reforçar a autoestima das pessoas

encaminhando-as para entidades competentes que dispõem de

conhecimentos próprios relativamente aos seus próprios direitos e

necessidades.

Continuará assim o Gabinete a estimular e apoiar ativamente no

encaminhamento de 1º linha, cooperando na promoção do progresso

e afirmação pessoal dos mais necessitados, cumprindo assim, e

também, a sua missão.

Page 150: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 6 Relações institucionais

Objetivo Estratégico: OPERACIONALIZAR A MISSÃO DA UMP ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM PROJETOS ESPECÍFICOS DA ÁREA SOCIAL

Objetivo Intermédio: Contribuir para as estratégias de desenvolvimento local e regional.

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Participação em reuniões periódicas e Nacionais com os parceiros sociais

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

RI-1

Continuidade na participação ativa na Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;

Continuidade na participação ativa no Grupo de Trabalho para a Problemática dos Sem-Abrigo (GIMEI);

Continuidade de participação no Grupo de Trabalho para a Segurança Infantil.

Participação ativa na Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação dos Protocolos e Acordos de Cooperação.

Participação na Comissão Técnica Portuguesa de Normalização “Respostas Sociais”

Participação ativa nas reuniões dos secretariados regionais das Misericórdias.

Outras participações consideradas necessárias.

Continuidade na participação na Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção.

X

X X X

X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X X

X

Consolidar o conjunto de respostas a prestar pelas Misericórdias e que constituem a sua rede de intervenção social. Colaborar na divulgação e implementação da estratégia nacional para a integração de pessoas sem-abrigo nas Misericórdias. Apurar o nº de Misericórdias que trabalham com os sem-abrigo bem como o nº de utentes. Incentivar as Misericórdias a participar em projetos de cooperação com entidades externas. Participar de forma ativa em reuniões em representação da UMP

Misericórdias UMP

Dr.ª Márcio Borges Dr.ª Otília Queirós Dr.ª Nádia Marques

A calendarização dependerá dos restantes parceiros sociais e da evolução de trabalho nos grupos.

Page 151: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Participação em reuniões periódicas e nacionais com os

parceiros sociais

O Gabinete de Ação Social da UMP considera importante a

continuidade na participação nas reuniões periódicas com os grupos

de trabalho já iniciadas no ano de 2007, representando a UMP, na

Comissão Nacional para as Crianças e Jovens em Risco e grupo técnico

de trabalho para os sem-abrigo (atual GIMEI).

Decorreram também e no âmbito do grupo de trabalho para a

Segurança Infantil reuniões de parceria bem como outras que

poderão surgir, como é o caso da mais recente participação do

Gabinete na Comissão Técnica das Respostas Sociais.

Com o tempo de experiência do GCEAS torna-se já evidente a

necessidade de consultar as Misericórdias sobre as questões

envolventes às instituições relacionadas com trabalho nestas áreas,

sendo por isso necessário iniciar-se mecanismos de consulta às

Misericórdias sobre a posição a tomar na representação nestes

grupos.

A UMP faz parte do grupo de trabalho designado por CNAAPAC,

tendo por objetivo na sua participação concluir a razoabilidade da

comparticipação financeira concedida pela Segurança Social às

Misericórdias e evidenciar a realidade das Misericórdias.

Manter-se-á a participação nas reuniões da Comissão Nacional do

Rendimento Social de Inserção.

Eventualmente poderá surgir a necessidade de participação noutros

grupos técnicos ao longo do ano de 2013 que se incluirão,

naturalmente, nesta tabela de projeto.

Importa ainda referir que o Gabinete é por diversas vezes solicitado a

pronunciar-se sobre projetos de portarias, despachos, legislação e

documentos técnicos de boas práticas, entre outros, ao nível da área

social.

Page 152: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 7

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE TRABALHO IMPLEMENTADO E EM REDE

Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Rede de Respostas Sociais das Misericórdias

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Tratamento de dados estatísticos;

Elaboração de base de dados;

Atualização de dados;

Publicação dos dados.

X

X

X X

X X

X X

X X

X

X

X

X

x

X

Contribuir para cultura Institucional das misericórdias Reforçar a Imagem das Misericórdias no contexto da Sociedade Portuguesa

Misericórdias da UMP

Dr. Márcio Borges Drª Nádia Marques

Page 153: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Rede de respostas sociais das Misericórdias

Este projeto, inédito na UMP, propõe-se a construir uma base de

dados que contenha toda a informação atualizada periodicamente

relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas de Misericórdia.

Assim, para 2013 prevê-se:

A construção de uma base de dados, contendo toda a

informação relativa à rede de respostas sociais das Santas Casas

de Misericórdia do país;

A sua atualização permanente que estará obviamente

dependente da colaboração de todas as Misericórdias.

Após a conclusão da referida base de dados, esta será

disponibilizada na plataforma de Centro de Custos Homogéneos,

que no nosso entender possibilitará às Misericórdias realizarem

uma consulta rápida às respostas sociais existentes em todo o

território nacional. Por outro lado, permite uma maior

aproximação no relacionamento inter-Misericórdias,

nomeadamente daquelas com respostas sociais semelhantes,

pois permite a troca de informação que originará uma melhoria

operacional.

Page 154: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 8

Objetivo Estratégico: POTENCIAR A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS

Objetivo Intermédio: Reforçar a Missão Institucional das Misericórdias

PR

OG

RA

M

A

Projeto/Atividade Protocolo UMP/ OnCaring

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

Implementação de um serviço de monotorização nas Misericórdias que apoiem utentes com demências

Acompanhamento e avaliação do processo e relacionamento ente a Oncaring e Misericórdias.

X X

X

X

x

X

x X

X X

X X

X X

X X

x X

x X

x X

x X

x X

Reforçar a Cooperação das Misericórdias com entidades externas

Misericórdias da UMP Utentes das Misericórdias

Dr.ª Nádia Marques

Page 155: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Protocolo de cooperação UMP e OnCaring

No âmbito do protocolo assinado entre a UMP e a OnCaring –

Monotorização de Sistemas, a 21 de Setembro de 2012, encontra-se a

ser realizado um projeto direcionado para os utentes com

necessidades especiais ao nível das demências dos Lares de Idosos

das Misericórdias associadas da UMP, através do qual as Misericórdias

poderão dispor de uma solução tecnológica que garanta a segurança

dos seus utentes.

onAll – Solução Monitorização Seniores com Demência permitirá às

Misericórdias ter o controlo de áreas limitadas, monitorizar em tempo

real a localização dos utentes portadores de identificador, através de

de Equipamento e software.

De acordo com o protocolo assinado, a Oncaring irá implementar em

20 Misericórdias o serviço onAll, sendo gratuita a sua instalação,

funcionamento e acompanhamento, por um período de seis meses.

Page 156: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 9

Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS ACORDOS

Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de valores de referência de custo por utente e por resposta social

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Centros de Custo Homogéneos/Custos Técnicos

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

PCG-1

Mobilizar o envolvimento e colaboração dos responsáveis de cada instituição, bem como dos colaboradores;

Construir um cenário que retrata fielmente os recursos humanos, materiais e financeiros que despendem, no cumprimento da rotina de apuramento do custo unitário dos serviços prestado em cada resposta social.

Atualização dos valores de referência para cada resposta social, que servirão de base à negociação do futuro protocolo.

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X X

X

X

X

X

X X

Consolidar as linhas de referência estratégica que orientarão a intervenção e o desenvolvimento da missão institucional da UMP; .

Misericórdias Portuguesas

Dr.ª Nádia Marques e Dr. Márcio Borges

O cumprimento deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu

Page 157: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Centro de custos homogéneos/custos técnicos

A aposta de Portugal, enquanto membro integrante e integrado na

União Europeia coloca novos desafios de desempenho económico,

social e financeiro, elevando os níveis de exigência, nomeadamente

no que concerne à compatibilização dos interesses de ordem humana,

com a produtividade.

Efetivamente, os padrões de qualidade que legitimamente o país

exige às Instituições do Terceiro Sector ou economia social, e que

prestam serviços sociais, não poderão constituir um sistema pautado

pela qualidade, se não for possível alicerça-los num conjunto de

procedimentos coerentes e coesos, e num modelo de financiamento

justo e compreensível.

Desta forma, é imperativa a adoção de novos modelos de gestão,

ferramentas estratégicas cuja operacionalização assegure um

desenvolvimento social e economicamente sustentável para este

sector.

Trata-se de propor, sob responsabilidade da UMP um desafio aos

parceiros da cooperação - Estado e demais instituições do Terceiro

Sector, no sentido de promover a reflexão sobre o seu:

• Ambiente interno: promover a articulação de atividades/serviços

em cada resposta social que perpetuam um serviço personalizado, e o

conciliam com uma nova dinâmica de gestão, valorizando o rigor, a

inovação a exigência e a qualidade;

• Ambiente externo: o financiamento adequado para a prestação de

um serviço que assegura justamente a dignidade nos padrões de vida

aos utentes, corrigindo as assimetrias sociais.

No projeto que a UMP se propôs objetivamente realizar, pretende-se

averiguar a mais - valia de um modelo de gestão que enquadre a

relação financeira do Terceiro Sector com o Estado, enquanto

instrumento de monitorização e controlo que assegure em paralelo, a

prestação de um serviço de qualidade em cada resposta social e a

sustentabilidade da Rede de Intervenção Social Nacional.

Page 158: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 10

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE INTER-ORGANIZACIONAL NO SEIO DAS MISERICÓRDIAS COMO FORMA DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Objetivo Intermédio: Promover a autossustentabilidade nas Misericórdias

Projeto/Atividade Clusters em Rede na Economia Social

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D J F

Diagnosticar o contexto no qual a rede de Clusters se enquadra;

Definição dos objetivos;

Identificação dos atores e reestruturação do relacionamento entre as Misericórdias;

Planeamento de atividades e eventos com vista à divulgação da rede;

Monotorização e avaliação da atividade

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Reforçar a imagem das Misericórdias através da criação da “marca” das Misericórdias; Contribuir para a autossustentabilidade das Misericórdias Fortalecer a capacidade de resposta da Misericórdia às populações mais carenciadas

Misericórdias Portuguesas

Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges

O cumprimento deste projeto depende da sua aprovação pelo Fundo Social Europeu

Page 159: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Clusters em rede na economia social

No âmbito do Fundo Social Europeu, a UMP candidatou-se com o

Projeto “Clusters em Rede na Economia Social”, pelo que se encontra

a aguardar aprovação do mesmo.

