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PLANO DE ATIVIDADES - 2017 RESPOSTA SOCIAL: CASA DA JUVENTUDE DO VISO

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PLANO DE ATIVIDADES - 2017

RESPOSTA SOCIAL: CASA DA JUVENTUDE DO VISO

2 de 26

COM

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3 de 26

COM

PONENTE TÉCNICA

As respostas sociais do ASAS de Ramalde, nomeadamente a Casa da Juventude do Viso, irão desenvolver o plano de atividades com base o tema “A Minha

Identidade”. Com este tema pretende-se que os jovens conheçam-se e descubram-se a si próprios. O objetivo é compreender todos os aspetos que

envolvem a personalidade, ou seja, as qualidades e os defeitos, as dificuldades e as possibilidades. E valorizar os aspetos mais positivos da maneira de ser,

e mudar aqueles aspetos de que não gostam.

Na adolescência é normal que desperte nos jovens o interesse por realidades que, há pouco tempo, nem sequer poderiam imaginar que viriam a gostar ou a

desejar. É uma etapa na vida do individuo onde este descobre a sua identidade e define a sua personalidade. É uma época da vida marcada por

transformações fisiológicas, psicológicas, pulsionais, afetivas, intelectuais e sociais vivenciadas num determinado contexto cultural. É também uma fase com

características próprias, numa dinâmica de passagem entre a infância e a idade adulta. Nesse processo, acontecem mudanças que conduzem à

reformulação dos valores adquiridos na infância. O mundo social alarga-se e nasce uma preocupação com o que os outros pensam de nós. Os jovens

assumem uma variedade de papéis em função do contexto social em que agem. No grupo assumem novas atitudes, aprendem uma nova linguagem,

adquirem um novo modo de pensar e sentir e empenham-se em novas ações e experiências.

Para uma melhor contextualização da nossa intervenção, consideramos pertinente uma breve caraterização do meio onde atuam as diversas valências da

ASAS de Ramalde. Deste modo, esta população é descrita pela sua homogeneidade e tem caraterísticas idênticas, tanto ao nível socioeconómico como ao

nível habitacional. São famílias que na sua maioria são beneficiárias de prestações sociais ou de rendimentos provenientes de trabalhos precários e pouco

qualificados, destacando-se também baixos índices de escolaridade no seio familiar o que contribui mais uma vez para a dificuldade de integração no

mercado de trabalho formal. Dada a sua fragilidade económica, são agregados familiares que habitam, na sua maioria, em habitação social ou casa de ilha,

sendo que estas nem sempre reúnem condições básicas, quer ao nível da tipologia, quer ao nível das condições de higiene. Outra caraterística proeminente

é a desestruturação familiar, especificamente a existência de dinâmicas familiares difusas e emaranhadas, onde predomina a monoparentalidade, com uma

acentuada instabilidade na sua estrutura.

A – CARACTERIZAÇÃO DA VALÊNCIA

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Para além desta desestruturação, verifica-se ainda uma exposição recorrente a situações de violência, ao consumo de substâncias ilícitas e licitas, bem

como ao seu tráfico. Simultaneamente à exposição sentida no seio familiar, estas experiências são reforçadas pelo seu contexto territorial onde se inserem,

preconizando percursos de vida descendentes. Por fim, este público-alvo demostra também fragilidade no que toca à salubridade, uma vez que existe um

grande numero de famílias onde a existência de problemas mentais predomina, o que acaba por influenciar o meio educacional e familiar das crianças

podendo não proporcionar um desenvolvimento pleno desta.

Os jovens que frequentam a resposta social manifestam comportamentos de indisciplina, têm dificuldades em cumprir as regras estipuladas pelos técnicos

da valência, vivem o imediato não tendo consciência das consequências dos seus atos, e não têm hábitos de trabalho nem de estudo. Os encarregados de

educação expressam algumas lacunas ao nível do estabelecimento de limites e de imporém a sua autoridade enquanto agentes privilegiados de educação.