Presentemente, vivemos uma crise económica e financeira com

repercussões sociais bastante elevadas, e que exigem a realização de

ajustamentos nos mais variados quadrantes da sociedade. Estes

ajustamentos e opções tomadas, quer pelo Estado, quer pelas

entidades privadas e pelas entidades não lucrativas como forma de

reação à crise, são necessários e consequentes. Consequentes, por

duas razões: 1º porque vai alterar a forma de atuação futura dos

diversos atores sociais e em 2º porque vai ter uma implicação direta na

população, em geral.

Neste sentido, é necessário que as instituições procurem formas a sua

autossustentabilidade, ou seja, serem parceiras dos Estado mas

simultaneamente independentes financeiramente. É claro, que para

que isto aconteça é necessário a alteração da lei de bases da

economia social, para que o Estado reconheça esse papel de agentes

ativos da economia às Misericórdias.

Assim sendo, objeto deste projeto consiste na análise e coerência do

conceito de cluster aplicado à economia social, bem como no

desenvolvimento de uma proposta de cadeias produtivas em rede no

seio das Misericórdias, como forma de fomentar o crescimento do

sector e o desenvolvimento regional.

Os fluxos económicos que se podem gerar em rede, numa ótica

global, através da comercialização de produtos e serviços como

sejam, artesanato, produto típicos regionais, pacotes de turismo rural

podem alavancar o desenvolvimento regional e por conseguinte o

sector da economia social através da internalização do superavit

resultante da produção versus consumo.

A marca Misericórdia tem 500 anos e está claramente associada ao

desenvolvimento de respostas sociais e à ajuda de pessoas

socialmente carenciadas. Se interligarmos esta imagem a uma função

de especialização territorial (imagem + região) obtemos uma

característica única que é a indução de uma preferência de

determinado produto/serviço ao consumidor final. O resultado deste

consumo estará sempre associado a uma resposta às necessidades

das populações mais carenciadas.

Page 160: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 11

Objetivo Estratégico: IMPLEMENTAR UM MODELO QUE CONTRIBUA PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO DAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Munir as Misericórdias de referenciais para a concretização da sua Missão

PR

OG

RA

M

A

Projeto/Atividade Balanced Scorecard

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

PCG-1

Definição da missão, visão, valores, bem como a estratégia, os objetivos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores;

Definição das diferentes perspetivas adequadas à realidade da Misericórdia;

Desenho do mapa estratégico da instituição;

Monotorização e avaliação da atividade

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

Contribuir para a criação de um modelo gestionário que privilegie não só a componente financeira, como a componente dos processos, dos utentes e dos recursos humanos

Misericórdias

Dr.ª Nádia Marques e Dr. Márcio Borges

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias.

Page 161: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Balanced Scorecard

No âmbito do fundo social europeu, a UMP candidatou-se com o

projeto Balanced Scorecard, pelo que se encontra a aguardar

aprovação do mesmo

Este projeto procura desbravar terreno no que respeita à aplicação de

sistemas de gestão estratégica ao terceiro sector, nomeadamente,

nas misericórdias.

Através dos pressupostos teóricos existentes vamos procurar

desenvolver uma ferramenta de gestão denominada de Balanced

Scorecard. Para tal, vamos realizar um estudo de caso que vai

possibilitar absorver um input real de dados e informação e, permitir

conceber um modelo que aquando aplicado contribua para a

otimização da gestão das Misericórdias (embora possa ser aplicado às

instituições particulares de solidariedade social).

Este projeto revela-se pertinente pelo facto, de cada vez mais, estas

instituições serem solicitadas a resolver os problemas sociais, como o

desemprego, violência doméstica, abuso de menores, a par das

restantes responsabilidades, como manter boas infraestruturas para

idosos e jovens, e que origina um dispêndio muito elevado de recursos

materiais e imateriais. No entanto, o apoio concedido a estas

instituições é cada vez menor, quer seja por parte do estado, quer seja

através da sociedade civil.

Assim, o objetivo vai incidir na criação de um modelo gestionário que

privilegie não só a componente financeira, como a componente dos

processos, dos utentes e dos recursos humanos, e que constituem o

grande valor destas instituições. É importante ter um modelo

institucional que induza maior rendibilidade aos recursos aplicados.

Será definido a missão, visão, valores, bem como a estratégia, os

objetivos estratégicos, as iniciativas, as metas e os indicadores.

Paralelamente, serão definidas as perspetivas adequadas à realidade

da instituição, estabelecidas as relações de causa-efeito que

asseguram que a história da estratégia entre as diferentes perspetivas

e objetivos seja entendida por todos os atores institucionais. Por fim,

será desenhado o mapa estratégico da instituição.

Page 162: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 12

Objetivo Estratégico: MELHORIA DA CAPACIDADE NEGOCIAL JUNTO DO PARCEIRO ESTADO, SUPORTANDO AS DECISÕES DE GESTÃO E FUNDAMENTANDO OS RESPECTIVOS

ACORDOS

Objetivo Intermédio: Fundamentar a estratégia de negociação, no âmbito da atualização anual das comparticipações por resposta social

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade A TAXA DE INFLAÇÃO SOCIAL NAS MISERICORDIAS PORTUGUESAS

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

PCG-2

Seleção das Misericórdias integrantes do estudo, e consequente Identificação das assimetrias locais e regionais;

Atualização do cabaz de bens e serviços das Misericórdias;

Levantamento e estudo das fontes de informação financeira que servirão de input;

Cálculo da taxa de inflação setorial das Misericórdias:

1. Custo Médio Mensal de cada Bem ou Serviço

em cada Misericórdia;

2. Custo Médio Mensal de cada bem ou serviço

em cada zona geográfica;

3. O Índice Simples de cada bem ou serviço em

cada área geográfica;

4. O Índice Agregado para o País.

Análise de sensibilidade equacionando a aplicação da taxa de inflação social na atualização das comparticipações dos utentes;

Elaboração de cenários financeiros alternativos que permitam aliar justiça social á sustentabilidade financeira das Instituições;

Estudo Analítico da evolução da Taxa de Inflação

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

Contribuir para a avaliação da inflação regional das Misericórdias. Fundamentação da taxa de atualização das comparticipações da segurança social relativas a cada resposta, no âmbito do protocolo de Cooperação em vigor.

Misericórdias Portuguesas

Dr.ª Nádia Marques

e

Dr. Márcio Borges

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias. A realização do estudo, encontra-se direcionada para retratar fielmente a realidade das Misericórdias, identificando assimetrias regionais em termos de inflação, e reforçando a necessidade de aplicação de uma política de diferenciação positiva para o setor social.

Page 163: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Taxa de inflação social nas Misericórdias

Considerando que a atualização dos subsídios e comparticipações

concedidos pelo Estado às Misericórdias, oscila em função da Taxa de

Inflação Anual de referência (calculada pelo INE) a União das

Misericórdias Portuguesas objetivando um valor de referência próprio

procedeu ao cálculo, da taxa inflação setorial (TIS) das Misericórdias.

A realização do cálculo da TIS tem como finalidade confrontar o

Estado com a realidade existente no universo das Misericórdias

Portuguesas, uma vez que, o cabaz de produtos consumidos pelas

instituições diverge significativamente daquele que é considerado no

cálculo realizado pelo INE.

Para 2013 pretende-se atualizar os contributos das Misericórdias

integrantes do estudo, e novamente, procedendo à seleção e

atualização do cabaz de bens e serviços, de acordo com as rubricas

mais representativas em termos de consumo destas Instituições,

calcular a referida taxa.

Pretende-se desta forma melhorar a capacidade negocial da UMP, no

âmbito da Cooperação, enquanto parceiro nas negociações.

Page 164: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 13

Objetivo Estratégico: CRIAR QUADROS DE GESTÃO DE REFERÊNCIA QUE POTENCIEM A INTERVENÇÃO DAS MISERICÓRDIAS DA UMP NO CONTEXTO DA AÇÃO SOCIAL DO PAÍS

Objetivo Intermédio: Reunir os elementos necessários para delinear a estratégia de intervenção medindo os impactos financeiros da mesma

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Estudos de Sustentabilidade económica e financeira

Execução Prevista Objetivo Operacional

Destinatários Responsável Observações

Designação J F M A M J J A S O N D

PCG-3

Sistema de custeio por resposta social;

Potencial de receitas por resposta social;

Desenho da estratégia de intervenção;

Impactos financeiros de reestruturação;

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Contribuir para a progressiva autonomia da gestão, melhorando a capacidade negocial de cada resposta social.

Misericórdias Portuguesas

Dr.ª Nádia Marques Dr. Márcio Borges

O integral cumprimento da cronologia proposta depende da celeridade da disponibilização da informação por parte das Misericórdias. A elaboração dos estudos de sustentabilidade resulta das solicitações das Misericórdias.

Page 165: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Estudos de sustentabilidade económica e financeira

A sustentabilidade económica centra-se na compatibilidade entre os

custos do financiamento da proteção social e as exigências da

competitividade. A tensão entre as expectativas sociais provenientes

do desenvolvimento económico e as exigências do crescimento no

âmbito da capacidade de competir, necessita de uma gestão

equilibrada entre estes dois fatores.

A sustentabilidade financeira, reflete o equilíbrio do modelo de

financiamento do sistema de proteção social que se prende com a

capacidade do sistema gerar ou não receitas suficientes para fazer

face às crescentes exigências sociais.

Neste momento apontam-se três fatores estruturais que devem ser

tidos em conta nas projeções para o futuro: a evolução demográfica; a

rigidez da despesa e a juventude do sistema.

O presente projeto resulta das solicitações apresentadas pelas

Misericórdias no âmbito de eventuais reestruturações das respostas

sociais que oferecem á comunidade, por meio da realização de

auditorias técnicas e financeiras.

Pretende-se a reafectação de recursos no intuito de garantir o

cumprimento da missão institucional assegurando, contudo, a

sustentabilidade económica e financeira das instituições.

I

Page 166: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Património Cultural

O Gabinete do Património Cultural da UMP tem desenvolvido a sua

ação em três grandes áreas de relacionamento com as Misericórdias e

com as entidades responsáveis ou representativas do Património.

A atividade tem sido caraterizada pela promoção de iniciativas junto

das Misericórdias, pela resposta às solicitações destas instituições e

pelo contato e relacionamento com entidades e organismos externos.

Em 2013 fruto dos constrangimentos conhecidos, iremos

eventualmente apenas poder assegurar a vertente do relacionamento

com as Misericórdias e representação e acompanhamento de projetos

com entidades externas.

Pese embora as circunstâncias atuais, faremos todos os esforços para

retomar, o quanto antes, a atividade que a realidade patrimonial das

Misericórdias tanto reclama e aconselha.

Em 2013 urge igualmente intervir junto das estruturas de governação

dos fundos comunitários no sentido de assegurarmos parte da

sustentabilidade das ações que pretendemos desenvolver em

colaboração com as Misericórdias. Nesta área do Quadro de

Referencia Estratégico Nacional, há que ter uma especial atenção para

as candidaturas para financiamento do projeto de inventário do

património móvel, assim como dos apoios transversais ao restauro e

conservação do património em geral.

Teremos novamente como prioridade neste ano, o reforço da

sensibilização dos dirigentes e responsáveis das Misericórdias para a

vertente patrimonial das suas instituições. Num contexto de

globalização e de normal dispersão de critérios, conceitos, tradições e

personalidades, devemos privilegiar as matérias que mais diretamente

dizem respeito à Missão e Identidade das Misericórdias.

Só com instituições verdadeiramente conhecedoras da sua

importância histórica e social, orgulhosas da sua ação secular,

poderemos ter, nas Misericórdias e seus dirigentes, um capital de

confiança indispensável para enfrentar os desafios do futuro.

Pese embora permaneçam algumas indefinições estruturais em

matéria de oportunidade de financiamento à atividade do Gabinete do

Património Cultural da UMP, não deixamos de apresentar um plano de

ação ambicioso, mas realista, pois perante o imenso trabalho a fazer

há que conscientemente reequacionar prioridades de intervenção.

Estrutura e linhas orientadoras

A atividade do Gabinete do Património Cultural (GPC), à semelhança

dos anos anteriores, irá pautar-se essencialmente pela relação direta

com as Misericórdias no trabalho de terreno e através da estratégia

de parcerias que a UMP tem em curso com várias entidades nacionais

responsáveis pelo Património. Esta atividade será desenvolvida a

partir da estrutura do Gabinete, que se encontra organizada nas

seguintes secções:

Áreas de atuação

Page 167: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Secção do Património Imóvel

Ações

Estudo, Inventariação, preservação, conservação, segurança,

dinamização, divulgação e formação

Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição

de eventual novo documento)

Protocolo IRHU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana)

Secção do Património Móvel

Ações Estudo, inventariação, preservação, conservação, segurança,

dinamização, divulgação e Formação.

Parcerias Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição

de eventual novo documento)

Projeto SOS Azulejo (Polícia Judiciária - a aguardar redefinição do

projeto entre parceiros)

Secção do Património Arquivístico

Ações Estudo, Inventariação, preservação, conservação, segurança,

dinamização, divulgação e formação.

Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca)

A definir.

Secção de Conservação e Restauro

Ações

Orientações estratégicas. Organização de intervenções.

Acompanhamento permanente de limpezas e manutenções. Seleção

e acreditação de empresas. Formação de agentes do terreno.

Parcerias (a estabelecer)

Secção da Biblioteca e do Livro

Ações Promover a sensibilização para a especificidade das bibliotecas das

Misericórdias.

Coordenar a edição de obras referentes ao universo das Misericórdias.

Estudo, inventariação, preservação, conservação, segurança,

dinamização, divulgação e formação.

Parcerias Protocolo com DGLAB (Direção Geral do Livro, Arquivos e Biblioteca)

A definir

Page 168: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Secção de Arte Contemporânea

Ações

Promover a criação e dinamização de manifestações artísticas

contemporâneas com temáticas relacionadas ao universo das

Misericórdias.

Secção do Património Imaterial

Ações Recolha e registo das manifestações imateriais das Misericórdias no

quadro do Inventário do Património Imaterial Português.

Proceder ao estudo prioritário das seguintes manifestações imateriais:

Rituais de posse; Procedimentos tradicionais de representação com

insígnias; Cortejos de oferendas; Cerimoniais litúrgicos da Semana

Santa e os Rituais fúnebres, entre outros.

Avaliação patrimonial

Sempre que solicitados pelas Misericórdias iremos dar continuidade

ao programa de visitas técnicas no sentido de avaliarmos o estado do

património e as necessidades de intervenção em matéria de

prevenção e preservação. Também a assessoria técnica de

acompanhamento de intervenções efetuadas pelas Misericórdias,

constitui um importante serviço a que importa dar continuidade e

reforçar, pois dispomos cada vez mais de conhecimentos e meios

técnicos que permitem especializar esse apoio.

Formação

O programa de formação, a coordenar em parceria com o Ceforcórdia,

será delineado em função das reais necessidades das Misericórdias e

das prioridades de intervenção que venham a ser definidas. Este

processo de qualificação está muito condicionado à nomeação e

identificação de recursos humanos que nas Misericórdias venha a

assumir as áreas do património.

Os temas da formação serão transversais às várias tipologias de

património. No projeto de Sessões de Informação os temas já

definidos são: “Conservação e Preservação de Obras de Arte” ,

“Introdução à Arquivística” , “Património Imóvel” , “Património

Cultural das Misericórdias”. Em 2013 iremos, dentro do possível,

avançar com uma sessão sobre o património imaterial das

Misericórdias.

Inventariação

Tentaremos dar continuidade ao Programa de Inventário do

Património Móvel das Misericórdias. Este projeto reveste-se da maior

importância já que representa a base de todo o trabalho de

promoção, dinamização e divulgação que pretendemos desenvolver

junto das Misericórdias.

Refira-se, a título informativo, que no universo das Misericórdias

ativas em Portugal apenas um quarto das instituições têm o seu

património artístico inventariado, pelo que se torna essencial não

Page 169: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

abrandar o ritmo desta intervenção.

Iremos, neste quadro, insistir com os responsáveis regionais do QREN

para que sejam sensíveis á abertura de candidaturas de suporte ao

financiamento desta atividade.

No que respeita ao património imóvel e no quadro do Protocolo com

o IHRU tentaremos dar continuidade à elaboração de novas fichas de

inventário assim como à atualização das já existentes.

Quanto ao património arquivístico, teremos especial atenção para a

sensibilização da preservação dos arquivos históricos, assim como, e

sobretudo dos arquivos contemporâneos e atuais das Misericórdias.

Produção editorial

A produção de edições, de iniciativa própria ou em parcerias, reveste-

se da maior importância, pois a divulgação de estudos, boas práticas e

sobretudo a promoção do património das Misericórdias é o maior

garante da sua defesa e salvaguarda. A produção editorial, a ter lugar,

embora promovida pelo GPC, será coordenada com o Gabinete de

Comunicação e Imagem.

Neste âmbito consideramos iniciativas editoriais, não só as da própria

UMP como as resultantes das parcerias com outras entidades. Nesta

matéria continuaremos a dar todo o apoio às entidades externas,

nomeadamente no âmbito dos trabalhos científicos e académicos,

promovidos pelas Misericórdias e por Universidades.

Protocolos/Parcerias

Protocolos

O Gabinete do Património Cultural tem sustentado parte da sua

atividade nas parcerias protocoladas com diversos organismos

públicos. Em 2013 como já foi referido, importa consolidar todas as

parcerias que temos vindo a estabelecer dada a imposição resultante

das alterações estruturais nos Ministérios e Secretarias de Estado.

Também as parcerias com entidades privadas vão ter de ser

ponderadas à luz das novas prioridades e constrangimentos do País.

Esta situação poderá trazer alguns entraves ao desenvolvimento de

ações deste plano de atividades que tentaremos ultrapassar com

recurso a meios próprios e das Misericórdias.

Protocolo com Secretaria de Estado da Cultura (a aguardar definição

de eventual novo documento)

Parcerias

No âmbito das parcerias transversais que a UMP pretenda estabelecer

teremos ainda de equacionar a oportunidade, vantagens e eventuais

encargos no relacionamento com as seguintes entidades:

Direções Regionais de Cultura: Norte, Centro, Alentejo e Algarve

Universidade Nova de Lisboa - Instituto de História da Arte

Instituto Politécnico de Tomar

Fundação Museu do Douro

Outros

Page 170: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Estas parcerias permitirão alargar, em matéria de património cultural,

a área de intervenção da UMP junto das Misericórdias.

Carreiras profissionais

A definição e enquadramento legal das Carreiras Profissionais na área

do Património, assume, uma especial prioridade, pois com este

processo, e a sua esperada adesão por parte das Misericórdias,

teremos, reunidas as condições para um trabalho mais criterioso e

sistemático. É muito importante que o Gabinete do Património

Cultural identifique em cada Misericórdia, interlocutores habilitados e

permanentes.

Para além dos dirigentes, provedores ou mesários responsáveis pelo

património, é indispensável que exista, no terreno, um técnico, que se

dedique, em exclusivo, a esta atividade, pois as inúmeras solicitações

e o seu carácter de vigilância e trabalho permanentes só serão

possíveis com recursos humanos fixos e qualificados.

Identificar pessoas com capacidades para a gestão e

acompanhamento do património, conferindo-lhe posteriormente

competências nesta área, continuará a ser uma das principais

prioridades do Gabinete do Património Cultural em 2013.

Colóquios/Conferências/Seminários

Em 2013 teremos toda a disponibilidade e interesse em participar nos

vários fóruns científicos na área do património cultural. Paralelamente

a esta participação iremos também incentivar as Misericórdias a

promoverem iniciativas de estudo, reflexão e conhecimento sobre as

suas realidades em matéria de património.

Diretamente por iniciativa do Gabinete do Património Cultural, iremos,

em 2013, promover o Dia do Património das Misericórdias, em Braga,

por ocasião das comemorações dos 500 Anos da Misericórdia local.

Este evento, à semelhança do que tem acontecido em anos

anteriores, constituirá um momento privilegiado de reflexão sobre a

atividade do GPC.