Assim, ao nível da nossa intervenção encaramos o jovem nas suas várias dimensões, individuais, familiar, social, económica e cultural. Desta forma, por

vezes tentamos dar resposta aos jovens e suas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou outras dificuldades pontuais para preve-

nir que os problemas provoquem situações de exclusão social. Em situações de emergência contamos sempre com a colaboração da rede social.

A Casa da Juventude do Viso desenvolve também a sua intervenção com foco na promoção de competências pessoais, sociais e de estudo. Através da

realização de dinâmicas de grupo, na valência e na Escola Eb23 do Viso, em contexto de sala de aula, promovemos o espirito crítico dos jovens, a

autoestima, a autonomia, o autoconhecimento; a oportunidade de se afirmarem escolhas, de se realizarem tarefas, e de se explorarem realidades. Umas

das competentes mais trabalha é a resolução de problemas que engloba a capacidade de planear, pensar criticamente, refletir várias perspetivas antes de

tomar uma decisão. Esta competência pode ter um papel extremamente importante na avaliação de riscos, de recursos e na procura de envolvimento ou

relações mais saudáveis. Na hora de estudo acompanhado são trabalhadas diversas competências necessárias ao estudo incrementando a autoestima e a

motivação dos jovens. O objetivo é criar condições propícias a esse estudo.

Nos atendimentos psicossociais serão explorados os projetos de vida dos jovens cujas diretrizes vão determinam as metas principais que os jovens se

comprometem a atingir. A vantagem do projeto de vida é que se evita o desperdício de tempo e é fundamental que o jovem gaste grande quantidade de

tempo, recursos e energia num objetivo significativo e relevante.

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A Casa da Juventude do Viso tem 6 jovens que estão a frequentar o 2º ciclo e 26 que estão no 3º ciclo; 2 jovens estão inseridos em curso profissional com

equivalência ao 9º ano e 18 jovens estão no ensino profissional com equivalência ao 12º ano. Existem 7 jovens que trabalham e 1 que nem trabalha nem

estuda, encontra-se neste momento à procura de trabalho.

Na resposta social existem 17 jovens cujas famílias beneficiam da prestação de Rendimento de Inserção Social e 3 jovens que estão a ser acompanhados

pela CPCJ. No ano letivo 2015/16, 9 jovens que não transitaram de ano.

A valência funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 11h às 13h e das14h às 19h. A população alvo da resposta social são crianças e jovens dos 11 aos

29 anos de idade com problemas comportamentais, de aprendizagem, insucesso escolar, e sem rotinas ocupacionais saudáveis.

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B1- OBJETIVOS

B.1.1 – Objetivos Gerais

(identifique de forma clara e precisa os principais objetivos a alcançar com o desenvolvimento do projeto)

B1.2- Objetivos Específicos

(identifique de forma clara e precisa os principais objetivos específicos, estabelecendo a relação com os objetivos gerais definidos)

1. Promover a criação de um projeto de vida individualizado

e adequado às necessidades de cada criança/jovem;

1.1 Fomentar um acompanhamento psicossocial que vise a motivação para novos projetos de vida;

1.2 Promover a participação da família/encarregados de educação, nos projetos de vida das crianças/jovens, bem

como potenciar a sua participação nas escolas/entidades de formação profissional;

1.3 Desenvolver uma intervenção integrada com as instituições da rede social/comunidade;

2. Fomentar a aquisição e desenvolvimento de competências pessoais e sociais;

2.1 Desenvolver sessões de prevenção na escola EB 2/3 do Viso;

2.2 Desenvolver competências de tomada de decisão, regulação emocional, prevenção de consumos de substanciais psicoactivas e promover a aquisição de hábitos pessoais de saúde;

2.3 Promover a cidadania e a responsabilidade civil;

3. Promover a reintegração/ou manutenção escolar e/ou

opção por percursos de aprendizagem alternativos;

3.1 Aumentar o nível de qualificação escolar dos jovens;

3.2 Promover hábitos de estudo e organização pessoal;

4. Fomentar o interesse por atividade ocupacionais e momentos de lazer, capacitando as crianças/jovens a gerir o seu tempo livre de forma planificada, satisfatória e

saudável.