Projetos específicos

A - Reforço do Banco de Imagens sobre Património das

Misericórdias.

Iremos dar continuidade à recolha de imagens sobre o património das

Misericórdias reforçando assim o banco de dados que permite avaliar

e identificar as várias tipologias de património. Este projeto incidirá

essencialmente sobre o património imóvel (externo e interno) assim

como o património integrado. Iremos ainda, dentro do possível,

recolher imagens e dados referentes a eventos públicos e cerimónias

associadas ao uso desse mesmo património, nomeadamente para

documentar o património imaterial.

B- Projeto “Viver o Património”

Page 171: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Pretende-se com este projeto mobilizar os utentes das Misericórdias

que, num conceito de envelhecimento ativo e voluntariado cultural,

possam assumir algumas tarefas na área da defesa, salvaguarda e

divulgação do património. Neste sentido iremos incentivar as

Misericórdias a integrar o projeto, promovendo as diferentes

iniciativas.

Tentaremos consolidar todos os pressupostos deste projeto para o

que muito dependerá a concretização das manifestações de apoio já

concretizadas no passado pelos parceiros institucionais (Ministério da

Cultura / Secretaria de Estado da Cultura e Instituto do Turismo de

Portugal).

Este projeto reúne um conjunto de sinergias a que não deveremos

ficar indiferentes, pois para além do aspeto social assume

simultaneamente uma vertente patrimonial, turística, económica e

sobretudo de cidadania ativa e responsável.

C- Roteiro de Museus das Misericórdias

Em parceria com outras entidades e muito em especial com os

Secretariados Regionais daremos continuidade ao levantamento e

registo dos projetos museológicos das Misericórdias.

Este processo após a devida avaliação dos critérios de classificação

em vigor, e de acordo com os normativos da Lei do Património e da

Lei - Quadro dos Museus, virá a dar lugar a um roteiro de museus que

ajudará a definir circuitos de visita.

O projeto terá igualmente a participação da Turicórdia, no âmbito da

promoção, e eventual gestão, de circuitos temáticos.

D- Manual de Inventariação de objetos e utensílios

relacionados com os Hospitais e a Saúde.

Identificada esta lacuna nos referenciais das normas de inventário e

dada a realidade, histórica e atual, das Misericórdias na atividade da

saúde, iremos criar condições para, em parceria com outras entidades,

promovermos a conceção destes referenciais.

E- Aconselhamento e Prevenção no uso público de obras

de arte.

Considerando o uso frequente de obras de arte e peças de valor assim

como de alfaias litúrgicas em eventos públicos, torna-se urgente

sensibilizar as Misericórdias para o risco associado a essa exposição

pública. Importa igualmente apresentar sugestões de substituição dos

originais, por cópias, em cerimónias que o permitam, garantindo

assim a preservação de peças, muitas vezes únicas e de grande valor

artístico e iconográfico.

O GPC pretende, a este respeito, reunir condições para em 2013 editar

um manual de boas práticas na utilização das obras de arte

pertencentes às Misericórdias.

Page 172: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Representações

O Gabinete do Património Cultural, no âmbito das suas atribuições

assegura a representação e acompanhamento de processos nos

seguintes órgãos:

Conselho Nacional do Instituto Português de Museus

Comissão Nacional dos Bens Culturais da Igreja

Comissão de Acompanhamento do projeto “Igreja Segura” –

Instituto Superior de Policia Judiciária e Ciências Criminais

Comissão Paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e o

Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções

Regionais de Cultura, Direção-Geral do Património Cultural e

Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

Comissão de Acompanhamento do Projeto “Viver Património”-

Ministério da Cultura (Secretaria de Estado da Cultura) Direções

Regionais de Cultura.

Comissão de Acompanhamento do Acordo de Colaboração entre

a UMP e o IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana)

no âmbito do SIPA (Sistema de Informação para o Património

Arquitetónico)

Comissão paritária do Protocolo de Colaboração entre a UMP e a

Fundação Museu do Douro.

Conclusão

O plano de ação apresentado pelo Gabinete do Património Cultural

para 2013, fortemente condicionado pelas circunstâncias da

conjuntura atual, não deixa, apesar disso, de corresponder a um forte

empenho da UMP em tudo fazer para trabalhar com as Misericórdias

na salvaguarda e preservação do seu património cultural.

O trabalho já efetuado até aqui, reconhecido tanto pelas Misericórdias

como pelos parceiros institucionais, constitui o maior incentivo à

prossecução da atividade deste Gabinete.

A responsabilidade que nos cabe, em recebermos e transmitirmos o

património das nossas instituições devidamente estudado e cuidado,

compromete-nos a dar continuidade a esta missão.

Pese embora as dificuldades conjunturais que atravessamos, não

devemos adiar intervenções urgentes e necessárias à preservação da

identidade das Misericórdias.

Contamos, para este desafio, com a forte adesão das Misericórdias,

com o apoio que legitimamente revindicamos das entidades públicas

e com a determinação dos responsáveis da UMP. Muito a propósito,

registamos reconhecidamente o empenho, dedicação, confiança e

colaboração permanente que o Dr. Bernardo Reis tem demonstrado

para com o trabalho e a equipa do Gabinete do Património Cultural.

Uma instituição que não conhece o seu passado e que por isso não

poderá ter orgulho na sua identidade, não terá futuro.

Invertendo esta premissa, tudo faremos para afirmar a identidade das

Misericórdias Portuguesas através do seu património cultural.

Page 173: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

É com esta convicção que, com esperança e otimismo, mas

expetativas moderadas, desejamos por em prática a atividade do

Gabinete do Património Cultural da UMP durante o ano de 2013.

I

Page 174: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Relações

Internacionais

A UMP tem vindo a desenvolver uma política de cooperação com

Misericórdias existentes nos PALOP criando parcerias que se têm

revelado positivas, quer para as Misericórdias envolvidas, quer para a

expansão dos valores das Misericórdias espalhadas pelo mundo.

Para 2013, pretendemos promover um relacionamento mais próximo

entre a UMP e as Misericórdias estrangeiras, com particular destaque

para as existentes nos PALOP e no Oriente, procurando também

promover o intercâmbio entre elas. Tentaremos incentivar e apoiar a

reativação ou criação de Misericórdias nessas áreas geográficas.

Será também continuado o trabalho desenvolvido junto de

organismos e instituições nacionais e internacionais, procurando

construir projetos de cooperação que possam beneficiar as

Misericórdias estrangeiras que estejam interessadas.

Prioridades estratégicas

Operacionalizar a missão institucional através de projetos

específicos de cada membro da União;

Promover o trabalho em rede e a sua planificação.

Objetivos

Incentivar a construção de parcerias entre a UMP e Misericórdias

no exterior;

Afirmação e defesa da cultura institucional da UMP junto dos

organismos do Estado;

Colaborar com as Misericórdias no exterior no desenvolvimento

de projetos do seu interesse, visando dotá-las de uma melhor

capacidade de intervenção no tecido social em que se inserem;

Colaborar com a Plataforma das ONGD e, com o seu apoio,

apresentar projetos em diversos organismos;

Reforçar o estatuto de observador consultivo da Comunidade do

Países de Língua Portuguesa (CPLP);

Dar uma particular atenção às Misericórdias que, nos PALOP, se

encontrem em fase de arranque das suas atividades, procurando

criar parcerias e outras formas de cooperação, que promovam a

resolução dos problemas específicos com que se debatem e que

podem por em causa a sua viabilidade. *

* O objetivo do ponto 6 estará dependente de encontrar apoio

financeiro junto de organismos da sociedade civil, que permita a sua

realização.

I

Page 175: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Serviço de voluntariado

Portugal vive, hoje, uma situação de crise económica e social que se

agrava dia a dia. A atual conjuntura económica tem reflexos nas

condições de vida das famílias portuguesas, sobretudo no que se

refere ao emprego e apoio social. A crise está a arrastar para a

pobreza muitos portugueses, pelo que os pedidos de ajuda a

organizações não-governamentais, como as Misericórdias, não param

de aumentar.

E, ao mesmo tempo que a sociedade portuguesa se debate com

problemas tão graves como estes, tomou também consciência que a

atividade voluntária é uma peça fundamental para a força, resistência,

solidariedade e coesão social.

Torna-se, por isso, fundamental provar que nem mesmo em tempos

de crise o voluntariado perde a sua força, respondendo aos desafios

que a crise nos coloca, com energia, com ações de efeito imediato,

com soluções reais e concretizáveis.

Consciente que como consequência da crise, e para além desta, o

Voluntariado vai ter uma função mais interventiva nos próximos anos,

o Serviço de Voluntariado da UMP (SVUMP) apresenta o seu plano de

atividades para 2013.

Objetivos estratégicos

Dando continuidade ao trabalho já iniciado no passado e aos objetivos

estratégicos delineados - Contribuir para a dinamização do

Voluntariado, em Portugal; Promover o Voluntariado junto das

Misericórdias; Dotar as Misericórdias de ferramentas que lhes

permitam desenvolver Programas de Voluntariado – o SVUMP reforça

a ideia de que perdura o momento decisivo para se incrementar o

voluntariado em Portugal, nomeadamente nas Santas Casas: há cada

vez mais pessoas a sentirem-se em dificuldade e a sentirem as

dificuldades dos outros e que se disponibilizam para apoiar projetos

de combate às causas e às consequências da crise.

Com efeito, a UMP enquanto estrutura que integra, orienta e

coordena as Santas Casas de Misericórdia a nível nacional, pretende

manter e reforçar o papel de entidade promotora de voluntariado e

continuar a merecer o reconhecimento dos parceiros sociais com

quem tem vindo a colaborar nas estruturas oficiais, de forma

empenhada e responsável, na afirmação e valorização do voluntariado

em Portugal.

Atividades

Para o ano de 2013, a operacionalização dos objetivos apresentados

passa pela realização das seguintes atividades:

2.1.Realização do II Encontro de Responsáveis dos Grupos

de Voluntários nas Misericórdias À semelhança do encontro realizado em 2012, e ao sucesso alcançado

com esta iniciativa, pretende-se, em 2013, realizar o um segundo

encontro, onde se fomente a troca de experiências que potenciem a

Page 176: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

dinamização dos grupos de voluntários nas Misericórdias.

2.2.Voluntariado na Área da Saúde

No domínio do voluntariado na saúde, a proposta para as atividades a

realizar centra-se no desenvolvimento de documentos específicos

para as unidades de cuidados continuados e outros serviços de saúde

das Santas Casas de Misericórdia.

2.3.Prestação de apoio às Santas Casas de Misericórdia na

área do Voluntariado Com vista a dar continuidade a uma prática já consolidada no SVUMP,

manter-se-á todo o aconselhamento, orientação, divulgação,

disponibilização de legislação e boas práticas, e resolução de

problemas (quer através do agendamento de reuniões, quer através

de outro tipo de contactos não presenciais, correio o eletrónico),

destinado a todas as Santas Casas de Misericórdia que o solicitem.

2.4.Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias na área

do Voluntariado

O SVUMP, através do seu site, dos sites da Confederação Portuguesa

de Voluntariado e do Conselho Nacional Para a Promoção do

Voluntariado, do Volunteerbook e/ou ou de outros meios,

nomeadamente o Jornal Voz das Misericórdias, manterá a divulgação

de todas as notícias e eventos ligados à atividade voluntária, em

Portugal, com especial destaque para todos os eventos que sejam

realizados pelas Santas Casas.

2.5.Encaminhamento de potenciais candidatos a

Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia

Com a disponibilização, no ano de 2011, da ficha de identificação de

candidato a voluntário no site do SVUMP, verificou-se que este serviço

se revelou profícuo e que tem vindo a ter uma adesão crescente, quer

por parte dos interessados em fazer voluntariado, quer por parte das

nossas associadas que desta forma têm um acesso mais simplificado

às candidaturas. Neste âmbito, é intenção do SVUMP manter este

serviço.

2.6.Formação

O SVUMP continuará a apostar no desenvolvimento de competências

dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia em matéria de

voluntariado. Neste sentido, pretende, no ano de 2013 realizar 3 Ações

de Formação na Área da Gestão de Voluntariado (Norte, Centro e Sul),

com vista a responder a inúmeros pedidos neste âmbito, por parte

dos técnicos das Santas Casas de Misericórdia.

Paralelamente, o SVUMP manterá toda a disponibilidade em realizar

todas as ações de formação inicial de voluntários que venham a ser

solicitadas por parte das nossas associadas.

2.7.Sensibilização e Promoção do Voluntariado Também a área da sensibilização e promoção do voluntariado junto

das comunidades se revela um fator de sucesso na expansão da

atividade voluntária, em Portugal, pelo que, é intenção do SVUMP,

manter a disponibilidade para desenvolver ações que permitam

dinamizar esta prática.

2.8.Mostra do Voluntariado das Misericórdias

Com vista a dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas

Misericórdias na área do voluntariado, o SVUMP pretende, no final do

Page 177: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

primeiro semestre de 2013, realizar uma “Mostra do Voluntariado nas

Misericórdias”, onde se pretende reunir todas as Misericórdias que

desenvolvam esta atividade, permitindo que o seu trabalho seja

apresentado e divulgado. A iniciativa prevê também a abertura de

uma exposição fotográfica alusiva ao voluntariado.

Paralelamente lançar-se-á um concurso de atribuição de prémio aos

Voluntários que mais se distingam no ano de 2013 nas diversas áreas

de voluntariado, e cuja entrega de prémios terá lugar em data a definir

(entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro).

2.9.Comemoração do Dia Internacional do Voluntário

Uma vez que o dia 5 de Dezembro – Dia Internacional do Voluntário -

é, geralmente um dia em que se multiplicam as iniciativas na área do

voluntariado, e com vista a não haver sobreposição de eventos, o

SVUMP pretende organizar uma cerimónia comemorativa que

reconheça e premeie o trabalho dos voluntários das Misericórdias.

Prevê-se que esta cerimónia decorra entre 15 de Novembro e 15 de

Dezembro e que tenha lugar na sede da UMP, em Lisboa.

Esta iniciativa contemplará um seminário que aborde o tema do

voluntariado em tempo de crise e terminará com a entrega de

prémios aos voluntários das Misericórdias que mais se distingam no

ano de 2013.

2.10. Outras Atividades Paralelamente, o Serviço de Voluntariado da UMP cooperará noutras

atividades, nomeadamente eventos na área do voluntariado, reuniões

da Confederação Portuguesa de Voluntariado e participação em

diversos grupos de trabalho.

Cronograma de atuação

As atividades acima descritas obedecerão ao seguinte cronograma:

ATIVIDADE J F M A M J J A S O N D

Apoio às Santas Casas de Misericórdia

x x x x x x x X x x x x

Divulgação de Documentos, Eventos e Notícias

x x x x x x x X x x x x

Encaminhamento de potenciais candidatos a Voluntários para as Santas Casas de Misericórdia

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Formação Inicial de Voluntários x x x x x x x x x x x x

Sensibilização e Promoção do Voluntariado

x x x x x x x x x x x x

Formação: Gestão de Voluntariado

x x

Apresentação dos Documentos elaborados para o Voluntariado na Área da Saúde

x

II Encontro Responsáveis dos Grupos de Voluntários nas SCM

x

I Mostra de Voluntariado das Misericórdias

x

Comemoração do Dia Internacional do Voluntário

x

x

Page 178: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Financiamento

A concretização das atividades propostas e que, na perspetiva do

SVUMP, muito contribuirão para a valorização do voluntariado e

simultaneamente para o enriquecimento da qualidade dos serviços

prestados pelas Santas Casas de Misericórdia, só será possível se o

Serviço de Voluntariado for contemplado com uma verba que permita

o seu funcionamento. Esta verba deverá prever os seguintes itens:

Recursos Humanos;

Material de Escritório;

Água, eletricidade e comunicações;

Deslocações, estadias e refeições;

Promoção e realização de eventos;

Formação;

Outras despesas.

Conclusão

O SVUMP está consciente que o ano de2013 será um ano muito difícil

para toda a sociedade portuguesa, sobretudo para os que enfrentam

mais dificuldades a nível económico.

No entanto, e como revelam os dados oficiais, o voluntariado em

Portugal, é um setor em crescimento e, por isso mesmo, o ano que se

avizinha será de concretização de novas ideias, e de afirmação de

projetos já existentes, pelo que se antevê um ano produtivo para a

área do voluntariado.

I

Page 179: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Turicórdia

A Turicórdia enquanto projeto é uma linha de serviço criada pela UMP

para desenvolver a área do turismo para Misericórdias Portuguesas e

outras entidades.

O turismo desdobra-se em 3 grandes sub-dimensões: cultural,

religiosa e lúdica. Qualquer Misericórdia pode integrar a Rede de

Turismo Social já existente e apresentar as suas próprias sugestões,

propostas de produtos/programas turísticos de diversa natureza.

Habitualmente, os destinatários destes programas são os

idosos/seniores, pois têm maior disponibilidade de tempo para

participar e viajar.

O sucesso de um programa turístico está diretamente relacionado

com as potencialidades turísticas do próprio destino, a relação

qualidade/preço, o objetivo e perfil do destinatário, a forma como o

mesmo é estruturado, da comunicação e acompanhamento que é

feito, etc. Sabemos desde já, que Portugal é um país muito

heterogéneo desde a paisagem (beleza natural) à gastronomia, o que

faz com que determinadas regiões sejam naturalmente mais turísticas

e apelativas que outras. O mesmo acontece à escala global com o

resto do mundo onde existem países e regiões com maior fluxo de

turistas que outros. Existe uma lacuna relevante no que respeita à

comunicação de Portugal como destino turístico. Portugal deve

oferecer uma experiência baseada em emoções e na qualidade, para

se obter uma imagem positiva nos que são candidatos a visitar-nos e

mais ainda nos que nos visitam. Atrair, satisfazer e fidelizar é de dia

para dia um objetivo mais difícil e por isso mais aliciante.

A globalização da oferta no sector turístico e a crescente exigência

dos turistas obrigam os destinos a desenvolver estratégias e políticas

de marketing que permitam ser competitivos. A imagem assume

agora uma relevância que nunca teve, sendo através dela que os

destinos se devem posicionar e diferenciar. Apesar de positiva a

imagem que Portugal assume como destino turístico não é muito

substantiva.

O principal objetivo da Turicórdia é desenvolver programas de turismo

sénior distintos e acessíveis nos quais se promova a história e a

cultura, o envelhecimento ativo, o vasto e rico património móvel,

imóvel e sacro das próprias Misericórdias Portuguesas. Outro objetivo

e não menos importante é o combate à solidão e ao isolamento das

pessoas idosas, possibilitando as mesmas a conhecer novos lugares,

culturas, tradições, saberes e sabores.

A missão global da Turicórdia assenta em cinco princípios que

podemos sintetizá-los da seguinte maneira:

Assegurar a coordenação e a gestão da Rede de Turismo Social

nas Misericórdias Portuguesas;

Prestar apoio técnico às Misericórdias na elaboração de

produtos/pacotes turísticos;

Promover ações de formação e aconselhamento a todas as

associadas que pretendam obter informações do projeto e

integrar na rede;

Salvaguardar sempre os interesses das associadas à Rede

orientando-as para uma melhor gestão do seu património móvel,

imóvel e sacro vocacionado para a atividade turística;

Page 180: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Promover o envelhecimento ativo no seio das Misericórdias

Portuguesas e na própria comunidade local.

O plano de atividades da Turicórdia foi elaborado tendo em conta as

orientações do responsável pelo pelouro do turismo social, Dr.

Bernardo Reis, a partir das quais se constituiu a estrutura que originou

a formulação dos objetivos, programas e respetivas

atividades/projetos.

Deste modo, foram identificados seis objetivos estratégicos de

natureza substantiva, onde se inserem várias medidas, e catorze

objetivos instrumentais de natureza operacional.

A cada um dos objetivos principais corresponde a um conjunto de

objetivos intermédios que, por sua vez, se consubstanciam em

programas e estes em projetos com as respetivas atividades.

Do trabalho desenvolvido resultou o plano de atividades da

Turicórdia, que agora se apresenta, onde se descreve a metodologia

utilizada na sua programação, a sua estrutura operacional, o seu

enquadramento, seguida das tabelas de atividades a desenvolver em

2013.