4.1 Desenvolver o interesse por atividade que vinculem as crianças/jovens a outros espaços culturais e de lazer;

4.2 Desenvolver atividades ocupacionais-lúdico pedagógicas.

B - COMPONENTE TÉCNICA

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B2- AÇÕES

Este campo deve ser preenchido por cada ação realizada, devendo esta página ser reproduzida tantas vezes quanto o n.º de ações da resposta social Casa da Juventude do Viso.

B2.1 AÇÃO N.º

1 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017 Duração Total:

Mensal

Objetivo(s)

Específico(s) correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO:

Acompanhamento psicossocial

1.1 ; 1.2

B2.2 DESCRIÇÃO

No acompanhamento psicossocial são realizados atendimentos individuais e familiares aos jovens e pessoas que sejam de

referência, com o objetivo de realizar a anamnese da família e em conjunto delinearmos o projeto de projeto de intervenção

dos jovens na Casa da Juventude do Viso, que deve ser dinâmico e flexível conforme os horários escolares dos mesmos.

São delineados alguns projetos de vida com os jovens onde o objetivo é criar uma “relação de ajuda” onde o técnico

orienta o atendimento para a reflexão do futuro do jovem e da necessidade de investimento para a construção de um plano

de vida que quebre o ciclo geracional de exclusão e pobreza e que atenue os problemas já sentidos por eles.

São realizados encaminhamentos para cursos de formação, entrevistas de emprego, ajudamos na realização de Curriculum

Vitae (dados pessoais, habilitações literárias, formação profissional, experiência profissionais e informações) e nas cartas

espontâneas. É importante que os jovens tenham um espaço onde possam colocar as suas dúvidas, receios, interesses ao

nível pessoal, escolar e profissional e aos mesmo tempo desenvolvam confiança e auto-estima e assim ser confrontado

com a possibilidade de mudança.

Os atendimentos individuais e familiares serão realizados com a periodicidade mensal, com horário fixo, no entanto a

equipa técnica estará disponível sempre que os jovens e as suas famílias necessitem.

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B2.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 10 aos 29 anos, residentes no Bairro do

Viso e proximidades;

60

Jovens/ Famílias/ Encarregados de educação. 60

B2.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude do Viso.

B2.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Fichas de registo; nº de atendimentos realizados; nº de indivíduos que participaram ativamente no seu projeto de inserção.

B3.1

AÇÃO N.º 2 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração Total:

Diário

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO: Acompanhamento ao Estudo

3.1; 3.2; 1.3.

B3.2 DESCRIÇÃO

Na ação acompanhamento ao estudo, o objetivo é criar momentos de estudo com os jovens onde seja possível estudar e

realizar os trabalhos de casa sem distrações, e com o material necessário de forma a aumentar o sucesso escolar.

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É importante envolver os encarregados de educação no processo escolar dos seus educandos, estimulando a aproximação

escola/família/Casa da Juventude do Viso. São agendadas reuniões ou contactos telefónicos com os diretores de turma e

com a psicóloga responsável da EB23 do Viso.

B3.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 10 aos 29 anos, residentes no Bairro do

Viso e proximidades;

35

Diretores de turma, Psicóloga da escola. 9

B3.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude do Viso e Escola EB23 do Viso.

B3.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de reuniões e contactos com os diretores de turma e psicóloga da EB23 do Viso; nº de participantes; Manuais Escolares.

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B4.1 AÇÃO N.º

3 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017 Duração Total:

Mensal

Objetivo(s)

Específico(s) correspondente(s) (conforme campo

B1.2)

DESIGNAÇÃO:

Treino de Competências Pessoais e Sociais

2.1.; 2.2.;2.3.

B4.2 DESCRIÇÃO

Na ação treino de competências pessoais e sociais intervimos em três vertentes:

1. Em contexto escolar, na escola EB23 do viso, onde é aplicado o programa de competências pessoais e sociais, em

contexto de sala, no horário letivo, em quatro turmas do 2º e 3º ciclo, do Agrupamento Vertical de Escolas do Viso.

2. Nesta ação contamos também com a colaboração das enfermeiras do Centro de Saúde de Aldoar, na realização de

várias sessões de esclarecimento aos jovens que têm como objetivo explorar diversas temáticas muito

pertinentes como: a prevenção da pediculose; a higiene pessoal; cuidados a ter com o sol.

3. E com base no tema “A Minha Identidade” as dinâmicas de grupo, são realizadas pelas técnicas no contexto da

resposta social. E vão ser abordados temas como: “Como sou? O que pensam de mim?”; “O melhor de mim!”;

“As minhas preocupações”; “Estudar é importante!”; entre outras temáticas.

B4.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Alunos que frequentam a Escola E.B 2.3 do Viso; 50

Crianças e Jovens que frequentam a Casa da Juventude do

Viso;

20

B4.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Escola EB23 do Viso; Casa da Juventude do Viso.

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B4.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Questionários pré e pós teste; registo das sessões; nº de participantes; nº de sessões realizadas com instituições da rede

social.

B5.1

AÇÃO N.º 4 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração Total:

Bimen

sal

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO: Mediação Social

1.3.

B5.2 DESCRIÇÃO

A ação Mediação Social conta com a articulação estreita com a rede social, designadamente as que acompanham as

famílias dos jovens que frequentam a valência Casa da Juventude do Viso. O objetivo é existir uma colaboração na

intervenção com os jovens e suas famílias, através da cooperação do Protocolo de RSI, CPCJ e a EMAT.

Assim, são realizadas visitas domiciliárias, em parceria com as colegas do protocolo de Rendimento Social de Inserção com

o objetivo de identificar problemas ou situações que prejudiquem o sucesso escolar dos jovens e ao mesmo tempo que se

tenha um conhecimento global do mesmo.

Nesta ação destaca-se o trabalho com os professores e diretores de turma, e a psicóloga da escola EB23 do Viso; as

enfermeiras do Centro de Saúde de Aldoar e os responsáveis do Pavilhão do Viso que nos cedem gratuitamente

semanalmente o espaço para a realização da oficina de desporto.

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B5.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e Jovens 30

B5.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude do Viso; Escola EB23 do Viso.

B5.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de processos de intervenção integrada; nº de entidades que houve articulação; nº de reuniões; registo de contactos

telefónicos e email; grelhas de observação.

B7.1

AÇÃO N.º 5 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração

Total:

Seman

al

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s)

(conforme campo B7.2)

DESIGNAÇÃO: Atreve-te 4.1.; 4.2.

B7.2 DESCRIÇÃO

No “Atreve-te” surgiu da necessidade de agrupar diversas ações como: a oficina ocupacional; a oficina de plástica; a ofici-

na de culinária; e a comemoração dos dias festivos, uma vez que proporcionam momentos sociais prazerosos que provo-

cam no jovem o desejo da descoberta, a flexibilidade manual, a destreza, a criatividade, e a produção. Aprender a experi-

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mentar é base desta ação!

Na oficina ocupacional, promovemos o interesse dos jovens por atividades ocupacionais e momentos de lazer. Os jovens

têm acesso à internet, jogos de tabuleiro, sessões de cinema, jogos de playstation, matraquilhos, por vezes realizámos

jogos de futebol ou de basquetebol no ringue do viso e entre outras atividades.