Metodologia

O plano de atividades, como instrumento fundamental de gestão e

peça central do modelo de planeamento, dá resposta ao preceituado

no Decreto-Lei Nº 183/96 de 27 de Setembro, através da integração

dos projetos a desenvolver pela Turicórdia, num único instrumento.

Este plano possibilita, aos níveis mais elevados da hierarquia da UMP,

uma visão integrada da atividade ao nível da Turicórdia, permitindo

uma avaliação global da atividade e do desempenho dos seus serviços

face aos objetivos superiormente fixados.

A elaboração do documento procurou articular os objetivos de nível

estratégico e operacional e obedeceu à seguinte metodologia:

Delineação dos objetivos estratégicos e dos objetivos

intermédios;

Contactos informais com as associadas da UMP para divulgação

da Rede de Turismo Social;

Validação da informação recolhida nos contactos onde nos

podemos aperceber da grande recetividade das Misericórdias em

associar-se à Rede, evidenciando sempre os reais objetivos e

missão da Turicórdia;

Elaboração do plano de atividades para apresentar ao

Secretariado Nacional da UMP para posteriormente o analisar e

validar.

A informação recolhida baseou-se nas necessidades mais prementes

das associadas em rentabilizar o seu património vocacionado para o

desenvolvimento da área do turismo bem como da vontade em

promover o envelhecimento ativo nas suas valências e na comunidade

local.

Cada tabela corresponde a um projeto, devidamente codificado, com

indicação do objetivo operacional, informação sobre os agentes

responsáveis, o prazo previsto de execução e as necessárias

observações.

Cada projeto desdobra-se ainda em ações devidamente

Page 181: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

calendarizadas.

O conjunto de tabelas está agrupado segundo os centros de

responsabilidade da Turicórdia, objetivos estratégicos e intermédios e

programas, constituindo a estrutura do plano de atividades, sendo

possível identificar serviços executores, técnicos responsáveis e ainda

ter uma perceção da sua tramitação temporal.

O plano é constituído por um total de 9 projetos, distribuindo-se da

seguinte forma: 4 projetos correspondem à atuação ao nível da

Organização e Planeamento, 1 projeto enquadrado nas Relações

Institucionais da UMP, 2 projetos de Planeamento e Controlo de

Gestão e 2 projetos que se situam no âmbito da Identidade e Cultura

Organizacional.

Desta forma a Turicórdia propõe avançar num processo dinâmico e

participado, que envolva transversalmente a estrutura das

Misericórdias, exercendo a sua função segundo os valores que regem

a missão da UMP.

Estrutura

A estrutura do plano de atividades assenta fundamentalmente nas

orientações estratégicas definidas pelo responsável pela Turicórdia,

para os vários domínios de atuação dentro da área do Turismo Social,

designadamente a Organização e Planeamento Institucional (OPI),

Relações Institucionais (RI), Planeamento e Controlo de Gestão (PCG)

e Identidade e Cultura Organizacional (ICO).

Objetivos estratégicos:

Promover ações de informação, formação e aconselhamento às

Misericórdias, a fim de apresentar a missão da Turicórdia suas

vantagens e potencialidades.

Dinamizar a já existente Rede de Turismo Social nas

Misericórdias, defendendo sempre os interesses das

Misericórdias Portuguesas.

Sensibilizar as Misericórdias para a importância da criação do seu

Clube de Turismo Sénior.

Incentivar as Misericórdias a efetuar acordos de cooperação e

parceria com entidades de desenvolvimento local, a autarquia

local e associações que desenvolvam valências análogas.

Apoiar as Misericórdias nas negociações com as unidades:

hotelaria, restauração, comércio, entidades socioculturais entre

outras, para se elaborar produtos e pacotes turísticos

inovadores.

Garantir produtos turísticos a preços competitivos mantendo

sempre os necessários e imprescindíveis padrões de qualidade.

Objetivos operacionais/instrumentais:

Incentivar as Misericórdias a participar nas ações promovidas

pelo projeto

Apoiar os técnicos das Misericórdias na estruturação de produtos

turísticos.

Identificar os benefícios e as potencialidades em aderir à Rede.

Orientar as associadas no que respeita aos investimentos feitos

Page 182: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

em estruturas vocacionadas para a área do turismo.

Apoiar as Misericórdias na valorização e rentabilização do seu

património móvel, imóvel e sacro.

Sensibilizar os dirigentes e técnicos para a importância do

desenvolvimento da atividade turística na sua Misericórdia.

Dar visibilidade ao reconhecido e honroso trabalho desenvolvido

pelas Misericórdias.

Implementar uma cultura de trabalho planificado e em Rede.

Divulgar as ações e os produtos turísticos a nível nacional através

dos meios apropriados que a UMP possui.

Contribuir para o desenvolvimento e dinamização da atividade

comercial local e regional.

Contribuir para a melhoria da capacidade técnica institucional no

que respeita à área do turismo social.

Disponibilizar toda a informação e documentos de suporte às

Misericórdias para ajudar a constituir o seu Clube de Turismo

Sénior.

Organizar eventos científicos como congressos, jornadas,

workshops entre outros.

Estabelecer acordos de cooperação com entidades públicas e

privadas que apresentem valor acrescentado ao projeto

Turicórdia.

O cronograma de intervenção explana as atividades específicas dos

projetos propostos sendo que as mesmas serão alvo de avaliação

semestral com apresentação de relatório ao responsável do pelouro.

Esta avaliação tem como objetivo o reajustamento das atividades a

desenvolver pela Turicórdia de acordo com as dificuldades e

necessidades sentidas ao longo do tempo de implementação das

mesmas.

Page 183: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Organização e Planeamento

Rede de Turismo Social e Clube de Turismo Sénior - Tabela 1

Objetivo Estratégico: COORDENAR E DINAMIZAR A REDE DE TURISMO SOCIAL NAS MISERICÓRDIAS

Objetivo Intermédio: Implementar uma Cultura de trabalho planificado e em rede

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Rede de Turismo Social e Clubes de Turismo Sénior

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação

J F M A M J J A S O N D

OP-1

Continuação do alargamento da Rede de Turismo Social à escala nacional. Participação Ativa dos Dirigentes e Técnicos das Misericórdias aderentes na elaboração dos seus produtos turísticos. Constituição de Clubes de Turismo Sénior na sua área de influência e atuação.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Sensibilizar os dirigentes e técnicos das misericórdias para a importância da área do turismo e da constituição da rede. Contribuir para uma melhoria técnica institucional dotando-os de ferramentas sólidas para desenvolver a área do turismo. Sensibilizar as Misericórdias sobre a importância dos CTS e da sua mais-valia na organização e dinâmica da comunidade sénior.

Associadas

Dr.ª Natália Gaspar

A criação da Rede de Turismo Social com as Misericórdias é um processo moroso e requer dedicação e empenho dos técnicos afetos para desenvolver a área do Turismo.

Page 184: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 2

Objetivo Estratégico: PROMOVER AÇÕES DE FORMAÇÃO, APRESENTANDO ÀS MISERICÓRDIAS AS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DA TURICÓRDIA

Objetivo Intermédio: Apoiar os técnicos na estruturação de Produtos Turísticos e Clube de Turismo Sénior

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Ações de informação, formação e acompanhamento

Execução Prevista Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-2

Continuação das ações de informação, formação e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelas Misericórdias que integram a REDE no que respeita a elaboração de Programas e produtos turísticos.

Apresentação de boas práticas de Misericórdias que já integraram a RTS e demonstração de Resultados. Participação da TURICÓRDIA nas reuniões de Secretariados Regionais a fim de dar a conhecer o que faz e as potencialidades e valor acrescentado do Projeto.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Incentivar as Misericórdias a participar nas ações de formação e divulgação da TURICÓRDIA. Reconhecer as vantagens diretas da adesão a uma rede deste género. Dar a conhecer as ações do Projeto e apelar a uma maior participação e envolvimento das Misericórdias

Dirigentes e Técnicos das Misericórdias

Dr.ª Natália Gaspar

A Formação é um excelente instrumento de trabalho para dotar os Técnicos de ferramentas na área do Turismo que os ajuda a estruturar um produto turístico inovador e de grande qualidade.

Page 185: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 3

Objetivo Estratégico: GARANTIR PRODUTOS TURÍSTICOS COMPETITIVOS E SERVIÇOS DE QUALIDADE ÍMPAR

Objetivo Intermédio: Divulgar os produtos turísticos através dos meios que a UMP possui

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Produtos e programas turísticos: Individuais e grupos

Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação

J F M A M J J A S O N D

OP-3

Dar continuidade às solicitações e pedidos das associadas à Rede no que se refere à estruturação de produtos e pacotes turísticos bem como sua divulgação a nível nacional. Preparação, apresentação e organização de Programas Turísticos Seniores NACIONAIS E INTERNACIONAIS à Medida ou não e organização de Viagens de Grupos Realização de reservas de Alojamento e Viagens Individuais ou Grupo para o Serviço Interno: Administração, Gabinetes e Instituições Anexas da UMP. Responder aos Pedidos de Orçamentos solicitados pelas Associadas da UMP Acompanhamento e coordenação de Grupos e Serviços

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Elaborar pacotes e produtos turísticos económicos e inovadores. Chegar a todos os públicos com maior e menor capacidade económica Garantir o melhor serviço e acompanhamento desde a marcação ao fecho do mesmo Apresentar o melhor preço sem comprometer a qualidade Acompanhar a atividade (grupo ou evento) do início ao fim do processo sem descurar qualidade e objetivos da mesma.

Associadas à Rede de turismo Social da UMP Associações Locais Academias e Universidades Seniores Dirigentes e técnicos das Misericórdias

Dr.ª Natália Gaspar

A estruturação dos produtos é algo que requer muito conhecimento, sensibilidade, dedicação e competência por parte dos Profissionais de Turismo e dos responsáveis delegados pelas Misericórdias para desenvolver esta área.