Na oficina plástica enquanto desenha, pinta, faz colagem ou outra atividade os jovens exprimem as suas emoções e estabe-

lecem relações sociais estimulam as capacidades criativas e cognitivas. Na oficina de plástica promovemos atividades que

estimulam nos jovens a produção artística por meio de variados materiais como: tintas; massa modelar; pyssla; técnica da

decopage; colas; madeira; materiais reciclados e entre outros materiais. Assim, como realizamos trabalhos para comemo-

ramos o Dia dos Reis, o Carnaval, o Dia de S. Valentim, a Páscoa, o Dia da Mãe; o Dia das Bruxas; o S. Martinho, e o Natal.

Na oficina de plástica será incluído trabalhos relacionados com o tema “A Minha Identidade”, nomeadamente, na constru-

ção de um livro com base nesse tema.

Na oficina de culinária enfatizamos os cuidados necessários com a higiene e segurança no preparo dos alimentos.

confecionámos receitas de culinária, promovendo hábitos de higiene na confeção das mesmas, impulsionando o trabalho

em equipa. Nesta ação são comemorados os dias festivos como: o Carnaval; o Dia do Pai; a Páscoa; o Dia de S. João; o Dia

das Bruxas; o dia de S. Martinho e o Natal.

Na ação Comemoração de dias festivos são celebrados o Carnaval; o dia dos namorados; o dia internacional da mulher; o

dia do pai; a Páscoa; o dia da liberdade; o dia da mãe; o Dia de S. João; o Dia das Bruxas; o S. Martinho; e o Natal.

B7.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário

(De acordo com a tipologia definida no campo B12) Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 11 aos 29 anos 60

B7.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

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14 de 26

Casa da Juventude do Viso e proximidades.

B7.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões; nº de participantes; grelhas de observação.

B8.1 AÇÃO N.º

6 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017 Duração Total:

Semanal

Objetivo(s)

Específico(s) correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO: Em Movimento 4.1.; 4.2.

B8.2 DESCRIÇÃO

Nesta ação estão inseridas as Oficina de Desporto e a Oficina de Dança que promovem práticas de atividade física que

liberta os jovens das tensões e contribui para uma harmonia física e psíquica. As oficinas desenvolvem o espirito de

pertença a um grupo e responsabilidade individual; promovem o controlo da agressividade e melhoram o estado de saúde.

Ou seja, os objetivos principais destas duas atividades são o movimento, a espontaneidade, a sociabilidade, estimulação

cognitiva através da recreação e o prazer do jovem.

A oficina de Desporto desenvolve competências de hábitos de vida saudáveis ao nível social e psicológico, e fomentar o

aumento de auto-estima. Esta acção é desenvolvida por um profissional de desporto.

A Oficina de Dança promove uma melhor noção de corpo enquanto elemento individual, e promove a entreajuda. Fomenta

também o espirito crítico e desenvolve a concentração. Nesta oficina, os jovens vão explorar o tema “A Minha Identidade”

através da dança.

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15 de 26

B8.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário

(De acordo com a tipologia definida no campo B12) Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 11 aos 29 anos, residentes no Bairro do

Viso e proximidades.

30

B8.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Pavilhão do Viso, Casa da Juventude do Viso e proximidades.

B8.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões; nº de participantes; grelhas de observação.

B9.1 AÇÃO N.º

7 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017 Duração

Total:

Bimensal

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s)

(conforme campo B7.2)

DESIGNAÇÃO:

Cidadão Viso Mais

4.1.; 4.2.

B9.2 DESCRIÇÃO

Serão desenvolvidas atividades de voluntariado, como a recolha de alimentos para o Banco Alimentar; atividades com os

idosos que frequentam a resposta social, Centro de Dia e as crianças que estão inseridas no Jardim de Infância ASAS de

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16 de 26

Ramalde. Nesta atividade intergeracionais recorremos a dinâmicas de plástica, culinária e de grupo.

Nesta ação serão propostos debates sobre assuntos da atualidade. O objetivo é que os jovens reflitam acerca dos temas

que envolvem os dias que correm. Quanto mais conhecimentos os jovens têm, mais informados estão e isso é muito

positivo para a mudança de comportamentos e atitudes.

É definido um tema e os jovens têm de identificar e realizar uma pesquisar acerca do assunto. A atividade poderá funcionar

como um momento onde alguns jovens têm de argumentar o lado do pós e outros jovens devem de defender o ponto de

vista do contra e todos discutem sobre o assunto.

B9.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 10 aos 29 anos; 20

Idosos que frequentam o centro de dia do Equipamento Social

Ferreira De Castro;

20

Crianças que frequentam o Jardim de Infância do ASAS de

Ramalde

20

B9.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude do Viso, Centro de dia do ASAS de Ramalde, Pingo Doce de Ramalde, outras localidades do Bairro do Viso.

B9.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões, nº de participantes; grelhas de observação.

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17 de 26

B10.1

AÇÃO N.º 8 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração Total:

Trimest

ral

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO: Visitas ao Exterior

4.1; 4.2.

B10.2 DESCRIÇÃO

As Visitas ao Exterior têm como objetivo proporcionar aos jovens um espaço de recreação, divertimento, assim como cultu-

ral que promove o conhecimento dos jovens dos espaços exteriores à zona de residência.

Programamos as visitas temáticas ainda com o objetivo de promover momentos de lazer e de convívio entre os jovens e a

equipa técnica. Os passeios serão programados de acordo com as escolhas e interesses manifestados pelos jovens.

B10.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 10 aos 29 anos, residentes no Bairro do

Viso e proximidades.

35

B10.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Festa de S. João na Rotunda da Boavista; Museus; Cinema; Piscinas; Parque Aquático de Amarante; Praia de Matosinhos;

Parque dos Físicos.

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18 de 26

B10.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões; nº de participantes; grelhas de observação.

B11.1

AÇÃO N.º 9 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração

Total:

Bimen

sal

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s)

(conforme campo B7.2)

DESIGNAÇÃO:

Experimenta

4.1. 4.2.

B11.2 DESCRIÇÃO

Este projeto “Experimenta” tem por finalidade proporcionar atividades lúdicas que serão de fundamental importância para o

desenvolvimento crítico e social do jovem com mais de 16 anos que frequenta a resposta social.

Serão efetuadas reuniões com os jovens, (assembleia de Jovens), com o objetivo de discutir, planear e executar atividades

de carácter lúdicas que vão ao encontro dos interesses destes mesmos jovens. O objetivo é a valorização do trabalho

lúdico de forma contextualizada para o desenvolvimento de competências e habilidades.

Assim, temos previsto uma viagem de dois dias com os jovens ainda a designar; experiência em patinagem no gelo;

kartings; cinema; entre outras saídas a ser definidas com os jovens nas reuniões.

B11.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 16 aos 29 anos, residentes no Bairro do 20

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19 de 26

Viso e proximidades;

B11.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude e outros locais de interesse.

B11.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões; nº de participantes; grelhas de observação.

B11.1

AÇÃO N.º 10 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração

Total:

Trimen

sal

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s)

(conforme campo B7.2)

DESIGNAÇÃO:

Momentos

4.2; 3.1.

B11.2 DESCRIÇÃO

Esta atividade tem como objetivo a elaboração de um jornal, e utiliza como principal ferramenta a informática. O título e as

temáticas a serem abordadas são definidos pelos jovens à medida que vão trabalhando neste projeto.

A periocidade da edição é trimestral onde constam informações sobre os trabalhos realizados na resposta social, Casa da

Juventude do Viso. São realizadas reuniões trimensais em que todos os participantes nesta atividade, assim como o

responsável pela dinamização e pela orientação, trocam informações acerca do trabalho desenvolvido.

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B11.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Crianças e jovens dos 11 aos 29 anos, residentes no Bairro do

Viso e proximidades.

15

B11.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude e outros locais de interesse.