Page 186: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 4

Objetivo Estratégico: DIVULGAR E PROMOVER O TRABALHO DESENVOLVIDO PELAS MISERICÓRDIAS E OS EVENTOS DA UMP

Objetivo Intermédio: Reconhecer a imagem e a autonomia específica da instituição Misericórdia bem como

Pro

gra

ma

Projeto/Atividade Organização de Eventos Científicos, Culturais, Sociais e Lúdicos Internos e Externos à UMP

Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

DESIGNAÇÃO

J F M A M J J A S O N D

OP-4

Organização de todos os eventos técnico-científicos, culturais e sociais promovidos internamente pela UMP como CONGRESSOS; JORNADAS; COLÓQUIOS E WORKSHOPS Organização de Viagens de Grupo de outras entidades para participação em Eventos Científicos Organização de Encontros Sociais, Culturais e Lúdicos como Caçadas, Lagaradas, Viagens Técnicas e de Protocolo, entre outros.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Assegurar todos aspetos logísticos relacionados com organização e realização dos eventos. Apresentação de propostas de viagens de forma a assegurar os serviços de estadia e deslocação Promoção do convívio, o lazer e a partilha de saberes entre as gerações

Associadas da UMP e outras entidades Outras Entidades

Associadas da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

Page 187: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Relações institucionais - Tabela 5

Objetivo Estratégico: ENCONTRAR AS MELHORES SOLUÇÕES TURÍSTICAS E SINERGIAS JUNTO DE ENTIDADES LIGADAS AO SECTOR TURÍSTICO

Objetivo Intermédio: Oferecer um serviço competitivo tendo em conta o binómio qualidade/preço

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Realização de Acordos, Protocolos e Parcerias Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação

J F M A M J J A S O N D

RI -1

Desenvolver parcerias e protocolos com entidades ligadas ao Sector Turístico de forma a podermos oferecer o melhor serviço e maior diversidade de produtos a preço competitivo. Estabelecer contactos com entidades Vocacionadas aos Seniores como Academias, Clubes, Centros Culturais e Universidades Sénior de modo a divulgarmos as ações e potencialidades do Projeto TURICÓRDIA.

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

X X

Conseguir oferecer Produtos e Serviços distintos em termos de preço e qualidade dos mesmos. Alargar o serviço a um maior número de entidades possíveis e obter maior rentabilidade e retorno qualitativo e quantitativo

Associadas da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

As reuniões são de extrema importância para se conseguir melhores acordos e uma maior diversidade de serviços e produtos

Page 188: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Planeamento e controlo de gestão - Tabela 6

Tabela 7

Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJECTO

Objetivo Intermédio: Assegurar todos os serviços e solicitações associados ao projeto

PR

OG

RA

MA

Projeto/Atividade Afetação dos recursos humanos ao Projeto

Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações

Designação

J F M A M J J A S O N D

PCG -1

Um Quadro Técnico Superior

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Orientar e coordenar as atividades e ações do Projeto TURICÓRDIA com o maior empenho, dedicação e rigor que a área do Turismo exige.

Associadas da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

Objetivo Estratégico: CONHECER OS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS NECESSÁRIOS PARA DESENVOLVER O PROJETO

Objetivo Intermédio: Criar as condições necessárias para realizar as atividades

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Afetação dos recursos materiais e financeiros Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação

J F M A M J J A S O N D

PCG -2

Material de desgaste (Consumíveis) Material Informático Comunicações Deslocações em Serviço Externo: reuniões e apresentação do Projeto

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Permitir desenvolver um trabalho com qualidade, rigor e eficiência. Disponibilizar todas as condições materiais para poder alcançar os objetivos e metas propostas neste Plano

Associadas da UMP Outras Entidades

Dr.ª Natália Gaspar

Page 189: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Identidade e cultura organizacional – Tabela 8

Objetivo Estratégico: AVALIAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS UNIDADES: HOTELARIA E RESTAURAÇÃO

Objetivo Intermédio: Conhecer o nível de satisfação dos participantes nos programas elaborados pelas Misericórdias

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Divulgação das ações Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação

J F M A M J J A S O N D

ICO -1

Divulgação das ações e atividades do Gabinete de Turismo Social e da TURICÓRDIA dos meios de comunicação que dispomos nomeadamente: através do WEB Site, Jornal Voz das Misericórdias e da Newsletter da UMP. Envio de correspondência em formato ofício, comunicado, circular a divulgar algumas das ações e eventos mais importantes. Comunicação por correio eletrónico a todas as Misericórdias das ações propostas e desenvolvidas pelo projeto.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Dar a conhecer o quem somos e o que fazemos Divulgar o trabalho desenvolvido pela RTS Responder a todas as solicitações encontrar as melhores soluções em matéria de Lazer e Turismo

Associadas à Rede de turismo Social da UMP Outras Entidades

Dr.ª Natália Gaspar

Page 190: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Tabela 9

Objetivo Estratégico: AVALIAR O PROJETO EM GERAL E O TRABALHO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO EM PARTICULAR

Objetivo Intermédio: Divulgar os resultados da linha de serviço Turicórdia

Pro

gra

ma Projeto/Atividade

Avaliação Execução Prevista

Objetivo Operacional Destinatários Responsável Observações Designação

J F M A M J J A S O N D

ICO -2

Relatório semestral sobre o desenvolvimento do Projeto TURICÓRDIA e a dinamização da Rede de Turismo Social. Avaliação de desempenho do responsável Técnico afeto ao Projeto. Relatório no Final do Ano.

X

X

X

X

X

Evidenciar as mais-valias do Projeto. Avaliar a competência e o desempenho Técnico. Dar a conhecer as atividades realizadas ao longo do ano e os seus resultados.

Associadas à Rede de turismo Social da UMP O Secretariado Nacional da UMP

Dr.ª Natália Gaspar

I

Page 191: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Institucional Portugaliae Monumenta Misericordiarum

Acolhimento a novos provedores

XI Congresso Internacional das Misericórdias

Atas dos congressos internacionais

Atas dos congressos nacionais

Novas Misericórdias

Geminação de Misericórdias

I

Page 192: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Portugaliae Monumenta

Misericordiarum

A UMP vai continuar em 2013 a apoiar a publicação magnífica obra

monumental que assinala como que um indelével marco histórico da

historiografia portuguesa da assistência a partir da Idade Média,

prevendo-se a publicação do X Volume – que inclui onze estudos de

vários historiadores sobre temas específicos acerca de determinados

assuntos da história das Misericórdias Portuguesas ao longo dos

séculos que vão desde a “Memória, mitos e historiografia das

Misericórdias” até “Os assistidos: formas e beneficiários da atuação

das Misericórdias”.

Do mesmo modo, prevê-se a publicação produção do último volume

relativo aos Índices e bibliografia.

A UMP continuará a participar ativamente nas reuniões conjuntas da

Comissão de Acompanhamento de Investigação, bem como nos

trabalhos de Comissão Científica da obra coordenada pelo Prof.

Doutor José Pedro Paiva, do Centro de Estudos da História Religiosa

da Universidade Católica Portuguesa.

Acolhimento a novos

provedores

A UMP vai promover, junto de órgãos sociais que assumam os

destinos das Misericórdias pela primeira vez, uma sessão de

acolhimento a provedores e provedoras, para uma maior mobilização

de todos, que em espírito de solidariedade e fraternidade cristã,

pretendem empenhar-se nestes tempos tão difíceis às causas sociais

em prol dos mais.

A sessão de acolhimento tem por objetivo uma reflexão e partilha dos

temas de maior acuidade e atualidade, assim como tomarem

conhecimento dos grandes princípios orientadores por que rege a

UMP.

Simultaneamente, serão recebidos pelo Secretariado Nacional em

verdadeiro espírito de família misericordiana e será proporcionada

uma visita às instalações da sede social da UMP que é a casa comum

de todas as Misericórdias Portuguesas.

Page 193: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

XI Congresso Internacional

das Misericórdias

O presidente do Secretariado Nacional, Dr. Manuel de Lemos, em

articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias, da

qual é vice-presidente, vai reunir, no Brasil, durante o primeiro

trimestre de 2013 e, em Portugal no segundo trimestre de 2013 para

preparação do Encontro Intercalar entre Congressos, em Outubro de

2013, em Macau, de acordo com a proposta do provedor da

Misericórdia de Macau, aquando do X Congresso Internacional

realizado nas cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, para se iniciarem

os trabalhos preparatórios de XI Congresso Internacional das

Misericórdias que se realizará no estado da Bahia, Brasil.

Desde já, formulamos votos para o maior envolvimento possível das

Misericórdias portuguesas para que as Santas Casas de todo o mundo

continuem a ser o baluarte deste ímpar movimento do setor social,

dando visibilidade e sentido de coesão e união quer à própria União

quer concomitantemente às Misericórdias de Portugal e dos países

onde foram criadas e mantidas pelas quatro partidas do mundo, como

tem sido apanágio e sinal de vitalidade destas plurisseculares

instituições de bem-fazer.

Atas dos congressos

internacionais

A UMP vai continuar a desenvolver esforços para que, junto da CIM e

da comissão organizadora do VIII Congresso Internacional, que se

realizou em Pamplona, na Região de Navarra, entre 5 e 8 de Outubro

de 2006, para que possamos publicar as respetivas atas.

Do mesmo modo continuaremos a diligenciar para que a comissão

organizadora da CIM promova a publicação das atas do IX Congresso

Internacional subordinado ao tema “As Santas Casas de Misericórdia e

Entidades Filantrópicas no III Milénio” e que se realizou, na cidade de

Fortaleza, no estado do Ceará, no Brasil, entre 24 e 27 de Novembro de

2009.

Também está em preparação a publicação das atas do XI Congresso

Internacional das Misericórdias, realizado nas cidades do Porto e de

Vila Nova de Gaia, de 20 a 22 de Setembro de 2012 e que foi

subordinado ao tema “Misericórdias Unidas para Multiplicar –

Promotoras de Modernidade e Inovação”.

Page 194: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Atas dos congressos nacionais

A UMP continuará a diligenciar para que sejam publicadas as atas do VII

Congresso Nacional das Misericórdias, realizado entre 5 a 7 de Maio de

2005, na Torre do Tombo, em Lisboa e, no dia 31 de Maio, Dia das

Misericórdias, na Igreja do Pópulo, na cidade das Caldas da Rainha.

Novas Misericórdias

A UMP vai dar continuidade aos esforços para incentivar e apoiar as

Santas Casas de Misericórdia existentes nos países de língua oficial

portuguesa, no seio das comunidades da lusofonia, tanto na União

Europeia, como em África, Ásia e Oceânia, sem deixar de diligenciar

para que, sempre que possível, se possam reativar as Santas Casas que

por motivos vários ficaram inativas, para além de se conjugarem

esforços em projetos concretos que visem a fundação de novas

Misericórdias.

Também continuaremos a apoiar, no âmbito da cooperação, as

Misericórdias de S. Tomé e Príncipe, Cabinda, Menongue, Luanda,

Maputo, Ilha de Moçambique, Díli, Damão e Diu.

A UMP, tendo sempre presente a atualidade e a crescente importância

destas pentaseculares instituições como símbolo da proteção social, no

contexto da globalização e na senda do espírito de fraternidade cristã e

de solidariedade humanista, continuará a defender a nobre causa no

apoio aos mais desfavorecidos.

Também continuará a incentivar parcerias quer no âmbito da União

Europeia das Misericórdias, quer da Confederação Internacional das

Misericórdias com especial atenção no apoio ao desenvolvimento da

União das Misericórdias de Espanha, assim como da criação da União

Africana das Misericórdias.

Geminação de Misericórdias

A UMP em 2013 vai continuar a incentivar e a apoiar as diligências em

curso, e ainda as que venham a ser estabelecidas, entre as

Misericórdias Portuguesas e da lusofonia.

O objetivo é, em espírito de fraternidade cristã e humanista, de

solidariedade e de partilha de experiências e saberes, promover

processos de geminação intercultural e intercontinental, geralmente

designados de “Padrinhos” ou “Madrinhas” para que se desenvolvam

novas parcerias entre Misericórdias nacionais e estrangeiras.

I

Page 195: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Orçamento No cumprimento das disposições estatutárias da UMP, o Secretariado

Nacional no âmbito das suas competências definidas no artigo 17º,

alínea c) dos estatutos elaborou a presente proposta de orçamento,

que será incluída no plano de atividades para o exercício económico de

2013.

O presente orçamento de exploração foi elaborado com base nos

valores reais, executados de janeiro a setembro do ano corrente,

extrapolando-se, através de métodos estatísticos e da experiência

adquirida, os valores para os restantes meses de 2012. Foi ainda

considerado o quadro económico do país em geral e do setor social,

em particular.

É nosso entendimento, que os números calculados refletem o plano de

atividades proposto, cuja quantificação de valores, quando

considerados materialmente relevantes, são acompanhados por

elementos explicativos, por forma a tornar mais compreensiva a

interpretação do documento.

Quantificação de Valores

Gastos

Os gastos orçados pelo conjunto das respostas sociais que compõem a

UMP, ascendem a 14.774.527,84 € (catorze milhões, setecentos e

setenta e quatro mil, quinhentos e vinte e sete euros e oitenta e quatro

cêntimos) e encontram-se distribuídos da seguinte forma:

61 – Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias

Consumidas

Os valores inscritos nesta rubrica atingem o montante de 1.024.156,17 €

(um milhão e vinte e quatro mil, cento e cinquenta e seis euros e

dezassete cêntimos) e representam cerca de 7% do total dos gastos

estimados. Resulta das compras de alimentação, material clinico etc.,

para funcionamento das respostas sociais, tendo um incremento

percentual de 2% em relação ao ano anterior resultante da entrada em

funcionamento, durante o ano de 2013, do UCCI Bento XVI e Centro

Luís da Silva.

62 – Fornecimentos e Serviços Externos

As despesas incluídas nesta rubrica dizem respeito a necessidades

decorrentes do funcionamento da UMP, e deverão evoluir de forma

controlada.

Para o ano de 2013 estima-se um total de gastos de estrutura no

montante de 6.182.430,30 € (seis milhões, cento e oitenta e dois mil,

quatrocentos e trinta euros e trinta cêntimos), gastos esses que

representam cerca de 42% dos gastos totais estimados, o que

representa uma contração de 4% em relação ao ano anterior.

63 – Gastos com o Pessoal

Foram estimados para o ano de 2013 cerca de 5.762.064,94 € (cinco

Page 196: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

milhões, setecentos e sessenta e dois mil e sessenta e quatro euros e

noventa e quatro cêntimos) para gastos com o pessoal, com uma

representatividade de 39% na estrutura dos gastos.

Não queremos deixar de realçar que, comparativamente com o ano

anterior, existe uma contração também de 4% em relação ao total dos

gastos estimados, embora já tenham entrado na previsão os custos

com o pessoal das duas novas unidades.

A estimativa desta despesa foi feita com todo o rigor, uma vez que o

seu peso no orçamento de funcionamento da UMP em geral, e de cada

Resposta Social em particular, é bastante elevado.

68 – Outros Gastos e Perdas

O orçamento de 2013 contempla nesta rubrica o valor de 1.067.756,37 €

(um milhão e sessenta e sete mil, setecentos e cinquenta e seis euros e

trinta e sete cêntimos), representando cerca de 7% dos gastos totais.

Os valores mais relevantes desta conta são os seguintes:

Ceforcórdia 634.515,80 €

– Relativo aos encargos com os formandos;

Todos os outros valores resultam da alteração da política contabilística

do IVA, em que o imposto suportado passou a ser aqui contabilizado,

ficando separado do bem que lhe deu origem:

Administração 117.997,69 €

Centro João Paulo II 65.781,38 €

UCCI Bento XVI 63.080,22 €

Centro Luis da Silva 62.081,82 €

Rendimentos

Os rendimentos inscritos no presente orçamento estão distribuídos de

acordo com as rubricas constantes do plano de contas em vigor para as

Instituições Particulares de Solidariedade Social.

O método previsional adotado consistiu na avaliação feita pelas

respostas sociais da UMP, com base na experiência que possuem e nas

orientações que recebem.

O total de rendimentos orçamentados para o ano de 2013 é de

14.931.824,00 € (catorze milhões, novecentos e trinta e um mil,

oitocentos e vinte e quatro euros), divididos pelas seguintes rubricas:

72 – Prestação de Serviços

O montante previsto nesta rubrica é de 6.962.370,34 € (seis milhões,

novecentos e sessenta e dois mil, trezentos e setenta euros e trinta e

quatro cêntimos), e representa cerca de 47% dos rendimentos totais da

UMP.

Nesta rubrica assumem especial atenção as seguintes prestações de

serviços:

Escola Superior de Enfermagem 1.642.775,50 €

Centro João Paulo II 831.744,29 €

Centro Santo Estevão 411.989,84 €

Lar Dr. Virgílio Lopes 324.000,00 €

Laboratório 3.000.000,00 €

Quotas das Misericórdias 325.000,00 €

Page 197: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

75 – Subsídios à Exploração

O montante previsto nesta rubrica é de 7.096.733,69 € (sete milhões,

noventa e seis mil, setecentos e trinta e três euros e sessenta e nove

cêntimos), dos quais 5.431.411,90 € (cinco milhões, quatrocentos e

trinta e um mil, quatrocentos e onze euros e noventa cêntimos) são

provenientes dos Centros Distritais de Segurança Social.

Destaca-se ainda o montante de 1.665.321,79 € (um milhão, seiscentos e

sessenta e cinco mil, trezentos e vinte e um euros e setenta e nove

cêntimos) previstos para o Ceforcórdia, no âmbito do desenvolvimento

de atividades de formação, destinadas às Santas Casas.

A Direção Regional de Educação de Lisboa (DREL) contribui com

166.074,60 € (cento e sessenta e seis mil e setenta e quatro euros e

sessenta cêntimos) no âmbito do protocolo para o funcionamento da

Escola de Ensino Especial “Os Moinhos”.

Os subsídios à exploração acima referidos representam cerca de 47% do

total de rendimentos estimados para 2013.

78 – Outros Rendimentos e Ganhos

Esta rubrica contempla a dotação de cerca de 861.154,74 € (oitocentos

e sessenta e um mil, cento e cinquenta e quatro euros e setenta e

quatro cêntimos), sendo as verbas mais relevantes 510.795,00 €

(quinhentos e dez mil, setecentos e noventa e cinco euros) resultantes

do contrato com a Adjuvandi e 193.200,00 € (cento e noventa e três mil

e duzentos euros) resultantes do Protocolo com o Infarmed.

Investimentos

Os investimentos aprovados em Assembleia Geral para 2012 estão a

decorrer dentro da normalidade prevista.

Desta forma, a UMP prevê os seguintes investimentos para o próximo

ano:

UCCI Bento XVI, em Fátima

O valor orçamentado é de 360.500,00 (trezentos e sessenta mil e

quinhentos euros), dos quais:

Veículo de Transporte de Alimentação 14.500,00 €

Material de Cozinha 10.000,00 €

Mobiliário e Equipamento 330.000,00 €

Outro Equipamento Básico 6.000,00 €

Este investimento será suportado na íntegra pela UMP.

Está previsto que esta unidade entre em funcionamento no primeiro

trimestre de 2013.

Centro de Deficientes Profundos Luís da Silva, em Borba

O valor orçamento é de 645.000,00 € (seiscentos e quarenta e cinco mil

euros), dos quais:

Veículo de Transporte de Modificado 20.000,00 €

Mobiliário Cozinha e Refeitório 170.000,00 €

Lavandaria 135.000,00 €

Mobiliário e Equipamento 320.000,00 €

Page 198: Plano de Atividades e Orçamento de 2013

Existe um financiamento de 172.125,00 € sendo os restantes 472.875,00

€ suportados pela UMP.

Prevê-se a entrada em funcionamento do equipamento no último

trimestre de 2013.

Centro João Paulo II, em Fátima

Prevê-se um investimento total de cerca de 105.000,00 € (cento e cinco

mil euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:

Rede Exterior de Saneamento 45.000,00 €

Lavandaria 60.000,00 €

Lar Dr. Virgílio Lopes

Prevê-se um investimento total de 10.000,00 € (dez mil euros),

integralmente suportado pela UMP, dos quais:

Remodelação de um dos pisos 7.000,00 €

Equipamento Básico 3.000,00 €

Centro Santo Estevão, em Viseu

Prevê-se um investimento total de 35.500,00 € (trinta e cinco mil e

quinhentos euros), integralmente suportado pela UMP, dos quais:

Equipamento e Alojamento de Utentes 30.000,00 €

Sistema de Deteção de Incêndios 3.000,00 €

Aquisição de Equipamento Informático 2.500,00 €

Anexo

Orçamento resumido por valências para 2013

I

Page 199: Plano de Atividades e Orçamento de 2013