B11.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

Nº de sessões; nº de participantes.

B11.1

AÇÃO N.º 11 Início 01/01/2017 Fim 31/12/2017

Duração Total:

Seman

al

Objetivo(s) Específico(s)

correspondente(s) (conforme campo

B7.2)

DESIGNAÇÃO: Apoio à Comunidade 2.3.; 4.2.

B11.2 DESCRIÇÃO

Este espaço foi criado de modo a prestar apoio à comunidade em geral, residente em Ramalde, ao nível do preenchimento

de documentos para diversas entidades, e as pessoas podem aceder à internet uma vez por semana, no período de manhã

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21 de 26

ainda a definir.

B11.3 GRUPOS ALVO

Tipo de Destinatário (De acordo com a tipologia definida no campo B12)

Número de pessoas a abranger

Comunidade em geral 20

B11.4 INDIQUE OS LOCAIS DE REALIZAÇÃO

Casa da Juventude e outros locais de interesse.

B11.5 IDENTIFIQUE OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS A UTILIZAR

nº de participantes; Ficha de inscrição.

C- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA RESPOSTA SOCIAL

Identifique e explicite a calendarização de cada ação, identificando os meses da sua realização e caso se justifique, poderá decompor cada mês em quatro semanas

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22 de 26

Ações (conforme

campo B8.)/Meses

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Ação 1 X X X X X X X X X X X X

Ação 2 X X X X X X __ __ X X X X

Ação 3 X X X X X X X __ X X X X

Ação4 X X __ X __ X __ X __ X __ X

Ação 5 X X X X X X X X X X X X

Ação 6 X X X X X X X __ X X X X

Acção 7

X __ X __ X __ X __ X __ X __

Ação 8 __ __ X ___ ___ X X X ___ ___ ___ X

Ação 9 X __ X __ __ X __ X __ X __ X

Ação 10 __ __ X __ __ X __ __ X __ __ X

Ação 11 X X X X X X __ __ X X X X

D- IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPA TÉCNICA

Nome N. das Ações em que participam

(conforme campo B8)

Inês Nina Ação 1, Ação 2, Ação 3, Ação 4,

Ação 5, Ação 7, Ação 8, Ação 9,

Ação 10

Andreia Pinto Ação 1, Ação 2, Ação 5, Ação 6,

Ação 7, Ação 8, Ação 9, Ação 10,

Ação 11

Lisete

Carvalho

Ação 6

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Nuno

Cirurgião

Ação 6

E- INDICADORES, INSTRUMENTOS E RESULTADOS

Tendo em conta os objetivos definidos, preencha a seguinte grelha explicitando quais os indicadores de avaliação e os instrumentos a aplicar:

Objetivos Específicos

(conforme campo B1.2)

Indicadores Instrumentos a utilizar Recursos Humanos envolvidos na

avaliação do projeto

Processo Resultados Quais

1.1.Fomentar um acompanhamento

psicossocial que vise a motivação por

novos projetos de vida;

Nº de

atendimentos

realizados;

Nº de

indivíduos

com projectos

de vida

sustentáveis;

Fichas de registo;

Processos individuais;

Fichas de registo;

Processos individuais;

Equipa técnica da resposta social;

Equipa técnica da resposta social;

1.2. Promover a participação da

família/encarregados de educação,

nos projetos de vida das

crianças/jovens, bem como potenciar

a sua participação nas

escolas/entidades de formação

profissional;

Nº de

atendimentos

realizados;

Nº de

indivíduos que

participaram

ativamente no

seu projecto

de inserção;

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1.3. Desenvolver uma intervenção

integrada com as instituições da rede

social/comunidade;

Nº de jovens

com

necessidades

de uma

articulação em

rede;

Nº de

processos de

intervenção

integrada; nº

de entidades

que houve

articulação;

Fichas de registo;

Processos individuais;

Nº de reuniões;

Registo de contactos telefónicos e email;

Equipa técnica da resposta social;

Equipa técnica da CPCJ;

Diretores de Turma;

Psicóloga da Escola;

Enfermeiras do Centro de Saúde de

Aldoar;

Equipa técnica da resposta social;

Equipa técnica da resposta social;

Equipa técnica da resposta social;

2.1. Desenvolver sessões de

prevenção na escola EB 2/3 do Viso;

Nº de sessões

realizadas;

Nº de

participantes;

Nº de

indivíduos

onde se

verificaram

algum tipo de

mudança;

mudança;

Planificação das sessões e relatórios das mesmas;

Questionários e escalas;

Grelhas de observação;

Registo da planificação das sessões e relatórios das mesmas;

Questionários e escalas;

Grelhas de observação;

Fichas de Registo;

Grelhas de observação;

2.2. Desenvolver competências de

tomada de decisão, regulação

emocional, prevenção de consumos

de substanciais psicoactivas e

promover a aquisição de hábitos

pessoais de saúde;

Nº de sessões

realizadas;

Nº de

participantes;

Nº de

indivíduos

onde se

verificaram

algum tipo de

mudança;

2.3. Promover a cidadania e a

responsabilidade civil;

Nº de

atividades

realizadas;

Nº de

participantes;

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3.1. Aumentar o nível de qualificação

escolar dos jovens;

Nº de

atendimentos

realizados;

Nº de

participantes;

Nº de

indivíduos

integrados em

cursos

profissionais e

/ou cursos de

aprendizagem;

Fichas de registo;

Nº de reuniões com profissionais das escolas;

Registo de contactos telefónicos e email;

Fichas de registo;

Processos individuais;

Nº de reuniões com profissionais das escolas;

Registo de contactos telefónicos e email;

Grelhas de observação;

Fichas de registo;

Processos individuais;

Equipa técnica da resposta social;

Profissionais responsáveis pelos

cursos das escolas;

Equipa técnica da resposta social;

Equipa técnica da resposta social;

Monitores das Oficinas;

3.2. Promover hábitos de estudo e

organização pessoal;

Nº de

actividades

desenvolvidas;

Nº de

participantes;

Nº de

indivíduos que

transitaram de

ano;

4.1. Desenvolver o interesse por

atividade que vinculem as

crianças/jovens a outros espaços

culturais e de lazer;

Nº de

Atividades

desenvolvidas;

Nº de

indivíduos que

participam

ativamente;

4.2. Desenvolver atividades

ocupacionais – lúdico pedagógicas.

Nº de

Atividades

desenvolvidas.

Nº de

indivíduos que

participam

ativamente;

Grelhas de observação;

Fichas de registo;

Processos individuais.

Equipa técnica da resposta social;

Monitores das Oficinas.

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F- TERRITORIALIDADE

F1.1 – EM QUE MEDIDA A INTERVENÇÃO PLANEADA REVELA-SE FACE ÀS NECESSIDADES DOS GRUPOS ALVO?

A intervenção planeada para o ano 2017 pretende ir ao encontro das necessidades dos grupos alvos

que frequentam a resposta social, Casa da Juventude do Viso, quer ao nível da realização das ações

e oficinas que desenvolvemos ao longo do plano de atividades quer ao nível dos objectivos gerais e

específicos.

A intervenção é desenvolvida por uma equipa multidisciplinar e com atividades diferenciadas

adequada às faixas etárias e gostos dos jovens. As atividades são igualmente flexível, de forma a

promover o bem-estar das crianças e jovens, de modo a moldar a intervenção de acordo com os

interesses da valência.

A ENTIDADE PROMOTORA DECLARA QUE SÃO VERDADEIRAS TODAS AS INFORMAÇÕES CONSTANTES NA PRESENTE PROPOSTA

TÉCNICA

O(A) COORDENADOR(A)

_______________________________

O(A) RESPONSÁVEL DA RESPOSTA SOCIAL

________________________________

DATA / /